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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDÁGOGICA

TURMA – PDE/2013

Título: A LEITURA DE IMAGENS NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÕES PARA O

ENSINO DE CIÊNCIAS UTILIZANDO RÓTULOS DE EMBALAGENS DE ALIMENTOS

Autor Edilson Farias Ribeiro

Escola de atuação Colégio Estadual Barão do Rio Branco – E.F.M

Município da Escola Londrina

Núcleo Regional de Educação Londrina

Orientador Prof. Dr. Wagner J.M.Paiva

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina

Disciplina/Área Ciências

Resumo

No dia a dia, aumenta o consumo de diversos alimentos industrializados e nos rótulos destes produtos há informações indicando sua composição química e alguns dados nutricionais, porém nem sempre percebidos pelos consumidores. Tais informações são de grande valor para prevenção de certas doenças tais como a diabete e a variação da pressão arterial. Para tanto, precisa-se capacitar os alunos da educação básica a perceber tais informações contidas nos rótulos que os mesmos estão consumindo, e analisar de que forma esses alimentos estão entrando em sua dieta diária, com o pensamento de se ter sempre uma alimentação com qualidade, e também de orientar no sentido de saber aquilo que se está ingerindo e sua quantidade dia, para prevenção de futuros problemas de saúde. É preciso ter a percepção dessas informações contidas nos rótulos dos alimentos, pois nem sempre as mesmas estão claras, é premente interpretá-las e entendê-las para se tenha uma alimentação saudável

Palavras-chaves Rótulos, Alimentos industrializados, valor nutricional, diabetes, pressão arterial.

Produção Didático Pedagógica Unidade Didática

Público Alvo ALUNOS DO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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2. TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

O tema deste estudo são as embalagens do alimentos industrializados, a

decodificação, bem como a compreensão do significado das informações nelas

contidas.

3. TÍTULO DO PROJETO

A leitura de imagens na escola: contribuições para o ensino de ciências

utilizando rótulos de alimentos.

4. INTRODUÇÃO

No dia a dia se compram vários produtos e neles há informações nos

rótulos, como, por exemplo, dados nutricionais com sua composição química.

Algumas dessas informações são de grande valia para as pessoas acometidas por

doenças, umas delas o diabetes ou a variação da pressão arterial. Ainda é possível

observar nos rótulos dados que interessam a pessoas com problemas de colesterol

alto e outras males crônicos.

As informações disponíveis nem sempre são lidas ou mesmo

compreendidas pelas pessoas em geral. Desse modo, a proposta desse trabalho é

capacitar os alunos para o estudo das embalagens, a decodificação, bem como a

compreensão do significado das informações nelas contidas, já que estas podem

interferir no cotidiano de todos. Podem ser observados, por exemplo, a indicação de

sódio, de gorduras e o valor calórico constantes nos rótulos de embalagens. Tais

informações contribuem para a conscientização acerca daquilo que está sendo

ingerido. Porém, a mais específica é: será que o aluno do ensino básico tem

consciência dessas informações, sua validade e seu relacionamento com seu

cotidiano?

Com vistas a responder a estas questões, o presente projeto propõe-se

estudar as embalagens de produtos com os alunos a fim de incentivá-los a uma

postura mais avaliativa no que diz respeito ao que está sendo ingerido e o que e

como esse produto pode acarretar em seu organismo com o uso excessivo . Em um

primeiro momento, o interesse será sobre os componentes químicos indicados no

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rótulo, mostrando sua composição química. Depois, o foco será direcionado para o

estudo da quantidade de sódio, gorduras, açúcar e no valor calórico indicados nas

embalagens. Nesse momento, será discutido como o consumo excessivo de sódio e

açúcar pode ser prejudicial, podendo acarretar doenças crônicas como a

hipertensão e a diabetes, por exemplo. Ou ainda mostrar aos alunos que, ao

observar o valor calórico dos alimentos, indicado nas embalagens, pode-se pensar

antes do consumo, controlando a quantidade de calorias ingeridas ao longo do dia.

É preciso conscientizar os alunos sobre a necessidade de uma alimentação

saudável, podendo ter como ponto de partida a leitura de embalagens do seu

cotidiano e observando que muito se pode aprender sobre a alimentação. Como

destaca Evangelista (1994), a alimentação é o processo responsável por atender às

necessidades orgânicas do indivíduo, possibilitando seu crescimento, aumento e

manutenção do peso e estatura,. Então no processo de alimentação é preciso saber

o que se come e como se come, com vistas à melhor qualidade de vida.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Hoje em dia, a sociedade está cada vez mais preocupada com a

alimentação, em busca de produtos naturais e de se ter uma vida mais longa e com

qualidade. Dentro deste propósito, o presente projeto pretende levar os alunos da

escola pública a criar hábitos que já deveriam estar agregados em seu dia a dia, que

é o de observar e ler os rótulos das embalagens de alimentos no seu cotidiano.

Entende-se que a visão acerca de trabalhar os rótulos dos alimentos no

cotidiano dos alunos é a missão dos professores, pois eles têm a tarefa de

conscientizar os alunos acerca da necessidade de uma alimentação saudável. Como

mencionou Evangelista (1994), a alimentação é o processo responsável por atender

as necessidades orgânicas do indivíduo, possibilitando seu crescimento, aumento e

manutenção do peso e estatura. Disso incide o fato de que é preciso saber o que se

come e como se come, com vistas a melhor qualidade de vida.

Ao comprar um produto, têm-se, nas embalagens, rótulos com informações

nutricionais e sobre a composição química do produto. Algumas dessas informações

são de grande valia para pessoas acometidas por doenças crônicas, como o

diabetes ou hipertensão, por exemplo, mais ainda é possível observar nos rótulos

dados que interessam a pessoas com colesterol alto.

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Além disso, acredita-se que o ensino de ciências deve favorecer ao aluno a

possibilidade de relacionar a teoria desenvolvida em sala com a realidade a sua

volta. Essa relação é que faz sentido dentro da educação. Junto a essa

possibilidade, é preciso fazer com que o ensino de ciências seja prazeroso,

interativo, instigue o aluno a reconhecer no seu dia a dia o que aprendeu e possa

aplicar, de modo efetivo, esse conhecimento.

O objetivo do ensino de ciências é “ter como objeto de estudo o

conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza, conforme propõem

as Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental do Estado do

Paraná (...) entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que

constitui o Universo em toda sua complexidade.” (PARANÁ, 2008, p.4).

De acordo com as DCEs (2008), a Ciência é conceituada como um conjunto

de descrições, interpretações, teorias, leis, modelos, os quais visam ao

conhecimento de uma parcela da realidade. Desse modo, o Ensino de Ciências não

pode ser encarado como simples transmissão de conceitos científicos, mas sim

como processo de aprendizagem.

Diante dessas considerações, observa-se que a abordagem em sala de aula

dos rótulos permitirá unir a teoria à prática, influenciando no cotidiano do aluno. A

proposta é capacitar o aluno para que ele possa ler as embalagens, decodificá-las e

compreender o significado das informações, já que estas podem mudar o cotidiano

de uma pessoa como a indicação de sódio e o valor calórico constantes nos rótulos

de embalagens. Tais informações contribuem para a conscientização acerca daquilo

que está sendo ingerido. Porém, a pergunta que se faz é: será que o aluno tem

consciência da validade dessas informações e será que ele consegue relacioná-las

com seu cotidiano?

Várias pesquisas onde a imagem é o ponto de partida, (Silva et.,).,

demonstram que é preciso ter cautela na sua utilização, pois em muitas o seu

conteúdo não é transparente, o professor tem um papel intencional ou não, direto ou

indireto, no modo como as imagens funcionam em sala de aula. Existe ainda

muitas imagens em que o seu conteúdo não são adequados á idade, por isso, o

professor é o mediador da interpretação, mostrando como os significados das

imagens podem ser interpretados.

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Assim, será empregada uma forma de abordagem em que o aluno é um

sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem, já o professor é o mediador do

conhecimento, auxiliando o processo de interpretação e leitura dos rótulos.

Conforme Zilberman (1982), a leitura se consolida, num primeiro momento,

mais como caráter informativo, do que de forma de lazer. Afirma a pesquisadora que

mesmo este caráter informativo propiciou um desdobramento de uma ideologia que

ainda atualmente consolida e legitima a leitura em nossa sociedade.

No entanto, encontrar este conteúdo que as imagens comunicam não é

tarefa fácil. Tampouco é fácil fazer com que um amontoado de cores e contornos se

torne algo representativo, por isso, a leitura da imagem necessita de estratégias, a

fim de que se chegue a um significado. A leitura precisa:

Ter como finalidade possibilitar que indivíduos entendam a cultura e a sociedade em que vivem, dando-lhes condições para evitar a manipulação da mídia e a produzir sua própria identidade e resistência para que possam participar de sua transformação cultural e social (BRAGA, 2006, p. 05).

De acordo com Schlichta (2009, p. 3214), ler uma imagem é ao mesmo

tempo à assimilação da sua transparência (o que se quer mostrar) e da sua

opacidade (do que não se vê). Assim, observa-se que a leitura vai além das letras, é

uma atividade que exige do sujeito leitor olhar além das cores, imagens, rostos,

figuras e extrair do que vê significado. Para tanto, o aluno necessita de

conhecimento teórico e prático, ou seja, precisa deparar-se com a imagem (seria

então a teoria) e estar preparado para extrair dela significado (seria então a prática).

Assim, ler uma imagem ou esquema é ir à busca do conteúdo por ela

expresso. Como destaca Kellner (1995, p. 109), “ler imagens criticamente implica

aprender como apreciar, decodificar e interpretar, analisando tanto a forma como

elas são construídas e operam em nossas vidas, quando o conteúdo que elas

comunicam em situações concretas”.

Estas questões, presentes no projeto buscarão no seu desenvolvimento, ler

embalagens de produtos com os alunos. Em um primeiro momento, mostrar-se-á

interesse sobre os componentes químicos indicados no rótulo, mostrando aos

alunos a composição dos produtos. Depois, deter-se-á na quantidade de sódio e no

valor calórico. Nesse momento, o interesse será o de discutir como o consumo

excessivo de sódio é prejudicial, acarretando doenças crônicas como a hipertensão,

por exemplo. Ou ainda mostrar ao aluno que, ao observar o valor calórico dos

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alimentos, indicado nas embalagens, pode-se pensar antes do consumo, controlar a

quantidade de calorias ingeridas ao longo do dia.

Os rótulos dos alimentos integram a política de alimentação e nutrição

desenvolvida pela Agencia Nacional de Vigilância e Saúde (ANVISA). O propósito da

rotulagem nutricional é promover práticas alimentares mais saudáveis. No entanto,

muitas vezes, as pessoas nem ao menos leem os rótulos ou não conseguem

interpretá-los. As informações contidas nos rótulos trazem uma linguagem científica,

termos como carboidratos ou açucares são comumente empregados, por isso, faz-

se necessário ler com os alunos e auxiliá-los na leitura e interpretação dessas

informações, de modo que esse conhecimento possa trazer benefícios ao cotidiano

e, sobretudo, mudança em hábitos alimentares.

Conforme Neves, Guimarães e Merçon (2009), apontaram numa pesquisa

semelhante com rótulos nutricionais, somada ao trabalho na sala de aula,

envolvendo a análise e interpretação de rótulos, compôs uma atividade didática

extremamente rica, que favoreceu a motivação, a investigação, a tomada de decisão

e a socialização das atividades. São esses resultados que são esperados com a

pesquisa proposta.

6. OBJETIVOS

Objetivo Geral

Desenvolver a leitura interpretativa de rótulos de embalagens, a fim de que

os alunos possam ler e identificar informações relativas à saúde e à composição dos

alimentos.

Objetivos Específicos

˗ Mostrar aos alunos o significado dos rótulos das embalagens;

˗ Desenvolver a leitura analítica desses rótulos;

˗ Aplicar atividades que possam despertar o aluno quanto ao consumo de

sódio e quantidade calórica absorvida por dia .

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7. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Nesta unidade didática, haverá comentários sobre os rótulos,

questionamentos sobre a importância deles par ao consumidor. Também serão

disponibilizados rótulos de produtos e, junto com o professor, os alunos farão a

leitura, decodificando as informações, analisando o que querem dizer.

As estratégias de ação necessárias á execução do projeto são destacadas

abaixo. Realizada a elaboração do projeto, o primeiro procedimento será a

elaboração da unidade didática, para que seja possível o desenvolvimento das aulas

com os alunos.

PRIMEIRA ATIVIDADE – 2 AULAS

Objetivo: Avaliar o conhecimento prévio do aluno sobre a leitura dos rótulos das

embalagens.

Desenvolvimento: Formar equipes de 5 ou 6 alunos para receber o caderno onde

serão registradas as atividades, bem como os resultados obtidos em cada uma

delas, esse caderno denominará “Diário de bordo”; os alunos irão trabalhar com

embalagens trazidas por eles de suas casas, de acordo com suas preferências, e

sem nenhuma informação prévia, responder a seguintes questões :

a- Relate o nome desse produto

b- Quando você consome este produto o que é levado em

consideração?

c- Vendo as embalagens cite no mínimo 3 aspectos que chama

atenção nessa embalagem:

d- Qual o consumo médio por semana desse produto, e qual o

período do dia é consumido?

e- Quais os símbolos que aparecem em sua embalagem?

Obs.: Ao final dessa atividade os grupos deverão agrupas suas respostas no

diário de bordo (caderno do grupo que deverá ficar aos cuidados do professor PDE).

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SEGUNDA ATIVIDADE – 1 AULAS

Objetivo: Informar aos alunos a respeito da proposta do projeto

Justificar a 1ª atividade como sendo uma informação cega a

respeito do foco do projeto.

Desenvolvimento: aula expositiva em forma de apresentação do projeto para os

alunos, e abordando o objetivo pelo qual foi levantado para ser trabalhado em sala

de aula.

TERCEIRA ATIVIDADE – 8 AULAS

Objetivo: abordar através de aula expositiva e atividades lúdicas os aparelho

digestório e circulatório

Desenvolvimento: o professor fará a exposição de conceitos importantes para o

funcionamento do aparelho digestório e circulatório através de aula expositiva e

vídeos. Para fixação do conteúdo os alunos jogarão o Bingo Digestivo/Circulatório.

Conceitos trabalhados: Função da digestão, digestão química e mecânica, trajeto

dos alimentos no corpo, bem como conhecer os órgãos e glândulas desse sistema.

Função do sistema circulatório, principais do aparelho circulatório, fisiologia da

circulação.

Obs.: Os alunos deverão registrar no diário de bordo a descrição do processo da

digestão e da circulação levando em consideração os conceitos trabalhados.

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BINGO DA DIGESTÃO E CIRCULAÇÃO

Instruções:

1. Os alunos construirão uma tabela (15 cm x 12 cm) como a sugerida abaixo:

2. O professor passará no quadro um banco de palavras (sugerido abaixo)

relacionadas ao sistema digestório. Em seguida solicitará aos alunos que escolham

10 destas palavras que deverão ser copiadas à caneta nos espaços em branco da

tabela.

Banco de palavras: intestino delgado, bile, úlceras, pepsina, fígado

amilase salivar, amido, aminoácido, proteína, movimentos peristálticos, gordura,

glicose, boca, saliva, suco gástrico, suco pancreático, suco entérico, pâncreas,

digestão, vesícula biliar, fezes, mastigação, sistema circulatório, coração, veias,

artérias, capilares, sangue, arterial, sangue venoso, miocárdio ventrículo, átrio,

bicúspide e tricúspide.

3. O professor elaborará um banco de frases numeradas (sugerido abaixo) que

correspondam aos conceitos dos termos do banco de palavras. Este banco é

material de consulta apenas para o professor.

Banco de frases:

Suco produzido pelo pâncreas que é lançado no intestino delgado.

Produto final da decomposição das proteínas.

Processo de decomposição dos alimentos para serem aproveitados pelas

células.

Armazena a bile produzida pelo fígado.

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Substância produzida pelas glândulas salivares.

Órgão que produz o suco pancreático que auxilia a digestão no intestino.

É produzida pelo fígado e prepara as moléculas de gordura para serem

decompostas.

Nutriente que começa a ser decomposto na boca pela amilase salivar.

Órgão que produz a bile.

Suco produzido pelo estômago que atua no processo da digestão.

Órgão que produz o suco entérico.

Nutriente que é decomposto no intestino delgado.

Feridas estomacais causadas pela ação do suco gástrico.

Enzima que decompõe as proteínas no estômago.

Processo realizado na boca pela ação dos dentes.

Enzima encontrada na saliva que decompõe o amido.

Restos alimentares alimentos que não foram digeridos, nem absorvidos e que

precisam ser eliminados do organismo.

Nutriente que inicia sua decomposição no estômago.

Movimentos musculares rítmicos que empurram o bolo alimentar por todo o

trajeto do tubo digestório.

Suco produzido pelo intestino que contém substâncias digestivas.

Produto final da decomposição do amido.

Órgão no qual os alimentos são mastigados e insalivados.

Um dos principais órgãos do sistema circulatório.

Em qual das estruturas abaixo ocorre as trocas gasosas entre os vasos

sangüíneos e os tecidos do corpo.

Músculo com várias cavidades localizado no centro do tórax.

Sangue rico em gás carbônico.

Sangue rico em oxigênio.

Sistema pelo qual são transportados nutrientes

Válvulas existentes nas cavidades do coração que controla a passagem do

sangue

Cavidades do coração na parte direita

Cavidades do coração na parte esquerda

Membrana do coração localizada no meio.

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4. O professor sorteia o número da frase que será lida, por ele, em voz audível.

5. Os alunos deverão dizer a palavra que corresponde ao conceito lido. Caso não

consigam o professor deverá auxiliá-los em suas dificuldades.

6. Os alunos que possuem a palavra na sua tabela deverão marcá-la. Isto será feito

a lápis com um x ou circulando a palavra. (Sugere-se assim porque, uma vez

apagadas as marcas, a cartela poderá ser reutilizada numa nova rodada). Este

processo é repetido até que todas as palavras da tabela do aluno estejam

assinaladas. O primeiro aluno que assinalar todas as palavras deverá gritar BINGO

e será o vencedor do jogo.

Obs.: Ao final dessa atividade os grupos deverão efetuar em seu diário de bordo

um resumo da atividade proposta e argumentar num breve relato o que entenderam

a respeito do assunto trabalhado, de forma a contemplar a ideia do grupo.

QUARTA ATIVIDADE – 2 aulas

Objetivo: Construir conceitos com a ajuda da internet.

Desenvolvimento: será desenvolvida no laboratório de informática, onde os alunos

com suas embalagens buscarão algumas definições relacionadas a alimentação.

Definições: calorias, carboidratos, energia, proteínas, lipídios, fibras, colesterol,

diabetes, pressão alta e sódio, símbolos e figuras encontradas nas embalagens

Obs: Ao final dessa atividade os grupos deverão efetuar em seu diário de bordo um

resumo da atividade proposta e argumentar num breve relato o que entenderam a

respeito do assunto trabalhado, de forma a contemplar a ideia do grupo.

QUINTA ATIVIDADE – 3 aulas

Objetivo: aprender a analisar a tabela nutricional.

Desenvolvimento: os alunos com suas embalagens irão analisar a tabela

nutricional com o auxilio de matérias didáticos como livros didáticos , revistas,

Laboratório de Informática - Internet , e outros a respeito da quantidade de calorias

diárias para cada indivíduo.

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Obs.: Ao final dessa atividade os grupos deverão efetuar em seu diário de bordo um

resumo da atividade proposta e argumentar num breve relato o que entenderam a

respeito do assunto trabalhado, de forma a contemplar a ideia do grupo.

SEXTA ATIVIDADE – 4 aulas

Objetivo: reconhecer a importância de conhecer a tabela nutricional

Desenvolvimento: os alunos e seus pais participarão de uma palestra com uma

nutricionista a respeito da importância de se conhecer a tabela nutricional ao

comprar um alimento no cotidiano e do risco a saúde do consumo excessivo de

sódio e açúcar, essa atividade se dará no período noturno na sala de reunião do

Colégio Barão do Rio Branco.

Palestra: “Tabela Nutricional: Como decifrá-la para se ter uma vida mais

saudável?”

Autor: Nutricionista

Obs.: Ao final dessa atividade os grupos deverão efetuar em seu diário de bordo

um resumo da atividade proposta e argumentar num breve relato o que entenderam

a respeito do assunto trabalhado, de forma a contemplar a ideia do grupo.

SÉTIMA ATIVIDADE – 3 aulas

Objetivo: analisar a quantidade de sódio e açúcar dos alimentos.

Nessa atividade os alunos deverão transpor de modo a

representar em saquinhos de açúcar a quantidade gramas existentes em cada

embalagem.

Desenvolvimento: os grupos deverão buscar referências da quantidade de sódio e

de açúcar que devemos ingerir em nossa alimentação diária e estabelecer uma

relação (tabela) com o que consumimos em nosso dia a dia. Lembrando das

embalagens que estão sendo analisadas.

Nessa atividade os alunos deverão transpor de modo a

representar em saquinhos de açúcar a quantidade gramas existentes em cada

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embalagem, nessa atividade os grupos deverão montar um painel com os produtos

e sua correspondência na quantidade de açúcar existente em cada um deles .

Obs.: Ao final dessa atividade os grupos deverão efetuar em seu diário de bordo

um resumo da atividade proposta e argumentar num breve relato o que entenderam

a respeito do assunto trabalhado, de forma a contemplar a ideia do grupo.

OITAVA ATIVIDADE – 3 aulas

Objetivo: Criar uma Pirâmide Alimentar para visualizar a quantidade necessária

diária de cada categoria de alimento.

Desenvolvimento: tendo como referência a pirâmide alimentar, que traz diversas

possibilidades, e, permite o entendimento de como adquirir melhores hábitos

alimentares os alunos confeccionarão em papel bobina uma pirâmide alimentar.

Modelo de Pirâmide Alimentar

Fonte : http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=187&evento=1

Obs.: Ao final dessa atividade os grupos deverão efetuar em seu diário de bordo

um resumo da atividade proposta e argumentar num breve relato o que entenderam

a respeito do assunto trabalhado, de forma a contemplar a ideia do grupo.

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NONA ATIVIDADE – 3 AULAS

Objetivo: criar uma carta de recomendações aos alunos do colégio.

Desenvolvimento: os alunos deverão propor uma carta de recomendações aos

alunos do colégio de forma clara a respeito do projeto, abordando uma mudança de

postura nos hábitos diários para se ter uma qualidade nutricional e de vida .

Podendo ser de forma de painel exposto no corredor ou até mesmo panfletos para

ser distribuídos para os demais alunos do colégio e comunidade, utilizando seus

dados do caderno de bordo no transcorrer das atividades.

DÉCIMA ATIVIDADE - 3 aulas

Objetivo: elaborar o relatório final.

Desenvolvimento: após serem ministradas as aulas, será desenvolvido o relatório

final, no qual se espera que sejam relatadas as experiências advindas do

desenvolvimento das atividades, nesse momento deverão ser entregue juntamente

com o relatório o diário de bordo de todas as equipes para compor o fechamento

desse projeto.

8. REFERÊNCIAS

BRAGA, Mônica Mitchell de Morais. O modernismo brasileiro dos anos 30 e 40 em contextos educativos. In: ANAIS do IV Fórum De Pesquisa Científica Em Arte. Diversidade Cultural e Saberes Docentes. Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba, 2006. Disponível em: http://www.embap.pr.gov.br/arquivos/File/anais4/monica_braga.pdf Acesso em 28 de abril de 2013. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1994. KELLNER, Douglas. Lendo imagens criticamente: em direção a uma pedagogia pós-moderna. In: SILVA, Tomaz Tadeu da. Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995. NEVES, Amanda Porto; GUIMARÃES, Pedro Ivo Canesso; MERÇON, Fábio. Interpretação de Rótulos de Alimentos no Ensino de Química. In: Química Nova na escola. Vol. 31 N° 1, FEVEREIRO 2009. Disponível em: http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_1/07-RSA-1007.pdf Acesso 17 mai. 2013. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Ciências. Curitiba. 2008.

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SCHLICHTA, Consuelo Alcioni B. D. Ensino da arte, formação dos sentidos e leitura da imagem: reflexões sobre o que parece explicado. p.p. 3212 a 3225. In: Anais do 18º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas Transversalidades nas Artes Visuais – 21 a 26/09/2009 - Salvador, Bahia. Disponível em: http://www.anpap.org.br/2009/pdf/ceav/consuelo_alcioni_b_d_schlichta.pdf Acesso em 25 de abril de 2013. ZILBERMAN, Regina. (org). Leitura em crise na escola; as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto,1982. SILVA, Henrique Cesar da. et al. Cautela ao usar imagens em aulas de ciências. Ciências e educação, v.12, n.2, p.219-233, Bauru, 2006 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. - http://www.biologia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=187&evento=1, Acesso em 20 de Novembro de 2013.