Os Filhos do Estado - “e o DNA da sociedade”

17

description

Nessa obra o leitor encontrará a possibilidade de refletir sobre a indução que o autor traz na filosofia de temas relevantes para o entendimento sobre a epígrafe da vida dento da sociedade sobre a batuta dos olhos dos estado e seus dogmas, onde frases como “imagine os leitores quando alguém mendiga por justiça e recebe como resposta dos filhos do estado o cálice da repressão.

Transcript of Os Filhos do Estado - “e o DNA da sociedade”

“e o DNA da sociedade”Os Filhos do Estado

São Paulo 2013

“e o DNA da sociedade”

Juarez Borges São Leão

Os Filhos do Estado

Copyright © 2013 by Editora Baraúna SE Ltda

Capa e Projeto GráficoAline Benitez

Revisão Bianca Briones

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________L732f Leão, Juarez Borges São Os filhos do estado “e o DNA da sociedade”/ Juarez Borges São Leão. - São Paulo: Baraúna, 2012. ISBN 978-85-7923-555-9 1. Estrutura social. 2. Sociologia. I. Título.

12-3600. CDD: 301 CDU: 316

30.05.12 13.06.12 035999 ________________________________________________________________

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

Rua da Glória, 246 – 3º andarCEP 01510-000 – Liberdade – São Paulo - SP

Tel.: 11 3167.4261www.editorabarauna.com.br

Mensagem ao leitor

Depois de décadas participando e observando os pas-sos dos filhos do estado e muitos dogmas da sociedade, apresento esta obra para os leitores, onde ela trás no seu afinco parte do que é gerido e oferecido pelo Estado, em co-munhão com a sociedade, abrindo um foco de luz para que possamos fazer uma leitura dos oito capítulos sobre os prin-cipais temas apresentados de acordo com a filosofia de cada um na clareza do perfil hora expostos e enquanto pessoas jurídicas, trazendo no seu contexto uma síntese do enten-dimento desde o surgimento de ambos até consolidação da maturidade desta parceria formal, de forma que apresento ainda nas suas epigrafes pelas entrelinhas as formalidades que por si, só interligam os principais pontos que são in-separáveis para manter o vigor do existir de ambos, assim espero que os leitores possam desfrutar de tudo que lhes apresento nesta obra e, que possa ajudá-los a chegar a um entendimento na equivalência de suas buscas para a com-preensão ainda que de forma estável sobre tudo aquilo que os vossos olhos possam registrar sobre estes dois mundos, com seus diferentes aspectos e contrastes pelas vias da razão com base na verdade exposta, mesmo que não tenham vivi-do parte da realidade que evoco nesta apresentação mas que possam sentir mais seguros no sentido de fazer um juízo dos fatos e valores com uma nítida clareza e base na confiança que a vida expõe diante de cada um, assim expresso a eterna

gratidão pela observação que cada um vier a fazer na apre-ciação deste conteúdo.

Juarez Borges São Leão

Dedicatória

As minhas filhas Marcielli Cristini e Maricelle June a ra-zão maior do meu viver. Aos meus pais Luiz e Odete, meus ídolos, meus parceiros e eterna luz da minha existência ma-terial e pilares na formação do meu caráter. Aos meus dez ir-mãos: Durval, Wilson, Valdemir, Ivone, Ione, Gilvã, Jorlando, Marisete, Gilmar e Luciano, vocês são eternos em minha vida. Meus cunhados e sobrinhos, vocês nunca construirão uma ba-lança que possa pesar a quantidade da minha admiração. A minha eterna companheira Neldite, somente o altar da eterni-dade poderá revelar o que sinto por você. Aos meus familiares nas pessoas da prima Iracema e tio Antônio São Leão, vocês são o altar que representa toda a minha gratidão ao conjunto familiar. Ao primo Judicael Borges Machado, você representa a dignidade do meu povo, a bravura do retirante nordestino e a seriedade de muitos brasileiros assim ti vejo como a fibra da justiça e do trabalho sério, honesto e justo. Meus sogros: Cacionilio e Renina. Aos meus avós: José Tomaz e Arnalda Maria São Leão, Belarminio e Arlinda Borges, que com suas lutas e fé foi possível formarmos a nossa tribo que representa o sentimento do povo brasileiro, afinal os senhores são as cé-lulas da mistura das raças brancas, negras e nativas que forma o meu tecido humano. Aos colegas do Legislativo de Itanhém na pessoa do Vereador de Daniel de Sá, um amigo simples e histórico que foi meu colega de trabalho por quase duas déca-das, assim homenageio aos demais. Aos amigos: Edio Teixei-

ra, Maclene e Laurentino Bispo, Genilsa Santos, Tomé Pires, Mayra Santos Silva, Uilvia Ribeiro, Marcos Paulo figueiredo, Lucimar da Soledade, José Almiro Vital, Madson e Mildson Medeiros. Marcos Suzana, Renilda Nazário, Álvaro Pinheiro, Jonga Medeiros, Cleonice Brito, Ivani Mendes, Sueli, Sinfro-nio, Davi, Edsandra de Sá. As enfermeiras: Heloisa Helena, Renilda Sousa e Ana Cleusa, vocês sabem o que plantaram no solo de minha vida! Assim as escolhi com sementes sagra-das para que jamais esquecerei dos demais amigos. Aos pro-fessores: Enelita Freitas, Eneide Gonçalves, Júnior Maforte, Dalva de Sá, Mônica e Juliana Reis, Nelzira Barbosa, Antônio Marcos, Erléio Vital. Aos professores da FASB: Jailson e Jo-elson, Olga e Fabiana Pinto. Aos políticos: Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Aécio Neves, Eduardo Suplicy, José Eduardo Cardozo, Nelson Pelegrino, Geddel Viera Lima, Ma-rio Negromonte, Jacques Wagner, Nicolau Gema Shoermark, Milton Ferreira Guimarães, e Zulma Pinheiro que estiveram por muitos momentos na minha caminhada. Aos religiosos: Dom Paulo Evaristo Arns, Padres José Koopmas e João Clíma-co Cabral, Ana Martins Inácio, Beatriz Cordeiro Pires, Padre Paulo Mascarenhas, Pastor Liabeto Martins e Valtério Aragão, Laurita Sousa Neves, Joana Mendes, Joana Rodrigues, Cassia Chaves, e Eunice Basílio, que no maior ou num menor estágio de grandeza contribuíram com a gentileza de seus olhares e de suas mãos. Aos sindicalistas brasileiros. Aos colegas trabalha-dores rurais. Aos serventes Municipais. Ao Promotor Público: José Dutra. Ao juiz Humberto Marçal. Aos colegas dos cursos de Direito e de História. Ao povo Brasileiro. Ao meu Soberano e Eterno Senhor Jesus Cristo!

Agradecimento especial

A meu Javé com uma frase “Deus seja Louvado”, a meus pais Luiz e Odete, pela doutrina que foi possível me ensinar, os passos de suas caminhadas e os exemplos de arrimos de fa-mília, a meus dez irmãos pela grandeza de suas generosidades dentro da nossa estufa familiar e social, meus cunhados cunha-das, sobrinhos e sobrinhas, tios, primos, meus amigos eleitores e os anônimos que me acompanharam no meu projeto den-tro da visão do tudo ou do nada, a sociedade brasileira, aos desconhecidos que deixaram suas sementes nas margens das estradas por onde passei das quais pude escolher as dos meus interesses! Aos meus mestres na sociedade que com as dificul-dades de suas linguagens puderam passar o que é de melhor na minha vida, as fontes da vida em todas as suas dimensões das quais pude beber de suas delicias e retirar o alimento que me sustenta na força que mim mentem de pé e nos meus ideais, ao meu Deus que não deixou faltar luz nem mesmo na clareza das boas ações para que eu pudesse ver a minúsculas coisas dentro da minha existência e melhorar os meus passos a cada dia, aos que me deram um beijo, um abraço ou me sustentou para esta caminhada, um eterno abraço de gratidão!

11

CAPÍTULO I

“Viver em sociedade é pesquisar as nossas próprias potencialidades”

I- A arena da sociedade.

Era o início do segundo semestre daquele ano, curtindo aquele friozinho do início do inverno, após mais de dezoito ho-ras de viagem de ônibus, retornando de Salvador para minha terra natal no sul do estado a tela de algo semelhante ao conteú-do de um filme começou a passar na minha cabeça prendendo a minha atenção para alguns pontos sobre os filhos do estado e o modelo de sociedade do meu tempo, e logo depois em uma sala de bate papo na escola pública na minha terra natal com o nome de Castro Alves o “poeta dos escravos”, voltei a observar o corpo da sociedade e pensei porque não aproveitar destas visões, que são reais e tentar descobrir a filosofia dos filhos do estado e o DNA da sociedade? Aproveitando também para buscar uma compreensão sobre o comportamento da vida de todos no seio social e assim a princípio falaremos da sociedade já que vivemos no envolto de sua arena para podemos identificar o seu compor-tamento e quem são os filhos do estado, certamente seria neces-sário fazermos alguns estudos sobre as tantas teorias que já exis-tem a respeito destes conhecimentos ou até mesmo criamos uma nova teoria geral para que possamos identificá-los com mais facilidades sem perdemos o saudosíssimo sobre os seus fun-

12

damentos em todos os seus aspectos, desde os seus surgimentos até as formas de seus comportamentos, estruturação e desenvol-vimento, mas, dado as facilidades de sabemos em primeira ins-tância os principais pontos que julgamos pacíficos e que pode-mos evocar como chave para este entendimento dentro de uma visão que passo a produzir nesta obra, podemos desde já afirmar sem sombras de dúvidas de que a sociedade, pode ser compara-da a um círculo e, assim ir direto para o seio do seu centro é fácil, difícil é entender o seu interior, que a partir dele naturalmente encontraremos todas as respostas necessárias para o esclareci-mento do seu perfil, com base na fusão de opiniões, estudos, levantamento e até de outros meios que se juntam ao nosso olhar. Mas o que é mesmo uma sociedade? Belo questionamen-to! Podemos procurar e com certezas encontraremos nos seus muitos sinônimos se nas teorias clássicas levantadas por especia-listas no assunto ora, do ponto de vista mais comum o que en-tendemos por sociedade? Seria só o status do conjunto formal de um povo, o espelho de uma família, um mini portal do esta-do, uma nítida amostra de outro tecido ou algo que apresenta as formas desconhecidas nos nossos dias? A busca de uma resposta padrão talvez só seja possível com o afinco de um consenso da própria sociedade e encontrar tais respostas pode nos fazer de forma direta ou não seguir os passos nesta caminhada. Mas até os recursos oriundos de fontes que não sejam da nossa gramática pode sim ser utilizado para tentarmos produzir uma resposta comum aos anseios de cada uma de suas células, que venha a despertar por uma nova busca rumo as tantas que cabem no conjunto da sua grade devido a sua complexidade. Porém, va-mos chamá-la neste primeiro momento de sala de reflexos, pois nela é possível que cada um de nós possa está esperando e iden-tificando a tudo que já existe a seu respeito diante da tela que nos envolvem e assim, este momento se tornará único a cada

13

instante ou, melhor diferente de tantos outros que a vida já nos proporcionou, diante do que já vimos e do que vivemos, sejam eles na sua sala de estar, em um breve bate papo ou de outra modalidade de encontro casual. Isto faz com que tudo seja escla-recido e se transforme em consenso nesta arena simbólica, que oferecerá ou permitem a todos que tenham um acesso total so-bre os seus principais aspectos e tudo aquilo que o ser humano demanda em seus sonhos ou ainda pode encontrar para o seu equilíbrio no seu dia a dia nesta arena, que pode estar na nossa frente ou debaixo do nosso teto. Podemos batizá-la por uma verdadeira faculdade da vida e do tempo, se bem que muitos se perdem diante da sua grandeza, devido a sua generosa diversida-de ofuscada na sua grade de ensino, podemos dizer que dentro desta escola da vida em sociedade, há espaço para todos os cur-sos que naturalmente são necessários para as muitas demandas humanas no ciclo da vida de cada um e ainda afirmar que ela em si é realmente autossuficiente naquilo que cria ou tem para nos oferecer. Diante do contexto as suas variedades que a nós são apresentadas, em cada momento no conjunto do seu conteúdo cada pessoa se sente confortada diante de suas buscas. Desta forma cada um na sua plenitude poderá encontrar tudo no cen-tro do seu altar, porém, as dificuldades maiores serão de poder identificar o que cabe nos seus desejos, além disso ela também se apresenta como um grande mercado livre, onde todos os tipos de comércios podem ser feitos sem haver uma preocupação com o tempo ou com o espaço, contidos ou não no seu interior. A única exigência vital será conhecer ou descobrir o segredo do negócio que buscamos e se isso pode ser explorado pelos olhares dos muitos interessados que circulam nesta arena. Podemos di-zer que há sempre uma oferta que cabe não no bolso e no gosto de cada um, resta saber se isso também é possível ao nosso, como diz o dito popular “não podemos por o chapéu onde a

14

mão não alcança”, mais diante do olhar de quem procura, a luz da cobiça pode emitir seus reflexos, e permitir que nestes mo-mentos estaremos também diante de grandes perigos ou as emo-ções da vida pode nos tornar míopes, porque há fatos que sur-gem do nada e se transformam em verdadeiras obsessões, um eterno desejo, que pode levar muitas pessoas a desfazer de tudo que já conquistou e ir nesta busca, pois nesta direção os sonhos não tem limites, e os “agiotas” da vida passam a agirem na am-plitude de seus terrenos, não perdendo as poucas oportunidades de poderem ampliar os seus desejos, que naturalmente cabem na simbologia de suas buscas para garantir um lugar nesta con-quista da vida. Podemos observar isso em todos os aspectos, des-de a busca pelos nossos sentimentos pessoais até os demais status que envolvem o coletivo, assim nesta arena tudo será possível. Talvez diante desta leitura das razões ou na emoção dos sonhos é que poderemos chegar a um entendimento do porque, que muitas pessoas tomam os diferentes rumos dentro da sociedade basta fazemos uma leitura no nosso próprio interior. Mas os leitores podem diante das masmorras que muitos são submeti-dos, terem uns momentos para poder refletir e se quiser questio-nar por um dos seus ângulos sobre aquilo que ver e pode medi-tar, mas, e “a presença do estado como fica nesta história?”, bem de que tipos de estado podem estar falando? Do “constituído, da família, do paralelo, da fé, ou de qual o outro? Já que podemos criar na simbologia vários estados, aliás o meu, o seu, o nosso, o vosso, etc., mas de qual seriam as responsabilidades por aqui, diante do que vemos ou sentimos nesta arena da sociedade? Va-mos também debaixo deste teto procurar entender como se fos-se os olhos da sociedade olhando para cada um de nós e, o que representamos ou significamos para ela ou para estado diante dos nossos atos? Já que naturalmente ambos são pessoas jurídi-cas, que controlam parte dos nossos atos e pode nos limitar,

15

aliás vocês já foram limitados por eles? O que achou disso? En-tão aguarde seus tempos! pois cada um responderá por todos eles dentro deste universo humano, mesmo que isso só existirá na norma, o estado tende a fazer o papel de um pai e a sociedade de uma “mãe”, para seus filhos esta naturalmente é uma das grandezas ainda que simbólicas do seus existir junto a nós como casal jurídico, se bem que no caso específico da sociedade quan-do é preciso a sua intervenção, e isso acontece os saldos do que pode ser oferecido por ela é uma morosidade que se assemelham em alguns casos aos passos de um “bicho preguiça”, mas se o interesse for o inverso aliás destas instituições aí essas mostram agilidades, especialmente o estado que tem a velocidade da luz ou podemos dizer que as ações de seus interesses se comparadas pelo grau de velocidade e tomado um animal como exemplo elas seriam atribuídas as pegadas da velocidade de um leopardo o mais veloz dos felinos. Mas e os interesses da sociedade? Ah! Os passos de um jaboti. O estado se apresenta na sua forma real como órgão regulador da sociedade naquilo que lhe interessa, nem é preciso fazermos um estudo detalhado sobre a teoria geral do surgimento de um estado para sabemos disto, pois ele age como se fosse um cérebro para o seu próprio corpo, dando o comando que lhe convier, neste caso há sim uma semelhança ao do ser humano até nos seus instintos e por que não dizermos que há casos em que a sociedade também produz instintos se-melhantes, em ambos temos uma verdadeira “central de coman-dos”, que atua em áreas diferentes, mas como toda regra tem suas exceções neste caso não há de ser diferente, talvez no passa-do alguns teóricos quiseram homenageá-los com um réplica do cérebro humano e montou essa engenhoca, que no seu conjunto geral junto à sociedade dá-se o nome de “estado”, para represen-tar a central de comando de “todos” sobre um povo organizado e instituído na forma de suas normas. Nesta arena da vida os