PAUTA DISTRIBUIDORA - aemflo-cdlsj.org.br · os empresários e ampliação da rede de negócios....

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MERCADO + ASSOCIATIVISMO + COMUNIDADE + NEGÓCIOS + CONSULTORIA + ATUALIDADES + SERVIÇOS + CULTURA + LAZER PERFIL | PAUTA DISTRIBUIDORA - EMPRESA CATARINENSE FIGURA ENTRE AS MAIORES DO PAÍS NO SETOR SAÚDE: O PROBLEMA DA INSÔNIA VOCÊ É UMA VÍTIMA DE INSÔNIA OU DE OUTROS DISTÚRBIOS DO SONO? OBSERVATÓRIO SOCIAL LÍDERES MANIFESTAM INTERESSE EM CRIAR ORGANIZAÇÃO AINDA NESTE SEMESTRE DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA Nº 031 MARÇO/ABRIL DE 2011 | www.aemflocdl.com.br Valor Comercialização: R$ 6,00 SÃO JOSÉ Município cresce em ritmo desordenado TRANSPORTE PÚBLICO Integração do sistema é um dos maiores problemas NESTA EDIÇÃO CENTRAL DE MONITORAMENTO Câmeras de vigilância ajudam a Polícia Militar a garanr a segurança em São José

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MERCADO + ASSOCIATIVISMO + COMUNIDADE + NEGÓCIOS + CONSULTORIA + ATUALIDADES + SERVIÇOS + CULTURA + LAZER

PERFIL | PAUTA DISTRIBUIDORA - EMPRESA CATARINENSE FIGURA ENTRE AS MAIORES DO PAÍS NO SETOR

SAÚDE: O PROBLEMA DA INSÔNIAVOCÊ É UMA VÍTIMA DE INSÔNIA OU DE

OUTROS DISTÚRBIOS DO SONO?

OBSERVATÓRIO SOCIALLÍDERES MANIFESTAM INTERESSE EM CRIAR

ORGANIZAÇÃO AINDA NESTE SEMESTRE

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA Nº 031 MARÇO/ABRIL DE 2011 |www.aemfl ocdl.com.br Valor Comercialização: R$ 6,00

SÃO JOSÉMunicípio cresce em ritmo desordenado

TRANSPORTE PÚBLICOIntegração do sistema é um dos

maiores problemas

NESTA EDIÇÃO

CENTRAL DE MONITORAMENTO Câmeras de vigilância

ajudam a Polícia Militar a garanti r a segurança em São José

DESCUBRA PORQUÊ SER ASSOCIADO DA AEMFLO E DA CDL

DE SÃO JOSÉ É IMPORTANTE PARA O SEU NEGÓCIO

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Convênios com planos odontológicosUniodonto e Dentalprev

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Feiras e MissõesParticipação em feiras e missões empresariais em parceria com o Sebrae/SC.

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07 a 10de junho

19h às 22h30

03 de junho09h às 12h

e 13h30 às 18h30

CURSO GESTÃO DE CARGOS E SALÁRIOSAssociados: R$ 200,00Não associados: R$ 240,00

CURSO NOTA FISCAL ELETRÔNICAAssociados: R$ 135,00Não associados: R$ 200,00

21 de junho19h30 às 21h30

PALESTRA ATITUDES VENDEDORAS, PERSEVERANÇA E AUTOESTIMAAssociados: R$ 45,00 Não associados: R$ 80,00

30 de maioa 10 de junho

19h às 22h

CURSO ADMINISTRAÇÃO DE RH - Completa

Associados: R$ 320,00Não associados: R$ 355,00

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PALESTRA COMO NEGOCIAR COM PESSOAS DIFÍCEISAssociados: R$ 80,00Não associados: R$ 115,00

27 a 30de junho

18h45 às 22h30

CURSO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOAssociados: R$ 200,00Não associados: R$ 240,00

27 a 30de junho

19h às 22h30

CURSO COMUNICAÇÃO E LIDERANÇA EFICAZAssociados: R$ 200,00Não associados: R$ 235,00

18 a 23de julho

CURSO EMPRETEC 2011Programa para Empresários e Futuros Empreendedores

Investimento: R$ 1250,00

13 a 16de junho

18h45 às 22h30

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Associados: R$ 250,00Não associados: R$ 300,00

Informações e Inscrições:Tel: (48) 4009 5515Fax: (48) 4009 5516

E-mail: treinamentos@aem� o-cdlsj.org.br

04 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

Permiti da a reprodução total ou parcial do conteúdo da Revista Empresarial desde que citada a fonte.TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 3.OOO exemplares

O PROBLEMA DA INSÔNIASe você é daqueles que briga com a cama, você é uma víti ma de insônia ou de outros distúrbios do sono.

BANCO DE DADOS POSITIVO: benefí cios para o empresário e para o consumidor? Para fazer parte do Banco de Dados Positi vo o cliente deve autorizar a inclusão do seu nome no cadastro.

12

BENEFÍCIOS PARA EMPRESÁRIOS E COLABORADORESServiços de saúde, alimentação e consulta de histórico do consumidor são algumas ferramentas que as enti dades oferecem para apoiar os empresários.

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SÃO JOSÉ: UMA CIDADE SEM DIRETRIZESMunicípio cresce em ritmo desordenado. Código de Obras e Plano Diretor Participativo sem aprovação colaboram para atrasar desenvolvimentoSão José é uma das cidades com maior representati vidade econômica no Estado.

OBSERVATÓRIO SOCIAL Líderes de várias entidades manifestaram interesse em criar a organização ainda neste semestreCom a presença de 23 enti dades e empresários associados à AEMFLO e CDL de São José, ocorreu no dia 3 de março, a terceira reunião para a criação do Observatório Social de São José.

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14

TRANSPORTE PÚBLICOIntegração do sistema é um dos maiores problemasDesde abril de 2007, quando o município de São José criou o sistema de transporte coleti vo, a população achou que boa parte dos problemas estavam resolvidos.

ESTACIONAMENTO ROTATIVOImplantação é prevista para este semestreA Prefeitura de São José contratou duas empresas para apresentar propostas de gerenciamento de estacionamento rotati vo.

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38

Ano 6 - Edição número 031 - março/abril de 2011

SUMÁRIO Destaques da Edição

A Revista Empresarial é uma publicação da AEMFLO e CDL-SJ - www.aemfl o-cdlsj.org.br.

REDAÇÃO: Apoio Comunicação+Marketi ng. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Adriana Laffi n e

Denise Lacerda AEMFLO e CDL-SJ - Av. Leoberto Leal, 64 - Barreiros - CEP 88117-000 -

São José - Santa Catarina - Tel. (48) 4009-5519 - comunicacao@aemfl o-cdlsj.org.br. COMITÊ EDITORIAL: Osmar Müller, Tito Alfredo Schmitt ,

Marcos Antônio Cardozo de Souza, Genésio Hoff mann, Victor Alexandre de Souza e Luci Masiero. EDIÇÃO: Apoio Comunicação+Marketi ng.

ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Octo Editoração Ltda-me. PUBLICIDADE E CIRCULAÇÃO: Ricardo Tapado - Tel. (48) 4009-5521. IMPRESSÃO: Gráfi ca Coan.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 05

Revista Empresarial tem como desafi o estimular o associativismo, pois já somos, em números de março, 2.864 empresas associadas, - um marco aliás – somos a maior entidade de classe empresarial no sul do país, uma das poucas associações empre-sariais a possuir a Certifi cação ISO 9000, isto desde 2008. Obtivemos somente em 2010 um índice percentual de aumento de associados de 15,5%. E mais, 78% das em-

presas associadas representam 78% do PIB do município de São José e 60% das empresas associadas detêm 60% da mão de obra de São José... Mas chega de falar da gente...

Na Revista Empresarial deste mês pretendemos estimular novamente a sua leitura, com temas rela-tivos a sua perpetuação de seus negócios, o que passa pela educação e pela capacitação empresarial, o desenvolvimento de um cultura empreendedora ainda mais latente e intensa.

Destacamos nesta edição temas como o cadastro positivo que deverá substituir o antigo Sistema de Proteção ao Crédito - SPC -, a criação em breve do Observatório Social de São José, que deverá fi scalizar as diversas esferas do poder público, no perfi l desta edição a empresa Pauta, focada no de-senvolvimento de softwares desde 1991. No associativismo uma parceria com o CDL de Anitápolis, também tem balcão do empreendedor e São José um município de pujança empresarial, sem plano di-retor e crescendo ao descontrole. O Movimento Brasil Efi ciente, que tem como um de seus fundadores o joinvilense Carlos Rodolfo Schneider é outra matéria que você não pode deixar de ler...

E na saúde dois temas distintos e de grande interesse, os cuidados que a cada dia os homens tem tido com a estética corporal e o problema da infertilidade, que acomete algumas mulheres que decidem ter fi lhos após os 35 anos.

Enfi m, uma Revista recheada de informação. A todos uma boa leitura!

Nadir Terezinha KoerichVice-Presidente de Finanças

Nadir Terezinha KoerichVice-Presidente de Finanças da AEMFLO CDL-SJ

EDITORIAL Revista Empresarial

AEvoluir sempre!

E mais, 78% das empresas associadas representam 78% do PIB do município de São José e 60% das empresas associadas detêm 60% da mão de obra de São José.

06 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

NOVOS ASSOCIADOS Bem-vindos!

Energia que se renova (Adesão março e abril 2011)

ACC REPRESENTAÇÕES(48) 3346-6805 - JARDIM CIDADE FPOLIS - SÃO JOSÉ

ADVENTUS CONTABILIDADE(48) 3035-5772 - REAL PARQUE - SÃO JOSÉ

AGV RODRIGUES SERVIÇOS CONTÁBEIS(48) 3222-7093 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

AJIN(48) 3282-1590 - JURERÊ INTERNACIONAL - FPOLIS

ALEMÃO SOM E LAVAÇÃO(48) 3034-7892 - ROÇADO - SÃO JOSÉ

AMOR PERFEITO(48) 3259-9519 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

ARTE DE SONHAR(48) 3047-3018 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

ARTSILK ESTAMPARIA(48) 3258-4149 - JARDIM MARCELO - BIGUAÇU

ATLANTIDA ALUMÍNIO(48) 3240-7844 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

AUTO ELETRICA ESPERANÇA(48) 3246-2648 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

BAR E LANCHONETE DO BIRA(48) 3035-6702 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

BELLA MIX ESTÉTICA E BELEZA(48) 3246-3906 - JARDIM CIDADE FPOLIS - SÃO JOSÉ

BETO TELHAS(48) 3357-5228 - FORQUILHAS - SÃO JOSÉ

BIAFARMA(48) 3338-7344 - PANTANO DO SUL - FLORIANÓPOLIS

BIANCAMANO(48) 3343-9944 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

BOUTIQUE DOS SONHOS(48) 3034-7680 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

BRINKED(48) 3035-7670 - CENTRO - SÃO JOSÉ

CAFÉ & CIA(48) 3240-5146 - JARDIM ATLANTICO - FLORIANOPÓLIS

CAPITAL MOTOS(48) 3247-8226 - FLOR DE NAPOLIS - SÃO JOSÉ

CARTÓRIO DE IMÓVEIS DE SÃO JOSÉ(48) 3247-1677 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

CDL DE ANITÁPOLIS(48) 3256-0113 - CENTRO - ANITÁPOLIS

CENTRO EDUCACIONAL INTERAGIR(48) 3257-7328 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

CLAU S CABELEREIRA(48) 3259-7167 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

COMREDE(48) 3035-6703 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

CONSTRUCASA(48) 3047-0538 - IPIRANGA - SÃO JOSÉ

CONSULTOR SOCIAL(48) 3034-0705 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

CONTEMP CONTABILIDADE EMPRESARIAL(48) 3035-2929 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

CRYSTAL BOX(48) 3244-2844 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS

CUBO(48) 3233-3013 - SANTA MÔNICA - FLORIANÓPOLIS

DAVID PINTURAS(48) 3246-3403 - AREIAS - SÃO JOSÉ

DESIGUAL(48) 3247-6227 - CENTRO - SÃO JOSÉ

DESTERRO PROCESSAMENTO DE DADOS(48) 3225-6066 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

DIAGNOSTICOS DA AMÉRICA(11) 4197-5536 - ALPHAVILLE - BARUERI

DRAWSIX DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS(48) 3024-4209 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

ESPACO DA CORTINA(48) 3248-4578 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS

EVA CONSTRUÇÕES(48) 3348-5898 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS

FARMACIA ALEMÃ(48) 3346-0061 - ROÇADO - SÃO JOSÉ

PONTUAL CONTABILIDADE E ASSESSORIA(48) 3035-3199 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

PREDIAL MANUTENÇÕES(48) 3346-5794 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

PROSPER 8 CONSULTORIA E EVENTOS(48) 9933-5552 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS

QUANTUM ENGENHARIA ELÉTRICA(48) 3271-0200 - CAPOEIRAS - FLORIANÓPOLIS

R & M BAZAR E PAPELARIA(48) 3246-4921 - SANTOS DUMONT - SÃO JOSÉ

RASCHELLA IMOVEIS(48) 3285-2475 - NSA SENHORA DO ROSÁRIO - SÃO JOSÉ

RD INFORMÁTICA(48) 9133-6322 - COLÔNIA SANTANA - SÃO JOSÉ

RESTAURANTE ESPETINHO DE OURO BLUMENAU(47) 3324-1018 - GARCIA - BLUMENAU

RICARDO TURISMO(48) 3241-8836 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

RITUAL(48) 3047-2745 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

RLC SEGURANCA ELETRÔNICA(48) 3047-3009 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

SANDUICHERIA DA ILHA(48) 3028-8686 - CENTRO - FLORIANOPÓLIS

SC CLEAN SISTEMAS HIGIENE PROFISSIONAL(48) 3258-3879 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

SÉTIMA ARTE CABELEIREIROS(48) 3258-7873 - REAL PARQUE - SÃO JOSÉ

SOARES & RANIERI(48) 3034-3779 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

STORE MODAS(48) 3247-1340 - PRAIA COMPRIDA - SÃO JOSÉ

STUDIOS BALDANZA(48) 3344-0310 - JARDIM ELDORADO - PALHOÇA

SUCAR(48) 3255-0942 - CENTRO - IMBITUBA

SUICO 10(48) 9961-4765 - ROÇADO - SÃO JOSÉ

TECNOPEÇAS(48) 3258-9342 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

TERRAMAR LOCAÇÃO DE EQUIPAMENTOS(48) 3262-9439 - CAMBOA - GOV. CELSO RAMOS

TERRITÓRIO ROUPAS E ACESSÓRIOS(48) 3247-9049 - FORQUILHINHAS - SÃO JOSÉ

TRUZZ MULTISPORTS(48) 3254-3795 - AREIAS DE PALHOCINHA - GAROPABA

TURMA DO BALÃO(48) 9628-2202 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

VERATUR(48) 3247-8286 - CENTRO - SÃO JOSÉ

VIDRAÇARIA E MOLDURARIA AMORIM(48) 3248-9001 - COLONINHA - FLORIANÓPOLIS

VIGICON ANTENAS(48) 3357-4205 - FORQUILHAS - SÃO JOSÉ

WHOIZ DESIGN + IDENTIDADE(48) 3206-2165 - LAGOA DA CONCEICAO - FLORIANÓPOLIS

FARMÁCIA IDEAL II(48) 3034-4165 - PRAIA COMPRIDA - SÃO JOSÉ

FARMÁCIA LUAR(48) 3258-0303 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

FATH TECNOLOGIA(48) 3028-1281 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

FLORIPA TELECOM(48) 3346-0660 - REAL PARQUE - SÃO JOSÉ

G & F(48) 3034-4182 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

GIROSUL(48) 3381-9609 - ROÇADO - SÃO JOSÉ

GRACIE ACESSÓRIOS(48) 3047-3224 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

HOTEIS DEVILLE(48) 3221-4200 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS

INFINITY LANGUAGE CENTER(48) 3047-2075 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

INFO BRASIL PRODUTOS INFORMÁTICA(48) 3258-1154 - NSA SENHORA DO ROSÁRIO - SÃO JOSÉ

JOÃO OTÁVIO BOTARO(48) 3344-3659 - AREIAS - SÃO JOSÉ

JOHNY CORREIA GOMES(48) 8449-6174 - BARRA DA LAGOA - FLORIANOPÓLIS

JOSE HILÁRIO WEBER(48) 3343-1555 - FAZENDA SANTO ANTÔNIO - SÃO JOSÉ

JUCA PATO PIZZARIA(48) 3348-8606 - ITAGUAÇU - FLORIANOPÓLIS

KASSE SEGURANÇA DO TRABALHO(48) 3733-5670 - ESTREITO - FLORIANOPÓLIS

KODIART ETIQUETAS(48) 3035-1341 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

LECHEF EXPRESS(48) 3333-0550 - AGRONÔMICA - FLORIANOPÓLIS

LINEA SERVICOS PARA ESCRITORIO(48) 3346-4479 - NSA SENHORA DO ROSARIO - SÃO JOSÉ

LIVE 1 IMPORTAÇÃO(48) 3733-6166 - TRINDADE - FLORIANOPÓLIS

LOKAU MODAS(48) 3035-4008 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

LORENZI & GARCIA TREINAMENTOS(48) 9638-8300 - ESTREITO - FLORIANOPÓLIS

LOVE D OR MODA ÍNTIMA(48) 3240-3232 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

LUCIIN(48) 3343-0320 - FORQUILHINHAS - SÃO JOSÉ

LUPO SÃO JOSÉ(48) 3034-6603 - BARREIROS - SÃO JOSÉ

MÃE E FILHA ALIMENTOS(48) 3343-8983 - JARDIM CIDADE DE FPOLIS - SÃO JOSÉ

MALVO IMPORTS(48) 3034-1071 - AGRONÔMICA - SÃO JOSÉ

MARTÍNS CONTABILIDADE(48) 3246-9752 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

MAXINCRED(48) 3034-6679 - KOBRASOL - FLORIANÓPOLIS

MDT EXPRESS(48) 3034-1035 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ

MIRTILLA CONFECÇÕES(48) 3241-0146 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

MOTORFORT COMÉRCIO DE AUTO PEÇAS(48) 3343-5100 - SERRARIA - SÃO JOSÉ

NATURAL DEPIL HAIR(48)3234-3868 - CORREGO GRANDE - FLORIANÓPOLIS

ONITUR(48) 3346-1775 - REAL PARQUE - SÃO JOSÉ

ORGANIZAÇÃO CONTABIL OSAIDA(48) 3346-2469 - AREIAS - SÃO JOSÉ

PERIMETRAL SERVIÇOS E SISTEMAS(48) 3346-7408 - AREIAS - SÃO JOSÉ

PLANARQ CONSULTORIA(48) 3035-4777 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ

PONTA DOS GANCHOS EXCLUSIVE RESORT(48) 3262-5066 - CANTO DOS GANCHOS - GOV. CELSO RAMOS

SEJAM TODOSBEM-VINDOS!

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 07

Tito Alfredo SchmittPresidente da AEMFLO e CDL-SJ

PALAVRA DO PRESIDENTE Aos leitores

Graças ao trabalho realizado em 27 anos, em prol do crescimento e solidificação das empresas associadas e pela melhoria da qualidade de vida da sociedade, somos hoje uma das associações que oferecem o maior portfólio de serviços e benefícios aos seus associados e colaboradores.

Atuação comprovadapor Resultados

os aproximamos do final de mais uma gestão certos de que trabalhamos

focados nos projetos que planejamos. O ano de 2010 foi positivo para os di-

versos setores da economia nacional. E, ultrapassando a média dos habituais

indicadores, a AEMFLO e a CDL-SJ também registraram um resultado muito

acima do planejado. O mais importante indicador foi 15,5% de aumento do

número associados, elevando para 2864 empresas associadas. Uma demonstração posi-

tiva da tendência dos nossos empreendedores em confiar e acreditar na força da união

associativista.

Nesse período de lutas e conquistas para a sociedade e a classe empresarial, defendemos

bandeiras importantes como a Alça de Contorno – desvio da BR-101, a implantação da Bei-

ra-mar Continental e de Barreiros, a redução da carga de impostos na derrubada da Subs-

tituição Tributária, a campanha Nosso Voto Tem Força que socializou o voto consciente pela

valorização dos representantes locais e ainda tivemos a oportunidade de ouvir candidatos

ao governo, Senado Federal e Câmara de deputados, a implantação da Câmara Socioambien-

tal e a criação do consórcio de empresas por meio do Projeto Pescar, para a educação e inclu-

são de jovens em vulnerabilidade social. E, de acordo com o nosso planejamento, assinamos

novos convênios para a área da saúde, proteção ao crédito e alimentação, com benefícios que

poderão auxiliar a gestão e o crescimento de todas as empresas associadas.

Graças ao trabalho realizado em 27 anos, em prol do crescimento e solidificação das em-

presas associadas e pela melhoria da qualidade de vida da sociedade, somos hoje uma das

associações que oferecem o maior portfólio de serviços e benefícios aos seus associados e co-

laboradores, com ênfase nas áreas de capacitação e requalificação profissional, proteção ao

crédito, inovação de gestão, consultoria aos setores econômicos, sistema de saúde e de ali-

mentação. E, por meio da certificação ISO 9000/2008, garantimos a qualidade, a contínua

modernização e atualização necessária dos serviços e benefícios oferecidos que envolvem

direta e indiretamente mais de 70 mil pessoas.

O momento é de agradecer a todos que colaboraram para o sucesso desta gestão; aos vices

presidentes e aos diretores envolvidos integralmente no trabalho associativista, e, princi-

palmente, aos empresários associados que incansavelmente participaram de nossas ações e

sempre prestaram apoio e incentivo no modelo de gestão alicerçada em uma atuação trans-

parente e democrática.

O sucesso é mérito de todos os associados unidos, e vamos comemorá-lo no encontro que

estamos organizando para o dia 08 de julho. Na oportunidade a AEMFLO e a CDL estarão

completando mais um ano.

Contamos com a presença de todos para celebrarmos! Juntos Podemos.

Até breve.

Tito Alfredo SchmittPresidente da Diretoria Executiva

N

08 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

CORPO DIRETIVO Contatos

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www.aemflo-cdlsj.org.br

PARA SE ASSOCIAR

Tel.: (48) 4009-5544

CONSELHOS E DIRETORIA

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Tel.: (48) 4009-5510

ADMINISTRAÇÃO

Executiva: (48) 4009-5510

Admin. Financeiro: (48) 4009-5520

Soluções Empresariais: (48) 4009-5529

CONVÊNIO COM CLÍNICAS

Tel.: (48) 4009-5533

PLANO DE SAÚDE UNIMED E AGEMED

Administração: (48) 4009-5541

Fax: (48) 4009-5531

PLANOS ODONTOLÓGICOS

DENTALPREV / UNIODONTO

Administração:(48) 4009-5535

CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL

[email protected]

Geral: (48) 4009-5515

Técnicos e Especiais: (48) 4009-5505

EVENTOS

Palestras e Eventos: (48) 4009-5518

Fax: (48) 4009-5503

SPC - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO

Administração: (48) 4009-5545

Registros e Cancelamentos: (48) 4009-5543

Fax: (48) 4009-5542

SERASA

Tel.: (48) 4009-5543

BENEFÍCIOS EMPRESARIAIS

Vale Alimentação/Refeição: (48) 4009-5500

Junta Comercial: (48) 4009-5536

Assessoria Jurídica: (48) 3223-5656

EMPREENDER

Núcleos Setoriais: (48) 4009-5512

MARKETING E COMUNICAÇÃO

Assessoria de Comunicação: (48) 4009-5549

Revista Empresarial: (48) 4009-5521

Relação de Associados: (48) 4009-5510

Portal na Internet: (48) 4009-5549

ENDEREÇO

Av.Leoberto Leal, 64 - Barreiros

CEP 88117-000 - São José - SC

PRESIDENTE: Osmar Müller – MapalVICE-PRESIDENTE: Gilberto João Rech – Metalúrgica GR Adauri Arilton Vieira de Oliveira – José Ibagy ImóveisCarlos Rudnei Laurindo – Acervo Comércio e Serviços Conrado Coelho Costa Filho – GallassiniCristiano Reitz – Dominik ComercialDavi Corrêa de Souza – Jaime Aleixo de SouzaDavid Fadel Filho – Fadel Cursos Empresariais Décio Giacomelli – Décio Indústria MetalúrgicaDejair de Assis Borges – Massita AlimentosEdegar Tremarin – DVA Veículos Edemir Frutuoso – Itasa Construção e IncorporaçãoFernando Nienkotter – Repecon Automóveis Francisco Carlos da Silva – RF Comércio de CaminhõesFrancisco Xavier Lemos – Eletro Comercial Santa RitaGeraldo Otto – Procel InformáticaIldefonso Witoslawski Junior – Plastkolor Ildemar Cassias Pereira – Irmandade do Divino Espirito Santo - IDESJoão Isac Hazim – Estação da Luz Eletro Comercial Jocelito de Pieri Guarezi – Automolas Guarezi Jorge Rechia Guarezi – Guarezi Materiais de Construção José Ademar Basso – Multiporte IndustrialJosé Carlos de Souza – Cia da Cortina José Mendes Damian – Pauta Soluções em Informática Leo Inácio Lohn – A & L Contabilidade e Auditoria Leonardo Gomes Silva – Cartório Max HablitzelLuiz Carlos Furtado Neves – StarcolorLuiz Fernando Pereira – Debitus e Créditus Esc.Contábil Marcelo Batista de Souza – Colégio Antônio Peixoto Marco Antônio Schlichting – Madesc CenterMelissa Dias dos Santos – Acril Acrílicos Odilio Guarezi – União GuareziPaulo Gonçalves Dias – Balsystem Comércio Assistência Técnica de BalançasRafael Kretzer Althoff – Casa do Povo Tecidos e Confecções Raimundo Scarduelli – Retifica Scarduelli Ricardo Harger Martins – Auto Posto São Cristóvão Roberto Deschamps – RDO Construções Ronaldo Rodrigues Alves – Dirrôs Sérgio Murilo da Silva – Deltacon Consultoria e Informática Silvia Hoepcke da Silva – Rendas e Bordados HoepckeThiago Basso Zin – Cassol Pré-FabricadosUbirajara Câmara – CPL KibonValdoir Duarte – Comércio de Auto Peças BaduVilmar Zunino – Amplestur Empresa Turismo

CONSELHO DELIBERATIVO AEMFLO E CDL-SJ

PRESIDENTE: Tito Alfredo Schmitt – Pirâmide Pré-MoldadosVice-Presidente de Finanças: Nadir Terezinha Koerich – Koesil ContabilidadeVice-Presidente Relações Institucionais: Marcos Antonio Cardozo de Souza – Cimtel EletrônicaVice-Presidente de Administração: Nilson José Göedert – RG ContadoresVice-Presidente de Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar – Baldessar & CiaVice-Presidente de Assistência e Serviços: Marcelo Bigolin – Distlé Distribuidora de AlimentosDiretor de Marketing e Comunicação: Victor Alexandre de Souza – Multi Art Comunicação VisualDiretor do Setor da Indústria: Nelson Antônio Silveira – HigiePlus CottonBaby Diretor do Setor Prestação de Serviço: Zamir Pedro Pereira – RecopeçasDiretor Eventos Sociais: Amaurí José Ribeiro Zabot – Cantina ZabotDiretor de Núcleos setoriais Empreender: André Gaidzinski – Iara Empreendimentos Imobiliários Diretor de Tecnologia da Informação: Ewerton Luis Alves – TruelT

DIRETORIA EXECUTIVA AEMFLO de 01/07/2009 até 30/06/2011

PRESIDENTE: Tito Alfredo Schmitt – Pirâmide Pré-MoldadosVice-Presidente de Finanças: Nadir Terezinha Koerich – Koesil Contabilidade Vice-Presidente Relações Institucionais: Genésio Hoffmann – Seprol Computadores e SistemasVice-Presidente de Administração: Nilson José Göedert – RG ContadoresVice-Presidente de Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar – Baldessar & CiaVice-Presidente de Assistência e Serviços: Roberto Paiva – Khronos Segurança PrivadaDiretor de Marketing e Comunicação: Victor Alexandre de Souza – Multi Art Comunicação Visual Diretor Eventos Sociais: Amaurí José Ribeiro Zabot – Cantina ZabotDiretora de Capacitação Empresarial: Cintia Dilene Pieri – Malharia PieriDiretor de Expansão do Comércio: José Marciel Neis – Alexandre Turismo

DIRETORIA EXECUTIVA CDL-SJ 01/07/2009 até 30/06/2011

Luis Antônio Pinto Alaniz – LPS Contabilidade Luiz Carlos Andrade Junior – LUIZ ContabilidadeJoão Machado da Silva Neto – Embracon Helio Paulo Sartori – HPS Consultoria Sandro Porciuncula Rodrigues – B&M Com.Informática Ademir José Vieira – Madeireira Baia Sul Paulo Stahlhöfer – Gicon Contabilidade

CONSELHO FISCAL AEMFLO E CDL-SJ

RESTAURANTE ESPETINHO DE OURORua Virgilino Ferreira Souza, 1 - Barreiros - SJ

(48) 3246.5438

Com mais de 100 opções no cardápio entre pratos, lanches, drinques e porções, o restaurante Espetinho de Ouro sem-pre procurou ser a melhor opção em relação custo e bene-fício para almoço e jantar na Grande Florianópolis. Loca-lizado no bairro Barreiros, em São José, o restaurante foi inaugurado em 1987 por Mário Matias e hoje se tornou referência em pratos saborosos, fartos e muito bem servi-dos. Com capacidade para 400 pessoas, divididos em dois ambientes, as instalações do Espetinho de Ouro são moder-nas e proporcionam conforto aos clientes tanto no inverno, quanto no verão.

MERCOPLASABr 101, km 200, s/n - Serraria - SJ

(048) 3246.9773

Com signifi cativa participação no mercado de contentores e ou-tros artefatos plásticos, a Mercoplasa surgiu em 1998 e já em 2003 fundou a Mercoplasa Indústria de Contentores Ltda. O complexo industrial encontra-se em Novo Hamburgo (RS) com um rol superior a 30 produtos que se destacam nos mais di-versos mercados. O Grupo Mercoplasa, por meio de franquias, conta hoje com lojas no Rio Grande do Sul (Novo Hamburgo, Caxias do Sul e Porto Alegre) e em Santa Catarina (Criciúma, São José e Tijucas). A empresa sempre teve uma preocupação socioambiental, o cliente pode adquirir os produtos de um ma-terial novo ou reciclado, é 100% brasileira e oferece produtos com valores diferenciados do mercado e de alta qualidade.

PIZZARIA JUCA PATOAv. Rio Branco, 262 - Centro - Florianópolis - (48) 3225.5191Av. Delamar José Silva, 269 - Kobrasol - SJ - (48) 3259.3707

A Pizzaria Juca Pato foi inaugurada no ano de 1987 e seu nome deve-se a criação do cartunista e jornalista Benedito Carneiro Bastos Barreto que entre as décadas de 20 e 40 ilustrou o jornal Folha de São Paulo com o personagem “Juca Pato”, que representava o cidadão brasileiro pelas suas características de examinador, desconfiado e protestante. Há 24 anos no mercado a empresa conta com 17 funcionários e tem como diferen-cial o atendimento cordial com os clientes e a qualidade no preparo de mais de 30 sabores de pizzas assadas em forno à lenha.

PERIMETRAL SISTEMAS ELETRÔNICOS DE SEGURANÇA

Rua São Pedro, 418 - Areias - SJ(048) 3346.7408

Sempre buscando soluções para resolver os problemas de empresas, condomínios e residências, a Perimetral Sistemas Eletrônicos de Segurança está no mercado há 10 anos. Locali-zada no bairro Areais, em São José, a empresa conta com uma ampla equipe técnica e uma variedade de produtos para área de vendas, manutenção e instalação como câmeras de vigi-lância, portões eletrônicos, alarmes, interfonia digital, controle de acesso, antenas parabólicas, informática e cerca elétrica. Para ampliar seus serviços, a Perimetral Sistemas se associou à AEMFLO e CDL-SJ para ter informações sobre cheques e ofe-recer planos de saúde para os funcionários.

CONHEÇA ALGUNS DOS NOVOS ASSOCIADOS

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 09

10 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

ENCONTRO Imprensa

romovido pela

Diretoria Execu-

tiva da AEMFLO

e CDL-SJ, acon-

teceu no último

dia 30 de abril,

no Café da Corte, no centro his-

tórico de São José, um evento

P

10 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

informal, que teve como objetivo,

estreitar laços, congraçamento e

troca de ideias, entre a imprensa da

Grande Florianópolis e os empresá-

rios de São José.

Num bate papo descontraído so-

bre temas diversos e que atingem o

dia a dia da sociedade, um grupo de

25 jornalistas atendeu ao convi-

te para almoçar e debater temas

relacionados ao associativismo,

a mobilidade urbana, as diver-

sas esferas de governo, enfi m,

num clima de descontração, o

evento foi um sucesso, confi ra

na sequência das fotos.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 11

as últimas horas como presidente da república, o ex-presidente Lula ve-tou integralmente o projeto aprovado

pelo Congresso Nacional que insti-tuiria um Sistema de Cadastro Posi-tivo. Em contrapartida, ele baixou a Medida Provisória 518/10, publicada em 31 de dezembro de 2010, que é semelhante a matéria que havia sido votada no legislativo mas que acres-centava ressalvas muito importan-tes, como a exigência de permissão expressa de pessoas físicas para ter seus dados incluídos em registro de “bons pagadores”.

Dessa forma, a proposta pode até parecer aparentemente simples. Ao invés do tradicional nome “sujo” (ex-pressão utilizada sempre de forma pejorativa) no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) ou Serasa, pelo não pagamento de algum compromisso, o cidadão passa a ter um cadastro no qual constem os pagamentos re-alizados. A grande questão que se apresenta é se isto passa a ser um fator positivo para o consumidor e para os empresários.

O vice-presidente de Relações Ins-titucionais da CDL de São José, Gené-sio Hoffmann, acredita que haverá mais transparência na relação com o consumidor, sem contar que o bom pagador terá melhores taxas e mais facilidade de acesso ao crédito. “A le-gislação brasileira sempre protegeu o inadimplente, com isso quem sem-pre acaba sendo penalizado é o bom pagador. A longo prazo haverá uma redução na inadimplência uma vez que, quem não comprovar capacida-de de pagamento não terá acesso ao crédito”, acredita Hoffmann.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, os brasileiros só tem a ganhar a partir da edição da MP (Medida Provisória). Mas o presidente lembra que para fazer parte do cadastro o

NECONOMIA Cadastro Positi vo

BANCO DE DADOS POSITIVO:benefí cios para o empresário e para o consumidor?

Para fazer parte do Banco de Dados Positivo o cliente deve autorizar a inclusão do seu nome no cadastro12 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

De acordo com a Medida Provisó-ria, o cancelamento do histórico deve ser feito tão logo seja solicitado pelo consumidor que deve ter assegurado o acesso gratuito e a qualquer mo-mento sobre os seus dados pessoais.

A lei também determina que, tanto o fornecedor que incluiu a in-formação, quanto o gestor do banco de dados, respondem por eventuais prejuízos causados ao consumidor e tem o dever de realizar as retifi ca-ções, quando houver alguma incorre-ção nos dados.

Podem também ser incluídas no banco de dados as informa-ções de serviços como água, esgoto, gás e telecomunica-ções, com exceção daquelas referentes à telefonia móvel. Alguns especialistas enten-dem, entretanto, que o banco de dados positivo pode resultar em uma in-vasão da privacidade dos consumidores ou mesmo

A lei também determina que, tanto o fornecedor que incluiu a in-formação, quanto o gestor do banco de dados, respondem por eventuais prejuízos causados ao consumidor e tem o dever de realizar as retifi ca-ções, quando houver alguma incorre-

Podem também ser incluídas no banco de dados as informa-

cliente é que deve autorizar a inclu-são e na sua avaliação esta “missão” cabe ao mercado. “É o mercado que tem que informar aos consumidores as vantagens que isso irá represen-tar no seu dia a dia, como juros me-nores, prazos maiores e mais facili-dade ao crédito”.

A MP ainda precisa ser votada pelo Congresso Nacional. Caso aprovada, a consulta ao banco de dados será acessível por aqueles que realizam transações comerciais e empresariais que, em geral, impliquem em risco fi -nanceiro. As informações devem ser objetivas, claras, verdadeiras e de fá-cil compreensão. O objetivo é divulgar a situação econômica do consumidor. São vedadas informações pessoais do cadastrado, como origem social, étni-ca ou orientação sexual.

Pellizzaro também lembra que a existência de um débito em aberto e já vencido colocará o consumidor no cadastro negativo, da mesma forma como já acontece atualmente. As in-formações constantes terão origem em qualquer crédito que foi conce-dido, seja ele de origem comercial ou bancária. Além de informações vin-das de serviços continuados, como água, energia elétrica e telefone. O registro de informações sobre servi-ço de telefonia móvel, no entanto, é vedado pela MP. “Dessa forma, quan-do ele, o consumidor, for buscar novo crédito, a restrição aparecerá, mesmo que ele não queira mais estar no ‘ca-dastro positivo’”, ressalta o presiden-te da entidade.

Podem também ser incluídas no banco de dados as informações de serviços,

como água, esgoto, gás e telecomunicações, com

exceção daquelas referentes à telefonia móvel.

violação ao dever de sigilo bancário. Mas na forma como foi editada a

MP, a informação só constará do ban-co de dados desde que expressamen-te autorizado pelo consumidor, logo, haverá consentimento para a divul-gação dos seus dados. Contudo, con-trário ao cadastro negativo, ele vem em benefício do próprio consumidor, que, por ter um histórico positivo, po-derá ser benefi ciado quando buscar a concessão do crédito no mercado.

A ideia do cadastro positivo é boa e deu certo em vários países onde foi implantado. Na Coréia do Sul, por exemplo, o cadastro positivo entrou em operação no segundo semestre de 2004. Outros países também implan-taram o cadastro nos últimos anos, como Portugal, Espanha, Itália e Ale-manha, e alguns já trabalham com este tipo de informação há décadas,

caso dos Estados Uni-dos e Inglaterra.

Devedores das chamadas “multas de postura” para a prefei-tura de São Paulo poderão fi car com o nome sujo a partir de maio. Além de ameaçar inscrever no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) os 690 mil motoristas que não quitaram infrações de trânsito, o governo municipal começou a identifi car outros 100 mil devedores que serão protestados em cartório.

Multas aplicadas entre 2006 e 2010 relativas à lei do silên-cio, à conservação de calçadas e obras irregulares serão cobradas

judicialmente. O mesmo irá ocorrer com os devedores do comércio penalizados por falta de alvará de funcionamento - a capital pau-lista tem 987 mil comerciantes sem licença. São mais de 350 tipos de multas cujos devedores serão cobrados judicialmente.

O secretário municipal de Finanças, Mauro Ricardo Machado Costa, afi rmou que a administração poderá receber R$ 1,8 bilhão referente a essas penalidades. Segundo Costa, a inadimplência das multas de postura chega a 98%.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

Prefeitura de São Paulo ameaça colocar devedores como inadimplentes

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 13

duas horas de apresentação, em que os presentes puderam tirar suas dúvidas e esclarecer pontos que ainda estavam suspensos.

O observatório social é uma en-tidade jurídica de direito privado, de fins não econômicos regido pelo estatuto (Lei n. 9.790/99), podendo se configurar como uma Organiza-ção da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com prazo de du-ração indeterminado.

Os principais objetivos são: atuar como organismo de apoio à comunidade para pesquisa, aná-lise e divulgação de informações sobre o comportamento de entida-des e órgãos públicos com relação à aplicação dos recursos, ao com-portamento ético de seus funcio-nários e dirigentes, aos resultados gerados e à qualidade dos serviços prestados; congregar representan-tes da sociedade civil de todas as categorias, sem vinculação polí-tico-partidária, dispostos a con-tribuir no processo de difusão do conceito de cidadania fiscal, ser-vindo a seu grupo profissional e à sociedade em geral e possibilitar o exercício do direito de influenciar as políticas públicas que afetam a comunidade, conforme está asse-gurado pelo artigo 1° da Constitui-ção Federal de 1988: “todo poder emana do povo”.

Na próxima reunião que ainda não está agendada, deverá ser aprovado o estatuto do observatório social.

CIDADANIA Observatório Social

om a presença de 23 entidades repre-sentadas e empre-sários associados à AEMFLO e CDL de São José, ocorreu no

último dia 3 de março, a terceira reunião para a criação do Obser-vatório Social de São José, a exem-plo dos já existentes nas cidades catarinenses de Blumenau, Itajaí e Florianópolis.

As associações organizadas de São José, entre elas representantes de duas associações de moradores (Campinas e Kobrasol), da Ordem dos Advogados do Brasil, do Obser-vatório Social de Florianópolis, da

Associação Comercial e Industrial de Santo Amaro da Imperatriz, da Secretaria Estadual da Fazenda, do Conselho Regional de Contabilida-de, do Sindicato dos Contadores, da Associação dos Servidores do Controle Interno de Santa Catarina e do Ministério Público, além dos integrantes da diretoria da casa e associados, reuniram-se para ouvir a palestra do diretor de Produtos e Metodologia do Observatório So-cial do Brasil e presidente da enti-dade na cidade de Toledo (Paraná), Hermes João Inácio.

O Diretor do Observatório So-cial falou sobre Controle Social dos Gastos Públicos. Foram quase

C

Foram quase duashoras de apresentação,

onde os presentes puderam tirar suas dúvidas e esclarecer

pontos que ainda estavam suspensos.

OBSERVATÓRIO SOCIAL ENVOLVE PARTICIPANTESLíderes de várias entidades manifestaram interesse em criar a organização ainda neste semestre

14 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

presentante, Tadeu Pedro Vieira, o Instituto de Perícias Tributáveis de Santa Catarina e a Associação dos Servidores do Controle Interno do Estado de Santa Catarina, repre-sentados por Michele P. Roncallo, disponibilizaram horas técnicas em treinamento e capacitação que deverão ser dedicadas aos colabo-radores do Observatório Social de São José assim que ele for criado.

O presidente das entidades, Tito Schmitt, encerrou a reunião agra-decendo as ações e se solidarizan-do com os presentes, convidando todos para a próxima reunião.

No Poder Executivo:Monitoramento Sistemático das Licitações Municipais, dos Re-cursos Humanos e das Receitas dos Municípios.

No Poder Legislativo:Monitoramento Sistemático das Licitações Municipais, dos Recursos Humanos e das Diá-rias do Poder Legislativo.

No Poder Judiciário:Monitoramento Sistemático dos Processos Judiciais abertos contra Gestores de Recursos Públicos e dos Processos Ju-diciais abertos contra Órgãos Públicos.

Na cidadania fiscal:Feirão do Imposto e Pesquisa Anual sobre Cidadania Fis-cal, Potencialização dos Con-selhos Municipais e aumento da competitividade nas licita-ções municipais por meio da inserção de micro e pequenas empresas.

Na sociedade: Sistema de Monitoramento dos vereadores eleitos, audiências públicas de prestação de con-tas do município, prestação de contas dos deputados estadu-ais e federais.

Principais Programas e Áreas de atuação

Na reunião, o empresário e as-sociado à AEMFLO e CDL de São José, Valdoir Duarte, da Badu Au-to-peças se prontificou a contri-buir por um ano, com o valor cor-respondente a um salário mínimo. O presidente Tito Alfredo Schmitt, também disponibilizou uma verba de R$ 15 mil, já lotados no orça-mento de 2011.

Para a causa, os contadores da Fazenda Estadual, com cargos em diretorias de contabilidade no Estado, o Núcleo de Contadores em Gestão Empresarial do CRC de Santa Catarina, por meio de seu re-

Voluntários oferecem contribuições e treinamento

O diretor do Observatório Social, Hermes João Inácio, falou sobre “Controle Social dos Gastos Públicos”

www.observatoriosocialdobrasil.org.br

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 15

16 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

ma empresa que nasceu em 1991, focada no desen-volvimento de sof-twares para o seg-mento corporativo e que a partir de

1997 iniciou as atividades de distri-buição de produtos de informática e hoje é uma das maiores distribui-doras do ramo no país. Essa é a Pau-ta Distribuição e Logística, empresa com sede no município de São José, em Santa Catarina, que conta com outras quatro unidades nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás.

Com uma filosofia logística fun-damentada no tripé qualidade dos produtos e serviços, ética nas re-lações e excelente atendimento, a Pauta atua nos segmentos de vendas para os mercados de informática, te-lecomunicação e automação, além de fabricar computadores de marca própria.

Os grandes diferenciais da empre-sa, segundo o vice-presidente execu-tivo da Pauta, Marco Aurélio Floria-ni, são o constante investimento na infraestrutura, variedade de produ-tos, capacitação dos colaboradores, credibilidade no mercado nacional e internacional, atendimento e, crédito

personalizados aos seus clientes e a logística própria. Aliado a todas es-sas qualidades, a Pauta ainda investe em ações de marketing institucional e promocional, além de se preocupar com a responsabilidade social.

Ao longo de sua trajetória, a em-presa tornou-se um excelente canal de distribuição, em que as relações entre revendedor-distribuidor e dis-tribuidor-fabricante estão baseadas em importantes princípios como transparência, parceria, cooperação, credibilidade e respeito. Hoje, segun-do Marco Aurélio, os principais clien-tes da empresa são as revendas de informática e os varejos regionais.

U

Pauta Distribuidora: empresa catarinense que figuraentre as maiores do país no setor

PERFIL Pauta: distribuindo o melhor da informática

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 17

Para o vice-presidente, o suces-so da empresa está na qualidade do trabalho de todos os 400 cola-boradores envolvidos no proces-so. “O grande desafio é conseguir formar uma equipe comprometi-da com os objetivos da empresa, em que todos foquem em uma mesma direção.

Temos uma rotatividade muito baixa de colaboradores e um pla-no de cargos e salários estrutura-do, oferecendo aos nossos profis-sionais a oportunidade de fazer carreira dentro da empresa”, ava-lia. Para ele, um bom funcionário deve ter vontade de aprender e crescer na empresa, ter objetivos de vida e sonhos a realizar.

Pauta Distribuidora: uma empresa focada em softwares

Marco Aurélio Floriani - Vice-Presidente Executivo

O sucesso da empresa está na qualidade do

trabalho de todos os 400 colaboradores envolvidos

no processo.

A empresa tornou-se um excelente

canal de distribuição, em que as relações entre revendedor-

distribuidor e distribuidor-fabricante

estão baseadas em importantes princípios

como transparência, parceria, cooperação,

credibilidade e respeito.

18 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

PERFIL Pauta: distribuindo o melhor da informáti ca

O ano de 1997 foi um marco na trajetória da Pauta. A mudança do ramo de atividades fez com que a empresa se tornasse distribuido-ra de produtos de tecnologia dos melhores fabricantes do Brasil e do mundo, com comercialização feita por revendedores em todas as partes do país. A empresa pas-sou a oferecer uma das mais com-pletas linhas de produtos, mesmo concorrendo com gigantes nacio-nais do segmento. Para se manter com êxito no mercado, a Pauta passou a investir fortemente em ações de marketing, comunicação e logística.

Em 2008, a grave crise mun-dial, ocasionada por problemas na economia dos Estados Unidos, fez com que as empresas de in-formática tivessem que rever as projeções e diminuir os pedidos de compra de produtos. O cenário teria sido desolador se não fosse uma medida provisória do gover-no brasileiro, criada dois anos

História

antes, em que se ofereciam im-portantes vantagens e incentivos para empreendedores nacionais que desejassem fabricar compu-tadores e notebooks dentro da filosofia PPB (Processo Produtivo Básico), que são equipamentos com um padrão básico de quali-dade e configuração, porém com preços de mercado mais baixos.

Diante do cenário de crise, a Pauta aproveitou a oportunidade oferecida pelo governo brasileiro e aceitou o desafio de produzir computadores, para consolidar

a marca e manter a participação no mercado. “Diversificamos e ampliamos nosso foco de atua-ção, preservando nossa expertise e credibilidade em distribuição e logística, mas passando a fabri-car computadores com padrão de qualidade, criando nossa própria marca de equipamentos”, con-ta Marco Aurélio. Naquele ano, a Pauta cresceu 4,57% no fatu-ramento, contrariando todas as previsões de mercado e chegando a marca de R$ 366 milhões.

A empresa passou a oferecer uma das

mais completas linhas de produtos, mesmo

concorrendo com gigantes nacionais do segmento.

Linha de produção: preocupação com a qualidade

18 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

“Diversifi camos e ampliamos nosso foco de atuação, preservando nossa expertise e credibilidade em distribuição e logística, mas passando a fabricar computadores com padrão de qualidade, criando nossa própria marca de equipamentos”.Marco Aurélio Floriani (Vice-presidente executivo da Pauta)

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 19

Em 2011, as previsões são de que o faturamento seja de R$ 442,9 milhões, graças ao bom resultado nas vendas. Esses nú-meros colocam a Pauta no sele-to grupo de cinco a oito maiores empresas do segmento no país. “Contamos hoje com uma cartei-ra ativa de clientes que abran-ge a fantástica soma de seis mil revendas em todo o país, todas captadas e atendidas pela nos-sa matriz, pelas quatro unidades que possuímos no Brasil e pelo cadastramento online, via portal de e-commerce”, comemora o vi-ce-presidente.

A diversificação do foco da Pauta, em 2008, tornou possível o aumento do faturamento e o des-taque da empresa como uma das líderes do setor em Santa Catari-na, tendo produzido mais de 146 mil equipamentos entre os anos de 2008 e 2010.

No ano de 2002, a Pauta promoveu mudanças signi-ficativas no organograma diretivo e gerencial. A im-plementação do Sistema ISO 9001:2000, um impor-tante Sistema Gerencial da Qualidade, definiu a atu-ação da empresa no mer-cado. Ficou definida, como visão da empresa - “Crescer e fortalecer a relação clien-te empresa, sendo a melhor distribuidora de tecnologia da informação no mercado nacional”. Como missão: “Ser uma empresa de tec-nologia da informação ofe-recendo qualidade, preços competitivos e serviços ino-

Qualidade

vadores do mercado nacio-nal”. A política da Pauta é de “Melhorar continuamen-te os processos oferecendo tecnologia da informação e promovendo a satisfação dos nossos clientes”.

PARCERIA.... É FUNDAMENTAL PARA FACILITAR O ENCONTRO DE INTERESSES

DO COM OS ESCRITÓRIOS DE CONTABILIDADE E OS EMPRESÁRIOS CATARINENSES

SINDILOJAS

F aç a do S INDIL OJ A S a ex tens ão de s ua empres a. A s s oc ie-s e!

Negociações de Convenções coletivas de trabalho

Assessoria Jurídica, Trabalhista e Tributária

Auditório Completo e Informatizado Certidões Negativas

Defesa dos Direitos e Benefícios da Empresa

Publicações e notícias atualizadas

O S INDIL OJ A S oferece à todas as categorias empresariais os serviços de Medic ina e S eguranç a do Trabalho

Diversidade de produtos

No momento da assinatura dos contratos Fernando Kirchener e Marcos de Souza

Vista parcial do centro da cidade de Anitápolis

oi oficializada, no dia 17 de março de 2011, uma parce-ria entre a AEMFLO e CDL-SJ e a CDL de Anitápolis, que oferece às empresas associadas planos de saúde

com atendimento personalizado. Para Marcos Antonio Cardozo de

Souza, vice-presidente de Relações Institucionais da AEMFLO, essa par-ceria é mais uma das ações em prol do associativismo e de todos os preceitos que estão por trás da força que move as entida-des. “Não estamos sós. Fazemos parte de um sistema que contem-pla grandes, médias e pequenas entidades empresariais e, nesse contexto, preci-samos estar unidos para trocar expe-riências, ideias, práticas e socializar-mos resultados”, afirma.

O vice-presidente faz questão de frisar a importância de se buscar, por meio do associativismo, o crescimen-to econômico da grande Florianópolis e até mesmo do Estado de Santa Ca-tarina como um todo. Para ele, parce-rias como essa são o melhor exemplo

de associativismo, compromisso e responsabilidade que fazem da AE-MFLO e CDL-SJ um dos maiores cases de sucesso do Estado.

Fernando Kirchner, presidente da CDL de Anitápolis, diz que ao oferecer os planos de saúde Unimed aos asso-ciados, a Câmara dos Dirigentes Lojis-tas valoriza seus parceiros. “Às vezes, o empresário de nossa região se sente um pouco distante das oportunida-

des e informações que podem lhe fazer cres-cer. Uma das funções da CDL de Anitápolis é de aproximar as oportunida-des dos nossos empresários, fazendo com

que o comerciante se sinta informado, capacitado, opor-tunizado. Por este motivo que essa parceria e outras que po-derão ocorrer são de extrema importância”, avalia.

Kirchner ainda salienta que ações como essa são fundamentais para o cres-cimento do comércio local. “Os empresários de Anitá-

FAção impulsiona

espírito de associativismo das

entidades.

polis e de Santa Rosa de Lima, onde temos um núcleo de dirigentes lojis-tas, conseguem perceber o quanto é importante estarem associados a entidades atuantes como a CDL de Anitápolis e, assim, sentem-se mo-tivados a se integrarem, buscando atender aos princípios do associa-tivismo”. Com mais empresas as-sociadas, a CDL fica mais forte e obtém o reconhecimento de outras empresas, “o que só faz valorizar e crescer o nosso comércio local. Esse é, justamente, o nosso objetivo prin-cipal”, finaliza o presidente.

COMPROMISSO Associativismo

AEMFLO E CDL-SJ firmam parceria com CDL de Anitápolis

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20 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

AEMFLO e CDL-SJ oferecem aos as-sociados e ao pú-blico em geral um serviço de orien-tação contábil

para tirar qualquer dúvida sobre abertura de micro e pequenas em-presas, como sair da informalida-de e legislação fiscal e tributária. O Balcão do Empreendedor funciona por meio de uma parceria do Nú-cleo de Contadores em Gestão Em-presarial (Nucont) com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC-SC) e o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon-SC).

“As questões são as mais varia-das que vão desde como regulari-zar uma empresa informal, ques-tões societárias, até dúvidas sobre incorporação. Estamos preparados para atender todos os tipos de questionamentos dos empreende-dores”, explica o coordenador do Nucont, José Mateus Hoffmann.

O serviço está disponível dois dias por semana e funciona me-diante agendamento, que pode ser feito por telefone ou pessoalmen-te. O empreendedor ou interessado deve marcar um horário de con-sultoria e comparecer no dia agen-

A

SERVIÇOS Balcão do Empreendedor

Balcão do Empreendedor garante orientação aos empresáriosContadores do Nucont prestam informações sobre abertura de empresas e legislação fiscal e tributária

dado. Segundo Hoffmann, com o aumento da demanda, a equipe de atendimento será incrementada, visto que por enquanto, nem todos os horários disponibilizados estão sendo utilizados.

O convênio para o Balcão do Empreendedor foi assinado no dia 26 de novembro do ano passado e o serviço começou a ser prestado imediatamente. Em 2010 foram registradas duas consultas e nos meses de março e abril cinco aten-dimentos já foram registrados. Al-guns questionamentos estão re-lacionados aos direitos do micro empreendedor individual como licença-maternidade, auxílio-do-ença e aposentadoria e facilidade de crédito em financiamentos.

O funcionário público apo-sentado, Alaudi Garcia, esteve no agendamento do Balcão e saiu sa-

tisfeito. “Foi excelente. Tive uma conversa informal com o conta-dor, que me explicou todos os pas-sos para que eu me tornasse um empreendedor”, relata. O ex-mo-torista Juvenil da Costa Tramonte também esteve em uma consulta para saber da possibilidade de abertura de uma empresa com um sócio e ouviu as orientações de acordo com suas necessida-des. “Tudo ficou mais claro, agora já tenho certeza de como montar a sociedade e qual o local ideal para instalar uma prestadora de serviços”, analisa satisfeito.

“Você que trabalha por conta própria pode ser um empreendedor individual”, é o tema da nova cam-panha do Nucont, que busca em 2011 aumentar o número de pesso-as que procuram esclarecimentos no Balcão. O atendimento é realiza-do às terças e quintas-feiras, das 9h às 12h e das 14h às 17h, na sede da AEMFLO e CDL-SJ, na avenida Leo-berto Leal, 64, Barreiros, São José. O serviço gratuito é feito somente com agendamento prévio pelo tele-fone ou e-mail:

(48) 4009-5512 [email protected]

O serviço está disponível dois dias por semana e funciona mediante

agendamento, que pode ser feito pelo telefone.

Jeane Steinmetz Fronza, da Retífica de Motores Fronza, associada da AEMFLO e CDL-SJ, atendida pelo Balcão do Empreendedor

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 21

22 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

ão José é uma das cidades com maior representatividade econômica no Esta-do. Segundo dados do último Censo, rea-

lizado em 2010, conta com 203.384 habitantes, a quarta mais populo-sa de Santa Catarina.

S

PLANO DIRETOR São José

São José: uma cidade sem diretrizesMunicípio cresce em ritmo desordenado. Código de Obras e Plano Diretor Participativo sem aprovação colaboram para atrasar desenvolvimento

A cidade vem crescendo em rit-mo acelerado, porém os investimen-tos públicos não acompanham a de-manda. O Plano Diretor, obrigatório em municípios com mais de 20 mil habitantes, com base na Constitui-ção Federal de 1988, deve ser revis-to a cada dez anos pelos municípios que já o possuem. O Plano Diretor é

um instrumento de organização es-pacial e planejamento urbano que visa à participação e a inserção so-cial nas questões políticas e de inte-resse popular.

No momento que estamos viven-do, com a ocupação desordenada do espaço público, faz-se necessária a aplicação desse documento. Porém, nesse quesito, em São José ainda im-pera a lei do tempo em que mobilida-de urbana não era problema. O Plano Diretor da cidade é datado de 1985. Entre os anos de 2003 e 2004, durante a gestão do ex-prefeito Dário Berger, técnicos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) elaboraram um novo Plano Diretor Participati-vo. O documento já foi encaminha-do e retornou diversas vezes para a Câmara Municipal de Vereadores e por questões técnicas e política nun-ca foi aprovado. No início deste ano,

São José: uma cidade que se expande a olhos vistos

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 23

quando o então vereador Amauri dos Projetos assumiu a Secretaria de Serviços Públicos de São José (SUSP), retomou o projeto.

Juntamente com 11 técnicos da secretaria, arquitetos e enge-nheiros com experiência, realizou toda a revisão tanto do Código de Obras, quanto do Plano Diretor. “O prefeito solicitou que os documen-tos fossem revistos e atualizados, incluindo o Código de Posturas, documento que contém as diretri-zes normativas das obras na cida-de, e que também deve ser apro-vado. Fizemos o trabalho e agora temos que apresentá-lo para que na sequência seja encaminhado para apreciação e votação na Câ-mara de Vereadores de São José”, declara o secretário. Ainda não há previsão de quando o documento será encaminhado.

Segundo o presidente do Sindi-cato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sin-duscon), Hélio Bairros, São José está voltando no tempo, deixando de se desenvolver com um plano diretor vencido. “O Sinduscon já cobrou diversas vezes, tanto da prefeitura quanto da Câmara de Vereadores, a aprovação do docu-mento. Uma cidade para ter uma perspectiva de planejamento deve ter um plano diretor coerente com o momento, uma vez que este tra-rá orientação e segurança para

quem pretende investir na cida-de”, comenta Hélio Bairros.

De acordo com presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, muitas pessoas passaram pela SUSP com intenções e obje-tivos, porém ninguém concluiu o processo com êxito. “Esperamos que o secretário Amauri consiga transformar sua intenção em algo concreto, tendo o documento apro-vado em um curto período de tem-po”, comenta Tito. “O Plano Diretor vai usar muito o impacto de vizi-nhança (uma das exigências do Mi-nistério das Cidades) para proteger São José, o que é inviável sem que o plano esteja aprovado. O código de obras, plano diretor participativo e o código de condutas são ferra-mentas decisivas para o desenvol-vimento sustentável de uma cida-de”, declara Bairros.

Código de obrasO Código de Obras é um docu-

mento que contém as diretrizes para as atividades e a ocupação da área urbana de uma cidade. O documento vigente em São José é de 1948 e segundo o secretário Amauri dos Projetos, é um documen-to que trata de questões de uma época em que se falava mais de carroças do que de automóveis.

O documento já foi encaminhado e retornou

diversas vezes para a Câmara Municipal de

Vereadores e por questões técnicas e políticas, nunca

foi aprovado.

São José: Nos tempos em que mobilidade urbana ainda não era problema

Hélio BairrosPresidente

do Sinduscon

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urbana de uma cidade. O documento vigente em São José é de 1948 e segundo o secretário Amauri dos Projetos, é um documen-to que trata de questões de uma época em que se falava mais de carroças do que de

Hélio BairrosPresidente

do Sinduscon

24 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

“Nesta nova proposta que estru-turamos, alguns pontos irão exigir uma nova postura dos cidadãos. A questão das vagas de estacionamen-to nas áreas públicas será a mais impactante e que também mereceu destaque. Com a aprovação do docu-mento teremos três novos tipos de estacionamentos e os proprietários dos comércios da região terão que se adequar”, destaca. “Com essa me-dida visamos acabar com os cones e correntes que vemos diariamente nas ruas”, completa.

Além disso, neste novo documen-to foi criada uma legislação específi -ca para as casas geminadas, na qual está prevista que essas construções deverão ter um recuo determinado para vagas de estacionamento. O do-cumento contém ainda novas espe-cifi cações para as calçadas em novos loteamentos, como a exigência de uma faixa para vegetação. Obriga-toriedade de adequação das edifi ca-ções à legislação de acessibilidade, obrigatoriedade dos hidrômetros individuais e o reuso das águas plu-viais também estão contidas no novo Código de Obras.

Quando questionado sobre de que forma o Código de Obras e o Plano Diretor irão refl etir no dia a dia da população, o secretário é ta-

xativo: “irá infl uenciar diretamente na mobilidade urbana dos cidadãos. Hoje a falta de um plano diretor atuante é perceptível no momen-to que colocamos os pés na rua ao sairmos de casa”.

“Estamos atrasados na implan-tação de um novo plano diretor. Enquanto isso, vemos uma cidade, sem planejamento urbano moderno e sendo administrada por decretos, leis complementares e alterações de zoneamentos que são aprovados sem uma ampla discussão, gerando uma insegurança jurídica, fazendo com que os novos investimentos migrem para outros municípios”, comenta o empresário Roberto Deschamps.

Plano Diretor ParticipativoO Plano Diretor Participativo é fer-

ramenta fundamental para o desenvol-vimento de uma cidade. “O documento analisa não só as perspectivas da ci-dade no momento de sua elaboração, mas pensa adiante, prevê concepções para o desenvolvimento da cidade para os 20 anos à frente, dando ao poder pú-blico ferramentas, por exemplo, para trabalhar na prevenção de catástrofes naturais”, elenca Amauri.

O Plano Diretor é um documento técnico que dirige e ordena a expansão da cidade por meio da demarcação das áreas do território do município aptas aos diferentes usos sociais, econômi-cos e ambientais. Além de delimitar as áreas a serem ocupadas, o documento também especifi ca a forma pela qual a ocupação dessas espaços pode ocorrer. Considera os aspectos ambientais, de mobilidade, a capacidade do território e as regras básicas de seu uso, a ocupa-ção e o parcelamento.

PLANO DIRETOR São José

O Código de Obras é um documento que contém as diretrizes pa-ras as atividades e a ocupação da área urbana da cidade. O docu-mento tem como principais objetivos:

Tipo de ocupação permitido para um determinado lote, se resi-dencial, comercial, industrial ou de uso misto;

A projeção máxima do edifício sobre o terreno (taxa de ocupação); Área máxima permitida para a construção (coefi ciente de utilização); Recuos a serem observados com relação às divisas; Dimensões mínimas e detalhes construtivos de corredores, es-cadas e rampas.

Assim, o Código de Obras defi ne, entre outros, os seguintes itens:

Coordenar o crescimento urbano; Regular o uso do solo; Controlar a densidade do ambiente edificado; Proteger o meio ambiente; Garantir espaços abertos destinados a preservar a ventilação e iluminação naturais adequadas a todos os edifícios;

Eliminar barreiras arquitetônicas que impedem ou limitam a possibilidade de deslocamento de pessoas portadoras de defi-ciência ou com dificuldade de locomoção.

Código de Obras

Neri AmaralPresidente da CMSJ

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Plano Diretor irão refl etir no dia a dia da população, o secretário é ta-

sairmos de casa”.“Estamos atrasados na implan-

tação de um novo plano diretor. Enquanto isso, vemos uma cidade, sem planejamento urbano moderno e sendo administrada por decretos, leis complementares e alterações de zoneamentos que são aprovados sem uma ampla discussão, gerando uma insegurança jurídica, fazendo com que os novos investimentos migrem para outros municípios”, comenta o empresário Roberto Deschamps.

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É um conjunto de regras básicas para que os empreendedores, a pre-feitura e os munícipes em geral viabi-lizem a implantação de atividades de seu interesse no município. Ele deter-mina quais áreas podem ser utilizadas para as diferentes atividades, prevê a execução de obras e serviços públicos, normatiza as categorias de usos do solo, as condições gerais das edifi ca-ções, das compatibilidades dos usos e a gestão do planejamento do território municipal.

Segundo o secretário, um dos maio-res desafi os foi deixar o projeto homo-gêneo. “Eu, como arquiteto, quis acabar com esta colcha de retalhos que estava o Plano Diretor, porque hoje ele é divi-dido por cada área em um zoneamento diferente. Trabalhamos e o transforma-mos em uma coisa só. Sendo assim, fi ca mais fácil de fi scalizar futuras obras no município”, fi naliza o secretário.

“O Poder Público tem que ser mais fi scalizador na tentativa de coibir cons-

truções e ocupações irregulares, conter a informalidade, evitando atividades e ocupações onde não há infraestrutura para implantação. Um exemplo disso é a tolerância quando são construídas obras em cima da rua, sem os afasta-mentos mínimos obrigatórios. Além de agredir visualmente, impede a possi-bilidade de um futuro alargamento de rua”, completa Deschamps.

O empresário e presidente da AE-MFLO e CDL-SJ Tito Schmitt completa: “Sem um Plano Diretor é difícil ter um município voltado para o futuro. Preci-samos que São José seja administrado com responsabilidade”.

Na Câmara de Vereadores há o con-senso de que a falta de Plano Diretor permite crescimento desordenado.

“A falta de um Plano Diretor atuali-zado, tendo como base as regras do Es-tatuto das Cidades, é um descuido com o destino da nossa querida São José da Terra Firme. Precisamos parar, analisar a realidade provocada pelo crescimen-to da cidade, discutir as alternativas e defi nir nosso futuro.

Amauri dos ProjetosSecretário de

Obras de São José

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 25

bilidade de um futuro alargamento de

MFLO e CDL-SJ Tito Schmitt completa: “Sem um Plano Diretor é difícil ter um

samos que São José seja administrado

senso de que a falta de Plano Diretor

26 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

PLANO DIRETOR São José

O Plano Diretor é o conjunto de regras claras que precisamos. Ele é quem vai direcionar a construção civil, as políticas urbanas, a inclu-são plena de nossa gente. Estamos nos debatendo numa cidade com o trânsito complicado e falta de es-trutura para o povo josefense, pre-judicando assim um braço forte da nossa economia que é a construção civil. A falta deste Plano Diretor atinge dimensões como meio am-biente e ausência inclusive de um plano de saneamento básico”, co-menta o presidente da Câmara de Vereadores, Neri Amaral.

“O plano diretor juntamente com o código de obras são fundamentais para o desenvolvimento das cidades.

É preciso definir as diretrizes, as atividades, o zoneamento, a ocupação, o sistema viário, definindo assim uma cidade planejada. A participação da so-

ciedade passou a ser uma necessidade obrigatória, conforme prevê o estatuto das cidades.

Agora, é preciso a participação realmente da sociedade organizada, que representa de fato e de direito quem tem compromisso com a cida-de. Nesse aspecto, vejo que as asso-ciações de classe empresariais tem papel fundamental. É o empresário empreendedor que move a cidade, sendo dele a coragem de fazer o in-vestimento, gerando emprego e ren-da para a toda sociedade. Nós preci-samos ser firmes e atuantes, porque somos nós que geramos empregos e

O Plano Diretor e o Código de Obras são fundamentais

para o desenvolvimento das cidades.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 27

pagamos salários e impostos”, decla-ra o empresário Roberto Deschamps.

A falta da aprovação e implanta-ção desses documentos gera atraso no desenvolvimento, perda de inse-gurança e investimentos. “Insegu-rança jurídica por não se ter a infor-mação sobre qual a norma vigora no município. O Plano Diretor desatuali-zado aumenta a informalidade, o in-vestidor fica inseguro e o empresário deixa de investir”, comenta Bairros.

“Estamos cobrando há muito tempo a aprovação desses documen-tos. Mas tem que haver vontade polí-tica do poder público para isso. É um processo amplo, demorado e polêmi-co, porque mexe com o interesse das pessoas. Ninguém quer seu direito diminuído. O que vale para os outros tem que valer pra mim. Daqui a pou-

Calçadas usadas como estacionamento: até quando?

co, estamos no segundo semestre e o ano que vem tem eleições, época mais difícil de tramitar.

O que não podemos aceitar, de jeito nenhum, é aprovação parcial (parte do plano). É preciso fazermos a lei maior, ou a bíblia do município.

A responsabilidade é de todos, do Prefeito, da Câmara de Vereadores e da sociedade organizada, que pas-sa pela classe empresarial”, relata o empresário Roberto Deschamps.

“Assumimos publicamente a questão do desenvolvimento de São José como uma das nossas bandeiras e continuaremos cobrando dos órgãos competentes. Recentemente o secre-tário Amauri se comprometeu em enviar para a AEMFLO e CDL-SJ uma cópia dos documentos a serem apre-sentados ao prefeito para acompa-nharmos o andamento. Vamos mais longe. Ficaremos acompanhando de perto para a aprovação e implantação dos documentos, pois não podemos ter um plano diretor atualizado se a situação aplicada continua retrogra-da”, finaliza o presidente Tito.

A participação da sociedade organizada, que representa

de fato e de direito quem tem compromisso com a cidade.

Nesse aspecto, vejo que as associações de classe empresariais tem papel

fundamental.

SEGURANÇA Central de monitoramento

esde o dia 19 de mar-ço a cidade de São José conta com um importante aliado na segurança da popula-ção e dos comercian-

tes do município. A Central de Monito-ramento, instalada no estacionamento do Shopping Itaguaçu, em Barreiros, é operada pela Polícia Militar, sob res-ponsabilidade do 7º Batalhão.

A estrutura da central é com-posta atualmente por nove câme-ras de vigilância instaladas nos bairros Barreiros, Campinas, Ko-brasol e Roçado. As imagens gera-das pelo sistema de monitoramen-to são transmitidas ao vivo para seis monitores de 42 polegadas e três computadores, operados por um policial militar e um guarda municipal que fazem plantões de

D

meio período, sendo que seis ho-ras é o tempo máximo para que cada um permaneça observando as imagens.

A Prefeitura Municipal de São José adquiriu um total de 30 câ-meras, e a previsão é de que to-das estejam instaladas e em pleno funcionamento dentro do prazo de dois meses. As demais 30 câmeras, que somam as 60 que constam no projeto inicial da Central de Moni-toramento, serão disponibilizadas pela Secretaria de Estado da Segu-rança Pública, que planeja moni-torar os túneis da BR-101 com es-tes equipamentos.

Na primeira etapa de implan-tação da Central de Monitoramen-to, que contempla a instalação dos 30 primeiros equipamentos de captação de imagens em oito áreas da cidade, estima-se que serão investidos mais de R$ 400 mil, segundo informações fornecidas pela Secretaria de Segurança, Defesa Social e Trânsito de São José.

CENTRAL DE MONITORAMENTO INICIA ATIVIDADES EM SÃO JOSÉNove câmeras de vigilância geram as imagens que ajudam a Polícia Militar a garantir a segurança em quatro bairros do município

28 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

torar os túneis da BR-101 com es-

Na primeira etapa de implan-tação da Central de Monitoramen-to, que contempla a instalação dos 30 primeiros equipamentos de captação de imagens em oito áreas da cidade, estima-se que serão investidos mais de R$ 400 mil, segundo informações fornecidas pela Secretaria de Segurança, Defesa Social e

As câmeras fazem captação das imagens em alta resolução, coloridas e com lentes capazes de fazer o monitoramento das ruas em 360 graus. Quinzenalmente a central realiza um backup do ma-terial gravado, sendo possível fa-zer análise de todas as imagens gravadas desde a instalação dos equipamentos nas ruas.

Atualmente as nove câmeras já instaladas fazem o monitoramen-to das ruas Adhemar da Silva, João Grumiche e Delamar José da Silva, avenidas Lédio João Martins, Jo-sué di Bernardi, Presidente Kenne-dy, Beira-mar e Leoberto Leal.

Impactos na segurança da regiãoAntes mesmo da Central de Moni-toramento estar integralmente em funcionamento, dados divulgados pela Polícia Militar comprovam a eficiência do sistema durante o período de testes. No comparati-vo com 2010, o número de ocor-rências no período compreendido entre o mês de fevereiro e a pri-meira quinzena de março sofreu queda de 30%, o que demonstra a eficiência do novo sistema de monitoramento e a intimidação que as câmeras exercem sobre os criminosos.

Desde a concepção do sistema, a expectativa é de que as ocor-rências policiais diminuam em até 80%, tornando mais eficazes as investigações policiais, a fisca-lização do trânsito local e na BR-101, além de garantir a segurança

da população.

“Há muito tempo nós estamos esperando por isso, infelizmente a implantação do sistema começou muito tarde.

Já temos nove câmeras instala-das e estamos ansiosos pela insta-lação das demais câmeras.

Parte dos empresários bene-ficiados nesta primeira etapa de funcionamento da central estão satisfeitos”, afirma Tito Alfredo Schmitt, presidente da AEMFLO e da CDL de São José.

O presidente comenta ain-da sobre a importância da con-clusão do projeto da Central de Monitoramento. “Esperamos que o restante do plano traçado ini-cialmente se torne realidade. Es-tamos acompanhando o proces-so para que no futuro a classe empresarial, em parceria com a prefeitura, possa instalar outras

Quinzenalmente a central realiza um backup do

material gravado, sendo possível fazer análise de

todas as imagens.

Atualmente as nove câmeras já instaladas fazem o monitoramento das ruas Adhemar da Silva, João Grumiche e Delamar José da Silva, avenidas Lédio João Martins, Josué di Bernardi, Presidente Kennedy, Beira-mar e Leoberto Leal.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 29

Tecnologia já é usada em outras cidades

lização do trânsito local e na BR-101, além de garantir a segurança

da população.

SEGURANÇA Central de monitoramento

câmeras, principalmente nos pontos mais críticos da cidade.

Agora, acredito que as promes-sas dos órgãos competentes sejam cumpridas e que os 51 equipamen-tos que restam estejam operando o mais breve possível”, declara Tito.

Desde a concepção do sistema, a expectativa é de que as ocorrências policiais diminuam em até 80%, tornando mais eficazes as investigações policiais, a fiscalização do trânsito local e na BR-101, além de garantir a segu-

rança da população.

30 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

Para Marcos Cardoso de Souza, vice-presidente de Relações Insti-tucionais da AEMFLO, a expectati-va é de que as câmeras cumpram com a sua função de ajudar a Po-lícia Militar no monitoramento da região. “Queremos crer que a tec-nologia empregada nestas primei-ras câmeras de vigilância esteja alinhada com o que existe de mais moderno em vigilância eletrôni-ca. Acreditamos que estas ferra-mentas serão fundamentais na diminuição da criminalidade em São José, pois promoverá não só a inibição de atos delituosos, mas também será uma importante fer-ramenta de inteligência policial”, afirma. “Nossa expectativa e de toda classe empresarial é de que tenhamos mais segurança. É uma obrigação do Estado e um direito da sociedade”, conclui Marcos.

oferta de benefí-cios de saúde, ali-mentação e capa-citação profi ssional para os funcioná-rios é uma forma

de melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, aumentar a satisfação e a produtividade no trabalho e reter talentos. Contratar esses serviços por meio da AEMFLO e CDL-SJ é vantajo-so para os empresários, que se bene-fi ciam de preços mais acessíveis e de uma ampla estrutura de apoio.

A AEMFLO e CDL-SJ oferecem aos associados uma lista de benefí-cios na área da saúde com inúmeros convênios com clínicas médicas que garantem atendimento com hora marcada em diversas especialida-des mediante ao pagamento de uma mensalidade. Os planos de saúde, Unimed e Agemed, são os mais pro-curados. No entanto, as entidades também oferecem planos Unidonto e Dentalprev.

A rede de postos de combustível Barcellos e Carqueja adquiriram o

convênio com as clínicas. “A empre-sa oferece convênio com diversas clínicas onde os funcionários e seus familiares têm duas especialidades médicas e ainda podem usufruir

mais com uma pequena taxa”, afi rmou André Oliveira Prado,

psicólogo e RH da empresa. Na área da saúde, o pla-

no da Unimed, contratado por meio da AEMFLO e CDL-SJ,

pode ser até 50% mais barato do que um plano individual.

“É um diferencial oferecermos as-sistência de saúde para os emprega-dos e o plano é mais acessível do que se for contratado direto na Unimed. A comodidade do controle também é vantajosa”, aponta Gilmar Benedet, coordenador do departamento de pessoal da Carioca Calçados.

A Acogel é outra empresa que dis-ponibiliza plano de saúde para seus colaboradores. “Oferecemos a Age-med para aumentar a satisfação dos empregados e familiares. Muitos deles são jovens e com fi lhos. Antes, fi cavam na dependência do serviço público de saúde e percebemos a necessidade de gerar mais tranqüilidade para eles. Te-mos um bom atendimento, com um suporte da equipe da AEMFLO e CDL-SJ. Sempre podemos contar com eles”, garante a gerente da empresa, Guio-mar Bauer.

Para mais informações sobre as soluções empresarias oferecidas pela AEMFLO e CDL-SJ, pode-se acessar o site www.aemfl ocdl.com.br ou telefo-nar para (48) 4009-5500.

Os planos de saúde, Unimed e Agemed, são os mais procurados, no entanto as entidades

também oferecem planos Unidonto e Dentalprev.

Serviços de saúde, alimentação e consulta de histórico do consumidor são algumas ferramentas que as entidades oferecem para apoiar os empresários

para empresários e colaboradoresBENEFÍCIOS

A

BENEFÍCIOS Soluções Empresariais

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 31

EFICIÊNCIA Competitividade

competição é uma das mais poderosas forças na evolução do homem. Não co-nhecemos o futuro, mas uma coisa é certa: à medida que

a competição continue a evoluir, ela será a fonte de muito de nossa pros-peridade.” É assim que o americano Michael Porter, principal teórico mun-dial da competitividade, inicia seu mais recente livro, o magistral “Competição”. Segundo o autor, a prosperidade de um

POR UM BRASIL MAIS COMPETITIVO

ANum mundo onde os padrões de concorrência são pautados pela China, o Brasil não tem outra saída senão - de uma vez por todas, tornar sua economia competitiva.

país é criada, não herdada. Ela não de-riva das riquezas naturais, do número de trabalhadores ou do valor da moe-da. A competitividade de um país de-pende da capacidade de suas empresas de inovar. Ao fim, o sucesso resulta de um ambiente interno que seja dinâmi-co, desafiador e que mire o futuro.

O Brasil do presente está mais ou menos no meio do caminho entre os dois polos, o que é muito pouco para uma nação com ambições de potência. Ao longo deste semestre, conhecere-mos as prioridades da presidente Dil-

ma Rousseff. Dilma vem mostrando um estilo bem menos eufórico do que o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seria ótimo se mos-trasse também o reconhecimento e a disposição para transpor os imen-sos obstáculos impostos à constru-ção de uma economia realmente desenvolvida.

Os avanços nas duas últimas dé-cadas nos colocaram no radar das principais corporações e investido-res do mundo, mas produziram uma ilusão perigosa - a de que o Brasil já é um grande competidor global. Falso como uma nota de 3 reais. A verdade nua e crua é que estamos tomando uma surra de muitos de nossos competidores. Caminhamos lentamente, enquanto eles correm. Num mundo no qual a China se im-põe como novo padrão da concor-rência até para os americanos, não teremos outro caminho senão ace-lerar o passo.

É verdade que vivemos um bom momento econômico. Mas é pru-dente analisá-lo com algum distan-ciamento. Muito do bem-estar con-quistado nos últimos anos deve-se ao boom do mercado mundial de commodities. Ninguém em sua vã consciência vai reclamar quando o preço de alguns de nossos princi-pais produtos subir. O risco é o co-modismo, a dependência em rela-ção a mercados que são voláteis por natureza e que flutuam a despeito de nossos desejos. Não há nada de errado em aproveitar os ventos de fora. Mas não devemos nos esque-cer de que eles podem mudar de uma hora para outra.

O Brasil do presente está mais ou menos no meio do caminho entre os dois

polos, o que é muito pouco para uma nação com ambições de potência.

32 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

Nesse campo ainda estamos de-vendo. Sim, há um Brasil que recebe uma torrente de dólares, eleva seu nível de renda e abriga um merca-do consumidor crescente. Mas esse mesmo Brasil tem custos que esma-gam a iniciativa empreendedora e a capacidade competitiva das empre-sas - por melhores que sejam naquilo que depende só delas. É o velho Brasil ineficiente e lento, que carrega nas costas um Estado inchado, perdulá-rio, burocrático e ineficaz. Nas últi-mas edições de nossa Revista, temos ouvido alguns empresários sobre a competitividade para entender a raiz dos problemas de muitas de nossas empresas no enfrentamento da con-corrência externa. Em seu conjunto, o quadro é preocupante. No ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, entre 139 países, o Brasil ocupa a 58 posição - atrás do Azerbaijão. Todos os nossos principais competidores, incluídos aí Coreia e China, estão bem à nossa frente. Os sinais de perda de fôlego da indústria brasileira começam a se avolumar. A fatia das exportações dos produtos industriais decresce mês a mês, na contramão do que se vê com as commodities. A balança comercial dos produtos industrializados, que já foi de 23 bilhões de dólares a favor do Brasil, fechou 2010 com um sal-do negativo de quase 40 bilhões. Em muitas indústrias, a opção de com-prar da China o que antes se fazia aqui é uma realidade cada dia mais presente. Há setores inteiros que es-tão em xeque - caso das fabricantes de alumínio.

“Estamos num momento decisivo” afirma o economista Paulo Rabello de Castro, um dos mentores do Movi-mento Brasil Eficiente, cujo objetivo é encaminhar propostas para o país se desenvolver de forma mais competiti-va nos próximos 20 anos. “O Brasil não deve se especializar. Precisa manter a diversidade que possibilita ora contar com o vento a favor de um lado, ora de outro. A amplitude de nossa economia é uma espécie de seguro. “Isso significa

não deixar que se perca a capacidade construída ao longo de décadas na área industrial”, diz Rabello que lem-bra que já houve o perigo contrário o de o país desdenhar seu enorme po-tencial agrícola. Na década de 70, por exemplo, o governo militar centrou to-dos os esforços na indústria e o agro-negócio, responsável atualmente por cerca de 25% do PIB (Produto Interno Bruto) sobreviveu graças a visionários e aos avanços tecnológicos.

Os avanços dos últimos anos colo-caram o Brasil no radar dos investido-res. Mas isso não é sinônimo de com-petitividade.

Talvez o maior desafio, agora, não seja econômico. As s ponderações apresentadas nesta matéria, em que ouvimos o empresário Carlos Rodol-fo Schneider, Diretor da Ciser, maior fábrica de fixadores da America La-tina, já foi Presidente da CELESC, e é ex-presidente da Associação Co-mercial e Industrial de Joinville e co-fundador do Movimento Brasil Eficiente, Schneider, responde al-gumas perguntas sobre os grandes problemas da indústria brasileira, na busca pela competitividade.

Revista Empresarial - O que é o Movi-mento Brasil Eficiente? Schneider: O Movimento Brasil Efi-

ciente (MBE) reúne o setor produtivo nacional, federações empresariais, empresas de segmentos variados e a sociedade civil em torno de uma proposta de reformulação fiscal que garanta ao país um crescimento econômico sustentável, consisten-te, constante e acelerado.

Sem qualquer vinculação polí-tico-partidária, o movimento traça para os brasileiros um roteiro de ação capaz de conduzir o cresci-mento econômico e a geração de empregos à média decenal de 6% ao ano, praticamente dobrando a renda per capita da população em 2020.

Os estudos que balizam o MBE foram feitos pelos economistas Pau-lo Rabello de Castro e Raul Velloso, pessoas atuantes no Núcleo Estraté-gico do Movimento, que conta ainda com o jurista Ives Gandra Martins, Paulo Francini (Diretor da FIESP), Professor Nakano (Diretor da FGV-SP), Roberto T. Costa (Conselheiro da FIESP), Delfim Netto, entre tan-tos outros.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 33

Carlos Schneider - Co-fundador do Movimento Brasil Eficiente

34 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 201134 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

R.E. - Qual o principal objetivo do Movimento? Schneider: O Movimento Brasil Efi -

ciente tem por objetivo, neste mo-mento, sensibilizar a população, a classe política e, principalmente os governantes eleitos, sobre a impor-tância de diminuir o peso da carga tributária sobre o setor produtivo, simplifi car e racionalizar a complica-da estrutura tributária, melhorando a gestão dos recursos públicos.

R.E. - Na visão do MBE qual o ca-minho a ser percorrido para que o Brasil se torne realmente efi ciente? Schneider: Estamos trabalhando por

um país que tem muito a melhorar em termos de gestão pública. Busca-

se aumentar o investimento

no país, hoje abaixo de 20% do PIB para algo em torno de 25% do PIB, a partir da redução da participação dos gastos do governo no orçamento público, tor-nando as despesas mais efi cientes. Se as despesas crescerem menos do que cresce o PIB, vai sobrar mais, permitin-do reduzir a carga tributária dos atuais 40 para 30% do PIB. E, assim, podem-se aumentar os investimentos do setor privado. Isto fará o país saltar de uma média de 3,5% ao ano de crescimen-to do PIB para 6% ao ano, duplicando a renda dos brasileiros em 10 anos e dando aos brasileiros um Brasil a mais em 20 anos.

R.E. - E quais são as principais propostas defendidas pelo MBE? Schneider: Para melhor compreen-

são estruturamos três pilares bási-cos, atrelando as propostas a cada um deles:

Tributário: Simplifi car e racionalizar a estrutu-ra de impostos;

Reduzir gradualmente a carga tri-butária;

Buscar a transparência total na co-brança de tributos incidentes sobre a circulação econômica.

Previdenciário: Regulamentar a lei reformada pelo Presidente Lula unifi cando os regimes geral e próprio dos ser-vidores;

Aumentar a efi ciência também do regime geral que é altamente de-fi citário.

Administrativo: Aumentar a efi ciência da gestão pública para reduzir a necessida-de de arrecadação de impostos;

Melhorar a qualidade dos serviços públicos.

R.E. - Recentemente o Movimen-to recebeu a adesão do Governo do Estado de Santa Catarina, há outras previsões de adesão ao Movimento? Schneider: O Estado de SC foi a

primeira entidade pública a ade-rir ao MBE, já em outubro de 2010 no governo do hoje Senador Luiz Henrique e ratificado em março pelo governador Raimundo Co-lombo. Já conversamos com o go-vernador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que reconheceu a im-portância da iniciativa e estamos planejando o evento oficial de

EFICIÊNCIA Competi ti vidade

O Movimento Brasil Efi ciente traça para os brasileiros um roteiro de ação capaz de conduzir o crescimento econômico e a geração de empregos

Seminário Fiscal para um Brasil Eficiente, realizado no Rio de Janeiro, com a presença do Vice-Presidente da República

adesão. Também o governador An-tonio Anastasia, de Minas Gerais, foi convidado a aderir assim como também já estamos conversando com os governos de Pernambuco, Mato Grosso e Paraná.

R.E. - Além dos apoios na esfe-ra governamental, como está a adesão das entidades em geral? Schneider: Atualmente temos o

apoio de mais de 80 entidades em-presariais e não empresariais re-presentativas de vários segmentos e regiões do país. Como exemplo podemos citar algumas das indús-trias como a Confederação Nacio-nal da Indústria, as Federações das Indústrias de São Paulo, de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro, do comércio, como as Federações do Comércio de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, de classes como a OAB, Conselho Federal e Asso-ciação Catarinense de Medicina, Ordem dos Economistas do Brasil, Conselho Regional de Economia de SC e ADVB/SC. Estamos, a cada dia, obtendo novas adesões, ampliando a abrangência e a divulgação das nossas propostas.

R.E. - O lançamento oficial do MBE foi em julho do ano passa-do, quais foram as ações e con-quistas até hoje? Schneider: Fizemos vários encon-

tros com entidades empresariais e não empresariais, políticos de vá-

rios partidos e representantes da sociedade em geral, onde divulga-mos as propostas e conquistamos importantes apoios. Em fevereiro, por exemplo, promovemos no Rio de Janeiro o seminário “Simplifica-ção Fiscal para um Brasil Eficiente” que contou com a importante pre-sença do Vice-presidente da Repú-blica Michel Temer, que manifestou apoio às propostas do movimento. Nosso objetivo é fazer mais eventos deste porte em outras regiões. Um no Nordeste e outro no Sul já estão em andamento.

Neste período lançamos um livro chamado “Panorama Fiscal Brasileiro: Proposta de Ação”, que contém os estudos que balizam as propostas do Movimento. São dois volumes, um deles, de autoria de Paulo Rabello de Castro analisa a estrutura tributária e a necessi-dade da sua reforma e o outro, de Raul Velloso, avalia profundamen-te os gastos correntes no Brasil e como torná-los eficientes. Tam-bém produzimos a “Cartilha do Brasil Eficiente”, com desenhos da equipe do cartunista Ziraldo, con-tendo as idéias do MBE de uma for-ma lúdica e de fácil entendimento da população.

Outra ação, com o apoio do Con-selho Federal da OAB, foi à elabora-ção do abaixo-assinado que já está disponível no nosso site www.brasi-leficiente.org.br ou diretamente no endereço www.abaixoassinado.org/assinaturas/abaixoassinado/8425. Com isso buscamos coletar mais de 1,4 milhões de assinaturas e assim habilitar a nossa proposta como sendo um Projeto de Lei de inicia-tiva popular para apresentação à Câmara dos Deputados.

Paralelamente ao abaixo-as-sinado estamos estruturando, no Congresso Nacional, a bancada do MBE, destinada a buscar apoios para a aprovação deste Projeto de Lei e minimizar a constante pres-são que lá existe para aumento dos gastos públicos.

O movimento tem por objetivo sensibilizar a

população, a classe política e os governantes eleitos, sobre a importância de

diminuir o peso da carga tributária sobre o setor

produtivo.

R.E. - O que é, como será criado e quem deverá fazer parte do Con-selho de Gestão Fiscal e qual a relação com o Artigo 67 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que o Movimento tanto defende? Schneider: O anteprojeto visa sim-

plesmente implementar o disposto no art. 67 da Lei de Responsabilida-de Fiscal, que pede a instituição de um Conselho de Gestão Fiscal. Este Conselho será uma autarquia for-mada por representantes do setor público e privado, com a finalidade de estabelecer meios e critérios, vi-sando ao regramento prévio da ela-boração orçamentária e à antecipa-ção da análise dos procedimentos relativos às licitações públicas, no âmbito da administração dos entes federados.

Objetivo relevante deste Conse-lho é também vincular a redução geral de despesas, especialmente as de custeio, ao aumento dos in-vestimentos e sobretudo a redução da carga tributária, em um ponto percentual ao ano, nos próximos 10 (dez) anos, mantendo-a no pata-mar alcançado.

R.E. - O que pode acontecer se o Congresso não votar a reforma tributária em 2011? Schneider: Estamos trabalhando

muito para que isto ocorra ain-da este ano, mesmo sabendo de todas as barreiras existentes em um processo como este. O gran-de diferencial deste ano é que é o primeiro da presidente Dilma Rousseff e de muitos parlamen-tares, configurando um campo apropriado para as discussões que refletem em grandes mudanças, como também está acontecendo com o projeto da Reforma Políti-ca. Após este primeiro ano e com a chegada das eleições municipais pode haver uma “desaceleração” natural e aí o prazo vira uma in-cógnita, retardando a possibilida-de do início de um ciclo virtuoso para o Brasil.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 35

INFRAESTRUTURA Transporte público

esde abril de 2007, quando o município de São José criou o sis-tema de trans-porte coletivo, a

população – maior interessada – achou que boa parte dos pro-blemas estavam resolvidos. Mas, apesar de São José ter um ins-trumento legal para a estrutura-ção do sistema de transporte de passageiros no município, com a criação pela Câmara, que apro-vou um projeto do Executivo que normatizava o setor e também criava o Conselho Municipal de Transportes (hoje sem função), cujo papel principal era de inte-grar pelo poder público e repre-

D sentantes de entidades privadas e da sociedade civil o transporte público municipal e intermuni-cipal, os impasses continuam.

As empresas que exploram o transporte coletivo em São José (Estrela, Jotur, Emflotur e Santa Terezinha) atuavam, e segundo informações da Prefeitura, conti-nuam atuando de forma precária,

já que foram autorizadas a operar por meio de decreto baixado pelo então, ex-prefeito Germano Vieira apoiados por uma lei federal.

Com a criação do sistema de transportes, que tem um órgão gestor na estrutura do município, as empresas passam a ter garan-tias jurídicas, o que lhes garante a possibilidade de realizar novos investimentos e até de modernizar sua frota.

Mas, na realidade o órgão não faz o sistema de transporte avan-çar e nem se modernizar. Muito se fala que em breve vai haver uma licitação. Mas ao mesmo tempo permitem as empresas a continu-ar operando as linhas, autorizando sempre as concessões atuais e não

Ao todo, são 1.500 vagas distribuídas nas áreas centrais dos bairros de Campinas, Barreiros

e Kobrasol.

36 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 37

criando novas linhas, enquanto que as cidades crescem com bair-ros se expandindo cada vez mais.

A maioria da população ainda reclama da falta de integração, principalmente entre os bairros, da falta de conforto nos ônibus e do preço da tarifa.

Informações repassadas pelo Secretário Municipal de Infraes-trutura de São José, Eng. Túlio Ma-ciel, hoje no município de São José não há um sistema de integração de linhas. As mesmas estão orga-nizadas e funcionam da seguinte forma:

Linhas DiametraisLinhas que fazem a ligação de

dois pontos da cidade passando pelo centro. Linhas: Diretão, Bar-reiros/Praça de São José, Serraria/Forquilhinhas, Barreiros/Área In-dustrial

Linhas RadiaisLinhas que fazem a ligação dos

bairros ao centro da cidade onde normalmente há uma grande con-centração de comércio e prestação de serviços. Linhas: Área Indus-trial / Kobrasol, Área Industrial / Kobrasol via Ponta de Baixo, Vila Formosa / Kobrasol, Forquilhas / Kobrasol, Jardim Pinheiros / Ko-brasol, Potecas / Kobrasol e Mari-quita / Kobrasol

Linhas Não IntegradasCircular Barreiros e Forqui-

lhas/Praça de São José.Questionado sobre projetos fu-

turos, o secretário Túlio declarou que há o projeto em andamento para a revitalização da Avenida Presidente Kennedy. “Terá a im-plantação de um corredor exclu-sivo para circulação de ônibus e com a construção de um novo terminal rodoviário de passagei-ros, bem como a Implantação de um sistema integrado de passa-geiros”, revela.

Com a criação do sistema de transportes as empresas passam a ter garantias jurídicas, o que lhes garante a

possibilidade de realizar novos investimentos e até de modernizar

sua frota.

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Túlio MacielSecretário Municipal de

Infraestrutura de São José

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 37

nizadas e funcionam da seguinte

Linhas DiametraisLinhas que fazem a ligação de

dois pontos da cidade passando Linhas: Diretão, Bar-

reiros/Praça de São José, Serraria/Forquilhinhas, Barreiros/Área In-

Túlio MacielSecretário Municipal de

Infraestrutura de São José

TRÂNSITO Estacionamento rotati vo

prefeitura de São José contratou duas empresas para que apresentem propos-tas de gerenciamen-to de estacionamen-

to rotativo para ser implantado ainda no mês de maio, no máximo até fi nal de junho, nas principais ruas comer-

ciais do município. O problema é que a câmara de vereadores garante que é necessário licitação para contratar a empresa responsável.

Outros questionamentos também estão sendo levantados. A demora na implantação do projeto e a falta de transparência para debater com os moradores do município sobre a for-

A

ma de funcio-namento do sis-

tema, desagrada e m p r e s á r i o s ,

contribuintes e comerciantes, te-

merosos que seja mais uma forma

de arrecadar tribu-tos sem resultados

efetivos na melhoria do trânsito da região,

já afetado por inúme-ros problemas de mo-

bilidade urbana. “A primeira preocu-

pação é com relação a demora na implantação

do sistema, quanto maior o atraso, maior o prejuízo fi nanceiro para os empresários e para o comércio de rua, que ganhará um fôlego com a ro-tatividade de veículos e com o maior fl uxo de pessoas, além de trazer mais conforto e segurança para os clien-tes”, ressalta o diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL de São José, Victor de Souza.

Ele destaca que a iniciativa da prefeitura é boa, porém ele lembra que com relação a prazos existe certa desconfi ança. “Vejam o que ocorreu com as câmeras de segu-rança. Os prazos foram alterados inúmeras vezes e até agora só te-mos nove câmeras instaladas”, con-tabiliza o diretor.

A segunda preocupação é com o processo de cobrança, qual empresa será a administradora, quanto será cobrado, quais os pontos em que as

IMPLANTAÇÃO DE ESTACIONAMENTO ROTATIVO É PREVISTO PARA ESTE SEMESTREA Prefeitura de São José contratou duas empresas para apresentar propostas de gerenciamento de estacionamento rotativo, porém Câmara de Vereadores garante ser necessário licitação para contratar a empresa responsável

merosos que seja mais uma forma

de arrecadar tribu-tos sem resultados

efetivos na melhoria do trânsito da região,

já afetado por inúme-ros problemas de mo-

bilidade urbana. “A primeira preocu-

pação é com relação a demora na implantação

do sistema, quanto maior o atraso, maior o prejuízo fi nanceiro para os empresários e para o comércio de rua, que ganhará um fôlego com a ro-tatividade de veículos e com o maior fl uxo de pessoas, além de trazer mais conforto e segurança para os clien-tes”, ressalta o diretor de Marketing e Comunicação da AEMFLO e CDL de São José, Victor de Souza.

A demora na implantação do projeto e a falta de transparência para

debater com os moradores do município sobre a

forma de funcionamento do sistema, desagrada

empresários, contribuintes e comerciantes.

38 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

vagas estarão posicionadas. “Tudo isso ainda está sem resposta, quan-do a câmara de vereadores apro-vou o projeto do executivo, criou-se uma expectativa frustrada com a demora na implantação, nesse caso a demora é sinônimo de prejuízo”, afirma o diretor.

Ao todo, são 1.500 vagas distribu-ídas nas áreas centrais dos bairros de Campinas, Barreiros e Kobrasol, des-te total cerca de 240 serão destinadas aos idosos e portadores de necessi-dades especiais, explica o secretário de Segurança Pública, Defesa do Ci-dadão e Transportes, Edson Souza. Segundo ele, o sistema em São José receberá o nome de Servan (Siste-ma de Estacionamento Rotativo de Veículos Automotores), no entanto, o secretário prefere não adiantar os valores que serão cobrados pelo uso das vagas.

O diretor de Marketing e Comu-nicação da AEMFLO e CDL de São José garante que as entidades darão crédito e torcerão para que tudo re-almente dê certo. “Só não se pode es-quecer que o processo de escolha da

empresa administradora tem que ser mais transparente e os valores pra-ticados devem estar dentro de um patamar aceitável para a população. Apoiamos a idéia mas vamos brigar para que ela seja bem executada”, garante Victor de Souza

Câmara questiona necessidade de licitação

O projeto de lei 4.934, de 10/12/2009, aprovado no ano passado na Câmara Municipal de São José e sancionado pelo prefeito Djalma Berger, institui o sistema de estacionamentos rotativos e remunerados nas vias e logradouros públicos de São José.

O estacionamento será cobrado por hora, em dias e horários afixa-dos nas placas de sinalização, con-forme artigo 7º e 9º da proposta de lei. Será considerada infração o não pagamento do preço estipulado. Os horários dos estacionamentos rotati-vos serão compreendidos entre 8h e 18h, de segunda a sexta-feira, e entre as 8h e 12h, aos sábados.

O secretário de Segurança Públi-ca, Defesa do Cidadão e Transportes,

Edson Souza, garante que a lei per-mite que a prefeitura assuma ou ter-ceirize o serviço. “Com as propostas poderemos ter uma noção do custo,

já que pretendemos implantar o sis-tema de forma gradual ainda neste primeiro semestre, principalmente nos pontos de maior concentração de veículos próximos aos prédios públicos e áreas comerciais”, anun-cia o secretário, que faz questão de preservar o nome das empresas que entregaram as propostas e garante

São 1.500 vagas distribuídas nas áreas centrais dos bairros de Campinas, Barreiros e Kobrasol, deste total cerca de 240 serão destinadas aos idosos e portadores de necessidades especiais.

A demora na implantação do projeto e a falta de transparência para

debater com os moradores do município sobre a

forma de funcionamento do sistema, desagrada

empresários, contribuintes e comerciantes.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 39

que o processo todo está isento da necessidade de licitação.

Mas de acordo com a vereadora Méri Hang (PSDB) o artigo 6º da lei é bem claro ao definir que o gerencia-mento e exploração do serviço será re-alizado por um órgão gestor de trânsito ou empresa concessionária seleciona-da por meio de licitação. A legislação também é clara ao determinar que o órgão opercionalizador providenciará ampla divulgação da lei. “Infelizmente, a câmara não foi informada pelo exe-cutivo sobre a ausência de processo li-citatório”, afirma.

A vereadora votou favorável ao pro-jeto na esperança de que melhorem as condições gerais de mobilidade no município. No entanto, defende que seja implantado conjuntamente um estacionamento público, que garanta preços mais acessíveis aos usuários. “Para resolver o problema nas áreas comerciais mais movimentadas não basta somente a rotatividade de veícu-los em determinados locais”, ressalta Hang, que também defende a transfe-rência dos recursos arrecadados para os programas sociais de São José.

Comerciantes reclamam da falta de transparência

“Não conhecemos direito a proposta, não sabemos se é positivo ou negati-vo, então fica difícil opinar”, lamenta o

gerente da papelaria Record, Dell Leite, localizada no Centro Comercial Jaime Arruda Ramos no Kobrasol. De acordo com o gerente, a falta de transparência na divulgação das informações preo-cupa muito.

“Acho que não deve ser coisa boa. Se for apenas mais uma máquina de arrecadação até o cliente ficará chateado”, acredita. Dell Leite conta que a papelaria utiliza um estaciona-mento na frente do centro comercial e lembra que realmente alguns abu-sam e acabam deixando o carro es-tacionado o dia todo tirando as vagas dos clientes.

Para a proprietária do Foto Coe-lhão, localizado em um dos pontos mais movimentados da avenida Le-oberto Leal, Sandra Rattay Coelho, é totalmente favorável a implanta-ção do projeto. Segundo ela, estava cada vez mais complicado. “Hoje o próprio comerciante utiliza as va-gas que seriam dos clientes para

deixar seu carro estacionado o dia todo. Nós temos um custo mensal e pagamos estacionamento parti-cular, mas a maior parte não pensa assim”, contesta.

Já para o gerente do Essencial Cabelereiros, instalado na rua Bra-silpinho no Kobrasol, acredita que nada irá mudar. “A demanda em São José não é tão grande”, resume Marcos Miranda.

Disputa de espaço entre áreas residenciais e comerciaisNa avaliação do vereador Antônio Battisti (PT), a implantação do sis-tema no município exige, antes de tudo, um estudo amplo do cresci-mento da cidade como um todo, já que ela está dividida por setores, as quadras comerciais, as residenciais e ainda as mistas, que acabam dis-putando o mesmo espaço entre os usuários de veículos.

Outro problema é a parcela dos estacionamentos que já existem e que estão localizados em recuos construídos pelos próprios comer-ciantes, lembra o vereador “O em-presário deixou de usar uma área própria para ceder o espaço para veículos dos clientes e agora este mesmo espaço será tomado pela prefeitura”, lembra Battisti, que vo-tou contrário ao projeto.

TRÂNSITO Estacionamento rotativo

As propostas darão uma noção do custo, já que se

pretende implantar o sistema de forma gradual ainda neste

primeiro semestre.

40 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

Para o representante do legisla-tivo, a discussão geral da implan-tação de um sistema de estaciona-mento rotativo implica uma série de ações da prefeitura visando pla-nejar a cidade e repensar o proble-ma da mobilidade urbana como um todo no município.

O vereador Battisti também sugere a criação de um sistema interbairros no transporte coleti-vo municipal. “Hoje o usuário de transporte coletivo não consegue se deslocar de Barreiros para a Beira-mar de São José. Isso é ina-creditável”, constata o petista. “A implantação do sistema de esta-cionamento rotativo é uma medida paliativa, que faz com que o poder público se acomode e que acaba gerando mais encargos e mais tri-butos para o contribuinte”, avalia.

Florianópolis modernizou sis-tema com uso do celular

Os motoristas da Capital já podem usar o celular para pagar o estacio-namento da Zona Azul em algumas ruas de Florianópolis. Com a moder-

nização do sistema, os usuários não precisam mais comprar o cartão e preenchê-lo com o horário de entrada e saída da vaga. Agora, ele pode usar o celular ou comprar créditos direto com os monitores autorizados.

Para usar o serviço, é preciso fazer um cadastro no site do Estaciona Fá-cil. A previsão é que o sistema esteja completamente em funcionamento até 10 de maio.A Zona Azul tem uma arrecadação média de cerca de R$ 300 mil. O sistema funciona em dois turnos, com 168 monitores atuando em 4,8 mil vagas.

Uma proposta de reajuste na tarifa da Zona Azul só espera pela resposta do prefeito Dário Berger para ser implantada em Florianó-polis. O Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf) encaminhou a solici-tação de mudança há cerca de três meses, e aguarda a análise do chefe do executivo municipal.

Para quem usa o cartão, haverá au-

mento de R$ 1 por hora para R$ 2. Já

quem usa o modelo eletrônico deve eco-

nomizar R$ 0,25 e passará a pagar R$ 0,75

por hora, caso o reajuste seja aprovado.

Florianópolis

Zona Azul

Tarifa: R$ 1 para cartão e modelo

eletrônico.

Funcionamento: de segunda a

sexta-feira, das 8h às 18h. Aos sá-

bados, das 8h às 12h.

Joinville

Cartão Joinville

Tarifa: R$ 0,65 por 30 minutos ou

R$ 1,25 por 1 hora.

Funcionamento: de segunda a

sexta-feira, das 8h30 às 18h30. Aos

sábados, das 8h às 13h.

Blumenau

Área Azul

Tarifa: R$ 0,65 por 1 hora.

Funcionamento: de segunda a

sexta-feira, das 8h às 18h. Aos sá-

bados, das 8h às 12h.

Criciúma

Criciúma Rotativo

Tarifa: R$ 1,25 por 1 hora

Usuários cadastrados no site, po-

dem pagar o valor fracionado a

cada 15 minutos.

Funcionamento: de segunda a

sexta-feira, das 8h às 18h.

Lages

Área Azul

Tarifa: R$ 0,50 por 1 hora ou 30 mi-

nutos para carga e descarga.

Funcionamento: de segunda a

sexta-feira, das 9h às 12h e das

14h às 18h.

Chapecó

Zona Nobre

Tarifa: R$ 1 por 1 hora ou R$ 0,50

por 30 minutos.

Funcionamento: de segunda a

sexta-feira, das 8h às 11h30 e das

13h às 17h30. Aos sábados, das 8h

às 11h30.

ESTACIONAMENTO ROTATIVO EM SANTA CATARINA

O estacionamento será cobrado por hora, em dias e horários afi xados nas placas de sinalização.Será considerada infração o não pagamento do preço estipulado. Os horários dos estacionamentos rotativos serão compreendidos entre 8h e 18h, de segunda a sexta-feira, e entre as 8h e 12h, aos sábados.

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 41

termo metrossexu-alismo já não soa tão estranho aos ouvidos de grande parte da popula-ção. Diferente do

perfi l de beleza idealizado pelos ho-mens no século 20, hoje em dia não basta manter a barba feita, cabelos

bem cortados e o peso sob controle. Dispostos a enfrentarem verdadeiras maratonas em academias, clínicas de estética e consultórios de cirur-giões plásticos, os marmanjos não poupam esforços, muito menos in-vestimentos, na hora de se sentirem satisfeitos com a imagem refl etida no espelho.

O

BELEZA Estéti ca masculina

Público masculino se destaca como grande consumidor de produtos relacionados à estética corporal

OS NOVOS PADRÕES DE BELEZADO HOMEM BRASILEIRO

Engana-se quem acredita que os clientes do sexo

masculino se restringem aos tratamentos

mais triviais.

Dados divulgados em 2009 pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plás-tica (SBCP) mostram que das 457 mil cirurgias plásticas com fi nalidade es-tética realizadas no país entre 2007 e 2008, 55 mil foram realizadas em pacientes homens.

Os profi ssionais que atuam em clí-nicas especializadas em tratamentos estéticos também percebem as mu-danças no perfi l dos clientes. “Cada vez mais cresce o número de homens que procuram tratamentos estéticos e para bem estar, como os pacotes de relaxa-mento. Hoje eles já representam 30% dos tratamentos realizados”, afi rma a fi sioterapeuta dermato-funcional da Clínica Funcional Life, Milena Sabatini.

Engana-se quem acredita que os clientes do sexo masculino se restrin-gem aos tratamentos mais triviais. Mi-lena comenta que o leque de serviços adquiridos pelos homens é variado. “Os pacotes mais procurados são de limpe-za de pele, peeling de cristal diamanta-do, tratamento para acne, manthus e massagens relaxantes”, comenta.

Barba, cabelo e bigodeAos poucos as antigas barbearias

passaram a dividir a clientela com sa-lões de beleza que oferecem mais do que aparar barbas ou simples cortes de cabelo: hair stylists especializados em makes para homens realizam cortes diferenciados e alinhados com as ten-dências de moda, além de hidratações e tratamentos químicos que disfarçam os cabelos grisalhos e domam os fi os mais rebeldes.

42 REVISTA EMPRESARIAL MARÇO/ABRIL 2011

Mais vaidosos e sem medo de represálias, o público masculino se destaca como grande

consumidor de produtos e tratamentos relacionados à estética corporal.

Muitas vezes, mais do que por vai-dade, os homens cuidam da aparência para causar uma melhor impressão no âmbito pessoal e profi ssional. Um exe-cutivo cuidadoso com a imagem que transmite aos parceiros e consumido-res passa mais credibilidade e causa maior empatia no público.

Em clínicas de estética e salões especializados, algumas expressões destinadas antes aos tratamentos ex-clusivos para as mulheres sofreram alterações para melhor aceitação no universo masculino. Exemplo disso é a famosa depilação das sobrance-lhas, transformada em “limpeza” de sobrancelhas.

Maria Angélica Genovez, publi-citária do salão Ella Hair Company, localizado em Barreiros, afi rma que os homens são clientes cativos e têm preferência por determinados serviços. “Hoje em dia grande parte do públi-co masculino procura por limpeza de pele, manicure, pedicure, limpeza de sobrancelhas e corte com cover, técni-

ca desenvolvida especifi camente para tonalizar os cabelos. O resultado, mais natural do que o obtido com tintura, não deixa manchas nas regiões do ros-to próximas ao couro cabeludo”.

Cautela nas cirurgias plásticasFazer uma intervenção cirúrgica é

sempre uma decisão que exige cautela, principalmente se a fi nalidade é apri-morar ou, em casos mais extremos, re-constituir alguma parte do corpo.

Mesmo com a crescente procura por parte dos homens, ainda existe precon-ceito quando o assunto é cirurgia plás-tica em pacientes do sexo masculino, culpa do machismo que, mesmo vela-do, infl uencia na opinião e no compor-tamento de uma parcela da sociedade.

Diferente das mulheres, que en-tram no consultório do cirurgião plás-tico muitas vezes por impulso, os ho-mens são mais cautelosos e decididos com relação ao que querem, tendo como motivação principal usar a cirur-gia para sentirem-se bem.

“Entre os tratamentos mais procu-rados destaque para a depilação a laser, indicada para quem deseja se livrar de-fi nitivamente da barba e dos pêlos em regiões como o peito, por exemplo. Os homens também estão cada vez mais adeptos à aplicação da toxina botulíni-ca (o botox), para eliminar as rugas do rosto, além de preenchimentos faciais, que devolvem a jovialidade à pele de forma bastante natural”, afi rma Sha-ron Senger, médica da Clínica Scipioni Cirurgia Plástica e Estética Médica

Defi nitivamente cuidar da aparên-cia deixou de ser exclusividade das mulheres. Homem para ser macho não precisa ser barbudo, careca ou deslei-xado. Cuidar-se é essencial.

Serviço

Ella Hair Company(48) 3346.5046www.ellahaircompany.com.br

Clínica Funcional Life(48) 3333.8484www.funcionallife.com.br

Scipioni CirurgiaPlástica e EstéticaMédica(48) 3209.6263www.scipioni.com.br

MARÇO/ABRIL 2011 REVISTA EMPRESARIAL 43

er filhos e cons-truir uma família faz parte do plane-jamento de vida de muitas pessoas. No entanto, o que pare-

ce simples e natural pode virar um pesadelo para homens e mulheres. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as dificuldades em engravidar de forma natural chegam a atingir 15% dos casais no mundo. As causas da infertilidade

GRAVIDEZ Infertilidade

T

A INFERTILIDADE E O SONHO DE TER FILHOS

são diversas e podem afetar tanto os homens, quanto as mulheres.

Segundo a médica ginecologis-ta Kazue Harada Ribeiro, diretora da Clinifert Centro de Reprodução Humana, pioneira nas técnicas de reprodução assistida em Santa Ca-tarina, fatores como vida agitada, estresse, sedentarismo, doenças sexualmente transmissíveis, obe-sidade, o uso de drogas ilícitas e o adiamento da gravidez estão entre os principais inimigos da fertilida-

de. “A gravidez muitas vezes exige planejamento e mais do que isso, uma série de cuidados que devem ser tomados ao longo dos anos”, alerta a ginecologista.

Uma das principais dificulda-des enfrentadas pelos casais que querem ter filhos, no entanto, tem relação direta com a idade. “As mulheres precisam entender que a partir dos 35 anos a fertilidade começa a diminuir. Isso acontece de forma ainda mais acentuada depois dos 40 anos, pois a quali-dade e quantidade dos óvulos são menores, assim como aumenta a taxa de abortos e outras complica-ções decorrentes da idade”, explica a doutora Kazue Harada Ribeiro.

Embora os problemas com a fertilidade sejam cada vez mais comuns, só devem se preocupar os casais que não conseguem en-gravidar mesmo mantendo rela-ções sexuais regulares, sem o uso de métodos contraceptivos há um ano. Nesses casos, é preciso pro-curar um especialista em repro-dução humana e averiguar qual o problema que acomete o casal. Muitas vezes, a solução é simples e o tratamento exige apenas a administração de medicamentos. Em outros casos, porém, é preciso um tratamento mais complexo e demorado.

Medicina oferece diversos tratamentos e alternativas para casais com dificuldades para engravidar

Fatores como vida agitada, estresse,

sedentarismo, doenças sexualmente

transmissíveis, obesidade, o uso de drogas ilícitas

e o adiamento dagravidez estão entre os

principais inimigos da fertilidade.

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“Graças aos avanços da medi-cina reprodutiva, temos uma boa variedade de tratamentos para oferecer aos casais que enfren-tam dificuldades de engravidar. Esses tratamentos não garantem, entretanto, o sucesso de uma ges-tação. Por isso, não custa lembrar que manter bons hábitos e cuidar da saúde, além de vi-sitar um médico especialista fre-quentemente são atitudes simples, que podem ga-rantir uma g e s t a ç ã o segura e natural”, f i n a l i z a a Dra Ka-zue Hara-da Ribeiro.

Graças aos constantes avanços da medicina reprodutiva, casais com problemas de fertilidade, ou que planejam uma gravidez tar-dia, tem à sua disposição trata-mentos com alto índice de suces-so. “Hoje, felizmente conseguimos realizar o sonho da maioria dos casais”, diz a médica.

Entre os tratamentos mais co-muns, estão a inseminação arti-ficial e a fertilização in vitro. O primeiro consiste em estimular os ovários e, no momento adequado da ovulação, o sêmen processado é introduzido no útero da mulher. É indicado para casos mais simples, de infertilidade recente ou altera-ções seminais leves. Já na fertili-zação in vitro é realizada a coleta de óvulos que serão inseminados

pelos espermatozóides no labora-tório. Os embriões resultantes são selecionados e introduzidos no interior do útero da mulher entre o segundo e quinto dia. É indica-do para casos de distúrbios ovula-tórios, alterações masculinas se-veras, endometriose, infertilidade sem causa aparente e problemas de trompas.

Em casos mais específicos, quando deseja postergar a gravi-dez, é aconselhável que a mulher congele seus óvulos enquanto ainda estiver em uma boa idade de reprodução. “Caso não obte-nha sucesso naturalmente, o que é comum a partir de uma cer-ta idade, a alternativa por meio de reprodução assistida é válida, graças ao congelamento”, expli-ca a médica. O mesmo vale para pacientes jovens com câncer que precisam passar por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, que podem comprometer a fun-ção reprodutiva.

A gravidez com ajuda da medicina

Uma das principais difi culdades enfrentadas pelos casais que querem ter fi lhos, no entanto, tem

relação direta coma idade.

Kazue Harada RibeiroDiretora - Clinifert Centro de

Reprodução Humana

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da saúde, além de vi-sitar um médico especialista fre-quentemente são atitudes simples, que podem ga-rantir uma g e s t a ç ã o segura e natural”, f i n a l i z a a Dra Ka-zue Hara-da Ribeiro.

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SAÚDE Insônia

egundo o dicioná-rio, insônia é a per-cepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, devido a algumas ra-

zões como dificuldade dormir, le-vantar-se frequentemente durante a noite ou ainda necessidade de acordar muito cedo. No entanto, a quantidade considerada ideal de sono pode variar entre as pessoas.

Insônia não é definida pelo nú-mero de horas que uma pessoa dorme e pela quantidade de tempo que ela leva para cair no sono, mas ela pode causar problemas duran-te o dia como cansaço, falta de energia, mau humor, dificuldade de concentração e irritabilidade.

A insônia já é um problema que pode ser classificada na medicina

como transiente (de curto-prazo, que dura desde uma noite até al-gumas semanas), intermitente (vem e vai) ou crônica (se ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês).

Segundo alguns estudos ela já acomete boa parte da população e

geralmente ela ocorre em homens e mulheres de todas as idades, porém é mais comum no sexo fe-minino (especialmente depois da menopausa) e em idosos. A capa-cidade de dormir, e não a neces-sidade de sono, também parece diminuir com a idade.

Pacientes com insônia são ava-liados com a ajuda de históricos médicos e de sono. O histórico de sono pode ser obtido com um diá-rio preenchido pelo paciente ou por entrevista com o parceiro de cama com relação à sua quantidade e qualidade de sono. Investigações especializadas em sono podem ser recomendadas, mas atualmente pode ser a doença da vez. É fre-quente e cada vez mais pessoas se queixam e relatam problemas re-lacionados a hora de dormir.

SInsônia não é definida pelo número de horas que uma

pessoa dorme, mas ela pode causar problemas durante o dia como cansaço, falta de energia, mau humor,

dificuldade de concentração e irritabilidade.

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Crianças;

Sonhos;

Necessidade de ir ao banheiro;

Ronco do parceiro;

Parceiro agitado;

Parceiros que preferem fi car acordados;

Temperatura do quarto;

Cama ou roupa de cama desconfortáveis;

Animais de estimação barulhentos;

Pensamentos, preocupações e ansiedade.

Vá para a cama quando se sentir sonolento;

Antes de se deitar diminua a luz, tome ba-

nho e leia um livro;

Se não pegar no sono. Saia da cama e faça

atividade relaxante;

Estabeleça um horário defi nido para se

levantar;

Evite cochilos ao longo do dia;

Pratique atividade física durante o dia;

Não tome álcool, chá mate, chá-verde e

refrigerantes;

Não faça refeições pesadas antes de dormir;

Para não remoer preocupações, anote-as

num caderno;

Não use o computador poucas horas antes

de dormir;

Tente não se preocupar ou fi car nervoso

caso o sono não venha;

Use a cama apenas para dormir e fazer

sexo;

Deite-se e levante-se sempre à mesma hora;

Durma somente o tempo necessário,

que para um adulto varia entre seis e

oito horas;

Use um colchão adequado ao seu peso e em

boas condições;

Eleve a cabeceira da cama, diminua o baru-

lho, a luz e temperatura excessiva e crie um

ambiente tranquilo no quarto. No escuro, o

organismo produz o hormônio melatonina,

que induz ao sono;

Aprenda a lidar com o estresse diário e

não use remédios para dormir sem re-

ceita médica.

Fonte: Unifesp e Instituto do Sono

Agentes perturbadoresdo sono mais comuns

Higiene no Sono

Calmantes clássicos e tradicionais indicados pelas avós, como chá de ca-momila e leite morno, já não funcio-nam mais e têm novos concorrentes.

Nos Estados Unidos, bebidas prome-tem induzir o sono em 30 minutos. As latas, iguais às dos energéticos locais, trazem nomes como “unwind” (relaxe) e “ichill” (acalme-se). O segredo é a pre-sença de melatonina na fórmula, ele é um hormônio secretado no cérebro as-sim que começa a escurecer, lembran-do o corpo que é hora de dormir.

Cápsulas com a substância são vendidas nos EUA como suplemento. No Brasil, produtos à base de melatoni-na são ilegais, diz a Anvisa (Agência Na-cional de Saúde), pois podem provocar distúrbios gastrointestinais e cardíacos, alterações de humor, queda no desem-penho intelectual e físico.

Como na maioria das pessoas ou-vidas, a falta de sono de Nice, 51 anos, do lar, não tem causa defi nida. Come-çou há uns três anos, quando, segundo ela, dormia bem uma noite e na outra tinha insônia. Hoje, dos seis dias úteis da semana que trabalha, quatro são de noites mal dormidas. Ela acredita já estar em uma fase crônica e que não há cura, evita tomar medicamentos, já receitados por seu cardiologista, pois teme a dependência, mas confessa não

saber o que fazer. Outro exemplo é o de Éder, 63 anos, empresário, que diz não se recordar quando passou a não mais dormir uma boa noite de sono. Lem-bra que acorda para ir ao banheiro no mínimo uma vez a cada noite, quando não duas, já fez yoga e acupuntura, tudo indicado por amigos, que sofrem do mesmo mal, mas sem sucesso.

Estudos apontados pelo médico pneumologista Jaime Matos Ferrei-ra, especialista em medicina do sono, mostram que 60% dos brasileiros em alguma fase da vida sofrem de algum distúrbio do sono – são mais de 80 doen-ças catalogadas. Para um estudo mais apurado, sobre as causas da insônia, o médico indica a polissonografi a, exame que faz o estudo do sono. O paciente passa a noite em uma clínica onde é monitorado por câmeras e eletrodos que medem a atividade cardíaca, cere-bral, ronco, movimentos, oxigenação e pausas respiratórias (apnéia).

Mattos também recomenda aos pais para fi carem atentos aos fi lhos, princi-palmente quando se mexem demais na cama e dormem de boca aberta. A hipe-ratividade e o défi cit de atenção também podem denunciar o problema. O médico recomenda pegar o bebê no colo toda vez que ele chorar, acender a luz e andar com ele agrava o problema, conclui.

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