OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · dos objetivos principais dos jogos cooperativos...

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

OS JOGOS CONTRIBUINDO PARA FORMAÇÃO: EDUCAÇÃO E VALORES NO ENSINO MÉDIO

ANTONINA

2013

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CIBELLE ANNE SANTOS SILVA

CADERNO PEDAGÓGICO

OS JOGOS CONTRIBUINDO PARA FORMAÇÃO: EDUCAÇÃO E VALORES NO ENSINO MÉDIO

Produção de Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, em solicitação ao Plano Integrado de Formação Continuada -2013. Orientador: Prof. Ms. Carlos Eduardo da Costa Schneider

ANTONINA

2013

Identificação............................................................................................................................3

Unidade1..................................................................................................................................4

Unidade 2.................................................................................................................................8

Unidade 3...............................................................................................................................10

Unidade 4...............................................................................................................................12

Unidade 5...............................................................................................................................18

Unidade 6...............................................................................................................................21

Unidade 7...............................................................................................................................23

Unidade 8...............................................................................................................................25

Unidade 9...............................................................................................................................27

Unidade 10.............................................................................................................................31

Unidade 11.............................................................................................................................36

Considerações Finais...........................................................................................................38

Referências Bibliográficas...................................................................................................40

Anexo 1..................................................................................................................................42

Anexo 2..................................................................................................................................43

3

Nome: Cibelle Anne Santos Silva

Área: Educação Física

Núcleo: Paranaguá

IES: UTFPR

Escola de Implementação: CEEP Dr. Brasílio Machado

Cidade: Antonina

Público objetivo da Intervenção: Alunos do 2º ano Ensino Médio

Título: Convergências: Os Conteúdos da Educação Física e o Cotidiano Escolar

Tema: Os Jogos contribuindo para formação: Educação e valores no Ensino Médio

4

I

G

Jogos

ncentivam a prática de exercícios físicos e mentais, satisfazem a necessidade

de ação e motivam iniciativas próprias, fatores essenciais para futuro

desenvolvimento como indivíduo. Proporcionam ainda, o contato com regras e

valores, os quais serão constantes no decorrer de toda a vida em sociedade.

"O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida

dentro de certos e determinados limites de tempo e de

espaço, segundo regras livremente consentidas, mas

absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si

mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de

alegria e de uma consciência de ser diferente da 'vida

cotidiana'. idade Didática tem como finalidade auxiliar e

orientar o trabalho do professor de Educação Física,

aliando a teoria à prática espera-se que alunos e

professores, possam utilizá-la como orientação para a

construção de alternativas para a formação de valores

através dos Jogos.

OBJETIVO

erar reflexões e ações sobre o significado e importância dos valores para o

desenvolvimento dos seres humanos e suas relações com o meio em que vivem,

através dos jogos.

Huizinga 1980, p.

33

5

N

Como falar de Jogos sem lembrar da:

LUDICIDADE

“…a atividade lúdica é o berço obrigatório das

atividades intelectuais, sendo, por isso,

indispensável à prática educativa”.

“A atividade lúdica é aquela que dá plenitude e, por isso,

prazer ao ser humano, seja como exercício, seja como jogo

simbólico, seja como jogo de regras.

Os jogos apresentam múltiplas possibilidades de interação

consigo mesmo e com os outros”.

Luckesi (2000)

o jogo a busca está em superar desafios e não derrotar alguém, a pessoa que

está envolvida toma consciência de seus próprios sentimentos, colocando-se no

lugar do outro, priorizando o trabalho em equipe, onde se procura jogar com um

parceiro e não com um adversário, jogar por gostar e pelo prazer de estar com os

demais.

Novas formas de jogo podem diminuir a agressividade de indivíduos e com

isso:

Jean Piaget

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Coragem

Amizade

HumildadeRespeito

Justiça Solidariedade

Honestidade

Verdade

7

E ntende-se que estes valores agem diretamente no processo educativo, pois

Segundo J.B.Leonard citado por Brotto (1997, p.33) “A maneira como se joga pode

tornar o jogo mais importante do que imaginamos, pois significa nada menos que a

maneira como estamos no mundo”.

Realmente não temos essa percepção no dia-a-dia, porém basta

entendermos o que Leonard escreveu para começarmos a observar o quanto isso é

real. Se queremos levar vantagem no jogo, enganando o nosso adversário, com

certeza na vida agiremos da mesma forma, buscando vantagens independente da

verdade.

Para Brotto (1997) quando jogamos (vivemos) estamos criando oportunidades

para encontrar conosco mesmo, com o outro e com o todo. Assim nossas visões,

ações e relações vão mostrar como estamos no jogo, ou, na vida.

Em entrevista para a Revista Educação - Junho 2003, Fábio Brotto ressalta a

relevância dos jogos na Formação Humana:

Por que os Jogos são tão importantes para o desenvolvimento humano?

Porque nossa maneira de Jogar reflete nossa maneira de Viver. Assim,

podemos melhorar nosso Jeito de Viver aperfeiçoando nosso Jeito de

Jogar. Nos Jogos Cooperativos encontramos diferentes desafios que

simulam a necessidade de resolver problemas, harmonizar conflito e

realizar metas e objetivos, nas mais variadas situações de nossa vida

cotidiana. A ideia por trás dos Jogos Cooperativos é aperfeiçoar o Estilo de

Jogar de cada pessoa e do grupo. Em outras palavras, buscamos despertar

virtudes, qualidades, talentos e valores essenciais para a Vida em

sociedade, como por exemplo: honestidade, desapego, simplicidade,

beleza, empatia, força de vontade, cumplicidade, reciprocidade,

amorosidade, respeito e Cooperação. Parafraseando a Palas Athena, diria

que são “Valores que não tem preço”… e nem lugar exclusivo!

De acordo com Brotto (1995), os jogos cooperativos permitem uma ampliação

da visão sobre a realidade da vida, refletida no jogo. Percebendo diferentes estilos

do jogo - vida, é possível escolher com consciência o estilo adequado para cada

momento.

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Vocês sabem o que são jogos cooperativos?

Os Jogos cooperativos são jogos lúdicos que promovem à cooperação, o

respeito, a união, a solidariedade entre os participantes. Brotto (2001) afirma que um

dos objetivos principais dos jogos cooperativos é gerar a harmonia nas diferenças,

pois ao se respeitar o limite do outro, superamos a barreira do individualismo e nos

conscientizamos de que é possível viver bem com as divergências.

Por que desenvolver os jogos cooperativos?

Segundo Cortez (1999), para transformar essa realidade e tornar a escola um

ambiente alegre, agradável de estar e de aprender, é necessário mudar a prática

pedagógica, utilizando atividades que valorizem as experiências e desejos dos

alunos e jogos que criam oportunidades para o desenvolvimento físico, moral e

intelectual garantindo, dessa forma, a formação de um indivíduo com consciência

social, crítica, solidária e democrática. Reconhecendo antes de tudo que a Educação

Física é uma prática pedagógica, ela assume o papel de resgatar valores humanos

que verdadeiramente possam sociabilizar e privilegiar o coletivo sobre o individual,

garantir a solidariedade e o respeito humano e levar à compreensão de que a

brincadeira se faz com o outro e não contra o outro (ASSIS, 2005).

CAÇA AO TESOURO

Todos terão a grande chance de se conhecerem. A partir da lista de descrições,

cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que

assine o nome na lacuna.

1- Alguém gosta do silêncio

2- Alguém com a mesma cor de olhos

3- Alguém que viva numa casa se fumantes

4- Alguém que já tenha morado em outra cidade

5- Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras

6- Alguém que uso óculos

7- Alguém que more perto da escola

8- Alguém que goste de comer fruta

9- Alguém que tenha a mesma idade que você

10- Alguém que esteja de meias azuis

11- Alguém que tenha um animal de estimação (Qual?)

12- Alguém que goste de esporte

9

13- Alguém que ajude em casa

14- Alguém que goste de verduras

15- Alguém que goste de rock roll

16- Alguém que não goste de refrigerante

17- Alguém que não goste de vir para a escola

18- Alguém que adore dançar

19- Alguém que goste da cor vermelha

20- Alguém que goste de sorvete

Qual objetivo da dinâmica?

Fazer com que eles conversem e se conheçam, sabendo um pouco de cada um

através da brincadeira.

Dinâmica do "O que você parece pra mim..."

Esta dinâmica pode ser empregada de duas maneiras, como interação do grupo

com objetivos de apontar falhas, exaltar qualidades, melhorando a socialização de

um determinado grupo.

Material: papel cartão, canetas hidrocor e fita crepe.

Desenvolvimento: Cola-se um cartão nas costas de cada participante com uma fita

crepe.

Cada participante deve ficar com uma caneta hidrocor. Ao sinal, os participantes

devem escrever no cartão de cada integrante o que for determinado pelo

coordenador da dinâmica (em forma de uma palavra apenas), exemplos:

1) Qualidade que você destaca nesta pessoa;

2) Defeito ou sentimento que deve ser trabalhado pela pessoa;

3) Nota que cada um daria para determinada característica ou objetivo necessário a

atingir nesta dinâmica.

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Palestra: A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTRA E

INTERPESSOAIS NA SALA DE AULA

Prof. Ms. Carlos Eduardo da Costa Schneider

Trabalhar as relações intra e interpessoais na sala de aula é o objetivo desta

palestra. Como objetivo geral subsidiar reflexões e atividades que vão ao encontro à

necessidade que todo ser humano tem de conviver em grupo, bem como conhecer-

se para poder conhecer o outro, proporcionando assim, uma nova consciência sobre

a importância das relações intra e interpessoais para nossa vida.

JUSTIFICATIVA

Através da prática exercida na área da educação, percebo o quanto é

importante haver um bom relacionamento entre professores e alunos. No decorrer

de minha experiência, me deparei com situações constrangedoras, onde pude

observar a falta de comprometimento de alguns educadores com seus educandos,

pois os mesmos, muitas vezes, são tratados de uma maneira mecânica, como se

estivessem na escola apenas com o objetivo de receber os conteúdos. É comum

encontrarmos em nossas escolas, professores acomodados, que não percebem a

importância de seu papel na vida emocional e afetiva das crianças e adolescentes,

geralmente esses profissionais trabalham para as crianças/adolescentes, e não com

as crianças/adolescentes. Esquecem que as mesmas, são seres humanos, e como

tal, necessitam de amor, carinho e atenção, para assim sentirem-se seguras e

capazes de desenvolverem suas potencialidades.

Goleman nos diz que: As aptidões emocionais, podem e devem ser

desenvolvidas no ambiente familiar e na escola. A base genética que determina

nossas características emocionais se consolida ao longo da infância. Sendo assim,

um desenvolvimento positivo nesta fase se refletirá em todos os aspectos da vida

futura. (Goleman, 1997, p. 14)

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Conforme as palavras de Goleman, não há como separar a afetividade do

processo educativo e nem exigir do aluno um bom relacionamento coletivo, se o

mesmo não conhece a si mesmo.

Baseando-se nestes conceitos, considero de fundamental importância

trabalhar as relações intra e interpessoais na sala de aula.

OBJETIVO GERAL:

Subsidiar reflexões e atividades que vão ao encontro à necessidade que todo

ser humano tem de conviver em grupo, bem como conhecer-se para poder conhecer

o outro, proporcionando assim, uma nova consciência sobre a importância das

relações intra e interpessoais para nossa vida.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Reconhecer-se como a pessoa mais importante para si mesmo.

Identificar e valorizar as diferenças encontradas no grupo.

Reconhecer a amizade como parte fundamental de nossas vidas.

Expressar sentimentos bons e ruins, entendendo-os como necessários na

convivência social quando usamos de maneira saudável.

Reconhecer as brincadeiras como forma de socialização.

Valorizar cada um como ser único, levando em conta suas qualidades e

defeitos.

Reconhecer seus direitos e saber que também há deveres a serem

cumpridos.

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A amizade é um sentimento de grande afeição, de simpatia por alguém. Afeto

que liga as pessoas umas as outras. O verdadeiro amigo é aquele que é capaz de

demonstrar afeto, admiração, companheirismo, tolerância, amizade pelo amigo em

qualquer circunstancia, seja de dor, seja de alegria. O amigo é capaz de doar-se, de

ser generoso em suas ações com o outro, de compreender as falhas, de reconhecer

as qualidades.

A amizade é um sentimento que dá confiança e equilíbrio em nossa vida!

Cultive amigos!

Quando o seu amigo cometer um erro, perdoe-o.

Faça uma lista dos seus amigos e envie um bilhete dizendo o quanto eles são

importantes na sua vida.

Imagem1 http://www.imagebase.net/People/children

Acesso em 27/11/2013

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Quer saber mais? Clique na imagem abaixo.

Aacesso em 10/11/2013

A Moral da história é a seguinte: Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito. Siga sempre o seu caminho e não se

deixe influenciar e, principalmente, nunca tome decisões precipitadas...

Navegar é (Im)Possível…

Para Todos (Travessia)

Perceber e vivenciar o poder de realização coletiva quando saltamos do

paradigma do individualismo para a Consciência da Cooperação. Estimular a

criatividade, empatia, diálogo grupal, apoio mútuo, confiança, organização-caótica,

resolução de problemas e disposição para realizar o (im)possível.

Objetivo Comum:

Navegar do “porto seguro” para o “ponto futuro”… Todos juntos!

Participação:

O Grupo é organizado em 04 Times (“barcos”) com aproximadamente o

mesmo número de participantes.

Cada Time é formado por “tripulantes” sentados cada um numa cadeira

(“parte do barco”), lado a lado.

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Os Times formados são posicionados como lados de um grande quadrado

(“porto seguro”). Porém, deixando os cantos mais espaçados. Isto é, um “barco” não

se encosta ao outro. Todos os barcos voltados para o centro do quadrado, conforme

figura abaixo:

Espaço:

Um salão amplo para acolher todo o Grupo.

Material:

Uma cadeira (sem braço e em boas condições) para cada participante.

Desenvolvimento:

É importante criar uma atmosfera lúdica desde o início. Para isso, pode-se

criar um enredo, um cenário adequado ao momento. Por exemplo, imaginando um

grupo de velejadores sendo desafiado a realizar diferentes manobras para

aperfeiçoar sua navegação.

1o. Desafio:

Cada barco deverá sair de seu “porto seguro” e chegar no “ponto futuro”. Isto

é, navegar para o outro lado do quadrado, imediatamente à frente de cada

respectivo barco. Todos os tripulantes devem chegar levando o próprio barco (as

próprias cadeiras).

Quando todos os barcos alcançarem seu “ponto futuro”, o desafio é vencido

por todos!

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Condições de Navegação:

Imaginando que todo o piso do ambiente corresponde às águas de um

oceano muito frio e povoado por tubarões, todos os barcos deverão navegar

respeitando 2 condições:

a) Nenhuma parte do corpo pode tocar a água (o piso). Incluindo calçados, roupa e

qualquer outro tipo de material. Afinal, a água é muuuito fria e cheia de

TUBARÕES!!!

b) O barco (as cadeiras) não pode ser arrastado.

2o. Desafio:

Depois de todos os barcos terem alcançado o “ponto futuro” e celebrado essa

conquista, desafiamos o Grupo, como um único Time, a se posicionar em ordem

alfabética… Respeitando as mesmas Condições de Navegação!!!

Comemoração:

Um aspecto fundamental do Jogo Cooperativo é a comemoração de cada

pequena-grande realização do Grupo. Ao final do 2o. Desafio, convidamos todos os

“tripulantes” (que a essa altura, provavelmente, estarão em pé sobre as cadeiras) a

darem as mãos e “mergulharem” no oceano… Agora com as águas aquecidas pelo

calor compartilhado durante toda a Navegação (im) possível!

Re-Creação:

Existem muitas variações para este Jogo, para torná-lo mais desafiador e

divertido. Vão desde a colocação de alguns obstáculos (“rodamoinhos”, “piratas”,

“furacões” etc.), até a implementação de diferentes características de “tripulação”

(vendar, amordaçar ou amarrar braços e pernas).

Para facilitar o desafio para grupos mais jovens ou na falta de cadeiras,

podemos substituir as mesmas por folhas de jornal aberto e estendido no chão.

Durante o Jogo é muito interessante também utilizar músicas relacionadas ao

tema (ex.: “como uma onda no mar” – Lulu Santos). Até porque, depois de uma boa

Navegação Cooperativa, provavelmente “nada do que foi será do jeito que já foi um

dia”!

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Processamento:

Esta “Navegação” (im)possível desafia as pessoas a saírem de seu “ponto

seguro” e partir na direção do “ponto futuro”. Um Jogo Cooperativo muito potente

que estimula romper a inércia provocada pelo comodismo ou pela resignação. Este

é um desafio que pode nos impulsionar em direção de realizar nossas mais

essenciais aspirações e alcançar metas aparentemente (im)possíveis…. desde que

naveguemos orientados pela bússola da Cooperação.

Em meio a um desafio tão complexo, alguns aspectos fundamentais podem

ser resgatados, tais como Liderança, Comunicação e Planejamento.

Além disso, a disposição do jogo possibilita uma boa reflexão sobre Visão

Sistêmica, já que, no primeiro desafio, os barcos atuam como “partes” e, no

segundo, são convidados a atuarem como um Todo.

http://www.projetocooperacao.com.br/2009/01/14/navegar-impossvel-para-todos/ acesso em 20/11/2013

Sentar em grupo

MATERIAIS: não há

INSTRUÇÕES:

a. Grupo em círculo, em pé, voltado para dentro;

b. Pede-se que todos virem para a direita, de modo que cada um fique de

frente para as costas do colega, como em uma fila circular;

c. Cada um deve juntar a ponta dos pés nos calcanhares do colega à sua

frente, colocando as mãos na cintura dele;

d. O Diretor contará até três, pausadamente, e as pessoas devem sentar-se

nos joelhos de quem esta atrás, vagarosamente. Todos ao mesmo tempo;

e. Se alguém perceber que vai perder o equilíbrio, deve comunicar ao grupo,

imediatamente. Tentar várias vezes até que consigam atingir o objetivo;

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f. Quando houver um equilíbrio, uma coesão no grupo, o Diretor solicitará que

todos soltem a mão direita e a levantem para o alto. Em seguida, a mão esquerda;

Nota: O grupo perceberá que o equilíbrio conjunto impede que alguém caia ao

chão.

g. Finalmente pede-se a todos que coloquem a mão na cintura do colega a

sua frente e, após a contagem até três, por parte do Diretor, levantem-se todos

juntos, vagarosamente;

h. Repete-se então o mesmo processo, porem, de olhos fechados;

i. Comentários

Nota: Este jogo atinge bons resultados acima de 15 pessoas. Deve-se, ainda,

distribuir as pessoas de acordo com o peso e altura proporcionais, para que possam

sentar-se com tranquilidade.

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A coragem é a firmeza de espírito diante das situações de perigo, situações

difíceis. O corajoso é aquele que não demonstra ter medo, arisca, ousa, é

perseverante, paciente, não desanima nunca, não desiste e sempre acredita que é

possível encontrar soluções para todo tipo de problema do dia-a-dia.

O corajoso enfrenta seus próprios medos, inseguranças e sempre alcança a

vitória. Além disso, ele respeita a si mesmo e aos outros, pois muitas vezes é a

coragem que lhe dá forças para dizer “não” quando é necessário. Exemplo: é

preciso coragem para dizer “não” às drogas! É preciso coragem para perdoar

aqueles que nos ofendem.

Imagem 2: http://www.imagebase.net/People/bigjump

Aacesso em 28/11/2013

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Quer saber mais? Clique na imagem abaixo.

Acesso em 22/11/2013

Conquistando territórios

A quadra será dividida em 4 partes, sendo que os alunos foram divididos em

4 grupos, e cada um ocupando um espaço. O objetivo é queimar o adversário, de

qualquer um dos grupos, sem ultrapassar seu território, de maneira a conquistar

mais jogadores para o seu time, e tentar conquistar o espaço do país vizinho, caso

todos fossem queimados. O desafio é que cada aluno deve procurar não ser

queimado, mas caso isso aconteça, este passa a pertencer àquele país, procurando

ajudá-lo. No término do jogo, não haverá vencedores, pois todos terminam em um

grande grupo em virtude da conquista dos espaços.

Dinâmica: Bexiga

Objetivo:

Testaremos a atitude de cada participante e sua coragem e se é uma pessoa

que corre atrás de seus objetivos.

Material:

Bola de festa e Barbante.

Procedimento:

Todos participantes devem estar com uma bexiga amarrado em suas pernas,

com um barbante.

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Eles tem que proteger a bexiga para que não estourem. Informar antes de

começar a brincadeira.

Dinâmica do Desafio

Material:

Caixa de bombom enrolada para presente

Procedimento:

Colocar uma música animada para tocar e vai passando no círculo uma

caixa(no tamanho de uma caixa de sapato, explica-se para os participas antes que é

apenas uma brincadeira e que dentro da caixa tem uma ordem a ser feita por quem

ficar com ela quando a música parar. A pessoa que vai dar o comando deve estar de

costas para não ver quem está a caixa ao parar a música, daí o coordenador faz um

pequeno suspense, com perguntas do tipo: tá preparado? você vai ter que pagar o

mico viu, seja lá qual for a ordem você vai ter que obedecer, quer abrir? ou vamos

continuar? Inicia a música novamente e passa novamente a caixa se aquele topar

em não abrir, podendo-se fazer isso por algumas vezes e pela última vez avisa que

agora é para valer quem pegar agora vai ter que abrir, Ok?

Esta é a última vez, e quando o felizardo o fizer terá a feliz surpresa e

encontrará um chocolate sonho de valsa com a ordem 'coma o chocolate'.

Objetivos:

Essa dinâmica serve para nós percebermos o quanto temos medo de

desafios, pois observamos como as pessoas têm pressa de passar a caixa para o

outro, mas que devemos ter coragem e enfrentar os desafios da vida, pois por mais

difícil que seja o desafio, no final podemos ter uma feliz surpresa/vitória.

21

Ser humilde é ser modesto – ou seja, não ser vaidoso; é pensar, falar de si

mesmo sem exageros, com simplicidade.

A humildade é uma virtude que deve ser cultivada, pois deixa clara a

igualdade entre as pessoas, mesmo na diversidade. Faz com que possamos

perceber que não somos o centro do mundo e ajuda-nos a reconhecer o valor de

todos os que nos cercam, permitindo, assim, o fim da disputa do poder.

Ser humilde não significa ter baixa auto-estima, significa não ser orgulhoso.

A humildade nos remete a cooperar, a compartilhar pensamentos, sonhos,

ideias e ideais com todos a nossa volta, tornando nossa vida mais significativa.

Seja humilde!

Coopere com todos!

Imagem 3: http://www.imagebase.net/People/people-_45_

Acesso em 26/11/2013

22

Dinâmica: "sonhos"

Objetivo:

Aprender a respeitar o sonhos dos outros

Materiais:

Balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos de dente.

Procedimento:

O participante deverá escrever em um pedaço de papel seu sonho, dobrar e

colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. Cada um fica com um balão e um

palito de dente na mão. O orientador dá a seguinte ordem: defendam seu sonho!

Todos devem estar juntos em um lugar espaçoso. A tendência é todos estourarem os

balões uns dos outros. Quando fizerem isto o orientador pergunta: _ Por que

destruíram os sonhos dos outros? Deixe eles pensarem um pouco e responda para

defender o seu sonho você não precisa destruir os sonhos dos outros, basta que

cada um fique parado e nenhum sonho será destruído!

23

Respeito é a ação ou efeito de respeitar ou respeitar-se. Respeito é o

sentimento que leva alguém a tratar os outros ou alguma coisa com grande atenção,

ter em consideração, não causar dano a si mesmo e aos outros.

Respeitamos os outros quando respeitamos a nós mesmos.

Não podemos nos deixar levar pela aparência, muito menos julgar alguém

superficialmente.

Preconceito, discriminação, exclusão são amostras vivas da falta de respeito

entre as pessoas; devemos evitar cultivá-los em nossos corações.

Olhe dentro do seu coração e descubra se carrega algum tipo de preconceito,

se se julga superior a alguém... se encontrar algum tipo de preconceito, desfaça-se

dele; você estará tendo uma atitude de respeito.

Respeite todos os que estão à sua volta, mesmo aqueles que pensam, sentem

e agem de forma diferente da sua!

Imagem 4: http://www.imagebase.net/People/people-_28_ acesso em 26/11/2013

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Amigos de Jó

Objetivo:

Cantando a música “Amigos de Jó”, o grupo tem que deslocar-se no ritmo e

realizar os movimentos propostos.

Recursos:

Ambiente espaçoso; música adaptada dos “Escravos de Jó”.

Número de participantes:

Preferencialmente, deve ser jogado com um mínimo de 10 pessoas.

Descrição:

A música tradicional dos “Escravos de Jó” é cantada com algumas

modificações:

“aMigos de Jó joGavam caxanGá.

Tira, Põe, / Deixa Ficar,

fesTeiros com fesTeiros /

Fazem Zigue, Zigue, Zá” (2x).

Os participantes formam um círculo de mãos dadas. O grupo faz a

coreografia, de acordo com a letra da música, ao mesmo tempo em que canta.

O ritmo das passadas é marcado pelas letras maiúsculas na música:

“aMigos de Jó joGavam caxanGá”: 4 passos simples para a direita;

“Tira”: pula-se para o lado de fora do círculo;

“Põe”: volta-se para o círculo;

“Deixa Ficar”: permanece-se no círculo, com os braços abaixados, soltam-se

as mãos;

“fesTeiros com fesTeiros”: 2 passos simples para a direita;

“fazem Zigue, Zigue, Zá”: pulando com os dois pés juntos;

Os participantes começam para o lado direito, depois para o esquerdo e

novamente para o lado direito. Esse jogo-dança exige concentração do grupo para

perceber qual é o ritmo a ser adotado. É prudente começar mais devagar e, se o

grupo for respondendo bem ao desafio, aumentar a velocidade.

O respeito ao parceiro do lado e a atenção para não machucar os pés alheios

são toques interessantes que se podem oferecer.

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Esta é a qualidade de honesto. Ser digno de confiança, justo, decente,

consciencioso, sério.

Ser honesto significa ser honrado, ter um comportamento moralmente

irrepreensível.

Quando evitamos o fingimento, a falsidade, a mentira, os preconceitos, as

mesquinharias, as ilusões, estamos sendo honestos.

A honestidade é parceira da verdade e ambas são necessárias para melhorar

o caráter.

Seja honesto!

Imagem 5: http://evertoncout.files.wordpress.com/2010/02/pai-e-filho.jpg

acesso em 27/11/2013

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Seguindo o Chefe

Divida a turma em grupos de c cinco educandos, colocando- os sentados no

chão. Cada grupo terá como tarefa desenhar um barco utilizando uma folha de papel

e um lápis, sendo que c ada educando só poderá fazer uma ação de c ada vez,

passando em seguida o lápis para outro participante (exemplo: faz um traço, para e a

próxima ação é de outro educando). Os educandos terão também de obedecer as

seguintes características individuais:

· Educando 1 - é cego e só tem o braço direito;

· Educando 2 - é cego e só tem o braço esquerdo;

· Educando 3 - é cego e surdo;

· Educando 4 - é cego e mudo;

· Educando 5 - não tem os braços.

A tarefa de desenhar o barco deve ser feita em cinco minutos. Após, o

educador deve debater as dificuldades encontradas, os desafios superados e as

formas de cooperação colocadas em prática.

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Solidariedade é um laço, compromisso ou ligação mútua entre duas ou mais

pessoas, as quais se tornam dependentes umas das outras. Ser solidário é ser

capaz de manifestar sentimento de simpatia, ternura, pelos que sofrem, pelos

injustiçados. É confortar, ajudar, consolar os que nos cercam. É respeitar os outros e

agir de maneira coerente e justa, de forma a garantir os direitos fundamentais de

todos. A justiça leva a solidariedade, pois, ao nos indignarmos e agirmos contra os

atos ou situações injustas, estamos sendo solidários.

Quando falamos em solidariedade, pensamos logo nas campanhas contra a

fome ou para ajudar as vítimas de enchentes e terremotos, etc., mas existem muitas

outras formas de solidariedade. Podemos ser solidários ouvindo os problemas de

alguém que precisa desabafar, cedendo nosso assento no ônibus para um idoso,

deixando de rir quando um amigo ridiculariza outro colega de sala, e muito mais.

Imagem 6: http://www.imagebase.net/People/Haiti-2013-1005-copy

acesso em 27/11/2013

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Quer saber mais? Clique na imagem abaixo.

Acesso em 22/11/2013

Golfinhos e Sardinhas

Há um tipo de Jogo Cooperativo muito especial: Os Jogos Infinitos. Neste

jogo todos têm a oportunidade para exercer o poder pessoal e grupal sobre a

vivência que estão compartilhando. “Golfinhos e Sardinhas” é um pega-pega muito

parecido com os vários já conhecidos, senão por uma pequena mudança capaz de

promover grandes transformações.

Nesta brincadeira propomos o exercício do Livre Arbítrio, da Tomada de

Decisão, da Iniciativa para Correr Riscos e da Aventura de Compartilhar a

Liberdade.

Objetivo comum:

Escolher salvar quem foi pego, ou salvar a sim mesmo, ou pedir para ser

salvo, ou não.

Decidir continuar o Jogo ou terminar com ele.

Participação:

Um grande grupo.

Espaço:

Espaço amplo, dividido por uma linha central.

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Material:

Sem material.

Desenvolvimento:

Este jogo está baseado no pega-corrente.

Começamos com todos os participantes (menos 1) agrupados numa das

extremidades do espaço. Este é o “Cardume de Sardinhas”.

Aquele 1 separado das “Sardinhas”, será o “Golfinho” e ficará sobre uma linha

transversal demarcada bem no centro do espaço. Ele somente poderá se mover

lateralmente e sobre essa linha.

O objetivo das “sardinhas” é passar para o outro lado do oceano (linha

central) sem serem pegas pelo “Golfinho”. Este por sua vez, tem o propósito de

pegar o maior número possível de sardinhas (bastando toca-las com uma das

mãos).

Toda “Sardinha” pega, transforma-se em “Golfinho” e fica junto com os

demais golfinhos sobre a linha central. Lado a lado e de mãos dadas, formando uma

“corrente de golfinhos”.

Na “corrente de golfinhos” somente as extremidades podem pegar.

O jogo prossegue assim até que a “corrente de golfinhos” ocupe toda a linha

central. Quando isto acontecer, a “corrente” poderá sair da linha e se deslocar por

todo o “oceano” para pescar as sardinhas.

ATENÇÃO: Quando a “corrente de golfinhos” for maior que a quantidade de

“sardinhas” restantes, propomos a seguinte ação:

Agora, as “sardinhas” poderão SALVAR os “golfinhos” que desejarem ser

salvos. Como? Basta a “sardinha” passar por entre as pernas do “golfinho”. Daí o

“golfinho” se solta da “corrente” e vira “sardinha”, de novo.

Re-creação:

Formar mais que uma “corrente de golfinhos” pode dinamizar mais a

atividade.

Experimentar diferentes formas para SALVAR os “golfinhos”: coçar a cabeça

dele, dar um abraço etc.

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Toques:

Observar o cuidado com a integridade física uns dos outros, particularmente,

quando as “sardinhas” tentam passar pelo meio da “corrente de golfinhos”. Ajude os

participantes a descobrir formas saudáveis para jogar.

Processamento:

Decidir salvar um “golfinho” é uma grande aventura de confiança. Estimular o

exercício da solidariedade, cumplicidade e altruísmo nos jogos pode nos ajudar a

viver essas e outras competências cooperativas em outros “oceanos” da vida.

http://www.projetocooperacao.com.br/2009/01/14/glofinhos-e-sardinhas/ acesso em 20/11/13

Dinâmica: "não estamos sozinhos"

Objetivo:

Melhorar a confiança nos outros.

Material:

Ambientes diferentes e vendas para todos os participantes.

Procedimento:

É necessário ajuda para essa dinâmica. Vendar os olhos de cada participante,

e conduzi-los até seus lugares sem dizer nada. Se possível descalços. Colocar em

seu lugar e tirar as vendas dos olhos.

Cada pessoa entra sendo conduzida, sem ver que outros estão vedando. Se

possível, colocar obstáculos, algo que pisem sintam a diferença do chão.

Depois que todos estiverem em seus lugares o bate-papo é confiança, não

estamos sozinhos, sempre tem alguém a nos ajudar a executar tarefas, basta

confiar.

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Verdade é aquilo que está de acordo com os fatos ou a realidade com

exatidão, autenticidade. Princípio certo e verdadeiro. Procedimento sincero, honesto,

verdadeiro.

Ser verdadeiro é estar comprometido com a verdade; é não dar espaço para a

mentira, para a falsidade, em seu coração; é falar sempre verdade; é não iludir

ninguém, não ser hipócrita, não ser fingido. É ser coerente em suas ações e arcar

com as consequências dos seus atos.

Seja verdadeiro! Evite a mentira, a falsidade!

Imagem 7:

http://apostoladocatolicovirtual.blogspot.com.br/2012/08/a-verdade-e-parabola.html

Acesso em 28/11/2013

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Dinâmica Garrafa da Verdade

OBJETIVOS:

Desenvolver a autenticidade do grupo;

Desinibir a turma;

Desenvolver as atitudes de fala, respeito, escuta e diálogo.

JOGO:

Formar um círculo e girar a garrafinha. Ao parar, o bico da garrafa indicará a pessoa

que irá responder uma questão feita pelo colega que girou. Caso parar entre 2

pessoas, gire novamente.

Perguntas:

Qual sua lembrança mais remota da infância?

Onde você passou suas férias inesquecíveis? O que mais marcou na lembrança?

Qual sua ideia de domingo perfeito?

Qual tua viagem mais marcante?

O que você faz para espantar a tristeza?

Que som te acalma?

Que música não sai da tua cabeça?

Você dança ritmos variados?

Qual sua dança preferida?

O que dispara teu lado consumista?

Na tua opinião: qual a palavra mais bonita da língua portuguesa?

Que livro, você mais cita?

Que filme você gostaria de rever?

Um gosto inusitado?

Um hábito que você não abre mão?

Um vício que você gostaria de se livrar?

Um elogio inesquecível?

Em que situação vale a pena mentir?

Em que situação você é capaz de perder a elegância?

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Em profissão você se imagina?

Um plano para breve?

Qual seu hobby preferido?

O que te deixa aborrecido(a)?

Para você, qual o sentimento ou emoção mais difícil de controlar?

Na sua infância, qual o castigo ou crítica que mais te marcou?

Qual foi o momento mais engraçado?

Você tem um confidente? Conta todos os teus segredos?

Tem algum segredo que poderia nos contar?

Qual o melhor presente que você gostaria de ganhar?

O que você pensa sobre paixão platônica? Teve uma? Qual foi o final?

Qual é o maior defeito deste grupo?

Do seu grupo de colegas ou amigos, quem você escolheria para passar as férias

com você?

O que você mais curte neste grupo?

Aponte causas da falta de diálogo entre pais e filhos?

Você está enfrentando algum problema no momento?

Você gosta do seu nome?

Quais nomes você escolheria para seus filhos(as)?

Qual seu esporte favorito? Você pratica?

Quando está com tempo livre, o que você gosta de fazer?

Qual sua cor preferida?

Qual seu número da sorte? Você tem um amuleto da sorte? Qual?

Você tem um bichinho de estimação? Quem cuida? Qual é a rotina?

Caso a turma seja grande, subdividi-la em grupos menores e entregar uma garrafa e

um envelope para cada grupo, contendo as questões acima.

Um componente do grupo lê alto e a pessoa responde no grupo.

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Dinâmica e Teatro: Mentira tem perna curta

Objetivo:

Refletir e sensibilizar os alunos para que sejam praticantes da honestidade.

Material:

01 cópia do texto “Mentira tem perna curta” para cada aluno

01 caixa de presente

01 cartão para cada aluno contendo o versículo de Fp 4.8 digitado

01 bala para cada aluno que será fixado no cartão

Procedimento:

Escrever no quadro a frase “Mentira tem perna curta” e perguntar o que significa ou

solicitar que os alunos contem uma situação que conhecem que pode ilustrar esta

frase.

Aguardar as respostas.

Vamos conhecer uma situação que ocorreu com um casal de namorados. Leiam o

texto abaixo.

Texto de Reflexão:

Mentira tem perna curta

Um casal de namorados estava passeando numa rua comercial. A moça, olhando a

vitrina de uma loja de artigos japoneses, ficou encantada com um lindo vaso. Seu

namorando foi indagar o preço daquele objeto. Tratava-se uma peça caríssima,

totalmente fora de seu orçamento.

Porém, ao correr os olhos pela loja, notou que havia um vaso igualzinho, mas

quebrado. Foi quando teve uma ideia. Após deixar a namorada em casa, voltou à

loja e pediu ao dono que embrulhasse aquele vaso quebrado. Deu-lhe uma gorjeta

qualquer e levou o vaso todo embrulhado. Sua ideia era tornar a namorada feliz,

fazendo-a pensar que ele lhe dera um presente tão caro e, quando chegasse à casa

da moça, iria simular um tombo e dizer que o vaso havia se partido naquele

momento.

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E fez tudo conforme planejara. A namorada acreditou até desembrulhar o vaso,

quando então constatou a mentira. O dono da loja havia embrulhado cada pedaço

do vaso separadamente e, dessa forma, a moça descobriu que o vaso não havia se

quebrado naquele momento e que o namorado tentara enganá-la. Ficou muito

decepcionada.

Autor desconhecido.

Fazer a encenação deste texto. Grupos com 03 pessoas para representar o

rapaz, a moça e o dono da loja.

Acabamos de ler uma história de um rapaz que desejou agradar, impressionar sua

namorada, com um presente, tentando enganá-la, mas sua desonestidade foi

descoberta, pois mentira tem perna curta e se deu mal.

Que tal reformular esta história?

Então, reescrevam a história, observando o princípio da honestidade e façam

novamente a encenação. Vocês podem colocar nomes nos personagens.

Para concluir:

Apresentar a caixa de presente, abrir e mostrar o presente.

O presente para cada aluno é um versículo. Distribuir para cada aluno o cartão com

o versículo abaixo e uma bala fixada nele.

Pedir para que todos os alunos leiam o versículo:

“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que

é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há

alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8).

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Justiça é a virtude que consiste em estar de acordo com o que é direito, com

o que é justo; é o reconhecimento do mérito, da qualidade de alguém ou de algo, é o

poder de fazer valer o direito de cada um.

Agir com justiça significa agir de acordo com o direito, garantindo que cada

um tenha aquilo que é seu.

Existem formas terríveis de injustiça que estão presentes em todo o planeta.

São aquelas que impedem a sobrevivência digna do ser humano, como a fome, a

violência ou a miséria, e aquelas causadas pelo preconceito, como no caso da

discriminação racial ou por crença religiosa. Quando somos preconceituosos

impedimos que o outro exerça seus direitos, pois retiramos dele o princípio

fundamental da igualdade.

Podemos perceber então que a justiça garante também a nossa liberdade,

porém uma liberdade que deve ter como limite o direito do outro. Com nossas ações

devemos assegurar os direitos de todos.

Imagem 8: http://www.proza.ru/2011/05/31/110

Acesso em 30/11/2013

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Filme: “Tempo de Matar”

Sinopse:

Pena de morte. Até que ponto se é contra? Até que ponto se é a favor? Se

dois drogados estupram, torturam e tentam matar uma menina de 10 anos, qual a

pena que deveriam ter? E se um pai, chocado com todas estas barbaridades

cometidas contra a filha, resolve fazer justiça com as próprias mãos, o que ele

merece? Pelas leis do Mississipi (EUA), 20 anos de prisão para os primeiros e a

cadeira elétrica para o segundo. Tentando reverter este paradoxo legal, o advogado

Jack Brigance enfrenta mais um problema para defender seu cliente, Carl Hailey,

preso depois de matar os dois estupradores: o racismo. A opinião pública fica

dividida entre os que apoiam a atitude de Hailey e os que não admitem que um

negro acabe com um branco. A Ku-Klux-Klan resolve comprar a briga. Os jurados e

o juiz são ameaçados. O advogado de defesa tem sua casa incendiada, o marido de

sua secretária é espancado e morre, sua estagiária sofre um atentado e seu

segurança fica paralítico por causa de um tiro destinado a ele. E, pior, todos dizem

que a causa é perdida...

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Por que os Jogos são tão importantes para o desenvolvimento humano?

Porque nossa maneira de Jogar reflete nossa maneira de Viver. Assim, podemos

melhorar nosso Jeito de Viver aperfeiçoando nosso Jeito de Jogar. Nos Jogos

Cooperativos encontramos diferentes desafios que simulam a necessidade de

resolver problemas, harmonizar conflito e realizar metas e objetivos, nas mais

variadas situações de nossa vida cotidiana.

Dentre os objetivos propostos à educação escolar, como um todo, e, de forma

particular, às áreas específicas do conhecimento, é possível destacar alguns

aspectos comuns referentes ao desenvolvimento da prática pedagógica:

a) a formação do cidadão, compreendendo-se o exercício da cidadania

enquanto participação social e política;

b) o exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, que será

concretizado por meio de atitudes cotidianas de solidariedade, cooperação e

respeito mútuo;

c) o desenvolvimento do senso crítico e o uso do diálogo como forma de

mediar conflitos e tomar decisões coletivas.

A ideia por trás dos Jogos Cooperativos é aperfeiçoar o Estilo de Jogar de

cada pessoa e do grupo. Em outras palavras, buscamos despertar virtudes,

qualidades, talentos e valores essenciais para a Vida em sociedade, como por

exemplo: honestidade, desapego, simplicidade, beleza, empatia, força de vontade,

cumplicidade, reciprocidade, amorosidade, respeito e Cooperação. Parafraseando a

Palas Athena, diria que são “Valores que não tem preço”… e nem lugar exclusivo!

(Entrevista de Fábio Brotto para a Revista Educação - Junho 2003)

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Agora que vivenciamos os valores, e entendemos o

desafio de praticarmos os jogos como fonte de prazer, alegria e

transformação de conceitos, vamos divulgar esses

conhecimentos á nossa comunidade escolar através de um

mural.

40

ORLICK, T. Vencendo a Competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.

HUIZINGA, J. Homo ludens: O jogo como elemento da cultura. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: Se o importante é competir, o Fundamental é cooperar. São Paulo, O autor, 1995. BROTTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. Santos: Projeto Cooperação, 1997. p.167

LUCKESI, Cipriano. Desenvolvimento dos estados de consciência e ludicidade.

In: LUCKESI, Cipriano (org.). Ensaios de ludopedagogia. N.1, Salvador

UFBA/FACED, 2000.

BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. 2. ed. São Leopoldo: Sinodal,

1995.

Fábio Otuzi Brotto – Jogos Cooperativos: O Jogo e o Esporte como um exercício de

convivência. São Paulo : Editora Projeto Cooperação, 2001.

PIAGET, Jean. Frases e Pensamentos.

Disponível em: http://brinquedoteca.net.br/?page_id=63>. Acesso em: 30 nov. 2013.

EDUCAÇÃO, Revista. Entrevista de Fábio Brotto para a Revista Educação.

Disponível em: <http://www.projetocooperacao.com.br/2009/09/08/entrevista-de-fbio-

brotto-para-a-revista-educao/>. Acesso em: 28 nov. 2013.

BATTIROLA, Solange da Cruz. Dinâmica garrafa da verdade. Disponível em:

<http://meuartigo.brasilescola.com/religiao/dinamica-garrafa-verdade.htm>. Acesso

em: 02 nov. 2013.

MACEDO, Sulamita. A Verdade sobre a verdade. Disponível em:

<http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2013/10/dinamicas-da-licao-02-verdade-

sobre.html#.Up3VD9JDtu4>. Acesso em: 01 dez. 2013.

BATISTA, Mac. Sinopse: Tempo de Matar. Disponível em:

<http://www.apenasimpressoesliterarias.com.br/2012/06/resenha-tempo-de-matar-

de-john-grisham.html>. Acesso em: 04 dez. 2013.

IMAGEBASE. Free stock photography. Disponível em:

<http://www.imagebase.net/powerpoint?page=3>. Acesso em: 09 dez. 2013.

41

BRANDL NETO, Inácio; GRAHL, Gracieli. O JOGO COOPERATIVO COMO

ALTERNATIVA PEDAGÓGICA: UM ESTUDO SOBRE SUA RECEPTIVIDADE COM

DISCENTES DO ENSINO FUNDAMENTAL. Disponível em: <http://e-

revista.unioeste.br/index.php/cadernoedfisica/article/view/5481>. Acesso em: 28 nov.

2013.

42

Anexo 1

Questões a serem aplicadas após os jogos cooperativos:

Você gostou do jogo? Por quê?

Qual era o objetivo de cada jogo? Explique.

Em sua opinião os objetivos dos jogos foram alcançados? Por quê?

O que você fez para atingir os objetivos?

Você já se sentiu excluído (deixado de lado) em algum jogo? Porque motivo

você acha que isso aconteceu?

O que você prefere nas suas próximas aulas de Educação Física?

( ) Jogar e vencer – competir; ou

( ) Jogar, brincar, aprender e se divertir - cooperar.

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Anexo 2

Como você se sente quando participa de um jogo? Assinale quantas alternativas

quiser.

Alegria

Com vontade de continuar jogando

Ajudado pelos colegas

Amado

Amigo de todos

Respeitado

Inimigo dos colegas

Chateado

Triste

Perdedor

Com medo

Com raiva

Excluído (deixado de lado)

Com vontade que o jogo acabasse logo

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O que você acha que aconteceu no jogo? Assinale quantas alternativas quiser

Brigas e intrigas

Ficaram tristes

Foi legal porque ninguém perdeu

Não gostei porque tive que trocar de equipe

Todos participaram

Todos se divertiam

Todos tocaram na bola

Um amigo estava ajudando o outro

Um time jogava contra o outro

Não foi legal porque não teve um time vencedor

Foi possível trocar de time, ajudando o outro

Trapaças

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Assinale o que você mais gosta quando participa de um jogo.

Se divertir

Vencer/ganhar

Aprender

Ganhar de todos

Ajudar os colegas

Ser deixado de fora

Ser respeitado

Brigar com os colegas para ganhar

Poder trocar de equipe

Ser o melhor

Jogar sem se preocupar com quem vai ganhar

Que o outro time perca

Ser amigo de todos

Ser sempre o vencedor

Que todos ganhem

Mentir para ganhar

Que tenha sempre um time vencedor