PACC_2014

download PACC_2014

of 16

Transcript of PACC_2014

  • 7/23/2019 PACC_2014

    1/16

    PROVA DE AVALIAO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES

    COMPONENTECOMUM

    Durao da Prova: 120 minutos. 16 Pginas

    Cdigo 1000 074 2014/2015

    Componente Comum 1000 07 Pgina 1/16

    Decreto-Lei n. 146/2013, de 22 de outubro

    Decreto Regulamentar n. 7/2013, de 23 de outubro

    Utilize caneta ou esferogrca de tinta indelvel preta. A sua no utilizao pode impedir a classicao

    da prova.

    Para responder aos itens de escolha mltipla, utilize a folha de respostas prpria, tendo em ateno

    as instrues que constam do respetivo cabealho. A ausncia de indicao inequvoca do cdigo daprova na folha de respostas implica a classicao com zero pontos dos itens de escolha mltipla.

    S so consideradas as respostas que registem de forma inequvoca a opo correta.

    Para responder ao item de resposta extensa, utilize as folhas de resposta apropriadas, tendo em

    ateno as instrues que constam do respetivo cabealho.

    Escreva de forma legvel a sua resposta.

    Na classicao do item de resposta extensa, s considerada correta a graa que segue o que se

    encontra previsto no Acordo Ortogrco de 1990, atualmente em vigor.

    A cotao dos itens de escolha mltipla 80 pontos e a do item de resposta extensa 20 pontos.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    2/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 2/16

    Itens de 1 a 4

    Leia o texto seguinte.

    1

    5

    10

    15

    20

    Numa nova ida ao Romal com o ourives, homem de boa prosa, Benito questionou-o em relao

    guerra: como era isso de Portugal despejar milhares de homens nas trincheiras e a Espanha dizer que

    era neutral e no pr l os ps? []

    Saram, e Jorge Ourives encaminhou-o para a Rua do Corvo: alvitrava um ltimo caf na casa depasto de um conterrneo gandars cujo empregado voltara semanas antes de Armentires, onde a

    metralha ceifara a sua bataria.

    Tenho que ouvir o heri, conformou-se Benito.

    Era um heri recatado: nem ferido fora, apesar de a sua unidade de reforo aos ingleses haver sido

    afundada na lama dos drenos pelo assalto alemo.

    Conta l, Vilamar, disse o ourives.

    Quer que eu comece por onde, sr. Jorge?

    Pelo comeo de tudo.

    Ora no comeo de tudo, contou o rapaz pousando a bandeja, ramos uma desgraada de uma

    bataria que j nem os telefones falavam. O boche abriu fogo s quatro e um quarto com peas de todos

    os calibres, mas era mais as bojardas de 15 e 21, e s cinco j atacava com os gases. s oito e meia

    foi o assalto. Fingi-me de morto e assim estive uma data de horas, depois levantei-me a ver se os gajos

    ainda andavam por l, andava s uma patrulha ao longe, fugi e fui ter ambulncia.

    Contaste que morreu muita gente.

    Escapmos seis, todos da mesma trincha. Mas os outros caram mal com os gases, eu que me

    safei bem safo: tinha a mscara posta e tinha o amonaco para qualquer azar. Safei-me, dei parte de

    maluco e vai-te embora Vilamar que est o patro espera.

    No se desentranhava mais nada da historieta insulsa: o contador era a imagem dessa pobreza

    com o seu trapo molhado de esfregar o zinco.

    Fernando Assis Pacheco, Trabalhos e Paixes de Benito Prada: galego da provncia de Ourenseque veio a Portugal ganhar a vida, Assrio & Alvim, Lisboa, 2012, pp.115 e 117-118 (adaptado)

    1. Qual das opes contm o intervalo temporal correspondente ao perodo histrico no qual se desenrola

    a ao do texto?

    (A) 1875 1900 (B) 1900 1925 (C) 1925 1950 (D) 1950 1975

    2. O herosmo inicialmente atribudo a Vilamar (linha 7)

    (A) conrmado pelo tom e pelo contedo do seu relato. (B) conrmado pelo contedo, mas no pelo tom do seu relato.

    (C) contrariado pelo tom e pelo contedo do seu relato.

    (D) contrariado pelo contedo, mas no pelo tom do seu relato.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    3/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 3/16

    3. A armao de Jorge Ourives (linha 18)

    (A) resume a informao extrada do relato que Vilamar acabara de fazer e sugere desinteresse pela

    sua histria.

    (B) resume a informao extrada do relato que Vilamar acabara de fazer e conrma o interesse pela

    sua histria.

    (C) resulta da inteno de orientar o relato de Vilamar, pressupondo um conhecimento prvio da

    sua histria.

    (D) resulta da inteno de orientar o relato de Vilamar, no pressupondo um conhecimento prvio da

    sua histria.

    4. Quando se refere ao contador, na ltima frase do texto transcrito, o narrador

    (A) fornece um dado que completa o relato de Vilamar.

    (B) salienta o contraste entre Vilamar e o seu relato.

    (C) aduz um argumento que desmente o relato de Vilamar.

    (D) cria uma analogia entre Vilamar e o seu relato.

    Item 5

    A Jlia saiu de casa para visitar uma amiga: andou 1 km para oeste, 500 m para noroeste, 300 m para oeste,

    500 m para sudeste e, por ltimo, 1 km para sul.

    5. Para voltar a casa pelo mesmo caminho, a Jlia necessita de andar

    (A) 1 km para sul, 500 m para sudoeste, 300 m para oeste, 500 m para nordeste e 1 km para oeste.

    (B) 1 km para sul, 500 m para sudeste, 300 m para oeste, 500 m para noroeste e 1 km para oeste.

    (C) 1 km para norte, 500 m para nordeste, 300 m para este, 500 m para sudoeste e 1 km para este.

    (D) 1 km para norte, 500 m para noroeste, 300 m para este, 500 m para sudeste e 1 km para este.

    Item 6

    O selecionador nacional convocou 17 jogadores para o prximo jogo de futebol.

    Destes 17 jogadores, 6 caro no banco como suplentes.

    6. Supondo que o selecionador pode escolher os seis suplentes sem qualquer critrio que restrinja a sua

    escolha, poderemos armar que o nmero de grupos diferentes de jogadores suplentes

    (A) inferior ao nmero de grupos diferentes de jogadores efetivos.

    (B) superior ao nmero de grupos diferentes de jogadores efetivos.

    (C) igual ao nmero de grupos diferentes de jogadores efetivos. (D) no se relaciona com o nmero de grupos diferentes de jogadores efetivos.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    4/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 4/16

    Item 7

    Uma escola organiza todos os anos uma festa de final de ano.

    A comisso organizadora deste evento constituda por cinco professores, que pretendem convidar um

    colega j aposentado. A Maria ficou responsvel por fazer este convite, mas a Lusa a nica que tem o

    contacto daquele colega. Ser tambm a Maria a efetuar todas as chamadas.

    Na tabela seguinte, a letra C indica que o professor da linha horizontal conhece o nmero de telefone doprofessor da coluna correspondente e a letra D indica que o desconhece.

    Maria Joo Rui Ana Lusa

    Maria C C D D

    Joo D C D D

    Rui C D C D

    Ana D D D C

    Lusa C C C C

    7. Qual o nmero mnimo de chamadas que a Maria ter de fazer para obter o nmero de telefone do

    colega aposentado?

    (A) 4 (B) 3 (C) 2 (D) 1

    Itens de 8 a 10

    Uma companhia area transporta passageiros em classe econmica e em classe executiva.As las de A a C, com dois assentos de cada lado do corredor central, pertencem classe executiva. A classe

    econmica composta pelas las de D a M. De um lado do corredor, cada uma destas las tem dois assentos.

    Do outro lado do corredor, cada la tem trs assentos, com exceo das las G, H e I, que no existem nesse

    lado do corredor.

    Existem quatro sadas de emergncia, duas sobre as asas, entre as las J e K, e duas no topo da classe

    executiva, antes da la A.

    Com esta disposio, os passageiros sentados nas las D e K tm mais espao para as pernas do que os

    restantes passageiros que viajam em classe econmica. Todos os lugares em classe executiva tm mais

    espao para as pernas.

    Os preos dos lugares variam de acordo com o voo e a classe pretendida.

    8. Num determinado voo, a classe executiva est completa e cada bilhete custou 300 euros. Dos lugares em

    classe econmica, apenas seis caram por vender e cada bilhete custou 200 euros.

    Qual a receita deste voo?

    (A) 11 800 (B) 10 600 (C) 10 000 (D) 8 800

  • 7/23/2019 PACC_2014

    5/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 5/16

    9. Em classe econmica, os apoios de braos entre as cadeiras podem ser levantados, exceto nos lugares

    com mais espao para as pernas. Quando o voo no est cheio e as condies atmosfricas so

    favorveis, permitido levantar estes apoios e esticar as pernas sobre duas ou trs cadeiras.

    No mximo, quantos passageiros podero usufruir desta vantagem?

    (A) Dezassete (B) Treze (C) Oito (D) Quinze

    10. No plano de evacuao do avio, est previsto meio minuto, em mdia, para evacuar um passageiro por

    uma sada de emergncia. A cada lugar corresponde uma sada de emergncia, determinada pela la e

    pelo lado do corredor.

    Num certo voo, viajam 20 passageiros nas seis primeiras las do avio, metade de cada lado do corredor.

    Em caso de necessidade, estes passageiros tero de ser evacuados pela sada de emergncia localizada

    no topo da classe executiva. Os 25 passageiros que viajam nas restantes las, 12 de um lado do corredor

    e 13 do outro lado, sero evacuados pela sada de emergncia que est localizada sobre a asa do avio.

    As quatro sadas de emergncia funcionam em simultneo.

    Quanto tempo est previsto demorar a evacuao dos 45 passageiros deste voo?

    (A) 22 min 30 s (B) 22 min 50 s (C) 6 min 30 s (D) 6 min 50 s

    Itens 11 e 12

    A Ana, o Joo, a Patrcia e o Miguel vo jogar o Jogo dos feijes. Cada jogador comea com o mesmo

    nmero de feijes. Durante o jogo, cada jogador pode perder ou ganhar feijes. O vencedor aquele que, no

    nal do jogo, tem mais feijes.

    No nal do jogo, apurou-se o seguinte:

    o Joo tem o maior nmero de feijes;

    a Ana tem o dobro dos feijes do Miguel;

    a Patrcia tem metade dos feijes do Miguel.

    11. Qual foi o jogador que cou em terceiro lugar neste jogo?

    (A) Patrcia (B) Ana (C) Miguel (D) Joo

    12. Qual das opes contm a expresso e o nmero que completam corretamente a frase seguinte?

    Se a Patrcia cou com 4 feijes no nal deste jogo, pode armar-se que o Joo ter cado,

    _____________________ , com _____________________ feijes.

    (A) exatamente; 16 (B) exatamente; 17 (C) no mnimo; 17 (D) no mnimo; 16

  • 7/23/2019 PACC_2014

    6/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 6/16

    Itens de 13 a 15

    Leia o texto seguinte.

    1

    5

    10

    15

    20

    Como o objetivo dos livros a leitura, alguns extremistas podem insistir em que quaisquer

    caractersticas que no contribuam para a legibilidade so excrescncias que tendem a diminuir mais

    do que a aumentar o mrito do livro. Um livro imprprio para o seu m mau, e um livro ilegvel

    pernicioso, como todos admitem. bem verdade que um livro logicamente planeado, tal como umedifcio bem arquitetado, contm muitos elementos de beleza. Mas s estes princpios no sero

    capazes de produzir os melhores livros que sabemos fazer. Se se conclussem logicamente, nunca

    teramos uma letra inicial, um friso, uma cercadura, uma decorao na portada, um livro de cor,

    ou qualquer das caractersticas graciosas que podem contribuir em larga escala para tornar um

    livro encantador.

    Em muitos livros, a beleza por si s um objetivo que deve procurar algo acima da estrita adaptao

    nalidade deles. Esta armao implica que h alguns livros em que a beleza um desiderato, e que

    h outros em que o encanto no fator de importncia material. Quando tentamos uma classicao, a

    distino parece assentar entre uma obra til e uma obra de arte literria. At o tipgrafo mais animado

    dicilmente podia concentrar muito entusiasmo no embelezamento de um dicionrio, numa lista telefnica

    ou num cdigo de cabo submarino, embora estivesse sinceramente interessado no seu bom aspeto

    tipogrco. Para obras desta espcie, a legibilidade e a comodidade de consulta podem ser as caractersticas

    exclusivamente exigidas. Mas quando nos voltamos para obras de criao artstico- literria novelas,

    poesia, ensaios, etc. o caso bem diferente. A leitura destes livros no essencial s realidades fsicas

    da vida; leem-se por prazer, para satisfao das nossas emoes artsticas; so, por outras palavras,

    alimento do esprito. No podemos fru-los esteticamente ao mesmo tempo, no s no texto de leitura, mas

    tambm na beleza do seu aspeto grco? Creio que sim.

    Douglas C. McMurtie, O livro Impresso e fabrico, Fundao Calouste Gulbenkian,Lisboa, 1982 (2. Edio), pp. 611-612

    13. No primeiro pargrafo do texto transcrito, o autor

    (A) defende que o valor esttico do livro, enquanto objeto, o nico fator que deve presidir sua

    produo.

    (B) concorda com aqueles que armam que a legibilidade o nico fator relevante para a produo de

    um livro.

    (C) apresenta uma perspetiva que concilia o valor esttico do livro, enquanto objeto, com a sua

    dimenso utilitria.

    (D) admite que, no que respeita produo de um livro, a legibilidade pode ser prejudicada pelos

    valores estticos.

    14. Com o objetivo de denir a classicao proposta no segundo pargrafo, o autor recorre ao exemplo do

    tipgrafo (linha 13) para ilustrar

    (A) os dois termos de uma distino.

    (B) o primeiro termo de uma distino.

    (C) o segundo termo de uma distino.

    (D) um termo no integrado numa distino.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    7/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 7/16

    15. De acordo com as ideias expostas pelo autor, possvel armar que

    (A) a preocupao esttica deve presidir produo dos livros, independentemente da sua qualidade literria.

    (B) a preocupao esttica, no processo de produo de qualquer livro, depende da sua qualidade literria.

    (C) a qualidade literria dos livros determinada pela preocupao esttica que preside sua produo.

    (D) a qualidade literria de alguns livros justica a preocupao esttica que preside sua produo.

    Item 16

    No mbito do Projeto Educativo de uma escola, um grupo de 6 alunos dinamizou aes de voluntariado

    em quatro vertentes: Apoio a Idosos (AI), Recolha de Manuais Escolares (RM), Reforo Educativo (RE) e

    Atividades Desportivas (AD).

    Considere as seguintes armaes:

    o Diogo e o Joo trabalharam sempre juntos;

    os voluntrios foram distribudos em igual nmero pelas quatro vertentes;

    a Marta e o Carlos dinamizaram a Recolha de Manuais.

    16. Qual dos diagramas respeita todas as armaes?

    (A) (B)

    (C) (D)

    Ana

    RE

    AD

    AI

    RM

    Carlos

    Marta

    Joana

    Joo

    Diogo

    Ana

    RE

    AD

    AI

    RM

    Carlos

    JoanaJoo

    Diogo

    Marta

    Ana

    RE

    AD

    AI

    RM

    Carlos

    Joo

    DiogoMarta

    Joana

    Ana

    RE

    AD

    AI

    RM

    Carlos

    Marta

    Joana

    Joo

    Diogo

  • 7/23/2019 PACC_2014

    8/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 8/16

    Itens de 17 a 20

    O cronograma abaixo apresenta a planicao anual de uma disciplina e a sua lecionao.

    Ms Semana Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4 Unidade 5 Unidade 6 Unidade 7 Unidade 8

    Setembro

    1

    2

    3

    4

    Outubro

    1

    2

    3

    4

    Novembro

    1

    2

    3

    4

    Dezembro

    12

    3

    4

    Janeiro

    1

    2

    3

    4

    Fevereiro

    1

    2

    3

    4

    Maro

    1

    2

    3

    4

    Abril

    1

    2

    3

    4

    Maio

    1

    23

    4

    Junho

    1

    2

    3

    4

    Interrupo Planificao Lecionao

  • 7/23/2019 PACC_2014

    9/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 9/16

    17. Qual das seguintes armaes verdadeira?

    (A) A unidade 3 foi iniciada depois de concluda a 2.

    (B) A unidade 5 foi lecionada em duas fases.

    (C) A unidade 6 foi lecionada sem interrupes.

    (D) A unidade 8 foi concluda no tempo previsto.

    18. A lecionao da unidade 4 comeou

    (A) no tempo previsto e durou o nmero de semanas previsto.

    (B) no tempo previsto e durou mais semanas do que o previsto.

    (C) depois do tempo previsto e durou o nmero de semanas previsto.

    (D) depois do tempo previsto e durou mais semanas do que o previsto.

    19. Qual das seguintes armaes sustentada pela anlise do cronograma?

    (A) A escola esteve encerrada na terceira semana de novembro.

    (B) O nmero de aulas necessrias para a lecionao da unidade 5 foi subestimado.

    (C) O tempo previsto para a lecionao da unidade 3 no foi adequado.

    (D) A lecionao da unidade 4 ocupou mais semanas do que a da unidade 6.

    20. Qual das frases seguintes descreve melhor a relao entre a planicao anual e a sua lecionao?

    (A) Era impossvel ter feito uma planicao mais adequada sua lecionao.

    (B) Para as duas primeiras unidades, a previso do tempo foi adequada.

    (C) O tempo necessrio para a lecionao de cada unidade foi sobrestimado.

    (D) Salvo para trs unidades, o tempo previsto para a lecionao foi adequado.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    10/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 10/16

    Itens de 21 a 23

    Leia o texto seguinte.

    1

    5

    Nos anos seguintes, e durante quase todo o reinado de D. Joo V, a Inquisio teve o cuidado

    de justicar a sua existncia com autos de f copiosos. A ateno dos inquisidores dirigiu-se sobre o

    Brasil e sobre as provncias do interior do Reino, em busca de novos campos de recrutamento. nesta

    poca que, segundo D. Lus da Cunha, se despovoam as vilas comerciais e manufatureiras da Beira ede Trs-os-Montes. Os estrangeiros assistiam pasmados a estes espetculos incompreensveis, mas

    estupendos e alucinantes, que na prpria Espanha se iam tornando cada vez mais raros.

    Antnio Jos Saraiva,A Inquisio Por tuguesa, Publicaes Europa-Amrica,Lisboa, 1956, p.119 (adaptado)

    21. De acordo com o texto, durante o perodo mencionado, a Inquisio

    (A) apresentou relatrios a D. Joo V. (B) copiou modelos de outros pases.

    (C) produziu diversos textos religiosos. (D) realizou muitas cerimnias pblicas.

    22. O processo de despovoamento mencionado no texto (linhas 4 e 5)

    (A) surge no contexto de um afastamento temtico, sem relao com a frase anterior.

    (B) constitui uma causa possvel de uma parte dos acontecimentos referidos na frase anterior.

    (C) surge no contexto de uma informao adicional, sem relao com a frase anterior.

    (D) constitui uma consequncia possvel de uma parte dos acontecimentos referidos na frase anterior.

    23. Qual a alnea que contm uma armao que nocontribui para explicar e enquadrar a reao dosestrangeiros (linha 5)?

    (A) O efeito visual dos autos de f realizados em Portugal era surpreendente e impressionante.

    (B) O nico pas catlico da Europa que ainda realizava autos de f, nesta poca, era Portugal.

    (C) Os estrangeiros tinham diculdade em compreender alguns rituais realizados em Portugal.

    (D) O incremento dos autos de f em Portugal contrastava com o seu declnio noutros pases.

    Itens de 24 a 26

    O oramento mensal de uma escola distribui-se pelos custos com a manuteno de infraestruturas, com a

    aquisio de consumveis e com o consumo de eletricidade.

    O custo dos consumveis o triplo do custo da manuteno e o custo da eletricidade o qudruplo do custo

    da manuteno.

    24. No ms de dezembro, o custo da eletricidade foi 880 . Qual foi a despesa total nesse ms?

    (A) 3 520 (B) 6 160 (C) 2 640 (D) 1 760

  • 7/23/2019 PACC_2014

    11/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 11/16

    25. No ms de janeiro, a despesa total foi de 4 400 . Qual foi a despesa em eletricidade?

    (A) 2 200 (B) 1 650 (C) 1 550 (D) 1 100

    26. A direo da escola est a ponderar a instalao de painis solares para reduzir as despesas associadas

    ao consumo de eletricidade, que atingem um custo mdio mensal de 500 .

    Um estudo mostrou que a instalao de painis solares destinados produo de eletricidade s rentvel se a reduo dos custos mdios mensais for de, pelo menos, 60%.

    Com base neste estudo, a instalao s ser rentvel se o custo mdio mensal de eletricidade passar a ser,

    (A) no mnimo, 200 . (B) no mnimo, 300 . (C) no mximo, 200 . (D) no mximo, 300 .

    Itens 27 e 28

    Considere os seguintes provrbios tradicionais, retirados do livro Provrbios Medievais Portugueses,

    de Jos Mattoso:

    I. Mais vale amigo na praa que dinheiro na arca.

    II. Mal vai a casa onde a roca manda na espada.

    III. Em casa de ferreiro, espeto de pau.

    IV. Triste a casa onde a galinha canta e o galo cala.

    V. Melhor beijar inimigos que pedir a amigos.

    VI. Mais sabe o tolo no seu que o avisado no alheio.

    27. O jogo de contrastes caracteriza um grande nmero de provrbios, sendo frequente encontrar estruturas

    frsicas que tornam explcita a oposio entre dois termos atravs de uma comparao.

    Dos provrbios acima apresentados, os que apresentam este tipo de estrutura so

    (A) II, IV, VI (B) II, III, V (C) I, III, IV (D) I, V, VI

    28. A maioria dos provrbios acima apresentados refere-se hierarquia familiar e amizade.

    Qual das opes integra duas exceesaos temas mencionados?

    (A) I, IV, VI (B) I, III, VI (C) II, IV, V (D) II, III, V

  • 7/23/2019 PACC_2014

    12/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 12/16

    Itens de 29 a 32

    Em 2013, o Gabinete de Avaliao Educacional (GAVE) publicou um relatrio com os resultados da avaliao

    externa dos ensinos bsico e secundrio, realizada no ano anterior. Alm das mdias nacionais de provas

    e exames das diferentes disciplinas, o relatrio apresenta tambm mdias regionais indexadas mdia

    nacional: um valor-ndice igual a 100 representa uma mdia regional igual mdia nacional; valores-ndice

    inferiores e superiores a 100 representam, respetivamente, mdias regionais inferiores e superiores mdia

    nacional. Para ilustrar a evoluo das mdias regionais, so apresentadas as diferenas entre as mdias

    regionais de 2012 e as de 2009, para cada disciplina, em valor-ndice.

    O grco seguinte apresenta a distribuio de algumas regies do pas, de acordo com a mdia obtida pelos

    seus alunos no exame de Portugus de 2012, e a sua evoluo relativamente mdia obtida no exame da

    mesma disciplina, em 2009.

    RA Aores

    RA Madeira

    Minho-Lima

    Cvado

    Grande Porto

    Douro

    Alto Trs-os-Montes

    Baixo Mondego

    Do-Lafes

    Serra da Estrela

    Beira Interior Norte

    Beira Interior Sul

    Cova da Beira

    Oeste

    Mdio Tejo

    Grande Lisboa

    Alentejo Litoral

    Alto Alentejo

    Alentejo Central

    Baixo Alentejo

    Algarve

    -10,0

    -5,0

    0,0

    5,0

    10,0

    15,0

    85,0 90,0 95,0 100,0 105,0 110,0 115,0

    Diferenaentreamdiade2012

    eamdiade2009emv

    alor-ndice

    Mdia de 2012 em valor-ndice

    Distribuio de algumas regies em funo da mdia obda no Exame de Portugus de 2012

    e da respeva evoluo relavamente a 2009

    GAVE, Relatrio PROVAS FINAIS DE CICLO E EXAMES FINAIS NACIONAIS 2012(adaptado)

    29. No grco, a localizao da regio da Serra da Estrela revela que, em 2012, a mdia dos seus alunos foi

    (A) igual mdia nacional. (B) superior mdia nacional.

    (C) igual mdia obtida em 2009. (D) superior mdia obtida em 2009.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    13/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 13/16

    30. Qual das opes apresenta duas regies cujas mdias continuam a ser inferiores mdia nacional,

    apesar de terem subido de 2009 para 2012?

    (A) RA Aores e Algarve (B) Beira Interior Norte e Grande Lisboa

    (C) Cvado e Mdio Tejo (D) Cova da Beira e Minho-Lima

    31. Qual das opes contm os nomes das regies que completam corretamente, na ordem em que seapresentam, a frase seguinte?

    Em 2012, a mdia da regio ___________ inferior mdia nacional e a mdia da regio ___________

    superior, no entanto ambas subiram aproximadamente o mesmo relativamente a 2009.

    (A) Douro; Do-Lafes (B) Alentejo Litoral; Cvado

    (C) Beira Interior Norte; RA Aores (D) Do-Lafes; Cvado

    32. Em 2012, os alunos da regio Oeste obtiveram uma mdia de 96, em valor-ndice.

    Qual foi a mdia obtida por estes alunos no exame nacional de Portugus de 2009, em valor-ndice?

    (A) 0 (B) - 5 (C) 91 (D) 101

    Item 33

    Como a prensa de Gutenberg, a Internet e as redes sociais permitem que muito mais gente seja capaz

    de comunicar mais depressa e com mais pessoas, mas isso no implica que a informao que circula sejamelhor e mais til.

    Jos Manuel Fernandes, Liberdade e informao, Lisboa, Fundao Francisco Manuel dos Santos, 2011, p.90

    No texto acima transcrito, depois de mencionar algumas vantagens evidentes das tecnologias da informao,

    Jos Manuel Fernandes suscita uma interrogao sobre a forma como essas tecnologias so utilizadas.

    33. Escreva um texto em que exponha a sua opinio sobre a perspetiva expressa por este autor,

    fundamentando-a atravs de uma linha argumentativa coerente.

    A extenso do seu texto deve situar-se entre um mnimo de 250 e um mximo de 350 palavras.

    Observaes:

    1.Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequncia delimitada por espaos em branco,mesmo quando esta integre elementos ligados por hfen. Qualquer nmero expresso por algarismos conta comouma nica palavra.

    2. Sero classicadas com zero pontos as respostas em que se verique: (a) afastamento integral do tema;(b) extenso inferior a 150 ou superior a 450 palavras; (c) mais de seis erros de sintaxe; (d) mais de dez errosinequvocos de pontuao; (e) mais de dez erros de ortograa ou de morfologia.

    FIM

  • 7/23/2019 PACC_2014

    14/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 14/16

    Pode utilizar esta pgina como folha de rascunho.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    15/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 15/16

    Pode utilizar esta pgina como folha de rascunho.

  • 7/23/2019 PACC_2014

    16/16

    Componente Comum 1000 07 Pgina 16/16

    Pode utilizar esta pgina como folha de rascunho.