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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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1. IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: Fábula: Um desafio para despertar leitores

Autor: Nilselene Regina Cavalheri Caresia

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de

Implementação do

Projeto:

Colégio Estadual Marechal Costa e Silva– Ensino Fundamental e

Médio

Município da

escola:

Cidade Gaúcha – PR

Núcleo Regional de

Educação:

Cianorte – PR

Professor

Orientador:

Professor Drº. Weslei Roberto Candido

Instituição de

Ensino Superior:

Universidade Estadual de Maringá – UEM

Resumo:

Esta produção didático-pedagógica tem por objetivo principal

propiciar aos professores um conjunto de atividades

metodológicas que, somado ao material já existente na escola e

ao conhecimento acumulado por suas experiências de trabalho,

possa contribuir para elevar os índices de efetivo aprendizado

dos alunos. Este conjunto de atividades foi organizado em torno

do gênero textual fábula, obedecendo ao esquema descrito por

Dolz et al. (2004), visando colocar em prática as estratégias

descritas por Solé (1998).

Nesta, produção didático-pedagógica serão propostos oito

encontros de quatro horas semanais para a realização do

trabalho, visando uma distribuição da temática e melhor

compreensão do conteúdo abordado. E também aprimorar a

competência do aluno na leitura, na fala e na escrita. A sala de

aula é também um espaço privilegiado para o debate de inúmeras

outras questões relacionadas ao desenvolvimento intelectual do

educando e à ampliação de sua visão de mundo. Neste sentido,

procuramos dar embasamento desenvolvendo e aprimorando sua

prática social, tendo em vista o seu papel como cidadão numa

sociedade em constantes transformações. A leitura é o

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instrumento que norteia o aprendizado da escrita e exerce o

papel de estimular a sensibilidade, a afetividade e a apropriação

de conhecimentos para sua vida cognitiva, social e humana.

Nessa perspectiva, pensa-se em melhorar as atividades de

estímulo de leitura, facilitando as práticas leitoras no ambiente

escolar. Para tanto, pretende-se realizar trabalhos com o gênero

Fábula, favorecendo o desenvolvimento de atividades que

enfoquem o incentivo à leitura e à aprendizagem.

Palavras-chave: Educação, Língua Portuguesa, Orientações Pedagógicas,

Estratégias de Leitura, Leitor Proficiente.

Formato do

Material Didático:

Produção didático-pedagógica

Público: Professores da rede estadual e municipal de ensino

2.Apresentação

O presente trabalho é uma produção didático-pedagógicadesenvolvida dentro

do Projeto de Desenvolvimento Educacional (PDE) proporcionado pelo Governo do

Estado do Paraná aos professores da rede pública estadual.

Esta produção didático-pedagógicaé o resultado de um dos trabalhos que são

desenvolvidos neste projeto etem como tema de estudo o ensino e aprendizagem de

leitura, com otítulo Fábulas: Um desafio para despertar leitores.

A mesma foi elaborada por Nilselene Regina Cavalheri Caresia e representa o

resultado parcial do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), em Língua

Portuguesa, desenvolvido numa parceria entre a SEED – Secretária de Estado da

Educação – UEM – Universidade Estadual de Maringásob a orientação do Professor

Dr.Weslei Roberto Candido.

O presente material deverá ser utilizado para o desenvolvimento da fase do

PDE intitulada Implementação Pedagógica, no Colégio Estadual Marechal Costa e

Silva- EFM em Cidade Gaúcha /Pr.

O desenvolvimento desta produção didático-pedagógicase dará por meio de

uma metodologia que considera a prática da oralidade, da leitura, da escrita e da

análise linguística como pontos fundamentais para a construção efetiva da

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aprendizagem dos alunos. Com ênfase nas leituras do gênero textual Fábula, a

proposta realizar-se-á de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

Estado do Paraná, na disciplina de Língua Portuguesa.

Nesse material pretendemos focalizar habilidades e competências relativas à

proficiência leitora de nossos alunos de acordo com as estratégias de leitura da Solé e

com base nas concepções de língua e texto que norteiam os Parâmetros Curriculares

Nacionais de Língua Portuguesa.

Foi escolhido o gênero discursivo fábula para trabalhar nestaprodução didático-

pedagógica, por ser um texto narrativo curto e de fácil entendimento possibilitandoao

aluno as seguintes competências: a oportunidade de desenvolver as habilidades de

leitura: fazer inferências levando em consideração o conhecimento prévio que tem

sobre o assunto; ler com o objetivo estabelecido; perceber os elementos que compõem

a estrutura da fábula desenvolvendo procedimentos de leitura e escrita utilizando

fábulas variadas e ainda, identificar as características composicionais do gênero e

reconhecê-los em outras circunstâncias.

Quanto à parte pedagógica metodológica, observa-se que essa narrativa facilitará à

identificação da temática através de questionamentos que encaminhem os alunos a

compreensão e interpretação, levando-os a participarem ativamente, diferenciando-o

dos demais gêneros preparando para o mundo letrado com segurança e tranquilidade

para possíveis transformações no futuro.

As estratégias de leitura farão parte da adequação do uso da oralidade e da

escrita, através de ilustrações e de dramatizações,que buscarão lições de sabedoria e

ética, com uso de seres inanimados em produções escritas e de figuras de objetos

imaginários, permitindo aos alunos o aprimoramento linguístico e a reflexão da

linguagem.

As análises e utilizações dos resultados servirão como subsídios para o trabalho

docente, pois diante dos desafios crescentes e das perspectivas teóricas, a linguagem se

redireciona no sentido de observar, analisar como se ensina e, investigar como se

aprende. Com este novo olhar e, indignados com alguns métodos de ensino, novas

estratégias serão conduzidas na busca do prazer em ensinar fábulas, construindo

raciocínio e a expressão oral e escrita, seguidos de ilustração e dramatização,

propiciando o aluno o acesso ao conhecimento.

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Conforme Solé (1998, p. 73-74), alguns requisitos deverão ser incorporados no

decorrer da realização do trabalho de leitura, como:

Compreender os propósitos implícitos e explícitos da leitura;

Ativar e aportar à leitura os conhecimentos prévios relevantes para o

conteúdo em questão;

Dirigir a atenção ao fundamental, em detrimento do que pode

parecer mais trivial em função dos propósitos a serem perseguidos;

Avaliar a consciência interna do conteúdo expressado pelo texto e

sua compatibilidade com o conhecimento prévio e com o sentido comum;

Comprovar continuamente se a compreensão ocorre mediante a

revisão periódica e a auto-interrogação;

Elaborar e provar inferências de diversos tipos, como interpretações,

hipóteses, previsões e conclusões.

A autora coloca essas estratégias como ajuda ao leitor,que pode optar por

escolher caminhos quando se deparar com problemas na leitura.

Segundo Solé (1998), três ideias, associadas à concepção construtivista, parecem

adequadas para explicar o caso da leitura e das estratégias que a tornam possível:

A primeira considera a situação educativa como um processo de construção

conjunta (Edwards e Mercer, 1988), através do qual o professor e seus

alunos podem compartilhar progressivamente significados mais amplos e

complexos e dominar procedimentos com maior precisão e rigor, de modo

que ambos também se tornam progressivamente mais adequados para

entender e incidir sobre a realidade (SOLÉ, 1998, p. 75).

A autora ressalta que, para compreender e interpretar textos, é necessário que

haja um processo de construção de ideias, em que onde o aluno passa a ser o

protagonista, e o professor, um papel de destaque.

Ainda Solé (1998), fala da segunda estratégia:

A segunda ideia é a consideração de que, nesse processo, o professor exerce

uma função de guia (Coll, 1990), à medida que deve garantir o elo entre a

construção que o aluno pretende realizar e as construções socialmente

estabelecidas e que se traduzem nos objetivos e conteúdos prescritos pelos

currículos em vigor em um determinado momento. Rogoff (1984)

denomina como participação guiada (SOLÉ, 1998, p. 75).

Solé(1998) cita a terceira estratégia, onde Collins e Smith (1980) falam da

etapa de leitura silenciosa:

[...] os alunos realizam sozinhos as atividades que, nas fases anteriores,

efetuaram com ajuda do professor: dotar-se de objetivos de leitura, prever,

formular hipóteses, buscar e encontrar apoio para as hipóteses, detectar e

compensar falhas de compreensão etc. Inclusive nesta etapa podem ser

oferecidas ajudas de natureza diversa ao aluno: textos preparados que

obriguem a realizar algumas inferências; textos com erros para resolver,

textos de diversos tipos. (SOLÉ, 1998, p. 77).

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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais “é preciso superar

algumas concepções sobre o aprendizado inicial da leitura. A principal delas é a de

que ler é simplesmente decodificar.” (1998, p. 55, vol. II). É preciso oferecer aos

alunos muitas oportunidades e estratégias de aprendizagem. Uma das principais

propostas de inserção do aluno no mundo da leitura é a inserção deste aluno no mundo

letrado. E esta é a proposta principal desta produção didática.

A leitura proporciona o aprendizado da escrita e o processo de estimular a

sensibilidade e a afetividade e a apropriação de conhecimentos para sua vida

cognitiva, social e humana. Pensando nessa perspectiva de melhorar o estímulo, tendo

em vista o trabalho propiciaremos aos professores a oportunidade de observar e

realizar trabalhos com o gênero Fábula com o intuito de incentivar à leitura e à

aprendizagem.

Portanto, o trabalho a ser desenvolvido, responde à proposta das DCEs:

é tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes

práticas sociais que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a

finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação. (PARANÁ, 2008,

p. 4).

Nesse sentido, cabe ao professor importante responsabilidade em promover uma

leitura significativa em que o aluno possa refletir aprender, observar, interpretar e

compreender textos de forma eficaz, despertando dentro de si um grande leitor, pois a

leitura busca um diálogo de situação comunicativa que abrange qualquer situação,

promovendo a formação de um leitor crítico.

A leitura ampliada e desenvolvida visa o uso efetivo da linguagem, formando

pessoas conscientes prontas para o mercado exigente de trabalho. A aprendizagem e o

domínio da prática da leitura fazem com que os sujeitos “exerçam seus direitos e

possam participar da sociedade com cidadania, informar-se e aprender coisas novas ao

longo de toda a vida” (BRASIL, 2006, p.7). Por isso, deve-se a importância e o

respeito pela leitura, independente do gênero oferecido ao aluno.

Conforme Bakthin (2000):

A riqueza e a variedade dos gêneros do discurso são infinitas, pois a

variedade virtual da atividade humana é inesgotável, e cada esfera dessa

atividade comporta um repertório de gêneros do discurso que vai

diferenciando-se e ampliando-se à medida que a própria esfera se

desenvolve e fica mais complexa (BAKTHIN, 2000, p. 279).

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Enfim, o professor pode buscar leituras variadas com diferentes gêneros

textuais, proporcionando aos alunos diversos meios de comunicação. Com o domínio

da leitura, o aluno consegue ver significados nas coisas, intenções e, principalmente,

objetivos. O Currículo Básico propõe que:

é necessário enfatizar a importância da leitura e da escrita na sociedade,

para então, por meio das práticas da leitura e produção, ampliarem a

participação do aluno nesse universo, trabalhando com os gêneros em suas

mais diferentes funções sociais, dentre as quais: organização da sociedade,

comunicação entre as pessoas, registro da história dos homens, bem como,

de proporcionar lazer, expressando convenções das mais diferentes formas

(DCEs, 2007, p. 147).

A partir do que foi exposto, é necessário refletir para responder ao seguinte

questionamento: Como incentivar a leitura através do gênero textual fábula,

possibilitando o gosto, o prazer e a construção de significados?

Conforme (SEED, 2010, p. 142), as leituras envolvem engajamento e ativação

de conhecimentos prévios: interacional, de mundo, da língua, do gênero textual.

Enquanto lê, o indivíduo rastreia lembranças e conhecimentos, formulando hipóteses,

aceitando, julgando ou rejeitando o que o autor escreveu. É por essa razão que se diz

que os sentidos do texto são produzidos pelo leitor, a partir de seus objetivos e de sua

ação sobre a linguagem materializada no texto. O leitor em formação conta com a

necessidade de oportunidades direcionadas para que se transforme em um bom leitor.

O processo de apropriação desse conhecimento é longo. “Ser leitor é construir

uma barreira contra a distração e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades para

selecionar e organizar a ampla variedade de informações” (Zimmer, 2014). Sabe-se

que não é fácil ser um bom leitor, por isso a competência e a habilidade devem ser

mostradas pelo professor em sala de aula. Ser leitor competente é obter informações de

diversos gêneros textuais.

[...] a leitura é um ato de posicionamento político diante do mundo.

Enquanto mais consciência o sujeito tiver deste processo, mais

independente será sua leitura, já que não tomará o que se afirma no texto

que lê como verdade ou como criação original, mas sim como produto. A

ignorância do caráter político do ato de ler, por sua vez, não anula seu

componente político, porque este é constitutivo do processo, mas conduz à

mitificação da leitura e dos textos impressos e ao não reconhecimento dos

interesses e compromissos dos agentes produtores de textos (BRITTO,

2001, p. 84-85).

Collins e Smith (1980) respeitam os princípios da compreensão e afirmam que,

“o domínio das estratégias de compreensão leitora requer progressivamente menor

controle por parte do professor e maior controle do aluno”.

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Nas oficinas serão abordadas estratégias metodológicas que auxiliem os

professores, em especial os que lecionam nos anosiniciais, no seu trabalho em sala de

aula. A partir de sugestões de atividades enfatizando a leitura, objetiva-se a construção

de técnicas de estímulo à leitura e a formação do hábito de ler. No decorrer da fase de

implementação, possibilitaremos reflexões e análises sobre o trabalho do professor, no

que diz respeito à leitura, no intuito de produzir atividades que tenham eficácia.

Portanto, no intuito de atingir um novo olhar ao estudo de fábulas e, na busca

de conceitos humanos que leve o aluno a agir de forma diferente, procurará

transformar conceitos em comportamentos adequados, buscando com esta proposta, o

gosto e a apreciação da pela leitura e, posteriormente, o aperfeiçoamento da escrita, o

lúdico e à ilustração.

È necessário lembrar que o professor tem um papel imprescindível na vida do

aluno. “O professor respeitará as diferenças e promoverá uma ação pedagógica de

qualidade, tanto para derrubar mitos como para construir relações sociais e

includentes” (DCE, 2008, p. 83).

3. Material Didático

Este conjunto de atividades foi organizado em torno do gênero textual fábula,

obedecendo ao esquema descrito por Dolzet al. (2004), visando colocar emprática as

estratégias descritas por Solé (1998).

Nesta,produção didático-pedagógica serão propostas oito encontros de quatro

horas semanais para a realização do trabalho, visando uma distribuição da temática e

melhor compreensão do conteúdo abordado.

Todos os conteúdos desta produção didático-pedagógica serão apresentados

por mim por meio de recurso Datashow, sendo queas atividades e textos serão

fotocopiados emontadas em pequenas apostilas entregues as cursistas conforme o

encontro trabalhado.

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Objetivo: Conhecer as Estratégias de Leitura a fim de aplicá-las em sala de aula.

Introdução

Neste projeto trabalharemos com as estratégias de leitura de Isabel Solé por

meio do gênero fábula.

A escolha do gênerofábula é indicada para essa fase por apresentar textos

curtos que perseguem uma ideia central. Seu enredo costuma ser convidativo às

crianças, já que faz uso do recurso de personificação de animais que tanto as atrai.

Professor!

Figura 1: Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

O 1º encontro será composto por cinco aulas com duração total de quatro

horas. Neste encontro será feita a apresentação do projeto “Fábula: Um desafio para

despertar leitores”. E iniciaráa apresentação da produção didática- pedagógica. Os

conteúdos que serão abordados no encontro:

O que é leitura?

O que são estratégias de leitura?

Quem é Isabel Solé?

Qual a importância de se conhecer estratégias de leitura?

Para que serve as estratégias de leitura segundo Solé?

As estratégias de compreensão leitora para antes da leitura;

Como fazer da rotina escolar uma aliada.

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Antes da leitura

Qual a concepção de leitura que você aplica na sua vida pessoal e na sala de

aula?

Iremos em seguida ler um texto que trata de leitura, quais aspectos desse tema

você espera que sejam abordados?

Figura 1: Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Vários teóricos tentam explicar o que é leitura através de conceitos.

Para Stefani (1997, p.17), a leitura é uma arte. Existe a “arte de ler e a arte de

escrever, as quais abrigam entre si as mesmas questões que todo processo criativo e

artístico enfrenta”. A autora ainda comenta acerca da utilização de uma estrutura

sustentada por três apoios, por três palavras chaves: Apreciar, produzir, contextualizar.

Apreciar: enxerga as oportunidades de o aluno ler e apreciar obras de arte de

diferentes linguagens.

Produzir: a expressão de cada indivíduo se manifesta em produções próprias.

Contextualizar: possibilita a contextualização das obras, tendo acesso à vida e obra

de artistas.

O QUE É LEITURA?

Professores, o objetivo da leitura do

texto é fazer uma síntese da

concepção de leitura interativa e seus

aspectos fundamentais.

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Leitura, para Solé (2008, p.22) “é um processo de interação entre o leitor e o texto”.

É um momento único em que o leitor deve examinar detalhadamente o texto,

identificando as ideias principais, a mensagem que o autor quer passar.

Nesse processo, “não quer dizer que o significado que o escrito tem para o leitor não é

uma réplica do significado que o autor quis lhe dar, mas uma construção que envolve o

texto, os conhecimentos prévios do leitor que o aborda e seus objetivos.” (SOLÉ,

1998, p.22).

Esse significado vai sendo construído paulatinamente, por meio do contato com o

texto, da leitura e da compreensão de quem lê o texto.

No ato de ler, o leitor deve ler para aprender, gerando uma aprendizagem significativa,

que para Ausubel (apud SOLÉ, 2008, p.45), “implica em atribuirsignificado ao

conteúdo em questão”. Essa aprendizagem enleia habilidades de compreensão, leitura,

decodificação, procedimentos, estratégias cognitivas que nos levam a entender o

conteúdo do texto. Solé (2008) faz duas afirmações em relação ao procedimento de

leitura:

a) O leitor que compreende o que lê, está aprendendo, pois a leitura nos aproxima de

múltiplas culturas.

b) Inúmeras vezes lemos com uma finalidade clara de aprender. “E quando isso

acontece, utilizamos uma série de estratégias de leitura que envolve o texto, os

conhecimentos prévios do leitor que o aborda e seus objetivos.” (SOLÉ, 1998, p.22).

Esse significado vai sendo construído paulatinamente, por meio do contato com o

texto, da leitura e da compreensão de quem lê o texto.

Goodman (1975) afirma que “a leitura é uma atividade de amostragem, de seleção, de

predição, de comparação e de confirmação pela qual o leitor seleciona uma

amostragem das pistas gráficas, úteis, baseado no que vê e espera ver”. (GOODMAN

apud RÚBIA, 1995, p. 20).

A leitura é uma prática social proveniente de atitudes, hábitos, que deveriam ser

iniciados no meio familiar ou em outros meios em que a escrita circunda.

O QUE SÃO ESTRATÉGIAS DE LEITURA?

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Para o Ministério da Educação (2008, p.39), a “leitura se insere num contexto social e

envolvem disposições atitudinais, capacidades à decifração do código escrito e

capacidades relativas à compreensão, à produção de sentido”.

O Ministério da Educação (MEC, 2007) apresenta algumas capacidades essenciais à

compreensão dos textos lidos:

a) Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura: após a leitura, o leitor

determina suas escolhas, servindo de contraponto para outras leituras. O adulto deve

ser seu modelo de leitura.

b) Desenvolver capacidades de decifração:

* Saber decodificar palavras: identificar relações entre grafemas e fonemas.

* Saber ler reconhecendo globalmente as palavras: favorece uma leitura rápida e

permite que o leitor não se detenha em fragmentos como “sons” e nomes de letras.

c) Desenvolver fluência em leitura.

* Compreende textos:

* Identificar finalidades e funções da leitura em função do reconhecimento do

suporte, do gênero e da contextualização do texto – proporcionar a familiaridade com

gêneros textuais diversos.

* Antecipar conteúdos de textos: antecipação de conteúdo com elaboração de

hipóteses.

* Levantar e confirmar hipóteses do texto: prever o que o texto vai dizer e verificar se

as previsões se confirmam.

* Buscar pistas textuais, intertextuais para ler nas entrelinhas – buscar pistas

auxiliares para fazer uma leitura expressiva e completa do texto.

* Compreensão global do texto: produzir uma visão global do texto, identificando o

assunto.

Para ajudar na consolidação dessas capacidades propostas pelo MEC, Solé (2008)

sugere estratégias de leitura, as quais definem como procedimentos que o leitor deve

utilizar para ajudá-lo na compreensão do texto. Muitas vezes, os leitores experientes

utilizam as estratégias de forma inconsciente, pois o processamento da informação

escrita se dá de forma automática (piloto automático). Mas quando o leitor encontra

alguma palavra ou frase incompreensível, o estado de ‘piloto automático’ é

abandonado. Neste momento, entramos em estado estratégico.

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Estamos conscientes daquilo que queremos, buscando novas estratégias de leitura.

Buscamos recursos para aprender a aprender. A mesma autora ainda afirma que o

professor tem a função de guia, principalmente porque exerce o papel de mediador na

construção do conhecimento.

Este é um processo de construção conjunta, denominado por Rogoff(1984,apud.

(SOLÉ, 2008, p.75) como participação guiada. Existe uma semelhança entre a

participação guiada e o processo de “andaimes” descrito por Bruner.

Para Bruner (apud LINS, 2003, p.79) “o aprendiz através de etapas apropriadas de

aprendizagem funciona como uma espécie de ‘scaffold’ (andaime), que eleva o

conhecimento do aprendiz do nível desenvolvimento real até o nível de

desenvolvimento potencial”.

Solé (2008, p.76), explica a metáfora do andaime, afirmando que a sua localização

está um pouco “acima do edifício que contribuem para construir os desafios do ensino,

devem estar um pouco além do que a criança é capaz de fazer”.“Após a construção, o

andaime é retirado sem a queda do edifício”. Dessa forma, na medida em que o aluno

for adquirindo a competência necessária para controlar a sua própria aprendizagem,

garantindo a sua autonomia, o professor retira os “andaimes”. Vygotsky (apud

ANTUNES, 2001, p.28) aborda os andaimes como (Zona de Desenvolvimento

Proximal), que pode ser definida “como a distância entre o nível de resolução de uma

tarefa que uma pessoa pode alcançar coma ajuda de outra pessoa (pai, professor,

colega, etc.) mais experiente nessa tarefa.” O ZDP ajuda o aluno desenvolver outras

maneiras de pensar, ou de buscar novas estratégias que irão colaborar na construção do

seu conhecimento.

As estratégias propostas por Solé (2008) vêm auxiliar o aluno no desenvolvimento

de suas habilidades para o processo da leitura. Ela propõe, primeiramente, que o

professor incentive o aluno, desafiando-o com leituras desconhecidas, prática de

leitura fragmentada, lendo duas páginas por dia.

A segunda proposta da autora é traçar objetivos de leitura. O leitor precisa saber os

motivos que o levaram a ler aquele determinado texto. Os bons leitores não leem

qualquer texto da mesma maneira, pois cada leitura vai depender do seu objetivo.

Haverá inúmeros objetivos em diferentes situações e momentos. Dentre eles,

destacam-se alguns, segundo Solé (2008):

Ler para:

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a) Obter uma informação precisa;

b) Seguir instruções;

c) Obter uma informação de caráter geral;

d) Aprender;

e) Para revisar um escrito próprio.

f) Por prazer;

g) Comunicar um texto a um auditório;

h) Praticar a leitura em voz alta;

i) Verificar o que se compreendeu.

Assim, os alunos terão contato com a linguagem escrita, por meio de variados textos

que lhes oportunizem o gosto e o prazer de ler; precisam ser estimulados desde as

séries iniciais. O professor deve ser o principal agente incentivador do contato dos

alunos com o livro.

A terceira proposta indicada por Solé (2008) é ativar o conhecimento prévio (O que

eu sei sobre este texto?). Se o leitor possuir conhecimento sobre o assunto, terá muitas

possibilidades de atribuir-lhe significado. A seguir, algumas orientações que podem

auxiliar o aluno a atualizar o conhecimento prévio:

a) Explicar o que será lido, indicando a temática aos alunos para relaciona- lá a

aspectos da sua experiência prévia.

b) Estimular os alunos a prestarem atenção a determinados aspectos do texto que

podem ativar seu conhecimento prévio, como ilustrações, títulos, subtítulos,

enumerações, sublinhados, palavras chaves.

c) Incentivar os alunos a exporem o que já sabem sobre o tema. Deixar os alunos

falarem, reconduzir as informações e centrá-las no tema discutido.

A quarta proposta de Solé é estabelecer previsões sobre o que sucede no texto.

Segundo o Ministério da Educação (2008), “antes de começar a leitura são produtivos

alguns procedimentos ligados à antecipação de conteúdos, como e elaboração de

hipóteses”.

Este texto trata de que assunto?

É uma história?

É uma notícia? É triste? É engraçado?

Dessa forma, o aluno irá refletir a respeito do texto e sua curiosidade será aguçada. Por

outro lado, é importante fazer previsões e exigir que a criança corra riscos. “É preciso

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ter certeza de que isso é possível, ou seja, que ninguém vai ser sancionado por ter se

aventurado,” por ter se arriscado. (SOLÉ, 2008, p.108).

Até o leitor iniciante pode tentar adivinhar o que o texto diz, através da suposição de

alguma coisa que está escrita, pelo conhecimento do seu suporte, pelo título e

ilustrações. (MEC, 2008).

Esta prática deve estar presente desde o início da trajetória escolar, principalmente,

quando o professor lê em voz alta para as crianças, até a conclusão do Ensino

Fundamental.

A quinta e última proposta de Solé (2008) é promover perguntas dos alunos a

respeito do texto. Esta estratégia opera durante toda a leitura e auxilia o aluno a

melhorar a velocidade do processamento do texto, a “ler em compreensão, com

envolvimento, prevendo o que o texto vai dizer e verificando se as previsões se

confirmam ou não” (MEC, 2008, p.45).

Isabel Solé é professora do Departamento de Psicologia

Evolutiva e da Educação da Universidade de Barcelona (Espanha), onde pesquisa

sobre ensino-aprendizagem de leitura. Autora de diversos livros tem mais duas

obras publicadas no Brasil: Aprender e ensinar na Educação Infantil, em

colaboração com EulaliaBassedas e Teresa Huguet, e Assessoramento

psicopedagógico, organizado com CarlesMonere.

Figura 2: Fonte: http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/555/livro-de-isabel-sole-aborda-o-ensino-de-

estrategias-na-formacao-de-leitores.html. Acesso em10/10/14.

Quem é Isabel Solé?

Qual a importância de se conhecer estratégias de leitura?

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Segundo Isabel Solé (1988), as estratégias de leitura são as ferramentas necessárias

para o desenvolvimento da leitura proficiente. Sua utilização permite compreender e

interpretar de forma autônoma os textos lidos e pretende despertar o professor para a

importância em desenvolver um trabalho efetivo no sentido da formação do leitor

independente, crítico e reflexivo.

A partir das diversas operações que ocorrem antes, durante e depois da leitura, SOLÉ

(1998, 73-4) sustenta que, na escola, devem ser ensinadas estratégias que ajudem a:

1. Compreender os propósitos implícitos e explícitos da leitura. Equivaleria a

responder às perguntas:

O que tenho que ler?

Por que / para que tenho que ler?

2. Ativar e aportar à leitura os conhecimentos prévios relevantes para o conteúdo em

questão.

Que sei sobre o conteúdo do texto?

Que sei sobre conteúdos afins que possam ser úteis para mim?

Que outras coisas sei que possam me ajudar: sobre o autor, o gêneros, e o tipo

do texto...)?

3. Dirigir a atenção ao fundamental, em detrimento do que pode parecer mais trivial

(em função dos objetivos definidos);

Qual é a informação essencial proporcionada pelo texto e necessária para

conseguir o meu objetivo de leitura?

Que informações podem considerar pouco relevantes, por sua redundância,

seudetalhe, por serem pouco pertinentes para o propósito que persigo?

4. Avaliar a consistência interna do conteúdo expresso pelo texto e sua

compatibilidade com o conhecimento prévio e com o ‘sentido comum’.

Este texto tem sentido?

Para que serve as estratégias de leitura segundo Solé?

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As ideias apresentadas no mesmo tem coerência?

É discrepante com o que eu penso, embora siga uma estrutura de argumentação

lógica?

Entende-se o que se quer exprimir?

Que dificuldades apresentam?

5. Comprovar continuamente se a compreensão ocorre mediante a revisão e a

recapitulação periódica e a auto interrogação.

Que se pretendia explicar nesse parágrafo – subtítulo, capítulo?

Qual é a ideia fundamental que extraio daqui?

Posso reconstruir o fio dos argumentos expostos?

Posso reconstruir as ideias contidas nos principais pontos?

Tenho uma compreensão adequada dos mesmos?

6. Elaborar e provar inferências de diversos tipos, como interpretações, hipóteses,

previsões e conclusões.

Qual poderá ser o final deste romance?

Que sugeriria para resolver o problema exposto aqui?

Qual poderia ser – por hipótese – o significado desta palavra que me é

desconhecida?

Que pode acontecer com este personagem?

Antecipação do tema ou ideia principal a partir de elementos paratextuais,

como:título, subtítulo, do exame de imagens, de saliências gráficas, outros.

Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto;

Expectativas em função do suporte;

Expectativas em função da formatação do gênero;

Expectativas em função do autor ou instituição responsável pela publicação.

Atividades durante a leitura:

As estratégias de compreensão

leitora para antes da leitura.

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Confirmação, rejeição ou retificação das antecipações ou expectativas criadas

antes da leitura;

Localização ou construção do tema ou da ideia principal;

Esclarecimentos de palavras desconhecidas a partir da inferência ou consulta

do dicionário;

Formulação de conclusões implícitas no texto, com base em outras leituras,

experiências de vida, crenças, valores;

Formulação de hipóteses a respeito da sequência do enredo;

Identificação de palavras-chave;

Busca de informações complementares;

Construção do sentido global do texto;

Identificação das pistas que mostram a posição do autor;

Relação de novas informações ao conhecimento prévio;

Identificação de referências a outros textos.

Atividades para depois da leitura:

Construção da síntese semântica do texto;

Utilização do registro escrito para melhor compreensão;

Troca de impressões a respeito do texto lido;

Relação de informações para tirar conclusões;

Avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto;

Avaliação crítica do texto.

Você conhece uma rotina de trabalho?

Se conhecer compartilhe com suas colegas como foi a experiência?

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Prever, passo a passo, as atividades a desempenhar dentro e fora da sala,

ajuda a obter os resultados esperados. Para isso, são imprescindíveis cinco

regras:

Planejar com antecedência para organizar e separar o material didático

necessário para cada aula;

Rever o roteiro de todas as atividades proposta com antecedência;

Reservar espaço para estudar, relembrar e reavaliar o conteúdo a ser

trabalhado, ou seja, manter-se atualizado com relação a si mesmo fazendo

uso nas horas atividades;

Organizar o tempo nas horas atividades de forma linear para cada conteúdo

diário, quer dizer semanal;

Compartilhar com alunos as tarefas previstas (objetivos) evitando a euforia

por não saber o que está por vir.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

O que você, professor, entende por leitura?

Como você estimula seu aluno a ler?

Você lê com frequência ou raramente?

O que gosta de ler?

Em sua casa, costuma haver livros disponíveis para a leitura?

Você já foi com os seus alunos a alguma livraria ou biblioteca pública?

Você tem incentivo dos colegas de trabalho para ler?

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Você acha que a leitura é importante para o desenvolvimento das pessoas?

Você já trabalhou com fábulas? Como foi?

Na sua infância você leu ou ouviu alguma fábula? Quem te contou?

Você já fez uma rotina diária? Como foi?

Analise essa sugestão, fazendo alterações que julgar necessário conforme a

realidade de sua escola.

PARA CONCLUIR.

Segundo Kleiman (2004, p.13): “A compreensão de um texto é um processo que

secaracteriza pela utilização do conhecimento prévio: O leitor utiliza na leitura o que

ele já sabeo conhecimento adquirido ao longo de sua vida”.

[...] a leitura é como um ato dialógico, interlocutor que envolve

demandassociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e

ideológicas dedeterminado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas

experiências, os seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar,

religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem (DCEs, p.57).

Segundo Saviani, 2005 “a rotina facilita o planejamento do professor, colaborando

para que não se desvie dos objetivos que possibilitam desenvolvimento de

competências e habilidades”.

Vamos recapitular o que aprendemos da estratégia de leitura?

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Mill%C3%B4r_Fernandes

http://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo

http://www.contandohistoria.com/esopo.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_de_La_Fontaine

http://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato.

http://www.releituras.com/millor_bio.asp

Fábulas por Miguel Mendes adaptado da obra de Monteiro Lobato.

Coleção Monteiro Lobato em Quadrinhos.

Esopo Fábulas Completas trad. Neide Smolka.

Fábulas de La Fontaine. Vol. 1. Rio de Janeiro: Brasil-América, 1993.

antes da leitura

Objetivo da leitura

Recuperar o conhecimento prévio

O processo de leitura mais adequado (leitura rápida, se vai ter que reler, resumir... )

Se sentir capaz de realizar a atividade.

durante a leitura

Identificar ideias chave.

Controlar a própria compreensão.

Reler

Usar a escrita

depois da leitura

Recapitular

Valorar

Contrastar resultados com objetivos

Usar a escrita

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Para esse encontro serão utilizadas cinco aulas, equivalente há de quatro horas.

Os conteúdos abordados serão definições de fábula e de moral e as

características desse gênero discursivo. Todos os itens serão apresentados em slide.

Os objetivos desse encontro serão conhecer as estratégias de leitura a fim de

aplicá-las em sala de aula e analisar o conhecimento prévio dos educandos quanto ao

gênero textual fábula.Portanto, o encaminhamento pedagógico será por meio da

discussão oral, fazendo levantamento de hipóteses.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

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Professor (a):

Em roda de conversa pergunte aos alunos:

Vocês sabem o que é uma fábula?

Quem conhece uma fábula? Como é o nome?

Quais são os personagens da história que você conhece?

Como são esses personagens desta sua história?

Que local aconteceu a história?

O que mais lhe chamou a atenção na história?

Qual é a principal característica dessa história?

Você sabe o que é moral?

Que ensinamento esse texto nos proporciona?

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Figura 3: fábula - Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-2dJItQndCAQ/UA61U-ngdZI/AAAAAAAAAYI/zj5jofJFA- M/s1600/Loja-F%25C3%25A1bula.jpg.Acesso em: 02/12/14.

Professor (a):

Após a conversa com os alunos peça a eles que voltem em silêncio para os seus

lugares.

Em seguida diga a eles que irão assistir uma apresentação sobre o conteúdo

estudado.

No decorrer da apresentação comente a definição de fábula.

Explicite cada uma das características para que os alunos compreendam

adequadamente o gênero a ser estudado. Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

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Figura 4 Fonte: http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2012/12/projeto-fabulas.html. Acesso em 10/05/14.

Fábula é uma composição literária em que os personagens são geralmente animais,

forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a

fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam

com um ensinamento moral de caráter instrutivo.

A fábula é uma narrativa em prosa ou poema épico breve de caráter moralizante,

protagonizado por animais, plantas ou até objetos inanimados. Contém geralmente

uma parte narrativa e uma breve conclusão moralizadora, onde os animais se tornam

exemplos para o ser humano, sugerindo uma verdade ou reflexão de ordem moral.

A fábula teve a sua origem no Oriente, onde existe uma vasta tradição, passando

depois para a Grécia, onde foi cultivada por Hesíodo, Arquíloco e Esopo. Neste

período o gênero ainda pertencia à tradição oral. Foram os romanos, entre os quais

sobressai Fedro, que inseriram a fábula na literatura escrita.

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Cada animal simboliza algum aspeto ou qualidade do homem como, por exemplo, o

leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com

fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula

recebe o nome de apólogo.

Algumas das fábulas mais conhecidas são: a cigarra e a formiga, a raposa e as uvas, a

lebre e a tartaruga e o leão e o ratinho.

Os mais famosos escritores de fábulas são Esopo, Fedro e La Fontaine. Este último

criou uma obra-prima intitulada "Fábulas", dividida em 12 livros, onde o autor usa

linguagem ágil e expressiva para analisar com mestria a alma e a natureza do ser

humano. Escritas em verso livre e publicadas entre 1668 e 1694, as Fábulas contêm

uma crítica lúcida e satírica à sociedade do final do século XVII, mas podem ser

aplicadas nos dias de hoje.

No Brasil o mais conhecido fabulista é Monteiro Lobato, autor das fábulas "a coruja e

a águia", "o cavalo e o burro", "o corvo e o pavão", entre outras.

As fábulas são normalmente transmitidas por pais, professores, até políticos e figuras

públicas, e estão em livros, peças de teatro, filmes, e em várias outras formas de

comunicação.

Em sentido figurado, a palavra fábula pode significar mentira ou farsa. Ex: Não

estamos mais namorando porque eu descobri que tudo o que ela me disse não passava

de uma fábula.

Fonte:http://www.significados.com.br/fabula/. Acesso em 01/12/14.

“Fábulas são histórias curtas, em prosa ou verso, apresentando geralmente,

animais falantes que tomam atitudes humanas. Por isso mesmo permitem que

reflitamos sobre nossos próprios comportamentos e sentimentos.”

KUPSTAS, Márcia. Sete faces da fábula. São Paulo: Moderna, 1992.

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De acordo com Fernandes (2008, p.06),

[…] etimologicamente, fábula é uma palavra que deriva do latim, do verbo

fabulare,e que significa dizer, contar algo. É de fabulare que, em português,

deriva o verbo falar. Deste pressuposto podemos dizer que, de fato, a fábula

é um gênero literário e foi a primeira espécie de narrativa.

Segundo Mesquita (2002, p.68 apud FERNANDES, 2008, p.06),

A fábula é um gênero comum a todas as literaturas e a todos os tempos,

porque pertence ao folclore primitivo. É um produto espontâneo da

imaginação, já que consiste numa narração fictícia breve, escrita em estilo

simples e fácil, destinada a divertir e a instruir, realçando, sob ação

alegórica, uma ideia abstrata, permitindo, desta forma, apresentar de

maneira aceitável, uma moral, o que de outro modo seria árido ou difícil.

Segundo Lobato intensifica a dupla função das fábulas: divertir e educar.

As fábulas constituem um alimento espiritual correspondente ao leite na

primeira infância. Por intermédio delas a moral, que não é outra coisa mais que a

própria sabedoria da vida acumulada na consciência da humanidade penetra na alma

infantil, conduzida pela loquacidade inventiva da imaginação. Esta boa fada mobiliza

a natureza, dá fala aos animais às árvores, às águas e tece com esses elementos

pequeninas tragédias donde ressurge a moralidade, isto é a lição da vida. O

maravilhoso é o açúcar que disfarça o medicamento amargo e torna agradável sua

ingestão (LOBATO, 1922, p. 171).

Segundo La Fontaine:

As fábulas, portanto, são um quadro onde cada um de nós se acha descrito.

O que elas nos apresentam confirma os conhecimentos hauridos em virtude

da experiência pelas pessoas idosas e ensina às crianças o que convém que

elas saibam. E como estas são recém-chegadas neste mundo, não devemos

deixá-las nessa ignorância senão durante o menor tempo possível. Elas têm

que saber o que é um leão, o que é uma raposa, e assim por diante, portanto

às vezes se compara o homem a um destes animais. Para isto servem as

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fábulas, pois é delas que provêm as primeiras noções desses fatos. (La

Fontaine, V.I, p.39).

As fábulas possuem um grande poder de chamar a atenção das crianças devido

ser uma narrativa curta e que os personagens são animais selvagens ou não e que

participam da história. Além disso, são divertidos e exercem um papel de educar o ser

humano, quer dizer, ele refaz uma releitura das atitudes do ser humano.

Coelho (1988 apud) revista acadêmica da graduação em Letras. V.3. N.4 janeiro/junho 2012.

Figura 5. Fonte http://images.slideplayer.com.br/4/1579911/slides/slide_7.jpg. Acesso em 27/11/14.

Figura 6. Fonte: http://image.slidesharecdn.com/atividadesobrefabulasok-111104130916-phpapp02/95/atividade-sobre-

fabulas-ok-13-728.jpg?cb=1320430218.Acesso em 27/11/14.

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Segundo Bagno (2005), a palavra latina fábula deriva do verbo “fabulare”,

“conversar, narrar”. Isso mostra que a fábula teve sua origem na tradição oral. Da

palavra latina fábula deriva o substantivo português “fala” e o verbo “falar”.

Moral da história é, geralmente, uma frase que o contador ou o escritor coloca ao

final da fábula, logo depois que conta o problema vivido pelas personagens.

Normalmente aparece isolada no texto, mas pode também vir no início ou no meio

dele, ou ser a fala de uma personagem. É uma espécie de resumo da intenção do

fabulista ao contar determinada história.

FERNANDES, Mônica Teresinha O.S. Fábula. São Paulo: FTD, 2001.

Segundo Marcos Bagno, em “Fábulas Fabulosas”, A moral de algumas fábulas se

tornou inclusive provérbios nas línguas do ocidente. “[...] a fábula é uma pequena

narrativa que serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude, e termina,

invariavelmente, com uma lição de moral.” (Bagno, 2005).

Em relação à moral nas fábulas, Góes afirma:

“A moral contida nas fábulas é uma mensagem animada e colorida. Uma

estória contém moral quando desperta valor positivo no homem. A moral

transmite a crítica ou o conhecimento de forma impessoal, sem tocar ou

localizar claramente o fato. Isso levou a pensar que essa narrativa da

moralizante nasceu da necessidade crítica do homem, contida pelo poder da

força e das circunstâncias”. (1991, p. 144.)

A moral da história apresentada nas fábulas tem como objetivo levar o leitor a formar

uma opinião semelhante à visão do autor expressa no texto.

KUPSTAS, Márcia. Sete faces da fábula. São Paulo: Moderna, 1992.

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Figura 7. Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_cjK0wpbmFLc/TPWcxgx2_9I/AAAAAAAAB6c/l80ETB-Ei7w/s320/topo-novo-

fabulas_copy.jpg. Acesso em 27/11/14.

o Histórias curtas: há um só conflito, isso resulta numa narrativa resumida;

o Diálogo:noqueserefereà linguagem, afábulaéobjetiva gerandopoucas descrições

e muitos diálogos;

o Personagens: osanimaissãousadoscomopersonagensquerepresentam virtudes,

defeitos e características dos seres humanos. São utilizados de forma simbólica

para criticar ou exaltar esses comportamentos.

o Moral: amoralescritanofinaldafábulareproduzumprovérbio,umdito

popular,cujostemasprincipaissãolealdade,generosidadeeasvirtudesdo trabalho.

Figura 8.Fonte: http://api.ning.com/files/E-zEdgnkPvEdzweKi-

mRusuuuXH25SVjQntICPCx3D59fbXG4IlNY3wKZGv3kEkFjaZaaA-Jp0xAoTxb3g-ZqPuJn*D-

6Ufc/fabula_holding_image01.jpg.Acesso em 27/11/14

As fábulas são histórias curtas, em prosa ou verso, que apresentam:

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Animais falantes que tomam atitudes humanas. Assim os animais, nas fábulas,

tornam-se exemplos para os seres humanos. Cada animal simboliza algum aspecto ou

qualidade do homem como, por exemplo, o leão que representa a força ou a raposa

que representa astúcia;

O desfecho reflete uma lição ou mensagem com a intenção de mostrar o que é

certo e o que é errado, propriedade essencial das fábulas. A moral é o aspecto mais

visível das fábulas e nem sempre aparece destacada em uma frase no final do texto.

Muitas vezes, encontra-se implícito na fala final de um dos personagens;

A temática é variada e contempla tópicos como: a vitória da fraqueza sobre a

força, da bondade sobre a astúcia ou da derrota dos preguiçosos;

É uma narrativa inverossímil, dotada de simbologia com fundo didático;

São narrativas feitas em terceira pessoa, mas as histórias são construídas a

partir do discurso direto, em que pode ocorrer repetição na fala das personagens;

No discurso direto, há diálogos que se repetem, e neles aparece a presença

marcante de frases exclamativas: “eu vou te comer!”.

A trama das histórias se desenvolve em torno da transmissão de algum

ensinamento. Elas narram experiências que servem de aviso, conselho ou exemplo e

eles funcionam como orientação à conduta humana.

As narrações são lineares e no desfecho o problema inicial é resolvido.

A fábula apresenta uma situação – problema ou conflito – que permite ao leitor refletir

sobre fatos, situações ou atitudes. A intenção da fábula é aconselhar ou ensinar,

criticar uma situação, apontar atitudes incoerentes ou contraditórias das pessoas e da

sociedade (FERREIRA, 1975:1032).

Figura 09. Fonte:http://afabula.static.s3.amazonaws.com/wp-content/themes/fabula/img/logo-fabula.png. Acesso em

27/11/14.

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I – Situação comunicativa

AUTOR

Este gênero está ligado, em sua origem, à tradição oral. Passou aser registrado na

escrita por reconhecidos autores, como Esopo,seguido de Fedro, La Fontaine e outros.

OBJETIVO

Divulgar um ensinamento moral visando a regulares determinados valores sociais ou

apresentar uma crítica a valores considerados indesejáveis são algumas das finalidades

da fábula, que, como todo gênero literário, também se presta a apreciações como um

objeto estético.

SUPORTE/CIRCULAÇÃO

Atualmente, as fábulas são contadas, recontadas e reinventadas por vários outros

escritores espalhados pelo mundo que, ao reelaborá-las, imprimem nelas sua marca

autoral. Elas incorporam aspectos da cultura de cada lugar, fazendo uso de várias

mídias, em diversos contextos sociais. Encontramos as fábulas em livros impressos,

vídeos/áudios da internet e em programas de TV.

II – CONTEÚDO TEMÁTICO

A fábula apresenta um conteúdo didático-moralista que veicula valores éticos,

políticos, religiosos ou social.

III – CONSTRUÇÃO COMPOSICIONAL E MARCAS LINGUÍSTICAS

(ESTILO)

Tal conteúdo temático pode vir organizado de modo a destacar o discurso moralista –

mais comum nas fábulas em prosa clássicas – ou pode assumir um valor mais estético,

com uma linguagem metafórica e presença de descrições que investem na constituição

poética das personagens e da ação narrativa. Nesse caso, o desfecho é, em geral,

surpreendente, humorístico ou impactante.

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Em prosa ou verso, as fábulas se organizam como uma narrativa concisa: há uma ação

que se desenvolve em razão do estabelecimento de um problema (conflito) que

envolve alguma competição entre as personagens (quem é o mais forte, o mais rápido,

o mais inteligente, o mais esperto...) com um desfecho crítico ou exemplar.

Por ser uma narrativa curta, em geral, a ação da fábula apresenta um episódio do

cotidianoda vida das personagens e, por isso, o tempo e o espaço quase sempre são

vagos e só especificados se forem fundamentais para o desenvolvimento da ação.

A moral, nas fábulas clássicas, aparece como o objetivo verdadeiro, e a fábula é

criada para demonstrá-la. Por essa razão, normalmente, a moral aparece explícita,

evidente, no fim do texto.

Já nas fábulas em versos, a moral passou a constituir-se como parte do fazer

artístico da fábula e pode:

a) não ser explícita;

b) estar incorporada à fala das personagens;

c) servir como introdução à narrativa.

A voz que fala (3a pessoa): tanto nas versões clássicas das fábulas em prosa de Esopo

quanto em versões mais atuais em versos, assume, normalmente, a voz da sociedade.

Para obter esseefeito, usa-se a narração em 3a pessoa, que distancia o narrador do que

acontece na história.

Nas versões mais modernas (versos de La Fontaine ou prosas mais atuais), a voz

assume um caráter mais individual e contestador dos valores sociais ou dos

comportamentos humanos.

É como se esse novo narrador dialogasse com a sociedade e expressasse sua

opiniãoque pode, muitas vezes, contrariar o que se tem como valor (exemplo disso

são, novamente, as várias versões de “A cigarra e a formiga” em que os narradores

“defendem” a cigarra).

Ao assumir essa voz individual, com certa frequência, o narrador se coloca

pessoalmente nafábula, fazendo uso da 1a pessoa, como acontece, por exemplo, em

muitas fábulas deLa Fontaine: “... que eu não estou falando senão a verdade”.

A escolha das personagens da fábula está diretamente relacionada a seu potencial de

colaboração para o desenvolvimento da ação narrativa. Ou seja, os animais ou outros

seres são escolhidos em razão de:

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a) alguma característica específica – que, muitas vezes, assume certa oposição (ágil,

lento, ligeiro, pesado, leve, belo, feio...);

b) algum traço, certo caráter de sua ação (manso, feroz, traiçoeiro, forte, frágil,

desprotegido, perigoso, inofensivo...).

Cabe ressaltar que a preferência pelo uso de animais e de outros seres animados ou

inanimadoscomo personagens é que eles dão colorido à narrativa, porque ilustram,

personificam caracteres humanos, de modo a serem facilmente substituídos por estes.

A utilização dos animais neste gênero literário está ligada ao fato das

civilizaçõesorientais se preocuparem com a vida depois da morte, acreditava em um

mundo para alémda morte. Mundo que respeitavam, pois acreditavam que após a

morte a alma humana eratransmitida para os animais. Desta maneira, a fábula nos leva

a dois mundos: o imaginárioque nos fascina até hoje pela sua magia e principalmente

pela sua representação e simbologiae ao real, fazendo-nos refletir sobre o

comportamento humano em sociedade.

Figura 11. Fonte:http://www.branmorrighan.com/2014/09/fabulas-nova-revista-digital-dedicada.html. Acesso em 27/11/14.

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Brevidade: a narrativa curta, geralmente, um diálogo;

As personagens quase sempre são animais;

Transmite sempre um ensinamento;

No final da história, destaca-se uma moral;

Sequências narrativas – apresenta os elementos da narrativa: - Ação

(sequência de acontecimentos);

Personagem (seres que participam dos acontecimentos);

Narrador (que conta a história);

Tempo e espaço imprecisos: espaço (lugar dos acontecimentos), tempo

(quando acontece a história);

Título composto pela referência às personagens;

Personagens típicas;

Os ensinamentos são apresentados como válidos para qualquer época e

lugar.

Veremos agora exemplo de atividades que tem como foco os gêneros textuais.

Tendo como base as características do gênero fábula estudado, assinale com V

para verdadeiro e F para falso.

( )É uma narrativa inverossímil, dotada de simbologia com fundo didático;

( )Brevidade: a narrativa curta, geralmente, um diálogo;

( )Narrador (que conta a história);

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( )Título composto pela referência às personagens;

O que é fábula?

Quem são as personagens das fábulas?

Quais as características desses animais?

A fábula apresenta um ou no máximo dois acontecimentos com uma situação de

conflitos, isto é, um problema. Que tipo de problema(s) pode(m) ser?

Quem escreve as fábulas?

Quem lê as fábulas?

Para que as fábulas servem?

Onde é possível encontrar as fábulas?

As fábulas contam histórias reais ou inventadas?

Como se chama a parte da fábula que contém um ensinamento ou uma

conclusão?

Montar a caracterização em forma de texto coletivo: Exemplo:

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Figura 12. Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-DBNqIOc_JAQ/UBGueS3-

3MI/AAAAAAAABPI/dg9idtHbi4M/s1600/Sem+t%C3%ADtulo.png. Acesso em 27/11/14.

FÁBULA

AS FÁBULAS SÃO HISTÓRIAS, QUE ESTÃO NOS LIVROS, FEITAS POR

UM ESCRITOR E LIDAS POR CRIANÇAS E ADULTOS.

AS FÁBULAS SÃO HISTÓRIAS INVENTADAS QUE SERVEM PARA

DIVERTIR E ENSINAR. OS PERSONAGENS SÃO ANIMAIS COM

CARACTERÍSTICAS DE PESSOAS E NO FINAL DA HISTÓRIA TEM UMA

MORAL.

TEXTO COLETIVO DA TURMA XXXXXXXX

Agora é sua vez....

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________.

Atividade 2 – Relatando os Conhecimentos Prévios

Professor (a):

Pergunte aos alunos:

Vocês sabem o que é umprovérbio ou um ditado popular?

Para que serve um provérbio?

Em que situações os provérbios são utilizados?

Que provérbios vocês conhecem?

Onde épossível encontrar os provérbios?

Em seguida, mostre alguns provérbios por meio do slide para os alunos, faça

a leitura com entonação e pergunte se eles já ouviram essas expressões.

Entregue a lista de cada aluno.

Peça que os alunos façam a leitura silenciosa dos provérbios.

O primeiro contato com o texto deve ser um ato individual.

É preciso que se crie uma intimidade entre autor e leitor.

Leitura oral feita pelo professor.

Trabalhar a velocidade, o ritmo e a entonação são imprescindíveis.

Pare sempre que puder para fazer as inferências necessárias.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

São dizeres que fazem parte do conhecimento popular.

São frases feitas, cujo conteúdo tem por objetivo alertar,

aconselhar de forma indireta e rápida.

Esopo terminava suas fábulas com frases explicativas,

representando a moral, já os fabulistas a partir de

Monteiro Lobato, introduziram os provérbios como

encerramento de seus textos, utilizando-os de forma

precisa e engraçada para conseguirem o efeito desejado.

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Segundo alguns estudiosos....

Provérbios são dizeres que fazem parte do conhecimento popular e que a gente repete

sem saber quem inventou. São falas populares que foram transmitidas de boca em

boca.

FERNANDES, Mônica Teresinha O.S. Fábula. São Paulo: FTD, 2001.

Os provérbios são ditos populares (frases e expressões) que transmitem conhecimentos

comuns sobre a vida. Muitos deles foram criados na antiguidade, porém estão

relacionados a aspectos universais da vida, por isso são utilizados até os dias atuais. É

muito comum ouvirmos provérbios em situações do cotidiano. Quem nunca ouviu, ao

fazer algo rapidamente, que “a pressa é a inimiga da perfeição”. Os provérbios fazem

sucesso, pois possuem um sentido lógico.

A maioria é de criação anônima. O provérbio é fácil de decorar e transmitir em função

de seu formato simples, curto e direto. Falam sobre diversos assuntos e fazem parte da

cultura popular da humanidade. Encontramos provérbios para praticamente todas as

situações de vida

Disponível em http://www.suapesquisa.com/musicacultura/proverbios.htm. Acessado em 17 nov.

2014.

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Figura 14. Fonte: http://us.123rf.com/450wm/Isselee/Isselee1312/Isselee131200002/24155942-close-up-de-um-rugido-do-

le%C3%A3o,-panthera-leo,-10-anos-de-idade,-isolado-no-branco.jpg. Acesso em 19/11/14.

Atividade 3 – Relatando os Conhecimentos Prévios

Professor (a):

Pergunte aos alunos:

Vocês sabem o que é um texto narrativo?

Para que serve uma narração?

Em que situações os textos narrativos são utilizados?

Que elementos da narrativavocês conhecem? Exemplifique?

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em02/12/14.

A narração é um modo de organização de texto cujo conteúdo está organizado às ações

ou aos acontecimentos contados por um narrador.

Alguns provérbios para você relembrar:

Quem com ferro fere, com ferro será ferido!

Quem não deve, não teme.

Quem ama o feio, bonito lhe parece.

Quem não arrisca, não petisca.

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

Pau que nasce torto nunca se endireita.

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Para construir esse tipo de texto, é preciso explorar os elementos da narrativa: enredo,

personagem, espaço, tempo e narrador.

Enredo é o conjunto de fatos de uma história.

Personagem é um ser fictício que é responsável pelo desenvolvimento do

enredo.

Espaço é o lugar onde se passa a ação numa narrativa.

Tempo constitui o pano de fundo para o enredo. A época da história nem

sempre coincide com o tempo real em que foi publicada ou escrita.

Narrador é o elemento estruturador da história. Há dois tipos de narrador,

identificados, à primeira vista, pelo pronome pessoal usado na narração: 1ª ou

3ª pessoa do singular. Explicando melhor:

1ª pessoa (ou narrador personagem): é aquele que participa diretamente do

enredo como qualquer personagem, portanto tem seu campo de visão limitado.

3ª pessoa: é o narrador que está fora dos fatos narrados, é conhecido pelo

nome de narrador observador.

Situação inicial Personagens e espaço são apresentados

Quebra da situação inicial Um acontecimento modifica a situação

apresentada

Estabelecimento de um conflito

Surgimento de uma situação a ser

resolvida, que quebra a estabilidade de

personagens e acontecimentos.

Desenvolvimento Busca da solução do conflito

Clímax Ponto de maior tensão na narrativa

Conclusão

Solução do conflito. Note-se bem que a

solução do conflito não significa um final

feliz. Pode ser um rompimento se, diante

de um impasse, os personagens optarem

por essa solução.

Informações...

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“Suporte de texto”.

O suporte é o veículo que torna possível a circulação do texto. Há suportes que são

originais e outros que apenas se caracterizam por um “falso” suporte, ou seja, o texto

veicula, mas não é naquele suporte que deveria estar. É o caso, por exemplo, do livro

didático que “carrega” uma notícia, uma pesquisa, umareportagem, fazendo, portanto,

o papel apenas de didatizar o texto, trazê-lo para a sala de aula como um pretexto para

estudo e não numa situação real de comunicação.

É imprescindível que os alunos tenham contato também com os textos em seus

suportes originais. Por isso, é importante levar para sala de aula, independente da

disciplina, uma revista, o jornal, o gibi, o livro de receitas, o livro de literatura, a conta

de água e luz, panfletos, folhetos educativos, e outros.

Quem conta ou escreve uma fábula tem alguma intenção, seja de ensinar, aconselhar,

convencer, divertir, seja de criticar e, às vezes, até fazer alguém desistir de um

propósito ruim ou que não lhe era favorável.

Seus temas também sobrevivem ao tempo, porque tratam indiretamente de problemas

humanos da vida comum, que se repetem de geração em geração.

KUPSTAS, Márcia. Sete faces da fábula. São Paulo: Moderna, 1992.

Para Concluir.

Talvez seja necessário neste momento explicar ou retomar o significado de que

seja ficção (simulação, criação da imaginação, o que é ilusório), pois apesar de

lidar com textos verbais, visuais e audiovisuais, fictícios no dia a dia, pode ser que

alguns alunos não consigam diferenciá-los do que é real.

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Figura 15. Fonte: http://mlb-s1-p.mlstatic.com/livro-fabulas-de-esopo-11523-MLB20045047119_022014-O.jpg. Acesso em 25/11/14.

Fábulas Fabulosas artigo de Marcos Bagno, disponível no seguinte endereço:

www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/vdt/vdttxt3.htm

Fábula da coleção “Trabalhando com gêneros do discurso: narrar” de Mônica

Teresinha OttoboniSucar Fernandes – São Paulo: FTD.

Fábulas de La Fontaine (vol. 1 e 2) – São Paulo: Landy;

Fábulas de La Fontaine (Tradução de Ferreira Gullar) – Rio de Janeiro:

Revan;

Fábulas de La Fontaine, com ilustração de Marc Chagall (Tradução de Mário

Laranjeira)- São Paulo: Estação Liberdade, 2004;

Fábulas Fabulosas de Millôr Fernandes – Rio de Janeiro: Nórdica;

Novas Fábulas Fabulosas de Millôr Fernandes – Rio de Janeiro: Nórdica;

100 Fábulas Fabulosas de Millôr Fernandes – Rio de Janeiro: Recorde.

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Este encontro terá como objetivo conhecer as estratégias de leitura a fim de aplicá-las

em sala de aula, e analisar o conhecimento prévio dos educandos quanto ao gênero

textual fábula. Portanto, o encaminhamento pedagógico será através da discussão oral,

fazendo levantamento de hipóteses.

Professor (a):

Na sequência, passará à dimensão dos conteúdos, onde serão aplicadas as

estratégias antes da leitura para resgate dos conhecimentos prévios.

A saber: As atividades propostas para antes, durante e depois da leitura serão

sempre orientadas e mediadas pelo professor. Independentemente do gênero

elas sempre serão indispensáveis. São estratégias utilizadas como ferramenta

para o desenvolvimento da leitura proficiente, segundo Isabel Solé.

Desta forma, professor, lance alguns questionamentos sobre o gênero a ser

trabalhado, para delimitar os conhecimentos que os alunos possuem sobre o

gênero.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/1

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Como primeira atividade desse encontro peça que eles juntem as colunas por

ordem de fileira formando duplas para melhor desempenho das atividades a

seguir.

Após a divisão comece o questionamento. Faça-o sem mostrar a capa do

livro.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Alguém já viu um rato? Como ele é e suas características?

Alguém já viu um leão? Como ele é suas características?

Em que tipo de histórias os bichos são personagens falantes?

Cite o título que você se lembra de uma história que considera maravilhosa?

Há certo tipo de história que frequentemente acontece ”no tempo em que os

bichos falavam”. Você se lembra de alguma? Qual? Fale para seus amigos.

Você conhece o que é uma fábula?

Onde normalmente encontramos estas histórias?

O que as diferencia de outros textos?

Para quem são escritas?

Você considera que as ilustrações são importantes para compreender o texto?

Por quê?

Continuação da oralidade...

Professor (a):

Traga para a sala os livros de fábulas que pretende trabalhar e no momento

certo as explore (autor, ilustrações, revisão, editora, ano, titulo).

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Projete as capas dos livros das fábulas a serem analisadas no Datashow ou

apresente na TV pendrive e levante hipóteses sobre o conteúdo.

Figura 16. Fonte: http://imagens.cotacota.com.br/img/1154/o-leao-e-o-ratinho-col-fabula-encantada-grisolia-dulcy-1154-122097-

G.jpg. Acesso em 25/11/14.

Figura 17. Fonte:http://2.bp.blogspot.com/-2CbI1EZyIf0/T7m2zWmMEcI/AAAAAAAAD70/LVEe_LhanH8/s1600/image0-

198.jpg.Acesso em 25/11/14.

O que mais chamou sua atenção nas capas desses livros? Por quê?

O que as capas sugerem sobre o assunto dos livros?

Que informações uma capa de livro costuma trazer?

O título desse livro é O leão e o ratinho. Pesquise na enciclopédia ou na

biblioteca da sua escola quem foi Jean La Fontaine, Esopo, Monteiro lobato?

Em sua opinião, as ilustrações das capas são adequadas ao tipo de texto que os

livros trazem? Justifique sua opinião.

Quem são os ilustradores desses livros?

Professor (a):

Utilize os aspectos do texto que podem ajudar a ativar os conhecimentos

prévios.

Para esta tarefa será utilizada a fábula “O leão e o ratinho”.

Neste momento, será apresentado o título e a ilustração, o que

possibilitará o levantamento de hipóteses sobre o que será tratado no

texto.

Formular hipótese:

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Perguntas possíveis anteriores à leitura da fábula, a partir de seu título: O

Leão e o Ratinho.

Mostre a capa da fábula para os alunos.

Assim foram elaborados os seguintes questionamentos: (sugestões)

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Figura 18..Fonte:http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000004272/md.0000046786.jpg. Acesso em 16/11/14.

Pela ilustração quem são os personagens dessa história?

Pelas gravuras podemos imaginar como será está história?

O que acorrerá entre o leão e o ratinho?

Qual o nome dessa história? Você sabe dizer o porquê desse título?

Alguém já ouviu falar nessa história?

Esse título nos fornece pistas que indicam tratar-se mesmo de uma fábula?

Quais?

O que os personagens estão fazendo?

A fábula apresenta alguns personagens, apresente-os por meio de suas

características?

Em que ambiente, a fábula vai acontecer?

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O leão e o ratinho são personagens dessa fábula, em sua opinião terá mais

algum?

Professor (a):

Serão apresentados pelo Datashow vídeos de algumas fábulas com versões

diversificadas, para que o aluno perceba suas diferenças.

Ocorrerá uma conversa informal sobre o vídeo.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Web Serie: Fábulas Inesquecíveis Parte V - O Leão e o Ratinho! – Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=36Bd_GpCRKs. Acessado em: 22/11/14.

Brasilian 1 - O leão e o ratinho – Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=NA8Ei-U0yrA. Acessado em: 22/11/14

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Web Serie: Fábulas Inesquecíveis Parte V - O Leão e o Ratinho! – Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=36Bd_GpCRKs. Acessado em: 22/11/14

Enviado em 16 de jul de 2011 enfermagemdobebe.blogspot.com

Categoria: Pessoas e blogs

Licença: Licença padrão do YouTube

Brasilian 1 - O leão e o ratinho – Disponível

em:https://www.youtube.com/watch?v=NA8Ei-U0yrA .Acessado em:

22/11/14

Enviado em 21 de nov de 2010 Este vídeo foi produzido por alunos do 4º semestre do Curso de Comunicação

Social - Habilitação Publicidade e Propaganda da Universidade Católica de

Pelotas para a disciplina de Cibercultura.

Categoria: Pessoas e blogs

Licença: Licença padrão do YouTube.

O que você achou das histórias?

Qual você achou mais interessante?

Qual a diferença entre elas?

As histórias tratam do mesmo assunto (tema)?

Há mudanças em relação às atitudes das personagens?

A “moral da história” apresentada nas fábulas tem como objetivo levar o leitor

a formar uma opinião semelhante à visão do autor expressa no vídeo.

Professor (a):

Apresentar a fábula “O leão e o ratinho”

Nesta etapa seguinte, passe a trabalhar com as estratégias durante a

leitura, com a apresentação do texto e verificação das hipóteses

levantadas anteriormente.

Faça o levantamento do tema por meio da leitura.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

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O ser humano sempre gostou de ler, contar e ouvir histórias. Durante muitos séculos,

as histórias eram transmitidas apenas oralmente, passando de pais para filhos. Muitas

tinham como objetivo transmitir uma lição de vida. Vamos ler essa fábula com muita

atenção.

Professor (a):

Peça que os alunos façam a leitura silenciosa.

O primeiro contato com o texto deve ser um ato individual. É preciso que

se crie uma intimidade entre o autor e leitor.

Leitura oral feita pelo professor.

Trabalhar a velocidade, o ritmo e a entonação são imprescindíveis.

Pare sempre que puder para fazer as inferências necessárias.

Vale lembrar ainda, que não lemos todos os textos da mesma maneira, ou

seja, um poema, não pode ser lido da mesma forma que um bilhete ou

enunciado de uma avaliação.

Leitura dramatizada. Escolha três alunos: 1ª ratinho; 2º leão; 3º narrador.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Figura 19. Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_y2h_PlbDLtY/SY664wxma8I/AAAAAAAAAAM/dYWT8e5yu60/S1600-

R/Logo2.jpg. Acesso em 27/11/14.

Leitura

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Figura 20. Fonte: http://www.pontofrio-imagens.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=2991097. Acesso em 23/11/14.

http://www.pontofrio.com.br/livros/LiteraturaInfantojuvenil/Infantil-de4a10anos/Fabulas-de-la-Fontaine-O-Leao-e-o-Ratinho-223496.html.

Acesso em 23/11/14.

O Leão e o Rato

Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto, quando o leão que passava

por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o

ratinho agradeceu:

“Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e não

precisaria se incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de

lhe retribuir esse favor.”

O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:

“Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?”

No dia seguinte, o leão andava distraído quando pisou numa rede estendida para

aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.

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“Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem

sem dó nem piedade.”

Eis que pela estrada vem passando o ratinho, seu amigo. Ao ver o leão naquela

situação, prontificou-se no mesmo instante:

“É já que vou retribuir o favor que você me fez.”

E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores.

Moral: Uma boa ação ganha outra.

Fábulas de Esopo. Adapt. De Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004.

Disponível no site:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13608. Acesso em 23/11/14.

Durante a leitura

Este texto trata de que assunto?

É uma história?

É uma notícia? É triste? É engraçado?

Quem é o autor?

Houve adaptação dessa história, quem a fez?

Onde é o suporte dessa fábula? Em que ano?

Professor (a):

Esta atividade é uma forma de verificar o que o aluno aprendeu sobre o

gênero até esse momento.

Você pode auxiliar os alunos na resolução.

Após os alunos realizarem a leitura silenciosa dos textos, faça

questionamentos como os indicados abaixo para reforçar as características

do gênero textual estudado.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

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Depoisda leitura.

Após a leitura do texto, você considera que se confirmaram às ideias sugeridas

pelo título e ilustração?

Qual é o assunto da fábula de Esopo?

Qual a moral da história

Você imaginou que seria exatamente isso que ele iria tratar? Por quê?

Dando continuidade, passamos a explorar a estrutura composicional da fábula:

Qual é a função da fábula?

Em que local ocorreu a fábula e quem participou dela?

É possível determinar com exatidão quando ocorrem os fatos? Como?

Como a fábula se inicia? Existe semelhança com outras histórias que você já

ouviu? Quais?

O texto tem quantos parágrafos?

O título nos fornece pistas sobre o que seria tratado no texto? Quais?

A voz que fala (3a pessoa): tanto nas versões clássicas das fábulas em prosa

de Esopo quanto em versões mais atuais em versos, assume, normalmente, a

voz da:

( ) sociedade.

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( ) ilustradora.

( ) autora.

Os temas das fábulas sobrevivem ao tempo, porque:

( )tratam indiretamente de problemas dos animais.

( )tratam indiretamente de problemas humanos da vida comum.

( )tratam diretamente de problemas humanos da vida comum.

Interpretando o texto.

Professor (a):

Peça que as duplas respondam essas questões no caderno.

Cada aluno terá que ter a resposta no seu caderno.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Quem são os personagens desta fábula e quais são as suas características?

Na fábula tem um narrador. Comprove por meio de um trecho retirado da fábula.

Após o leão capturar o ratinho ele teve uma intenção. Qual era?

Por que o leão mudou de opinião com relação a sua primeira intenção?

O ratinho conseguiu salvar o leão. Como ele fez?

O leão é o rei da selva considerado o mais forte dos animais, contudo acabou

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ficando fraco ao ser capturado. Como você justifica essa afirmação.

Qual o personagem mais esperto nessa fábula?

O que você entende do ensinamento dessa fábula? “Na hora do perigo, os fracos

podem ajudar os fortes”.

Na vida real é possível um pequeno ratinho salvar a vida de um forte leão?

Em quallocalo leão estava nessa fábula? O que ele fazia?

Na vida real, quem o leão representa? E o ratinho?

Professor (a):

Seguindo a proposta de Perfeito (2005), o professor terá que trabalhar

com a análise linguística, segue com as algumas sugestões.

Essas atividades serão feitas no caderno.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Qual o verbo que confere ao rato atitude de generosidade que salvou o leão?

Quem conta a história? O discurso está em primeira ou em terceira pessoa?

Que sinal gráfico marca as falas dos personagens nessa fábula?

Qual o sentido da palavrainsignificantedentro do texto?

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No texto há um sinal de pontuação que indica a fala de um personagem. Que sinal

é esse?

Quais os sinais de pontuação aparecem no texto?

O que você aprendeu com essa fábula?

Os personagens falam. Retire da fábula um fala de cada personagem.

Professor (a):

Realizar esta etapa também com perguntas no modelo da Provinha Brasil:

D6 - Localiza a informação explícita em textos.

D10 – Infere uma informação que decorre de outras informações presentes no

texto. Fonte:http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Assinale a alternativa correta.

QUESTÃO 01 - O adjetivo "pobre", empregado no 4º parágrafo, expressa.

(a) posição social.

(b) falta de dinheiro.

(c) motivo de orgulho.

(d) digno de compaixão.

QUESTÃO 02 - No texto, a palavra que significa " prestes " é.

(a) próximo de acontecer.

(b) retribuir.

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(c) comovido.

(d) prontificou-se.

QUESTÃO 03 - O verbo "refazer" foi empregado no texto como sinônimo de:

(a) reparar, arrumar.

(b) reorganizar, reformar.

(c) fazer de novo, corrigir.

(d) restaurar as forças, revigorar-se.

QUESTÃO 04 - O rei da floresta conseguiu escapar da armadilhar dos caçadores

porque

(a) ele capturou o ratinho com a pata.

(b) resolveu não comer o ratinho.

(c) soltou o pequeno ser indefeso.

(d) o pequenino ratinho roeu as cordas da armadilha.

QUESTÃO 05 - Qual é o ensinamento dessa fábula?

(a) ensinar o leitor a viver em diferentes situações.

(b) ensinar as relações dos animais na floresta.

(c) ensinar como viver na floresta.

(d) contar sobre a fuga do leão.

QUESTÃO 06- A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião

do narrador na fábula O leão e o ratinho é...

(a) “fazia a floresta inteira tremer”.

(b) “todos conseguiram fugir”.

(c) “cansado de tanto caçar”.

(d) “dormia espichado”.

QUESTÃO 07- - Essa história pertence ao gênero:

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(a) receita

(b) parábola

(c) crônica

(d) conto

(e) fábula

QUESTÃO 08 - A fala do leão na armadilha confirma o sentimento de

(a) falta de esperança em ser salvo.

(b) surpresa com a atitude dos caçadores.

(c) esperança de chegar um amigo e salvá-lo.

(d) certeza de que ia livrar-se sozinho da armadilha.

QUESTÃO 09 - Marque (c) para correta e (i) para as incorretas conformeas

possibilidades que poderiam ser colocadas no final do texto lido como moral.

( ) A mentira tem pernas curtas.

( ) Quando um não quer, dois não brigam.

( ) Tamanho não é documento.

( ) Quem desdenha quer comprar.

( ) Mais vale a agilidade pequenina que a força do leão.

( ) O bem se paga com o bem.

( ) Faça o bem sem ver a quem.

QUESTÃO 10 - Os risos do leão era porque...

(a) O ratinho era muito pequeno e esperto.

(b) O leão tinha alergia de ratinhos.

(c) O leão não achou lógica de o ratinho um dia ajudá-lo.

(d) O ratinho contou uma piada muito engraçada.

(e) O leão conseguiu apertar o minúsculo ratinho.

QUESTÃO 11- O leão foi capturado por causa:

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(a) da sua desatenção.

(b) da floresta fechada.

(c) da satisfação de vingança do rato.

(d) da falta de conhecimento do local.

QUESTÃO 12 – O ensinamento dessa fábula é: D12

(a) O orgulho leva à morte.

(b) É melhor confiar desconfiando.

(c) Quando a sorte muda, os fortes necessitam dos mais fracos.

(d) Aos poderosos, tudo se desculpa; aos miseráveis, nada se perdoa.

QUESTÃO 13- O trecho “... quando pisou numa rede estendida para aprisioná-

lo” comprova que os caçadores pretendiam: D13

(a) caçar o leão.

(b) socorrer o ratinho.

(c) inaugurar a armadilha.

(d) capturar todos os animais da floresta.

QUESTÃO 14- A fábula recebeu esse título porque... D13

(a) indica que o leão é o rei da floresta.

(b) indica que o ratinho é o rei dos pequenos.

(c) indica que o leão e o ratinho são os personagens principais.

(d) indica que os personagens são secundários.

QUESTÃO 15- A ação do leão de ter libertado o ratinho demonstra: D12

(a) ordem do narrador

(b) piedade pelo ratinho.

(c) inveja do gato.

(d)superioridade por ser o rei da floresta.

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QUESTÃO 16- O sentimento do ratinho em relação à ação do temido leão indica:

D12

(a) obrigação

(b) inteligência

(c) gratidão

(d) vaidade

Questão 17 – A fábula termina com a moral: ‘‘Uma boa ação ganha outra”. Isso

quer dizer:

( ) Quem faz o bem espera receber o dobro.

( ) O favor feito deve ser retribuído.

( ) Quem faz deve ser pago.

( ) Quem faz o bem é recompensado.

Questão 18 - As fábulas são histórias curtas, em

( ) prosa ou verso

( ) prosa ou descrição

( ) verso ou cantiga

Professor (a):

Algumas palavras do texto podem ter significados desconhecidos para o alunoe

leva-lo a não entender o assunto. Para compreender melhor as palavras

apresentadas, solicite sempre que for preciso a pesquisa no dicionário somente o

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significado daquelas que não conhece , devendo ser realizada por meio de

atividades diversificadas, criativas e prazerosas.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Esclarecer palavras desconhecidas a partir da inferência ou consulta do

dicionário.

Leia a frase a seguir e depois faça o solicitado.

“O rei dos animais achou graça da pretensão do insignificante ratinho”

Localizem, em um dicionário, as palavras grifadas e anote o resultado da

pesquisa.

Pretensão

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

______________________________________________________________.

Insignificante

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

______________________________________________________________.

Para concluir...

Segundo Mônica Fernandes, a princípio, as fábulas não eram contadas para

crianças, mas para adultos, como um jeito de aconselhá-los e distraí-los.

Conforme a autora,

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O gênero fábula, como tantos outros gêneros narrativos, registra as

experiências e o modo de vida dos povos. É por meio das histórias que

ouvimos lidas ou contadas de boca em boca, que aprendemos boa parte

do que precisamos saber para viver em sociedade.

(FERNANDES, 2001, p. 7).

Professor (a):

Como já aprendemos a primeira leitura é feita silenciosamente pelo aluno,

pois ajuda a criar uma intimidade entre autor e leitor.

Leitura em voz alta feita pelo professor.

Fazer sempre as inferências durante a leitura.

Trabalhar a velocidade, o ritmo e a entonação são imprescindíveis.

Vale lembrar ainda, que não lemos todos os textos da mesma maneira, ou

seja, um jogral, não pode ser lido da mesma forma que um conto de terror

ou enunciado de uma atividade.

Leitura dramatizada: Texto 1. Escolha uma fileira para ser o narrador.

Leitura dramatizada: Texto 2. Escolha outra fileira para ser o narrador.

Leitura dramatizada: Texto 3. As meninas: ratinho; os meninos: leão; o

professor: narrador.

Leitura dramatizada: Texto 4. Escolha doze duplas; cada dupla irá fazer a

leitura de uma estrofe.

Leitura dramatizada: Texto 5. Escolha três fileiras, uma para ser o narrador,

a segunda fileira para ser o ratinho, e a terceira para ser o leão.

Leitura feita pelo (a) professor (a): Texto 6.

Leitura dramatizada: Texto 7. Escolha uma menina.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

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Texto1

Figura 21. Fonte:http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/The_Lion_and_the_Mouse_-

_Project_Gutenberg_etext_19994.jpg. Acesso em 23/11/14.

A fábula

Em certo dia pequeno rato estava passando por cima de um leão adormecido, quando o

leão acorda e o pega com suas garras. O rato tentou convencer o leão que de alguma

forma poderia ajudá-lo. O rei dos animais lhe concedeu a liberdade, por o pequeno

ratinho o ter feito rir, pois como um bichinho tão pequeno como ele poderia ajudar um

animal tão grande.

Certo dia, o leão caiu numa armadilha, rugiu e fez esforço para dela escapar. Tudo em

vão. Apareceu então o rato e começou calmamente a roer as cordas da armadilha.

Finalmente conseguiu libertar seu benfeitor e, assim, pagar a dívida.

Moral:

Uma boa ação ganha outra.

Os pequenos amigos podem se revelar os melhores aliados.

Não se ache melhor que os outros, pois todos são iguais…

"Nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um

favor, pela aparência do benfeitor."

Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.Acesso em 27/11/14.

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Figura 22. Fonte:http://vilamundo.org.br/wp-content/uploads/2010/08/192.jpg. Acesso em 27/11/14.

TEXTO 2

Figura 23.Fonte:http://www.escolovar.org/fabula_leao.rato_capt06.jpg. Acesso em 27/11/14.

O leão e o ratinho

Um leão, cansado de tanto caçar, dormia espichado debaixo da sombra de uma boa

árvore vieram uns ratinhos passear por cima dele e ele acordou. Todos conseguiram

fugir, menos um, que o leão prendeu debaixo da pata. Tanto o ratinho pediu e

implorou que o leão desistiu de esmagá-lo e deixou que fosse

Embora. Algum tempo depois o leão ficou preso na rede de uns caçadores. Não

conseguindo se soltar, fazia a floresta tremer com seus urros de raiva. Nisso, apareceu

o ratinho, e, com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.

MORAL: UMA BOA AÇÃO GANHA A OUTRA.

FÁBULA DE ESOPO. SÃO PAULO:COMPANHIA DAS LETRINHAS, 1994, P. 38.

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Texto 3

Figura 24. Fonte: http://www.webquestfacil.com.br/pastas/5038/fabula_leao.rato_capt04.jpg. Acesso em 27/11/14.

O leão e o ratinho

Estava um rato prestes a ser devorado por um gato faminto, quando o leão que passava

por perto, comovido com seu desespero, espantou o gato pra longe. Refeito do susto, o

ratinho agradeceu:

“Muito obrigado por salvar minha vida, majestade. O senhor é o rei da floresta e não

precisaria se incomodar com um ser tão insignificante como eu. Mas um dia eu hei de

lhe retribuir esse favor.”

O leão, que não havia feito aquilo pensando em recompensa, seguiu o seu caminho:

“Pobre ratinho, como poderia ele retribuir um favor ao rei dos animais?”

No dia seguinte, o leão andava distraído quando pisou numa rede estendida para

aprisioná-lo. Assim que pôs a pata na armadilha, a rede se fechou sobre o seu corpo.

“Ai de mim. Ficarei aqui a noite inteira até que cheguem os caçadores e me matem

sem dó nem piedade.”

Eis que pela estrada vem passando o ratinho, seu amigo. Ao ver o leão naquela

situação, prontificou-se no mesmo instante:

“É já que vou retribuir o favor que você me fez.”

E pôs-se a roer as cordas até livrar o leão da rede dos caçadores.

Fábulas de Esopo. Adapt. De Ivana Arruda Leite. São Paulo: Escala Educacional. 2004.

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Texto 4

Figura 25. Fonte: http://www.escolovar.org/fabula_leao.rato_capt02.jpg.Acesso em 27/11/14.

O Ratinho e o Leão

Um ratinho distraído não prestou muita atenção

E acabou capturado entre as patas de um leão!

“Senhor, leão, não me devore e me solte meu senhor,

que um dia ainda posso lhe pagar este favor!”

O leão morreu de rir:

“Como posso precisar de alguém tão pequeno assim?

Pode ir cuidar da sua vida, deixe que eu cuido de mim!”

O ratinho viu-se livre, e o leão, com majestade,

Afastou-se de mansinho, todo cheio de vaidade.

Mas foi só andar dois passos e sentiu faltar-lhe o chão:

uma rede muito forte prendeu firme o leão!

Nem a força que ele tinha, nem seu urro de assustar,

Nessa hora não serviam para a fera libertar.

O ratinho, muito aflito, apressou-se a correr,

E, com dentes afiados pôs-se as cordas a roer.

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O trabalho do ratinho, a roer sem descansar,

Só levou alguns minutos para a rede arrebentar!

“A você eu devo a vida”, disse o humilde leão.

“Por ter sido orgulhoso, a você peço perdão!”

E o leão saiu pensando, bem feliz por estar vivo,

Que, conforme a ocasião, o tamanho é relativo...

Fonte: http://www.escolovar.org/fabula_leao.rato_capt05.jpg. Acesso em 27/11/14.

Texto 5

Figura 27. Fonte:http://www.escolovar.org/fabula_leao.rato_capt05.jpg. Acesso em 27/11/14

O leão e o ratinho

Muito distraído o ratinho,

Da sua toca saiu.

Percebendo atemorizado

Que nas garras do leão caiu.

Paralisado pelo medo

Percebeu logo o perigo

Puxa! O pavor foi tão grande

Que teve frio no umbigo.

O ratinho implorou

“Seu Leão quero viver!

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Ainda sou tão novinho

e não quero morrer”

O leão ficou pensando,

a juba até coçou,

olhou bem para o ratinho

e depois o libertou.

O ratinho agradecido

Prometeu ao rei Leão

“este ato de bondade

terá retribuição”.

“Ah ! Ah ! Ah ! Esta é boa” !

O leão deu gargalhada

“Um bichinho tão pequeno,

me salvar, que palhaçada” !

Alguns dias se passaram

E ao andar por uma trilha

O imponente leão

Caiu então numa armadilha.

Foi então que apareceu

Bem feliz e saltitante

Aquele pequeno ratinho

libertado dias antes.

Rapidamente o ratinho

A rede começou a roer

Até que o leão

Conseguiu se desprender

O leão agradecido

E também sem argumento

Comprovou o velho ditado

Tamanho não é documento!

Fonte: domínio público. Acesso em 27/11/14.

Enviado por Ana Paula Cruz em 12/07/2012

Reeditado em 18/03/2014

Código do texto: T3774183

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Texto 6

Querido ratinho,

Chegarei à semana que vem para organizar a festa de aniversário que darei para você.

Gostaria de comprar um lindo presente. O que você deseja ganhar de seu eterno

amigo?

O rei da floresta.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

TEXTO: 7

Figura 28. Fonte: http://www.escolovar.org/fabula_leao.caixi.rato06_logo.png. Acesso em 27/11/14.

O leão e o rato (reconhecido)

Um leão estava dormindo e um rato passeava sobre o seu corpo. Acordando e tendo

apanhado o rato, ia comê-lo. Como o rato suplicasse que o largasse, dizendo que, se

fosse salvo, lhe pagaria o favor, o leão sorriu e o deixou ir. Não muito depois, o leão

foi salvo, graças ao reconhecimento do rato. Com efeito, preso por caçadores e

amarrado a uma árvore com uma corda, logo que o ouviu gemendo, o rato se

aproximou, roeu a corda e o libertou, dizendo: “Recentemente riste, não acreditando

em uma retribuição da minha parte, mas agora vês que também entre os ratos existe

reconhecimento”.

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Moral: Mais vale a gratidão e a paciência do que a força.

Esopo: Fábulas completas. Tradução de Neide Smolka. São Paulo, Moderna, 1994.

Façam uma lista no caderno de palavras do texto três que rimam.

Identificar as rimas de cada estrofe do texto três grifando-as com lápis

colorido.

O que será que o ratinho pediu? Escreva um bilhete para o rei da floresta,

como se você fosse o ratinho, pois ele está ansioso para saber a resposta.

Querido leão,

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________.

O ratinho

Ao ler ao texto 6, você deve ter percebidoque ele não apresenta pontuação em

nenhuma das falas dos personagens. Escolha uma das formas vistas de

construção de discurso direto e a reescreva-as no seu caderno.

Implicações do gênero e do suporte na compreensão do texto quatro.

Como se chama esse tipo de gênero?D23

Qual a finalidade desse gênero?D2

Qual o suporte desse gênero? D24

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Para concluir.

Informações...

Gêneros textuais são grupos de textos materializados que encontramos em nossa vida

diária e que apresentam características sócio - comunicativas definidas por conteúdos,

propriedades funcionais, estilo e composição característica. Os gêneros são inúmeros:

romance, notícia, bula, música, carta, piada, bilhete, bate-papo, telefonema, bula,

receita, conto, entre outros.

Figura29: Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Fox_and_the_Hound_(filme)#mediaviewer/File:The_Fox_and_the_Hound.jpg. Acesso

em 22/11/14.

Figura 30. Fonte:

http://4.bp.blogspot.com/_z_U4atewXRI/TMeT2h8rAxI/AAAAAAAAACo/iPS6NuMmytM/s1600/

cao.jpg. Acesso em: 01/12/14.

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Título do filme: O cão e a raposa - Walt Disney – Clássicos

Duração: 82 minutos aproximadamente

Suporte: DVD

RESENHA DO FILME:

Uma fábula sobre amizade com uma perfeita combinação de suspense, lindos cenários

e personagens encantadores. Toby, uma raposinha órfã, e Dodó, um adorável

cãozinho, são amigos inseparáveis, sem saber que cães e raposas são inimigos

naturais.

Sob os olhos atentos da mamãe coruja, Toby e Dodó brincam na floresta e nem

imaginam que sua amizade passará por um teste definitivo.

Um cativante clássico Disney, O CÃO E A RAPOSA é uma história de coragem e

respeito à vida, que toda a família vai guardar para sempre.

Filme o cão e a raposa 2

Figura 31. Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Fox_and_the_Hound_(filme)#mediaviewer/File:The_Fox_and_the_Hound.jpg.

Acesso em 22/11/14.

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Para esse encontro serão utilizadas cinco aulas. Nessas aulas serão apresentados a

biografia dos autores.

Figura 32. Fonte:http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2012/12/projeto-fabulas.html. Acesso em: 18/04/14.

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Figura 33: Fonte:http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2012/12/projeto-fabulas.html. Acesso em 18/09/14.

Figura 34. Fonte:http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2012/12/projeto-fabulas.html. Acesso em 18/09/14.

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Fabulista grego, nascido pelo ano de 620 a. C. Ignora-se o lugar de seu

nascimento; alguns dizem ter sido Samos ou Sardes, enquanto

Aristófanes o supôs filho de Atenas. Segundo o historiador Heródoto,

Esopo teria nascido na Frígia e trabalhava como escravo numa casa. Há

ainda alguns detalhes atribuídos à biografia de Esopo, cuja veracidade não se pode

comprovar: seria corcunda e gago, protegido do rei Creso.

Dizem que as fábulas de um Esopo encantaram tanto o seu dono que este

o libertou. Dizem que esse Esopo recebeu honrarias e foi recebido em

palácios reais.

Esopo teria sido condenado à morte depois de uma falsa

acusação de sacrilégio, ou talvez porque os habitantes de Delfos

estivessem irritados com suas zombarias, ou ainda porque suspeitassem

de que Esopo teria a intenção de ficar com o dinheiro que Creso lhes

tinha destinado.

Esopo não deixou nada escrito: as fábulas que lhe são atribuídas

pela tradição foram recolhidas pela primeira vez por Demétrio de

Falera, por volta de 325 a.C.

Antes do advento da impressão, as fábulas de Esopo eram

ilustradas em louça, em manuscritos e até em tecidos.

Discute-se a sua existência real, assim como acontece com Homero. Levanta-se a

possibilidade de sua obra ser uma compilação de fábulas ditadas pela sabedoria

popular da antiga Grécia. Seja lá como for o importante é a imortalidade da obra a ele

atribuída.

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Os seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou

bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo, em suas

fábulas, é mostrar como nós, homens, podemos agir.

As fábulas de Esopo, contadas e readaptadas por seus continuadores,

como Fedro, La Fontaine e outros, tornaram-se parte de nossa

linguagem diária. "Estão verdes", dizemos quando alguém quer

alcançar coisas impossíveis - o que é a expressão que a raposa usou

quando não conseguiu as uvas. . .

Esopo nunca escreveu suas histórias.

Contava-as para o povo, que por sua vez se encarregou de repeti-las.

Mais de duzentos anos depois da morte de Esopo é que as fábulas foram

escritas, e se reuniram às de vários Esopos. Em outros países além da

Grécia, em outras civilizações, em outras épocas, sempre se inventaram

fábulas que permaneceram anônimas.

Quando dizemos, no Brasil: "Macaco velho não mete a mão em cumbuca!", estamos

repetindo o ensinamento de uma fábula. Assim, podemos dizer que em toda parte, a

fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de

sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.

Figura 35.Fonte:http://www.contandohistoria.com/esopo.htm. Acesso em: 14/10/14.

Figura 36. Fonte: http://image.slidesharecdn.com/apresentaoespecificidadedotextoliterrio-091030165807-

phpapp01/95/especificidade-do-texto-literrio-44-728.jpg?cb=1256940020.Acesso em 18/09/14.

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Figura37. Fonte: http://image.slidesharecdn.com/oficinalogofbula-091027061825-phpapp01/95/oficina-logo-fbula-4-

728.jpg?cb=1256642348Acesso em 25/11/14.

Professor (a):

O registro da contextualização do autor deve ser realizado de forma simples,

caracterizando fatos importantes da vida do autor.

É importante que as crianças visualizem fotos dos autores, a fim de

entenderem que há pessoas por trás dos textos que leem;

As aulas no ambiente informatizado podem enriquecer esta etapa da rotina

escolar;

A contextualização do autor pode ser realizada antes da leitura, dependendo

do objetivo do professor.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Para concluir

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A cigarra e a formiga. Disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=9v8VjXkhZdo.Acesso em 26/11/14

A raposa e as uvas. Disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=5XavZWOBxXY. Acesso em26/11/14

Galinha Ruiva. Disponível em: Acesso em26/11/14

http://www.youtube.com/watch?v=UXDbwUJtz4s&feature=related. Acesso

em26/11/14

A lebre e a tartaruga. Disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=OLoh42zGjQQ. Acesso em26/11/14

Figura 38. Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-sekXaYUyZyU/URVwQN9eK9I/AAAAAAAAAAc/_q2ftsW430E/s640/fabulas-Esopo.jpg. Acesso em: 25/11/14.

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Figura 39. Disponível em: http://mlb-s1-p.mlstatic.com/4-quatro-mini-livrinhos-da-coleco-fabulas-de-esopo-18954-

MLB20164051028_092014-F.jpg.Acesso em 25/11/14.

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Professor (a):

Para este encontro seráo utilizadas cinco aulas.O objetivo é conhecer as estratégias

de Leitura a fim de aplicá-las em sala de aula.Nessas aulas realizaremos a análise

de seis fábulas dos autores Esopo, Monteiro Lobato e La Fontaine.

Antes de entregar as fábulas aos alunos, questione sobre o título para que

eles levantem hipóteses sobre o assunto do texto.

Peça que façam uma leitura silenciosa e depois os organize para uma leitura

dramática.

Estudo do gênero poesia.

Mostre sempre aos alunos que é possível antecipar ou inferir o conteúdo de

um texto antes de fazer a leitura, a partir:

1. Do seu título;

2. Das suas imagens;

3. Da sua diagramação;

4. Das informações contidas na capa, contracapa e no índice (no caso de

livros e revistas).

Ensine os alunos a coordenar a informação presente no texto com as

informações oriundas das imagens que o ilustram (como, por exemplo,

nos contos, nas histórias em quadrinhos, em cartazes, em textos

expositivos e nas notícias de jornal).

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Professor (a):

O primeiro contato com o texto deve ser um ato individual.

É preciso que se crie uma intimidade entre autor e leitor.

O professor deve proporcionar aos alunos diferentes formas de leitura.

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Trabalhar a velocidade, o ritmo e a entonação são imprescindíveis.

OBS: O que fazer com o aluno que se nega a ler?

O professor não deve obrigá-lo, evitando constrangimento. Porém, é

necessário investigar o motivo pelo qual não quer ler e propor algumas

atividades que o ajudem a superar esta dificuldade.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Antecipar informações e ativar conhecimentos prévios sobre o texto.

Professor (a):

Traga para a sala os livros de fábulas que pretende trabalhar e no momento

certo as explore (autor, ilustrações, revisão, editora, ano e título).

Projete as capas dos livros das fábulas a serem analisadas no Datashow ou

apresente na TV pendrive e levante hipóteses sobre o conteúdo.

Figura 40. Disponível em: http://www.livrariascuritiba.com.br/Imagens/Livros/Normal/LV285451_N.jpg.Acesso em 02/12/14.

Figura 41. Disponível em: http://www.livrosdeprogramacao.com.br/images/857358307XGr.jpg .Acesso em 02/12/14.

Figura 42.Disponível em: http://www.professoracarol.org/HOTPOTATOES/Imagens/20deagosto/fabula-cigarra-formiga.JPG.

Acesso em 02/12/14.

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Analisando o suporte (capas dos livros): A cigarra e a formiga.

O que mais chamou sua atenção nas capas desses livros? Por quê?

O que as capas sugerem sobre o assunto dos livros?

Que informações uma capa de livro costuma trazer?

O título desse livro é A cigarra e a formiga. Pesquise na enciclopédia ou na

biblioteca da sua escola a bibliografia dos fabulistasJean La Fontaine,

Monteiro Lobato e Esopo.

Em sua opinião, as ilustrações das capas são adequadas ao tipo de texto que

os livros trazem? Justifique sua opinião.

Quem são os ilustradores dessas capas de fábulas? E autores? E editoras?

Vamos ler um texto cujo título é: A cigarra e a formiga

Figura 43. Disponível em: http://www.escolovar.org/fabula_cigarra.formiga_kr00.capa.jpg. Acesso em 12/10/14.

O que você entende desse título?

O que é uma formiga? Você conhece? Quais as suas características? Onde

vive?

O que é uma cigarra? Você conhece? Quais as suas características? Onde vive?

O que será que este texto falará sobre esses animais?

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Você já leu o texto da cigarra e a formiga? Lembra-se de quem era o autor?

Quem sabe o que é poesia?

Você já viu uma rima? Como ela é construída?

Professor (a):

Chamar a atenção dos alunos para esse aspecto formal: Poesia

Rever com os estudantes sobre versos, estrofes e rimas.

Como já mencionado segue o mesmo critério de leitura:

1º feito em silêncio pelo aluno;

2º feita em voz alta pela professora;

3º leitura dramatizada pelo aluno.

O professor deve proporcionar aos alunos diferentes formas de leitura.

A ordem dos textos será respeitada a ordem crescente dos numerais (1,2,3,4,5)

Durante as leituras ou após, fazer as inferências possíveis, conforme o nível

da turma. Exemplos: Conversar com eles sobre a atitude dos personagens.

Comparar as versões. Explicar o formato (poesia).

Fazer muitas comparações e reflexões.

Levar os alunos a perceberem as diferentes possibilidades de escrever uma

mesma história e realizar uma interpretação escrita das versões.

Entregar a cópia de cada fábula pela ordem de leitura.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Professor (a):

Iniciar com a fábula original de La Fontaine “A cigarra e a formiga”, escrita no

século XVII, retirada do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.

Leia com atenção as fábulas abaixo. http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

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Texto 1

A cigarra e a formiga

Figura 44. Disponível em: http://www.escolovar.org/cigarra.gif. Acesso em 12/10/14.

A cigarra, sem pensar em guardar,

a cantar passou o verão.

Eis que chega o inverno, e então,

sem provisão na despensa,

como saída, ela pensa

em recorrer a uma amiga:

sua vizinha, a formiga,

pedindo a ela, emprestado,

algum grão, qualquer bocado,

até o bom tempo voltar.

"Antes de agosto chegar,

pode estar certa a senhora:

pago com juros, sem mora."

Obsequiosa, certamente,

a formiga não seria.

"Que fizeste até outro dia?"

perguntou à imprevidente.

"Eu cantava, sim, Senhora,

noite e dia, sem tristeza."

"Tu cantavas? Que beleza!

Muito bem: pois dança agora..."

La Fontaine

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http://pt.wikisource.org/wiki/A_Cigarra_e_a_Formiga. Acesso em 10/10/2014.

Texto 2

Figura 45. Disponível em: http://www.escolovar.org/fabula_cigarra.formiga_kids.pag.jpg.Acesso em 12/10/14.

A cigarra e as formigas

No inverno, as formigas estavam fazendo secar o grão molhado, quando uma cigarra

faminta lhes pediu algo para comer. As formigas lhe disseram: "Por que, no verão, não

reservaste também o teu alimento?" A cigarra respondeu: "Não tinha tempo, pois

cantava melodiosamente". E as formigas, rindo, disseram: "Pois bem, se cantavas no

verão, dança agora no inverno.” (Esopo).

http://pje.anj.org.br/aprendendo-literatura-com-o-jornal-e-a-fazer-jornal-com-a-literatura. Acesso em

12/10/14.

Professor (a):

Monteiro Lobato e José Paulo Paes escreveram sua versão no século XX, veremos,

agora, a versão do autor Monteiro Lobato, do livro Fábulas, 1994.

Figura 46. Disponível emhttp://www.escolovar.org/lp_frases_rr_cigarra.formiga.png. Acesso em 12/10/14.

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Texto 3

A cigarra e a formiga (a formiga boa)

Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só

parava quando cansadinha; e seu divertimento era observaras formigas na eterna faina

de abastecer as tulhas.

Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas.

Os animais todos, arrepiados, passavam o dia cochilando nas tocas.

A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho seco e metida em grandes apuros,

deliberou socorrer-se de alguém.

Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro.

Bateu – tique, tique, tique...

Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.

- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...

A formiga olhou-a de alto a baixo.

- E que fez durante o bom tempo que não construí a sua casa?

A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.

- Eu cantava, bem sabe...

- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore

enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?

- Isso mesmo, era eu...

- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos

proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre: que

felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama e mesa

durante todo o mau tempo.

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A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.

Moral da História: Os artistas: poetas, pintores, músicos, são as cigarras da

humanidade.

(Monteiro Lobato)

Fonte: http://pje.anj.org.br/aprendendo-literatura-com-o-jornal-e-a-fazer-jornal-com-a-literatura. Acesso

em 10/11/14

Texto 4

[...]

A formiga era uma usuária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse

cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres.

- Que fazia você durante o bem tempo?

- Eu... eu cantava!...

- Cantava? Pois dance agora, vagabunda! E fechou-lhe a porta no nariz: a cigarra ali

morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto

mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra morta

por causa da avareza da formiga. Mas se a usuária morresse, quem daria falta dela?

Os artistas, poetas, pintores e músicos são as cigarras da humanidade.

(Monteiro Lobato)

Fonte: http://pje.anj.org.br/aprendendo-literatura-com-o-jornal-e-a-fazer-jornal-com-a-literatura. Acesso em 15/10/14.

Figura 47. Fonte: http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/498650/gd/1259919964/A-Cigarra-e-a-Formiga.jpg. Acesso em 12/01/14.

Professor (a):

Atualmente, outra versão desta mesma fábula circula via e-mailpela internet como

Conto Clássico Revisado, de autoria desconhecida.

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Texto 5

Figura 48. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-txZ_dUC-

O_k/TijMIM214YI/AAAAAAAAAiU/y9QYvynSTeQ/s1600/cigarra+ferrari.jpg. Acesso em 15/10/14.

A formiga e a cigarra

Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas. Durante todo o outono, a

formiguinha trabalhou sem para, armazenando comida para o período de inverno. Não

aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem do bate papo com os

amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha. Seu nome era “trabalho” e seu

sobrenome, “sempre”. Enquanto isso, a cigarra que só queria saber de cantar nas rodas

com os amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou um minuto sequer, cantou

durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu para valer sem se preocupar

com o inverno que estava por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era

o inverno que estava começando.

A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante

toca repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora da toca.

Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu: sua amiga

cigarra estava dentro de uma Ferrari com um aconchegante casaco de vison. E a

cigarra disse para a formiguinha:

* Olá amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha

toca?

E a formiguinha respondeu:

* Claro, sem problemas! Mas o que aconteceu?

Como você conseguiu dinheiro para ir a Paris e comprar esta Ferrari?

E a cigarra respondeu:

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* Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor

gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer shows em Paris... A

propósito, a amiga deseja algo de lá?

Respondeu a formiguinha:

* Desejo sim. Se você encontrar um tal de La Fontaine (autor da fábula original) por

lá, mande ele para PQP!!!

Fonte:http://pje.anj.org.br/aprendendo-literatura-com-o-jornal-e-a-fazer-jornal-com-a-literatura. Acesso em 10/11/

Professor (a):

Leitura em voz alta com entonações feita pelo professor e as inferências

com relação às rimas, versos estrofes (os estudantes devem perceber a

relação entre os sons que ouvimos e falamos).

Trabalhar a velocidade, o ritmo e a entonação são imprescindíveis.

Fonte:http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Inferir e extrapolar o texto.

Você já visitou um formigueiro ou já viu um pela televisão? Como era?

Exercício após a leitura

Identifique as palavras que rimam no texto 1, circule-as com lápis colorido.

Depois reescrevas no caderno em ordem de estrofes.

Localizar informações explícitas no texto.

Você sabe dizer qual é o tema dessas fábulas?

Qual é o verbo e o advérbio contido na frase "Agora dance!"?

Se fosse o autor qual título daria a essa história?

De outro final para a cigarra?

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Professor (a):

A análise linguística é essencial para que os alunos compreendam os sentidos

apresentados no texto, desse modo, nessa atividade trabalhe com o discurso direto e

indireto a partir da fábula.

Volte ao texto com os alunos para exemplificar esses discursos.

Nos quadros abaixo estão sugestões do que pode ser ressaltado.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.

Acesso em 02/12/14.

Discurso é a atividade comunicativa entre interlocutores que apresenta sentido e está

inserido em um dado contexto. De acordo com a forma que o narrador dispõe as falas

dos personagens, o discurso pode ser considerado direto ou indireto. DICUO

DIRETO E INDIRETO

Discurso direto Discurso indireto

a) A fala aparece na 3ª pessoa do singular

(eu) ou do plural (nós), sendo possível

também encontrar “você” e “senhor (a)”.

a) A fala aparece na 3ª pessoa do singular

ou do plural.

b) O verbo pode aparecer nos seguintes

tempos verbais:

Presente do Indicativo

Pretérito Perfeito do Indicativo

Futuro do Presente do Indicativo

Presente do Subjuntivo

b) O verbo pode aparecer nos seguintes

tempos verbais

Pretérito Imperfeito do Indicativo

Pretérito mais-que-perfeito do

indicativo

Futuro do Pretérito

Pretérito Imperfeito do Subjetivo

c) Uso dos dois-pontos e do travessão,

depois do verbo de elocução.

c) Ausência de pontuação depois do verbo

de elocução que vem seguido do

conectivo que.

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Passe as falas do rato e do leão para o discurso indireto:

a) — Ó, por favor, poderoso leão – pediu o rato. Não me mate, por

favor. Peço lhe que me deixe ir.

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

_________________________________________________________________.

b) Vá-se embora – grunhiu ele – antes que eu mude de ideia.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

____________________________________________________________________.

Lembrete: Observe os sinais utilizados para que o discurso direto ocorra e não se

esqueça de usá-los quando escrever seus textos

COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS

Coesão Textual Coerência Textual

Coesão textual é um dos principais

elementos da textualidade. São as

articulações sintáticas e gramaticais entre

as partes que compõem o texto para evitar

a redundância e a ambiguidade,

garantindo a sequência lógica.

Coerência textual é um dos principais

elementos da textualidade.

Resulta da boa articulação de ideias e

também da sequência lógica de um texto.

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Na fábula “A cigarra e a formiga”, o discurso direto foi bastante utilizado. Vamos

retornar a fábula para observar o discurso direto?

Toda história que lemos ou ouvimos, nos é contada por um narrador. Ele pode

participar da narrativa (narrador personagem) ou pode simplesmente contá-la como

alguém que observou de fora a cena (narrador observador), Através da fala do

narrador, pode conhecer os fatos acontecidos. O narrador pode, também, falar pela

personagem ou dar-lhe voz para que a própria personagem fale.

Como você percebeu, as falas das personagens podem vir destacadas de duas

maneiras: por meio de aspas, na mesma linha do narrador e por meio de parágrafo e

travessão, escritas na outra linha. Quando isso ocorre, ou seja, a personagem fala

diretamente com sua voz, chama-se discurso direto. Quando o narrador, indiretamente,

conta o que a personagem falou, ou seja, usa a forma indireta para expor a fala da

personagem, chama-se discurso indireto.

Observe:

A formiga olhou-a de alto a baixo.

__Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.

(discurso direto)

A formiga olhou-a de alto a baixo e lhe perguntou o que queria, examinando a triste

mendiga suja de lama e a tossir.

(discurso indireto)

Discurso direto é quando o narrador dá a palavra à personagem, e a fala da

personagem vem claramente separada da fala do narrador por travessão ou aspas.

Discurso indireto é quando o narrador conta o que a personagem diz sem dar a palavra

a ela.

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Texto5

Leia novamente o texto e pinte-o conforme a legenda.

cor vermelha.

cor azul.

cor verde

Texto 4

Agora, sozinhos, sem a ajuda do professor, realizem a atividade. Usem as

HORA DE ORGANIZAR O QUE ESTUDAMOS SOBRE DISCURSO

FALAS DAS PERSONAGENS

Discurso direto Discurso indireto

A personagem fala diretamente O narrador conta o que a personagem diz

É separada do narrador

É contada indiretamente pelo

narrador e chega ao leitor pelas

palavras do narrador É geralmente introduzida pelo sinal

de travessão (-) ou "Vem entre

aspas"

A fala da personagem

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seguintes cores para destacar os discursos presentes no texto 4.

cor vermelha.

cor azul.

cor verde

Texto 3

Retorne ao texto fazendo a leitura e marcando os discursos com lápis colorido,

conforme a legenda.

cor vermelha.

cor azul.

cor verde.

Para concluir

A CIGARRA E A FORMIGA. – releitura. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9v8VjXkhZdo. Acesso em: 22/11/14. Enviado em 21 de jan. de 2010.

Há inúmeras versões desta fábula. Monteiro Lobato, precursor da História Infantil no

Brasil, em seu livro Fábulas, introduziu a fábula da formiga boa, pois a outra é uma

avarenta e invejosa.

Na sua versão ele finaliza dizendo: "OS ARTISTAS - POETAS, PINTORES, MÚSICOS -

SÃO AS CIGARRAS DA HUMANIDADE".

A versão em vídeo é outra releitura, que acompanha o sentimento de

solidariedade, que contraria as versões conservadoras em que a formiga se morde

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de inveja e é avarenta:

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se

preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha

pesada, perguntou:

- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para gente aproveitar! O

verão é para gente se divertir!

- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar

agora para guardar comida para o inverno.

Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque.

Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.

Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.

A cigarra então aconselhou:

- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos

cantar! Vamos dançar!

A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou

encantada. Resolveu viver também como sua amiga.

Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou

feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.

A rainha das formigas falou então para a cigarra:

- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome

e frio.

A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:

- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!

Para cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no

amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de

tempo.

Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo

gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.

Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.

Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.

Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das

formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e

cante para nós.

Para cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

"A FORMIGA SÓ TRABALHA PORQUE NÃO SABE CANTAR" (RAUL

SEIXAS)

Categoria: Filmes e desenhos

Licença: Licença padrão do YouTube

Vídeos de origem: Visualizar atribuições.

A Cigarra e a Formiga- Adaptação de La Fontaine-Vídeo brinquedo- Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=E2ZzTXIrUzc. Acessado em 22/11/14.

Publicado em 1 de jul de 2014 A Cigarra e a Formiga é um dos clássicos do escritor Jean de La Fontaine, autor de

consagradas fábulas infantis.

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É a história da Formiga que trabalhava arduamente durante a primavera, o verão e o

outono, preocupada em já estar abastecida quando o inverno chegasse. Enquanto isso,

a Cigarra apenas cantarolava e descansava, dormia e se divertia. As duas tinham vidas

praticamente opostas. Mas quando o inverno finalmente chegou, elas puderam

aprender com suas diferenças e descobrir o valor da amizade. E tiveram uma

verdadeira lição de vida.

Quer diversão? Então inscreva-se! Temos desenhos para toda família. Prepare-se para

curtir histórias clássicas e educativas aqui no Canal Vídeo Brinquedo.

Roteiro de Direção: Ale Mc Haddo

Animação: Sean Axe

Direção de Arte: Robson Lima

Música"Anthropology" por Dizzy Gillespie Sextet (Google Play • iTunes)

Artista: Dizzy Gillespie Sextet

CategoriaFilmes e desenhos Licença

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Coleção Disquinho - A Cigarra e a formiga-Disponível

em:https://www.youtube.com/watch?v=BO0A_jPK9Ng. Acesso em: 22/11/14.

Enviado em 15 de abr de 2011

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Coleção Disquinho - A Cigarra e a Formiga. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=BPqr69ciZTQ. Acesso em: 22/11/2014

Enviado em 8 de out de 2011 Fábula de Esopo "A Cigarra e a Formiga" na clássica e inesquecível versão da coleção

Disquinho.

Categoria: Entretenimento

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Figura 49. Fontes:http://2.bp.blogspot.com/-fXv3hKL1tIc/TV2cD5UqTHI/AAAAAAAAAp4/Dpqr8A_NsbI/s1600/Imagem1.jpg Acesso em 25/11/14.

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Objetivo: Conhecer as Estratégias de Leitura a fim de aplicá-las em sala de aula.

Professor (a):

Utilize os aspectos do texto que podem ajudar a ativar os conhecimentos prévios.

Para esta tarefa será utilizada a fábula “A tartaruga e a lebre”. Neste momento,

será apresentado o título e a ilustração, o que possibilitará o levantamento de

hipóteses sobre o que será tratado no texto.

Formular hipótese:

Perguntas possíveis anteriores à leitura da fábula, a partir de seu título: A tartaruga

e a lebre. Mostre a capa da fábula para os alunos.

Assim foram elaborados os seguintes questionamentos:

Trabalhe com a fábula “A tartaruga e a lebre”. Antes da leitura promova a

motivação. Abaixo algumas questões para auxiliar:

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em

02/12/14.

Antecipar informações e ativar conhecimentos prévios sobre o texto.

Traga para a sala os livros de fábulas que pretende trabalhar e no momento

certo as explore (autor, ilustrações, revisão, editora, ano, titulo).

Projete as capas dos livros das fábulas a serem analisadas no Datashow ou

apresente na TV pendrive e levante hipóteses sobre o conteúdo.

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titulo

Figura 50. Disponível em: http://www.casasbahia-imagens.com.br/Control/ArquivoExibir.aspx?IdArquivo=2991059.Acesso em

01/12/14.

Que tipo de livro é esse?

Quais são os desenhos que aparecem na capa do livro?

O que mais chamou sua atenção na capa desse livro? Por quê?

O que a capa sugere sobre o assunto do livro?

Que informações uma capa de livro costuma trazer?

O título desse livro é A tartaruga e a lebre. Pesquise na enciclopédia ou na

biblioteca da sua escola quem foi o fabulista Jean La Fontaine?

Em sua opinião, a ilustração da capa é adequada ao tipo de texto que o livro traz?

Justifique sua opinião.

Quem é o ilustrador dolivro? E o autor?

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Antes da leitura

Você conhece um coelho? Sabe o que ele come e suas características?

Você já viu uma tartaruga?Sabe o que ela come e suas características?

Esses animais são domésticos? Onde eles vivem?

Sobre o que vocês acham que o texto vai falar?

Quem possivelmente serão os personagens? Cite-os.

Em que lugar acontece a história?

A palavra corrida remete a que esportes?

Professor (a):

Antes da leitura é interessante trabalhar a capa do livro em relação à

ilustração, título, autor, ilustrador, e editora.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

Figura

51.Fonte:http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Tortoise_and_the_Hare__Project_Gutenberg_etext_19994.jpg.Acessado

em 01/12/14.

Antes da leitura

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Quem são os personagens dessa fábula?

O que será que eles estão fazendo?

Qual é o animal mais ágil dessa figura?

Qual é o animal mais lento dessa figura?

Coleção Disquinho - A Lebre e a tartaruga – Disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=SxtYjotCLl0. Acessado em 22/11/14.

Enviado em 25 de ago de 2011 Há muitos e muitos anos, no reino da bicharada, vinha uma lebre correndo pelo campo em

disparada.

- Eu corro pra lá eu corro pra cá, eu corro pra lá eu corro pra cá, ninguém na floresta me pode

vencer, pois igual a mim ninguém pode correr!

No entanto, nesse momento, andando bem sossegada, surgiu dona Tartaruga, caminhando pela

estrada.

- Tralalálálálálá, lá vou eu devagarinho, carregando a minha casa, pelas curvas do caminho!

Mas a lebre era matreira, zombava da tartaruga, cantando dessa maneira:

Lá vem dona tartaruga, vem andando sossegada, vou sair da frente dela pra não ser atropelada!

Gostou? então comente!

Próxima História: Rouxinol do Imperador, O leão e o ratinho ou Patinho Feio? Vcs decidem!

Música

"A Lebre e a Tartaruga" por Teatro Disquinho (Google Play • iTunes)

CategoriaEducação

Licença Licença padrão do YouTube

Filme: A tartaruga e a lebre daWalt Disney – Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=OLoh42zGjQQ. Acessado em 22/11/14.

Enviado em 3 de mai de 2007 Isto sim é um grande Clássico!

Categoria: Filmes e desenhos

Licença: Licença padrão do YouTube

Filme: A tartaruga e a lebre da Walt Disney volume 4-Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=hfa6A2eSshY. Acessado em 22/11/14.

Publicado em 15 de mar de 2014

Fabulas Disney Volume 4 em português

1. A Lebre e a Tartaruga.

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2. O Flautista de Hamelin.

3. O toque de ouro.

4. O regresso da Tartaruga.

5. O Rei Cole.

Categoria: Filmes e desenhos

Licença: Licença padrão do YouTube

Figura 52. http://www.escolovar.org/fabula_lebre.gif.Acesso em 13/10/14.

A lebre e a tartaruga

Um dia, uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa,

que a lebre era muito mole, e enquanto falava, a tartaruga ria e ria da lebre. Mas a

lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida

com ela.

"Deve ser só de brincadeira!", pensou a lebre.

A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a

lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do

caminho a lebre teve a ideia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar

uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.

"Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo",

pensou.

A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá

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vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem

descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que se

esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem

que a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a

tartaruga esperando por ela na linha de chegada.

ESOPO. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994.

Depois da leitura

Primeiramente vamos responder oralmente no coletivo, depois confirme suas respostas

em seu caderno individualmente.

Questões interpretativas de informações implícitas e explicitas do texto.

Atividades objetivas.

1) O texto que você acabou de ler é uma fábula.

( ) SIM ( ) NÃO

2. Sabemos que a história lida é uma fábula porque:

a) ( ) as personagens são animais doméstico, a história é curta e escrita somente em

versos.

b) ( ) a história é curta, somente em prosa e traz uma moral ou ensinamento para os

animais.

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c) ( ) as personagens são animais, e a história traz uma moral ou ensinamento.

d) ( ) as personagens falam , e a história traz uma ordem.

3. A finalidade de uma fábula é contar uma história para:

a) ( ) explicar como os animais se comportam no seu habitat.

b) ( ) contar uma história curta sobre os costumes e as qualidades desses animais

domésticos.

c) ( ) ensinar um comportamento.

d) ( ) deixar os leitores curiosos para interpretar as atitudes desses animais.

Faça um X na alternativa correta.

a) A tartaruga e a lebre:

( ) se confraternizavam

( ) se desafiavam

( ) combinaram uma disputa de namorada

( ) dividiam o território

b) O motivo da discussão entre a lebre e a tartaruga era o fato de:

( ) uma ter amigos e a outra não

( ) uma ser rápida e a outra não

( ) uma ser elegante e a outra não

( ) uma ser vaidosa e a outra não

c) Na história, a tartaruga venceu a lebre porque:

( ) Tinha certeza que ia vencer porque confiava na sua inteligência e elegância.

( ) respeitou suas próprias qualidades e não subestimou o adversário.

( ) tinha certeza que a lebre ia parar para descansar.

( ) o juiz dormiu e os animais ajudaram a tartaruga.

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d) No final da história, a lebre foi:

( ) traída pelos amigos que a deixaram dormir.

( ) enganada pelo juiz que ajudou a tartaruga.

( ) enganada pela placa no caminho que ensinou o percurso errado.

( ) traída pelo excesso de confiança em si mesma.

Qual é o título da história?

Quantos e quais são os personagens envolvidos no texto? O que as caracteriza?

Qual era o assunto do texto?

Qual é a moral da história?

As personagens emitem opiniões no texto. Identifique essas opiniões.

Por que a lebre não viu a ultrapassagem da tartaruga?

Quem dizia que era o animal mais veloz da floresta?

Quem resolveu apostar corrida com a lebre?

A lebre é veloz. Em sua opinião, por que a tartaruga desafiou alebre para uma

corrida?

Quem estava interessado na disputa?

Que animal era o juiz?

Além da tartaruga e a lebre existe mais animais nessa floresta? Quem é?

Por que a raposa se considera inteligente?

Em sua opinião, por que a lebre passou a frente da tartaruga logo no começo da

corrida?

O que a lebre fez enquanto a tartaruga andava do seu jeitão, arrastando os pés?

Por que a lebre fez isso?

O final da história mostrou que a tartaruga tinha razão ao dizer que venceria a

corrida?

As fábulas costumam trazer uma moral, um ensinamento. Qual foi a moral

dessa fábula?

Professor (a):

Peça que os alunos identifiquem as características do gênero fábula, se achar

necessário, auxilie-os nessa atividade.

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Disponível em: http://thumbs.dreamstime.com/x/owl-teacher-globe-6011983.jpg .Acesso em 02/12/14.

Depois da leitura

Roteiro

1. As fábulas são histórias:

(a) curtas, em prosa ou verso.

(b) longas narrativas

(c) curtas e descritivas

(d) receitas culinárias

(e) curtas e dissertativas.

2. Quem escreve as fábulas?

(a) Os animais

(b) Os leitores

(c) Os fabulistas

(d) Os artistas

(e) Os professores

3. Quem lê as fábulas?

(a) Os bichos da floresta

(b) As crianças e adultos

(c) Todos os idosos

(d) Os autores

(e) Somente os adultos

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4. As fábulas servem para:

(a) dar ordem

(b) apreciar

(c) ofender

(d) aconselhar

(e) explicar

5. Onde é possível encontrar as fábulas?

(a) Somente na internet

(b) Somente nas livrarias

(c)livros, revistas, sites, blogs.

(d) Em todas as bibliotecas

(e) Em todos os livros

6. As fábulas contam histórias de

(a) ficção

(b) terror

(c) aventuras

(d) novela

(e) amizade

7. Os personagens das fábulas são:

(a) Caçadores fortes

(b) Alunos leitores

(c) Animais falantes

(d) Crianças leitoras

(e) Idosos leitores

8. A parte da fábula que contém um ensinamento ou uma conclusão se chama:

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(a) Início

(b) desfecho

(c) narrativa

(d) opinião

(e) moral

9. Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do

(a) homem

(b) autor

(c) escritor

(d) menino

(e) desenhista

10. As construções das fábulas são feitas de

(a) narrações não lineares

(b) narrações lineares

(c) descrições lineares

(d) descrições não lineares

(e) n.d.a.

11. O desfecho da fábula reflete uma

(a) piada

(b) brincadeira

(c) moral

(d) receita

(e) confissão

12. No desfecho o problema inicial é

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(a) mudado

(b) complicado

(c) resolvido

(d) transformado

(e) n.d.a.

13. A trama das histórias se desenvolve em torno da transmissão de algum

(a) entretenimento

(b) mandamento

(c) procedimento

(d) ensinamento

(e) n.d.a.

14. As fábulas possuem narrativas feitas em

(a) terceira pessoa

(b) primeira pessoa

(c) segunda pessoa

(d) todas

(e) n.d.a.

15. As histórias são construídas a partir da fala utilizando o

(a) poema

(b) discurso direto

(c) discurso indireto

(d) texto

(e) n.d.a

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Professor (a):

A caracterização deve primeiramente ser construída com os alunos,

observando aspectos específicos a cada texto.

Percebendo que os alunos não chegaram à totalidade da caracterização,

então o professor deverá fazer a mediação e complementá-la.

É preciso construir a caracterização do gênero a partir do contato da criança

com o mesmo e da mediação do professor.

A criança compreende a caracterização a partir do momento que a percebe

no texto.

No 6º ano é necessário realizar o registro da caracterização de forma

simples, na linguagem da criança. Pode-se levar a caracterização digitada e colar

no caderno da criança.

Não esquecer que mesmo “pronta”, o processo de reflexão e caracterização

do gênero deve ser realizado coletivamente envolvendo professor e alunos.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Após a correção das questões oralmente feita pelo professor (a) solicite que os

alunos montem a caracterização em forma de texto coletivo.

Como sugestão vocês podem seguir o roteiro.

Pedir que cada dupla leia o que fizeram.

Entregar para a professora fazer as correções necessárias.

Após as correções, entregar para cada dupla passar a limpo numa folha de

sulfite.

Em seguida pedir que colem no mural da sala.

Vamos ler esse trecho da fábula “a lebre e a tartaruga”

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A LEBRE VIVIA DIZENDO PARA TODO MUNDO QUE NINGUÉM, ENTRE

TODOS OS ANIMAIS, ERA MAIS VELOZ DO QUE ELA. UMA TARTARUGA

QUE PASSAVA CALMAMENTE, NÃO PÔDE DEIXAR DE ESCUTAR O QUE

A LEBRE ESPALHAVA AOS QUATRO VENTOS.

O que a lebre dizia para todo mundo? (que era veloz)

Como a tartaruga andava? (calmamente)

A palavra veloz e calmamenteexpressam uma qualidade.

Vocês sabem o que é qualidade? (explorar com o aluno no dicionário).

Vamos rever a fábula “A lebre e a tartaruga” e observar se encontramos

maispalavras que expressam qualidade.

Registrar essas palavras no quadro negro após a leitura pedir que copiem no

caderno.

Aproveitar o momento e trabalhar a classe gramatical: ADJETIVO

O adjetivo é basicamente um modificador do substantivo. Ele serve: Para caracterizar

os seres, os objetos ou as noções nomeadas pelo substantivo, indicando lhes: uma

qualidade (ou defeito), o modo de ser ( pessoa educada / garota inteligente), o aspecto

ou aparência (raposa preta, leão bravo), ou ainda o estado (ratinho arruinado / lebre

destruída)

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Adjetivo é a palavra que modifica o substantivo atribuindo-lhe uma característica.

(Minigramática Douglas Tufano)

Adjetivo é a palavra que exprime qualidade. (Dicionário Soares Amora)

Ex: A TARTARUGA PASSOU, VAGAROSA E SILENCIOSAMENTE.

ESSA FÁBULA É MUITO ENGRAÇADA.

Registrar o conceito de ADJETIVO (construir com o aluno a partir

da reflexão do conceito e da realidade).

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________.

Temos muitas fábulas com vários animais diferentes. Vamos

colocar um adjetivo para cada personagem abaixo:

formiga :________________________

cigarra:_________________________

leão:___________________________

ratinho:_________________________

tartaruga:________________________

gato:___________________________

raposa:_________________________

galo:___________________________

lebre:__________________________

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Numere as frases de acordo com os acontecimentos da fábula“A tartaruga e a

lebre”.

( ) Por acaso você está com medo de perder? Perguntou a tartaruga.

( ) No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova.

( ) Moral: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.

( ) A lebre vivia a se gabar que era a mais veloz de todos os animais.

( ) A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.

( ) A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha

vagarosa e constante, passou

Pinte os títulos que apresentam adjetivos e circule- os

A formiga má.

A formiga boa.

A formiga e a cigarra.

Professor (a):

Trabalharemos aqui com os tempos verbais presente e pretérito perfeito.

Voltaremos a fábula para buscar exemplos e demonstrar os sentidos e usos dos

verbos.

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Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg.Acesso em 02/12/14.

A fábula “A tartaruga ea lebre” é uma narrativa curta, ou seja, conta um fato

acontecido delimitando personagens, espaço e tempo. Para contar histórias, fatos que

ocorrem ou ocorreram em um determinado momento utilizamos inúmeras palavras,

dentre elas, algumas denominadas verbos. Os verbos servem para indicar o tempo em

que o fato aconteceu (pretérito – presente – futuro).

1-Qual a diferença de sentido entre os verbos era e éutilizado na fábula? Em que

situações usamos cada um deles?

2-Os verbos pensou e passouestão no tempo:

( ) presente

( ) pretérito

( ) futuro

3-A maior parte dos verbos do texto está em que tempo verbal?

( ) futuro

( ) presente

( )pretérito

4-O verbo gostam, expressa uma situação que acontece no momento em que se

fala ou costuma ocorrer sempre, desse modo, dizemos que está no tempo

Page 114: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Palavras-chave: Educação, Língua Portuguesa, Orientações Pedagógicas, Estratégias de Leitura, Leitor Proficiente. Formato

( )presente

( )pretérito

( ) futuro

5- O verbo agradeceu, expressa uma ação que ocorreu no passado e já foi

concluída, por isso, dizemos que está

( )pretérito perfeito.

( ) futuro

( )presente

6- Os verbos “era e estava,” expressam uma ação que era habitual acontecer no

passado. Estes denominamos de

( ) pretérito imperfeito.

( ) pretérito perfeito

() futuro

( )presente

7-Por que nas narrativas a maioria dos verbos está no pretérito?

Marque (P) para os verbos que expressam o tempo presente e (PP) para os

verbos que expressam o pretérito perfeito e (PI) para os verbos que indicam

pretérito imperfeito.

( ) Como é a tartaruga?

( ) Agora não era mais de pano.

( ) A bolha cheirava a nada.

( ) O leão começou a desanimar.

( ) O leão segurou o ratinho com as patas e o cheirou.

( ) Você tem gato?

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( ) A tartaruga estava ganhando da lebre.

( ) Eu não posso ver essa derrota.

( ) O galo não desviou os olhos da raposa.

Descreva cada cena utilizando os verbos e seus tempos corretamente:

Figura 53. Fonte:em: http://fc08.deviantart.net/fs70/f/2011/051/0/b/a_lebre_e_a_tartaruga_by_fificat-d39zs9w.png.Acesso em

01/11/14.

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Figura 54. Fonte em:

http://1.bp.blogspot.com/_uyzOfx20GKc/TOcUyXgPW8I/AAAAAAAAACM/lGXRaZIpa90/s1600/mp3infantil.bl

ogspot.com+7%5B4%5D.jpg. Acesso em 01/12/14

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Figura 55. Fonte em:http://4.bp.blogspot.com/_ZIumRK1udCE/TEOpCGLqnEI/AAAAAAAAAZA/IDOcrIj5K-U/s320/tartaruga%2520e%2520lebre.jpg. Acesso em 01/12/14

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Para concluir.

Figura 56.Fonteem: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000004272/md.0000046783.jpg.

Acesso em 25/11/14.

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Figura 57. Fonte em: http://indicetj.com/disquinho/disquinho_seis_fabulas_esopo_indicetj.jpg.Acesso em 26/11/14.

Fábulas Monteiro Lobato.

Trabalhando com os gêneros do discurso: fábula. Mônica Teresinha O. S.

Fernandes.

ESOPO Fábulas completas. Tradução de Neide Smolka.

Fábulas de La Fontaine. Vol. 1. Rio de Janeiro: Brasil-América, 1993.

Fábulas de Esopo de Ruth Rocha.

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Objetivo: Reconhecer as Estratégias de Leituracom sua aplicabilidade em sala de aula.

Na primeira atividade desse encontro a professora fará uma breve apresentação por

meio de slide, referente a diferença entre interpretar e compreender propondo

atividades variadas com o objetivo de resgatar o conhecimento prévio dos alunos sobre

o gênero a ser trabalhado.Para esta tarefa será utilizada vários títulos defábulas. Neste

momento, será apresentado o título e a ilustração, o que possibilitará o levantamento

de hipóteses sobre o que será tratado no texto.

Professor (a):

Primeiramente é necessário fazer que o aluno entenda a diferença entre

compreender e interpretar.

Compreender: é basicamente retirar do texto as respostas às perguntas

formuladas, buscando o entendimento do que realmente está escrito no texto.

Está relacionado ao explícito.

Explícito: que está perfeitamente enunciado, com clareza, precisão e

formalidade.

Interpretar:Consiste em entender o verdadeiro sentido do uso de certa palavra,

frase e contexto, analisando o porquê do acontecimento, suas causas e

repercussões no desenrolar da trama tecida.

Quando você interpreta, busca entender o teor da pergunta para dar uma resposta

clara e objetiva. Está relacionado ao implícito.

Implícito: Que está contido no texto sem estar expresso em termos precisos e

formais.

Inferência: é o processo pela qual concluímos algo por meio de um raciocínio.

São os complementos que o leitor fornece ao texto, a partir dos seus

conhecimentos prévios.

Não há necessidade de separar atividades de compreensão e interpretação.

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O professor poderá nomear esta atividade como “Interpretando o texto”.

Fonte: http://thumbs.dreamstime.com/x/cartoon-owl-teacher-book-10241709.jpg. Acesso em 02/12/14.

Para a realização dessa atividade será utilizado o laboratório de informática

com o objetivo de auxiliar a pesquisa e uso do computador para a construção

da rotina de trabalho.

Conteúdo a ser desenvolvido será análise do discurso, gênero fábula.

Professor mostre suas habilidades e conhecimento do uso das estratégias

que estudamos. Escolha uma fábula e crie atividades, considere os itens abaixo e

elabore questões que atendam a tais estratégias.

1º Realizar antecipações de informações que poderão ser encontradas no texto.

2º Tendo em vista o texto em estudo, fazer previsões por meio das pistas que ele no

fornece e buscar informações na minha experiência leitora.

3º Refutar ou confirmar hipóteses que tenham sido levantadas num primeiro momento.

4º Ler as entrelinhas e para além das linhas do texto, produzindo inferências, criando

uma nova rede de significados para o texto.

5º Verificar se as inferências procedem e se mantêm a temática do texto.

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Figura 58. Fonte em: http://4.bp.blogspot.com/-l7vVrmQuZhI/Tj8-

FPB4zLI/AAAAAAAAIVc/Y2bNGzHv6HA/s1600/F%25C3%25A1bulas+Divertidas+-+O+Bem-te-vi.JPG. Acesso em 26/11/14.

Figura 59. Fonteem: http://www.portalrondonopolis.com.br/loja/images/fabulas.jpg. Acesso em 20/11/14.

FÁBULA 1:O RATINHO DO CAMPO E O RATINHO DA CIDADE.

http://metaforas.com.br/o-ratinho-da-cidade-e-o-ratinho-do-campo.Acesso em

25/11/14.

FÁBULA 2:O CORVO E A RAPOSA.

http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes/corvo_raposa.htm. Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 3:O GALO E A RAPOSA ( LA FONTAINE)

http://www.historias-infantis.com/search/fabula-o-galo-e-a-raposa-de-jean-de-la-

fontaine/.Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 4:A RAPOSA E AS UVAS.

http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula30a.htm.Acesso em 25/11/14.

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FÁBULA 5:O LOBO E O CORDEIRO DE ESOPO. (EM PROSA).

http://peregrinacultural.wordpress.com/2012/04/05/fabula-o-lobo-e-o-cordeiro-texto-

de-monteiro-lobato/.Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 6 :O LOBO E O CORDEIRO DE LA FONTAINE. (EM VERSO).

http://trapichedosoutros.blogspot.com.br/2010/05/o-lobo-e-o-cordeiro-de-la-

fontaine.html.Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 7: O LOBO E O CORDEIRO DE FEDRO.

http://andrefilipeoliveira.blogspot.com.br/2008/10/fbula-do-lobo-e-do-cordeiro-de-

fedro.html.Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 8:O LOBO E O CORDEIRO DE MONTEIRO LOBATO.

"O LOBO E CORDEIRO" DE LA FONTAINE, RECONTADA POR MONTEIRO,

disponível no site:http://piquiri.blogspot.com/2006/10/o-lobo-e-o-cordeiro.html.

FÁBULA 9:O LEÃO E O RATINHO (ESOPO).

http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula3a.htm.Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 10:O LEÃO E O RATINHO (LA FONTAINE).

http://pensador.uol.com.br/frase/ODEwNDAw/.Acesso em 25/11/14.

FÁBULA 11:O LEÃO E O RATINHO (MONTEIRO LOBATO).

https://peregrinacultural.wordpress.com/2012/03/12/o-leao-e-o-ratinho-fabula-texto-

de-monteiro-lobato/.Acesso em 25/11/14.

Para concluir.

No diálogo escrito, as pausas e os gestos característicos da conversação oral são

substituídos pelos sinais de pontuação e pela intervenção do narrador, que usa os

chamados verbos "de dizer", como têm aparecido ultimamente, e expressões do

tipo: interpelou, resmungou, respondeu distraidamente.

O travessão substitui os nomes dos personagens.

Fonte: http://www.klickeducacao.com.br/materia/21/display/0,5912,POR-21-101-840-

,00.html.Acessado 25/11/14.

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Objetivo: Aplicabilidade das Estratégias de Leitura em sala de aula.

Figura 60. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000000712/0000008695.jpgAcesso em 02/12/14.

Apresentação da rotina de trabalho das professoras cursistas.

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Para concluir.

Figura 61. Fonte em: http://images.slideplayer.com.br/6/1664524/slides/slide_10.jpgAcesso em 25/11/14.

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