Pesquisa apresentada it disciplina de Metodologia...
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ANDRESSA FORNAZARI HESSEL
COMPARA<;:AO DE PRESSAO ARTERIAL E DE FREQUENCIA CARDiACA ENTRE
ATLETAS E SEDENTARlOS, AMBOS SAUDAvEIS, COM 18 A 30 ANOS DE IDADE,
SUBMETIDOS AO ESFOR<;:O ISOMETRICO
Pesquisa apresentada it disciplina de MetodologiaCientifica. no curso de P6s-Gradua<;ao emFisiolcrapia Cardiorespirat6ria, selor de CienciasBiol6gicas e da Saude, Universidade Tuiuti doParana.ProtO Sonia lzabel Wawrzyniak.Orientador Prot Dr Gustavo Cuello
CURITIBA
2002
RESUMO
A contrafYao isometrica e lema principal de muitos trabalhos cientfficos atualmemc, com
enfoques frequentes na reabilita9ao cardiaca, devido aos sellS efeilos terapeuticos, porem corn
explic3fYoeS fisio16gicas sem consenso. Neste trabalho foram avaliadas e comparadas PAS, PAD
c Fe, atravcs de esfigmomanomctro e estetoscopio, em 5 allctns e 5 sedcntarios, saudaveis e sem
vieios, com idades de 18 a 30 anos, subrnetidos ao esfbr~o isometrico com 50% da carga maxima,
por 2 minutos utili7...ando barra de anilhas. Observou-se que a PAS teve aumento de 54% em
atletas e scdcntarios, PAD elevoll-se em 54 % em atletas e sedcntarios.A Fe teve ganho de 100 %
em atlctas c 50 % em sedentarios.Com base nos dados obtidos, concJui-se que os 3 parametros
analisados elevam-sc durante a isometria, scm difercn~as significativas cntre atletas e sedentarios
e que a aplica<;:uo da isometria em cardiopatas depcnde dos aspectos anatomofisiopatol6gicos,
necessitando avalia<;:ao e aplica<;:uo adequadas a cada paciente.
SUMMARY
The isometric contraction is the main subject of many scientifics works currently, with
frequent approaches in the cardiac rehabilitation, witch had to its therapeutics eflects. however
with physiolocal explanations without consent. In this work they had been evaluated and
compared PAS, PAD e Fe, through sphygmomanometer and stethoscope, in 5 athletes and
scdentaries, healthful ones and without vices, with ages 18 to 30 years, submitted to the isometric
effort with 50% of the maximum load, per 2 minutes, using bar with eyelets ( hank ). It was
observed that PAS had increase of 54% in sedentaries and athletes, PAD was raised 54% in
athletes and sedentaries. The Fe had profit of 100% in athletes and 50% in sedentaries. Based on
the gotten data, concluedes that the 3 analysed parameters raise during the isometry, without
significative differences between athletes and sedcntaries and that the application of the isometry
in cardiopathetics depends on the anatomophysiopathologics aspects, needing adequate
evaluation and application 10 each patient.
SUMma
Introdu930 ------------------------------------------------------------------------------------------------------1
Resumo dos artigos .---------.--------------------------------------------------------------------------------2
Fisiologia cardiaca --------------------------------------------------------------------------------------------5
Contra~ao 1l1USCU lar -------------------------------------------------------------------------------------------7Bioenergctica --------------------------------------------------------------------------------------------------8
CicIo circadiano -----------------------------------------------------------------------------------------------9
Isomctria c hipcrtrofia muscular ---------------------------------------------------------------------------10
Ausculta dc pressao arterial e freqUencia cardiaca ------------------------------------------------------IIJustificaliva de maleriais e metodos -----------------------------------------------------------------------11Materiais c mclodos -----------------------------------------------------------------------------------------14
Aprcsenl8(\:Do e aml.lise de dados ---------------------------------------------------------------------------16
Discussao -----------------------------------------------------------------------------------------------------2.1Conclusao -----------------------------------------------------------------------------------------------------2L1Anexos --------------------------------------------------------------------------------------------------------25
Relerencia bibliognifica ------------------------------------------------------------------------------------33
INTRODU<;:AO
A aplica~ao do exercicio isomelrico com cargas submaximas em reabilit3l;:ao cardiaca vem
sendo defend ida nos uhimos allos POf medicos c fisiotcrapeutas, com a justificaliva de que sellS
efcitos terapeuticos sao praticamente os mesmos do trabalho isotonko acrescentando hipertrofia
ventricular. Porcm os efcitos fisiologicos da isomelria c os mccanismos como sao desencadeados
nuo estao totalmente esclarecidos.
Trabalhos cicntificos abordando a analise das altera~oes cardiovascularcs em at Ictus,
scdcnHirios, cardiopatas e sadios. com eu sem interm;:oes medicamentosas, submctidos acontra~ao isometrica submaxima por 2 minutos, vern sido elaborados com 0 proPOSiLo de
registrar os efeitos fisioJogicos, que aprescntam entre si resuhados semelhantes, mas com
explica~oes cientificas aparentemente controversas ou incompletas.A hipotese reside em aumemo
de frcqOencia cardiaca, prcssoes artcriais sist61ica c diast61ica durante a isometria com 50% da
carga maxima por 2 minutos.
o objetivo deste tTabalho e analise e cornparac;ao de frcqiic~ncia cardiaca e pressaes arteria is,
atraves de esfigmoman6metro e estetoscopio, em individuos sadios, atletas e sedentarios, nao
tabagistas, nao etilistas, sem U50 dc medicamentos, entre 18 e 30 anos de idadc, subrnetidos aconlrac;ao isometrica em barra com anilhas na posic;ao ortostatica, durante 2 minutos, com 50%
da carga maxima obtida atravcs do teste de uma resislt~ncia nuixima para forca, utilizando 0
mesmo recurso. Pesquisa realizada na Academia Olympus c na Clinica de Reabilitac;ao Ponto de
Apoio, ambos loeais situados em Curitiba no Parana, durante ° mes de outubro 0 ano de 2002,
preferencialinente apos as 17 horas, evitando a interfcrencia do cicio eircadiano.
o trabalho prolongou-sc no prazo devido a algumas dificuJdadcs cncontradas com
processos burocratieos envolvcndo os !oeais, mudanc;a de eidade e de emprego, aceitacao da
popuJarrao visada em participar do trabalho, inicialmente cscasscz de rceursos mnis fidcdignos e
exatos para a OblenrraO dos valores envolvidos e dcsvantagem finaneeira.
I) MARCO TE6RICO
Segundo FISMAN ( 2001 ), numa compara<;ao entre atletas dinamicos e sedentarios,
avaliados em contracrao isometrica por 2 minutos, utilizando 50% da carga maxima, ocorre :
aumento em volume sist6lico, forya contnitil do miocardio ( hipcrtrofia ventricular ).
volume diastolico final c fracrao de cjecrao, porem reduzem resistencia vascular sistemica
(reduc;:ao da sensibilidade ao simpatico) e volume sistolico final em atlelas;
nao hi!. alterac;:oes em volume sist61ico e rcsistencia vascular, mas aumentam [Ofrra
contnitil miocardica e volumes cardfacos com redm;:ao de rrayao de ejec;ao em sedentarios.
FISMAN (2001 )
PARAMETROS ATLETAS SEDENTARIOS
VS t tVD t tPAS
PAD
FE t -l-
FC
FMIO t tRVP -l- •..•DC
- , -vs volume sistohco, VD volume dJaSlohco, PAS prcssao artenal Sislohca, PAD prcssao arterial dmsl6hca,FE= rrat;5o de eje<;iio; Fe= frequencia cardiaca; FMIO= for~ do miocirdio: RVP= resistencia vascularpcrirerica; DC= debito cardiacooHo = nao altera ou nilo h<i.dircrcn<;a; t = aumenta ou e maior;.l,. = reduz ou e mcnor
o mesmo aUlor, em outro trabalho de 200 I, observando 0 fluxo aortico em disturbios
coronarianos durante a isometria, relata que volume sist6lico, velocidade de tluxo sanguineo
e debito cardiaco nao apresentam diferenc;:as significativas entre saudaveis e cardiopatas,
porem os valores de trabalho contnitil sao reduzidos em doentcs coronarianos.
FISMAN (2001 )
PARAMETROS SAUDAVEIS CARDIOPATAS
VS •..• •..•VD
PAS
PAD
FE
FC
FMlO t .j,
RVP
DC •..• •..•vs- volumCslstollco, YO volumcd13slollco, PAS pn,:ssao arterl.li 51sl011ca,PAD= prcssilo artenal dmstollca,FE= frnrriio de cj~lo; Fe= fTi..oqucncia cardiaca; FMIO= for!;:a do miocardio; RVP= rcsish~ncia vascularperiferica; DC= debito cardiaco<H>= nilo altera au nao hoi difercll(;a; t = aumenta ou e maior; J. = rcduz ou e menor
EFFRON ( 2001 ) , diz que 0 traballio isomctrico em naD cardiopatas incrementa pressao
sanguinca, fra9ao de ejcyao e volume sist61ico, porem nao ahera volume diast6lico, sende 0
ganho de rnassa muscular esquelelica e miocardica dcpendente de carga e tempo de treinamento,
scm alterar frcqiiencia cardiaca.
Segundo HANSON ( 200 I ), a isometria pro move aumento da pressao sistemica para
manter perfusao muscular durante a contra~ao sustentada, resposta mcdiada por impulsos
autonomicos cardiovascularcs. Nao ocorrcm aitera90Cs em resistcncia vascular, scndo 0 aumento
de contra~ao muscular esqueletica e miocardica, a causa da pressao sanguinea elevada.
EFFRON / HANSON ( 200 I )
PARAMETROS SAUDAVEIS
VS tVD •..•PAS t
PAD tFE tFC •..•FMIO
RVP •..•DC
..:" . 'vs- volume slstohco, VD volumedlOlstohco, PAS pressao artend] sistohca, PAD pressao arlen.11 dlastohca,FE= frmriio de ej~iio; FC= freqiiencia cardfaca; FMIO= fOT'r3 do miocardia; RVI'= resislencia vascularpcrifcrica; DC= debito cardiacoB = nao altera ou nilo h:'l difercnya; t = llumenta ou e maior; .,j. = reduz au e menor
Segundo PUGLIESE ( 2000 ), numa comparayao de parametros cardiovasculares entre
atletas e sedentarios saudilVcis submetidos it isometria por 2 minutos com carga submaxima,
observou que nao alteram f]-w;:iio de ejc9iio, resistencia vascular pcrifcrica, volume sist61ico e
freqUencia cardiaca, pOn!ill elevam-se press6es artcriais sist61ica e diast61ica.
PUGLIESE (2000)
PARAMETROS ATLETAS SEDENTARIOS
VS •..• •..•VD
PAS t tPAD t tFE •..• B
FC •..• B
FMIO
RVP •..• •..•DC
-'VS volume SISI011CO, YD volume dmstollco, PAS prcssao artcrlal Slslollca, PAD= pressao arterial dmslollca,FE= fra~ao de cjc~ao; FC= frequencia cardiaca; FMIO= forya do miocirdio; RVP= resislencia vascularpcrifCrica; DC= debito cardiaco~ = nao altera ou nao ha difcrenya; t = aumenla ou e maior;,J.. = reduz 011C mcnor
Generalizando, os valores de volume diastolico, pressoes arteriais siSlolica e diaslolica,
forya de contrayao do miocardio aumentam. Volume sistolico, freqUcncia cardiaca, debito
cardiaco, resistencia vascular perifcrica nao se alteram.Frac;:ao de eje~ao aumcnta em saudaveis,
sem diferct1<ya, entre allctas e sedentarios.
o cora<yao e regulado pelo sistema ncrvoso autonomo, proveniente do nuelco ventrolateral
do bulbo, sendo os iHrios inervados por fibras simpaticas e parassimpaticas, enquanto os
ventTiculos recebem apenas fibras simpaticas. As fibras parassimpaticas estao localizadas nos
nodos sinuatrial e atrioventricular (Me ARDLE, 1998).
De modo geral, 0 simpatico provcm das raizes medulares cervicais, toracicas e lombares,
cujas fibras dccorrem de traclOS olivoespinal ( propriocep~ao), reticuloespinal ( postura de base
para movimentos distais) e rubroespinal ( tonus e sinergismo). No caso do cora<yao, 0 segmento
simpatico corrcsponde em C3 a T4. 0 sistema parassimpatico e representado por tronco
encefalico com pares cranianos e plexo sacral, atraves dos mesmos tractos do simpatico. No caso
do cora<yao, par craniano siio nervos vagos segundo DUSS em 1997. (anex02, ligura I).
A contrac;:ao isometrica consiste em aumento de lensao muscular, sem movimenlo articular,
com discreto cncurtamento de sarcomeros, cuja sobreposic;:ao maxima dos filamentos de actina
ocorre em 70% da lensao truixima. Estimula 0 complexo cardiovascular atravcs do controle
central.
o comando do cortex cerebral, areas 4 e 6 de Brodman, responsavel por motricidade
voluntaria, secreta noradrenalina e/ou acetilcolina para ganglios de base que sao nucleo caudado (
objetivos conscientes especificos como no~ao de cspa~o, resposta com afeto), putanlen (padroes
aprendidos de movimcntos), globo palido( seqUencia de movimentos). Da mcsma forma, 0 cortex
cerebral aciona 0 tronco encefalico, principalmente centro cardiovascular do bulbo, atraves da
rorma~ao reticular, secretando noradrenalina ( aumenta permeabilidade de membrana aNa e Ca),
e acetilcolina ( aumenta a pcrmeabilidade a K), controlando freqOencia cardiaca. for~a contratit
miocardica, que altera pressiio arterial ( MCARDLE, 1998).
Segundo RANG ( 1997), a contra~ao muscular cardiaca ocorre em 5 fases:
Fase O. Dcspolariza~ao rapida, corrente de Na para dentro de celula, ativa~ao transitoria
de membrana.
Fase I. Fccham canais de Na, corrente minima para fora da ceJuta, repolariza~ao parcial.
Fase 2. Ca para dentro da celula, canais lentos, fase de plato, impulso elctrico corre por
reticulo sarcoplasmatico, libera Ca armazenando para liga~ao com troponima, desloca
tropomiosina, expoe centro ativo actinalmiosina, ea trocado por Na atraves de bomba
NalCa, consumindo ATP ( energia).
Fase 3. Repolariza<;ao, Ca e Na inativados bruscamente, corrente nipida de K para fora da
cCiula.
Fase 4. Potencial de marcapasso, despolarizayao gradual na diastole, composto por
periodos refratarios, corrente K pennanece, aumento de permeabilidade a Na gradativo.
Periodo refratario absoluto nao e desencadeado potencial de a~ao por estimulo. No
periodo refratario relativo 0 estimulo intenso reduz limiar de excitabilidade podendo
causar batimento cardiaco ectcpico por aumento de Ca, impulso desaparece depois de
despolarizar ventriculos, po is esta cercado de tecido em periodo refratario.
Pressoes cardiacas segundo REGENGA (2000)
Periodo Atrio direito Atrio esqucrdo Ventriculo direito Ventriculo
esquerdo
Sistole 6mmhg 8mmhg 25 mmhg 120 mmhg
No cicio cardiaco, primeiro, at raves da propaga<;ao de estimulo eletrico por atrios a partir do
node sinusal, ocorrc contra<;ao atrial para enchimento adicional ventricular, acontecendo apes
75% do fluxo sanguineo ter passado de forma continua das veias para os vcntriculos atravcs de
<'mios. Na seqUencia, a pressao aumenta nos ventricuios, fecham as valvulas atrioventriculares por
estimulo e1etrico em nodo atrioventricular em contra~ao isometrica. Quando 0 estimulo eletrico
passa por fcixc de Hiss e Purkinje, segue 0 perfodo de eje<;ao quando as valvulas arteriais se
abrem ejetando 70% do sangue em ter<;o inicial e 30% em 2 ten;os finais, sendo que neste a
pressao ventricular fica ligeiramente abaixo da arterial, pennitindo fechamento de valvulas
semilunares. Ocorre periodo de relaxamento isometrico abrindo valvulas alrioventriculares,
dando continuidade ao relaxamento dinfunico de acordo com GUYTON em 1997, ( anexo 1,
figura 2).
Volumes vcntriculares segundo GUYTON (1997)
Volumes vcntriculares Valores
Diastole tinal 120ml
Sislole final 50mJ
Fra~ao de cjC(faO 60% diastole final ( 72 ml )
Segundo SMITH ( (997), na microscopia, os mioiilamcntos de actina e miosina constituem
miofibrilas, que no conjunto formam tibras musculares, esla associada a outras, d6 origem a
fasciculos que unidos formam 0 musculo. A banda A e constituida de actina e miosina, linha Z
sao protcinas fLXadoras de actina, banda H c miosina, banda I c actina. Sao 6 actinas ligadas a I
miosma. Epimisio envolve 0 musculo, perimfsio 0 fasciculo e endomfsio a fibm muscular, sao as
3 camadas de tecido conjuntivo que protegem 0 tecido muscular ( ancxo 6, figuras I e 2 ).
o potencial de repouso e caractcrizado por polariza~ao c potencial de a~ao por
despolarjza~ao e repolariza~ao. Os neurotransmissores excitat6rios promovem despolariza~ao c
os inibitorios causam hiperpolarizac;ao. 0 maior fluxo de Na para dentro da fibra neural pro move
despolariza~ao da mesma, gerando impulso eietrico que se propaga ate junryao mioneural, na qual
libcm acetilcolina annazenada em vesiculas Goigi e sintetizada por mitocondrias locais.
Acetilcolina ( musculo esqucletico) ou norepinefrina ( musculo cardiaco) interagc com receplores
de membrana muscular, aumentando penneabilidade desta a ions, despolariza e del1agra
potencial de aryao, propagado aD 10ngo de reticulo sarcoplasmatico, libcrando Ca armazenado. Ca
interagc com troponina descobrindo local ativo da actina por deslocarnento de tropomiosina, que
atrai eletroestaticamente a miosina. Esta liga~ao actinalmiosina dispara atpase, dccompondo ATP
e libcrando energia necessaria para flexao da por(fao pesada da miosina, que traciona actina. A
rapida inativac;ao da acetilcolina pela colinesterasc previne reexcita~ao depois de repolarizac;ao
do primeiro potencial de ac;ao. A for~a desencadeada depende do numero de ligac;oes entre actina
e miosina c da quantidadc de Ca. No fim da despolarizac;ao 0 Ca e recapturado no reticulo
endoplasmatico ativamente conforme SMITH em 1997. (anexo 3, figuras I e 2).
Como ja citado anteriormente, cortex cerebral, junto com ganglios de base ( putamen,
nucleo caudado e globo palido), cercbelo (equilibrio, tonus e coordcna~ao), tronco encefalico (
mesencefalo, ponte e bulbo), mandam estimulos atraves dos tractos reticulocspinal ( postura axial
para movimento distal), corticocspinal ( movimenlos voluntarios), vestibuloespinal ( equilibrio),
rubrocspinal (t6nus e sinergismo), tectoespinal ( motor a reflexos auditivos e visuais),
olivoespinal ( motor a reflexos proprioceptivos), para como anterior da medula, transita por fibras
A gama, chcgando aos polos do fuso neuromuscular, promove a contrac;ao dos mesmos e
conseqilente estiramento daqucle. A distensao da pon;ao central do fuso neuromuscular gera
estimulo elelrieo que se propaga por fibras A alta sensitivas, ate como anterior da medula onde
faz conexao com intemeuronios excitat6rios. vai ao como anterior, segue por fibras A alfa
motoras que cstimulam fibras extrafusais, deseneadeando a eontrar;ao muscular conforme SMITH
em 1997, (anexo 8, figura I).
Bioenergetica segundo GUYTON ( 1997)
SISTEMA TEMPO CARACTERISTICA METSfMIN FlORA MUSCULAR
Fosfocrcatina ~ IOseg Potencia lIa
Glicolitiea
Rapida
Glic6lise 10 scg a Forr;a 2,5 lib
Anacrobiea 2a3min Oxidativa I
GlicoLitica
Intcrmediaria
Glicolise 2:3 min Resistt'!ncia Oxidativa
Aerobica
Lenta
o sistema ATP-CP e a doar;ao de urn fosfato da losfoerealina para a adenosina, rear;ao
catalizada pcla creatina quinase. A fosfoereatina esta em pouea quantidadc no museu 1o, so ereposla na recuperar;ao, pois necessita de ATP de acordo com POWERS em 2000,( anexo 4,
figura I e 2).
Segundo 0 mesmo aut or, a glic61ise anaer6bica ocorre no sarcoplasma ( Golgi), e a
transformayao de glicose em piruvato, 0 qual pode ser convertido em acetil-CoA que entra,
posteriomlente no cicio de Krebs, ou a acido lactico que difunde-se no Ifquido intersticial e no
sangue, ( anexo 4, figura 1).
POWERS ( 2000). diz que a glic61ise anacr6bica ocorre em 2 fases, inicialmente consomc
energia, para posterior produr;ao. A rear;ao ate 0 piruvato libera hidrogenio ionico ( H ),
neutralizado por proteina NAD ( nicotinamida adenina dinucleotideo ), porem os H sao
consumidos para formar lactato desidrogenase, ou participam da fosforila9ao oxidat"iva ( anexo 4,
figura I ).
A glicolise acrobica ocorre na mitocondria, envolve cicio de Krebs e fosforilac;ao oxidativ3.
Consiste em remover H de carboidratos ( a911cares ), triglicirfdeos ( gordurus ) ou aminoacidos (
proteinas) no cicio de Krebs, utilizando NAD e FAD ( Davina adenina dinucleotideo ) como
transportadores e H, produzindo assim, energia potencial que e utilizada na fosforilayao oxidativa
para unir fosfato ao ADP. 0 oxigenio ( 02 ) nao participa do cicio de Krebs, porcm assume papel
fundamental na fosforilac;ao oxidativa ou cadeia de e1etrons. A partir de NAD ou FAD, os
eletrons passam por varios transportadores como os citocromos, liberando energia para formar
ATP e radicais livres. Os H formados s6 sao permeaveis it membrana mitocondrial pelos canais
de H. Esta passagem e que libera energia para compor 0 ATP. Porem 0 02 tern como funC;ao
neutralizar estes ions ( radicais livres ), formando agua como final conformc POWERS em 2000(
anexo 4, figura 1 ).
A captayao de 02 e maior e pcrmanece por perfodo mais longo apos exercicio de alta
intensidade devido ao aumento em dcpleyao de CP, temperatura, catecolaminas, <icido Mctico. Do
total do consumo de 02, 20% e para converter acido lactico em glicose no figado. 0 consumo
imediato de 02 apos exercicio serve para restaurar ATP-CP e 02 sanguineo em 3 a 6 minutos.
FreqUencias cardiaca e respiratoria permanecem elevadas por ac;ao das catecolaminas, requerendo
02 adicional. 0 mesmo ocorre com temperatura elevada. Ap6s 0 exercicio, 0 !icido lactico econvertido em acido piruvico c utiiizado como substrato por COrayaO e musculo esqueletico. 70%
do acido lactico e oxidado em Krebs ou fosforilac;ao oxidativa. 20% convertido em giicosc, 10%
transformado cm aminoacido ( anexo 4, figura 2 ).
o {Icido lactico produzido nos musculos e transportado pelo sangue ate 0 figado, oode econvcrtido em glicose. A nova glicose formada pode ser liberada no sangue c transportada de
volta aos musculos esqueleticos para ser usada Como fonte de cnergia durantc 0 exercicio e
armazenada nos mesmos ou ser diretamente armazenada no figado, ambos armazenamentos sob
fonna de glicogcnio ( anexo 4. figura 2 ).
o cicio circadiano consiste em elevada atua~ao das catecolaminas, substancias
vasoconstritoras, cronotropicas e inotropicas positivas, como adrenalina e noradrenalina,
secrctadas pcla glandula adrenal, a qual e estimulada pelo hipotalamo ( tennoregulador corporal,
homeostase ), este periodo corrcsponde ao intervalo de 6 a 16 horas, com pico entre 8 e II horas.
Hipertrofia e aumento do numero de filamentos de actina e miosina, glicogenio, agua e
mitocondrias, causando aumento no volume da tibra muscular. Ocorre em contrayoes maximas
ou submaximas. Elevam-se enzimas glicoliticas e mitocondriais. 0 glicogenio armazenado em
musculos e figado aumenta as reservas de ATP-CP ( fosfacreatina ). No musculo hipertrofiado, 0
estimulo cletrico demora mais tempo, portanlo a contrayao e mais prolongada. Todas as
aherayoes acarretam maiores capacidades aer6bica e anaer6bica ( GUYTON, 1997 ).
A h.ipertrofia ventricular induzida por exercicios isometricos e considcrada fisiologica, 0
aumento da pressiio arterial e discreto. A isometria promove aumento da forlYa muscular,
rcduzindo os esForyos nas alividades de vida diana, diminui assim, fTeqilencia cardiaca e pressao
arterial. A pressao diastolica mais elevada durante a isometria. promove melhor oferta de sangue
e 02 compcnsando a maior demanda de 02, portanto FC nao se altera ao miocardio. As pressoes
aumentadas inlralonicica, intrabdominal e cefaloraquidiana durante a apneia. geralmente
inspiratoria, comprimem as arlerias, mantem a pressao transmural constante, equilibrando as
pressoes intravasculares elevadas geradas pela contrayao isometrica, protegendo as arterias contra
rupturas e aneurismas ( LOGAN, 200 I; MANa, 2002 )_
E contra-indicada em eardiopatas, pois estes aumentos pressoricos sobrecarregam 0
cora9i'io, devido aos picos de aumento de pressao arterial.
Exercicios estaticos aearretam sobrecarga de pressao em carnaras cardiaeas, por aumento de
PAD dcvido a eontra9ao muscular sustentada, levando a hipertofria eoncentrica de paredes
vcntriculares, principalmente septo a parcde posterior de ventrieulo esquerdo, a partir do sexto
mes de tcatamento regular ( GHORA YEI-I, 2000)_
Durante a fase inicial do exercicio isometrico, baroreceptores sao ativados por compressao
externa, atraves da contrar;:ao muscular, com (]uxo sangufneo intravascular ainda intenso. 0
estimulo sensorial chega ao centro cardiovascular do bulbo, 0 qual inibe a atividade simpatica,
causando vasoconstriyiio cm mtisculos esqueleticos c cora9ao, 0 que gera aumento de pressao
arterial diastolica ( PAD ). local porem corn dirninui930 da pressiio arterial diast6lica sistemica (
vasodilatayao central ), redu9ao de frcqOeneia cardiaca ( Fe ) e de prcssao anerial sist61ica ( PAS
). Porcm a compressao mednica continua acarreta ern redur;:ao drastica do fluxo intravascular.
ecssa a estimulayao dos baroreceptores, liberando atividadc simpatica com aumento de FC, PAS
e PAD (Me ARDLE, 1998) pois baroreceptor inibe simpatico (anexo I, figura 3 )_
isometria mantida por qualquer periodo de tempo superior a I ou 2 minutos, resulta em
falata de 02 para musculos ativos e acumulo de metabOlicos ( H, K, adenosina, bradicinina, C02
), que ativam quimioreceptores, os quais dcsencadciam impulsos para centro cardiovascular do
bulbo, ativando sistema simpatico com aumcnlo de Fe e PAS. Devido a vasoconstri~ao simpatica
em visceras, pele c tecidos inativos, ocorre aumento de resistencia periferica e elevayao de PAD.
Quando baroreceptores c quimioreceptores sao ativados, sinais simultaneos aos estimulos
vasoconstritores, sao transmitidos aos musculos do corpo, principalmentc aos abdominais,
aumcntando 0 tonus basal para comprimir reservatorios venosos, transferindo 0 sangue para 0
cora~ao con forme FOSS em 2000 ( anexo 1, figura 3 ).
Quando e ativado 0 centro cardiovascular, impulsos transbordam ao centro respiratorio,
amoos no bulbo, portanto respostas cardiovasculares e pulmonares sao simultaneas, controladas
pelos rnecanismos centrais e perifericos. Lembrando que 0 sistema Simpiltico realiza aumento de
volume corrente e de freqUcncia respirat6ria, e broncodiJatar;ao ( FOSS, 2000).
Com relar;ao a pressao arterial, consiste em uma onda de sangue quc penetra na arteria
devido ,\ conlra~ao ventricular. Porem os va<;os perifericos nao permitem 0 f]uxo direto no
sistema arterial com a mesma rapidez que e ejetado pelo cora~ao, parte deste volume sanguineo eacumulado na arteria criando onda press6rica. Esta distensao e subseqilente recuo elastico sao
percebidas como pulso, cuja freqilencia e idcntica it cardiaca em individuos normais. A pressao
arterial sist61ica em rcpouso e 120 mmhg, pennite cstimativa da contra~ao ventricular e tensao
nas paredes vasculares. A pressao arterial distolica ocorre durante relaxamento ventricular,
proporeiona estimativa da rcsistencia periferica ( fluxo das arteriolas para os capilares ) que
quando aha nao permile dissipa~ao rapida da pressao intravascular. Gera em torno de 80 mmhg,
em individuos sadios, dada pelo reeuo e1astico das paredes vasculares ( MC ARDLE, 1998 ).
A mensurar;ao da pressao arterial com manguito braquial, eomposto por 3 ctapas, sendo na
primeira, a pressao do manguito maior que a pressao arterial sist6lica e pressao arterial dist6lica,
intcrrompendo 0 Ouxo sanguineo, eausando silencio na ausculta arterial. A segunda ctapa possui
fluxo intermitente, somente sist61ico, po is a pressao do manguito e menor que a pressao sistoliea,
porem maior que a dist6lica, produz sons fracos. Na terceira elapa, 0 £luxe e continuo, pois a
prcssao em manguilo e menor que as pressoes sist61ica e diast6lica, auscultando sons abafados
que desaparecem segundo MC ARDLE em 1998 ( anexo 3, figura 3 ).
o estctoscopio, usado para auscultar freqih~ncia cardiaca, murmurios pleuropulmonares e
pressao arterial, consiste em urn diagrama que detecta de forma ampliada os sons transmurais,
transmit indo para os ouvidos do tcrapeuta, atraves mangueira cmborrachada bifurcada na
extremidade proximal. No caso da freqilcncia cardiaca, 0 estetoscopio e posicionado no quinto
cspa~o intercostal, onde situam-se apice cardiaco e ventriculo esquerdo ( local de maior
ressomlncia ).
o quinto espa~o intercostal c local do apice cardiaco quando em apneia inspiratoria, fator
comum em excrcicio isomctrico com carga, pois aurnenta prcss5es intratoracica e intrabdominal
elevando a fixa~3.o de tronco, necessaria para realiza~ao de rnovimentos distais ( anexo 5, figura 2
).
Fita metrica, estetosc6pio, esfigmomanometro sao recursos de facil aquisic;ao e manuseio.
PAS, PAD e Fe sao parametros cardivasculares de facil e comum avaliar.;ao, sem a necessidade
de equiparnentos sofisticados.
A escolha por individuos saudaveis, scm uso de medicamentos ou drogas, e para delimitar a
popular.;ao cstudada e excluir interfcrcncias de substancias ou patologias na hcmodinamica
cardiovascular. Faixa etaria de 18 a 30 anos porque as laxas de hormonios sexuais se eSlabilizam
apOs 16 (lnos, durante a fase adulta ate 40 anos. Os principais hormonios sao (l testosterona,
estrogenio e hormonio do crescimcnto, cuja interferencia esta no aumento da sintese protcica com
eleva~3.o da massa muscular, ocasionando maior metabolismo, alterando assim, numcro de
quimioreceptores e baroreceptores acionados no exercicio e conseqtiente resposta simpatica,
maior numcro de fibras contrateis, menor consumo energetico scm sobrecarga das fibras
muscularcs.
Os tempos de 2 segundos de contrar.;3.o concentrica, 5 scgundos de isomctrica e 3 segundos
de excentrica, totalizam 10 segundos, nos quais sao trabalhados forya e polencia, caracteristicas
que detcrminam I RM, necessario para calculo de 50% da carga maxima. 0 trabalho excentrico
caracteriza a forr.;a, diferenciandowa da potencia que nno tern contrar.;3.o exccntric3. Metodo I RM
e de facil manuseio scm necessidade de equipamentos sofisticados, utiliza mesmas Fontes
energeticas que 0 trabalho isometrico proposto. 50% RM rcproduz trabalhos cientificos
esludados.
Isometria de 2 min utiliza fontes energeticas como ATP-CP e glicolise anaer6bica, trabalha
for<;a e palencia, os artigos estudados e, principalmente, ativa quimioreceptores e baroreceptores
com rcspostas simpaticas. A POSi(;,:80em semiflexao de tronco, quadris e joelhos envolve maior
numero de grandes grupos musculares como triceps sural, quadriceps, gluteos, abdomina is,
pamvcrtebrais lombares e tonicicos, biccps braquial, braquiorradial e, ern mellor escala, f]exores
de punho e dedos, adutores de cscapula, dorsiflexores de tornozelo. A posi~ao da barm na metade
da distancia entre nivcl patelar superior e trocanter maior c pam padronizarrao da postura e
aquisic;ao da inclina~ao frontal de tronco. 0 repouso de 5 minutos ativa 0 cicio de recuperac;ao de
Cori, que ocorre em 3 a 6 minutos, junto a redurrao de catecolaminas sericas e suas ac;oes (
aumento de FC, PA e FR ).
A barm utilizada e cilindrica, de metal, com peso variando entre 6 a 10 quiles, apresenta
sup0rles laterais para fixa~ao das anilhas que sao aneis de metal, com pesos variando entre 2 e 20
quilos. 0 peso da barra c somado ao total dos pesos das anilhas dispostas bilatcmlmente nas
cxtremidadcs.
2) MATERIAL E METODa
Primeiramentc foi e1aborada uma ficha de avalia<;3o (anexo 7, figura I) inicial contendo
dadas gerais como nome, lelefone, idade, habilos de vida como tabagismo, ctiiismo, praticas
desportivas, estado de saude, principaimenle cardiopatias, Ilefropatias c pneumopatias, e uso de
medicamentos para SeiCyclO do publico alva.
Foram reitos 2 gmpos de 5 individuos carla, separados em atletas e sedent<irios, escolhidos
con forme ficha de avalia<;ao iniciaLO grupo de allclas foi avaliado na Academia Olympus, e 0
grupo de sedentarios na Clinica de Reabilitayao Ponto de Apoio, ambos locais situados ern
Curitiba no cstado do Parana.
Os locais para a pesquisa foram determinados conlorme a disponibilidade de rccursos
mecallicos e do maior nUXQ de individuos que sc enquadram na pesquisa em qucstao.
o grupo de atletas e 0 grupo de sedentarios submeteram-sc rigorosamente ao mesmo
prolocolo, ambos grupos realizaram 0 teste de uma resistencia maxima de for~a (I RM ) , em
ortostatismo, com joelhos, quadris e tronco semifletidos, membros superiores ( MMSS )
posicionados it [rente do corpo, segurando a barra com anilhas na metade da distancia entre
trocanter femural e nivel superior da patela, medida com fila metric8. 0 metodo consiste em
contra~ao concentrica de 2 segundos, estatica de 5 segundos mantendo a poskao descrita
anterionnente ( anexo 1, figura I) e excentrica de 3 segundos, totalizando 10 segundos ( fadiga
ocorre em 20 a 30 scgundos, alongamento em lOa 20 scgundos). Foram quantas tentativas
necessarias ate oblcn~ao de I RM, com intervalos de 5 minutos entre elas.
Oa carga maxima individual, 50% determinou 0 valor para 0 trabalho isometrico, realizado
tamrem em barras com anilhas, na mesma posi~iio para ao teste de 1 RM, com 2 segundos de
concentrjc~ 2 minutos de isometrica e 3 segundos de excentrica, tendo pressoes arH~rias sist6lica,
diast61ica, e freqUcncia cardiaca como padimetros de avalia~ao cardiovascular.
Os parametros cardiovascularcs tiveram seus vaJores rcgistrados durante 0 rcpouso antes e 5
minutos ap6s 0 trabalho isometrico, assim como foram analisados durante 0 exercicio proposto.
Durante a isometria, as press6es arteriais ( PA ) toram detectadas por esiigmomanometTO
fixado em brayo esquerdo com ausculta por estetosc6pio sobreposto sliperiormente a linha
articular do cotovelo, entre a linha media e face medial da poryao anterior do brayo ( local da
arteria braquial . A freqih~ncia cardfaca ( Fe ) foi detectada por estetoscopio em quinto espayo
intercostal, borda esquerda do osso esternal, durante 15 segundos e resultado multiplicado por 4.
Ambas mensurayoes foram realizadas em tempos proximos ( intervalo de aproximadamante 15
segundos entre elas ), sendo primeiro a FC e na sequencia a PA, ja que a avaliayao simultanea
ficou impossibilitada pela simplicidade dos recursos utilizados. A aplicayao pnilica do trabalho
constituiu-se de 2 sess6es, sendo uma para determinayao da carga maxima e outra, no dia
seguinte, para mensurayao dos dados cardiovasculares citados.
3) APRESENTA<;:AO E ANALISE DE DADOS
Foram analisados 5 atlctas praticanles de musculayao com tempo media de lreinamento de
1 ano, e 5 sedcntarios, lodos saud<iveis, scm vicios nem uso de medicamcntos, submetidos ao
esron;o isomelrico por 2 minutos, em posiyao ortostatica, tendo press5cs artcriais sist6lica,
diast61ica e frcqiiencia cardiaca mensuradas durante 0 cxercicio, no rcpouso antes c apcs 5
minutos, depois de achada a carga utiJizada individualmente pelo metodo de I RM. Os resultados
obtidos sao aprcscntados nos gnificos que se scguem :
oatletaBsedentario
Gnifico 1: Atividade Desenvolvida ( 10 )
atleta sedentario
GrMico 2: Idade Media dos ParticipantesDP·Alletas (5 ): 5,215362/ DP·Sedenlarios ( 5 ): 3,847077
Gnifico 3: Sexo Em Allelas
Gnifico 4: Sexo Em Sedentarios
50
ANlES DURANlE APOS
~~
I~~I
oatleta
.sedentario
Gnifico 5: PAS MediaDI'-Atletas (5): Antes ~ 5,4772261 Durante ~ 101 Ap6s ~ 5,477226
DP-SedenHirios ( 5 ): Antes ~ 7,071067812 1 Durante ~ 8,366600265 1 Ap6s ~ 5,477225575
120,------------,100+----180 +- -\
4020
ANTES DURAN1E APOS
Grafico 6: PAD MediaDP-Alleta (5 ): Antes ~ 4,4721359551 Durante ~ 8,3666002651 Ap6s ~ 4,472135955
DP-Sedentario ( 5): Antes ~ 5,4772255751 Durante ~ 8,366600265 1Ap6s ~ 0
ANTES DURAN1E APOS
Gnifico 7: FC MediaDP-Atleta: Antes e Ap6s ~ 4,472135955 1 Durante ~ 10,95445115
DP-Sedentario: Antes ~ 4,4721359551 Durante ~ 5,4772255751 Ap6s ~ 0
Grafico 8: PAS Em A1letas ( 5 )
Gl1Ifico 9: PAS Em Sedenl:irios ( 5 )
Gn\fico 10: PAD Em Allelas ( 5 )
Gnifico 11: PAD Em Sedentarios ( 5 )
G"ifico 12: FC Em Sedenlarios ( 5 )
G"ifico 13: FC Em Allclas (5)
I05m;n~majS de 5 min
Gnifico 14: Tempo De Retorno Ao Rcpouso Em Atlctas (5)
05min
• mais de 5 min
GrMieo 15: Tempo De Retorno Ao Repouso Em Sedentarios ( 5 )
fDPAsl~
Gnifico 16: Panimetros Com Tempo Superior A 5 minutos Para Retorno Ao Rcpouso EmSedenlarins ( 4 )
Lembrando que os individuos de 1 a 5 sao os atlelas e os individuos de 6 a 10 sao os
sedentarios, observou-se 0 seguinte:
PAS, PAD c Fe aumentaram em atletas c scdentarios;
PAS aumentou em 50 a 70 unidades em atletas e sedentarios (45% a 63%);
PAD aumentou em 30 a 50 unidades em atletas c scdcntarios (37% a 71%);
A diferenya entre PAS e PAD foi de lOa 20 unidades em atletas e sedcntil.rios;
FC aumentou 80 unidades em atletas ( 100% ) e 40 unidadcs em sedentil.rios ( 50% );
o retorno dos panimetros avaJiados aos niveis de rcpouso pre-cxercicio ocorreu em 5
minutos em atletas, e tempo superior a 5 minutos em sedcntarios;
PAS roi 0 principal panimetro que demorou a retornar aos valores antes do exercicio em
sedentarios.
o aumento de PAS c PAD tanto em atlelas quanta em sedentarios durante a isometria,
devc-sc it estimula~ao de quimioreceptores c inibi~ao de barorcceptores, libcrando a atividade
simpatica que eleva for~a de contra~ao (PAS ), promove vasoconstri~ao de tccidos inativos e
veias ( PAD) e aumenta discretamante FC de forma dircta. Na realidade a vasoconstriyao de
tecidos inativos e equilibrada por va<;odilatayao de tccidos ativos, portanlo RVP nao se altera,
seodo 0 aumento de PAD dado pela compressao externa dos vases devido a conlrayao sustcntada.
o exercicio aer6bico ou anaer6bico reduz a sensibHidade dos vasos sanguineos e do
miocardio it ay80 das catecolaminas, portanto 0 treinamento ocasiona menor eleva~ao de PAD (
vasoconstn/i=ao central), PAS ( for/i=ade contrayao miocardica) e FC. Na realidade a forya de
contrayao nao esta reduzida devido it hipertrofia do miocardio. somente 0 musculo cardiaco emenos influenciado pelo sistema simpatico. Estas explica~oes fisiol6gicas apontarn para reduyao
de Fe em atletas no repouso. Porem durante atividade isemetrica, a resposta simpatica dos
centros cardiovasculares e pulmonares e proporcional a intcnsidade de estimulos
quimioreceptores e baroreceptores, relacionados direlamcnte com tamanho da massa muscular
envolvida e ao esforyo exercido. Isto explica 0 maior aumento de Fe em atletas quando
comparados a sedentarios, uma vez que. a hipertrofia muscular e conseqOencia do treinamento.
Ocorre maiores quantidades de catecolarninas libcradas nos terminais sinapticos, aumentando a
sensibilidade dos vases sanguineos e do miocardio as mestnas.
o tempo maior necessario para retorno dos parametros cardiovasculares. principahnente
PAS a niveis anteriores ao exercicio em sedcntarios, esta relacionado a ausencia de exercicio com
consequente aumento da sensibilidade dos vasos sanguineos e do miocardio as catecolaminas,
para compensar menor numero de receptores cnvolvidos devido ao menor trofismo muscular,
estando estas estruturas sob a a~ao do simpatico por tempo prolongado ( quanta menor a
quantidade de estimulos, maior a sensibilidade necessaria para desencadear respostas ). Outra
explicacrao seria a menor capacidade de captay.iio de 02 utilizado para convers.iio de acido lactico
em glicose e reposi~ao de ATP-CP, devido ao maior consum~ de ATP e acllmulo de metabOlicos
por excitay80 de maior numero de fibras musculares compensando mcnor quantidade de
proteinas contrateis, que por sua vez. determina.m a for~a muscular.
Com base nos dados obtidos, deduz-se que volume sist61ico e fracrao de cjeyao nao se
alteram porque 0 aumento da for~a de contrayao do miocardio e neutralizado pela reduyao de
volume diast61ico devido a reduyuo de retorno venose ao cora~ao por compressao de veias
abdomina is, principalmente veia cava inferior ao corac;:ao por compressao externa muscular
at raves das prcssocs intraabdominal e intratonicica elevadas par apneia inspirat6ria e alua~ao
simpatica conlraindo musculos abdominais. Outro motivo que reduz VO e diminuiyao de camaras
cardiacas por hipcrtrofia vcntricular cOllcentrica.
o DC nao allcra-se porque matematicamente e fisiologicamente e 0 resultado da
multiplicac;:ao de volume sist61ico por freqUcncia cardiaca, 2 parametros que nao apresentarn
modific8c;:oes de valores. A fon;a de contrac;:ao do miocardio aumenta por hiperlrofia ventricular c
por ac;:ao e1cvada de catecolaminas durante a atividadc.
CONCLUSAO
Com base nos dados obtidos, deduz-se que volume sistalico e frar;:3o de ejer;:ao nao se
alteram porque 0 aumento de fOfr;:a do miodi.rdio pDf a<;ao potencializada das catccolaminas e
hipertrofia do musculo cardfaco e equilibrado pelo lidO da hipertrofia ventricular ser concentrica
com reduyao das dimaras cardiacas. devido a elevar;:ao da pressao arterial diast61ica por
compressao vascular atraves de contra<;ao muscular, associado it apneia inspirat6ria dificultando
relorno venoso e, portanto, hli reduc;:ao de volume sanguineo em cfunaras cardiacas.
A resistencia vascular periferica permanece sem oscilar;:oes porque a vasoconstrir;:8o de
tecidos inativos e neutralizada peJa vasodilatar;:ao dos tecidos ativos. 0 debito cardfaco e definido
matematicamente como produto de freqiH~ncia cardiaca e volume sist6lico, ambos parametros
inalterados, conseqilentementc 0 debito cardiaco nao apresenta varia~oes de valores.
Todos estes parametros variam com estrutura muscular esqueletica e cardiaca, sob
innm~ncia de intensidade e dura~ao de esforyo e de habitos de vida, fatores estes, que acarretam
aparentes controversias entre as explana~oes do assunto.
Observou-se que realmente pressocs artcriais sist61ica e diast61ica aumentarn em 54%
durante a isometria em atletas e sedentarios, sem difercnyas significativas entre ambos, tendo
como urn dos motivos, a individualizayao das cargas. A freqilencia cardiaca apresenta aumento
de 75% durante a isometria discordando da litcratura que diz ser discreto e nao significativo a
elevayao nos valores de tal panimetro.
Quanto a cardiopatas, a opyao por exercicio isornetrico tern alguns beneficios como maior
aporte sangufneo ao miocardio atraves da pressao arterial diast61ica elevada e ao menor esforyo
exercido durante as atividades de vida diaria por aumcnto da forya muscular, porem a correta
indicayao da isometria depende de uma avaliayao individual especifica, esclarecendo condi~oes
anatomofisiopatol6gicas e controle das respostas do individuo ao exercicio proposto.
FIGURA· 1: Posit;ao do teste 1 RM eisometria. Fonte: I)owers, Fisiologia doExerciclo, 2000, pag. 385.
AN€XO-!
FlGURA-2: Sistema inlrinscco de condut;ao eh!trica docorat;ao. Fontc: Foss, Bases Fisiol6gicas do Exercicio e doEsporte. 2000, p:ig. 199.
····si!. ··-·s···· O=~;';;:':-~
O~Ov •..•..•ctA."InellS
-------~::~:-AdronaioVlNo!:Khm.'na (NA)
FIGURA-3: Controle sabre 0 sistema cardiovascular durante 0 excrcicio. Tanto as impulsos dcsccndentl..'Sprovenientcs da regiao motum do cerebra (oomando central) quando 0 influxo aferentc dos barorreceptorcsarterials e dos receptorcs dos musculus esqueleticos incidem sobre a area cardiovascular do 00100. lsso rcsuha emmenor atividade parassimp.Hica para 0 corayiio, assim como em aumento na atividade simp:itica do corayiio, doswsos sangiiineos e da medula supra·renal. 0 resultado final e urn aumento no debito cardiaco e uma c\evayao naprcssaoartcrial.Fonte.: Foss, &ses Fisiologicas do Exercicio e do Esporte, 2000. pag. 235.
ANexO·Z
FIGURA-iSistemas simpatico e parassimpatico. Fonte: DllS5 •Diagn6sticos Topognificos emNeurologia, 1997, pag. 188.
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ANe><O-3
FIGURA-l:Teoria da contr39aO do fitamento dcslizante. Quando acontraciio ocorre, as liohns Z sao aproximadas. As bandasA permanccem no mesmo comprimenlo, mas as bandas I eH se lornam progressivamente mais estreitas it medida queo cncurtamcnto prossegue. Fonte: Powers, Fisiologia doExercicio. 2000, pag. 130.
FIGURA-eo:Rclac;6es proposlas entre a troponina, a tropomiosina, as pontes cruzadda miosina e 0 cllcio. Observe que, quando 0 ea ++ se liga i'l !ropanina tropomiosina e rClIlovida dos s[tios nth'os c a liga~o a pontetransversa pode ocorrer. Fonle: Powers, Fisiologia do Exceicio, 2000,pag . .' .130.
FIGURA-3: As 3 etnpas da mensurayao das pressOes arteria is J,ast6lica e sist61ica usandoesfigmornanometro e estetosc6pio. Fonte: Me. Ardle "Fisiologia do Exercicio: Energic;Nutrifi:ilo e Desempcnho Humano, 1998, pag. 259.
AN£XO-Ij
•••••••~(I(> __ Gaco/Is.a:"'I~tfJ ClIoootoa:Z11.1~HI I"InrtaIl>_AGosW.c•••••-mo(::;-~ ~:=
,,.,'"
FIGURA-I: GlicoliSC anaer6bica, cicio de Krebs e roslorilat;flooxidaliva.Fonte: MCArdle. ,Fisiologia do Excrcicio: Encrgia. Nutri!;aoc Dcscmpcnho Humano, 1998, pag. 110.
FJOURA-2: Cicio de Corio numeros de I a 9 indicam aseqUencia do processo. Fonte: Powers, Fisiologia doExercicio, 2000, pag. 58
FIGURA-lPosiyao do corayao na expirac;ao. Fonte: Putz.Sobon. Alias de Analomia Humana, v. 02, 1995,pag. 104.
FIGVRA-ZPosiyao do corayao na inspirayao. Fonte: Putz,Sobotta Atlas de Anatomia Humann, v. 02,1995
J
pag. 104.
um:do conjuntivo que envolvc 0 musculo esquelCtico~: Po,,,~, hs.oiOSld do €'lt:erc.1C'~, ZCl:XJ ~ 12-1
Vaso sangulneo
Figura: 2Microeslrutura do musculo. Observe que uma fibramuscular esqueh~tlca contem numerosas miofibrilas. cadaqual composta por unidades denominadas sarc6meros.
Fibramuscular F..mfe: Pow€,r.:>, h51v1OSiat./o t:.~'i(erClc.ro, 2QX),r:ij 127esquele1ica
linhaZ
Fllamentosde actina
(.,
(b,
(0'
Fllamentosdemioslna(espessos)
Filamentosdeactina (finos)
ANEX07
FlCHA DE AV ALIACAO
NOME!DADETELEFONEPROFISSAOESPORTECARDIOPATIAPNEUMOPATIANEFROPATIATABAGISMOETILISMOMEDICAMENTOSOBSERV AC6ES
I RM50%RM
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IANTES IDURANTE IAPOS
IFC
Feixc Pimmidal 1Feixe Reticuloespinha}
II'I
Figura-I: Circuito de feedback destinado a manter a tensao do musculo.Fonte; Duss, 1997, pag 10
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