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PERCEPÇÃO¹, USO E OCUPAÇÃO DOS JUNCAIS E DUNAS DA ZONA COSTEIRA DO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DE SUL: O AMBIENTE COMO INSTRUMENTO DE PRESERVAÇÃO². LUZ, CHRISTIAN LINCK DA² & BERNARDES, FERNANDO FREDERICO² INTRODUÇÃO O Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul caracteriza-se por apresentar uma grande quantidade de lagoas (Fig. 1) e de dunas e paleodunas, que o tornam um ambiente singular e rico em biodiversidade. A figura 2 localiza com exatidão a área de estudo. Figura 1 – mapa das lagoas do Litoral Norte. Conforme o Macrodiagnóstico da Zona Costeira do Brasil, esta região apresenta um nível alto quanto à fragilidade do seu ambiente, principalmente em função da sua estrutura rochosa porosa, que facilita a penetração de poluentes nos aqüíferos (Fig.3). No entorno destas lagoas ocorre uma grande quantidade de juncais (Fig. 4), onde ali vivem inúmeras populações de aves, invertebrados, etc. 1 – Tese em andamento; 2 – Programa de Pós-graduação em Geografia - POSGEA; Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

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PERCEPÇÃO¹, USO E OCUPAÇÃO DOS JUNCAIS E DUNAS DA ZONA COSTEIRA DO LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DE SUL: O AMBIENTE COMO INSTRUMENTO DE PRESERVAÇÃO². LUZ, CHRISTIAN LINCK DA² & BERNARDES, FERNANDO FREDERICO²

INTRODUÇÃO

O Litoral Norte do Estado do Rio Grande do Sul caracteriza-se por apresentar

uma grande quantidade de lagoas (Fig. 1) e de dunas e paleodunas, que o tornam um

ambiente singular e rico em biodiversidade. A figura 2 localiza com exatidão a área de

estudo.

Figura 1 – mapa das lagoas do Litoral Norte.

Conforme o Macrodiagnóstico da Zona Costeira do Brasil, esta região apresenta

um nível alto quanto à fragilidade do seu ambiente, principalmente em função da sua

estrutura rochosa porosa, que facilita a penetração de poluentes nos aqüíferos (Fig.3).

No entorno destas lagoas ocorre uma grande quantidade de juncais (Fig. 4), onde

ali vivem inúmeras populações de aves, invertebrados, etc.

1 – Tese em andamento; 2 – Programa de Pós-graduação em Geografia - POSGEA; Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Fig. 2 – Localização da área de estudo

Figura 3 – Mapa hidrogeológico simplificado do Rio Grande do Sul, mostrando os principais tipos de aqüíferos (modificado de CPRM, 2005). 50 anos de Geologia – UFRGS/Geociências.

Figura 4 – vista geral de um juncal.

Todavia, com o crescimento populacional, as pressões ambientais vêm tornando

estes ambientes ameaçados através, da agricultura (Fig. 5), condomínios (Fig. 6) e

outros temas abordados a seguir.

Figura 5 – vista geral de um arrozal tratado com agrotóxico.

Figura 6 – condomínio ocupando parte da margem da lagoa e quadras de arroz no outro lado.

Dentro deste panorama, surge a necessidade de uma visão transdisicplinar, com

pessoas de diferentes áreas e atuação, onde o sujeito e a natureza são analisados numa

visão holística, que separadamente não poderia ser compreendido (REIGOTA, 2002).

De acordo com a legislação ambiental, os juncais (banhados, restingas,

marismas) estão enquadrados dentro das Áreas de Preservação Permanente – APP (Lei

Federal 4771/65, 6902/81, Lei Estadual 11.520/00). Além disso, no Litoral Norte, temos

a Área de Proteção Ambiental – APA – Lagoa Itapeva (LI 78/97 DL-FEPEM), onde ela

protege totalmente a margem da Lagoa da Itapeva, no município de Torres, RS.

Os juncais ocorrentes no Litoral Norte caracterizam-se por um conjunto de

populações vegetacionais onde podemos classificar de dois modos. Primeiramente,

strictu sensu, no nosso Estado, são populações compostas frequemtemente (BALSLEW,

1996; KIRSCHNER et. al., 2002; LUZ, 2004), por espécies da família Juncaceae como

Juncus acutus L. ou J. microcephallus Kunth ou então, latu sensu, por famílias e

populações compostas frequentemente (CORDAZZO & SEELIGER, 1995; 2006;

IRGANG & GASTAL, 1996), além das juncáceas citadas anteriormente, por Typha

dominguensis Pers. (taboa) – Typhaceae, Androtrichum trigynum (Spreng.) Pfeiff.

(tiririca), Cladium jamaicencis Crantz (capim-navalha), Cyperus giganteus Vahl (junco-

alto), Scirpus californicus (C.A.Mey) Seud. (tiririca-agulha), Scirpus maritimus L.

(capim-navalha) – Cyperaceae, Spartina spp. (capim-paratura) – Poaceae e,

eventualmente, Eringium spp. (gravatá) – Apiaceae.

Podem apresentar uma grande importância para a natureza como, por exemplo:

- Hábitat, proteção e ciclo de vida para vários animais (Fig. 7), como: vertebrados (ex.

aves, anfíbios, etc.) e invertebrados (ex. insetos, moluscos, etc.);

Figura 7 – casal de pássaros alimentando os filhotes num juncal.

- Função primordial em sucessões primárias em lagunas (SAUER, 1988).

- Taxa de captura (seqüestro) de carbono maior que as florestas (COSTA et.al., 1997;

GAONA et.al., 1996;

- Parte da cadeia ecológica de muitos seres vivos (BALSLEV, 1996);

- Podem contribuir para a diminuição da poluição em ambientes eutroficados

(POMPÊO, 1996).

- Artesanato para comunidades locais e tribos indígenas, com a utilização de cestas,

esteiras, redes, etc. (Fig. 8).

Segundo Ferreira (2005), as percepções são subjetivas, podendo assim variar de

indivíduo a indivíduo, mas as representações sociais de lugar e de território, criadas por

cada grupo, revelam o modo como se vive e se planeja o espaço numa relação dialética

entre o espaço do político, o território e o pensamento sobre esse espaço.

Figura 8 – moradora local levando junco para artesanato.

Perceber é de fato nos encontrarmos com o mundo com todas as nossas vias de

apreensão (MARIN & OLIVEIRA, 2006). Os objetos dos estudos sobre percepção

ambiental não devem se restringir às formas como os atores sociais vêem os problemas

ambientais. As respostas derivadas dessa questão nos trazem formulações conceituais,

muitas vezes não derivadas das vivências, das experiências perceptivas, mas de

informações descontextualizadas apresentadas pela mídia. Nosso objeto é muito mais as

formas com que o ser humano se mistura com o mundo, vivencia suas concretudes, se

relaciona com os problemas e, coletivamente, tenta construir uma discursividade

autêntica que dê conta de exprimir seus modos de viver (MARIM, 2008).O trabalho de

percepção ambiental está em fase de desenvolvimento na Tese de Doutorado do

primeiro autor. Ocorrerá através de entrevistas com a comunidade local (agricultores,

estudantes do ensino fundamental e professores) e terá a finalidade de verificar os

saberes que estas pessoas têm em relação aos juncais, sobre sua importância ecológica,

seu significado associado à cultura silvícola e camponesa com seu uso local e no

artesanato. Assim, vemos que existe uma relação de topofilia com o meio ambiente

(TUAN, 1983) que está diretamente ligada à percepção que ela tem do mesmo.

Desta forma, o presente trabalho tem por objetivo, apontar diferentes formas e

maneiras de percepção, uso e ocupação da paisagem na perspectiva de compreender

como as dunas, as lagoas e os juncais se enquadram dentro da população, importantes

para a criação de diferentes estratégias e programas de conservação e manejo dessas

áreas naturais, as Áreas de Preservação Permanente - APP’s. Logo, o objetivo deste

trabalho visa também, compreender como a sociedade local interage com as dunas e

juncais no município de Torres. “Nessa direção e raciocínio, se tem a necessidade de compreender o ambiente por meio

de uma posição crítica e dialetizada, entendida nas suas múltiplas facetas que o homem

transforma e transfigura a natureza, onde é um ser social e não naturalizado, responsável

por vários conflitos ambientais. O ambiente não deve ser encarado como um produto

pronto e parcial (...)” (BERNARDES, p. 747, 2008).

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA EVOLUÇÃO COSTEIRA DO RIO GRANDE DO

SUL – SISTEMA COMPLETO DO QUATERNÁRIO (PLEISTOCENO-

HOLOCENO) / LAGUNA – BARREIRA

Quanto a Geologia o Rio Grande do Sul é formado por três grandes unidades:

Bacia do Paraná, Planície Costeira e Escudo Pré-Cambriano. A acumulação de

sedimentos na Bacia do Paraná e as seqüências vulcânicas configuraram as terras altas

e, acabou promovendo depois da separação continental, um aporte de sedimentos muito

grande para uma zona tectônica calma na margem passiva e na área continental do Rio

Grande do Sul. É uma zona com comportamento estrutural não preservado.

A Planície Costeira já foi fundo de mar e, o que é hoje plataforma continental já

foi planície costeira exposta. A linha de costa se estende desde o rio Mampituba até o

Chuí. Os seus sedimentos são oriundos principalmente da erosão de Escudo (ígneas e

metamórficas) e da Bacia do Paraná (sedimentares e vulcânicas).

Dois principais sistemas deposicionais, segundo Villwock, 1986: “I – leques aluviais: Parte mais interna na planície com depósito de

sedimentos clásticos (grosseiros) depositados no sopé de área

montanhosa; II – sistemas deposicionais transgressivos-regressivos do

tipo laguna-barreira”. (50 anos de Geologia – UFRGS/Geociências,

2005).

BARREIRA IV (Fig. 9) – holocênica, formada basicamente por areias quartzosas,

finas a muito finas. O campo de dunas é bem desenvolvido, esta barreira é

representada por um conjunto de lagunas e lagos costeiros, desenvolvidos durante o

máximo transgressivo. (Villwock, 2005).

Figura 9 – Mapa de localização e mapa geológico simplificado da Planície Costeira do Rio Grande do Sul (modificado de Tomazelli & Villwock, 1996). 50 anos de Geologia – UFRGS/Geociências.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA PLANÍCIE COSTEIRA

METODOLOGIA

A análise será construída através do método da percepção ambiental da

população envolvida com o uso e ocupação de uma parcela da Zona Costeira do Estado

do Rio Grande do Sul, o qual está sendo desenvolvido na Tese de Doutorado do

primeiro autor através de entrevistas com os moradores locais.

Além disso, está sendo feito uma revisão bibliográfica detalhada das

características geológicas da região em estudo.

RESULTADOS

Quanto aos usos dos juncais vemos ali podem ocorrer lavouras de arroz com

agrotóxicos, depósitos de caliça e lixo, pesca e caça ilegal, moradias irregulares sem

saneamento, captação de água irregular como por exemplo, irrigação de capôs de golf,

turismo e esportes.

Esse ambiente pode ser entendido como a transfiguração da natureza e da natureza

humana, ou seja, uma nova forma de pensamento que requer uma reflexão

epistemológica aprofundada. O diálogo transdisiciplinar perfaz o caminho para a busca

de respostas quanto a categorias ou conceitos, que configure a dinamicidade do espaço

geográfico¹: “O espaço geográfico pode ser lido, então, através de diferentes conceitos de paisagem, e/ou território, e/ou lugar, e/ou ambiente, sem desconhecermos que cada uma dessas discussões contém as demais. Isto porque cada uma delas enfatiza uma dimensão da complexidade organizacional do espaço geográfico: o econômico/cultural (na paisagem), o político (no território), a existência objetiva e subjetiva (no lugar), a transfiguração da natureza (no ambiente). Entretanto, nenhuma dessas discussões prescinde das determinações expressas em uns e em outros”. (SUERTEGARAY, 2000, p.119).

As ocupações se desenvolvem em arrozais onde o uso de agrotóxicos é comum,

condomínios horizontais que removem todo juncal ocorrente na margem das lagoas,

população indígena que polui o ambiente, principalmente por sua característica nômade

onde não existe saneamento, moradores locais e invasões.

Seguindo essa perspectiva de espacialização, através “(...) de uma relação local-

regional-nacional-global. Podemos, ainda, nos perguntar sobre as

derivações/transformações que ocorrem na natureza e na natureza humana a partir deste

modo de viver (...)²”. (SUERTEGARAY, 2005, p.58).

¹ Trecho extraído da qualificação de mestrado apresentado pelo co-autor ao POSGEA-UFRGS.

² Trecho extraído da qualificação de mestrado apresentado pelo co-autor ao POSGEA -UFRGS.

CONCLUSÕES

Dentro de perspectivas e cenários futuros vemos que uma fiscalização mais

intensa contribuiria para uma melhor preservação das dunas (Fig. 10) e juncais;

Figura 10 – Dunas do Parque Ambiental da Itapeva com invasões irregulares.

A elaboração e execução de programas de educação ambiental contribuiriam

para uma lenta, mais possível mudança nos saberes da população local; um trabalho de

resgate das percepções aliados a educação ambiental seria importante também; a

realização de um trabalho para que fosse revertido o processo de desculturalização

silvícola e da população local; a elaboração e execução de projetos com visitas guiadas

em barcos onde seriam levados alunos de ensino fundamental, médio, além de turistas

para mostrar, divulgar e estimular a preservação dos juncais; Os elementos físicos de

um ambiente devem ser estudados como um todo e dinâmico. Só assim é possível

entender a estrutura do meio físico e avaliar os resultados da ação humana sobre ele; o

ambiente não é a Ecologia, a Biologia, a Geografia, etc., “(...) mas sabemos o quanto

essas idéias estão presentes na Biologia, na Ecologia, na Geografia e no movimento

ecológico” (GONÇALVES, 2006).

É a complexidade do todo, as relações, as interações e as formas do

conhecimento sobre as manifestações espaciais, que agregadas a complexidade do

conhecimento, acabam gerando e concebendo o ambiente.

A partir desse raciocínio, segue o caminho para compreender a complexidade da

temática ambiental sobre a perspectiva de um pensamento e posicionamento crítico.

Assim vem a denotação de um pensamento epistemológico que toma o ambiente como

objeto de estudo e principalmente de reflexão, encontrada nas sociedades

contemporâneas ³.

E ainda, segundo Iná Elias de Castro (1997): “Devemos pensar em Geografia na

percepção da impossibilidade de separar o que se encontra originalmente imbricado: a

geografia universitária e os interesses das elites políticas nacionais”.

Finalmente, esperamos que este trabalho possa contribuir para a preservação dos

juncais e dunas do Litoral Norte do nosso Estado, bem como qualquer outra Região ou

País.

³ Trecho extraído da qualificação de mestrado apresentado pelo co-autor ao POSGEA -UFRGS. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALSLEW, Henrik. Juncaceae. Flora Neotropica. New York, v. 68, p. 1-167, junho,

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