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1 MARINHA DO BRASIL NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES” RELATÓRIO DE FIM DE COMISSÃO “PIRATA BR-VII” 1. PARTE HISTÓRICA E ESTATÍSTICA 1.1- CRONOLOGIA 1.1.1- Data do recebimento da Instrução Especial n° CH10-02/04 01/JUL/04 1.1.2- Data de recebimento da Ordem de Movimento n° 016/04 01/JUL/04 1.1.3- Data do início dos trabalhos de Gabinete 05/JUL/04 1.1.4- Data do término dos trabalhos de Gabinete 30/AGO/04 1.1.5- Data do início dos trabalhos de Campo 07/JUL/04 1.1.6- Data do término dos trabalhos de Campo 30/AGO/04 1.1.7- Data da remessa do Relatório Final 31/AGO/04 1.2- CHEFIA DA COMISSÃO OCEANOGRÁFICA A Comissão foi chefiada pelo Capitão-de-Fragata ANTONIO FERNANDO GARCEZ FARIA, Comandante do NOc. “ANTARES”.

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MARINHA DO BRASIL

NAVIO OCEANOGRÁFICO “ANTARES”

RELATÓRIO DE FIM DE COMISSÃO

“ PIRATA BR-VI I ”

1. PARTE HISTÓRICA E ESTATÍSTICA

1.1- CRONOLOGIA

. 1.1.1- Data do recebimento da Instrução Especial n° CH10-02/04

01/JUL/04

1.1.2- Data de recebimento da Ordem de Movimento n° 016/04

01/JUL/04

- 1.1.3- Data do início dos trabalhos de Gabinete

05/JUL/04

- 1.1.4- Data do término dos trabalhos de Gabinete

30/AGO/04

- 1.1.5- Data do início dos trabalhos de Campo

07/JUL/04

- 1.1.6- Data do término dos trabalhos de Campo

30/AGO/04

- 1.1.7- Data da remessa do Relatório Final

31/AGO/04

1.2- CHEFIA DA COMISSÃO OCEANOGRÁFICA

A Comissão foi chefiada pelo Capitão-de-Fragata ANTONIO FERNANDO

GARCEZ FARIA, Comandante do NOc. “ANTARES”.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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1.3 - AUXÍLIOS RECEBIDOS PELA COMISSÃO OCEANOGRÁFICA

1.3.1 - Organizações mili tares da MB:

a) Comando do 2° Distrito Naval;

b) Capitania dos Portos da Bahia;

c) Hospital Naval de Salvador;

d) Serviço de Sinalização Náutica do Leste (SSN-2);

e) Comando do 3º Distrito Naval;

f) Hospital Naval de Natal;

g) Base Naval de Natal;

h) Capitania dos Portos de Natal;

i) Depósito Naval de Natal;

j) Serviço de Sinalização Náutica do Nordeste (SSN-3);

k) Capitania dos Portos do Ceará; e

l) Escola de Aprendizes de Marinheiro do Ceará.

1.3.2 – Repartições Públicas Federais, Estaduais, Municipais ou Autarquias:

a) Instituto de Pesquisas Espaciais - Centro Regional de Natal (INPE-CRN); e

b) Instituto de Pesquisas Espaciais - Centro de Previsão do Tempo e Estudos

Climáticos (INPE-CPTEC).

1.4- PESSOAL QUE EXECUTOU TRABALHOS DE CAMPO E GABINETE

1.4.1. - Oficiais da MB:

CT ALEX AZEVEDO URBANCG

CT PAULO EDUARDO DE ALMEIDA

1T DIEFERSON RAMOS PINHEIRO

1T PAULO ROBERTO COSTA JUNIOR

1T FERNANDO JOSÉ MORAES MONTEIRO

1T ANDERMISSON CLAUDINO DA SILVA MOURA

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1.4.2 – Praças da MB:

2ºSG-HN REGINALDO BRAGA DE MESQUITA

3ºSG-HN EDUARDO LUIS SANTOS DA SILVA

3ºSG-HN SERGIO DA SILVA SANTOS

3ºSG-HN MARCELO MIRANDA CAVALCANTI

CB-HN ALBERTO RÊGO CHAVES JÚNIOR

CB-HN CHARLES AHNERT NUNES

CB-HN HERCULIS CASTRO RODRIGUES

CB-HN SAMIR FERREIRA DE CARVALHO

CB-HN DOUGLAS ALEXANDRE DE SOUZA GUILHERME

CB-HN JOSÉ MENESES DA SILVA

1.4.3 – Pessoas estranhas à MB:

1.4.3.1 - Oficial da Armada República Bolivariana da Venezuela:

TENIENTE DE NAVIO ARTURO JOSÉ CARMONA ROJAS

1.4.3.2 - 2ª Pernada: Salvador - Natal:

MAURO QUANDT MONTEIRO IO-USP

1.4.3.3 - 3ª Pernada: Natal - Fortaleza:

MICHAEL STRICK NOAA (EUA)

FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA

JOÃO BATISTA DE MACEDO INPE (CRN)

MARCOS AURÉLIO.FERREIRA DOS SANTOS INPE (CRN)

1.4.3.4 - 4ª Pernada: Fortaleza -Natal:

MICHAEL STRICK NOAA (EUA)

JOSÉ CELSO THOMAZ JUNIOR INPE (CPTEC)

PAULO ROGÉRIO DE AQUINO ARLINO INPE (CPTEC)

JOÃO BATISTA DE MACEDO INPE (CRN)

1.4.3.5 - 5ª Pernada: Natal - Rio de Janeiro:

CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IO-USP

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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1.5- RELAÇÃO DO PESSOAL QUE PODERÁ PRESTAR INFORMAÇÕES TÉCNICAS

NO FUTURO

1.5.1 - Militares:

1.5.1.1 - Oficiais da MB:

CT ALEX AZEVEDO URBANCG

CT PAULO EDUARDO DE ALMEIDA

1T DIEFERSON RAMOS PINHEIRO

1T PAULO ROBERTO COSTA JUNIOR

1T FERNANDO JOSÉ MORAES MONTEIRO

1T ANDERMISSON CLAUDINO DA SILVA MOURA

1.5.1.2 - Praças da MB:

2ºSG-HN REGINALDO BRAGA DE MESQUITA

3ºSG-HN EDUARDO LUIS SANTOS DA SILVA

3ºSG-HN SÉRGIO DA SILVA SANTOS

3ºSG-HN MARCELO MIRANDA CAVALCANTI

CB-HN ALBERTO RÊGO CHAVES JUNIOR

CB-HN CHARLES AHNERT NUNES

CB-HN HERCULIS CASTRO RODRIGUES

CB-HN SAMIR FERREIRA DE CARVALHO

CB-HN DOUGLAS ALEXANDRE DE SOUZA GUILHERME

CB-HN JOSÉ MENESES DA SILVA

1.5.1 - Civis:

MICHAEL STRICK NOAA (EUA)

FRANCIS GALLOIS IRD-PIRATA

JOÃO BATISTA DE MACEDO INPE (CRN)

MARCOS AURÉLIO.FERREIRA DOS SANTOS INPE (CRN)

JOSÉ CELSO THOMAZ JUNIOR INPE (CPTEC)

PAULO ROGÉRIO DE AQUINO ARLINO INPE (CPTEC)

CARLOS AUGUSTO DE SAMPAIO FRANÇA IO-USP

MAURO QUANDT MONTEIRO IO-USP

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1.6- ESTATÍSTICA

1.6.1 Oceanografia e Meteorologia

Número de lançamentos de bóias meteorológicas ATLAS 5

Número de recolhimentos de bóias meteorológicas ATLAS 5

Número de estações CTD 5

Número de lançamentos de bóias de deriva ARGOS 7

Número de lançamentos de marégrafo abissal de pressão 1

Número de recolhimentos de marégrafo abissal de pressão 1

Número de lançamentos de correntógrafos 0

Número de recolhimentos de correntógrafos 0

Número de observações meteorológicas de superfície 208

Distância percorrida com dados do ADCP (milhas náuticas) 4930

Distância percorrida com dados do TERMOSSAL (milhas náuticas) 5380

Distância percorrida com dados da ESTAÇÃO METEOROLÓGICA

AUTOMÁTICA (milhas náuticas)

5780

Dias de permanência fora de sede 56

Dias de Mar 29,5

Dias de Porto 27

1.6.2 – Gastos na Comissão

1.6.2.1 – Combustíveis, lubrificantes e Graxas

Média DM Média DP TOTAL R$

Óleo Combustível (litros) 7.150 1.100 250.250 375.375,00

Óleo lubrificante (litros) 10 1.240 1.500 4.500,00

Gasolina (litros) 7 0 217 260,40

Graxa (Kg) 0 0 0 0

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1.6.2.2 - Outros

Sobressalentes de Máquinas R$30.827,80

Serviços R$ 44.628,00

Material de Consumo de Oceanografia R$ 12.748,70

Material Permanente de Oceanografia R$ 111.864,35

Material Comum R$ 7.692,75

Equipamentos de segurança R$ 1.546,30

Municiamento R$ 28.853,45

Despesas Portuárias R$ 18.835,00

Total R$ 256.996,35

1.6.2.3 – Sumário

R$ US$

CUSTO TOTAL 637.131,75 212.377,75

Por Dia de Mar (DM) 14.709,28 4.903,09 CUSTO MÉDIO

Por Dia de Porto (DP) 10.320,47 3.440,16

OBS: Utilizado o valor médio do dólar americano ao longo do período da Comissão,

obtida na página do Banco Central na INTERNET (http://www.bacen.gov.br): 1US$

= R$ 3,00.

1.6.3 – Recursos Recebidos Extra-MB

INPE R$ 64.000,00

IO-USP R$ 4.000,00

UNESCO/COI US$ 47.000,00

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2. MÉTODOS USADOS

Todos os métodos usados foram os preconizados pelas Instruções Técnicas da DHN.

2.1 - OCEANOGRAFIA

2.1.1 - Oceanografia Física

2.1.1.1- Perfilagem vertical

Efetuada por meio do CTD “SeaBird SBE 9Plus” N/S 9P25491, com duplicidade

dos sensores de temperatura e condutividade e lançamentos de XBT. Os dados do CTD

foram adquiridos na freqüência de 24Hz.

Os dados dos lançamentos de XBT foram obtidos por meio dos probes Sippican T-4,

T-7 e T-5, com alcances máximos de 460, 760 e 1.830 metros, respectivamente, e anos de

fabricação variando entre 1995 e 2003.

O navio coletou, em profundidades superiores a 50 metros, dados correntométricos

utilizando o ADCP “RDInstruments” BB75KHz P/N 714-6027-00, tendo sido adotado um

intervalo de amostragem de 3 segundos. A taxa de recepção do sinal da agulha giroscópica

foi alterada para a razão de 1:1.

2.1.1.2- Perfilagem horizontal

Efetuada por meio do Termossalinógrafo SBE 21, tendo sido adotado um intervalo

de amostragem de 10 segundos. Além dos sensores locais de temperatura e condutividade

foi instalado, próximo a caixa de mar, um sensor remoto de temperatura N/S 4079 (data de

calibração SBE de 30/08/01).

2.2 - METEOROLOGIA

Efetuada por meio da Estação Meteorológica Automática “VAISALA” MILOS 500

BOX 505 N/S R46303, com sensor de pressão modelo PTB 100 A, sensor de

temperatura/umidade HMP 45 D, sensor de temperatura da água do mar modelo DTS 12 W

e sensores de direção e intensidade do vento, respectivamente, modelos WAV 15 A N/S

T21522 e WAA 15 A N/S T23611, tendo sido adotado um intervalo de amostragem de 1

minuto. Adicionalmente, foram efetuadas observações meteorológicas de superfície nos

horários sinóticos principais e secundários.

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2.2.1 – Lançamentos de bóias de deriva:

Foram lançadas 07 bóias de deriva conforme preconizado na alínea e) do item 2.2

das I.E. As informações de cada lançamento encontram-se no Anexo A.

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3. RESULT ADOS ALCANÇADOS

3.1- METEOROLOGIA

A Estação Meteorológica Automática “VAISALA” MILOS 500 operou

normalmente. Os arquivos com os dados coletados constituem o Anexo B.

A estação possui os seguintes sensores: pressão - modelo PTB 100 A,

temperatura/umidade - modelo HMP 45 D, temperatura da água do mar - modelo DTS 12

W, direção do vento - modelo WAV 15 A - N/S T21522 (instalado a bordo em 17 de junho

de 2003) e intensidade do vento - modelo WAA 15 A - N/S T23611 (instalado a bordo em

17 de junho de 2003).

Adicionalmente, foram realizadas observações meteorológicas nos horários sinóticos

principais e intermediários. Nos horários sinóticos principais foram transmitidas as

mensagens SHIP (modelo DHN-5938-3). Os modelos DHN-5934-3 (Registro

Meteorológico FM 13-IX SHIP) foram encaminhados via postal e as versões digitais estão

arquivadas na pasta Registros Meteorológicos (Anexo C).

A comparação dos dados coletados pela Estação MILOS 500 com as observações

meteorológicas constitui o Anexo D, tendo sido os resultados sumarizados nas figuras

abaixo. Foram verificados erros nos dados de temperatura da água do mar e

direção/intensidade do vento verdadeiro adquiridos pela estação meteorológica. A primeira

providência tomada foi analisar o manual do equipamento e realizar testes no software,

porém, os erros persistiram.

Com relação ao sensor de direção/intensidade do vento, cabe ressaltar que a sua

localização a bordo (no teto do compartimento de governo a ré) não é ideal, pois o vento

relativo sofre a influência da superestrutura e chaminé do Navio.

Foi feita ainda uma vistoria visual do sensor de temperatura da água, sendo lixada a

capuchana que envolve o sensor e também foi feito um teste de continuidade do cabo que

liga o sensor à estação meteorológica, o qual não apresentou nenhuma discrepância. Mesmo

após estas medidas não houve melhora no valor apresentado pela estação meteorológica.

Será verificada com a empresa representante do fabricante a solução dos erros

apresentados.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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DIREÇÃO DO VENTO: MILOS X OBSERVADO

0

50

100

150

200

250

300

350

000 050 100 150 200 250 300 350

OBSERVADO

MIL

OS

CORRELAÇÃO DA DIREÇÃO: 0,31

INTENSIDADE DO VENTO: MILOS X OBSERVADO

0

5

10

15

20

25

30

0.0 5.0 10.0 15.0 20.0 25.0 30.0

OBSERVADO

MIL

OS

CORRELAÇÃO DA INTENSIDADE: 0,55

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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DIREÇÃO DO VENTO: MILOS X OBSERVADO - NAVIO PARADO

0

50

100

150

200

250

300

350

0 50 100 150 200 250 300 350

OBSERVADO

MIL

OS

CORRELAÇÃO DA DIREÇÃO: 0,38

INTENSIDADE DO VENTO: MILOS X OBSERVADO - NAVIO PARADO

0

5

10

15

20

25

30

0 5 10 15 20 25 30

OBSERVADO

MIL

OS

CORRELAÇÃO DA INTENSIDADE: 0,65

Foram observadas freqüentes interferências na recepção, via RATT, dos Boletins

Meteorológicos (METEOROMARINHA), com conseqüentes truncamentos de textos,

impossibilitando a decodificação da PARTE IV. A tabela abaixo sumariza a estatística de

recebimento:

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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Intensidade Clareza Porcentagem

Satisfatória Insatisfatória Freqüência

(MHz)

Forte (1) Fraco (2)

(3,4 ou 5) (1 ou 2)

6448 4 4 6%

8580 14 3 14 3 24%

12709 7 3 7 3 14%

16974 7 1 6 2 11%

Sem recepção

em nenhuma

freqüência

32 32 45%

TOTAL 32 39 31 40

Porcentagem 45% 55% 44% 56%

Foi solicitado ao CHM, pela MSG R-212101Z/JUN/04, a elaboração de Auxílios à

Decisão a fim de subsidiar o Controle da Ação Planejada para o recolhimento/lançamento de

bóias do tipo ATLAS, conforme ilustrado na figura abaixo, gerada a partir dos dados

recebidos diariamente por mensagem.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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Figura 04 – Auxílio à Decisão. As áreas encarnadas não apresentam condições ideais

para o lançamento e recolhimento das bóias ATLAS (vento superior a 20 nós e/ou altura

significativa de ondas superior a 1.5 metros)

Nas comparações entre tempo previsto e tempo observado, foram incluídas, também

as comparações para as previsões de 48 horas e perspectiva para 72 horas em modelo

adaptado a partir do previsto no Anexo J da NAVEMARINST Nº 10-11, que constitui o

Anexo E. A Tabela abaixo sumariza o desempenho global das previsões e perspectivas ao

longo da Comissão:

ESTATÍSTICA DAS COMPARAÇÕES DOS BPME COM OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS

REALIZADAS DURANTE A COMISSÃO

PREVISÃO PARA 24 HORAS

PARÂMETRO TOTAL CORRETA % ACEITÁVEL % INCORRETA %

Vento – direção 83 50 60% 23 28% 10 12%

Vento – intensidade 83 40 48% 34 41% 9 11%

Visibilidade 87 79 91% 8 9% 0 0%

Cobertura de nuvens 86 40 47% 35 41% 11 12%

Ondas – direção 50 31 62% 9 18% 10 20%

Ondas – Altura Signif. 79 41 52% 34 43% 4 5%

Precipitação 86 46 54% 1 1% 39 45%

Temperatura do Ar 86 17 20% 46 53% 23 27%

TOTAL 640 344 54% 190 30% 106 16%

PREVISÃO PARA 48 HORAS

PARÂMETRO TOTAL CORRETA % ACEITÁVEL % INCORRETA %

Vento – direção 84 58 69% 9 11% 17 20%

Vento – intensidade 80 36 44% 30 38% 14 18%

Visibilidade 84 71 85% 13 15% 0 0%

Cobertura de nuvens 83 34 41% 34 41% 15 18%

Ondas – direção 50 30 60% 7 14% 13 26%

Ondas – Altura Signif. 80 46 58% 31 39% 3 3%

Precipitação 84 36 43% 2 2% 46 55%

Temperatura do Ar 82 15 18% 45 55% 22 27%

TOTAL 627 326 52% 171 27% 130 21%

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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PREVISÃO PARA 72 HORAS

PARÂMETRO TOTAL CORRETA % ACEITÁVEL % INCORRETA %

Vento – direção 78 50 64% 17 22% 11 14%

Vento – intensidade 82 44 54% 23 28% 15 18%

Visibilidade 86 76 88% 7 9% 3 3%

Cobertura de nuvens 85 37 44% 31 36% 17 20%

Ondas – direção 52 30 58% 7 13% 15 29%

Ondas – Altura Signif. 83 45 54% 31 38% 7 8%

Precipitação 83 26 32% 2 2% 55 66%

Temperatura do Ar 85 15 18% 48 56% 22 26%

TOTAL 634 323 51% 166 26% 145 23%

Foram realizados os seguintes contatos com a RENEC para comparação dos

dados meteorológicos fornecidos pela Rede Nacional de Estações Costeiras em relação aos

fornecidos pelo METEOROMARINHA. Em todos os contatos houve consonância das

informações, sendo verificadas as seguintes características de comunicação:

1º Pernada, JULHO: (06 a 09)

Estação Data Canal Qualidade dos Sinais

RIO RÁDIO 06/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 07/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 08/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 09/07/04 RL FRACO/COMPREENDE-SE (HF)

2º Pernada, JULHO (13 a 15):

Estação Data Canal Qualidade dos Sinais

RIO RÁDIO 13/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 14/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 15/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

15

3º Pernada, JULHO/AGOSTO (26/07 a 07/08):

Estação Data Canal Qualidade dos Sinais

RIO RÁDIO 26/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 27/07/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 28/07/04 RL NEGA SINAIS

RIO RÁDIO 29/07/04 RL NEGA SINAIS

RIO RÁDIO 30/07/04 RL NEGA SINAIS

RIO RÁDIO 31/07/04 RL NEGA SINAIS

RIO RÁDIO 01/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 02/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 03/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 04/08/04 RL NEGA SINAIS

RIO RÁDIO 05/08/04 RL FORTE CLARO (HF)

RIO RÁDIO 06/08/04 RL FORTE CLARO (HF)

RIO RÁDIO 07/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

4º Pernada, AGOSTO (16 a 19):

Estação Data Canal Qualidade dos Sinais

FORTALEZA

RÁDIO

16/08/04 RL FORTE/CLARO (VHF)

RIO RÁDIO 17/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 18/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 19/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

5º Pernada, AGOSTO (25 a 28):

Estação Data Canal Qualidade dos Sinais

NATAL RÁDIO 25/08/04 RL FORTE/CLARO (VHF)

RIO RÁDIO 26/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 27/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

RIO RÁDIO 28/08/04 RL FORTE/CLARO (HF)

Em 291430P/AGO, VITÓRIA RÁDIO realizou chamada geral, alertando quanto à

ocorrência de ressaca, ondas de altura significativa entre 2,5 e 3,5 metros, afetando a área

DELTA ao sul de 22o S.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

16

3.2 - OCEANOGRAFIA

3.2.1- Perfilagem Vertical

3.2.1.1 - Lançamentos de CTD:

Fim possibilitar uma comparação com os dados coletados pelos probes T-5 do XBT,

os lançamentos do conjunto CTD-ROSETTE foram realizados até 2.000 metros de

profundidade nas proximidades dos pontos de fundeio das bóias ATLAS, decorridos 50

minutos após o lançamento da mesma. Nas proximidades da Bóia ATLAS número 2,

visando efetuar uma manutenção no cabo eletromecânico (lavagem e lubrificação) a fim de

possibili tar sua armazenagem após instalação do novo conjunto de sarilho e cabo

eletromecânico, ora em fase final de aquisição, a coleta de dados estendeu-se até 90% da

profundidade local, tendo atingido a profundidade de 4.262 metros, para um total de cabo de

4.288 metros. Mesmo em vista de condições de vento e mar favoráveis (240º - 9 nós),

ocorreu à formação de cocas nas proximidades do conjunto CTD/ROSSETTE, tendo sido

cortados aproximadamente 50 metros de cabo. Além do já exposto no Ofício 163/02,

observou-se que o cabo eletromecânico não está corretamente acamado no sarilho, tendo em

vista avaria no acamador automático. Ao final da comissão, será verificada a existência de

empresas qualificadas a efetuar reparo no referido dispositivo, a fim de evitar que ocorra o

mesmo tipo de problema com o novo cabo eletromecânico. Nas proximidades da Bóia

ATLAS número 5, tendo em vista a previsão de condições de vento e mar desfavoráveis, o

lançamento do conjunto CTD-ROSETTE foi realizado até 1.000 metros de profundidade.

Os sensores de temperatura, primário e secundário, possuem, respectivamente, N/S

032896 (data de calibração SBE: 13/09/01), e N/S 031706 (data de calibração SBE:

01/02/95). Os sensores de condutividade, primário e secundário, por sua vez, possuem N/S

04462 (data de calibração SBE: 21/03/02) e N/S 042668 (data de calibração SBE: 18/09/01).

Foram usados, ainda, o sensor de oxigênio dissolvido N/S 430218 (data de calibração SBE:

19/02/02) e o sensor de pressão N/S 86542 (data de calibração IO-USP: 09/09/03). Esta

configuração possibili ta a elaboração de gráficos comparativos entre as variáveis derivadas

pelos sensores, o que se constitui em um importante fator de acompanhamento e validação

dos dados, tanto durante a sua aquisição em tempo real e posterior processamento a bordo,

quanto durante a validação dos mesmos, no CHM. Para util ização desta configuração, foram

instaladas duas bombas de água. As fichas de calibração dos sensores do CTD encontram-se

no Apêndice I .

O pré-processamento dos dados coletados pelo CTD consistiu nas seguintes

operações:

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

17

a) Conversão dos arquivos de dados para ASCII – DATCNV;

b) Eliminação de “loops” de profundidade – LOOPEDIT;

c) Separação dos dados coletados na descida e na subida – “SPLIT” ;

d) Seleção dos valores médios dos dados – “BINAVG” ;

e) Obtenção das variáveis de profundidade, temperatura, salinidade, densidade;

f) sigma-t, velocidade do som e taxa de descida – "DERIVE"; e

g) Geração de relatório sumário da posição de disparo das garrafas – ROSSUM.

O Navio produziu os seguintes documentos como subsídios para a análise dos dados

da Comissão:

a) Croquis com a localização das estações CTD, Apêndice II ;

b) Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados CTD, Apêndice III ;

c) Registros de dados físicos e químicos das Estações Oceanográficas (DHN-

6212), Apêndice IV ;

d) Relatório Sumário de Comissão (ROSCOP), Anexo F e Apêndice V;

e) Arquivos com os dados do CTD, Anexo G;

f) Arquivos com os dados do TERMOSAL e XBT, Anexo H; e

g) Gráficos de distribuição de Temperatura, Salinidade e Densidade (sigma-t) ao

longo do meridiano 38 W, Anexo I.

3.2.1.2 - Lançamentos de XBT:

A tabela abaixo sumariza as seguintes irregularidades nos lançamentos dos XBT:

LANÇAMENTOS IRREGULARIDADES

T7$ 0001d.RDF O computador congelou o programa durante o lançamento

ocasionando perda do arquivo.

T7$ 0002d.RDF O computador congelou o programa durante o lançamento

ocasionando perda do arquivo.

T5$ 0006d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

T5$ 0009d.RDF Perfil apresentou ruídos maiores que 0,2ºC e houve rompimento do

fio condutor na bobina do lançador.

T5$ 00013.RDF A hora do lançamento no computador estava errada, (03:55) sendo

corrigida para 09:10 HMG.

T7$ 0015d.RDF Estiramento do fio condutor.

T5$ 0016d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

18

LANÇAMENTOS IRREGULARIDADES

T5$ 0017d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

T5$ 0018d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

T5$ 0024d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

T7$ 0031d.RDF O computador congelou o programa durante o lançamento

ocasionando perda do arquivo.

T5$ 0041d.RDF O fio do probe encostou-se ao casco do navio.

T5$ 0042d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe quando o perfil estava a 1016

m.

T5$ 0049d.RDF O fio do probe encostou-se ao casco do navio.

T5$ 0051d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

T5$ 0052d.RDF O fio condutor rompeu-se no probe.

T5$0074d.RDF O perfil de temperatura apresentou feição duvidosa.

T5$0075d.RDF O perfil de temperatura tornou a apresentar feição duvidosa.

T5$0085d.RDF Perfil anormal com isoterma de 35,5ºC.

T7$0088d.RDF Perfil duvidoso, sendo realizado um novo lançamento.

T5$0091d.RDF O probe caiu no mar sem que o pino liberador fosse retirado.

Foi adotado o seguinte procedimento para minimizar a perda de probes devido ao

contato do fio condutor com o casco do Navio: assumir rumo de forma que o vento e mar

estivessem pela alheta de BE e, após o lançamento do probe, guinava-se de dois em dois

graus para o bordo de lançamento (BE), a fim de manter o fio condutor afastado do Navio.

O procedimento supracitado, apesar de minimizar, significativamente, a perda de

probes, compromete o SOA do Navio e expõe o pessoal que guarnece a Estação Lateral de

Lançamento, principalmente em situação de mar grosso. Cabe ressaltar que, na pernada

Salvador-Natal a balaustrada da Estação Lateral foi avariada em função do Estado do Mar,

MSG P-151901Z/JUL/04. Tal avaria foi sanada, posteriormente, pela BNN.

A fim de propiciar uma melhor segurança para o pessoal envolvido no lançamento,

bem como evitar a perda de probes, devido ao fio encostar-se ao casco do Navio em função

do Estado do Mar, foi solicitado a BHMN (P-282201Z/JUL/04) o fornecimento de um

lançador portátil modelo LM3A, com um comprimento de cabo superior ao standard (50

pés) de forma a possibil itar que os lançamentos sejam realizados pela popa. O modelo

recebido pelo Navio, no Porto de Mucuripe, foi o LM2A, fixo no convés, instalado na popa.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

19

Na pernada Fortaleza-Natal, o 1º lançamento de XBT foi realizado tanto pela estação

lateral quanto pela popa, para que se comparassem as curvas obtidas de ambas as estações.

Como os resultados se mostraram consistentes, adotou-se, a partir de então, a estação popa

como a de lançamento. É importante ressaltar que tal procedimento eliminou a necessidade

do Navio manobrar de acordo com o vento e mar, além de ter aumentado a segurança do

pessoal envolvido na faina.

A Tabela abaixo sumariza o gasto de probes ao longo da Comissão:

XBT/TIPO RECEBIDOS UTILIZADOS INUTILIZADOS DEVOLVIDOS

Sippican T-4 24 0 01 23

Sippican T-5 96 77 14 05

Sippican T-7 24 07 05 12

3.2.1.3 - Aquisição de dados com o ADCP:

A aquisição dos dados foi feita com o software VMDAS 1.3, utilizando-se o arquivo

de inicialização PIR7.INI e o arquivo de configuração DHNBB75.TXT. Tal configuração

opera automaticamente em bottom track e navigation mantendo um intervalo de transmissão

de 3 seg., já util izando a nova razão de 1:1 para o sinal da agulha giroscópica. Os arquivos

gerados constam do Apêndice VI.

Foram observadas as seguintes irregularidades:

a) O computador congelou nos seguintes arquivos: PIR 01, PIR 07, PIR 11, PIR

17, PIR 20, PIR 22 , PIR 24, PIR 27, PIR 30, PIR 32, PIR 33, PIR 34, PIR

38, PIR 42 e PIR 45.

b) Após o suspender do porto do Rio de Janeiro foi verificado na aquisição

inicial a falta de dados oriundos do compensador de ondas. Tal avaria foi

sanada com limpeza de todos os contatos e verificação de toda a cabeação do

sistema; e

c) Após o suspender do porto de Natal foi verificado na aquisição inicial a falta

de dados de posição oriundos do GPS TRIMBLE NT-200D. A avaria foi

sanada, com a troca de parte da cabeação, após 4 horas do ponto previsto para

o início da aquisição.

3.2.2- Perfilagem Horizontal

3.2.2.1 - Aquisição de dados com o Termossalinógrafo:

O Termossalinógrafo recebe informações do formato NMEA-183 do GPS

TRIMBLE NT 200D, tendo sido adotado um intervalo de amostragem de 10 segundos. O

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

20

equipamento possui sensor de temperatura N/S 2502 (data de calibração IO-USP: 16/06/03)

e de condutividade N/S 2502 (data de calibração IO-USP: 16/03/03). Cópias das fichas de

calibração dos sensores do Termossalinógrafo encontram-se no Apêndice I.

Além dos sensores locais de temperatura e condutividade, foi instalado, próximo a

caixa de mar, um sensor remoto de temperatura N/S 4079 (data de calibração SBE:

30/08/01).

.

sensores TERMOSAL

y = 0.9954x + 0.1371

20

21

22

23

24

25

26

20 21 22 23 24 25 26

sensor PRINCIPAL

sens

or R

EM

OT

O

principal X remoto

Linear (principal X remoto)

A figura acima representa o grau de dispersão entre o parâmetro medido

(temperatura da água do mar) por ambos os sensores, tendo sido escolhida uma reta de

regressão linear para expressá-lo. O valor do coeficiente angular da reta bem próximo a 1

(um) e o do coeficiente linear próximo a zero comprovam que os resultados obtidos com os

sensores local e remoto estão estatisticamente correlacionados, assegurando a qualidade dos

dados coletados.

Além das irregularidades apresentadas nas alíneas b) e c) do subitem 3.2.1.3, que

também afetam o funcionamento deste equipamento, foi observado que o computador

congelou durante a gravação do arquivo PIR 06.

3.2.3- Lançamento e recolhimento de bóias do tipo ATLAS

Foram recolhidas e fundeadas cinco 05 bóias meteorológicas e oceanográficas tipo

ATLAS conforme preconizado na alínea e) do item 2.2 das I.E. As características dos

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

21

sensores são descritas no Anexo J e as planilhas com os dados de recolhimento e lançamento

das bóias constam do Anexo K .

A duração da faina de embarque do material foi de aproximadamente três horas, uma

vez que os recursos alocados permitiram que o INPE (CRN) contratasse um guindaste e

pessoal do OGMO do Porto de Natal para auxiliar na manobra.

A comparação dos dados dos sensores das Bóias com os coletados pelo Navio

constituem o Anexo L .

Durante o recolhimento da Bóia 2, foi verificada a ausência dos sensores de vento e

radiância, provavelmente, devido a furto por pescadores e, no recolhimento das bóias 3 e 4,

verificou-se a falta de alguns sensores submersos, provavelmente, devido à ação de

pescadores, uma vez que várias linhas de pesca foram encontradas nos cabos de aço e nylon.

Dentre o material não disponível a bordo, normalmente enviado pela NOAA, os itens

abaixo listados foram considerados como fundamentais para a segurança do pessoal

envolvido e para o sucesso das fainas de lançamento e recolhimento das bóias:

1) ‘Sea Catch - Toggle Release’ TR7 - Capacidade: 7.042 lb - gato de escape

utilizado no lançamento da poita;

2) ‘Yale-Grip - Synthetic Pulling and Stopping Grip’ - PN 944505 - espécie de

trapa de Kevlar capaz de sustentar toda a linha de fundeio, com razoável tração (até 2.000 lb

para trabalho e 10.000 lb para ruptura); e

3) ‘Rope Master’ 508 - polia de largo goivado, capaz de dar passagem às

manilhas e correntes utilizadas na faina.

A fim de propiciar maior segurança para o lançamento das Bóias, foram efetuadas

sondagens para uma melhor definição da batimetria nas proximidades da posição de

lançamento das bóias 2, 3, 4 e 5. Para as Bóias 2, 4 e 5, os locais de fundeio apresentam

condições satisfatórias, não sendo necessários adensamentos posteriores das sondagens. Na

área da Bóia 3, a batimetria apresenta-se bastante irregular e, por ocasião da próxima

comissão de apoio ao Projeto PIRATA, será ampliada a área sondada a fim de verificar a

existência de locais mais favoráveis para esta Bóia e, também, para a Bóia 1.

O Anexo M contém a proposta de Instrução Técnica de Fundeio de Bóias Oceânicas

ATLAS.

3.2.4 – Análise preliminar dos resultados

Os resultados obtidos encontram-se sumarizados nas planilhas que constituem os

Anexos N, O, P e Q. Durante as estações CTD, verificou-se a congruência dos dados,

através da comparação dos perfis de temperatura obtidos com os dos lançamentos de XBT e

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

22

dos dados coletados pelos sensores submersos das bóias ATLAS. Constatou-se, também, a

consistência dos dados superficiais de temperatura, analisando dados do termossalinógrafo e

do sensor de superfície das bóias. Os dados de salinidade superficial, obtidos com o CTD e

com o termossalinógrafo, também se mostraram consistentes. Cabe ressaltar, entretanto, que

não foi possível efetuar uma avaliação preliminar da qualidade do perfil de salinidade do

CTD pela inexistência de salinômetro a bordo.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

23

4. SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS NA ÁREA

1. Em que pese já terem sido apresentados em Relatórios anteriores de Comissões de

apoio ao Projeto PIRATA, os seguintes pontos são de fundamental importância para a

realização dessas comissões com segurança e eficiência:

a) o Navio empregado nesta comissão deve possuir equipamento de comunicação

por satélite com voz e fax;

b) o destaque de um médico, pois durante a Comissão o Navio, além de efetuar

manobras com pesos e laborar com cabos sob tensão, chega a estar a cinco dias

de navegação do porto mais próximo;

c) a permanência no porto designado para embarcar os equipamentos deve ser de

pelo menos quatro dias úteis pois a maior parte do material é procedente do

exterior e, normalmente, sofre atrasos na chegada a bordo;

d) a rotatividade de Praças que, a cada início de ano chega a atingir valores

próximos 60%, deveria ser menor entre os HN e os militares do convés sob pena

de se realizar a Operação, que envolve manobras em alto mar com pesos

superiores a duas toneladas, com pessoal inexperiente. No âmbito do SDP-DHN

esse problema poderia vir a ser solucionado com a postergação dos desembarques

para após o término das Operações em apoio ao Projeto PIRATA; e

e) o recebimento do Auxílio à Decisão elaborado pelo CHM, pois as fainas de

recolhimento e lançamento de bóias, nas quais se empregam botes infláveis,

dependem do estado do mar. Desta forma, o Navio poderá se dirigir para a bóia

em que as condições meteorológicas permitam a execução da faina com

segurança.

2. Adicionalmente, as seguintes sugestões contribuiriam para o aprimoramento da

segurança e eficiência das Comissões em apoio ao Projeto PIRATA:

a) instalação de um sistema de recepção de dados pelo sistema ARGOS, consistindo

de antena de recepção conectada a um computador dedicado, a fim de permitir o

monitoramento à distância dos sinais dos diversos sensores das bóias ATLAS.

Atualmente, após o lançamento, o Navio tem que se aproximar das Bóias a fim

de receber esses sinais por meio da interceptação dos sinais do lóbulo secundário.

Uma vantagem adicional desse sistema é que possibil itaria a recepção de imagens

de satélites, propiciando uma melhor avaliação das condições ambientais da cena

de ação;

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

24

b) instalação, mesmo que temporária, de equipamentos de informática para os

pesquisadores embarcados que, nem sempre embarcam com computadores

portáteis, sobrecarregando ainda mais os recursos computacionais do Navio, que

se encontram em situação bastante precária;

c) obrigatoriedade de que os pesquisadores que venham a participar das comissões

embarquem com equipamento de proteção individual de uso pessoal, macacão e

bota, sendo os demais equipamentos (óculos, capacete, cinto de segurança, luvas,

etc.) fornecidos pelo Navio;

d) incentivar a transferência de conhecimentos sobre os procedimentos para

lançamento, substituição de sensores e fundeio de bóias tipo ATLAS, por meio

de:

i. intercâmbios e/ou estágios de Oficiais dos Navios que venham a participar de comissões em apoio ao Projeto PIRATA no PMEL/NOAA e IRD, bem como a bordo de navios americanos e franceses que efetuem manutenção de bóias tipo ATLAS;

ii. acompanhamento, durante as comissões, de todas as fases de teste dos sensores e de montagem dos mesmos nas bóias, bem como de sua retirada das bóias antes do recolhimento das mesmas, pelos oficiais do Navio; e

iii. embarque de Oficiais e Praças da Superintendência de Previsão Ambiental do CHM para que acompanhem as peculiaridades atinentes à execução das Comissões.

e) necessidade de manutenção preventiva nos sistemas hidráulicos;

f) na programação das comissões de apoio deverão ser evitados os meses de agosto

a novembro em virtude da maior probabilidade de ocorrência de condições

meteorológicas adversas;

g) necessidade de aprimorar o fluxo de informações entre o Sub-comitê de Logística

do Projeto PIRATA e o meio que será empregado nas comissões de apoio

durante as fases de planejamento e execução das comissões;

h) maior agilidade na transferência dos recursos que, eventualmente, serão

colocados à disposição do meio a ser empregado a fim de assegurar que as

necessidades de manutenção de sistemas e aquisição de sobressalentes e

materiais técnicos de consumo do meio sejam atendidas antes do início da

Comissão; e

i) necessidade de alocação de recursos para eventuais reparos emergenciais ao

longo da Comissão.

3. Foi observado que a utilização de um sistema de navegação eletrônica ou de coleta

automática de dados batimétricos, como o sistema HYDRO, com display para o timoneiro

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

25

com informações sobre abatimentos laterais em relação a uma “ linha de sondagem”

propiciam um aumento do SOA médio em cerca de 0,5 nós, por evitar grandes desvios em

relação à derrota.

4. Os equipamentos de informática do Navio encontram-se em estado bem próximo da

inoperância, tendo em vista que nos últimos quatro anos não foram efetuados investimentos

na atualização da capacidade instalada. Com relação aos diversos setores e/ou aplicações a

bordo, merecem destaque os seguintes aspectos:

a) Os servidores de comunicações não possuem capacidade para util izar os sistemas

de comunicação adotados pela MB, tais como o Lotus Notes;

b) A maior parte dos Oficiais de bordo não possuem computadores exclusivos,

impedindo o trâmite eletrônico de documentos e mensagens;

c) Os computadores do Departamento de Operações não mais comportam a

gravação ininterrupta dos dados coletados pelos diversos sistemas de aquisição

automática, gerando interrupções indesejáveis na aquisição de dados, conforme

descrito nos itens 3.2.13 e 3.2.2.1, podendo vir a comprometer o cumprimento

das diversas missões. Não existem a bordo equipamentos alternativos ou

sobressalentes para efetuar eventuais reparos e/ou substituições dos

computadores supracitados;

d) Inexistência de computadores com a capacidade necessária para processar os

novos programas administrativos adotados na MB, tais como o SISMAT e

MUNIC, sobrecarregando ainda mais os recursos do Departamento de

Operações; e

e) Os computadores administrativos, além de obsoletos, apresentam constantes

falhas, ocasionando, eventualmente, a perda de documentos e ou trabalhos em

andamento.

5. A presença de médico a bordo, fundamental durante as Comissões em apoio ao

Projeto PIRATA, é muito importante nas demais Comissões de maior duração, uma vez que

ao longo das pernadas, de duração média de 10 dias, o Navio encontra-se, normalmente,

operando a grandes distâncias da costa, ficando a alguns dias do hospital mais próximo.

Cabe ressaltar, também, ser costumeiro nessas Comissões o embarque de pesquisadores e

alunos de diversas Instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, e a presença

do médico contribuiria para a salvaguarda da integridade física dos civis embarcados,

minimizando possíveis conseqüências adversas para a MB. No âmbito do SDP-DHN,

sugere-se que, sempre que possível, seja destacado um médico para participar dessas

Comissões.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

26

5. ELEMENTOS PARA CONSTRUÇÃO OU ATUALIZAÇÃO DA CARTA

NÁUTICA

5.1- GEOFÍSICA

5.1.1. Informações sobre Marés

Na pernada Salvador-Natal foi lançado um Marégrafo Abissal de Pressão com sensor

de pressão AANDERAA WLR8, liberador acústico MORS AR661 CS-V3 e sinalizadores

de luz e rádio BENTHONS, na posição de coordenadas LAT 08º 59,84’ S e LONG 034º

00,20’ W. O referido equipamento foi recolhido na pernada Natal-Rio de Janeiro, em

261555Z (P-261601Z/JUL/04).

Não foi efetuado o segundo lançamento previsto uma vez que o IO-USP não

prontificou o equipamento em tempo hábil (P-121801Z/JUL/04).

5.1.2. Informações sobre Tenças

Não houve

5.2- AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO

A tabela abaixo sumariza as discrepâncias observadas:

Radiofarol Alcance

previsto

Alcance

observado

Observações MSG

Abrolhos

(AV) 300 MN 60 MN

sem confiabil idade

na marcação

radiogoniométrica

P-121732Z/JUL

Salvador

(SVD) 200 MN 150 MN

com confiabilidade

na marcação

radiogoniométrica

P-151632Z/JUL

115 MN

sem confiabil idade

na marcação

radiogoniométrica Calcanhar

(DA) 300 MN

45 MN não apresentou

correção DGPS

P-282132Z/JUL

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

27

110 MN

não apresentou

característica sinal

radiogoniométrico Calcanhar

(DA) 300 MN

90 MN intermitência da

correção DGPS

P-261732Z/AGO

Em 16/AGO, por ocasião do suspender do Navio do Porto de Mucuripe-CE,

verificou-se que as bóias cegas de número de ordem CE-10 – Recife da Velha nº 1 e CE-15

– Pedras do Justin nº 3 não se encontram lançadas na 2ª edição da carta 710 – Proximidades

do Terminal de Pecém e do Porto de Mucuripe (MSG P-161903Z/AGO/04).

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

28

6. ELEMENTOS PARA ATUALIZAÇÃO DE PUBLICAÇÕES DE SEGURANÇA À

NAVEGAÇÃO

6.1- CORREÇÕES AO ROTEIRO

a) ROTEIRO COSTA LESTE

PORTO DE SALVADOR

- Praticagem (linhas 13 a 16): substituir de Avenida Estados Unidos a telefones (71) 264-

0649/2929 por Avenida da França nº 164, sala 1002, Comércio, Salvador, telefone (71)

241-8984 e fac-símile (71) 241-5901. A Praticagem mantém escuta permanente em

radiotelefonia VHF, canal 16 para chamada e canal 10 para operação e tem o telefone (71)

327-1786.

RECURSOS PORTUÁRIOS:

- Cais de contêineres:

Substituir linha 36 por: ... espaçados de 30 metros e numerados de 1 a 7, do sul para o norte;

Substituir linha 38 por: ... espaçados de 30 metros e numerados de 7 a 12, do sul para o

norte.

- Guindastes:

Substituir a tabela de Equipamentos pela seguinte:

Tipo Quantidade Capacidade

Guindaste elétrico 11 3,2t (8),5t (1), 6,3t (2), 12t (1) e 40t (1)

Guindaste sobre rodas 2 20t e 66t

Empilhadeira 6 3t (3), 7t (2) e 12t (1)

Empilhadeira para contêineres 1 30t

Descarregador de cereais 1 150t/h

Transportador de cereais 3 150t/h(1) e 300t/h (2)

Elevador de cereais 1 300t/h

Balança automática de cereais de fluxo

contínuo 1 300t/h

Moega 1 300t/h

Trator sobre rodas 6 42cv (4) e 108cv (2)

Balança rodoviária 1 60t

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

29

Autoridades:

Substituir as linhas 6 e 7 por: ... telefones (71) 320-1299 (Geral), (71) 320-1287

(Administração) e (71) 320-1269 (Tráfego); fac-símile (71) 320-1268.

PORTO DE NATAL

RECURSOS PORTUÁRIOS:

Cais:

Substituir linhas 10 e 11 por: tem a extensão de 540,0m , em três seções de 191m, 209m e

140,0m com profundidade média de 11,5m e 22 cabeços para amarração.

Armazéns:

Substituir linhas 12 e 13 por: há 4 armazéns para carga geral, sendo um frigorificado; dois

com 1800m2 , um com 2.418,0m2 e o armazém frigorificado com 1800m2 - capacidade

estática de 2000t; e 2 galpões de 1ª linha, com área total de 838 m2.

Equipamentos:

Realizar as seguintes alterações na tabela dos equipamentos:

Guindastes sobre pneus – não há; e

Sugador portátil – não há.

Rebocadores, cábreas e alvarengas:

Substituir linha 18 por: ... um rebocador disponível na área.

TERMINAL ESPECIALIZADO (TERMINAL DE DUNAS):

Substituir linhas 22 e 23 por: ... da Petrobrás, situado 60m a jusante do cais do porto, dispõe

de 2 dolfins para amarração, espaçados de 100m, com profundidade de 10m.

SUPRIMENTOS:

Energia elétrica:

Substituir linha 28 por: ... iluminação. Há 158 tomadas, ...

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

30

ROTEIRO COSTA NORTE

PORTO DE FORTALEZA

Portos:

- Praticagem (linhas 30 a32):

Substituir de Rua Dragão do Mar a VHF, canal 16 por: Rua Osvaldo Cruz, 01 – salas

1701/1702, Meireles – Fortaleza; telefones 242-4638 / 9997-1483 (celular); e-mail

[email protected]; e faz escuta permanente em radiotelefonia VHF, canais 10 e 16.

Recursos Portuários:

- Armazéns:

Substituir linha 35 por: 5 armazéns, sendo 2 de carga geral (A-4 e A-5) com área

total de 12.000 m2 e 3 de granel sólido (A-1, A-2 e A-3) com área total de 18.000 m2 e

capacidade total de 100.000 toneladas.

- Silos:

Substituir linha 36 por: 3 moinhos com capacidade total de 133.995 toneladas.

- Pátios:

Substituir linha 37 por: dispõe de aproximadamente 100.000 m2 de área descoberta

para armazenagem.

- Equipamentos:

Considerar a seguinte tabela, excluindo-se a anterior:

Tipo Quantidade Capacidade

Empilhadeira para contêiner 6 30t a 49t

Descarregador de cereais 2 300t/h

Carreta 300 30t

Trator (Pá carregadeira) 3 2t

- Rebocadores:

Substituir linhas 1 e 2 por: 5 rebocadores; sendo 3 (com força de tração estática

longitudinal de 15,6 t, 28,0 t e 33,0t) arrendados para empresa SOBRARE, situada à

Avenida Monsenhor Taboza nº 111, salas 33, 35 e 37, Centro – Fortaleza, telefone 219-4897

e 2 (com força de tração estática longitudinal de 16,0 t e 24,0t) arrendados para empresa

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

31

BRASIMAR, situada à Avenida Monsenhor Taboza nº 111, 2º andar, sala 01, Centro –

Fortaleza, telefone 219-6759.

Suprimentos:

- Combustíveis e Lubrificantes:

Inserir na linha 13 após cais: (...) e no píer,(...).

Reparos:

Cancelar o item.

Incêndio:

Na linha 24, substituir telefone por 433-8159/8157.

Cancelar linha 25.

Autoridades:

Na linha 15, substituir telefone por 266-8900, fac-símile por 266-8913 e incluir no

final da linha: (...); e-mail [email protected].

Na linha 18, substituir telefone 231-5175 por telefones 231-5175 e 455-6580.

Na linha 19, substituir telefone 247-3566 por telefones 247-3566, 277-4963 e 263-

4970.

6.2 – CORREÇÕES Á LISTA DE AUXÍLIOS RÁDIO

Não houve

6.3 – CORREÇÕES Á LISTA DE FARÓIS E Á LISTA DE SINAIS CEGOS

Constatou-se a existência de um sinal luminoso, na costa do estado do Rio Grande do

Norte, ao sul do Farol Ponta da Tabatinga, de característica de luz rápida contínua branca,

não constante da Lista de Faróis Costa Leste (MSG P-261632Z/AGO/04).

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

32

7. SITUAÇÃO DO BALIZAMENTO EXISTENTE

Não foram constatadas quaisquer irregularidades no balizamento existente.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

33

8. ELEMENTOS PARA APRECIAÇÃO PELO CONSELHO TÉCNICO

8.1 - INSTRUÇÕES E ESPECIFICAÇÕES QUE ESTABELEÇAM NORMAS OU

DOUTRINAS SOBRE OS SERVIÇOS DE OCEANOGRAFIA E /OU METEOROLOGIA

8.1.1 - Proposta de Instrução Técnica (IT) sobre Fundeio de Bóias Oceânicas tipo

ATLAS

As principais tarefas das comissões realizadas em apoio ao Projeto PIRATA

consistem na recuperação, substituição de sensores e posterior fundeio de bóias tipo

ATLAS. Os procedimentos para o fundeio desse tipo de bóia, em profundidades superiores a

4.000 metros, vêm sendo desenvolvidos pelas sucessivas tripulações deste Navio ao longo

das sete comissões em apoio ao referido Projeto.

Por ocasião da Comissão PIRATA BR-VII , o bom nível de adestramento possibili tou

a execução das diversas fainas com segurança e rapidez. Entretanto, face às necessidades

decorrentes dos compromissos de carreira, normalmente é elevado o rodízio da tripulação, o

que compromete o adestramento e, por conseguinte, a segurança desse tipo de faina, tendo

em vista que, atualmente, inexiste documento normativo abordando os referidos

procedimentos.

À vista do exposto, é apresentada uma proposta de IT sobre Fundeio de Bóias

Oceânicas tipo ATLAS, que constitui o Anexo M.

8.1.2 - Proposta de revisão da IT A-03 - Relatórios de Levantamentos

Hidroceanográficos

A versão atual da IT A-03 contempla, basicamente, assuntos afetos às áreas de

hidrografia, geodésia, sinalização e cartografia náutica. Ademais, a referida IT encontra-se

desatuali zada, referindo-se, ainda, a departamentos da DHN que deixaram de existir por

ocasião da reformulação administrativa de 1999, que criou o CHM e a BHMN.

À vista do exposto, e visando otimizar a análise dos dados coletados por ocasião das

comissões oceanográficas foi solicitado ao CHM, pela MSG R-191401Z/JUL/04 DE

NOCANT PARA CENHID INFO GRNHID, permissão para apresentação de novo modelo

de Relatório de Levantamentos Hidroceanográficos, adequado às peculiaridades das

comissões oceanográficas. Tendo sido autorizado, pela MSG R-221913Z/JUL/04 DE

CENHID PARA NOCANT INFO GRNHID, foi encaminhada a proposta de alteração pelo

Ofício 163 de 25 de julho de 2004, cuja cópia constitui o Anexo R.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

34

8.1.3 - Proposta de revisão da NAVEMARINST 10-11

A versão atual do Anexo J da NAVEMARINST 10-11 (Aspectos de Avaliação de

Previsão Meteorológica Especial) apresenta, em sua alínea e, uma tabela com os parâmetros

previstos e observados e a respectiva avaliação, considerando as previsões com validade de

24 horas, a fim de permitir uma avaliação quantitativa da performance dos Boletins de

Previsão Meteorológica Especial (BPME) emitidos em apoio a unidades da MB. Por outro

lado, com a evolução dos modelos numéricos e das demais ferramentas de apoio ao

Previsor, os BPME normalmente emitidos incluem, também, previsões para 48 horas e

perspectivas para 72 horas.

À vista do exposto, é apresentada uma proposta de revisão do Anexo J da

NAVEMARINST 10-11, que constitui o Anexo S. Nessa proposta, a tabela anterior foi

substituída por uma nova contendo, também, a comparação do tempo observado com as

previsões para 48 horas e perspectivas para 72 horas, permitindo, assim, suas avaliações

quantitativas. A fim de propiciar uma avaliação da adequabilidade e eventuais deficiências

da nova proposta, ela foi utilizada para a avaliação das Previsões Meteorológicas Especiais

emitidas em apoio à Comissão PIRATA BR-VII (Apêndice I do Anexo E)

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

35

9. ASSUNTOS RELATIVOS AO CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA

9.1 – MATERIAL TÉCNICO

9.1.1 – RELAÇÃO DO MATERIAL

Não houve material avariado, perdido ou inutilizado.

9.1.2 – ESTADO DO MATERIAL APÓS OS TRABALHOS

Apesar do bom estado do material de oceanografia após o término da comissão, faz-

se necessário à calibração de todos os sensores de coleta de dados.

Durante o PDR 2004 foi verificada infil tração de água salgada no alojamento do

transdutor de 38 KHz do ecobatímetro SIMRAD EA-500, sendo refeita a referida

carenagem. Entretanto, face à exigüidade de tempo e recursos, não foi exeqüível a confecção

da carenagem recomendada pelo manual do fabricante. Assim, foi confeccionada e instalada

uma carenagem circular mais simples, conforme plano confeccionado pelo Arsenal de

Marinhado Rio de Janeiro e aprovado em inspeção efetuada pela Diretoria de Engenharia

Naval, não tendo ainda sido recebido o respectivo Relatório Sumário de Inspeção.

Observou-se em viagem a perda de sinal para profundidades superiores a 400 metros, apesar

do alcance nominal nessa freqüência ser de 2.500 metros. Após o regresso da Comissão, será

contatado o representante do fabricante para acompanhar os testes de verificação do

funcionamento do referido transdutor. Caso o transdutor esteja operando normalmente, uma

possível causa dessa perda de alcance é o aumento do ruído associado à utilização de

carenagem em desacordo com a especificada pelo fabricante. Nesse caso, será emitido PS

para confecção da carenagem recomendada e substituição da atualmente instalada por

ocasião do próximo período de docagem do Navio.

Foram verificados nas estações CTD com mais de 1.000 m de profundidade que o

cabo eletromecânico apresentou cocas devido à avaria do acamador automático do guincho

DYNACOM 1030, implicando no incorreto ensarilhamento do cabo por ocasião de seu

içamento. Foi contatado o representante do fabricante e solicitado que sejam indicadas

empresas que possam efetuar o reparo. Será verificada, após o regresso da Comissão, a

existência de recursos para efetuar o reparo antes da instalação do cabo eletromecânico

recém adquirido, já recebido pelo GNHo, a fim de assegurar a integridade física do novo

cabo evitando-se a formação de cocas por mal ensarilhamento.

Em 27 de agosto, foi arriado todo o cabo eletromecânico atualmente em uso para

efetuar a manutenção do mesmo e verificar a possibilidade de aprimorar o ensarilhamento

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

36

do mesmo. Foi verificado que o comprimento atual do cabo, após sucessivos cortes devido à

formação de cocas, é de 4.400 metros. Apesar de ainda não estar em uma situação ideal,

obteve-se uma melhora significativa no estado do ensarilhamento do cabo e, com isso, não

houve a formação de cocas, apesar de ter sido arriada a quase totalidade do cabo, cerca de

4.350 metros. Entretanto, a fim de aprimorar o ensarilhamento foi necessária a util ização da

velocidade mínima do guincho, implicando em uma duração total da faina de cerca de 5

horas e meia, o que inviabilizaria a adoção desse procedimento operacionalmente, tendo em

vista o significativo aumento do tempo necessário para execução de uma Estação

Oceanográfica. Desta forma, torna-se primordial o reparo do acamador automático do

guincho DYNACOM 1030.

9.2 - OUTROS

9.2.1 – AVALIAÇÃO DA IT L-20 – ADCP

Durante a Comissão, a IT L-20, referente à operação com o Perfilador Acústico de

Correntes, foi objeto de estudo por parte dos Oficiais Hidrógrafos. Dentre outros aspectos,

ressentiu-se de instruções mais pormenorizadas acerca do processamento dos dados. Em

função do elevado número de dúvidas, o que poderia vir a comprometer a confiabil idade da

avaliação a ser encaminhada e a fim de possibili tar um aprimoramento do conhecimento dos

Oficiais deste Navio na operação do equipamento em lide, sugere-se que seja efetuado um

período de estágio na Divisão de Dados Ambientais do CHM, complementado por uma

saída-tipo.

9.2.2 – VISITAS A NAVIOS SURTOS NO PORTO

Em cumprimento ao item 3.1 do Anexo A da DP nº 001-03 da DHN, por ocasião da

atracação do Navio nos portos de Natal e Fortaleza, os Oficiais de bordo realizaram visitas a

navios mercantes atracados, com o objetivo de colher possíveis sugestões quanto à

sinalização náutica do porto e demais aspectos que viessem a contribuir para a segurança da

navegação. Todos os navios mercantes visitados se mostraram satisfeitos com a sinalização

existente, bem como com os auxílios à navegação.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

37

10. ASSUNTOS RELATIVOS À BASE DE HIDROGRAFIA DA MARINHA EM

NITERÓI

10.1 – DEPARTAMENTO DE INTENDÊNCIA

10.1.1 – DIVISÃO DE PAGAMENTO

O Navio não observou problemas com o pagamento do pessoal de bordo.

10.1.2- DIVISÃO DE MUNICIAMENTO

A conta de Municiamento durante a Comissão apresentou os seguintes resultados:

Mês Despesa Autorizada Gêneros Consumidos Saldo/Déficit Apurado

JULHO R$ 12.785,52 R$12.736,50 R$ 49,02

AGOSTO R$ 15.169,93 R$15.169,93 R$ 0,00

10.1.3 - COMPROVAÇÕES

As comprovações relativas aos meses de junho e julho de 2004 foram enviadas em

tempo hábil .

10.1.4 - APOIO LOGÍSTICO

A excelência do apoio logístico, prestado pelas diversas OOMM e Instituições Civis

citadas no item 1.3, proporcionou o pleno atendimento das diversas necessidades do Navio.

O Navio contribuiu para o apoio logístico dos Comandos do 2o e 3o DN,

transportando diversos itens para Salvador, Natal e Fortaleza (R-121814Z/JUL

R-191714Z/JUL e R-192051Z/JUL DE NOCANT). Adicionalmente, por solicitação do

Comando do 3o DN, efetuou o transporte de material de Fortaleza e Natal para o Rio de

Janeiro (R-081614Z/JUL DE TERDIS).

10.2 – DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

10.2.1 – DIVISÃO DE PESSOAL

- Moral

O moral do pessoal do navio é elevado e o padrão de comportamento disciplinar da

tripulação, tanto em viagem como no porto, foi considerado exemplar.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

38

- Atividades Esportivas e Sociais

No porto de Natal, houve prática de futebol no campo do INPE e a tripulação foi

convidada a participar da Festa Junina do Comando do 3o DN.

10.2.2 – DIVISÃO DE SAÚDE

As acomodações do Navio apresentam bom estado de conservação e as condições

sanitárias são satisfatórias.

A atividade médica diária foi baseada em atendimentos ao nível primário, sendo de

maior incidência os casos de náuseas associados a vômitos e estados gripais.

1ª Pernada: Rio de Janeiro-Salvador

Um mil itar apresentou caso de luxação de punho direito (tratado com imobil ização e

antiinflamatórios) e dois casos de reação alérgica branda (ambos tratados com corticóides

tópicos). Houve ainda um caso de dor de dente, prontamente atendido no Hospital Naval de

Salvador.

2ª Pernada: Salvador-Natal

Um mil itar apresentou quadro de gastroenterite , sendo medicado e orientado quanto

à dieta e fazendo uso de medicamentos antiácidos, obtendo resolução do quadro. Foi feito

diagnóstico de um caso de sinusite, prontamente tratado, com melhora do quadro.

3ª Pernada: Natal-Fortaleza

Houve um caso de provável reação alérgica à tinta atendida de imediato no Navio e

encaminhado ao Hospital Naval de Natal, sendo o mil itar orientado então pelo Serviço de

Dermatologia do local, com melhora do quadro. Um militar apresentou desprendimento

parcial de unha do 2º quirodáctilo direito após trauma, sendo efetuado procedimento de

retirada total da unha e realizado curativo local pelo médico de bordo. Houve também um

caso de sinusite, prontamente tratado com melhora do quadro. Foram diagnosticados cinco

possíveis casos de gastrite, atendidos a bordo sem mais complicações. Após trauma em mão

esquerda, um dos pesquisadores a bordo veio a apresentar lesão corto-contusa no quinto

quirodáctilo esquerdo, sendo então atendido com procedimento de anestesia local seguida de

sutura da lesão, realizada pelo médico do Navio. O pesquisador ainda foi orientado a fazer

uso de antibióticos e antiinflamatórios, além da programação de radiografia da mão no

Hospital Geral de Fortaleza. Após a radiografia, nenhuma anormalidade foi encontrada. Um

mili tar apresentou quadro provável de cólica ureteral, sendo realizada analgesia e hidratação

venosa, obtendo melhora do quadro. Foram realizados exames laboratoriais do referido

mili tar em Fortaleza, no Departamento de Saúde da Escola de Aprendizes-Marinheiros do

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

39

Ceará, com resultados dentro dos padrões da normalidade.

4ª Pernada: Fortaleza-Natal

A travessia Fortaleza-Natal transcorreu sem anormalidades.

5ª Pernada: Natal-Rio de Janeiro

A travessia Natal-Rio de Janeiro transcorreu sem anormalidades.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

40

11. ASSUNTOS RELATIVOS AO GRUPAMENTO DE NAVIOS

HIDROCEANOGRÁFICOS

11.1 - ADESTRAMENTO

Na pernada RJ-Salvador o Navio contou com o apoio da equipe de CIAsA do GNHo,

que muito contribuiu para a elevação do nível de aprestamento da tripulação. Não foram

observadas deficiências de preparo e formação relevantes, sendo o Navio mantido na fase II

de adestramento.

Posteriormente, durante as demais travessias foram realizados diversos exercícios e

ministrados adestramentos de acordo com o previsto no PAD Fase II do Navio.

Adicionalmente, aproveitando a presença de médico destacado a bordo, foram ministrados

diversos adestramentos de Primeiros Socorros, bem como palestras sobre DSTs (Doenças

Sexualmente Transmissíveis), na qual foram abordados os riscos e métodos de prevenção

das mesmas.

11.2 OCORRÊNCIAS

Principais ocorrências, avarias e restrições ao longo da comissão

1) Máquinas:

DATA DESCRIÇÃO SITUAÇÃO

06/07/2004 Rompimento da rede de óleo combustível de aspiração do

POC, reparada com percinta plástica.

Válvula solenóide de descompressão do compressor de ar

nº 02 e transformador do controlador avariado.

SANADA

AVARIADA

10/07/2004 Efetuado ajuste do controle do passo e ajuste das

cremalheiras do MCP, possibilitando acréscimo

significativo na velocidade do Navio, sem aumento de

consumo.

XXX

11/07/2004 Vazamento na rede de descarga da bomba de aguada. SANADA

14/07/2004 Vazamento de óleo lubrificante pelo retentor da bomba de

aguada nº 2.

SANADA

18/07/2004 O compressor nº 2 do Sistema de Ar Condicionado

Central parou pelo pressostato diferencial de óleo.

SANADA

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

41

DATA DESCRIÇÃO SITUAÇÃO

Constatado nível baixo de óleo. Recompletado o cárter do

compressor com cerca de 3 litros de óleo e o pressostato

continuou inibindo a partida do mesmo. Foi efetuada a

substituição do pressostato (adquirido no Porto de Natal).

30/07/2004 Avaria no Piloto Automático, o equipamento não alinha

com Agulha Mestra e não aceita ajustes de proa.

Encaminhado do Porto de Fortaleza PS 2042/04 para o

CAM a fim de iniciar o serviço após regresso da comissão

PIRATA BR-VII .

AVARIADA

31/07/2004 Avaria nas válvulas de controle e reguladora de fluxo do

cabrestante.

AVARIADA

03/08/2004 A bomba do Sistema Sanitária nº 01 apresentou baixa de

isolamento, foi realizado banho de solvente, verniz e

colocado em estufa. A baixa foi eliminada.

SANADA

12/08/2004 O acoplamento do compressor nº 2 do Sistema de Ar

Condicionado Central partiu. Efetuada a substituição do

mesmo.

Após ser colocado em funcionamento o compressor

apresentou trepidação, indicando necessidade de efetuar

alinhamento.

SANADA

AVARIADA

14/08/2004 Avaria na Rede de resfriamento da frigorífica e ar

condicionado do CCM

SANADA

18/08/2004 Avaria na Rede de resfriamento da frigorífica e ar

condicionado do CCM.

SANADA

25/08/2004 Avaria na Rede de resfriamento da frigorífica e ar

condicionado do CCM;

Avaria no motor elétrico da bomba de esgoto de águas

servidas.

SANADA

AVARIADA

26/08/2004 Obstrução da rede de esgoto de águas servidas do piano

de esgoto. Efetuada retirada e limpeza.

SANADA

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

42

2) Hidroceanografia:

DATA DESCRIÇÃO SITUAÇÃO

07/07/04 Perda do sinal do compensador de ondas SANADA

14/07/04 Perda do sinal do GPS SANADA

02/08/2004 Ocorrência de várias “cocas” no cabo eletromecânico SANADA

3) Eletrônica:

DATA DESCRIÇÃO SITUAÇÃO

09/07/04 Avaria no modem KAMPLUS N/S 54R0400141 SANADA

4) Comunicações:

O detalhamento de acompanhamento do serviço de comunicações constitui o

Anexo T e as cópias das mensagens transmitidas e recebidas o Anexo U.

Foram cumpridos todos os horários previstos nas tabelas MM14 (serviço TB) e

MM15 (Serviço Meteorológico).

Os sinais de Rádiofacsímile, geralmente, se mostraram melhores na freqüência de

12.665 kHz, mas também se obteve sinais na freqüência 16.978,0 kHz. Cabe ressaltar que,

na maioria das vezes, durante o período noturno não foram recebidos os sinais.

Quanto ao serviço da tabela MM14, os sinais se mostravam de boa qualidade e

todas as mensagens endereçadas ao navio no mar foram recebidas.

11.3 – TRÁFEGO BORDO-TERRA:

Foram estabelecidos contatos em RI e RD modo GTOR/PACTOR

satisfatoriamente em todas as fases da comissão. Também foram estabelecidos contatos em

RL com as estações componentes da REOMARINHA.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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12. ANEXOS E APÊNDICES

12.1 - DOCUMENTOS ENTREGUES COM O RELATÓRIO FINAL

A) Folhas de Registro de Lançamentos de Bóias de Deriva;

B) Dados coletados pela estação MILOS 500;

C) Registros Meteorológicos;

D) Comparação dos dados coletados pela estação MILOS 500 com as observações

meteorológicas;

E) Avaliação da Previsão Meteorológica Especial;

F) Relatório Roscop;

G) Dados do CTD;

H) Dados do TERMOSAL e XBT;

I) Gráficos de seções retas de temperatura, salinidade e sigma-t do meridiano 038º W;

J) Sensores das bóias ATLAS;

K) 05 Folhas de Registros Cronológicos de Recolhimento e Lançamento de Bóias

ATLAS;

L) Comparação dos dados dos sensores das Bóias ATLAS com os coletados pelo

Navio;

M) Proposta de Instrução Técnica para fundeio de Bóias tipo ATLAS.

N) Planilha Digital;

O) Relação de todas as estações CTD e lançamentos de XBT, em ordem cronológica,

incluindo data-hora em fuso Zulu, posição, nº da estação/lançamento, profundidade

local, modelo CTD/Tipo de probe e nome do arquivo, tabela com

acompanhamentos: ADCP, Termossalinógrafo e Disco de Secchi;

P) Tabela com todas as estações e arquivo identificando os valores da salinidade, para

cada garrafa disparada;

Q) Cálculos de profundidade por meio de dados de leitura dos termômetros de inversão;

R) Proposta de alteração da Instrução Técnica A-03 (Relatório de Comissão

Hidrográfica e Oceanográfica), encaminhada pelo Ofício 163/04;

S) Proposta de modificação do Anexo J da NAVEMARINST Nº 10-11;

T) Detalhamento de acompanhamento do serviço de comunicação;

U) Cópias das mensagens transmitidas e recebidas durante a Comissão;

V) 03 relatórios de embarque de pesquisadores extra-MB embarcados; e

W) 01 Cópia da IE, incluindo seus apêndices.

Continuação do Relatório de Fim de Comissão “PIRATA-BR-VII"

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12.2 – APÊNDICES

I) Fichas de calibração dos sensores empregados (CTD, Termossalinógrafo e

Termômetros de inversão);

II) Croquis das estações oceanográficas planejadas;

III) Planilhas de acompanhamento da aquisição de dados CTD, Termossalinógrafo e

ADCP;

IV) 5 Registros de dados físicos e químicos das Estações Oceanográficas (DHN-6212);

V) 01 cópia do Relatório Sumário de Comissão (Roscop);

VI) 06 “CDs” contendo os dados do ADCP;

VII) 40 amostras de água;

VIII) 104 Registros de Observações Batitermográficas (DHN-6227);

IX) Acompanhamento gráfico da variação das principais variáveis meteorológicas;

X) Material referente aos portos visitados; e

XI) Disquete contendo os dados de salinidade de cada garrafa disparada nas estações.

ANTONIO FERNANDO GARCEZ FARIA

Capitão-de-Fragata

Comandante

ASSINADO DIGITALMENTE