PENEIRAMENTO.pdf
-
Upload
manoel-nunes -
Category
Documents
-
view
111 -
download
3
Transcript of PENEIRAMENTO.pdf
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 1/8
Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos
EQA 5313 - Operações Unitárias de Transferência de Quantidade de Movimento
Prof. Regina de Fátima Peralta Muniz Moreira
Peneiramento
OPERAÇÃO IDEALOPERAÇÕES REAISEFICIÊNCIA DO PENEIRAMENTOCÁLCULOS QUANTIDADE PRODUZIDA ( Balanço de Massa)
CALCULO DA EFICIÊNCIA
DIMENSIONAMENTO DE UMA PENEIRA
EQUIPAMENTOS PARA PENEIRAMENTO
PENEIRAMENTO
O peneiramento trata da separação de materiais sólidos granulados : É uma operação mecânica.
Uma Peneira : Frações não classificadas Com + Peneiras : Frações classificadas - A operação passa a se chamar Classificação Granulométrica.
Objetivo do peneiramento : Separar a alimentação em finos e grossos.
Voltar
1. OPERAÇÃO IDEAL.
A maior partícula fina é menor que a menor partícula dos grossos.
Diâmetro de Corte : Limita o tamanho máximo das partículas da fração fina e o mínimo da fração grossa.As 2 frações obtidas nas operações são frações ideais, representadas por Fi e Gi respectivamente.
Ex : Curva AF cumulada - Fração ponderal acumulada com tamanhos maiores que os da abcissacorrespondente.
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 2/8
As análises granulométricas acumuladas de retidos das frações ideais são :
Voltar
2. OPERAÇÕES REAIS.
Não permitem realizar separações assim tão nítida;.Algumas partículas maiores que Dc passam pela peneira e se incorporam aos finos, enquanto outras
tantas partículas menores do que Dc ficam retidas nos grossos;
As frações reais obtidas são agora representadas por F e G e suas análises granulométricas acumuladastem o seguinte aspecto :
ÞxA, xF, xG representam as frações acumuladas de material maior que Dc em cada um dos materiais A, F e G.
xA : Fração acumulada de grossos Dcna alimentação, que é a fração do peso total de A constituída de partículas
maiores que Dc.
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 3/8
xF : Fração acumulada de grossos (>Dc) nos finos F, isto é, a fração do peso total de F que é constituída de
partículas maiores que Dc.
xG : Fração acumulada de grossos (>Dc) no produto grosseiro G.
Þ Se o peneiramento fosse ideal : xF = 0 e xG = 1.0
Voltar
3. EFICIÊNCIA DO PENEIRAMENTO.
Resulta da comparação entre as operações real e ideal. Depende de xA, xF e xG.
- Razões que explicam a retenção de partículas finas nos grossos do peneiramento; - Aderência do pó às partículas grandes; - Aglomeração de várias partículas pequena - coesão; - Várias partículas finas na malha - fluxo grande; - Malhas irregulares.
Mecanismo da operação :
- Partículas em movimento paralelo a abertura das malhas; - Incidência dos sólidos na malha é sempre favorável. - Passagem dos grossos : - Irregularidade das malhas; - Incidência favorável de partículas grossas - Dimensão » Dc;
- Carga excessiva de sólido ( abertura das malhas ).
Voltar
4. CÁLCULOS.
Problemas de Engenharia :
a) Cálculo das quantidades das frações produzidas. b) Cálculo da eficiência do peneiramento. c) Dimensões das peneiras.
Solução : { PROJETO e OPERAÇÃO }
4.1. Quantidade Produzida.
xA = Fração de grossos (>Dc) em A.
xF = Fração de grossos (>Dc) em F.
xG = Fração de grossos (>Dc) em G.
Balanço de Massa :
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 4/8
A.xA = F.xF + G.xG
A = F + G
G = A - F
A.xA = F.xF - F.xG + A.xG
F.(xF-xG) = A.(xA-xG)
Voltar
4.2. Eficiência do Peneiramento
A fração de grossos Dc alimentados à peneira e que chegam finalmente ao produto grosseiro G é uma
medida da eficiência de recuperação de grossos (EG).
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 5/8
EF : Eficiência na recuperação de finos.
Por outro lado, a quantidade de finos na alimentação = A.(1-xA); a quantidade que chega à fração fina = F.(1-xF).
Eficiência (E) : E = EG.EF
ou
Se a operação fosse perfeita :
xG = 1;
xF = 0;
G = A.xA;
F = A.(1-xA);
EG = 1;
EF = 1;
E = 1;
Voltar
4.3. Dimensionamento de Uma Peneira.
O cálculo da área necessária para realizar um peneiramento é feito com base em dados experimentais decapacidade obtidos em catálogos de fabricantes Þ Fornecem valores de capacidade específica C Þ C em
toneladas/ 24 h.m2.mm ( abertura das peneiras Dc ).
C = Capacidade específica ( t / 24 h.m2.mm ) A = Alimentação da peneira ( t / h ) 24 – 24 horas/dia
ÞSe o período de funcionamento da peneira for q h em 24 h e a capacidade for A t/h só durante o tempo de
operação, então a alimentação diária será q .A e a superfície específica necessária será:
O mais comum é a fábrica funcionar 24 h/dia e a alimentação nominal de A t/h como se funcionassecontinuamente, mas seu período real de funcionamento é de apenas q h/dia.
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 6/8
1ª Situação :
Trabalha 24 h Þ A (t/h) Capacidade nominal = capacidade real
2ª Situação :
Trabalha 18 h Þ A (t/h) = capacidade real
3ª Situação :
Trabalha 18 h, mas deve fazer o serviço de 24 h ( logo trabalha com uma capacidade nominal de 181 h para suprir todas as de 24 h ) Logo a superfície deverá ser maior para compensar o tempo parado.
Na 3ª Terceira Situação :
Neste caso, a superfície deverá ser maior para compensar as horas de inatividade, podendo ser calculado :
- Capacidade nominal especificada = A ( t/h ) - Capacidade diária desejada = 24A ( t ) - Capacidade real necessária = 24A / q ( t/h )
- Capacidade específica horária : C ( t / 24h.m2.mm ) x Dc ( mm )
Dc.C / 24 ( t / h. m2 )
- Superfície da peneira :
- Capacidade nominal ( t/h ) - Capacidade real : 24.A / q
Voltar
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 7/8
5. EQUIPAMENTOS PARA PENEIRAMENTO.
Na indústriaÞ # 20 cm a 50 m ( 400 Mesh ) Menores que 50 m Þ ciclones, câmaras de poeira.
Peneiras : ferro, latão, aço inox, cobre, seda, plástico, grelhas perfuradas, etc.
A área das peneiras depende :
- Vazão de sólidos; - Tipo de operação; - Tipo de peneira.
5.1. Peneiras Estacionárias.
- São mais simples, mais robustas e econômicas. - Uso restrito para material grosseiro. - Operação descontínua.
Ex : Telas inclinadas
Voltar
5.2. Peneiras Rotativas.
- Tipo mais comum : tambor rotativo.
- Inclinação variando de 5 a 10o.
- C = 3 – 20 t / m2.24h.mm. - Rotação: 15 rpm
Voltar
15/04/13 PENEIRAMENTO
www.enq.ufsc.br/disci/eqa5313/Peneiramento.html 8/8
5.3. Peneiras Agitadas.
- Agitação provoca a movimentação das partículas sobre a superfície de peneiramento.
- Inclinação : 15o a 20o.
- C = 20 – 80 t / m2.24h.mm. - Consumo de potência : 0,5 a 1 HP
Desvantagens :
- Alto custo de manutenção e de estrutura. - Problemas de geração de pó.
Voltar
5.4. Peneiras Vibratórias.
Inclinação : 15o a 20o.
C = 50 – 200 t / m2.24h.mm.
Voltar