Paraná Em Foco

PARANÁPARANÁ EM FOCODISTRIBUIÇÃO GRATUITA CURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013 - ANO I - Nº 7 - PUBLICAÇÃO SEMANAL

Base de craques - Times do Paranáinvestem nas categorias de base para formar

bons jogadores e lapidar craques.Página 13

CONFIRA NESTA EDIÇĂO:ARTIGOS ....................................... 2ESPAÇO DO LEITOR ..................... 2POLÍTICA ...................................... 3SAÚDE ........................................... 4CIDADES ............................... 5 a 11ESPORTES ................................... 13CULTURA ............................. 14 e 15

COLUNISTASNILSON MONTEIRO ...................... 3SÉRGIO BASSI ............................... 5

ARTIGOSPrestação decontas ao FiscoCintia Eliane Meyer – Página 2

Embora a maioria dos pais adotivos prefira bebês, tem gente que põe o preconceitode lado e acolhe crianças crescidas. Adotado aos 11 anos de idade, e hoje com 21,Carlos é o orgulho da família Calderón. Página 8

É justo a pessoa que fezredução de estômago pagaro preço de uma refeiçãointeira? O consumidor querpagar menos; representantede bares de restaurantesnão vê dificuldades para issoe vereador quer lei paraimpor o desconto e gerapolêmica. Página 4

O pratoe a bolsaAdoção tardia

Dia do Desafio movimenta376 municípios paranaensesnesta quarta-feira (29).Difícil mesmo vai ser ficarparado. Página 16

Saindoda rotina

Música, cinema e feiragastronômica são alguns doseventos que, por mais deduas semanas, darão um aritaliano a Curitiba. Página 10

Mamma mia!

Fotos no MON -Exposição de fotos deMarc Ferrez fica abertaaté o dia 7 de julho, noMuseu Oscar Niemeyer.Página 15

ARTIGOS

Prestação de contas ao Fisco

PARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

> CINTIA ELIANE MEYER*

PublicaçãoHora Extra Comunicação

EditorLucian Haro

RedaçãoCarla Rocha, Caroline Sagaz,Felipe Stresser e Lucian Haro

ColunistasNilson Monteiro

Sérgio Bassi

ColaboradoresCintia Eliane Meyer

FotosFelipe Rosa e Suellen Lima

ComercialGuaracy Ribas Junior

Projeto Gráfico e DiagramaçãoCelso Arimatéia

Tiragem30.000 exemplares

auditados pela GP Auditores

O Jornal Paraná em Foco éimpresso em papel certificado FSC,

garantia de manejo florestalresponsável, e com tinta

ecológica elaboradacom matérias-primas

bioderivadas e renovável.

A tiragem e distribuição destaedição de 30.000 exemplares

são auditadas pela GP Auditores.

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]

[email protected]

(041) 3013-1096

www.premfoco.com.brwww.facebook.com/paranaemfoco

@paranaemfoco

EM FOCOPARANÁ

PÁGINA 2

PREVISÃO DO TEMPO

Sábado 6º 19º

Domingo 6º 20º

Segunda-feira 8º 22º

Terça-feira 14º 21º

Quarta-feira 12º 22º

Quinta-feira 14º 24º

Sexta-feira 15º 25º

CURITIBA

Pancadasde chuva

Pancadasde chuva

ParcialmenteNublado

ParcialmenteNublado

ParcialmenteNublado

Informações CPTEC – www.cptec.inpe.br

Predomíniode Sol

No mundo empresarial, o primeirosemestre do ano é marcado pelas pu-blicações de balanços e realização deassembleias, que simbolizam o encer-ramento do exercício anterior. Para oscontadores, porém, ainda restam vá-rias obrigações que devem ser entre-gues para atender outro participantedesta relação: o Fisco. Merecem des-taque neste contexto o SPED (SistemaPúblico de Escrituração Digital) Con-tábil, o DIPJ (Declaração de Informa-ções Econômico-Fiscal da Pessoa Jurí-dica), FCONT (Controle Fiscal Contá-bil de Transição) e Lalur (Livro de Apu-ração do Lucro Real), dentre outros,que são motivo de certa preocupação,tendo em vista o confronto com outrasobrigações acessórias e pelo poder fis-calizatório que estabelecem.

A DIPJ, por exemplo, instituída jána década de 80, embora demandandoanálises cuidadosas, vinha sendo tra-tada com certa tranquilidade, tendo emvista que controles e sistemas auxilia-res já haviam sido implementados aolongo dos anos para otimizar o seu pre-enchimento.

Porém, uma das poucas, mas rele-vante, novidade dos últimos anos dizrespeito às alterações trazidas pela Lei11.638 editada em 2007, com o objeti-vo de convergência das normas brasi-

Variação deNebulosidade

TELEFONES ÚTEIS

SAÚDEAmbulância – SAMU 192Ambulância – SIATE 193Hospital Cajuru 3271-3000Hospital de Clínicas 3360-1800Hospital Evangélico 3240-5000Hospital do Trabalhador 3212-5700Hospital Pequeno Príncipe 3310-1010Hospital Angelina Caron 3679-8100Vigilância Sanitária 3330-4300

Unidades de Saúde 24 horasCentro Municipal de Emergências MédicasBoa Vista 3251-1013Boqueirão 3217-1201 / 3217-1258Cajuru 3261-4026 / 3226-1994Campo Comprido 3373-1332 / 3279-1623CIC 3314-5061 / 3314-5058Fazendinha 3314-5112 / 3314-5105Pinheirinho 3212-1468 / 3212-1457Sítio Cercado 3378-6405

SEGURANÇABombeiros 193Defesa Civil Estadual 199Guarda Municipal 153Instituto Médico Legal (IML) 3281-5600Força Verde / Polícia Ambiental 0800-643-0304Narcodenúncia 181Ouvidoria das Polícias 0800-410-090 / 3323-7535Polícia Militar 190Polícia Civil 197Polícia Federal 3251-7500Polícia Rodoviária Estadual 198 / 3281-9000Polícia Rodoviária Federal 191 / 3535-1910

UTILIDADE PÚBLICAAeroporto Afonso Pena 3381-1515Copel 0800-510-0116Detran 0800-643-7373Previdência Social (INSS) 135Procon 0800-411-512Rodoferroviária 3320-3000Sanepar 115

E S P A Ç Odo Leitor

Mande suas sugestões, críticas e elogios [email protected]

Assim, falar em DIPJatualmente é também adentrarno tema das alteraçõesda Lei 11.638/2007

Parabéns ao jornal pela matéria Sorrateiro emortal. É de muita informação e utilidade.Edgar RaimundoMora no Água Verde

Gostei muito da mataria sobre o HPV. É um alertamuito importante à população. Percebi que a equipede vocês se preocupa com a qualidade dainformação. Não deixem isso acabar.Margarida GuimarMora no Centro Civico

A matéria Um homem de fé nos mostra o lado queninguém conhece do padre Manzotti.Solange PereiraMora no Santa Quitéria

Gostei muito da matéria do Manzotti. É bom vercomo ele é fora do palco.Edilene RibeiroMora no CIC

Sou muito devoto do padre e fiquei feliz em ver oespaço que foi dado à sua vida de cristão. Parabénsà equipe do jornal.Rogerio AmoraMora no Campo Comprido

Já sou uma leitora assídua do Paraná Em Foco.Adoro as matérias de utilidades e comportamento.Em especial a da semana com o padre Manzotti,exemplo de homem de fé.Iara MartinsMora no Fazendinha

Li o jornal no meu e-mail. E fiquei surpresa com aqualidade da entrevista do Manzzoti.Sonia CanscaMora no Centro Cívico

Li o jornal através de uma indicação do padreManzotti. Parabéns e que Deus abençoe vocês pelamatéria muito boa.Paula SoaresMora em São Paulo

Parabéns à equipe do Paraná Em Foco. Vi apenas aversão eletrônica e pude constatar que o jornal temmuita qualidade editorial e gráfica.Pedro Lucimar SouzaMora em São Paulo

Moro em São Paulo, mas nasci em Curitiba, e fiqueisurpreso e ao mesmo tempo feliz em ver minhacidade com um produto inovador, Curitiba merece.Sérgio AlvesMora em São Paulo

Parabéns ao Ivan Moraes pelo artigo muito bemescrito. Realmente o Paraná está carente na áreamusical.Ariosvaldo RibeiroMora no Centro

Parabenizo a equipe de jornalismo do Paraná em Foco,pois há um bom tempo que não pegava um produtocomprometido com a notícia bem apurada e escrita.Infelizmente hoje em dia só temos control-c e control- v.Francielle MatozzoMora no Centro

Versão Brasileira é uma matéria diferente e combom conteúdo. Parabéns ao Paraná Em Foco.Tania HoguiMora no Água Verde

leiras e internacionais de contabilida-de (IFRS). Novas fichas da declaraçãoforam criadas com o intuito de de-monstrar os efeitos decorrentes des-sas alterações.

Esta lei ensejou também a criaçãodo Regime Tributário de Transição(RTT), instituído pela Lei 11.941/2009,tema que ainda gera grande descon-forto para as empresas. Assim, falar emDIPJ atualmente é também adentrarno tema das alterações da Lei 11.638/2007, dos Pronunciamentos Contábeis(CPCs), do RTT e da prometida neu-tralidade tributária, tema que aindaprovoca discussões.

Exemplo recente é o posicionamen-to da Receita Federal que diz respeitoà (não) possibilidade de distribuiçãodos lucros apurados pelo Balanço So-cietário. Segundo o órgão, somente olucro fiscal foi oferecido à tributação,e, portanto, somente este é passível deser distribuído. Além destes, a base paracálculo dos juros sobre o capital pró-prio, e os reflexos nos custos de inves-timentos em empresas controladas tam-bém causam opiniões divergentes.

Neste sentido, o preenchimento dasobrigações mencionadas é uma ativi-dade extremamente complexa e quedemanda atenção por parte das empre-sas, sob pena de virem a ser questio-nadas pelas Autoridades Fiscais porinconsistências nas informações pres-tadas ou nos critérios adotados.

*Cintia Eliane Meyer é advogada e contadora,especializada em Direito Societário e Tributário.

Atualmente atua no Escritório Martinelli AdvocaciaEmpresarial de Curitiba

POLÍTICAPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

PÁGINA 3

ElenaA tensão e a ternura

dominam a quase hora emeia de documentário doimperdível “Elena”, pedaçode nós, pedaço de história,pedaço deste país. O filme,cuja produção levou doisanos e meio, foi apresenta-do pela primeira vez no 45ºFestival de Brasília, ondeficou com os prêmios deMelhor Direção, Direção deArte, Montagem e MelhorFilme (Júri Popular). Diri-gido e vivido por Petra Cos-ta, conta a história da suairmã, a atriz Elena Andra-de, anseios, medos, pai-xões, dores, que, aliás, seconfundem com os seussentimentos, entrecortadosao convívio familiar, prin-cipalmente com sua mãe,Marília, e aos desatinos cri-ados pela ditadura militar.Londrina e sua efervescên-cia política dos anos 70 têmmuito a ver com isto: foi láque viveram Marília, seumarido Manoel Costa e suafilha Elena. Se estiver emcartaz, não perca. Se nãoestiver, corra atrás.

IncidenteO repertório histórico,

desde as bolas de gude e demeias do clube da esquina,sustentou o emocionanteshow do mágico MiltonNascimento (aparente-mente frágil fisicamente)no Guaíra até a surpreen-dente invasão do palco poruma fã, que pretendia umcarinho mais próximo dopoeta, além de sua artemusical. Lamentável.

FragilidadeMas, como aguentar as

comportas do coração, adesabotoar sentimentosprovocados pelo próprio ar-tista/poeta? Será que é ne-cessário tamanho cuidado(e violência de seguranças)com os preciosos mitos quese apresentam aos comunsdos mortais, sem imunida-de, como muitos deles, aosarroubos e ações própriosdas paixões induzidas pelospróprios artistas? Afinal,deduzindo o patético dacena, todo artista tem queir onde o povo está, canta opróprio Milton. E ai, que meperdoe meu maior ídolo damúsica popular, as consequ-ências são imprevisíveis.

* Nilson Monteiro é escritore jornalista em Curitiba

NILSON MONTEIRO*

COLUNISTA

Sepultamento deanimais gera polêmicaVereador de Curitiba quer que bicho de estimação seja enterrado junto com o dono

Um projeto de lei que co-meçou a tramitar, na semanapassada, na Câmara de Vere-adores de Curitiba, tem dadoo que falar. A proposta polê-mica é do vereador ProfessorGaldino (PSDB), que quer queos cemitérios da cidade acei-tem sepultar, também, ani-mais de estimação - comocães, gatos e passarinhos - emjazigos familiares.

Pelo que defende o verea-dor, apesar da importânciaque esses bichinhos têm parasuas famílias, não há, atual-mente, nenhuma lei preven-do que eles sejam enterradosjunto com os humanos. “Des-sa forma, o objetivo é ampa-rar legalmente tal possibilida-de, beneficiando o elo de amorentre seres humanos e nãohumanos”, sustentou.

O projeto define, ainda,que o serviço funerário mu-nicipal fique responsável pela

regulação do enterro dos ani-mais nas lápides familiares,embora os cemitérios particu-lares possam criar suas pró-prias regras para esse tipo desepultamento. O texto estásendo analisado pela Procura-doria Jurídica da Câmara deVereadores e deve ainda pas-sar pelas comissões temáticasda Casa antes de ir para vota-ção dos parlamentares.

Família EnlutadaAinda falando sobre o ser-

viço funerário municipal, ou-tro vereador curitibano, Dir-ceu Moreira (PSL), apresen-tou projeto sugerindo a cria-ção de um Documento de Ori-entação à Família Enlutada(Dofen). Segundo ele, o mate-rial conterá informações per-tinentes aos procedimentosfunerários adotados na cida-de, além de auxiliar as famíli-as nesse momento difícil. A

ideia também é de acabar como chamado “agenciamento fu-nerário”.

A proposta prevê a listagemde dados como a existência deuma tabela de tamanhos e pre-ços de urnas e caixões, alémda disponibilização de endere-ços e formas de contato com

o sistema funerário local. Otexto institui, ainda, a obriga-toriedade de que sejam cola-dos cartazes com as mesmasinformações em locais comohospitais, necrotérios, cartó-rios e demais repartições queenvolvam o serviço funeráriomunicipal.

Professor Galdino defende tratamento funeráriode qualidade para animais de estimação

Fo

tos:

Div

ulg

ação

A Câmara dos Deputadosaprovou, na semana passada,projeto de lei que modifica oSistema Nacional de Políticassobre Drogas (Sisnad). De au-toria do deputado Osmar Ter-ra (PMDB-RS), a proposta pre-vê o aumento da pena para otráfico, de cinco para oitoanos, a possibilidade de inter-nação involuntária de usuári-os a pedido da família e deagentes públicos e a isençãofiscal às empresas que empre-garem dependentes químicosem recuperação.

De acordo com o autor daproposta, depois das negocia-ções com a Casa Civil da Presi-

Prestação de contasNesta terça-feira (28), o secre-

tário de Estado da Fazenda, Luiz Car-los Hauly, participa de audiência pú-blica na Assembleia Legislativa doParaná (Alep) para apresentar obalanço da contas do Governo doEstado do 1º quadrimestre de 2013.A audiência começa às 14h30.

A prestação de contas ocorretrês vezes ao ano, em cumprimentoà Lei de Responsabilidade Fiscal,e é a oportunidade para o governoestadual divulgar o cumprimentodas metas fiscais à sociedade pa-ranaense.

Limite de faltasDeve entrar na pauta de dis-

Lei antidrogasdência da República, o projetofoi modificado para estabelecerque a internação involuntáriapoderá ocorrer a pedido da fa-mília e com recomendação mé-dica e, na ausência de paren-tes, poderá ser requerida poragente da área social, depois deavaliação médica.

Sobre o aumento da pena,Terra explicou, ainda, quehouve mudança no conceitode organização criminosapara poder atingir as chama-das bocas-de-fumo. “O gover-no aceitou que a associaçãode até quatro pessoas para trá-fico já entrará no aumento depena”, revelou.

Rápidascussão da Assembleia Legislativado Estado, nesta segunda-feira(27), o projeto de lei de autoria daMesa Executiva da Casa, que re-gulamenta as faltas dos deputadosnas sessões plenárias. Pela pro-posta, serão justificadas apenas asausências por motivo de doença -mediante apresentação de atesta-do médico, em decorrência deaudiência ou evento com ministrode Estado, fora da capital; e noscasos em que o deputado, por in-dicação do presidente da Assem-bleia, esteja representando ofici-almente a Casa em alguma mis-são. Do contrário, será mantido odesconto no salário dos parlamen-tares de 1/30 por falta.

SAÚDEPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

PÁGINA 4

O número de cirurgias ba-riátricas cresce, em média,20% ao ano no Brasil. Segun-do dados da Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Bariátrica eMetabólica (SBCBM), em 2012foram realizadas 72 mil cirur-gias, 12 mil a mais que no anoanterior. Só em Curitiba, maisde mil pessoas fizeram a cirur-gia de redução de estômagonos últimos dois anos.

O pós-operatório deste tipode intervenção cirúrgica re-quer uma mudança drásticanos hábitos de alimentação.Um recém-operado alcança asaciedade comendo entre 100e 200 gramas apenas, o querepresenta menos da metadedo que uma pessoa geralmen-te ingere por refeição.

Diante desta realidade foique surgiu em Curitiba umprojeto de lei que pretendeobrigar restaurantes e simila-

Saúde com economiares a conceder descontos oumeia-porção ao cliente que fezredução de estômago ou qual-quer tipo de gastroplastia. Aproposta é uma iniciativa dovereador Bruno Pessuti (PSC)e foi passou por discussãoentre a Associação Brasilei-ra de Bares e Restaurantes(Abrasel) e a SBCBM.

O projeto prevê que o cli-ente apresente ao restauran-te uma declaração médica so-bre a realização de cirurgiabariátrica para ter direito aobenefício. A proposta nãoabrange os estabelecimentosdo tipo fast-food, refeições porpeso ou porções individuais,com peso aproximado ou infe-rior a 100 gramas.

Valor justoDirlei Santos, que se sub-

meteu a uma gastroplastia hátrês meses, confirma que a ali-mentação é muito reduzida.Por conta disso, ela tem evi-tado comer fora de casa.Quando não tem jeito, optapelos restaurantes por quilo.“Eu mesma não fui a churras-carias ainda, mas uma colega,que também passou por cirur-gia, esteve em uma, onde pra-ticamente não comeu nada,mas pagou o mesmo preço dosdemais”, conta.

Sobre a proposta do valordiferenciado, ela entende quefaz todo sentido, porque avontade de comer continua amesma, porém, a pessoa sesacia com bem menos. “Mes-mo colocando quantidade re-duzida no prato, ainda nãotenho noção do que realmen-te consigo comer. Geralmen-te sobra, pois o psicológico

ResultadoO vereador Pessutti explica que o objetivo da proposta é provocar uma

mudança na relação entre os estabelecimentos e seus clientes.”Muitasdas pessoas que recorreram a cirurgias bariátricas deixaram de frequen-tar restaurantes, por não se sentirem confortáveis em deixar comida noprato”, alega.

O vereador argumenta que, independente de ser aprovado, o projeto játrouxe resultado positivo para a sociedade curitibana. Segundo ele, na últi-ma reunião da Câmara ficou acordado que a Abrasel vai elaborar umaproposta de campanha educativa.

“No início de junho teremos uma reunião para discutir a ação”, adiantao vereador. Para ele, o importante é garantir que seja respeitada a condiçãode que a pessoa que fez redução de estômago come menos e deve pagarvalor proporcional ao que consome.

ainda não está habituado”,constata.

Dirlei entende que, ao fa-zer uma cirurgia bariátrica,a pessoa passa a ter uma ro-tina diferente e precisa servista dessa forma. Ela nãoacredita que apenas umacampanha garanta o benefí-cio, pois, para o brasileiros,se não for lei, a regra não é

cumprida. E garante que nãose sentiria constrangida emapresentar comprovação decirurgia para ganhar descon-to, pois, para ela, “quemcome menos, tem de pagarmenos”.

Líquido e certoO projeto ainda não passou

por votação na Câmara. ParaFábio Aguayo, presidente daAssociação Brasileira de Ba-res e Casas Noturnas do Pa-raná (Abrabar), isso nem vaiocorrer. Durante as discus-sões, entendeu-se que umacampanha educativa seriasuficiente para incentivar osdonos de restaurantes a ofe-recer benefícios para essaparcela da população. Na opi-nião dele, a lei não tem apli-cabilidade. “Nem sempreuma lei acaba tendo o valorque deveria, porque na maio-ria dos casos não é fiscaliza-da”, afirma.

Pelo que consta no proje-to, a lei funcionaria apenaspara rodízios e restaurantesà la carte, o que, segundoAguayo, demonstra que res-tam outras opções para apessoa submetida a cirurgi-as bariátricas: poderiam es-colher outro tipo de restau-rante ou lanchonete. “Não éo caso de criar uma lei, por-que a pessoa não está refémdo sistema”, afirma, aoacrescentar que os descon-tos não trariam prejuízos aosestabelecimentos.

Para o presidente da Abra-bar, as intenções de projetosdessa ordem são positivas elouváveis, porém, a finalida-de não é alcançada. Na opi-nião dele, “os políticos inter-ferem muito na iniciativa pri-vada e se esquecem das ques-tões básicas de direito e decidadania”.

Dirlei: “quem come menos,tem de pagar menos”

Aguayo: “Não é o caso de criaruma lei, porque a pessoa não estárefém do sistema”

Pessuti: “deixaram de frequentar restaurantes, por não se sentiremconfortáveis em deixar comida no prato”

Fot

o: C

arla

Roc

ha

Fo

to:

AD

ivu

lga

çã

o

Fot

o: D

ivu

lgaç

ão/C

âmar

a d

e V

erea

dor

es d

e C

uri

tib

a

Em Curitiba, pessoas que se submeteram a cirurgias de redução de estômago poderão ter descontos em restaurantes

CIDADESPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

PÁGINA 5

Gene hereditário e ocâncer de próstata

SÉRGIO BASSI*

COLUNISTA

De acordo com o Instituto Nacionaldo Câncer dos EUA, um em cada seishomens será diagnosticado com câncerde próstata na vida.

A maioria dos tumores de próstata éocasional, ligado apenas ao envelheci-mento celular. Entretanto, cerca de 20%são hereditários.

O câncer de próstata hereditário podesurgir devido a uma combinação de fato-res genéticos e de estilo de vida compar-tilhada na família ou de exposições am-bientais comuns (multifatorial).

O câncer hereditário de próstata tam-bém pode surgir devido a uma mutaçãogenética. Quanto mais parentes de 1° grau,maior o risco. Veja a escala de risco deincidência de câncer de próstata a seguir:

1. Pai com câncer de próstata aumen-ta de 2 a 3 vezes o risco.

2. Irmão com câncer de próstata au-menta de 3 a 4 vezes o risco.

3. 2 ou mais parentes de 1° grau (pai,irmão ou filho) com câncer de próstata,aumenta 5 vezes o risco.

4. Um parente de segundo grau (tio,avô) com câncer de próstata, aumentade 1,5 a 2 vezes o risco.

Homens com câncer de próstata quecarregam um gene mutante podem de-senvolver formas mais agressivas da do-ença. Um gene chamado BRCA2 está re-lacionado a formas hereditárias de cân-cer de mama, próstata e ovário. Estegene, quando mutado, inibe a resistên-cia natural do organismo contra a for-mação de tumores.

Pesquisadores acreditam que, além deterem mais probabilidade de ter câncerde próstata, homens portadores doBRCA2 têm menos chances de sobrevi-ver, por desenvolver formas agressivasdo tumor.

O câncer de próstata pode se desen-volver devagar ou rapidamente, o que édifícil de se prever, no início.Muitos ho-mens convivem com o tumor a vida in-teira sem ter sintomas. Muitos nem pre-cisam de tratamento.

Porém, pacientes, que têm câncer depróstata e o gene defeituoso, devem sertratados rapidamente, pois, neles, a pro-babilidade de o tumor se espalhar é maior.

Estudos que acompanham milhares depacientes com a doença, revelam que ospacientes com a mutação BRCA2 tinhammenor chance de sobreviver ao câncer,vivendo cerca de seis anos e meio após odiagnóstico, contra cerca de 13 anos nospacientes sem o gene mutado.

Infelizmente, este exame genético,apesar de possível, ainda é caro e de difí-cil acesso no Brasil, dificultando seu usode forma mais corriqueira.

* Sérgio Bassi é médicocirugião em Curitiba

Durante evento realizado no iní-cio da semana passada, em Brasí-lia, o projeto do PAC de Pinhais re-cebeu o Selo de Mérito 2013 doMinistério das Cidades pelo progra-ma habitacional desenvolvido nomunicípio, na categoria ProjetoAmbiental e Socialmente Sustentá-vel. Ao custo de R$ 43 milhões, oprojeto beneficiará 1.604 famíliascom a construção de casas, regula-rização fundiária e titulação. Tam-bém serão criados dois parques nasmargens dos rios Atuba e Palmital,de onde as famílias serão retiradas.A intervenção evitará novas ocupa-ções irregulares no local.

Em companhia do presidente daCompanhia de Habitação do Para-ná (Cohapar), Mounir Chaowiche,o prefeito de Pinhais, Luizão Gou-lart, esteve em Brasília para rece-

ber o prêmio. Ele relembrou que oprojeto de Pinhais, incluído no pro-grama do Governo Federal em2007, quando ainda era deputado,tevfe a aprovação anunciada ain-da naquele ano, junto com outrosprojetos, pelo então presidenteLula, em Piraquara. “O sucessodeste projeto deve-se à parceriaentre os entes federados e a exce-lente integração entre os técnicosda Prefeitura e Cohapar”, enfati-zou o prefeito.

Chaowiche destacou a impor-tância de uma moradia digna navida das famílias. “Atualmente, ve-mos metas ousadas, governos queestabelecem metas de atender 50mil, 100 mil famílias e ficamos or-gulhosos de ver que a habitaçãotornou-se prioridade de governo ede gestão publica. Quando umapessoa conquista a casa própriaconquista também a cidadania e avontade de progredir cada vezmais e não se sente mais à mar-gem da sociedade”, afirmou.

Qualidade de vidaAs áreas de intervenção do Pro-

jeto de Requalificação Urbana emÁreas de Enchente, em Pinhais,

estão localizadas na margem direi-ta do Rio Palmital, e à margem es-querda do Rio Atuba, onde haverárealocação das famílias, regulari-zação fundiária e recuperação am-biental das áreas ocupadas irregu-larmente.

Segundo Luizão, o projeto estápromovendo a melhoria da quali-dade de vida da população, com aregularização das áreas ocupadasirregularmente e moradias dignasem locais seguros. Além disso, osparques contarão com equipamen-tos públicos para atender as ne-cessidades da população, bemcomo proteger a faixa de preser-vação do rio Palmital, após a suarecuperação.

SeloO Prêmio Selo do Mérito 2013

teve a participação de 38 projetosinscritos até o último dia 12 demarço. Dezoito instituições, entresecretarias municipais e compa-nhias de habitação disputaram prê-mios em sete categorias, que vãodesde o fortalecimento do Sistemade Habitação de Interesse Social àSustentabilidade dos projetos ha-bitacionais.

O prefeito Luizão junto com o, o presidente da Cohapar,Mounir Chaowiche e representantes do Governo Federal e Caixa Econômica

Fo

to:

Div

ulg

aç

ão

No rumo certoProjeto do PAC dePinhais na áreahabitacional foipremiado peloMinistério das Cidades


PÁGINA 6

Uma pesquisa do Ibopemostra que, no Brasil, existem35 milhões de pessoas queparticipam já fizeram parte dealgum trabalho voluntário. Olevantamento mostra aindaque as mulheres constituema maioria (53%) dessas pesso-as. A idade média é de 39 anos.

Rita de Cássia, psicóloga ecoordenadora do programa devoluntariado do Hospital Pe-

Doa-se tempoUm em cada quatro brasileiros faz ou já participou de algum trabalho voluntário

queno Príncipe, diz que, ape-sar do resultado da pesquisa,todos podem ajudar. “Até o ano2000, o perfil de pessoas queajudavam era o de senhoras,que tinham o tempo ocioso.Mas isso foi mudando. Hojetêm mais homens, têm jovens,pessoas com curso universitá-rio e que trabalham. Houve umaumento no número de volun-tários”, acrescenta.

Rita esclarece que qual-quer um pode ser voluntário,desde que tenha mais que 18anos de idade. Além disso, épreciso ter bom senso, supor-te de ambiente e dominar afragilidade. “É preciso issopara lidar com as crianças dohospital, pois a pessoa vê si-tuações que precisa saber su-portar”, diz.

Rosicler Ferraz é professo-

ra de inglês e, nos dias de fol-ga, voluntária: “Faz dois anosque eu venho aqui toda quar-ta-feira.” E classifica issocomo um chamado. Numa noi-te, em que tinha perdido osono e estava assistindo TV,viu uma propaganda falandosobre o voluntariado. No diaseguinte acordou decidida aservir no hospital. “Hoje eupenso, por que não vim an-

tes?” Rosicler auxilia na brin-quedoteca do hospital, higie-nizando os brinquedos e, àsvezes, brinca com as crianças.

“A brinquedoteca é ondea criança deixa tudo paratrás. Ali não se fala de remé-dio, exames ou médicos. Agente percebe que a criançavai bem quando ela brinca.Isso ajuda no diagnóstico.Assim a mãe fica satisfeita,

Rosicler: “Por que não vim antes?”

Valorizando a vidaO Centro de Valorização da

Vida tem por objetivo apoiar aspessoas, sobretudo prevenir o sui-cídio. O trabalho sigiloso e que as-segura o anonimato, é feito portelefone, pelo site da entidade etambém por meio do atendimentopessoal. Atualmente, conta com otrabalho de 40 voluntários.

Quintino Dagostin, voluntáriohá 17 anos, diz que o númeroideal seria de 80 voluntários. Ocentro atende de 25 a 35 pessoaspor dia. “Para atender só precisade boa vontade, não discriminaras pessoas, e entender o ser hu-mano”, completa.

Serviço:CVV Curitiba

Telefone: (41) 3342-4111Site: http://www.cvv.org.br/

Atendimento pessoal:Rua Carneiro Lobo, 35 –

Bairro Água Verde

apoia melhor o momento dacriança e existe menos an-gústia”, aponta a psicólogaRita.

Ação VoluntáriaNão são apenas as crian-

ças que têm melhora no qua-dro clínico por causa do tra-balho dos voluntários, masos adultos também. De acor-do com Carolina Mendes,analista de projetos do Cen-tro de Ação Voluntária(CAV), são inúmeros os be-nefícios não só para o paci-ente, mas também, e princi-palmente, para o voluntário.“Aqui no CAV trabalhamospara que as pessoas identifi-quem suas causas e contri-buam com a transformaçãosocial. Existe a comprovaçãodo bem-estar ao cumprirmais uma atividade voluntá-ria, seja qual for”, explica.

ApoioLorena Smaniotto Cury

também é voluntária no Hos-pital Pequeno Príncipe, comuma diferença, as mães sãoseu foco, não as crianças.“Meu serviço voluntário édiferente do recreativo, épastoral. Eu recebi o cha-mado para levar uma pala-vra de ânimo às mães e fa-zer oração por elas e pelosseus filhos. Elas tambémprecisam de algum tipo deapoio”, diz.

Independente do tipo detrabalho, todo voluntário tema mesma opinião quanto aoretorno que o serviço traz.“Quando você sai de lá, vêtanta coisa que parece quesaiu de outro planeta. Vocêaprende humildade, sai aben-çoado, aprende a se doar e,principalmente, a dar valor avida” completa Lorena.Lorena: "você aprende humildade!”

Fot

os:

Fel

ips

Str

esse

r

PÁGINA 7CIDADESPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013


PÁGINA 8

Uma família nomeio do caminho

Na semana em que se co-memora o Dia Nacional daAdoção (25), há quem tenhamotivos de sobra para cele-brar. O curitibano Carlos Al-berto Calderón, por exemplo,hoje é só alegria, ao lado dopai, da mãe e dos dois irmãos,que conheceu, há 10 anos,depois de um pequeno trâmi-te judicial. Diferente das ou-tras histórias, ele contrarioutodas as expectativas de cri-anças que moram em orfana-tos - que sabem que, na maio-ria dos casos, as pessoas inte-ressadas em adotar preferemos bebês - e ganhou uma novafamília aos 11 anos de idade.É a chamada adoção tardia.

“O Carlos me chamou aatenção desde o primeiro mo-mento em que o vi. Ele aindatinha de nove para dez anosde idade e estava muito fragi-lizado. Mexeu demais comigo.Perdi o chão”, disse a mãeadotiva do rapaz, a musicistaAna Cristina Calderón, lem-brando que o encontro acon-teceu numa audição para umcoral de crianças de um pro-jeto social onde ela trabalha.

Depois disso, com a rotinade ensaios mais intensa, e osentimento pelo menino sócrescendo, Ana Cristina resol-veu consultar o marido, o en-genheiro civil Ramon Augus-to Calderón, sobre a possibili-dade de terem um terceiro fi-lho. “Na época, o Diego e aCarina (filhos biológicos docasal) tinham oito e quatroanos, respectivamente, equando fomos conhecer me-lhor o Carlos, nos encanta-mos por ele”, afirmou Ramon,revelando que a decisão deacolher o garoto foi baseada,também, na reação positivados filhos quanto ao novo ir-mãozinho.

A adoção, aliás, nunca foitema polêmico entre o casal.Pelo o que assegurou Ramonà nossa reportagem, a vonta-de de acolher uma criançasempre esteve presente nasconversas da casa. “Já falá-vamos sobre isso desde a épo-ca em que namorávamos. E

eu tinha a ideia de que, se aoportunidade de adotar umacriança surgisse, não iría-mos querer um bebê, mas,sim, uma criança mais ve-lha”, disse o engenheiro ci-vil. Todo o processo (desde oprimeiro contato com o me-nino até que fosse de vezpara a casa da família) demo-

rou apenas um ano e meio -tempo considerado recordeem vista de casais que per-manecem anos esperando aJustiça aprovar a adoção.

Para Carlos, o acolhimen-to surgiu justamente nummomento em que já havia per-dido a esperança de ter umafamília de verdade. “Eu acha-

Vindo de uma triste realidade de abandono e rejeição, Carlos encontrounos braços dos Calderón a motivação para reescrever a própria história

va que ficaria morando no laraté ficar adulto”, revelou orapaz, que traz frescas namemória as lembranças daperegrinação que fez por al-guns orfanatos da cidade e,inclusive, relatos de uma ado-ção malsucedida, após ter sidoabandonado pelos pais bioló-gicos, aos quatro anos de ida-

de. “Aos seis anos eu chegueia morar com uma família, masera muito controlado. Nãopodia brincar, nem sair decasa. Quando esse casal teveum bebê, então, a situação sópiorou. Eu fui totalmente dei-xado de lado e eles me devol-veram à Justiça”, confiden-ciou.

Fot

o: F

elip

e S

tres

ser

Carlos Alberto: “Se eu não tivesse essa família, com certeza,teria sido tudo muito difícil. Por isso, eu me sinto privilegiado”

Lucas: “Meu sonho é passar no concurso para ser bombeiro”

PÁGINA 9CIDADESPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

A adaptação na nova casa,claro, não foi da noite para odia. Mas, aos poucos, Carlosfoi sentindo-se parte da famí-lia. “Eu testei eles (os Calde-rón) muitas e muitas vezespara ver se realmente meamavam. Quando vi que nãoiriam me abandonar, comooutros já tinham feito, e quegostavam mesmo de mim, fi-quei tranquilo”, disse. Eletambém refletiu sobre comoteria sido sua vida caso nãotivesse encontrado a famíliapelo caminho. “Se eu não ti-vesse vindo para cá, acho queteria me tornado uma pessoamuito problemática por nãoconseguir esquecer meu pas-sado e perdoar as pessoas. Seeu não tivesse essa família,com certeza, teria sido tudomuito difícil. Por isso, eu mesinto privilegiado”, afirmou.

Hoje, aos 21 anos de ida-de, empregado e de casamen-to marcado para o final doano, Carlos expressou o sen-

timento que traz consigonuma simples frase: “Hoje, eume sinto um legítimo Calde-rón.”

Senhor dopróprio destinoHá casos de jovens órfãos,

no entanto, que já tenham seacostumado à ideia de não teruma família adotiva, mas, nempor isso deixaram de dese-nhar, em cores vivas, um fu-turo baseado nos próprios pas-sos. Prestes a completar 18anos (idade limite para perma-necer em casas de acolhimen-to), Lucas Manoel Santos, queestá em um lar de Colombo,na Região Metropolitana deCuritiba, tem traçado um pla-no de vida para quando sairde lá. “Penso em construirminha família, ter um bomemprego, a minha própriacasa e dar para os meus filhose sobrinhos o que eu não tive.Não quero que eles passempelas mesmas coisas que eupassei”, afirmou.

Fruto de uma realidade fa-miliar agravada principalmen-te após o falecimento do pai,

o rapaz e seus dois irmãos(uma mais velha e um maisnovo) foram criados pela avó,que também não teve condi-ções de mantê-los em casa.Lucas chegou ao lar quandotinha apenas sete anos de ida-de - e seus irmãos oito e cin-co anos, respectivamente - eacredita que o empecilho paraque fossem adotados foi jus-tamente o tamanho da famí-lia. “É difícil quem queira ado-tar três crianças de uma vezsó”, tentou justificar.

Hoje, dez anos de acolhi-mento depois, e já com traçosde homem, o jovem disse so-nhar em reescrever a própria

história e, mais do que isso,querer mudar a de outras pes-soas também. “Meu sonho épassar no concurso para serbombeiro”, revelou Lucas, queafirma estar se dedicando aosestudos para, um dia, encararo processo seletivo e ingres-sar na corporação.

O coordenador do Lar Her-mínia Scheleder, onde Lucasmora, Renan Ferreira, reve-la, porém, que antes de atin-gir a maior idade e poder, as-sim, “ser dono do próprio na-riz”, os adolescentes apren-dem o bê-á- bá de como é mo-rar sozinho. “Quando comple-tam 12 anos, eles já recebem

Sobram paisDados da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Curitiba mostram que, ao todo, 639 crianças vivem em abrigos

e casas-lares da cidade, mas apenas 126 delas estão aptas para ser adotadas. Isso porque uma determinação doEstatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que a criança só possa ser encaminhada a um novo lar depoisque sua família biológica desistir do direito de ficar com ela, o que eles chamam de “destituição” - processo jurídicoque pode levar anos para ficar pronto.

Existe outra grande diferença, também, no número de pessoas esperando para ter seu filho “de coração” nosbraços: são 364 só na capital, de acordo com a 2ª Vara. Ou seja, há mais possíveis pais do que crianças “livres”para serem acolhidas, perante a Justiça. “Uma conta que não fecha, pelo fato de que 95% das crianças liberadaspara adoção têm mais de cinco anos e os casais querem bebês”, explicou Rogério Espíndola, presidente daOrganização Não Governamental (ONG) Adoção Consciente.

um tratamento diferenciado epassam a morar em casas co-munitárias, aqui dentro daprópria chácara mesmo. Lá,eles têm noção de alimenta-ção, rotina doméstica, limpe-za e organização, além de re-ceber qualificação técnica eparticipar de cursos pré-pro-fissionalizantes”, afirmou.

A instituição também pos-sui convênio com a GuardaMirim, iniciativa voltada àintegração comunitária demeninos e meninas por meiode atividades educacionais ede cidadania, que auxilia nainclusão desses jovens nomercado de trabalho.

Apadrinhamento

afetivoJá para aquelas pessoas que

não têm o interesse em adotaruma criança, mas gostariam departicipar do processo de reinclu-são social dela, muitas entidadesoferecem o programa de apadri-nhamento afetivo - uma forma depermitir que quem é, hoje, consi-derado “filho do Estado” tenhaoutras referências de vida e o di-reito à convivência familiar.

A ONG Recriar - Família eAdoção, de Curitiba, por exem-plo, aceita padrinhos e madrinhaspara, entre outras coisas, acom-panhar as crianças, visitá-las comfrequência e levá-las para passe-ar, sem nenhum vínculo jurídico.

Para se candidatar ao progra-ma, no entanto, é preciso ter dis-ponibilidade para participar davida do afilhado; ter mais de 21anos e diferença de pelo menos16 anos com a criança; partici-par das oficinas e reuniões coma equipe técnica do projeto; apre-sentar a documentação exigidae permitir visitas técnicas em suacasa. Mais informações pelo te-lefone (41) 3264-4412 ou pelo sitewww.projetorecriar.org.br

Fot

o: S

uel

len

Lim

a


PÁGINA 10

La Bella CuritibaDurante 18 dias, a capital paranaense vai virar “a cara” da Itália

Antecedendo a chegada doinverno, a capital paranaen-se vai se esquentar, entre osdias 25 de maio e 9 de junho,com o festival mais italiano detodos os tempos: o Mia CaraCuritiba, evento que chega àsua terceira edição, rechea-do de muita música, animaçãoe comidas típicas.

A festa é um prato cheionão só para os imigrantes ita-lianos - que formam, na cida-de, uma das maiores comuni-dades de ítalo-descendentespresentes no País -, mas paratodo o mundo. A ideia do MiaCara é, também, divulgar acultura do país europeu poraqui e, ainda, homenagear odia da República italiana, queserá comemorado no dia 2 dejunho.

As atrações envolvem mos-tra de cinema, feira gastronô-mica e shows com músicas ita-lianas, que prometem encan-tar o público. A abertura doevento será com a “Macarro-nada do Chef”, neste sábado(25), a partir das 11 horas, naRua XV de Novembro. O res-ponsável pelo preparo de umatonelada do prato no mais tra-dicional estilo da Calábria

(com molho de especiarias ecalabresa) será o chef Ricar-do Filizola, do La Cocina Co-zinha Personalizada. O pratode penne vai custar R$ 10 e ataça de vinho, R$ 8.

Logo após a macarronada,às 16 horas, a cantora Zizi Pos-si se apresenta na Boca Mal-dita, em um show gratuito.

Outro show confirmado éo da Orquestra Sinfônica doParaná, que irá apresentar asfamosas trilhas sonoras do ci-nema italiano. Com a partici-pação e direção dos italianosGiuliano Di Giuseppe, da so-prano Patrizia Cigna, de Pier-luigi Ruggiero, no violoncelo,e Danieli Longo, no piano, opublico será encantado comtrilhas dos filmes “ Era umavez na América”, “A vida ébela” e “La Dolce Vita”.

Direto da ItáliaO chef italiano Mario Fer-

rara, formado em Bologna,vem apresentar um mundo desabores na Semana de Estu-dos e Pesquisa da Gastrono-mia Italiana. No dia 31 demaio, o chef participará deum debate sobre gastronomiaem um evento fechado paraespecialistas no tema. Já en-

tre os dias 3 e 8 de junho, seráministrado curso para os alu-nos de gastronomia do Senac-PR. Com isso, o restaurante-escola vai abrir ao público eservir almoço no valor deR$ 42. No dia 3 de junho tam-bém está marcada uma pales-tra sobre a gastronomia itali-ana aberta ao público. As ins-crições são gratuitas e limi-tadas e devem ser feitas pelotelefone 0800-6436346.

HistóriaSegundo estimativas da

embaixada italiana no Brasilvivem no país cerca de 25 mi-lhões de descendentes de imi-grantes italianos. A regiãoSul, recebeu um grande nú-mero de imigrantes, quasesempre do Norte da Itália (Mi-lão, Turim e Bologna). Po-rém, muitos italianos forammorar em São Paulo devido àexpansão das fazendas cafe-eiras. Em 1908, existiam 52núcleos coloniais italianosno Paraná. Nas colôniasdo Sul do Brasil, os imigran-tes italianos puderam se agru-par no seu próprio grupo ét-nico, onde podiam falar osdialetos de origem e mantersuas cultura e tradições.

Serviço:Promovido pelo Consulado Geral da Itália em Curitiba, em parceria com aUniversidade Livre da Cultura, o festival será realizado nos teatros Guaírae José Maria Santos, no cinema do Shopping Novo Batel e em espaços

públicos como a Boca Maldita e o Paço da Liberdade. Com exceção doseventos gastronômicos, toda a programação é gratuita.

A programação completa está no site www.miacaracuritiba.com.br

Show da cantora Zizi Possi vai animarcuritibanos, na Rua XV, no primeirodia do festival

Chef Ricardo Filizola,do La Cocina CozinhaPersonalizada

Fo

tos:

Div

ulg

ação

Projeto Dolce Vita, do maestro italiano Giuliano Di Giuseppe,uma das atrações do festival


Abaixo a violência no trânsitoPara marcar a luta pela

redução dos índices de violên-cia no trânsito, o Departa-mento de Trânsito do Paraná(Detran), em parceria com aPrefeitura de Foz do Iguaçu eo movimento Cidade Unida,realiza, nesta segunda-feira(27), ações educativas na Pra-ça da Bíblia, em Foz.

O evento, que envolve as-sociações, serviços e outrosórgãos ligados ao tema, fazparte do Dia Estadual de Pre-venção de Acidentes de Trân-sito, instituído no Paraná, noano passado, e criado em ho-menagem ao pequeno Guilher-me Augusto, morto aos seisanos de idade, após ser atro-pelado por um caminhão.

A programação, que vaidas 9 às 19 horas, reúne ati-

Ações em Foz do Iguaçu lembram Dia Estadualde Prevenção de Acidentes de Trânsito

vidades interativas, como aescolinha de trânsito itineran-te, leitura de contos, teatro defantoches e pintura no rostopara as crianças. Ambulânci-as do Samu e viaturas daGuarda Municipal tambémestarão expostas, junto comas carcaças de veículos envol-vidos em acidentes. A inten-ção é mostrar ao público o ris-co que uma atitude irrespon-sável ao volante pode causar.

Já na terça e quarta-feira(28 e 29), guardas municipais,policiais militares e policiaisrodoviários federais realizamblitzes educativas em pontosestratégicos da cidade. Elesentregarão folhetos com ori-entações e esclarecerão dúvi-das sobre equipamentos obri-gatórios e direção defensiva.

Fot

o: D

ivu

lgaç

ão A

EN

ESPORTEPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

PÁGINA 13

Fora da CopaO Coritiba deu adeus à Copa do Bra-sil na noite de quinta-feira (23), mes-mo vencendo por 1x0 o time do Naci-onal-AM. O jogo no Couto Pereira eapoio da torcida não foram suficien-tes para garantir a permanência doAlviverde na competição. No jogo dedia, o Coxa perdeu de 4x1 para oNacional. No final da partida, a torci-da vaiou o time.

De lavadaO Arapongas também caiu fora dotorneio, ao perder para o Figueiren-se, em Florianópolis, por 3x1. No pri-meiro jogo, em Arapongas, houveempata em 0x0. por isso, empate emvitória simples garantia o time para-naense na Copa do Brasil. Mas o Fi-gueirense nem deu bola para o regu-lamento.

EstreiaO Paraná faz a primeira partida pelasérie B do Campeonato Brasileironeste sábado (25), contra o ABC, às21 horas, em João Pessoa, na Paraí-ba. O tricolor terá seis novidades. Aprincipal mexida é a saída do pratada casa Alex Alves da zaga para aentrada do experiente Brinner.

Furacão

O Atlético estreia contra o Fluminen-se, neste domingo, às 18h30. O timenão fez grandes contratações parasequencia do campeonato e mante-ve o plantel que subiu para a série Ado Campeonato Brasileiro. Apesar deum elenco experiente, o Furacão terá20 jogadores que nunca disputarama elite do nacional. Os reforços vêmdo time sub-23, como o atacanteDouglas Coutinho e o goleiro Santos.

Brasileirão 2013Neste final de semana começam oscampeonatos mais disputados domundo, o Brasileiro das séries A e B.Tanto na série A quanto na B, 20 clu-bes disputam o título em turno e re-turno. Por causa da Copa das Confe-derações, os dois torneios serão sus-pensos no dia 12 de junho e retornamno dia 6 de julho.

Campeonato BrasileiroSérie A:

Fluminense x Atlético-PR,(26 de maio), às 18h30,

em Macaé (RJ)

Coritiba x Atlético Mineiro,(26 de maio), às 18h30,

em Curitiba

Campeonato BrasileiroSérie B:

ABC x Paraná, (25 de maio),às 21 horas, em João Pessoa

Muitos jogadores que atu-am em grandes times do fu-tebol brasileiro e do exteriorsaíram das categorias de basede clubes paranaenses, casosde Adriano (Barcelona), Kle-berson, Dagoberto (Cruzei-ro), Rafinha (Bayern de Mu-nique), Alex, Ricardinho, Ja-dson (recém-convocado paraa Seleção Brasileira), ThiagoNeves e outros.

Destaques em vários tor-neios internacionais e nacio-nais, os clubes andam mos-trando que têm tudo para re-velar ainda mais nomes parao mundo da bola. Sites espe-cializados em categoria debase listam times paranaen-ses no topo de melhor estru-tura e celeiro de revelaçãode atletas.

No Campeonato Paranaen-se, foi possível ver a presençade jovens atletas em pratica-mente todos os times. O Pa-raná Clube é um exemplo, aoinvestir fortemente na basepara reformular o time.

Mesmo após lutar contraa má administração e ver osonho do CT de Quatro Bar-ras, o Ninho da Gralha, pro-messa de um moderno centrode treinamento, se desfazer,o tricolor tem tido retorno. Grandes revelações já surgi-ram com a promessa de aju-dar os cofres paranistas a sairdo vermelho. Luisinho e AlexAlves foram revelações datemporada passada. No finaldo ano tiveram parte de seuspasses vendidos para sanaralgumas dívidas do clube.

Para o zagueiro Alex Alves,que está há 10 anos no Trico-lor, as categorias de iniciaçãosão à base do futebol. “é ne-

A base de tudoCada vez mais os clubes investem na formação de jogadorespara reforçar o time principal e de olho no mercado do setor

las que aprendemos como nosposicionar corretamente,além disso, aprendemos a li-dar com a cobrança e há umtrabalho psicológico que nosajuda a entender a profissão.Além de profissionais, saímoscom uma boa formação mo-ral”, diz.

Tanto no Coritiba como noAtlético Paranaense acontecea mesma situação. Muitos jo-gadores “nasceram” nas cate-gorias de base. O Furacão, por

exemplo, usou no Campeona-to Paranaense o time sub-23.Sete jogadores que disputaramos jogos foram promovidos aoelenco profissional e outros 18garotos estão na Europa dis-putando dois torneios amisto-sos. O rubro-negro sagrou-secampeão da Yokohama Cup, naAlemanha, no último dia 20, aoderrotar o Viktoria Plzen, daRepública Checa, por 2 x 1,com gols de Gustavo e BrunoPelissari.

Do lado do Coxa, a con-quista da Dalas Cup, nos Es-tados Unidos, no ano passa-do, destacou vários nomesdo elenco Sub-19, como JoséRafael e Raphael Lucas, en-tre outros. Em praticamen-te todas as posições do elen-co, existe um jogador quesurgiu da base. Além dos ti-mes, há muitas escolinhas defutebol que levam atletaspara outros clubes e até parafora do Brasil.

Para o zagueiro Alex Alves, que está há 10 anos noTricolor, as categorias de iniciação são à base do futebol

Fo

to:

Div

ulg

aç

ão

Fo

to:

Div

ulg

aç

ão

CULTURAPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

PÁGINA 14

Buscando ensinar músicaerudita para crianças e jo-vens, a Camerata Antíqua deCuritiba apresenta, em ju-nho, o concerto Alimentandocom Música. Em parceriacom a Secretaria Municipalda Educação, o projeto fazparte das atividades da Came-rata Antiqua de Curitiba, gru-po musical da Fundação Cul-tural de Curitiba.

Janete Andrade, coordena-dora de música da CapelaSanta Maria, informa que oprojeto é realizado desde1993. “Ele faz com que as cri-anças conheçam o mundo damúsica, com instrumentos di-ferentes, como violino, viola,violoncelo e piano, entre ou-tros”, explica. A peça tambémtem a participação de atores,que “ajudam as crianças aentrar nesse mundo”.

De acordo com MaurícioVogue, diretor de cena do es-petáculo, a peça visa mostrarpara as crianças o que é mú-sica. “Nós usamos uma lin-guagem didática, lúdica e po-ética para explicar o que é or-questra, coral, coro, cadavoz”, diz. A ideia é fazer o pú-blico conhecer a teoria musi-cal, através de uma história,usando músicas conhecidas,mas com uma roupagem maiserudita. Assim a criança podecompreender como se dá oprocesso de formação de umconjunto musical como a Ca-merata Antiqua.

A peça deste ano é “O Di-ário Musical da Bailarina”. Orepertório vai de Chico Bu-arque a Claudinho e Buche-cha. São oito músicas, mes-cladas com a história escritapor Renan Queiroz. Além daapresentação musical, o con-

Alimento da almaEspetáculo da Camerata Antíqua apresenta músicaerudita a alunos da rede municipal

Serviço:Alimentando com Música – concertos dirigidos a crianças da rede municipal de ensino

Espetáculo: “O Diário Musical da Bailarina”Datas e horários: 4 e 6, às 9h30 e 10h30 (só para crianças);

dia 5 e 7, 14h30 e 15h30 (só para crianças), e dia 8, 18h30 e 19h30 (para público em geral)

Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro

certo é também cênico e con-ta com os atores: Gioavana deLiz, de Santa Catarina, e Re-net Lyon, da Itália.

Apesar de ser voltado paraos alunos da rede municipalde ensino, no dia 8, a apresen-tação será ao público em ge-ral. A expectativa é de quecerca de cinco mil criançasassistam à peça. “A gente nãoquer apenas mostrar umamúsica que não faz parte docontexto social das crianças,mas também formar uma novaplateia para a música erudi-ta”, completa Janete.

Fo

tos:

Div

ulg

ação

/Lu

iz C

eq

uin

el

Brito naBiblioteca

Autor do premiado roman-ce Galileia, o cearense Ronal-do Correia de Brito tem umencontro com os curitibanos,às 19 horas do próximo dia 5,na Biblioteca Pública do Pa-raná. Ele é o terceiro escri-tor convidado para participardo projeto “Um Escritor naBiblioteca 2013”. O bate-paposerá no Auditório Paulo Gar-funkel. A entrada é franca.

Brito é psicanalista, escri-tor e dramaturgo. Tambémtrabalhou com cinema, diri-gindo filmes como Cavaleiroreisado e Lua Cambará. Au-tor da coletânea de contosFaca, de 2003, O livro doshomens (2005) e Retratosimorais (2010). Em 2009 foio vencedor do Prêmio SãoPaulo de Literatura com oromance Galileia, apontadopela crítica como uma obraque resgata e repagina o ro-mance regionalista. Seu maisrecente livro é Estive lá fora,lançado em 2012.

Serviço:“Um Escritor na Biblioteca” -

Ronaldo Correia de BritoData: 5 de junhoHorário: 19 horas

Local: Auditório Paul Garfunkel,no segundo andar da BibliotecaPública do Paraná (Rua Cândido

Lopes, 133 - Centro- Curitiba - PR)

Fo

tos:

Div

ulg

ação

CRUZADAS

Agenda Cultural

Solução:

ET

HORÓSCOPO

Áries (21/3 a 20/4)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e prometem o fechamento de ne-gócios que vêm se desenvolvendo nasúltimas semanas. Bons acordos e novasperspectivas podem surgir.

Touro (21/4 a 20/5)Seu regente e Mercúrio unidosse aproximam de Júpiter em

Gêmeos e prometem um grande e posi-tivo movimento em suas finanças e in-vestimentos. O amor e os relacionamen-tos também são beneficiados.

Gêmos (21/5 a 20/6)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em seu

signo e prometem dias de expansão ecrescimento em sua vida. Amor e negó-cios ganham um novo e positivo movi-mento. Prepare-se para grandes e po-derosas mudanças.

Câncer (21/6 a 22/7)Vênus e Mercúrio unidos emGêmeos se aproximam de Jú-

piter e beneficiam diretamente seu dia adia de trabalho e saúde. A fase é ótimapara exercitar-se e cuidar de sua saúdefísica, emocional e mental.

Leão (23/7 a 22/8)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e movimentam ainda mais sua vidasocial e as amizades. O momento é óti-mo para se dedicar a projetos sociais epolíticos e para os trabalhos em equipe.

Virgem (23/8 a 22/9)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e trazem os benefícios esperadosem sua carreira. Uma nova fase profissi-onal pode começar agora. O sucesso e oreconhecimento certamente virão.

Libra (23/9 a 22/10)Seu regente e Mercúrio unidosse aproximam de Júpiter em

Gêmeos e movimentam seus planos eprojetos futuros, especialmente os queenvolvem contatos com pessoas e negó-cios de outros países. Prepare-se paranovos tempos.

Escorpião (23/10 a 21/11)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e movimentam suas emoções maisprofundas. Caso esteja envolvido em umasociedade ou parceria, bons e rentáveisnegócios podem ser firmados.

Sagistário (21/11 a 21/12)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e movimentam de maneira positi-va seus relacionamentos. Um namoroou uma sociedade pode começar nospróximos dias.

Capricórnio (22/12 a 20/1)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e movimentam positivamente seusprojetos de trabalho. Uma nova propos-ta profissional pode surgir a qualquermomento nos próximos dias.

Aquário (21/1 a 19/2)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e movimentam positivamenteseus romances e negócios, podendotrazer muitas novidades no amor. Casoesteja só, certamente não será pormuito tempo.

Peixes (20/2 a 20/3)Vênus e Mercúrio unidos seaproximam de Júpiter em Gê-

meos e movimentam de maneira bastan-te positiva suas emoções e seus relacio-namentos em família. O momento é óti-mo para uma aproximação com seus pais.

PÁGINA 15CULTURAPARANÁ EM FOCOCURITIBA, 25 A 31 DE MAIO DE 2013

SHOWS

Zizi PossiA cantora se apresenta em Curitiba, nes-te sábado (25), às 16 horas, na BocaMaldita. O show marca a abertura da ter-ceira edição do Festival Mia Cara Curiti-ba, evento que promove a cultura italianano Brasil. No repertório, canções român-ticas italianas e de MPB. Evento gratuito.

Zé RamalhoO cantor vem a Curitiba para apresenta-ção única no próximo dia 31, às 21h30,no Curitiba Master Hall. Depois de doisanos sem se apresentar na capital, oparaibano apresenta sucessos de suacarreira, como “Chão de Giz”, “Admirá-vel Gado Novo” e “Mistérios da Meia-Noite”, entre outros. Ingressos: R$ 100.Informações: (4) 3315-0808.

Belo e grupo Bom GostoO cantor e o grupo têm show no dia 1º dejunho, no Curitiba Master Hall. O show éem comemoração aos 10 anos do bar Thána Cuca. Os pagodeiros vão cantar seusmaiores sucessos. Ingressos: R$ 60. Infor-mações: (41) 3248-1001.

SkankA banda se apresenta no Teatro Positivo,também no dia 1º, com show do álbum“Multishow ao Vivo - Skank no Mineirão”.No repertório, o primeiro single do novoálbum, “De Repente”, fruto da parceira deSamuel Rosa e Nando Reis, e as inéditas“Presença” e “Fotos Na Estante”. O Skankcanta também grandes hits da carreira,como “Vou Deixar”, “É uma Partida de Fu-tebol” e “Resposta”. Ingressos: a partir deR$ 65. Informações: (41) 3317-3107.

TEATROOs Homens São De Marte...E É Para Lá Que Eu VouO espetáculo temúnica apresenta-ção neste sábado(25 ), às 21 ho-ras, no TeatroGuaíra, em Curi-tiba. Escrito e en-cenado pela atrizMônica Martelli,a peça conta ahistória de Fer-nanda, uma jorna-lista que trabalhacom eventos. Elaestá em busca doamor e se envol-ve com vários tipos de homens. Ingressosentre R$ 60 e R$ 80. Informações: (41)3304-7913.

Branca de Neve em: Líbelo Contra VênusApresentações neste sábado e domingo(25), às 20 horas, na Casa Selvática. Contaa história de uma apresentadora de TV queé obrigada a sorrir sob quaisquer circuns-tâncias. A peça discute o feminino na soci-edade contemporânea e se utiliza dos ar-quétipos encontrados em cartas de tarô, namídia televisiva e em contos de fada. Ocenário, cheio de pequenos objetos, aomesmo tempo em que reproduz, ironiza oambiente de um programa matinal televisi-vo para donas de casa, ao misturar, entrepanelas e legumes, pequenas estatuetasde anões. Ingressos: R$ 10. Informações:(41) 3013-5188.

Disney On Ice, Vamos FestejarO espetáculo tem apresentações de 29 demaio a 2 de junho no Ginásio Tarumã, emCuritiba. No palco, 50 personagens da Dis-ney, dos mais clássicos aos mais contem-porâneos, celebram importantes datas co-memorativas ao redor do mundo. O elenco,formado por 37 artistas patinadores de di-versos países, deslizará sobre uma pista degelo. Ingressos entre R$ 44 e R$ 174. Infor-mações: (41) 3315-0808.

Semo Polaco Non Semo Tanso - O Retorno pra RoçaEm cartaz de 1º a 30 de junho, aos sábadose domingos, no Teatro Barracão EnCena,em Curitiba, o espetáculo é sequência danarrativa “Semo Polaco Non Semo Fraco”.Depois de Isidorio Duppa reencontrar suairmã Flortcha, os dois retornam para a roçana companhia de Keith Lua, Trambolhão eNick Bombinha. O personagem guarda umasuposta mala com dinheiro, dando início amuitas trapaças, onde o mais esperto nemsempre se dá bem. Ingressos: R$ 30. Infor-mações: (41) 3223-5517.

Ary Barroso - Do Princípio ao FimA peça tem curta temporada no TeatroPositivo, em Curitiba, nos dias 6 e 7 dejunho, às 21 horas. O espetáculo é umabiografia teatralizada da vida do autor de“Aquarela do Brasil”, focando-se nos últi-mos dias da vida do artista. Ingressos: R$80. Informações: (41) 3315-0808.

Parem de Falar Mal da RotinaO espetáculo volta a Curitiba para umacurta temporada – de 7 a 9 de junho - noTeatro Bom Jesus. No monólogo, Elisa Lu-cinda representa 56 personagens fazendoelogios à rotina. A peça reúne várias his-tórias que a atriz ouviu e viveu, além depoemas dos livros “O Semelhante”, “Eu TeAmo e Suas Estreias” e “A Fúria da Bele-za”, todos escritos por ela. Ingressos en-tre R$ 50 e R$ 70. Informações: (41)2105-4000.

EXPOSIÇÕESBrasil de Marc FerrezA exposição fica em cartaz até 7 de julho,no Museu Oscar Niemeyer. A mostra reúne75 imagens fotos registradas entre 1860 e1920. Entre elas, destacam-se as da estra-da de ferro Paranaguá-Curitiba. Ingressos:R$ 6. Informações: (41) 3350-4400.

Em Casa com ChromiecA exposição pode ser vista no Museu OscarNiemeyer, até 7 de julho . Osmar Chromiecé considerado um dos artistas mais expres-sivos do Brasil, pois possui obras utilizandoas técnicas de abstracionismo geométricoe figurativas. Na maior parte de suas obraspredominam paisagens marinhas. Ingressos:R$ 6. Informações: (41) 3350-4400.

Sérgio Sister: A Cor ReunidaO Museu Municipal de Arte de Curitiba man-tém aberta até 9 de junho a exposição “Sér-gio Sister: A Cor Reunida”, do artista plásti-co paulistano Sérgio Sister. Considerado umdos principais pintores brasileiros, Sistermostra 30 trabalhos: telas, desenhos/pintu-ras sobre papel e principalmente relevos:obras que aproximam pintura e escultura.Estas últimas se dividem em duas sériesdistintas: os pontaletes e as caixas. Entradagratuita. Informações: (41) 3329-2801.

Nos Jardins do Éden

A Galeria da Caixa apresenta a exposição“Nos Jardins do Éden”, do fotógrafo Chris-tian Cravo, que ficará em cartaz de 29 demaio a 4 de agosto, em Curitiba. O projetotem como objetivo abordar a singularidadedo povo haitiano, revelando a relação en-tre os indivíduos e os rituais místicos dopaís. Entrada franca. Informações:www.caixacultural.com.br

CINEMAA DatilógrafaA jovem Rose Pamphyle tem um dom: da-tilografar numa velocidade vertiginosa. Eladesperta o esportista ambicioso adormeci-do em Louis Echard, dono de um escritóriode seguros. Elenco: Romain Duris, DéborahFrançois, Bérénice Bejo, Shaun Benson,Mélanie Bernier, Nicolas Bedos e Miou-Miou,entre outros. Espaço Itaú de Cinema (Sho-

pping Crystal) - Sala 2 - Sexta a quinta:14h30, 16h40, 19h e 21h10.

RaçaTrês pessoas lutam em frentes diferentespara assegurar a igualdade racial. Docu-mentário. Diretor (s): Joel Zito Araújo eMegan Mylan. Espaço Itaú de Cinema (Sho-pping Crystal) - Sala 1 - Sexta a quarta (na-cional): 21h.

Sem ProteçãoJim Grant é advogado e pai solteiro. Quandoum jornalista descobre sua verdadeira iden-tidade, ele deve fugir para buscar provasque o inocentem. Elenco: Robert Redford,Shia LaBeouf, Susan Sarandon, Nick Nolte,Chris Cooper, Terrence Howard, Stanley Tuccie Anna Kendrick, entre outros. Espaço Itaúde Cinema (Shopping Crystal) - Sala 5 -Sexta a terça (sala VIP): 14h30, 19h e 21h30- Quarta (sala VIP): 14h30 e 19h - Quinta(sala VIP): 14h30, 19h e 21h30 - UCI Esta-ção - Sala 7 - Sexta a quinta: 16h50, 19h25e 22h - UCI Palladium - Sala 8 - Sexta,sábado, quarta e quinta: 16h20, 18h55,21h30 e 0h - Domingo a terça: 16h20, 18h55e 21h30.

Depois de LúciaAlejandra e o pai se mudam para uma novacidade para recomeçar a vida, mas issopode se tornar difícil quando tanta coisa foideixada para trás. Elenco: Tessa Ia, Gonza-lo Vega Jr., Tamara Yazbek, Hernán Mendo-za e Monica del Carmen, entre outros. Ci-neplex Batel (Shopping Novo Batel) - Sala 3- Sexta: 18h25

Se Beber, Não Case! Parte IIIPhil, Stu, Alan e Doug se encontram maisuma vez para uma última aventura em LasVegas. Sem casamentos ou despedidas desolteiro dessa vez. O que pode dar errado?Elenco: Bradley Cooper, Zach Galifianakis,Ed Helms, John Goodman, Jamie Chung,Justin Bartha, Heather Graham, Ken Jeonge Sasha Barrese, entre outros. UCI Estação- Sala 3 - Quinta: 13h20, 15h30, 17h40, 19h50e 22h - UCI Palladium - Sala 2 - Quinta:13h, 15h15, 17h30, 19h45 e 22h.

Star Trek - Além da EscuridãoQuando a tripulação da Enterprise retornapara casa, descobre que um inimigo estádestruindo a organização e a frota por den-tro. Atormentado por questões pessoais, oCapitão Kirk lidera uma busca ao homemresponsável por tudo isso. Elenco: Chris Pine,Benedict Cumberbatch, Zachary Quinto,Alice Eve, Zoe Saldana, Karl Urban, SimonPegg, Anton Yelchin e John Cho, entre ou-tros. Cinemark Barigüi - Sala 6 - Sábado(legendado, em 3D): 20h50 - Cinemark

Mueller - Sala 6 - Sábado (legendado, em3D): 21h20 - Espaço Itaú de Cinema (Sho-pping Crystal) - Sala 3 - Sábado (legenda-do, em 3D): 21h20 - UCI Estação - Sala 4- Sábado e quinta (legendado, em 3D):20h30 - UCI Palladium - Sala 4 - Sábado equinta (legendado, em 3D): 21h15.

Velozes e Furiosos 6

Dom e Brian faturaram US$ 100 milhõescom o golpe no Rio de Janeiro e agora ogrupo está espalhado pelo mundo. Eles têmuma chance de voltar para casa com osnomes limpos se capturarem uma organi-zação de mercenários sobre rodas. Elenco:Vin Diesel, Jason Statham, Dwayne John-son, Luke Evans, Paul Walker, MichelleRodriguez, Gina Carano, Ludacris e TyreseGibson, entre outros. Cinemark Barigüi –Sala 1 - Sexta e sábado: 12h20, 15h20,18h30, 21h40 e 0h30 - Domingo a quinta:12h20, 15h20, 18h30 e 21h40 - Sala 5 -Sexta: 14h50, 18h, 21h10 e 0h - Sábado:11h50, 14h50, 18h, 21h10 e 0h - Domingo:11h50, 14h50, 18h e 21h10 - Segunda aquinta: 14h50, 18h e 21h10 - Sala 8 - Sextae sábado (dublado): 14h20, 17h30, 20h40 e23h30 - Domingo a quinta (dublado): 14h20,17h30 e 20h40 - Cinemark Mueller - Sala 2- Sexta e sábado (dublado): 14h50, 20h30 e23h30 - Domingo a quinta (dublado): 14h50e 20h30 - Sala 4 - Sexta e sábado: 13h20,16h10, 19h, 21h50 e 0h30 - Domingo a quin-ta: 13h20, 16h10, 19h e 21h50 - Sala 8 -Sexta e sábado: 12h40, 15h20, 18h10, 21he 0h - Domingo a quinta: 12h40, 15h20,18h10 e 21h - Espaço Itaú de Cinema (Sho-pping Crystal) - Sala 4 - Dublado: Sexta aquinta: 14h - UCI Estação – Sala 1 - Sextae sábado: 13h, 15h45, 18h30, 21h15 e 0h -Domingo a quinta: 13h, 15h45, 18h30 e21h15 - Sala 2 - Sexta a terça: 15h45 e21h15 - Sala 6 - Sexta e sábado (dublado):15h15, 18h, 20h45 e 23h30 - Domingo aquinta (dublado) Sala 10 - Sexta (dublado):14h45, 17h30, 20h15 e 23h - Sábado (du-blado): 12h, 14h45, 17h30, 20h15 e 23h -Domingo (dublado): 12h, 14h45, 17h30 e20h15 - Segunda a quinta (dublado): 14h45,17h30 e 20h15: 15h15, 18h e 20h45 - UCIPalladium - Sala 1 - Sexta: 17h30, 20h15 e23h - Sábado: 12h30, 17h30, 20h15 e 23h -Domingo: 12h30, 17h30 e 20h15 - Segundaa quinta: 17h30 e 20h15 - Sala 3 - Sexta aquinta (dublado): 13h, 15h45, 18h30 e 21h15- Sala 5 - Sexta a quinta: 13h45 e 19h15.


PÁGINA 16

Um dia pra ninguém ficar paradoF

oto:

Ivo

Lim

a

Pôr todo mundo para semexer. Essa é a proposta doDia do Desafio, realizado to-dos os anos (sempre na últi-ma quarta-feira do mês demaio), pelo Serviço Social doComércio (Sesc), no Paraná.O evento tem como principalobjetivo o combate à inativi-dade física e o estímulo à prá-tica de exercícios. Novidadepara esta edição, no entanto,é o número de adesões. No anopassado, 328 municípios para-naenses “se mexeram” emprol da ação. Neste ano, se-rão 346.

Para participar, é muitofácil: basta praticar algumaatividade física, seja cami-nhada, corrida, um joguinhode vôlei ou futebol, dança, ouginástica, e registrar a ade-são pelo telefone 0800 6436690 ou pelo site do Sesc -www.sescpr.com.br (clicandono ícone do Dia do Desafio).

DemocráticoPodem participar crianças,

jovens, adultos e idosos, sozi-nhos ou organizados em gru-

Dia do Desafiomovimenta346 municípiosparanaensesnestaquarta-feira (29)

pos de amigos, da escola, dotrabalho, do futebol, do clube,da academia, entre outros. Sóé preciso ficar atento ao ho-rário. Serão contabilizadasapenas as atividades realiza-das entre a meia-noite e às 21horas desta quarta-feira (29).

A ideia do Dia do Desafio épromover uma competiçãosaudável entre duas cidadescom o mesmo número de ha-bitantes, para ver qual delasconsegue mobilizar o maiornúmero de pessoas para pra-ticar alguma atividade físicaem um único dia. Neste ano,Curitiba vai concorrer comPorto Alegre, a capital do RioGrande do Sul.

Atividades ocorreram em 328 municípios paranaenses no ano passado.Palco na Boca Maldita, no Centro de Curitiba, reuniu a maioria dos participantes

O evento também é pro-movido em escala mundialpela Associação Internacio-nal de Esportes para Todos(Tafisa), com sede na Alema-nha, e tem por objetivo esti-mular as comunidades paraa adoção de uma vida maisativa e saudável.

A cidade que mobilizar omaior percentual de pessoasem relação ao seu número demoradores vence o desafio.Como não há premiações es-tipuladas, quem sai ganhandosão os próprios envolvidos,que exercitam, além do físico,a integração social, a criati-vidade, a liderança e o espíri-to comunitário.

Para chamar a atenção de quem passar pelo calçadão da Rua XV,no Centro de Curitiba, serão montados três espaços ao longo da viacom várias opções de lazer. Das 9 às 17 horas estará funcionando, porexemplo, um paredão de escalada e jogos gigantes (em frente à C&A),além de apresentações artísticas, aulas de ginástica e artes marciaisnuma tenda montada na Boca Maldita. Em frente ao HSBC tambémhaverá um espaço com atividades, ainda não divulgadas.

Todas as unidades do Sesc na cidade (Portão, Centro, Água Verde eEsquina) estarão com programações especiais para o Dia do Desafio2013. As atividades na Rua XV são em parceria com a Secretaria Muni-cipal do Esporte, Lazer e Juventude.

DDD 2012No ano passado, o Dia do Desafioregistrou a adesão de mais de 51milhões de pessoas em 3.432 ci-dades do mundo todo. Só no Pa-raná, 328 municípios entraram naonda da atividade física. Em Curi-tiba, 46% da população, ou807.538 pessoas, participaram.

Rua XV

Paraná Em Foco

Documents

Transcript of Paraná Em Foco