Planejamento de mídia

101
Planejamento de Mídia

description

Planejamento de mídia

Transcript of Planejamento de mídia

Planejamento de Mídia

Mídia

• Media: plural de medium, que em latim significa meio; meio de comunicação

• Profissional de mídia de uma agência

• Programação dos meios e veículos

• Setor ou departamento de mídia da agência

• É onde está o grosso do dinheiro do anunciante

• Inteligência estratégica a serviço da aplicação de cada centavo do cliente, no melhor momento, no melhor programa, do melhor veículo, tudo orientado ao melhor interesse do público-alvo

Meio e Veículo

• Meio = meios de comunicação (TV, rádio,

revistas, jornais etc.)

• Veículo = nome específico do meio (TV

Globo, Rádio Bandeirantes, Veja, Folha de

São Paulo etc.)

O Departamento de Mídia

Deptº de Mídia

Pesquisa e informação

Distribuição da verba

Análise de mercados

Planejamento da verba dos clientes nos veículos de comunicação

Detecção de oportunidades de mercado

Planejamento de mídia

AudiênciaSatisfaçãoComportamentoOpiniãoProdutosServiçosDemanda

Processamento

de cálculos

Adequação da

verba do cliente

em função do

comportamento

do público-alvo

Adequação da

mensagem

comercial ao

público-alvo

O profissional de mídia em uma

agência• Assemelha-se ao de um administrador, responsável:

– Pelo planejamento da verba dos clientes nos veículos de comunicação

– Pela distribuição da verba dos clientes pelos veículos de comunicação

• Antigamente trabalhava apenas com informações quantitativas,

calculando e cruzando dados

• Atualmente deve ter familiaridade com:

– As ciências humanas: Precisa conhecer o comportamento do público

de seu cliente ou produto, para relacioná-lo com o público-alvo do

veículo que está sendo analisado, além de saber analisar o perfil

psicográfico do consumidor

– As ciências exatas: usadas no processamento de cálculos como, p. ex.,

custo por mil, ou seja, quanto custa um anúncio para cada mil pessoas;

ou, ainda, cálculos de audiência líquida

• Precisa ser criativo: ter habilidades de detectar oportunidades

perante o público em estudo

Funções do mídia

• O marketing tem como objetivo fundamental tornar acessível o produto para determinado universo consumidor potencial

• O mídia tem como função básica tornar a mensagem comercial publicitária acessível a esse público

• A ferramenta vital de trabalho do mídia é a informação

Definição de meios: aspectos

envolvidos

• Que tipo de meio é o mais adequado

à campanha desejada pelo cliente?

– Mídia de massa ou mídia dirigida?

– Mídia de massa: eletrônica, impressa,

alternativa ou digital?

– Mídia dirigida: digital, não digital ou

eletrônica?

Mídia de massa

• Eletrônica: televisão, rádio, Internet

• Impressa: jornais, revistas, periódicos, house-organs, folders, broadsides, folhetos, panfletos etc.

• Alternativa: aérea (asa delta, parapente, balões, dirigíveis (blimps), raio laser etc.), aeroportos, cinemas, estações rodoviárias, ferroviárias e de metrôs, estádios, estradas, externas, indoor e outdoor, onboard (divulgação em bandejas de bordo, encostos de poltronas etc.), pessoais (anúncios em vales-refeição, comercial fale-grátis, mensagens em cartões telefônicos etc.), praias, shoppings e supermercados, veículos

• Digital: e-mail, Internet, telefones digitais e celulares

Mídia dirigida

• Digital: e-mail, Internet, telefone digital ou

celular

• Não digital: telemarketing ativo e

receptivo, mala direta, catálogos, brindes

direcionados etc.

• Eletrônica: TV por assinatura,

videogames

Meios de comunicação

• Meios visuais: para serem lidos ou vistos– Imprensa: jornais, revistas e periódicos

– Propaganda ao ar livre: outdoor, cartazes, painéis, luminosos etc.

– Folhetos em geral: catálogos, folders, house organs, mala direta

– Exibições: display, vitrines, exposições, faixa de gôndola

• Meios auditivos: para serem ouvidos– Emissoras de rádio

– Alto-falantes

Meios de comunicação

• Meios audiovisuais: para serem lidos, ouvidos

e vistos

– Televisão

– Cinema

– Multimídia

– Internet

• Meios funcionais: para desempenhar

determinada função

– Brindes

– Amostras

Jornal

• Segundo veículo mais utilizado pelos anunciantes

• Responsável por 15,5% dos investimentos publicitários no Brasil (Mídia Dados, 2007)

• O comércio varejista é o que mais investe em jornal

• A tiragem (nº de exemplares impressos) e a circulação (nº de exemplares que circula entre o público) estão intimamente ligadas ao custo da publicação e ao público a que se destina

• O Instituto Verificador de Circulação (IVC) é a organização que tem o objetivo de estabelecer a autenticidade da circulação de jornais e revistas, além de autenticar a audiência de Web Sites

Investimentos publicitários em jornal

por setor da economia brasileira

Setores % sobre os investimentos

1 Comércio – varejo 33,0

2 Mercado imobiliário 16,0

3 Serviços ao consumidor 12,0

4 Cultura, lazer, esporte e turismo 10,0

5 Mídia 5,0

6 Mercado financeiro e seguros 4,5

7 Serviços públicos e sociais 4,0

8 Telecomunicações 2,1

9 Internet 1,7

10 Veículos, peças e acessórios 1,3

Fonte: IBOPE Monitor, 2006.

Vantagens do jornal como veículo

de comunicação• Apelo universal: alcança qualquer tipo de público. Indicado para

produtos de consumo em geral

• Maleabilidade: o anúncio pode ser inserido,modificado, trocado ou cancelado com rapidez

• Resposta rápida: o jornal estimula o consumidor e provoca uma reação quase imediata quanto à decisão de compra

• Multiplicidade de assuntos: possui variedade de matérias, incluindo cadernos específicos para públicos específicos

• Formador de opinião: conceitua e transmite credibilidade em suas mensagens publicitárias

• Imediatista: transfere atualidades e permite anúncios de oportunidade

• Encartes: permite a inclusão de encartes locais ou regionais

• Espaço: possibilita maior volume de informações sobre os produtos ou serviços anunciados

• Controle: é de fácil verificação no caso da publicação do anúncio. É passível de auditoria pelo IVC

Desvantagens do jornal como

veículo de comunicação

• É lido às pressas

• Índice baixo de leitura regular

• Por ter vida curta, exige freqüência de inserções

• Qualidade de impressão questionável para determinados produtos

• Circulação restrita geograficamente

Revistas

• Possuem um público amplo e diversificado

• Respondiam, em 2007, por cerca de 8,6% dos investimentos publicitários brasileiros

• Apesar de a maioria das revistas brasileiras circular nacionalmente, há as que visam atingir públicos específicos

• Por seu caráter seletivo, há muitas revistas segmentadas, especializadas ou técnicas que atendem a uma classe socio-econômica mais alta ou que possui interesses especializados

Revistas

• São classificadas por gênero, tais como de interesse geral, femininas, masculinas, de esporte e automobilismo etc.

• Conforme o gênero, podem assumir um caráter de especializadas ou dirigidas– Ex.: Exame: interesse geral, porém de negócios

• Dificilmente são lidas por uma única pessoa

• Praticamente, ninguém as joga fora depois de lidas

• Vida útil longa

• Permanência entre os consumidores é a maior entre os meios de comunicação

• Sua periodicidade contribui para o aumento da vida útil (semanal, quinzenal, mensal, trimestral ou anual)

Vantagens das revistas

• Visual atraente

• Espaço

• Audiência

• Seletividade

• Equilíbrio entre aspectos racionais e

emocionais

• Encartes

Desvantagens das revistas

• Não possuem maleabilidade para troca

rápida de anúncios

• Nem sempre permitem anúncios de

oportunidade

• Desperdício de verbas com campanhas

estritamente locais

• Baixa cobertura se comparadas com os

meios TV e rádio

Propaganda ao ar livre

• Inclui não apenas o outdoor, mas grande número de peças publicitárias

• Para efeitos estatísticos, o outdoor é isolado da propaganda ao ar livre e os demais itens são chamados mídia externa ou mídia exterior

• A mídia exterior corresponde a 3,7% do bolo publicitário (Mídia Dados, 2007)

• O outdoor e muitos itens da mídia exterior podem ser colocados longe das placas de produtos concorrentes e perto das lojas em que se encontram os produtos

• Por seus tamanhos e cores, exercem grande impacto no público, só superado pela força da televisão

• É a mídia que mais rapidamente atinge a massa da população

Propaganda ao ar livre

• Outra característica do outdoor é oferecer a veiculação de objetos tridimensionais, dentro e fora dos limites das placas, com ou sem movimentos

• Em geral, sua periodicidade é de 15 dias

• Quando se compra o espaço – tabuletas – compra-se um conjunto de locais, sem que seja possível escolher todos os pontos

• Pode ser comprado também sobre a forma de circuitos

• Sua compra pode ser local (bairro, rua etc.), regional ou nacional

Relação de disponibilidade de

mídia exteriorMídia Disponibilidades

Abrigo de ponto de ônibus Painéis luminosos/acrílico

Aeroporto Painéis adesivos e luminosos internos e externos

AerovídeoCircuito fechado de TV em aeroportos – salas de

espera

Audiotrans Veiculação de comerciais em ônibus

Backlight/Frontlight outdoors com iluminação traseira ou frontal

BalãoAr quente e frio – adequação de formato a produto ou

à embalagem

Banca de jornal Painel luminoso, painel adesivo

Busdoor Painéis adesivos internos e externos em ônibus

Cabine telefônica Painel lunimoso

Carrinhos de bagagens aeroportos Placas frontais

Carrinhos de bebê Dentro dos shoppings – placa adesiva

Carrinhos de supermercado Placas frontais

Cartaz rebocado por barcos, carros,

motos, bicicletasPainéis

Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm

Relação de disponibilidade de

mídia exteriorMídia Disponibilidades

Cartões telefônicos Propaganda institucional ou mercadológica

Coletor de papel Lixeira

Comanda para padarias Visibilidade discreta

Display ecológico Protetor para árvores

Empena (parede lateral de um

edifício)Painel gigante de parede (pintura, tela vinílica)

Estádios/ginásios de esporte Painel fixo e móvel

Grades de proteção p/ pedestre Esquinas e avenidas de grande tráfego de veículos

Guarita de salva-vidas Praias

Luminosos em acrílico e néon Topo de prédio

MetrôPainéis de estação, painéis de trem, adesivação de

trem e bilhete

Orientador/sinalizador de rua Pontos estratégicos

Painéis de estrada Exigem licença especial

Painel de supermercadoLojas de construção e infoprmática – sinalização

interna e estacionamento

Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm

Relação de disponibilidade de

mídia exteriorMídia Disponibilidades

Painel eletrônico Mais caro, muitos anúncios

Painel em bebedouro Temperatura

Passe escolar Patrocínio

Propaganda aérea Faixa publicitária rebocada por avião

Propaganda em caixa 24 horas Tela do monitor

Raio laser Shows, promoção de eventos

Relógio termômetro Pontos estratégicos de grande movimento

Salas de cinema Cartaz/luminoso

Sky mídia Helicóptero com mensagens luminosas na base

Tapa-sol para automóveis Brindes

Táxi Luminoso no teto, adesivo nas portas e encostos

Telefone – Fale grátisApós ouvir um comercial de 30 seg., o usuário não

paga a ligação (máximo de 2 minutos de conversa)

Terminal rodoviário Painéis e circuito fechado de TV

Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm

Relação de disponibilidade de

mídia exterior

Mídia Disponibilidades

Toalha de mesa Lanchonetes e restaurantes

Trem Painéis nos vagões e nas estações

Trio elétrico Painéis nos trios elétricos

Vídeo a bordo Veiculação de comerciais a bordo de aeronaves

Videotronics Mensagens eletrônicas nos pontos-de-venda

Fonte: www.gm.org.br/midiadados/exterior/242.htm

Vantagens da mídia exterior

• Oportunidades: a mensagem pode ser colocada nos momentos oportunos e sua substituição é relativamente rápida

• Maleabilidade: pode ser utilizada em uma extensão nacional, em uma cidade ou em um bairro

• Impacto, ação rápida e constante: impressiona pelo tamanho e pelas cores. As pessoas circulam pelas ruas e a ação do outdoor é constante

• Massificação: atinge todos os segmentos na mesma proporção. Mídia com penetração abrangente

• Memorização e simplicidade: em geral, as pessoas circulam pelos mesmos locais diariamente e vêem as placas repetidamente. Além disso, a mensagem concisa e breve facilita a memorização

Desvantagens da mídia exterior

• Baixa seletividade

• Dificuldade de escolha de locais

específicos

• Vulnerabilidade quanto a intempéries

e vandalismo

Rádio

• Meio publicitário mais democrático dentre todas as mídias

• Atinge toda a população brasileira, não representando diferença significativa entre as classes sociais

• A programação do rádio é, fundamentalmente, de lazer, entretenimento, prestação de serviços e educação, o que responsabiliza esse veículo por 4,2% dos investimentos publicitários no Brasil (Mídia Dados, 2007)

• Cerca de 3 mil emissoras cobrindo o território nacional com programação dirigida em função das áreas geográficas em que atuam

• Eficiente, porque aguça a capacidade de imaginação dos ouvintes

• Permite alta freqüência de veiculação por custo bastante reduzido se comparado com outros meios de comunicação

Vantagens do rádio

• Entretenimento: meio que proporciona diversão e o

ouvinte pode acessar a qualquer hora

• Maleabilidade: é possível cancelar, trocar ou inserir

uma mensagem publicitária rapidamente

• Impacto: pelos efeitos sonoros e pela capacidade

imaginativa, os textos publicitários criam impacto

• Atenção paralela: é possível ouvir o rádio e exercer

outras atividade, sem desvio da atenção

• Cobertura: possui alta penetração junto à população

• Baixo custo: permite alta freqüência nas inserções

• Eficiência: é eficiente para mensagens mais sintéticas

Desvantagens do rádio

• É um veículo local

• Vida útil curta

• Ao contrário da mídia impressa, a mensagem não pode ser “revista”

• Inadequado para temas complexos, textos técnicos ou longos

• Age exclusivamente pela audição

• Rotatividade de audiência: a emissora que é líder hoje, pode não ser amanhã

Televisão

• Exige olhos e ouvidos, requerendo a atenção de quem a assiste

• É o maior meio publicitário do país, responsável por 59,4% dos

investimentos em propaganda (Mídia Dados, 2007)

• É a mais eficiente mídia de caráter nacional, pela facilidade com

que pode ser programada em rede

• Permite a programação regional e local e formatos diversificados

(secundagem)

• Permite a inserção de infomerciais

• Apresenta alguns pontos negativos:

– Os custos de inserção e de produção de filmes são altos

– O uso constante do controle remoto (zapping) nos intervalos

da programação desestimula o anunciante

Vantagens da televisão

• Entretenimento: é um meio que proporciona diversão e o telespectador pode acessar a qualquer hora

• Cobertura: é possível inserir comerciais em níveis nacional, regional ou local

• Impacto: os efeitos da cor, o com e os movimentos atraem o telespectador

• Atenção: quando inseridos comerciais ao vivo ou merchandising nos programas

• Atinge a todos: independentemente da faixa etária, classe social ou grau de instrução

Desvantagens da televisão

• Não é seletiva

• Custo elevado e de difícil negociação

• É dispersiva para produtos seletos

• O efeito zapping do controle remoto

permite a fuga dos comerciais

• Assim como no rádio, a mensagem não

pode ser “revista”

Televisão por assinatura (Pay TV)

• Ainda enfrenta problemas na sua estrutura, seja na programação oferecida, seja nos preços cobrados

• Criadas na década de 1990, fazem parte desse mercado a Net, a TVA, a Sky, a Direct TV, a Tecsat, a W@yTV e a ViacaboTV

• É o meio em que os empresários menos investem, só atingindo 3% dos investimentos publicitários no Brasil, com cerca de 4,9 milhões de assinantes (Mídia Dados, 2007).

Cinema

• É o meio menos utilizado pelos empresários brasileiros

• A participação do cinema no bolo publicitário brasileiro era de 0,4% em 2007(média mundial: 1%, segundo a Screen Audit World Association (SAWA).

• Possui pouco alcance na população em geral

• É um veículo de grande impacto pelas dimensões da tela, cor, imagens, som e movimento

• Sua grande vantagem para a publicidade é a atenção total do consumidor: nada desvia seus olhos da tela

Vantagens do cinema

• Alto impacto: retém a atenção pelo

tamanho da tela

• Seletivo: é eficiente para atingir faixas

etárias mais jovens e de maior poder

aquisitivo

• Completo: reúne imagem, movimento,

som e cor

• Baixa dispersão: a atenção é exclusiva

Desvantagens do cinema

• Baixa cobertura

• Depende dos “best movies” para ter

audiência

Internet• Considerada a mídia mais nova do mercado

• Meio híbrido:

– Suas características envolvem tanto aspectos eletrônicos quanto

digitais

– Pode ser usada como meio de massa ou como meio de comunicação

dirigida

• Revolucionou o mercado publicitário

• Depois do “estouro da bolha” causado pelas empresas que acreditaram

na maturidade da Internet, os empresários estão cautelosos, aguardando

os mecanismos que a nova mídia poderá lhes proporcionar em termos de

retorno de investimentos, principalmente os publicitários

• Oferece audiência mundial, mas é difícil de medir; segmentar um público

dessa amplitude é complexo

• Estar na Internet é vantagem competitiva para as organizações: “Quem

não está na Internet, está fora do mercado”

Internet

• Baixos custos das mensagens publicitárias

• A concentração dos internautas ocorre no eixo Rio-São Paulo

(estudo do Grupo de Mídia, realizado em 13 mercados

brasileiros): a Internet, portanto, ainda tem muito o que

crescer no Brasil

• Entrave para o desenvolvimento da Internet: exclusão digital,

causada pela baixa renda da população; computadores e

aplicativos ainda são muito caros para a maioria dos

brasileiros

• Os internautas cuja condição financeira permite acompanhar

as evoluções tecnológicas possuem os softwares que inibem

a aparição de mensagens publicitárias: cautela por parte dos

empresários, portanto, na utilização da mídia

Vantagens da Internet

• Cobertura: altíssima cobertura

geográfica

• Seletiva: os anúncios podem ser

dirigidos a sites específicos

• Baixo custo

Desvantagens da Internet

• Filtros eletrônicos, como o anti-spam e o antipop-up

• Poluição visual em função da quantidade de

informações na tela

• Formatos invasivos interrompem a navegação

• Quantidade excessiva de e-mails sem segmentação

específica

• Pouca segurança

• Tendência a ser supervalorizada pelos publicitários,

que podem se esquecer do potencial das mídias

tradicionais

Outros meios

• Fazem parte do material promocional das organizações:

– Brindes: criados para fixar a marca de uma empresa, produto ou serviço

• Chaveiro, boné, camiseta, guarda-sol, toalha, agenda, caneta etc.

– Amostras: usadas para introduzir um produto no mercado

• Possuem a característica de criar um posicionamento na mente do consumidor

Meios Vantagens Desvantagens Oportunidades Ameaças

Televisão

Som e imagem, movimento Cobertura de massaPequenas e seletivas

audiênciasVariação da audiência

Fascínio, dinamismo, emoção Dispersão, baixa seletividadeFringe time (madrugada,

manhã)Alteração da programação

Flexibilidade geográfica Inflexibilidade operacionalTransmissões comerciais,

eventos

Antecedência da reserva de

espaço

Adequação editorial, horário Secundagem padronizada Publicidade virtual, 3D, digitalCompetição: qualidade

editorial

Rádio

Som imaginação e emoção Cobertura geográficaTransmissões especiais

comerciaisBaixa renovação da audiência

Voltado para a comunidade Controle da veiculação Rádio transmissão digital Semelhança de programação

Flexibilidade comercial, agilidade Fragmentação de audiênciaHorários: madrugada, fins-de-

semana

Interesses econômicos

diversos

Força dos comunicadores Freqüência, rotatividadeSom ambiental, autos,

transistores

Emissoras e transmissões

piratas

Jornal

Envolvimento racional Cobertura localizadaAmpliação, circulação,

segmentosCPM elevado

Fidelidade de leitura Problemas de impressãoSuplementos comerciais

especiaisCompetição pelo conteúdo

Flexibilidade comercial Circulação reduzida, restritaReprodução – evolução

tecnológica

Instantaneidade da

informação

Encartes, cores, insertos Reprodução de imagensComunicação dirigida,

personalizadaCusto da matéria-prima, papel

Revista

Cobertura geográfica, nacional Inflexibilidade operacionalCadernos, suplementos

especiaisCompetição pelo conteúdo

Qualidade gráfica, impressão Periodicidade, prazosRepartes regionais, editoriais

e públicosVelocidade da informação

Possibilidades regionais Desconhecimento editorialAdequação, ambientação

editorial

Equilíbrio: custo relativo e

absoluto

Encartes, insertos, promoçãoLenta cobertura do universo do

leitor

Ações promocionais,

institucionaisCusto da matéria-prima

Características dos meios de comunicação

Estratégia de mídia: a essência do

planejamento• Qual o produto, serviço, idéia, empresa que o cliente deseja divulgar e

quais suas principais características?

• Quais os objetivos da comunicação?

• Qual é o público-alvo (target) e quais as suas principais características?

• Que tipo de mensagem é a mais adequada ao público-alvo? Por quê?

• Em quanto tempo o cliente espera uma resposta da comunicação?

• Qual a verba de comunicação disponível?

• Que tipo de meio de comunicação deve ser usado para otimizar a verba do

cliente?

• Qual(is) o(s) melhor(es) veículo(s) a ser(em) usado(s) para otimizar a verba

do cliente?

• Como avaliar a eficiência da campanha, tanto em termos de distribuição da

verba, quanto em termos de distribuição dos veículos, retorno financeiro e

eficiência da mensagem?

Táticas

• Detalhamento das ações estratégicas: especificações das programações: gêneros de veículos ou programas que serão usados, dias, faixas, horários, colocações, posições, seções etc.

• Detalhamento de como as programações serão montadas em termos de combinações entre os vários meios e veículos e como estarão dispostas ao longo do período total da campanha em flights (períodos contínuos de veiculação)

Períodos de flights

Meio Mínimo Máximo

TV 1 dia 1 mês

Rádio 1 dia 1 mês

Jornal 1 dia 1 mês

Cinema 1 semana 1 mês

outdoor 1 quinzena 1 mês

Revista 1 semana 1 ano

Painel 1 mês 1 ano

Tipos de flights

Tipo JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Linear

Ondas (waves)

Concentrado

Pulsação

• Linear: programação contínua

• Ondas: programação contínua por um período, seguida de um intervalo

sem programação

• Concentrado: programação concentrada apenas num período

• Pulsação: mistura da programação linear e da programação por ondas

Definição da mídia

• É preciso encontrar a melhor combinação de

veículos, cuja qualidade de audiência coincida

com o perfil do público-alvo escolhido

• A estratégia de mídia nasce da análise

qualitativa do mercado, da força dos

concorrentes, definindo-se onde anunciar e

quanto anunciar

• As táticas compreendem: audiência, custo por

mil, freqüência, horários, custos etc.

Cuidado na definição da mídia!

Infelizmente, há no mercado agências e

publicitários inescrupulosos que

“empurram” televisão nos anunciantes que

não conhecem as mazelas da

comunicação. A televisão é a mídia que

mais receita gera para a agência, porque

ela ganha na veiculação e na produção.

Seleção de veículos de

comunicação• Cobertura ou alcance: número de pessoas ou de

domicílios expostos, pelo menos uma vez, a determinado veículo de comunicação. Pode ser nacional, regional ou local.

• Índice de audiência: representa o percentual da audiência exposta a determinado veículo. É representado pelo número de ouvintes, telespectadores ou leitores que efetivamente sintonizam a emissora ou lêem jornais, revistas ou qualquer outro meio impresso

• Freqüência média: número médio de vezes que as pessoas ou domicílios tiveram a oportunidade de ser expostos à mensagem publicitária

• Custo por mil: quanto irá custar determinado anúncio, por mil pessoas

Seleção de veículos de

comunicação

O cruzamento e a análise de todos esses

indicadores proporcionarão o

estabelecimento

de estratégias de mídia.

GRP (Gross Rating Points)

Pontos Brutos de Audiência

• GRP (Gross Rating Point): é conhecido com o somatório da audiência; é obtido multiplicando-se a cobertura pela freqüência– GRP = Cobertura x Freqüência média

– 1 GRP equivale a 1% de audiência

– Quanto maior o número de GRPs, maior a probabilidade de sucesso da campanha e melhor a expectativa de retorno

• TARP (Target Audience Rating Point): soma das audiências individuais, ou soma das audiências no público-alvo.

Cálculo do GRP por soma

Domicílios

da

amostra

Audiências

GRP

por

soma

CoberturaFreqüência

médiaExibição do comercial

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

A X X X X

B X X

C X X X X

D

E X X X X X X

Nºs

absolutos3 3 2 3 1 12 4

3,0

% 60 60 40 60 20 240 80

Cálculo do GRP pelo conceito

correto

Domicílios

da amostra

Audiências Coberturas

Freqüência

médiaGRPExibições do comercial Freqüências Soma

Seg Ter Qua Qui Sex 1 2 3 4 5

A X X X X X

B X X X

C X X X X X

D

E X X X X X X X

5 Números absolutos 1 0 2 0 1 4

Cálculos 1x1 2x0 3x2 4x0 5x1 12 ÷ 4 3,0 x 80

Números absolutos 1 0 6 0 5 12

100 % 80 3,0 240

Exemplo de custo relativo

(Custo por mil - CPM)

Custo da mídia x 1000

Total de audiência/Circulação no públicoCPM =

Exemplo: um anúncio de uma página em 4 cores, em determinada

revista, pode custar cerca de R$ 50.000,00. A tiragem da revista é

de 1.500.000 exemplares semanais. Seu custo por mil será:

50.000 x 1.000

1.500.000CPM = = R$ 33,33

Ou seja, cada mil leitores custarão R$ 33,33.

CPM é custo. Menor o CPM, melhor a campanha.

Impacto

• Impressão variável provocada no

público por uma notícia, fato ou

mensagem publicitária

• Impacto de um veículo: valor

qualitativo da exposição a uma

mensagem através de dado veículo

Impactos

• Total acumulado, estimado em números absolutos, das pessoas atingidas por uma mensagem transmitida através da mídia impressa ou eletrônica, durante determinado período

• Exemplo:– Revista com tiragem de 20 mil exemplares e média

de quatro leitores por exemplar

– Cada inserção de anúncio pode gerar 80 mil impactos

• Os impactos equivalem,em números absolutos, o que os GRPs representam em porcentagens

Audiência

• Audição

• Atenção dada a quem fala

• Público

• Conjunto das pessoas que sintonizam determinado programa de

rádio ou televisão

• Quantidade de pessoas, em números absolutos, atingidas por uma

mensagem

• Os dados de audiência podem ser expressos em percentuais ou em

números absolutos

• São calculados sobre suas respectivas populações pesquisadas, a

fim de indicar a quantidade de pessoas, de público, que

representam (ou pelo menos ter suas respectivas populações ou as

bases da amostra claramente indicadas)

Audiências de TV: o método

flagrante

• Entrevistadores batiam à porta de casa em casa perguntando aos moradores se o televisor estava ligado e a que emissora estavam assistindo (mais usado até o final dos anos 60)

• Problemas do método:– Não conseguiam entrar nos condomínios de classe

alta

– Chuva

– Animais (cães) bravos

• Solução: apelar para o telefone para completar a cota de entrevistas

Audiências de TV: o método dos

active meters

• Nome dado ao aparelho eletroeletrônico utilizado na

medição de audiência de TV

• Estão divididos em dois grupos, de acordo com sua

função:

– Set meters: identifica o estado de sintonia dos televisores,

permitindo que audiências domiciliares sejam estimadas sem

identificação da audiência individual

– People meters: além da identificação do estado de sintonia do

televisor, permite que as pessoas registrem sua presença

identificando a audiência individual

– No Brasil, várias gerações de meters receberam os nomes de

tevêmetro, tevetron, teletron, dataibope e eurometer.

Audiências de TV: os meters e as

pesquisas de TV

• Tevêmetro (Almap, 1968):

– 1º meter brasileiro

– Fita de telex

– Registrava, de minuto a minuto o estado de sintonia

de um único televisor: em que canal estava ligado

– Fornecia audiências minuto a minuto das emissoras,

24 horas por dia, fizesse sol ou chuva

• Criação do Instituto Audi-TV (1968):

– O Brasil foi o 4º país a ter audiências de TV

levantadas através de meters

Audiências de TV: os meters e as

pesquisas de TV

• 1970:

– Duas amostras simultâneas para medir audiência:

• Domicílios com meters, para levantar as audiências

domiciliares e servir de parametrização das audiências-

target

• Pessoas preenchendo diariamente cadernos chamados de

“diários”, com sete páginas, uma para cada dia da semana,

onde constam as emissoras da cidade, colunas numeradas

para representar cada morador que o domicílio tiver e linhas

indicando os horários em módulos de 15 minutos

• Os diários induzem a muitos erros, embora ainda sejam

utilizados em algumas cidades brasileiras (Florianópolis e

Fortaleza, por exemplo)

Audiências de TV: os meters e as

pesquisas de TV• 1988:

– Ibope desenvolve o peoplemeter DIB

– Instalado na Grande São Paulo

– Nova tecnologia: permitia o processamento de audiências domiciliares em tempo real

– Uso de controle remoto com botões numerados, correspondendo, cada número, a um morador

– Ao ligar a TV, um dos moradores precisa apertar ao números que correspondem a cada pessoa que está assistindo à TV

– À medida que alguém sai da sala, ou chega outra pessoa, deve-se apertar os botões correspondentes, a fim de atualizar a nova situação da assistência

Audiências de TV: os meters e as

pesquisas de TV

• 1991: – Processados os primeiros relatórios de audiências

domiciliares para a Grande São Paulo e o Grande Rio de Janeiro, com peoplemeters DIB

• 1992: – Com o DIB II e amostra da Grande São Paulo

devidamente ampliada, o Ibope Mídia passou a fornecer regularmente relatórios de audiências individuais por targets, das 24 horas, desse mercado

– A partir de 2001, esse mercado passou a ter medição de audiências também das emissoras de assinaturas

Audiências de TV: os meters e as

pesquisas de TV• 2002:

– A AC Nielsen começa a testar em várias cidades um sistema, desenvolvido pela empresa Arbitron, para medição de audiências de TV e rádio, denominado PPM (Portable People Meter)

– O PPM é um dispositivo do tamanho de um bip, totalmente portátil,que capta códigos sonoros previamente inseridos nas programações das emissoras de TV e rádio que o ouvido humano não consegue detectar

– Durante a noite, os aparelhos são colocados em suas bases para carregar as baterias e ao mesmo tempo os dados são enviados para o instituto por telefone, automaticamente

– O Ibope Mídia está testando os PPM no Brasil, Chile, Colômbia e México

– O novo conceito de medição de audiência permitirá levantar dados de TV e rádio independentemente de onde as pessoas da amostra estiverem assistindo TV ou ouvindo rádio

Audiências em tempo real

• O IBOPE fornece audiências domiciliares da grande São Paulo em tempo real, 24 horas por dia, para as emissoras de TV e algumas grandes agências, através de software especial do serviço TCI, Terminal Cliente Ibope

• As audiências são enviadas para os assinantes minuto a minuto, por internet ou linha telefônica dedicada, e podem ser recebidas em qualquer computador

• Isto é possível porque os peoplemeters DIB IV instalados na amostra da Grande São Paulo enviam, minuto a minuto, via rádio, as informações do estado de sintonia dos televisores para a central de dados do Ibope, que no minuto seguinte as processa e envia para os assinantes do serviço

Softwares de análise de audiência

utilizados no Brasil

• MWS – Media Workstation Standard

• MWP – Media Workstation Premium

• Terminal Cliente

• Consulta Net

• A&F

• Plan View

Circulação

• Exemplares de uma publicação que chegam até

as pessoas e que são lidos por elas

• Tiragem ≠ Circulação

• A circulação pode ser paga (a maioria dos

jornais e revistas) ou gratuita (jornal da

Comunidade, Coletivo etc.)

• As auditorias de circulação são feitas no Brasil

pelo IVC – Instituto Verificador de Circulação

Adequação

• A qualificação, o perfil do público e índice de afinidade são estimativas que indicam o grau de adequação entre o público-alvo e o veículo ou programa

• A adequação é algo não mensurável, que lida com:– Questões psicográficas do público

– Características de conteúdo editorial e imagem do veículo ou programa

– Fatores psicológicos de comunicação do anúncio

– Classificação econômica do público-alvo

• É o elemento-chave na seleção do veículo

Definição de estratégias:

estratégia de informação• Caracteriza-se pela prioridade que dá às

informações de um produto ou empresa

• É utilizada:

– No lançamento de um produto novo ou

inédito

– Quando o produto for reformulado ou sofrer

uma alteração de embalagem

Definição de estratégias:

estratégia de testemunho• Aplicada para dar credibilidade ao

produto

• O uso de celebridades – atores e atrizes consagrados – pode trazer um bom retorno

• Pode usar o testemunhal de consumidores

Definição de estratégias:

estratégia de comparação

• Compara os atributos de um produto com o do seu concorrente

• Não ataca o concorrente

• Leva o público a fazer comparações entre o produto anunciado e o do concorrente

• Beneficia ambos os produtos: o anunciado e o comparado

• É preciso cuidado para não denegrir a imagem do concorrente

Definição de estratégias:

estratégia de humor

• Deve ser utilizada com cuidado

• Depende:

– Do público-alvo a ser atingido

– Dos problemas a serem resolvidos na comunicação

– Do tipo de humor a ser trabalhado

• É atraente, mas pode encobrir o conteúdo informativo e persuasivo da comunicação

• Pode cansar o consumidor

Definição de estratégias:

estratégia ofensiva

• Caracteriza-se pela ousadia

• Compreende o ataque ao concorrente, tentando atingir suas vulnerabilidades

• Para utilizá-la, é preciso conhecer muito bem o concorrente que será alvo do ataque, suas fraquezas e potencialidades

• Com base nesse conhecimento, a estratégia ataca o concorrente, oferecendo ao consumidor o que esse concorrente não está em condições de realizar

• É utilizada para ganhar participação de mercado de um concorrente maior

Definição de estratégias:

estratégia de defesa

• Normalmente utilizada pelos líderes de mercado, com grande posição competitiva

• Os líderes, além de utilizá-la, mantêm constante inovação tecnológica em seus produtos

• É a forma de repelir um ataque

• É uma estratégia de aproveitamento das forças empresariais

Definição de estratégias:

estratégia indiferenciada

• É recomendada para fixar marcas de empresas ou linhas de produto

• Não prioriza vendas, mas a imagem de marca

• Indicada para produtos e serviços de massa

Planejamento de mídia

• Proposta: desenvolver estratégias envolvendo os diversos veículos de comunicação, justificando a programação de mídia para determinado produto ou marca

• Deve contemplar:– As diretrizes da campanha

– As recomendações devidamente justificadas e embasadas em dados demográficos, potencial de consumo, concorrência, nos hábitos e costumes do público-alvo envolvido, nos estudos de penetração dos meios de comunicação,

– Demonstrar a relação custo-benefício obtida

Itens que compõem o

planejamento de mídia• Informações básicas:

– Análises quantitativas:

• Penetração dos meios: grau de intensidade de consumo dos veículos de comunicação pela população e por um público específico (Ex.: Instituto Marplan)

• Atividades da concorrência: investimentos realizados pelos concorrentes nos principais mercados brasileiros (Ibope Monitor)

• Cobertura eficaz: intensidade de mídia adequada, rentável e necessária para a marca diante dos objetivos predeterminados, especialmente em relação à intensidade de cobertura do público-alvo coberto pela campanha.

• Geografia e definição de mercados: conhecer geograficamente o mercado e seu potencial de desenvolvimento

• Custos relativos: relação custo-benefício proporcionada pelos veículos de comunicação

Itens que compõem o

planejamento de mídia

• Informações básicas:– Análises qualitativas:

• Estrutura geral de mídia: conhecimento prévio do panorama de disponibilidade dos veículos de comunicação e seu comportamento (montante de verba que movimenta o mercado, segmentos em que é importante, distribuição do bolo publicitário de cada meio e veículo – Mídia Dados –Grupo de Mídia de São Paulo)

• Análise dos meios de comunicação: conhecer e analisar os meios de comunicação, para adequá-los corretamente ao produto ou marca do veículo de comunicação. A análise é desenvolvida com base nos objetivos mercadológicos do produto ou marca a serem veiculados e as conclusões devem ser associadas aos padrões de rentabilidade

Objetivos, estratégias e

táticas de mídia

• Para que os objetivos de mídia sejam atingidos, é recomendável que se tenha em mãos os objetivos de marketing do cliente, assim como os objetivos de comunicação

• As decisões importantes que precisam ser tomadas no início do processo de planejamento de mídia incluem:– A quem devemos destinar nossa mensagem

– Onde devemos colocá-la

– Quando devemos veiculá-la

– Em que meios/veículos devemos veiculá-la

– Por quanto tempo devemos veiculá-la

– Se a veiculação será linear, por ondas, concentrada ou por pulsação

Elaboração de um Plano de Mídia

• Mídia bem planejada, verba bem aplicada

• Em empresas orientadas para marketing, o dinheiro aplicado em publicidade é tão significativo que quase sempre é o quarto volume na necessidade de recursos, logo após as despesas com matérias-primas, funcionários e impostos

• Do total destinado à publicidade, a maior parte vai para a veiculação

• As empresas precisam receber das agências planos de mídia bem elaborados e completos

• Esses documentos vão justificar à diretoria da empresa os motivos pelos quais milhares de reais ou dólares estão sendo destinados à compra de matérias pouco concretas como audiência, tempo, atenção, lembrança etc.

Informações contidas em um Plano

de Mídia• Informações básicas:

– Produto

– Mercado

– Concorrência

– Target (público-alvo)

– Verba (necessária e possível) e período adequado à veiculação

• Objetivos– De marketing: aumento do mercado, posicionamento de produto,

fixação de marca, aumento de vendas, mudança de rotinas etc.

– De comunicação: estilo, tema e conteúdo das peças, nível de conhecimento da marca que se quer atingir e principais aspectos que a campanha pretende ressaltar ao público

– De mídia: níveis de cobertura sobre o target, funções que os meios de comunicação deverão exercer sobre a campanha e abrangência geográfica da campanha

Informações contidas em um Plano

de Mídia• Recomendações

– Estratégias (mercados, meios, peças e formatos)

– Níveis de veiculação: • Justificar por que a verba está sendo aplicada nas melhores

alternativas

• Quantificar o público-alvo que está sendo comprado (freqüências, coberturas e GRP); número de flights

– Táticas: características das programações, critérios adotados para a seleção de programas e veículos, restrições, períodos de veiculação e esquemas especiais de veiculação

– Cronograma de veiculação (mapa de mídia)

– Programações básicas: descontos e negociações, mapas das programações contendo todos os programas e veículos programados, com detalhes de preços, audiências, custos relativos, dias e outros dados

– Público coberto: indicar a quantidade de público que a campanha vai cobrir, com a verba que lhe foi destinada

– Resumo da verba

Fluxograma

das ações

Mídia negocia com

os veículos de

comunica ção a

veiculação da

Campanha

A campanha vai

ao ar e a agência

pode ou não

fazer o checking

A campanha é

apresentada ao

cliente

FIM

Criação desenvolve

primeiro esboço de

campanha e o passa

para planejamento e

mídia

Com base no esboço da

campanha, planejamento

e mídia definem as

estratégias de divulgação

e estimam o orçamento e

passam para atendimento

Atendimento leva

conceito da

campanha,

planejamento e

estimativa de

orçamento ao cliente

Atendimento leva as

informações ao

cliente, para

discussões e

negociações iniciais

A campanha é

apresentada em

rough ou layout para

o cliente e orçamento

e planejamento são

discutidos

Após discussões e

acertos com o

atendimento, cliente

dá a aprovação

inicial para a

continuidade do

desenvolvimento da

campanha

Atendimento dá sinal

verde para criação e

planejamento e mídia

darem continuidade

ao desenvolvimento

da campanha

Cliente procura a

agência e manifesta

interesse em divulgar

um produto, serviço,

empresa, marca ou

ideia

Cliente elabora o

briefing,

apresenta-o e

discute-o com o

profissional de

atendimento, que

o auxilia nos

ajustes

necessários

Atendimento leva o

briefing à agência e o

apresenta à criação,

planejamento e mídia e

produção

Mídia faz simulações de

distribuição da verba do

cliente em mapas de

mídia, conforme

conversado e definido

com o planejamento

Criação desenvolve a

campanha e a repassa

para a produção, para

que desenvolva as peças

de comunicação em

formato final

INÍCIO

Mídia encontra a

melhor distribuição

para a verba do

cliente

Produção finaliza

as peças e criação

as aprova, rejeita e

sugere retrabalho

das peças, ou

sugere alterações à

produção

Cliente aprova a

campanha

Mapa de mídia

Emissoras

ProgramasHorário

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 ...Total

com.

$

unit.$ total

S T Q Q S S D S T Q Q S S D S ...

TV Globo

Novela I 18h00 X X X X X X X X X X 10 ... ...

Jornal Nac. 20h00 X X X X X 5 ... ...

Vale a pena 14h00 X X X X X X 6 ... ...

SBT

Hebe 22h30X

X

X

X

X

X6 ... ...

Ratinho 21h30 X X X X X X 6 ... ...

Record

Raul Gil 21h00 X X X X X X X X X 9 ... ...

Total - 42 $... $...

Avaliação

• É o procedimento de verificar se uma oferta de patrocínio ou proposta de veiculação com esquema comercial é cara ou barata

• Exemplo:– Cota nacional de co-patrocínio de um jogo da seleção brasileira

com o seguinte esquema comercial:• 40 chamadas com mensagens da própria emissora (caracterização)

• Vinhetas de abertura e encerramento

• 4 exibições de 30”

• 6 locuções de textos-foguetes (no máximo 12 palavras)

• 4 slides de sobreposição de logotipo durante o jogo

• 60 exibições de 30” de retorno

• Preço: R$ 4.800.000,00

• Isso está caro ou barato?

• Somente com esses dados não dá para saber

AvaliaçãoExemplo de avaliação de patrocínio de TV

Produto: Refrigerante W Target: Homens ABC 25/49 População target nacional: 19.619.000

Proposta: jogo da seleção Emissora: Rede X Mercado nacional (abrangência geográfica de 80%)

Esquema comercial Secundagem

ExibiçõesAud.

Target

Fator de

conversão

GRP

Target

Impactos

(000)

Preço da

proposta

(R$)

CPM (R$)Por dia Total

Chamadas 5” 10 40 8,2 0,20 65,6 10.296

Abertura/encerramento 7” 2 2 16,0 0,28 9,0 1.406

Exibições no jogo 30” 4 4 16,0 1,00 64,0 10.045

Textos-foguetes 10” 6 6 16,0 0,40 38,4 6.027

Slides de sobreposição 10” 4 4 16,0 0,40 25,6 4.018

Exibições de retorno 30” 2 60 9,0 1,00 540,0 84.752

TOTAL 742,6 116.544 4.800.000,00 41,19

Parâmetro: programa esportivo Emissora: Rede Globo Mercado nacional (abrangência geográfica de 100%)

Melhor programa

esportivoSecundagem

ExibiçõesAud.

Target-

GRP

Target

Impactos

(000)

Preço com

negociação

(R$)

CPM (R$)Por dia Total

Globo Esporte 30” - 1 6,0 - 6,0 1.142 56.154,50 49,18

Demonstrativo dos cálculos

-GRP target das chamadas: 40 (exibições) x 8,2 (aud. Target) x 0,20 (fator de conversão) = 65,6 (GRP target)

-Impactos das chamadas: 19.619.000 x 0,80 (abrangência geográfica) x 65,6 (GRP target) ÷ 100 = 10.296.000 impactos

-CPM: 4.800.000,00 (preço da proposta) ÷ 116.544.000 (total de impactos) x 1.000 = 41,19

Audiência: % esperado do target considerado (tabela da emissora)

Fator de conversão: definido pela emissora

Avaliação

• Definir a população-target em vista do mercado para o qual a emissora está vendendo a proposta

• Se a proposta não especificar, definir com o veículo as secundagens de cada tipo de veiculação:chamadas, vinhetas, textos-foguetes etc.

• Através de fatores de conversão, converter as diferentes secundagens para o padrão de 30”, usando como critério a força de comunicação e não os coeficientes (fatores) das tabelas das emissoras

• Calcular o total de impactos da proposta e seu CPM

• Comparar o CPM da proposta com o CPM do melhor e mais adequado programa para o produto, independentemente se ele é de outra emissora ou não, que, no quadro, é chamado de parâmetro

• O quadro pode ser usado também para propostas de rádio e de mídia impressa

Avaliação

• No exemplo do quadro, a proposta não está cara

• Na vida real dos mídias, há muitas ofertas que aparentemente são tão boas quanto essa, mas trazem um grande número de exibições de retorno, que ofuscam os mais míopes, causando-lhes a ilusão de uma proposta vantajosa

• Permite à emissora cobrar um preço absoluto mais caro pelo evento, embora o preço relativo, o CPM, fique barato

Checking

• Tem a finalidade de verificar se os anúncios autorizados foram veiculados e, em caso positivo, se o foram de acordo com o que foi contratado com os veículos

• Isso é feito de duas maneiras:– A partir dos documentos e comprovantes enviados pelos

próprios veículos (mapas de exibições das emissoras de TV, tábuas de irradiações de emissoras de rádio, exemplares de revistas e páginas de jornais onde foram publicados os anúncios, notas fiscais e faturas, fotos etc.

– A partir de relatórios ou sistemas on-line, comprados de empresas que fazem trabalhos de checagem

• No Brasil, o custo para fazer o checking de uma campanha é bancado pela agência

Serviços de checking em cada

meio• TV aberta: Ibope Mídia (57 mercados de TV, fiscalizando 146

emissoras)

• TV por assinatura : Ibope Mídia (cobre 5 mercados e 30 emissoras das 55 existentes); Ágape (29 emissoras, sem distinção de mercados)

• Rádio: Ibope Mídia (5 mercados e 23 emissoras); Ágape (5 mercados e 23 emissoras)

• Outdoor e mídia exterior: Mídia View (atua em 44 cidades e fornece relatórios fotográficos via Internet)

• Cinema: Fiskanew, ISR e Mídia View (fazem checking regularmente em cinemas das grandes capitais e em qualquer cidade sob consulta prévia).

• Há também, serviços especializados de checking, que se valem de softwares sofisticados para tal: AdSolutions, Medialog, Media Systems etc.)

Implantação, execução,

controle e avaliação• Implantação e execução: criação, mídia,

produção da campanha e envio do material para os veículos

• A implantação do planejamento de comunicação requer, por parte do anunciante e da agência, o desenvolvimento de controles, com vistas ao acompanhamento da evolução das campanhas que estão sendo veiculadas

• Avaliação das campanhas: efeito-venda e efeito comunicação

Avaliação do efeito-comunicação

Avaliação do

efeito-

comunicação

Pré-testes

de anúncios

Pós-testes

de anúncios

Avaliações

diretasTestes de

portfólio

Testes de

laboratório

Testes de lembrança

(recall)

Testes de

reconhecimento

Avaliação do efeito-comunicação

(Pré-Testes)• Avaliações diretas:

– Painéis de consumidores ou especialistas em propaganda

– São apresentados a essas pessoas diversos anúncios alternativos que se pretende utilizar na campanha.

Elas examinam os anúncios e preenchem questionários, cujo objetivo é responder à questão: “qual dos

anúncios apresentados influenciará mais na compra do produto?”.

– As respostas dos participantes do painel podem ser abertas ou fechadas, ou por meio de escalas de

avaliação, com pontos atribuídos por item.

– Contribuem para selecionar as peças mais fracas, não as excelentes.

• Testes de portfólio:

– São reunidos consumidores ou especialistas em propaganda

– É fornecido a eles um portfólio simulado de anúncios para serem lidos e analisados

– Em seguida à análise, pede-se que cada um se manifeste livremente a respeito dos anúncios que viu.

– Os testes de portfólio indicam a habilidade de um anúncio em sobressair-se e o entendimento de sua

mensagem.

• Testes de laboratório:

– Algumas pessoas são escolhidas e levadas a um laboratório, onde são apresentadas a um anúncio.

– O efeito potencial desse anúncio é determinado por meio da mensuração de reações fisiológicas das

pessoas a eles submetidas, como batidas do coração, variações da pressão sangüínea, dilatação da pupila,

transpiração, por exemplo, com o auxílio de equipamentos especiais.

– Os testes de laboratório medem o poder de obtenção da atenção e do despertar de um anúncio, ao invés

de qualquer outro estado de consciência que o anúncio possa produzir.

Avaliação do efeito-comunicação

(Pós-testes)• Testes de lembrança:

– São realizados encontros com usuários regulares de determinada mídia

– É pedido a eles que tentem se lembrar dos anunciantes e dos produtos de que trata o assunto em estudo

– Esses testes indicam o poder que o anúncio tem de ser percebido e retido na mente das pessoas.

• Testes de reconhecimento:

– É feita uma amostragem de usuários de determinada mídia (por exemplo: leitores regulares de certo jornal).

– Pede-se a essas pessoas que apontem o que reconhecem como tendo visto e/ou lido.

– Para cada anúncio são preparados três registros diferentes, a partir dos dados conhecidos:

• Notado: porcentagem das pessoas pesquisadas que dizem ter visto ou lido qualquer parte do anúncio publicado no jornal escolhido.

• Visto ou associado: porcentagem das pessoas pesquisadas que afirmam ter visto ou lido qualquer parte do anúncio que indica claramente os nomes do produto ou serviço do anunciante.

• Leram a maior parte: porcentagem de pessoas pesquisadas que não só olharam, como também leram mais da metade do total do material de leitura do anúncio.

Avaliação do efeito-venda

Pesquisa de

efeito-venda

Abordagem

histórica

Projeto

experimental

Avaliação do efeito-venda

• Abordagem histórica:

– O pesquisador ajusta as vendas passadas às

despesas passadas de propaganda, a preços

atuais ou passados, pelo uso da técnica

estatística de regressão dos mínimos

quadrados.

– Trata-se de um método relativamente tanto

complexo, pelo uso da estatística.

Avaliação do efeito-venda

• Projeto experimental: – A empresa escolhe um conjunto de mercados que

normalmente recebem a mesma taxa de despesas de propaganda sobre as vendas

– No período experimental, a empresa investe um percentual “x” a mais do que a quantia normalmente utilizada em algumas áreas, um percentual “x” a menos em outras quantidades de áreas e a quantidade normal da área de controle ou conjunto remanescente

– Ao fim do período experimental, a empresa determina os ganhos e perdas médios de vendas, devido aos gastos adicionais em comparação com os reduzidos

Outros métodos de avaliação

da eficiência da comunicação

• DART – Day after recall:

– Fornece o grau de memorização atingido pelo consumidor exposto à comunicação imediatamente após a veiculação

• Grupo de controle de consumidores:

– Pode-se pesquisar os resultados de um grupo de consumidores que não tenha sido exposto à campanha

– Compara-se o desempenho deste com outro grupo exposto à campanha

Outros métodos de avaliação

da eficiência da comunicação

• Esquema de Reves: – Utiliza diversas campanhas, objetivando detectar qual

a melhor

– Mede: • Quantas pessoas se lembram e quantas não se lembram da

campanha

• A porcentagem de consumidores do produto a que a campanha se refere em cada um dos grupos

• Esquema DAGMAR – Defining Advertising Goals for Measured Advertising Results: – Mede a identificação dos objetivos da comunicação:

até que ponto foram alcançados os objetivos da campanha

Comissão de agência

• Percentual de 20% a que a agência tem direito por lei, sobre o preço bruto das veiculações

• É recebida na forma de desconto quando a agência faz o pagamento ao veículo, ou seja:– A agência recebe o valor bruto do cliente

– Fica com o desconto que o veículo é obrigado a lhe conceder (a comissão)

– Paga o líquido ao veículo

• Dos seus 20% de comissão, a agência pode transferir ao cliente até um máximo de 5%, dependendo do volume de verba anual dele, conforme estabelecem as Normas-Padrão da Atividade Publicitária do CENP, em vigor