Os Etiopes Na Biblia

7/23/2019 Os Etiopes Na Biblia

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OS ETOPES NA BBLIA Ezequiel Camilo da Silva

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OS

ETOPESNA

BBLIA

Ezequiel amilo da Silva


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FICHA TCNICA

CAPA: Ttulo da Obra e uma foto emminiatura.

ILUSTRAES: As ilustraes foramextradas da Internet como domnio pblico

DIREITOS AUTORAIS: Os textos so de

responsabilidade do autor, as pesquisasque foram copiadas de outras fontes e

obras sobre este tema, esto indicadas emnota de rodap e na bibliografia.

Ezequiel Camilo da Silva 2015

Todos os Direitos Reservados

Copyright 2015LouveiraSPBrasil

e-mail:[email protected]

Bubok Publishing S.L., 20151 edioISBN:

Impresso em Portugal / Printed in PortugalImpresso por Bubok Publishing

TIPOLOGIAFONTE: Bookman Old corpo 12


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AUTOR

Ezequiel Camilo da Silva - naturalde Ezequiel Camilo da Silva- natural de

Tup Iacr - Estado de So Paulo,professor graduado pela Faculdade deBelas Artes de So Paulo e Mestre emHistria, autor do livro A Conquista daAmaznia, Que Pas Esse? e devrios projetos voltados para a rea de


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Educao Ambiental, Ecologia, Turismo ePreservao da Natureza. Atualmente vem

dedicando a pesquisas sobre temasrelacionados cidadania, ecologia e meioambiente, concentrando tambm seustrabalhos literrios em temas bblicos,direcionados a historiografia e aarqueologia bblica. Tem mais de umacentena de livros publicados em e-books

atravs da INTERNET pela Livraria Bubok Portugal, entre os quais: Os PovosBblicos, Arqueologia Bblica e As grandesDescobertas, Uma Jornada no Livro de

J, O Bom Samaritano, Poemas ePoesias, A Montanha, A GrandeMentira, Fugindo e Viajando com Jonas,Estou Aposentado e Agora?, Ser Escritor.

. . Um Sonho, Mulheres Bblicas,Dicionrio Brasileiro de Nomes,Brasfrica, Viagem a Manaus Impresses, Sonhos & Desejos, Vivercom Esperana, Superando Fracassos eFrustraes, A Bblia Entre os Dois

Testamentos, Viagens e Aventuras,Apstolo Paulo, Rei Manasss, Viagem Belm e a Ilha de Maraj, Ser Escritor. .. Um Pesadelo. Aconteceu no Colgio IAEe outros. ISAAS PROFETA E POETA, OREI JOSIAS, MOISS,OS BBLICOS ECRUIS ASSRIOS, AOS MEUS AMIGOSESPECIAIS, OS ROMANOS E A BBLIA,


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S DEUS SABE!, OS FILSOFOS DAANTIGA GRCIA OS FENCIOS NA

BBLIA, OS GREGOS E A BBLIA, ABBLIA OS SUMRIOS CALDEUS EBABILNIOS, A BBLIA E OS PERSAS -Rainha Ester, O FIM DO MUNDO, APROSTITUIO NO CONTEXTO BBLICO,APRENDENDO COM A CEGUEIRA, AEXPANSO URBANA DA CIDADE DE SO

PAULO, PEQUENO DICIONRIO DE UMINCONFORMADO, COMO DERROTAR OEU", O EGITO E A BBLIA, MEDO,SANSO E DALILA - Os TemveisFilisteus, AVENTURAS NA FRICA DOSUL E AUSTRLIA, QUEM QUEM NAARQUEOLOGIA BBLICA?, TEMPOS DEQUARTEL, REI MANASSS, ISRAEL "O

ESTRANHO REINO DO NORTE", O PODERDA ORAO E O - PAI NOSSO", O POVODE DEUS. O Rei Davi, Daniel SuaVida e Profecias, Sem Assunto UmConvite a Reflexo, Jos, TICA ECIDADANIA, DANIEL SUA VIDA EPROFECIAS, O REI DAVI, VIDA, OSESSNIOS MANUSCRITOS DO MARMORTO E MASADA, JOO O APSTOLODO AMOR, EZEQUIEL - O PROFETA,ABRAO O PAI DA F,ARREPENDIMENTO, ECOLOGIA EEDUCAO AMBIENTAL, GRATIDO -CENTSIMO LIVRO, ALEXANDRE O


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GRANDE", TERRA SANTA, DAMASCO EOS SRIOS NA BBLIA, OS DEZ

MANDAMENTOS, JAC De Enganador aIsrael", PEDRO, RUTE A MOABITA,VIVENDO ERRANDO ACERTANDO EAPRENDENDO, SER ESCRITOR. . . UMATO DE PERSEVERANA E F,JEREMIAS - O Profeta das Lamentaes eEsperana, ALM DA IMAGINAO,

TERRA SANTA, DAMASCO E OS SRIOSNA BBLIA, JOO O APSTOLO DOAMOR, VIAGEM EUROPA - FRANA -INGLATERRA - PORTUGAL E ESPANHA,O SIGNIFICADO DO NASCIMENTO DE

JESUS, ELIAS E ELISEU - Profetas deDeus, O RETORNO DO CATIVEIROBABILNICO, O QUE DIZER DE

BALAO?, CORINTO - A Cidade da Arte,da Cultura e da Prostituio!, FESO - ACidade Idlatra, JOO BATISTA - OPRECURSOR DE JESUS, A CIDADE DEROMA E O VATICANO, VIAJANDOREALIZANDO SONHOS E APRENDENDO!,SER ESCRITOR VENCERFRUSTRAES E DECEPES!, COMOFAZER A DIFERENA?, POEMAS &POESIAS, O FIM DO MUNDO,LEARNING FROM BLINDNESS, THELEGEND OF BLACK BEAR, O LIVROPROIBIDO - A LENDA DO URSO NEGRODOS PELOS BRILHANTES", CLEPATRA,


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QUANDO AS PORTAS SE FECHAM,HOMEM COM HOMEM MULHER COM

MULHER FACA SEM PONTA GALINHASEM P, HUMILDADE - O Exemplo de

Jesus, O LIVRO PROIBIDO - paramaiores", FUNDAMENTOS PARA UMMODELO DE CARTER, Jesus Was Not aZealot!, ZELOTE - Jesus No Foi UmZelote, RVES & WISH, OS MOABITAS,

WRITER IST EIN ALPTRAUM!, SERPROFESSOR UMA MISSO QUASEIMPOSSVEL, LA MENTIRA MSGRANDE DE TODOS LOS TIEMPOS,ENCONTROS & ENCONTROS, THE TENLOST TRIBES OF ISRAEL, SUBLIMEAMOUR, THE HEAVENLY PLACES,BIBLIA EL LIBRO DE LOS LIBROS, WE

ARE ALL GUILTY!, OS GUERREIROS ECULTOS FILISTEUS, A CULPA,CURIOSIDADES BBLICAS, VINDE EIDE - A MISSO DE JESUS,ACONTECEU NA PINDABA, O CU OLIMITE, ACONTECEU EM

JUNQUEIRPOLIS, MARIA - A AgraciadaEntre As Mulheres, ALEXANDRIA, OSPRIMEIROS SCULOS DECRISTIANISMO, O DILVIO E A ARCADE NO, A BBLIA - "O Livro dos Livros",VIDA, OS SAMARITANOSJERUSALM, A GENEALOGIA DECRISTO, GLADIADORES, OS


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EXCLUDOS, BABILNIA No ContextoBblico, OPORTUNIDADES E

PRIVILGIOS, TICA E CIDADANIA,VIAGEM EUROPA - FRANA -INGLATERRA - PORTUGAL E ESPANHA,O SIGNIFICADO DO NASCIMENTO DE

JESUS, TUDO POSSO NAQUELE QUEME FORTALECE, AVENTURA NOSESTADOS UNIDOS DA AMRICA,ANJOS -

Estes Seres Maravilhosos, NGELES -ESTOS SERES MARAVILLOSOS, O PESODA PALAVRA DE DEUS, O SENHOR MEU PASTOR, O SIGNIFICADO DARESSURREIO DE JESUS, OSIGNIFICADO DA MORTE DE JESUS, OLIVRO DOS SALMOS, A MARAVILHOSAFAUNA BBLICA, A FANTSTICA FLORA

BBLICA, EU ERA FELIZ NA PINDABA ENO SABIA!, O QUE SIGNIFICAESCREVER 180 LIVROS? NADA?!, AORAO DE JESUS, O SIGNIFICADO DASEGUNDA VINDA DE JESUS, AVENTURANA AUSTRALIA E NOVA ZELANDIA, 1998SOBREVOANDO O POLO SUL, Y HABLOEL CULO!, O REI SALOMO, THEPOWER PRAYER.


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SUMRIO1INTRODUO ................................. 13

2A HISTRIA DA ETIPIA ................. 19

3 - OS ETOPES NO TEMPO DO REINO DEJUD .................................................... 27

4 - OS ETOPES E A ARCA DO CONCERTO.............................................................. 35

5 - O EVANGELISTA FILIPE COM O

ETOPE ................................................. 63

6 - OS JUDEUS ETOPES SO OS ATUAIS

FALASHAS QUE SE ENCONTRAM EMISRAEL ................................................. 73

7 - REFLEXES FINAIS - CONCLUSO

.............................................................. 85

8 - BIBLIOGRAFIA ............................ 87


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1INTRODUOREFLEXESINICIAIS

Os etopes surgiram e ocuparam umsignificativo espao no cenrio entre asnaes que destacaram na historiografia

bblica como um importante povo que tevesuas origens desde a mais remota

antiguidade, em alguns relatos bblicos elesse confundem com os nbios que

dominaram o Egito por um considervelperodo e tambm h indcios de que eles

fizeram parte do grande reino de Sab quefoi notvel por causa de sua rainha que no

auge de sua fama realizou uma memorvelvisita ao rei Salomo.

Quanto aos outros indcios daparticipao dos etopes no cenrio bblicotemos muitas insinuaes, porm tambm

h as especulaes e teorias sobre oparadeiro da Arca do Concerto que


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desapareceu do templo de Jerusalm porocasio da queda do Reino de Jud quando

o Povo de Jud foi levado cativo Babilniae ento a cidade e o templo foram

destrudos. Especula se de que a Arca doConcerto tenha tomado vrias direes e

um destes destinos seria a Etipia, porm,faltam as provas e as comprovaes.

Portanto, sobre as origens dos etopestambm carece de uma explicao mais

detalhada, porque sempre que procura sedar as respostas sobre estas origens

sempre pode se confundir os etopes comoutras naes da antiguidade por isso,

ainda continua um tema fascinante queconfundem os historiadores ou se perdem

na poeira do tempo!

Portanto, quando este povo, os etopesestiveram no auge tambm se constituram

num grande poderio militar a ponto de

deslocar seu numeroso exrcito para lutarcontra o Reino de Israelna poca na qualDavi era rei e mais tarde contra o Reino de

Jud. Deve se considerar o encontro daRainha de Sab com o Rei Salomo, um


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evento de grande magnitude que alterou ocurso da histria sagrada e que provocou

grandes transformaes tanto nas origenscomo na histria dos etopes, por isso,

importante levar em conta esteacontecimento que foi registrado no Livrodos Reis e Crnicas como sendo nico eque teve importantes desdobramentos ou

consequncias que perduram at nossosdias resultando numa considerada parte da

populao de Israel de origem africana,mas que historicamente so aceitos como

descendentes de Salomo com a Rainha deSab, que estamos registrando neste

trabalho. Apesar do lacnico registro do

encerramento da visita da Rainha deSab,1 podemos insinuar que algo muitomais abrangendo ocorreu no

1 - E o rei Salomo deu rainha de Sab tudo o que ela

desejou, tudo quanto pediu, alm do que dera por suagenerosidade; ento voltou e partiu para a sua terra, ela e os

seus servos. 1 Reis 10:13. - E o rei Salomo deu rainha de

Sab tudo quanto ela desejou, e tudo quanto lhe pediu, mais

do que ela mesma trouxera ao rei. Assim voltou e foi para a

sua terra, ela e os seus servos. 2 Crnicas 9:12


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relacionamento entre Salomo e estamonarca.

A participao dos etopes tambm destaque no Novo Testamento no qual h

uma interessante meno na qual d contade que durante a fase inicial de

evangelizao h um destaque noimpressionante episdio no qual Filipe se

encontra com um eunuco etope paraensinar as boas novas do evangelho

quando naquela ocasio ainda foi realizadoo batismo deste importante personagem;

porm, a arqueologia que revela grandessurpresas sobre o envolvimento dos etopes

com o Povo de Israel, principalmentequando foi descoberto na atual Etipia um

grupo considervel de pessoas que mantemuma tradio milenar observando as leis do

Tor eles afirmam que so os descendentesdiretos do rei Salomo com a rainha de

Sab; so os atuais Falashas, sobre este

episdio daremos um especial destaqueneste trabalho, que cujas origens socomprovadas atravs das pesquisas que

do respaldo as tradies.


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Sendo perseguidos por causa de suascrenas, a maioria deles foi resgatada pelo

governo de Israel que enviou sua fora reapara realizar uma operao militar sem

precedentes na histria e curiosamente naatualidade vivem em Israel como cidados

israelenses e so reconhecidos comojudeus, embora sendo de cor negra.

Durante o Reino de Jud observou seque as caractersticas do povo Etope j

eram bem definidas e conhecidasprincipalmente pela sua cor, assim, como

exemplo, h um registro do profetaJeremias que d destaque a cor da pele do

etope em um texto que bem conhecido:

Porventura pode o etope mudar a suapele, ou o leopardo as suas manchas?Ento podereis vs fazer o bem, sendoensinados a fazer o mal. Jeremias13:23.2

2 - Bblia Sagrada Edio Almeida Revisada e Atualizada

www.bibliaonline.com.br


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2 - A HISTRIA DAETIPIA

A histria da Etipia tambm seconfunde com as origens de outras naesque ocuparam aquele mesmo espao na

antiguidade, por este motivo consideradauma das civilizaes mais antigas da Terra,

sendo assim existem alguns documentosque afirmam como sendo uma nao que

marcou sua presena no panorama dasnaes da antiguidade como uma das

participantes daquele remoto mundo quetambm integrante do contexto bblico!

Junto com os pases vizinhos de Eritreia,

Sudo, Djibouti, Somlia e Somalilndia,esta regio hospedou tambm o Imprio de

Axum. A origem de Axum, por sua vez,

remonta ao reino de Sab (ou Shebah), noImen, referido na Bblia, que, por volta doano 1000 a.C., se estendia, aparentemente,

por todo o denominado Chifre da frica epor parte da Pennsula Arbica.


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Desde aproximadamente o sculo IVa.C. os gregos chamavam de "Etipia" a

todos os pases com populao de raanegra, sem distinguir reinos nem pases.

Portanto, a Etipia, segundo os gregospoderia ser a Nbia do sul de Egito e

Sudo, ou poderia ser o Imprio de Axum,que se concentrava nos arredores da

Eritreia e ao norte da prpria Etipia, masno h mais clareza a respeito destes

detalhes que histrica nos transmite sobreessas identificaes e definies a respeito

da Etipia.

Fontes gregas referem que o Imprio de

Axum era extremamente rico no sculo I ea cidade de Adlis (que fica no pas vizinho

da Eritreia) frequentemente mencionadacomo um dos mais importantes portos de

frica naqueles tempos.

Documentos oficiais, contudo, colocam

a cidade de Axum como a capital na qualse encontrava a corte da Rainha de Sab.Esse reino tinha, no sculo II, direito de

receber tributos de estados da Pennsula


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Arbica e tinha inclusivamente conquistadoo Reino de Cuche, no atual Sudo.

H indicaes do carter cosmopolitadesse reino, com populaes judaicas,

nbias, crists e mesmo minorias budistas.

Por volta do sculo VIII a.C., um reinoconhecido como D mt foi estabelecido ao

norte da Etipia e Eritreia, com sua capitalem Yeha, norte etope.

Muitos historiadores modernos que

realizaram suas pesquisas e chegaramconsideram esta civilizao nativa da

frica, embora sendo fortemente

influenciada pelos sabeus, por causa desua tardia hegemonia do Mar Vermelho,enquanto outros consideram os D mt

como o resultado de uma mistura dossabeus e populaes nativas. No entanto,

ge'ez, a lngua semtica mais antiga daEtipia, agora considerada no sendo

derivada dos sabeus (tambm semitas dosul). A respeito disto, ainda, h claras

evidncias que confirmam a presena depovos semticos na Etipia e na Eritreia

pelo menos no incio de 2 000 a.C.


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Esta uma importante afirmao quevai de encontro da presena do Rei

Salomo um milnio mais tarde com seusnavios realizando comrcio com os antigos

povos dentre estes estavam os etopes.

Aos poucos as pesquisas vo revelando

a relevante participao dos sabeus comsuas influncias que destaque nos relatos

bblicos, agora considerada apesar de tersido menor foi limitada a poucas

localidades, e desaparecendo aps vriasdcadas ou um sculo, talvez

representando uma colnia comercial oumilitar em algum tipo de simbiose ou

aliana militar com a civilizao etope deD mt.

Aps a queda dos D mt no sculo IV

a.C., o planalto veio a ser dominado porreinos sucessores menores, at a ascenso

de um desses reinos durante o sculo I

a.C., o Imprio Axumita, ancestral daEtipia moderna e medieval, que era capazde reunir a rea. Os axumitas

estabeleceram bases nas terras altas do


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norte do Planalto Etope e de l,expandiram-se em direo ao sul.

A figura religiosa persa Maniqueu listouAxum junto a Roma, Prsia, e China como

uma das quatro grandes potncias de seutempo.

A DENOMINADA DINASTIA

SALOMNICA

Por volta do ano de 1270, a dinastiaZagwe foi deposta por um rei que afirmavaser da linhagem dos imperadores

Aksumitas, assim, por conseguinte da de

Salomo (da o nome Dinastia Salomnica).

A denominada Dinastia Solomnicanasceu e foi governada pelos Habesha, do

qual surgiu o nome Abissnia como umaderivao.

Os Habesha reinaram com poucasinterrupes desde o ano de 1270 at finaisdo sculo XX. sob esta dinastia que a

esta fundamentada em grande parte ahistria da atual Etipia.


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importante ressaltar que durante estapoca, o imprio, virtualmente conquistou e

incorporou todos os povos da modernaEtipia e Eritreia.

Repeliram com sucesso exrcitos rabese Turcos e estabeleceram contatos e boas

relaes com as potncias Europeias.

Dinastias Etopes

A dinastia Zagwe governou algumaspartes da regio em que atualmente se

situam a Etipia e a Eritreia de,aproximadamente, 1137 a 1270.

O nome da dinastia vem do povo Agaw,que falam lnguas cuchticas, ao norte da

Etipia. Desde o ano de 1270 e durantemuitos sculos a dinastia salomnica

governou e manteve a hegemonia na regio.


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Contato restaurado com a

EuropaNo incio do sculo XV, a Etipia

procurou realizar contatos diplomticoscom reinos europeus pela primeira vez

desde os tempos dos axumitas. Uma cartado Rei Henrique IV de Inglaterra ao

Imperador da Abissnia ainda existe. Em1428, o Imperador Yeshaq, da Etipia,

enviou dois emissrios para Afonso V deArago, que enviou emissrios este local,

retornando, porm estes falharam emcompletar a viagem de retorno.

As primeiras relaes contnuas com

um pas europeu comearam em 1508, comPortugal, sob o Imperador Lebna Dengel,

que havia acabado de herdar o trono de seupai. Na embaixada enviada em 1515 em

resposta ao envio a Portugal do embaixador

etiope Mateus, seguia Francisco lvares,que faria um relato do reino, incluindo otestemunho de Pro da Covilh.


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3 - OS ETOPES NOTEMPO DO REINODE JUD

H um importante relato sobre ainvaso dos exrcitos do Fara Sisaque reido Egito que subiu Jerusalm para

saquear os objetos de ouro e os tesourosque estavam no templo. Observa-se que as

foras militares egpcias estavamcompostas por uma legio de estrangeiros

inclusive de etopes.

E sucedeu que, no quinto ano do reiRoboo, Sisaque, rei do Egito, subiucontra Jerusalm (porque tinhamtransgredido contra o Senhor)

Com mil e duzentos carros e comsessenta mil cavaleiros; e erainumervel o povo que vinha com ele doEgito, de lbios, suquitas e etopes.


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E tomou as cidades fortificadas, queJud tinha; e chegou at Jerusalm.

Ento veio Semaas, o profeta, a Robooe aos prncipes de Jud que seajuntaram em Jerusalm por causa deSisaque, e disse-lhes: Assim diz oSenhor: Vs me deixastes a mim, porisso tambm eu vos deixei na mo deSisaque.

Ento se humilharam os prncipes deIsrael, e o rei, e disseram: O Senhor justo.

Vendo, pois, o Senhor que se

humilhavam, veio a palavra do Senhora Semaas, dizendo: Humilharam-se,no os destruirei; antes em breve lhesdarei algum socorro, para que o meufuror no se derrame sobre Jerusalm,por mo de Sisaque.

Porm sero seus servos; para queconheam a diferena da minhaservido e da servido dos reinos daterra.


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Subiu, pois, Sisaque, rei do Egito,contra Jerusalm, e tomou os tesouros

da casa do Senhor, e os tesouros dacasa do rei; levou tudo; tambm tomouos escudos de ouro, que Salomo fizera.

E fez o rei Roboo em lugar delesescudos de cobre, e os entregou na modos chefes da guarda, que guardavam aporta da casa do rei. 2 Crnicas 12:2-10.3

preciso destacar que nos tempos do

Reino de Jud que foi resultado da divisodo grande reino de Israel logo aps a morte

do Rei Salomo, restaram dois reinosfracos; anos mais tarde quando Asa reinava

no Reino de Jud, os etopes so citadosnas Escrituras Sagradas como um povo

destemido forte e guerreiro que possua umexrcito com um milho e trezentos mil

carros de guerra.

Tinha Asa um exrcito de trezentos milde Jud, que traziam pavs e lana; e




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duzentos e oitenta mil de Benjamim,que traziam escudo e atiravam com

arco; todos estes eram homens valentes.

E Zer, o etope, saiu contra eles, comum exrcito de um milho e comtrezentos carros, e chegou at Maressa.

Ento Asa saiu contra ele; e ordenaram

a batalha no vale de Zefat, junto aMaressa.

E Asa clamou ao Senhor seu Deus, edisse: Senhor, nada para ti ajudar,quer o poderoso quer o de nenhumafora; ajuda-nos, pois, Senhor nosso

Deus, porque em ti confiamos, e no teunome viemos contra esta multido.Senhor, tu s nosso Deus, no prevaleacontra ti o homem.

E o Senhor feriu os etopes diante deAsa e diante de Jud; e os etopes

fugiram.

E Asa, e o povo que estava com ele osperseguiram at Gerar, e caram tantosdos etopes, que j no havia nelesresistncia alguma; porque foram


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destrudos diante do Senhor, e diantedo seu exrcito; e levaram dali mui

grande despojo.

E feriram todas as cidades nosarredores de Gerar, porque o terror doSenhor veio sobre elas; e saquearamtodas as cidades, porque havia nelasmuita presa.

Tambm feriram as malhadas do gado;e levaram ovelhas em abundncia, ecamelos, e voltaram para Jerusalm. 2Crnicas 14:8-15.

Por acaso os etopes e os lbios no

eram um exrcito poderoso, com umagrande multido de carros e cavalos?Contudo, quando voc pediu ajuda aoSenhor, ele os entregou em suas mos.2 Crnicas 16:8.4

A respeito dos etopes os profetas

judaicos tais como Sofonias pronunciarampredies contra este povo:

4- BIBLIA SAGRADA Edio Almeida Revisada e Atualizada



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"Vocs tambm, etopes, sero mortospela minha espada." Sofonias 2:12.5

No Novo Testamento h o relato de umaocorrncia significante que registra o

encontro de Filipe o Evangelista com umaalta autoridade etope, sobre este episdio

foi composto um tpico especial aindaneste trabalho que est relatado mais a

diante, deixaremos apenas quatro versosdo Livro de Atos:

25 Ele se levantou e partiu. No caminhoencontrou um eunuco etope, um oficialimportante, encarregado de todos ostesouros de Candace, rainha dosetopes. Esse homem viera a Jerusalmpara adorar a Deus e, Atos dosApstolos 8:27.

26 Um anjo do Senhor disse a Filipe:"V para o sul, para a estrada desertaque desce de Jerusalm a Gaza".

5- BIBLIA SAGRADA Edio Almeida Revisada e Atualizada



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27 Ele se levantou e partiu. No caminhoencontrou um eunuco etope, um oficial

importante, encarregado de todos ostesouros de Candace, rainha dosetopes. Esse homem viera a Jerusalmpara adorar a Deus e,

28 de volta para casa, sentado em suacarruagem, lia o livro do profeta Isaas.

29 E o Esprito disse a Filipe:"Aproxime-se dessa carruagem eacompanhe-a". Atos 8: 25 a 29.6




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4 - OS ETOPES E AARCA DOCONCERTO

A Arca da Aliana (no hebraico: arhn habberth; grego: kibots tesdiathkes") descrita na Bblia como o

objeto em que as tbuas dos Dezmandamentos e outros objetos sagrados

teriam sido guardadas, como tambm uminstrumento de comunicao entre Deus e

seu povo escolhido.

Foi utilizada pela nao israelita at seudesaparecimento quando se encontrava no

templo por ocasio da invaso deJerusalm e a sua destruio, que segundo

especulaes, ocorreu na conquista de

Jerusalm por Nabucodonosor.


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Segundo o Livro de II Macabeus, coubeao profeta Jeremias que foi o responsvel

por escond-la no Monte Nebo.7

De acordo com o Livro do xodo, amontagem da Arca da Aliana foi orientadapor Moiss, que por instrues divinas

indicou seu tamanho e forma. Nela foramguardadas as duas tbuas da lei; a vara de

Aaro; e um vaso do man.

Estas trs coisas representavam aaliana de Deus com o povo de Israel. Para

judeus e proslitos a Arca no era s umarepresentao, mas a prpria presena de

Deus.

7 - 5. No momento em que chegou, descobriu uma vasta

caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernculo e oaltar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada.

6. Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para

marcar o caminho com sinais, mas no puderam ach-lo. II

Macabeus 2: 5 e 6.


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A CONSTRUO DA ARCA

No livro de xodo (x 25,10-22) aBblia descreve a Arca da Aliana daseguinte forma: caixa e tampa de madeira

de accia, com dois cvados e meio decomprimento (um metro e onze centmetros

ou 111 cm), e um cvado e meio de largura

e altura (66,6 cm). Cobriu-se de ouro puropor dentro e por fora, com uma bordadurade ouro ao redor. (xodo 25,10-16)

Para seu transporte, necessrio para

um povo ainda nmade (nmada), foramcolocadas quatro argolas de ouro nas

laterais, onde foram transpassados varasde accia recobertas de ouro. Assim, o

objeto podia ser carregado pelo meio dopovo.

Sobre a tampa, chamada Propiciatrio

"o Kapporeth", foi esculpida uma pea em

ouro, formada por dois querubinsajoelhados de frente um para o outro, cujasasas esticadas para frente tocavam-se na

extremidade, formando um arco, de mododefensor e protetor.


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Eles se curvavam em direo tampaem atitude de adorao (xodo 25,10-21;

Tambm faro uma arca de madeira deaccia; o seu comprimento ser de doiscvados e meio, e a sua largura de umcvado e meio, e de um cvado e meio asua altura.

E cobri-la- de ouro puro; por dentro epor fora a cobrirs; e fars sobre elauma coroa de ouro ao redor;

E fundirs para ela quatro argolas deouro, e as pors nos quatro cantos dela,duas argolas num lado dela, e duas

argolas noutro lado.

E fars varas de madeira de accia, eas cobrirs com ouro.

E colocars as varas nas argolas, aoslados da arca, para se levar com elas a

arca.As varas estaro nas argolas da arca,no se tiraro dela.


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Depois pors na arca o testemunho, queeu te darei.

Tambm fars um propiciatrio de ouropuro; o seu comprimento ser de doiscvados e meio, e a sua largura de umcvado e meio.

Fars tambm dois querubins de ouro;

de ouro batido os fars, nas duasextremidades do propiciatrio.

Fars um querubim na extremidade deuma parte, e o outro querubim naextremidade da outra parte; de uma spea com o propiciatrio, fareis os

querubins nas duas extremidades dele.

Os querubins estendero as suas asaspor cima, cobrindo com elas opropiciatrio; as faces deles umadefronte da outra; as faces dosquerubins estaro voltadas para o

propiciatrio. xodo 25:10-21.8




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Fez tambm dois querubins de ouro; deobra batida os fez, nas duas

extremidades do propiciatrio.

Um querubim na extremidade de umlado, e o outro na outra extremidade dooutro lado; de uma s pea com opropiciatrio fez os querubins nas duasextremidades dele.

E os querubins estendiam as asas porcima, cobrindo com elas o propiciatrio;e os seus rostos estavam defronte um dooutro; os rostos dos querubins estavamvirados para o propiciatrio. xodo37:7-9.9

Segundo relato do Livro de xodo nocaptulo 25 o verso 22,10 Deus se faziapresente no propiciatrio no meio dos dois



10- E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatrio, do

meio dos dois querubins (que esto sobre a arca do

testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel.

xodo 25:22


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Querubins de ouro em uma presenamisteriosa que os Judeus chamavam

Shekin ou presena de Deus.

A Arca integrava o conjunto de objetos

sagrados como parte das peas quecompunha o Tabernculo, com outras

tantas especificaes. Ela permaneciarepousada sobre um altar, tambm de

madeira, coberto de ouro, com uma coroade ouro ao lado.

Somente os sacerdotes levitas poderiam

transportar a tocar na arca, e apenas osumo-sacerdote, uma vez por ano, no dia

da expiao, quando a Luz de Shekin semanifestava, entrava no santssimo do

templo. Estando ele em pecado, morreriainstantaneamente.


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Outros registros bblicos se referem aoroubo da arca por outros povos inimigos de

Israel (filisteus), que sofreram chagas edoenas enquanto tinham a arca em seu

poder. Homens que a tocavam que no

fossem levitas ou sacerdotescompletamente puros morriam fulminadosinstantaneamente. Diante dessas terrveis

enfermidades causadas pela presena da"Arca" do Senhor Deus de Israel, osfilisteus se viram numa necessidade de selivrarem rapidamente daquele objeto

sagrado; ento, a mandaram para a cidadede Gate, e logo aps para Ecron, sendo

sempre rejeitado, o que acarretou na suadevoluo ao povo de Israel.


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FUNO E SIMBOLOGIA

A Arca tinha um grande significadopara o povo de Israel, porque simbolizavasua histria desde a peregrinao no

deserto, ento, a partir do momento em queas tbuas dos Dez Mandamentos, a Vara

de Aro que floresceu (que no s floresceu,

mas que tambm brotou amndoas) e opote de man escondido foram colocadosno seu interior, a Arca tratada como o

objeto mais sagrado, como a prpriarepresentao de Deus na Terra.

A Bblia relata em detalhes os rituais

apropriados para que o sacerdote pudessepermanecer na presena de Deus no

interior do Tabernculo para realizar apropiciao e a interseo pelos pecados do

povo de Israel.

Segundo registros bblicos, Deus

revelava-se como uma fumaa que semanifestava com sua shekin (presena).

Toc-la era um ato tolo, pois quem a

tocasse seria morto, razo pela qualexistiam varas para seu transporte.


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A ARCA COMO UM

INSTRUMENTO DE GUERRAA Arca representava o prprio Deus

entre os homens. A crena de Sua presenaativa fez com que os hebreus, por vrias

vezes, carregassem o objeto frente deseus exrcitos nas batalhas realizadas

durante a conquista de Cana.

Segundo a Bblia, a presena da Arca erasuficiente para que pequenos contingentes

israelitas aniquilassem exrcitos cananeusinteiros, mas quando a dispensavam,

sofriam derrotas desastrosas e assim estesmbolo que se apresentava como uma

grande fora sempre quando estavapresente auxiliava o povo nos momentos

mais cruciais.

Ainda restava o assentamento das seteTribos de Israel na Terra de Cana para

que a conquista estivesse completa,quando Josu determinou a construo de

um Tabernculo permanente na cidade deSil, um lugar onde a Arca ficaria

protegida.


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A CAPTURA DA ARCA PELOS

FILISTEUS E SEU RETORNONos ltimos anos do perodo dos Juzes

de Israel, a Arca da Aliana era guardadapelo sacerdote Eli, e seus filhos Hofni e

Fineias. O profeta Samuel, ainda jovem,recebeu uma revelao divina condenando

os mesmos ao julgamento, devido a crimescometidos.

Neste tempo, segundo o relato bblico,

os filisteus invadiram uma considervelporo da Terra de Cana, vencendo o

exrcito israelita prximo localidade deEbenzer. Estes, vendo-se em situao

adversa, apelaram para a "Arca", e atrouxeram de Sil. A maldio sobre

sacerdote Eli teria tido lugar, pois a Arcano surtiu efeito na batalha: os israelitas

foram derrotados, e o objeto capturado. Os

filhos de Eli foram mortos, e este, ao saberda notcia, caiu de sua cadeira e morreucom o pescoo quebrado.


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Os filisteus tiveram a ousadia de tomara Arca como despojo de guerra, e a levaram

ao templo de Dagom, em Asdode.

Ainda complementando o relato bblico

conta que a simples presena do santurionaquele local foi o suficiente para que

coisas estranhas ocorressem: por duasvezes, a cabea da esttua de Dagom

apareceu cortada.

Em seguida, molstias (hemorroidas,especificamente, alm de um surto de

ratos) teriam assolado a populao deAsdode, inclusive prncipes e sacerdotes

filisteus, o que fez com que a arca fossetransportada para Ecrom, outra cidade

filisteia. Porm, a populao local reagiunegativamente sua presena, e a enviou

de volta ao territrio de Israel numacarroa. O tempo de permanncia da Arca

entre os filisteus teria sido de sete meses.

Os filisteus, pois, tomaram a arca deDeus e a trouxeram de Ebenzer aAsdode.


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Tomaram os filisteus a arca de Deus, ea colocaram na casa de Dagom, e a

puseram junto a Dagom.

Levantando-se, porm, de madrugadano dia seguinte, os de Asdode, eis queDagom estava cado com o rosto emterra, diante da arca do Senhor; etomaram a Dagom, e tornaram a p-lono seu lugar.

E, levantando-se de madrugada, no diaseguinte, pela manh, eis que Dagomjazia cado com o rosto em terra dianteda arca do Senhor; e a cabea deDagom e ambas as palmas das suasmos estavam cortadas sobre o limiar;somente o tronco ficou a Dagom.

Por isso nem os sacerdotes de Dagom,nem nenhum de todos os que entram nacasa de Dagom pisam o limiar deDagom em Asdode, at ao dia de hoje.

Porm a mo do Senhor se agravousobre os de Asdode, e os assolou; e osferiu com hemorridas, em Asdode e nosseus termos.


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Vendo ento os homens de Asdode queassim foi, disseram: No fique conosco

a arca do Deus de Israel; pois a suamo dura sobre ns, e sobre Dagom,nosso deus.

Por isso enviaram mensageiros econgregaram a si todos os prncipes dosfilisteus, e disseram: Que faremos nsda arca do Deus de Israel? Eresponderam: a arca do Deus de Israelser levada at Gate. Assim levarampara l a arca do Deus de Israel.

E sucedeu que, assim que a levaram, amo do Senhor veio contra aquelacidade, com mui grande vexame; poisferiu aos homens daquela cidade, desdeo pequeno at ao grande; e tinhamhemorridas nas partes ntimas.

Ento enviaram a arca de Deus aEcrom. Sucedeu, porm, que, vindo aarca de Deus a Ecrom, os de Ecromexclamaram, dizendo: Transportarampara ns a arca do Deus de Israel, paranos matarem, a ns e ao nosso povo.


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E enviaram, e congregaram a todos osprncipes dos filisteus, e disseram:

Enviai a arca do Deus de Israel, e tornepara o seu lugar, para que no matenem a ns nem ao nosso povo. Porquehavia mortal vexame em toda a cidade,e a mo de Deus muito se agravara ali.

E os homens que no morriam eram toatacados com hemorridas que oclamor da cidade subia at o cu. 1Samuel 5:1-12

A carroa, puxada por vacas, parou emBete-Semes, onde foi havia um homem

chamado Josu que a recebeu (personagemdiferente do Josu, comandante da

Conquista de Cana).

Os bete-semitas, movidos pelacuriosidade, olharam para o interior da

Arca, e morreram instantaneamentefulminados. Em seguida, foi transportada

para Quireate-Jearim, onde ficou aoscuidados de Eleazar por vinte anos.


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Havendo, pois, estado a arca doSENHOR na terra dos filisteus sete

meses,

Os filisteus chamaram os sacerdotes eos adivinhadores, dizendo: Que faremosns com a arca do Senhor? Fazei-nossaber como a tornaremos a enviar aoseu lugar.

Os quais disseram: Se enviardes a arcado Deus de Israel, no a envieis vazia,porm sem falta enviareis uma ofertapara a expiao da culpa; ento sereiscurados, e se vos far saber porque asua mo no se retira de vs.

Ento disseram: Qual a expiao daculpa que lhe havemos de enviar? Edisseram: Segundo o nmero dosprncipes dos filisteus, cincohemorridas de ouro e cinco ratos deouro; porquanto a praga uma mesmasobre todos vs e sobre todos os vossosprncipes.

Fazei, pois, umas imagens das vossashemorridas e dos vossos ratos, que


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andam destruindo a terra, e dai glriaao Deus de Israel; porventura aliviar a

sua mo de cima de vs, e de cima dovosso deus, e de cima da vossa terra.

Por que, pois, endurecereis o vossocorao, como os egpcios e Faraendureceram os seus coraes?Porventura depois de os haver tratadoto mal, os no deixaram ir, e eles nose foram?

Agora, pois, tomai e fazei-vos um carronovo, e tomai duas vacas com crias,sobre as quais no tenha subido o jugo,e atai as vacas ao carro, e tirai delas osseus bezerros e levai-os para casa.

Ento tomai a arca do Senhor, e ponde-a sobre o carro, e colocai, num cofre, aoseu lado, as figuras de ouro que lhehaveis de oferecer em expiao daculpa, e assim a enviareis, para que sev.

Vede ento: Se ela subir pelo caminhodo seu termo a Bete-Semes, foi ele quemnos fez este grande mal; e, se no,


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saberemos que no nos tocou a suamo, e que isto nos sucedeu por acaso.

E assim fizeram aqueles homens, etomaram duas vacas que criavam, e asataram ao carro; e os seus bezerrosencerraram em casa.

E puseram a arca do Senhor sobre o

carro, como tambm o cofre com osratos de ouro e com as imagens dassuas hemorridas.

Ento as vacas se encaminharamdiretamente pelo caminho de Bete-Semes, e seguiam um mesmo caminho,

andando e berrando, sem se desviarem,nem para a direita nem para aesquerda; e os prncipes dos filisteusforam atrs delas, at ao termo de Bete-Semes.

E andavam os de Bete-Semes fazendo a

sega do trigo no vale, e, levantando osseus olhos, viram a arca, e, vendo-a, sealegraram.

E o carro veio ao campo de Josu, obete-semita, e parou ali onde havia uma


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grande pedra. E fenderam a madeira docarro, e ofereceram as vacas ao Senhor

em holocausto.

E os levitas desceram a arca do Senhor,como tambm o cofre que estava junto aela, em que estavam os objetos de ouro,e puseram-nos sobre aquela grandepedra; e os homens de Bete-Semesofereceram holocaustos e sacrifcios aoSenhor no mesmo dia.

E, vendo aquilo os cinco prncipes dosfilisteus, voltaram para Ecrom nomesmo dia. 1 Samuel 6:1-16

A ARCA EM JERUSALM E OTEMPLO DE SALOMO

No incio de seu reinado, Davi ordenouque a Arca fosse trazida para Jerusalm,

onde ficaria guardada em uma tenda

permanente no distrito chamado Cidade deDavi. Com o passar do tempo, Davi tomouconscincia de que a Arca, smbolo da

presena de Deus na Terra, habitava numatenda, enquanto ele mesmo vivia em um


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palcio. Ento comeou a planejar eesquematizar a construo de um grande

Templo. Entretanto, esta obra passou smos de seu filho Salomo.

No Templo, foi construdo um recinto(chamado na Bblia de "orculo") de cedro,

coberto de ouro e entalhes, dois enormesquerubins de maneira semelhana dos

que havia na Arca, com um altar no centroonde ela repousaria. O ambiente passou a

ser vedado aos cidados comuns, esomente os levitas e o prprio rei poderiam

se colocar em presena do objeto sagrado.

O DESAPARECIMENTO DAARCA

A Arca permaneceu como um doselementos centrais do culto e adorao a

Deus era o principal instrumento destinado comunicao e consulta ao Senhor que

era praticado pelos israelitas durante todoo perodo desde que fora construda como

um dos principais objetos que integrava osanturio ainda no deserto, a arca era o

meio de comunicao com Deus que assim


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permaneceu durante todo o tempo dosJuzes e a monarquia, embora poucas

referncias sejam feitas a ela entre os livrosde Reis e Crnicas.

Durante um considervel perodo notouse que houve certo distanciamento

dos reis de Jud em utilizar este meio paracomunicar se com Deus. At que no ano de

586 a.C (Terceira invaso a Jud) (ou 609a.C [quando ocorreu a Primeira invaso a

Jud], segundo alguns estudiosos),Nabucodonosor, rei da Babilnia, realizou

uma campanha militar contra o Reino deJud e tomou a cidade de Jerusalm.

O relato bblico menciona um grande

incndio que teria destrudo todo o templo.A Arca desapareceu completamente da

narrativa a partir desse ponto, e o prpriorelato vago quanto ao seu destino.

Para os catlicos e judeus da dispora,

que se utilizam da Septuaginta, EscriturasSagradas na verso grega dos LXX, o

desaparecimento da Arca narrado noLivro Apcrifo de II Macabeus,que no aceito pelos protestantes como livro


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inspirado, mas creditado como tendovalor histrico. Assim tambm ocorre em

grande parte dos judeus que s aceitavamas escrituras em hebraico.

Nessa situao o profeta Jeremiashaveria mandado que levassem a Arca at o

Monte Nebo para ali a esconder em umacaverna, assim de acordo com os registros

no Livro de II Macabeus:

"Nos documentos referentes ao profetaJeremias l-se que ele ordenou aos que

eram levados para o cativeiro da Babilniaque tomasse o fogo, como j foi referido, e

que lhes faz recomendaes, ao dar-lhesum exemplar da lei, para que no se

esquecessem dos preceitos do Senhor, nemextraviassem, ao ver os dolos de ouro e

prata e os seus adornos. Dando-lhes outrosavisos semelhantes, exortava-os a que no

apartassem do seu corao a lei de Deus.

Pode se ler tambm nos mesmos escritosque este profeta, por uma ordem particularrecebida de Deus, mandou que se levassem

com ele o tabernculo e a Arca, quandoescalou o mesmo monte que Moiss tinha


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subido para ver a herana de Deus. Tendoali chegado o profeta Jeremias achou uma

caverna, ps nela o tabernculo, a Arca e oaltar dos perfumes, e tapou a entrada.

Alguns dos que o seguiam voltaram denovo para marcar o caminho com sinais,

mas no puderam encontr-lo. QuandoJeremias soube disto, repreendeu-os:

Sabei, disse-lhes, que este lugar ficarincgnito, at que Deus rena seu povo

disperso e use com ele de misericrdia.Ento descobrir o Senhor estas coisas

aparecero quando a majestade do Senhore ver-se- uma nuvem, como apareceu no

tempo de Moiss e como quando Salomo

pediu que o templo fosse gloriosamentesantificado, a seguir temos a versocompleta deste reproduzida dos textos da

Bblia Catlica:

1. Acha-se escrito nos documentosrelativos ao profeta Jeremias, que foi

ele quem ordenou aos cativos tomar ofogo, como se acaba de contar,

2. e que o profeta, dando-lhes umexemplar da lei, lhes recomendou no


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esquecerem os mandamentos do Senhore no se deixarem seduzir vista dos

dolos de ouro e prata, ou dosornamentos dos quais estavam ornados.

3. Conjurou-os, entre outros avisos, ano afastarem a lei de seu corao.

4. O escrito mencionava tambm como o

profeta, pela f da revelao, haviadesejado fazer-se acompanhar pelaarca e pelo tabernculo, quando subissea montanha que subiu Moiss paracontemplar a herana de Deus.

5. No momento em que chegou,

descobriu uma vasta caverna, na qualmandou depositar a arca, o tabernculoe o altar dos perfumes; em seguida,tapou a entrada.

6. Alguns daqueles que o haviamacompanhado voltaram para marcar o

caminho com sinais, mas no puderamach-lo.

7. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria


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desconhecido, at que Deus reunisse seupovo e usasse com ele de misericrdia.

8. Ento revelar o Senhor o que eleencerra e aparecer a glria do Senhorcomo uma densa nuvem, semelhante que apareceu sobre Moiss e quandoSalomo rezou para que o templorecebesse uma consagrao magnfica.II Macabeus 2, 1-8.11 (Traduo daVulgata pelo Pe. Matos Soares).

Em uma das vises de Joo Evangelista,

ele relata ter visto a Arca no templo deDeus no cu, depois da viso dos vinte e

quatro ancies prostrados adorando a Deuse pedindo o extermnio dos mpios e o juzo

final, e antes da viso da mulher grvidavestida de sol com a coroa de doze estrelas.

O relato do Apstolo Joo que se

encontra no Livro de Apocalipse 11:19:

"Ento, abriu no cu o templo de Deus,apareceu a arca do seu testamento, no

11 - BBLIA CATLICA - Edio Ave Maria .

www.bibliacatolinaonline.com.br


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seu templo, sobrevieram relmpagos,vozes, um terremoto e uma grande

chuva de pedra".12

Este relato revela em vislumbre que no

cu existe uma Arca que deu a origem daArca que foi confeccionada por Moiss no

deserto seguindo assim as ordens divinas.

A BUSCA PELA ARCA

No h certezas acerca de suaexistncia ou destruio. possvel que,

antes de atear fogo ao Templo, os soldadosde Nabucodonosor tenham tomado todos os

objetos de valor (incluindo a arca cobertade ouro) e a levado como premio pela

conquista.

Uma vez em posse dos babilnicos, ela

pode ter sido destruda para se obter oouro, ou conservada como trofu. Babilnia

tambm foi conquistada posteriormente porpersas, macednios, partos e outros tantos




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povos, e seus tesouros (incluindopossivelmente a Arca) podem ter tido

incontveis destinos.

De qualquer maneira, ela tem sido um

dos tesouros arqueolgicos mais valiosos ecobiados pela humanidade, com a

finalidade de se apoderar desta relquiainmeras expedies Mesopotmia e

Palestina foram realizadas, sem sucesso.Existem hoje em vrios museus rplicas da

Arca da Aliana baseadas nas descriesbblicas, mas a verdadeira jamais foi

encontrada.

Por outro lado as artes tem exploradoeste tema com bastante criatividade,

havendo grandes destaques no cinema,como exemplo temos o cineasta George

Lucas que se inspirou neste tema criandouma grande produo cinematogrfica com

fazendo apologia busca pela Arca para o

roteiro de seu filme Raiders of the LostArk (intitulado Indiana Jones e OsCaadores da Arca Perdida, no Brasil;

Indiana Jones e os Salteadores da ArcaPerdida, em Portugal).


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Para a Igreja Ortodoxa Etope, a Arca foilevada Etipia por Menelik I, filho do Rei

Salomo e Makeda, a Rainha de Sab. AArca estaria guardada numa capela da

Igreja de Santa Maria de Sio da cidade deAksum, no norte da Etipia, onde um nico

sacerdote pode v-la.

A narrativa dessa tradio etope

encontra-se no Kebra Negast, o Livro daGlria dos Reis da Etipia.


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5 - O EVANGELISTAFILIPE COM OETOPE

O nome Filipe era um nome gregobem comum e muito popular na poca deCristo e no perodo em que os apstolos

iniciaram a pregao do evangelho,significa amigo de cavalos.

Nos relatos que esto registrados no

Novo Testamento h quatro pessoaschamadas por esse nome. Duas tinham o

nome adicional Herodes e eram membrosda famlia dos governantes herodianos que,

de maneira geral, exerceram um severogoverno sobre os judeus naqueles tempos

do Novo Testamento.

Os outros dois personagens com onome de Filipe tiveram papel de destaque

na obra missionria. O primeiro, Filipeque era originrio de Betsaida, foi um


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discpulo que teve papel ativo em conduzirNatanael a Jesus:

No dia seguinte quis Jesus ir Galilia,e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.

E Filipe era de Betsaida, cidade deAndr e de Pedro.

Filipe achou Natanael, e disse-lhe:Havemos achado aquele de quem Moissescreveu na lei, e os profetas: Jesus deNazar, filho de Jos.

Disse-lhe Natanael: Pode vir algumacoisa boa de Nazar? Disse-lhe Filipe:

Vem, e v. Joo 1:43-46.13

Posteriormente, Filipe foi o responsvel

em trazer os gregos at Jesus:

Estes, pois, dirigiram-se a Filipe, queera de Betsaida da Galilia, e rogaram-lhe, dizendo: Senhor, queramos ver aJesus.

13- Bblia SagradaEdio Almeida Revisada e Atualizada



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Filipe foi diz-lo a Andr, e ento Andre Filipe o disseram a Jesus. Joo 12:

21,22.14

O segundo Filipe foi denominado oevangelista em Atos 21:8para distingui-lodo discpulo que tinha o mesmo nome. Ele

aparece pela primeira vez na igreja deJerusalm como algum que desempenhou

a tarefa de servir s mesas (Atos 6:2-5),edepois veio a se transformar num

evangelista e missionrio (Atos 8:12).

Sua obra missionria, que se estendeupor mais de vinte anos e foi suplementada

pela de suas quatro filhas queprofetizavam, mencionada em Atos. No

sabemos muita coisa a respeito de sua vidaanterior.

Foi Filipe quem pregou o evangelho aos

samaritanos; foi Filipe quem teve acoragem de batizar o eunuco etope.

Durante certo tempo a histria desses doisobreiros [Filipe e Paulo] havia estado




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intimamente entrelaada. Foi a violentaperseguio de Saulo, o fariseu, que havia

dispersado a igreja de Jerusalm edestrudo a eficcia da organizao dos sete

diconos.

A fuga de Jerusalm tinha levado Filipe

a mudar sua maneira de trabalhar e tinharesultado em sua busca do mesmo

chamado ao qual Paulo dedicava a vida.Preciosas foram as horas que Paulo e Filipe

passaram na companhia um do outro;emocionantes foram as lembranas que

vieram sua mente dos dias em que aquelaluz que havia brilhado no rosto de Estvo,

voltado para o Cu enquanto ele sofria omartrio, havia resplandecido em sua glria

sobre Saulo, o perseguidor, levando-o comoimpotente suplicante aos ps de Jesus15

De acordo com o Livro de Atos 8:26-39, o contato seguinte de Filipe foi com o

administrador financeiro etope, o quelevou a misso um passo adiante rumo aos

15- Ellen G. White, Sketches from the Life of Paul [Esboos da

vida de Paulo], p. 204).


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confins da Terra de acordo com asordenanas deixadas por Jesus momentos

antes de sua ascenso ao cu.16

Filipe foi o elo entre a misso em

Samaria e a misso em Gaza. De Samaria,ao norte de Jerusalm, Filipe foi chamado

para Gaza, que fica ao sul da cidade. Suaobra no norte se concentrou num grupo de

pessoas; no sul, se concentrou numa nicapessoa.

Em Samaria, Filipe conseguiu

proclamar Cristo usando apenas os cincolivros de Moiss, pois isso era tudo o que os

samaritanos aceitavam. No caminho paraGaza, ele pde usar tambm o livro de

Isaas, provavelmente em sua traduogrega.

Nos relatos que esto encontrados no

Livro de Atos8:26-39. So citados algunsversos do Livro de Isaas no captulo 53,

16 - Mas recebereis a virtude do Esprito Santo, que h de vir

sobre vs; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalm

como em toda a Judia e Samaria, e at aos confins da terra.

Atos 1:8


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nos quais consta o texto em que o etopeestava lendo, foi nesta ocasio que Filipe

encontrou uma oportunidade perfeita paraevangeliz-lo.

E o anjo do Senhor falou a Filipe,dizendo: Levanta-te, e vai para o ladodo sul, ao caminho que desce deJerusalm para Gaza, que est deserta.

E levantou-se, e foi; e eis que umhomem etope, eunuco, mordomo-mor deCandace, rainha dos etopes, o qual erasuperintendente de todos os seustesouros, e tinha ido a Jerusalm paraadorao,

Regressava e, assentado no seu carro,lia o profeta Isaas. E disse o Esprito aFilipe: Chega-te, e ajunta-te a essecarro.

E, correndo Filipe, ouviu que lia o

profeta Isaas, e disse: Entendes tu oque ls?

E ele disse: Como poderei entender, sealgum no me ensinar? E rogou a


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Filipe que subisse e com ele seassentasse.

E o lugar da Escritura que lia era este:Foi levado como a ovelha para omatadouro; e, como est mudo ocordeiro diante do que o tosquia, Assimno abriu a sua boca.

Na sua humilhao foi tirado o seujulgamento; E quem contar a suagerao? Porque a sua vida tirada daterra.

E, respondendo o eunuco a Filipe,disse: Rogo-te, de quem diz isto o

profeta? De si mesmo, ou de algumoutro?

Ento Filipe, abrindo a sua boca, ecomeando nesta Escritura, lheanunciou a Jesus.

E, indo eles caminhando, chegaram aop de alguma gua, e disse o eunuco:Eis aqui gua; que impede que eu sejabatizado?


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E disse Filipe: lcito, se crs de todo ocorao. E, respondendo ele, disse:

Creio que Jesus Cristo o Filho de Deus.

E mandou parar o carro, e desceramambos gua, tanto Filipe como oeunuco, e o batizou.

E, quando saram da gua, o Esprito

do Senhor arrebatou a Filipe, e no oviu mais o eunuco; e, jubiloso,continuou o seu caminho. Atos 8: 26-39.17

De acordo com estes relatos vimos que

nesses versos est registrado que Filipe

teve uma oportunidade perfeita paraevangelizar o etope porque falavam sobre amorte de Jesus; os milagres em Samaria

deram fora pregao da Palavra, masno a substituram, porque o estudo da

Bblia a parte principal do servio de umcristo em favor de outros.




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Em contraste com a obra de Filipe emSamaria, onde realizou milagres de acordo

com o que est escrito no Livro de atos8:6, tudo o que ele fez com o etope foiestudar a Bblia.

Esta atitude de Filipe pode se extrair

uma lio exemplar de como deve serealizar o trabalho em favor de outros!

O Esprito do Senhor participou desta

atuao ao chamar Filipe para ir a outrolugar assim que terminou de explicar as

boas-novas sobre Jesus e batizou o etope.

Filipe no teve oportunidade de

transmitir todas as suas crenas e ensinospara o novo converso. Dessa forma o etopefoi deixado para seguir a f crist no

contexto da cultura africana, guiado peloAntigo Testamento e pelo Esprito de Deus,

que j vinha trabalhando nele, uma vez quej havia recebido os ensinamentos a

respeito de Jesus que fora deixado aos seusantepassados desde o perodo em que ele j

adorava ao Senhor e acreditava em SuaPalavra.


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Filipe explicou ao etope as passagensfundamentais do Antigo Testamento sobre

a morte de Jesus. Por que Jesus, em Suamorte e ressurreio, precisa ser o ponto

central da mensagem que cada cristo tema incumbncia de transmitir ao mundo! Por

que Filipe pode demonstrar ao etopenaquela oportunidade em que ele pode ser

transmissor da mensagem de salvaoatravs de sua explicao e tambm por

intermdio do batismo.


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6 - OS JUDEUSETOPES SO OSATUAIS FALASHASQUE SE

ENCONTRAM EMISRAEL

No ano de 1984, o governo israelense,com a ajuda da polcia secreta do pas, oMossad, decidiu dar fim ao sofrimento de

milhares de judeus negros que viviam naEtipia sob o terrvel regime do ditador

Mengistu Haile Mariam.

Sobre este acontecimento, com o

objetivo de elucidar melhor ao contar sobreeste resgate, preciso esclarecer algunsaspectos, principalmente para quem vive

no Brasil, onde a comunidade judaica composta maciamente por judeus


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ashkenazim que so na maioriadenominados de caucasianos oriundos do

Leste Europeu, sendo assim muito difcilimaginar que haja judeus negros oriundos

as frica e que atualmente so, acima detudo, reconhecidos e respeitados pelo

governo de Israel como cidados daquelepas.

QUEM SO ESTES JUDEUS!

So os denominados de falashas que o nome dado aos judeus negros etopes,

que foram descobertos inicialmente porviajantes britnicos, em 1860, quando, em

uma viagem Etipia, conhecerammembros desta comunidade que

guardavam o dia de sbado conforme osmandamentos bblicos e mantinham leis e

rituais contidos na Tor.

Esta foi uma interessante descoberta

que provocou muitas especulaes e umadelas afirmava que poderia ser osdescendentes de uma das dez tribos de

Israel.


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Aps muitos anos as pesquisasarqueolgicas trouxeram novos horizontes

nesta histria e deu se conta de que dentreas especulaes veio luz, assim, foi

confirmado que eles eram membros de umadas doze tribos de Israel, descendentes do

rei Salomo e da rainha de Sab.18

OPERAO MOISSVoltando ao resgate. Em novembro de

1984, o governo de Israel, apoiado peloMossad, realizou a Operao Moiss, que

em quarenta e cinco dias resgatou etopesque chegavam a p at um acampamento

no Sudo, pas que faz fronteira com aEtipia.

Muitos deles no aguentaram a longa

jornada, estavam muito fracos e debilitadosdevido misria que enfrentavam na

Etipia. Os que conseguiram chegar ao

18 - E o rei Salomo deu rainha de Sab tudo o que ela

desejou, tudo quanto pediu, alm do que dera por sua

generosidade; ento voltou e partiu para a sua terra, ela e os

seus servos. 1 Reis 10:13


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acampamento foram transportados pelaMarinha e a Fora Area Israelense.

OPERAO SALOMO

Em maio de 1991, o ento embaixadorde Israel na Etipia, Asher Naim, quis dar

continuidade Operao Moiss. Ele foi o

idealizador da Operao Salomo, quesalvou mais de quatorze mil judeus etopesda guerra civil que assolava o pas. Naquela

operao, um avio com capacidade para760 passageiros, transportou 1.087, devido

ao leve peso dos etopes. O episdio entroupara o livro dos recordes, e, durante este

voo, dois bebs nasceram.

ADAPTAO A UMA CULTURADIFERENTE

Israel foi o nico pas do mundo queretirou negros da frica para transform-

los em verdadeiros cidados, e no paraescraviz-los. Projetos pedaggicos foram

especialmente desenvolvidos para facilitar aintegrao das crianas etopes na

comunidade israelense.


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Grande parte deles nunca havia tidocontato com uma civilizao aos moldes

ocidentais.

Boa parte deles eram membros de

tribos. Muitos nunca haviam sentado emuma cadeira ou sequer haver calado os

ps com sapatos.

Atualmente, a comunidade etope emIsrael conta com aproximadamente cem mil

habitantes, a maioria j nascida em soloisraelense.


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A histria dos judeus etopes um bomexemplo para o Pas. Em Israel, o governo

no mediu esforos para que todos osjudeus, independentemente de diferenas

sociais ou da cor da pele, possussem osmesmos direitos como cidados.

Os israelenses deram uma grande liode democracia e igualdade racial

demostrando como se deve respeitar e zelarpela proteo de vidas valiosas.

Um exemplo de humanismo e com a

prtica do amor ao prximo principalmenteaos que so de casa, assim Israel deu uma

lio ao mundo ao resgatar seussemelhantes negros das perseguies que

estavam sendo submetidos na Etipia.


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Os Falashas -judeus etopes e osdesafios da democracia racial em Israelem 18 de maio de 2015


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Se partirmos de um princpio que todasociedade em qualquer pas do mundo tem

seus defeitos e qualidades, no deveramosnos espantar em saber que Israel possui

seus problemas sociais e raciais comoqualquer pas.

importante destacar os protestos ques vezes observa se at com certa

perplexidade, porque a minoria que fazparte da comunidade negra etope tem

realizado protestos que se tornaramviolentos entre integrantes desta

comunidade Israelense/Etope e a polciade Israel. Para entendermos os motivos de

tais cenas, precisamos entender as razesiniciais.

H poucos dias, um soldado israelense

descendente de etopes foi agredido semmotivos aparentes por dois policiais

israelenses. A cena foi gravada por cmeras

de segurana, e se tornou viral, e asconsequncias todos ns conhecemos.Israel viu a maior revolta pblica violenta

da sua histria.


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H trinta anos, Israel comeou a trazerimigrantes judeus Etopes em misses

secretas. Essa onda de Alyia continua athoje. Atualmente cento e vinte e seis mil

judeus Etopes vivem em Israel. O governo,atravs de seus ministrios, entre eles o

ministrio da absoro, o responsvel porreceber imigrantes no pas e integra-los na

sociedade de maneira igualitria eimparcial. Porm, esse processo falho.

Muitos etopes vivem em comunidadesfechadas, tem dificuldade em se

desenvolver como indivduos de maneira,social e at mesmo acadmica, por isso,

vivem num grande atraso no aspectoeconmico. Por outro lado, muitos sofrem

preconceito para conseguir trabalho ou atmesmo morar em certos bairros ou edifcios

urbanos.

Recentemente, uma reportagem do

canal 2 de Israel revelou um acordosecreto entre donos de apartamentos emuma determinada rua e a construtora dos

edifcios que revelou um tipo dediscriminao, segundo este acordo foi


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determinado que no deveria ser vendidosapartamentos para etopes.

Existe um alto grau de diferena socialentre os etopes israelenses e o resto da

populao, o que ocasiona altos ndices decriminalidade entre eles, muito acima da

proporcionalidade em que apresenta otamanho de sua populao.

A exploso dos recentes protestos

trouxe tona uma dor e angustia de umapopulao sionista que contribui

diariamente para o Estado de Israel comoum pas judeu e democrtico.

Estas dores antigas se juntaram com asnovas, que compreende principalmente oracismo que os falashas tm sofrido

recentemente da forma que tambmaconteceu h muitos anos. Dessa forma,

este povo partiu para o protesto e assimtiveram pela primeira vez a oportunidade

de gritar: Chega, Chega!

Infelizmente, outros, porm, levaram a

violncia s ruas de Tel Aviv, depredando


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propriedades pblicas e jogando pedras egarrafas em policiais.

Diante desta situao de insatisfao ede conflito o governo israelense tem

encontrado dificuldades em lidar com estesprotestos, porque trata se de uma situao

bem sria que se encontra esta parcela dapopulao procurando encontrar uma

forma justa de salvaguardar seus direitos.Por sua vez o governo israelense tem

procurado criar comisses e meio paraaumentar a fiscalizao de leis

antirracistas e, principalmente, dar umamaior importncia a essa populao.

um processo longo de integrao

entre governo e populao de Israel devese integrar com os novos judeus negros

recm chegados para que possam viverneste cenrio mais favorvel, para que se

possa dizer que no mais existe racismo

em Israel.19

19- Fonte: Rua Judaica 08/05/2015 Por Andre LajstDiretor do

Hillel Rio, ttulo original: Desafios dirios para a manuteno

democrtica.


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Diante de mais esta realizao s nosresta agradecer ao nosso Maravilhoso Deus

por este grande privilgio. Esperamos que ocontedo deste livro tenha ajudado aqueles

que buscaram esta leitura e tenhamencontrado algo mais alm daquilo que

esperavam.

Assim finalizamos agradecendo tambm

ao leitor que conseguiu ler esta obra atseu final. Deixamos aqui nosso at breve

com a promessa de que voltaremos embreve com uma nova obra se Deus assim o

permitir.


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8 - BIBLIOGRAFIA- Bblia Sagrada Edio AlmeidaRevisada e Atualizada


- Carew,Mairead, Tara and the Ark of theCovenant: A Search for the Ark of the

Covenant by British Israelites on the Hill ofTara, 1899-1902. Royal Irish Academy,

2003.

- Cline,Eric H. (2007), From Eden to Exile:Unravelling Mysteries of the Bible, National

Geographic Society,

- Fisher, Milton C., The Ark of theCovenant: Alive and Well in Ethiopia?.Bible and Spade 8/3, pp. 6572, 1995.

- Grierson, Roderick & Munro-Hay,Stuart, The Ark of the Covenant. Orion

Books Ltd, 2000.- Hancock, Graham, The Sign and theSeal: The Quest for the Lost Ark of theCovenant. Touchstone Books, 1993.
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- Hubbard, David (1956) The LiterarySources of the Kebra Nagast Ph.D.dissertation., St. Andrews University,

Scotland

- Ritmeyer,L., The Ark of the Covenant:Where it Stood in Solomon's Temple.

Biblical Archaeology Review 22/1: 46-55,70-73, 1996.


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