PARTE 2
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ABNT/CB-03PROJETO 03:064.10-100/2
AGO 2014
Proteo contra descargas atmosfricas Parte 2: Gerenciamento de risco
APRESENTAO
1) Este Projeto foi elaborado pela Comisso de Estudo de Proteo Contra Descargas Atmosfricas (CE-03:064.10) do Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), nas reunies de:
23.06.2005 28.07.2005 01.09.2005
27.10.2005 03.11.2005 01.12.2005
02.02.2006 02.03.2006 13.04.2006
04.05.2006 13.06.2006 03.08.2006
05.10.2006 16.11.2006 07.12.2006
09.02.2007 14.03.2007 09.04.2007
10.05.2007 15.06.2007 12.07.2007
17.08.2007 11.10.2007 08.11.2007
14.02.2008 10.04.2008 08.05.2008
12.06.2008 17.07.2008 14.08.2008
11.09.2008 09.10.2008 12.02.2009
19.03.2009 09.04.2009 27.04.2009
04.06.2009 16.07.2009 13.08.2009
03.09.2009 08.10.2009 05.11.2009
10.12.2009 07.08.2010 09.09.2010
25.11.2010 10.03.2011 13.06.2011
03.11.2011 01.12.2011 11.06.2012
02.08.2012 28.02.2013 23.05.2013
a) Este 1 Projeto, juntamente com os projetos, 03:064.10-100/1 03:064.10-100/3 e 03:064.10-100/4 so previstos para cancelar e substituir a ABNT NBR 5419:2005, quando aprovado, sendo que nesse nterim a referida norma continua em vigor;
ABNT 2014
Todos os direitos reservados. Salvo disposio em contrrio, nenhuma parte desta publicao pode ser modificada ou utilizada de outra forma que altere seu contedo. Esta publicao no um documento normativo e tem apenas a incumbncia de permitir uma consulta prvia ao assunto tratado. No autorizado postar na internet ou intranet sem prvia permisso por escrito. A permisso pode ser solicitada aos meios de comunicao da ABNT.
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b) Este 1 Projeto previsto para receber a seguinte numerao aps sua aprovao como Norma Brasileira: ABNT NBR 5419-2
c) No tem valor normativo.
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informao em seus comentrios, com documentao comprobatria;
3) Tomaram parte na sua elaborao:
Participante Representante
AFEAL Fabola Rago
ASSEAG/STDE Eduardo Vazentini
BANDEIRANTE ENERGIA Domenico Svio Santos
ENCONTRE ENGENHARIA Duilio Moreira Leite
BANDEIRANTE ENERGIA Paulo S.R. Patrcio
BUDGET ENG. Antonio Carlos Mori
CELESC Guilherme M.T. Cobayashi
CIA CATAGUAZES Filipe Rios Penha
CONEXEL Robinson Zanon Gomes
CONSULTOR AUTNOMO Pedro S. Sumodjo
CONSULTOR AUTNOMO Ricardo Corra Vercio
COPPERSTEEL BIMETLICOS LTDA Joo Henrique Zancanela
ELETRIZAR ENGENHARIA Gilberto M. Falcoski
ELETRO-ESTUDOS ENGENHARIA Paulo Edmundo da F. Freire
EMBRASTEC Jos Marcio Rosa
EMERSON NETWORK POWER Jos Cludio de O. e Silva
EMILIA TAKAGI ENG. Mauricio Vagner M Torres
EMILIA TAKAGI RIBEIRO Luiz A Ribeiro
ENG. AUTNOMO Joo Albino Robles
ERICO Claudio Ruman
ERICO Marcelo Lugli
FASTWELD Rinaldo J. Botelho
FIRTENGE / SINDUSCON Renato M Oliveira
FISCHMANN ENGENHARIA S/C LTDA Victor Fischmann
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GALENO GOMES ENG. Galeno Lemos Gomes
GILCO PROTEO ELTRICA Igidio G.L. Castro
GIULIETTO MODENA ENG. - GUISMO Jobson Modena
GLOLANI COMERCIAL LTDA Danilo G Santos
HELLERMANN TITON Valdir RB Pinto
HINDELET Levi C. F. da Silva
IEE/USP Hlio Eiji Sueta
IEE/USP Mrio Csar E.S. Ramos
IFSP - INST FEDERAL DE SP Mario Sergio Cambraia
INSTRUMENTEC Renato J Julio
INSTRUMENTEC Willian Donizete Carvalho
KASCHER ENGENHARIA Ronaldo Kascher Moreira
LAMBDA CONSULTORIA Edson Martinho
LPM Alvaro Marziliak Jr
LPM MONTAGENS INDUSTRIAIS Pablo E. Pacheco M.
MANHATTAN ELETRONIC Juan Alexandre Suarez
MASUKI ENGENHARIA Luiz M. Masuki
MAZ ENGENHARIA Willy Wilker B Gomes
MEGABRS Luiz A. Pettoruti
MEGABRS Manuel J. Leibovich
MEMBRO DA CE 64.01 Jos Rubens A Souza
METR-SP Victor M.A.S. Vasconcelos
MUNDO ELTRICO Paulo Takeyama
O SETOR ELTRICO Sergio Bogomoltz
OBO BETTERMAMM Roberto Halway
OBO BETTERMAMM Solenio Augusto Araujo
OBO BETTERMANN Srgio Roberto
PETROBRS Anderson Luiz A. Ribeiro
PETROBRS Renato Gouvea Valk
PLP Juliano A Pallaro
POLI USP Carlos A. F. Sartori
PROCION ENG / ABRASIP Luiz O. Costi
PROELCO Antonio R. Panicali
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PROTEQSEN Luiz A. Licurci
RAYCON Milton Julio Zanluqui
REIS MIRANDA ENG.. Armando P. Reis Miranda
SCHNEIDER ELECTRIC Luiz Rosendo Tost Gomes
SECOVI-SP Ronaldo S
SESI E SENAI Alexandre C. Martinez
SINDICEL Eduardo Daniel
SINDUSCON / SECOVI Cludio J. Goldstein
SOTA CONSULTORIA Carlos Alberto Sotille
ST&SC SERVIOS TCNICOS LTDA Srgio T Sobral
TARGET ENG Cristiano Ferraz de Paiva
TERMOTCNICA Jos Barbosa de Oliveira
TERMOTCNICA Normando V.B.Alves
THEKA DO BRASIL Marius B. Rebuzzi
VALE S.A. Pedro Resende Coelho
VBM. PROJ. ASSEC. INSTALAES Ariovaldo da S. Martins
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Proteo contra descargas atmosfricas Parte 2: Gerenciamento de risco
Lightning protection Part 2: Risk management
PrefcioA Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizao.
Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a ateno para que, apesar de ter sido solicitada manifestao sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados ABNT a qualquer momento (Lei n 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citao em Regulamentos Tcnicos. Nestes casos, os rgos responsveis pelos Regulamentos Tcnicos podem determinar outras datas para exigncia dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 5419-2 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Proteo contra Descargas Atmosfricas (CE-03:064.10). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX, com o nmero de Projeto 03:064.10-100/2.
As ABNT NBR 5419-1 (Projeto 03:064.10-100/1), ABNT NBR 5419-2 (Projeto 03:064.10-100/2), ABNT NBR 5419-3 (Projeto 03:064.10-100/3) e ABNT NBR 5419-4 (Projeto 03:064.10-100/4) cancelam e substituem a ABNT NBR 5419:2005.
A aplicao da ABNT NBR 5419 no dispensa o respeito aos regulamentos de rgos pblicos aos quais a instalao deve satisfazer.
As instalaes eltricas cobertas pela ABNT NBR 5419 esto sujeitas tambm, naquilo que for perti-nente, s normas para fornecimento de energia estabelecidas pelas autoridades reguladoras e pelas empresas distribuidoras de eletricidade.
A ABNT NBR 5419, sob o ttulo geral Proteo contra descargas atmosfricas, tem previso de conter as seguintes partes:
Parte 1: Princpios gerais;
Parte 2: Gerenciamento de risco;
Parte 3: Danos fsicos a estruturas e perigos vida
Parte 4: Sistemas eltricos e eletrnicos internos na estrutura
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O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR 5419 is applicable to risk assessment for a structure due to lightning flashes to earth.
Its purpose is to provide a procedure for the evaluation of such a risk. Once an upper tolerable limit for the risk has been selected, this procedure allows the selection of appropriate protection measures to be adopted to reduce the risk to or below the tolerable limit.
ABNT NBR 5419 applies to all projects and new facilities, as well as those in case of inspection or building refit, do not conform as built original documentation. The applicability of this part of ABNT NBR 5419 may have restrictions especially in the protection of human life when it is based on indirect effects of lightning.
This part of ABNT NBR 5419 does not apply to rail systems, vehicles, aircraft, ships and offshore platforms, high pressure underground pipelines, pipes and supply lines and telecommunications placed outside the structure.
NOTE Usually these systems obey special regulations made by specific authorities.
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Introduo
Descargas atmosfricas para a terra podem ser perigosas para as estruturas e para as linhas de energia e de sinal.
Os perigos para uma estrutura podem resultar em:
danos estrutura e ao seu contedo;
falhas aos sistemas eletroeletrnicos associados,
ferimentos a seres vivos dentro ou perto das estruturas.
Os efeitos consequentes dos danos e falhas podem ser estendidos s vizinhanas da estrutura ou podem envolver o meio ambiente.
Para reduzir as perdas devido s descargas atmosfricas, podem ser necessrias medidas de proteo. Quando estas so necessrias, e em qual medida, deve ser determinado pela anlise de risco.
O risco, definido por esta Norma como a provvel perda mdia anual em uma estrutura devido s descargas atmosfricas, depende de:
o nmero anual de descargas atmosfricas que influenciam a estrutura;
a probabilidade de dano por uma das descargas atmosfricas que influenciam;
a quantidade mdia das perdas causadas.
As descargas atmosfricas que influenciam a estrutura podem ser divididas em:
descargas diretas estrutura,
descargas prximas estrutura, diretas s linhas conectadas (linhas de energia, linhas de teleco-municaes) ou perto das linhas.
Descargas atmosfricas diretas estrutura ou a uma linha conectada podem causar danos fsicos e perigo vida.
Descargas atmosfricas prximas estrutura ou linha, assim como as descargas atmosfricas diretas estrutura ou linha, podem causar falhas dos sistemas eletroeletrnicos devido s sobretenses resultantes do acoplamento resistivo e indutivo destes sistemas com a corrente da descarga atmosfrica.
Entretanto, as falhas causadas pelas sobretenses atmosfricas nas instalaes do usurio e nas linhas de suprimento de energia podem tambm gerar sobretenses do tipo chaveamento nas instalaes.
NOTA O mau funcionamento dos sistemas eletroeletrnicos no coberto pela ABNT NBR 5419. Para tanto, recomenda-se consultar a IEC 61000-4-5 [3].
O nmero das descargas atmosfricas que influenciam a estrutura depende das dimenses e das caractersticas das estruturas e das linhas conectadas, das caractersticas do ambiente da estrutura e das linhas, assim como da densidade de descargas atmosfricas para a terra na regio onde esto localizadas a estrutura e as linhas.
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A probabilidade de danos devido descarga atmosfrica depende da estrutura, das linhas conectadas, e das caractersticas da corrente da descarga atmosfrica, assim como do tipo e da eficincia das medidas de proteo efetuadas.
A quantidade mdia da perda consequente depende da extenso dos danos e dos efeitos consequentes, os quais podem ocorrer como resultado de uma descarga atmosfrica.
O efeito das medidas de proteo resulta das caractersticas de cada medida de proteo e pode reduzir as probabilidades de danos ou a quantidade mdia da perda consequente.
A deciso de prover uma proteo contra descargas atmosfricas pode ser tomada independentemente do resultado da anlise de risco, onde exista o desejo de que no haja este.
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Proteo contra descargas atmosfricas Parte 2: Gerenciamento de risco
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para anlise de risco em uma estrutura devido s descargas atmosfricas para a terra.
Esta Parte da ABNT NBR 5419 tem o proposito de fornecer um procedimento para a avaliao de tais riscos. Uma vez que um limite superior tolervel para o risco foi escolhido, este procedimento permite a escolha das medidas de proteo apropriadas a serem adotadas para reduzir o risco ao limite ou abaixo do limite tolervel.
A aplicabilidade desta Parte da ABNT NBR 5419 pode ter restries especialmente na proteo da vida humana quando for baseada em efeitos indiretos de descargas atmosfricas.
Esta Parte da ABNT NBR 5419 no se aplica a sistemas ferrovirios, veculos, avies, navios e plataformas offshore, tubulaes subterrneas de alta presso, tubulaes e linhas de abastecimento e telecomunicaes colocados fora da estrutura.
NOTA Usualmente, estes sistemas obedecem a regulamentos especiais elaborados por autoridades especficas.
2 Referncias normativas
Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para refe-rncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5410, Instalaes eltricas de baixa tenso
ABNT NBR 6323,Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido Especificao
ABNT NBR 13571, Haste de aterramento ao-cobreado e acessrios
PN 03:064.10-100/1, Proteo contra descargas atmosfricas Parte 1: Princpios gerais
PN 03:064.10-100/3, Proteo contra descargas atmosfricas Parte 3: Danos fsicos a estruturas e perigos vida
PN 03:064.10-100/4, Proteo contra descargas atmosfricas Parte 4: Sistemas eltricos e eletrnicos internos na estrutura ABNT NBR IEC 60079-10-1, Atmosferas explosivas Parte 10-1: Classificao de reas Atmosferas explosivas de gs
ABNT NBR IEC 60079-10-2, Atmosferas explosivas Parte 10-2: Classificao de reas Atmosferas de poeiras combustveis
ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas Parte 14: Projeto, seleo e montagem de instalaes eltricas
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ABNT NBR IEC 61643-1, Dispositivos de proteo contra surtos em baixa tenso -
Parte 1: Dispositivos de proteo conectados a sistemas de distribuio de energia de baixa tenso Requisitos de desempenho e mtodos de ensaio
IEC 60664-1, Insulation coordination for equipment within low-voltage systems Part 1: Principles, requirements and tests
IEC 61000-4-9, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-9: Testing and measurement techniques Pulse magnetic field immunity test
IEC 61000-4-10, Electromagnetic compatibility (EMC) Part 4-10: Testing and measurement techniques Damped oscillatory magnetic field immunity test Basic EMC Publication
IEC 61643-12, Low-voltage surge protective devices Part 12: Surge protective devices connected to low-voltage power distribution systems Selection and application principles
IEC 61643-21, Low-voltage surge protective devices Part 21: Surge protective devices connected to telecommunications and signalling networks Performance requirements and testing methods
IEC 61643-22, Low-voltage surge protective devices Part 22: Surge protective devices connected to telecommunications and signalling networks Selection and application principles
3 Termos,definies,smboloseabreviaturas.
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, definies, smbolos e abreviaturas.
3.1 Termosedefinies
3.1.1 descarga atmosfrica para a terra (lightning flash to earth) descarga eltrica de origem atmosfrica entre nuvem e terra, consistindo em um ou mais componen-tes da descarga atmosfrica
3.1.2 descarga descendente (downward flash) descarga atmosfrica iniciada por um lder descendente de uma nuvem para terra
3.1.3 descarga ascendente (upward flash)descarga atmosfrica iniciada por um lder ascendente de uma estrutura aterrada para uma nuvem
3.1.4 componente da descarga atmosfrica (lightning stroke) descarga eltrica singela de uma descarga atmosfrica para a terra
3.1.5 componente curta da descarga atmosfrica (short stroke) parte de uma descarga atmosfrica para a terra que corresponde a um impulso de corrente
NOTA A corrente em questo tem um tempo para o meio valor T2 tipicamente inferior a 2 ms (ver Figura A.1).
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3.1.6 componentelongadadescargaatmosfrica(long stroke) parte de uma descarga atmosfrica para terra que corresponde a componente da corrente de continuidade
NOTA A durao Tlongo (intervalo entre o valor 10 % na frente ao valor 10 % na cauda) desta corrente de continuidade tipicamente superior a 2 ms e menor que 1 s (ver Figura A.2).
3.1.7 mltiploscomponentesdadescargaatmosfrica(multiple strokes)descarga atmosfrica para a terra que consiste em mdia de 3 a 4 componentes, com um intervalo de tempo tpico entre eles de cerca de 50 ms.
NOTA Existem relatos de eventos que tm algumas dezenas de golpes com intervalos entre eles entre 10 ms e 250 ms.
3.1.8 pontodeimpacto(point of strike) ponto onde uma descarga atmosfrica atinge a terra, ou um objeto elevado (por exemplo: estrutura, SPDA, servios, rvore, etc.)
NOTA Uma descarga atmosfrica para a terra pode ter diversos pontos de impacto.
3.1.9 corrente da descarga atmosfrica icorrente que flui no ponto de impacto
3.1.10 valordepicodacorrente Imximo valor da corrente de descarga atmosfrica
3.1.11 estrutura a ser protegida estrutura para qual a proteo necessria contra os efeitos das descargas atmosfricas de acordo com esta Norma
NOTA A estrutura a ser protegida pode ser uma parte de uma estrutura maior.
3.1.12 estruturascomriscodeexplosesestruturas contendo materiais slidos explosivos ou zonas perigosas determinadas de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-10-1 e ABNT NBR IEC 60079-10-2
3.1.13 estruturasperigosasaomeioambienteestruturas que podem causar emisses biolgicas, qumicas ou radioativas como consequncia de uma descarga atmosfrica (como plantas qumicas, petroqumicas, nucleares etc.)
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3.1.14 ambienteurbanorea com alta densidade de edificaes ou comunidades densamente populosas com edifcios altos
NOTA O centro de uma cidade um exemplo de um ambiente urbano.
3.1.15 ambientesuburbanorea com uma densidade mdia de edificaes
NOTA A periferia de uma cidade um exemplo de um ambiente suburbano.
3.1.16 ambienteruralrea com baixa densidade de edificaes.
NOTA A zona rural (stios e fazendas) um exemplo de um ambiente rural.
3.1.17 nveldetensonominalsuportveldeimpulsoUwtenso suportvel de impulso definida pelo fabricante de um equipamento ou de uma parte dele, caracterizando a capacidade de suportabilidade especfica da sua isolao contra sobretenses (transitrias)
[IEC 60664-1:2007, definio 3.9.2, modificada]
NOTA Para os efeitos desta Norma, somente a tenso suportvel entre condutores vivos e a terra considerada.
3.1.18 sistemaeltricosistema que incorpora componentes de fornecimento de energia em baixa tenso
3.1.19 sistemaeletrnicosistema que incorpora os componentes de uma instalao eltrica de sinal, por exemplo, equipamentos eletrnicos de telecomunicaes, controladores microprocessados, sistemas de instrumentao, sistemas de rdio
3.1.20 sistemas internos sistemas eltricos e eletrnicos dentro de uma estrutura
3.1.21 linhalinha de energia ou linha de telecomunicao conectada estrutura a ser protegida
3.1.22 linhasdetelecomunicaeslinhas utilizadas para comunicao entre equipamentos que podem ser instalados em estruturas separadas, como as linhas telefnicas e as linhas de dados
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3.1.23 linhasdeenergialinhas de transmisso que fornecem energia eltrica, dentro de uma estrutura, aos equipamentos eletrnicos e eltricos de potncia localizados nesta, por exemplo, os quadros eltricos de baixa tenso (BT) ou alta tenso (AT)
3.1.24 evento perigoso descarga atmosfrica direta ou perto da estrutura a ser protegida ou direta ou perto de uma linha conectada estrutura a ser protegida que pode causar danos
3.1.25 descargaatmosfricanaestrutura(lightning flash to a structure)descarga atmosfrica que atinge uma estrutura a ser protegida
3.1.26 descargaatmosfricapertodeumaestrutura(lightning flash near a structure)descarga atmosfrica que atinge perto o suficiente de uma estrutura a ser protegida que pode causar sobretenses perigosas
3.1.27 descargaatmosfricadiretaaumalinha(lightning flash to a line)descarga atmosfrica que atinge uma linha conectada estrutura a ser protegida
3.1.28 descargaatmosfricapertodeumalinha(lightning flash near a line)descarga atmosfrica que atinge perto o suficiente de uma linha conectada estrutura a ser protegida que pode causar sobretenses perigosas
3.1.29 nmero de eventos perigosos devido descarga direta a uma estrutura NDnmero mdio anual esperado de eventos perigosos devido descarga atmosfrica direta a uma estrutura
3.1.30 nmerodeeventosperigososdevidodescargadiretaaumalinhaNLnmero mdio anual esperado de eventos perigosos devido descarga atmosfrica direta a uma linha
3.1.31 nmero de eventos perigosos devido descarga perto de uma estrutura NMnmero mdio anual esperado de eventos perigosos devido descarga atmosfrica perto de uma estrutura
3.1.32 nmerodeeventosperigososdevidodescargapertodeumalinhaNInmero mdio anual esperado de eventos perigosos devido descarga atmosfrica perto de uma linha
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3.1.33 pulsoeletromagnticodevidosdescargasatmosfricas(lightning electromagnetic impulse)LEMPtodos os efeitos eletromagnticos provocados pelas correntes das descargas atmosfricas via acopla-mento resistivo, indutivo e capacitivo, que criem surtos e campos eletromagnticos
3.1.34 surto efeito transitrio causado por LEMP que aparece na forma de sobretenso e/ou sobrecorrente
3.1.35 nponto de uma linha a partir do qual a propagao do surto pode ser assumido como irrisria
EXEMPLO o ponto em um ramal de distribuio de uma linha de energia no transformador AT/BT ou em uma subestao de potncia, a estao de telecomunicao ou um equipamento (por exemplo, o multiplexador ou um equipamento xDSL) em uma linha de telecomunicao.
3.1.36 danosfsicosdanos a uma estrutura (ou a seu contedo) devido aos efeitos mecnicos, trmicos, qumicos ou explosivos da descarga atmosfrica
3.1.37 ferimentos a seres vivos ferimentos, incluindo perda da vida, em pessoas ou animais, devido a tenses de toque e de passo causadas pelas descargas atmosfricas
NOTA Embora os seres vivos possam se ferir de outras maneiras, nesta Parte da ABNT NBR 5419, o termo ferimentos a seres vivos est limitado s ameaas devido ao choque eltrico (tipo de dano D1).
3.1.38 falhasdesistemaseletroeletrnicosdanos permanentes de sistemas eletroeletrnicos devido aos LEMP
3.1.39 probabilidadededanoPX probabilidade de um evento perigoso causar danos na, ou dentro, da estrutura a ser protegida
3.1.40 perda LXquantidade mdia de perda (pessoas e bens) consequente a um tipo especfico de dano devido a um evento perigoso, relativo a um valor (pessoas e bens) de uma estrutura a ser protegida
3.1.41 risco R valor da perda mdia anual provvel (pessoas e bens) devido descarga atmosfrica, em relao ao valor total (pessoas e bens) da estrutura a ser protegida
3.1.42 componente de risco RXrisco parcial que depende da fonte e do tipo de dano
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3.1.43 riscotolervelRTvalor mximo do risco que pode ser tolervel para a estrutura a ser protegida
3.1.44 zona de uma estrutura ZS parte de uma estrutura com caractersticas homogneas onde somente um conjunto de par-metros est envolvido na taxa de um componente de risco
3.1.45 seodeumlinha SLparte de uma linha com caractersticas homogneas onde somente um conjunto de parmetros est envolvido na taxa de um componente de risco
3.1.46 zonadeproteocontradescargaatmosfricaraio(lightning protection zone - LPZ)ZPRzona onde o ambiente eletromagntico causado pelo raio definido
NOTA O limite de um ZPR no necessariamente um limite fsico (por exemplo, paredes, piso e teto).
3.1.47 nveldeproteocontradescargasatmosfricas(lightning protection level)NPnmero associado a um conjunto de parmetros da corrente da descarga atmosfrica para garantir que os valores especificados em projeto no esto superdimensionados ou subdimensionados quando da ocorrncia de uma descarga atmosfrica
NOTA O nvel de proteo contra descargas atmosfricas utilizado para projetar as medidas de proteo de acordo com o conjunto relevante de parmetros da corrente da descarga atmosfrica.
3.1.48 medidas de proteo medidas a serem adotadas na estrutura a ser protegida, com o objetivo de reduzir os riscos
3.1.49 proteo contra descargas atmosfricas PDAsistema completo para proteo de estruturas contra as descargas atmosfricas, incluindo seus sistemas internos e contedo, assim como as pessoas, em geral consistindo em um SPDA e MPS
3.1.50 sistema de proteo contra descargas atmosfricas SPDAsistema utilizado para reduzir danos fsicos devido s descargas atmosfricas em uma estrutura
NOTA Consiste nos sistemas externo e interno de proteo contra descargas atmosfricas.
3.1.51 medidasdeproteocontrasurtos(LEMP protection measures) MPSmedidas a serem tomadas para proteger os sistemas internos contra os efeitos dos LEMP
NOTA uma parte da proteo contra descargas atmosfricas.
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3.1.52 blindagemmagnticatela metlica, em forma de malha ou contnua, que envolve a estrutura a ser protegida, ou parte dela, utilizada para reduzir falhas dos sistemas eletroeletrnicos
3.1.53 caboprotegidocontradescargasatmosfricascabo especial com aumento de isolamento dieltrico, cujo revestimento metlico est em contnuo contato com o solo diretamente ou por meio de cobertura plstica condutora
3.1.54 duto(paracabos)protegidocontradescargasatmosfricasduto (para cabos) de baixa resistividade em contato com o solo (por exemplo, de concreto com arma-dura de ao interconectada ou duto metlico)
3.1.55 dispositivo de proteo contra surto DPSdispositivo destinado a limitar as sobretenses e desviar correntes de surto. Contm pelo menos um componente no linear
3.1.56 sistema coordenado de DPS DPS adequadamente selecionados, coordenados e instalados para formar um conjunto que visa reduzir falhas nos sistemas internos
3.1.57 interfacesisolantesdispositivos que so capazes de reduzir surtos conduzidos nas linhas que adentram as zonas de proteo contra raios (ZPR)
NOTA 1 Estas incluem transformadores de isolao com grade aterrada entre enrolamentos, cabos pticos de fibras no metlicas e optoisoladores.
NOTA 2 As caractersticas de suportabilidade isolante destes dispositivos so adequadas para esta aplicao intrinsecamente ou por meio de DPS.
3.1.58 ligaoequipotencialparadescargasatmosfricas(lightning equipotential bonding)EBligao ao SPDA de partes metlicas separadas, por conexes condutoras diretas ou por meio de dispositivos de proteo contra surtos, para reduzir diferenas de potenciais causadas pelas correntes das descargas atmosfricas
3.1.59 zona 0 local no qual uma atmosfera explosiva consistindo em uma mistura de ar e substncias inflamveis em forma de gs, vapor ou nvoa est presente continuamente ou por longos perodos ou frequentemente (ver ABNT NBR IEC 60050-426)
3.1.60 zona 1 local no qual uma atmosfera explosiva consistindo em uma mistura de ar e substncias inflamveis em forma de gs, vapor ou nvoa pode ocorrer em operao normal ocasionalmente (ver ABNT NBR IEC 60050-426)
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3.1.61 zona 2 local no qual uma atmosfera explosiva consistindo em uma mistura de ar e substncias inflamveis em forma de gs, vapor ou nvoa no provvel de ocorrer em operao normal mas, se isto acontecer, ir persistir somente por perodos curtos
NOTA 1 Nesta definio, a palavra persistir significa o tempo total durante o qual a atmosfera inflamvel ir existir. Isto ir compreender a durao total da ocorrncia mais o tempo levado para que a atmosfera inflamvel se disperse depois da ocorrncia ter cessado.
NOTA 2 Indicaes da frequncia de ocorrncia e durao podem ser obtidas das normas relativas a indstrias ou aplicaes especficas.
3.1.62 zona 20 local no qual uma atmosfera explosiva, na forma de nuvem de poeira combustvel no ar, est presente continuamente ou por longos perodos ou frequentemente (ver ABNT NBR IEC 60079-10-2)
3.1.63 zona 21 local no qual uma atmosfera explosiva, na forma de nuvem de poeira combustvel no ar, pode ocorrer em operao normal ocasionalmente (ver ABNT NBR IEC 60079-10-2)
3.1.64 zona 22 local no qual uma atmosfera explosiva, na forma de nuvem de poeira combustvel no ar, no provveo de ocorrer em operao normal, mas se isto ocorrer, ir persistir somente por um perodo curto (ver ABNT NBR IEC 60079-10-2)
3.2 Smboloseabreviaturas
a Taxa de amortizao
AD rea de exposio equivalente para descargas a uma estrutura isolada
ADJ rea de exposio equivalente para descargas a uma estrutura adjacente
AD rea de exposio equivalente atribuda a uma salincia elevada na cobertura
AI rea de exposio equivalente para descargas perto de uma linha
AL rea de exposio equivalente para descargas em uma linha
AM rea de exposio equivalente para descargas perto de uma estrutura
B Edificao
CD Fator de localizao
CDJ Fator de localizao de uma estrutura adjacente
CE Fator ambiental
CI Fator de instalao de uma linha
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CL Custo anual das perdas totais na ausncia de medidas de proteo
CLD Fator dependente da blindagem, aterramento e condies de isolao da linha para descargas atmosfricas na linha
CLI Fator dependente da blindagem, aterramento e condies de isolao da linha para descargas atmosfricas perto da linha
CLZ Custo das perdas em uma zona
CP Custo das medidas de proteo
CPM Custo anual das medidas de proteo selecionadas
CRL Custo anual de perdas residuais
CRLZ Custo de perdas residuais em uma zona
CT Fator de tipo de linha para um transformador AT/BT na linha
ca Valor dos animais em uma zona, em espcie
cb Valor do edifcio relevante a zona, em espcie
cc Valor do contedo em uma zona, em espcie
ce Valor total dos bens em locais perigosos fora da estrutura, em espcie
cs Valor dos sistemas internos (incluindo suas atividades) em uma zona, em espcie
ct Valor total da estrutura, em espcie
cz Valor do patrimnio cultural em uma zona, em espcie
D1 Ferimentos a seres vivos por choque eltrico
D2 Danos fsicos
D3 Falhas de sistemas eletroeletrnicos
hz Fator de aumento de perda quando um perigo especial est presente
H Altura da estrutura
HJ Altura de uma estrutura adjacente
i Taxa de juros
KMS Fator relevante ao desempenho das medidas de proteo contra LEMP
KS1 Fator relevante efetividade da blindagem por malha de uma estrutura
KS2 Fator relevante efetividade da blindagem por malha dos campos internos de uma estrutura
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KS3 Fator relevante s caractersticas do cabeamento interno
KS4 Fator relevante tenso suportvel de impulso de um sistema
L Comprimento da estrutura
La Comprimento da estrutura adjacente
LA Perda relacionada aos ferimentos a seres vivos por choque eltrico (descargas estrutura)
LB Perda em uma estrutura relacionada a danos fsicos (descargas estrutura)
LL Comprimento de uma seo da linha
LC Perda relacionada falha dos sistemas internos (descargas estrutura)
LE Perda adicional quando os danos envolvem estruturas ao redor
LF Perda em uma estrutura devido a danos fsicos
LFE Perda devido a danos fsicos fora da estrutura
LFT Perda total devido a danos fsicos dentro e fora da estrutura
LM Perda relacionada falha de sistemas internos (descargas perto da estrutura)
Lo Perda em uma estrutura devido falha de sistemas internos
LT Perda devido a ferimentos por choque eltrico
LU Perda relacionada a ferimentos de seres vivos por choque eltrico (descargas na linha)
LV Perda em uma estrutura devido a danos fsicos (descargas na linha)
LW Perda devido falha de sistemas internos (descargas na linha)
LX Perda consequente a danos relevantes estrutura
LZ Perda relacionada falha de sistemas internos (descargas perto da linha)
L1 Perda de vida humana
L2 Perda de servio ao pblico
L3 Perda de patrimnio cultural
L4 Perda de valor econmico
m Taxa de manuteno
NX Nmero de eventos perigosos por ano
ND Nmero de eventos perigosos devido s descargas em uma estrutura
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NDJ Nmero de eventos perigosos devido s descargas em uma estrutura adjacente
NG Densidade de descargas atmosfricas para a terra
NI Nmero de eventos perigosos devido s descargas perto de uma linha
NL Nmero de eventos perigosos devido s descargas a uma linha
NM Nmero de eventos perigosos devido s descargas perto de uma estrutura
nz Nmero de possveis pessoas em perigo (vitimas ou usurios no servidos)
nt Nmero total de pessoas (ou usurios atendidos) esperado
P Probabilidade de danos
PA Probabilidade de ferimentos de seres vivos por choque eltrico (descargas estrutura)
PB Probabilidade de danos fsicos estrutura (descargas estrutura)
PC Probabilidade de falha de sistemas internos (descargas estrutura)
PEB Probabilidade de reduzir PU e PV dependendo das caractersticas da linha e da tenso suportvel do equipamento quando EB (ligao equipotencial) instalada
PLD Probabilidade de reduzir PU , PV e PW dependendo das caractersticas da linha e da tenso suportvel do equipamento (descargas na linha conectada)
PLI Probabilidade de reduzir PZ dependendo das caractersticas da linha e da tenso suportvel do equipamento (descargas perto da linha conectada)
PM Probabilidade de falha de sistemas internos (descargas perto da linha conectada)
PMSI Probabilidade de reduzir PM dependendo da blindagem, cabeamento e da tenso suportvel do equipamento
PSPD Probabilidade de reduzir PC , PM, PW e PZ quando um sistema coordenado de DPS est instalado
PTA Probabilidade de reduzir PA dependendo das medidas de proteo contra tenses de toque e passo
PU Probabilidade de ferimentos de seres vivos por choque eltrico (descargas perto da linha conectada)
PV Probabilidade de danos fsicos estrutura (descargas perto da linha conectada)
PW Probabilidade de falha de sistemas internos (descargas na linha conectada)
PX Probabilidade de danos relevantes estrutura (descargas estrutura)
PZ Probabilidade de falha de sistemas internos (descargas perto da linha conectada)
rt Fator de reduo associado ao tipo de superfcie do solo
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rf Fator redutor de perda dependente do risco de incndio
rp Fator redutor de perda devido s precaues contra incndio
R Risco
RA Componente de risco (ferimentos a seres vivos descarga na estrutura)
RB Componente de risco (danos fsicos na estrutura descarga na estrutura)
RC Componente de risco (falha dos sistemas internos descarga na estrutura)
RM Componente de risco (falha dos sistemas internos descarga perto da estrutura)
Rs Resistncia da blindagem por unidade de comprimento de um cabo
RT Risco tolervel
RU Componente de risco (ferimentos a seres vivos descarga na linha conectada)
RV Componente de risco (danos fsicos na estrutura descarga na linha conectada)
RW Componente de risco (falha dos sistemas internos descarga na linha conectada)
RX Componente de risco para uma estrutura
RZ Componente de risco (falha dos sistemas internos descarga perto da linha)
R1 Risco de perda de vida humana em uma estrutura
R2 Risco de perda de servio ao pblico em uma estrutura
R3 Risco de perda de patrimnio cultural em uma estrutura
R4 Risco de perda de valor econmico em uma estrutura
R4 Risco R4 quando medidas de proteo forem adotadas
S Estrutura
S Economia anual de dinheiro
SL Seo de uma linha
S1 Fonte de dano descargas na estrutura
S2 Fonte de dano descargas perto da estrutura
S3 Fonte de dano descargas na linha
S4 Fonte de dano descargas perto da linha
te Tempo, em horas por ano, da presena de pessoas em locais perigosos fora da estrutura
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tz Tempo, em horas por ano, que pessoas esto presentes em um local perigoso
TD Dias de tempestades por ano
UW Tenso suportvel nominal de impulso de um sistema
w Largura da malha
W Largura da estrutura
WJ Largura da estrutura adjacente
X Identificador subscrito do componente de risco relevante
ZS Zonas de uma estrutura
4 Interpretao dos termos
4.1 Danos e perdas
4.1.1 Fontes dos danos
A corrente da descarga atmosfrica a principal fonte de dano. As seguintes fontes so distintas pelo ponto de impacto (ver Tabela 1):
a) S1: descargas na estrutura;
b) S2: descargas perto da estrutura;
c) S3: descargas na linha;
d) S4:descargas perto da linha.
4.1.2 Tipos de danos
A descarga atmosfrica pode causar danos dependendo das caractersticas da estrutura a ser prote-gida. Algumas das caractersticas mais importantes so: tipo de construo, contedos e aplicaes, tipo de servio e medidas de proteo existentes.
Para aplicaes prticas desta anlise de risco, usual distinguir entre trs tipos bsicos de danos os quais aparecem como consequncia das descargas atmosfricas. Eles so os seguintes (ver Tabela 1):
a) D1: ferimentos aos seres vivos por choque eltrico;
b) D2: danos fsicos;
c) D3: falhas de sistemas eletroeletrnicos.
Os danos a uma estrutura devido s descargas atmosfricas podem ser limitados a uma parte da estrutura ou pode se estender a estrutura inteira. Podem envolver tambm as estruturas ao redor ou o meio ambiente (por exemplo, emisses qumicas ou radioativas).
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4.1.3 Tipos de perdas
Cada tipo de dano, sozinho ou em combinao com outros, pode produzir diferentes perdas consequentes em uma estrutura a ser protegida. O tipo de perda pode acontecer dependendo das caractersticas da prpria estrutura e do seu contedo. Os seguintes tipos de perdas devem ser levados em considerao (ver Tabela 1):
a) L1: perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes);
b) L2: perda de servio ao pblico;
c) L3: perda de patrimnio cultural;
d) L4: perda de valores econmicos (estrutura, contedo, e perdas de atividades).
Tabela1Fontes de danos, tipos de danos e tipos de perdas de acordo com o ponto de impacto
Descarga atmosfrica Estrutura
Ponto de impacto Fonte de danos Tipo de danos Tipo de perdas
S1D1D2D3
L1, L4a
L1, L2, L3, L4L1b, L2, L4
S2 D3 L1b, L2 , L4
S3D1D2D3
L1, L4a
L1, L2, L3, L4L1b, L2, L4
S4 D3 L1b, L2, L4
a Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.b Somente para estruturas com risco de exploso ou para hospitais ou outras estruturas onde falhas
de sistemas internos podem imediatamente colocar em perigo a vida humana.
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4.2 Riscos e componentes de risco
4.2.1 Risco
O risco, R, um valor relativo a uma provvel perda anual mdia. Para cada tipo de perda que pode aparecer na estrutura, o risco resultante deve ser avaliado.
Os riscos a serem avaliados em uma estrutura devem ser como a seguir:
a) R1: risco de perda de vida humana (incluindo ferimentos permanentes);
b) R2: risco de perda de servio ao pblico;
c) R3: risco de perda de patrimnio cultural;
d) R4: risco de perda de valores econmicos.
Para avaliar os riscos, R, os relevantes componentes de risco (riscos parciais dependem da fonte e do tipo de dano) devem ser definidos e calculados.
Cada risco, R, a soma dos seus componentes de risco. Ao calcular um risco, os componentes de risco podem ser agrupados de acordo com as fontes de danos e os tipos de danos.
4.2.2 Componentes de risco para uma estrutura devido s descargas na estrutura
a) RA: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque eltrico devido s tenses de toque e passo dentro da estrutura e fora nas zonas at 3 m ao redor dos condutores de descidas. Perda de tipo L1 e, no caso de estruturas contendo animais vivos, as perdas do tipo L4 com possveis perdas de animais podem tambm aumentar;
NOTA Em estruturas especiais, pessoas podem estar em perigo por descargas diretas (por exemplo, no nvel superior de estacionamentos ou estdios). Recomenda-se que estes casos tambm sejam considerados utilizando os princpios desta Parte da ABNT NBR 5419.
b) RB: componente relativo a danos fsicos causados por centelhamentos perigosos dentro da estrutura iniciando incndio ou exploso, os quais podem tambm colocar em perigo o meio ambiente. Todos os tipos de perdas (L1, L2, L3 e L4) podem aumentar;
c) RC: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por LEMP. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de exploso, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
4.2.3 Componentes de risco para uma estrutura devido s descargas perto da estrutura
- RM: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por LEMP. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de exploso, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
4.2.4 Componentesderiscoparaumaestruturadevidosdescargasaumalinhaconectada estrutura
a) RU: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque eltrico devido s tenses de toque e passo dentro da estrutura. Perda do tipo L1 e, no caso de propriedades agrcolas, perdas do tipo L4 com possveis perdas de animais podem tambm ocorrer;
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b) RV: componente relativo a danos fsicos (incndio ou exploso iniciados por centelhamentos perigosos entre instalaes externas e partes metlicas geralmente no ponto de entrada da linha na estrutura) devido corrente da descarga atmosfrica transmitida ou ao longo das linhas. Todos os tipos de perdas (L1, L2, L3 e L4) podem ocorrer;
c) RW: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretenses induzidas nas linhas que entram na estrutura e transmitidas a esta. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos, junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de exploso, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
NOTA 1 As linhas consideradas nesta anlise so somente aquelas que entram na estrutura.
NOTA 2 Descargas atmosfricas em, ou perto de, tubulaes no so consideradas como uma fonte de danos, uma vez que existe a interligao ao barramento de equipotencializao. Se o barramento de equipotencializao no existir, recomenda-se que este tipo de ameaa tambm seja considerado.
4.2.5 Componentes de risco para uma estrutura devido s descargas perto de uma linhaconectada estrutura
- RZ: componente relativo a falhas de sistemas internos causados por sobretenses induzidas nas linhas que entram na estrutura e transmitidas a esta. Perdas do tipo L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos, junto com o tipo L1, nos casos de estruturas com risco de exploso, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
NOTA 1 As linhas consideradas nesta anlise so somente aquelas que entram na estrutura.
NOTA 2 Descargas atmosfricas em ou perto de tubulaes no so consideradas como uma fonte de danos, uma vez que existe a interligao ao barramento de equipotencializao. Se o barramento de equipotencializao no existir, recomenda-se que este tipo de ameaa tambm seja considerado.
4.3 Composio dos componentes de risco
Os componentes de risco a serem considerados para cada tipo de perda na estrutura so listados a seguir:
a) R1: Risco de perda de vida humana:
R1 = RA1 + RB1 + RC11) + RM11) + RU1 + RV1 + RW11) + RZ11) (1)
Somente para estruturas com risco de exploso e para hospitais com equipamentos eltricos para salvar vidas ou outras estruturas quando a falha dos sistemas internos imediatamente possa por em perigo a vida humana.
b) R2: Risco de perdas de servio ao pblico:
R2 = RB2 + RC2 + RM2 + RV2 + RW2 + RZ2 (2)
c) R3: Risco de perdas de patrimnio cultural:
R3 = RB3 + RV3 (3)
d) R4: Risco de perdas de valor econmico:
R4 = RA42) + RB4 + RC4 + RM4 + RU42) + RV4 + RW4 + RZ4 (4)
Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
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Os componentes de risco que correspondem a cada tipo de perda so tambm agrupados na Tabela 2.
Tabela2Componentes de risco a serem considerados para cada tipo de perda em uma estrutura
Fonte de danos
Descarga na estrutura
S1
Descarga perto da estrutura
S2
Descarga em umalinhaconectada estrutura
S3
Descarga perto deumalinha
conectada estrutura
S4
Componente de risco RA RB RC RM RU RV RW RZ
Risco para cada tipo de perda
R1R2R3R4
*
* b
****
* a
*
*
* a
*
*
*
*b
****
* a
*
*
* a
*
*a Somente para estruturas com risco de exploso e para hospitais ou outras estruturas quando a falha
dos sistemas internos imediatamente possam colocar em perigo a vida humana.b Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
Caractersticas da estrutura e de possveis medidas de proteo que influenciam os componentes de risco para uma estrutura so dados na Tabela 3.
Tabela3Fatoresqueinfluenciamoscomponentesderisco
Caractersticasdaestrutura ou dos
sistemas internos(medidasdeproteo)
RA RB RC RM RU RV RW RZ
rea de exposio equivalente X X X X X X X X
Resistividade da superfcie do solo X
Resistividade do piso X X
Restries fsicas, isolamento, avisos visveis, equipotencializao do solo
X X
SPDA X X X Xa Xb Xb
Ligao ao DPS X X X X
Interfaces isolantes Xc Xc X X X X
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Caractersticasdaestrutura ou dos
sistemas internos(medidasdeproteo)
RA RB RC RM RU RV RW RZ
Sistema coordenado de DPS X X X X
Blindagem espacial X X
Blindagem de linhas externas X X X X
Blindagem de linhas internas X X
Precaues de roteamento X X
Sistema de equipotencializao X
Precaues contra incndios X X
Sensores de fogo X X
Perigos especiais X X
Tenso suportvel de impulso X X X X X X
a Somente para SPDA tipo malha externa. b Devido a ligaes equipotenciais.c Somente se eles pertencem ao equipamento.
5 Gerenciamento de risco
5.1 Procedimentobsico
a) identificao da estrutura a ser protegida e suas caractersticas;
b) identificao de todos os tipos de perdas na estrutura e os correspondentes riscos relevantes R (R1 a R4);
c) avaliao do risco R para cada tipo de perda R1 a R4;
d) avaliao da necessidade de proteo, por meio da comparao dos riscos R1, R2 e R3 com os riscos tolerveis RT;
e) avaliao da eficincia do custo da proteo pela comparao do custo total das perdas com ou sem as medidas de proteo. Neste caso, a avaliao dos componentes de risco R4 deve ser feita no sentido de avaliar tais custos (ver Anexo D).
Tabela3 (continuao)
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5.2 Estruturaaserconsideradaparaanlisederisco
A estrutura a ser considerada inclui:
a) a prpria estrutura;
b) as instalaes na estrutura;
c) o contedo da estrutura;
d) as pessoas na estrutura ou nas zonas at 3 m para fora da estrutura;
e) o meio ambiente afetado por danos na estrutura.
A proteo no inclui as linhas conectadas fora da estrutura.
NOTA A estrutura a ser considerada pode ser subdividida em vrias zonas (ver 6.7).
5.3 RiscotolervelRT de responsabilidade da autoridade que tenha jurisdio identificar o valor do risco tolervel.
Valores representativos de risco tolervel RT, onde as descargas atmosfricas envolvem perdas de vida humana ou perda de valores sociais ou culturais, so fornecidos na Tabela 4.
Tabela4ValorestpicosderiscotolervelRT
Tipo de perda RT (y1)
L1 Perda de vida humana ou ferimentos permanentes 105
L2 Perda de servio ao pblico 103
L3 Perda de patrimnio cultural 104
Em princpio, para perda de valor econmico (L4), a rotina a ser seguida a comparao custo/benefcio dada no Anexo D. Se os dados para esta anlise no esto disponveis, o valor representativo de risco tolervel RT = 103 pode ser utilizado.
5.4 Procedimentoespecficoparaavaliaranecessidadedeproteo
De acordo com o PN 03:064.10-100/1, os riscos R1, R2 e R3 devem ser considerados na avaliao da necessidade da proteo contra as descargas atmosfricas.
Para cada tipo de risco a ser considerado, os seguintes passos devem ser tomados:
a) identificao dos componentes RX que compe o risco;
b) clculo dos componentes de risco identificados RX;
c) clculo do risco total R (ver 4.3);
d) identificao dos riscos tolerveis RT;
e) comparao do risco R com o valor do risco tolervel RT.
Se R RT, a proteo contra a descarga atmosfrica no necessria.
Se R > RT, medidas de proteo devem ser adotadas no sentido de reduzir R RT para todos os riscos aos quais a estrutura est sujeita.
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O procedimento para avaliar a necessidade de proteo est descrito na Figura 1.
No caso em que o risco no possa ser reduzido a um nvel tolervel, o proprietrio deve ser informado e o mais alto nvel de proteo deve ser providenciado para a instalao.
Onde a proteo contra descargas atmosfricas so exigidas pela autoridade que tenha jurisdio para estruturas com risco de exploso, pelo menos um SPDA classe II deve ser adotado. Excees ao uso de proteo contra descargas atmosfricas nvel II podem ser permitidas quando tecnicamente justificadas e autorizadas para autoridade que tenha jurisdio. Por exemplo, o uso de uma proteo contra descargas atmosfricas nvel I permitida em todos os casos, especialmente nos casos em que o meio ambiente ou o contedo dentro da estrutura so excepcionalmente sensveis aos efeitos das descargas. Em complemento, as autoridades que tenham jurisdio podem permitir SPDA nvel III onde houver uma baixa frequncia de atividade atmosfrica e/ou a baixa sensibilidade dos contedos da estrutura garanta isto.
NOTA Onde o dano estrutura devido descarga atmosfrica possa tambm envolver as estruturas ao redor ou o meio ambiente (por exemplo, emisses qumicas ou radioativas), medidas de proteo adicionais para a estrutura e medidas apropriadas para estas zonas podem ser exigidas pelas autoridades que tenham jurisdio.
5.5 Procedimentoparaavaliarocustodaeficinciadaproteo
Alm da necessidade da proteo contra descargas atmosfricas da estrutura, pode ser muito til a verificao dos benefcios econmicos da instalao das medidas de proteo no sentido de reduzir as perdas econmicas L4.
A anlise dos componentes de risco R4 permite ao usurio avaliar o custo da perda econmica com ou sem as medidas de proteo adotadas (ver Anexo D).
O procedimento para verificar o custo da eficincia da proteo requer:
a) identificao dos componentes RX que compem o risco R4;
b) clculo dos componentes de risco identificados RX na ausncia de novas/adicionais medidas de proteo;
c) clculo do custo anual de perdas devido a cada componente de risco RX;
d) clculo do custo anual CL da perda total na ausncia das medidas de proteo;
e) adoo das medidas de proteo selecionadas;
f) clculo dos componentes de risco RX com a presena das medidas de proteo selecionadas;
g) clculo do custo anual das perdas residuais devido a cada componente de risco RX na estrutura protegida;
h) clculo do custo anual total CRL das perdas residuais com a presena das medidas de proteo selecionadas;
i) clculo do custo anual CPM das medidas de proteo selecionadas;
j) comparao dos custos.
Se CL < CRL + CPM, a proteo contra descargas atmosfricas pode ser julgada no tendo custo eficiente.
Se CL CRL + CPM, as medidas de proteo podem provar a economia monetria durante a vida da estrutura.
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O procedimento para avaliar a eficincia do custo da proteo est mostrado na Figura 2.
Pode ser til avaliar algumas variaes da combinao das medidas de proteo para achar a soluo tima em relao eficincia do custo.
Sim
H SPDA instalado?
Para cada tipo de perda, identificar e calcular os componentes de risco RA, RB, RC, RM, RU, RV, RW, RZ
No
No
Sim
Estrutura protegida No
Sim
Instalar MPS adequadas
Instalar outras medidas de proteob
Sim
R > RT
No
Calcular novos valores das componentes de risco
Instalar um tipo de SPDA adequado
RA+RB+RU+RV> Ta
H MPSinstaladas?
Identificar a estrutura a ser protegida
Identificar os tipos de perdas relevantes estrutura
Necessita proteo
R
a Se RA+ RB < RT, um SPDA completo no necessrio; neste caso, DPS (s) de acordo com o PN 03:064.10-100/3 so suficientes.
b Ver Tabela 3.
Figura 1 Procedimento para deciso da necessidade da proteo eparaselecionarasmedidasdeproteo
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Identificar os valores da:
estrutura e das suas atividades;
instalaes internas.
Calcular todos os componentes de risco RX relevantes
Calcular o custo anual CL da perda total e o custo CRLda perda residual em presena das medidas de
proteo (ver Anexo D)
Calcular o custo anual CPM dasmedidas de proteo selecionadas
No eficiente o custo das medidas de proteo
adotadas
O custo das medidas de proteo adotadas eficiente
No
SimCPM + CRL >
Figura 2 Procedimentoparaavaliaodaeficinciadocusto das medidas de proteo
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5.6 Medidas de proteo
Medidas de proteo so direcionadas para reduzir o risco de acordo com o tipo de dano.
Medidas de proteo devem ser consideradas efetivas somente se elas estiverem conforme os requi-sitos das seguintes normas:
a) PN 03:064.10-100/3 para proteo contra ferimentos de seres vivos e danos fsicos estrutura;
b) PN 03:064.10-100/4 para proteo contra falhas de sistemas eletroeletrnicos.
5.7 Seleodasmedidasdeproteo
A seleo da maioria das medidas de proteo adequadas deve ser feita pelo projetista de acordo com a participao de cada componente de risco no risco total R e de acordo com aspectos tcnicos e econmicos das diferentes medidas de proteo.
Parmetros crticos devem ser identificados com o objetivo de determinar as medidas mais eficientes para reduzir o risco R.
Para cada tipo de perda, h um nmero de medidas de proteo que, individualmente ou em combinao, faz com que a condio R RT seja mantida. A soluo a ser adotada deve ser selecionada em funo dos aspectos tcnicos e econmicos. Um procedimento simplificado para a seleo das medidas de proteo dado no diagrama de fluxo da Figura 1. Em qualquer caso, o instalador ou o projetista deve identificar os componentes de risco mais crticos e reduzi-los, levando tambm em considerao os aspectos econmicos.
6 Anlisedoscomponentesderisco
6.1 Equaobsica
Cada componente de risco RA, RB, RC, RM, RU, RV, RW e RZ, como descrito em 4.2.2, 4.2.3, 4.2.4 e 4.2.5, pode ser expressa pela seguinte equao geral:
RX = NX PX LX (5)
onde
NX o nmero de eventos perigosos por ano (ver tambm Anexo A);
PX a probabilidade de dano estrutura (ver tambm Anexo B);
LX a perda consequente (ver tambm Anexo C).
O nmero NX de eventos perigosos afetado pela densidade de descargas atmosfricas para a terra (NG) e pelas caractersticas fsicas da estrutura a ser protegida, sua vizinhana, linhas conectadas e o solo.
A probabilidade de dano PX afetada pelas caractersticas da estrutura a ser protegida, das linhas conectadas e das medidas de proteo existentes.
A perda consequente LX afetada pelo uso para o qual a estrutura foi projetada, a frequncia das pessoas, o tipo de servio fornecido ao pblico, o valor dos bens afetados pelos danos e as medidas providenciadas para limitar a quantidade de perdas.
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NOTA Quando o dano estrutura devido descarga atmosfrica tambm envolver estruturas nas redon-dezas ou ao meio ambiente (por exemplo, emisses qumicas ou radioativas), recomenda-se que a perda consequente seja adicionada ao valor de LX.
6.2 Anlisedoscomponentesderiscodevidosdescargasnaestrutura(S1)
Para a avaliao dos componentes de risco devido s descargas atmosfricas na estrutura, as seguintes equaes so aplicveis:
a) componente relacionado a ferimentos a seres vivos por choque eltrico (D1)
RA = ND PA LA (6)
b) componente relacionado a danos fsicos (D2)
RB = ND PB LB (7)
c) componente relacionado falha de sistemas internos (D3)
RC = ND PC LC (8)
Parmetros para avaliar estes componentes de risco so dados na Tabela 5.
6.3 Anlisedoscomponentesderiscodevidosdescargaspertodaestrutura(S2)
Para a avaliao dos componentes de risco devido s descargas atmosfricas perto da estrutura, a seguinte equao aplicvel:
componente relacionado falha dos sistemas internos (D3):
RM = NM PM LM (9)
Parmetros para avaliar estes componentes de risco so dados na Tabela 5.
6.4 Anlisedoscomponentesderiscodevidosdescargasemumalinhaconectadaestrutura(S3)
Para a avaliao dos componentes de risco devido s descargas atmosfricas em uma linha conectada estrutura, as seguintes equaes so aplicveis:
a) componente relacionado a ferimentos a seres vivos por choque eltrico (D1)
RU = (NL + NDJ) PU LU (10)
b) componente relacionado a danos fsicos (D2)
RV = (NL + NDJ) PV LV (11)
c) componente relacionado falha dos sistemas internos (D3)
RW = (NL + NDJ) PW LW (12)
NOTA 1 Em muitos casos, NDJ pode ser desprezado.
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Parmetros para avaliar estes componentes de risco so dados na Tabela 5.
Se a linha tiver mais de uma seo (ver 6.8), os valores de RU, RV e RW so a soma dos valores relevantes de RU, RV e RW para cada seo da linha. As sees a serem consideradas so aquelas entre a estrutura e o primeiro n.
No caso de uma estrutura com mais de uma linha conectada com diferente roteamento, os clculos devem ser feitos para cada linha.
No caso de uma estrutura com mais de uma linha conectada com o mesmo roteamento, o clculo deve ser feito somente para a linha com as piores caractersticas, ou seja, a linha com os valores mais altos de NL e NI conectado ao sistema interno com os menores valores de UW (linha de telecomunicao versus linha de energia, linha no blindada versus linha blindada, linha de energia em baixa tenso versus linha de energia em alta tenso com transformador AT/BT etc.).
NOTA 2 No caso de linhas para as quais exista uma sobreposio da rea de exposio equivalente, a rea sobreposta deve ser considerada somente uma vez.
6.5 Anlise dos componentes de risco devido s descargas perto de uma linhaconectadaestrutura(S4)
Para a avaliao dos componentes de risco devido s descargas atmosfricas perto de uma linha conectada estrutura, a seguinte equao aplicvel:
componente relacionado falha dos sistemas internos (D3):
RZ = NI PZ LZ (13)
Parmetros para avaliar estes componentes de risco so dados na Tabela 5.
Se a linha tiver mais de uma seo (ver 6.8), o valor de RZ a soma dos componentes relevantes de RZ para cada seo da linha. As sees a serem consideradas so aquelas entre a estrutura e o primeiro n.
Tabela5Parmetrosrelevantesparaavaliaodoscomponentesderisco
Smbolo Denominao Valordeacordocom a Seo
Nmeromdioanualdeeventosperigososdevidosdescargas
ND estrutura A.2
NM perto da estrutura A.3
NL em uma linha conectada estrutura A.4
NI perto de uma linha conectada estrutura A.5
NDJ a uma estrutura adjacente (ver Figura A.5) A.2
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Tabela5 (continuao)
Smbolo Denominao Valordeacordocoma Seo
Probabilidadedeumadescarganaestruturadecausar
PA ferimentos a seres vivos por choque eltrico B.2
PB danos fsicos B.3
PC falha de sistemas internos B.4
Probabilidadedeumadescargapertodaestruturadecausar
PM falha de sistemas internos B.5
Probabilidadedeumadescargaemumalinhadecausar
PU ferimentos a seres vivos por choque eltrico B.6
PV danos fsicos B.7
PW falha de sistemas internos B.8
Probabilidadedeumadescargapertodeumalinhadecausar
PZ falha de sistemas internos B.9
Perda devido a
LA = LU ferimentos a seres vivos por choque eltrico C.3
LB= LV danos fsicos C.3, C.4, C.5, C.6
LC = LM = LW = LZ falha de sistemas internos C.3, C.4, C.6
No caso de uma estrutura com mais de uma linha conectada com roteamento diferente, os clculos devem ser feitos para cada linha.
No caso de uma estrutura com mais de uma linha conectada com o mesmo roteamento, o clculo deve ser feito somente para a linha com as piores caractersticas, ou seja, a linha com os valores mais altos de NL e NI conectado ao sistema interno com os menores valores de UW (linha de telecomunicao versus linha de energia, linha no blindada versus linha blindada, linha de energia em baixa tenso versus linha de energia em alta tenso com transformador AT/BT etc.).
6.6 Sumrio dos componentes de risco
Os componentes de risco para estruturas esto descritos na Tabela 6 de acordo com os tipos diferentes de danos e diferentes fontes de danos.
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Tabela6Componentes de risco para diferentes tipos de danos e fontes de danos
Danos
Fonte de danos
S1 Descarga na
estrutura
S2 Descarga perto
da estrutura
S3 Descarga na
linhaconectada
S4 Descarga
pertodalinhaconectada
D1Ferimentos a seres
vivos devido a choque eltrico
RA= ND PA LA
RU = (NL + NDJ) PU LU
D2Danos fsicos
RB = ND PB LB
RV = (NL + NDJ) PV LV
D3Falha de sistemas eletroeletrnicos
RC= ND PC LC
RM = NM PM LM
RW = (NL + NDJ) PW LW
RZ = NI PZ LZ
Se a estrutura for dividida em zonas ZS (ver 6.7), cada componente de risco deve ser avaliado para cada zona ZS.
O risco total R da estrutura a soma dos componentes de risco relevantes para as zonas ZS que constituem a estrutura.
6.7 Dividindo a estrutura em zonas ZS
Para avaliar cada componente de risco, a estrutura pode ser dividida em zonas ZS cada uma com caractersticas homogneas. Entretanto, a estrutura pode ser, ou pode assumir ser, uma zona nica.
a) Zonas ZS so principalmente definidas por:
tipo de solo ou piso (componentes de risco RA e RU);
compartimentos prova de fogo (componentes de risco RB e RV);
blindagem espacial (componentes de risco RC e RM).
b) Zonas adicionais podem ser definidas de acordo com:
leiaute dos sistemas internos (componentes de risco RC e RM);
medidas de proteo existentes ou a serem instaladas (todos componentes de risco);
valores de perdas LX (todos componentes de risco).
A diviso da estrutura em zonas ZS deve levar em conta a exequibilidade da implementao da maioria das medidas de proteo adequadas.
NOTA As zonas ZS de acordo com esta Parte da ABNT NBR 5419 podem ser ZPR alinhadas com o PN 03:064.10-100/4. Entretanto, elas podem ser diferentes tambm das ZPR.
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6.8 DividindoumalinhaemseesSL
Para avaliar cada componente de risco devido a uma descarga na, ou perto da, linha, a linha pode ser dividida em sees SL. Entretanto, a linha pode ser, ou pode assumir ser, uma seo nica.
Para todos os componentes de riscos, sees SL so principalmente definidas por:
a) tipo da linha (area ou enterrada);
b) fatores que afetem a rea de exposio equivalente (CD, CE, CT);
c) caractersticas da linha (blindada ou no blindada, resistncia da blindagem).
Se mais de um valor de um parmetro existir em uma seo, o valor que leve ao mais alto valor de risco deve ser assumido.
6.9 AnlisedoscomponentesderiscoemumaestruturacomzonasZS
6.9.1 Critriogeral
Para a avaliao dos componentes de risco e a seleo dos parmetros relevantes envolvidos, as seguintes regras so aplicadas:
parmetros relevantes ao nmero N de eventos perigosos devem ser avaliados de acordo com o Anexo A;
parmetros relevantes probabilidade P de danos devem ser avaliados de acordo com o Anexo B.
Entretanto:
para componentes RA, RB, RU, RV, RW e RZ, somente um valor deve ser fixado em cada zona para cada parmetro envolvido. Quando mais de um valor aplicvel, o maior deles deve ser escolhido.
para componentes RC e RM, se mais de um sistema interno envolvido em uma zona, valores de PC e PM so dados por:
PC = 1 (1 PC1) (1 PC2) (1 PC3) (14)
PM = 1 (1 PM1) (1 PM2) (1 PM3) (15)
onde PCi e PMi so parmetros relevantes ao sistema interno i = 1, 2, 3,
parmetros relevantes quantidade L de perdas deve ser avaliado de acordo com o Anexo C.
Com exceo feita para PC e PM, se mais de um valor de qualquer outro parmetro existir em uma zona, o valor do parmetro que levar ao mais alto valor de risco deve ser assumido.
6.9.2 Estrutura com zona nica
Neste caso, somente uma zona ZS fictcia da estrutura completa definida. O risco R a soma dos componentes de risco RX desta zona.
Definir a estrutura com uma zona nica pode levar a medidas de proteo caras porque cada medida deve ser estendida estrutura completa.
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6.9.3 Estruturamultizona
Neste caso, a estrutura dividida em zonas mltiplas ZS. O risco para a estrutura a soma dos riscos relevantes de todas as zonas da estrutura; em cada zona, o risco a soma de todos os componentes de risco relevantes na zona.
Dividir a estrutura em zonas permite ao projetista levar em conta as caractersticas de cada parte da estrutura na avaliao dos componentes de risco e selecionar as medidas de proteo mais adequadas trabalhadas zona a zona, reduzindo o custo total da proteo contra as descargas atmosfricas.
6.10 Anlisedecusto-benefcioparaperdaeconmica(L4)
Queira ou no queira, existe a necessidade de determinar a proteo para reduzir os riscos R1, R2, e R3, sendo til para avaliar uma justificativa econmica na adoo das medidas de proteo no sentido de reduzir o risco R4 de perda econmica.
Os itens para os quais a avaliao de risco R4 deve ser feita podem ser definidos para:
a) a estrutura completa;
b) uma parte da estrutura;
c) uma instalao interna;
d) uma parte de uma instalao interna;
e) uma parte de um equipamento;
f) o contedo da estrutura.
O custo de perdas, o custo das medidas de proteo e a possvel economia devem ser avaliados de acordo com o Anexo D. Se os dados para esta anlise no forem disponveis, o valor representativo do risco tolervel RT = 10-3 pode ser utilizado.
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Anexo A (informativo)
AnlisedonumeroanualN de eventos perigosos
A.1 Geral
O nmero mdio anual N de eventos perigosos devido s descargas atmosfricas que influenciam a estrutura a ser protegida depende da atividade atmosfrica da regio onde a estrutura est localizada e das caractersticas fsicas da estrutura. Para calcular o nmero N, deve-se multiplicar a densidade de descargas para a terra NG pela rea de exposio equivalente da estrutura, levando em conta os fatores de correo para as caractersticas fsicas da estrutura.
A densidade de descargas atmosfricas para a terra NG o nmero de descargas atmosfricas por km2 por ano. Este valor disponvel nas redes de localizao de descargas para a terra em diversas reas no mundo.
No Brasil, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), por meio do Grupo de Eletricidade Atmosfrica, disponibilizou os dados de NG de duas formas:
Mapas impressos: Brasil e as cinco regies brasileiras (ver Anexo F)
Link na internet: http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng
NOTA Se um mapa de NG no for disponvel, em regies temperadas pode ser estimado por:
NG 0,1 TD (A.1)
onde TD o nmero de dias de tempestades por ano (o qual pode ser obtido dos mapas isocerunicos).
Eventos que podem ser considerados como perigosos para uma estrutura a ser protegida so:
descargas na estrutura;
descargas perto da estrutura;
descargas em uma linha conectada estrutura;
descargas perto de uma linha conectada estrutura;
descargas em uma outra estrutura na qual a linha conectada.
A.2 AnlisedonmeromdioanualdeeventosperigososND devido a descargas na estrutura e NDJ em uma estrutura adjacente
A.2.1 DeterminaodareadeexposioequivalenteADPara estruturas isoladas em solos planos, a rea de exposio equivalente AD a rea definida pela interseco entre a superfcie do solo com uma linha reta de inclinao 1 para 3 a qual passa pelas partes mais altas da estrutura (tocando-a nestes pontos) e rotacionando ao redor dela. A determinao do valor de AD pode ser obtida graficamente ou matematicamente.
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A.2.1.1 Estruturaretangular
Para uma estrutura retangular isolada com comprimento L, largura W, e altura H em um solo plano, a rea de exposio equivalente dada por:
AD = L W + 2 (3 H) (L + W) + (3 H)2 (A.2)
onde L, W e H so expressos em metros (ver Figura A.1).
IEC 2637/10
H 1:3
3 H
W
L
FiguraA.1readeexposioequivalenteADdeumaestruturaisolada
A.2.1.2 Estruturacomformacomplexa
Se a estrutura tiver uma forma complexa, como salincias elevadas na cobertura (ver Figura A.2), um mtodo grfico deve ser utilizado para avaliar AD (ver Figura A.3).
Um valor aproximado aceitvel para a rea de exposio equivalente o maior valor entre a rea de exposio equivalente ADMN avaliada pela Equao (A.2), tomando a altura mnima HMN da estrutura, e a rea de exposio equivalente atribuda salincia elevada na cobertura AD. AD pode ser calculada por:
AD = (3 HP)2 (A.3)
onde HP a altura da salincia.
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L = 70
W = 30
8
8
HMN= 25
HP = H MX= 40
IEC 2638/10
FiguraA.2Estruturacomformacomplexa
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Estrutura retangular com H = HMIN Equao (A.2)
Salincia com H = HP = HMX Equao (A.3)
rea de exposio equivalente determinada por um mtodo grfico IEC 2639/10
ADMN
AD
AD
3HP = 3HMX
3HMIN
FiguraA.3Diferentesmtodosparadeterminarareadeexposioequivalente para uma dada estrutura
A.2.2 Estruturacomoumapartedeumaedificao
Quando a estrutura S a ser considerada consiste em apenas uma parte de um edifcio B, as dimenses da estrutura S pode ser utilizada na avaliao de AD, desde que as seguintes condies sejam respeitadas (ver Figura A.4):
a) a estrutura S uma parte vertical separada do edifcio B;
b) o edifcio B no tem risco de exploso;
c) a propagao de fogo entre a estrutura S e outras partes da edificao B pode ser retida por meio de paredes com resistncia ao fogo de 120 min (REI 120) ou por meio de outras medidas de proteo equivalentes;
d) a propagao de sobretenses ao longo das linhas comuns, se existirem, protegida por meio de DPS instalados no ponto de entrada destas linhas na estrutura ou por meio de outra medida de proteo equivalente.
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NOTA Para definio e informao de REI, ver [6] 1.
Quando estas condies no puderem ser preenchidas, as dimenses da edificao inteira B devem ser utilizadas.
adnegeL
B edifcio ou parte dele para qual a proteo considerada (avaliao de AD necessria)
parte do edifcio para a qual a proteo no considerada (avaliao de AD no
necessria)
S estrutura a ser considerada para a anlise de risco (dimenses de S deve ser utilizada
para a avaliao de AD)
separao REI 120
separao REI < 120
equipamento
sistema interno
DPS
i.s.
A
B
B
BB
B
B
A i.s.
B
A i.s.
B
A i.s.
S
S1, 2, 3, 5, 6, 7
4, 8
1 2
3 4
5 6
7 8
1
FiguraA.4EstruturaaserconsideradaparaaavaliaoparaareadeexposioequivalenteAD
A.2.3 LocalizaorelativadaestruturaA localizao relativa da estrutura, compensada pelas estruturas ao redor ou uma localizao exposta, deve ser levada em considerao pelo fator de localizao CD (ver Tabela A.1).
1 Nmeros entre colchetes se referem Bibliografia.
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Uma avaliao mais precisa da influncia dos objetos ao redor pode ser obtida considerando a altura relativa da estrutura em relao aos objetos nas cercanias ou o solo dentro de uma distncia de 3 x H da estrutura e assumindo CD = 1.
TabelaA.1FatordelocalizaodaestruturaCDLocalizaorelativa CD
Estrutura cercada por objetos mais altos 0,25
Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos 0,5
Estrutura isolada: nenhum outro objeto nas vizinhanas 1
Estrutura isolada no topo de uma colina ou monte 2
A.2.4 Nmero de eventos perigosos ND para a estrutura
ND pode ser avaliado como o produto:
ND = NG AD CD 106 (A.4)
onde
NG a densidade de descargas atmosfricas para a terra (1/km2 ano);
AD a rea de exposio equivalente da estrutura, expressa em metro quadrado (m2) (ver Figura A.5);
CD o fator de localizao da estrutura (ver Tabela A.1).
A.2.5 Nmero de eventos perigosos NDJ para uma estrutura adjacente
A.2.6 O nmero mdio anual de eventos perigosos devido descarga direta a uma estrutura conectada na extremidade de uma linha, NDJ (ver 6.5 e Figura A.5), pode ser avaliada como o produto:
NDJ = NG ADJ CDJ CT 106 (A.5)
onde
NG a densidade de descargas atmosfricas para a terra (1/km2 ano);
ADJ a rea de exposio equivalente da estrutura adjacente, expressa em metro quadrado (m2) (ver Figura A.5);
CDJ o fator de localizao da estrutura adjacente (ver Tabela A.1);
CT o fator tipo de linha (ver Tabela A.3).
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A.3 Avaliao do nmero mdio anual de eventos perigosos NM devido adescargas perto da estrutura
NM pode ser avaliado como o produto:
NM = NG AM 10-6 (A.6)
onde
NG a densidade de descargas atmosfricas para a terra (1/km2 ano);
AM a rea de exposio equivalente de descargas que atingem perto da estrutura, expressa em metro quadrado (m2).
A rea de exposio equivalente AM que se estende a uma linha localizada a uma distncia de 500 m do permetro da estrutura (ver Figura A.5):
AM = 2 500 (L + W) + 5002 (A.7)
A.4 Avaliao do nmero mdio anual de eventos perigosos NL devido adescargasnalinha
Uma linha pode consistir em diversas sees. Para cada seo da linha, o valor de NL pode ser avaliado por:
NL = NG AL CI CE CT 106 (A.8)
onde
NL o nmero de sobretenses de amplitude no inferior a 1 kV (1/ano) na seo da linha;
NG a densidade de descargas atmosfricas para a terra (1/km2 ano);
AL a rea de exposio equivalente de descargas que atingem a linha, expressa em metro quadrado (m2). (ver Figura A.5);
CI o fator de instalao da linha (ver Tabela A.2);
CT o fator tipo de linha (ver Tabela A.3);
CE o fator ambiental (ver Tabela A.4);
Com a rea de exposio equivalente para a linha:
AL = 40 LL (A.9)
onde
LL o comprimento da seo da linha, expresso em metros (m).
Onde o comprimento da seo da linha desconhecido, pode ser assumido LL = 1 000 m.
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TabelaA.2FatordeinstalaodalinhaCI
Roteamento CIAreo 1
Enterrado 0,5
Cabos enterrados instalados completamente dentro de uma malha de aterramento (PN 03:064.10-100/4:2014, 5.2). 0,01
TabelaA.3FatortipodelinhaCTInstalao CT
Linha de energia em BT, telecomunicao ou dados 1
Linha de energia em AT (com transformador AT/BT) 0,2
TabelaA.4FatorambientaldalinhaCEAmbiente CE
Rural 1
Suburbano 0,5
Urbano 0,1
Urbano com edifcios mais altos que 20 m. 0,01
NOTA 1 A resistividade do solo afeta a rea de exposio equivalente AL de sees enterradas. Em geral, quanto maior a resistividade do solo, maior a rea de exposio equivalente (AL proporcional a ). O fator de instalao da Tabela A.2 baseada em = 400 m.
NOTA 2 Maiores informaes sobre a rea de exposio equivalente AI para linhas de telecomunicaes podem ser encontradas na ITU-T Recomendao K.47 [7].
A.5 Avaliao do nmero mdio anual de eventos perigosos NI devido a descargaspertodalinha
Uma linha pode consistir em diversas sees. Para cada seo da linha, o valor de NI pode ser avaliado por
NI = NG AI CI CE CT 106 (A.10)
onde
NI o nmero de sobretenses de amplitude no inferior a 1 kV (1/ano) na seo da linha;
NG a densidade de descargas atmosfricas para a terra (1/km2 ano);
AI a rea de exposio equivalente de descargas para a terra perto da linha, expressa em metro quadrado (m2) (ver Figura A.5);
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CI o fator de instalao (ver Tabela A.2);
CT o fator tipo da linha (ver Tabela A.3);
CE o fator ambiental (ver Tabela A.4).
Com a rea de exposio equivalente para descargas perto da linha
AI = 4 000 LL (A.11)
onde
LL o comprimento da seo da linha, expresso em metros (m).
Quando o comprimento da seo da linha for desconhecido, pode ser assumido LL = 1 000 m.
NOTA Uma avaliao mais precisa de AI pode ser encontrada na Electra n. 161 [8] e 162 [9], 1995, para linhas de energia, e na ITUT Recomendao K.46 [10], para linhas de telecomunicaes.
3H
AM
H
W
L
AD
AL
AIADJ
LJHJ
WJ
LL500 m
40 m 4 000 m
IEC 2641/10
FiguraA.5reasdeexposioequivalentes(AD, AM, AI, AL)
NO TEM VALOR NORMATIVO 39/104
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Anexo B (informativo)
AvaliaodaprobabilidadePX de danos
B.1 GeralAs probabilidades fornecidas neste Anexo so vlidas se as medidas de proteo estiverem de acordo com:
a) PN 03:064.10-100/3 para medidas de proteo para reduzir ferimentos a seres vivos e reduzir danos fsicos;
b) PN 03:064.10-100/4 para medidas de proteo para reduzir falhas de sistemas internos.
Outros valores podem ser escolhidos, se tecnicamente justificados.
Valores de probabilidades PX menores que 1 podem ser escolhidos somente se a medida ou caracterstica valida para a estrutura completa ou zona da estrutura (ZS) a ser protegida e para todos os equipamentos pertinentes.
B.2 ProbabilidadePA de uma descarga estrutura ir causar ferimentos a seres vivospormeiodechoqueeltrico
Os valores de probabilidade PA de choque a seres vivos devido tenso de toque e passo devido a uma descarga a uma estrutura dependem do SPDA adotado e das medidas de proteo adicionais adotadas:
PA = PTA PB (B.1)
onde
PTA depende das medidas de proteo adicionais contra tenses de toque e passo, como as listadas na Tabela B.1. Valores de PTA so obtidos na Tabela B.1.
PB depende do nvel de proteo contra descargas atmosfricas (NP) para o qual o SPDA de acordo com o PN 03:064.10-100/3 foi projetado. Valores de PB so obtidos na Tabela B.2.
TabelaB.1ValoresdeprobabilidadePTAdeumadescargaaumaestruturacausarchoque aseresvivosdevidoatensesdetoqueedepassoperigosas
Medidadeproteoadicional PTANenhuma medida de proteo 1Avisos de alerta 101
Isolao eltrica (por exemplo, de pelo menos 3 mm de polietileno reticulado das partes expostas (por exemplo, condutores de descidas) 10
2
Equipotencializao efetiva do solo 102
Restries fsicas ou estrutura do edifcio utilizada como subsistema de descida 0
NO TEM VALOR NORMATIVO40/104
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Se mais que uma medida for tomada, o valor de PTA o produto dos valores correspondentes.
NOTA 1 Medidas de proteo so efetivas na reduo de PA somente para estruturas protegidas por um SPDA ou estruturas metlicas contnuas ou com estrutura de concreto armado atuando como um SPDA natural, onde os requisitos de interligao e aterramento conforme o PN 03:064.10-100/3 estiverem satisfeitos.
NOTA 2 Para maiores informaes, ver PN 03:064.10-100/3:2014, 8.1 e 8.2.
B.3 ProbabilidadePBdeumadescargaaumaestruturacausardanosfsicos
Um SPDA adequado como medida de proteo para reduzir PB.
Os valores de probabilidade PB de danos fsicos por uma descarga em uma estrutura, em funo do nvel de proteo contra descargas atmosfricas (NP), so obtidos na Tabela B.2.
TabelaB.2ValoresdeprobabilidadePB dependendo das m