Órgão da Agencia Americana Telegraphica? dedicado §§§ do...

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f/y-y^yyy: ÍUO DE JANEIRO—ANNO I~N. 22 ASSIGNATURÁSf CORTE E .NITHEROHY POB ANNO PÕE SEIS MEZES. 200000 120000 A assignatura é paga adiantada; pôde. principiar em qual- i quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho. ' Subscreve-se na typographia do Globq, á ru,a doa' - Ourives n. 51, WraMSBV^&l íío?hClIBiiM. •&'•&&"¦iír:£—'(Kf^HRI~SeiTterarv^iT^g^^^^^BTJ§?TMMVmin^^^?^BMKL^1 HR« - - .MBCato»v QÜARTA-FEIR =2,811 tôpO BE 187* ASSIGN ATURAS PROVÍNCIAS Por anno....;«• Por seis mezes. .. ¦ •-• « .240000 ;14j}000 A assignatura épaga.adiantada; p.óde principiar ém«qúai- qiter dia, mas terminará em - Jánéifo e Julho..;..:•.... Subsorete-se typographia do Globo,' á rua dos -•-,Çurivesn. 51.? - Órgão da Agencia Americana Telegraphica? dedicado §§§ do Çommercio, Lavoura e Industria ¦¦{¦ t,J w T>T?OT>T?Tl^r> AT>T^ £>E C^OMEéfíDE OIL.I^ElfiA. <& O. & LIBERDADE PLENA DE ENÜNOIAÇlO DO ^SAgT^COM RESPONSABILIDADE REAL E EFPEOTlVA COMPLETA NEUTRALIDADE Í*ÍA ^ÜtÍIdOS í*AItTIIÍdS POLÍTICOS 0PPERTA -«« w iigiiiÉypiSáai ^SjSSE EPHEMERIDA HISTÓRICA DO BRAZIL 20 de aciosto. Ém 1642 toma posso do governo geral do Brrjnil, o o exerce ató 22 do Dezembro do 1047> Antônio Tolles da Silva. Foi elle o primeir.t) governador geral nomeado depois da regeneração dc Portu- gal em 1(510, <• veij governar o Brazil na mais melindrosa íjituaeão. Portugal ajustara com as províncias uni- das nm armistício do dez annos om Junho do 1041, começando elle nas índias Occi- dontaes qua? i(f0 a ractificação do tratado fosse a/u ofp'Malmente anunciado. D. João IV demorou rA ractiíicação ató Fevereiro do 1642, em <-jll0 cila chegou á Haya, o o prin- cipó Maurício do Nassau aproveitou essa '»'mn''.ft no Brazil, fazendo invadir o tomar o Maranhão, o estendendo para o sul a eo.nquista hollandeza até o Pio Real. Tellos da Silva,encetando seu governo em lifcaps circumstanoins, consegue que Nassuu mo Buhmetta as conseqüências do armisti- «io; mas dobaldo se esforça para loval-o a evneiiaros territórios conquistados em 1641: desde então, pagando em igual moeda a du- fplicldado hollandeza, recommondou em to- dos os netos públicos respeito ao armistício, uo mesmo tempo que, dissimuladamente, empregou todos os meios para destruir o poder neerlandez no Brazil, gastando im- nos, constância, o mil recursos do sagaci- dado nesse porflndo empenho, A historia deve fazer justiça a esse hene- 'mérito patriota. Foi o governador geral Tel- Jes da Silva quom mais contributo para a nxpulsao dos hollnndezcs: sua influencia dissimulada sontlo-so no Maranhão do 1642 á 1614 nn guerra que acabou, sendo batido e lançado fora dessa capitania o inimigo invasor: na insurreição peruam- biieiuin de 1615, quò no ílm do novo annos «le pelejas poz termo ao dominio ostran- geiro, folies da Silva foi, embora na sombra, a figura dominante do quadro. O Valeroso Lucidino o o Castrioto Lusi- lano. o primeiro de Pr. Calado, e o segundo do Fr. Raphncl de Jesus, dão a João Per- nnndns Vieira a coroa dn primasia na ins- piraçflo o na execução dos grandes feitos tlcsse ultimo o heróico período da guerra: Vieira foi, com eileito, heroe, o não ha elo- gio que exceda aos serviços quo prestou; mas nem foi elle o inspirador da iiiBurrci- içílo, nem nas batalhas e combates lhe podia •caber o primeiro posto, pois que não era* militar, o nunca commandou em chefe. Vieira foi acclamado governador da ind $.. pendência, o antes disso encarregado <je soltar o grito da insurreição ; porq> àq p0r sua riqueza, energia, popularidade 'd'pregti- gio se considerou o melhor para rabeca do movimento..-¦' ' Aquellas obras dos dous p^res são ex- cellentcs sob alguns pontos ^ vis'tíl. se'r_ vem muito para estudo r^em gftl) PERNAMBUCO, «5 DE AGOSTO A's IO horas da manhã Acaba «1c fallcccra JExmá. Sra. D. Leandro Joaiiuina. «Io l,obo, mdc «Io Sr. deputado Cxusmao Lobo. A's a lioras c 45 minutos da tarde Cambio sobre Londres sem ai- teracao. Algodão: Puroliyba, primeira qualidade •*#;»«;;, por IS kllos com frete dc :tj l «I. por libra, c Si OfO de capa. Clicgrou do Rio de Janeiro, o lúj;:nj- americano VICTOI&IA 1>E< REZ. A's S lioras da tarde Vai sabindo para o Rio, com as escalas do costume, pa- «juete nacional PARA'. ItARIA, Sf» OE AGOSTO A's 11 lioras da manbã O vapor inffle» IHTHltoiMM', liontem aMrlbad<», «iuebr«»u uni- camente a manivella do para- fuso «Io bélico. Está reparamlo para seguir 'viagem. Entraram: de Pernambuco o vapor Ltugíueas .lafl.IO BIl^TK, e de Liverpool, por Elshon, o vapor ln^lex IIYPPARCIIUS. Ambos saliem de noite para o Rio. A's S horas e 165 minutos da tarde Cambio sobre Londres $*s ViS d. bancário, íí« «1. particular, e »flí «iH d. papel indireto. S«ibre Pari» »OS,, »««; rs. por lr»nco. A's 4 lioras te 4K minutos «Ia " tarde Vivo sabindo para «» Rio os pa- ciu'4ste.« inglez RYPPARCHUS e POrfJiaçuea JflJLIO RINIZ. hespanlkola NUEVA IGNACIA eom 24.300 couros e para o Rio de . Janeiro brisue portuguez LOPES DA SILVA com 4.000 «luintaes «le xar«iue,embarcados em Guavijú. Entraram liontem «Io Rio: pa- «liietes fraucezes ERYAIANT1IE c SAIIVT HIARTEV, inglez MEAI- LING, dc Pprtland, barca ainc- ricana HIENOOZA com pinbo, e de Valparaixo barca alleuià EI- GARO com farinha de trigo. IIEEl\OS-AYRES,ai »E AGOSTO A's St IiWas «lá tartle Cambio' sobre Londres 48 3f4, 4S ViS por peso forte. Sobre Pariz S.flU pòr franco. Sobre Antuérpia S.1S, S.flti por franco. Está funeebmando desde bon- tem com 'optlmo resultado o novo pharol do cabo dcSAIVIA AIARIA, mandado collocar por ordem do governo argentino. Avista-se á uma distancia de 18 milhas. A commissão encarregada «Io exame regressou hoje á bordo do vapor de guerra FÉ» estudar, mas carecem d .«ts^principaes con- diçOes do que se charja iivro de hj8t0ria. Muitos investigadores desses aconteci- mentos do ultimo, peri.odo da guerra hol- landeza ativam paira o secundo plano Vieira e e nthroniso;m no primeiro André Vidfil dc r.íegreiro-is que, com certeza, foi em lo44 :\ P< jrnainl'in/.'o lanenr os cermens:-aÉBÉ conspiração ti effectivamente deixou-a preparado, e que em 16-15 desembarcou em Tama*ndj».ré e tomou o commando militar cm fjheíe das forças dos independentes; mas. -ainda aqui confere-se a proeminencia sa delegado, desconhecendo-se a maior finxportancia, a inspiração e a acção do de- J.iyr,"idor. O^ chefe da insurreição pernambucana -ficou na obrigada sombra do quadro, foi "Tolles da Silva, por cuja ordem Vidal de Negreiros fora em 16-14 a Pernambuco para iconspírar; foi Tolles da Silva que, em 1645, mandou com setenta soldados para Per- nambuco o capitão Cardoso, que comman- dou os independentes no combate dnsTa- bocas, e em seguida Henrique Dias com os «íus negros. Camarão com os seus índios, .André Vidal e Martin Soares com os seus troço*. Alma da insurreição, Telles da Silva ali- mentou-a, auxiliou-a, encorajou-a até que em 1647 o governo portuguez, obrigado a attender ás queixas e reclamações da Hol- landa, retirou do Brazil o ülustre e glorioso insurreccionador de. Pernambuco, astuto o afortunado destruidor do poder hollandez BH America portugueza. Telles da Silva não presidio no Brazil ao (complemento da sua obra •monumental; «deixou-a, porém, firmada om alicerces rindestruetives, deixou-a embandeirada no miais alto do edifício, e onde faltava a icupola, que não podia tardar. A expulsão dos hollandezes, a regene- Ta cão do Brazil-hollandez é monumento grandioso, e a justiça da historia deve ins- ¦crever na frontariá desse monumento o nome de Antônio Telles da Silva. TELEGRAMMAS AGENCIA AMERICANA TELEGRAPHÍC ~ SOMES DE OLIVEIRA & C. 1'RIO-GRANDE OO SUL, 85 DE AGOSTO A's 9 lioras «Ia mahlia Cbcgou bontem dc montevidéo o pa«iiiete nacional ITAJAHY. Segue boje lioje para o Rio por Santa Catbarina. A's 11-horas manhã Como estava annunciado, cf- fccta«>u-se no dia ttSfi a eleição dos membros da assembléa le- gislativa provincial. A~ votação conhecida dos col- legios «auto deste districto (o 3°) cornado i" maioria de Votos :»os cujua«aatos rccoinmcnuaaos pelo partido liberal. Póde-se assegurar que o re- suStado final da apuração dos dous districtos será idêntico ao dos collegios conhecidos, por- que o corpo eleitoral de toda a provincia pertence á opinião po- litica desse matiz. A's 13 lioras manhã. Roje abriram-re transacções em cambio sobre Londres a SÍ5 «1. papel bancário. Ettectuou-se uma importante venda «le gorduras em ser para exportação a preços reserva- dos. A existência «le xarque em «lisponibiSidade é «le 50,000 ar- Preços de S^GOO a 3^800 por 15 kilos. Sahiram para o Rio carrega- tios «le xarque as barcas E- NERGIA E ALLIAI\TÇi%. c o bri- gue escuna CYSi\E. Vai sabindo para o Rio «le Ja- nciro com escalas por Santa Catbarina, o paquete nacional ITAJAIIV. AMERICA (BRAZIL) PARA, «85 »E AGOSTO A' í hora da tarde Cambio sobre Londres sem ai- tcraçs\o. A's 4 horas da tarde Regressa hoje pára o Rio, com as escalas do costume, o paque- te nacional BAHIA. SANTOS, S5DE AGOSTO A's 5 horas da tarde mercado paralisado. Entrou boje do Rio da Prata, o -paquete francez HENRIIV. Vem carregar para o Havre. Tem por emquanto pouca carga. (ESTADOS-UNIDOS) NEW-YORK, S5 »83 AGOSTO A's IO horas e IO minutos da manhã Café: Rio ordinário 16 3i-l. Mercado frouxo; preços bai- xando. EUROPAI ( ALLEMA.NHA.) HAMIIURGO» SRIIK AGOSTO AV4 O horas manhã jDafé : Em conseqüência da baixa solfrida no leilão hollan- dez o mercado aqui está dcsaoi- mado c os preços soffrerauí uma baixa de 3 pfenning. C«»tãmos as cargas «Rio Chan- nel g«»«»d lirst» H 1 Santos « ave- rage» Hii. Vcndcram-se S,000 saccas. Fumo: Sem vendas. Mercado com tendência para firinar-sc. Stoek (>,000 volumes. Em ICrcmen houve grande ne- gocio a preços moderados. Algodão: Mercado estável. (INGLATERRA) LONDRES, «5 DE AGOSTO A's IO lioras da manhã Consolidados 93 5i8, Fundos brazileiros ÍOI liS* Fundos francezes 98 3l4. Café : Rio «good iirst» SI. A's IO horas e 5 minutos da manhã Aggravaram-se as «lifíiculíla- des para o bom resultado «Io ae- cordo sobre ò reconhecimento Dizem de-Berlim que os goyer-_ nos da Áustria e «Ia França op- põem contlições ao accordo. O mesmo correspontlente ae- crescenía que o governo allemão não «lesiste por sua parte «le as- sumir a responsabilidade dc tal medida, embora as outras po- tencias o não acompanhem. Consta aqui que o gabinete in- glez também se tem collocado em reserva. Parece coníirmar-sc que a eon- dição «le esperar o estabeleci- mento de um governo legal em Hcspanha, para se proceder ao seu reconhecimento, e o ponto que tem suscita«lo este desac- cordo entre algumas potências. Continua a dizér-se que esta imminente a guerra entre a Chi- na e o Japão, e que para isso se fazem preparativos. Em Iokohama preparavam-se alguns navios para reforçar a esquadra japoneza. A continuação dos temporaes tem cansado, nos Esta«los-lJni- «los, per«las mais ou menos sen- siveis. A's ultimas reuniões «Io con- gresso internacional de Bruxel- Ias tem assistido os delegados de todas as potências. Foi abandonada a reserva para se conseguir a rejeição de ai- guns dos artigos que se discu- tem. Algodão: Venderam-se SOO fardos. Cota-se Sorocaba frs. 95, Per- nambuco frs. 99. Chegou do Rio da Prata por Santos, Rio de Janeiro e Bahia} o vapor francez RIVADARIA. (HESPANHA) MADRID, 35 DE AGOSTO A's 11 horas da manhã Ha três dias «íue aqui correu que o general MURIONES toma- ra de novo a oifénslva c«mtra os carlistas nas immediaçocs de Estellã.. - . „- Nenhuma informação offlcia* tem sido publicada» Hoje è O general AVAL A niié diz ter .operado iiin ihoviinen- to. sobre Mendigorria'. Nada porém se sabe de certo. Antc-honicin houve uni ròrte tiroteio érttre a guarnição de Bitbáu e as facções carlistas «íue ha muito tempo se conservartt nas proxlmi «Iaden d a q u ê 11 a praça» Cl inimigo foi perseguido até multo distante da praça. Ficaram em poder «los libe- raes «IO prisioneiros. Cresce o desanimo com a de- mora «Ias operações. Tem-se reunido o conselho de ministros, segundo corre, para discutir as condições .do reco- nlieolmento. Ha divergências entre os ml- nlstros, espera-se uma modlfl- cação no gabinete. Também se diz «gue a crise comprchende todo o ministério. Pelo telogramma do Rio Grnnde do Sul quo acima publicamos, o segundo os dados particulares quo possuímos; podemos adiantar que os candidatos tnumphantes foram os seguintes: Pelo 1." Bistricto Conselheiro Francisco Carlos dc Araújo Brusque. Dr. Luiz da Silva Flores. Dr. Gaspar Silveira Martins. Dr. Florencio Carlos de Abreu e Silva. Tenente-coronel Joaquim Antônio Vas- ques. Dr. Carlos Thompson Flores. Dr. Antero Ferreira d'Avila. Dr. Felisbcrto Pereira da Silva. Dr. Antônio Corrêa de Oliveira. Francisco de Paula Soares. Dr. Pantaleão Paulo Pereira. Ernesto Frederico deWerna e Bilstein. Antônio Pinto da Fontoura Barreto. Dr. João Ignacio Teixeira. Dr. Carlos Rodrigues Chaves. Pelo 2." Bistricto Dr. -Francisco Antunes Maciel. Dr. Álvaro Nunes Pereira. Dr. Timotheo Pereira da Rosa. Dr. Antônio Antunes Ribas. Dr. Saturnino Epaminondas d'Arruda. Dr. José Francisco Diana. Dr. Joaquim José Aftbnso Alves. Dr. Fernando Luiz Osório. Joaquim Ribeiro da Silva Santos.. Dr. Cândido Lopes de Oliveira.,, Dr. Joaquim Sotéro dos Santos Coelho. _ Dr. Joaquim Vieira da Cunha. Dr. Antônio Soares da Silva. Major Silvestre Nunes Gonçalves Vieira. 66,262 5,301 7,521 125,367' 9,762 2TÍ2ã3 Desde a/partida do paquete americano Ontario veideram-se 214,233 saccas com o seguinte/estino; Canal Mediterrâneo Cabo da Boi Esperança listados-Unidos Diversos mrtos. . Total.:._ Às en/radas desde o dia 25 do passado ató hoje têim-sido, termo médio, do 9,10Q saccas diariamente.. , A existeticia é do 113,000 saccas,_. Cotamos / Pb? àrrobâ Pôr Jtilòs Lavado/.. ÒH5Ò0 a Íí$00() GUQ0 (i 7«áB0 Fino e Büp. 10«200 a 10«8Q0 6S94Q a 7S350 i* boa íjf. mm a mm <$km a o»ooo liordii/.., 8^800 a ÇglOO 5J900 a OglJJO Regula/,.. 2" boaXi.. 2" ordh..; 7ft6G0 á 8«300 5«170 á 50050 6«800 a ¦ 7$300 4«620 a 48900 6iS|000 a 6S400 4^080 a 4flí3í50 Depois do dia 22 até hoje (25J sahiram com eaá os Beguintos navios: Agosto' '' 23\ Jbohrq, para Southamptop... 23,Piçcàéellypnva Cabo da Boa Esp, 2%,\Ln(hvifi, para Estados-Unidos., 2\,Ilermnmi, pura II. Uoads. I l fnTotal 13.184 Ficaní despachados o a sahir ÜaMens 3.881 2.000 3.500 3.800 MerHmach, para New-York Cathurina, para Hampton llhoads. Chanlicteer, para Baltimoro Nigc)% para o Rio da Prata. Belgtano, para Havre c Antuérpia . 11,679 Europa, para Marselha 1,588 Saccas 174730 4,000 1.513 1,005 Total 37,545 De assucar as vendas foram também pe- quenas do Campos e Pernambuco para consumo...;,.; / , . ., >. Fretou-se um navio para carregar café em Santos com destino a Gibraltnr, a or- dens, a 37/6 e 5 por cento. Embarques de café, no Exportadores F. Cresta (Mediterrâneo)..'. Kern Hayn & C. (Antuérpia) Wrigth &. C. (Philadelphia) A. Wagner (Antuérpia) F. Sauwcn & C. (dito) S. Mo. Kinnell & C. (New-York). J. P. Martin, Potey & C. (Havre) L. Dreyfus (New-York) Phippsj Irmãos & C. (New-York. J."Braasehaw & C. (dito) J. M. Wrigth & C. (Est.-Unidos) A. Léhéricy & C. (Havre) E. J. Albert & C. (dito) Diversos (differentes portos). Totar... Desde o dia dia S4 Saccas 2,073 2,054 . , 1,543 . 1,426 . . 1,325 . 1,181 1,055 981 TIO 500 s - - 448 396 342 138 283 14.462 170.444 Galathéa, do Rio da Prata, idem. Itajahy, de Montevidéo, Rio-Grande e Santa Catbarina, idem. . Rio. do Rio da Prataj por Santos, até o , dia 31.. L" - ,, , ,, Hen^ii IV. do Rio da Pi'itta, idem. Villede Santos, do Havre, idem. IMPORTAÇÃO Hlanifestos VÁPOIÍ IfiaiÜé— GÁÜtCÍA DI! tiíSIÍOA Alhos: 24 caixas a Pires Branco. Batatas : 300 caixas a Braga & Barboza, 2b» a 1'111'H liniUWI, *iw n nu..». ......... Ferreira, 200 a F. da Silva Ayrosa, loO a « N. Dreyfus, 100 a José Teixolra Monte- bolldi IO» d Ribeiro & Rereiraj MQ a Jpsó a^^«í« \fnr.hnrlo. 90 a A. MttrtOel ddVallci 80 a J. J. divCosta SimOes & Irmttp, 80 a J. A.,M. .de Oliveira^ 50,a Xavier 6b. Rebelo. 50 a E. J. «cangues fltwíçjifs^i "»K^ Abreu, 30 a Guimarães-& ^uejro^SO^ a n. 'ii,-u,.i,.n< 9,n h. Pires Chaves & Al- meidá, 20 il J. F. GrAnia & C;, Cebolas 75 caixas a Netto Moraes & ler- 50 a A. M. do Valte, 50 a H. N. reira, Dròyfus, 30 à Riboivómjjffljj&i W \ J;&' nnja & C, 10 a Pires Chaves-& Almeida, ra: 19 vols. a Z. Avaujo, Silva o C. Doces: 38 caixas a Ferraz fcantos & Ç., Gr Cora 17 a Netto"&fa"ráoB & Ferreira, 3 a Rodrt ffuoR & Costa, 2 a J. F. Granja 6t 0. Feiiao: 10 barricas a Notto Moraes &-l(ev- voira, 2 a Rodrigues ít Costa. .Frutas: 05caixas a Netto Moraes && Ferreira, 43 rt J. C. Ribeiro,28 a J,F.prania.21;aRib('irp Pereira, 24 a A. M. do Valle, 20 a J; F. Firmo da Cru», 18 a A. M. Q. AUreit, 10 ti Xavier & Rebello, 10 a Pires Branco. Livros; 6 caixas a J. Pinto de Campos, 1 a T. L. da Assumpçilo. I<uvas : 1 caixa a J. J. de Pinho. ¦ Passas: 20 caixas a J. M. do Miranda Lnone... Vinho: 13 barris a A. J. Moreira Coelho, 30 caixas a J. A. da Costa Carvalho, 3 a A. Mi do Valle. v Barca franceza ÓaroUnd, Cardiff: carv&o Barça ingleza Lord Baltimore, New-York: madeira e kerosene (Gamboa). „nvvSn J3arca n\\em\Isabella, Liverpool.: carvão JiiTdúa portuguesa Felix , Folio : sal Barca ingloza ^«/br/A, New-Castttí : c»r- vao do pedra (Gamboa).; Lugar nacional Amélia, Buenos-Ayios. carne soeca (Praia do Peixe). Lógar americano Bmma II. Drummond, BrunsHvick: madeira (Gamboa). I.tigdr portuguez tianlè, Antuérpia. trilhos o objectos dít estrada da Loopoldina (Gamboa).rt,,j.,i', ' Brigue inglez Florence Chipman,Clinw. carvão Ilha das íEnxadas).. Brigtte inglez Sussex, Brunwisck: ma- deíra (Gamboa). "-.. iixi^xL Brigue Italiano' Amorne Sor elle, Ilha de Maio: sal (Saudo)., , , Brigue portuguez Carvalho, Lisboa: sai (Beeoo das Canoas).r *í&&!SíàíL . Brigue portuguoz MPJHpifO, Monttviuoo . carilo soeca,(Praia do Peixe). Briípué ftlleirild Ahiuei Helmglors deiratllba do Cajii eni Nlctheroy). Patacho ollomao Ida, Paysaildft. guas e carne soeca (Praia do Poixo). S Patacho am^Timno FrancisLewy, Bruns ma- litt- Marselha e escalas—Vapor italiano E%to» pa. de 1,305 tons., consig. Fibrita,& Ta- volara: hSo fechou o manifesto. Mew-Cablisle—Patacho inglez 85, de 142 ' tons., consg. Johh Moore'& C: lastro. S. Francisco da CALiFORNiA-^Gálóraamc- ricana Wiliam M. Galcvery, do 1,291 tons., consig. A Companhia do ,Gaz : segue em lastro.''"' ,. wick: madeira (ílhà d<^ Çp]n-ae). Patacho "ingloz Moncl, una de ^ISiíamoricana Janos Tmcn, Now- Costlo: carvão (Gamboa). Galera ingloaa Caspeanj Galdra ingleza tíomnl B.Troop, m\y Maio Cardiff: oarvKo Despachos de exportaçad wio dia *B Buenos-Ayres No vapor francez Nigtr: F. F. do Oliveira Guimarães, 100 .saccas de café no valor de 4:305^1000. Esteve» Carvalho IrmSo & C;, 28 caixões de fumo no valor do 1:197^000.—Pinto de:OUveirre & Bacellar, 106 rolos de fumo no valor do 2:374#780. Teixeira Pinto &C.,130 caixões e 56 rolos de fumo no valor de ,2:824)1(010.—Veiga & Araújo, 125 caixões. 201/2 caixas o 104 rolos de fumo no valor de 8j330/j!400.'. , Canal— No brigue dinamarquez Rota: K. J. Albert & C, 1.000 couros salgados uo valor do 7:500fl000.* Mauseim.e No. vapor italiano Europa.: Kérn Hayn & C, 360 saccas de café no valor do 12:308/^400. Gêneros entrados por cabotagem no dia 35 Qcneros nacionaes Assucar: 100 saccas.— Couros: 15.—i Farinha: 140 saccos.—Feijão: 162 saccos. Lenha: 2,000 achas.—Madeira: 17 du- zias.i I PRA.ÇA, 25 DE AGOSTO DE 1874. Cotações officiaes da junta dos corretores Apólices :—Geraes de 6 % l:035g000 Acções : Banco Rural e Hypothecario 224$: Banco Mercantil de Santos 48$000. - O presidente, Francisco dc Paula Pa- lhares. O secretario, Numa do Rego Macedo. 20 (RIO DA PRATA) (* ) MONTEVIDÉO, SI DE AGOSTO A's 3 horas da tarde Sahiram : para Fnlmouth, bar- ca ingleza CIIMEFTAIrV com cin- za, para Vigo por Coruna, barca ( *) Estes telegrammas foram recebidos liontem. A VISCOHDESSA ALICI POR ALBÉRIC SECOND. XIII (Continuação) A Sra. do Morignac disse com .altivez: ²Admiro-me de que esse senhor tao distineto nao se lembrasse de vir compri- Daentar-me om Tours. ²Eu convidei-o, senhora, apressou-se a responder o Sr. Pirard. ²Se o senhor convidou-o,, porque é que elle nao veio ? ²Recusou. ²Deveras? E por que motivo recusou elle vir ? Ha de ter preferido ir matar-me os coitados dos meus coelhos. ²Nao, minha s"nhora, o motivo é se- rio... esse moco está incommodado. ²O Sr. Derville está doente ! exclamou a moça. Abaixou a vidraça da portinhola, o disse .- cm ingle» ao coclieiro, cujps animaes cor- * riam no entanto com vertiginosa rapidez : ²Iístásd3rm«ido,William? Vamos como uma tartaruga. _ Profundamente ferido na sua « respeita- 'bi lidado », o coclieiro soltou um Aohlm- dignado, e fustigou os cavallos, que devo- raram o espaço, semeando nos seixos do caminho jorros do faíscas. O intendente tirou vários papeis dacar- teira o disse solomnemente: ²qüe tenho a honra dé.poder conyer- sar com a senhora, peço-lhe permissão para sujeitar á sua consideração algumas fdéas, essencialmente praticas, relativas a numerosos melhoramentos que projecto introduzir na cultura das vinhas e na Venda da madeira. Ha também a questão da drer nagem, que nao deixa de ter sua importan- cia o para a qual chamarei... ²Está bom, interrompeu a viseòndessa; o senhor dir-me-ha isso depois.-Demais, faltar-lhò-hia tempo para desenvolver as LIVERPOOL, SS OE AGOSTO A's IO horas da manhã Algodão : Pernambuco S 3|1 G. Bahia •» »ilG. Ceará 9 1 SflG. maranhão S 3if 6. Café : Rio ? 5\9. Assucar: Pernambuco SOi3 a SIf3. Dito Bahia 20|3. Dito Nazareth 1S|6. ; (FRANÇA) HAVRE, »5 OE AGOSTO Ás O horas e 40 minutos da manhã Café: Venderam-se SOO saccas. Cota-se Rio bom ordinário frs. 99, Santos frs. lOS. suas idéas. William acordou afinal e che- gamos. Acabaram de transpor o fosso ericado de pontas de ferro, e pela porta principal, aberta de par em par, haviam entrado no parque. Uma alameda de castanheiros an- tigos e magestosos como" os que som- breiam o jardim das Tulherias levava por suave declive até á escadaria do castello, cujas torrinhas esguias espelhavam as ba- ses arredondadas nas águas azues de dous vastos tanques, ligados entre si por um elegante passadiçò. Apenas vio o cysne., que nadava atraz de uns passarinhos, a sra. de Morignac ex- clamou alegre; " í# ²Olhem! aqui está Ernesto ! Bom dia, Ernesto! ²Ernesto ! repetio o intendente ; de quem falia a senhora ? Não conheço Emes- to algum aqui na terra. A moça disse sem importar-se com a sua pergunta : ²Sr. Pirard, tenha a bondade de ir sa- ber como está o Sr. Derville. ares- posta a Laurinha,.que m'a transmittirá. Estou cahindo de cansaço, e vou fechar- me no meu-aposento. Mandem pôr o jantar ás sete horas:— Post-scriptum : convido-o, assim como ao sr. Derville. Encarregue- se deprevenil-o.- Um quarto de hora depois, Laurinha, muito sobresaltada, entrava no aposento da ama.- ²O sr. Derville, disse. nSo terá o pra- zerde jantar com a senhora. ²Pois qúe ! recusariap meu convite? Estás certa do que dizes ? ²-Está de cama; estácom muita febre; queixa-se de violentas dores de cabeça e delira. Monte um homem a cavallo! bus- car o doutor GTanger e volte depressa. E quo o medico n&o se embora sem fallar commigo.a» Presa üma agitação quo excluía toda a idéa repouso e toda a vontade de dor- mir, a Sra. do Morignac pôz unia polliça forrada nos hombros, e dirigio-se para a capellá, ávida ver as- pinturas qué^Kc- nato começara e aprecfar-lhes o mereci- mento. Por pouco adiantado que estivesse o.trabalho, a concepção geral da obra des- tàcaya-sc claramente,, e a moça fleou. .im- pressionada com a correcç&o desenho, fifn^eza da execução' e vigor do colorido. ,3^Tem talento! disse comsigo depois de uma inspecçao longa e minuciosa dós ' quatro frescos», tres dos quaes estavam As operações em cambio foram hoje mais, que regulares, em papel bancário sobre Londres a 26 d. e no particular a 26 1/8 e 26 3/16 d. As transacções foram principal- mente neste papel. Sobre França saceou-se a 358, 360, 362 e 363 réis. Sobre Hamburgo a 456 réis. No mercado monetário temos a notar uma procura activíi para as apólices geraes de 6 "ío, que foram Vendidas em partidas de alguma importância a 1:035$; lotes insignificantes não obtiveram mais de 1:026)?, L027g e 1:028#000. Das do empréstimo de 1868 houve uma venda a l:070g. De aeções effectuaram-se transacções pouco importantes nas do banco Rural e Hypothecario e Banco Mer- cantil de Santos á cotação offieial, nas da companhia Integridade a 54$ e Fidelidade a 24$.; estas em leilão. As vendas de café foram pequenas. Rendimento das repartições físcaes Alfândega: Dia 25 110:133$487 Desde o dia 1.2,826:426$258 Mesa provincial: Dia 25 1:911$139 Desde o dia 1. 139:838$575 Recebedoria: Dia 25. . , Desde o dia 1. 9:077$937 424:530$863 Vapores a sahir Niger,, para o Rio da Prata, hoje. MerrImack, para Bahia, Pernambuco, Pará, S. Thomaz e New-York, idem. ^ _ Europa, para Gibraltar, Barcelona, Mar- selha,Gênova e Nápoles, idem. Potosi, para Lisboa e Liverpool, idem. Arinos, para Santos, Cananéa, Iguape, Paranaguá, Antonina, S. Francisco, Ita- jahy, Santa Catharina e Rio Grande do Sul, depois de amanhã. . Macahé, para Macahé, no dia 29. Belgrano, para Bahia, Lisboa, Havre e Antuérpia, brevemente. Júlio Diniz, para Bahia, Pernambuco, S. Thiago., Lisboa e Porto, logo que chegue, Poitou, para S. Vicente, Barcelona, Geno- va, Nápoles e Marselha, idem. Tycho-Brahe, para New-York, idem. Rio, para Bahia, LisbOa e Hamburgo, idem. Gai.athéa, para Southampton, Antuérpia e Londres, idem. Lacydon, para Montevidéo e Buenos-Áyres, idem. Henri IV, para Pernambuco, Lisboa, Ha- vre e Antuérpia, idem. Ville de Santos, para o Rio da Prata, idem. Santa Maria, para Santos, no dia 31. Entradas de café no dia S5 Cabotagem E.F. B. P. II 114,926 kii. 538,077 kil. Desde o dia 2,687,190 kil. 9,701,980 » m Gêneros entrados pela estrada de ferro D. Pedro II, no dia »5 Fumo Toucinho Queijos.... .."rr.~: Diversos ........ Aguardente eoo kllos. 680 » 500-—¦»-,-•;. 23,430 » 4 pipas. apenas esboçados. O outro estava acabado, com exepção de duas figuras que um ca- pricho do artista parecia ter de industria decapitado. ²As cabeças que faltam são evidente- mente as dos modelos de que carece, disse comsigo a viseòndessa que lembroú-se das confidencias do Sr. Pirard. Em um canto da capella transformada em officina, vio uma tela voltada para a parede e meio encoberta por um monte de cartões e caixas de tintas. Voltou.a tela e soltou um grito. Acabava de reconhecer-se. Era com ef- feito ella, tal como se havia mostrados em todo o seu esplendor aos espectadores do theatro Italiano, na noite da Lúcia. Ne- nhum pormenor do seu vestuário havia sido esquecido. ²É preciso que a minha lembrança te- nhá-se-lhe gravado muito profundamente ho coração pára que a sua memória haja realisado semelhante milagre! pensou ella. E ficou a scismar diante do retrato. A Sra. de Morignac meditava ainda quando bateram tres pancadas discretas á porta da capella. Apenas teve tempo tornar a pôr a tela no seu lugar^ o medico entrou. ²E então, caro Sr. Granger, pergun- tou a viseòndessa Alice, é grave a mor lestia?v ²Os symptomàs são assustadores, se- nhora, disse o medico despois de haver-lhe respeitosamente beijado a mão; receio que seja uma febre typhoide... ²Uma febre typhoide! repetio ella atter- rada deixando-se cohir n'uma cadeira. ²dentro em tres dias poderei dizer alguma còusa. O doente é moço, o quê é um predicado favorável para combater o mal e triumphar delle; mas tem soSrido. muito c a sua compleição não é robusta, o que por. outro lado diminue à vantagem .que acabo'de apontar. Poder-me-ha a senhora dizer se o Sr. Derville soíTreu^écentemente grandes decepções ":)]\ ².0 senhor bem sabe que a.vida dos. artistas é fecunda em decepções; é prova-* vel que o Sr. Derville\tenha tido o seuquir nhão dellas, como to'dos os seiis collegas. ²Não fallo de decepções artísticas, con- tinuoú o Sr. Granger ; essas não produzem tamanhos estragos,;';||f A viseòndessa disse, esfopçandò-se por tornar firme a voz quò'^|piia-lhc um tanto: . ²Se o senhor pergunta-m^alguma cousa em relação aòs namoros.denKpoço,. como -Vapores esperados Júlio Diniz ,'/¦ do Porto e escalas, a todo momento. Poitou, do Rio da Prata, hoje. Lacydon, de Londres e escalas,' depois de amanhã. Tycho-Brahe, do Rio da Prata, por Santos, até o dia 30. ¦^^'^!' .'.-¦'/; JÈEskf quer que eu lhe responda? Realmente, doutor, não o comprehendo. O Sr. Granger continuou com gravi- dade: . ²Não se trata aqui de namoros, mas de um amor bem real, bem serio, e é deste amor que o Sr. Derville pôde morrer. Todos ds seus pensandentos estão concentrados em uma mulher de que elle falia continua- mente no meio do seu delírio, e de quem parece a um tempo desejar a vinda e re- ceiar ã presença. \ ' >A Sra. de Morignac ergueu-se na cadeira como que impellida pela distensão de.uma mola. * —-E, pronunciou o nome dessa„mulher? perguntou ella coni angustia. * —- Não,, minha selíhpi-a; não pronunciou nome algum, e é exactamente por íssõ que lhe-perguntei jse a conhecia. Pedir-lhe-hià que escrevesse a' ellá; sem demora,;. > „, r- Então acredita :• qúe a presença dessa muiher far-lhe-hia béin,? . ri,.<c. -r-'Acredito.. ^ *~/,"'.--['0- ²Doutor,, pergantou a viseòndessa dé- pois de alguns momentos de reflexão, será necessário fazer quartos está noite ao Sr. Derville?1 ²E' indispensável, minha senhora; e não seria désácertado mandar buscar uma enfermeira a Tours. ' * ²Mandaremos,; maà como certamente virá amanhã, ;supprirr.lhe-hei a falta. ²Quem ! a senhora? ; ' "í" » O'Sr. Derville é meu hospede;; a hó&- pitalidade impõe deveresl Ouvirei attonjr. tamente as suas divagaeões,. e se> èllàs puzerèm-nne no caminho da Verdade, proK eéderei de âceordó com p- que o senhor disse-me." Está entendidV que o senhor janta: coromigo. Vai-se-llíe preparar - uma câmara. Peço-lhe doutor,' não se em? bora antes saber se este moço está realmente ame içado .de uma febre ty- phoide.-,' ..-r- Estou ás siias ordens, senhora; vou escrever a minha mulher que não me es- pere esta noite. ²O-senhor. ó rbpm, disse-lhe a moça apertando-lhe a mão ; obrigada. Ficando a sós, a viseòndessa Alice ajoe- lhou-se nos degraus .-d$-i|â*ar. .. ²Meu Deus! exclamojiígpív com trahs- porte; üieu Deus^azeifcwn óue elle não morra!: .-MM-:- O j antái* fai rapidj^linlencióso. Antesdff iirípara Embarcações em descarga no dia ATRACADAS A ALFÂNDEGA E A TRA1UCHES Barca ingleza Advance, de Liverpool (Alfândega). .,Barca norueguense Corscca, idem (Bas- tos)e despacho. Barca americana J. Sargeul, de Londres (Damião) a despacho. Barca portugueza Audácia; do Porto (Saúde) . Barca americana Lapming, de Baltimore (Vapor) : farinha de trigo. Barca ingleza Assyrian, de Buenos-Ayres (Lazareto): alfafa. Galera portugueza Tentadora, do Porto, (Saúde)".. ' Galera hollandeza- Pharos, de Liverpool (Pedra do Sal). Barca americana Yamoyden, de Balti- more (Pedra do Sal): farinha de trigo. Barca norueguense Lyn, de Richmond (Vapor): farinha de trigo. NO ANCORADOURO DA DESCARGA Barca franceza Valentine, de Marselha: vinhos em transito pela Alfândega. Barca franceza Normandie, do Havre: cimento.y'_ Barca americana Adji Car ter, de Balti- more: madeira. Barca italiana Constanza, de Marselha: vinhos em transito pela alfândega. Escuna italiana Bianca, de Tarragona : vinhos em transito pela alfândega. Sumacahespanhola Paula, de Barcelona: vinhos em" transito" pela alfândega. Barça franceza 31. J-, deMarselha : amos- trás de vinhos para a alfândega. Barca ingleza Sea Gem, de Cardiff: Bal- dêa para outros navios ; carvão de pedra, trilhos e objedtos da estrada de Macahé e Campos. Patacho italiano Barleta, de Marselha: telhas.""* Vapor francez Niger, àe Bordeaux: ai- fandega, e ninhos para a Saúde. Vapor iaglez Potosi, de Valparaiso: ai- fandega.. ã* GÊNEROS A GRANEL DESPACHADOS Barca ingle.za.Fairy Belle, St. Marys: ma- deira (Saúde). - Barca ingleza Blue Birã, Pensacola: ma- deira (Ilha do Caju em Nitherohy). tfrtda «lofórrd D. P°d™ lU?i "W'Vfto 3avcd lngloza Avondale, Carditt. caivuo ^SLcoCarltfJoimU^^ (Prainha).,, „„.„_,i/. .c,u>. Bnrca braziloira Favorita, Pnysandu. cai no secca (Praia do Peixe).;, . Patacho hespanliol Vencedor, MotiM- vidòo : carne setíca (Praia do Petxo). Brigue allemfio Gustàv, Wcetdnvick i madeira (Ilha do Caju om Nicthoroy). 1U5D1RAM ÁRQUEAgXO Lugar dinamarquez Ophelia, Rosário : carne secca.- Brigue allemão Leopotdina, Lisboa: sal. Polaca hespanhola Francisqucla, Salto: carne"secca* Galera portugueza Camões, Porto; sal. VEDIRAM VISITA Lugar americano Louise A. Orr, Bruns- wick. . . Barca francoza Puget. Marselha. Galera portugueza Camões, Porto. Patacho allemão Adler, Copenhague. Movimento da aguardente H ¦ « I Si2 b ,' _íbi I i. o -* *#w ' cr! ••2 Sh t-| Ç-; . í g -..- I - ^ ' 11 . i Pi o o « o o '. m m +3 a v. a CS -a a o CO _$ ri1 \ .... 05: : : Bc- eo-* I 6» I : f1I : I : o o ; rt : C3)0 S s a >t; «5 O o d rt p> íâi-rK*; .grtW-*- et .S o rt .5 '3 rt aima visita ao 'séria1 trahia a ape a/més aoefate' iuídade a&W >•¦ ¦¦'"¦ a, o medico fizera , e;ja sua attitude qüè atormentava-. lhe o espirito. No intuito louvável de ani- mar a conversação esmorecida, o intendente pretendeu pôr" sobre a , tela a palpitante questão da drenagem, mas :.um severo; « Pelo amor de Deus, Sr. Pirard! «fechou- lhe a bocea e prendeu-lhe>os. lábios. Tinham posto a sobremesa, e;., havia muitos minutos que 4en^uma_palavraJôra trocada entre os-convivas. O silen"cTo que reinava na sala de jantar,, vasta quadra-al- lumiada porum lüstrè e por candelabros, mobiliada-de cacválhò, forrada de couro de Cordova, "era apenas perturbado pelas pancadas reguhtrès:da pêndula do relógio, verdadeiro'mõntuínento de páu-rosa incrus- tado de madrêperola e de cobre^e sobre- còndecorado"--jpor tres Famas de bronze dourado a soprarem com as bbòhechas é^çias^naS sua& trómbetás tradicionaes. r* De súbito a viseòndessa Alice ergueu-se de improviso. - —-E? indispensável,.disse, que eu repouse algumas horas, se quero desèmpenharjitilr mente pt meu papel enfermeira. A nií- nhà: criada grave está a'; èabefiéira .do:' Sr.-TJervillé: Substituil-a-héi á meia nbitè'.' Porisso rètiro-me ; désòulpem^me^ meus senhores.... - O irrtendente disse deitando assucar; na sua taça de café.:. ' -r ^ Sr.a. viseòndessa vai fazerqúarto ao coitado do moço... Então o seu estado deve ser realmente grave ". >.; '— Tenho tratado de muita febre typhoi- de, nenhuma vi ainda que se apresentasse com um caracter tão assustador eeompro- dromos tão ameaçadores.,! O Sr. Pirard pulou na.cadeirai '-* Febre typnoide! exclamou cóm ter- ror'; esta moléstia não.é contagiosa?!Diga francamente; ho caso de~o ser, ha certas precauções a tomar.... O medico interrompeú-o com vde'sábri- mento: ²Náo é pela sua pclle quo b senhor treme tanto? : . . '•-—•.••Nap.,me faça -semelhante injuria; não tenho nem mulher nem filhos.; não faria falta a pessoa alguma o importa-me' tanto esta velha caixa de ossos como uma casca dc noz. O que digoópor amor da senhora que se vai expor..., -.; ;'.',':: .¦¦'<->- Ora felizmente I restituo-lhea minha amisáde... Mas não tenha receioia Sra. de Morignac não corre perigo algum. . ,4- O céo ò ouça LVr"- T. ²Sr. Pirard, permittá qúe lhe faça uma pergunta, disse o Sç, 0ranger quando sa- hirarn os fâmulos.' ' ~.' EXPORTAÇÃO , JEmbarcações despaebadas no dia SS Laguna—Sumaca nacional Boa-Nova, de 100 tons., consig. Carregai & Bastos: ma- nifestou vários gêneros. Iguape e Cananéa—Hiate nacional Bespi- que do Segredo, de 101 tons., consig. ' Mendes Lemos Garcia: manifestou va- rios gêneros. Liverpool e escalas—Paquete inglez Polo- si, de 2,744 tons., "consig. o agente da Companhia do Pacifico: segue com ,a mesma carga Com que entrou. Rio da prata—Paquete francez Niger, de 2,023 tons., consig. o agente da Com- panhia Les Mensageries MariOmes : não. techou o manifesto. , Havre e escalas—Vapor francez Belgrano, de 1,053 tions., consig."J. P. Martm Po- tey & C.: não fechou o manifesto. Baltimore—Barca' americana Chanticlcr, de 309 tons. i çònsigs. Wright & Ç.':jna- nifesto 1,543 saccas de café. MOVIMENTO DO PORTO * j iT, SABIDAS NO DIA 25 Batavia—Barca americana Jfaflig QHtilt, 5í)4 tons., m. J. H. Cartor, eeniip,..10:(c. lastro do pedra.^a ' Hampton Roads—Esouna allomtt Hermam, 243 tons., m. J. H. Langò, equlp^õ : c. eafó.««« i v RiõGrandi? -Brigue Pirangy,,220 tons., m. Joílo Dias Borges, oqulp. 10 se. varioB gí?nOrOB._ '-noa Bahia—Briguo portuguoz 0. Anua, 2m tontí., in. Antônio Fmnco Loittto, equip. 8: c. vários gonnrqs. -«tiiA, por Cabo Frio —.Patacho/. Canav»...^07 tons., m. Manoel Cáe- tiartholomeui „. ^n. 8: c, lastro do ttttto dos Pnsêoâ, eq»»!». iTAPEMiHiM.— Brigue fflantêtigo, 173 .*««»«•.' m. J. M.Torobrt, eqiiip. 9? <S, VttriOê gfr* neros.•, '¦¦ -• ¦ Laguna.—Patacho Esperança, 131 tons.,m> Manoel Joaquim da Silva Cascaes1, equip. 7: c. vários gêneros.I. Rio Doce. Patacho Flor de Oliveira, 76 tons., m. José da Rocha Oliveira PrimoT equip.6: c. vários gêneros, pasags. Felinto da R. Oliveira e Luiz Martins Moreira, Santos.— Paquete Paulista,,comiam capita» tenente Pereira da Cunha; pasags. conse- lheiro Saldanha Marinho, e -,nmr criado, ' desembargador Bernardo Ò-nvJau, Dr. Campos Mello Filho. Luiz Mi Maylasky, Francisco Sampaio Moreira,.Adolpho Au- . gusto Peixoto, o sua mulher, D.. Anna Miller, Behjamin Gomes de Araújo, D. Escolastica Gomes das Chagas, b dous filhos, Francisco do Rego, Custodio, Luiz Mòniz, Manoel Antônio dc Mattos, Lnr/. Nogueira Ferraz e 1 escravo, Francisco de Salles Moraes Navarro, Joaquim do Campos Toledo e 1 escravo, Cândido Mar- tins da Cttnha, Eduardo de Mattos', Do- mingos do Amoedo Fernandes e 1 sobri- nha, Carlos Severiano Cavalliér, Dr. Af- fonso Carlos Moreira, D. Anna Ferreira 'Moreira e 1 escravo. César Ferreira Pinto, D. Maria Cândida BarrõsOliveira eí.l ' escrava, José Martins Teixeira, Joaquini Thomaz de SanfAnna, Raphael Luiz Pe- reira da Silva, D. Theroza Luizà Centeno Netto, D. Maria Joaquina Centeno e 2 criados,Alexandre de Queiroz Coutinho, D. Henriqueta Arton e 3 filhos, Luiza Moraes, Júlio C. Leal, Antônio Ramos, Paulo Pimenta, Frederico Liberalli, Dr. João Francisco de P. Souza, sua mulher, sua irmã D. Escholastrca Paula Souza~è ^ 3 escravos, Paulo Delfino da. Fonseca, Salvador Pinto de Godoyv-stta pnllier e 2 filhos, Donato da,Silva Castro, Hilário da Silveira, Antônio !Cae'tanò Rodrigues da Silva, Dc ííaria Silveira, D. Anna Luiza de Carvalho e4 filhos, Dr. Francisco Juliòydé*Freitás Albuquerque, Eleúterio Francisco da Silva Lima, Joaquim dos Santos Bandeira, Manoel do Paço Simas Junior, José Luiz dos Santos Cruz, Már noel José da Costa e Cunha, Alberto Pinto, João Manoel Domingos^ Antônio José Pereira, João Rubino de Oliveira, Joaquim Carlos Duarte, Àffonsó Aguiar Duarte, Joaquim Teixeira Villela, Sabirio Antônio da Silva, Antônio Diniz, Do- mingos Antônio da Silva Delgado, _Joa- quim de Souza Mello, José Antônio No- gueira Bobato, Francisco Manoel da Silva, José. Alves Pereira, Theophilo Galváo, sua mulher e 1 filho, Jeronymò Emiliano de Mattos, Antônio Maria Conceição, Caetano José, Fernandes, D. Rita de Castro, José Teixeira de GíJes, Manoel de Oliveira, Manoel Pereira da Silva Guimarães, Dr. Baptista Lopes, ; sua mulher, 3 filhos e 1 escravo, Jçãa Firmino P. de Mendonça; os pprtügiie- zes Manoel Joaquim Corrêa;-Miguel Viei- ra' Monteiro, Silvestre João, --sua mulher, ei filho, Ignacio da. Cost^,; Joiajquim , dos Santos Amaro ÇoèlhòV *Bemar-x dino da S. .Ribeiro, ¦Victorino>da C. . Nogueira, Manoel Moura, ,Ç; José Barr'" boza; os Suissos Frederico Sçhmidt, João B. Beria ; o inglez Herbst NortÒh-; o americano Eduard Tounsend ; os hespa- nhóes Santiago A. y Alonza, João; F. Alonzaij Manoel Baptista,' Sanúago Õzo- rio, José Fernandes, José Q. y Léonar ¦'; os italianos Bucio Giuseppe, Vita Tom- masa, Pasquale Colderaro, .Francisco Faussaro, e 6 escravos a entregar." Campos por Macahé—_Vap.. Gerente., 284 tons., comm. Í° tenente A. L. Maciel Ju- ²Pois não, doutor ; diga. . -O claro e penetrante olhar do velho me- dico fitou o intendente,. e elle perguntou- lhe: ²Depois que o Sr. Derville está aqui, tem recebido muitas cartas ? ²Cartas? Duas ou tres, se tanto, todas da senhora e todas relativas aos frescos da capella. ²Tem certeza disso? . .— Inteira certeza. ²Leu-asJ?: . -~ ;. ; .— Não.- ²Então como ó que o senhor sabe o.que ellas contêm? ~ . . Por inducção: se a senhora, escre- vendo a um pintor, não lhe fallasse de piri— tura.de que lhe havia de fallar, Sr- Granger? . Está direito ; o senhor tem carradas de razão. A Sra. de Morignac conhece esse moço ha inuito tempo ? ', ^ , ;' ²Nada sei dizer-lhe acerca disso. ::. ²O Sr.- Derville deve ter-lhe fallado acerca da viseòndessa;.= em- que termos fallou4he dèlla? ; feQ-íi ¦í _: Nos termos niais'respeitosos eniais çom™[edid6s; demais creio que o nome da senhorafoi pronunciadò-por.nós.umas qua- tio vezes.¦-•' - ; ;" -^ Elle escrèveu-lhe muitas vezes? ¦ ^-- Respondeu ás cârtas^que recebeu, nem mais, nem menos. A senhora fazia-llíe perí guintas acerca do seu trabalho, elle não podia deixar de prestar-lhe ás informa- ções pedidas, i .; ' ' :" ' ²Ainda "está direito;' ;o senhor; tam ainda razão. Decididamente o senliór é iira. lógico de primeira ordem? meu chnrq Sr. Pirard. "': *•'¦*':_- ²De. primeira ordem,, é talvez eXage- ração, observou o intendente com modéstia; oTqtie é facto é que eúsupponho ter. certa dose de lógica.. ; ²O-Sr. Derville recebeu muitas visitas emlaRenàudière? ..;¦ -, .-•— Não que ou saiba..--."¦ ²-Foi muitas .vezes á Tours? ²S5 uma vez mostrou desejos de ir, e lembro-me de que ò máo tempo dotove-o á .meio caminho.-.';•>.¦¦-¦.. ²Sabe-se onde- mora àfamília?; __ E'.orphao; ò.pai-morreu hk-muitos. annos e está ainda de luto pela mãi. ²O senhor vio 6 Sr. Derville hontem durante 04^^Mç»*%'¦-...v; ²E támbemâ.liíoite, doutor. ²estava inconuBodadaJ:queixôu-se? I pareceurlhe doente ? ¦ .-— Absolutamente -nada. —: A, que horas notou hoje que elle estava indisposto ? Demanhâ, quando sahi para ir buscar a senftora viseòndessa, reparei_ pela pri- meira vez rio "calafrio <|ue lhe fazia tremer o corpo e na pallidez livida que cobria-lhe o rosto._ _OSr. Granger. acendeu -um charuto e mergulhou-sé ém profunda meditação.* —f O senhor.não tem mais perguntas a fazer-jne, doutor ? perguntou'o. intendente: depois de larga pausa. - ..' O sr. Granger fez signal negativo com a cabeça. ~-f-"Fez-me um interrogatório em: regra; o senhor pareceu-me mais umjuizque uín; medico: . i ; j - ¦ ²Meu charõ Pirard,: todo o medico que conhece bem o. seu ofiieio deve ter por forro um juiz formadorde culpa, disse, o sr. Gran- ger, que tornou- ¦'.«acender '..o charuto ápa- gâdó e mefgulhou-se de novo na meditação interrompida. : . °" Ã' meia noite á Sra. de Morignac bateu timidamenteáporta de Renato.. í:¦¦/¦¦: Então, disse em voz baixai como vai eiie? , .:¦;..;,...•;.-,:.-;-¦.- üí ¦ ¦:.¦¦¦,:¦¦ h'iúz '•_..; .^..Ha.uma hora o Sr; Derville está n'um grande abatimento^ jnurmíirou Laurinha ; quando falia ó para queixar-se de que lhe partem.o craneo ajnãrtelladas..; Reeonheceu-te ?: . - v; —= Creio que sim ;Sra. viseòndessa. Quari- do .yip-me entrar, exclamou: « Ah!^ volta- ram.ãfinal.de Nice I'» E ac.créscentou encb1- ²Psio! fez a viseòndessa; não falle, Sr: Derville.. ²E também a voz delia. ...À senhora rouba-lhe a- voz! E' excusado"... Eu não amo á senhora.*.. é a ella que amo;;n a ella só... Oh ! minha cabeça,; minha cabe- ça... Como softro, meu Deus i~ ": Galou-rse durante alguns ; instantes; depoia.cresceu-lhe à agitação e elle conti- nuoú còm vòz offeganté: ²Onde estará ella? Em Pariz... em aí- gum theatro, cercada, festejada, admirada, adorada. "Se estivesse perto de mim,,, eu estaria boni. Què. lhe importa que eu "viva ou que eu morra?;.. Q que sou eu para ella? Menos que um cão... Matei Zambeau e ella" chorou... Ella ha dé: "matar-me a mimre minha inorte não lhe custará uma Jagryma.; . . ^a Ergueu-se sobre o travesseiro e trés_ vezes,:, eom entoações dèspcdaeadoras, .chamou: ' * . ... ... ^ _L~ Alice ! Alice !\Alice! " "^/ ;; '^h.^. ,A Sra. de"'Morignac?leváirtòü-sé; tomou a mão de Renato e disse-lhe meigamente: —t O senhor chama^ine,,.meu. amigo; aceiidol Deseja vêr-me... Aqui éstóu, Elle coritemplou-a com uns olhos om qúe pintaram-se júbilos imm°iisos, beati- tudes celestes qufz fãllar,"màs a vozex- piróu-lhe na garganta. Pouco e poiico a car beca inclinou-se-lhe para traz, as palpe?- j br.is ceçraram-se-lhe e elle adormeceu, .conservando sua mão a irião que>lla i lhe havia entregue, e que não pensou em retirarão doce apertar, sonãomuito, tempo lerisadó: a Então ella continua a nos; què^ ' depois, quarfdo "vio entrar o Dr;" Granger rer casar ?^ Pôde-dizer-lhe qúe^ nunca5 con- j'; -^ Como passou a noite ? perguntou; ²Mais baixo, disseella, está dprmindo., fr Está dormindo Jrépètiò;o. medico 6d- mirado ; ha:quanto tempo?" J"> - ²Desde as sete. horas mais menos.: ²Tranquillò "V ", ..—Como uma criança.' ¦¦ F£! Sr. Grangevtoinoú o pulso de.Renato. . Kstá^salvo,"disse; más nem urna pa- lavra..: O Sr. Derville acorda. Vinha nascendo o dia, rétírou-^e pára o sentirei nisso!» .O quequiz" efle dizer com i estás.pálavi^as, senhoraf Confesso que-não comprjhendi o que qu'z dizer.- ~?- Boni vês que elle está'de)irando... vai descansar, filha;. bem o mereces. ...õ ' A.câmara estava muiirouxamenteiallu=. miada pela luz vacillante do uma lamparina. Posto que um felpudo tapeto lhe abatosse" o leve rumor dos pásaps, a moça -dirigio-se i para:9 leito, andando na ponta "dos p^s e „..,,„,...,.. ......, „„„,„ . , sentou-se naíPoltrona quo a criada grave vao do nmájannlla, onde foi receitar.- 0 havia ofecupado, sem que o doente desse moço e á moça ficaram diante vun.do outro, pelasubaütuiçao;;".».Então não era um. sonho ?"*disse Re Renato,s tinha o roa qúe aL leriçc —.ffpêrfu^ rouca e sem. delia... Al perfqmijfá ido pelas cham "iiad3;.em" s ^devagarfi 3 dolla! disso ir^Jjs olhos; iora rj; nato tentando puchal-a paraisi.- *; moca mostrou-lhe o doutor,. .püz-ihe. dedo ttos lábios é âffastou-sé a passos r^fntos: Mal podia -ter-se -de pé, verieithi. e çoúvyoz pelas emoçOes dessa comprida noite em qui perfitme tanto havia 'orado,, tanto chorado, tan% c&,8QU8 eoflfrido, ..,;'•; '-'í' '" ..3Éto>nuii_'—j I4.U-J.J gju (Couliuiu. HB ^ mm ..:¦-'¦;¦::;-„-;'

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f/y-y^yyy:

ÍUO DE JANEIRO—ANNO I~N. 22ASSIGNATURÁSf

CORTE E .NITHEROHY

POB ANNOPÕE SEIS MEZES.

200000120000

A assignatura é paga adiantada; pôde. principiar em qual-i quer dia, mas terminará em Janeiro e Julho. 'Subscreve-se na typographia do Globq, á ru,a doa' -

Ourives n. 51,

*•¦. =¦" -¦¦¦

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Wra MS BV^&l íío?hClIBiiM. •&'•&&"¦iír:£—' (Kf^HR I~Se iTterarv^iT^g^^^^^B TJ§?TMMVmin^^^?^BMKL ^1 HR« - - — .MB Cato» v

QÜARTA-FEIRÂ =2,811 tôpO BE 187*ASSIGN ATURAS

PROVÍNCIAS

Por anno....• ;«•Por seis mezes. .. ¦ • • • •-• «

.240000;14j}000

A assignatura épaga.adiantada; p.óde principiar ém«qúai-qiter dia, mas terminará em - Jánéifo e Julho..;..:•....

Subsorete-se ná typographia do Globo,' á rua dos-•-, Çurivesn. 51. ? -

Órgão da Agencia Americana Telegraphica? dedicado §§§ do Çommercio, Lavoura e Industria¦¦{¦

t,Jw T>T?OT>T?Tl^r> AT>T^ £>E C^OMEéfíDE OIL.I^ElfiA. <& O.

&

LIBERDADE PLENA DE ENÜNOIAÇlO DO ^SAgT^COM

RESPONSABILIDADE REAL E EFPEOTlVA COMPLETA NEUTRALIDADE Í*ÍA ^ÜtÍIdOS í*AItTIIÍdS POLÍTICOS 0PPERTA -«« w iigiiiÉypiSáai ^SjSSE

EPHEMERIDA HISTÓRICA DO BRAZIL20 de aciosto. — Ém 1642 toma possodo governo geral do Brrjnil, o o exerce ató

22 do Dezembro do 1047> Antônio Tolles daSilva.

Foi elle o primeir.t) governador geralnomeado depois da regeneração dc Portu-gal em 1(510, <• veij governar o Brazil namais melindrosa íjituaeão.

Portugal ajustara com as províncias uni-das nm armistício do dez annos om Junhodo 1041, começando elle nas índias Occi-dontaes qua? i(f0 a ractificação do tratadofosse a/u ofp'Malmente anunciado. D. João IVdemorou rA ractiíicação ató Fevereiro do1642, em <-jll0 cila chegou á Haya, o o prin-cipó Maurício do Nassau aproveitou essa'»'mn''.ft no Brazil, fazendo invadir o tomaro Maranhão, o estendendo para o sul aeo.nquista hollandeza até o Pio Real.

Tellos da Silva,encetando seu governo emlifcaps circumstanoins, consegue que Nassuumo Buhmetta as conseqüências do armisti-«io; mas dobaldo se esforça para loval-o aevneiiaros territórios conquistados em 1641:desde então, pagando em igual moeda a du-fplicldado hollandeza, recommondou em to-dos os netos públicos respeito ao armistício,uo mesmo tempo que, dissimuladamente,empregou todos os meios para destruir opoder neerlandez no Brazil, gastando im-nos, constância, o mil recursos do sagaci-dado nesse porflndo empenho,

A historia deve fazer justiça a esse hene-'mérito patriota. Foi o governador geral Tel-

Jes da Silva quom mais contributo para anxpulsao dos hollnndezcs: sua influenciadissimulada sontlo-so no Maranhão do1642 á 1614 nn guerra que acabou, sendobatido e lançado fora dessa capitania oinimigo invasor: na insurreição peruam-biieiuin de 1615, quò no ílm do novo annos«le pelejas poz termo ao dominio ostran-geiro, folies da Silva foi, embora nasombra, a figura dominante do quadro.O Valeroso Lucidino o o Castrioto Lusi-lano. o primeiro de Pr. Calado, e o segundodo Fr. Raphncl de Jesus, dão a João Per-nnndns Vieira a coroa dn primasia na ins-piraçflo o na execução dos grandes feitostlcsse ultimo o heróico período da guerra:Vieira foi, com eileito, heroe, o não ha elo-gio que exceda aos serviços quo prestou;mas nem foi elle o inspirador da iiiBurrci-içílo, nem nas batalhas e combates lhe podia•caber o primeiro posto, pois que não era*militar, o nunca commandou em chefe.Vieira foi acclamado governador da ind $..pendência, o antes disso encarregado <jesoltar o grito da insurreição ; porq> àq p0rsua riqueza, energia, popularidade 'd'pregti-gio se considerou o melhor para • rabeca domovimento. .-¦'

'Aquellas obras dos dous p^res são ex-

cellentcs sob alguns pontos ^ vis'tíl. se'r_vem muito para estudo r^e m já gftl)

PERNAMBUCO, «5 DE AGOSTOA's IO horas da manhã

Acaba «1c fallcccra JExmá. Sra.D. Leandro Joaiiuina. «Io Sál,obo, mdc «Io Sr. deputadoCxusmao Lobo.

A's a lioras c 45 minutos datarde

Cambio sobre Londres sem ai-teracao.

Algodão: Puroliyba, primeiraqualidade •*#;»«;;, por IS klloscom frete dc :tj l «I. por libra, cSi OfO de capa.

Clicgrou do Rio de Janeiro, olúj;:nj- americano VICTOI&IA 1>E<REZ.

A's S lioras da tardeVai sabindo para o Rio, com

as escalas do costume, <» pa-«juete nacional PARA'.

ItARIA, Sf» OE AGOSTOA's 11 lioras da manbã

O vapor inffle» IHTHltoiMM',liontem aMrlbad<», «iuebr«»u uni-camente a manivella do para-fuso «Io bélico.

Está reparamlo para seguir'viagem.Entraram: de Pernambuco o

vapor tugíueas .lafl.IO BIl^TK,e de Liverpool, por Elshon, ovapor ln^lex IIYPPARCIIUS.

Ambos saliem de noite para oRio.

A's S horas e 165 minutos datarde

Cambio sobre Londres $*s ViSd. bancário, íí« «1. particular, e»flí «iH d. papel indireto.

S«ibre Pari» »OS,, »««; rs. porlr»nco.

A's 4 lioras te 4K minutos «Ia" tardeVivo sabindo para «» Rio os pa-ciu'4ste.« inglez RYPPARCHUS e

POrfJiaçuea JflJLIO RINIZ.

hespanlkola NUEVA IGNACIAeom 24.300 couros e para o Riode . Janeiro brisue portuguezLOPES DA SILVA com 4.000«luintaes «le xar«iue,embarcadosem Guavijú.

Entraram liontem «Io Rio: pa-«liietes fraucezes ERYAIANT1IEc SAIIVT HIARTEV, inglez MEAI-LING, dc Pprtland, barca ainc-ricana HIENOOZA com pinbo, ede Valparaixo barca alleuià EI-GARO com farinha de trigo.

IIEEl\OS-AYRES,ai »E AGOSTOA's St IiWas «lá tartle

Cambio' sobre Londres 48 3f4,4S ViS por peso forte.

Sobre Pariz S.flU pòr franco.Sobre Antuérpia S.1S, S.flti

por franco.Está funeebmando desde bon-

tem com 'optlmo resultado onovo pharol do cabo dcSAIVIAAIARIA, mandado collocar porordem do governo argentino.

Avista-se á uma distancia de18 milhas.

A commissão encarregada «Ioexame regressou hoje á bordodo vapor de guerra FÉ»

estudar, mas carecem d .«ts^principaes con-diçOes do que se charja iivro de hj8t0ria.

Muitos investigadores desses aconteci-mentos do ultimo, peri.odo da guerra hol-landeza ativam paira o secundo planoVieira e e nthroniso;m no primeiro AndréVidfil dc r.íegreiro-is que, com certeza, foi emlo44 :\ P< jrnainl'in/.'o lanenr os cermens:-aÉBÉconspiração ti effectivamente lá deixou-apreparado, e que em 16-15 desembarcou emTama*ndj».ré e tomou o commando militarcm fjheíe das forças dos independentes;mas. -ainda aqui confere-se a proeminenciasa delegado, desconhecendo-se a maiorfinxportancia, a inspiração e a acção do de-J.iyr,"idor.

O^ chefe da insurreição pernambucana-ficou na obrigada sombra do quadro, foi"Tolles da Silva, por cuja ordem Vidal deNegreiros fora em 16-14 a Pernambuco paraiconspírar; foi Tolles da Silva que, em 1645,mandou com setenta soldados para Per-nambuco o capitão Cardoso, que comman-dou os independentes no combate dnsTa-bocas, e em seguida Henrique Dias com os«íus negros. Camarão com os seus índios,.André Vidal e Martin Soares com os seustroço*.

Alma da insurreição, Telles da Silva ali-mentou-a, auxiliou-a, encorajou-a até queem 1647 o governo portuguez, obrigado aattender ás queixas e reclamações da Hol-landa, retirou do Brazil o ülustre e gloriosoinsurreccionador de. Pernambuco, astutoo afortunado destruidor do poder hollandezBH America portugueza.Telles da Silva não presidio no Brazil ao(complemento da sua obra •monumental;«deixou-a, porém, firmada om alicerces járindestruetives, deixou-a embandeirada nomiais alto do edifício, e onde só faltava aicupola, que não podia tardar.

A expulsão dos hollandezes, a regene-Ta cão do Brazil-hollandez é monumentograndioso, e a justiça da historia deve ins-¦crever na frontariá desse monumento onome de Antônio Telles da Silva.

TELEGRAMMASAGENCIA AMERICANA TELEGRAPHÍCÂ

~

SOMES DE OLIVEIRA & C.

1'RIO-GRANDE OO SUL, 85 DEAGOSTO

A's 9 lioras «Ia mahliaCbcgou bontem dc montevidéo

o pa«iiiete nacional ITAJAHY.Segue boje lioje para o Rio por

Santa Catbarina.A's 11-horas dá manhã

Como estava annunciado, cf-fccta«>u-se no dia ttSfi a eleiçãodos membros da assembléa le-gislativa provincial.A~ votação conhecida dos col-legios «auto deste districto (o 3°)cornado i" dá maioria de Votos:»os cujua«aatos rccoinmcnuaaospelo partido liberal.

Póde-se assegurar que o re-suStado final da apuração dosdous districtos será idêntico aodos collegios já conhecidos, por-que o corpo eleitoral de toda aprovincia pertence á opinião po-litica desse matiz.

A's 13 lioras dá manhã.Roje abriram-re transacções

em cambio sobre Londres aSÍ5 «1. papel bancário.

Ettectuou-se uma importantevenda «le gorduras em ser paraexportação a preços reserva-dos.

A existência «le xarque em«lisponibiSidade é «le 50,000 ar-

Preços de S^GOO a 3^800 por15 kilos.

Sahiram para o Rio carrega-tios «le xarque as — barcas E-NERGIA E ALLIAI\TÇi%. c o bri-gue escuna CYSi\E.

Vai sabindo para o Rio «le Ja-nciro com escalas por SantaCatbarina, o paquete nacionalITAJAIIV.

AMERICA(BRAZIL)

PARA, «85 »E AGOSTOA' í hora da tarde

Cambio sobre Londres sem ai-tcraçs\o.

A's 4 horas da tardeRegressa hoje pára o Rio, com

as escalas do costume, o paque-te nacional BAHIA.

SANTOS, S5DE AGOSTOA's 5 horas da tarde

mercado paralisado.Entrou boje do Rio da Prata,

o -paquete francez HENRIIV.Vem carregar para o Havre.

Tem por emquanto pouca carga.

(ESTADOS-UNIDOS)NEW-YORK, S5 »83 AGOSTO

A's IO horas e IO minutos damanhã

Café: Rio ordinário 16 3i-l.Mercado frouxo; preços bai-

xando.

EUROPA I( ALLEMA.NHA.)

HAMIIURGO» SRIIK AGOSTOAV4 O horas manhã

jDafé : Em conseqüência dabaixa solfrida no leilão hollan-dez o mercado aqui está dcsaoi-mado c os preços soffrerauí umabaixa de 3 pfenning.

C«»tãmos as cargas «Rio Chan-nel g«»«»d lirst» H 1 Santos « ave-rage» Hii.

Vcndcram-se S,000 saccas.Fumo: Sem vendas. Mercado

com tendência para firinar-sc.Stoek (>,000 volumes.Em ICrcmen houve grande ne-

gocio a preços moderados.Algodão: Mercado estável.

(INGLATERRA)LONDRES, «5 DE AGOSTO

A's IO lioras da manhã

Consolidados 93 5i8,Fundos brazileiros ÍOI liS*Fundos francezes 98 3l4.Café : Rio «good iirst» SI.

A's IO horas e 5 minutos damanhã

Aggravaram-se as «lifíiculíla-des para o bom resultado «Io ae-cordo sobre ò reconhecimento

Dizem de-Berlim que os goyer-_nos da Áustria e «Ia França op-põem contlições ao accordo.

O mesmo correspontlente ae-crescenía que o governo allemãonão «lesiste por sua parte «le as-sumir a responsabilidade dc talmedida, embora as outras po-tencias o não acompanhem.

Consta aqui que o gabinete in-glez também se tem collocadoem reserva.

Parece coníirmar-sc que a eon-dição «le esperar o estabeleci-mento de um governo legal emHcspanha, para se proceder aoseu reconhecimento, e o pontoque tem suscita«lo este desac-cordo entre algumas potências.

Continua a dizér-se que estaimminente a guerra entre a Chi-na e o Japão, e que para isso sefazem preparativos.

Em Iokohama preparavam-sealguns navios para reforçar aesquadra japoneza.

A continuação dos temporaestem cansado, nos Esta«los-lJni-«los, per«las mais ou menos sen-siveis.

A's ultimas reuniões «Io con-gresso internacional de Bruxel-Ias tem assistido os delegadosde todas as potências.

Foi abandonada a reserva parase conseguir a rejeição de ai-guns dos artigos que se discu-tem.

Algodão: Venderam-se SOOfardos.

Cota-se Sorocaba frs. 95, Per-nambuco frs. 99.

Chegou do Rio da Prata porSantos, Rio de Janeiro e Bahia}o vapor francez RIVADARIA.

(HESPANHA)MADRID, 35 DE AGOSTO

A's 11 horas da manhã

Ha três dias «íue aqui correuque o general MURIONES toma-ra de novo a oifénslva c«mtraos carlistas nas immediaçocs deEstellã. . - . „-

Nenhuma informação offlcia*tem sido publicada»

Hoje è O general rÀ AVAL A niiésé diz ter .operado iiin ihoviinen-to. sobre Mendigorria'.

Nada porém se sabe de certo.Antc-honicin houve uni ròrte

tiroteio érttre a guarnição deBitbáu e as facções carlistas «íueha muito tempo se conservarttnas proxlmi «Iaden d a q u ê 11 apraça»

Cl inimigo foi perseguido atémulto distante da praça.

Ficaram em poder «los libe-raes «IO prisioneiros.

Cresce o desanimo com a de-mora «Ias operações.

Tem-se reunido o conselho deministros, segundo corre, paradiscutir as condições .do reco-nlieolmento.

Ha divergências entre os ml-nlstros, espera-se uma modlfl-cação no gabinete.

Também se diz «gue a crisecomprchende todo o ministério.

Pelo telogramma do Rio Grnnde do Sulquo acima publicamos, o segundo os dadosparticulares quo possuímos; podemosadiantar que os candidatos tnumphantesforam os seguintes:

Pelo 1." BistrictoConselheiro Francisco Carlos dc Araújo

Brusque.Dr. Luiz da Silva Flores.Dr. Gaspar Silveira Martins.Dr. Florencio Carlos de Abreu e Silva.Tenente-coronel Joaquim Antônio Vas-

ques.Dr. Carlos Thompson Flores.Dr. Antero Ferreira d'Avila.Dr. Felisbcrto Pereira da Silva.Dr. Antônio Corrêa de Oliveira.Francisco de Paula Soares.Dr. Pantaleão Paulo Pereira.Ernesto Frederico deWerna e Bilstein.Antônio Pinto da Fontoura Barreto.Dr. João Ignacio Teixeira.Dr. Carlos Rodrigues Chaves.

Pelo 2." Bistricto

Dr. -Francisco Antunes Maciel.Dr. Álvaro Nunes Pereira.Dr. Timotheo Pereira da Rosa.Dr. Antônio Antunes Ribas.Dr. Saturnino Epaminondas d'Arruda.Dr. José Francisco Diana.Dr. Joaquim José Aftbnso Alves.Dr. Fernando Luiz Osório.Joaquim Ribeiro da Silva Santos..Dr. Cândido Lopes de Oliveira. ,,Dr. Joaquim Sotéro dos Santos Coelho. _Dr. Joaquim Vieira da Cunha.Dr. Antônio Soares da Silva.Major Silvestre Nunes Gonçalves Vieira.

66,2625,3017,521

125,367'9,762

2TÍ2ã3

Desde a/partida do paquete americanoOntario veideram-se 214,233 saccas com oseguinte/estino;CanalMediterrâneoCabo da Boi Esperançalistados-UnidosDiversos mrtos.

. Total.:._Às en/radas desde o dia 25 do passado

ató hoje têim-sido, termo médio, do 9,10Qsaccas diariamente. . , —

A existeticia é do 113,000 saccas, _.Cotamos

/ Pb? àrrobâ Pôr 1Ó JtilòsLavado/.. ÒH5Ò0 a Íí$00() GUQ0 (i 7«áB0Fino e Büp. 10«200 a 10«8Q0 6S94Q a 7S350i* boa íjf. mm a mm <$km a o»oooliordii/.., 8^800 a ÇglOO 5J900 a OglJJORegula/,..2" boaXi..2" ordh..;

7ft6G0 á 8«300 5«170 á 500506«800 a ¦ 7$300 4«620 a 489006iS|000 a 6S400 4^080 a 4flí3í50

Depois do dia 22 até hoje (25J sahiramcom eaá os Beguintos navios:Agosto' ''

23\ Jbohrq, para Southamptop...23,Piçcàéellypnva Cabo da Boa Esp,2%,\Ln(hvifi, para Estados-Unidos.,2\,Ilermnmi, pura II. Uoads.

I l fn Total 13.184Ficaní despachados o a sahir

ÜaMens3.8812.0003.5003.800

MerHmach, para New-YorkCathurina, para Hampton llhoads.Chanlicteer, para BaltimoroNigc)% para o Rio da Prata.Belgtano, para Havre c Antuérpia . 11,679Europa, para Marselha 1,588

Saccas1747304,0001.5131,005

Total 37,545De assucar as vendas foram também pe-

quenas do Campos e Pernambuco paraconsumo...;,.; / , . ., >.

Fretou-se um navio para carregar caféem Santos com destino a Gibraltnr, a or-dens, a 37/6 e 5 por cento.

Embarques de café, noExportadoresF. Cresta (Mediterrâneo)..'.Kern Hayn & C. (Antuérpia)Wrigth &. C. (Philadelphia)A. Wagner (Antuérpia)F. Sauwcn & C. (dito)S. Mo. Kinnell & C. (New-York).J. P. Martin, Potey & C. (Havre)L. Dreyfus (New-York)Phippsj Irmãos & C. (New-York.J."Braasehaw & C. (dito)J. M. Wrigth & C. (Est.-Unidos)A. Léhéricy & C. (Havre)E. J. Albert & C. (dito)Diversos (differentes portos) .

Totar...Desde o dia

dia S4Saccas

2,0732,054

. , 1,543

. 1,426. . 1,325. 1,181

1,055981TIO500

s - - 448396342138283

14.462170.444

Galathéa, do Rio da Prata, idem.Itajahy, de Montevidéo, Rio-Grande e

Santa Catbarina, idem. .Rio. do Rio da Prataj por Santos, até o

, dia 31.. " - — ,, , ,,Hen^ii IV. do Rio da Pi'itta, idem.Villede Santos, do Havre, idem.

IMPORTAÇÃOHlanifestos

VÁPOIÍ IfiaiÜé— GÁÜtCÍA — DI! tiíSIÍOAAlhos: 24 caixas a Pires Branco.Batatas : 300 caixas a Braga & Barboza,

2b» a 1'111'H liniUWI, *iw n nu..». .........

Ferreira, 200 a F. da Silva Ayrosa, loO a« N. Dreyfus, 100 a José Teixolra Monte-bolldi IO» d Ribeiro & Rereiraj MQ a Jpsóa^^«í« \fnr.hnrlo. 90 a A. MttrtOel ddVallci80 a J. J. divCosta SimOes & Irmttp, 80 aJ. A.,M. .de Oliveira^ 50,a Xavier 6b. Rebelo.50 a E. J. «cangues fltwíçjifs^i "»K^Abreu, 30 a Guimarães-& ^uejro^SO^a n. 'ii,-u,.i,.n< 9,n h. Pires Chaves & Al-meidá, 20 il J. F. GrAnia & C; ,

Cebolas • 75 caixas a Netto Moraes & ler-50 a A. M. do Valte, 50 a H. N.reira,

Dròyfus, 30 à Riboivómjjffljj&i W \ J;&'

nnja & C, 10 a Pires Chaves-& Almeida,ra: 19 vols. a Z. Avaujo, Silva o C.Doces: 38 caixas a Ferraz fcantos & Ç.,

GrCora

17 a Netto"&fa"ráoB & Ferreira, 3 a RodrtffuoR & Costa, 2 a J. F. Granja 6t 0.

Feiiao: 10 barricas a Notto Moraes &-l(ev-voira, 2 a Rodrigues ít Costa. .Frutas:05 caixas a Netto Moraes && Ferreira, 43 rtJ. C. Ribeiro,28 a J,F.prania.21;aRib('irp

Pereira, 24 a A. M. do Valle, 20 a J; F.Firmo da Cru», 18 a A. M. Q. AUreit, 10 tiXavier & Rebello, 10 a Pires Branco.

Livros; 6 caixas a J. Pinto de Campos, 1a T. L. da Assumpçilo. I<uvas : 1 caixa aJ. J. de Pinho. ¦Passas: 20 caixas a J. M. do MirandaLnone. ..

Vinho: 13 barris a A. J. Moreira Coelho,30 caixas a J. A. da Costa Carvalho, 3 a A.Mi do Valle.

v Barca franceza ÓaroUnd, Cardiff: carv&o

Barça ingleza Lord Baltimore, New-York:madeira e kerosene (Gamboa). „nvvSn

J3arca n\\em\Isabella, Liverpool.: carvão

JiiTdúa portuguesa Felix , Folio : sal

Barca ingloza ^«/br/A, New-Castttí : c»r-vao do pedra (Gamboa). ;

Lugar nacional Amélia, Buenos-Ayios.carne soeca (Praia do Peixe).

Lógar americano Bmma II. Drummond,BrunsHvick: madeira (Gamboa).

I.tigdr portuguez tianlè, Antuérpia.trilhos o objectos dít estrada da Loopoldina(Gamboa). rt,,j.,i','

Brigue inglez Florence Chipman,Clinw.carvão Ilha das íEnxadas). .

Brigtte inglez Sussex, Brunwisck: ma-deíra (Gamboa).

"- „ .. iixi^xLBrigue Italiano' Amorne Sor elle, Ilha de

Maio: sal (Saudo). , , ,Brigue portuguez Carvalho, Lisboa: sai(Beeoo das Canoas). r *í&&!SíàíL .Brigue portuguoz MPJHpifO, Monttviuoo .carilo soeca,(Praia do Peixe).

Briípué ftlleirild Ahiuei Helmglorsdeiratllba do Cajii eni Nlctheroy).

Patacho ollomao Ida, Paysaildft.guas e carne soeca (Praia do Poixo).S

Patacho am^Timno FrancisLewy, Bruns

ma-

litt-

Marselha e escalas—Vapor italiano E%to»pa. de 1,305 tons., consig. Fibrita,& Ta-volara: hSo fechou o manifesto.

Mew-Cablisle—Patacho inglez 85, de 142' tons., consg. Johh Moore'& C: lastro.S. Francisco da CALiFORNiA-^Gálóraamc-

ricana Wiliam M. Galcvery, do 1,291tons., consig. A Companhia do ,Gaz :segue em lastro. ''"' ,.

wick: madeira (ílhà d<^ Çp]n-ae).Patacho "ingloz Moncl, una de

^ISiíamoricana Janos Tmcn, Now-

Costlo: carvão (Gamboa).Galera ingloaa Caspeanj

Galdra ingleza tíomnl B.Troop, m\y

Maio

Cardiff: oarvKo

Despachos de exportaçad wiodia *B

Buenos-Ayres — No vapor francez Nigtr:F. F. do Oliveira Guimarães, 100 .saccasde café no valor de 4:305^1000. — Esteve»Carvalho IrmSo & C;, 28 caixões de fumono valor do 1:197^000.—Pinto de:OUveirre& Bacellar, 106 rolos de fumo no valordo 2:374#780. — Teixeira Pinto &C.,130caixões e 56 rolos de fumo no valor de

,2:824)1(010.—Veiga & Araújo, 125 caixões.201/2 caixas o 104 rolos de fumo no valorde 8j330/j!400.' . ,

Canal— No brigue dinamarquez Rota: K.J. Albert & C, 1.000 couros salgados uovalor do 7:500fl000. *

Mauseim.e — No. vapor italiano Europa.:Kérn Hayn & C, 360 saccas de café novalor do 12:308/^400.

Gêneros entrados por cabotagemno dia 35

Qcneros nacionaesAssucar: 100 saccas.— Couros: 15.—i

Farinha: 140 saccos.—Feijão: 162 saccos.— Lenha: 2,000 achas.—Madeira: 17 du-zias. i

IPRA.ÇA, 25 DE AGOSTO DE 1874.

Cotações officiaes da junta dos corretoresApólices :—Geraes de 6 % l:035g000Acções : — Banco Rural e Hypothecario

224$: Banco Mercantil de Santos 48$000.- O presidente, Francisco dc Paula Pa-

lhares.O secretario, Numa do Rego Macedo.

20

(RIO DA PRATA) (* )MONTEVIDÉO, SI DE AGOSTO

A's 3 horas da tardeSahiram : para Fnlmouth, bar-

ca ingleza CIIMEFTAIrV com cin-za, para Vigo por Coruna, barca

( *) Estes telegrammas foram recebidosliontem.

A VISCOHDESSA ALICIPOR

ALBÉRIC SECOND.

XIII

(Continuação)

A Sra. do Morignac disse com .altivez:Admiro-me de que esse senhor tao

distineto nao se lembrasse de vir compri-Daentar-me om Tours.Eu convidei-o, senhora, apressou-se aresponder o Sr. Pirard.

Se o senhor convidou-o,, porque é queelle nao veio ?Recusou.Deveras? E por que motivo recusou

elle vir ? Ha de ter preferido ir matar-meos coitados dos meus coelhos.Nao, minha s"nhora, o motivo é se-rio... esse moco está incommodado.

O Sr. Derville está doente ! exclamoua moça.

Abaixou a vidraça da portinhola, o disse.- cm ingle» ao coclieiro, cujps animaes cor-* riam no entanto com vertiginosa rapidez :

Iístásd3rm«ido,William? Vamos comouma tartaruga._ Profundamente ferido na sua « respeita-'bi lidado », o coclieiro soltou um Aohlm-dignado, e fustigou os cavallos, que devo-raram o espaço, semeando nos seixos docaminho jorros do faíscas.

O intendente tirou vários papeis dacar-teira o disse solomnemente:

Já qüe tenho a honra dé.poder conyer-sar com a senhora, peço-lhe permissãopara sujeitar á sua consideração algumasfdéas, essencialmente praticas, relativas anumerosos melhoramentos que projectointroduzir na cultura das vinhas e na Vendada madeira. Ha também a questão da drernagem, que nao deixa de ter sua importan-cia o para a qual chamarei...

Está bom, interrompeu a viseòndessa;o senhor dir-me-ha isso depois.-Demais,faltar-lhò-hia tempo para desenvolver as

LIVERPOOL, SS OE AGOSTO

A's IO horas da manhã

Algodão : Pernambuco S 3|1 G.Bahia •» »ilG.Ceará 9 1 SflG.maranhão S 3if 6.

Café : Rio ? 5\9.Assucar: Pernambuco SOi3 a

SIf3.Dito Bahia 20|3.Dito Nazareth 1S|6.

; (FRANÇA)HAVRE, »5 OE AGOSTO

Ás O horas e 40 minutos damanhã

Café: Venderam-se SOO saccas.Cota-se Rio bom ordinário frs.

99, Santos frs. lOS.

suas idéas. William acordou afinal e che-gamos.

Acabaram de transpor o fosso ericado depontas de ferro, e pela porta principal,aberta de par em par, haviam entrado noparque. Uma alameda de castanheiros an-tigos e magestosos como" os que som-breiam o jardim das Tulherias levava porsuave declive até á escadaria do castello,cujas torrinhas esguias espelhavam as ba-ses arredondadas nas águas azues de dousvastos tanques, ligados entre si por umelegante passadiçò.

Apenas vio o cysne., que nadava atrazde uns passarinhos, a sra. de Morignac ex-clamou alegre; " í#

Olhem! aqui está Ernesto ! Bom dia,Ernesto!

Ernesto ! repetio o intendente ; dequem falia a senhora ? Não conheço Emes-to algum aqui na terra.

A moça disse sem importar-se com a suapergunta :

Sr. Pirard, tenha a bondade de ir sa-ber como está o Sr. Derville. Dê ares-posta a Laurinha,.que m'a transmittirá.Estou cahindo de cansaço, e vou fechar-me no meu-aposento. Mandem pôr o jantarás sete horas:— Post-scriptum : convido-o,assim como ao sr. Derville. Encarregue-se deprevenil-o. -

Um quarto de hora depois, Laurinha,muito sobresaltada, entrava no aposento daama. -

O sr. Derville, disse. nSo terá o pra-zerde jantar com a senhora.Pois qúe ! recusariap meu convite?

Estás certa do que dizes ?-Está de cama; estácom muita febre;

queixa-se de violentas dores de cabeça edelira.

— Monte um homem a cavallo! vá bus-car o doutor GTanger e volte depressa. Equo o medico n&o se vá embora sem fallarcommigo. »

Presa dé üma agitação quo excluía todaa idéa dé repouso e toda a vontade de dor-mir, a Sra. do Morignac pôz unia polliçaforrada nos hombros, e dirigio-se para acapellá, ávida dè ver as- pinturas qué^Kc-nato começara e aprecfar-lhes o mereci-mento. Por pouco adiantado que estivesseo.trabalho, a concepção geral da obra des-tàcaya-sc claramente,, e a moça fleou. .im-pressionada com a correcç&o dò desenho,fifn^eza da execução' e vigor do colorido.

,3^Tem talento! disse comsigo depoisde uma inspecçao longa e minuciosa dós' quatro frescos», tres dos quaes estavam

As operações em cambio foram hoje mais,que regulares, em papel bancário sobreLondres a 26 d. e no particular a 26 1/8 e26 3/16 d. As transacções foram principal-mente neste papel.

Sobre França saceou-se a 358, 360, 362 e363 réis.

Sobre Hamburgo a 456 réis.No mercado monetário temos a notar

uma procura activíi para as apólices geraesde 6 "ío, que foram Vendidas em partidasde alguma importância a 1:035$; lotesinsignificantes não obtiveram mais de1:026)?, L027g e 1:028#000.

Das do empréstimo de 1868 houve umavenda a l:070g. De aeções effectuaram-setransacções pouco importantes nas dobanco Rural e Hypothecario e Banco Mer-cantil de Santos á cotação offieial, nas dacompanhia Integridade a 54$ e Fidelidadea 24$.; estas em leilão.

As vendas de café foram pequenas.

Rendimento das repartiçõesfíscaes

Alfândega:Dia 25 110:133$487Desde o dia 1. 2,826:426$258

Mesa provincial:Dia 25 1:911$139Desde o dia 1. 139:838$575

Recebedoria:Dia 25. . Desde o dia 1.

9:077$937424:530$863

Vapores a sahirNiger,, para o Rio da Prata, hoje.MerrImack, para Bahia, Pernambuco, Pará,

S. Thomaz e New-York, idem. ^ _Europa, para Gibraltar, Barcelona, Mar-

selha,Gênova e Nápoles, idem.Potosi, para Lisboa e Liverpool, idem. „Arinos, para Santos, Cananéa, Iguape,

Paranaguá, Antonina, S. Francisco, Ita-jahy, Santa Catharina e Rio Grande doSul, depois de amanhã. .

Macahé, para Macahé, no dia 29.Belgrano, para Bahia, Lisboa, Havre e

Antuérpia, brevemente.Júlio Diniz, para Bahia, Pernambuco, S.

Thiago., Lisboa e Porto, logo que chegue,Poitou, para S. Vicente, Barcelona, Geno-

va, Nápoles e Marselha, idem.Tycho-Brahe, para New-York, idem.Rio, para Bahia, LisbOa e Hamburgo, idem.Gai.athéa, para Southampton, Antuérpia e

Londres, idem.Lacydon, para Montevidéo e Buenos-Áyres,

idem.Henri IV, para Pernambuco, Lisboa, Ha-

vre e Antuérpia, idem.Ville de Santos, para o Rio da Prata,

idem.Santa Maria, para Santos, no dia 31.

Entradas de café no dia S5

Cabotagem E.F. B. P. II

114,926 kii. 538,077 kil.Desde o dia 1° 2,687,190 kil. 9,701,980 »

mGêneros entrados pela estrada

de ferro D. Pedro II, no dia »5FumoToucinhoQueijos.... .."rr.~:Diversos ........Aguardente

eoo kllos.680 »

500-—¦»-,-•;.23,430 »

4 pipas.

apenas esboçados. O outro estava acabado,com exepção de duas figuras que um ca-pricho do artista parecia ter de industriadecapitado.

As cabeças que faltam são evidente-mente as dos modelos de que carece, dissecomsigo a viseòndessa que lembroú-se dasconfidencias do Sr. Pirard.

Em um canto da capella transformadaem officina, vio uma tela voltada para aparede e meio encoberta por um montede cartões e caixas de tintas. Voltou.a telae soltou um grito.

Acabava de reconhecer-se. Era com ef-feito ella, tal como se havia mostrados emtodo o seu esplendor aos espectadores dotheatro Italiano, na noite da Lúcia. Ne-nhum pormenor do seu vestuário haviasido esquecido.

É preciso que a minha lembrança te-nhá-se-lhe gravado muito profundamenteho coração pára que a sua memória hajarealisado semelhante milagre! pensou ella.E ficou a scismar diante do retrato.

A Sra. de Morignac meditava aindaquando bateram tres pancadas discretas áporta da capella. Apenas teve tempo détornar a pôr a tela no seu lugar^ o medicoentrou.

E então, caro Sr. Granger, pergun-tou a viseòndessa Alice, é grave a morlestia? v

Os symptomàs são assustadores, se-nhora, disse o medico despois de haver-lherespeitosamente beijado a mão; receio queseja uma febre typhoide...Uma febre typhoide! repetio ella atter-rada deixando-se cohir n'uma cadeira.

Só dentro em tres dias poderei dizeralguma còusa. O doente é moço, o quê éum predicado favorável para combater omal e triumphar delle; mas tem soSrido.muito c a sua compleição não é robusta, oque por. outro lado diminue à vantagem .queacabo'de apontar. Poder-me-ha a senhoradizer se o Sr. Derville soíTreu^écentementegrandes decepções :)]\

.0 senhor bem sabe que a.vida dos.artistas é fecunda em decepções; é prova-*vel que o Sr. Derville\tenha tido o seuquirnhão dellas, como to'dos os seiis collegas.

Não fallo de decepções artísticas, con-tinuoú o Sr. Granger ; essas não produzemtamanhos estragos, ;';||f

A viseòndessa disse, esfopçandò-se portornar firme a voz quò'^|piia-lhc umtanto: .

Se o senhor pergunta-m^alguma cousaem relação aòs namoros.denKpoço,. como

-Vapores esperadosJúlio Diniz ,'/¦ do Porto e escalas, a todo

momento.Poitou, do Rio da Prata, hoje.Lacydon, de Londres e escalas,' depois de

amanhã.Tycho-Brahe, do Rio da Prata, por Santos,

até o dia 30.

¦^^'^!' .'.-¦'/; JÈEskf

quer que eu lhe responda? Realmente,doutor, não o comprehendo.

O Sr. Granger continuou com gravi-dade: .

Não se trata aqui de namoros, masde um amor bem real, bem serio, e é desteamor que o Sr. Derville pôde morrer. Todosds seus pensandentos estão concentradosem uma mulher de que elle falia continua-mente no meio do seu delírio, e de quemparece a um tempo desejar a vinda e re-ceiar ã presença. \ '

>A Sra. de Morignac ergueu-se na cadeiracomo que impellida pela distensão de.umamola. *

—-E, pronunciou o nome dessa„mulher?perguntou ella coni angustia.

* —- Não,, minha selíhpi-a; não pronunciounome algum, e é exactamente por íssõ quelhe-perguntei jse a conhecia. Pedir-lhe-hiàque escrevesse a' ellá; sem demora,;. > „,

r- Então acredita :• qúe a presença dessamuiher far-lhe-hia béin,? . ri,.<c.-r-'Acredito. . ^ '¦ '¦ *~/,"'.--['0-

Doutor,, pergantou a viseòndessa dé-pois de alguns momentos de reflexão, seránecessário fazer quartos está noite ao Sr.Derville?1

E' indispensável, minha senhora; enão seria désácertado mandar buscar umaenfermeira a Tours. • ' *

Mandaremos,; maà como certamentesó virá amanhã, ;supprirr.lhe-hei a falta.

Quem ! a senhora? ; ' "í"» — O'Sr. Derville é meu hospede;; a hó&-

pitalidade impõe deveresl Ouvirei attonjr.tamente as suas divagaeões,. e se> èllàspuzerèm-nne no caminho da Verdade, proKeéderei de âceordó com p- que o senhordisse-me." Está entendidV que o senhorjanta: coromigo. Vai-se-llíe preparar - umacâmara. Peço-lhe doutor,' não se vá em?bora antes dè saber se este moço estárealmente ame içado .de uma febre ty-phoide. -,'

..-r- Estou ás siias ordens, senhora; vouescrever a minha mulher que não me es-pere esta noite.

O-senhor. ó rbpm, disse-lhe a moçaapertando-lhe a mão ; obrigada.

Ficando a sós, a viseòndessa Alice ajoe-lhou-se nos degraus .-d$-i|â*ar. ..Meu Deus! exclamojiígpív com trahs-porte; üieu Deus^azeifcwn óue elle nãomorra! : .-MM-:-

O j antái* fai rapidj^linlencióso.Antesdff iirípara

Embarcações em descarga nodia S«

ATRACADAS A ALFÂNDEGA E A TRA1UCHES

Barca ingleza Advance, de Liverpool(Alfândega).

., „Barca norueguense Corscca, idem (Bas-

tos)e despacho.Barca americana J. Sargeul, de Londres

(Damião) a despacho.Barca portugueza Audácia; do Porto

(Saúde) .Barca americana Lapming, de Baltimore

(Vapor) : farinha de trigo.Barca ingleza Assyrian, de Buenos-Ayres

(Lazareto): alfafa.Galera portugueza Tentadora, do Porto,

(Saúde)". .' Galera hollandeza- Pharos, de Liverpool

(Pedra do Sal).Barca americana Yamoyden, de Balti-

more (Pedra do Sal): farinha de trigo.Barca norueguense Lyn, de Richmond

(Vapor): farinha de trigo.

NO ANCORADOURO DA DESCARGA

Barca franceza Valentine, de Marselha:vinhos em transito pela Alfândega.

Barca franceza Normandie, do Havre:cimento. y'_

Barca americana Adji Car ter, de Balti-more: madeira.

Barca italiana Constanza, de Marselha:vinhos em transito pela alfândega.

Escuna italiana Bianca, de Tarragona :vinhos em transito pela alfândega.

Sumacahespanhola Paula, de Barcelona:vinhos em" transito" pela alfândega.

Barça franceza 31. J-, deMarselha : amos-trás de vinhos para a alfândega.

Barca ingleza Sea Gem, de Cardiff: Bal-dêa para outros navios ; carvão de pedra,trilhos e objedtos da estrada de Macahée Campos.

Patacho italiano Barleta, de Marselha:telhas. ""*

Vapor francez Niger, àe Bordeaux: ai-fandega, e ninhos para a Saúde.

Vapor iaglez Potosi, de Valparaiso: ai-fandega.. ã*

GÊNEROS A GRANEL JÁ DESPACHADOS

Barca ingle.za.Fairy Belle, St. Marys: ma-deira (Saúde). -

Barca ingleza Blue Birã, Pensacola: ma-deira (Ilha do Caju em Nitherohy).

tfrtda «lofórrd D. P°d™ lU?i "W'Vfto3avcd lngloza Avondale, Carditt. caivuo

^SLcoCarltfJoimU^^(Prainha). ,, „„.„_,i/. .c,u>.

Bnrca braziloira Favorita, Pnysandu. caino secca (Praia do Peixe). ;, .

Patacho hespanliol Vencedor, MotiM-vidòo : carne setíca (Praia do Petxo).

Brigue allemfio Gustàv, Wcetdnvick imadeira (Ilha do Caju om Nicthoroy).

1U5D1RAM ÁRQUEAgXO

Lugar dinamarquez Ophelia, Rosário :carne secca. -

Brigue allemão Leopotdina, Lisboa: sal.Polaca hespanhola Francisqucla, Salto:

carne"secca*Galera portugueza Camões, Porto; sal.

VEDIRAM VISITA

Lugar americano Louise A. Orr, Bruns-wick. . .

Barca francoza Puget. Marselha.Galera portugueza Camões, Porto.Patacho allemão Adler, Copenhague.

Movimento da aguardente

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a, o medico fizera, e;ja sua attitude

qüè atormentava-.

lhe o espirito. No intuito louvável de ani-mar a conversação esmorecida, o intendentepretendeu pôr" sobre a , tela a palpitantequestão da drenagem, mas :.um severo;« Pelo amor de Deus, Sr. Pirard! «fechou-lhe a bocea e prendeu-lhe>os. lábios.

Tinham posto a sobremesa, e;., haviamuitos minutos que 4en^uma_palavraJôratrocada entre os-convivas. O silen"cTo quereinava na sala de jantar,, vasta quadra-al-lumiada porum lüstrè e por candelabros,mobiliada-de cacválhò, forrada de courode Cordova,

"era apenas perturbado pelaspancadas reguhtrès:da pêndula do relógio,verdadeiro'mõntuínento de páu-rosa incrus-tado de madrêperola e de cobre^e sobre-còndecorado"--jpor tres Famas de bronzedourado a soprarem com as bbòhechasé^çias^naS sua& trómbetás tradicionaes.

r* De súbito a viseòndessa Alice ergueu-sede improviso. -

—-E? indispensável,.disse, que eu repousealgumas horas, se quero desèmpenharjitilrmente pt meu papel dó enfermeira. A nií-nhà: criada grave está a'; èabefiéira .do:'Sr.-TJervillé: Substituil-a-héi á meia nbitè'.'Porisso rètiro-me ; désòulpem^me^ meussenhores. ... -

O irrtendente disse deitando assucar; nasua taça de café.: . '

-r ^ Sr.a. viseòndessa vai fazerqúartoao coitado do moço... Então o seu estadodeve ser realmente grave . >.;'— Tenho tratado de muita febre typhoi-de, nenhuma vi ainda que se apresentassecom um caracter tão assustador eeompro-dromos tão ameaçadores. ,!

O Sr. Pirard pulou na.cadeirai'-* Febre typnoide! exclamou cóm ter-ror'; esta moléstia não.é contagiosa?!Digafrancamente; ho caso de~o ser, ha certasprecauções a tomar....

O medico interrompeú-o com vde'sábri-mento:

Náo é pela sua pclle quo b senhortreme tanto? : .. '•-—•.••Nap.,me faça -semelhante injuria; nãotenho nem mulher nem filhos.; não fariafalta a pessoa alguma o importa-me' tantoesta velha caixa de ossos como uma cascadc noz. O que digoópor amor da senhoraque se vai expor... , -.; ;'.','::.¦¦'<->- Ora felizmente I restituo-lhea minhaamisáde... Mas não tenha receioia Sra. deMorignac não corre perigo algum. .

,4- O céo ò ouça Vr"- T.Sr. Pirard, permittá qúe lhe faça umapergunta, disse o Sç, 0ranger quando sa-hirarn os fâmulos. ' ' ~.'

EXPORTAÇÃO, JEmbarcações despaebadas

no dia SSLaguna—Sumaca nacional Boa-Nova, de

100 tons., consig. Carregai & Bastos: ma-nifestou vários gêneros. •

Iguape e Cananéa—Hiate nacional Bespi-que do Segredo, de 101 tons., consig.' Mendes Lemos &¦ Garcia: manifestou va-rios gêneros.

Liverpool e escalas—Paquete inglez Polo-si, de 2,744 tons.,

"consig. o agente da

Companhia do Pacifico: segue com ,amesma carga Com que entrou.

Rio da prata—Paquete francez Niger, de2,023 tons., consig. o agente da Com-panhia Les Mensageries MariOmes : não.techou o manifesto. ,

Havre e escalas—Vapor francez Belgrano,de 1,053 tions., consig."J. P. Martm Po-tey & C.: não fechou o manifesto.

Baltimore—Barca' americana Chanticlcr,de 309 tons. i çònsigs. Wright & Ç.':jna-nifesto 1,543 saccas de café.

MOVIMENTO DO PORTO* j iT,

SABIDAS NO DIA 25

Batavia—Barca americana Jfaflig QHtilt,5í)4 tons., m. J. H. Cartor, eeniip,..10:(c.lastro do pedra. ^a

'Hampton Roads—Esouna allomtt Hermam,

243 tons., m. J. H. Langò, equlp^õ :c. eafó. ««« i v

RiõGrandi? -Brigue Pirangy,,220 tons.,m. Joílo Dias Borges, oqulp. 10 se. varioBgí?nOrOB. _ '-noa

Bahia—Briguo portuguoz 0. Anua, 2mtontí., in. Antônio Fmnco Loittto, equip.8: c. vários gonnrqs.-«tiiA, por Cabo Frio —.Patacho/.

Canav»... ^07 tons., m. Manoel Cáe-tiartholomeui „. ^n. 8: c, lastro dottttto dos Pnsêoâ, eq»»!».

iTAPEMiHiM.— Brigue fflantêtigo, 173 .*««»«•.'m. J. M.Torobrt, eqiiip. 9? <S, VttriOê gfr*neros. •, '¦¦ -• ¦

Laguna.—Patacho Esperança, 131 tons.,m>Manoel Joaquim da Silva Cascaes1, equip.7: c. vários gêneros. I.

Rio Doce. — Patacho Flor de Oliveira, 76tons., m. José da Rocha Oliveira PrimoTequip.6: c. vários gêneros, pasags. Felintoda R. Oliveira e Luiz Martins Moreira,

Santos.— Paquete Paulista,,comiam capita»tenente Pereira da Cunha; pasags. conse-lheiro Saldanha Marinho, e -,nmr criado,' desembargador Bernardo Ò-nvJau, Dr.Campos Mello Filho. Luiz Mi Maylasky,Francisco Sampaio Moreira,.Adolpho Au-

. gusto Peixoto, o sua mulher, D.. AnnaMiller, Behjamin Gomes de Araújo, D.Escolastica Gomes das Chagas, b dousfilhos, Francisco do Rego, Custodio, LuizMòniz, Manoel Antônio dc Mattos, Lnr/.Nogueira Ferraz e 1 escravo, Franciscode Salles Moraes Navarro, Joaquim doCampos Toledo e 1 escravo, Cândido Mar-tins da Cttnha, Eduardo de Mattos', Do-mingos do Amoedo Fernandes e 1 sobri-nha, Carlos Severiano Cavalliér, Dr. Af-fonso Carlos Moreira, D. Anna Ferreira

'Moreira e 1 escravo. César Ferreira Pinto,D. Maria Cândida dé BarrõsOliveira eí.l 'escrava, José Martins Teixeira, JoaquiniThomaz de SanfAnna, Raphael Luiz Pe-reira da Silva, D. Theroza Luizà CentenoNetto, D. Maria Joaquina Centeno e 2criados,Alexandre de Queiroz Coutinho,D. Henriqueta Arton e 3 filhos, LuizaMoraes, Júlio C. Leal, Antônio Ramos,Paulo Pimenta, Frederico Liberalli, Dr.João Francisco de P. Souza, sua mulher,sua irmã D. Escholastrca Paula Souza~è ^3 escravos, Paulo Delfino da. Fonseca,Salvador Pinto de Godoyv-stta pnllier e2 filhos, Donato da,Silva Castro, Hilárioda Silveira, Antônio !Cae'tanò Rodriguesda Silva, Dc ííaria dá Silveira, D. AnnaLuiza de Carvalho e4 filhos, Dr. FranciscoJuliòydé*Freitás Albuquerque, EleúterioFrancisco da Silva Lima, Joaquim dosSantos Bandeira, Manoel do Paço SimasJunior, José Luiz dos Santos Cruz, Márnoel José da Costa e Cunha, AlbertoPinto, João Manoel Domingos^ AntônioJosé Pereira, João Rubino de Oliveira,Joaquim Carlos Duarte, Àffonsó AguiarDuarte, Joaquim Teixeira Villela, SabirioAntônio da Silva, Antônio Diniz, Do-mingos Antônio da Silva Delgado, _Joa-quim de Souza Mello, José Antônio No-gueira Bobato, Francisco Manoel daSilva, José. Alves Pereira, TheophiloGalváo, sua mulher e 1 filho, JeronymòEmiliano de Mattos, Antônio Maria dáConceição, Caetano José, Fernandes, D.Rita de Castro, José Teixeira de GíJes,Manoel de Oliveira, Manoel Pereira daSilva Guimarães, Dr. Baptista Lopes, ;sua mulher, 3 filhos e 1 escravo, JçãaFirmino P. de Mendonça; os pprtügiie-zes Manoel Joaquim Corrêa;-Miguel Viei-ra' Monteiro, Silvestre João, --sua mulher,ei filho, Ignacio da. Cost^,; Joiajquim ,dos Santos Amaro ÇoèlhòV

*Bemar-xdino da S. .Ribeiro, ¦Victorino>da C.

. Nogueira, Manoel Moura, ,Ç; José Barr'"boza; os Suissos Frederico Sçhmidt,João B. Beria ; o inglez Herbst NortÒh-;o americano Eduard Tounsend ; os hespa-nhóes Santiago A. y Alonza, João; F.Alonzaij Manoel Baptista,' Sanúago Õzo-rio, José Fernandes, José Q. y Léonar ¦';os italianos Bucio Giuseppe, Vita Tom-masa, Pasquale Colderaro, .FranciscoFaussaro, e 6 escravos a entregar."

Campos por Macahé—_Vap.. Gerente., 284tons., comm. Í° tenente A. L. Maciel Ju-

Pois não, doutor ; diga. .-O claro e penetrante olhar do velho me-

dico fitou o intendente,. e elle perguntou-lhe:

Depois que o Sr. Derville está aqui,tem recebido muitas cartas ?

Cartas? Duas ou tres, se tanto, todasda senhora e todas relativas aos frescos dacapella.

Tem certeza disso? ..— Inteira certeza.

Leu-asJ? : . -~ ;. ;.— Não.-

Então como ó que o senhor sabe o.queellas contêm? ~ . •

. — Por inducção: se a senhora, escre-vendo a um pintor, não lhe fallasse de piri—tura.de que lhe havia de fallar, Sr- Granger?

. — Está direito ; o senhor tem carradasde razão. A Sra. de Morignac conhece essemoço ha inuito tempo ? ', ^ , ;'

Nada sei dizer-lhe acerca disso. ::.O Sr.- Derville deve ter-lhe fallado

acerca da viseòndessa;.= em- que termosfallou4he dèlla? ; feQ-íi¦í _: Nos termos niais'respeitosos eniaisçom™[edid6s; demais creio que o nome dasenhorafoi pronunciadò-por.nós.umas qua-tio vezes. .¦ ¦-•' - ; ;"

-^ Elle escrèveu-lhe muitas vezes? ¦^-- Respondeu ás cârtas^que recebeu, nem

mais, nem menos. A senhora fazia-llíe períguintas acerca do seu trabalho, elle nãopodia deixar de prestar-lhe ás informa-ções pedidas, i .; ' ' :" '

Ainda "está direito;' ;o senhor; tamainda razão. Decididamente o senliór é iira.lógico de primeira ordem? meu chnrq Sr.Pirard. "': *•'¦*' :_ -

De. primeira ordem,, é talvez eXage-ração, observou o intendente com modéstia;oTqtie é facto é que eúsupponho ter. certadose de lógica.. ;

O-Sr. Derville recebeu muitas visitasemlaRenàudière? ..;¦-, .-•— Não que ou saiba. .--."¦

-Foi muitas .vezes á Tours?S5 uma vez mostrou desejos de lá ir, e

lembro-me de que ò máo tempo dotove-o á.meio caminho. -.';•>.¦¦-¦..

Sabe-se onde- mora àfamília?;__ E'.orphao; ò.pai-morreu hk-muitos.

annos e está ainda de luto pela mãi.O senhor vio 6 Sr. Derville hontem

durante 04^^Mç»*%'¦-... v;E támbemâ.liíoite, doutor.

Já estava inconuBodadaJ:queixôu-se?I pareceurlhe doente ? ¦

.-— Absolutamente -nada.—: A, que horas notou hoje que elle

estava indisposto ?— Demanhâ, quando sahi para ir buscar

a senftora viseòndessa, reparei_ pela pri-meira vez rio

"calafrio <|ue lhe fazia tremer

o corpo e na pallidez livida que cobria-lheo rosto. _

_OSr. Granger. acendeu -um charuto emergulhou-sé ém profunda meditação.*

—f O senhor.não tem mais perguntas afazer-jne, doutor ? perguntou'o. intendente:depois de larga pausa. - ..'

O sr. Granger fez signal negativo com acabeça.~-f-"Fez-me

um interrogatório em: regra;o senhor pareceu-me mais umjuizque uín;medico: . i ; j - "¦ ¦ •

Meu charõ Pirard,: todo o medico queconhece bem o. seu ofiieio deve ter por forroum juiz formadorde culpa, disse, o sr. Gran-ger, que tornou- ¦'.«acender '..o charuto ápa-gâdó e mefgulhou-se de novo na meditaçãointerrompida. : . °"

Ã' meia noite á Sra. de Morignac bateutimidamenteáporta de Renato.. í:¦¦/¦¦:• — Então, disse em voz baixai como vaieiie? , .:¦;..;,...•;.-,:.-;-¦.- üí ¦ ¦:.¦¦¦,:¦¦ h'iúz'•_..; .^..Ha.uma hora o Sr; Derville está n'umgrande abatimento^ jnurmíirou Laurinha ;quando falia ó para queixar-se de que lhepartem.o craneo ajnãrtelladas..;

— Reeonheceu-te ?: . -v; —= Creio que sim ;Sra. viseòndessa. Quari-do .yip-me entrar, exclamou: « Ah!^ volta-ram.ãfinal.de Nice I'» E ac.créscentou encb1-

Psio! fez a viseòndessa; não falle,Sr: Derville..

E também a voz delia. ...À senhorarouba-lhe a- voz! E' excusado"... Eu nãoamo á senhora.*.. é a ella que amo;;n aella só... Oh ! minha cabeça,; minha cabe-ça... Como softro, meu Deus i~ •":

Galou-rse durante alguns ; instantes;depoia.cresceu-lhe à agitação e elle conti-nuoú còm vòz offeganté:

Onde estará ella? Em Pariz... em aí-gum theatro, cercada, festejada, admirada,adorada. "Se estivesse perto de mim,,, euestaria boni. Què. lhe importa que eu "vivaou que eu morra?;.. Q que sou eu paraella? Menos que um cão... Matei Zambeaue ella" chorou... Ella ha dé: "matar-me amimre minha inorte não lhe custará umaJagryma. ; . . ^a

Ergueu-se sobre o travesseiro e trés_vezes,:, eom entoações dèspcdaeadoras,.chamou: '

* . ... ...^ _L~ Alice ! Alice !\Alice! " "^/

;; '^h.^.

,A Sra. de"'Morignac?leváirtòü-sé; tomoua mão de Renato e disse-lhe meigamente:

—t O senhor chama^ine,,.meu. amigo;aceiidol Deseja vêr-me... Aqui éstóu,

Elle coritemplou-a com uns olhos omqúe pintaram-se júbilos imm°iisos, beati-tudes celestes • qufz fãllar,"màs a vozex-piróu-lhe na garganta. Pouco e poiico a carbeca inclinou-se-lhe para traz, as palpe?-

j br.is ceçraram-se-lhe e elle adormeceu,.conservando há sua mão a irião que>llai lhe havia entregue, e que não pensou emretirarão doce apertar, sonãomuito, tempo

lerisadó: a Então ella continua a nos; què^ ' depois, quarfdo

"vio entrar o Dr;" Granger

rer casar ?^ Pôde-dizer-lhe qúe^ nunca5 con- j'; -^ Como passou a noite ? perguntou;Mais baixo, disseella, está dprmindo.,fr Está dormindo Jrépètiò;o. medico 6d-

mirado ; ha:quanto tempo?" J"> -Desde as sete. horas mais oú menos.:Tranquillò V ",

..—Como uma criança. ' ¦¦F£! Sr. Grangevtoinoú o pulso de.Renato.

. — Kstá^salvo,"disse; más nem urna pa-lavra..: O Sr. Derville acorda.

Vinha nascendo o dia, rétírou-^e pára o

sentirei nisso!» .O quequiz" efle dizer com iestás.pálavi^as, senhoraf Confesso que-nãocomprjhendi o que qu'z dizer.-

~?- Boni vês que elle está'de)irando... vaidescansar, filha;. bem o mereces. ...õ' A.câmara estava muiirouxamenteiallu=.miada pela luz vacillante do uma lamparina.Posto que um felpudo tapeto lhe abatosse"o leve rumor dos pásaps, a moça -dirigio-se ipara:9 leito, andando na ponta

"dos p^s e „..,,„,...,.. ......, „„„,„ . ,

sentou-se naíPoltrona quo a criada grave • vao do nmájannlla, onde foi receitar.- 0havia ofecupado, sem que o doente desse moço e á moça ficaram diante vun.do outro,pelasubaütuiçao;;". ». — Então não era um. sonho ?"*disse Re

Renato,stinha o roaqúe aLleriçc

—.ffpêrfu^rouca e sem.delia... Alperfqmijfá

ido pelas cham"iiad3;.em" s)ú ^devagarfi

3 dolla! dissoir^Jjs olhos;

iora rj;

nato tentando puchal-a paraisi. - *;moca mostrou-lhe o doutor,. .püz-ihe.dedo ttos lábios é âffastou-sé a passos

r^fntos: Mal podia -ter-se -de pé, verieithi.

e çoúvyoz pelas emoçOes dessa comprida noite em quiperfitme tanto havia

'orado,, tanto chorado, tan%

c&,8QU8 eoflfrido, ..,;'• ; '-'í''" ..3Éto>nuii_'—j I4.U-J.J gju (Couliuiu.

HB ^

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Page 2: Órgão da Agencia Americana Telegraphica? dedicado §§§ do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00022.pdf · f/y-y^yyy: ÍUO DE JANEIRO—ANNO I~N. 22 ASSIGNATURÁSf CORTE

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•t* ^JLuÓj^O.^JÊtiè ^:;:^w/.qtife áé Agòstò aé iã#4;

equip. k: c^k^^l Tambem 'desta

questão ha recurso no 1 Te^mna e

-nsid^ando^ ^

rs, Jorge Leonar^, Anto.nip,Pe- tUesouro> __ 'cnrso anterior, cuias nroposiçõe

considerando a resposta, que j- - - ap seu dis-1Entra-se na •

nior,passags, Jorge -.eonar^, Antftn^ip.^e-. tUesouro# 'cürêõ antoriorrcujasjroposições sustentareira da Rocha, João Henrique ?ereira, _ A- d a mesma casarecebeu A discussão ficou adiada pela hora:Manoel Vieira da Silva-e sua-mulher, | * l._»yv- ^ ^ „*„ <Manoel Moniz Penedo e "sua mulher,Joaquim José da Silva- Leal; José; Maria*.das.Neves,. João .Amancio Duarte, ,Ma-noel Eustaquio da Silva e um escravoa entregar.. ....

—Vápôr Presidente, 328 tons., m. F. Cã-savecchia, equip. 25: ç. varfos . ge-neros ; passags. (dar-se-ha a relaçãoamanhã.)

ENTRADAS NO DIA 25

Bordèos e escala?—21 ds. (11 ds. do ulti-mo, Dakar) paquete francez Niger, comr,A. Fabre, pass. Pedro Luiz Pereira deSouza, sua mulher 2 filhos e 2 criados,Luciano José de Almeida Vallim, Car-los Augusto dé Oliveira Fegueiredo, desua mulher e 1 filha, Emilio VieiraAndrade, Pedro Peixoto de Azevedo; oafrancezes, viuva*Mourru, Leone LaCroix,'Charles Roulina, Elisa Jeanne MarieLaguerre, Emma Sove, Marie Vegou-roux e sua irmã, Léonie Villiot, CharlesAlbert Ehirion, e sua sogra. AlfredOrmengand, Pierre Bidot, Joseph Ga-'"' raüd, Julie Conteville, Çaroline. Au-gustine Brucker, Romain Salabert; osportuguezes Bernardo Ferreira Lobo,João Antonio Martins, Caetano da SilvaRangel, Joaquim Moreira, Joaquim An-nio Rodrigues, Julio Borges Diniz, ohespanhol Manoel Llinas y Dalmon; ositalianos Ângelo Fiorito, Cio Balta Cam-biosot* Maria Catharina Bello e 1 filha,Gaetano Leone, -Nieola-Immidiato, Ra-chclPlülomena La Corte.ei filha, emais36.7 passageiros em transito.

Vau>araiso por Montevidéo — 4 ds. donltimo. Paquete inglez Potosi, comm.A. G.Gordon; passags. o capitão-tenenteEstanisláo Przewodowski, M. F. Silves-tro de Magalhães; os inglezes GeorgeSoper, Charles Fergusson, Patrick Hug-bes, osj)ortuguezes Manoel Dias, RicardoEsteves e Henrique Torres ; os allemãesSalem Hirsch e sua mulher, e mais 41passageiros em transito.

Rio da Prata—4ds., V&Tp.it&l.Eurojia, 1,305tons., m. M. Ferro, equip. 77: c. lã ecouros a Fiorita fcTavolara, passags. ooriental André Lamas e sua mulher;os allemães Georgio Reprold, LorenzoVeras ; os francezes Giuscppina Mallard,Giuseppina Magrassi, Lúcia Rombelli e

morins e assim o declarou na nota

O conferente do despacho concordou com

a qualificação. O da porta, porém, membro

tambem da commissão da tarifa, disse queem panno corado, para pagar mais 50 rs. A

commissão da tarifa foi da mesma opinião,

e a casa pagou, porque tinha a fazenda ven-

dida. - ; - . '

5o facto. — A casa Haupt Irmãos tirou daalfândega chitas iguaes ás de Aron e PintoBessa, pagando o que estes pretendem

Ordem do dia/.

pagar. >6o facto. — A casa Lumpe & Vianna tirou

da alfândega casimiras, entre as quaes ha

padrões igua6s aos .de Haupt Irmãos, e

pagou pelajmesma taxa por que estes que-rem pagar.

Para o processo que pedimos estes que-sitos são sufficientes,e, se o governo, carecerde mais alguns, poderemos fornecer-lh'os.

Passou-se a -> .. . -Segundaparte ãa orâertí ão ãia

Entrou em 2a discussão o art. Io da pro-posição da câmara dos deputados, n. 357de 1873, com o parecer da respectiva com-missão (I dé 1874) creando uma nova pro-vincia com a denominação de provincia dorio de S. Francisco.

Sobe á tribunaO Sr. Sinimbu' — S. Ex. entende que o

projecto, redigido como foi pela commissãode estatistica, é o maior triumpho que aopposição do senado podia ter conseguido.

Dizia-se o anno passado què era desejoda oppcsicão protelar a adopção do pro-jecto, quando é certo qne ella só concorriapara que melhor se estudasse o assumpto.

Tendo agora chegado as informações pe-didas, e tendo a commissão de estatistica,á vista dellas, reformado a redacção do pro-jecto, está justificada a opposição.

Oppõe o orador algumas-duvidas, pedin-do esclarecimentos á commissão e ao go-

discussão

ÜIÉ; SENADO

9 Ia sessão cm »5 de Agostodc 18*54

PRESIDÊNCIA DO SR. VISCONDE de jaguary

verno. ... ; 3O Sr. Cândido Mendes — Responde as

perguntas feitas á commissão, de que fazparte, pelo precedente oiador.

A commissão eliminou do projecto o ter-ritorio de Minas-Geraes porque ficaria ex-tensa de mais a nova provincia, prejudi-cando isso á sua boa administração.

Trata o projecto da representação gerale provincial, porque era de necessidadetratar desde que se creava uma provincia;a lei actual servio de base, porque a reformaeleitoral não é ainda lei do paiz.

Justifica o orador a necessidade da novaprovincia, e de outras que facilitem a acçãoda autoridade, o estabelecimento de cen

Pr im e ir apa MeContinua a 2a discussão do irt. 5° do prq-i

jecto dá reforma eleitoral. -,Ora o Sr. Carlos Peixoto, «; fica a dis

cussão adiada pela hora.Eassando-seá

. Segunda parteda ordem do dia, prosegue; ado orçamento da marinha. \ j,

Occupam suecessivamenteia tribuna osSrs. Pinheiro Guimarães t BittencourtCotrim; \ fU ..:¦

O Sr. Pinheiro GuiMARÃEsVesponde aodiscurso do Sr. ministro da ma^hhá,no to-

gico relativo a Julio AugustÀ da Silva

rama. Se não veio requerei\para estenenhum prêmio da virtude, thamoú-o átribuna a violação da segurança individual.

O Sr. Bittencourt Cotr»i,| depois de.agradecer em nome da-elasàea que per-tence, o concurso das luzes dos illustradosdeputados. que nessa discussão o - prece-deram, estuda vários assumjtos práticosda pasta da marinha, concluüdo ;por chá-mar a attenção do respectivo mnistro paraa provincia ãe Santa CatharinaV

A discussão fica adiada pela ípra.O Sr. presidente levanta a sessão, depois

de haver dado para hoje a seguiivte ordemdo dia: -:• .* r -\ ¦ _

Primeira parte.—Çontinuaçio da 2.a dis-cussão do projecto de reforma eleitoral.

Segunda'parte, ás2 horas ou \ntes.—Con-tinuação da 2.a discussão do orçamento doministério da marinha.

JUIZ SUBSTITUTO Ò SR..DE. CfÉSARIO DOS SAN-

TOS, ESCRIVÃO O SR. ALMEIDA TORRES

NotificaçãoN.' Bernardino-Borges LeaL N. Mjmoel.

Martins da" Silva Peltz.*-Conhecendo - danullidade arguida, satisfaça o autor ajsxi-gencia de qüe trata a cota de fl. 9 ou digasobre ella. ;

ESCRIVÃO O SR. LEITE

NotificaçãoN Augusto Martins de Lima e D°niin-

cos da Costa Araujo Barros. N. José Alvesda Silveira.—Indeferido; porque o reo naoacudio dentro do prazo. '

Acção ãe reconhecimentoA. Joaquim Esteves da Cunha Bastos.'

R. Antonio Dalberto Costa. — Recebida acontestação sigam-se os termos.

-ExecuçãoE Thiago José Ferreira Guimarães So-

brinho. É. José Antonio Diniz Baleeiros.Diga o credor hypothecario.

FallenciasDias Barreiros «Sc Peixoto. Julgado

—Ao Sr. Sayão Lobato, 46,14,304, 1.—Ao Sr. Campos, 14,886.—Ao Sr.Teixeira, 10. — Ao Sr. Tavares I14,581,' Í4.-760.—Ao Sr. B. Lisboa, 8,137i

Causas com ata. . ..;Ns. 14,474, 14,665, 14,856,67,28.

*•;-

Jast-js,

Provedoria ^ •

JUIZ O SR. DR. ARAUJO DA CUNHA, PRÒMO-

TOR FISCAL O SR. DR. DUQUE-ESTRADADE FIGUEIREDO, ESCRIVÃO O SR. DU.QUE-

ESTRADA

JustificaçõesJ. Clara Maria da Conceição. J. Dr. pro-

motor fiscal e Dr. procurador dos .leito3*Satisfaça-se. J. Antonio de A-1™1™**qualidade de inventariante de Antonio Ko-origues de Amorim. J..o Dr. procuradordos feitos. Ao justificado.

VistoriaS. Theodorico Huquet. F. Manoel José

Gonçalves Canedo.—Julgada por sentença.Inventários

f! Antonio José de Andrade. F. Bom-

'.yy-A-A '-*-* S: Tutela

S. Joaquim Lopes Argemiro; S. A menorId&lina, filha natural de Marianna Igna-cia de Macedo.—Cumpra-se o accordão.

Rè^mr^Aentopara entrega ãe umjnenpr..,S. Anna, crioula.liberta. S,.-Francisco,

José Pereira de Souza Braga. -Intime-se oréo para apresentar o menor em^juizo. . ;Requerimentos para pagamento ãe dividas,

S. Antonio de Souza Ferreira Gaspar,:credor do espolio da finada Josepha Janua-ria de Menezes Costa; S. Monsenhor Lou-renco Vieira de Souza Meirelles, credor dodito espolio; S. Cândido Porfirio de AssisAraujo;,:idem-— Julgados procedentes, sejanr pagos por oceasião da partilha.

Inventáriosf! A viscondessa de Abaeté. Sobre a

emenda da partilha digam os interessados(inclusive o inventariante) e o Dr. curadorsrèral. — F. Anna de Jesus Malhjeiros.JSo.-

pándo-se ,da. crise, discutia um projectoafim ,de,p,ôr-lhe.termo. Consiste em auto-rizar-se o governo a nomear comniissõesgratuitasi^ondeise:fizesse necessário, in-cumbidas de agenciara acquisiçSo de gado¦em Santa-Fé,* Entre Rios-ou-BandaOrien-tal. A. .carne .será.yendidamos mercados,por preço nunca maior de um patacão aarroba. O banco da provincia abriria umcredito até 400 mil pesos fortes para asdespezas." . __^- *-„«<.-

Os jornaes descrevem como uma testadeslumbrante o banquete offerecido smSrs. Avellaneda, Acosta e Alsina, no theatrodas Variedades, por alguns membros dopartido denominado Nacional. -Luzescambiáhtes, chafarizes, flores, espelhos,pinturas allegoricas, bandeiras, musica,mesa esplendida, em summa, tudo quanto j$o gostof a elegância e a ordem podiam ¦phantasiar, alli se reunio, para encantar «a escolhida sociedade, que foi convidada

Levantaram-se, como era natural, muito*,e enthusiasticos brindes, entre os+quaesavultou o do premente ^rto, que termi-

' .

F Di-is Barreiros & Peixoto, juigacia fecia Rosa Ribeiro da Rocha-- 3^j^%^

po^;entonç!Ta"SditSamento á classificação, partUhas^-E Jprg ^^^^|P^raca-se os ratéiòs na fôrma ja ordenada.- motor• dos feitos^^rcollna ju -^

F." Manoel Francisco de Azevedo. Diga ocurador e o fallido em 5 dias.

^^^^^S^^^-SSM^I^iPWlS^

Segunda vara de «lireito eivei

A's onze horas da manhã fez-se a cha- .mada, o não achou-se presente numero tros commerciaes que dem vida as Pjovinlegal deSrs. senadores. cias do interior, e senta-se depois de lar-

Ü Sr Io secret"rio deu conta do seguinte gas considerações a favor do projecto.A discussão ficou adiada.O Sr. presidente declarou que se achava

;1

üéf-

^K

EXPEDIENTE :

Officio de 5 do corrente, do presidente daprovincia da Parahyba, remettendo dousexemplares da collecção das leis da ditaprovincia, relativas ao" anno próximo findo.—A' commissão de assembléas provm-CÍHOS

O mesmo Sr. secretario participou que oSr. senador Zacarias lhe communicaranão poder comparecer a sessão, e bem assimo Sr. senador Paranaguá, por achar-se in-commodado.—Ficou o senado inteirado.

O Sr. 2o secretario leu os seguintes pa-receres:

l.o da commissão de fazenda sobre a pro-osicão, n. 4 de 1874, relativa á navegação

2.a discussão do orçamento doministerioda agricultura. . \

As matérias designadas paira ódia 2o, emais: -A

1;" discussão do projecto que conpede umanno de licença para tratar de sua saudeao coronel Agostinho Maria Piqdet.

1 filha, Francisco Zonotti, VicenteGioachino Delrras; os italianos Ra-ianclli Andréa, Berottino Reniamino,Mazzoni Cândido, Guclfi Antonio, Fran- poichi Pietro, Roseli Baddini; oshespanhóes do ItapemerimJuan Carneiro yPasqual, Antonio Vela- 2." da commissão de pensões e ordena-rino v Alvarez; a italiana Giuseppina dos sobre a proposição, n. ,8 de J»/4, re-Bazzana, e mais 453 passageiros em lativa á pretenção de Pedro Orlandini.transito Ficaram sobre a mesa para serem to-

Igu\pe poi* Cananéa—12 ds. , Hiate Clau- macios em consideração com as proposições

sobre a mesa a redacção das emendas aproposição sabre o recrutamento, mas quenão havendo numero suíficiente para vo-tar-se, ia a imprimir no jornal da casa, t*qual seria submettida á discussão na l.aparte da ordem do dia de amanhã.

Em seguida o Sr. presidente deu paraordem do dia 26

Primeira parte alé as 2 horas3a discussão das proposições da câmara

dos deputados, do corrente anno, ns. 207,211,210 e 176 sobre pensões.

3.a dita da proposição da mesma câmara,

,,„,_, ,. -, ) ....^m.,^j,íji

| SECÇÃO J§ICMIÍ\24 DE AGOSTO DE 1874.

JUIZ O SR. DR. GOMES NOGUEIRA, SUBSTITUTO.

O SR. DR. BELFORT VIEIRA, ESCRIVÃOO SR.ALBUQUERQUE

Libellos .A Antonio de Souza Ribeiro ; R. Anto-

nio Coelho da. Motta. — Deferida a cota. A.Maria Luiza de Araujo Lobo ; RR. tran-cisco Máximo de Almeida e sua mulher. —Preste o autor fiança. ~

A. Emilia Rosa Pereira. R. o Dr. procu-rádor dos feitos.—Julgada a autora carece-dora de acção; A. Luiza Gonçalves da Cu-nha & C. R. a companhia City Improve-ment; A. Barcellos & Vianna. R. a com-pahhiaCity Improvement. —Prosiga-se.

A Antonio Gomes dos Santos. K_. Jier- Inardo Gonçalves de Mello Guimarães.—

ximiana da Silva.--Diga o lavento ante.sobre o officio do Dr. promotor:-gd°M»1

F. João Antonio de Barros. F. AntomqJosé Fernandes de- Azevedo. F. Antônioda Silva Regello.— Julgados os cálculospor sentença. . T . 'aA

F. Paulo Roberto Ludvrig.—Junte-se anova procuração e façam-se-os ^autos comvista por 48 horas. F. Manoel Gomes Cor-,reia.— Digam os interessados sobre asdeclarações, certifique o escrivão se ha ves-,

ponsabúidade testamentana contra o tes--tador. F. José Maria de Almeida Vascon-;cellos.-Concedida a liberdade a M^Emilia, visto estar prosado, com rectoo,;

que ella entrou para o monte com a im-

portancia de sua avaliação.

F. Francisco Bonifácio Klier. Prove o m-ventariante o allegado na-sua petição., . --.._-

F. O Io -tenente -Francisco Pereira aoValíe. Julgado por sentença o lançamento.— F. Manoel Rodrigues Gamboa. Sobre ocalculo diga o Dr. procurador dos feitos.

F Francisca Izabel Fernandes. Digam.os interessados e o. Dr. curador geral em48 horas cada um. — F. Galdino de PautoRamos de Andrade. Indeferida a petiçãoda inventariante á vista da certidão. — h.Luiza Cândida da Conceição. Julgada porsentença a partilha.

Segunda vara dé direito com-mercial

PRESIDENTE O SR. CONSELHEIRO PEREIRAMONTEIRO, SECRETARIO, O SR. ^R. ES-

POZEL. il

Presentes os senhores desembargadoresPereira Monteiro, Almeida, Baptista Lis-boa, Tavares Bastos, Campos, Azevedo,

ãino II, 118, tons. , m. João José Ribeiro,equip. 7: c. aguardente e café á Victo-rino Nunes de Carvalho..

Campos — 2 ds., Hiate Presidente, QG tons.,m. Manoel Pereira da Silvs, equip. 7 : c.assuear c café á companhia EspiritoSanto & Campos.

Itajahy.— 15 ds. Sumaca União, 116 tons.m. Fernando Pereira Vianna, equip. 7 :c. madeira a Antonio Gonçalves Vianna,

Angra— 1 d. , patacbo Lima e Faria, 143tons. , m. João José Ribeiro, equip. 7: c.aguardente e café à Paulino José de Castro<5ç.,G. ; passags! Isabel Maria da Conceição,Maria Precilianà Rosa do Nascimento.

mangaratiba— 8 hs. Vapor Marambaia, 66tons., m. A. L. de Castro, equiq. 14 : c.café "a Manoel Pereira Rodrigues Porto;pass. João da Silva Sampaio Júnior, suamulher e 1 filha, Felicidade Maria Perpe-

a que se referem. ionfiAchando-se presente numero legal de

Srs. senadores, o Sr. presidente abrio asessão.

Leu-se a acta da sessão antecedente, enão havendo quem sobre ella fizesse obser-vacões, deu-se por approvada.

Foi posto em discussão e approvado oparecer da commissão de fazenda, con-cluindo que se peçam informações ao go-verno sobre a pretenção de D. FelicidadeEugenia da Motta.

dante Fernando Abott.2.a dita das proposições relativas a estu-

dantes, sob ns. 53, 55, 93, 101, 103, 123,127, 136 A, 141, 143,155,158 e 89.

2a dita do proj ecto de lei, fixando as forcasde terra para o anno financeiro de 187o a

39 dita do projecto de lei, fixando as forçasde mar para 1875 a 1876.

3a dita do projecto do senado, relativa áestrada de ferro do Madeira e Mamoré.

Tribunal da Relação da\Còrte Recebida a appellação em ambos os effeitos^Acções summanas

A Mme. Emanuella Leperi^ R. Mme:Josephine;—Indeferida a petição da au-tora. A. o visconde de Tocantins. R. Ma-noel de Araujo de Almeida.-Condemnadoo réo. -A : _

EmbargosA o conselheiro José Martiniano de

Alencar. R. Jacintho Heller.— Vista as

partes. ,Acções de liberdade

A Christina Carolina, por seu curador.R. Joãé Romão Martins de Moraes. Re-mova-se a supplicante de deposito -A.

Bemvinda, por seu curador R. AngelaThomaz de Sampaio Nunes. Julgada livrea autora.

tua,Fortunata da Silva, üscoiascica manada Conceição, Tiburcio José de CastroPalma. José Barbosa Galvão, Mathias Fe-lippe de Oliveira e José Pires de Campos.Entrou jnais de Montevidéo, com 5. ds.

o vapor de guerra italiano -Guiscardo.

0 GLOBOOs despachos na Alfândega.

E' justo noticiarmos ao publico o-resul-tado do exame publico a que se procedeu,na praça do Commercio, sobre as fazendasarbitrariamente classificadas na Alfândegac sobre as quaes publicamos o nosso artigoanterior.

A opinião formada geralmente deu ganhode causa aos árbitros commerciaes, cujo

parecer foi contrariado pelos empregadosda Alfândega, decidindo afinal a inspe-ctoria de accordo com elles.

O vicio deste processo, a contrariedadeabsoluta em que ordinariamente se encon-tram os empregados do fisco com os im-

portadores o despachantes das mercadoriasdcmtncía grave defeito na organisaçào datarií'a,ou grande imperieia da parto dos con-ferentes fiscaes, ou dcinaziado zelo om fa-vor da fazenda publica, zelo que, como dis-semos, reveste a forma odiosa dè uma ex-torsão injusta.

É essencial que o Sr. ministro da fa-z-nda preste a este assumpto a attenção dc

que elle é digno.

Esses factos tão freqüentemente repeti-dos constituem um voixame permanentepara o commercio.e a cada despacho demer-cadorias receiam os negociantes não so-mente verem-se envolvidos em um processoadministrativo, sempre dispendioso c mo-roso, como terem de sujeitar-se ás impo-sições do fisco para evitarem as delongashabituacs o não perderem a opportunidadede vender as suas mercadorias.

Por emquanto não podemos nem foraopportuno abrir discussão sobro a tarifa

que acaba dc ser reformada, conservando-se, porem, o methodo vicioso da antiga e oarbítrio na classificação das mercadorias

que não têm artigo especial que as com-

prebenda.Os trabalhos parlamentares reclamam

toda a preoecupação governamental o arris-cariamos ver desattendidas as nossas obser-vações.

Comtudo para que se não julgue quo ofacto por nós referido é singular c que portanto não serve, isoladamente, para darfundamento a estes reparos, aqiii publica-mos uma pequena serie de oceurronciasidênticas que denunciam o abuso cuja re-

pressão pedimos. KíEil-os: '., *Io facto.—A. casa Heymann &. Aron sub-

metteu a despacho algumas caixas comchitas, cuja nota foi distribuída a umconferente, o qual concordou com a classi-ficação.

O conferente da porta, porém, declarou

que parte da mercadoria era cassa. Foiouvida a commissão da tarifa. Esta, indomais longe do que o conferente, decidioque tudo era cassai

A inspectoria concordou com essa cias-sificãção, mas, como este facto compro-mettia o conferente da porta, foi refor-mado o despacho e a mercadoria voltou aser cassa somente em parte. 0,recu'rsopende ainda do thesouro.

2.° facto. — A casa José Pinto Bessasubmetteu á despacho—chitas— com cujaclassificação concordou o conferente dodespacho. O conferente da portaMeclaj-puque a fazenda era cambraia ; a commissãoda tarifa admittio a classificação. Ha tam-bem recurso no thesouro.

3o facto.—A mesma casa submetteu adespacho—lapim—. O* conferente acceitouesta classificação, mas o conferente da por-ta achou que parte era—sarja de lã e seda,o que sujeitava essa parte a direitos de6J5Í500 em vez de 3jjf5u0 por kilo, e, alémdisso á multa para o conferente, que cum-

pre notar, é membro da commissão da ta-rifa. Ouvida a dita commissão, foi do.ttnes-mo parecer de seu collega e bem assim a

inspectoria que, sem lei que a autorise,rou a multa para o conferente» . >

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ORDEM DO DIA

Primeira parte.Entrou em 3:a discussão e foi approvada,

para ser dirigida á sancção imperial, a pro-posição da câmara dos Srs. deputados,n. 546 de 1873, sobre o monte-pio a que temdireito D. Luiza Bernarda Cavalcanti.

Seguiram-se em 2a discussão e foram ap-provadas, para jiassar á 3a, as seguintesproposições da mesma câmara, do correnteanno, concedendo pensões:

N. 207, a Agostinho Bazualdo ;N. 211, a Roberto von Schmãdel.Entrou em 2a discussão, com a emenda

da commissão, a proposição da dita câmara,n. 210 do corrente anno/sobre pensões aosfilhos menores de D. Guilhermina Dutrada Fonseca.

Posta a votos a proposição foi approvada,com a emenda, para passar á 3.a}discussão.

Seguio-se em 2.a discussão e passou para3.a a proposição da mesma câmara, n. 176 dooorronlfi nnnn. ronfp.rlrítirtr. pcilSÒeS ao Ca-

pitão Antonio da Cunha Frota e outros.Entrou em 3a discussão e foram appro-

vadas, com as emendas, adoptadas em 2a, eremettidas á commissão de redacção, asproposições da mesma câmara, ns. 75 e 76do corrente anno, concedendo licença aospadres Antonio Pureza de Vasconcellos eJoão Evangelista de Carvalho.

Proseguioa2a discussão do art. Io daprojecto de lei, fixando as forças de terrapara o anno financeiro de 1875 á 18767

Sobe á tribunaO Sr. Junqueira {ministro áa guerra).—

S. Ex., longe de concordar com o nobresenador pela Babia (o Sr. Saraiva), _quejulga dever ser diminuído o pessoal donosso exercito, aconselharia que fosse elleaugmentado, se as finanças do paiz o per-mittissem. Explica como tem sido feitopela guarda nacional o serviço que caberiaá divisão de nosso exercito" que está noParaguay; e diz que, tendo de s.er dispen-sada a guarda nacional, em virtude dasultimas' reformas, já se tem entendido ogoverno com as administrações provinciaessobre a necessidade de aiigmentarem aforça policial de tal forma, que não venhaa soffrer o serviço.

Mostra a importância do serviço daguarnição de uma grande cidade, qne im-pede retirar-se d'abi o exercito para serempregado cm exercícios e manejos noscampos, como quer o nobre senador pelaBahia.

Responde ás observações do mesmo no-bre senador, na parte em que se referio aonumero de recrutas obtidos pelo actualrecrutamento e ao dos voluntários obtidossem esforço do governo, que estes se apre-sentaram em virtude das vantagens que osesperavam, pois vinham servir seis annossomente, recebendo uma gratificação de300$000.

Das escolas ropimentares algum pro-veito se tem colhido quanto a instrucçãodos soldhdos ; consta isso das participa-ções mensaes que apresenta.

Na escola do Rio Grande matricularam-se no primeiro anno 37 alumnos ; compre-hende o curso de infanteria e o de cavai-laria ; foi creada oste anno ; apresentaram-se mais 70 officiaes e praças requerendomatricula, mas declarou b exame aptospara ella apenas 37.

Sobre a compra de cavallos informa quefoi preciso crear no Rio Grande em 1872 e1873 nm deposito de cavalhada para oexercito, visto que denegerando a raça doscavallos do paiz,' era forçoso procurar forabons animaes. Afiança que não passarama terceiros os contractos dessa compra, nãose tendo dado, portanto, o que se deu com•is licenças pára cortes de madeira emAlagoas.

Está fretado o transporte Rio Brancodesde 1869, para serviço da divisão doexercito que temos nó Paraguay, e dacommissão de limites,'que o não dispensa;tem reduzido mais de uma vez o aluguel;reduzio-o a 10:000$ e depois a 9:8000g ; quizjá reduzir a 8:000$; mas o proprietáriopreferia""rescindir o contracto. Entretantonão se prendeu o governo, que pôde dis-pensar hoje mesmo os serviços desse vapor.

Os transportes da esquadra, alem dcoecupados em serviço de outra natureza,não podem fazer a navegação do rio alemde Assumpção ; conserva, pois, este vapor,como necessário.

Informa que não excede a 25:000$ a des-peza annual com cada uma das companhiasde aprendizes a que se referio o nobre se-nador pela Bahia, e entende por isso quefica barato ao exercito um soldado, quepôde vir a ser um bom official inferior.

O Sr. Saraiva.—Condemna o facto de nãopermittir o nobre ministro da guerra quese oecupem ps engenheiros militares emobras civis em tempo de paz, procurandomostrar que, exceptuadas as fortalezas doRio de Janeiro, nem uma outra obra temactualmente o ministério da guerra, ijuenão possa ser feita por mestres de obras.

O modo por que se fez a compra do cor-tume é um máo precedente que pôde com-promètter muitos exercícios, reduzindo onobre ministro os seus suecessores so-mente a pagarem dividas.

O orador pergunta se já se fabrica ferroem Ipanema, e procura*mostrar que a sus-tentação dessa fabrica é um desperdíciodos dinheiros públicos.

Falta absqlutamènte o combustível paraella; • o que fornecem as matas compradaspelo governo fica ao Estado por um preçoexhorbitante. Porque então se não expio-ram as minas de carvão próximas á fabnc^?

O que é feito do Itapura? Examina o,orador as causas da decadência d'esse esta-belecimento, creado pelo ministério de queS. Ex; foz parte; aprecia os bons serviçosdo capitão de mar e guerra Mariano deAzevedo r que tudo sacrificou no desempe-nho da árdua commissão que lhe foi con-fiada em relação á creação d'esse /estabele-cimento, hoje colônia militar, e /«tconselhaá abertura de uma estrada de 12 ou 14 le-/gnâs,"-Aue ¦**ie aDra a communicação com aparte navegável do Tietê,, s^fia principalcondiç

n. 17 do corrente armo, relativa ao estu- Paiva Teixeira e Manam julgaram os se-• ¦...-..-.. guintes

Aggravos de petição.Corte. (l.a vara commercial.)—Ags. Gon-

salves Dias &. C; Ags. Faria Cunha &. C.Juizes os.Srs. Almeida e Tavares Bastos.Negaram provimento. .

Corte (Ia vara civel.) — Ag. Manoel Mar-tins da Silva Pitú Ag. Joanna ThomaziaLeal, tutora de seus. filhos. Juizes os Srs.Sayão Lobato e Paiva Teixeira. Idem.

Corte (Ia Vara-dc Orphãos.)—Ag.Joa-quim Pinto de Carvalho ; Ag. o juizo deorphãos. Juizes sos Srs. Paiva Teixeirae Almeida. Idem. .

Corte (2.a vara cível.)—Ags. Guimarães& Irmão, Ag. Sérgio por seu curador.Juizes os Srs. Paiva Teixeira e Sayão Lo-bato. Idem. J

'¦ .

Corte (3.a vara civel.)—Ag. Emilia MariaPimentel, autorisada por seu mando. Jm-zes os Srs. Azevedo e Mariani.—Negaramprovimento. ^ ; _

Corte '3a vara eivei).—Ags. Duarte Fran-cisco Gonçalves Pereira. Ags. FerreiraSantos & Ca. Juizes os Srs. Mariani e Al-meida.—Idem.

Corte (2a vara commercial).—Ag. ManoelAntonio Pereira Braga. Ag. José MariaGomes de Abreu. Juizes os Srs. Mariani eTavares Bastos.—Idem.

Corte. (l.avara commercial). — Ag. JoãoManoel Salgueiro. Ags. Thomaz de Aqumodos Santos & C. Juizes os Srs. Almeida eCampos. — Idem.

distribuições

2.a dita do projecto do senado H sobreuma estrada de ferro de Piranhas á Jatobá,na provincia das Alagoas. -

3.a. dita da proposição n. 592 de 1873,relativo á escola de pharmacia de Minas.

2.a parte ás 2 horas ou antes2.a discussão da propusicâo da câmara

dos deputados, n. 357 de 1873, com o pa-recer da respectiva commissão (/. de 1874)creando uma nova provincia com a deno-minacão de provincia do Rio S. Francisco.

As "outras matérias já designadas, não

comprehendidas na Ia parte, a saber:3.a discussão da proposta da mesma ca-

mara n. 6 de 1874, sobre isenção de direitospara construcção de um chafariz na cidadedo Recife.

2.a dita da proposição da mesma câmara,n. 15 de 1874, sobre vencimentos do con-tador da câmara municipal da corte.

Levantou-se a sessão ás 3 horas datarde.

JUIZ O SR DR. CARNEIRO DE CAMPOS, ;ESCRIVÃO O SR. ABREU

Acção de dez dias

A. Alfredo .Dreux & C , igg^f^lNovaes da Silva Guimarães Digam os

autores sobre a excepção no praso da lei.

Acção summariaA Krutz & Sluck. R- Joao Henrique

Robíet Condemnado o réo no pedido e

custas.Notificação

-M Eliza Augusta Bastos ; N. Martinianode Souza Pinto. Vão os autos ao contador e

passe-se a carta de sentença.Acções ordinárias .

•¦¦ AusentesESCRIVÃO" INTERINO Ô SR'. RABELLO

HabilitaçãoS. Francisco Soares Ferreira. S. O Dr.

procurador dos feitos. Registrados os em-bargos, subsista a sentença.

ArrecadaçõesHerança de Antonio Dias de Souza è

Almeida "sendo curador João Raphael Leite

Pacheco. Julgada por sentença a conta—H. Carolina C. Baíbina de-Miranda sendocurador João B. N. da Silva. Julgada ex-tinèta. ;_

EXTErlIORNOTICIAS DA EUROPA

A. Gracinno. R. Bernardino de Souza |g^lgg|gÍS

Pereira

ãõ^se vida. ••> "...

AÊ&i ' ¦ ¦%

CÂMARA DOS SRS. DEPUTADOSSessão cm S5 de Agosto tle 18*J4

PRESIDÊNCIA DO SR. CONSELHEIRO CORREIA

A's ii noras e 50 minutos, verificando-se haver numero legal, -o Sr. presidente*declara aberta a sessão.

O sr. 1.° secretario dá conta do seguinteEXPEDIENTE

Um officio do ministério da agricultura,transmittindo cópia do decreto n. 5670,pelo qual foi concedido a Alphonse Al-lain e Alfred Rivière, privilegio por dezannos para introduzirem no império o ap-parelbo que inventaram, destinado á la-vagem das alluviões e terras auriferas,ficando esta concessão dependente da ap-provação do poder~legislativo. — A' com-missão de commercio, industria o artes.

Parecer da commissão de fazenda, opi-nando que seja concedido, a titulo gratuito,á junta administrativa da Santa Casa deMisericórdia da cidade do Recife, paraservir de auxiliar ao asylo de mendicidadee hospital de lázaros, um próprio nacionalnaquella cidade.—E' julgado objecto dedeliberação e vai a imprimir.

Parecei* da commissão de fazenda, opi-nando que o governo mande extrahir an-nualmente na corte, livre dos impostos de20 % e do sello, uma loteria de 600:000$,em beneficio da sustentação dos theatroslyrico e dramático na capital do império.—É' julgado objecto de deliberação c vai a"imprimir.

O Sr. Martinho Campos , pela ordem,requer urgência para fundamentar um re-querimento relativo a guias do café. Acre-dita que o governo está mal informadoacerca do assumpto, e quer esclarecel-o. Oassumpto não é politico : as urgências quepara tratar desta mesma matéria tem atéhoj e pedido, a câmara lh'as tem concedidoquasi unanimemente.

Consultada a casa, é concedida a ur-gencia.

O Sr. Martinho Campos acaba de rece-bor uma carta dc pessoas consideradas daprovincia dc S. Paulo, e em vista do quelhe referem deve informar ao Sr. ministroda fazenda que de 18 do Julho próximopassado para cá deram-se em Queluz 160guias de café, a respeito das quaes é urgen-te que o governo tome providencias'

S. Ex. anda mal informado, procuramilludil-o acerca desse negocio.

A presidência da província de S. Pauloremoveu para Queluz a recebedoria, afimde que não se suscitasse duvidas no consu-lado da corte. . .

No entanto aqui ia foram recusadas 1(50íruias de café paulista, que tendo pago 8a 10:000$ em S. Paulo, tem de pagar cutrotanto aqui.

Não aconselha ao governo que retire aconcessão feita desde 1835 á província doRio de Janeiro de arrecadar o seu impostode exportação no consulado da corte; aprovincia dó Rio de Janeiro não tem outroporto importante; assim quizessemas de-mais províncias simplificar a sua arreca-dacão, fazendo-o de modo idêntico. Mas oquè o orador não vê é a necessidade depôr-se aqui na corte a mesa provincial, aqual devia ser supprimida, entregando ogoverno á provincia os seus 4 %.

Mantenha no entanto a provincia a, suamesa; o que não sepódc recusar ás outrasprovíncias prejudicadas é o direito de re-clamarem' contra o systematico. roubofiscal que lhes estão fazendo.-Os conheci-mentos de direitos pagos em outras pro-vinçias são è devem ser documentos maisque sufficientes para provar a origem dosgêneros despachados. Entretanto um sim-pies visto de um conferente ou empregadosubalterno da provincia do Rio de Janeirovale mais que o documento das repartiçõesfiscaes das províncias visinhas,*- as quaessão assim humilhadas. Este estado decousas é que não pode continuar; cumpreregularisar este serviço. l _ .

O actual presidente do Rio de Janeiroé um bom homem, mas tem o grave defeitode não se importar com as cousas da ad-ministracão. Não sabe do que se passa;deixa-se levar por informações pouco es-Crupulosas. .,""

O orador está tambem convencido deque o Sr. ministro da fazenda-tem sidoilludido. Se S. Ex. attendesse para a impôs-sibilidade que hoje ha de fraude nas guiasde café mineiro e paulista, acredita o. Ora-dor que já teria dado remédio ao mais

Em seguida oecupa-se o orador £om astarifas da estrada de fèrrò de Pedro II. Setoda a safra não desce ainda por esta es-trada, é que a tarifa não attende ainda aosinteresses da.lavoura. O

"consumo do. sal,por exemplo, no interior é extraordinário;no entanto" Um alqueire de sal paga daCorte a Queluz ljJ0I2: é porisso qué astropas ainda vêm ao littoral..

O* orador espera que o Sr."ministro dojustiça influa de modo que os seiis com-mitrtentes sejam attendidos. Acredita queo governo não tem tomado;¦ providenciaspor não conhecer as cousas corno ellas são.Nutre a esperança de que p nobre Sr. mi-nistro da justiça fará com que seja ouvida aqueixa da provincia de S. Paulo.

Como "o Sr. ministro da justiça esta pre-

sente, o Orador desiste dc enviar á mesa aséu-requerimento. , '

Appellações crimesN 43 —Corte.— Ap. José de Souza Lou-

reiro Ap. Vicente Ferreira de Souza. AoSr. Paiva Teixeira. k„in-nir.

N. 45. - Corte. — Ap. Manofcl AntonioJacobina. Ap. O cônsul do império allemão.Ao Sr. Campos.-

Appellações citeis•-j-j 156 —Parahyba do Sul.—Ap. Thomaz

de Âquino -Ferreira¦& C. Ap. Anna, por seucurador. Ao Sr. Campos ,r„„w1„

N 183 —Corte.—Ap. Manoel MachadoDutra Pires da Fonseca. Ap. Bernardo Joséda Silva Pereira. Ao Sr. Azevedo.

N 189. - Corte. — Ap. Carlos Luiz Pe-reira de Souza. Ap. Francisco Joaquim deSouza Motta. Ao Sr. Tavares Bastos.

N 161 — Corte. — Ap. Manoel José OaSilva Júnior. Ap. José Jorge. Ao Sr. SayaoLobato. „ . -r, j ¦

N 184.—Corto.—Ap. Francisco Rodri-gues Ferreira. Aps. Caetano do Valle ôz: C.Ao Sr. Tavares Bastos. " -.

N 176.—Corte.—I.03 Aps. Francisco deMattos Trindade e sua mulher. 2.° Ap.Manoel de Oliveira Ribeiro. Ao Sr. Ma-

N 187—Corte.—Appellação commercialAps'. Costa & Ayres e Joaquim da SilvaGallo. Ap. Manoel Francisco da bilva No-vaes Ao Sr. Almeida.

Peixoto. Diga ao reo.Acções de despejo

A. Antonio José Teixeira Bessa. R. Joa-quim da Fonseca Soares. Não conheceu doXavo.-A. João Coelho da Silva JúniorB Bernardino Pereira Leite. Recebida aappellação no effeito devolutivo.

ExecuçãoE. Antonio Fernandes. E. Eduardo Au-

trusto da Rocha Soares. 3.» E. Carolinafiaria da Rocha Soares. Preste o exequen-te fiança. _ . ,Appellação civct

Ap Herminia, por seu curador. Ap.FraÀcisco José Dutra.-Cumpra-se o-ac-cordão.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JÚNIOR

NotificaçãoN João Manoel Soares. N. Francisco

Pinto de Faria.- Julgado por sentença olançamento.

Acção de despejo.A A Cruz & Martins e Manoel Antonio

Lopes. R. José Maria dc Souza. - J^ga0;0

çor sentença o lançamento pesse-se man-Deposito

para liberdadeA. Bibiana, por seu curador o Dr. Prado

Pimentel. R. Joaquim Antonio GonsalvesBastos. A' vista do accordo julgada a au-tora livre, passe-se em favor do reo preca-toria de levantamento da quantia deposi-tada.

Acção summariaA. Manoel Barbosa. R. Manoel Cabral.—

Não' tomou conhecimento dos embargos.Libellos

^AÍdr?6?" Lamas. B. ManoelCalbó.

custas, Prol^.St",^r Aspiro Ferreira deSSS? ÍJS f SÉSno prazo da lei. .

Justificação para embargos

nutençao.Fallencias

pelo curador fiscaleSF*Tosé Joaquim de Abreu.da se a rateio feitas as precisas reservas.

Pelo paquete francez Niger, entrado hon-tem de Bordeaux, com escalas, recebemosas seguintes noticias, alcançando a 9 docorrente as datas de Lisboa :

Inglaterra..—Interpellado pelo depu-tado Simon, na câmara dos communs, so-bre a nomeação do general Alexander Hors-ford para representante da Inglaterra naconferência de Bruxellas, respondeu o Sr.Disraeli que o governo inglez entenderanão dever recusar-se a tomar parte n'essaconferência, em virtude das communicaçõessatisfactorias que recebeu das potências, asquaes se dirigira por circular; mas que,entretanto, recommendára ao seu represen-tante todas as reservas, e a observância detodas as condições estipuladas rios despa-chos publicados. -

Interrogado pelo deputado 0'Clery se ogoverno inglez recebera das autoridadesallemães algum aviso relativa á noticia

bue praz-nos transcrever«Senhores, os tempos heróicos da repu-

blica iá passaram e não mais volverão as

presidências históricas, como foram cha-m«dASnenhum -presidente mais será dadosellar a união da nação com o escudo desuas armas. Não me lera dado iniciar umadaauellas. grandes emprezas, pela libtr-date ou pela pátria, que se gravam namemória enternecida dos povos.-Não meSrTtSvez permittidb, tratando de outraordem dlidéls, recom^r os grandes tra-balbos públicos, qtte-emprehendeu a ad-ministracão actuaí, ftÉM?^|ff|ff;ggnosso credito nascente, que não deve seresgotado em sua origem. *,-,i0.c,rfii

,<Porém, senboxes,nfortunadome julgarei,se denois?de haverem decorrido os sois an-noS futura administração f^fg|-toarmos reunidos cm um dia, como o aehoTeeeií puder dizei-vos, em presença doSsuccefsor : dai por-bem. empregadosos vossos esforços. Constituistes um governo, que não necessitou chamar os seusconcidadãos nem á.ordem, nom as armas

« Srs. ponhamo-nos de pe e^ alcemos-o

grito que faz vibrar as almas Wntin^Srs. á honra, á prosperidade, a liberdadeda republica! »

A imprensa dá como perfeitomente^des-coberta pela policia a trama urdida para as-sassinar-se o Sr.Xanus; masnaose^plica. O que é verdade é que #§#-«§§sinos, que conseguiram fugir da Colônia.

quandJse prenderam os outros dous, aindanão foram capturados. •- ffl1-íncatlosHaviam apparecido W#âpMSÍdo Banco da Provincia, dos de 500 pesos^Corria

que o Dr. Avellaneda, logo que seempossasse do governo, «°mP0J?a°8£utSLnisterio, conforme nos commumcou o tele-

grapho, da maneira seguinte: ^ter or Dr.Saturnino Laspiur; instrucção publicai ecultos, Dr. Bernardo Ingoyen ; ja-5?™™'Dr LÚcas Gonzalez; relações exteriores,era ainda segredo, mas sabia-so, que estovam reservadas para um av^1fis^*Quanto á guerra e marinha, ia-se modificar

% organização, tomando-se o ministérioda guerra quasi sem emprego, hgrrio, porque todas as suas mais impoi-tantos funeções passavam parado dámarinha, reservando-se a parte política (/).Essa pasta seria oecupada pelo actual mi-nistro da fazenda D. Santiago Cortmeze olugar de commandante geraL das armas,

dada pelo Nora Deutsche Zcitung sobre a tagj*bem debaixo do novo caracter, seriapartida de uma esquadra allemã para as Dreenchido pelo coronel Roca., ... „ e.. «..,.!,„ sub-se- -M

Um cas0 "lamentável tivera lugar no

quartel do batalhão 6» de linha. Feste-S-seo anniversario (12.de Agosto) da

— Proce-

ESCRIVÃO Ublí. VI!N ri.

Acções ordinárias

A. Ernesto Gomes de_Ohveira,i R. An-daA. ^^""õliveira administrador da

t0ni=. £llida de José Joaquim Ribeiro.-

KoMdo^réfdainstanc^°

\Ut°ZiuzS Eloy "Nunes,

R. Vianna Moura

ISo^ RaE& m Novaes dl SilvaSW-LL:^ wlP.fP.rida a petição, do íeo.

Em substituiçãoN 14 594—Parahyba do Sul.—Escrivão

Assis Araujo-Ap. Mariana das NevesCorreia. Ap. Dr. João Rodrigues de AraujoFonseca. Ao Sr. Campos.

N 14 854.—Corte.—Escrivão Assis Arau-io \ps'. Luciano José da Rosa e sua mu-lher. Ap. Cândido de Paiva Dias. AoSr Paiva Teixeira. -_ . .

N 105 —Parahyba do Sul.—Commercial,Escrivão. Brandão.—Ao Sr. Mariani. ¦

- N ii —Villa da Estrella.-Ap. Onuzo.Ap. Luiz José Gonzaga. — Ao Sr. SayaoLobato.

Tribunal «o Conunercio

PRESIDENTE O SR. DEPUTADO FERNANDES

PINHEIRO, SECRETARIO O SR. LEAL.. _Presentes os senhores deputados Pmhei-

ro, Leal, Bueno, Soares, Lessa e desembar-"¦ador fiscal, faltando com causa o Sr. *er-reira, despacharam os seguintes

RequerimentosDe Joaquim Leite de Abreu, pedindo ser

admittido á matricula de commerciante.De Theodoro Ritcher & C. para que se re-ííistre o seu contracto em commandita.

De Francisco de Figueiredo & Ç., paraassiírnar termd de responsabilidade rela-tivaá carta do ^tn.cho S. Bartholomeo.—Deferidos. , ... j-„j„

De Manoel Gomes de Oliveira, pedindobaixa na fiança que prestou do corretor defundos c mercadorias; de Domingos Pereirade Oliveira Guimarães e outros,pedindo pararetirar um contracto que apresentaram, edeMedeiros & Souza, para novos termos nosseus livros.—Todos deferidos.

Na representação da secretaria sobre acarta do patachô S. Bartholomeo, man-dou-se na forma do parecer fiscal.

A Dr. Antonio Alves de Souza Carva-lho.'R. Domingos José da Costa. Julgadopor sentença o lançamento. A. Luiza Anto-nia. RR.Justina Rosae seu marido. Julgadaprocedente a acção para annullar a escnp-tura de fl. 8 e condemnar o reo nas custascom o sello acerescido. .

A João Durão Annaes. R. Luiz Bernar-dino Bittencourt Freire.-Julgado por sen-tenca o lançamento feito em audiência.

EmbargosE Antonio da Silva Trindade E. Manoel

de Simas, 3o. E. José Pereira da Silva.—Recebida a contestação, prosiga-se.

Embargos ãe obra nova

A José Pereira de Oliveira e Silva e suamulher. R. Maria Bemvinda Ramos. Avista dos laudos, é recebida a appellaçãono effeito devolutivo.

Provedoria

JUIZ O SR. DR. ARAUJO DA CUNHA, PROMOTOR

FISCVL O SR. DR. DUQUE ESTRADA DE FI-

GUEIREDO, ESCRIVÃO O SR. DUQUE ESTRADA.

Requerimento autoado

T Dr Agostinho Marques Perdigão Ma-lheiros.' F. A duqueza de Bragança.-Jul-cado o testamento cumprido na parte re-lativa aos bens existentes no Brazil avistado calculo.

1 Notificação.

N O Dr. promotor fiscal—NN. a arlminis-tração da irmandade de N. S. da Gloria, daLapa dos Mercadores, de S.Miguel e Almasde S. José, de N. S. do Rosário e S. Bene-dicto._Vão os autos aò Dr. promotor decapellas. i „ xl ,

N Francisco Jsé Estevos. Julgado porsentença e cumprido o testamento exo-nerado°o testamenteiro.— N. Manoel Albi-no da Costa Torres.—Intimo-se ao procurador para completar o depositp que e emmoeda forte.

Contas

Antonio Dias de Souza^Castro. R. An-

tonio José Antunes.A.

Acções de dez diassSouza C— A. Sallabery. R. O

tomo joso ii.ni.--i"-— nT,a»mnadòs osreosConde do ia Hure^ - ComUmn|

ladas Garrocho.—Idem.Fallencia.

F. Guilherme Holland •f.j^^â^

g^lirSi^Boí m®. mdevem ser submettidas aeste juízo.

Segunda vara de orpliaos3 SR DESEMBARGADOR FARIA LEMOS,

ESCRIVÃO INTERINO O SR. RAMOS

Notificação

JUIZ o SR

clusão.

T alferes Jacintho José do Santa Anna.—Julgado findo o testamento e exoneradoo testamenteiro

Prinieira -vara de direitocomiÉicrciaS

JUIZ O SR. DR. ANDRADE PINTO, ESCRIVÃOSR. LEITE.

Acções áe dez dias

Victorina Borgé. R. Calos H. Drugg.Gonsalves & Silva. R. Antônio Au-

Gomes Lisboa. Cóhdemriados os

25 DE AGOSTO DE 1874

Tribnnal da Relação da Corte

£-•:

A—Agustoréos. . . • vJ.,

A. H. N. Drevfus.. R. Antonio José Filgueiras. Indeferida a cota, venha o réocom os seus embargos sob pena dé lança-mento.—A. Euzcbio Pereira dè Oliveira.R. José Teixeira Pires Villela. Julgada aexcepção de incompetência provada.

Acção ordinária,

A Francisco Goülarte dé Souza. R. JoãoPinto da Silva Bastos.-. Regeitada a excep-ção, prosiga-se nos termoa da causa.

Acções summarias.

A. Feitozã Guimarães & Martins, sue-cessores de Abreu Costa & Feitoza. R. Ah-gusto José Verne.—Condemnado o réo.

A. Campos Aragão" &Ca, successores.deAragão Guimarães & Ca. ü- Antonio Lõ-pes da Silva" Moraes.—Preste-se o jura-mento suppletorio. ~~ í :

..' : - Execução. '-.'.

E. José Antonio Monteiro Júnior, E. An-tonio Lúcio de Medeiros, —Recebidos osembargos de 3.°. ."*; %

'' ; H;

' ^ ^.. í. Liquidação...

- sVÂntoniò Luiz dos Santos Limav S.Antonio Luiz dòs Santos' Lima & Cí e oDi*."Guilherme Bandeira de- Gbuvea, cómpcurador especial—Julgada por sentença;aliquidação é disãOltíçSo,

¦-'"¦¦'-'y^J-Si*^^^í"> i^¦' ..A-:- A

PRESIDENTE O SR. CONSELHEIRO PEREIRA

MONTEIRO, SECRETARIO O SR. DR. ES-

POZEL.

Presentes os senhores desembargadoresPereira Monteiro, Almeida, Baptista Lis-boa, Sãyão Lobato, Tavares Bastos, Azove-do Campos, Paiva Teixeira c Mariani jul-garam os seguintes processos :

Appellação crimeN. 22. — Corte. — Ap. Antonio Pinto de

Sá; Ap. a justiça. Juizes ós Srs. Azevedo,Campos, Paiva" Teixeira e bs presentes.Reformaram a sentença para absolver oappèlláhte contoa o voto dos Srs. SayãoLobato e Paiyá Teixeira.

Recurso crime. . ..N. il _ Corte. —R. o juizo; RR. Nunes

de Souza 6? C: (votação secreta.)Appellações. commerciaes.

N 21. Ap. João Baptista de Araujo Pe-reira * Ap. José Bento- Alves de Carvalho,juizes os Srs. Azevedo, Campos e, PaivaTeixeira.— Confirmaram a sentença. _

N" 28. Aps. Mariano José de Souza eSilva fc C.; Aps. Eduardo de Carvalho;^C Juizes os Srs. Baptistaüsboa, SayãoLobato -e Tavares Bastos.— Reformaram asentença para julgar os. autores carece-dores de acção, contra o voto do tor. a.Lisboa. ** ¦" .. -;¦'.--•¦'*. ;

Appellações cíveisN. 67.—Côrte-^Ap. Maria Rita Braga de

Moura. Ap. Joaquina, preta, por .-seu cu-rador. Juizes. os Srs. B. Lisboa, SayaoLobuto e Tavares/Bastos. Reformaram .asentettcà pára arbitrar O preço" da libertandàem l-OÔOgOOO. ; \ :. ^ -S S;

N.Í4,85fi—Corte—App. Joaquim AntônioPüget, como inventariante dos bens deManoel Joaquim Puget. App; Carlota porseu curador. Juizes-os Srs. Baptista Lis-boa Sayão Lobato é Tavares Bastos.

Reformara-a !tó^^««epreço da libér^indaná quantia de SOOíSSOOOf^r- "- ,-¦- '

W-gz-z- -A-- '¦- : ¦ , -'. ~" .:..-;***^-.•'• - y iPassagenfi-: .*..-..

Ao Srí'Alme^gÇns. Í4;3T3,14,3«Sí ^V^?^**"

A;

N Alexandre pereira ^.S"^"-^ fm.-«iVênil Hp Portucal em Macahe. JS. Joa-

Requerimento autoado

S Dr. Luiz Antonio Moreira de Cavva-:iho-Venha a iuiso a escrava mãe da me-

norlibeS intime-se os supplicantes e o\

escrivão marque dia. iS-.S-lRequerimentos para pagamentos de ãiviáas.

N°SgUM^gTiÍda-QMaria da Conceição,, irmã

do.menor Ignacio Frederico do Lima.-

íppS-so aos autos de tutclla diga oDr. curador geral. .

ExameS Manoel José Lopes. S. Antônio Alves

Ferreira.—Vista ás partes. •

Alvará de autorisação«5 Antônio Gomes do Rio Araujo.— De-

clâe^ supplicante se a escrava fallecida

deixou cônjuge vivo ou filhos.' Justificações para tutclla

-J Luiza Isabel dos Reis Souza, viuvadoflna"nn Erancisco Borges dos Reis Lisboa.^Nomeada a Tnstififante tutora de seus

i£rj Gaspar Musaggi, irmão da menor

imiíik Jilusaggi.-Vista ao curador geral.

Acção de arbitramento' ¦ A José Joaquim de Oliveira, Barboza,

tutor dosTorprios filhos do finado Antônio5osé Alves Sampaio. APPensê-se^^ autp|de inventario e venham conclusob parajulgamento. . ,. ,

Interrogatório ex-officio

costas de Hespanha, o Sr. Burke,cretario d'estado dos negocips estraugeirosresponden qne nenhum aviso recebera; masdeve crer que o governo, allemão. acharaopportuno enviar úma esquadra a Hes-panlia com o unieo fim de proteger a vida ea fortuna dos subditos allemães alli domi-ciliados, e que são ameaçados pela guerracivil que assola esse desditoso paiz.

Tendo sido apresentado ao parlamentoum bill marcando a annuidade de lo,00U *,para o príncipe Leopoldo, apenas chegadoa maior idade, houve uma reunião publicana praça de Trafalgar, em Londres, com ofim de'se protestar contra esse Ml. U br.Geor»e Odger, que presidia a reunião, disseque a fortuna particular de Sua Magestadeera mais que.sufiicicnte para manter toda..-«.«^ fc~ii:~, o »s^> —^a^A"fSx^A»s^-9 «n-%

perfiuo, tirar do povo já tão sobrecar-regado. Entendia que o parlamento naotinha o direito de votar annuidades destassenão por serviços prestados ao Estado,e não havia noticia ainda de um só ser-viço prestado pelo príncipe Leopoldo, queé aliás digno de estima por seu caracterparticular. ¦ . * - , ,

O Jornal ão Commercio de Lisboa, dandonoticia de um biuto banquete havido cmLondres, em honra expressa dos vinhosportuguezes, diz quo o Sr. Carter, redactorscientifico do Times, que se achava entreos convidados, fez uma calorosa apologiados vinhos portuguezes,. e declarou emnome do general Scott, promotor do ban-quete, que se achava constituída uma com-panhia cooperativa para a introducção evulgarisação dos vinhos portuguezes emInglaterra.

Franca.— Corria o boato em Pariz deque reconhecera por fim o governo francezos sérios inconvenientes que resultavampara a politica interior da guerra movidacontra a imprensa opposicionista.

A tal'respeito escrevera mesmo o Rappel,que se tratara em um dos últimos conse-Bios de ministros, de fazer cessar todasas medidas de rigor que pesam sobre aimprensa. .

A ser isso verdade, devia ter sido postaem pratica a resolução, por oceasião doadiamento da assembléa, marcado para odia 6 do corrente.

Para conseguir encerrar nesse dia osseus trabalhos, prolongava a assembléaassuas sessões votando quasi sem discussão.

Na noite de 4 para 5 do corrente houveum grande inc-ndio nos armazehs.e offici-nas da companhia Mcssageries Maritimcs,.no cães de Bacalan, em Bordeaux.

Poucas mercadorias foram destruídas, porter sido embarcada a maior parte, na ves-

no paquete Niger, entrado hontempera,neste porto.

O fogo durou toda a noite, e consumioquasi todas as fazendas armazenadas e par-te do edificio. ..

Estava este seguro em tres companhiasfrancezas, no valor de 250,000 francos.

Áustria.—Encerrára-se no dia Io docorrente a conferência sanitária interna-cional de Vienna, pronunciando nessa oc-casião um importante discurso o barãoOrckzv»

A imperatriz visita a Inglaterra. No dia2 foi recebida por Sua Magestade Britan-nica, e visitou depois o príncipe e a princezade Galles.

I Arthur de Seixas Souto Maior. Sa-tisfaca o curador do interdicto o que re-

quer" o Dr. curador geral.Inventários

F. Maximiana Maria da Assumpção. ~-

Passe-se mandado para o^fim requeridopelo marido da herdeira. F. Porfirio José.Gonçalves.—Como requer o inventariante,ficando arbitrado para manutenção do or-

phão a renda da parte dò predio que lhe

- F Francisco. José de Souza Basto. F.Francisco da; Silva Guedes. F^AntomoFurtado Nunes. F. Maria Cândida de. Jesus.F -¦'• Saturnina do Carmo Bittencourt- naSilva —Julgadas as partilhas por¦-sentença,

F Maria do Cai-mo dá Luz. F. ManoelGaspar de Magalhães.--Pagq^toipostãdetransmissão voltem.

"F. Maria Lúciaha.

de '-Marir.

pedirá)"—Indeferida a .petiçãoGonçalves de Carvalho (petição ^orhnha

porque não corre inventário por este juízo;1-F Anna i Henriqueta dé Oliveira Mo-raes'.—Emancipada a herdeira Henriqueta,

ESCMVÃO O SR. DR. ARCEUÁ? . s ¦_.

Acçao ão arMtrainento.¦ A Maria Jhiiá Louzada Teixeira, viuya

de Agostinho "Pinto de Miranda Teixeira-*R. Francisco Lòuzadá Marcénál:—-Diga. oDr. Curador'geral.

''-."¦ v ;; IJy Si.:.'-}

Examejãe saniãáãe.:. ;:¦_.,^S Miguel Florindo' Ferreira | S-. Joaquim,

Thomaz da Silva.^- Julgado procedente oexámè; indeferida a jietição de fl. 2,- pagueq supplicahte às custas, y :' * " ""S

Hespanha. — Continua a luta encar-nicada entre liberaes e carlistas. Fora porestes fuzilado o conego da diocese deVictoria. -

'¦¦ ^-, s.

O Times do dia 3 publica uma noticiade Madrid confirmando a execução dosprisioneiros republicanos na Catalunha.Foram elles previamente fechados em umaigreja com tres padres, qUe lhes éxpro-baram o séu comportamento. Foram ás-sassinados todos, áváliando-se em 200 oseu numero,- dos quaes 85 carabineiròs e12 officiaes.

O governo legal chamará ao serviço to-dos os officiaes validos í fallava-se emtantona remessa" de um reforço de 12,000 ho-mens para Cuba. A Época pública umacarta autorisada por Cabréra, na qual sediz que este general não deixará o seu

A Gctceta publica uma circular dp mi-nistro dos jiégócios estrangeiros aos agen-tes: diplomáticos da Hespanha no estran-geiro.

Historiando as causas _ da guerra quemovem os carlistas aos liberaes^ diz essedocumento qüe a exiguidadè dós recursos,com que ás províncias rebeldes podem con-tribuir pára â causa carlista', contrasta coma magnitude relativa daquelíes dè quedispõe o governo legnl: ¦

PortugaK-r*: Esperava-se em Lisboauinà commissão de fabricantes de prelosmánuaes, commissiõnada por alguns j'or-naes aUem3.es,;* inglezes e. francezes, queusam de machinas de- reacção nas,suasgrandes tira,gens. \¦:.;.'

',-:¦:'.'.-- Diz «o\ Jornal ão Commercio de Lisboa que

essa commissão vai áquetía; capital- por-seter divulgado enrPariz, Londres e Berlim,a-existência çilli de um estupendo prelomanual qíie imprüne ern 4 ou-5. horas 19,700exemplares, sem b menor esforço. ASA,

Nas folhas que: tèmoa a vista nem umaoutra noticia interessante encontramos.:.

batalha de Peribebuy, no Paraguay^ na

qual', segundo textualmente copiamos oexercito argentino ás ordens ão Conde d Eu,fez proSigios de valor, tomando com. suas.cargas irresistíveis as formidáveis posições™0s^offlciaes

y,^ batalnão e ^os a0 5otinham-se reunido para dar um banquetee um baile. Findob banquete, nao podendoter lugar o^baile, por Causa da chuva, umtenente pedio licença ao major para atacaralguns foguetes e principiou. O orhcial dcserviço appareceu e oppoz-se; o outro re-ferio-se á licença obtida. Dahi a altercaçao:o de sorvico dèsembainha a espada o leroo aoa íVarticíradn. Eote vexí bu.sçar Ulll rc-

volver e faz fogo. A luz, que allumiaya apeca onde se passava esta scena sanguino-lenta, apagou-se. Ouvem-se mais dous tiros.O comandante, tenente-coronel José Árias,que so achava próximo, açode e recebesobre-o figado a bala do quarto tiro disparado. O official de serviço, causador de tan-tos males, tambem está ferido. - .

Muitos dos médicos consultados sobre ocoronel Árias, desesperavam de sou ostado.E' este um official distineto e valente, egeralmente estimado.. A 11 do Setembro próximo futuro inau-gurar-se-ha o ramal da linha férrea, quevai de Chascomiès a Dolores. ... -

São de pouco interesse as noticias daRepublica Oriental. . ,

Na câmara dos representantes conti-nuava a discussão da lei do empréstimo,que não parecia ainda próxima a votar-se.

Em Minas fora assassinada uma famíliaquasi inteira de hespanhóes, composta dèpai, mãi, tres filhos e uma filba Umahordade assassinos invadira a proprieda-de, o, depois do morticínio, roubou o queencontrou de valor. Variam as noticiassobre o numero dòs mortos.

Fora reconhecido vice-cônsul do Hes-•panha em Montevidéo o Sr. D. EvaristoDiez Caminada. .

Fomos sorprendidos pela seguinte no-ticia, que copiamos do Fcrrc-Carril, que sepublica'em Montevidéo, de 18do corrente:

Diplomacia.—OSr. Gondim, ministro re-sidente do Brazil no Paraguay, passa emigual caracter para,a capital visinha ; o Sr.Vasconcellos (?) embarca hoje para o Pa---ráguayVa. substituir.o dito Sr. Gondim.

A Tribuna faz a niesma publicação.Tratava-se de levantar um monumento

á memória do general Caraballo.No Paraguay dera-sc um conflicto entre

soldados da capitania do porto e algunsbrazileiros, resultando duas mortes o ai-guns ferimentos.

Principiava-se a calçar a cidade da As-sümpcão com parallelipipedos.

A carne verde tinha encarecido.O ministro da fazenda apresentara ao

congresso o relatório .da sua repartição,ondo se vê qué a despeza feita durante oanno de 1873 fora dc 1.023,262,34 jpesosfortes, ea receita de 514.106,41.

Fora reconhecido o Sr. José Jorge Gon-çalves como vicc-consul portuguez na Con-ceicão. _

A questão mais interessante, de que seoecupavam os espiritos era a_eleição presi-dencial, reunindo o Sr. D...Juan B. Gillmuitas probabilidades, como pensam ai-'guns.

&

JI)TÍCUS DA: IMERICi DO; SUL: Pelo pãquèto^PòcífWí, dAalinha do.Pacifico^

tivemos datas dessa procedência até 4, daRepública

"Argentina até 19, da RepublicaOriental ãtR-30 e,- pelas folhas-desta, doParaguay ¦&% 11 do coírénte. ,

Rio daPrata-^Ení Búénogi Ãyres con-tiriuava a escassez da carne verde, ,e aca-mara dos deputados-da. provincia, preocen-

Ó governo argentino ordenara a con-strucção de -um cães na Villa Occidental.

O vapor brazileiro D. Francisca encalharaem viagem pára Assumpção.

Pacifico.—São pouco importantes asnoticias do Cbili. /-,,.,.

Essa republica, bem como a Confedera-cão Argentina, luta accidentalmonte comâ.carestia em alguns gêneros de-primeiranecessidade, concorrendo para isso as abun-dantes chuvas que têm cahido estragandoas sementeiras cios cereaes.

Receia-se uma crise originada dessacausa. ...

O mercado financeiro da repuolica, dequé é chave o porto de Valparaizo, estátambom resentindo-se de alguma pertur-bação. Esperava-se que algumas casascom-mèrciaes importantes fossem obrigadas asuspender pagamentos.'

Influe tambem para essa perturbação acrise.monetária do Peru, que assumio pro-porções consideráveis, e.cujòseffeitos reper-catem nos mercados chilenos, com ps quaessão intimas è freqüentes as .transacções.

Como de costume, esta epocha do annotèm sido ássighalada por grandes tempo-*-raes no littoral chileno, tendo sossobradoqu ido á costa grande numero de pequenasembarcações empregadas no trafego cos-leiro. . . j**

Os trabalhos para o assentamento .do"cabo telegraphico, quo devetniir Valpái*aizocom o Paraná, progrediam com celeridade,è esse auspicioso acontecimento ia ser çele-»brado com.gra-ndes festas preparadas desdejÜL pela municipalidade», ~ .- -•=:--n 'a

^-r-Por essa linha sèrãp directas as com-

municações telegraphicas entre Londres-éo Chile. : ; Sil S. .

Q congresso continuava a discutir va-rios projectos importantes,' sòbrès-ihindoéhtre elles á reforma eleitoral, a Organi-záção dos tribunaes é varias outras ré-fôrmas notáveis.

A febre dos melhoramentos materiaes équé.'.ainda-não cessou. Além do cuidado es-pecial que os poderes públicos desse Esta-do, tão. pequeno quanto ajuizado, consa-grani ás vias.: dè communicação è aos tele-gráphòs, as municipalidades de Valparaisoe Santiago, empenham-se. ein grandes me-lhoramentos e transformam essas^ duas ci-dades -em bellos parques, dotados de ruaslargas earborisadàs, de bellos edificios, defontes publicas e estatuas allegoricas, con-qüistandb assim b Chile o primeiro lugar da

í«âi*aã*s^f*!fíã*s I1

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Page 3: Órgão da Agencia Americana Telegraphica? dedicado §§§ do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00022.pdf · f/y-y^yyy: ÍUO DE JANEIRO—ANNO I~N. 22 ASSIGNATURÁSf CORTE

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America no conforto e na belleza das suascidades.

Fundara-se ultimamente «Lma poderosaassociação para introduzir/' na republicagrande numero de imigrantes.

Esta iniciativa encontrava caloroso apoiopor parte da população., -íJoiã

Voltara á tela da discu*ssaO o grandiosoprojecto do caminho de-ferrei transandino.

A proposta dos negociantes Clark &C,era apreciada *-«jia*imprensa e recommen-dada a attençáo do-cerpp legislativp.

Do Peru ntiJo temos noticias de interesse,além da qua já fica exposta e relativa acrise monotfafria. - t'1 -

Como se jsabe, o governo dessa republica¦tem lutado/ com graves difficuldades finan-•cciras e a situação das praças commerciaesrcsentia-s-Jfe dessa circumetancia.

O govjêrno bplivianp, por um decreto,-determyfiou mandar fazer explorações noChacoy*para o fim de abrir franca communi-cação.' entre a capital da republica e a fr.òri-teira/ oriental, terminandp na Bahia-Negraou etaa outro ponto do rio Paraguay a pro-jectfcda estrada.

Foi nomeada a commissão exploradoracomposta de um engenheiro chefe, vários¦engenheiros ajudantes, pessoal de ambu-lancia, guias e trabalhadores, acompanha-dos por uma forte escolta de tropa delinha. Foi nomeado chefo e commandanteda expediçãc o general Mejia, o qual, tendo•adoecido, oceasionou a demora da partidada expedição.

Havia chegado á cidade da Paz, ondefez uma entrada verdadeiramente trium-:phal o deputado Casimiro Corral, candi-dato á presidência da republica.

A luta eleitoral continua dividida, noseu interesse, entre este candidato e o ge-neral Querido. Apezar disso, surgipulti-mamento uma outra candidatura presti-giosa, a do Sr. Belisario Salinas, quc parecerodeado de popularidade e que é apontadocomo um digno suecessor para o Dr. Frias.

Na cidade de Sucre manifestou-se ummovimento de opinião favorável á importa--cão de algumas irmãs de caridade. Paracase fim abrio-se uma subscripção popular e•cinco cidadãos encabeçaram a lista sub-screvendo a quantia de 22,000 pesos.

Confirma-se a noticia que nos. foi trans-mittida em telegramma sobre a formaçãodo Club Patriótico de Tarija para organi-zar-se a resistência ás pretenções do Chileque ameaçam a integridade da Bolivia.

Nas follias do Chile encontramos o textoda seguinte lei, ultimamente ad optadapelo congresso de Venezuela, relativa áabolição do foro c privilégios ecclesiasticos.

«O* congresso dos Estados-Unidos deVenezuela decreta ' -

« Art. 1.° Desde a promulgação da pre-sente lei, ficam abolidos ra republica|o foroe os privilégios ecclesiasticos.

« Art. 2.° A alta corte federal, além dosassumptos que lhe são commettidos peloart U° c 10 da lei de patronato, fica perten-cendo o conhecimento o decisão das cau-sas intentadas contra os bispos e arce-bispos, por máo desempenho dos seus actoscomo funcionários ou por delictos com-muns.

«Art. 3." O.s tribunaes superiores do dis-trietc Federal, bem como os dos Estadosonne hajam dioceses, conhecerão das mes-mns causas a que se refere o artigo ante-cedente, intentadas conti*ã os provisores,vigários geraes e capitulares. Nas appel-lações e sentenças haverá recurse em se-giínda e terceira instância para a altacorte federal.

«Art. 4.° Tedos os tribunaes que naropu-blica exerçam a jurisdicção ordinária", civile criminnl conhecerãP das demais .causasdos clérigos entre si, das que cpntra ellessejam intentadas ou promovidas, bem comode todos os outros assumptos penaes, reaesou mixtos da ordem temporal dc que atéagora tomava conhecimento a autoridadeecclesiastica,

« Dada no palacio"do Corpo LegislativoFederal em Caracas, aos 2o de Maio de1874, Anno 11° da Lei e 16° da Federação.

« O presidente do senado J. R. Pacheco.ti O presidente da câmara dos deputados

Diogo B. Urbaneja.« O deputado secretario Nicanor Bolet

Poríizn.«Palácio em Caraça*}, Io de Junho de 1874.

« Execute-se.—Gusman Blanco. »

Das outras republicas nãc ha noticiasimportantes. - - .—ím *M»«w"WM«gMggigggg!ggg5ggss

Colônia do Urueú. ---Eoi-am.man-dadas acceitar e pagar, pêlá pagadona daguerra, seis letras, na importância total de3:937JÜ260. todas a favor de Ferreira «fc. Cá-nedo ou á buS ordem-, a 8 dias dé vista,contra a mesma pagadòria è poi*

'cóntá dòexercício de 1873—1874, saccadas pelo direc-tor da coloniamilitár do Urucu^ para paga-mento do soldo e mais vencimentos doòfficial. e praças do respectivo destacamen-to, vencimentos dos empregados, etapa aocolono orphao e outras despezas pertenceu-,tes aos mezes de Abril a Junho. .

Pensões a operários inutili-gados.—Pelo ministério respectivo com-municòu-se á inspectoria do arsenal demarinha, para os devidos effeitos, que S.M. o Imperador, por immediata resoluçãode 12 do corrente, manda declarar que osoperários Joaquim Luiz do Amaral e Feli-zardo José Malhães, julgados incapazesdo serviço, em conseqüência do desastreoceorrido no mesmo arsenal a 27 de Marçode 1873, estão no caso de perceber as pen-soes garantidas pelo regulamento de 2 deMaio deste anno, sendo os referidos opera-rios eliminados do quadro.

Arsenal de marinha. — O Io te-nente Manoel Josó Alves Barbosa foi no-meado para servir como engenheiro na of-ficina de machinas deste arsenal.

Briguc-narca Itamárácà. — Foinomeado para commandar este navio danossa armada o capitão-tenente FelippeFirmino Rodrigues Chaves.- Nova loteria. — A commissão de fa-zenda da câmara dos deputados propoz,para sustentação dos theatros lyrico e dra-matico nesta capital, o seguinte plano deloteria annual, livre do imposto de 20 % edo sello:

11248

163264

330.200

prêmio de» »

20:000P0010:000)^0005:000#0002:000#0001:000)^000

500#000íoofêooo50#000

10 ,342 bilhetes brancos.Despezas da extracçãoBeneficio

120:000g00060:000$00040;000$00040:000^00040:000g00032:000^00032:000800032:000«00033:000p0060:000^1000

489:000||000

ll:O0Q$ÒOÓ100:000g000

MGISTRO DIÁRIOministério da agricultura—Por

portarias de 25 do corrente foi prorogadapor um mez a licença concedida ao enge-nheiro Francisco de Paula Marques Baptistade Leão, e concedido a Joaquim Carlps deNiemejer Juííior, escripturario da estaçãoda corte da estrada do ferro D. Pedro II,um mez.de licença para-tratar de sua saúde.

Execução ele sentença, apezarde recursos de graça. — Ao presi-dente da Parahvba dirigio em data de20 do corrente b ministério da justiça oavise Seguinte :

^fcíílm. e Exm. Sr.—O juiz de direito dncomarca dc Maranguape, representandosobre o facto de ter o respectivo juiz muni-cipal dado execução a uma sentença deaçoites contra um réo escravo, não obstantep

"recurso de graça interposto por seu cu-

rador, suscitou as duvidas seguintes:« l.a Se a suspensão da pena de açoites,

de que trata a ultima parte do aviso n. 365de 10'de Junho de 1861, importa a cessaçãoabsoluta do castigo ; e neste caso, qual aautoridade competente pára prdenal-a.

« 2.a Se tem effeitp suspensivp p recurspde graça interposto da sentença de açoites,por trazer a sua execução damno irrepa-Tavel. _

« 3.a Se durante a suspensão do castigo,cm conseqüência de grave perigo da vidado paciente, ó admissível o recurso degraça.

«"Sua Magcstade o Imperador, a quemfoi presente p officio de V. Ex. de 5 de No-vembro do anno passado, sob n. 97, com arepresentação do dito juiz de direito, tendoouvido a secção de justiça do conselho deEstado, manda declarar a V. Ex..»quantoá primeira duvida, que não pódl ciuizmunicipal, nem o juiz dc direitojcflvter-ninar a cessação abspluta da pena deaçoites, alterando assim a sentença exe-qúenda, e que o citadp avisp de 10 de Junhpde 1861 previdenciou, como convinha, sobreo modo do applicar aquella pena, conci-liando-sc o rigor da lei com os princípiosdc humanidade

« Quanto á segunda duvida, que o re-curso do graça, do mesmo modo que o derevista, não suspende a execução da sen-tença cie açoites, sondo o effeito suspensivodo recurse do graça limitado á pena ca-pitai, conforme a doutrina dos avisos ns.29 de 22 de Janeiro de 1855, e 355 de 24 deOutubro de 1811 e o da revista, além dapena capital, as ds degredo ê galés, nostermos do art. 7o da lei de 18 de Setembrode 1828. .. . , .,

« Finalmente, quanto á terceira duvida,que o recurso do graça pede ser interpostoem qualquer tempo,"desde que a sentençade açoites tenha passado em julgado.

« teus guardo a V. .Ex.— Manoel An-tonio Duarte de Azevedo.província da Parahyba. »

Réos não agraciados.—Não foramagraciados os seguintes:

Antônio Lopes de Oliveira, condemnadocm 30 de Setembro de 1864 á pena de 12annos com prisão simples e de dotar aoffendida, em virtude da decisão do jury dotermo da Estrella, na província do Rio deJaneiro, por crime de estupro commettidoem 27 de Março do dito ahnò.

Thootonio Dias do Norte, condemnadocm 14 do .Outubro do 1869 á pena de20annos dc galés, cm virtude de decisão doiury da villa de Sahta Izabel de Paraguassú,na província da Bahia, por crime de homi-cidio comracttido a 3 de Abril do mesmoanno.

Petições despachadas.—Tiveramdespacho as seguintos:

Pelo ministério do império:Domingos do Luca.— Provo que ó doutor

cm medicina.Manoel Joaquim da Gama. — Apresente

certificado do sou cônsul. >,

ratificação. — Pelo ministério doípério, requisitou-se do da fazenda, em

datado 1 do corrento, expedição de ordenspara quo no exercício dé 1874 a 1875 seabone ao Dr. Cláudio Velho da Motta Maia,oppositor, e po pharmaceutico José BorgesRibeiro da Costa, preparadpr de chimicamineral e medicina legaLtna faculdade dçmedicina do Bio "do .Tonciro,' além dos seusvencimentos,-a gratificação mensal del00#,por continuarem a servír,.p .1° de chefe dosgabinetes anatomo-páthologicos e o 2o dechefe dos de sciéhòias naturaes.

'Censo geral Üò Império.—-Oresultado da apuração feita até o dia 22 docorrente, deu em resultado 8.391.081 ha-bitantes, divididos do modo seguinte

12.000 bilhetes a 50g. Total. 600:Q00$000

l.a Vara ei\*el. — No impedimentodo Sr. Dr. Andrade Pinto, juiz de direitodesta vara, entrou hontem no exercício da

jurisdicção plena o Sr. Dr. Affonso Peixotode Abreu Lima, juiz substituto respectivo.

Jury da corte. — A' sessão de hon-tem compareceu neste tribunal para presi-dil-o o Sr. Dr. Antônio Barbosa GomesNogueira, juiz da 2.a vara de direito cível;S. S. mandou proceder á chamada, e, re-conhecendo haver na casa somente vinte etres iurados, adiou a sessão para hoje, de-vendo julgar-se os réos já. designados.

Declarou o Sr. Dr. Nogueira que nao im-punha multa aos que nao estavam presen-tes á chamada porque fora informado de

que elles se retiraram por não ter aindachegado í> juiz que devia presidir.

Fallecimentos.— 'Hontem, á 1 hora

da tarde, finou-se n'esta corte a Exma. Sra.D. Joanna Maria da Rosa, mãi extremosade Francisco Octavianó.,

A rudeza do golpe que, longe do lar dafamilia, em terra estranha, vai ferir ofilho desvelado, seja ao menos minoradapela certeza de que amigos sinceros, com-panheiros e discípulos seus na imprensa,theatro de suas glorias, acompanham aoultimo jazigo aquella que lhe formou o

privilegiado coração.O sahimento fúnebre parte hoje, as 4 1/2

lioras da tarde, da rua de Evaristo da Veigan. 78 para o cemitério da ordem de

[S. Francisc.»de Paula.— A outro collega, de imprensa, G br.

ideputade Gusmão Lobp,dirigimps os nossos.pezames pela perda de sua mãi, tambemihontem.fallecida, a Exma. Sra. D. Leam-dra Joaquina de Sá Lobo.

A.o Sr. ministro da guerra.—Com relação á neticia que hpntem inseri-mos no Registro Diário, narrando factostristes e lamentáveis, oceorndos com pra-ças do exercito, que tiveram alta dos nos-

r pitaes militares do Andarahy e Casteilo,recebemos varias reclamações, a que damoshoje publicidade, e nas quaes procura-secontestar a exactidão da noticia.

As explicações revelam ainda o zelo doSr. ministro da, iguerra, que providenciouno sentido de investigar a verdade.

Por nossa parte, asseguramos que naopouparemos esforços para informar o go-verno da verdade; fazendo assim justiçaa quem a tiver, pois estes são os nossosidesejos e é a nossa intenção. E, por maiside uma razão, ser-nos-ha agradável quetenha havido antes equivoco na informa-

ção, do que perfeita exactidão nos factos,como os narramos.

«Deparando no Registro Diário da sua con-ceituada folha de hoje com um artigo, cha-mando a attenção do Exm. Sr. conselheiroministro da guerra, relativamente a uma

praça do 7o batalhão de infantaria, sob omeu" commando, que cahira accómmettidade um ataque no Campo da Acclamação,no dia 22 do corrente, e que tendo sidotransportada em uma padiola ao seu quar-tei, nãoa quizeram receber, julgo do meudever scientificar a V. S. que essa noticia efalsa,por isso que sendo a dita praça accom-mettida desse ataque.em frente ao quarteldo Io batalhão de infantaria, fora lo-^o re-mettida desse batalhão em uma-padiola parao hospital, acompanhada de uma baixa pas-sada polo medico alli em serviço,e chegando•ao citado hospital sem vida, recusara,é verdade, recebel-a, porque a baixao recolhia para tratar-se, e elle já estavamorto. Voltando para este quartel a pa-diola .com esta declaração do hospitnl,mandei passar o respectivo attestado pelomedico aqui em serviço, e.officiando ao cli-:rector do mesmo hospital, alli foi recebidoo cadáver, o qual, depois de feita a autópsia,fora sepultado. ' . -

« Com esta narração relativamente aoífacto em questão, justificará V. S. que semfundamento foi a noticia que deram à essaredacção. Sou com consideração e apreço deV. S." muito attento criado e venerador.—O coronel, Antônio Martins de AmorimRangel. „_ , . . , -,o«'

« Rio de Janeiro, 2o de Agosto de 1874».« Pela repartição de ajudante general d<*-

clara-se ao Illm."Sr. redactor do Globo, cmreferencia á publicação feita no RegistroDiário do seu n. 21, sob a epigraphe« Ao Sr. ministro da guerra», quo o facto anue allude a primeira parto da dita pu-blicação, não se dera conforme se achaconsignado no dito artigo, e sim da fôrmaseguinte: ,, , . ,

'' .

« O soldado do 7° batalhão de infantaria,Benedicto Pedroso, que no dia 22 do cor-

os Litterarios; o Sr. Rodrigues Miranda,peTó Club Gymnasticõ Portuguez; o Exm.Sr. Visconde.de, S^ Salvador de Mattosi-nhos, pela sociedade de Bençficencia .Por-tugu^ía;1 o Sr. Silva Leite, pela sociedadeAmor ào Trabalho.

Em seguida os talentosos Srs. Dr; Bran-cante, Dr. Emygdio Adolpho Vlctori0"daCosta, Dr. Busck Varella, consélheiro*I).Francisco Balthasar da Silveira pron*j.ncia-rám bellos discursos que captivarám a at-tençáe dá casa e mereceram.os louros.quelhes prodigalisou tão illustre auditório. OSr.Moura CoútinhOjdistincto sócio beneme-rito (e benemérito por mutos titulós), comosempre, satisfez e deslumbrou a illustreassemblea comum fragmento de seu poemaa — Harpa.ão-Èxiliò. .; ¦ •. *

Terminou estabrilhantô festa litteraria,com um bellissimo discurso de improviso,:o Exm.. Sr. ministro dè Portugal, epíe foicalorosamente applaudido, agradecendo oSr. presidente Pedro; Lima o concurso detão distinctos cavalheiros que concorrerampara solemnisar a existência de tãò útilquão humanitária associação, que na ver-dade honra os seus. fundadores e nobilitaas dúas! nações co-irmãs e amigas — Portu-gal e Brazil.

Sociedade Rio-Grandense.—Soba presidência do. Sr. Antônio Alvares Pè-reira Coruja, reuniram-se hontem, emassemblea geral, os membros da sociedadeRio-Grandense Beneficente e Humanitáriae, depois de lida e approvada a acta dasessão anterior, elegeram os 15,socios quecompõem o conselho, ao qual incumbe no-mear a directoria; e que são os Srs :

Zeferind Ferreira de Faria, Joaquim JoséGonçalves Ferreira, commendador Do-mingos José de Campos Porto, CândidoGaffrée, Manoel Vicente Lisboa, João Vat-verde de Miranda Lopes Guimarães, Pedrodè Azevedo Souza Filho, Antônio CastilhoMaia, Eduardo Palassin Guinle, LuizGuedes de Moraes Sarmento, Francisco deSouza Machado, Gabriel Pinto da Motta,Raymuridd José.da Silva Moura, AntônioAlvares Pereira ^Coruja Júnior.

-Escola nocturna de adultos.—A31 de Junho yltimp.pstavaní, matííçuladps31 alumnos. na éscòla nocturna dò instrüc-ção primaria, que; jj na^ cidade de Paraná-guá, fundaram p distincto engenheiro Dr.JoséiÂrthur -de Murírielly e o intelligenteprofèssor puplico José Çleto da Silva. Se amissão de educar á infância engrandece enobilita, a de instruir adultos, já perdidespara a cpinmunhãò dá intelligencia, é laborque Deus abençoa, é ò povo glorifica.

Theatro I.yrico—Hontem realizou-se neste theatro a fesíã artística em benc-ficio do eminente actor Salvini.

A sala, completamente cheia, apresenta-va aspecto magnífico. Lia-se em- todas asph-fsionomiás o desejo de manifestar aoexi mio artista o apreço em que merecida-mente é tido. A banda de musica do l.°ba-talhão de infantaria tocava no salão dotheatro.

A representação-do Othelo dé Shakes-peare correu admiravelmente, interrompidapor applausos repetidos, chamados á scena,flores e poesias.

Consta que, desejando associar-se á pu-blica manifestação de applauso, offercceraS. M. o Imperador um lindo presente aoartista.

Terminada a recita, grande numero deespectadores, precedidos por uma bandade musica, allumiada por fachos e fogosde Bengala, acompanhou o grande actoraté á casa de sua residência na rua doConde.

Chegada.—Veio de passagem no Po-tosi, o ex-commandante da flotilha brazi-leira no Rio Uruguay,-- capitão-tenente Es-tanislau Przevedowsk.

Slanuanissões. — O Sr. HippolytoHallais deu liberdade a uma familia com-posta de quatro pessoas.

Retrato. — Publicou-se um bom re-trato lithographico da Sra. Isoliná Pia-monti, distineta actriz da companhia dra-matica italiana, actualmente nesta corte.

Publicações. — Um formoso escri-ptor, que se oceulta sob o pseudonymo dePedro Ivo,'escreveu e publicou em'Portu-gal um volume de Co?itos, que tem mere-cido geral applauso: dir-se-hia que o es-criptor, que com tanta felicidade se estreianesse ramo litterario, recebeu a herançade Júlio Diniz.

O Sr. B. L. Garnier, a quem já deve-mos bom numero de edições nacionaes,augmentou a sua Bibliotheca de Algibeiracom um volume novo de Kock Júnior, inti-tulado Contos Jocosos. O volume contémOs amores de zim boticário, Um raio de luz,Reflexões sobre o casamento, Joanninha adoida, Uma noite de Santo Antônio, O suicida,Verdades e Aventuras sentimentaes.

Recebemos um discurso do Sr. JoséMiguel de Siqueira acerca da Questão Re-ligiosa, proferido na assemblea provincialde Minas.

Roubo. —Domingos Antônio de Fariatem casa de vender bilhetes de loteria ãrua da Constituição n. 6; ahi costumavadormir um caixeiro seu, de nome Joaquimde Carvalho.

Hontem, na fôrma do costume, dirigio-separa lá Faria, ás 7 horas da manhã; encon-trando a porta fechada, bateu e nãp teveresposta; começando a reunir-se grandenumero de pessoas na rua, foi chamar osubdelegado do 1.° districto do Sacra-mento, o qual, apresentando-se, e com asformalidades legaes, arrombou a porta edeu busca na pasa. s

Um quarto da loteria que fora premiadocom a sorte grande, e que estava pregadoá vidraça, foi achado em cima do balcão,é o cofre arrombado, com falta de quantiasuperior a 5:000#000.

O caixeiro não foi encontrado.A autoridade lavrou auto do oceorrido

c vai proceder a averiguações.

4JFali»:-de edneweãf^-T-^-prjsejiçadá autoridade =policial compareceram,conduzidos, Vpor lim guarda; ittbanp, nsjmenores Joaquim Lopes; dds Reis, e GabrielAlves Salgueiro, por estarem fiòntem, auma hora da tarde, tía praça dojhique deCaxias, jogando a dinheiro com outros, quelograram évadir-sèV r ... . K a

Província de Minas;--Temos folhasda capital ató 21 do corrente. /

J3o Digpio de Minas dáqüèlla data trans-crevemos o seguinte : *

« No dia 20 do mez passado, dous indi-viduos, depois dè pedirem pousada a Su-verio Ferreira de S. Josó, residente, em suafazenda dos Monjolos, no municipio _deTamanduá, dispararam-lhe dous tiros, dosquáés -um offendeu a victima; e, sendorepellidos por Silverip , fugiram, deixandops animaes e objectos, que foram appre-hehdidòs.

« A autoridade local deu as providenciasque'o caso exigia. »

« No dia 10 do próximo passado mez, em olugar denominado Morro-Grande, no ca-^mmho que vai da cidade de Paracatú parao sitio do Machadinho, onde reside Simeãode Moraes Lima, foi gravemente feridocom um tiro," do lado esquerdo dá cabeça,Francisco Ribeiro de Rezende.

« Não sendo o offendido residente na-quelle lugar, onde se achava de passagem enão tinha desáfféicâo alguma, o-delegadodè policiarFrrancisco Themistio, de Assis,na syndicancia do facto, nutrio suspeitascontra o referido Simeão de Moraes Lima,em cuja casa se achava hospedado o offen-dido, e a quem havia entregue a quantiade 600$-para compra de poldros, negocioque Simeão dificultou, detendo por isso ooffendido durante 10 dias naquella cidade,sem que lhe entregasse nem ós poldros,nem o dinheiro.

« Feito o auto de corpP de delictp no of-féndido, e tomadas as declarações ao mes-mo, das quaes resultaram vehementes in-dicios contra Simeão, aquella autoridade^sem perda de tempo, dirigio-se ao sitiodo mesmo, acompanhado da guarda muni-cipal, e o prendeu, remettendo ao juiz mu-nicipal o inquérito policial; pelo que estasendo instaurado o summario^*

Slusfca. — A casa Viuva Canongia& C- acaba de publicar a polka Mdthilde,cpmposição de L. de Andrade.

Theatros.—Representa-se hoje:No S. Pedro de Alcântara o drama Black

Crook pela companhia norte-americana.No Vaudeville a opera Norma pela com-

panhia lyrica italiana.No S. Luiz, para estreado actor Graça,

o drama A morgadinha de Vai-flor.No Alcazar a opera bufa Orphéeaux enfers.

^ r. j^WM^yya

Hi P. Pinto ré). .-©;-$<. estabelecidos árua Sete dé Setembro. n.^ fô, continuamAágarantir -av integridade dos; prêmios* debilhetes- .das- tóteriás- legaés,: mediante-aporjeentagem :de*li>%. Está á venda a; lo*-teria 524a da Corte.

Companhia de Bonds Mariti-mos avapor.-Os Srs. accionistas sãorogados a fazerem- no Banco Nacional, atéo. dia 15-.de Setembro próximo, a 5»;en-trádàdesiiás acções á"razão de 10 °/0Üovalor nominal. Rio, 12 de Agosto.de 1874.—O presidente da directoria, C. do AmaralTavares. \. . .¦./.(';•» .:.77.7.-7- .¦..;.

'. • CorreiogeraL—Pelo vapor Europa ocorreio

" expedirá malas para ; Gibraltar,"Marseille,,

Gênova e Nápoles hoje, rece-bendo correspondência até á 1 nora datarde.. , ,

Tambem serão expedidas, malas, paraLisboa, Hávrè, Antuérpia^e ségúiado a res-pectíva conyenção postal, Lisboa, pelovapor Belqrano,recebendo^correspondênciaaté ás 10 horas da manhã.

Bahia, Pernambuco, Lisboa, Liverpool

,.. jEmfim. ò;r.omaií;cé 3<õi Sz7 JiSeácár ápéhásperdeo, no palco, o que costumam perdertodos os romances transportados pára áscena, que*é o eónjunctp, á harmonia dpsacontecimentos,, á naturalidade do enredo;

Mas se não se fázèm maisymilagresv náopodiam os Srs. Cpàrácy e Pereira da "Silvaíazèl-os.

Pedro Malas Artes. :. (Do Mosquito de 16 de Maiòiy . m¦ 7. IVegocios da Bahia

VIA FÉRREA "DO RIO VERMELHO¦ ,

Lei de 12 de Junlio-de 1872N.-123L—João José de Almeida .Couto,*

vice-presidente da província da Bahia.Faço saber a todps os seus habitantes

què a assemblea legislativa provincial de-cretou,.e eu.sancçionei a lei seguinte,:, ...-

Art. 1.° Aos doutores José de Góes Si-queira, Aníónip Jánuarip de. Faria, nego-çiante Francisco de Sampaio. Vianna, è en-genheiro Henrirjuè Mathew fica concedido'privilegio por cincoenta annos, para abri-

Irem communicação entre o dique e o mar,:

na forma de sua proposta.e segundo as respectivas cohvehctfes pos- I Art. 2.°. Fica-lhes tambem concedido otaes, Hespanha, Franca, Itália ê Allemã-. direito de desapropriação dos prédios rus-.'¦.-. ticos ou urbanos indispensáveis, a essa

obra, á abertura dò canal, ao assentamento;de trilhos, ás estações e ao ãjárdinamentodas margens do dique.

Art. 3.° Fica-lhes concedido igualmenteum premió de vinte e cinco mil réis porcada colono europeu; que introduziremn'esta cidade, e de quinze mil réis, sendo ocolono menor de sete annos de idade.

Art. 4.° O governo fica aútorisado acontractar com os mesmos emprezaripspu com quem melhores vantagens offe-

nha, recebendo cartas ordinárias até. âs7 1/2 horas dá manhã, pelo paquete Potosi.

Rio da Prata pelo paquete francez Niger,recebendo correspondência até ás 8 horasda manhã.

— Bahia, Pernambuco, Pará,S. Thomaz eNew-Yprk, pelp paquete Merrimach, rece-bendp cartas ordinárias até ás 8 horas damanhã ou até as 81/2, com o porte duplo.

VARIEDADES

hoje paraUnidos no

passa-os

Passageiros. — Seguemos portos do norte e Estadospaquete americano Merrimach,geiros:

Para Bahia :-r João Renovato.Para o Pará: — James H. Davis, Anto-

nio Josó Carneiro, Francisco Pereira dasChagas e 2 filhos, José Borges Pereira.

Para S. Thomaz -. — John N. Bates, Dyo-nisio Rodrigues Brito. -4.,

Para Nem-Yorh:—Chás Jachson e suafamilia, D. W. Eldridge, N. H. Lang e 4filhos, F. H. Patersen, A. S. Kenny, B.Leach, L. E. Hoffman, L. I. Busçk e JacobLacay.

meteorologia. — No imperial obser-vatorio astronômico fizeram-se no dia 25 asseguintes observações: ' .Hor. Th. Cent. Th. Fnh. Bar. a O. Psych.

PhenomenoN'uma cordilheira a oeste da Carolina do

sul, do districto de Vizeu, diz o Jornal daNoite, éstá-sedando um phenomeno^ cujacausa se ignora.' De uma anfractuosidadeprofunda sahe uma corrente de ar de talmaneira forte, que pessoa nenhuma a pó-de supportar. No inverno, a attrãcção tema mesma força-Aquelle ar frio que sabe damontanha faz-se sentir no verão a algu-»mas milhas de distancia, em linha rectado orifício do subterrâneo. Ás vezes, trazum cheiro péssimo, como o de animaesem putrèfacção. Assim sé explica p extra-vip de carneiros durante o inverno. Estesanimaes approximam-se demasiado da gm-ta e são attrahidos pela cprrente que os ar-rasta. Quando o ar é expellido nos mezesdeestio, os terrenos circumjacentes ficamcobertos de pelles e ossadas. O ar muda detemperatura duranto o periodo da exhala-ção ; de frio, torna-se de tal maneira quen-te, que murcha a vegetação. A sciencia naopôde dar explicação deste phenomeno, ereceia-se que d'alli resulte uma erupçãovolcanica.

*

^dee protecção.entretanto, como a di- que fosse., , ^ *reétrlz do pròjectó corta em alguns pontos.o iestrádá existente-, é em outros a percorre,convém que ó süpíplicántê obrigue-seia nar-mòhfear o leito dé. ambos de modo. crae 9trânsito^ qüe actualmente se faz, .não nquedeinodo algum prejudicado. Deus guarae.á',V::S.---.Bahiã 9 dè Setembro de J873,—Illm^SíMir. Francisco Pereira de.Ag.aiar.znajor de engenheiros.director das obraspublicas. -^João José de Sepulvedaè, Vãs-cónceUòs, engenheiro. — Jacome Mar UnsBaqgi, engenheire da previnciá. Acceitapelo supplicanteá obrigação a que se refere

de A.13,2413,9913, tf 912,17Ser-,

Ferimentos.—A's 9 1/2horas da noite,de ante-hontem foi apresentado á autori-dade competente o grego Demetrio Fraco,que declarou ter recebido, á porta da casan. 1, á Pedra do Sal, um ferimento nas cos-tas, attribuindo o crime ao americano Ro-bert Troy, que foi preso. -

—Fez-se hontem auto de corpo de delictoem Vicente Isidoro, que apresentava umferimento no parietal direito, declarandohavêl-o recebido em um açougue.

Violência.—Hontem ás 10. horas damanhã o portuguez José Joaquim de Oli-veira e Silva, alfaiate, invadio a casa n. 240da rua do HospiciOj. habitada por AnnaRosa Pereira, a quem espancou. Aos gritosda victima acudio o rondante que foi des-attendido e injuriado por Silva, quc pas-sou a ministrar segunda dose a Anna.

Afinal foi preso o àg-gressor e levado ápresença do delegado de semana.

Incêndio.— Manifestou-se ante-hòn-tem, ás 2 1/2 horas da tarde, um pequeno

7—M. 20,0 68,00 761,28710—M. 21,5 70,70 761,4111—T. 21,0 69,80 760,4144—T. 20,0 68,00 761,037

Céo em cirrus, cumulus e nimbusras, montes e horizonte nublados e ijpvoa-,dos. NO fraco ás 7 e ás 10, SSE á 1 e SEmuito fraco ás 4 horas da tarde. Cliovis-cou hontem ao anoutecer.

Prisões. — Foram presos á ordem dasdifferentes autoridades no dia 23 do cor-rente.-

Fregttfizía de- Santa Rita.—JManoel Se-bastião deLima, por furto; Francisco dePaula, João Estevão da Cruz e Manoel dosSantos Rosa, por embriaguez; Matheus,escravo, por provocar desordem.

Freguezia de Santo Antônio.—Joaquim daFonseca Magalhães, por embriaguez; Jo-sepha, escrava, por proferir palavras ob-scenas.

Freguczia de SanfAnna.— Joaquim Fer-reira Guilherme e José Alves Chaves, porembriaguez; Laurentina e Julia, escravas,por vagarem a deshoras sem bilhete.

Freguezia da Gloria.—Bernardino Lou-renço, Bernardo Luiz Malta e o preto livreJoão, por embriaguez; Benedicta, escrava,por vagar ás deshoras sem bilhete e em-briagada; Augusto, escravo, por desordem;Custodio, escravo', por fugido.

Freguezia da Lagoa. — Custodio Casimirode Sampaio, Cruz Shancorro, FranciscoAltar, por embriaguez ; Laurinda, escrava,por fugida.

—Foram presos á ordem das differentesautoridades, no dia 24 do corrente :

Pela policia.—Bernardino José Ferreira,Canedo Bastos, Urbano de Carvalho,Vieirae Joaquim Duarte Corrêa, por desordem •Cosme, africano livre, por embriaguez;Robert Troy, por desordem e vagabundo;Benedicto, escravo, por fugido.

Freguezia ão Sacramento.— José Figueirade Medina, menor, por furto ; João Dias daRocha e Raymundo José dos Santps, pprembriaguez.

Freguezia de Santa Rita.—Casimiro Na-varre e Lino José da Silva, por embriaguez.

Freguezia dc Sant'Anna. —Braz, Pedrozo,por indiciado em furto; Jacintho José Car-neiro e Pedro Antônio Thomé de Araujo,por embriaguez.

Freguezia da Gloria.—Bernardo Mendes,por vagabundo e turbulento, João, africanolivre, por embriaguez e desordem, Gabriel,escravo, por embriaguez e estar armadocom uma faca.

-Botânico celebre

Morreu ultimamente em Inglaterra oreverendo Charles Alexander Johns, umdos mais. eminentes botânicos de nossotempo. No mundo scientifico adquiriramgrande reputação'as suas obras sobre his-toria natural.

"Nascido em 1811 já em 1841

fazia brilhantes exames na universidade deDublin e no mesmo anno se ordenava. Eramembro muito distincto da sociedade Lin-neana e deixou de^suas excursões botânicasas seguintes obras: S"_

As arvores das florestas da Grã-Bretanha.Uma semana no cabo Lizardo. Excursões nasilhas da Grã-Bretanha. As flores dos cam-pos'. Os pássaros de Inglaterra e seus cos-tumes.

¦Lll ¦ II•^^^^™MZ© Guarany

A~QUESTÃO « GUARANY » JULGADA PELAIMPRENSA DA CORTE

rente, tinha de snr apresentado no quartel inC(,n(iio na cosinha de um quarto da esta-general, por ter,tido alta do hospital mui- i„„otvl Aa tho Aa Rnnrlp n- 50a Anè-nas r

liar do Andarahy, foi accommettido deum, „ ,„„, „ .... ataque repentino, das 10 para as 11 horas,

Sr. presidente da Ino Campo da Acclamação, junto ao conse-Um

supremo militar ; dahi foi conduzidoem padiola para o quartel, do Io batalhãode infantaria, onde examinado pelos cirur-

giões-móres de brigada Manoel Josó dc Oli-veira e Silvestre de Andrade o Silva, reco-riliécèu-se estar morto.

« Ná mesma padiola foi o seu corpo trans-portado para o hospital militar, afim dese -tratar dè seu funeral, passando pelo7.» batalhão de infantaria, para reconhe-cer-se a identidade de pessoa. — Servindode secretario, o major Manoel Joaquim dcSouza. »

lagem da rua da Sáude n.- 202. Apenas otecto do quarto ficou um tanto damnificado.

Compareceu a bomba de ppstp da rua dpLivvame-ito. aqui' nã~* -Wírou a íunecio-na'* po • h*-v---* sv.lo o .'^gi (vstineto pelosvisinho**.

Cory*»

Na repartição 437.2372.764:1583.161.7202.021.966

WL.. Na 1.» turma

. -B.— í .'-'¦' **i.r** ,'""'" *-.-'-.— •*.-¦¦•.

Il .*- ...._v.. . - --^a

I.yceu|litterario porluguez—Estabenemérita associação celebrou ante-hon-tem, na presença do Exm. Sr. ministro dePortugal, de distinctos cavalheiros convi-dados e numeroso concurso do sooios,*a sua6» sessão ánnivorsaria. Antes de abrirasessão, o Sr. presidente Pedro Lima, pro-uunciou um eloqüente discurso, concluindoentro frenéticos applausos, que as aulas dolyceu eram freqüentadas por 143 alumnossendo: 99 portugueses, 41 brazileirps e 3dc varias nacionalidades. Depois de aberta,a sessão, o mesmo Srv exaltando .os relê-vantes serviços prestados á sociedade pelosbeneméritos sócios fallecidos Antônio Ma-ria dos Santos Bandeira e Dr. João AntônioMachado Reis, convidou os Exms. Srs.ministro do Portugal e conselheiro Dr.Adolpho Manoel Victorio da Costa,, paradescobrirem dous. retratos, que o lyceu coi-locpuna.sála de sUas: sessões,. como tributode gratidão o homenagem rendrtlasa *tao

presti mosos cavalheiros . ,¦_>¦'-Concedida a palavra, diversos cayalhei-

ros inscriptós pronunciaram brilhantesdiscursps: o Sr. SilvK-Cotta* Júnior, comoorador da associação ; • o-Exm. .-Sr.- con-selheiro Dr. Vict0rio,pela-Gai*-a de Soe-corros de D.-Pèdrò V e como preside*a,te doconselho de^nspecção das aulas do Lyceüj:o Sr. Silva Rcis,; por -parte, da sociedadeÁlpha Litterario ; o Sr. Dr. .Pederneira:pelo Instituto dos BachareiSA em Lettras; .0Sr.. Luiz de Faro, pelo Retiro LitterarioPortuguez; ô Sr. Luiz Leitão, pelos Ensai-

í5c <I*s*'5i(.'íi>. — Lavraram-sehontom (l'His au o- <!'* *-orpo de delicto,como i-r-irUnílo dp ¦ «-íi:*.T s a que se pro-cederam -in Anua iín**r P-.reira, que esta-va co*:i,u-n fo -iment'- ni ^aalpebra inferioresqu-\;çl-.a. e -*m flalvrdor Francisco Vellez^que *m>¦¦¦• síüitav;- uma eoatusÃio no ladoescjii rdo dá' frorif-*.

Jã,l4%i- fc»i>iltft*.---0 h£s-ilieiro *lnna, altercãva

>'. desordem na vendantituição. Advertio-ondo attendido, pren-

poder uma

nanl:.d >!'«*? \hont-*r.i ". •-•¦'•'-•n. IV» ¦:' r ".'í ']o road-iuto, ¦> uãpdeu-o, èncpntrandp em seucomprida faça de carniceiro.-

Árriaa defesa.—Ántc-hontom, ás 11horas da noite, andava-José Joaqfcim';~ar-mado com um canivete de mola, pelo cãesPharoux. - ,

Preso.pélo rondante, foi levado á pre-sença da autoridade.

Turbulento.—Foi ante-hontem reco-lhido, para ter cònvènienta-destino, o para-guayo Bernardo Mendes como vagabundo eturbulento, que provocava continuamentedesordens na freguezia da Gloria. .

ÍLutá. — Francisca da. Cunha, ;po,rtu-,{ruozá, travou-se ante-hòntèm do luta harua da Relação com um indivíduo, q^ué de-pois de fazer-lhe uma'contusão, còhseguioeva.dír-se.

' yale,ntào*---::P pr-^to Manoel, escravo,foi ánté-hòhfem recolhido ágí- xadrez . poràndár pela freguezia da,Gloria em estado-de embriaguez è. armado Çpní umia faca.

¦ Covardia. — Ántè-hohtem,á meianoite, duas pesspas quèsaKiram dpdiptel,á rúa,:do Theatro, espanç ~"~ "' "*

! que encontravam- O ro: veio no ~confli'cto,-epn4p

tá presença da autoridád-

ndwt-

'¦.%:7-l-'

a-V- -v-

umainülherqup inter-

is aggressoresimpetentel .

Obituario.— Sepultaram-se no dia 23as seguintes pessoas livres, fallecidas de :

Tuberçúlos pulmonares.—O hespanholJosé Gonçalves, 30 annos, solteiro; e oportuguez* Antônio Gomes Soares, 28 an-nos, solteiro.

Tuberculos mesentèricos. — Joaquim,filho *de João Evangelista Emmerick, 1anno c 5 mezes; e Manoel, filho de Caro-lina Rosa do Amor Divino, 22 mezes.

Varíola. — O cearense Herculano Mon-teiro da Paixão, 16 annos, .solteiro; os flu-minenses Arthur, filho de José Custpdipdê Alvarenga Nettp, 6 mezes; e ManeeiJeaquim da Cpsta, 30 annps, casado.' Febre uremica.— O fluminense ÁlfredpNeves Gomes, 20 annos, solteiro. ^

Febre biliosa. '—

O cearense-JoaquimJosé da Rocha, 25 annós, casado. .

Amollecimento cerebral.— A mineiraMaria Cherubina d'Ávila Fontoura, 65annos, viuva.

Intoxicação syphilitica— A portuguezaMaria Luiza de Souza, 19 annos, viuva.

Desastre, t-A africana Joanna Elvira,70 annps, splteira.

Lesão do coração.— O bahianp. FirminpFelix de Menezes, 55 annes, solteiro.

Hepatite.— O po.rtuguez José Fernan-des, 65 annos, viuvo.

Encephalite. — A africana Gertrudes,libertai 56 annos, solteira.

Endocardite.— O cearense Jóao Fran-sisco dos Santos, 35 annps, solteiro.

'

Velhice.—A fluminense Maria,, liberta,116 annos.

Seu 'declaração. — O portuguez Bef-

nardò José Tinoco, 44 ahhosj solteiro.• Congestão" pulmonar. — O brazileiro

Marcellino^ Pinto Guimarães, 30 annps.Hepatisação pulmonar. — O brazileiro

Benedicto Pedrozo. ,Tuberculose da lãrynge, — , O portu-

guez João Manoel, 40 annps, solteiro.,;Tetano dos rêoem!-nascid0S. — Maria,

filha dé Antônio JBerriárdo Leandro, 6 dias;Alipio, fllho dè Genoveva:8 dias; Henri-que,-filho de Margarida, 36 horas; eRo-mèu, filho deGeráldá, 11 di.as. v

Mesenterite. — Carlos, filhp de JeséFernandes da Silva, lO^mezes.

Nasceram mortos.—Üm foto, filho deAmarp Caetano Henrique; e outro, filho deCarlps Lebárbênchòn. .,;, -r

.ÉfJTRANGULAMENTO • INTESTINAL..; — Ma-noel, Afilho de

".Augusto íVesta, -4,diaá.. ;Sépultaraní-5é 3 escrávõS^ qúe ^ fallece-

rám dé variqla.- Á ^ *. k. Z-•'.'-¦. 'No numero dos 32 ^èpultados nos.qènii-

tàrips públicos,' ésjtãõ mMüidós 12 cada-veres dèd^tscias iildigénte3, á. quem se fi-zêram ó%jɧerros griíis.'*:" 1

'í!

O bello romance cVeste titulo, d'onde foiextrahido ó libreto de uma opera bellis-sima, e em qué por conseguinte collabo-raram dois poetas, J. de Alencar e CariesGpmes, acaba de emprestar o assumptopara um,drama, que foi representado notheatro lyrico pela companhia da PhenixDramática.

Antes do publico ter oceasião de avaliará habilidade com que Coaracy e Pereira daSilva haviam transportado para a scenaaquella mimosa producção de J. de Alen-car, vio desenrolar-se diante dos olhos umespectaculo, cujas peripécias promettiamde antemão divertir a imprensa e ps hpmensde letras. ' ¦¦

Tratíiva-se nada mais nada menos dpque de preparar um escândalo litterario!

O Sr. Alencar dizia çaue o drama era uamontoado de chocarrices e que elle, fabri-cante de tamancos, não podia consentirque da sua industria se apropriasse quemquer que fosse, só pelo facto de legalisár aespoliação com umas sarapintadellas dadasnos referidos tamancos,

A obra estava, portanto, condemnadapelo mestre. .

E como n'estas questões de arte ninguémdeve suppôr; que possa haver transacçãopossivel, era natural vêr o Sr. J. d'Alencarconservar-se no seu posto, proclamandosempre que es taes tamancos saro.pintadosnãp eram ps seus, e que bom seria acaute-lar-se p publicp cpntra as falsificações,pelo modo por gue.o fazem vários autoresde piiulas americanas.

Mas não foi assim. .De repente, e no melhor da contenda

litteraria, o autor dò Guarany consentena exhibição do drama, e o que ató entãotinha sido tamancos, passa a delicadas eartísticas botinas, delgadas, pequeninas emimosas como. se foram de pes fidalgos,d'aquelles pés. que a gente tem anciã demétter nas algibeiras do collete. _

A obra estava, portanto, applaudidapelo mestre!

E o escândalo litterario, como as tro-voadas do verão, passou rápido por sobrenossas cabeças. '£'&*'.¦ Subio á scena o drama. O theatro estavalitteralmento cheio.

O Guarany começou então a revelar-se,não come um amontoado de chocarrices, oucomo uns tamancos sarapintados, mas comtoda aquella poesia ora suave, melodiosa emelancholica, ora selvagem heróica e va-roriil, que J. d'Alencar, poeta artista, sabeimprimir nas suas obras.

O typo de Cecy estava alli com aquellesreflexos pallidos da lua cahindo sobre operfil de xima virgem, e que fazem de umafigura humana* um ideal como p sonhara

O guerreiro selvagem, essa indole indo-mitáv^gosaque só vive contente no meioda&N:selvas, e no frenesi dos combates,tambem alli -estava contemplando Cecy,como se contemplam anjos dos céos.

Lá estava D. Antônio, o fidalgo porrtuguez, alma generosa e máscula, que seacostumará a obedecer somente as leis dahonra e dc dever, eeomo centráste destessentimentes ãlli apparece é aventureiro,cuja alma se nes afigura que fôrá amassadacpm o mesmo barro de que lhe formaramo corpo, r.yy ,* L „

Não se podia desconhecer, era este o Gua-rany-ãe J. de Alencar.

A execução se hão esteve á aljbura do queexigia o di-ama, póde-se affirmar quehouvevontade de nãodesnaturar os typos dé umromance, que oecupa lugar distmctiSsimona litteratura nacional. ¦:.-.. . -

Verdade seja, e a verdade deve dizer-selogo, què bem mereceu o Sr. Arôas que sedissesse d'elle: ó um artista de força... depulmões. .

O Sr. Galvão pela prpneira vez q vimosdespir-se dé suá própria vaidade, e cuidarum pouco do personagem que representava.

Entretanto se mais attenção tivesse pres-tado á leitura do romance do Sr. Alencar,melhor feria interpretado o papel dp Pery.PérV náe pôde ter diante, do Ceey a timi-doze a humildade do escravo, porque issbalém de vulgar seria ainesauinhar o typovaronil do guerreiro selvagem. .Pery deveser sempre o chefe dá sua tnbu, mesmo

ãuando, arrastado á fimbria dos vestidos

e Cecy, sé deixa. ir escravo de um culto,que. ollfe quasi não'comprehende, e de umamor cuja palavra elle não sabe prpnun-ciar. -a. . , . ..

'.. ' r ..;,., ,. .-,.

A .Sra. Apollonia, como sempre, vaibemeváimal.

--¦ v ,Pará o papel de Cecv não teríamos outra

artista que melhor o fizesse, mas isto nãobasta! E' preciso que ao4alento que; temde, facilmente interpretar uin papelj, jun/tè.um bocadhíhò de arte. - ¦ -,'

OSv'. Lisboa disse regularmente p seupapel. -.ü,

Á mise-en-scehe é magpificav íEiçepte-ándqAJÜk*?-^?8 yistas do fundo ém quê artehão entrou pptcpusá alguma, émúitepàravêtrse P gestp Çoni que toda a parte appáfratõsa dò drama foi disposta. ;} :>*X

O acampamento dps^ aymprês e .0 baitódPázem-nos recordaçõéSAgratás AoZGitáràny

dè Carlos Gomes, -v . ; .

reçer, e mediante, os favores constantesdos artigos primeiro, segundo é terceiro,ás obras precisas para essa empresa,estabelecendo as condições que. julgarmais adaptáveis á conclusão e á reali-sação das ditas obras, assim como paragarantia da província, e dos dinheiros quetenha de despender'com a introducção uoscolonos.

Art. 5.° Fica igualmente autorizado ogoverno á organisar uma tabeliã, na qualse designe o quantum que pôde cobrar aempresa por cada pessoa que penetrar nosjardins, que à mesma empresa realisar nasmargens do dique.

Art. 6.° Fica ainda autorizado p governoa tomar em consideração as obrigações, ásquaes os empresários* se suj eitam, confor-me a proposta por elles apresentada ; e sãeas seguintes: ....

l.a Abrir um canal entre p dique e emar, np lpgar mais conveniente.

2.a Construir uma via férrea, que partin-do do Rio-Vermelhe venha terminar naLapa, ou no Largo do Theatro. .•

3.a Estabelecer docas em algum ou ai-guns logares da costa desta cidade, aonorte; designadamente nos denominadpsLucaia, Arôa-Preta eCpncsição.

4.a Ajardinar as margens do dique, paraofferecer á população passeio agradável,mediante módica contribuição.

5.a, Estabelecer,- quando as circumstan-cias o exigirem, escaleres a vapor parapasseios, ou transportes de passageiros nodique. v-

6.a Fundar núcleos de população labo-riosa nas margens dp.dique, e que^sepresteá- pequena -e grande cultura, mediante acentribuicãp pu premípç estabeleeides npart. 3.°.

Art. 7.° Revogam-se as disposições emcontrario.

Mando, portanto, a todas as autoridadesa quem

"o conbecimento e a execução dareferida lei pertencer, que a cumpram efaeàm cumprir tão inteiramente, comonella se contém. ~

O secretario desta província a faça im-primir, publicar e correr.

Palácio do governo da Bahia, 12 de Ju-nho de 1872, 51.° da independência e doimpério. (S. P. ) — João José de AlmeidaCouto. ....

Nesta secretaria do governo da Bahia foipublicada a presente lei em 12 de Junho de1872.—Servindo de secretario, João José deMoura Magalhães.

Registrada á fl. 180 do livro 7 de leis eresoluções da assemblea legislativa pro-vinciaf. Secretaria do governo da Bahia,12 de junho de 1872.—Altino RodriguesPimenta, chefe da 5.asecção.

. Carta PatenteODr. Jpsé Eduardp Freire de Carvalhp,

cavalleirp da imperial erdem da Rosa, vice-presidente da prpvincia da Baliia, etc, etc.

Facp saber aps que esta carta virem queem deferimente ap que me requereu 9 negp-ciante Antenio de Lacerda, concessionaripdp privilegio concedido pela lei n. 1231 de12 de junho de 1872, aos Drs. José de GóesSiqueira, Antônio Januário de Faria, ne-gociante Francisco de Sampaio Vianna eengenheiro Henrique Mathew, por escrip-tura passada, em 17 do corrente mez, cujasessão foi approvada por acto desta presi-dencia de 18 do mesmo mez, em o" qualpede o mesmo negociante a expedição dacompetente caata, para gosar do priyiiegioconcedido por aquella lei, pelo tempo nellafixado, lhe mandei passar a presente cartacom a qual ficará garantido o respectivoconcessionário naquelle privilDgio.

Esta que vae soo o sello das armas doimpério, e por mim assignada, se ragis-trará na secretaria desta presidência e ondemais tocar. Pagou de direitos provinciaesa quantia de cincoenta mil réis conformeo conhecimento n. 1556, que fica archi-vado; Dada na leal e valorosa cidade doSalvador e palácio da presidência da Bahiaaos 23 do mez de Setembro do anno de1873.—Dr. José Eduardo Freire de Carva-lho.

Biformação da junta d'engenheirosIllm. e Exm. Sr. presidente da provin-

cia.—Antônio de Lacerda para bem de seudireito precisa por certidão á informaçãoque a esta presidência deu a junta dos en-genheiros. das obras publicas a respeito de

a ultima parte do parecer e entregando umacopiaAauthenticadò projecto e orçamento,que apresentou e devolvo, me páreçe quepode ser áttendidá a sua proposta. DeusGuarde :aV.; Ex.— Ulm. e Exm. Sr. Dr.rJósó Eduardo Freire de Carvalho, Vice-

presidente dá 'provihcia. — Dr. FranciscoPereira de Aguiar, director das obras pu-blicás. ... -„

E pára constar onde convier esta se pas-S0Ú'ná secretaria do governo _.,,,.,da Bahia aos 21 dias do mez de¦¦ Julho aoáhno dé 1874. Eu Francisco José de Araujoa escrevi. E eu Jòãp José de Moura.Maga-lhãeè, servindo'de secretário a fiz escrevere subscrever. —João José dè Moura Maga-Ihães.—Em 2 de Julho de 1874. .

Contracto com . o governo ..-¦'¦Illm. e Exm. Sr. presidente da'pvovincia.

—Antônio de Lacerda empresário da linhaférrea suburbana- do Campp Grande ate aeRio Vermelho, precisa por certidão o con-tracto celebrado-entre o süpplicante eapresidência da província sobre a construc-cão da referida linha, pelo que requer e—èede á V. Ex. se digne mandar que se lhe

passe a certidão.—E. R. M.—Bahia, 27 deSetembro de 1873.—Antônio de Lacerda.

Em cumprimento do despacho supra,certifico que revendo o livro 3o de: con-tractos, nelle ençpntrei á fls.. 64 p termo,cuja certidão pede ó súpplicáútè e è do teorseguinte: x

Termo de obrigaçãp que assignam a pre-sidencia da provihcia, representada na

pessea dpExm. Sr. Dr: JPsé Eduardp Freirede Carvalho, ^e o: negociante AnteniP deLacerdav cesssienarip dp priyilegip cpnce-didp pela lei previneial n. 1231 de 12 deJunhp.de 1872, para a prpmpta execuçãeda linha férrea, dé que trata p mesmo pri-vilegio, ligando esta cidade comapovpaçãpdp Ríp Vermelhe.—Art. Io. O cóssicnarippbriga-se a cemeçar as pbras da cpnstruc-çãc da linha férrea que ligue esta cidadecpm a ppvpacãp do Rio Vermelho, á partirdo Campo Grande até a Capella ao lado dacasa de José da Costa Ferreira, naquellapovoação, dentro do praso de tres mezes,á contar da assignatura deste termp e ácbhciuii-as np prasp de tres annps ácpntar.da mesma data:— Art. %>. Obriga-se aas-sentar os respectivos trilhos, na conformi-dade da planta por elle apresentada e quefica', archivada na secretaria do governo,levando-os do Campo Grande - em segui-mento pela estrada Garcia a>entroncar coma ladeira do Quebra-bunda, passando pelafazenda denominada Garcia, e d'ahi para aestrada do Rio Vermelho até o-referidoponto terminal; assim como levar um ramalaté o cemitério do Campo Santo, na fôrma damesma planta.—Art-. 3.° Obriga-se a fazeros aterros e désate.rros indispensáveis áboa execução das obras entre a estrada doGarcia e ò*topo dá ladeira do Quebra-bun-da.—Art. 4.° Obriga-se, finalmente, a laar-mnnisar p ipito da estrada existente, que,segundo o projecto, tem de ser cortadq, emalguns pontps, de medo que nenhum pre-juizo cause ao transito que por ella actual-mente se faz.—Art. 5.° O governo da pro-vincia por sua parte obriga-se a concorrerpara a execução destas obras, de incon-tèstavel necessidade publica, com a quan-tia de 17:414$000 em attenção aos grandescortes, aterros e desaterros" precisos, orça-dos em 22:624^200, para animação. a* tãoútil empresa.—Árt. 6.° O pagamento desteauxilio de 17:414#000, por parte do .governoserá effectuado em duas prestações, sendoa primeira quando estiver feita metada daobra, attestando o respectivo engenheirofiscal, e a segunda depois de concluída.—Art. 7.° Obriga-se mais o governo^a ga-rantir integralmente esta concessão naforma da referiôTalei n. 1,231 de 12 de Ju-nho de 1872.—Art. 8." Fica esta empresa.sujeita a todas as disposições regulamen-tares em vigor, a e Ia eôueerhentes e asque de futuro forem estabelecidas paraempresas desta natureza.

Em fé do que se lavrou o presente aos 20dias do mez de Setembro de 1873, na Se-cretaria da presidência da província daBahia, onde compareceu o cessionário An-tonio dè Lacerda para, com o Exm. Sr. Dr.vice-presidente da província è mais teste-munhas abaixo declaradas, o assignar. E euJoaquim José de Faria o escrevi. Pagou d*?emolumentos na thesouraria prpyincial60JJ000 cpnfprme a verba n. 111,; desta data,que fica archivada. E eu JeãP Jpsé de MeuraMagalhães, sérvindp de secreíarip p fizescrever e assigne. Pagpu de sello 8$000conforme as estampilhas pelos signatários.Palácio do Governo da provincia da Bahia,20 de Setembro de 1873. —Dr. José EduardoFreire de Carvalho..—Antônio de Lacerda.—Testemunhas : Sebastião Pinto de Carvalho--e Antônio Joaquim Corte Imperial.— JoãoJosé de Moura Magalhães.—É, para constaronde convier esta se passou na secretariado governo da Bahia aos 30 dias do mez deSetembro de 1873. E eu Joaquim José deFaria a escrevi. E eu João José de MouraMagalhães, servindo de secretario, o fizescrever e assignei.— João José de MouraMagalhães.—Em Io de Outubro de 1873.

daquella¦te-

Ao Sr. ministro da guerra

uma linha férrea para o Rio Vermelho que . Mandaram-n'a a péo süpplicante se. propoz construir depois . calidade paraque fez a acquisição do privilegip cpnce-didp pela M provincial n. 1231 de 12 deJunho de 1872, antes ou dppois que o sup-plicante fez com a mesma presidência ocontracto de 20 de Setembro de 1873 paraa construeção da referida linha férrea; peloque requer e pede a V. Ex. se digne man

Sr. redactor.—Sob o titulo ácimá lê-seno Registro Diário de sua conceituada fo-lha de 25 cprrente e seguinte:

«Uma praça dp 7o bçitalhãp de infantaria,seffrendo de°molestia de coração, teve baixapara o hospital militar de Andarahy, ondese demorou até 22 do corrente, que deram-lhe alta por se achar inteiramente curada,

, A^písopriméiro intuiío -sôti^ÈPW^jgplano,; fate,.satisfizesse aquella necessa*--?0^et>balmente# e fio mesmo tqmpo attendèsstíá economia e aos demais >ihteresses dp pu>Ílico,'què pudessem ter com,elle-irèlação..: Nós precisamos declarar <jue?a; economia^em tal plánp, ,;sjE*riá-r-jttborclinada-a todas asdemais cehvèniencias putflitíaáj parquedinheiro é.sempre meio, e mál de quem 9considerar fim- ' *%£<'_'

Entrando em matéria, começáriámeâpprnomear uma commissão de engenheiro*s>pára-promoverem, agua sufllciente' pre-porém os meios mais convenientes de. tra-zel-as 'aQ consumo, e confeccionarem orespectiVQorcámôjjtq. -.,-..

• Ü dnr-lhes-hiampsc comòv,;instrucçSes:1?. que fossem buscal-d, o mais. ldnge pos-siveL tão longe quanto fosse; necessáriopara não. privarem-se os terreno s,proxiirid**dás^qüe fiies dão frescura e uberdáde; e2o que vissem mananciaeg. queupudessemsüpprir at$ ô triplo ou quádruplo da po-*pulacão actuaL :, .'

Obltido o plano e oroainentjocommissão, isto é, satisfeita a partechhíca, nomearíamos uma segunda encarregada do estudo è analyse das águasindicadas, pois que. é essa; uma;questãovital em tão importante assumpto,;: e,entãoencarregariamos daquellas funeções medi-cos detoda a confiança. . ^

'.-. -.Stíppondo qüe o relatório desta, cqmmis-

são fosse favpravel ap aprpveitamento daságuas indicadas pela. primeira,, ahi teria-mós-nós.já dous bons elementos para asolução do'problema complexo. ;a Faltava um não somenPs,. p elenlentoadministrativo, que tambem, ontendecoraahygiene, o dô saber se conviria OU nãpmontar os aquediíctòS;actuaes.: _¦

Naturalmente, sé fossemos governo, es>tariamos- na. altura de escolher, esta quês-tãó, quê, embora, entenda çòm^i. sciencia-,cabe perfeitamente no domínio do simplesbom senso. • , :. .. . --•- • -• i* v

Se, porém, hãohòs.julgassemos,çomior-ca para resolvêUá, pedirian*aps. parecer aj"unta de hygíènê—á academia—eu áfacul-dáde ae.medicina. 'r. -.

Em tedp p caso, ppr nós ou.epmp auxivlm daquelles pareceres, attehderiamps áimprescindível: necessidade de manter-seem redá da npssa pcpulpsa^.cidade umaextensa è larga zpna de .florestas,, qúe pü-rificande sua athmpsphera;prppria, viesseinfluir beneficamente scbre á impura ata-mesphera. da cidade.

E per nós óu cpm o aüxüip-detaes pa-receres recpnheceriamps que, a primeira eindispensável cphdiçãp para manter-seaquella certina florestal consistiria, em ter-se p solp vivificadp perennemehte por seusnaturaes mananciaes, pois que a agua daschuvas, em terrenos escarpa.dos, comp sãoes de que tratamos,- não satura satisfacto-riamente a tera*a, além de se tornarem essaschuvas raras, desde que se súppriiniss.eni.os mananciaes que formam uma maipr pumenor superfície de evaporação; é que pelorefrigeramente da atmesphéra abaixam atemperatura lecal. . , .

D'alli tirariamps cpmò cprOllárip fprçadoa necessidade de abandonar os encanamen-tos actuaes; e, portanto,. dè restituir áscorrentes a seus leitos naturaes, por amorda salubridade publica.

Teríamos, pois, em nosso plano dous pon-tos de vista: fornecer agua á cidade, e for-necel-a attendendo ás còhvenienciãls dasaúde a da populaçãp a meaçada, fi .pprven-tura já'muito comp"romeíttida com o encana-mento das águas próximas. -

Um terceiro ponto viria ainda collocar-seap lado daquelles dous, e seria a çonverniencia de facultar-se á populaçãp dacidade, a pequenas distancias de seus do-micilios e ao alcance de todas as classes,sitios amenos e saudáveis, para onde pu-desse emigrar, assim no tempo do calor,como no das epidemias.

E por mais este lado novo reforço á idéade abandonar-se os encanamentos actuaese de restituir-se as cprrentes aps seus leitosnaturaes, para que saturandp a terra dehumidade fecundem-a, como é de mister,para o desenvolvimento e reproducçãQ dasarvores; o, saturando o ar de vapores aquò-sos, concorram com as exhalações dasmesmas arvores á formação de uma atmos-phera local, amena quanto á temperaturae saudável quanto á sua cpnstituiçãp.

Attendidos estes tres pontos, nosso planoestaria perfeito quanto ao fim; consultariatodos os interesses ligados ao prpblema areselver e seria encaminhadp ppr entre asciencia e a pratica, os dous pharóes deunia boa administração. ...

Restaria a Questão do modo pratico defazei- os encanamentos, onde teria cabi-mento á. questão econômica.

O que mais conviria, o que seria maiseconômico, os tubps de ferro ora usados, pups aqueduetes de pedra e cal ?' Neste pentp a sciencia recommendaria,

comp incpmparavelmente mais convenien-te, p ultimp mpdo, e a pratica dempnstrariaque o primeiro é incomparavelmente maiseconômico.

O encanamento de ferro, sensivel.aò ca-lor, de que a terra é conduetor excellèhteísujeito a oxidações, que a proprja-rftgúapro-duz, acaba poralteral-a, ques-ém suas qua-lidades sapidas, que^emiASüás condiçõeshygienieas. Se^ ¦

Os de pedra,-* cal hão têm nenhum dessesgrandes^efeitòs"; transportam a agua puracomo..-ávreçébe'm, desde que forem devida-mente -íeládos..Qual dos dous, pois, deveria ser preferi-do: se o mais econômico e defeituoso, òu omais dispendioso sem defeitos tão graves)?â&Em assumpto como este de fornecimento(Pagua, não ha vaeillar na escolha; pormais que custem os encanamentos, que nãoalteram,.a agua, devem ser preferidos; e,pois,-teriam de ser prescriptos de nossoplano os tubos de ferro. Tanto mais quehoje a arte tem descoberto e posto á mãodo nosso governo um novo meio de conci-liar a economia dos tubos de ferro com asvantagens dos aqueduetos de pedra e cal.

Esse meio, que vimos e admirámes, e quesó espiritps rotineiros, ppdem repellir, éo

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o largo ào Moura, onde se &W se assentam por —^ — «"- -

acha ¦ aqúártelado o batalhão; mas, aol"echegar ao campo da Acclamação, .cahio I tanto v,uuiu >="c°* „„_*.„t,t»

„,10tí.T.ílnaccómmettida «Se um ataque e, tendo sido %

°+s tubos/n?Ai°Sn;rSÍtransportadaemumapadiola ao seu quartel, ^to, como o8

^I^Í^Í™&'nahi anão quizeram rereber. Teved_ voltar 11° eterua' levando mditp menps tempo o

ap Andarahy, ;pndq tambem. nãp a-rece

dar-lhe" passar a certidãe «que requerE. R. M.—Bahia, 16 de Junho.de 1874.—Antonia de Lacerda.

Em cumprimento do despacho retro, cer-tifico que a informação de que trata o sup-plicante é do teor

"seguinte:—N. 295. —Directoria das Obras Publicas da Bahiá-13de Setembro de 1873.—Illm. e Exm. Sr.—A respeito da proposta do negociante An-tenip de Lacerda, que np requerimento, quedevolvo, pede come cèssipnarip dp privile-gip ccncedidc pela lei previneial n.r1231de 12 de. Junho de 1872 páraJigar_pç>r umalinha férrea a pevpaç^crtlò Ríp vermelhocom esta cidade a partir dc Campp Grande,segunde o'projecto-, que apresentou e de-vpTvp cem c respective prçamente, infprmpcom o parecer abaixo trânscripto appfo-vado unanimemente ná sessão da junta deengenheiros de 9 do corrente. — Parecer.—Illm. Sr. — Na petição, que devolvemos,o negociante Antônio de Lacerda, cessio-nario do privilegio Concedido pela lei pro-vincial 1231 de 12 de Junho de 1872, dizque sendo uma necessidade publica ligarpor uma. linha ^férrea a povoação do RioVermelho coma, cidade, a partir do CamppGrande e seguindo' pela estrada do Garcia,a entroncar com a ladeira do Quebra-bunda,passando pela fazenda denominada Garciae d'ahi pela estrada do Rip Vermelhe ató appvpacãp deste ..nome, conforme a plantaqp.e juntou, e para cuja execução tornam-'se indispensáveis aterros e desaterros entrea estrada'do Garcia e o topoda referidaladeira, como sé vô na mesma planta.; vempoi* isso, e em cumprimento, á dita lei' so-licitar do, governo a concessão dessa linha,auxiliando, os cofres provinciaes tão im-portanto obra com a quantia,de 17:41*±»para o-mo.vimeh.to de-terra segundo o or-çaihento' tambem juntri. A linha de tn-lhos," cuja concessão pédc ò süpplicante ede tanta utilidade, eu ántrs unia das gran-des necessidades desta capital, e tãp pe-queno o sacrifleio dá província em relaçãoa vantagem

"que' colherá-o publico,' que: psabárxo assignados nãó' hesitam em decla-rár-se á /avòr tántp dellá cemo do auxiliopedido; porque neste caso o dinheiro dòpovo que, se despende reverterá ein'bem ecommodidáde do mésmò povo. Todos co-nhecem a dificuldade e carestia dos actuaesmeios de transporte para. a, povoação.dõRio Vermelho,* arf ahaldól dos mai.s; aprazi-veis- desta cidade e mui procurado pela ex-cèlleiiciá de seus banhos salgados.- Só emqualquer' circuinsiançia^a cònstrucçáq deuma linha.ferrèá pará.èsse. lugar constitui--ria uni grande, beneficio.."para árpepuláçãòdesta tà^à^''"^W'''^^hiá.: éstêndóndcpara esse lado,.onde hainuiíòs terrenosdèsaproTeitedòsj^ h<ije que ás pessoas',.

empréhendeJ* - longasátacaââsS-ââ ^Z&ljifeíiSÀeifá,'conhecido ppr;h|

beram, e, regressando á cidade, falleceu emcaminho! »...'.

Ha-nesta noticio,, que aliás se diz dadapor pessoa fidedigna, muitas inexáctidões,que convém reçtificar, senãp' para resta-belecer cs credites de que geralmente gezap estabelecimente militar em que p íactpdeu-se, ap mcnps em hpmeiiagem á ver-dadé.

O soldado Benedito Pedroso, do 7o bata-lhão de infantaria,, a qúe esta noticia serefere, baixou áo. hpspital militar de An-.darahy, tránsferide do hospital do Casteilono dia 14 do corrente, apresentando um*tlesão do apparelho respiratório, que foiconsiderado pelp' distinçtp- facultative darespectiva enfermaria, c Sr. Dr. RpchaLima, cemp sende dc ppuca gravidade;juizo esto que estava em relação com oestado geral do dosnte, que éra optimoa todos os respeitos, e com e.desejp,ppr ellè manifestadp ppr diversas vezes, eceminsistencia? de cbter alta porj curado;

Effectivamenio teve alta no dia 22dòcorrente, seguindo para, o quartel-genéi*alno dia 23, não á pé, como sé declara, co-mo é práxé, porém, em um dos carros daVilla Isabel, pertencente ao ramal de An-darány-Grande, onde se acha o hospital, eem companhia de muitos outros.

Tendo^-seapeádõ nó. lugar mais próximodo campo da Aclamáeãp,. sentie-se legpincemmpdadp, e sende-lhe trazida limapadiola para e seu transperte, já foi en-contrádò cadáver.

Deve-se - observar que este .doente antesde ser transferide para p hípspitat de Anda-fahy,-já havia sido tratado no hospital mi-litar. dò Casteilo dé uma lesão inflámma-toria do apparelho respiratório, é não deaualqüer ánecção docoração,e que aautop-sia.feitá neste ultimo estabelccimento,*paraonde foi remettidp o cadáver, apenas reveloua existência dè Uma hepatisação pulmonar,o que certamente não explica á morte nascondições favoráveis em quc se achava odoente.

Umjj outra reçtiflcação convém fazer, e éque.á dita" praça enferma ou seu cadávernão voltou mais ao hospital de Andarahypelo <jue não podia ter lugar o facto do nãorecebimento por parte da directoria;';..: Já se ;Vè^ pois, que o facto trazido áo co-nhecimento do publico,>não tem o,ai-cánce. que

'lhè attribuBm por informa-ções menos exactas, e que quando-muitp'servirá para' corroborar, o qiie áliás; estána consciência ds todo o mundo, isto é q ueó júizo dò^homem é fallivel. —. Agosto, 25ãeÍ87Í., ~t)í.Ãhtòniò Corrêa àe S.òuiaCosta,I» medica.- '_r ' r

Ldespeza em seu assentamente, centém to-das as vantagens dps encanamentes, deferre, em maieres pela sua duraçãn, a pardas vantagens des encanamentps dè'pedrae cal, peis que nãe alteram a agua, nemsi aquecendo como caloí* da terra, nemse oxydarido sob â acção da própria agua.

E, pois, resolveríamos o problema man-dando trazer, agua de longe, d'onde suacanalisacão nãp pòdesse fazer mal á cidade;mandande trazel-a em tubes dé pedra, maiseconômicos o vantajosps hygienicarnenteque ps de ferrp; e mandando soltar aságuas das montanhas yisinhàs, onde.'sua ^falta já é sensível á. salubridade publica, oem breves annos reduzirá o Rio ae Janenroás condições da mais insalubre cidade domundo, as condições de uma cidade que,pnra ter agua ém abundância, tornou-seinhabitavel.

Se fossemos governo era assim que pro-»cederíamos, e -temes confiança que p-illusr.tradp ministrp da agricultura na execuçãodc planp feitp, ha de levar em cçnta npssasppnderações, que, sem a minima presum-pçãe, sãô dignas de serem, attendidas emnome dos mais vitaes interesses do povoda corte: . -- ,

^Tenha toda agua jiecessaria de pontosafastadps, ppr tubps de pedra, que nãp.deferrd", e spltem-se as águas era encanadasdas meritanhas visinhas da cidade. .

Execute-se Le grande planp spbré estassimples e fáceis bases, e todos os altos in-teresses públicos ficarão attendidos, e p mi-nistro que assim proceder conquistará umtitulo de benemerencia. ~

IUoíina -\ 'Z7:-C

Q. HOMEM QUE ESCREVE ]•Pelo segundo arrendamento do predio en-

golio 6:0Ó0# e come, quatro saccos de mi-Ru? por me/, fora i sociedad? nas galiinhas.E'-verdade.v

•' O cabeça secca.

¦-.;•:, ¦-

.- -.: ----^'m -.--r~..'\. "^-»vSSSH*^SS*ar -y.

jr^a -

íIt-rjIdè

sem recurso:viagens ^«jeque

"iãntàs ;v:tS**- _fí_i

Aliastccbncnto de ag^uay;-' yyy.'-r $v yjyrrrrry

. ... . Se foãsémosò governo, è estivéssemosnberi olhámf W&ò os-bánhoáÀ^algrádòs eõmò cUe espinhadp pela urgência de dar' *ca fsálvâcão; é .umarne-* agu^o povo sèdèhtó; dá grande capital,

íá tambem' pelçt a saúde 'ú^ò- nos entregaríamos á ideá.. tinica decpmo. para jii••cesswiádé fecjl

Sr. Reclactòr do «GLOBO»Nãp ó inteiramente exacta a noticia dada

por-pessoa fidedigna sobre as duas praças dobatalhão de engenheiros, que réferistés-nor vpssp Registro Diário de hpntem.

Uma d'ellas nãp baixpuál7 dp cprrenteesim á31 de Jarieire ( ha sete mezes): não -soffria de rheumatismp gqttpso e sim degastrrf-hepatite, anemia e pronchórrhéa.

Esteve gravíssima é salvòu-sè graças ácuidados" niuitò especiaes. Há quasi ummez. ceáválésèiá ná enfermaria, mas nèces-sitává de- sahir da -áimpspherá do lies-pítál-ie lhe sendo, ho méú éonéçitò^, maispropi cios os ares da Praia Vermelha dò 4U®ps dp Andarahy, mahdéi-p pára áhi depreferencia, e.mesmo porquê ser-lhe-hiáígso ínais.convéniente e proveitoso è£$Éahdohò seu quartel onde ha enfermaria e phar-'-toxtkíiiLW . *"

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Page 4: Órgão da Agencia Americana Telegraphica? dedicado §§§ do ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1874_00022.pdf · f/y-y^yyy: ÍUO DE JANEIRO—ANNO I~N. 22 ASSIGNATURÁSf CORTE

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A outra praça baixou á 17 com 'umabronchite simples e não broncho-pnetlmo-nia. Convenientemente medicada durante4 dias, descançou ainda dois antes de ters. alta por curado da broíichite. Pelos seuscommemorativos soube que tinha tido he-moptyses e symptomas pneumonicos; nadaporém disso apresentou durante & sua es-tada no hospital. xv Sc a pessoa que declara que ellns tor-naram ao hospital por padecerem das mes-mas moléstias, se desse ao trabalho de ob->eervar esses enfermos como costumo fazer«om os meus, que visito o examino uin porum, diariamente, que nfio lhps dod alta«uando me pedem ou dizem que estão bons,do mesmo modo que não Os reputo doentespelos simples facto de queixarem-se depretendidos males—havia de notar, comoqualquer ajudante de enfermeiro, ququal-«mar estranho á proflsBão»—a difív-repçaphyfsiologica qUfi tal indivíduo apresen-tava nas occasiões de sua baixa e de suaUlta,Nada acho de m/tmhQ em (\.m adpeefis-tpm 4a noyo i papa isso basfrjMlwss a mfa,fi a soífreguMão aam f\}\ê $s atípam a Fodosm êwmcm, aprts mm wtemfto nos íío.sp]="&«§? o (\m im ndmim è fim haja Bftmfflfeqiw, mMmmê qm msMwf noimm §ro|>9§§ft »fl08Pap OU fflOFOT dê FgppfltP, nfr)eemprelífind» fim o'mesmo ymm smmmft.uffi fim flfiflbtt dê miiir do wsmm. »of

Niflpeffl sfifl§ftio fldoptft ꧧa idêaj §somente e migd igiiomfttê tiefsâiín, km oeurtuto dê mhm eu dê fi«6íü-íi«tó sttfié»ítiflís SOfôrWé dê^SeS ttinles, 'ífllW/y,

pWêffl;« floiieifldof t'f§iH íjüs o eüfftdo do impimdw« §«niF mmo u emmie dn íabricn,«itide eoniô mm em fuifm, Mks asèiffl mmmo pôde ttiflas's'ttf-s'6 o quebtaf-sê üò ca-ínitilio.

tí por fállar ^m cíunihlio nclio ftííidíi notfi^-vel que. o noticittdor, narrando A tristeoccurrencia do ex-enfermo do Andarahy edas caminhadas que teve de fazer nfto es-tranhasse que havénào na Praia Vermelha"urna enfermaria completa, fossem aqucllesinfelizes, que tiveram alta no mesmo estadograve em que baixaram, forçados a fazerrssa caminhada de légua e tarito, daquellafortaleza ao Castello*

Para que serve essa enfermaria ?Alumnos e soldados engenheiros existem

Sempre em bom numero nos hospitaes doCastello e Andarahy, com todas as moles-tias desde furunculos e defluxos ligeiros,manhas e moléstias simuladas ató tuber-Culòses no ultimo período, hypoemias erheumatismos gottosos.NSo acha o noticiador que, devendo esseshomens ser tratados no snu quartel, sejarepugnante mandal-os para tão longe ?

O que suecede é que aquella enfermaria,náo corresponderá ao que delia se espera,pela ausência de casos clínicos; e suecedeque, nos seus quadros estatísticos se tivera ventura de não consignar caso nenhumde óbito, "terá o dissabor de. dar comoúnica operação cirúrgica apenas a —appli-cação> de ventosas.

*Sr. Redactor.—A segunda parte da noti-cia me dizia respeito: prestando-vos essainformação, fio que jectifical-a-heis. A pri-meira parte tamoem não é exacta e amanhãvos informarei melhor.

Dr. Severiano da Fonseca.Rua da Ajuda 189.

As duas AméricasNão é nosso empenho, ao traçar estas

linhas, descrever o que vimos e admira-mos, hontem á noute, no estabelecimentodos Srs. Generoso Estrolla & Queiroz, áru- do Ouvidor n. 77; melhor do que-nós

e com tràçôs vigorosos e enérgicos já dellese oecuparam as illustradas redacçõés dosprincipaes órgãos da nossa imprensa dia*ria. O nosso desejo limita-se lihicamehtea render um preito de homenagem á gen-tileza e â ámabilidade de qrie usam aquèl-les cavalheiros para com todas as pessoasque têm visitado o seu . estabelecimento¦,¦verdadeiro empório dos mais exquisitosproduetos da intelligencia humana, e onde:se vem traduzidas, em realidade as mais1estupendas maravilhas de qúe tanto nosfaliam as légehdafe indianas.

Quem, como nós, tem acompanhado deperto as diligencias infatigaveis e ós esfor-ços perseverantes que os Srs. GenerosoEstrella &6 Queiroz tem' empregado, semolhar a obstáculos nem a despesas, paramontar o seu estabelecimento, e ejeyal-o áaltura em que está, não deixará, por certo,de acompanhar-nos nesta sjngala mas eg-pontanea saudação que, com iodo o enthu-sjasmo, dirigimos nos homens laboriosos emcapsaypís, aos p.stF»ngPiro.s amigos, que.sem jamais Psqw«eFem o tovrTw ao«nsoa4ooo« ilm swvw m )mm, vFoenmm dofiodos os meios dampnstFftF a sua vertim^Fa dodieaefto pop aste ouífo tOFFfto amadopfa/ftm oomê sa», § 4 qua os pFêndamIsMs (to. mais éfflêmwMê aífèetó,

. «'Oftjüsí-ieftBfto êmw*m ftfluioflomado §Fí §aiti§yaoo da §ftmpos,-dÍÃfio êifcpFí*ga4o m^ §fs.- QêmffíÍQ l?s#§ií» feIjmim, é fluam mgFaeidameuia mim o§maiofes meémm pala §u» pFevftd» d§iu'&=dgM § «fflftluiidftda uftfâ mm todos afastesqm têm fl dita dê pFfttleaf eom «íl§ dapaftdx ffi um dip© empregado qüa mueiifa ásauspatFoaS:

Couclüifflôs, tigmámnád emmmtmte.d eoiivite ma qua tida Hôflféffftffl aquallageMeiiiêlfdê, puta a «oíta da houtam a de-sejatído-lhé sííiaatamaute toda a casta devanttíras e pfosparídades.

Cortej 25 de Agosto de 1874*

COMPANMi MÃNAL DÊ KAYE

N. b'A;>—fc-—(MMn

ííililiograpliiaProseguindo no empenho de tornar co-

nhecidos entre nós os interessantes es-criptos de Júlio Verne, acaba o Sr. Gaimierde publicar, como editor, as obras-dá ferrarft tua e Vinte mil léguas submarinas, ver-tidas parft o portuguez, aquelle pêlo Si*, dr.Salvador de Mendonça, esta por Fortunio.

As tradttcções são lioas, ás vezes elegan-tes ê em geral escoimadas desses termostomados inutilmente por empréstimo álinprua franceza e dessas locuções viciosas,que não são francezas nem pbrtuguezas eque tão freqüentemente encontramos nãosó em,.versões mas até em escriptos ori-ginaes.

Júlio Verne, como Figuier e alguns ou-tros escriptores contemporâneos, tomou atarefa de tornar popular a. sciencia; Fi-eruipr analysa os objectos mais vulgares, osfactos mas' comesinhos da vida, e pouco apouco vai explicando a sua formação, oselementos que os compõem, as causas queos determinam-, e eleva-se gradualmenteaos princípios geraes da sciencia: JúlioVerne inventa uma fábula, emprehendeuma -viagem, e prendendo a attenção pelQinteresse que inspiram as personagens quéelle põe em scena, co^~eí?Uè fazer unia êx-posição, se não Completa, pelo niéhos muitodesenv^Vida de Uttiá tíieoria, de uma^.õieticia oU de uma arte.

às duas obras- que acaba de publicar oSr. Garnier dão prova do que dizemos : naprimeira que citamos—Da terra á lua, én-contram-se muitas, noções de astronomia,de mecânica; nas Vinte mil léguas subma-rinas interessantes theorias sobre os mys-terios do mar.

(Do Jornal do Commercio de 5 de Agosto.)

ANNUNCIOS MARÍTIMOS

• COliÉ-IiSili MAR1TIMES ÍÊ1 RUA DA ALFÂNDEGA 1

ESQUINA DA RUA PRIMEIRO DE MARCOO PAQUETEX

commandante FABREJ, sahirá para

MONTEVIDÉU 1 BIMOS-AYREShoje 21) de Agosto, Ah 10 horas da manha,

O FAOU13TEÍ

ERYMAMTHE-aomintmdafltô COÜLONNE, iflhifá pata

LISBOA Dffl B<' tocando nn ÜAH1A, PERNAMBUCO o DAKA.1l, no dia 4 do Setembro,

ás 8 hortis dn manhã

Para fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, ou para carga,com o Sr. H. David, corretor da companhia, nn rua do Visconde de Itaborahy n. 3lu andar.

Rccebem-se cargas no trápiche da Ordem.OJEDEt,TOL.lTVT, agente.

fefek.' ¦ ^V^

COMPANHIADE

Navegação Pau-. lista

Sociélé Générale de Transportaa Vapeur

O paquete a vapor francez

NTOSSanta Maria -

sabirsi para o porto de Santos no dia 31 docorrente.

POITOU

BELGIAN Mil MAIL COIPASI/ IPÒ PAftUETE Ii\CiIÍKZ -

GALATÊAesperado do Rio da Prata até o dia 30 docorrente, sahirá, depois de pouca demora,

PARA

ANTUÉRPIA E LONDRESCOM ESCADA POR .

SOUiHAMPTONO PAQUETE INGLEZ

LACYDONesperado de Londres e escalas até o dia 28do' corrente,- sahirá, depois de pouca de-mora, para

commandante Razouls, esperado do Rio daPrata até o dia 26 do corrente, sahirá, de-pois da indispensável demora, para

MARSELHAtocando em

• S.YICENmEste vapor recebe passageiros para .

BARCELONAGÊNOVA

NÁPOLESPara fretes, passagens e mais informa-

ções, ffata-se com,.os consignatarios

34 RUA DA ALFÂNDEGA 34

LINHA INTERMEDIÁRIAú PAQUETE

O Dr. Harrison Alexander-Cirurgião dentista (americano) de StiasMagestadesReaesi-.de Portugal; para dar.provas da superioridade de seustrábalhos,offerece (só até o fim. de Setembro) 50 °/0mais barato dó que em outra parte. Ruada Quitanda n. 5i. .

COAÍMAWA-NTE O l» TENENTE ERNES-TO DO PRADO ÍBÍ%AS /

§fthirá no dia &8 do (spppente. fà J.Q Uora§da manhã

PARA

MontavidéoGQM E§6ÃkA P©»

IirunpeAiiiirttitm

*- ilio-eFftfide d« mi*. Seeêtíé ôftfjfa mè Mmmg Pôftns afó edia Mi &$ ««te míd ficw HtoMfoindô, d&véíiae a eftfgtt ytim Mtiííe=t3tTm$d &tí&ç Iffiibarcadá íiò díft 83^

Sidóiühilfíiidrts é Irftlõfés' & ffétfíj ütè 1hora do dia 21, rio escriptoriOf oiide setftttftm ás pftssagengi

À companhia toma os seguros das cargase valores embarcados em seus vapores.,

63 Rua da Alfândega 63

PERNAMBUCO,A barca portugueza Audácia

sahirá com muita brevidade;para carga, trata-se com VicTtorino P.into. de.Sá Pasáós, na

rua de S. Pedro h. 42, sobrado. (.BEBE

INo dia 27 de Agosto corrente, pelo juízode orpliãos da Ia vara, escrivão França è

Leite, recebem-se propostas para arremata-cão do escravo Antônio, crédulo, 9 àhnósde idade, avaliado em 350$, e pôde ser vístdá rua dos Andradás n. 99, ttóva numeração,dás 3 horas da tarde em diante. .*;;.¦'(*

à estrada de ferro..daLeopoldina

recebe cargas para Volta Grande e estaçõesintermediárias na sua agencia da estradade ferro D. Pedro II.—Rio, de Janeiro, 21de Agosto, dè 1874.— /. Castello, secre-tariòda companhia. - (¦

S. Ensaios OtterariosRUA DO -HOSPÍCIO .186

Sessão ordinária, hoje,, ás. 7 horas.—H.Campello, V> secretario interino.

Companhia Commercio de CaféTendo o Exm. Sr. barão de Itamby resi-

gnado o cargo de director desta companhia,convido aos Srs. accionistas para se reuni-rem em assembléa geral extraordinária nodia 2 de Setembro próximo futuro, á lhorada tardo, na casa da rua dos BértedietinOsn. 4, afim de se proceder á eleição de umdirector. Rio de Janeiro, 25 de Agostode 1874. — /. C. Ramalho Ortigão, secre-tarió ('

Cemitério de S. Francisco XavierFORNECIMENTO DE LAGEDO

Précisa-se para a frente deste cemitériode lagedo igual á amostra que fòr apre-sentada aos proponentes e sob as condiçõesque lhes forem .lidas. As propostas rece-bem-se na secretaria da Santa Casa até ás2 horas da tarde do dia 4 de Setembrofuturo. Cemitério de S. Francisco Xavier,em 2õ de Agosto de 1874.—O administra-dor, José MóutinJio dos Reis Filho. (¦

SOBRE TODAS AS CIDADESDE

\

E AS ILHAS

m ii POETO5i Rim de S. Pedro 51

(nova numehaçao) (.

iLEEscriptorio

IA Praça do Com mor «io 14Transmissão diária, inclusive domingos e

dias saujos, a qualquer parte do globo, me-diante as seguintes reaucções na tabeliã:

Palavra Palavra

Grã-Bretanha Hollanda

Í 20$000I 2 24j?800l 3 29#600 .ÉSPSs

44$000 BelSlca-

48]?80053860058#400

10 63#200

Cada palavraaddiciònal... 4$800

Palavra20$40025&70031#00036^30041j?600

Portugal,Hespa-nha e ou-tros" pai-z es daEuropa .

46$90052020057050062j?800

10 68glOÒCada palavraaddiciònal.. 5$300

200300250400300800350600400700450800500900560000610100

10 660200Cada palavra

"addiciònal.. 50100

Palavra( 1 220000

Estados-V 2 290000Unidos \ 3 360000(Oeste) I 4 430000

\ 5 500000Cada pai. ad. 70000

fl 230000Estados-\ 2 310000

Unidos { 3 390000(Leste) / 4 470000

V 5.550000Cada palavraaddiciònal.. 80000

- --" -^vC^SscJiffissiwHBi

PACIFIC STEAM MVIGATÍON COMPANYO PAQUETE

ERecebe cargas e passageiros de Ia e 3a

classe: para mais informações, naAGENCLA .

W Roa Primeiro de Março 97

&x^Msahirá hoje, ás 10 horas da manhã, para

COM ESCALAS Pt)R

BAHIA, PERNAHBUÇy-ISBOA E BORDEOS.Para passagens, encommendas, ptc., toa-

ta-se com osAGENTES

Os endereços do mandatário e destinata-rio, inclusive à assignatura do remettente,são contados como uma palavra e curtamos preços acima cotados. .

As iiisòripções para registros são feitasgrátis todos

* os dias no escriptorio da

agencia.Para todas as informações, .quer seja

sobre tabeUas para outros paizes não especi-ficados ou sobre outro qualquer assumpto,no mesmo escriptorio.

íi PRAÇA DO 'COMMERCIO ^4""¦¦¦^\~_ R. Austin, superintendente.

«4-RUA DA AEFArVDEGA. - 34Saca-se por conta -deste banco para to»

das as cidades e villas de

P0ETUG.AL 1 HHASO escriptppip achar.se afe§r|o aq.s do^niüir

gos e d\m wMufmâêê »íé é l Iwvê 4»top4§.-

P. A, Beodes de Oliyeíra Júnior*-» mi A li .A AWAXmm A 9é

ARTIGOS DE ARMARINHOQuinta*feira %1 do- corrente

A'SÍ1 HORAS

Mil

MUTÜALIDADEüiia n wmui mn\49 suados omivm 40

KeceF»cse desfie 1Ü atéU maior tinnmtíst emeoniO, corrente, eotnrelSrailas IfvPQM,ti,,,,,

Ejn eOriift e tí i» r é « i eseoiii avf^d rte & cISas

Ao prazo de 3 mezesAo prazo de O mezesAo prazo «le 13 mezes,

com direito a perce-bér os juros trimes-tralmeiíte Ou capita-li sal-os semestral-irieniè

4 m5 f/É

* •/.João Afaria Pires Camargo, di-rector geral, .

Companhia da estrada á'é Àlàn-graratiba

São convidados os Srs. accionistas destacompanhia a comparecerem ái-ua, d'A.lfari-dega, n. 39- sobrado (áÜtigâmehte 45), nódia 31 do corrente, ao meio dia, para tratarde negócios concernentes á mesma. — An-tonio Joaquim Dias Braga. — Manoel PintoTorres Neves. (•

LEILÕESamanha

Quinta-feira 27 do correnteA'S 11 HORAS EM PONTO

I. P. MM MIRFARÁ' UAI IMPORTANTE

LEILÃOA PâAZO

de cliapéos de pallia e de Itália,para homens, sennoras e meninas,

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27 Rua do Rosário 27CONSTANDO DE <¦ '

,um grande, novo e variado sortimento dechapéos para homens, senhoras e meninas,e que serão vendidos ao prazo do costume.

EEDIOSNA RUÀ DA ALFÂNDEGA

LEILÃOde três terças partes dos prédios ris; 19 é19 A da rliá da Alfaildega, sendo umaterça parte do que tem três janellas e duasterças partes do que tem duas janellas,pertencentes á massa fallida do

SR. JOSÉ JOÃO DA CUNHA TELLES'SABBADO 29 DO CORRENTE

AO MEIO-DIA EM PONTOás portas dos mesmos prédios

ROBERTO. GREY-autorisado pelo Exm, éri Dr. jui» commor-*ciai da lavara, venderá om leilRo, no dia abom aefma indicados, as tros terças partesdos mesmos prédios, as quans serüo vendi-das a quem mais aei-, por eonta da ditafalleneia.

Oü pr«-díoM podem ser exaiiil-suados. -

O eempmdof, n© aete da nrrematafae,gamntii'4 e seu lance eem 10 %.

Jpojr» ordem <i© diyer-ísa» casas, vender» aerrt ieliSío, em seu, a**-mazem, $,

m RÜA DA QUITANDA 115uma paptj4ft 4e dwvm wfàjsm \Wfk.***poi Iipí4»çl0 d» fmlmvm:

GMNDES PECHINCHAS

130 RUA DO WÈm 30

vapor nacional

DUARTE I:oje

, QUARTA-FEIRA 2 6 DO CORRENTE fA.*s IO 1/JS horas em

pontq(abordo)

M. | BASTOS J1II0Rcompetentemente autorisado, apresentaráem leilão, hoje quarta-feira 26 do corrente,ás IO 1/2 horas em ponto, o vapor nacional

1 BWMBT^ S Iconstruído das melhores madeiras.de lei,do paiz, forrado e pregado de cohre, comdous .botes e todas-as pertenças, conformeo inventario, que se acha em casa do an-nunciantè, rua de S. Pedro n. 54.

O vapor está ancorado em frente ao cáesda "Imperatriz, é o leilão terá lugar

^ BORDOr¥. |B. O.Sr. comprador garantirá o seu.

lanço «om.um signal de 20 % do importedá ârrematação. " ¦_

HOJEOnarta feira í-8 do corrente

llIfflTE LI18rerrafçeiis, «utelnrinn, ofjjerios

«le BPitiafiililíí, tintns, «.'t«., et«.mm müiê eu íhcííos aVàfiS de fogs e ügm,sálvdS dd iMéilditítim têVe1 lügat iiô afifltt-áem tlÒs SYg; . .

KLiríGELHOEFFER & t38 RUA DA ALFÂNDEGA 3S

l-t BASTOS JÚNIORautorisado pelos Srs. agentes das compa-nhias de seguros -

Imperial Fire Xn.su-ranee Gompany

Ei " "

I.iverpool a í.ondon & Globeín^Lirâncè Çòinpâny

FARÁ LEILÃOpor conta e ordem de quem pertencer, deum variado sortimento de ferragens njias?e grossas, cutelarias, drogas, tintas, objec-tos de aímáriühõ , medidas p'ftra secco?e molhados, e muitos outros artigos comtoque de avai-ia, oceasionada pelo fogo eágua, e que foram removidos para o arma-zem da ,

RI R18.1111Onde terá lugar o leilão

AS 11 HORAS EM PONTO

SOBRADO tE' esta a casa de fazendas que vende mai^ barato, pela razão de ser recentelnente

aberta e carecer de boa e escolhida freguezia. Entre outras fazendas que temos nonosso estabelecimento, mencionamos as seguintes para que seja avaliada a commodi^dade dos preços por que Rondemos, a saber: peças de escossia de forro com 5 metros,32P rs,; pencA^ES muito flpos.e largps, 240 rs,; pebcai^és superiores, 280 rs,; cpiTAPfinas, 100 rs.; csítas^fuías paba-coí^xas, 200 rs,.j cassas superipres e muito largas,ultimo gqstp, m'rs,5 Amfo 4e mm p»ra timm, vafem M,pqf3^&00j meias paraspnhow, valem 10, por &/ÍI4O05 meía^ par» senhora, mnitg flnas, valem 12L por 8^;mbíab flwásfross paija sanhor», em wwm, wlm Iffl, dof llfí iQ^mm m gazímíbaFMwm/hdQ valoF4« % wpmMi pppbwh» 4p limo, g^m4lm^ m$iw,'lisÍFtmB,m fSri dito SHgpiwF, Jrafowtos;rtfiáO<ms mm s uma, o mais fíro pos^i* 900 fs,>mm fífiAWfísm ff, }aF£o,.g#í00} dim d« mobím, l§m j 4iías 4e mqwm w»p. n empQÔi dtiw dê mqmm Btmmr, mm 1 imim de mrmm % 80 .jap4fls da wmmmmto,Wi §ma§ mm^m^mm % ítípífo.s dê vndn, 4#50Oj §aías %§ràMmi dê pragas, aomâ#§0O i gftiísg dê mmQ§ m.MMQ wm í§QQê8§WQ ê mm§ mim fmms me nãowêeimmQê mêmmmf m^h em mm§ dêêêmm em realidade e§ mim mmêi¥o§W^êtê gêRêfê: -

Í30 RUA DO OUVIDOR 130

Ofíerece-se um moço coni bonito lettra, or-thographia-r e -tfipdú mais algumas instmc-ções. Carta neste escriptorio com as ímciaesM. M..M.

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a rnolUoc ínaclUna

tFrancisco Octaviano de Al-

incida Rosa (ausente), é EponinaOetaviano pedem ás pessoas desua amizade o caridoso obséquiode acompanhar hoje, ás 4 1 f % lio-ras da tarde, da rua do 13varistoda Veiga n. 78 ao ultimo jazigo,no cemitério da ordem de S.Franteisco de Paula, o corpo desua prezada mãi e sogra R. «lo-anua Maria da Koza. ".

t

DE

1 ílnrl òX Ull 1 fio

O Rr. José de Góes Siqueira,Francisco Manoel de Góes Si-queira, R. Adelaide de Góes Si-queira, o conselheiro Innocen-cio Marques de Araújo Góes eos Drs. Francisco Marques deAraújo Góes e Innocencio Mar-quês de Araújo Góes Júnior, fl-llios, nora, irmão e sobrinhosdo; Rr. «Tose de Góes Siqueira,fallecido na Bahia, convidam osseus parentes e amigos para as-sístirem á missa do sétimo dia,que se ha de celebrar hoje, SGdo corrente, ás 9 horas da ma-nhã, na igreja de S. Franciscode Páttlà ; e desde já se contes-sain eternamente agradecidos.

COMMODODous moços solteiros, dò afiançado pro-ceditnento, precisam alugar um commododecente, onde se lhes forneça comedoria ;carta fechada com as iniciaes A. B., á ruado Ouvidor n. 122 (charutaria).

PADARIAVende-se a padaria da rua tleS.Pedro da Cidade IVova n. 93;

para informações, na rua daAlfândega n. 5, 1» andar, das 11horas até ás » da tarde.

NO PRELOem casa de E. & H; Laemmert, para ser pu-bheado em-principió do mez de Setembro

i contendo a legislação respectiva, nume-rosas notas, e formulários para as causasde hberdade, de verificação de abandonodP escravo, o processo dè arbitramento,etc, por - r : :'¦

." :" ¦MIGUEL THOMAZ PESSOA

bacharel em sciencias.juridicas èsociãespela faculdade de direito da S. Paulo eadvogado na cidade da Vietoria.' Eecebem-sé assignaturas a. 2S50Òexemplar encadernado. V- - por

A' venda nas principaes livrarias, nó Riode Janeiro em casa de E. & H. Laemmert:

AINMLLIBILIDADE DO PAPAA' luz das obras dós theologos mais emi-

nentes-da escola ultramontana : do jesuítaClemente Schrader, do Rev. padre Faber,do arcebispo de Màlines, etc.,,1 volumebrochado, preço lgÒOO.

Entre as qíiêstQes graves da actualídadeé sem duvida o,novo dogma da infalÜMÊ-dade que se acha èm primeira linha, bgi-itarido ha quatro annos o mundo chirstão a.;um ponto dè ameaçar a igreja catholica desum novo schisma que em parte já se reali-sou.

Entretanto convém que todos tenhamnoções exactas acerca do mesmo dogma esoas conseqüências praticas como se achamiexpostas nos capítulos seguintes^, a saber;;ideal do Papá segundo os partidário» dq>systema papal; o Papa real,tal qual existenahistoria; matéria e iórma dós Sacramentos;:'o Papa julga a todos e não pôde ser julgadoipor ninguém; o Papa recebeo de Deos a.summa ao poder temporal e espiritnal ; oiPapa pôde escravisar qualquer povo ; o Papa.pôde mandar" queimar Vivo quem nega a.sua infallibilidade ; os papas sanecionaramos códigos da inquisição, usurpando opodeirdos bispos pelo estabelecimento' deste tri-bunal; os papas prohibem de emprestardinheiro a juros ; opportunidado de aug-mentar ou diminuir o. poder papal, etc.

Maria Magdalena da Costa faz sciente que*em, stfa casa não está a preta fugida, comodiz o dito aviso, e nem tão pouco sgjt casa

;é couto de gente fugida ..,v

PALÀCETE À VEND^lVende-se o magnífico palaceto sito & rua.

da PrincezaImperial n/lo. Este prédio con-tém duas salas de visitas, um salão de jan—tar, sete excellentes e grandes quartos,tpdos com janellas, coromodos aposentospara criados, cocheira, estrebaria*paraquatro anímaos, um quarto de banho danguafría com doucJie, outro de nguaquen-te, latrinas inglezns, jardim eom cascata,de ngtia proprTa, gn», ete,; tem uma es*plondida escada de cantaria; para vôr, namesma, e para tratar com u. do LaraTupper.1

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vfillos. Para ver o tratar na rua da Saúdan. 87.

72RUAD0S01ÍRIVES72.AJNnrtóo isr. 78 a.

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sortimento de luvas depellica, camisas, ctòllarinlios,.meias, lenços, \ cerOdlas, perfu-marias, eriféites de tildas asqualidades para vestidos de se-nlioras, modas, etc.

72 RÜA DOS OURIVES 72O oziivíiEiirto

O bem conhecido Peheda, aluga-se parairalgum hotel; quem precisar procure á riiavSete de Setembro n. 19, 2° andar.

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52EMÍLIO EÂZIN

RUA DE GONÇALVES DIAS 52Tinge e limpa tódás "as*

qualidades, defazendas de' lã, seda, algodão em peça ou.óbfaV qualquer que seja a côr, lava cítalesdè lã dé camello e de todas as qualidadesde lã, sejam impressos ou bordados, e tira0 mofo das fazendas. ~

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THEATRO-VAÜDEVÍLLEEMPREZA DO DR. DIÒGÒP.I.NHO

HÒJóE " v

Quarta-feira, SO de Agosto......"?

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a inspirada ópera em 4 actos do immortalBellinic¦¦¦.¦ . -

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Gomes.

Na qual desempenhará.~o papel dè Adal-gisa aSra.D. Amélia Gubèrnatis, que dèllèsè encarregou graciosamente em obséquioá empreza. » u

, PERSONAGENS E ACTORES ,

Norma.............. Sra. E.PozboIí.Adalgisa.. .'•••...... i. Sra A'. Gubernatis.Oroveso...

"Br.Mirandola.

Pollion -.. ; Sr. Limberti.Flayius Sr. Ferri.Çlotiíde.^............ Sra. Àdèle. • ¦- ¦'¦í>ous; filhos de Norma N.N.-*,: .>. Druidas, sacerdotisas, guerreiros, soldaidos e gáulèzes;—Córòs e comparsas.¦:> A scena passa-se na Gallia, na Floresta.Sacra, no templo dê Isrninsnl.x. & opera é ensaiada e instruméntada pelodistmcto Mr. Canepa. -

• Camarotes de 1." ordem, 20S000 '¦Ditos de 2.a è frisas. 15g000. /.Cadeiras de-l.aebalcão,'a!000.

,_ Ditas de 2.a. 2j?000.Galerias^ lgOCfo, .

TflEATRO^IlíIZ

MlCMillQuinta-feira, SIS de Agosto

pstréa do aètòr GraçaNo magnífico drama em 5 actos, do fes-tejado e notável escriptor portuguez —Pi-

nheiró'Chagas —

DE

VAL-FLÕrldesempenhando o papel de Capitão-mór,

oactorGRAÇA. >A's.8horaé.

. N.Bi—_Os bilhetes acham-se á vendano escriptorio do jbheátro, das 9 horas, èmdian.te.

milOS.PEBRM£í;«ÍBiMr. Mac Donoagh tem o prazer de annunciar aos cultos h»i>stantes desta corte que todos os preparatiTÒs nêééssàrlb^S^i »representação do famoso drama: de grande ésnectaoiiin áK *íi^:^'

tro de ]\íblo Gardcn de Mova^rk^nâk4^^ - d° tnea"

EM ENSAIOSò magnífico drama^ èm 5 actos, traduzido

Coáracydo, italiano pelo Sr. V.

estão promptos, e principiarão suas funeçoes hoje auarta-feira 2«de Agosto, continuando todas as noites até nota ordem. En?ad-diçao, tem grande corpo de ba,|c, companhia dramática, eOeUo*mechameos, decorações esplendidas, vestidos caracteristion,* ^os mais celebres artistas de Norte-America, o que urov/. «,.,. °

empreza não se tem importado com enormes despe/as n-ira rf«rmais brilho ao drama, Compoe-se a companhia dos seeufnVp«wLtistas: Familia 1\eIson> Companhia Heroandez, Herr Karl f ináMiss Leona Dare, Mr. T. S. Uall, Miss Lizette Bernard é AlSeAntonina. ."**,^r

Camarotes" de Ia e2» .ordehs.i.............. 2ÓS00O

Cadeiras numeradas^..;...... .¦;.>*¦. .íí'.-^ .....;. 3SQQO .. -

THEATROifiAIEZ

Atear Lyrico FlurninênsêCOMPANHIA PARIZIENSE, DIÍlEOQlO X. ABÍÀÜD

Quarta-feira 26 de Agosto, Ultima representação dé " "

ORPBEE AI BB-Opera boufià ém 4 actos-de

-Mllé. Suzanne desempenhará o papel dáÓpihion Publique. ,\ Mlle. Martha o de Euridice.

Mlle. Bade o de Orphée.Os demais papeis serão desempenhados

por .toda a companhia, #A's 8 horas

I ili mmÊ.Director da acena, Mr. G. A. Jllortimer.Director da orchestra, Mr. Cr. A. Bernard.Secretario, Lorenzo Maya.

lípoa

/

~ Vende-sb o libreto do BL.ACK CROOK no theatro, desde o dia >»4 do corrente, por SOO rs. cada um. " ¦

A-estréa de Mr. Briet fica .transferidapara" quinta-feira, por causa da doençade Mlle„ Marie Jdly. ,'>.'•¦"" - ^

Typ. dcGLOBO, rúa dos Ourives n.

i^te^ 1 Á