PESQUISA DE MERCADO PROJETO INTEGRAR PARA...

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PESQUISA DE MERCADO PROJETO INTEGRAR PARA CONSTRUIR SEGMENTO CONSTRUÇÃO CIVIL Consultor: Carlos Neymer

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PESQUISA DE MERCADO

PROJETO INTEGRAR PARA CONSTRUIR

SEGMENTO CONSTRUÇÃO CIVIL

Consultor: Carlos Neymer

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2010, Sebrae - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

DIRETORIA EXECUTIVA DO SEBRAE/DF

José Carlos Moreira De Luca DIRETOR SUPERINTENDENTE

Maria Eulália Franco DIRETORA

Rodrigo de Oliveira Sá DIRETOR EQUIPE TÉCNICA

Aluísio Vilela SEBRAE-DF/ Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comercio e Indústria

Daniel Hudson Senna Barreto SEBRAE-DF / Unidade de Atendimento Coletivo Comercio e Indústria

Carlos Neymer CONSULTOR

COORDENAÇÃO

Lucimar Santos SEBRAE-DF/ Gerente da Unidade de Acesso a Mercado

James Hilton Reeberg

SEBRAE-DF/ Gestor da Unidade de Acesso a Mercado

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SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4

II. METODOLOGIA ................................... ................................................................ 5

III. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS................... ......................................... 06

IV. RECOMENDAÇÕES PARA O SETOR .................... ......................................... 20

V. BIBLIOGRAFIA .................................... ............................................................... 22

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1.1.1.1. INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Para melhor desenhar as ações deste projeto foi, primeiramente, constituído um comitê gestor que discutiu as ações norteadoras e estabeleceu a execução de duas pesquisas (primária e secundária) a primeira presente neste estudo baseou-se na aplicação de questionários a uma amostra de 10 empresários escolhidos aleatoriamente, e depois, tabulados e analisados estatisticamente.

A segunda ação foi a pesquisa de base de dados secundária em que se pesquisou os principais referenciais do setor com a produção de um relatório que versa acerca das principais oportunidades de negócios para a Copa do Mundo de 2014.

Em destaque, segundo estudos da consultoria Ernst Young e FGV o impacto da Copa do Mundo de 2014 sobre o PIB brasileiro no período de 2010-2014 deve ser de R$ 64,5 bilhões. Os setores mais beneficiados pela competição, segundo o estudo, serão os de construção civil, alimentos e bebidas, serviços prestados às empresas, serviços de utilidade pública (eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana) e serviços de informação, que terão um incremento na produção de R$ 50,18 bilhões.

Especificamente, o setor de construção civil será o mais beneficiado, gerará 8,14 bilhões a mais no período de 2010 a 2014 em diversos segmentos, produção de insumos, construção, comercialização e o consumidor final, principalmente, os turistas que irrigaram a economia com recursos vindos de outros países.

Também, é previsto uma crescente no número de turistas que vão visitar o País. A perspectiva é que cresça em 79% o número de visitantes internacionais até a Copa de 2010. O Evento trará muitos benefícios para inúmeros setores, os segmentos mais beneficiados serão de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e varejo. Ainda discutem-se como estes setores se beneficiarão, pelo menos, na capital da república, ainda não se sabe qual o perfil destes turistas que vão gastar com a Copa do Mundo.

O evento deverá aproveitar diversas oportunidades, com um incremento de 79% no fluxo de turistas no Brasil em 2014. Os setores que mais se beneficiarão serão os de hotelaria, transporte, comunicação, cultura, lazer e comércio varejista.

As cidades-sede da copa receberão um incremento de 2,84 bilhões, com gastos em infra-estrutura, embelezamento, criação de base tecnológica de mídia (IMCs) e transmissão dos jogos (IBCs), e as instalações dos fun parks, além de melhoria no complexo hoteleiro, bares e restaurantes e diversos modais de transporte.

A expectativa é que Brasília seja uma das cidades-sede e com isso já recebe aporte de capital externo e do governo para as obras de infra-estrutura, e se constituiu um comitê que estuda melhorias para a cidade nestes setores citados acima.

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2.2.2.2. METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA

O presente estudo caracterizou-se por estudos exploratórios e representa o primeiro passo para se conhecer uma situação de mercado ou até aprofundar na realidade existente, identificando evoluções e tendências de um segmento específico em que se pretende atuar. Segundo Samara e Barros (2007, p. 34), “procura obter um primeiro contato com a realidade para um melhor conhecimento do objeto em estudo”. A presente pesquisa é essencialmente quantitativa, utilizando dados estatísticos para a compreensão dos processos de gestão das empresas e a forma como os empreendedores administram os seus negócios, em busca de novos aperfeiçoamentos e ferramentas de gestão. A metodologia foi elaborada fundamentada na técnica de levantamento. Foi feito uma colheita de dados primários com aplicação de questionários aos empresários participantes do ‘projeto integrar para construir’ com vistas a identificar oportunidades de negócios relacionadas a ‘Copa do mundo de 2014’. Para a definição da amostra, foram escolhidas 10 empresas para participar da fase de entrevistas, em que se constituiu uma pesquisa quantitativa de natureza não-probabilística “em que o pesquisador, arbitrariamente ou conscientemente, decide os elementos a serem incluídos na amostra, sendo assim, a pesquisa oferece boas estimativas das características da população, mas não permite uma avaliação aprofundada das empresas participantes do projeto”. (adaptado de Malhotra, 2006. p. 325). Em relação à técnica utilizada foi escolhida a entrevista em profundidade. Segundo Aaker e Day (2004, p. 209), “aquelas realizadas frente a frente com o respondente, na qual o assunto-objeto da entrevista é explorado em detalhes”. A entrevista em profundidade procurou conhecer a clientela em suas preferências, modo de escolha e prioridade que dão a assuntos importantes do dia-a-dia, como finanças, tecnologia, marketing, planejamento, custos, gestão de pessoas e negócios.

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3.3.3.3. Apresentação dos resultados da pesquisaApresentação dos resultados da pesquisaApresentação dos resultados da pesquisaApresentação dos resultados da pesquisa

Das empresas entrevistadas 60% apresentaram-se com sede própria, o que mostra um bom

ativo imobilizado dos participantes do projeto e uma boa capacidade de endividamento, fator

importante para financiamentos e empréstimos.

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

Das empresas pesquisadas 60% possuem menos de 5 funcionários, dentro do critério Brasil

MPE´s, a maioria enquadra-se como micro e pequena empresa, o que mostra o perfil do

projeto voltado para este segmento com necessidades bem específicas e dentro do escopo

que o Sebrae pretende atender.

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Dos setores pesquisados destaque para serviços ao setor privado e pessoa física, mostrando

que os empresários atendem clientes de pequeno porte e concentra-se em serviços

residenciais. Observa-se que a maioria são empresas em fase de amadurecimento do negócio

e em crescimento com perspectivas de atender clientes pessoa jurídica e de grande porte.

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

A concentração das atividades é na área de construção de edifícios e obras de engenharia civil

representando 80% do volume dos serviços contratados, o que reflete o foco da atividade das

empresas e está em consonância com as principais áreas de atividade.

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Fonte:Dados da pesquisa (2010) Explodindo as áreas em sub-atividades encontra-se o foco da atividade em edificações

(residenciais, industriais e comerciais) com 80% das construções. Detalhando mais um pouco,

as principais construções concentram-se em residências (60%) conforme dados da pesquisa,

constata-se que as empresas tem como principais clientes pessoas físicas que estão

construindo, reformando ou ampliando o seu imóvel.

Isto reafirma o quadro acima em que ficou constatado que os principais clientes das empresas

do projeto são pessoa física, acrescentando que estão construindo ou reformando para uso

próprio ou aluguel.

Aqui encontra-se uma oportunidade para o setor com vistas a copa de 2014 em que as

pessoas PF e PJ procurarão este tipo de serviço para adequarem o seu imóvel para a

demanda da copa.

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Média Mediana VariânciaDesvio-

padrão

frequëncia

relativa

Político-legal - Diretrizes e programas de governo 3,8 3,5 1,289 1,135 76%

Político-legal - Legislação federal, estadual ou distrital 3,9 4,0 0,544 0,738 78%

Político-legal - Normas ou regulamentações 3,8 4,0 1,289 1,135 76%

Econômico - Diretrizes e programas de governo 3,8 3,5 0,844 0,919 76%

Econômico - Legislação federal, estadual ou distrital 3,9 4,0 0,544 0,738 78%

Econômico - Normas e regulamentações 3,7 4,0 0,900 0,949 74%

Econômico - Crescimento do setor 4,3 4,0 0,456 0,675 86%

Econômico - Incentivos tributários 4,0 4,0 1,556 1,247 80%

Socio-econômico - Nível de emprego na região 4,1 4,0 0,544 0,738 82%

Socio-econômico - Nível de escolaridade 3,2 3,0 0,844 0,919 64%

Socio-econômico - Taxa de natalidade 2,1 2,0 0,767 0,876 42%

Socio-econômico - Expectativa de vida da população 2,4 2,0 1,156 1,075 48%

Socio-econômico - Nível cultural 2,9 3,0 0,989 0,994 58%

Socio-econômico - Responsabilidade social 3,1 3,0 0,989 0,994 62%

Tecnológico - Absorção e desencolvimento tecnológico 3,9 4,0 0,767 0,876 78%

Tecnológico - Transferência de tecnologia 3,5 3,0 0,944 0,972 70%

Tecnológico - Velocidade das mudanças tecnológicas 3,5 3,5 0,722 0,850 70%

Aspectos que afetam o desempenho do negócio

Aspecto

Impacto (escala de 1 a 5)

Fonte: Dados da Pesquisa (2010) Os aspectos que mais afetam o desempenho dos negócios do ponto de vista do

macroambiente são o econômico e o político-legal possivelmente pelas mudanças na

legislação vigente, o relacionamento direto das empresas com o ambiente político regional o

que afeta diretamente os seus negócios.

Destaque para o ambiente econômico que tem forte influência no crescimento do setor,

demanda de novos serviços, incentivos tributários promovidos pela lei da micro e pequena

empresa, chamada de lei geral que engloba os sistema de tributação nacional ‘supersimples’ e

suas regulamentações. Nível de emprego na região que se encontra em pleno emprego e forte

demanda por mão-de-obra capacitada, o que dificulta para os empreendedores cumprirem os

seus cronogramas de obra.

São ambientes que estão inter-relacionados pela sua complementaridade, como tributação e

crescimento do setor que são variáveis interdependentes, isto é, caso aumente a tributação há

uma ligeira queda na demanda.

Por outro lado itens menos valorizados pelos empresários, como taxa de natalidade e

expectativa de vida da população. Vê-se que o empresariado não tem clareza sobre o que

estes aspectos podem afetar os seus negócios, visto que refletem em longo prazo na

população não sendo sentido no curto e médio prazo pelos empresários.

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Média Mediana VariânciaDesvio-

padrão

frequencia

relativa

Econômico - Crescimento do setor 4,3 4,0 0,456 0,675 86%

Socio-econômico - Nível de emprego na região 4,1 4,0 0,544 0,738 82%

Econômico - Incentivos tributários 4,0 4,0 1,556 1,247 80%

Político-legal - Legislação federal, estadual ou distrital 3,9 4,0 0,544 0,738 78%

Econômico - Legislação federal, estadual ou distrital 3,9 4,0 0,544 0,738 78%

Tecnológico - Absorção e desencolvimento tecnológico 3,9 4,0 0,767 0,876 78%

Político-legal - Diretrizes e programas de governo 3,8 3,5 1,289 1,135 76%

Político-legal - Normas ou regulamentações 3,8 4,0 1,289 1,135 76%

Econômico - Diretrizes e programas de governo 3,8 3,5 0,844 0,919 76%

Econômico - Normas e regulamentações 3,7 4,0 0,900 0,949 74%

Tecnológico - Transferência de tecnologia 3,5 3,0 0,944 0,972 70%

Tecnológico - Velocidade das mudanças tecnológicas 3,5 3,5 0,722 0,850 70%

Socio-econômico - Nível de escolaridade 3,2 3,0 0,844 0,919 64%

Socio-econômico - Responsabilidade social 3,1 3,0 0,989 0,994 62%

Socio-econômico - Nível cultural 2,9 3,0 0,989 0,994 58%

Socio-econômico - Expectativa de vida da população 2,4 2,0 1,156 1,075 48%

Socio-econômico - Taxa de natalidade 2,1 2,0 0,767 0,876 42%

Aspecto

Impacto (escala de 1 a 5)

Aspectos que afetam o desempenho do negócio, ordenados segundo a média obtida

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

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1 2 3 4 5

Político-legal - Diretrizes e programas de governo 0 1 4 1 4 3,8 76%

Político-legal - Legislação federal, estadual ou distrital 0 0 3 5 2 3,9 78%

Político-legal - Normas ou regulamentações 0 2 1 4 3 3,8 76%

Econôm ico - Diretrizes e programas de governo 0 0 5 2 3 3,8 76%

Econôm ico - Legislação federal, estadual ou distrital 0 0 3 5 2 3,9 78%

Econôm ico - Normas e regulamentações 0 1 3 4 2 3,7 74%

Econôm ico - Crescimento do setor 0 0 1 5 4 4,3 86%

Econôm ico - Incentivos tributários 1 0 1 4 4 4,0 80%

Socio-econômico - Nível de emprego na região 0 0 2 5 3 4,1 82%

Socio-econômico - Nível de escolaridade 0 2 5 2 1 3,2 64%

Socio-econômico - Taxa de natalidade 2 6 1 1 0 2,1 42%

Socio-econômico - Expectativa de vida da população 2 4 2 2 0 2,4 48%

Socio-econômico - Nível cultural 0 4 4 1 1 2,9 58%

Socio-econômico - Responsabilidade social 0 3 4 2 1 3,1 62%

Tecnológico - Absorção e desencolvim ento tecnológico 0 1 1 6 2 3,9 78%

Tecnológico - Transferência de tecnologia 0 1 5 2 2 3,5 70%

Tecnológico - Velocidade das mudanças tecnológicas 0 1 4 4 1 3,5 70%

Aspectos que afetam o desempenho do negócio: contagem das respostas dadas a cada aspecto,

na escala de impacto, de 1 a 5

Aspecto

Resposta

Médiafrequencia

relativa

1 2 3 4 5

Econôm ico - Crescimento do setor 0 0 1 5 4 4,3 86%

Socio-econômico - Nível de emprego na região 0 0 2 5 3 4,1 82%

Econôm ico - Incentivos tributários 1 0 1 4 4 4 80%

Político-legal - Legislação federal, estadual ou distrital 0 0 3 5 2 3,9 78%

Econôm ico - Legislação federal, estadual ou distrital 0 0 3 5 2 3,9 78%

Tecnológico - Absorção e desencolvim ento tecnológico 0 1 1 6 2 3,9 78%

Político-legal - Diretrizes e programas de governo 0 1 4 1 4 3,8 76%

Político-legal - Normas ou regulamentações 0 2 1 4 3 3,8 76%

Econôm ico - Diretrizes e programas de governo 0 0 5 2 3 3,8 76%

Econôm ico - Normas e regulamentações 0 1 3 4 2 3,7 74%

Tecnológico - Transferência de tecnologia 0 1 5 2 2 3,5 70%

Tecnológico - Velocidade das mudanças tecnológicas 0 1 4 4 1 3,5 70%

Socio-econômico - Nível de escolaridade 0 2 5 2 1 3,2 64%

Socio-econômico - Responsabilidade social 0 3 4 2 1 3,1 62%

Socio-econômico - Nível cultural 0 4 4 1 1 2,9 58%

Socio-econômico - Expectativa de vida da população 2 4 2 2 0 2,4 48%

Socio-econômico - Taxa de natalidade 2 6 1 1 0 2,1 42%

frequencia

relativa

Aspectos que afetam o desempenho do negócio: contagem das respostas dadas a cada aspecto,

na escala de impacto, de 1 a 5, ordenadas segundo a média obtida

Aspecto

Resposta

Média

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

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Observa-se pela análise da estatística descritiva que mesmo variando os itens segundo a

média obtida em cada ambiente não houve variações nas escolhas das empresas, mantendo

crescimento do setor (86%) e nível de emprego na região (82%) como os itens escolhidos que

mais afetam os negócios das empresas, e do lado de baixo da tabela, expectativa de vida da

população (48%) e taxa de natalidade (42%), mostrando que não houve variação na análise, o

que configura fortemente quais as principais preocupações dos empresários do setor.

Sim Não

Realização/participação em pesquisas sobre o macro-ambiente,

relacionada ao setor/negócio10% 90%

Ciência de com o se mede o volume de produção do setor 60% 40%

Ciência do volume de produção regional do setor 20% 80%

AspectoRespostas

Outros aspectos que afetam

o desempenho do negócio

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

Os empresários deixaram claro que não participaram de outras pesquisas como esta, cerca de

90%, e que pouco tem ciência do volume médio de produção regional do setor (80%) e como

se mede o volume de produção (40%). Percebeu-se que, a medida volume de produção era

mais conhecida por parte dos empresários, mas quando extrapolava para o nível regional,

pouco tinha de informações e conhecimento do setor.

Percebe-se uma oportunidade tanto para sindicatos, Associações, representantes de classe

divulgar mais os números do setor, como forma de elevar o nível de informação e interesse dos

empresários.

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Média Mediana VariânciaDesvio-

padrão

frequência

relativa

COM - Políticas comerciais 3,4 3,0 2,9 1,7 57%

COM - Equipe de vendas Internas / externas 3,0 1,5 5,8 2,4 50%

COM - Volume de vendas 4,3 5,0 3,8 1,9 72%

COM - Avaliação da satisfação do cliente 3,5 3,0 3,2 1,8 58%

COM - Serviço de pós-venda 3,1 3,0 4,3 2,1 52%

FIN - Faturamento 4,6 5,0 2,0 1,4 77%

FIN - Capacidade de financiamento 3,6 4,0 4,3 2,1 60%

FIN - Custo de operação 4,9 5,0 1,9 1,4 82%

FIN - Custo de planejamento e controle da produção 4,7 5,0 1,3 1,2 78%

FIN - Custo das despesas indiretas 4,6 5,0 1,6 1,3 77%

FIN - Custo de projetos 4,7 5,0 2,0 1,4 78%

FIN - Custo de equipamentos 4,8 5,0 1,1 1,0 80%

FIN - Custo de insumos 5,0 5,0 1,1 1,1 83%

FIN - Custo de impostos 5,1 5,0 1,0 1,0 85%

FIN - Custo de estoque 4,0 4,5 2,9 1,7 67%

FIN - Custo de financiamento 4,3 5,0 3,6 1,9 72%

FIN - Custo de manutenção 4,7 5,0 1,3 1,2 78%

FIN - Orçamento de obra 5,2 5,5 1,1 1,0 87%

FIN - Custo de mão de obra 5,0 5,5 2,4 1,6 83%

FIN - Inadimplência 4,5 6,0 4,5 2,1 75%

RHU - Programa de capacitação 3,1 2,5 5,2 2,3 52%

RHU - Programa de motivação 3,0 1,5 5,8 2,4 50%

RHU - Política de remuneração 2,8 1,5 4,8 2,2 47%

RHU - Indice de rotatividade 3,1 2,5 5,2 2,3 52%

RHU - Processo trabalhista 2,3 1,0 3,8 1,9 38%

RHU - Processo de recrutamento e seleção estruturado 1,7 1,0 2,2 1,5 28%

GES - Controle de execução de obra 4,2 4,5 2,0 1,4 70%

GES - Segurança e saúde de trabalho 3,5 3,5 4,1 2,0 58%

GES - Planejamento, execução e controle 4,6 4,5 1,4 1,2 77%

PRO - Quantidade de unidades produzidas 4,1 5,0 5,0 2,2 68%

PRO - Planejamento e controle da produção 3,9 4,0 2,8 1,7 65%

PRO - Capacidade Produtiva 3,9 4,0 3,2 1,8 65%

AMB - Sustentabilidade 4,3 4,5 3,1 1,8 72%

AMB - Regulamentação 4,0 4,0 4,2 2,1 67%

AMB - Normalização 4,5 6,0 4,1 2,0 75%

AMB - Capacitação técnica para questões ambientais 3,1 3,5 3,2 1,8 52%

AMB - Consumo de energia 3,6 3,5 4,5 2,1 60%

AMB - Consumo de água 3,6 3,5 3,6 1,9 60%

AMB - Indice de desperdício de insumos 2,9 3,0 3,0 1,7 48%

TEC - Política de inovação tecnológica 4,0 5,0 3,6 1,9 67%

TEC - Acesso a equipamentos 4,1 4,0 2,8 1,7 68%

TEC - Pesquisa / inovação técnica 3,6 3,5 4,5 2,1 60%

TEC - Conformidade 4,1 4,0 0,8 0,9 68%

TEC - Diferenciação em projeto 4,3 4,5 2,9 1,7 72%

TEC - Programa / sistema da qualidade 3,7 3,5 4,0 2,0 62%

TEC - Industrialização 2,8 2,0 4,4 2,1 47%

Condição em que se encontra a empresa

Aspecto

Conhecimento e controle (escala de 1 a 6)

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Os aspectos mais relevantes na análise interna das empresas e que merecem destaque são:

financeiro, orçamento, custos, gestão de pessoas, planejamento e perdas.

Percebe-se que as empresas têm um bom controle financeiro, mas faltam-lhe sistematizar o

processo. Unanimemente, concordaram que precisam implantar software de gestão integrado

desde a ponta até a retaguarda (financeiro, orçamento, custos, compras, estoques, pessoal)

para melhorar o processo de controle e que lhes faltam tempo e recurso para se dedicarem a

este projeto.

Mas, o ponto que merece maior cuidado das empresas é a gestão de recursos humanos, que

carece de mão-de-obra especializada, treinamento de pessoal, boa política de remuneração,

motivação e reconhecimento. No geral não possuem desenvolvimento de pessoal e o processo

de recrutamento e seleção é feito internamente não havendo uma pessoa especializada

(psicóloga) para fazê-lo, tampouco, uma sistemática de contratação baseada no recrutamento

e seleção estruturado com análise de perfil e testes psicológicos.

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Média Mediana VariânciaDesvio-

padrão

Frequëncia

relativa

FIN - Orçamento de obra 5,2 5,5 1,1 1,0 87%

FIN - Custo de impostos 5,1 5,0 1,0 1,0 85%

FIN - Custo de insumos 5,0 5,0 1,1 1,1 83%

FIN - Custo de mão de obra 5,0 5,5 2,4 1,6 83%

FIN - Custo de operação 4,9 5,0 1,9 1,4 82%

FIN - Custo de equipamentos 4,8 5,0 1,1 1,0 80%

FIN - Custo de planejamento e controle da produção 4,7 5,0 1,3 1,2 78%

FIN - Custo de projetos 4,7 5,0 2,0 1,4 78%

FIN - Custo de manutenção 4,7 5,0 1,3 1,2 78%

FIN - Faturamento 4,6 5,0 2,0 1,4 77%

FIN - Custo das despesas indiretas 4,6 5,0 1,6 1,3 77%

GES - Planejamento, execução e controle 4,6 4,5 1,4 1,2 77%

FIN - Inadimplência 4,5 6,0 4,5 2,1 75%

AMB - Normalização 4,5 6,0 4,1 2,0 75%

COM - Volume de vendas 4,3 5,0 3,8 1,9 72%

FIN - Custo de financiamento 4,3 5,0 3,6 1,9 72%

AMB - Sustentabilidade 4,3 4,5 3,1 1,8 72%

TEC - Diferenciação em projeto 4,3 4,5 2,9 1,7 72%

GES - Controle de execução de obra 4,2 4,5 2,0 1,4 70%

PRO - Quantidade de unidades produzidas 4,1 5,0 5,0 2,2 68%

TEC - Acesso a equipamentos 4,1 4,0 2,8 1,7 68%

TEC - Conformidade 4,1 4,0 0,8 0,9 68%

FIN - Custo de estoque 4,0 4,5 2,9 1,7 67%

AMB - Regulamentação 4,0 4,0 4,2 2,1 67%

TEC - Política de inovação tecnológica 4,0 5,0 3,6 1,9 67%

PRO - Planejamento e controle da produção 3,9 4,0 2,8 1,7 65%

PRO - Capacidade Produtiva 3,9 4,0 3,2 1,8 65%

TEC - Programa / sistema da qualidade 3,7 3,5 4,0 2,0 62%

FIN - Capacidade de financiamento 3,6 4,0 4,3 2,1 60%

AMB - Consumo de energia 3,6 3,5 4,5 2,1 60%

AMB - Consumo de água 3,6 3,5 3,6 1,9 60%

TEC - Pesquisa / inovação técnica 3,6 3,5 4,5 2,1 60%

COM - Avaliação da satisfação do cliente 3,5 3,0 3,2 1,8 58%

GES - Segurança e saúde de trabalho 3,5 3,5 4,1 2,0 58%

COM - Políticas comerciais 3,4 3,0 2,9 1,7 57%

COM - Serviço de pós-venda 3,1 3,0 4,3 2,1 52%

RHU - Programa de capacitação 3,1 2,5 5,2 2,3 52%

RHU - Indice de rotatividade 3,1 2,5 5,2 2,3 52%

AMB - Capacitação técnica para questões ambientais 3,1 3,5 3,2 1,8 52%

COM - Equipe de vendas Internas / externas 3,0 1,5 5,8 2,4 50%

RHU - Programa de motivação 3,0 1,5 5,8 2,4 50%

AMB - Indice de desperdício de insumos 2,9 3,0 3,0 1,7 48%

RHU - Política de remuneração 2,8 1,5 4,8 2,2 47%

TEC - Industrialização 2,8 2,0 4,4 2,1 47%

RHU - Processo trabalhista 2,3 1,0 3,8 1,9 38%

RHU - Processo de recrutamento e seleção estruturado 1,7 1,0 2,2 1,5 28%

Aspecto

Conhecimento e controle (escala de 1 a 6)

Condição em que se encontra a empresa, com ordenação segundo a média obtida

16

Observa-se pela freqüência acima que os itens mais bem avaliados foram:

Orçamento (87%), custos (85%), faturamento, planejamento, execução e controle (77%), e os

menos avaliados, segurança e saúde no trabalho (58%), políticas comerciais (57%), equipe de

vendas e pós-venda (52%), políticas de RH (50%) e industrialização (47%).

Percebe-se que ao mesmo tempo em que a gestão de pessoas é uma necessidade primeira,

também aparece como um dos itens menos valorizados pelos empregadores, o que reflete na

disposição, falta de tempo e recursos para investir nesta área.

Perguntados sobre a parte financeira, de modo geral, mostraram-se preocupados e atentos a

este quesito e dispostos a investir, o que não ocorreu com outros itens como, recrutamento e

seleção, treinamento, motivação e segurança no trabalho.

Por isso, sugerem-se ações específicas nestas áreas criando projetos que desenvolvam o

setor a nível tecnológico e de gestão, como o apoio a implantação de software de gestão, mas

tampouco adianta se não há capacitação e treinamento na área.

17

1 2 3 4 5 6

COM - Políticas comerciais 2 0 4 2 0 2 3,4 57%

COM - Equipe de vendas Internas / externas 5 1 0 0 1 3 3,0 50%

COM - Volume de vendas 2 0 1 0 4 3 4,3 72%

COM - Avaliação da satisfação do cliente 2 0 4 1 1 2 3,5 58%

COM - Serviço de pós-venda 4 1 0 1 3 1 3,1 52%

FIN - Faturamento 1 0 0 2 5 2 4,6 77%

FIN - Capacidade de financiamento 3 0 1 3 0 3 3,6 60%

FIN - Custo de operação 0 1 1 0 4 4 4,9 82%

FIN - Custo de planejamento e controle da produção 0 0 2 2 3 3 4,7 78%

FIN - Custo das despesas indiretas 0 0 3 1 3 3 4,6 77%

FIN - Custo de projetos 0 1 1 2 2 4 4,7 78%

FIN - Custo de equipamentos 0 0 1 3 3 3 4,8 80%

FIN - Custo de insumos 0 0 1 2 3 4 5,0 83%

FIN - Custo de impostos 0 0 1 1 4 4 5,1 85%

FIN - Custo de estoque 1 1 2 1 3 2 4,0 67%

FIN - Custo de financiamento 1 1 2 0 2 4 4,3 72%

FIN - Custo de manutenção 0 0 2 2 3 3 4,7 78%

FIN - Orçamento de obra 0 0 1 1 3 5 5,2 87%

FIN - Custo de mão de obra 1 0 0 1 3 5 5,0 83%

FIN - Inadimplência 2 0 1 1 0 6 4,5 75%

RHU - Programa de capacitação 5 0 0 1 2 2 3,1 52%

RHU - Programa de motivação 5 1 0 0 1 3 3,0 50%

RHU - Política de remuneração 5 1 0 1 1 2 2,8 47%

RHU - Indice de rotatividade 5 0 0 1 2 2 3,1 52%

RHU - Processo trabalhista 6 1 0 1 1 1 2,3 38%

RHU - Processo de recrutamento e seleção estruturado 8 0 0 1 1 0 1,7 28%

GES - Controle de execução de obra 1 0 1 3 4 1 4,2 70%

GES - Segurança e saúde de trabalho 3 0 2 1 2 2 3,5 58%

GES - Planejamento, execução e controle 0 0 2 3 2 3 4,6 77%

PRO - Quantidade de unidades produzidas 3 0 0 1 2 4 4,1 68%

PRO - Planejamento e controle da produção 2 0 0 4 3 1 3,9 65%

PRO - Capacidade Produtiva 2 0 1 3 2 2 3,9 65%

AMB - Sustentabilidade 1 0 3 1 1 4 4,3 72%

AMB - Regulamentação 2 0 3 0 1 4 4,0 67%

AMB - Normalização 1 1 2 0 0 6 4,5 75%

AMB - Capacitação técnica para questões ambientais 3 1 1 3 1 1 3,1 52%

AMB - Consumo de energia 3 0 2 1 1 3 3,6 60%

AMB - Consumo de água 2 1 2 1 2 2 3,6 60%

AMB - Indice de desperdício de insumos 3 1 3 1 1 1 2,9 48%

TEC - Política de inovação tecnológica 2 0 2 0 4 2 4,0 67%

TEC - Acesso a equipamentos 1 0 3 2 1 3 4,1 68%

TEC - Pesquisa / inovação técnica 3 0 2 1 1 3 3,6 60%

TEC - Conformidade 0 0 3 3 4 0 4,1 68%

TEC - Diferenciação em projeto 1 1 0 3 2 3 4,3 72%

TEC - Programa / sistema da qualidade 2 1 2 1 1 3 3,7 62%

TEC - Industrialização 5 0 1 2 0 2 2,8 47%

Condição em que se encontra a empresa: contagem das respostas dadas a cada aspecto,

na escala de conhecimento e controle, de 1 a 6

Aspecto

Resposta

Médiafrequëncia

relativa

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

De um modo geral, as empresas apresentam um bom controle econômico-físico-financeiro e de

custo da operação, atividades em que eles estão mais empenhados diariamente,

principalmente, por ser acompanhados pelo cliente.

Mas, em se tratando das atividades internas, como de pessoal e pesquisa e desenvolvimento

percebe-se dificuldade em desenvolver tais áreas, boa parte pela falta de tempo e dedicação

ao projeto e falta de ações de parceiros nesta área como projetos de empresas avançadas

para desenvolvimento tecnológico e de pessoal.

18

1 2 3 4 5 6

FIN - Orçamento de obra 0 0 1 1 3 5 5,2 87%

FIN - Custo de impostos 0 0 1 1 4 4 5,1 85%

FIN - Custo de insumos 0 0 1 2 3 4 5,0 83%

FIN - Custo de mão de obra 1 0 0 1 3 5 5,0 83%

FIN - Custo de operação 0 1 1 0 4 4 4,9 82%

FIN - Custo de equipamentos 0 0 1 3 3 3 4,8 80%

FIN - Custo de planejamento e controle da produção 0 0 2 2 3 3 4,7 78%

FIN - Custo de projetos 0 1 1 2 2 4 4,7 78%

FIN - Custo de manutenção 0 0 2 2 3 3 4,7 78%

FIN - Faturamento 1 0 0 2 5 2 4,6 77%

FIN - Custo das despesas indiretas 0 0 3 1 3 3 4,6 77%

GES - Planejamento, execução e controle 0 0 2 3 2 3 4,6 77%

FIN - Inadimplência 2 0 1 1 0 6 4,5 75%

AMB - Normalização 1 1 2 0 0 6 4,5 75%

COM - Volume de vendas 2 0 1 0 4 3 4,3 72%

FIN - Custo de financiamento 1 1 2 0 2 4 4,3 72%

AMB - Sustentabilidade 1 0 3 1 1 4 4,3 72%

TEC - Diferenciação em projeto 1 1 0 3 2 3 4,3 72%

GES - Controle de execução de obra 1 0 1 3 4 1 4,2 70%

PRO - Quantidade de unidades produzidas 3 0 0 1 2 4 4,1 68%

TEC - Acesso a equipamentos 1 0 3 2 1 3 4,1 68%

TEC - Conformidade 0 0 3 3 4 0 4,1 68%

FIN - Custo de estoque 1 1 2 1 3 2 4,0 67%

AMB - Regulamentação 2 0 3 0 1 4 4,0 67%

TEC - Política de inovação tecnológica 2 0 2 0 4 2 4,0 67%

PRO - Planejamento e controle da produção 2 0 0 4 3 1 3,9 65%

PRO - Capacidade Produtiva 2 0 1 3 2 2 3,9 65%

TEC - Programa / sistema da qualidade 2 1 2 1 1 3 3,7 62%

FIN - Capacidade de financiamento 3 0 1 3 0 3 3,6 60%

AMB - Consumo de energia 3 0 2 1 1 3 3,6 60%

AMB - Consumo de água 2 1 2 1 2 2 3,6 60%

TEC - Pesquisa / inovação técnica 3 0 2 1 1 3 3,6 60%

COM - Avaliação da satisfação do cliente 2 0 4 1 1 2 3,5 58%

GES - Segurança e saúde de trabalho 3 0 2 1 2 2 3,5 58%

COM - Políticas comerciais 2 0 4 2 0 2 3,4 57%

COM - Serviço de pós-venda 4 1 0 1 3 1 3,1 52%

RHU - Programa de capacitação 5 0 0 1 2 2 3,1 52%

RHU - Indice de rotatividade 5 0 0 1 2 2 3,1 52%

AMB - Capacitação técnica para questões ambientais 3 1 1 3 1 1 3,1 52%

COM - Equipe de vendas Internas / externas 5 1 0 0 1 3 3,0 50%

RHU - Programa de motivação 5 1 0 0 1 3 3,0 50%

AMB - Indice de desperdício de insumos 3 1 3 1 1 1 2,9 48%

RHU - Política de remuneração 5 1 0 1 1 2 2,8 47%

TEC - Industrialização 5 0 1 2 0 2 2,8 47%

RHU - Processo trabalhista 6 1 0 1 1 1 2,3 38%

RHU - Processo de recrutamento e seleção estruturado 8 0 0 1 1 0 1,7 28%

Condição em que se encontra a empresa: contagem das respostas dadas a cada aspecto,

na escala de conhecimento e controle, de 1 a 6, com ordenação segundo a média obtida

Aspecto

Resposta

Médiafrequëncia

relativa

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

As empresas se encontram com um bom nível de maturidade do empreendimento, observa-se

pelos índices de freqüência relativa, a maior parte está no 3º e 4º quartil o que mostra uma boa

gestão, mas percebe-se a necessidade de maior apoio das entidades de classe como o

Sebrae, Senai, Sinduscon, Sesi e outros que tem um papel essencial de levar aperfeiçoamento

nas áreas técnicas e de gestão e atender a uma das principais necessidades dos empresários

que são os treinamentos, capacitações, reuniões setoriais, feiras e missões e encontros

técnicos.

19

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Conhecimento dos principais concorrentes do setor

Necessidade de algum serviço indicado

Participação prévia em serviço de consultoria

Desejo de que a empresa participe de pesquisa diagnóstica

Conhecimento da concorrência e necessidade de

consultorias e diagnósticos

Fonte: Dados da pesquisa (2010)

De maneira geral, a maioria concordou em fazer um diagnóstico da atividade para consultoria,

mas percebeu-se pouca disposição em desembolsar, o que seria mais exitoso com o subsídio

de um parceiro como o Sebrae, ou parte de um projeto como o de Empresas avançadas.

Na indicação de um serviço, 90% disseram ter necessidade de serviços financeiros,

tecnológicos e de marketing, ressaltando a necessidade da implantação de um software de

gestão e controle sistemático com aplicação nas obras.

Com relação à concorrência a maioria conhece bem, mas tem dificuldades em elencar as

principais atividades de seus concorrentes, mesmo assim percebe-se um aninhamento

principalmente entre os associados do Sinduscon que formam uma rede de negócios e trocas

de experiências.

20

4. RECOMENDAÇÕES

Esta fase do projeto ‘Integrar para construir’ contempla uma etapa do relatório análise de

consistência com foco no mercado em que verificou-se a necessidade de duas pesquisas

(primária e secundária) para assegurar que as ações do projeto estivessem em consonância

com as necessidades do empresários.

A partir dos resultados apresentados verificou-se a necessidades consoante as ações do

projeto em que as empresas participantes relataram deficiências em gestão, sendo

recomendado treinamentos, consultoria e orientações técnicas, bem como participação em

projetos estruturantes que contemplem ações do projeto.

Relatado os fatos as empresas participantes do projeto ‘integrar para construir’ apresentaram

uma boa maturidade do negócio, estágio de crescimento do ciclo de vida do produto, e que

requerem alguns serviços:

i. Serviços financeiros especializados;

ii. Controle de custos com rateio;

iii. Controle físico-financeiro sistematizado do projeto;

iv. Políticas de R.H, recrutamento e seleção estruturados;

v. Treinamento e Desenvolvimento de pessoal continuado;

vi. Maior industrialização do processo produtivo;

vii. Políticas de incentivo comercial;

viii. Uso de boas práticas de mercado;

ix. Políticas de Pesquisa e Desenvolvimento.

Estas ações integradas sob a condução de entidades como o Sebrae, Senai e Sinduscon por

meio de projetos estruturantes de médio e longo prazo como o de ‘Empresas Avançadas’

dentro de um cronograma seqüenciado em que uma atividade leva a realização de outra e ao

amadurecimento do grupo, caracteriza-se como uma ação primordial para o desenvolvimento

da rede e condição sine qua non para atender os níveis de exigência requeridos pelo comitê

organizador da Copa 2014.

Desta forma, pretende-se atender as oportunidades advindas do evento e do próprio

desenvolvimento do setor que tende a uma aceleração nos próximos anos até 2018, de acordo

com a pesquisa realizada pela Ernst & Young (2010) citada pela ABRASEL – Associação

Brasileira de Bares e Restaurantes.

Finalmente, recomendamos serviços de consultoria, orientação técnica e instrutoria nas áreas

de gestão, principalmente, financeira e tecnológica para os participantes do projeto, de uma

maneira geral, ainda não implantaram sistemas de gestão empresarial e pretende a uma

21

estruturação de suas empresas com vistas à organização e preparação para certificações, bem

como controles para tomada de decisão.

Certamente o presente relatório não esgota o assunto, ficando oportunidades de levantamento

adicionais por meio de outras pesquisas, bem como a recomendação de uma enquete com os

demais atores do projeto para coletar opiniões, interesses e motivações, e obter a partir daí,

um censo com mais informações e enriquecimentos para o projeto.

22

5. Bibliografia

AAKER, D. A.; KUMAR, V.; DAY, G.S.. Pesquisa de Marketing . 2o ed.. São Paulo: Atlas, 2004. ABRASEL - Associação Brasileira de Bares e Restaurantes : Caminhos do Sabor – A união faz a força. Plano de ação: Brasília: 2008.

ANUÁRIO DO DF : construção civil. Brasília, 2010. Disponível em< http://www.anuariododf.com.br/comercioServicosIndustria-construcao-civil.html>. Acessado em 07/10/2010.

ERNST & YOUNG; FGV PROJETOS. Brasil Sustentável: impactos socioeconômicos da copa do mundo 2014. Brasil: 2010.

MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing : uma orientação aplicada. Trad. Laura Bocco. 4 ed.. Porto Alegre: Bookman, 2006. SAMARA, B. S. ; BARROS, J. C. de.. Pesquisa de Marketing : conceitos e metodologia. 4º ed.. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.