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ANNO XII SEXTA-FEIRA l.o DE SETEMBRO DE 18G5 jjjjjjjjMWBMSWaBBB^^ N. "2780 SubscroYO-se rioesoriptorib da fypographia Imparcial, Rua da Impora.riz n. 27, para a capital a lijrs.-por amn. e 138 is.por se- hióstié; e para fóra a 158 rs. por anno., V assignatura pode começar em í-dalqiier dia do anno, mas acaba íemure em fim de Junho o Dezem- bro. PAGAMENTO ADIANTADO. Publicações. Armui.óios 100' rs. por linha Publicações litteraria» 50 rs. » Ditas particulares 120 rs.- » Noticias diversas 500 rs. » Folha avulsa custa 200 rs. A.s correspondências o commu« nicados serão dirigidas em carta fechada ao eseriptorio da redac-- «3o. gHrecíor ba retoução c proprietário bo ^íabelcciinenío—mWM WWmm M PflMi IMWl^^Coiíaborabüres òwkbob ^mts^í^l^^^^!^^!^^!^^^^^g^^^Bia^^^m^^m^^^maaàmBa^xsitisEmsBsa g-2*^^**^?**?5^^ PARTE OfflCUL Ü9BM1Í U PRESIDÊNCIA DIA 30 DE AGOSTO DE 1865 —Ao inspector do lhesouro.—Remetlo -a vmc.o in- cluso requerimento documentado, em que Joaquim Cur- sin. da Ubveira professor publico da primeiras lellras do saxo masculino da cidade, da Limeira, pade o paga- monlo de gratificações que lhe sào devidas, afim de que temia em vista a informação a respeito prestada pelo dr.iiupector geral da insirucção publica, e os docu- uienl.s ultimamente apresentados polo supplicante de qua Ir^ia o seu oílicio de 20 da Abril próximo passado sobn.õlS, h ja de informar a respeilo. —Ao inspeclor do thesouro.—Communico a vmc. para seu cqnhedmentq e governo, que auetoriso ao ad- miiii.4r.Hlor .Ia Birreira da Itapelininga a vir a esla ca- pilai para tratar na repartição á seu cargo de negócios déüuéresse da fazenda provincial. Ficando i-.ssim respondido o seu offieio n.62de 25 do correnle, devolvo lha o que o acompanhou, do referido administrador. —Ao inspeclor da thesouraria.—Remetto a v. s. o incluso ..ilido da 13 do çorrenl^, eai que o tenenla co- ronel comniandante do 7.° batalhão de voluntários par- licipi que, por niio ter-lhe sido determinado o quanto devia pagar áo fornecedor do mesmo batalhão, Joaquim Jflíii de JÍaçedo, por léguas feitas em dias pelas 92 feslas empregadas no transporte da bagagem, por contracto faitó com o mesmo fornecedor, deixou de fa- zer lhe o compatenla pagamento, afim de que haja de infirniiir-me a esle respeito. —Ao mesmo.— Tendo-me participado o director in- letimi da colônia militar do Avanhandava, em < ffiaio de 2 de Julho proxi.no passado, que havendo-se n'essa dala lindado o tmipo de 3 annos pelo qual foi conlrac lado Joaquim Josó Francisco para o serviço de correio daquell. colônia, não queria o mesmo continuar em no- vo contractOj pelo que o suspendera desde então do seu jornal e serviço ; determinei-lhe que o excluísse do nu- mer.. dos esUfetas: o que coinmuuico a v. s. para seu conliçcimenló. —Ao mesmo.—Remelto a v.s., para que haja de in formar a respeilo, o incluso olfiaio de 16 de Julho u 1 Li mo esnbn.79, em que o director interino da colo- nia mililar do Avanhandava pede auetorisação para coulractar oulro correio para o serviço d'aquelle esta- belesinienlo, vencendo o mesmo jornal do existente. —Ao mesmo.—Rem tto a v. s.a inclusa conta da despeza feita, durante o anno financeiro próximo pas- sala, com o expediente á cargo do engenheiro fiscal da estrala dn ferro, na Importância de 99*)300 rs., afim de que lh"a mande pagar estando nos termos. —Ao engenheiro J.Prudent.—Respondendo a carta offuial qua vmc.me dirigiu om data de 23do corrente, cumpre-mo dizer-lhe, que ordenei ao lhesouro pro- vincial qué lhe mandasse dar riais um conto de róis qie pedio, para as despezas da commissão de que vmc. sa acha encarregado^ e que o mesmo lhesouro ja expe- d mas necessárias ordens a esse respeito. A;n Ia esta vez, lembro a vmc.a necessidade de con- cluir o mais depressa possível os trabalhos de que se acha incumbido. —Ao provedor da santa casa de misericórdia de San- loi.—Tendo n'esla dala expedido ordem ao thesouro provincial para mandar entregar-lhe em prestações á quanlia da 1:0003000 rs.votada no orçamento vigenle p.ra auxilio da santa easa de misericórdia rfessa cida- de, assim o communico a vnic.om resposta ao seu offi- cio de 10 do corrente. —Ao commandante superior interino do Bananal.— Dtvplvo a v.s.o requerimento, que acompanhou o seu offieio n 1333 de 19 do mez findo, e em que o capitão da 1.' companhia do batalhão n. 18 da guarda nacional oo Arôas, llirieiro e Queluz. Francisco Luiz de Andra- orada Almada, pede a S.M.o Imperador leformacom o pulo de accesso, afim de que o supplicante junte nova FOLHETIi A SENHORA DE MIREMONT •-SWc ROIrl&XCE PELO atauez c/c ^rouc/r >a<4 XVIII (Continuação do «.2,T79J -Não faço excepção d'alguem, respondeu Sirvan Mm uma rudeza quasi selvagem, na qual se não en- contrava o menor traço da sensibilidade pouco antes demonstrada. Oi que podem inspirar piedade, con- •liiiiou mais meigamente, porém cora uma profunda 'nitrí-un, devem viver na solidão, e 6 isso o que te- "lio n-solvido... vrMiiilu (uerida viscondessa, interrompeu o mar- 1"*, diga-lhe que n'este momento elle ô injusto e in- f*"1'1; porque nào fallando da aflaição que acabo de "'.lassar-lhe, parece-me que tem o diniio de contar "m a sua. "~l- so não contasse, duvidaria da d'elle, aceres- •"entoa a senhora de Miremont; mas acredito que me nio cinsatá Semelhante pezar. Vejamos, Sirvan, con- ¦«sa qm pronunciasles palavras injustas, e diz-me que «relins. —Isso era confessar o que en nüo penso: náo torci "nu til fraqueza.. .persisto em d.r-rqn» evitarei to ou is nccãtiões de inspirar piedade: é o qun deve fa- l'r, no interesse da sua dignidade, o infortunado que Mo tem semelhante sobre a lerra. "Sirvan, lens uma alma que te torna egual aos que folha corrida, porquanto a quo acompanha os demais documentos so acha prescripti, pagando os respectivos direitos geraes e provinciais. —Ao administrador do correio garal provincia. —Tendo nesta data, de confonnid.da com a proposta constante do seu oílicio de 23 do corrente, e com o que dispõe o aviso n.302 de 4 de SiHèmbrò de 1851, nomea- do o collaborador Gabriel Nunes Ramalho para sei vir interinamente o encargo de e«cripturario d'essa reparti- ção, e levado esto acto ao conhecimento do governo im- penal, assim o communico a v. s. para seu conheci- mento, e f zer constar ao nomeado que deve .solici- tar n'esta secretaria do governo o respectivo titulo. —Aos* presi lente, e vereadores da câmara munici- P.a' G—Tendo esta presi lencia de dar execução ao aviso circular do rainistariodo império, que lhe "lo- ra expedido em dala de 22 do correnle u^z, cumpre que vmcs1.informem : primairo, sa existe nu não n'èsse innnicipio algum pelourinho, e em que ponto se acha elle collocado ; spgíindò qusl o uso que tem aclualmen- le estas edificações;¦ * —Ao bacharel Rraz Odorieo de Freitas.—De ordem de s.ex.osr.presidente da província remetto a v.s. o incluso conhecimento dos direitos,emolumentos e irará sito, fita o spIIi que tom v.s. de pígar para tirar sua carta da juiz municipal e de or|.hàos do ferino do Jaca- reli'*/, afim da qua, depois da feitas taes iiesppzas, haja de re,verler-me para ser devolvida a sec.etana da jus- liça. Idem ífos bacharéis José Oscar de Araujo Cunha— nomeado para Ciisá Branca ; Proropio de Tolo lo Malta—nomeado pira Mogy das Cruzes ; Cezar Oataviano de Oliveira—para Pindamoohan- gaba. —Ao exm.presidente da provincia de Sergipe'-,—Te- nho a honra de aceusar o recebimento de oflicio que v. ex.me dirigiu em cl ai i de 27 de Julho ullimo, cobrindo dous exemplares da collecção da leis e resoluções pro- mulgadas no correnle anno pela assembléa legislativa d ssa provincia. —Ao dr. in?pe:lor geral da instrucção publica.— Communico a vmc, para seu conhecimento, une de conformidade com a proposta do seu nfficiò de 20 dp corrente sob n.381, nomeoi a Esçolas.tlca de Souza Rar- posa para rezar interinamente por contracto a cadeira de primeiras lellras d i freguezia do Arujá ; devendo a nomeada sollieilar o competente titulo na secrelaria desta presidência. —A Albano Leite da Cunha Canto, administrador das obras da caléa do Mogy-mirim.—Tomando em consideração o que vmc.expoz em seu oflicio de 4 do corrente sobro a necessidade do conlinuar-se com as obras da cadéa dVssa cidida para as quaes pede a quantia da 4:000j)000 rs».,- nesta data expeço ordem ao thesouro provincial para manda-la pôr a sua disposição e?i prestações trimensaes do um conto do róis cada uma. —Ao bacharel Manoel Baptista da Cruz Tamandaró. —Ordena-mo s.ex.o snr.presidenta da provincia que remetia a v.s.o incluso conhecimento dos direitos, emolumentos e transito, fita e sello quo tam v.s. de pagar pela sua nomeação de juiz d-) direilo da comarca dt Bragança; dignandn-so devolver-ma o mesmo co- nli-cimento, depois de pagos todos os direitos, afim de ser revertido á secretaria da justiça e expedida a sua respectiva carta. —Ao bacharel Américo Ve pucio Pinheiro e Pra Io. ²De ordem de s.ex.o snr.presidenle da província remelto-lhe a inclusa nota das despezas qua tam v.s de satisfazer para tirar o diploma de habilitação ao car- go de juiz da. dir> ito, na fórm;*. do art.l. ° § 2. ° do ilecreto n.687 de 26 de julho de 1850 ; devolvendo-m v.s.a referida nota, depois do pagas as despezas que d'ella constam, alim de ser enviada á secretaria da jus- tiça, d'onde veio. —Ao bacharel Anlonio Francisco do Aguiar llarros. ²Em cumprimento á ordem de s.ex.o sur.presidente da provincia, remetto-lhe o incluso conhecimento das despezas que lem v.s de satisfazar pela sua remoção do lugar de juiz municipal o de orphãos de Sorocaba Deo3 tem faito mais dignos de ser amados, disso a se nhora de Miremont a quem um vago preseutimento acabava de nivelar de repente as causas da subila dôr do pobre aleijado. Não ta amollnes, meu amigo, ajun- tou ella, com uma ligeira alteração na voz, signal cer- to de uma emoção sorpreza: a sorte tralou-le com ri- gor, é cerlo; mas preferidas qua ella te houvesse da- do membros ágeis, um corpo robusto, e que tivesse dotado um outro qno náo tu com esse coração gênero so, com esses nobres instinclos e com essa bolla e pura intelligencia quo,são tua partilha? Náo falles de pie- dade, Sirvan, ou enlão aqúelles que te conhecem como eu te conheço podei áo acreditar que nâo és sincero. A piedade !...e preciso reserval-a para outros, porque eu conheço que o céo tem feito mais miseráveis e mais deserdados do que tu I —Oh I perdão I mil vezes perdão, senhora I excla- mou elle com uma voz abifada. Eu lenho sido muito injusto, muito ingrato, muito esquecido dis bondades com que rodeou a minha triste infância ; mas isso náo suecederá mais, eu lh'o juro I começa uma vida nova para mim I não me creio mais um objecto de desgosto o de piedade para os meus semelhantes 1 não lenho mais o direito de queixar-ma I eu sou feliz.. .feliz, se- nhora, porque mo disse quo eu tenho uma alma que me toma egual áquelles que Daos fez mais dignos de serem amados I —Diverias tel-o sabido ha mais lempo, interrom peu a senhora de Miremont, um pouco c<*nf..za com este exaltaulento. A dedicação de lui mulhir, a ter nura apaixonada de lens lin 1< s e nnbrfa filhos, parao- me qne era mais que sufi] dente, para le f-.zer esquecei os hdos dolorosos da tua existência. M s tu queres ainda amigos, Sirvan I Pois Iram I n&oivoeio diz-ír-te que os tens bem Verdadeiros e muito dedicados. !•" apoiada no braço do marquez de Brantigny que tV affirmo. —E o marquez de Brantigny não a desmentirá, yis- para a vara de orphãos dles.lâ capital; dignando-se v. s.devolver-mVi, depois de pagas as flesptízás'; afim de o enviar á secretaria da justiça, .Ponde veio. '¦—Idem no bacharel Américo Antônio Ayres, remo- vido de Pindamonhangaba para Sorocaba como juiz municipal e de orphãos. —Ao vice-presidente do Alagoas.— Tenho a honra de aceusar o recebimento do oflicio qua v.ex.me diri- giu emdati de 20 de julho p.passada coéimnnicarido- me haver entrado no exercicio da adhiinistraçifp d'essa província na qualidade da sou 1. ° vícè-présitleiíle. E agradecendo a v.ex.os olfare-cimentos qua se dig-i nou fazer-me; resta-ma asseverar-lha que com o maior' prazer cumprirei as suas determinações. —Ao fx.il.presidenta das Alagoas—Fico da posse do offieio que v.ex.me dirigiu em data 31 de julho p. passado cominunicando-me haver entrado no exer- oieio da ádmjnistraçfiò (1'essa provincia. li agradecendo a v.ex.os niTarecimentos que se dig- nou fizer-me, resta-me asseverar-lhe què com o maior prazer cumprirei as suas ordens não relativas ao ser- viço publico, sanão ao particular de v.ex. —Ao viee-presid- nle (lá Párallyba'.—Tenho a honra de aceusar o recebimento offieio qua v.ex.me diri- gia em data de 21 de jullio p.passado comniunicnndo- me haver entrado no ex-Tcie.io da administração (Tüssà provincia, na qualidade de seu vice-presidente. li íigradócondóa v.ex.as obseqhiósas expressões que ma diriga, resta-mo asseverai-liie que com o maior prazer cumprirei as suas determinações. —A' João Ribeiro dos Sanlos Camargo.—Respon- dando aò-ssu ollicio datado da 1 do corrente, em qua vmc. pede, qua se ordene á alfândega de Sanlos, o cnm- primento do artigo 12 do conlraclo feilo cnm os dou- tores Carlos Ralhe Felicio Rih-iro dos Santos Camargo para o encanamento (1'agu'a potável para osla cidade, lenho a dizer-lhe, que o governo provincial cumpriu o convencionado, soliciiainlo a izençáo direitos para o material quo se importasse para tal fim, mas quo o governo.imperial nãoannuiua isso, como consta do ayiso expedido polo ministério da fazenda em dala de 9 de fevereiro d'es te anno. Assim pios nüo pôde ser expedida a ordem requisita- da no sou dilo oflicio. —A; câmara municipal de S. Vicente.—Communi- co a vmc-.p.ra seu conhecimento qu-. serão opportu- tiinamçnte rem.ellidps á assembléa legislativa provin- ciai o oiçinento e contas da receita e despeza desse município que acompanharão o seu oílicio de 21 do correo l1. —A' câmara municipal de Iguape.—Communico a vmcs. para seu conhecimento que saião oppürltma- mente reineltidos á assembléa legis laliva provincial os orçamentose contas que acompanharão o seu ofli- cio de 21 de Julho próximo passado. —A' mesma.—Em resposta ao offieio que vmcs. me dirigirão em d.-.ta dn 12 do corrente pedindo a entre- ga da quanlia de 3:000§000 rs. votada para as obras das estradas que dessa cidade se dirigem á villa de Xiririca e freguezia de Sinto Anlnnio do Juqu-á te- nho a signilicar-lhe que a lei vigente do orçamento consigna para essas estradas niio a quantia da 3:000,1 '•orno vmcs.presumem, porem somente á/de um conto de ré's para cada uma dellas, asquaus m indo pôr á sua disp» si ào em prestações, esperando que nos con certos á qne mandarem proceder; exercerão a indis pensayel fi c li-ação para que sejão feitas co:n perfei- ção e economia. —A' câmara municipal do Taubaté.—Tendo repre- sentado o delegado de policia dessa cidade sobre a ne- cessid ide de faze.-se alguns concertos na enxovia da caries, bem como na pri-ão das mulheres, orçando os primeiros em S0&000 a os outros em 20S00O rs , auto- riso a vmcs. a mamJal-os proceder para o que expa,;o ordem ao lhesouro provincial afim do que seja ppsta á sim disposição a quantia de lOOfiOOO. —Ao conselheiro director di tVcullada de direito.— GòrrimÜriicp á v. exc. para seu conliécloiehto e em res posta ao seu oflicio de 24 do corrente raiz quo nesta dita nomeei ao conselheiro Joaquim Ignacio Rama- lho para servir de coiumissario do governo no con- cndessal interrompeu calorosamente o velho gentil- Homem. Vejamos, maus filhos, continuou, dirigindo se a Czar e a Rogério, não ma querem apertar a mão antes da minha partida? Cezar e Rogério avançaram apoiados nm no oulro. Assim enlaçados, a sua belleza e a sua graça apparecia em lod » o sau explandor: Mr.de Branligny notou-o e nào pouda,conter um grito do admiração. —Porém nu nunca vi cousa mais linda do que esles meiinos I disso elle em seguida o a meia voz á viscon- dessa. NVste momento Cezar ergueu com altivez a cabeça, e seus olhos encontraram-se com os do iiiaíqufz. —liis aqui minha mão, disso o menino. Venham ambos sobre meu coração! exclamou o marquez estín(lendo os braços. Cezar e Rogério respon leram resolulamealo a este tocante appello; d marquez leva-os alguns instantes apertados contra o peito ; depois I-^vou-os para junto de sau pae, a quem apertou o braço energicamente, e sahiu com uma precipitação que am.unciava que o seu coração aebava-co violentamente agitado. R.ioul e Valérie seguiram-o depois da terem dirigido algumas graciosas palavras a Sirvan. —Proinetlcs-me logo qua nio evilarás mais as mi- nhas visitas? disso a viscondessa afiistando-se tam- bem. Por unica resposta, Sirvan passou uma d--s mãos si- bre seu coração: a senhora deMir inonl acreditou qn*1 i.ao se tornava preciso r-p- lir a mesma pergunta, e foi junl r-se a seus companhei.os. Poucos insUnlas d p"is, um sussurro d-* passos dt* cavallos que sa ia enfraquecendo, annunciou ao pobre c;-„.n nnnV «nn K-H,* tnnhn iihlt-i ---hila 31 r V3i] 'j ' '- •<-' *VU . r , i o MU t Ulil-A ¦!" I I t 1 <J * XiX Ao .'exira aldèi da Courcenay, a cavalgada dirigiu se para as ruínas, onde como se s.-b", Mr.de Brantigny tinha combinado encontrar-te com o seu anhile to, enrso^o logsr vago de professor substituto da cadeira de anihmelica e geometria dessa faculdade. II solneào.—O presidenta da provincia tomando em con-i.l. ração o que om offie.io da 18 do corrente lhe representou Joaquim Ribeiro Gomes resolve cooce- der-Hia a exorinraç o qua pede do cargo de sublelc- ga-lo de piijiçia Embaü. Ki3B»at!*a.zaaa-3*Bi-;mas-giíaaM^^ lífl^ftfHS IU IbSltliS Kxca-eieio niâlâíai».—O exm.sr.dr. presidente da provincia dju ordem para haver hórítftm uma revista o corpo de guardas nacionaes destacados e por ter ser- viço ma.s urgente nao pòle comparecer a ella. Entretanto o corpo formou com rauila galhardia e cooi um 'p"sso,-.l da 141 praças que passaram a fazer cxoreáíiio fóra do qu rtel. S. ex. o sr; dr. presidente deu um passo a respeito desta força que não po lemos deixar de applaudir.com» é de justiça, pois. vem a ser elle no sentido ile aparta- rem-S". dos guardas nacionaes 19 recrutas do exercito ficando aquí-llasorganisados do modo homogêneo que lhes compete: •Antes de findar estas linhas cumpre que casemos ao nomo do sr.msjor Machado sinceros elogios paio cuida- do e esmero com quo sob seu commanòo, vae este con- ti ri gente se adestrando nas manobras militares. rcsMiffi-agiio.—Da Igu.pe tscrevem-nos em datada 20 da Auoslo, o seguinte: «A esti çào tam sido fatal aos navegantes ; todos os dias dào-se naufrágios por estas mares, do Sul. «Ila dias apparecarain aqui 4 marinheiros, do brigue «Dánjue» que foi a piqu - 3 grãos ao mar da Paranaguá. O barco tinlii sabido do Rio de Janeiro para a Bahia no dia 13 e a 15 foi no fundo ; a tripolaçãoi procurou salvar so em dois botos; um, pequeno com dois mari- nhoiros não sesabe qua lim teve, o outro com o capitão contra-meslre, e maritihHros deu a costa ao norte da Juréa, no lugar—Rio verde. «Ao chagar o bote em terra um vagálhãp arrebatou o capitão e Ires marinheiros, a levou ns de encontro aos rochedos, onde morreram, quatro ese.anaram e aqui Gliegararn mais morto.? que vivos, pois 4 dias passaram sem comer nem beber I «0 brigue levava um carregamento de carne seca, e o dono é da B^hii. «O capitão chamava-se José Pinto.era portuguez.ca- sado e com dous filhos na B.iliia.» ISraz—Alguns habitamos daquelia freguezia nos pedem lembremos a necessidade quo ha de rondar uma pntrolha tào populoso arrabaldo da nossa capital. Não é infundado este p irecer; e os poderes publico devem olhar sériamenta para o caso. E' bastante lembrar quo além de ser lugar muito ha- bítado aquclle, reúne a qualidade notória de contar com uma agglomèráçãp de turbulentos e génle menos dada 50 repouso pacifico, «acrescentada ainda mais em razão dos trabalhos da estrada de ferro que reclamam a freqüência e moradia de trabalhadores; de sorte que o delicto e o distúrbio alli são coisas da maior facilidade a que podem ser trazidas a exemplo com factos recen- tes, quando mancassem os calculas da probabilidade. E' pois do maior pezo a consideração qua faz a gente honesta do Braz, pedindo ser policiado aqu-lla impor- tanto sitio o as auloridades competentes devera atten- del-a convcnieiitemenln. l-iri(làinoíiháiigálíá—Recebemos o «Progres- so» ate 27 do passado. Achamos em o numero publica- do a 13 o s-guinte : « Fortunata, escrava do sr. João Luiz de Barros, que ha di »s havia desapp .recido, a 11 do corrente foi acha- da nos fundos do pasto da chácara do sr. Ignacio Bicu- do, suspensa em uma arvore, tendo ao pescoço uma C"rda, qua a sustentava em dita arvoro. « P.reée que arr.--penieti-.se do crime que ia commet- ter. Além de seus pés se acharem acima do chão, tinha a niâo direita agarrada na corda por cima da cabeça.» i>oconsultarsobre os reparos a fazer no velho cas- tellò Rem quo a dist.ncia em linha reata e mesmo pira fazolr-a a f ssa curti, o trajècto era entretanto assás longo para escarros e os cavaleiros, porque tornava- sa preciso fazer uma grande vt.lta iifim de ganhar a charneca dos Phanlasmas que nossos leitores conhe- cem já.. . A senhora de Miivmonl e o marquez percorreram es- ta distancia sum pronunciar uma palavra, comquanto caminhassem tão perto um do outro, qua os cavallos se locavam como «ò estivessem jungidos á lança de um carro. Raoul e Valérie os seguiam, o primeiro lançan- do a lorto e a direito palavras assíiz espirituosas em sua frivolidade, a outra ísoutando com uma admiração occulta essa giria divertida mas sem alcance, e esp .n- Un !o-se interiormente que a sua amiga Yoíande e Mr. de Brantigny não dessem a isso a menor attenção. Iam todos franquear a brecha, cuja abertura servia de entrada principal As ruinas, e o marquez saudava o architecto que viera ao sau encontro, quando Raoul exclamou com um tom de simplicidade mofadora e le- vantando o chapéo: —Sombras da meus avós, saúde I Mr.de Branligny, que se linha poslo em posição de apear-se, vnltou**se violentamente sohre a s-lla, co- mo se tivesse sentido a espada de um traidor colocal-o por detrãz. Riool não par-c-m ler notado aimpetuosidade .Peste movimento, nu nâo comprohendeu a fo.çi da emoção que *l|.; ilei.KHIS MV.1, O lOOtllilHHl N >bres .sombras, saudei O vnsso indigno descen- •lení-' vem <-m carne c <>s^o f.z-r-v"S .nua visit*., pe- tliiidn-vos instinlemeiite q*.a r.ão !h'a pagueis jamais. Mede Branligny fez ^xe'*.ilir um» plruet. ao seu cavallo c atimu-ü sobre Raoul apesar da senhora de Mi- remonl tem feito um gísto para impedil-o. (Conliniía).

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  • ANNO XII SEXTA-FEIRA l.o DE SETEMBRO DE 18G5

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    PARTE OfflCULÜ9BM1Í U PRESIDÊNCIA

    DIA 30 DE AGOSTO DE 1865—Ao inspector do lhesouro.—Remetlo -a vmc.o in-

    cluso requerimento documentado, em que Joaquim Cur-sin. da Ubveira professor publico da primeiras lellrasdo saxo masculino da cidade, da Limeira, pade o paga-monlo de gratificações que lhe sào devidas, afim de quetemia em vista a informação a respeito prestada pelodr.iiupector geral da insirucção publica, e os docu-uienl.s ultimamente apresentados polo supplicante dequa Ir^ia o seu oílicio de 20 da Abril próximo passadosobn.õlS, h ja de informar a respeilo.

    —Ao inspeclor do thesouro.—Communico a vmc.para seu cqnhedmentq e governo, que auetoriso ao ad-miiii.4r.Hlor .Ia Birreira da Itapelininga a vir a esla ca-pilai para tratar na repartição á seu cargo de negóciosdéüuéresse da fazenda provincial.

    Ficando i-.ssim respondido o seu offieio n.62de 25 docorrenle, devolvo lha o que o acompanhou, do referidoadministrador.

    —Ao inspeclor da thesouraria.—Remetto a v. s. oincluso ..ilido da 13 do çorrenl^, eai que o tenenla co-ronel comniandante do 7.° batalhão de voluntários par-licipi que, por niio ter-lhe sido determinado o quantodevia pagar áo fornecedor do mesmo batalhão, JoaquimJflíii de JÍaçedo, por 2õ léguas feitas em lõ dias pelas92 feslas empregadas no transporte da bagagem, porcontracto faitó com o mesmo fornecedor, deixou de fa-zer lhe o compatenla pagamento, afim de que haja deinfirniiir-me a esle respeito.

    —Ao mesmo.— Tendo-me participado o director in-letimi da colônia militar do Avanhandava, em < ffiaiode 2 de Julho proxi.no passado, que havendo-se n'essadala lindado o tmipo de 3 annos pelo qual foi conlraclado Joaquim Josó Francisco para o serviço de correiodaquell. colônia, não queria o mesmo continuar em no-vo contractOj pelo que o suspendera desde então do seujornal e serviço ; determinei-lhe que o excluísse do nu-mer.. dos esUfetas: o que coinmuuico a v. s. para seuconliçcimenló.

    —Ao mesmo.—Remelto a v.s., para que haja de informar a respeilo, o incluso olfiaio de 16 de Julho u 1 Limo esnbn.79, em que o director interino da colo-nia mililar do Avanhandava pede auetorisação paracoulractar oulro correio para o serviço d'aquelle esta-belesinienlo, vencendo o mesmo jornal do existente.—Ao mesmo.—Rem tto a v. s.a inclusa conta dadespeza feita, durante o anno financeiro próximo pas-sala, com o expediente á cargo do engenheiro fiscal daestrala dn ferro, na Importância de 99*)300 rs., afimde que lh"a mande pagar estando nos termos.—Ao engenheiro J.Prudent.—Respondendo a cartaoffuial qua vmc.me dirigiu om data de 23do corrente,cumpre-mo dizer-lhe, que já ordenei ao lhesouro pro-vincial qué lhe mandasse dar riais um conto de róisqie pedio, para as despezas da commissão de que vmc.sa acha encarregado^ e que o mesmo lhesouro ja expe-d mas necessárias ordens a esse respeito.

    A;n Ia esta vez, lembro a vmc.a necessidade de con-cluir o mais depressa possível os trabalhos de que seacha incumbido.

    —Ao provedor da santa casa de misericórdia de San-loi.—Tendo n'esla dala expedido ordem ao thesouroprovincial para mandar entregar-lhe em prestações áquanlia da 1:0003000 rs.votada no orçamento vigenlep.ra auxilio da santa easa de misericórdia rfessa cida-de, assim o communico a vnic.om resposta ao seu offi-cio de 10 do corrente.

    —Ao commandante superior interino do Bananal.—Dtvplvo a v.s.o requerimento, que acompanhou o seuoffieio n 1333 de 19 do mez findo, e em que o capitãoda 1.' companhia do batalhão n. 18 da guarda nacionaloo Arôas, llirieiro e Queluz. Francisco Luiz de Andra-orada Almada, pede a S.M.o Imperador leformacom opulo de accesso, afim de que o supplicante junte nova

    FOLHETIiA SENHORA DE MIREMONT

    •-SWc

    ROIrl&XCEPELO

    atauez c/c ^rouc/r>a ito, na fórm;*. do art.l. ° § 2. ° doilecreto n.687 de 26 de julho de 1850 ; devolvendo-mv.s.a referida nota, depois do pagas as despezas qued'ella constam, alim de ser enviada á secretaria da jus-tiça, d'onde veio.

    —Ao bacharel Anlonio Francisco do Aguiar llarros.Em cumprimento á ordem de s.ex.o sur.presidente

    da provincia, remetto-lhe o incluso conhecimento dasdespezas que lem v.s de satisfazar pela sua remoçãodo lugar de juiz municipal o de orphãos de Sorocaba

    Deo3 tem faito mais dignos de ser amados, disso a senhora de Miremont a quem um vago preseutimentoacabava de nivelar de repente as causas da subila dôrdo pobre aleijado. Não ta amollnes, meu amigo, ajun-tou ella, com uma ligeira alteração na voz, signal cer-to de uma emoção sorpreza: a sorte tralou-le com ri-gor, é cerlo; mas preferidas qua ella te houvesse da-do membros ágeis, um corpo robusto, e que tivessedotado um outro qno náo tu com esse coração gêneroso, com esses nobres instinclos e com essa bolla e puraintelligencia quo,são tua partilha? Náo falles de pie-dade, Sirvan, ou enlão aqúelles que te conhecem comoeu te conheço podei áo acreditar que nâo és sincero. Apiedade !...e preciso reserval-a para outros, porqueeu conheço que o céo tem feito mais miseráveis e maisdeserdados do que tu I

    —Oh I perdão I mil vezes perdão, senhora I excla-mou elle com uma voz abifada. Eu lenho sido muitoinjusto, muito ingrato, muito esquecido dis bondadescom que rodeou a minha triste infância ; mas isso náosuecederá mais, eu lh'o juro I começa uma vida novapara mim I não me creio mais um objecto de desgostoo de piedade para os meus semelhantes 1 não lenhomais o direito de queixar-ma I eu sou feliz.. .feliz, se-nhora, porque mo disse quo eu tenho uma alma queme toma egual áquelles que Daos fez mais dignos deserem amados I

    —Diverias tel-o sabido ha mais lempo, interrompeu a senhora de Miremont, um pouco c

  • 2 CORREIO PAULISTANO

    Itanúra-Chegou daquella colônia militar o sr. 1tenente tl*ariuada Tlieotonio C. de Cerqueira Carvalhocommandante do vapor «Tamanduatehy.» que sob uadirecção lem feito diversas viagens e experiências. De-ve-sc ao seu zelo, o aprisionamento, como já dissemos,dos indios que se achara na cadeia da colônia.

    Fsses indios foram presos no no Paraná em a con-floenela doTieté.proximo állha Grande da Cachoeira deUrubupungá; e deu causa a esse facto a suspeita quoriginou-se em virtude de cartas do tenente-coronelDiasex-commandanto de Nioac.

    Foram-lhes dada vestimenta pela guarnição daquellevapor e pelo commandante que brindou-os com presen-

    O director do Ilapura osr. 1.» tenente Mariano deAzevedo pôl-os em confissão e arrancou-lhes a tlecla-ração de serem com effeito espiões dos paraguayos.

    Bous delles, entre os quaes o chefe, amanheceramem o dia seguinte enforcados.

    Aos esforços e perícia do sr. 1- tenente Carvalho de-ve o paiz aquelles factos, de que já nos oecupamos

    ou-tr'ora e que nesla noticia melhor aclaramos.

    Commissario—O exm. sr. conselheiro JoaquimIgnacio Ramalho foi nomeado commissario do governouo próximo concurso ao lugar vago de pmfesssorsubs-titulo da cadeira de arithuietica e geometria da Fatml-dade de Direito.

    hu.requeno lago da província de lia apó) junto dennu-tas ilhas fluetuantes, engenhosa e singular invençãoque ainda lalvez nenhum ouln povo conheceu.

    Sáoestas ühas fluetuantes jangadas enormes, oonslrud^em «eral de grossos lnmbÍM, quo resistem longo tem-

    po á acção disfolvente da água. Transporta-se para so-

    bre estas jangadas uma camada bastante espessa de ler-ra vegetal, e, graças ao trabalho paciente do algumasfamílias de agricultores aquáticos, a vista maravilhadado vi. janto descobre, á superfície das águas, nsnnnashabitações, campos, j.rdins e plantações de gramievariedade. Os colonos destas herdades boiantes pa e-cem viver ein fe iz abundância. Durante os momentosde repouso que lhes deixa a cultura dos arrozaes,

    dante de ordens lambem se aebavão á

    py

    borda do

    dá-lhes a pesca um passatempo lucrativo e agradável,

    mui-tas vezes depois de fazerem a sua colheita sobre o i»""deitam nelle a rode e retiram a p^racarregada de peixes; porque a Providencia idade infinita, até no seio das águas foz gern

    Serviço ínilitar-O exm. sr. dr. presidente daprovíncia lendo de mandar fazer fardamento para o no-vo corpo de Voluntários nomeou uma com missão com-posta dos srs. tenente-coronel Braga, capitães lienja-min e Loureiro, para apresentarem uma relação dosorecos de côrle e feitio das diversas peças de fardamen-to, afim de por ella (relação) se ordenar a execuçãodesse trabalho nesta cidade.

    Destacamento—Hontem aquartellou o batalhãon

    '1° de guardas nacionaes desta capital, na casadaladeira do Porto Geral pertencente ao sr. Júlio MarianoGalvão.

    EmlíallU— Foi concedida ao cidadão Joaquim Ri-beiro Gomes, a demissão que pediu do cargo de subde-legado de policia da freguezia do Embahú.

    Voluntário—Apresentou-se volunlariamente pa-ra o serviço do corpos destacados o guarda do Io ba-talhão desta capital, Joào José Barbosa.

    Reunião-IIoje ás 4 horas da tarde terá lugar a

    que -. sr. Heicherl convoca para sua casa, na rua de S.

    Bento.

    Taubaté—O «Comruercial» daquella cidade ne-nbuma noticia traz de interesse para os nossos leito-res.

    Areliivo Litterario—O exm. sr. dr. AntonioJoaquim Ribas acaba de acceitar o convite do sr. J. Ce-.sario dos Santos para collaborar na redacção daquellafolha, que de certo faz uma de suaslmelhores

    acquisi-

    ções.

    Presidência da província—Foram dsspa-cbados os seguintes requerimentos:

    Dia 30José Agostinho da Conceição Barros—Remettido ao

    sr. dr. inspector da thesouraria de fazenda para infor-rnír •

    —Luiz Manoel Pereira da Silva a Camillo José Perei-rada Silva—Remettido ao sr. commandante superiorda guarda nacional de Mogy-mirim para mandar ins-peccionar aos supplicanles na conformidade das mstruc-ções á que se refere o decreto n. 3,490 de 8 de Julhopróximo passado.

    - Manoel de Magalhães e Cunha—Remettido ao sr.commandante superior para informar, mandando pro-ceder á inspecção na fôrma da» novas instrucções de 8de Julho próximo passado.

    -Deolinda, 2 me-

    agoa borda da illia,

    em sua bon-minar abun-

    dante messe para a sustentação dos homens. Grandequantidade de aves, especialmente pombos e parUaes,açode pressurosa a esi>s campos llncluanles, a partici-par da tranquilla e solitária felicidade dos poéticos

    in-sulanos. , ,.

    « Quasi ao meio do lago, encontrámos uma das ditas fazendas, que ia navegando. Movia-se com cxlre-mo vagar, po-to que o venlo lhe fosse, quanto se po-dia desejar, favorável. Náo era que faltassem velas: ha-via uma, e grande, por cima da caia, e muitas outrasnos cantos da ilha; além disso, todos os msulano3, ho-mer.s, mulheres e creanças, armados de remos cou.pn-dos, lidavam a todo o esforço, sem darem com issomaior andamento á herdade. Mas é provável que o re-ceio da demora pouco atormente, esses marinheirosa-ricolas, que sempre estilo certos de chegar a tempode dormir cm terra. A miúdo se hade vê-los mudar tlelugar sem motivo, como fazem os moiiRoes em suas di-latadas campinas: mais felizes porém do que estes ulti-mos, souberam elles, em certo modo, crear-se um ile-serio no meio da civilisação, e alliar os encantos e do-

    com as vantagens da sedenta-

    todoscuras da vida nômadaria. ,

    « Encontram-se estas ilhas fluetuantes sobros lagos da China. Á primeira vista a poesia de taesquadros enche de gosto e fascina; contemplasse

    comalegria a piltoresca abundância que nelles reina;

    ad-mira-se o trabalho engenhoso desta raça chineza, queé sempre admirável em tudo o que faz. Mas, quando sebusca o motivo que levou a crearem-se estas terras lie-liaes quando se calcula o que foi mister de paciênciao de suor a famílias déshèrdadns, as qu .es, p ira assimdizer, não poderão ncliar neste mundo um lugar aosol, enião o quadro, a principio risonho, toma insensi-velraente as côres mais smobri-ss, e o observador per-gunta a si mesmo, cheio de tristesa, qu*d será o lutti-ro desta imn.ensa agglòmeraçãn tle habitantes; que o

    psiz nâo pôde já conler, e. que para viver é obrigada a

    espalhar-se pela superfície .Ias águas. Quando, ao per-correrem-se as províncias do império, sc pára a rellee-t*r neste prodigioso alravanoaménlo de homens que,anno para anno augmenta em proporções enormes,chega-se quasi a desejar á China, no interesse da suaconservação, um desses grandes extermínios com que,de tempos a tempos, a Piovidencia detém o voo ao desenvolvimeiito das riças demasiado fecundas.

    A*sdhorase40 minuta deixávamos a barra do

    Gtiahvba e encontrávamos no no Jacuh/, cujas

    ígmas serenas com pouca velocidade vinhão alimentara(]íSnu

    do-tombadilho apreciávamos o j*^taculo que nos rflerocla a natureza, Orocorede0. para leste, e o subíamos. Tínhamos

    á nossa .eilloo poente com suas voriegadas o encantadoras

    côrfs,últimos vestígios do dia, o do ladode Porto-Alegre, qno se despediaoccultando-se nos véos da no.te; á nossase ilhas alagadiças formadas por m^M^á esquerda planícies e cimas com l*.^'» •' V,0,alli, e muitos arbustos entrelaçando uns nos.outrosseu ramos crestados pelo inverno, cp"nst tuia \mum desses quadros que nâo se descrevem, apieciao-see admirão-s". . . . iB „

    S. M. o Imperadorpassouígrande P^^;;desenhar diversas vistas. Fo,ta pouco á pouco pedendo o brilho as ignoas cores do Poenlf;icna,"?1*°bPenós a noite, e o quadro se tornou sombno e Magtoso, n

    0 murmúrio das águas agitadas pelo vapor onos acompanhando como um vulcão »i?-?"K,1|ètírsem cessar faíscas de fogo, ea lua no . seu cres^egdespejando fachos luminosos, que Ungi ao o q?.gn:J9™as pálidas cores da melancolia, erao ™l*W^mgrandioso e sublime, que convidava

    '• "'^a,-*°* n_°

    primeiro momento os olhares so fixava^ n-,gg

    noite, e mudos o conlemplavão. i:?niMtóo »__vão todos, e lalvez o único pensamento fosse a iam.

    '"islo não obstante avançava o «Tupy», e as 8 horas

    menos cinco minutos passava elle 18*^^dos Ratos, que engrossa as águas do acuby pela

    mar

    gen, esquerda desle e a 9 léguas ^^lo-A^Cinco minutos depois principiarão a »PPf^e'

    "cbarquea.lns.qncjá não «charqucao», e Muefl*""

    *

    (50 braças bordão á margem direita do r. co rasasbellas casas.ie vivenda. Ao passar pela do O.nellas

    grande numero de foguetes subirão ao ar, e a geme°

    harqueada agrupada na barranca dono

    opposto a cidailedas nossas vistas,

    direita vião-

    :es-

    «Apa»vomi-

    da cr deu-se naedifício illumi-

    denominava

    Daptisados na Sé—Dia 30-zes, filha natural de Deolinda Bella.

    Guarda nacional—Indivíduos que assentarampraça em substituição de guardai nacionaes designados,ou no caso de o serem:

    —Theodoro de Andrade, por Joaquim de CamposStírrâ"

    —Antônio Maria Gomide, por João Baptista de Melloe Oliveira, que ainda náo estava designado ;—Antonio José dos Santos, por Antonio BenedietoVârôirâ *

    —Mariano Antonio Gomes, em lugar de Rufião Pia-cido Ferreira; ,

    —João Pinto de Moraos, por Balthazar Domingues daSüva* , . , •—José Mathias de Medeiros, por Lourenço Antônioda Silveira;

    Transferencia-A festa do Senhor Bom Jesusdo Collegio ficou transferida para o dia 24 do cor-rente.

    Cemitério inunicipal-No dia 31 do correntenão sepuliou-se pessoa alguma.Sepultaram-se no cemitério municipal no mez de

    to 71 pessoas, a saber:Homens adultos livres que pagaram sepul-tura ,•.•*'

    Homens adultos livres sepultados de graçapor serem pobres

    Homens menores livres que pagaram sepul-tura .•'.'-¦"'•

    Homens menores livres sepultados de graçapor serem pobres

    Mulheres adultas livres que pagaram sepul-tura

    Mulheres adultas livres sepulladas de graçapor serem pobres

    Mulheres menores livres tjue pagaram se-pultura

    Mulhores menores livres sepultadas por po-bres

    MÁXIMAS.—Mais feliz é a casa onde ha doente, quea casa onde ha maus.

    Todas as aves devem tomar parte no cântico da It-ber.lade humana.

    Se penso em mim quan !o estudo os homens, é por-qne sou o homem que tenho mais á mão.

    Se Lucrecia Borgia vivesse em nossos dias aprovei-taria os caminhos do ferro para vir a llespanha as-sistir ás louradas.

    Só um egoísta me agrada; o o que diz:« Náo ba ninguém como minha mãe, nem filha como

    minha filha, nem pátria como a minha pátria.«Trueba y Quintana.O homem perde-se nas convulsões do mundo phisi-

    co o nossophismasdo mundo moral, procurando umbem que sem o saber leva no coração.

    A fortuna é o numen que os felizes negam por in-gralidáo, e a quem por impotência própria tudo attri-buera os inhabeis.

    O que offendc e vilipendia as mulheres, renega desua mãe. «'«'oclaçãn, discurso por muitos applau-dido e en/«ndído por poucos.

    O dia 30 foi tal qual o da vesp°ra; á noita illuroiná-rão-se as casas, houve mâiiif stações populares, mm-tos vivas e os indefectíveis foguetes estrugiáo cons-tantem-mle nos ares.

    No meio das galas com que a cidade reveslio-se emdemonstração do seu júbilo notava-se a palilez da de-cadência.

    Era geral por toda a parle por onde temos passadotem sido o jnclylo soberano objecto de verdadeirasovações. Ha, porém, o quer que seja que annuvia um

    Amor, por caridade dizei-nos, onde se aprende .ao I

    funda philosophia; que lá queremos... querem*!,ir. D;>pois disto bem vontade tinha «Amnr» osrçtar também o testemunho de Santo Agosttnno,trando que o grande doulor foi e^0^™"^.^ \yi

    Clcitai

    if«mas como, diz elle, é-lhe de mister« adiante em seu prol. não o quer d-*"-"™1'",, pi.« leitores.» Admirável generosidade coin an» ^pone 1 Mas ao mesmo tempo que rasgo ínsiru.»sinceridade protestante -.tinh*:-

    Pois bem: nao desacreditemos Santo Agosun»s:_e pas*e"também, Araorsinho, náo o podemosadiante. Venha depois otilio gênio, Tertuiiano,razão do incomparavel dialético tão pouco nM V». ^matéria histórica do s-u teu.po, de sua reügia.e'le se torne-

    |__0,lf

    nttii

    sua nação, porquanto, diz o Amor,E a voss* enlão. meu an.ig'1< rege e scismaticovalor terá? Porventura ignoraes que so são lier.8"iC

    iY

  • CORREIO PAUUSIANÜ

    T)W(TMrai«'«'rfFi»»-^^

    ««a como taes (lenuncív o Vap.n? _ .1 » riartlnaziuènte vos ul mães do nao pertencerVOS (|w"

    " ii. . ..„,,

    4 sua;

    Como o que agora,lertencervos todo„rPV nia concedeis o poder aló de tirar

    .Jtó neraiite o gênero humano?° i . u força são todos os argumentos do sr.

    « Amor ái i.. | scusado é porlanlo insistir nelles. Taníbem.;

    ? Sítios a conclusão deixou de ser tao assustado-1 Vnncede-se-iios que S. Pedro morreu cm Roma, queií leve não na verdade, vinte e cinco annos cimo

    i s' Jeronymo, e os oulros Padres da antig..idade,0 .Leseis ou quando muito vinte e tres. Pois bem;V iii esta.i duvida, porquanto não é esta questão.rnns'eiiliinos da nossa parte que; embora gratiiilanien-r «nosso «Amor» apague na sua chronologia dois an-

    cila eniscòpado de Pedro em Roma, comtanto que de

    3 sem dois niln '* ^ 'l(-'s,P[,'Ye(----' complelamento, ep riõr sua generosidade nos deixe a nos a liberdade

    Klònlàí intacta a que nos legaram as testemunhas

    i f.cio. Teruiinar-so-ha assim amigavelmente a con-

    temia

    Irlis risque debaixo d'ella surge sorrateiramente ou-

    r-i muito mais importante, e que evidentemente foi oiu, purqiilísilsritoli-se a primeira. Aqui nào é mais

    uin ponto d. i.i-íioria ; porém um dogma da fé ebnstá

    nüese finer alluir. .JAmw se põe em duvida a origem da egreja catboli-

    nossa amada mãe.; mas o que se nega é que Jesusrhristo lenlia .ládb ao seu chefe a plenitude da aueto-ridade e qne do principado d'este chefe e de seus sue-n-orès «n'oste nu naquelle lugar dependa a verdade e

    ,'jeseiis suecessores n'este ou naquelle lugar dependa

    a verdade e a segurança do christianismo. E isto pro-va-se assim :

    Jesus conversando nm dia com sens apóstolos deu-

    lhes a todos, o especialmente, nominadamente a Pedroein particular, as chaves do céo. Dirigindo-se depoisal\!lrii só, disse lhe eslas palavras.

    \tiili(lei bem para nao haver confusão—disse-lhe :TüéslVdro, è sobre

    '-esta pedra—a pedra de còr, que

    sou eii, não a pedra de lá que és lú—eu edificarei mi-nha egreja.

    Segundo a graiíimatica; segundo o bom senso, se-

    gunío a divina singelésa da palavra do Salvador, S.IVilro teve a simplicidade de pensar que Jesus acabavadio escolher para fundamento e chefe da f'ua egrejavisível, c principiou logo depois da ressurreição a exer-cer a suprema auctonda.de do que se julgava icves-tido. . ,. .

    Mis e qu". seus collegas tiveram a mesma simplici-dade, e iransmitürani aos seus suecessores por todo oíinivérso o exemplo e o preceplo da obediência ao pon-lifije Romano.

    Masé '|iie todos os padres da egreja, os concilies ecu-Dieniws, os bispos, os fieis de. todos os tempos, e todosospúzes, professaram sempro a mesma doutrina, e amêsinj submissão. Mas é que alé hoje é sabido por es-tes que não ss pode re.msar esti obediência para recu-sar esla obediência sem tornar-so scismatico.... Pobrehumanidade I

    Mis feliz cidade de S.Paulo/mo Brazil catholicn, a

    quem D;us deparou, em sua bondade, um pbilnlogomestre, qne veio de táo longe para fazer compreben-der aos seus cegos habitantes que Pedro não é pedra, eque em todo caso a pedra de Pedio não é a pedra deChristo, e vice-versa, e que o amor a verdade dispensade pensar e de obrar como pensarão 6 obrarão as ge-raçõís christãs de desoito séculos! 01,1 abençoado o

    paiz qne produz o carvão de pedra a cuja fumaça de-vemos tanta luz repentina, e homens 15o positivos IPositivos, sirn ; graças a elles vamos estar livres do

    papa.1! de quantas coisas desagradáveis não ficaremos li-vres cum elle I Lá se vão os seus pretendidos preceitos

    obrigatórios, o jejum, a abstinência, a confissão, a mis-sa ele.etc. Lá se vâo as festas, as procissões, os san-los, os santos até do nosso nome, cujas imagens estu-pidarneiite veneramos, a cuja intercessâo nos recom-mendatops, que nossas mães nos tinham feito encararcomo amigos, modelos e proterlores, e este como typ jsde heroísmo e da dignidade humana.

    Lá se vàe o medo (talvez) do inferno, inventado pe-los papas para o fim de atormentar a humanidade.Resta que nâo vá lambem a esperança do seu correia-tivoao céo.

    Mas qual, esperança I Esperança de que? Por ven-tura eom a «Imprensa evangélica protestante»

    'não nosvieram t"dos os bens ? Nilo ; nào haja cuidado : aqui,aqui mesmo temos a prova do que li na caridosa Albiãotiveram dó de nós. Mandaram-nos, sob o letreiro de¦ Amor a verdade», uma nova preparação da droga dofrade de "Wittemberg, mediante a qual poderemos pec-car a gosto sem remorso algum, o até sem receio parao futuro ; «peccar e peccar fortemente, como dizia o'inventor Luthero.comlanto que mais fortemente creia-¦mos, e folguemos em Christo. Convém peccar, ac-«crescéntava elle ; em quanto aqui estamos. Basta que«conheçamos o Cordeiro. DVIIe não nos hade afastar

  • CORREIO PAULISTANO

    Guarda nacionalUm guarda nacional qualificado

    para o destacamento desta capitalprecisa de um subslitulo, quem seachar nas condições dirija-se á ruaDireita n. 8, gratiíicando-se gênero-samenle. o—ò

    Pecliincli-a

    ira CiO Plllt!NO COLLEGIO

    $m m _fsl W* iil! $-* %Mtu % t{| wjj ay _j_S. _\í_| l__&> 'l_y

    N'esla typographia se dirá quem fjii por um

    preço diminuto uma preto dc presuntos c uni

    crcoiilinho de tres annos de idade. *—s

    AOS NEGOCIANTES D'ESCRAVOSNVsta ly lograpliia so dirá quem vende escra-

    VOS por preços, que fazem couta aos srs. nego-

    ciantes que os compram para vcnilel-os no m-

    lerior. ___ilZ"" AMA DE LEITEQuem precisar pôde procurar defronte do seminário

    de eJucaiidas n.30, que achará com quem tratar. à-A

    H(n^L~FÃÍÍJSTAiNORUA DE S. BENTO N. 31

    CANTO DA LADEIRA DE S. JOÃO

    Neste estabelecimento ha optinios commodos parapassageiros e pensionistas, e boa epelieira para os am-mães daquelles. Fornece-se almoços e jantares á me-sa redonda a 11)000 por pessoa, e lambem almoços e

    jantares para fora, e mesmo no estabelecimento a_qualrquer hora, tudo por módicos pregos. 10-h

    TÍVOLY PAULISTANOO dono deste estabelecimento tem a honra de parti-

    ei par ao respeitável publico que aluga sua casa pirabailes particulares, para banquetes, e reuniões; encar-reea-se de dar jantares por preço muito rasóavel.

    Este estabelecimento abre-se a qualquer hora danoite. 10_/

    Diligencia

    Hoje abre-se sob a direcção dc um liem escolhido professor a aula aciimi referida. Tendoelle ensinado düraiile C2I annos a lingua Imina em qualidadn tle professor publico dc uma

    nascadeiras da província, pôde lazer com que seus discípulos lircni verdadeiras vantagens

    por trimestre, ou 2$ por mez; o 2. -

    dc 955 por trimestre, ou 3$ por mez.Sendo digna de Ioda a aílençâo a inslnic.ão piimaria bem ministrada, e de esperar que

    Iodos procurem mandar ensinar a seus filhos as noções qne lhe são absolutamente indispensa-veis no curso da vida, lauto mais qne os deve animar a não demorar-se no cumprimento desledever, o diminuto preço porque enconlrão solida instrucçáo para seus filhos, como seja, se-gundo o gráo :

    Por um anno ? i'^Y.^9Por um dilo ....:%

    Para os alumnos internos o pagamen:o já se acha incluído nas pensões

    Imprensa favangelicaFolha religiosa, publicada na Corte aos [ rimeiro.

    terceiros sabbados de cada nar-z, a rasüo de 6JG0O 'npor onno.

    Assimila-se n^sla lypographia, em casa dosrnrs C-rraux, de Lailhacar o companhia, e á rua Direita n »¦

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    Quciios liei

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