Revista informativa da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa Dezembro 2015Ano 6 - Nº 66

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátimae Santo Antônio de Lisboa

INFORMATIVO PAROQUIAL

Conheça a história do bom velhinho e o porquê da tradição de entregar presentes às famílias no Natal

Papai Noel existe?

E X P E D I E N T EDEZEMBRO-2015

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e

Santo Antônio de Lisboa

Rua Bacairis, 390 – TaquaraCEP 22730-120

Telefones: 2423-5414 / 2423-4071

www.rosariodefatima.org.brinstagram: @rosariodefatimaFanPage: Paroquia Nossa Senhora do Ro-sario de Fatima e Santo Antonio de Lisboa

Pároco: Pe. Júlio CesarVigário: Pe. Tiago LucianoDiácono: Marcos Freitas

ConfissõesTerça, quarta, quinta e sextadas 15h às 18h

Aconselhamento espiritualMarcar direto com os padres

Expediente da Secretaria Paroquialde segunda a sexta das 08h às 11h e das 14h às 17h e sábado das 08h às 12h

Horário das MissasMissas Semanais:de segunda a sexta às 19h

Missas DominicaisSábado: 16h (Missa das Crianças) e 18hDomingo: 6:30 - 8:30 - 10:30 - 19h

Hora da GraçaDia 13 às 15h eprimeira terça-feira do mês às 20h

ProduçãoPastoral da Comunicação

Contato e anúnciosinformparoquial@yahoo.com.br

PASTORAL/MOVIMENTO LOCAL DIAS E HORÁRIOS DE ATENDIMENTOAção Social Sala 4 - Térreo Segunda e terça das 9h às 11hApostolado da Oração Igreja Primeira sexta do mêsBatismo Sábado de 08h às 11hCatequese Salas 2o Andar Sábado de 09h às 14hCatequese em Família Sala 1 Último sábado do mês

Circulo Bíblico Sala 6 Primeira segunda do mês e nas seguintes na terça e domingo (8h30min às 10h)

Comunicação Primeira quinta do mês às 20hCoral Adulto Salão Paroquial Segunda às 19h30minCoral Infantil Salão Paroquial Quarta às 18h30minDança de Salão Auditório Segunda às 18:30hDança Infantil Salão de Artes Sexta às 17:30hDízimo Sala Dízimo Final de semana 1h antes das Missas

Estudo BíblicoSala 6 Sala 2

Domingo (08h30min às 10h) Terça-feira (20h às 22h)

Segunda na Cidade dos Velhinhos (14h às 16h)Família Salão Último domingo do mês às 16 horasG.O.Maria Mãe Igreja Toda segunda após a Missa das 19 horasG.O.Jesus Luz Sala 5 Toda sexta (15h30min até 17h30min)Intercessão Sala 2 Toda segunda às 19 horasLegião de Maria Sala 2 - Térreo Terça e quarta (08h às 10h)Liturgia Sala 6 Último sábado do mês às 8h30min

Mãe Rainha Último domingo do mês das 08h às 10h30min

Mater Ecclesiae Sala 5 Segunda, quarta e quinta às 19hMissão Continental Sala 1 Penúltimo sábado do mês às 15hOficina de Oração Sala 6 Segunda das 19h às 21:30h

OVS Paróquia Sala 6

Última quinta-feira do mês às 12h Primeiro domingo após Missa das 06h30min

Perseverança Auditório Sábado às 14hSaúde Sala 2 Primeiro sábado do mêsTerceira Idade Sala 3 Segunda às 15hTerço dos Homens Igreja Quarta às 20h

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Fátima

Assim diz a música que todos conhecemos e usamos para can-tar a maravilhosa intercessão de Maria em nossas vidas. De

sua pureza veio a nossa salvação e toda a graça de Deus em nossas vidas!

Maria foi concebida sem a mancha do pecado e desde sempre foi preservada por Deus da falta de graça santificante que atinge a humanidade. Por isso, em fevereiro de 1476, a data de 08 de dezembro foi definida como a festa da Imaculada Conceição de Maria. Já no dia 08 de dezembro de 1854, a festa foi solenemente definida como dogma da Igreja pelo Papa Pio IX. Para a Igreja Ca-tólica Romana, dogma é uma verdade absoluta, imutável e inques-tionável, onde não se pode pairar nenhuma dúvida. Nesse caso, o dogma é apoiado pela Bíblia, que cita a visita do anjo Gabriel a Maria, saudada por ele como “cheia de graça” , além dos escritos de padres da igreja. Uma vez, tendo Jesus encarnado no seio da Virgem Maria, era necessário que ela fosse livre do pecado para que Ele nela habitasse.

Por ser de tão grande importância, a data tornou-se dia Santo de Guarda da Igreja Católica e, segundo o mandamento da Igreja, devemos guardar esse dia, cumprindo o preceito de ir à missa.

O Natal costuma ser sempre uma ruidosa festa, entretan-

to se faz necessário o silêncio, para que se consiga ouvir a voz do Amor.

Natal é você, quando se dispõe, todos os dias, a renascer e deixar que Deus penetre em sua alma.

O pinheiro de Natal é você, quando com sua força, resiste aos

ventos e dificuldades da vida.Você é a decoração de Natal, quando suas virtudes são co-

res que enfeitam sua vida.Você é o sino de Natal, quando chama, congrega, reúne.A luz de Natal é você quando com uma vida de bondade,

paciência, alegria e generosidade consegue ser luz a iluminar o caminho dos outros.

Você é o anjo do Natal quando consegue entoar e cantar sua mensagem de paz, justiça e de amor.

A estrela-guia do Natal é você, quando consegue levar al-guém ao encontro do Senhor.

Você será os Reis Magos quando conseguir dar, de presen-te, o melhor de si, indistintamente a todos.

A música de Natal é você, quando consegue também sua harmonia interior.

O presente de Natal é você, quando consegue comportar--se como verdadeiro amigo e irmão de qualquer ser humano.

O cartão de Natal é você, quando a bondade está escrita no gesto de amor, de suas mãos.

Você será os “votos de Feliz Natal” quando perdoar, res-tabelecendo de novo, a paz, mesmo a custo de seu próprio sacrifício.

A ceia de Natal é você, quando sacia de pão e esperança, qualquer carente ao seu lado.

Você é a noite de Natal quando consciente, humilde, longe de ruídos e de grandes celebrações, em silêncio recebe o Sal-vador do Mundo.

Um muito Feliz Natal a todos que procuram assemelhar-se com esse Natal!

Papa Francisco

O Natal é você “Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus”

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As muralhas foram derrubadas

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Foram momentos de muita fé, emoção e ado-ração ao Santíssimo Sacramento. Durante sete noites, os fiéis que acompanharam a 7ª edição

do Cerco de Jericó em nossa Paróquia tiveram a opor-tunidade de vivenciar intensas orações pela “quebra das muralhas”, um momento que cada um pede pela quebra das muralhas de sua vida pessoal, de seus re-lacionamentos familiares e por diversas intenções.

Entre os dias 9 e 15 de novembro, seis padres fo-ram convidados para esses lindos encontros com o Santíssimo Sacramento: Padre Renan Félix, Padre Jor-ge Carreira, Padre Sidnei Junior, Padre Michel Bernar-do, Padre Tiago Luciano. O último dia foi celebrado pelo Padre Júlio Cesar, que enfatizou em sua Homi-lia a importância de esperarmos pela volta de Jesus. “Muitas vezes vivemos sem esperar. E, se o nosso coração optar por esperar pelo Senhor, seremos homens e mulhe-res mais santos. Infelizmente, o mundo hoje não espera pela volta de Jesus e, por isso, está como está. O desejo do

nosso coração deve ser Jesus e viver esperando por ele. Esperar a volta do Senhor é viver lutando dia após dia”, disse Padre Júlio.

Após a comunhão, foi difícil segurar as lágrimas enquanto o Santíssimo passava entre as pessoas. Na sétima volta, a igreja foi iluminada apenas pelas velas dos fiéis. E ao chegar ao altar, o padre convidou as crianças presentes para derrubarem a muralha representada no altar. “Esta foi uma das cerimônias mais emocionantes que já vivi. Estou energizada novamen-te”, disse a professora Maria Fernanda Silva.

A história do Cerco de Jericó - A prática do Cerco de Jericó foi baseada nas Sagradas Escrituras e nasceu na Polônia. Consiste na oração incessante e suplicante, durante sete dias e seis noi-tes, diante do Santíssimo Sacramento exposto. No Antigo Testamento, depois da morte de Moisés, Deus escolheu Josué para conduzir o povo hebreu. Deus disse ao sucessor de Moisés que atravessasse o Jordão com todo o povo e tomasse posse da Terra Prometida. A cidade de Jericó era uma fortaleza inexpugnável. Ao chegar junto às muralhas de Jericó, Josué ergueu os olhos e viu um anjo, com uma espada na mão, que lhe deu ordens concretas e detalhadas. Ele e todo o povo executaram fielmente as ordens recebidas: du-rante seis dias, os valentes guerreiros de Israel deram uma volta em torno da cidade. No sétimo dia, deram sete voltas ao redor dela. Durante a sétima volta, ao som da trombeta, todo o povo levantou um grande clamor e, pelo poder de Deus, as muralhas de Jericó caíram (cf. Josué 6, 1-19).

“Não me deixe desistir Não me deixe desanimarNão me deixe voltar atrás Senhor”

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A verdadeira história do Papai Noel

Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto

e botas pretas que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias na noite de Natal. De geração em gera-ção, essa história ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Mas quem é esta figura que simboliza o Natal? De onde surgiu? Qual é a ver-dadeira identidade o Papai Noel?

O bom velhinho existe de verdade e chama-se São Nicolau, um filho de no-bres que nasceu na cidade de Patara, na Ásia Menor, hoje conhecida como Turquia, na metade do século III, pro-vavelmente no ano de 250. Foi con-sagrado bispo de Mira, quando ainda era muito jovem e desenvolveu seu apostolado também na Palestina e no

Egito. Mais tarde, durante as perse-guições do imperador Diocleciano, foi aprisionado até a época em que foi de-cretado o Edito de Constantino, sendo finalmente libertado. Segundo alguns historiadores, o bispo Nicolau esteve presente no primeiro Concílio, em Ni-céia, no ano 325.

De acordo com a tradição, o piedo-so bispo soube de um pagão que tinha três filhas, mas não tinha dinheiro para fazer um bom casamento para elas. Então, decidiu vendê-las ou alugá-las para a prostituição, após as festas cris-tãs do Natal. O bispo São Nicolau sou-be do acontecido e, na calada da noite, jogou pela janela três sacolinhas com dinheiro aos pés do leito de cada uma delas. No dia seguinte, elas amanhece-ram com o presente e a certeza de que poderiam fazer um bom casamento.

São Nicolau é originalmente caracte-rizado com seus trajes de bispo e não lembra em nada o Papai Noel que co-nhecemos, retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba bran-ca, trajando um casaco e calças verme-lhas, de gola, punhos de manga e bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XIX devido à influên-cia do caricaturista e cartunista político Thomas Nast e de campanhas publicitá-rias da bebida mundialmente conhecida como Coca-Cola. Essa imagem tem se mantido por meio de música, rádio, tele-visão e filmes.

Uma das pessoas que ajudou a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemen-te Clark Moore, um professor de litera-tura grega de Nova Iorque, que lançou o poema “Uma visita de São Nicolau”, em

O bom velhinho existe e chama-se São Nicolau, um bispo que iniciou a tradição da entrega de presentes em um saco na noite de Natal

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A verdadeira história do Papai NoelEliane Mendonça e Monica Cardoso

1822, escrito para seus seis filhos. Nesse poema, Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato de ele entrar pela chaminé. O caso da cha-miné, inclusive, é um dos mais curiosos na lenda de Papai Noel. Alguns estudiosos defendem que isso se deve ao fato de que várias pessoas tinham o costume de limpar as chaminés no Ano Novo para permitir que a boa sorte entrasse na casa durante o resto do ano.

Agora que você já conhece a história de São Nicolau, pode entender que sua vida foi baseada na fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e que é muito mais bonita do que a lenda do Papai Noel, que foi criada com base em São Nicolau e adaptada para as ne-cessidades do capitalismo. O importante é que neste momento de celebração do Natal, os pais despertem nas crianças o senso maravilhoso do amor e estimulem a prática da virtude, fraternidade e caridade. É assim que construiremos pessoas melhores. São Nicolau, rogai por nós!

O bom velhinho existe e chama-se São Nicolau, um bispo que iniciou a tradição da entrega de presentes em um saco na noite de Natal

PRESÉPIO: O presépio foi criado por São Francisco de Assis, no século 13, e consiste na representação em pintura ou escultura das pessoas, do local e do ambiente em que Jesus nasceu. Entre camponeses, servos analfabetos e pastores, o Presépio nos lembra o nascimento do Meni-

no-Deus, nos ajuda a refletir sobre o fato e nos anima a sermos gratos a Jesus que não hesitou em descer do céu e alojar-se numa simples manjedoura. Na comunhão está todo o sentido do Natal.

ÁRVORE DE NATAL: Símbolo da vida, de fundo cristão, que reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida. É uma tradição muito antiga que segue a história da humanidade. Simboliza o reino de Deus: ”Eu sou a árvore, e vós sois os ramos”. Quando iluminada, a árvore lembra que Cristo é a luz do mundo. O pinheiro nos leva a pensar que sua resistência aos rigores do frio europeu é o símbolo da vida da graça.

O verde fala da esperança e da vida eterna. Esse símbolo natalino re-presenta o agradecimento pela vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.

ESTRELA: A estrela tem quatro pontas e uma cauda luminosa. As quatro pontas representam as quatro direções da terra: norte, sul, leste e oeste. A estrela que guiou os três reis magos - Baltazar, Gaspar, Melchíor - desde o oriente até o local onde Jesus nasceu, é lembrada hoje pelo enfeite que é colocado no topo da Árvo-re de Natal, fazendo com que nos lembremos sempre que Jesus Cristo é a Estrela Guia da humanidade. Ele é o Caminho, o Sentido, a Verdade e a Vida. Todo cristão é uma estrela de fé, de amor e de esperança para o seu irmão.

OS TRÊS REIS MAGOS: Não eram reis, mas sim, sábios, estudio-sos. A mensagem é mais forte que esse detalhe. O Evangelho de Mateus é o único a relatar a vinda dos sábios do Oriente. No século V, Orígenes e São Leão Magno propõem chamá-los de reis-magos. Eles trazem ouro, in-

censo e mirra para o menino-Deus. Por meio desses símbolos, o evangelista Mateus expressa ainda que se entenda a fé vivenciada pelos primeiros cristãos: Cristo é Rei dos Reis (daí o ouro), é filho Deus (o incenso) encarnado (a mirra).

OS ANJOS CANTORES: Os anjos can-tores anunciam uma boa notícia. “Glória no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade”. Os anjos, ou seja, os mensageiros sur-gem nos céus para confirmar o nasci-mento do Filho de Deus. Pela melo-dia que entoam prenunciam um novo tempo. Os anjos, na tradição cristã natalina, são representados com tra-ços infantis, como sinal de inocência e

de pureza. Seriam marcas de regressão do homem adulto com saudades de sua infância.

Os principais símbolos do Natal:

Natal é....08

Regina Polido

Mais um dezembro que chega sinalizando o fim do ano e a retrospectiva dos fatos não é nada animadora. Então, o Papa Francisco nos chama a atenção com essas palavras

bem apropriadas a uma reflexão: “Estamos próximos do Natal: tere-mos luzes, festas, árvores luminosas e presépio. Tudo falso: o mundo continua fazendo guerra. O mundo não entendeu o caminho da paz”. Como seria bom se o homem compreendesse o verdadeiro sentido do Natal...

Natal é graça. A maior prova de amor do Pai é seu filho Jesus que nasce para a salvação do mundo, mas os homens teimam em perma-necer cegos e surdos aos sinais de Deus.

Natal é paz, mas os homens preferem a guerra em todos os senti-dos, como justificativa para alcançarem seus objetivos, sem se preo-cuparem com as vítimas de tamanha insensatez.

Natal é luz, mas os homens preferem as trevas do poder, do di-nheiro, do orgulho, do preconceito, da insensibilidade, do terroris-mo...

Natal é presépio, mas os homens nem prestam atenção nele, pois o colorido das árvores luminosas distraem os olhares, escondendo seu verdadeiro sentido: a Família Sagrada de Nazaré, cujo espírito deve habitar em cada lar.

Natal é esperança que se renova a cada vinte e cinco de dezem-bro, mas os homens de pouca fé têm pressa, desistindo da batalha para cultuar falsos ídolos e deuses que lhes oferecem imediatismo, iludidos por tantas “igrejas” que surgem em cada esquina, onde re-ceber uma graça nem sempre é de graça.

Natal é encontro, mas no dia a dia, os homens se fecham em si mesmos ao invés de partilhar os dons, as iniciativas, o amor, os bens...

Natal é alegria de ser cristão, filho de Deus, mas os homens pre-ferem ser filiados ao mundo pelos valores prazerosos que iludem os ingênuos numa teia de sedução.

Natal é vida em abundância, mas os homens entendem como ceias fartas regadas a muita bebida, presentes, consumismo, juntan-do tesouros que não vão levar para a eternidade, a não ser o bem que fizeram.

Natal é cura, mas os homens, cada vez mais materialistas e autos-suficientes, ignoram que a alma também adoece e precisa de remé-dios que são os Sacramentos.

Natal é renovação, mas os homens se distanciam da espirituali-dade deixando passar o Advento, isto é, a oportunidade de um pro-fundo mergulho lá no íntimo, onde estão guardadas as fraquezas, as omissões e os desvios, propondo-nos uma limpeza para nos transfor-mar em homens novos.

Natal é fraternidade, mas os homens só costumam enxergar as necessidades do próximo nessa época, quando apadrinham caren-tes, visitam orfanatos e asilos. Será que esses irmãos só são necessi-tados no final do ano?

Lembro-me que há alguns anos atrás visitamos um Educandário de órfãos, com a Pastoral Familiar. Levamos uma festa do dia das crianças para eles. Só que ao visitarmos o berçário, percebemos a necessidade de ajuda e como aceitava trabalho voluntário, nos orga-

nizamos de modo que cada três de nós ficou com um dia da semana para ir ajudar. Eram crianças que tinham desde desnutrição a diver-sas doenças, além de muita carência afetiva. Resumindo, consegui-mos a transferência deles para outro lugar bem melhor. Isso mostra que existe muito para ser feito, além de assistencialismo superficial. Isso é Natal! Só é preciso liderança e logo um exército do bem segue atrás.

Natal é ontem, hoje e sempre, não importa o mundo, o lugar, o ambiente, o tempo e sim a adesão total e sincera de cada coração humano ao projeto de Deus.

Natal é milagre da gestação de Maria por obra do Espírito San-to. Esse milagre se repetirá em cada pessoa que se permitir gestar o Menino Jesus e durante os nove meses de cada ano sentirá a feliz expectativa que Nossa Senhora teve. Toda gravidez exige cuidado e preparo e o nosso coração necessita do acompanhamento espiritual da oração, da palavra e do convívio com a comunidade, para que no aconchego do nosso interior, o Menino Luz nasça para ser alimento de vida eterna, faça morada e cresça amadurecendo nossa fé e vida de missão.

Santo Agostinho nos recorda que: “Na procura por Deus, é Ele que se adianta e vem ao nosso encontro”.

Que nosso Natal não seja falso, apenas exterior. Que seja verdade! Que estejamos preparados para festejar o encontro com Jesus

que vem numa Santa e Feliz Noite de Luz.Feliz Natal a todos os irmãos e em especial a todos aqueles que

me estimulam a escrever todos os meses.

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Paulo EliasCarla RibeiroVocê é a cara do PaiO Ano está terminando...

Festa no Céu

O livro de Malaquias, capítulo 3, versículo 3, diz: “Ele se assentará como um refinador e purificador de prata…”.

O que Deus quer nos ensinar com isso?Assistindo a um ourives trabalhar, ele mantinha um pe-

daço de prata no fogo e deixava-o aquecer. Ele explicou que, no refinamento da prata, deveria mantê-la no meio do fogo onde as chamas eram mais quentes de forma a queimar to-das as impurezas. Poderíamos pensar em Deus mantendo--nos em um lugar tão quente; mas abramos nossos cora-ções: … “Ele se assenta como um refinador e purificador de prata”.

E pergunto ao ourives se era verdade que ele tinha que sentar-se em frente ao fogo o tempo todo em que a prata estivesse sendo refinada. Ele disse que sim. E não apenas ti-nha que sentar-se lá segurando a prata, mas também tinha que manter seus olhos na prata o tempo inteiro. Se a prata fosse deixada, apenas por um momento, em demasia nas chamas, ela seria destruída.

Depois, perguntei: “Como você sabe quando a prata está completamente refinada?”. E o homem respondeu: “Ó, é fácil! – o processo está pronto quando vejo minha imagem refletida nela”.

Esse é nosso Deus… Ele faz assim conosco. Nos purifica no fogo dos sofrimentos dessa vida até que caiam as impu-rezas de nossa alma, para que nela possa refletir o seu Ros-to. São Paulo disse exatamente isso: “Deus nos predestinou para sermos conforme a imagem do Seu Filho” (Rm 8,29). Enquanto Ele não vir o rosto de Seu Filho em nossa alma, não para de nos purificar; ainda que seja depois dessa vida. Por isso, o Apóstolo disse: “Tenho para mim que os sofri-mentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rm 8,18).

Trabalhados pelo Deus como ourives e sendo purificados até que Ele veja seu rosto em nós, ouso dizer:

Você é a cara do Pai!Feliz Natal e um ano novo cheio da presença de Deus!Este texto foi inspirado num artigo do Professos Felipe

Aquino.

Pense nisso! Sucesso!

O mês de dezembro chega e com ele o término de mais um ano.Momento para se fazer um balanço de como foi a vida neste ano.

Acertos e erros, projetos e realizações. Tudo foi como você queria? Se não foi, agora não é o momento de cobranças.

O ritmo de vida está corrido para todos. Talvez não tenha havido tempo hábil para tudo.

Então, se muitas coisas não deram certo, refaça as metas, mas não se abasteça de lamentações. Não deixe as ações no campo das ideias, cami-nhe para as soluções.

Aproveite para traçar novas metas. Metas de curto, médio e longo pra-zo para o próximo ano. A capacidade de realização estará mais próxima se você estabelecer metas alcançáveis. Sem medo de arriscar. Objetivos são motivadores para a vida.

Não há mudança que seja fácil. Se esforce mais, crie novos hábitos, mude os caminhos, faça novas escolhas.

Um Feliz Natal e um Ano de 2016 realmente Novo!!!

Uma linda cele-bração alegrou

o salão de nossa Paróquia, no dia dia 31 de outubro. A Festa do Céu reuniu as crianças da Cate-quese e Perseveran-ça fantasiadas com o seu santo de de-voção. Até o Padre Julio participou com uma fantasia de São Francisco. O objeti-vo foi mostrar que a cultura do Hallowe-en não é uma festa nossa. Deus aben-çoe e guarde todas as crianças! Ano que vem tem mais!

“Vinde a mim os pequeninos...”Marcos Bittencourt

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VAMOS PINTAR?!CAÇA - PALAVRAS

Noite de Natal

Jesus nasceu em um lugar muito simples, em Belém. No dia do Seu nascimento, Anjos vieram proclamá-lo o Salvador do mundo e os reis magos do oriente seguiram uma estrela para poder levar presentes e saudar o Rei dos Judeus.

Neste Natal, antes de abrirmos presentes e comermos a ceia, vamos saudar o aniversariante Jesus e pedir para que a paz de Deus esteja sempre em nossas casas!

Um Feliz Natal a todos!Um Feliz Natal a todos!

Mas o verdadeiro significado de toda a festa que fazemos no dia 25 de Dezembro é celebrar o nas-cimento de Jesus, nosso Salvador.

Amiguinhos,

na noite de Natal acendemos as luzes, enfeitamos

nossas casas e reunimos a família.

A caridade de nossos paroquianosEliane Mendonça

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O povo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e San-to Antônio de Lisboa é solidário e sabe demonstrar todo o seu amor pelo próximo. Prova disso é a grande adesão que

ocorre na época do Natal, quando 450 crianças/gestantes carentes da comunidade da Taquara são apadrinhadas para receberem rou-pas e sapatos novos, artigos de higiene e, claro, um brinquedo. Tudo bem embalado em um lindo saco de presente.

Mas não se pode deixar de lembrar do grupo que ao longo do ano dedica horas de sua vida para exer-cer o bem e a caridade aos mais necessitados: a Pas-toral da Criança. Para entregar os presentes em uma linda festa, há um trabalho planejado e organizado durante o ano. O cadastro começa em agosto, desde as gestantes até as crianças de até 8 anos. Em segui-da, com o dinheiro de doações, eles compram o TNT e eles mesmos costuram os sacos coloridos. Também preparam as fichas com os dados e um cuidadoso cronograma para nada seja esquecido.

A distribuição das fichas com os nomes das crian-ças para as pessoas da comunidade começa no úl-timo domingo de outubro e as entregas ocorrerão no dia 6 de de-zembro, quando acontece a festa no Clube Recreativo Português de Jacarepaguá e todos recebem os seus presentes. O trabalho é árduo, mas os 24 participantes da Pastoral garantem que o sorriso

das crianças é recompensador. “Às vezes estou muito cansada, mas quando chego à igreja ou visito as comunidades, esqueço tudo. O nosso trabalho faz bem pra alma”, diz Fátima Flores, que está há cin-co anos na Pastoral, sendo dois anos à frente da coordenação.

Durante o ano, membros da Pastoral acompanham as famílias de comunidades como Jordão, Nova Aurora e Meringuava. E por co-nhecer de perto as dificuldades que essas pessoas enfrentam é que

o trabalho fica ainda mais estimulante. "A época de Natal é um momento muito alegre para eles. Ficamos felizes porque o povo da Paróquia gosta de participar. Cada presente entregue parece que é pra gente. E quando as crianças recebem e dão aquele sorriso te-mos a certeza que valeu todo o nosso esfor-ço durante o ano”, comenta Márcia Regina Vieira, outra coordenadora da Pastoral da Criança.

A missão da Igreja é continuar a ação de Cristo na humanidade. Não se faz caridade como gesto de benevolência, mas com ati-

tude de conversão e acolhida aos preferidos do Senhor. Um seguidor de Jesus deixa sua marca ao repassar seus gestos de amor e de cari-dade ao próximo, assim como Jesus amou os pobres e os pecadores e acolheu os marginalizados.

"Se alguém tiver recursosmateriais e, vendo seu

irmão em necessidade, não se compadecer dele, como

pode permanecer nele o amorde Deus? Filhinhos, não

amemos de palavra nem deboca, mas em ação e em verdade." João 3:17-18

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O Santíssimo Milagre de SantarémTerço dos Homens

Corria o ano de 1247,

segundo al-guns cronistas, ou de 1266, se-gundo outros.

Em Santa-rém, hoje cida-de e então vila de Portugal, vivia uma po-bre mulher, a quem o marido

muito ofendia, andando desencaminhado com outra. Cansada de sofrer, foi pedir a uma bruxa judia que, com seus feitiços, desse fim à sua triste sorte.

Prometeu-lhe esta, remédio eficaz para o que necessitava uma Hóstia Con-sagrada. Depois de naturais hesitações,

consentiu no sacrilégio a pobre mulher; foi à Igreja de Santo Estevão, confessou--se e pediu comunhão. Recebida A Sagra-da Partícula, com suma cautela a tirou da boca, embrulhando-a num véu. Saiu prestes da Igreja e encaminhou-se para a casa da feiticeira. Mas, sem que ela o no-tasse, do véu começou a escorrer sangue, que, visto por várias pessoas, as levou a perguntar à infeliz que ferimentos tinham que tanto sangue jorrava. Confusa em ex-tremo, corre logo para casa e encerra a Hóstia Miraculosa numa das suas arcas.

Passou o dia, e, à tarde, voltou o ma-rido. Alta noite, acordam os dois e veem a casa toda resplandecente. Da arca sa-íam misteriosos raios de luz. Inteirado o homem do ato pecaminoso da mulher, de joelhos, passaram o resto da noite em adoração. Mal rompeu o dia, foi o Pároco

informado do Prodígio Sobrenatural. Es-palhado o sucesso, meia Santarém acor-reu pressurosa a contemplar o Milagre.

A Sagrada Partícula foi então levada em procissão para a Igreja de Santo Es-tevão, onde ficou conservada dentro de uma espécie de Custódia de Cera.

Mas, passado tempo, ao abrir-se o Sacrário para expor em adoração dos fi-éis o Santo Milagre, como era costume, encontrou-se a cera feita em pedaços e, com espanto, se viu estar A Sagrada Par-tícula encerrada numa âmbula de Cristal, miraculosamente aparecida.

Esta pequena âmbula foi colocada numa Custódia de prata dourada onde ainda hoje se encontra. Santo Estevão é agora A Igreja do Santíssimo Milagre.

Fonte: Site Camara Municiapal de Santarém-Portugal