Planalto em Foco #25

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ANO III - EDIÇÃO 25 MARÇO DE 2014 EM MÍDIA FOCO PRÓXIMA EDIÇÃO - Em nossa próxima edição teremos uma curiosa matéria sobre o COMPORTAMENTO DOS JOVENS E ADOLESCENTES nos dias atuais onde discutiremos o assunto com educadores, profissionais do esporte, psicólogos e as igrejas; e sobre o preparo do setor para os grandes eventos de HOTELEIRO 2014. Abordaremos em breve a importância e os benefícios da ATIVIDADE FÍSICA para o corpo e a mente e o crescimento e a diversidade dos locais. ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOS Logo em seguida falaremos sobre os dos bairros PROBLEMAS Santa Amélia Santa Branca e . Participe se você tiver alguma sugestão ou quiser opinar sobre algum desses e outros assuntos. O desmatamento é um dos assuntos mais preocu- pantes para as autoridades e a população de Belo Hori- zonte, no que se refere ao meio ambiente. Todos os dias centenas de árvores vão ao chão e poucas são plantadas. A principal causa é a ambição do homem e na maioria das vezes, é feito de maneira ilegal. O problema se agrava com a falta de consciência ambiental das pessoas em geral. Somente as obras para receber a Copa do Mundo, em Belo Horizonte, eliminaram mais de 22 mil árvores desde 2010, com plantio que não chegou a 15 mil mudas. Em apenas duas dessas obras 1.149 árvores vieram abaixo, sendo 650 no Mineirão e quase 500 na Avenida Cristiano Machado, um dos corredores que receberão o BRT MOVE. O estado de Minas Gerais liderou, nos quatro últimos anos consecutivos, um triste ranking: é o estado brasileiro onde há maior supressão da Mata Atlântica. Dados divul- gados pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que foram desmatados no país 23.548 hectares de vegeta- ção nativa entre 2011 e 2012, aumento de 29% em relação ao período anterior. Segundo os dados divulga- dos, em 27 anos foram perdidos mais de 18 mil quilôme- tros quadrados, o que equivale a 12 cidades do tamanho da cidade de São Paulo. A Região da Pampulha sofre por causa do avanço imobiliário e da urbanização, como as obras viárias, por exemplo. A capital, conhecida como Cidade Jardim, perderá o apelido carinhoso se não houver responsabili- dade. A cidade está cada vez menos verde. Entre 1986 e 2010, BH perdeu cerca de um terço da cobertura vegetal. Segundo a Prefeitura, ações estão sendo tomadas para frear esse déficit ecológico, como a criação de parques dentro dos novos loteamentos e a preservação de gran- des áreas verdes particulares. Mas existe um contra- senso, já que a Prefeitura vem sendo acusada por militan- tes da causa de incentivar construções de condomínios residenciais em áreas de inúmeras nascentes, ricos resquícios de Mata Atlântica e nichos de fauna diversifica- da, como as regiões do Isidoro e a Mata do Planalto. Mesmo nem sempre praticando, as autoridades já sabem da importância em preservar as áreas verdes, mas é fundamental que as pessoas tenham consciência de que esse descuido com o meio ambiente terá consequên- cias sérias e irreversíveis para toda a população. Muitos crimes ambientais cometidos são graves e irreparáveis. Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9 Consequências do desmatamento Crônica sobre o mês das mulheres - Página 2 Saúde e Bem-Estar: Câncer de próstata - Página 3 Planalto Informa com notícias locais sobre empresas, escolas e o Parque Lagoa do Nado - Página 5 Quadro de empregos com novas vagas para quem procura uma oportunidade - Página 11 CONFIRA NESTA EDIÇÃO FOTOS: INTERNET

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Jornal do bairro Planalto e região.

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ANO III - EDIÇÃO 25MARÇO DE 2014

EM MÍDIAFOCO

PRÓXIMA EDIÇÃO - Em nossa próxima edição teremos uma curiosa matéria sobre o COMPORTAMENTO DOS JOVENS E ADOLESCENTES nos dias atuais onde discutiremos o assunto com educadores, profissionais do esporte, psicólogos e as igrejas; e sobre o preparo do setor para os grandes eventos de HOTELEIRO2014. Abordaremos em breve a importância e os benefícios da ATIVIDADE FÍSICA para o corpo e a mente e o crescimento e a diversidade dos locais. ESTABELECIMENTOS GASTRONÔMICOSLogo em seguida falaremos sobre os dos bairros PROBLEMASSanta Amélia Santa Branca e . Participe se você tiver alguma sugestão ou quiser opinar sobre algum desses e outros assuntos.

O desmatamento é um dos assuntos mais preocu-pantes para as autoridades e a população de Belo Hori-zonte, no que se refere ao meio ambiente. Todos os dias centenas de árvores vão ao chão e poucas são plantadas. A principal causa é a ambição do homem e na maioria das vezes, é feito de maneira ilegal. O problema se agrava com a falta de consciência ambiental das pessoas em geral. Somente as obras para receber a Copa do Mundo, em Belo Horizonte, eliminaram mais de 22 mil árvores desde 2010, com plantio que não chegou a 15 mil mudas. Em apenas duas dessas obras 1.149 árvores vieram abaixo, sendo 650 no Mineirão e quase 500 na Avenida Cristiano Machado, um dos corredores que receberão o BRT MOVE.

O estado de Minas Gerais liderou, nos quatro últimos anos consecutivos, um triste ranking: é o estado brasileiro

onde há maior supressão da Mata Atlântica. Dados divul-gados pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que foram desmatados no país 23.548 hectares de vegeta-ção nativa entre 2011 e 2012, aumento de 29% em relação ao período anterior. Segundo os dados divulga-dos, em 27 anos foram perdidos mais de 18 mil quilôme-tros quadrados, o que equivale a 12 cidades do tamanho da cidade de São Paulo.

A Região da Pampulha sofre por causa do avanço imobiliário e da urbanização, como as obras viárias, por exemplo. A capital, conhecida como Cidade Jardim, perderá o apelido carinhoso se não houver responsabili-dade. A cidade está cada vez menos verde. Entre 1986 e 2010, BH perdeu cerca de um terço da cobertura vegetal. Segundo a Prefeitura, ações estão sendo tomadas para

frear esse déficit ecológico, como a criação de parques dentro dos novos loteamentos e a preservação de gran-des áreas verdes particulares. Mas existe um contra-senso, já que a Prefeitura vem sendo acusada por militan-tes da causa de incentivar construções de condomínios residenciais em áreas de inúmeras nascentes, ricos resquícios de Mata Atlântica e nichos de fauna diversifica-da, como as regiões do Isidoro e a Mata do Planalto.

Mesmo nem sempre praticando, as autoridades já sabem da importância em preservar as áreas verdes, mas é fundamental que as pessoas tenham consciência de que esse descuido com o meio ambiente terá consequên-cias sérias e irreversíveis para toda a população. Muitos crimes ambientais cometidos são graves e irreparáveis.

Leia mais nas páginas 6, 7, 8 e 9

Consequênciasdo desmatamento

Crônica sobre o mês das mulheres - Página 2

Saúde e Bem-Estar: Câncer de próstata - Página 3

�Planalto Informa� com notícias locais sobre empresas, escolas e o Parque Lagoa do Nado - Página 5

Quadro de empregos com novas vagas para quem procura uma oportunidade - Página 11

CONFIRA NESTA EDIÇÃO

FOTOS: INTERNET

2 Março de 2014

EXPEDIENTEEXPEDIENTE

O Jornal Planalto em Foco é uma publicação da Em Foco Mídia

EM MÍDIAFOCO

EM FOCO

CRÔNICACRÔNICA

O tão falado dia 8 de março deveria significar mais que apenas a lembran-ça ou uma homenagem às mulheres. Na realidade vai muito além disso. Devería-mos ter a consciência da importância da mulher na sociedade, nos mais diver-sos campos pessoais e profissionais e dar-lhes o devido e merecido valor por tudo que são e representam,

pelo amor, carinho, sensibilidade, dedicação e cuidados.A mulher é a matriz. É mãe, educadora, companheira,

amante, amiga, administradora, conselheira, psicóloga, investigadora, protetora, conselheira, confidente, discipli-nadora, médica, economista e tudo isso (e muito mais) simultaneamente. Distribuem paixão, meiguice, força, carinho, amor. São um pouco de tudo: calmas, agitadas, rápidas ou lentas demais, espertas ou desajeitadas, vaidosas, elegantes, charmosas, turbulentas, explosivas, pacientes, radicais, impulsivas, inteligentes, medrosas, fortes, amáveis ou conquistadoras. Amam e querem ser amadas. Geram a vida. Nada se compara à força de ser mãe, o carinho de ser esposa, a reciprocidade de ser amiga, a paixão de ser amante e o eterno amor por ser mulher!

As mulheres sempre foram consideradas um símbolo de amor, perseverança e desprendimento. São guerreiras, vencedoras, amigas, emotivas, carinhosas e ousadas. Normalmente são os temas dos melhores poemas e músi-cas. E todos os homens devem reconhecer isso e sentir

orgulho, principalmente se tiverem uma pessoa assim ao seu lado. Infelizmente, há exceções, como tudo na vida, mas não vem ao caso nesta ocasião.

Mulheres são de todos os tamanhos, cores e formas. Trazem alegria e esperança. Têm compaixão e ideais. Mas sabemos que não é só isso. Elas gostam de serem corteja-das, paparicadas e amadas para driblar melhor os �choro-rôs� da TPM, as carências emocionais, os �foras� e aqueles momentos de diversão ou solidão.

Lutam por aquilo que acreditam, erguem-se contra a injustiça, são fortes quando se pensa que não há mais força, sabem que um abraço e um beijo podem ajudar a curar um coração partido. Elas também lutam contra o próprio cabelo, fingem naturalidade durante um exame ginecológico, compram uma blusa que não combina só porque o preço estava irresistível, carregam bolsas ou carteiras com uma infinidade de objetos inacreditavelmen-te �práticos� e �necessários�.

Mulheres têm crises conjugais, existenciais, de identi-dade e de nervos! São mães solteiras, casadas, separadas e até mesmo mães do marido. Comem uma caixa inteira de bombons porque brigaram com o namorado, passam mal e ainda ficam arrasadas porque saíram do regime. Enfim, só uma mulher sabe o que é ser mulher.

Não estou exagerando quando falo isso. Não mesmo. Mas sabemos o quanto a mulher às vezes tem que �penar� para ter seus direitos, ser respeitada e �segurar a barra� em vários segmentos de sua vida. E, infelizmente, ser reconhe-cida, em muitos casos, é bem difícil. Mas por outro lado sabemos também que, quando o reconhecimento existe, todas as homenagens feitas e carinhos recebidos são mais do que bem-vindos e merecidos.

Assim sendo, homenageamos todas as mulheres.

Todas as Elgitas, Isabellas, Gabrielas, Carlas, Fabianas, Carolines, Michelles, Marias, Eduardas, Anas, Déboras, Érikas, Adrianas, Julianas, Cláudias, Bárbaras, Lucianas, Elisabethes, Cristianes, Cristinas, Robertas, Janias, Cintias, Danielas, Flávias, Dudas, Elaines, Leandras, Kênias, Conce-ições, Evas, Geraldas, Luizas, Helenas, Elzas, Wandas, Lourdes, Biancas, Grazielas, Nathálias, Renatas, Brunas, Andréias, Lívias, Walewskas, Bias, Alessandras, Jacqueli-nes, Reginas, Giselles, Fabrícias, Jéssicas, Amandas, Lilians, Gláucias, Letícias, Fernandas, Janaínas, Marinas, Aieskas, Ludmilas, Lorenas, Brendas, Alines, Vanessas, Gleices, Patrícias, Sílvias, Palomas, Petrinas, Alices, Maríli-as, Mariinhas, Elianes, Rosângelas, Raquéis, Manuelas, Josianes, Gracielles, Gilnéias, Isadoras, Penélopes, Jaqueli-nes, Vivianes, Mônicas, Júlias, Nayaras, Fabíolas, Maras, Paulas, Ellens, Heloísas, Brandas, Anes, Greices, Gislaines, Taluanas, Lígias, Veras, Fátimas, Marcelas, Carolinas, Ivones, Simones, Meires, Samanthas, Vilces, Desirees, Tânias, Amélias, Soraias, Martas, Rafaelas, Rogérias, Roses, Lucélias, Camillas, Robertas, Priscillas, Silvanas, Melissas, Ritas, Márcias, Lilas, Sabrinas, Lidianes, Lauras, Beatrizes, Mariângelas, Lúcias, Denises, Giovanas, Ednas, Sheilas, Magdas, Olgas, Rosanas, Joyces, Sorayas, Irenes, Lilianes, Sandras, Megs, Virginias, Elkes, Selmas, Cecílias, Nildas, Márcias, Ynaras, Vivians, Thaises, Joanas, Kellens, entre várias outras.

Façamos, pois, em nome do amor que nutrimos por nossas mães, filhas, avós, namoradas, esposas, funcionári-as, colegas de trabalho e amigas, de todos os dias do ano, um internacional e interminável mês da mulher!

Fabily Rodrigues (Editor)[email protected]

Mulheres: mais que apenas uma homenagem

O Jornal Planalto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros da região do Planalto. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Planalto e Itapoã, e parte do Campo Alegre, Vila Clóris, Santa Amélia e Santa Branca.

EM FOCO MÍDIAwww.emfocomidia.com.br

Direção:Fabily Rodrigues

Jornalista Responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Diagramação e Design:Cid Costa Neto

Fotos:Cid Costa Neto eFabily Rodrigues

Jornalistas:Ana Izaura DuarteJoão Paulo DornasVinícius Brandão

Marketing:Amanda Cecílio

Revisão:Rodrigo Monteiro

Endereço: Rua Francisco Vaz de Melo, 20,

salas 4 e 5 - JaraguáCEP 31.255-710

Belo Horizonte - MG

Administrativo:Sheila Gomes e Lucas Motta

Contato / Publicidade:(31) 3441-2725/2552-2525

9991-0125

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Tiragem: 10 mil exemplaresPeriodicidade: Mensal

Impressão: Gráfica Millennium

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A Em Foco Mídia, empresa responsável pelos jornais Jaraguá, Ouro Preto, Planalto e Cidade Nova em Foco, lançará em abril o Jornal Turismo em Foco, que terá objetivos, projeto gráfico, material e linha editorial semelhantes aos demais. A principal diferença, além do assunto, é a distribui-ção, que será trabalhada na região da Pampulha e pontos específicos e ligados ao turismo em toda a cidade e via e-mail para

mais de 10 mil contatos em todo o país.Nosso principal objetivo é discutir o

turismo de um modo geral e também apresentar roteiros de viagens locais e nacionais com dicas interessantes e curio-sas. Vamos debater o Turismo e mostrar as perspectivas para o futuro, oportunidades, cursos, curiosidades, eventos, entre outros assuntos. O Turismo em Foco estará sem-pre aberto para sugestões de temas a

serem abordados. Com boas parcerias, troca de ideias, planejamento, uma expe-riência de mais de 10 anos trabalhando com esse tipo de material e uma equipe coesa e focada no resultado, esse não será apenas mais um jornal de turismo, mas sim uma referência para quem quer ficar por dentro do que acontece pelo Brasil e pelo mundo.

Esperamos que, assim como nossos

demais jornais, este seja uma ferramenta fundamental e importante para que todos os envolvidos e interessados tenham voz ativa e usem mais este canal para progra-mar uma viagem e conhecer melhor o segmento e os assuntos voltados ao turis-mo.

Mais informações: atravé dos telefones 2552-2525 / 3441-2725 ou pelo e-mail [email protected].

Vem aí o Turismo em Foco

3Março de 2014

SAÚDE E BEM-ESTAR

Campanhas são importantes para aumen-tar a conscientização das pessoas acerca de questões importantes como doenças. Após o sucesso do �Outubro Rosa�, realizado para conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) realizou, em novembro do ano passado, a campanha �No-vembro Azul�, para alertar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata através de exames preventivos. O período já passou, mas a informação é de vital importância. Como já abordamos em janeiro deste ano o tema câncer de mama, faremos o mesmo nesta edição com o câncer de próstata.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) informam que no ano passado foram identificados mais de 60 mil novos casos da doença. Segundo o Inca, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum

no mundo e o mais prevalente em homens, representando 10% do total de cânceres. O Instituto considera o câncer de próstata uma doença da terceira idade, porque cerca de três quartos dos casos no mundo surgem a partir dos 65 anos.

A próstata é uma glândula presente nos homens, localizada abaixo da bexiga e à frente do reto. O câncer pode ser descoberto inicial-mente no exame clínico, um toque retal, que enfrenta a resistência de muitos homens, combinado com o resultado de um exame no sangue. Quando descoberto no início, 90% dos casos de câncer de próstata são curáveis. Segundo Alex Vieira Franco, urologista do Centro Médico Pampulha e membro da SBU, não existem causas específicas para o apareci-mento do câncer de próstata. Ele confirma que a probabilidade de cura é alta quando o câncer de próstata é descoberto na fase inicial. �No começo o câncer de próstata não costuma apresentar sintomas. Por isso é importante que os homens façam um controle anual, já que

essa é uma doença silenciosa. Entre 40 e 45 anos de idade o ideal é fazer o exame de sangue (PSA). Após os 46 anos já é necessário realizar o exame físico, o toque retal�, esclarece.

Quando os sintomas começam a aparecer são parecidos com os do crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar e necessida-de de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Na fase avançada, a doença pode provocar dor nos ossos, problemas para urinar e, quando

mais grave, infecção generalizada ou insuficiên-cia renal.

O tratamento vai depender do estágio da doença. �Na fase inicial o ideal e mais comum é o tratamento através de cirurgia, onde é retirada toda a glândula�, informa Alex Franco. Porém, em outros casos a cura pode acontecer com radioterapia, tratamento hormonal e algumas vezes apenas com a observação médica. Alex acredita que os índices da doença têm diminuí-do porque os homens estão mais conscientes. �Infelizmente temos uma cultura machista, porém os homens têm nos procurado bastante. Percebo um aumento de casos em homens mais jovens. Eles não precisam ter receios, porque, quando detectado na fase precoce, a chance de cura é enorme�, comenta.

O �Novembro Azul� foi escolhido devido ao Dia Nacional de Combate ao Câncer de Prósta-ta, comemorado no dia 17 de novembro. Qualquer dúvida ou esclarecimento procure o seu médico. (Ana Izaura Duarte, com colabo-ração de Fabily Rodrigues)

Campanha conscientiza homens sobre câncer de próstataINTERNET

4 Março de 2014

BRT�Sou morador da Rua Dona Queridinha, no Itapoã,

e sempre acompanho as matérias do Planalto em Foco. Por saber da responsabilidade jornalística e imparciali-dade deste jornal, gostaria de dar minha opinião para que o jornal denunciasse o descaso da PBH com as ruas de nosso bairro, pois depois das obras do BRT e da revitalização da Pedro I, o trânsito foi desviado para o interior do nosso bairro e nossas ruas estão literal-mente esfarelando, com muitos buracos por todo o bairro.�

Carlos Magno, Morador

�O BRT de Belo Horizonte, de rápido não vai ter nada. Vias estreitas, viadutos restritos, pistas centrais para os ônibus, passagens de pedestres no mesmo nível dos veículos, inúmeros semáforos e várias estações de parada, além da ausência de passarelas, compõe uma estrutura que irá impedir que esses comboios ultrapas-sem os 20 km / hora. Deve ser por isso que mudaram o nome para MOVE (mover). Melhor seria DULL (lerdo), pois essa solução que funcionou em Curitiba há mais de 20 anos e já está para ser substituída, ao que parece, não vai funcionar bem por aqui. A topografia acidentada e as vias inadequadas para o tamanho dos veículos já fez com que esse projeto, que custou milhões, fosse feito e desfeito várias vezes. Mudou o tráfego da capital para pior e a implantação de algumas vias para �mão inglesa� ou invertida, já têm colocado a vida de pedestres e motoristas em risco. Era para esse sistema ser usado somente nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos, sendo complementado com as estações nas avenida Santos Dumond e Paraná. Agora vai abranger também as regiões Hospitalar e Savassi. Daqui a pouco os 'linguições' estarão trafegando por toda a cidade e, assim como no passado com os trólebus, irão afetar todo o tráfego da capital. São lamentáveis os projetos para a nossa Capital, mas vamos torcer para dar certo, pois as perspectivas não são nada boas.�

Carlos Conrado Pinto Coelho, Aviador

�Vi que o MOVE começou a funcionar e imagino que fizeram e farão mais alguma matéria sobre o assunto. Vejo muitas pessoas descrentes, mas ainda tenho esperanças que, apesar de todas as limitações e erros de planejamento, esse transporte poderá ajudar a melhorar o trânsito na região, que está impossível. Precisamos acreditar e algo tem realmente que ser feito para que haja melhorias reais sem enganação à popula-ção.�

Antônio Carlos M. Freitas, Estudante

TRÂNSITO Mais do que desrespeito à legislação e problemas de

fluxo no tráfego e trânsito na região da Pampulha (moro perto do Via Brasil, mas atuo nas regiões da Izabel Bueno, Conceição do Mato Dentro, Cristiano Guimarães e outras), a reportagem deveria abordar alguns aspectos importantes: 1) A falta de preparo dos agentes da BHTrans (reuniões mensais na regional não resolvem); 2) A truculência da Polícia Militar e dos policiais que circulam com viaturas da 'comunidade'; 3) A completa falta de educação dos motoristas (cada um só vê direitos); 4) A guerra do trânsito nas grandes cidades, colocando em confronto motoristas 'novos' e 'experien-tes'. Me coloco à disposição para ajudar o Jornal a fazer outras matérias, com flagrantes registrados por mim em imagens. Anexo uma foto onde um motorista obstrui uma vaga de deficiente e de acesso a portadores de mobilida-de assistida em frente a um posto da Previdência.�

Evandro Oliveira

CONTATO�A proposta do jornal de vocês é muito interessante

e estamos gostando demais deste trabalho onde só teríamos como saber das notícias relacionadas ao bairro dessa maneira. É um jornal que não visa apenas propagandas e isso o faz ser bem informativo e com temas leves e interessantes para todos nós moradores. Obrigada!�

Maria Paula Diniz, Pediatra e moradora

Este espaço é destinado a você, leitor e morador da região do Planalto, Itapoã e bairros próximos, que pode elogiar, criticar, sugerir e comentar as matérias do Planalto em Foco ou fatos dos bairros locais. Colabore com o Jornal! Mande a sua história, conte um caso inusitado passado na região, um acontecimento, ou mesmo envie uma fotografia antiga ou curiosa. Este espaço é todo seu. Entre em contato por e-mail: [email protected]. Participe! O Planalto em Foco quer crescer e informar cada vez mais com a ajuda de cada leitor.

Não é nada fácil para empresas e instituições chega-rem aos 30 anos de existência nos tempos atuais. É uma árdua tarefa, ainda mais quando os investimentos em melhorias continuam sendo feitos e se tem o reconhecimento de toda uma comunidade e dos seus próprios clientes. O Instituto Educacional Manoel Pinheiro (IEMP) completou, no dia 23 de fevereiro, 30 anos. Na ocasião os alunos realizaram várias atividades manuais e produção de vídeo para comemorar a data. No dia 5 de abril o IEMP realizará um congresso para os pais com o objetivo de debater temas ligados às famílias e estratégias para uma melhor educação dos filhos. Na oca-sião haverá sorteio de brindes e uma comemoração aos 30 anos da escola.

A diretora Vilce Goulart lembra quando tudo começou com apenas 70 alunos da educação infantil e, gradativa-mente, foram implantandos outros segmentos. �O Fundamental I foi sendo inserido aos poucos com cautela e segurança. A cada ano incluíamos uma série. Hoje temos quase mil alunos. Tudo era mais difícil, porém tínhamos um contato mais direto com as famílias e os assuntos iam além da questão pedagó-gica. Hoje a comunicação é mais dinâ-mica, mas as relações pessoais são um pouco mais distantes e é pensando nisso que realizamos mais eventos com o objetivo de aproximar mais as famílias

das escolas�, conta.Ela completa dizendo que a comu-

nidade aceitou e apostou na escola, o que contribuiu com o sucesso. �Além disso, temos nosso próprio espaço físico, o que possibilita uma maior segurança para os pais, e estamos investindo cada vez mais em nossa estrutura e na parte pedagógica. Por isso agradeço a confiança de toda a comuni-dade e as famílias pela manutenção da crença de que a escola sempre desen-volve a formação e a educação dos filhos positivamente. Tudo na vida muda, menos os valores humanos nos quais sempre acreditamos�, afirma Vilce. Informações: Rua Cambuí, 276 - Guara-ni, 3445-2852. (Fabily Rodrigues)

Instituto Manoel Pinheirocompleta 30 anos

FOTOS: ARQUIVO IEMP

5Março de 2014

No dia 5 de abril será realizado na Império da Ração (unidade Planalto), o �Dia da Foto Pet� e a Feira de Adoção de Gatos. Os animais serão fotografados pelo fotógrafo Junior Vilhena, entre 9h e 12h. A proprietária da Império da Ração, Lucilene de Souza Lopes, conta que o �Dia da Foto Pet� foi realizado também nas unidades de Nova Lima e na do bairro Castelo. �O evento é gratuito e aberto a todos. O dono que levar o seu pet no dia participará de uma sessão de fotos que estarão disponíveis na página do Facebook da Império das Rações, na página do fotó-grafo Junior Vilhena e no site www.juniorvilhena.com.br, e vai concorrer a um book para o pet�, comenta. Lucilene conta ainda que a ideia do evento foi bem recebida pelos clientes e quem segue a página da loja no Facebook. �Todos amam seus animais de estimação, seja cachorro ou gato. A ideia é que o dono tenha um registro mais profissional do seu animal de estimação�. Mais informações: 3495-4433 ou no endereço www.facebook.com/imperiodaracao.

Império da Raçãopromove Dia do Foto Pet

Diariamente, dezenas de pessoas fazem sua caminhada na pista de cooper do Parque Fazenda Lagoa do Nado. Percebendo que existem poucas placas de informação no local, um praticante resolveu um problema que deveria ser de responsabilidade do poder público. O morador do bairro Planalto e profissi-onal autônomo Jorge Leal doou 60 novas placas informativas que estão sendo instaladas no local para informar sobre as regras de utilização do espaço e avisos para as pessoas não pisa-rem na grama e tomarem cuidado com a lagoa.

O proficiente morador trabalha com comu-nicação visual para redes de supermercados e resolveu contribuir com a área verde, durante sua caminhada diária no parque. A secretária

da Diretoria Norte da Fundação de Parques Municipais, Shirley Jorge, trabalha no Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado e se surpre-endeu com o gesto de Jorge. �Ele me procurou, falou sobre a situação das placas antigas e se propôs a fazer as novas. É muito difícil alguém se dispor a fazer algo sem querer nada em troca. Fiquei surpresa com a atitude�, diz.

Agora os usuários terão mais orientações sobre as trilhas, limpeza, e as áreas apropria-das para lazer do local. O Jornal Planalto Em Foco parabeniza a atitude de Jorge e a sugere como exemplo aos moradores da nossa região. Sempre é possível fazer algo em prol do que temos de bom em nossa região.

O Parque Lagoa do Nado foi implantado

em 1994 e está situado entre os bairros Planalto e Itapoã. Possui vegetação composta por espécies do Cerrado e por uma mata ciliar, que circunda uma lagoa de 22 mil metros

quadrados. Conta com biblioteca, sala multi-meios, teatro de bolso, teatro de arena, qua-dras poliesportivas, campo de futebol, pista para caminhadas e viveiro de mudas.

Morador doa sinalização interna para Lagoa do Nado

Jorge com sua esposa Maria Aparecida Leal

FOTOS: DIVULGAÇÃO

PLANALTO INFORMA

O espetáculo que já atraiu mais de 400 mil espectadores está completando 10 anos de exibição e quem vai ganhar presente é você. A Em Foco Mídia, em parceria com a Marco Produções, vai sortear 40 pares de ingressos para a peça Meu Tio é Tia. Para participar basta curtir nossa página no Facebook e o post da promoção. Acesse o endereço www.facebook.com/emfocomidia e concorra!

Sinopse: Três amigos convivem em um apartamento na cidade grande. Certo dia, Alessandro é sur-

preendido com a notícia de que seu sobrinho, um peão aspirante a locutor de festas de rodeio, vai se hospedar em sua casa. A confusão está forma-da! A fim de ocultar um mistério que envolve o tio do rapaz, os três amigos decidem viver uma farsa e, mudam por completo a rotina da casa. Para complicar mais ainda, entra em cena a estabanada empregada que tenta ajudá-los. Com texto e direção de Marco Amaral, a peça leva o público a uma divertida e prazerosa aventura que trata o preconceito com muito bom humor.

Promoção Cultural: Meu Tio é Tia

InformaçõesDatas: 4, 5, 6, 11, 12, 13, 25, 26 e 27 de abril, Sexta a Sábado às 20h30 e Domingo às 19hLocal: Teatro Imaculada (Rua Aimorés 1600)

Outrora densamente ocupado pela natu-reza, a Região da Pampulha agora sofre por causa do avanço imobiliário e da urbanização, como as obras viárias, por exemplo. A capital, conhecida como Cidade Jardim, perderá o apelido carinhoso se não houver responsabili-dade. A cidade está cada vez menos verde. Entre 1986 e 2010, BH perdeu cerca de um terço da cobertura vegetal. Nos anos 80, estudos do Instituto de Geociências da Univer-sidade Federal de Minas Gerais apontavam 117 km² tomados por árvores e plantas. Em 2010, eram apenas 82 km², sendo que meta-de é protegida como parque, praça ou reserva ecológica. Na capital há uma média de 18,22 m² de área verde por habitante. O número supera os 12 m² previstos como mínimo de preservação no plano diretor de 1996. Mas o dado é "enganoso", pois a Região do Barreiro, local de maior área verde, aumenta o valor das demais localidades. Enquanto o Barreiro tem 58,22 m² por habitante, a Região Noroeste, última colocada, tem apenas 2,05 m².

A Pampulha já possui um valor abaixo da média da capital (18,22 m²). Estamos com 17,54 m² por habitante, valor deficitário já que a localidade se destacava pela exuberância natural. Mas com o avanço desenfreado do setor imobiliário estamos perdendo incessan-temente o espaço verde.

Segundo a Prefeitura, ações estão sendo tomadas para frear esse déficit ecológico, como a criação de parques dentro dos novos loteamentos, estímulo à isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a preserva-ção de grandes áreas verdes particulares. Mas existe um contra-senso, já que a PBH vem sendo acusada por militantes da causa de incentivar construções de condomínios resi-denciais em áreas de inúmeras nascentes, ricos resquícios de Mata Atlântica e nichos de

fauna diversificada, como as regiões do Isidoro e a Mata do Planalto. Das nove regiões da capital, sete estão abaixo da média de área verde por metros quadrados por habitante. A começar pela Pampulha (quadro na página 7).

Corte de árvores Belo Horizonte vem sentido os reflexos dos

cortes de árvores. Segundo ambientalistas, em 2011 foram cortadas 11.701 árvores na capital, o que corresponde a três vezes mais do que o total existente no Parque Municipal. Belo Horizonte era famosa pelo seu clima fresco, época em que muitas pessoas vinham à cidade para se curar de problemas respiratóri-os, como a tuberculose. Agora, de acordo com biólogos, convivemos com tempos de clima seco e abafado devido, em grande parte, à devastação ambiental. De acordo com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, em 2011 foram plantadas 9.990 árvores, mesmo assim, a Capital ficou com um déficit de 1.711

árvores. Do total de árvores retiradas, 2.439 foram em função da implantação do transporte rápido por ônibus (BRT MOVE) nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos. Segundo, a Prefeitura foram plantadas cerca de 2 mil árvores em 2012 para compensar as perdas.

Em duas das principais avenidas da Pampulha diversas árvores foram desmatadas para a construção do BRT até 2012. Segundo a

Sudecap (Superintendência de Desenvolvi-mento da Capital) 436 árvores foram retiradas das avenidas Antônio Carlos e Pedro I, sendo 71 palmeiras-imperiais. A Sudecap ainda informa que das 71 palmeiras que precisaram ser removidas, 52 foram transplantadas e os 19 exemplares restantes foram suprimidos, já que não apresentavam boas condições estru-turais que permitissem o replantio. Mais 65 árvores de outras espécies também foram suprimidas na Antônio Carlos, mas, nesse caso, sem medida compensatória.

Na Avenida Pedro I, 300 espécimes foram derrubadas, porém serão plantadas 204 mudas ao longo da obra. Também haverá supressão de 42 espécimes nas avenidas Montese e João Samaha, e Rua Monte Castelo. Para essas árvores que deixarão de existir, serão plantadas outras 206 mudas. Por fim, 27 exemplares sairão do Complexo Vilarinho em função da requalificação viária do local. A medida compensatória será plantar 118 novas árvores em locais que ainda serão definidos. Só em 2012, a capital perdeu 11,3 mil árvores.

Mineirão recebe poucas árvores Quem conhece bem o Mineirão desde

antes da reforma sabe o tamanho da área verde que foi retirada do local. Havia uma área muita arborizada e agradável. Com a reforma, o sol incide ainda mais na nova esplanada. Se antes essa parte do local era um tributo à natureza, hoje a esplanada do Mineirão é uma �seara� de concreto quente e mal arejado. Foram cortadas 712 árvores em prol das Arenas Padrão FIFA e para dar lucro, já que isto aumentou a capacidade do estacionamento (2.925 novas vagas), para a empresa que explora o espaço, no caso, a Minas Arena. Entre as espécies estavam Jacarandá, Sapucaia, Mangueira, Casuarina, Ipê, entre outras.

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BH perde um terço de sua área verde e a

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Vista aérea (acima) e abraço simbólico da população (abaixo) na Mata do Planalto

GOOGLE EARTH

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Um plano de �reflorestamento� do Mineirão está sendo apresentado. Após o fim das mais de 700 árvores, inclusive algumas com proibição de corte, como o Jacarandá, árvores da espécie Triplaris brasiliensis, conhecida como Pau-formiga, serão plantadas no local, mas será muito pouco perto da devastação ocorrida.

Reclamações e militânciaEspecialistas e líderes comunitários

lamentam bastante a situação de BH e da Pampulha mais especificamente. �A região do Jaraguá era intensamente arborizada, cheia de nascentes. Era um clima bem interiorano quando cheguei aqui há 25 anos. Agora esse clima vem acabando graças aos novos empre-endimentos imobiliários apoiados pela Prefei-tura e pelo Estado. Estão expulsando o mora-dor antigo daqui�, critica a presidente da Associação de Moradores da Região do Jara-guá, Walewska Abrantes.

Na região vizinha também se condena a situação. A presidente da Associação Comuni-tária do Planalto e Adjacências, Magali Ferraz Trindade, está muito engajada na causa verde e vem defendendo 'estoicamente' a Mata do Planalto - resquício de Mata Atlântica e área de nascentes - da especulação imobiliária. �Os mega projetos não condizem com os anseios da sociedade. Querem fazer tudo em toque de caixa e com um crescimento desordenado que deixará um legado negativo. O discurso ecoló-gico da Prefeitura é vazio. Autorizam constru-ções em áreas verdes sem nenhum critério, cortando árvores por toda a cidade e não estão replantando como deveriam. A prática é autori-tária e sem preocupação com a qualidade de vida das pessoas. Tudo resulta uma afronta ao direito democrático e participativo na gestão da cidade�, critica. Ela reforça sobre a Mata do Planalto. �Não devemos deixar acabar com uma cidade que ainda tem as últimas áreas verdes a serem protegidas, como exemplo a Mata do Planalto. Mata essa com rica biodiver-sidade de fauna e flora da Mata Atlântica, e com várias espécies ameaçadas de extinção. Tem mais de 20 nascentes que formam o Córrego do Bacuraus e abastece, em sua trajetória, o Rio São Francisco. O Ministério Público Estadual fez duas recomendações para a preservação total da Mata do Planalto. O que falta é respeitar as leis ambientais e ter vonta-de política para atender o direito fundamental ao ambiente ecologicamente equilibrado�, reivindica a presidente.

CríticasA bióloga especializada em ecossistema,

Marianne Antunes, avalia que a situação pode se tornar irreversível. �BH está tomando um caminho sem volta. As autoridades já sabem da importância em preservar as áreas verdes, mas não se interessam, pois o que dá retorno nas urnas são as obras. Eles sabem que esse descuido com o meio ambiente terá conse-quências sérias e irreversíveis para toda a população�, alerta.

Wilson Campos é Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade da OAB/MG e é um dos principais defensores de causas ambientais em BH. Ele critica a gestão pública. �A Prefeitura não tem uma política ambiental voltada para a preservação dos cinturões verdes. Existe falta de sensibilidade administrativa, falta de visão futura e falta de proximidade com a população. Os erros cometidos se avolumam e cegam e, por isso, a Prefeitura não ressente da falta de árvores, de bosques, de matas etc. Os crimes ambientais cometidos são graves e irreparáve-is. A história bucólica da Cidade Jardim está sendo destruída pela aridez das mentes vazi-as�, reclama. O advogado lamenta a situação da Pampulha: �BH já perdeu 30% de sua cobertura vegetal em pouco mais de 20 anos. A situação se agrava quando as regiões Norte e Pampulha sofrem perdas irreparáveis e cres-centes com a supressão de inúmeras árvores

na orla da Lagoa da Pampulha, ao redor do Mineirão, nas avenidas Antonio Carlos e Pedro I, além das ameaças às áreas verdes da Mata do Planalto e da região do Isidoro�, alerta.

Legislação e medidas compensatóriasSe os nossos parques municipais ainda

sustentam o ecossistema da cidade, isso se deve muito a uma legislação municipal rígida. �As áreas verdes dos parques não podem sofrer qualquer supressão vegetal. A vegetação ali existente tende a ser preservada, pois ela se inclui no que chamamos 'área de tombamento ambiental', que é um termo usado para par-ques municipais e áreas particulares de valor ecológico para a nossa comunidade�, explica Róbson Machado, chefe do Departamento de Parques das Regiões Norte, Venda Nova e Nordeste, locais vizinhos e inseridos no ecos-sistema da Pampulha.

O secretário Municipal da Regional Pam-pulha, Humberto Pereira, lembra que todas as obras estão sendo feitas com medidas ecológi-cas compensatórias. �As grandes obras da cidade estabelecem um acordo de compensa-ção ambiental. Podemos citar as obras do Mineirão, que tiveram como medida compen-satória o plantio de 10 mil novas mudas de árvores e o Programa BH Mais Verde com o plantio de quatro mil mudas na região. Tanto a cidade quanto a população ganham qualidade de vida com mais mobilidade no trânsito e árvores mais adequadas para o espaço urba-no�, explica.

Exemplo no Ouro PretoEnquanto existe uma legislação que

valoriza o verde dos espaços públicos, no bairro Ouro Preto temos um exemplo de como as áreas verdes particulares estão sendo trocadas por áreas de expansão imobiliária. O tradicional Centro de Lazer do América Futebol Clube (CLAM), um clube com um ótimo espaço de área verde localizado no coração do Ouro Preto dará espaço para empreendimentos imobiliários de duas construtoras. O local possui 18 mil m² e já está fechado desde maio de 2013 para dar espaço a prédios e lojas.

Muitos moradores desaprovam o projeto por causa dos impactos. �O meio ambiente não tem mais vez em BH. É a verdadeira verticaliza-ção da Pampulha. O clube é um considerável espaço verde. Muitos moradores estão indig-

nados com o corte de árvores em pleno cora-ção do Ouro Preto, Castelo e região�, se revolta o morador José Augusto Junior, oficial de apoio judicial. O ex-sócio do clube, Marcus Vinícius de Almeida, concorda e lamenta: �os projetos imobiliários vêm em primeiro lugar no Ouro Preto, ou seja, antes do bem-estar da popula-

ção. Um dos grandes exemplos disso é o fim do CLAM. Era um espaço super arborizado e vital para o bem estar da nossa região�. A diretoria do América informou que os empreendimentos valorizarão ainda mais a região, pois as cons-trutoras estão traçando um projeto de paisa-gismo muito bem feito.

Novas árvoresA Secretaria Municipal de Meio Ambiente

realizou no início de novembro do ano passado o terceiro e último módulo do programa BH Mais Verde. Até o momento, nos dois primeiros módulos, foram plantadas 34.920 árvores. O objetivo é plantar as 19.080 árvores restantes no período chuvoso, até março, totalizando assim as 54 mil novas árvores previstas no projeto, que começou entre 2011 e 2012. O programa conta com um investimento de R$ 17 milhões da Prefeitura (João Paulo Dornas)

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Região da Pampulha sofre com o desmatamento

2Área verde por habitante (m )

Barreiro .................................................................................................................... 58,52Norte ............................................................................................. 27,17Pampulha ........................................................................ 17,54Centro-sul ......................................................................17,27Leste .........................................................................16,98Oeste .................................................................12,38Nordeste ........................................................ 10,19Venda Nova .................................. 6,80Noroeste ........... 2,05

Média em BH: 18,22 m² por habitante

Fonte: Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais

CONTINUA NAS PÁGINAS 8 E 9

FOTOS: INTERNET

Imagens mostram nitidamente a diferença da área verde na esplanada do Mineirão antes e atualmente

8 Março de 2014

Para fazer uma análise geral da situação ambiental da cidade, o Jornal Planalto Em Foco entrevistou o biólogo Willian Telles Lobo, conhecedor profundo do meio ambiente da capital. Ele é consultor ambiental de empresas de ponta, de governos estaduais e de prefeituras de todo o país. Além disso, há mais de 30 anos está presente em inúmeras causas ambientais em Belo Horizonte.

Medidas que a Prefeitura diz estar tomando como o estímulo da criação de parques dentro dos novos loteamentos, estímulo da isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a preservação de grandes áreas verdes particulares, são suficientes?

Estimular a criação de parques em condomínios pode ser louvável, porém, antes disso, ela deveria fazer valer a implantação do percentual obrigatório de áreas de preserva-ção. Além de não existirem grandes áreas verdes particulares, a isenção de IPTU não consegue fazer frente aos valores obtidos em metros quadrados negociados. Se a PBH fizesse cumprir as leis orgânicas dos mu-nicípios, o código florestal aplicado aos centros urbanos e demais aparatos legais referentes às questões ambientais, certa-mente não estaríamos vivendo essa situação. Advogados �bem treinados� ou �adestrados� conseguem tornar as leis dúbias, ou con-seguem subterfúgios para aprovação de projetos.

Como senhor vê o envolvimento da população?

A população não se envolve profunda-mente nas questões. Se há um projeto

urbanístico, o mesmo deve ser seguido de estudos de impacto ambiental, o qual, em alguma instância, será apresentado em audiência pública. A população não par-ticipa. Nesse momento, é direito da população saber quantas árvores serão retiradas, quantas serão plantadas - se é que deverão ser plantadas -, e, caso sejam, qual o hábito de cada uma, para se saber se são adequadas, entre tantos outros questionamentos. Se existem técnicos capacitados para essas definições, e pagos para essa função, seriam necessários somente esclarecimentos. Vivemos o �engodo� das medidas compensatórias.

Como biólogo e belo-horizontino, como o senhor vê a cidade antes dos anos 1980 e a de hoje, após desmatamento de cerca de 30% da área verde?

O tempo da cura da tuberculose reporta-se ao período em que a Serra do Curral ainda era intacta e BH se �resumia� dentro da

Avenida do Contorno. Sair da Zona Sul e vir até a Pampulha era um passeio longo, onde podia-se admirar a lagoa e as lanchas puxando esquis. Basta realizar esse trajeto atualmente para se concluir no que culminou. A serra foi mutilada e a Zona Sul vem sofrendo intensamente com a pressão imobiliária. Grande parte dela está inserida na Reserva da Biosfera, na APA Sul (área de proteção ambiental) e tem unidades de conservação como o Parque das Mangabeiras, Mata do Jambreiro, Parque da Mutuca, Parque da Serra do Rola Moça, dentre outros.

Todas essas ilhas de ambientes nativos vêem sofrendo com a especulação imobiliária e mineração. É gritante a forma que as áreas ambientais da Zona Sul são tratadas e a forma que as áreas da Pampulha, cartão postal de BH, o são. Será que tem a ver com o �status social e renda per capita� das duas regiões? Nossa região é pobre em áreas ambientalmen-te significativas. Da região da Pampulha até o Parque do Sumidouro, não se vê nada em

termos de áreas preservadas. Nem mesmo no projeto da Cidade Administrativa percebe-se um tratamento adequado nesse sentido, deixando-se evidente a opulência do concreto e vidro.

Na região do Cidade Nova, por exemplo, temos pontos importantíssimos de área verde, haja vista o Horto Florestal e a região da Avenida José Candido da Silveira. São áreas que trazem intensos benefícios à cidade.

Como o senhor analisa a saúde das árvores da cidade? Não só a de parques, mas principalmente as de praças e can-teiros que estejam inseridas no contexto urbano?

Lembramos que a região de BH, e, principalmente a região da Pampulha, encontra-se inserida na transição entre os domínios fitogeográficos da Mata Atlântica e do Cerrado. Pensamos muito no bem que as árvores nos fazem, porém, agimos pouco em benefício delas. Ande pela cidade e procure uma árvore onde haja desenvolvimento de um líquem, seja ele de cor amarela ou vermelha, os quais são indicadores ambientais, positiva ou negativamente. Procure uma epífita (orquídea, bromélia, entre outras), para ver se você encontra. Os troncos das árvores de rua são negros, cobertos de fuligem e praticamen-te sem vida. O �status� de ameaça, no que se prevê na legislação, pode ser atribuído a variáveis, como populações restritas, pressão de caça, desmatamento, comércio ilegal etc. Talvez, seja o momento de se aplicar mais um critério de ameaça ao meio ambiente: �o descaso político e interesse econômico espúrio�.

ENTREVISTA

Biólogo analisa a situação ambiental na cidade e retrata realidadeINTERNET

Mata do PlanaltoMata do Planalto

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Lideranças e população reclamam dadiminuição da área verde e do desenvolvimento sem planejamento

ENQUETE

�É um absurdo o que estão fazendo com os bairros em prol do desenvolvimento. A natureza se destacava aqui na região do Jaraguá, que era intensamente arborizada e cheia de nascentes. Havia um clima bem interiorano quando cheguei aqui há 25 anos. Agora isso está acabando graças aos novos empreendimentos imobiliários apoiados pela Prefeitura e pelo Estado. Vejo muitos indo embora para o interior reclamando que está impossível de viver na cidade.�Wallewsca Abrantes, Presidente da Associação dos Moradores da Região do Jaraguá

�Nosso objetivo maior é sensibilizar as pessoas para frequentar e preservar os parques. Temos um intenso serviço de manutenção dos mesmos, mas o serviço de cidadania ecológica é fundamental. É importante que a população participe da administração destes espaços. As áreas verdes dos parques não podem sofrer qualquer supressão vegetal. A vegetação ali existente tende a ser preservada, pois ela se inclui no que chamamos área de tombamento ambiental.� Róbson Machado, Chefe do Departamento de Parques das Regiões Norte, Venda Nova e Nordeste

�Os governos não respeitam o plano diretor de BH com esses licenciamentos imobiliários sem controle. São arbitrários e alienados, que desconsideram as leis ambientais. Estão ignorando e destruindo a vida no planeta sem pensar nas futuras gerações, abrindo espaços para o lobby das construtoras, que só pensam em arrecadação financeira. Várias áreas verdes já foram destruídas. Não somos contra o desenvolvimento, mas que não nos tirem o ar que respiramos e a qualidade de vida.� Magali Ferraz Trindade, Presidente da Associação do Planalto e Adjacências

�A falta de sensibilidade da PBH permitiu o desastre ambiental ao privilegiar a verticalização e o cinza do concreto. A expansão habitacional, a especulação imobiliária e as obras viárias são projetadas sem o mínimo respeito ao meio ambiente. O desenvolvimento a qualquer custo, contribui para o desequilíbrio ambiental. Essa destruição indiscriminada é desumana, desnecessária e crime contra o meio ambiente. A Pampulha está cada vez mais árida, sem sombras, sem verde e longe da fase poética da nossa outrora Cidade Jardim.� Wilson Campos, Advogado/Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Interesses Coletivos da Sociedade, da OAB/MG

�O verde está em segundo plano em Belo Horizonte. Vejo o centro da cidade e fico triste em só ver concreto. Temo que a Pampulha fique assim. Apoio as manifesta-ções a favor da Mata do Planalto, assim como abracei a Lagoa do Nado há alguns anos para que não virasse condomínios do BNH. Temos que protestar e ir para as ruas. As construtoras não podem tomar conta do nosso verde. A comunidade tem que se mobilizar para não ocorrer essa devastação. Quando vejo o Itapoã e o Planalto verticalizando me dá uma tristeza muito grande�.Alessandra Inácia, Professora

�Em BH o verde não tem mais vez com essa Prefeitura. Eles não têm critério! É a verdadeira verticalização da Pampulha. Estou revoltado com a venda do Centro de Lazer do América aqui no bairro. É um considerável espaço verde. Muitos moradores estão indignados com o corte de árvores. Sou leigo no assunto, mas acho que o empreendimento poderá influir no clima agradável que temos por aqui. Além disso, o trânsito vai piorar bastante devido à quantidade de pessoas que virá para o local.�José Augusto Jr, Oficial de Apoio Judicial do TJMG

�Nossa cidade esta perdendo espaço para o concreto. É muito triste ver toda área verde sendo tomada por prédios e viadutos. A falta de conscientização leva grande parte da população a não se preocupar com essa questão. As autoridades sabem da importância em preservar as áreas verdes, mas não se interessam porque o que dá retorno nas urnas são as obras. A participação da sociedade pressionando as autoridades é a melhor alternativa para reverter toda essa situação.�Marianne Antunes, Bióloga especialista em Ecossistema

�Para todas as grandes obras realizadas na cidade, a Prefeitura estabelece um acordo de compensação ambiental. Podemos citar as obras do Mineirão que tiveram como medida compensatória o plantio de 10 mil novas mudas de árvores e o Programa BH Mais Verde com o plantio de quatro mil mudas na região. Podemos entender que tanto a cidade quanto a população ganham qualidade de vida com mais mobilidade no trânsito e árvores mais adequadas para o espaço urbano.�Humberto Pereira de Abreu Júnior, Secretário de Administração Regional Municipal Pampulha

Março de 2014

�Sou morador da região há mais de 10 anos e vejo que a área verde vem cedendo lugar para o concreto. Aqui no Ouro Preto os projetos imobiliários vêm em primeiro lugar. Um dos grandes exemplos disso é o fim do Centro de Lazer do América (CLAM), que era um espaço bastante arborizado. Agora um bom espaço verde que fica no coração do Ouro Preto dará lugar a um empreendimento milionário. É o interesse de poucos sobressaindo em cima da população. Um absurdo�. Marcus Vinicius de Almeida, Advogado

�Antes em BH víamos muitas matas, campinhos de futebol, granjas, pés de frutas, enfim, inúmeras áreas verdes. Agora acabou! É só prédio com muitas pessoas morando. Sinto muita falta da cidade de antigamente. Não gosto dessa lotação urbana. Eles falam que o desenvolvimento está chegando, mas a qualidade de vida só tem piorado. A cidade é um verdadeiro caos urbano. Olha como a cidade vem mudando rápido. De cinco anos para cá o clima mudou bastante.�Cristiano Pereira, Motorista

10 Março de 2014

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UNIFENAS Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS SUPERIORES Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Contato: Enviar o currículo para o e-mail [email protected].

CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: SERVENTE DE LIMPEZA Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário: R$ 825,00. Escala 12x36. Função: OPERADOR DE ESTACIONAMENTO Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Salário: R$ 771,00. Escala 6x1. Contato: Encaminhar currículo para [email protected] ou entrar em contato pelos telefones 3347-7721 ou 2126-3200.

SOCILA (Jardim Atlântico e Santa Amélia) Função: MANICURE Vagas: 1Função: ESCOVISTA Vagas: 1Função: CABELEIREIRO Vagas: 1Função: PODÓLOGA Vagas: 1Especificações / Perfil: Com experiência na função.Contato: Interessados comparecer à Avenida Portugal, 3.500 - Jardim Atlântico, em horário comercial, ou entrar em contato através do telefone 3657-3501.

WALMART PAMPULHA (Planalto) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, disponibilidade de horário (trabalhos aos domingos e feriados). Não é necessário ter experiência.Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, disponibilidade de horário (trabalhos aos domingos e feriados). Não é necessário ter experiência.Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 1

Especificações / Perfil: Sexo masculino, 1º grau completo, disponibilidade de horário (trabalhos aos domingos e feriados) e experiência comprovada em CTPS.Função: CONFEITEIRO Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau completo, necessário ter experiência.Função: AUXILAR DE MANUTENÇÃO Vagas: 1Especificações / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, ter o curso de eletricista predial, desejável curso de mecânico.Função: AUXILAR DE PERECÍVEIS Vagas: 4Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau completo, disponibilidade de horário (trabalhos aos domingos e feriados). Não é necessário ter experiência.Função: VENDEDOR DE ELETRÔNICOS Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, disponibilidade de horário (trabalhos aos domingos e feriados), experiência com vendas.Contato: Interessados enviar currículo para o e-mail [email protected], citar no campo de assunto o nome da vaga.

SUPER NOSSO PAMPULHA (Santa Amélia) Função: ATENDENTE DE CAIXA Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incomple-to, entre 18 e 45 anos. Não é necessária experiência. Função: REPOSITOR DE MERCADORIA Vagas: 5Especificações / Perfil: Sexo masculino, desejável 1º grau completo, entre 18 e 45 anos. Não é necessária experiência. Função: PADEIRO Vagas: 1Função: Açougueiro Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incomple-to, necessário seis meses de experiência na função.Contato: Interessados comparecer à Avenida Amazo-nas, 1.464 - Barro Preto, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munidos dos documentos pessoais.

MILA (Liberdade) Função: AUXILIAR ADMINISTRATIVO - VAGA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (PCD) Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, preferencialmente possuir o 2º grau completo, não é necessária experiência. Função: VENDEDOR DE VEÍCULOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau

completo, experiência no ramo comercial. Disponibilidade de horário. Contato: Enviar currículo para o e-mail [email protected], com nome da vaga, ou entrar em contato com Carla através do 3499-4145.

ZEN ANIMAL (São Luis) Função: AUXILIAR DE LIMPEZA Vagas: 1Especificações / Perfil: Sexo feminino, com ou sem experiência.Contato: Entrar em contato com Ivan através do telefone 3443-3008 ou 8833-0145.

ST JUDE MEDICAL Função: AUXILIAR DE PRODUÇÃO Vagas: 30Especificação / Perfil: Ambos os sexos, vagas disponíveis também para PCD, 1º grau completo, mínimo 18 anos. Remuneração compatível com o mercado + benefícios (Ass. médica e odontológica, vale alimentação, alimentação na empresa, seguro de vida em grupo, auxílio creche, convênio farmácia, VT).Contato: Interessados encaminhar e-mail atualizado para [email protected] com o assunto Auxiliar de Produção� ou entrar em contato com Flávia pelo telefone (31) 3888-5245.

CONTAX Função: ATENDENTE DE CALL CENTER Vagas: 200Especificação / Perfil: Com ou sem experiência, acima de 18 anos, ensino médio concluído ou cursando e noções básicas de informática. Benefícios: salário fixo, VT, ticket, plano de saúde e odontológico, auxílio creche, possibilidade de crescimento e descontos em faculdades.Contato: Enviar currículo para [email protected] ou [email protected].

A&C Função: ATENDENTE DE TELEMARKETING Vagas: 50 Especificação / Perfil: Ambos os sexos, com ou sem experiência, acima de 18 anos, ensino médio completo, conhecimentos básicos em informática. Benefícios: salário fixo de R$ 678,00, lanche na empresa, convênio médico e odontológico, convênio com faculdades, seguro de vida, auxílio creche e possibilidade de crescimento. Carga horária de trabalho: 6h20 por dia.

Contato: Enviar currículo para [email protected].

LÍDER SERVIÇOS Função: PROMOTOR(A) Vagas: 10Função: PROMOTOR(A) INTERIOR (Uberlândia, Pouso Alegre, Poços de Caldas, Itabira, Varginha, Lavras, Divinópolis e Governador Valadares) Vagas: 10Especificação / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, com experiência, moto própria. Horário: 8h às 17h de segunda a sexta-feira e de 8h às 12h aos sábados. Salário R$ 724,00 à R$ 1.100,00 + vale alimentação, vale transporte, combustível e aluguel. Função: DEMONSTRADORA(A) Vagas: 10Especificação / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, com experiência. Horário: 8h às 17h de segunda a sexta-feira e de 8h às 12h aos sábados. Salário R$ 724,00 à R$ 1.100,00 + vale alimentação, vale transporte.Função: DEGUSTADORAS Vagas: 10Especificação / Perfil: Sexo femino, 2º grau completo, com ou sem experiência. Salário R$ 800,00 + vale refeição de R$ 10,00 + vale transporte.Função: MOTOCICLISTA Vagas: 1Especificação / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, com experiência em entregas, com ou sem moto. Horário: 13h às 18h. Salário R$ 688,00 + vale refeição de R$ 6,00 + vale transporte.Função: AJUDANTE DE MARKETING (Itabira) Vagas: 1 Especificação / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, com ou sem experiência. Salário R$ 732,60 + vale refeição de R$ 12,00 + vale transporte.Função: ASSISTENTE DE DP Vagas: 1 Especificação / Perfil: Sexo feminino, graduação completa ou cursando gestão de RH, administração ou cursos técnicos da área, com experiência mínima de dois anos. Remuneração da categoria + vale refeição + vale Transporte. Função: VENDEDOR Vagas: 10Especificação / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, com experiência no ramo alimentício, possuir CNH C ou D, práticas com caminhão e disponibilidade para viagens. Salário: R$ 925,00 + vale refeição de R$ 10,00 / cesta básica + plano de saúde e convênio farmácia.Contato: Entrar em contato através do telefone 3281-5245 ou enviar currículo para [email protected].

Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros, e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Continuaremos usando este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros e empresas sérias e idôneas possam oferecer suas vagas e assim faremos nosso trabalho social de ajudar aqueles que precisam trabalhar. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected].

Março de 2014

12 Março de 2014