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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

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ME I

I

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – PDE

OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA – OAC

Faz-de-contação para acabar com o faz de conta.

ANDRÉA TERESINHA BATISTA ROSA

2009/2010

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – PDE

OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA - OAC

Autora: Andréa Teresinha Batista Rosa, sob orientação do Professor Doutor

Altair Pivovar

Estabelecimento: Colégio Estadual Professora Maria Luiza Franco Pacheco

Ensino Fundamental – 5ª série

Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social.

Conteúdo Básico: Leitura: gêneros textuais; Oralidade: exposição oral, contação

de histórias, entonação própria do narrador e personagens; Marcas linguísticas

dos gêneros lidos.

Conteúdo Específico: Leitura e gênero oral: contação de histórias e exposição

oral.

Palavras chaves: Leitura; oralidade; contação de histórias.

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PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO

É possível tornar a leitura atraente e instigante para o aluno através da

contação de histórias?

Leitura e contação de histórias

A grande preocupação nas propostas educacionais de Língua Portuguesa

hoje é a formação de um leitor pleno: aquele que lê, compreende, interpreta,

seleciona e relaciona suas leituras, infere e consegue fazer apreciações críticas

pertinentes.

O acesso a livros é, sem dúvida, um primeiro passo. Entretanto, não se

tem dúvidas quanto ao fato de a posse do livro, por si só, não se constituir na

garantia plena do desenvolvimento do leitor proficiente. É preciso criar situações

para praticar a leitura na escola.

Há ainda que se considerar que, numa sociedade letrada, não se lê e se

escreve apenas, mas principalmente se fala. A valorização social de uma

pessoa, atualmente, está intimamente ligada ao seu desempenho escrito e oral,

pela razão da ampla exposição aos meios de comunicação. O trabalho com a

oralidade, apesar de ser a prática discursiva mais antiga, ainda engatinha nas

discussões e práticas escolares, pois, segundo Marcuschi, até a década de 90

atribuíam-se valores cognitivos apenas à escrita. Hoje já se reconhece que se

deve dispensar o mesmo valor de aprendizagem para a expressão oral e para

escrita, como meio de inserção do jovem na sociedade. Para revigorar a língua

escrita, é preciso inserir-lhe os elementos vivos da língua falada, através da

prática de uma leitura constante.

Esta pesquisa pretende contribuir com subsídios teórico-metodológicos

de leitura e contação de histórias no processo de ensino aprendizagem aos

professores que trabalham com as disciplinas do Ensino Fundamental – Séries

Finais, a fim de torná-las algo atrativo e significativo para o aluno e como um

instrumento para auxiliar os professores na implementação de suas aulas,

visando assim a melhoria da qualidade do ensino.

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Referências

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná – Língua Portuguesa, Curitiba, 2008.

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

Leitura e expressão oral

Quanto tempo leva a formação de um leitor? Qual o melhor

encaminhamento metodológico? Como capacitar os professores para esse

desafio? Essas são questões que perpassam o universo educacional brasileiro,

especialmente diante dos atuais resultados em leitura atingidos pelos alunos em

avaliações nacionais e internacionais.

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em

que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta, no constante desejo

de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o

mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que

vivemos, mesmo que, muitas vezes, não nos dêmos conta disso. Por exemplo,

podemos citar a mãe que lê para seu filho textos interessantes e de qualidade e

estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua e sobre o mundo.

Porém, ao adentrar no mundo escolar, a leitura não mais se realiza como

na família, sofrendo modificações que são vitais para o desenvolvimento da

aprendizagem. Percebe-se também um rompimento entre as séries iniciais e as

finais do Ensino Fundamental quanto a ouvir e contar histórias, e a dificuldade

com a exposição oral das atividades. A leitura dá lugar a um turbilhão de

conteúdos que vão sendo cada vez mais volumosos conforme as séries

avançam, e a prática de ler torna-se algo menos frequente, ou “atividade

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extraclasse”, apresentada de forma impositiva nas aulas de Língua Portuguesa

ou de Produção de Texto. O professor, além de competir com tecnologias cada

vez mais avançadas e “atrativas”, convive com a falta do hábito de leitura.

A escola tem alunos socialmente diferenciados e não dá conta de

transformá-los em leitores. Então, qual seria a maneira mais coerente e eficiente

de introduzir a leitura e o trabalho com os gêneros textuais nos bancos

escolares?

Referência

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná – Língua Portuguesa, Curitiba, 2008.

PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Lemos em todas as disciplinas

O trabalho interdisciplinar tem como objetivo ampliar a abordagem do

conteúdo que está sendo estudado em outras áreas do conhecimento. É sabido

que as práticas pedagógicas de língua materna têm sido alvo de constante

preocupação e discussão, e é papel da escola como um todo tornar os alunos

capazes de utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo

fazer uso de informações contidas nos textos, bem como conhecer e analisar

criticamente os usos da língua como veículo de valores e preconceitos de

classe, credo, gênero ou etnia. Logo, não só o professor de Língua Portuguesa,

mas o CORPO DOCENTE COMO UM TODO deve ser responsável pela

trajetória de sucessos e de insucessos que acompanham a formação do

alunado.

Percebe-se assim a necessidade de um ensino de língua que esteja de

acordo com o contexto no qual estão inseridos os indivíduos presentes no

processo ensino-aprendizagem. Não se deve artificializar o contato desses

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indivíduos com sua língua materna. Ao contrário, a escola deve procurar

envolver seus alunos em situações concretas de uso da língua, de modo que

consigam, de forma criativa e consciente, escolher meios adequados aos fins

que se deseja alcançar, pois, como bem afirmam Schneuwly e Dolz (1999), “a

escola é sim um lugar original de comunicação”.

É importante ressaltar que aprender é construir significados. Com isso,

todos os envolvidos no processo educacional – professores de todas as

disciplinas – são peças fundamentais e devem fazer a mediação dessa

construção. Ler e contar histórias são formas de suscitar o imaginário, de ter

curiosidades respondidas em relação a tantas perguntas e encontrar ideias para

solucionar problemas. É a possibilidade de descobrir um mundo de conflitos,

impasses e soluções, sentindo emoções como a tristeza, o pavor, a insegurança

e a tranquilidade, entre tantas outras. “É através duma história que se podem

descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra

ética, outra ótica. É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política,

Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem

cara de aula” (ABRAMOVICH, 1995).

Referências

ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 1995.

SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e organização Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004.

CONTEXTUALIZAÇÃO

O papel social da leitura na escrita e na oralidade

A formação de um leitor deve valer-se de vivências sistemáticas de leitura

carregadas de significado, de sentidos que contribuam para o ser/estar no

mundo. Deve envolver práticas sociais, nas quais o indivíduo sinta a

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necessidade de ler. Deve, ainda, fazer do ato de ler um momento de

apropriação de saberes, de conhecimento de si e do mundo, e, se possível,

também um momento de prazer.

A atividade de ler não corresponde à simples decodificação de símbolos,

mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. A leitura precisa

permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo se transformar

em mera decifração de signos linguísticos sem a sua compreensão semântica.

Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns

conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao

vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto

de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao

acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a

compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento

estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo.

Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. (BAKHTIN, 2003)

Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a

compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade

assume. Conforme afirma Leonardo Boff: “Cada um lê com os olhos que tem. E

interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é à vista de um ponto. Para

entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a

sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura”.

Sendo assim, fica evidente que cada leitor é coautor. A partir daí, podemos

começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é,

acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos

processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela,

é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter

um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende

a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda

sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc.

É por isso que consegue ser tocado pela leitura. Assim, o leitor mergulha no

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texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Quando movido por

curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente,

tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as

entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem

ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas. Desse modo, a

leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a

sobrevivência do homem.

Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e

válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o

imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples

enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac

prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler,

o de ler em qualquer lugar, e, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses

direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está

criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e

prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja

desprender-se.

O gênero como meio de articulação entre as áreas de conhecimento

Ao inserirmos a diversidade de gêneros nas práticas didáticas, colocamos

o aluno em contato com gêneros textuais que são produzidos fora da escola, em

diferentes áreas de conhecimento, para que ele reconheça as particularidades

do maior número possível de gêneros e adquira conhecimento necessário para

usá-los de modo competente quando estiver em espaços sociais não escolares.

Trabalhar com gênero narrativo permite a articulação das atividades entre

as áreas de conhecimento, contribuindo diretamente para o aprendizado

significativo da leitura. O texto deve ser um instrumento que deverá unir os

conteúdos das disciplinas a um contexto social que deverá instigar a leitura,

provocando reflexão. Portanto não tem sentido que aulas de Português,

Matemática, História, Geografia, Ciências e outras tenham como referência para

o ensino apenas o que for fornecido pelos livros didáticos, e também não tem

sentido que, mesmo trabalhando com outros gêneros, os utilizemos como

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pretexto apenas. Faz-se necessário que a inserção dos gêneros textuais nas

aulas vise uma articulação com a sua utilização na sociedade e não restrinja o

ensinamento de Língua Portuguesa a situações de análise linguística, mas

almeje alcançar, dentro de uma proposta interdisciplinar, resultados propícios ao

uso do texto dentro e fora da escola. “É papel da escola assumir-se enquanto

espaço oficial de intervenção para proporcionar ao aprendiz condições para que

dominem o funcionamento textual com vistas a sua inserção” (CRISTÓVÃO e

NASCIMENTO, 2006).

Se estão todos os professores, sejam de Língua Portuguesa ou não,

engajados na concretização dessa inserção, é necessário que articulemos o uso

dos gêneros narrativos nas aulas. Observa-se, então, que esse trabalho pode

contribuir para a apropriação das formas de dizer que circulam socialmente.

Possuir um domínio maior dessas formas pode assegurar um exercício pleno de

cidadania, objetivo maior de quase TODOS os programas curriculares, mas que,

infelizmente, fica no nível da intenção, visto que na prática ainda é algo não

alcançado.

Referências

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CRISTÓVÂO, V. L. L.; NASCIMENTO, E. L. Gêneros textuais e ensino: contribuições do interacionismo sociodiscursivo. In KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. (orgs.). Gêneros textuais: reflexões e ensino. 2 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná – Língua Portuguesa, Curitiba, 2008.

Site:http://www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/importancia-texto-articulacao-areas-conhecimento.htm. Acesso em: 01 julho 2010.

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SUGESTÕES DE LEITURA

1. Jogos de leitura

O autor aborda de forma sucinta a primeira questão – hipóteses,

desfechos, possibilidades que normalmente são realizados pelo leitor, a partir de

indícios iniciais do texto e relacionados à sua experiência, valores e repertório

cultural. Respondendo à segunda questão, o autor apresenta, de forma

agradável, dois tipos de jogos de "antecipação da leitura" que permitem uma

leitura provocativa, participativa, viva e criativa. Permitem o "aprender a ler".

Referência

BRITO, L. P. L. Jogos de leitura. São Paulo: FDE, 1994.

2. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa

Com uma linguagem agradável, o livro traz orientações técnicas para

contadores de histórias. Aborda a narrativa, com suas personagens,

acontecimentos, objetivos e convida o leitor para pensar com ela os mistérios das

metáforas que surpreendem e tanto agradam nas narrativas. É um convite para

transformar e renovar os ouvintes e o mundo.

Referência

BUSATTO, C. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

3. Prosas e narrativas: Ruth Rocha e Maria Heloisa Penteado

A autora escolheu fazer uma análise comparativa da obra de Ruth Rocha

com a de Maria Heloísa Penteado. O texto aponta e discorre sobre a diferença

dos caminhos, cuja escolha representa uma opção com motivos e conseqüências.

Enquanto Ruth Rocha escreve sobre a questão dos medos infantis, da afronta às

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tiranias e imposições, da repressão, da exigência dos direitos, Maria Heloisa

Penteado prefere os acontecimentos fantásticos, as feitiçarias, as dificuldades

sempre transponíveis, aos textos que chamam para a intimidade e aconchego.

Referência

CAMPOS, C. A. Prosas e narrativas: Ruth Rocha e Maria Heloisa Penteado. São Paulo: FDE, 1994.

4. Linguagem e diálogo: as idéias linguísticas do círculo de Bakhtin

O objetivo deste livro é oferecer ao leitor uma visão de conjunto de reflexão

bakhtiniana, delineando as grandes coordenadas dessas ideias e situando-as no

eixo da história. O livro está dividido em três capítulos. No primeiro, apresenta o

Círculo de Bakhtin e seus grandes projetos; no segundo, o quadro amplo em que

a questão da linguagem se coloca para o Círculo; no terceiro, dirige o foco mais

especificamente para a filosofia da linguagem do Círculo.

Referência

FARACO, C.A. Linguagem & diálogo: as idéias lingüísticas do círculo de Bakhtin. Curitiba: Criar, 2003.

5. Escola, leitura e produção de textos

Escola, leitura e produção de textos apresenta uma classificação simples e

precisa dos textos que estão sendo produzidos na atualidade, estando articulada

com uma proposta didática para que as crianças venham a ser boas leitoras e

escrevam corretamente e com autonomia. As autoras propõem que se trabalhe de

forma construtiva com os erros e que sejam criadas situações de contato,

exploração e reflexão sobre a produção de textos que permitam aos alunos

otimizar seu aprendizado, aproveitando ao máximo suas possibilidades.

Referência

KAUFMAN, A. M.; RODRÍGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995.

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6. Do mundo da leitura para a leitura do mundo

Através de análises consistentes, derivadas de grande capacidade teórica

e de longa prática de observação, Marisa Lajolo, sempre mediante exemplos

concretos, questiona uma série de valores e funções atribuídos à literatura

infanto-juvenil na escola. A autora avança sugestões e estimula a reflexão sobre a

leitura, numa espiral quase sem fim, que pode e deve começar na escola, mas

não pode encerrar-se nela.

Referência

LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2001.

7. Conto de tradição oral

De que forma o conto de tradição oral pode ser um poderoso instrumento

metodológico na aprendizagem do professor e do aluno? A autora faz uma

reflexão sobre o efeito que a arte narrativa tem sobre as pessoas: como o

professor aprende e como elabora o conhecimento de que necessita para propor

situações de aprendizagem para seus alunos, a partir do conto de tradição oral.

Referência

MACHADO, R. Conto de tradição oral. São Paulo: FDE, 1994.

8. Da fala para a escrita: atividades de retextualização

O livro mostra que a relação entre oralidade e escrita se dá num contínuo

fundado nos próprios gêneros textuais em que se manifesta o uso da língua no

dia a dia. O princípio geral subjacente à obra é a visão não-dicotômica das

relações entre oralidade e escrita. Com esta tese central, Marcuschi supera os

preconceitos sobre a oralidade e propõe uma nova visão do trabalho com a fala

em sala de aula.

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Referência

MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

9. Pragas da leitura

O autor, apesar do título bem humorado de seu artigo, procura retratar a

tragédia nele escondida. Aborda as pragas provocadas pela leitura. Em seguida,

trata das pragas que afetam a prática da leitura, afastando os leitores dos textos e

muitas vezes estabelecendo uma relação tortuosa. Trata sobre o professor que

não lê: a ideia de que há livros adequados à idade e sexo; a imagem que os

adultos têm das crianças; os livros didáticos como responsáveis pela perda da

curiosidade e a censura como forma de seleção do livro adequado.

Referência

POSSENTI, S. Pragas da leitura. São Paulo: FDE, 1994.

10. Leitura: história e sociedade

A autora faz uma análise social da leitura. Estabelece a relação entre a

disseminação do ato de ler e o desenvolvimento da educação como um sistema

coletivo de ensino.

Referência

ZILBERMAN, R. Leitura: história e sociedade. São Paulo: FDE, 1988.

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PROPOSTA DE ATIVIDADES

As atividades sugeridas têm como objetivo principal trabalhar com leitura e

atividades orais através de uma ação prática, destacando a interação entre

professor e aluno. A escolha de trabalhar com a leitura e com o gênero oral está

atrelada à possibilidade de enriquecer as aulas e atingir resultados significativos

no processo de ensino-aprendizagem da leitura.

1. Leitura coletiva

O(s) professor(es) deverá(ao) selecionar previamente livros e distribuir um

livro para o primeiro aluno de cada fila. Cada um deverá ler em casa, no prazo de

uma semana, um capítulo do livro e contar o que leu para a turma e a seguir

passar o livro para o colega detrás da fila, para que este continue a leitura até que

a história seja contada por inteiro.

Seria interessante que professores de várias disciplinas lessem

previamente os livros para que conhecessem a história e que a cada semana a

história fosse continuada durante a aula de um professor de disciplina diferente.

Por exemplo, o professor de Língua Portuguesa distribui os livros durante sua

aula na segunda-feira. Na próxima semana, a história será contada durante a aula

de Geografia e na semana seguinte, contada na aula de Matemática e assim

sucessivamente.

2. Menina bonita do laço de fita

O professor deverá ler ou contar para os alunos a história “Menina bonita

do laço de fita”, de Ana Maria Machado, até a primeira fala do coelho, que diz

“Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão (...)” e pedir para

que os alunos completem a frase com algum adjetivo. Cada um deverá escrever

em seu caderno e não deverá comentar. Então, o professor deverá ler ou contar o

restante da história. Após a leitura o professor pedirá para que os alunos

substituam o adjetivo “pretinha” pelo que escreveram no caderno, por exemplo:

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magrinha, bonita, fofinha, feliz, baixinha e que continuem a história, adaptando

seu final conforme a alteração do adjetivo. Após, pedir para que contem para a

turma como ficou a sua história.

Referência

MACHADO, A. M. Menina bonita do laço de fita. 7 ed. São Paulo: Ática, 2000.

3. Trabalho com “recortes”

O professor deverá selecionar histórias em quadrinhos, tiras etc. e recortá-

las. Depois deverá entregar as peças misturadas dentro de envelopes para que

os alunos organizem, respeitando a sequência da história (percebendo elementos

de coesão e coerência). O professor poderá ainda retirar uma das cenas para que

os alunos recomponham de outra maneira a história apresentada. Ainda poderá

ser trabalhado “resumo”: com os mesmos recortes, o professor poderá pedir para

que os alunos procurem eliminar o maior número de cenas possíveis, porém

mantendo o sentido da história. É interessante que seja convidada uma pessoa

que não esteja na sala de aula para que “leia” a história, para que assim possa

ser feita a avaliação se o resumo ficou compreensível.

4. Exercitando o ouvir

Nós, seres humanos, ouvimos antes de falar, falamos antes de ler e

geralmente lemos antes de escrever. Ao longo da vida somos ensinados a ler e a

escrever e, em alguns casos, a falar bem, porém a atividade de exercitar o “ouvir”

restringe-se a algumas técnicas em cursos isolados. É importante que

acostumemos nossos alunos a ouvir:

Música: Criança não trabalha (Paulo Tatit/ Arnaldo Antunes)

O professor deverá apresentá-la para os alunos e pedir para que anotem o

maior número de palavras que consigam ouvir.

Música: Pindorama (Sandra Peres e Luiz Tatit)

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Ouvir a música e pedir para que o professor de História explore-a em suas

aulas.

Música: Ora bolas (Paulo Tatit e Edith Derdyk)

Ouvir a música e pedir para que o professor de Geografia comente a

música.

Referência

Coletânea Palavra Cantada. Natura. CD+, 1997.

5. Roda de Contação de histórias

O professor deverá escolher um lugar confortável ou organizar a própria sala

para que os alunos possam sentar-se em círculo. Deverá iniciar a atividade

contando um “causo” real ou ficcional interessante e estimular que os alunos

contem causos que conheçam também. É importante mostrar que contar histórias

é a mais antiga das artes, e escutar histórias é uma das primeiras experiências

literárias. Que, em tempos antigos, o povo sentava ao redor do fogo para

esquentar, alegrar, conversar e contar causos. Pessoas que iam para longe de

suas pátrias contavam e repetiam histórias para guardar suas tradições e sua

língua e que muito do que sabemos de nossa história foi transmitido através da

contação de histórias. Afinal, que as histórias se incorporaram à nossa cultura e

que sempre ganharam as nossas casas através da doce voz materna, das velhas

babás, dos livros coloridos.

6. Roda de contação de histórias com convidados

O professor deverá instigar seus alunos a pesquisar entre seus familiares,

vizinhos, pessoas públicas e conhecidos aqueles que gostam de contar histórias,

causos antigos, relatos de mudanças que ocorreram na comunidade com o

passar do tempo etc. O aluno deverá anotar a melhor história e dados sobre o

contador e apresentá-los à turma. Após as apresentações, deverão selecionar

algumas histórias e convidar seus “autores” para que venham à escola participar

de uma roda de contação.

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Para a roda de contação, o professor deverá seguir as mesmas sugestões

da atividade 5, Na sequência, poderá pedir que os alunos agradeçam e retribuam

a visita através de bilhetes, cartas ou desenhos sobre as histórias de que mais

gostaram.

7. Sons e tons

O professor deverá selecionar trechos de falas de personagens diferentes

e distribuir um para cada aluno. Por exemplo: “Socorro, socorro, estou presa aqui

em cima! Gritava a menina, desesperada!”; “Eu não acredito! Vocês aqui

novamente? Dessa vez vou pegá-los ou não me chamo Guincho, o terror do ferro

velho!”.

A seguir, o professor deverá pedir que cada aluno, baseado na fala que

recebeu, crie seu personagem, sugerindo um roteiro:

Nome e idade Características físicas: peso e altura; cor da pele, dos olhos O que faz? O que gosta? O que não gosta? Como é a sua voz? Etc.

Após isso, cada aluno deverá ensaiar o seu trecho trabalhando com a

entonação da voz necessária para criação de seu personagem. Posteriormente,

os alunos deverão então reunir-se em grupos e montar uma história com seus

personagens, fazendo as adaptações necessárias para dar sentido ao texto

(mesmo que fiquem estranhos ou engraçados), e deverão apresentá-lo para a

turma usando expressão e entonação de voz.

8. Tecendo histórias

Em círculo, o professor deverá ler para os alunos a história “A moça

tecelã”, de Marina Colasanti. Após a leitura, o professor, com pedaços de lã e um

pedaço de madeira, simulará que está tecendo e iniciará novamente uma história,

contando que, assim como a moça tecelã, agora todos os alunos da 5ª série

também poderão tecer seus sonhos, fazendo um breve relato do que gostaria de

tecer. A seguir, passará a lã para o aluno do lado e pedirá que ele conte o que

gostaria de tecer, e assim sucessivamente, até fechar o círculo. Com certeza,

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alguns alunos falarão mais do que outros, porém o importante é oportunizar a

todos se expressar oralmente. Caso algum aluno não queira participar, respeite

sua vontade.

Referência

Disponível em: <http://www.releituras.com/i_ana_mcolasanti.asp>. Acessado em julho de 2010

DESTAQUE

Dicas de como contar histórias

1. A ESCOLHA DA HISTÓRIA é fundamental. Escolha textos literários ricos em

linguagem verbal, apropriados e adequados à faixa etária e ao nível de

interesse dos alunos ouvintes. Geralmente histórias infantis prendem a

atenção de adultos, porém não ocorre o inverso.

2. PLANEJAMENTO. Estude previamente a história que será narrada. Narre-a

com naturalidade, treinando a sequência dos fatos, a entonação da voz. Use

sons e ritmo agradáveis, procurando aguçar a curiosidade e o interesse do

ouvinte com relação a ouvi-la. É importante verificar se as histórias ainda não

são de conhecimento do grupo. O prévio conhecimento diminui o interesse.

3. CURTA A HISTÓRIA! Conte com o coração. O bom contador acredita na sua

história, se envolve e vibra com ela. Se o contador não estiver interessado,

dificilmente conseguirá interessar os ouvintes. Confie em si mesmo. A

segurança evita quebras de atenção. (As crianças aprendem com seus

sentidos. Adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e ver. Então descreva

personagens e locais vividamente).

4. O AMBIENTE é fator definitivo para o sucesso da contação. Verifique se o

espaço acomoda bem os alunos. O acúmulo de pessoas ou o ambiente muito

amplo tendem a quebrar o interesse. Barulhos externos e um número muito

grande de ouvintes também prejudicam a contação. Se possível, disponha-os

em semicírculo, para sentirem-se próximos “mentalmente”.

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5. O TEMPO DE CONTAÇÃO também deve ser observado. Mantenha cada

história até no máximo 10 minutos de extensão, mais do que isso, torna-se

cansativo e desinteressante. Ensaie e cronometre sempre.

6. LINGUAGEM E TOM DE VOZ. Use linguagem simples e correta. Você até

pode contar com suas próprias palavras, porém evite muitas adaptações.

Procure ser fiel ao que está escrito no livro. Não prive os ouvintes do contato

com o texto literário original, pois lidam com sentimentos fundamentais do ser

humano. O medo, a angústia, o ódio, o amor etc. permitem-nos exercitar,

através da imaginação, soluções para problemas concretos da vida. A

linguagem deve estar à altura do entendimento das crianças. Fale sempre em

tom agradável, nem depressa e nem devagar. Module a voz, encarando os

ouvintes, sem fixar-se em nenhum.

7. SE DER BRANCO, IMPROVISE! Não faça caretas, “xingue” ou se desculpe.

Continue descrevendo detalhes de cores, locais, personagens, pois isso

estimula a imaginação e ajuda a memória. Ou então faça uma pausa, olhando

todos nos olhos, como para levantar suspense (não olhe para o chão). Passe

segurança! Não se desculpe, nem com palavras nem com expressão corporal

encurvada.

8. VISUALIZE O LIVRO sempre que puder, através da exposição das gravuras,

principalmente se trabalhar com público infantil.

9. EVITE: gestos bruscos; interromper ou quebrar a narração para fazer

comentários (mesmo ligados à história), nem mesmo para chamar a atenção

de alguém; a balbuciência (hesitação e timidez); tartareios: trocar "tá" por

está; "né" por não é; "ocê" por você; tiques, estribilhos, cacoetes: dizer

sempre ao fim da frase... Não é? Certo? Entende? Compreende? etc.; dar

ênfase em pormenores sem importância.

10. NÃO EXPLIQUE DEMAIS. A adaptação é uma descaracterização da história.

Ao fazer a tradução ou adaptação, o professor deixa tudo muito bem

esclarecido, não restando “qualquer mistério”. Quando contar histórias, deixe

a imaginação dos ouvintes fluir – isso é o que cria a mágica. Uma vez

terminada, não fique divagando ou corrigindo. Deixe o pensamento dos

ouvintes preso no ponto central da história. Nós adultos tendemos a

subestimar a capacidade das crianças de imaginar e fantasiar, fazendo

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esforços para explicar ou justificar tudo com detalhes. Na verdade, o que atrai

a criança é a possibilidade de entender os aspectos implausíveis da história.

SÍTIOS:

1. Biblioteca Virtual – Literatura. Disponível em: <www.biblio.com.br>.

Textos e biografias de centenas de autores de Língua Portuguesa. Possui também dicionário de Língua Portuguesa. Acesso em junho de 2010.

2. Bibliotecas on-line.

Disponível em: <http://www.historiaimagem.com.br/biblionline.php>. Mais de 70 sites de bibliotecas existentes ao redor do mundo. Acesso em junho de 2010.

3. Escritores imortais. Disponível em: <http://www.klickescritores.com.br/imort.htm>. Apresenta uma galeria de grandes escritores brasileiros, com bibliografia, biografia e obra. Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Jorge Amado, Manoel Bandeira, Mário de Andrade, Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade, Vinícius de Moraes são alguns dos escritores que podem ser encontrados no site. Acesso em: junho de 2010.

4. Espaços de leitura. Disponível em: <http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2004/el/meio.htm>. Discute e levanta questões sobre a importância dos espaços de leitura como mediadores da formação de leitores. Acesso em junho de 2010.

5. José Paulo Paes.

Disponível em: <http://www.revista.agulha.nom.br/jpaulo.html>. Poesia, biografia e outras informações sobre o poeta paulista de Taquaritinga. Acesso em junho de 2010.

6. Mario Quintana.

Disponível em: <http://www.revista.agulha.nom.br/quinta.html>.

Traz poemas, resenhas, ensaios e comentários do poeta gaúcho Mário Quintana. Acesso em junho de 2010.]

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7. Sala ambiente de Língua Portuguesa. Disponível em: http://www.lendoeaprendendo.sp.gov.br/2002/salaAmb01.asp. Texto que trata do espaço, organização, função, tipo e uso dos materiais das salas-ambiente de Língua Portuguesa. Acesso em junho de 2010.

8. Sem silêncio, por favor.

Disponível em: http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_noticias/noticias_educacao/id061100.htm#esc Experiência da Escola Municipal de São Bernardo do Campo, a primeira a implantar a biblioteca interativa, conceito desenvolvido há três anos pela USP, que propicia o acesso das crianças a livros e computadores. Acesso em junho de 2010.

9. Vinícius de Moraes. Disponível em: http://www.viniciusdemoraes.com.br. Disponibiliza a obra completa do poeta Vinícius de Moraes (1913–1980). NesSe site, criado pelos herdeiros do poeta para comemorar os 90 anos de nascimento de Vinícius, o internauta poderá montar sua própria antologia de textos, músicas e sonetos. São mais de 1500 tópicos, entre poesia, prosa, letras de música e críticas de cinema. Há também a biografia, áudio de algumas canções, fotografias, capas de livros e discos. Acesso em junho de 2010. Referência CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO MÁRIO COVAS: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/. Acesso em 01/07/2010.