PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE

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PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE Universidade de Trás os Montes e Alto Douro ESHC – Licenciarura em Psicologia, 3º ano UC: Psicopatologia Docente: José Gomes da Costa Ana Carvalho, Ana Rodrigues nº38829, Andreia Vilela, Cristiana Pinheiro nº,Marlene Assunção nº39341

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Universidade de Trás os Montes e Alto Douro ESHC – Licenciarura em Psicologia, 3º ano UC: Psicopatologia Docente: José Gomes da Costa Ana Carvalho, Ana Rodrigues nº38829, Andreia Vilela, Cristiana Pinheiro nº,Marlene Assunção nº39341. PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE. - PowerPoint PPT Presentation

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PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE

Universidade de Trás os Montes e Alto Douro ESHC – Licenciarura em Psicologia, 3º ano

UC: Psicopatologia Docente: José Gomes da Costa

Ana Carvalho, Ana Rodrigues nº38829, Andreia Vilela, Cristiana Pinheiro nº,Marlene Assunção nº39341

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INTRODUÇÃO

Estudo generalizado relativo às diversas perturbações hoje conhecidas

Descrição tendo em conta critérios de diagnóstico e características de cada perturbação

Leitura essencial na área

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INTRODUÇÃO

“A ansiedade é uma emoção vaga e desagradável de medo e apreensão, caracterizada por tensão ou desconforto derivado da antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho”

Fronteira entre normal e patológico …

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ATAQUE DE PÂNICODIAGNÓSTICO

O ataque de pânico é caracterizado por um período distinto de desconforto ou medo intenso, durante o qual quatro ou mais dos seguintes sintomas se desenvolvem abruptamente e atingem o seu pico em de 10 minutos:

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ATAQUE DE PÂNICODIAGNÓSTICO

1. palpitações, batimentos cardíacos ou ritmo cardíaco acelerado;

2. suores;3. estremecimentos ou tremores;4. dificuldades em respirar;5. sensação de sufoco;6. desconforto ou dor no peito;7. náuseas ou mal-estar abdominal;8. Sensação de tontura, de desequilíbrio, de cabeça

oca ou de desmaio;

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ATAQUE DE PÂNICODIAGNÓSTICO

9. desrealização (sensação da irrealidade) ou despersonalização (sentir-se desligado de si próprio);

10. medo de perder o controlo ou de enlouquecer;11. medo de morrer;12. parestesias (entorpecimento ou formigueiros);13. sensação de frio ou de calor.

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InesperadosSituacionaisSituacionalmentePredispostos

Sem pistas de

alerta situacionais “vindos do

nada”

Com pistade alerta

Com pista de alertanão estão associadoscom estímulo e não

ocorrem necessariamente após a exposição

Ataque de pânico

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Diagnóstico

Inesperados: Medo intenso,

pensamento de morte e perda de controlo.

Situacionais e situacionalmen

te predispostos:

Fobias e perturbações de ansiedade.

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AgorafobiaCritérios

Ansiedade por se encontrar em

lugares fechados Situações

evitadas ou enfrentadas

com mal-estar

Fobia social e especifica;

Perturbação obsessivo-compulsiva Perturbação pós-

stress traumático e perturbação de

ansiedade de separação

Agorafobia

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PERTURBAÇÃO DE PÂNICO SEM AGORAFOBIADIAGNÓSTICO

Critério para perturbação de pânico sem agorafobia: 

A. Ambos (1) e (2):1) Ataques de Pânico inesperados e

recorrentes;2) Pelo menos um dos ataques foi

seguido por um mês (ou mais) de um (ou mais) dos seguintes sintomas:

a) Preocupação persistente acerca de ter novos ataques;

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PERTURBAÇÃO DE PÂNICO SEM AGORAFOBIADIAGNÓSTICO

b) Preocupação acerca das implicações dos ataques ou das suas consequências (por exemplo, perder o controlo, ter um ataque de coração ou “ enlouquecer”);

c) Uma alteração significativa no comportamento relacionada com os ataques.

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PERTURBAÇÃO DE PÂNICO SEM AGORAFOBIADIAGNÓSTICO

B. Ausência de agorafobia;C. Os ataques de Pânico não são provocados pelos

efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por exemplo, drogas de abuso, medicação) ou um estado físico geral (por exemplo, hipertiroidismo);

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PERTURBAÇÃO DE PÂNICO SEM AGORAFOBIADIAGNÓSTICO

B. Os ataques de pânico não são melhor explicados por outra perturbação mental, tal como Fobia Social (por exemplo, ocorrendo à exposição a situações tremidas), Fobia Específica por exemplo (à exposição a uma situação fóbica específica),

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Perturbação Obsessivo-compulsiva (por exemplo durante a exposição à sujidade, em alguém com uma obsessão acerca da contaminação), Perturbação Pós-Stress Traumático (por exemplo, em resposta a estímulos associados com um stressor intenso), ou Perturbação da Ansiedade de Separação ( por exemplo, em resposta ao afastamento de casa ou de familiares próximos).

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PERTURBAÇÃO DE PÂNICO COM AGORAFOBIA

Critérios de diagnóstico

Ataques inesperados e recorrentes Pelo menos um deles foi seguido de:

Preocupação em ter novos ataques e com as suas implicações e consequências

Alteração do comportamento relacionada com os ataques

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PERTURBAÇÃO DE PÂNICO COM AGORAFOBIA

Presença de agorafobia Sem ligação com consumo de substâncias nem

com um estado físico geral Os ataques não são melhor explicados por outra

perturbação mental

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AGORAFOBIA SEM HISTÓRIA DE PERTURBAÇÃO DE PÂNICO

Critérios de diagnóstico

Presença de agorafobia relacionada com medo de ter sintomas semelhantes aos de ataque de pânico

Nunca foram preenchidos critérios para perturbação de pânico

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AGORAFOBIA SEM HISTÓRIA DE PERTURBAÇÃO DE PÂNICO

Não é provocada pelo abuso de substâncias nem por um estado fisico geral

Se houver presença de um estado fisico geral, o medo descrito em A, é excessivo para a condição em causa

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AGORAFOBIA SEM HISTÓRIA DE PERTURBAÇÃO DE PÂNICO

Razão para distinção e diagnóstico diferencial de ataque de pânico: Ocorrência de sintomas incapacitantes,

embaraçosos ou limitantes, similares aos de ataque de pânico, mas contrários aos ataques completos

Maior prevalência em mulheres

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AGORAFOBIA SEM HISTÓRIA DE PERTURBAÇÃO DE PÂNICO

Quase todos os pacientes têm diagnóstico atual de perturbação de pânico

Mais prevalente do que a perturbação de pânico com agorafobia

Persiste durante vários anos Relacionada com considerável deficiência

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FOBIA ESPECÍFICA

Caracteriza-se por um medo exagerado e continuado em relação a um objeto ou situação

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FOBIA ESPECÍFICA - TIPOS

Tipo Animal Tipo Ambiente Natural Tipo Sangue-Injeções-Ferimentos Tipo Situacional Outro Tipo

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FOBIA ESPECÍFICA - DIAGNÓSTICO

Quatro fatores: Origem do medo Tipo e número de ataques de pânico Número de situações evitadas Nível de ansiedade incorrente Idade inferior a 18 anos Deve ter uma duração de pelo menos 6 meses

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FOBIA ESPECÍFICA - DIAGNÓSTICO

Medo acentuado e persistente que é excessivo e irracional

A exposição ao estímulo fóbico provoca quase sempre uma resposta ansiosa imediata, que pode ter a forma de Ataques de Pânico

A pessoa reconhece que o medo é excessivo e irracional

A situação fóbica é evitada ou enfrentada com intensa ansiedade e mal-estar.

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FOBIA ESPECÍFICA - DIAGNÓSTICO

“ Um sujeito que previamente não temia nem evitava elevadores tem um Ataque de Pânico num elevador e começa a temer ir para o trabalho porque tem necessidade de subir de elevador para o seu escritório que fica no 24º andar. Se este sujeito subsequentemente tem Ataques de Pânico apenas em elevadores (mesmo que o foco do medo sejam os Ataques de Pânico), então o diagnóstico de Fobia Específica pode ser apropriado.”

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FOBIA SOCIAL

Caracteriza-se por um medo excessivo e persistente de situações sociais ou de desempenho, pelo que a interação social ficará comprometida.

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FOBIA SOCIAL

Indivíduos portadores de fobia Social têm sensibilidade à critica, a avaliações negativas e rejeição, o que explica a sua baixa auto-estima, o sentimento de inferioridade e dificuldade de afirmação.

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FOBIA SOCIAL – SINTOMAS DE ANSIEDADE

Palpitações Tremores Suores Mal estar gastrointestinal Diarreia Tensão muscular Rubor Confusão

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FOBIA SOCIAL - ESPECIFICADOR

Este especificador pode ser utilizado quando os medos se relacionam com a maioria das situações sociais

Sujeitos com fobia social

Medo

Desempenho em público Situações de interação social

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FOBIA SOCIAL - DIAGNÓSTICO

Idade inferior a 18 anos Deve durar pelo menos 6 meses Medo acentuado e persistente de uma ou mais

situações sociais e desempenho, nas quais o sujeito está exposto a pessoas desconhecidas ou à possível observação de outras

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FOBIA SOCIAL - DIAGNÓSTICO

A pessoa reconhece que o medo é excessivo e irracional

A exposição à situação social temida provoca quase sempre ansiedade, que pode assumir a forma de ataque de pânico

Interferência significativa na rotina diária

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO - TOC

Obsessões Compulsões

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO – TOCESPECIFICADOR

Fraco Insight:Este especificador pode ser aplicado quando, durante a maior parte do tempo do episódio, o indivíduo não reconhece que as obsessões ou compulsões são excessivas ou irracionais

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVODIAGNÓSTICO

Obsessões definidas por (1),(2),(3),(4): 1. Pensamentos, impulsos ou imagens,

recorrentes e persistentes, que são experimentados, durante algum período da perturbação, como intrusos e inapropriados e que provocam ansiedade ou mal-estar intensos

2. Pensamentos, impulsos ou imagens que não são simplesmente preocupações excessivas acerca de problemas reais da vida

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVODIAGNÓSTICO

3. A pessoa tenta ignorar ou suprimir tais pensamentos, impulsos ou imagens, ou neutralizá-los com algum outro pensamento ou ação

4. A pessoa reconhece que os pensamentos obsessivos, impulsos ou imagens são produto da sua mente (não impostos do exterior como na inserção de pensamentos)

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVODIAGNÓSTICO

Compulsões definidas por (1) e (2): 1. Comportamentos repetitivos (por exemplo,

lavagem das mãos, ordenações, verificações) ou atos mentais (por exemplo, rezar, contar, repetir palavras mentalmente) que as pessoas se sentem compelidas a executar, em resposta a uma obsessão, ou de acordo com regras que devem ser aplicadas de modo rígido

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVODIAGNÓSTICO

2. Os comportamentos ou atos mentais têm como objetivo evitar ou reduzir o mal-estar ou prevenir algum acontecimento ou situação temidos; contudo, estes comportamentos ou atos mentais ou não estão ligados de um modo realista com o que pretendem neutralizar ou evitar, ou são claramente excessivos

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVODIAGNÓSTICO

Nalgum período durante a evolução da perturbação a pessoa reconhece que as obsessões e compulsões são excessivas e irracionais

Interferem com a rotina diária do indivíduo A perturbação não é provocada pelo efeito

fisiológico direto de uma substância ou de um estado físico geral

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICODIAGNÓSTICO

Critérios de diagnóstico Exposição a um acontecimento traumático em que

ambas estas condições estiveram presentes: Experiência, ou confronto com um

acontecimento(s) que envolveu ameaça de morte, morte real ou ferimento grave, ou ameaça à integridade física

Sentimento de desproteção ou horror

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICODIAGNÓSTICO

Mal-estar psicológico intenso com a exposição e reatividade fisiológica durante a exposição a estímulos internos ou externos que simbolizem ou se assemelhem a aspetos do acontecimento traumático

Evitamento persistente dos estímulos associados com o trauma e embotamento da reatividade geral (ausente antes do trauma) indicada por 3 (ou mais) dos seguintes itens:

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICODIAGNÓSTICO

Esforços para evitar pensamentos, sentimentos, conversas, atividades, lugares ou pessoas associados com o trauma

Incapacidade para lembrar aspetos importantes do trauma

Interesse ou participação em atividades significativas fortemente diminuídos

Gama de afetos restringida Expectativas encurtadas em relação ao futuro

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICODIAGNÓSTICO

Sintomas persistentes de aumento da ativação, indicados por 2 (ou mais) dos seguintes itens: 1)dificuldade em adormecer ou em permanecer a

dormir 2)irritabilidade ou acessos de cólera 3)dificuldade de concentração 4)hipervigilância

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICODIAGNÓSTICO

Duração da perturbação (sintomas dos critérios B, C e D) superior a 1 mês

A perturbação causa mal-estar clinicamente significativo ou deficiência no funcionamento social, ocupacional ou qualquer outra área importante

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICODIAGNÓSTICO

Especificar se: Aguda: se a duração dos sintomas for inferior a 3

meses Crónica: se a duração dos sintomas for igual ou

superior a 3 meses Com Inicio Dilatado: se o início dos sintomas

ocorrer pelo menos 6 meses depois do acontecimento stressor

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICO CARACTERISTICAS

Desenvolvimento de sintomas a seguir à exposição a um agente stressor traumático extremo, implicando uma experiência pessoal direta

A perturbação pode ser sobretudo intensa ou duradoura quando o agente stressor é de natureza humana

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICOCARACTERISTICAS

A probabilidade de desenvolver esta perturbação pode aumentar proporcionalmente à intensidade e proximidade física do agente stressor

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PERTURBAÇÃO PÓS STRESS TRAUMÁTICOCARACTERISTICAS

Estes acontecimentos traumáticos podem estar associados a outras perturbações, tais como: Perturbação depressiva Major Perturbação de Pânico Perturbação Obsessivo-compulsiva Perturbação da Ansiedade Generalizada Fobia Social ou Específica Perturbação Bipolar

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSDIAGNÓSTICO

A pessoa foi exposta a um acontecimento traumático em que ambas as condições seguintes estiveram presentes: Experiência ou confronto com um

acontecimento ou acontecimentos que envolveram ameaça de morte, morte real ou ferimento grave, ou ameaça à integridade física da própria ou de outros

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSDIAGNÓSTICO

A resposta envolve medo intenso, sentimento de desproteção ou horror

Durante ou depois da experiência do acontecimento perturbador o sujeito tem 3 (ou mais) dos seguintes sintomas dissociativos: Sensação subjetiva de se sentir desligado, de

embotamento ou de ausência de reação emocional

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSDIAGNÓSTICO

Diminuição da consciência em relação ao ambiente circundante

Desrealização Despersonalização Amnésia dissociativa (isto é, incapacidade para

se lembrar de aspetos importantes do trauma)

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSDIAGNÓSTICO

O acontecimento traumático é persistentemente reexperimentado em pelo menos um dos seguintes modos: imagens, pensamentos, sonhos, ilusões, episódios de flashback recorrentes, ou a sensação de estar a reviver a experiencia; ou mal-estar durante a exposição a acontecimentos que lembrem o acontecimento traumático

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSDIAGNÓSTICO

Evitamento claro dos estímulos que desencadeiam lembranças do trauma (por exemplo, pensamentos, sensações, conversas, atividades, lugares, pessoas)

Sintomas claros de ansiedade ou de aumento da ativação (por exemplo, dificuldades em dormir ou de concentração, irritabilidade, hipervigilância, agitação motora)

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSDIAGNÓSTICO

A perturbação dura no mínimo 2 dias e no máximo 4 semanas, e ocorre nas 4 semanas a seguir ao acontecimento traumático

A perturbação não é devida aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância nem a um estado físico geral, nem a outra perturbação

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PERTURBAÇÃO AGUDA DE STRESSCARACTERÍSTICAS

Caracteriza-se pela diminuição das reações emocionais, sendo mesmo impossível realizar atividades de prazer, tendo sentimentos de culpa ao desempenhar tarefas do dia-a-dia, sentindo o mundo como irreal ou como viver um sonho e dificuldades de lembrar de pormenores específicos do acontecimento traumático

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PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADE GENERALIZADADIAGNÓSTICO

Ansiedade e preocupação (apreensão expectante), que ocorrem durante mais de metade dos dias durante pelo menos 6 meses, acerca de um número de acontecimentos ou atividades

Dificuldade em controlar a preocupação. A ansiedade e a preocupação estão associadas

com 3 (ou mais) dos seguintes sintomas:

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PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADE GENERALIZADADIAGNÓSTICO

Agitação, nervosismo ou tensão interior Fadiga fácil Dificuldade de concentração ou mente vazia; Irritabilidade Tensão muscular Perturbações do sono (dificuldades em adormecer

ou permanecer a dormir, ou sono agitado e insatisfatório).

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PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADEGENERALIZADADIAGNÓSTICO

Estes causam mal-estar clinicamente significativo ou deficiência em várias áreas

A perturbação não é provocada pelos efeitos fisiológicos diretos de uma substância, nem por um estado físico geral e não ocorre exclusivamente durante uma Perturbação do Humor, uma Perturbação Psicótica ou uma Perturbação Global do Desenvolvimento

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PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADE GENERALIZADADIAGNÓSTICO

A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e da preocupação são visivelmente desproporcionais relativamente à probabilidade ou impacto do acontecimento receado. O sujeito tem dificuldade em evitar que os pensamentos que o inquietam interfiram com a atenção que deve prestar às tarefas que está a executar, o que dificulta pôr fim às preocupações.

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PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADE SECUNDÁRIA A UM ESTADO FÍSICO

GERAL Critérios de diagnóstico

Especificar se:

com Ansiedade Generalizada

com Ataques de Pânico

com sintomas Obsessivo-compulsivos

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PERTURBAÇÃO INDUZIDA POR SUBSTÂNCIASDIAGNÓSTICO

Especificar se:

com Ansiedade Generalizada

com Ataques de Pânico

com sintomas Obsessivo-compulsivos

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PERTURBAÇÃO DE ANSIEDADE INDUZIDA POR SUBSTÂNCIAS

(cont.) com Sintomas Fóbicos

Especificar se:

com Início Durante a Intoxicação: com Início Durante a Abstinência:

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PERTURBAÇÃO DA ANSIEDADE SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO

Esta categoria inclui as perturbações com ansiedade ou evitamento fóbico proeminentes que não preenchem os critérios para nenhuma Perturbação de Ansiedade, Perturbação da Adaptação com Ansiedade ou Perturbação da Adaptação Mista com Humor Depressivo e Ansiedade.

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TRATAMENTO Psicofarmacoterapia Psicoterapia com base em modelos cognitivo –

comportamentais

Componentes da terapia cognitivo comportamental:

AtivaDiretiva

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TRATAMENTO

Educativa Estruturada Prazo limitado Tarefas de casa Técnicas cognitivo comportamentais

Page 65: PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

American Psychiatric Association (1996). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (4ª ed.) Lisboa: Climepsi Editores, p.429-484