Pesquisa

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Pesquisa A tipografia foi inventada em 1445 pelo alemão Johannes Gutenberg, o primeiro a trabalhar com caracteres móveis fundindo letras em metal. Mas, seu invento foi na verdade o aperfeiçoamento de um processo que já era usado: na China, no século XI, um certo Pi-Ching imprimiu com tipos móveis, embora seu invento não desse frutos; no tempo de Gutemberg já se gravavam pranchas de madeiras para imprimir (impressão tabulária), mas, como se desgastavam rapidamente, passaram a ser usadas letras móveis de pau. ( já era usada corriqueiramente pelos encadernadores e xilógrafos na tiragem de estampas e opúsculos; a impressão avulsa das letras do alfabeto também era praticada pelos encadernadores nas capas dos livros, pelo processo seguido até hoje na douração das lombadas. Inúmeros impressores, ourives e gravadores disputaram a glória de ter inventado a fundição de tipos. Os elementos da tipografia como a prensa já existiam e eram corriqueiros, mas coube a Gutemberg tê-los reunido e ordenado de forma útil e coerente. O que tornou possível a impressão a partir de tipos metálicos foi a invenção; sem ela a tipografia não teria futuro. A história do desenvolvimento da tinta de óleo e das datas de introdução dos vários componentes (Secantes, diluentes, etc) é ainda pouco compreendida, apesar de ser estudada desde o século XVIII. Existem muitas teorias e informações incorrectas e, em geral, tudo o que foi publicado até 1952 deve ser tratado com cautela e cepticismo 1 As pinturas a óleo mais antigas que se tem conhecimento datam do ano 650 AC e foram encontradas em 2009, em cavernas do Vale de Bamian no Afeganistão . De acordo com os estudos feitos, estas tintas de óleo eram feitas à base de óleos de noz e de papoila 2 Nas antigas civilizações do Mediterrâneo , Grécia antiga!Grécia , Roma e Egipto usaram óleos vegetais , mas existem poucas provas que foram usados como meio de expressão artística em pintura, pois o óleo de linhaça demorava muito tempo a secar e tinha tendência para escurecer e fissurar ao contrário do Mastique e da cera . Desde 1436 Gutemberg pesquisava uma liga consistente e maleável de chumbo, mas só em 1445 conseguiu compor e imprimir o primeiro livro de que há registro: o Juízo Final (Weltgericht), com 74 páginas, do qual resta somente uma folha de 28 linhas, guardada na Biblioteca Estadual de Berlim. Em 1450, Gutemberg contraiu um empréstimo com João Fust para dedicar-se a uma obra de fôlego: a produção de uma bíblia a Bíblia de 42 linhas. Mas ao terminar o terceiro fólio da obra ele estava quebrado; para estampá-la, com mais de seiscentas folhas, além do metal, tinta, pergaminho e papel, foram necessários seis prelos e a ajuda do gravador e calígrafo Pedro Schoeffer. Antes de terminá-la, esgotados os seus recursos e possibilidades, Gutemberg teve de entregar a imprensa com todos os seus petrechos ao prestamista, incluindo os cadernos prontos da Bíblia e os materiais adquiridos para concluí-la. A obra veio a lume em 1456, logo depois que João Fust tomou posse da oficina de Gutemberg. Este in-fólio de 641 folhas, em dois volumes, é o primeiro “fruto perfeito da tipografia”. Não traz data, procedência nem nome do impressor, mas ficou conhecida para sempre como a Bíblia de Gutemberg. Fust associou-se a Schoeffer, hábil calígrafo e gravador que aperfeiçoou o entalhe, a moldagem e a fundição de tipos, estampando nos livros as vinhetas e capitulares ainda desenhadas e coloridas à mão. A primeira obra publicada por esta parceria em 1457, o Psalmorum Codex, é graficamente muito superior às obras concluídas depois por Gutemberg. A imprensa disseminou-se com uma rapidez espantosa: em pouco tempo mais de 1.200 oficinas espalharam-se pela Europa, produzindo mais de 35.000 edições. Douglas McMurtrie’s book is an ideal introduction to the history of the book, particularly as a physical object. The Book covers the history of writing, printing, and bookmaking from pre-historic times to the present (at the time of writing, 1943). But it advances episodically. Each chapter is topical, so that each could be read individually according to one’s taste, and I suggest the Bibliophilic reader should do so. McMurtrie is strongest when giving stories and details around printed books. He is weaker when speculating on the origins of human writing (first two chapters) or the ideals of modern printing (last chapter), but those chapters may also be most subject to going obsolete. The Book is magnificently concrete. He has a whole chapter on Woodcut Book Illustration, and another on Engraved Book Illustration. In them, he cites famous names and famous books and gives pictorial examples of there work which helps to bring them to life. McMurtrie has a particular interest in typography, though, which is a strength of the book. In a chapter entitled “The Master Printers of Venice” he introduces us to Jenson and Aldus, two foundational figures in typography who helped bring us to a Roman type from the Gothic type used by Gutenberg. His chapter on John Baskerville is another example. Baskerville was a pioneer in Japanese-style consumer goods (cups, bowls, etc), and made a fortune in such small knick-knacks. But his passion was for artistic printing and he set up a private press and spent years perfecting an improved type-face which was hugely influential. In fact, one theme that emerges from the book is that most great advances in typography seem to have come from amateur printers or private presses rather than the big commercial presses. The important role that private presses have played speaks to the position of books as semi-public goods. Even today, the strength and also the weakness of the publishing industry is that people will publish books (and sometimes buy and read them) out of a sense of desire for beauty or truth alone, not just for money, which can complicates the industry’s economics, but also ensures that the economics don’t fully drive the industry. The Book is chock-full of stories. Though it draws from deep learning, it is not an academic thesis. Every chapter bursts with living people and the things they made. For a person interested in absorbing the background knowledge of the book-collector, the names and places that drive the large prices, this is fantastic. You will hear about John Ratcliff and Edmund Ranger, early American Binders. Or William Morris, who precipitated the arts and crafts movement in printing and unleashed hundreds of private presses. Or Cuala Press in Dublin, Ireland, founded by Elizabeth Corbet Yeats (William Butler Yeats’ sister) and run by women. Or Hogarth Press, founded by Leonard and Virginia Woolf. I thoroughly recommend this book for book-lovers who want to understand the significant names in the history of the making of their craft. But it's ok to skip around and read the chapters you are interested in. (less)

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Pesquisa

A tipografia foi inventada em 1445 pelo alemão Johannes Gutenberg, o primeiro a trabalhar com caracteres móveis fundindo letras em

metal. Mas, seu invento foi na verdade o aperfeiçoamento de um processo que já era usado: na China, no século XI, um certo Pi-Ching

imprimiu com tipos móveis, embora seu invento não desse frutos; no tempo de Gutemberg já se gravavam pranchas de madeiras para

imprimir (impressão tabulária), mas, como se desgastavam rapidamente, passaram a ser usadas letras móveis de pau. ( já era usada

corriqueiramente pelos encadernadores e xilógrafos na tiragem de estampas e opúsculos; a impressão avulsa das letras do alfabeto

também era praticada pelos encadernadores nas capas dos livros, pelo processo seguido até hoje na douração das lombadas. Inúmeros

impressores, ourives e gravadores disputaram a glória de ter inventado a fundição de tipos. Os elementos da tipografia – como a prensa –

já existiam e eram corriqueiros, mas coube a Gutemberg tê-los reunido e ordenado de forma útil e coerente.

O que tornou possível a impressão a partir de tipos metálicos foi a invenção; sem ela a tipografia não teria futuro.

A história do desenvolvimento da tinta de óleo e das datas de introdução dos vários componentes (Secantes, diluentes, etc) é ainda

pouco compreendida, apesar de ser estudada desde o século XVIII. Existem muitas teorias e informações incorrectas e, em geral, tudo

o que foi publicado até 1952 deve ser tratado com cautela e cepticismo1

As pinturas a óleo mais antigas que se tem conhecimento datam do ano 650 AC e foram encontradas em 2009, em cavernas do Vale de

Bamian no Afeganistão. De acordo com os estudos feitos, estas tintas de óleo eram feitas à base de óleos de noz e de papoila2

Nas antigas civilizações do Mediterrâneo, Grécia antiga!Grécia, Roma e Egipto usaram óleos vegetais, mas existem poucas provas que

foram usados como meio de expressão artística em pintura, pois o óleo de linhaça demorava muito tempo a secar e tinha tendência

para escurecer e fissurar ao contrário do Mastique e da cera.

Desde 1436 Gutemberg pesquisava uma liga consistente e maleável de chumbo, mas só em 1445 conseguiu compor e imprimir o primeiro

livro de que há registro: o Juízo Final (Weltgericht), com 74 páginas, do qual resta somente uma folha de 28 linhas, guardada na Biblioteca

Estadual de Berlim. Em 1450, Gutemberg contraiu um empréstimo com João Fust para dedicar-se a uma obra de fôlego: a produção de

uma bíblia – a Bíblia de 42 linhas. Mas ao terminar o terceiro fólio da obra ele estava quebrado; para estampá-la, com mais de seiscentas

folhas, além do metal, tinta, pergaminho e papel, foram necessários seis prelos e a ajuda do gravador e calígrafo Pedro Schoeffer. Antes de

terminá-la, esgotados os seus recursos e possibilidades, Gutemberg teve de entregar a imprensa com todos os seus petrechos ao

prestamista, incluindo os cadernos prontos da Bíblia e os materiais adquiridos para concluí-la. A obra veio a lume em 1456, logo depois que

João Fust tomou posse da oficina de Gutemberg. Este in-fólio de 641 folhas, em dois volumes, é o primeiro “fruto perfeito da tipografia”.

Não traz data, procedência nem nome do impressor, mas ficou conhecida para sempre como a Bíblia de Gutemberg.

Fust associou-se a Schoeffer, hábil calígrafo e gravador que aperfeiçoou o entalhe, a moldagem e a fundição de tipos, estampando nos

livros as vinhetas e capitulares ainda desenhadas e coloridas à mão. A primeira obra publicada por esta parceria em 1457, o Psalmorum

Codex, é graficamente muito superior às obras concluídas depois por Gutemberg. A imprensa disseminou-se com uma rapidez espantosa:

em pouco tempo mais de 1.200 oficinas espalharam-se pela Europa, produzindo mais de 35.000 edições.

Douglas McMurtrie’s book is an ideal introduction to the history of the book, particularly as a physical object.

The Book covers the history of writing, printing, and bookmaking from pre-historic times to the present (at the time of writing, 1943). But

it advances episodically. Each chapter is topical, so that each could be read individually according to one’s taste, and I suggest the

Bibliophilic reader should do so. McMurtrie is strongest when giving stories and details around printed books. He is weaker when

speculating on the origins of human writing (first two chapters) or the ideals of modern printing (last chapter), but those chapters may

also be most subject to going obsolete.

The Book is magnificently concrete. He has a whole chapter on Woodcut Book Illustration, and another on Engraved Book Illustration. In

them, he cites famous names and famous books and gives pictorial examples of there work which helps to bring them to life. McMurtrie

has a particular interest in typography, though, which is a strength of the book. In a chapter entitled “The Master Printers of Venice” he

introduces us to Jenson and Aldus, two foundational figures in typography who helped bring us to a Roman type from the Gothic type

used by Gutenberg. His chapter on John Baskerville is another example. Baskerville was a pioneer in Japanese-style consumer goods

(cups, bowls, etc), and made a fortune in such small knick-knacks. But his passion was for artistic printing and he set up a private press

and spent years perfecting an improved type-face which was hugely influential. In fact, one theme that emerges from the book is that

most great advances in typography seem to have come from amateur printers or private presses rather than the big commercial presses.

The important role that private presses have played speaks to the position of books as semi-public goods. Even today, the strength and

also the weakness of the publishing industry is that people will publish books (and sometimes buy and read them) out of a sense of desire

for beauty or truth alone, not just for money, which can complicates the industry’s economics, but also ensures that the economics don’t

fully drive the industry.

The Book is chock-full of stories. Though it draws from deep learning, it is not an academic thesis. Every chapter bursts with living people

and the things they made. For a person interested in absorbing the background knowledge of the book-collector, the names and places

that drive the large prices, this is fantastic. You will hear about John Ratcliff and Edmund Ranger, early American Binders. Or William

Morris, who precipitated the arts and crafts movement in printing and unleashed hundreds of private presses. Or Cuala Press in Dublin,

Ireland, founded by Elizabeth Corbet Yeats (William Butler Yeats’ sister) and run by women. Or Hogarth Press, founded by Leonard and

Virginia Woolf.

I thoroughly recommend this book for book-lovers who want to understand the significant names in the history of the making of their

craft. But it's ok to skip around and read the chapters you are interested in. (less)

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Fotografia

William Henry Fox Talbot lançou, em 1841. O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o

daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.

Frederick Scott Archer inventou em 1851 a emulsão de colódio úmida. Era uma solução de piroxilina em éter e álcool, adicionava um

iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Na câmara escura, o colódio iodizado,

imerso em banho de prata, formava iodeto de prata com excesso de nitrato. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada

por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a

produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio. Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com

gelatina em lugar de colódio. Em 1874, as emulsões passaram a ser lavadas em água corrente, para eliminar sais residuais e preservar

as placas..

A fotografia começou a ser usada na imprensa diária em 1880. A Alemanha foi o primeiro país a produzir revistas ilustradas

graficamente com fotografias.

Aspas - O início da Guerra Civil dos Estados Unidos, em 1861, é um marco para a imprensa, pelas inovações técnicas e novas

condições de trabalho. Repórteres e fotógrafos recebem credenciais para cobrir o conflito.

A telegrafia foi inventada por Samuel Finley Breese Morse, nascido em 27 de abril de 1791, em Charlestown, Massachusetts, Estados

Unidos.

Estudou no Yale College, onde se interessou por eletricidade. Em 1832, durante uma viagem de navio, participou de uma conversa

sobre o eletroímã, dispositivo ainda pouco conhecido. Em 1835 construiu finalmente seu primeiro protótipo funcional de um telégrafo,

pesquisando-o até 1837, quando finalmente passou a dedicar-se inteiramente ao seu invento. Em meados de 1838 finalmente estava

com um código de sinais realmente funcional chamado código Morse.

Conseguindo em 1843 recursos financeiros para seu invento através do Congresso norte-americano, em 1844 foi terminada a primeira

linha telegráfica ligando Baltimore a Washington, DC, quando se deu a primeira transmissão oficial cuja mensagem foi: "What hath God

wrought!" (Que obra fez Deus!)

Dom Pedro, em uma viajem para o Egito, comprou uma Múmia em troca de um Livro.

Portugal foi um dos países pioneiros na instalação da telegrafia, dentro das medidas modernizadoras de Fontes Pereira de Melo,

em 1855, quando foi lançado o primeiro cabo submarino entre Lisboa e os Açores. As primeiras linhas a serem inauguradas foram entre

o Terreiro do Paço e as Cortes e entre o Palácio das Necessidades e Sintra (onde a Família Real Portuguesa passava férias) já

em 1856. No ano seguinte (1857), eram abertos ao público em geral os serviços telegráficos.

1820, mas a engenhosa e complexa invenção de Ottmar Mergenthaler, em 1886, foi a primeira a obter êxito comercial. Graças à sua praticidade e

qualidade técnica, conseguiu se impor ao mercado tipográfico, especialmente para a produção de jornais e livros.

Esse equipamento recebeu o apelido de “blower” (ventilador ou ventoinha) por causa do jato de ar comprimido que conduzia as matrizes pelos

canais que as levavam para o reunidor. A Blower Linotype foi colocada em funcionamento pela primeira vez em 3 de julho de 1886, no jornal New

York Tribune. O nome Linotype é derivado da expressão line-of-type, cunhada por Whitelaw Reid, editor do jornal, durante a apresentação do

equipamento.