PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DOS...

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PLANEJAMENTO E PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DOS TRANSPORTES DOS TRANSPORTES Marcelo Marcelo Sucena Sucena http://www.marcelosucena.com.br http://www.marcelosucena.com.br [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

Transcript of PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DOS...

  • PLANEJAMENTO E PLANEJAMENTO E ADMINISTRAO ADMINISTRAO DOS TRANSPORTESDOS TRANSPORTESMarcelo Marcelo SucenaSucenahttp://www.marcelosucena.com.brhttp://[email protected]@[email protected]@central.rj.gov.br

  • Mdulo 1Mdulo 1: : INTRODUO AOS TRANSPORTESINTRODUO AOS TRANSPORTES

    Mdulo 2:Mdulo 2: OTIMIZAO DE REDESOTIMIZAO DE REDES

    Mdulo 3Mdulo 3: : MANUTENOMANUTENO

    Mdulo 4Mdulo 4: : PREVISO DE DEMANDAPREVISO DE DEMANDA

    Mdulo 5Mdulo 5: : SIMULAOSIMULAO

  • Mdulo 1 Mdulo 1 INTRODUO AOS INTRODUO AOS TRANSPORTESTRANSPORTES

  • Introduo aos Transportes Introduo aos Transportes Parte 1Parte 1

    Consideraes Iniciais Consideraes Iniciais

    Viso SistmicaViso Sistmica

    ComponentesComponentes

    Logstica e TransporteLogstica e Transporte

    ImportnciaImportncia

    Questes HistricasQuestes Histricas

    Decises nos TransportesDecises nos Transportes

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

    Planejar o ato de analisar condies presentes para determinar formas de atingir um futuro predeterminado.

    um processo de decidir o que fazer, e como faz-lo, antes que se requeira uma ao. algo que fazemos antes de agir.

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

    o processo contnuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possvel do futuro, tomar decises que envolvem riscos; organizar

    sistematicamente as atividades necessrias execuo dessas decises e, por intermdio de

    uma retroalimentao organizada e sistemtica, medir o resultado dessas decises em confronto

    com as expectativas alimentadas.Adaptado de Peter Ferdinand Drucker, Drucker, Peter, Introduo Administrao, So Paulo, Pioneira, 1984, p. 133-136.

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    Planejamento Estratgico (longo prazo):Planejamento Estratgico (longo prazo):

    Fixa a natureza da organizao: misso, estratgias, Fixa a natureza da organizao: misso, estratgias, objetivos.objetivos.

    Responsabilidade: alta administraoResponsabilidade: alta administrao

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    Planejamento Ttico (mdio prazo):Planejamento Ttico (mdio prazo):

    Serve para gerenciar recursos visando atingir os Serve para gerenciar recursos visando atingir os planos estratgicos (projetos, aes etc.).planos estratgicos (projetos, aes etc.).

    Responsabilidade: executivos da diretoria e Responsabilidade: executivos da diretoria e subordinados (nvel hierrquico intermedirio).subordinados (nvel hierrquico intermedirio).

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    Planejamento Operacional (curto prazo):Planejamento Operacional (curto prazo):

    Objetiva a otimizao das operaes, elaborao de Objetiva a otimizao das operaes, elaborao de procedimentos, visando a realizao dos planos procedimentos, visando a realizao dos planos estratgicos e tticos.estratgicos e tticos.

    Responsabilidade: chefes de nvel hierrquico mais Responsabilidade: chefes de nvel hierrquico mais baixobaixo

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    Qual o motivo do Planejamento?Qual o motivo do Planejamento?

    Estabelecer esforo coordenado;Estabelecer esforo coordenado;

    Fornecer a orientao para todos;Fornecer a orientao para todos;

    Motivar as pessoas a olharem para frente;Motivar as pessoas a olharem para frente;

    Reduzir s incertezas e esclarecer as Reduzir s incertezas e esclarecer as conseqncias;conseqncias;

    Reduzir s atividades sobrepostas ou Reduzir s atividades sobrepostas ou redundantes evitando o desperdcio de tempo, redundantes evitando o desperdcio de tempo, dinheiro etc.;dinheiro etc.;

    Estabelecer objetivos Estabelecer objetivos e/oue/ou padres que ajudam padres que ajudam no controle.no controle.

  • Consideraes IniciaisConsideraes Iniciais

    Planejamento responde as seguintes perguntas:Planejamento responde as seguintes perguntas:

    O qu? O qu?

    Quando? Quando?

    Como?Como?

    Quem?Quem?

  • Viso SistmicaViso Sistmica

    Limite do Sistema

    1

    43

    2

    5

    6 7

    Ligao entre componentes ou interface de constrangimento

    Meio AmbienteComponente

  • Viso SistmicaViso Sistmica

    A anlise dos subsistemas e seus componentes to necessria quanto a anlise do sistema disponvel para utilizao.

    Mas, o todo mais que a soma das partes isoladas.

    As caractersticas de todo o complexo, portanto, quando comparadas s dos elementos individualmente, parecem dinmicas.

    Bertalanffy (1992)

    A anlise dos subsistemas e seus componentes to necessria quanto a anlise do sistema disponvel para utilizao.

    Mas, o todo mais que a soma das partes isoladas.

    As caractersticas de todo o complexo, portanto, quando comparadas s dos elementos individualmente, parecem dinmicas.

    Bertalanffy (1992)

  • Viso SistmicaViso Sistmica

    De acordo com a sua constituio, os sistemas podem ser:

    Sistemas fsicos ou concretos: quando so compostos de equipamentos, de maquinas, de objetos ou coisas reais e;

    Sistemas abstratos ou conceituais: quando compostos de conceitos, planos, hipteses e idias.

    De acordo com a sua constituio, os sistemas podem ser:

    Sistemas fsicos ou concretos: quando so compostos de equipamentos, de maquinas, de objetos ou coisas reais e;

    Sistemas abstratos ou conceituais: quando compostos de conceitos, planos, hipteses e idias.

    Quanto sua natureza, os sistemas podem ser:

    Sistemas fechados: so os que no apresentam troca de informaes ou energia com o meio externo ao sistema (meio ambiente) e;

    Sistemas abertos: so os que apresentam relaes de troca de informaes ou energia com o ambiente, atravs de entradas e sadas.

    Quanto sua natureza, os sistemas podem ser:

    Sistemas fechados: so os que no apresentam troca de informaes ou energia com o meio externo ao sistema (meio ambiente) e;

    Sistemas abertos: so os que apresentam relaes de troca de informaes ou energia com o ambiente, atravs de entradas e sadas.

  • ComponentesComponentes

    Sistemas de Transportes

    Veculos

    Controles

    Transporte de pessoas, insumos e bens de acabados.

    Vias

    Terminais

  • LOGSTICA X TRANSPORTELOGSTICA X TRANSPORTE

    Transporte um componenteum componente da Cadeia Logstica

    Segundo a CNT, LogLog sticastica um conjunto de tcnicas e tecnologias utilizadas para otimizar os

    custos totais de um produto ou servio.

  • IMPORTNCIAIMPORTNCIA

    O transporte uma atividade meio , indispensvel ao funcionamento de uma economia e que consome uma enorme quantidade de recursos recursos

    naturais e reservas de energianaturais e reservas de energia .

    QuestoQuestoEstratgicaEstratgicapara o paspara o pas

    (Custo Brasil(Custo Brasil)

    ACIDENTESACIDENTES

    ROUBOS DE ROUBOS DE CARGACARGA

    INEFICINCIA INEFICINCIA OPERACIONALOPERACIONAL

    INEFICINCIA INEFICINCIA ENERGTICAENERGTICA

    USO USO INADEQUADO INADEQUADO DOS MODAISDOS MODAIS

    POLTICA DE POLTICA DE INVESTIMENTO INVESTIMENTO DO GOVERNODO GOVERNO

    ELEVADO ELEVADO CUSTO DO $CUSTO DO $ DEFICINCIA DE DEFICINCIA DE

    REGULAOREGULAO

  • QUESTES HISTRICASQUESTES HISTRICAS

    O descobrimento apresentado como o resultado marginal de um detalhado plano de circunavegao do continente africano, oficialmente destinado a alcanar as ndias com objetivos comerciais.

    O O descobrimentodescobrimento apresentado como o resultado marginal de um apresentado como o resultado marginal de um

    detalhado plano de detalhado plano de circunavegaocircunavegaodo continente africano, oficialmente do continente africano, oficialmente

    destinado a alcanar as ndias com objetivos comerciais.destinado a alcanar as ndias com objetivos comerciais.

    Aps o descobrimento, necessitou-se efetivar a posse e incrementar a explorao econmica da terra. A navegao novamente utilizada para a ligao da colnia com a matriz, pela a utilizao dos rios, explorar o interior e, na sua forma blica, impedir que outros tentassem invadir o territrio.

    Aps o descobrimentoAps o descobrimento, necessitou, necessitou--se efetivar a posse e incrementar a se efetivar a posse e incrementar a

    explorao econmica da terra. A explorao econmica da terra. A navegaonavegao novamente utilizada para a novamente utilizada para a

    ligao da colnia com a matriz, pela a utilizao dos ligao da colnia com a matriz, pela a utilizao dos riosrios, explorar o , explorar o

    interior e, na sua forma blica, impedir que outros tentassem ininterior e, na sua forma blica, impedir que outros tentassem invadir o vadir o

    territrio.territrio.

    Posteriormente, para ampliar a ocupao do territrio e interligar melhor interior ao litoral, estimulado o aporte de capitais ingleses na construo e explorao de ferrovias.

    Posteriormente, para ampliar a ocupao do territrio e interliPosteriormente, para ampliar a ocupao do territrio e interligar gar

    melhor interior ao litoral, estimulado o aporte de capitais inmelhor interior ao litoral, estimulado o aporte de capitais ingleses na gleses na

    construo e explorao deconstruo e explorao deferroviasferrovias. .

  • QUESTES HISTRICASQUESTES HISTRICAS

    Com o final do Imprio, a histria dos primeiros governos republicanos no registra grandes destaques no transporte. Por inrcia, o modo rodovirio comea a alcanar destaque, numa tendncia que se expressa no lema do Presidente Washington Luis: Governar abrir estradas.

    Com o Com o final do Impriofinal do Imprio , a histria dos primeiros governos republicanos , a histria dos primeiros governos republicanos

    no registra grandes destaques no transporte. Por inrcia, o modno registra grandes destaques no transporte. Por inrcia, o modo o

    rodoviriorodovirio comea a alcanar destaque, numa tendncia que se expressa comea a alcanar destaque, numa tendncia que se expressa

    no lema do Presidente Washington Luis: no lema do Presidente Washington Luis: Governar abrir estradasGovernar abrir estradas..

    Esta tendncia se firma e se consolida nos governos posteriores, com a implantao da indstria automobilstica e construo de Braslia, no governo Juscelino Kubistchek, e o surto de construo rodoviria nos governos militares.

    Esta tendncia se firma e se consolida nos governos posterioresEsta tendncia se firma e se consolida nos governos posteriores, com a , com a

    implantao da indstria automobilsticaimplantao da indstria automobilsticae construo de Braslia, no e construo de Braslia, no

    governo governo Juscelino Juscelino KubistchekKubistchek, e o surto de construo rodoviria nos , e o surto de construo rodoviria nos

    governos militares. governos militares.

    Nessa poca a indstria de construo naval ainda preserva algum destaque, com o funcionamento de alguns estaleiros no Rio de Janeiro, mas seu uso como modo de transporte, particularmente de passageiros, cai rapidamente. Mesmo a operao dos portos, essencial na conexo com o exterior, levada obsolescncia, ficando extremamente onerosa.

    Nessa poca a indstria de Nessa poca a indstria de construo navalconstruo navalainda preserva algum ainda preserva algum

    destaque, com o funcionamento de alguns estaleiros no Rio de Jandestaque, com o funcionamento de alguns estaleiros no Rio de Janeiro, mas eiro, mas

    seu uso como modo de transporte, particularmente de passageiros,seu uso como modo de transporte, particularmente de passageiros,cai cai

    rapidamente. Mesmo a operao dos rapidamente. Mesmo a operao dos portosportos, essencial na conexo com o , essencial na conexo com o

    exterior, levada obsolescncia, ficando extremamente onerosaexterior, levada obsolescncia, ficando extremamente onerosa..

  • QUESTES HISTRICASQUESTES HISTRICAS

    O setor ferrovirio tambm no estimulado a evoluir. Os operadores ingleses se vem gradativamente mais desinteressados em manterem o negcio. Em dado momento, argumentos nacionalistas levam opo pela desapropriao e encampao governamental das ferrovias (RFFSA).

    O setorO setor ferroviferrovi riorio tambtambm no m no estimulado a evoluir. Os operadores estimulado a evoluir. Os operadores

    ingleses se vemingleses se vemgradativamente mais desinteressados em manterem o gradativamente mais desinteressados em manterem o

    negnegcio. Em dado momento, argumentos nacionalistas levam cio. Em dado momento, argumentos nacionalistas levam opopo pela o pela

    desapropriadesapropriao e encampao e encampao governamental das ferrovias (RFFSA).o governamental das ferrovias (RFFSA).

    Como resultado desta evoluo, temos hoje um Brasil em que o modo rodovirio detm mais de 60% do transporte, qualquer que seja o ngulo sob o qual se esteja efetuando a anlise.Ele predominante em todo o tipo de carga e em qualquer distncia detransporte, aumentando sobremaneira o custo logstico.

    Como resultado desta evoluComo resultado desta evoluo, temos hoje um Brasil em que o modo o, temos hoje um Brasil em que o modo

    rodovirodoviriorio detdetm mais de 60% do transporte, qualquer que seja o ngulo m mais de 60% do transporte, qualquer que seja o ngulo

    sob o qual se esteja efetuando a ansob o qual se esteja efetuando a anlise.lise.

    Ele Ele predominante em todo o tipo de carga e em qualquer distncia depredominante em todo o tipo de carga e em qualquer distncia de

    transporte, aumentando sobremaneira o custo logtransporte, aumentando sobremaneira o custo logstico. stico.

  • Matriz do Transportes de Cargas - 2001(Fonte: Relatrio da ANTT de 06/2007)

    61,09%20,73%

    13,59%4,19% 0,40%

    Rodovirio Ferrovirio Aquavirio Dutovirio Areo

  • DECISES NOS TRANSPORTESDECISES NOS TRANSPORTES

    AtendimentoAtendimentoao Clienteao Cliente

    Poltica de Estoqueo Previses;o Decises de estoque;o Decises de compras e programao de suprimentos;o Sistemas de Informao...

    Poltica de Transporteo Seleo de Alternativas de Transporte;o Terceirizao dos Servios;o Administrao de Frota Prpria;o Monitoramento de Veculos;o Roteamento de Veculos...

    Estratgias de Localizaoo Decises de localizao;o O processo de planejamento da rede...

    Fonte: Ballou (2001)

  • DECISES NOS TRANSPORTESDECISES NOS TRANSPORTES

    AtendimentoAtendimentoao Clienteao Cliente

    Nvel de ServioPrazo de entrega, avarias, extravios

    etc..

    CustoEstoque,

    manuseio, transporte etc..

  • DECISES NOS TRANSPORTESDECISES NOS TRANSPORTES

    Pblico

    Governo

    Transportadora DestinatrioEmbarcador

    Fluxo de bens. Fluxo de informaes.

    ATORES ENVOLVIDOSATORES ENVOLVIDOS

  • PLANEJAMENTO DOS TRANSPORTESPLANEJAMENTO DOS TRANSPORTES

    Conhecimento das Conhecimento das Caractersticas Caractersticas

    dos Modos de Transportedos Modos de Transporte

  • Introduo aos Transportes Introduo aos Transportes Parte 2Parte 2

    Modos de TransporteModos de Transporte

    FerrovirioFerrovirio

    RodovirioRodovirio

    AquavirioAquavirio

    DutovirioDutovirio

    AerovirioAerovirio

  • Modo FerrovirioModo Ferrovirio

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    1770: descoberta da mquina a vapor por Watt;

    1825: construo da primeira locomotiva a vapor por George

    Stephenson e implantao da primeira estrada de ferro, ligando as

    cidades de Stockton e Darlington na Inglaterra;

    Os trs ciclos evolutivos da ferrovia no Brasil(Adaptao: Estrutura, Desempenho e Perspectivas do Transporte Ferrovirio de Carga - Newton de Castro UFRJ)

    1852 at 1900 Financiamento do capital ingls com garantias de boas taxas de retorno do capital. Em 1854 foi inaugura da a primeira estrada de ferro brasileira ligando o porto de Mau, na baia da Guanabara, a raiz da serra de Petrpolis no Rio de Jane iro.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Os trs ciclos evolutivos da ferrovia no Brasil(Continuao)

    1900 at 1980 Nacionalizao das ferrovias. Em 1929 o Estado era proprietrio de 67% das ferrovias e administrava 41% (cerca de 10.000Km) da malha nacional. Criao da RFFSA pela L ei 3.115 de 1957 e da FEPASA pela Lei estadual 10.410, de 1971. Crescimento do modo rodovirio aps a Segunda Guerra Mundial (01/09/193 9 at08/05/1945).

    1980 at hoje O Decreto-lei 2.178 de 1984 transfere para o Tesouro Federal as dvidas da RFFSA e lana as bases para a criao da Cia. Brasileira de Trens Urbanos - CBTU, que absorve as divises de transporte de passageiro de subrbio da RFFSA. O Dec reto 473 de 1992 inclui a RFFSA no Plano Nacional de Desestatiz ao.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Menor consumo de combustveis (comparado com o rodovirio).

    Menores impactos ambientais (comparado com o rodovirio). Capacidade de transporte de grande peso e quantidade longa distncia.

    Cargas com baixo valor agregado (granel, carvo, produtos qumicos etc.).

    Alto custo fixo => Via segregada, equipamentos, ptios de manobras e terminais caros.

    Custos operacionais baixos => Ex.: leo, energia eltrica, pouca mo-de-obra.

    Frete mais barato em torno de 50% comparado com o modo rodovirio. Ligao com hidrovias (comrcio internacional).

    Composio com rodovias

    Utilizao de trens unitrios (custo mais baixo, mais rpido, no necessitam do uso de ptios para manobra).

    Uso de contineres -> menos avarias aos produtos.

    Necessidade de bitolas padronizadas para integrao regional e internacional. No Brasil existem trs bitolas: larga (1,60 m 17%), mtrica (1,00 m 81%) e

    mista (1,435 - 2%).

    Principais Caractersticas Operacionais

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Invases na Faixa de Domnio;

    Passagens de Nvel Crticas;

    Diferenas de Bitola;

    Direito de Acesso;

    Malha Antiga (muitas curvas e rampas);

    Manobras de trens que paralisam o trfego de veculos e pessoas;

    Circulao de trens de carga com compartilhamento dos de passageiros

    (p.e.CPTM);

    Acesso difcil aos portos de Santos, Rio de Janeiro, Paranagu e de So

    Francisco do Sul.

    Necessidade de expanso e Integrao da Malha Ferroviria Nacional.

    Principais Entraves Logsticos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    PRINCPIOS OPERACIONAISPRINCPIOS OPERACIONAISPRINCPIOS OPERACIONAISPRINCPIOS OPERACIONAIS

    Contato roda trilho (Metal Metal): Menor Atrito; Proporciona a trao de grande massa com menos energia que o modo rodovirio; Desgaste considervel de ambos.

    Escorregamento das rodas (desgaste) quando em curva; Frenagem e demarragem.

    Guiado por trilhos: Falta de mobilidade (ponto a ponto); Um grau de liberdade; Viabiliza o controle distncia.

    Padro de distanciamento entre os trilhos (bitola)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SISTEMA FERROVIRIOSISTEMA FERROVIRIOSISTEMA FERROVIRIOSISTEMA FERROVIRIO

    SUBSISTEMA ELETROELETRNICO SINALIZAO; TELECOMUNICAES; ENERGIA.

    SUBSISTEMA CIVIL: LINHA FRREA; EDIFICAES; OBRAS-DE-ARTE.

    MATERIAL RODANTE DE TRAO; REBOCADO.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    MuroVala

    Talude do corte

    Parte superior do solo

    Vala para cabo Dreno Camada

    de Areia

    Dreno

    Vala para cabo Parte

    superior do solo

    Terraplenagem

    Muro

    ValaFundao

    Dormente

    Lastro

    VISTA TRANSVERSAL DE ALGUNS COMPONENTES DO SISTEMA VISTA TRANSVERSAL DE ALGUNS COMPONENTES DO SISTEMA FERROVIRIOFERROVIRIO

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Geralmente AB = 16 mm

    Superestrutura

    Infra-estrutura

    SUBSISTEMA LINHA FRREASUBSISTEMA LINHA FRREA

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    A norma brasileira de classificao de vages (ABNT/NBR 11691) estabelece que a classificao de vages seja feita por trs letras e sete nmeros:

    No bloco I , a primeira letra identifica o tipo de vago, e a segunda letra seu subtipo. A terceira letra registra a manga do eixo , que, por seu turno, limita o peso bruto mximo, de cada vago. Para bitola mtrica, as mangas variam de A a G (pesos brutos mximos de 30.0000 a 130.000 kgf, respectivamente); na bitola larga, as mangas variam de P a U (pesos brutos mximos de 47.0000 a 130.000 kgf, respectivamente).

    Associao Nacional dos Transportes Ferrovirios - ANTF (2007)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    - G: vago tipo gndola;- P: com bordas fixas e portas laterais;- R: de bitola larga, com peso bruto mximo de 80.000 kgf.

    A numerao propriamente dita, bloco II do exemplo antes citado, estrelacionada ao proprietrio do vago, que, ao tempo de elaborao da norma, subdividia-se em:- Frota particular : 000001 a 099999;- CVRD: 100000 a 299999;- Fepasa : 300000 a 599999;- RFFSA: 600000 a 999999.

    Associao Nacional dos Transportes Ferrovirios - ANTF (2007)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Clculo do dgito verificador:

    - multiplicao de cada algarismo, da esquerda para a direita, por sete,

    por seis, por cinco e assim sucessivamente;

    - soma das multiplicaes;

    - diviso do resultado da soma por onze;

    - subtrao de onze menos o resto da diviso (se houver).

    Associao Nacional dos Transportes Ferrovirios - ANTF (2007)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Vago FechadoVago Fechado

    Para granis slidos, ensacados, caixarias, cargas unitizadas e transporte de produtos em geral que no podem ser expostos ao tempo.

    Com portas deslizantes.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Vago Fechado Vago Fechado Multiuso Santa FMultiuso Santa F

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    GndolaGndola

    Para granis slidos e produtos diversos que podem ser expostos ao tempo.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    HopperHopper (fechado e aberto)(fechado e aberto)

    Fechados para granis corrosivos e granis slidos que no podemser expostos ao tempo e abertos para os granis que podem ser expostos ao tempo.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    HopperHopper ((GraneleiroGraneleiro ) ) Santa FSanta F

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    IsotrmicoIsotrmico

    Produtos congelados em geral.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Plataforma Plataforma Santa FSanta F

    Contineres, produtos siderrgicos, grandes volumes, madeira, peas de grandes dimenses.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Plataforma Plataforma -- SNCFSNCF

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Plataforma Plataforma SNCF SNCF TOFC (TOFC (trailer trailer onon flat carflat car))

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Plataforma Plataforma SNCF SNCF -- COFC (COFC (container container onon flatcarflatcar))

    double stack

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    TanqueTanque

    Cimento a granel, derivados de petrleo claros e lquidos no corrosivos em geral.

    Silo

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    Tanque Tanque Santa FSanta F

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE SUBSISTEMA MATERIAL RODANTE VAGESVAGES

    EspeciaisEspeciais

    Produtos com caractersticas de transporte bem distintas das anteriores.

    SNCF

    SNCF

    SNCF

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Fonte: Coinbra, Marcelo do Vale (2007)

    62%

    PRODUO DO TRANSPORTE FERROVIRIO DE CARGA (Bilhe s de TKU)PRODUO DO TRANSPORTE FERROVIRIO DE CARGA (Bilhe s de TKU)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Fonte: Coimbra, Marcelo do Vale (2007)

    DENSIDADE FERROVIRIADENSIDADE FERROVIRIA

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Fonte: Coimbra, Marcelo do Vale (2007)

    CONCESSO DAS MALHAS DA RFFSACONCESSO DAS MALHAS DA RFFSA

    ALL/Delara

    CVRD

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS INVESTIMENTOS GOVERNAMENTAIS -- RFFSARFFSA

    Fonte: COPPEAD/UFRJ - 2002

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    EVOLUO RECENTE DO TRANSPORTE FERROVIRIO junho / 2006

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- FerrovirioFerrovirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    Fonte: COPPEAD/UFRJ - 2002

  • Modo RodovirioModo Rodovirio

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Carga com pequeno volume.

    Curta distncia. Flexibilidade operacional.

    Entregas porta-a-porta.

    Falta de alternativas em situaes de contingncia. Utilizao intensiva de combustveis de fontes esgotveis e de alto custo

    financeiro e ambiental.

    Grandes impactos ambientais (poluio atmosfrica, rudo, alto nmero de acidentes, congestionamentos etc.).

    Custos fixos pequenos (terminais simples, rodovias com manuteno pblica

    ou privadas). Embora as taxas, impostos e os custos dos pedgios sejam altos, esto

    relacionadas aos quilmetros percorridos.

    Custo varivel alto => combustvel, reparos, pneus etc.

    Principais Caractersticas Operacionais

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Organizao do Modo Rodovirio para Cargas

    Carreteiros (TCA): pessoa fsica proprietria ou co-proprietria, de um ou mais veculos, conduzidos pelo prprio ou por motorista, sem vnculo

    empregatcio, e utilizados na prestao de servios de transporte rodovirio de carga para terceiros.

    Empresas de Transporte de Carga (ETC) que so pessoas jurdicas , legalmente constitudas, e cuja atividade consiste em transportar cargas para

    terceiros.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Empresas de Carga Prpria (ECP): so empresas industriais, comerciais, agrcolas, agroindstrias cooperativas que utilizam veculos de sua propriedade ou fretados para a movimentao das cargas que comercializam ou produzem. Eventualmente tambm podem realizar transporte remunerado de cargas para terceiros.

    Transportadores individuais (TI): realizam atividade similar da Empresa de Carga Prpria, embora seja pessoa fsica . Incluem-se fazendeiros, pequenos, empreiteiros e outros. Embora o frete cobrado pelo carreteiro, via de regra, seja inferior quele estipulado pelas empresas de transporte de carga (aproximadamente 50%), o mesmo pago antecipadamente quando contratado o carreteiro, e a parcela restante quando entregue a carga. Empresas de transporte, por sua vez, concedem um prazo para pagamento do frete.

    Organizao do Modo Rodovirio para Cargas

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Organizao do Modo Rodovirio para Cargas

    1.822.633952.452Totais

    7.489720Cooperativa

    791.836153.096Empresa

    1.023.308798.636Autnomo

    VeculosRegistros Emitidos

    Tipo doTransportador

    ANTT - 05/09/2008

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Codificao das EstradasCodificao das EstradasCodificao das EstradasCodificao das EstradasCodificao das EstradasCodificao das EstradasCodificao das EstradasCodificao das Estradas

    De acordo com o Plano Nacional de Viao (PNV), a nomenclatura das rodovias brasileiras segue um padro, sendo as rodovias federais identificadas pela sigla BR e as estaduais pela sigla de cada estado.

    As rodovias radiais, identificadas com o dgito inicial zero (0), so aquelas que partem de Braslia e seguem em direo aos extremos do pas (Ex: BR-010, BR-020). As longitudinais identificadas pelo dgito inicial um (1), cortam o Pas na direo Norte-Sul (Ex: BR-101, BR-153). As transversais cortam o Pas na direo Leste-Oeste e so identificadas pelo dgito inicial dois (2) (Ex: BR-262, BR-290). As rodovias diagonais podem apresentar dois modos de orientao: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste e so identificadas pelo dgito inicial trs (3) (Ex: BR-367, BR-354). Rodovias de ligao (podem seguir qualquer direo) so identificadas pelo dgito inicial quatro (4) (Ex: BR-493, BR-486).

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Pavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento Rodovirio

    Definio segundo a ABNT/NBR-7207/82:

    O pavimento uma estrutura construda aps terraplenagem e destinada,

    econmica e simultaneamente, em seu conjunto, a:

    a) Resistir e distribuir ao subleito os esforos verticais produzidos pelo trfego;

    b) Melhorar as condies de rolamento quanto comodidade e segurana;

    c) Resistir aos esforos horizontais que nela atuam, tornando mais durvel a

    superfcie de rolamento.

    Geraldo Luciano de Oliveira Marques - Departamento de Transporte s e Geotecnia - Universidade Federal de Juiz de Fora (s/d)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento RodovirioPavimento Rodovirio

    Quando o pavimento solicitado por uma carga de veculo Q, que se desloca comuma velocidade V, recebe uma tenso vertical o (sigma - de compresso) e uma tenso horizontal o (tau - de cisalhamento). A variadas camadas componentes da estrutura do pavimento tambm tero a funo de diluir a tenso vertical aplicada na superfcie, de tal forma que o sub -leito receba uma parcela bem menor desta tenso superficial (p1).

    Geraldo Luciano de Oliveira Marques - Departamento de Transporte s e Geotecnia - Universidade Federal de Juiz de Fora (s/d)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirioPavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio -------- FlexvelFlexvelFlexvelFlexvelFlexvelFlexvelFlexvelFlexvel

    Geraldo Luciano de Oliveira Marques - Departamento de Transporte s e Geotecnia - Universidade Federal de Juiz de Fora (s/d)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio Pavimento Rodovirio -------- RgidoRgidoRgidoRgidoRgidoRgidoRgidoRgido

    Geraldo Luciano de Oliveira Marques - Departamento de Transporte s e Geotecnia - Universidade Federal de Juiz de Fora (s/d)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    As dimenses autorizadas para veculos, com ou sem carga, so as seguintes:I - Largura mxima: 2,60m;II - Altura mxima: 4,40m;

    III - Comprimento total:

    a) Veculo simples: 14,00m;b) Veculo Articulado: 18,15m;

    c) Veculo com reboque: 19,80m.

    Os veculos, cujas dimenses excedam os limites previstos na legislao, podem

    receber Autorizaes Especficas Anuais, seguindo-se os seguintes parmetros da

    via a trafegar:a) Volume de trfego;

    b) Traado da via;

    c) Projeto do conjunto veicular, indicando dimenso de largura, comprimento e altura, nmero de eixos, distncia entre eles e pesos.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Os limites mximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de

    veculo, nas superfcies das vias pblicas, so os seguintes:

    I) Peso bruto total por unidade ou combinaes de veculo: 45t;

    II) Peso bruto transmitido por eixo:

    - eixo isolado com 2 pneus: 6 ton

    - eixo isolado com 4 pneus: 10 ton

    - conjunto de 2 eixos em tandem: 17 ton

    - conjunto de 2 eixos em tandem, sendo um com apenas 2 pneus: 13,5 ton

    - conjuntos de dois eixos no em tandem: 15 ton

    -conjuntos de trs eixos em tandem: 25,5 ton

    Obs.: Tandem - dois ou mais eixos que constituam um conjunto integral de suspenso, podendo qualquer

    deles ser ou no motriz.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Segundo DNIT (2007), os veculos so classificados de acordo comSegundo DNIT (2007), os veculos so classificados de acordo comSegundo DNIT (2007), os veculos so classificados de acordo comSegundo DNIT (2007), os veculos so classificados de acordo com sua sua sua sua distribuio de eixos.distribuio de eixos.distribuio de eixos.distribuio de eixos.

    A rodagem definida pela quantidade de pneumticos por eixo:

    Rodagem simples indica que cada eixo possui apenas 1 (um) pneumtico em cada extremidade; Rodagem dupla, cada eixo possui 2 (dois) pneumticos em cada extremidade.

    Antes, algumas definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Antes, algumas definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Antes, algumas definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Antes, algumas definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:CaminhoCaminhoCaminhoCaminho----trator:trator:trator:trator: Veculo automotor equipado com quinta-roda destinado a tracionar um implemento rodovirio.Engate de semiEngate de semiEngate de semiEngate de semi----reboque:reboque:reboque:reboque: Mecanismo de acoplamento do tipo quinta-roda.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:DollyDollyDollyDolly: Veculo rebocado semicompleto intermedirio entre dois implementos rodovirios, funcionando como distribuidor de peso.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Definies segundo a ABNT NBR 9762 de 2005:Reboque: Reboque: Reboque: Reboque: Veculo destinado a ser engatado atrs de um veculo automotor com eixo dianteiro e traseiro.

    SemiSemiSemiSemi----reboque: reboque: reboque: reboque: Veculo de um ou mais eixos traseiros e suportes verticais dianteiros que se apia na sua unidade tratora ou a ela ligado por meio de articulao.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Caminho: carga mxima 16 t.

    Caminho Trucado: 23 t.

    Caminho Duplo Direcional Trucado: 29 t.

    Caminho Trator + semi-reboque: acima de 26 t.

    Caminho + reboque: acima de 36 t.

    As configuraes mais comuns so segundo DNIT (2007) so

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Caminho Trucado + reboque: acima de 43 t.

    Caminho Trucado + reboque: acima de 45 t. (Romeu e Julieta)

    Bi trem articulado - Caminho Trator Trucado + dois semi-reboques: acima de 45 t.

    Rodotrem (caminho trator trucado + semi-reboques + reboque com dolly): acima de 74 t.

    Treminho (caminho trucado + dois reboques): acima de 63 t.

    Tri trem (Caminho trator trucado + 3 semi-reboques): acima de 74t.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    ACIDENTES NAS ESTRADAS

    Fonte: Gazeta Mercantil - 30/7/2007

    Acidentes em rodovias custam R$ 22 bilhes de acordo com Estudos do

    Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA):

    Os benefcios pagos s vitimas dos acidentes de tr nsito e aos seus

    beneficirios indiretos em 2004 somaram R$ 790 milh es. Os custos com

    hospitalizao de feridos na rede pblica represent aram R$ 4,4 bilhes.

    Somados s perdas de produo, prejuzos com cargas , veculos e danos

    ambientais, os acidentes chegam a representar R$ 22 bilhes em gastos

    para o governo. o equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB ).

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    A maioria - 52% das ocorrncias - se concentra em cin co rodovias

    federais, sendo a BR-116, conhecida com Rgis Bitte ncourt, que liga as

    regies Nordeste e Sul, a campe em nmero de acide ntes.

    Cerca de 20% dos acidentes ocorridos em estradas s o atropelamentos, e

    acontecem na periferia das cidades.

    As ocorrncias mais graves, entretanto, so as coli ses frontais. Esse tipo

    de acidente responsvel por 24% das mortes ocorrid as nas estradas.

    ACIDENTES NAS ESTRADAS

    Fonte: Gazeta Mercantil - 30/7/2007

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    NDICE DE MORTES NAS ESTRADAS / 1000KM DE RODOVIA

    Fonte: COPPEAD/UFRJ - 2002

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    TRANSPORTES RODOVIRIO NA MATRIZ DE TRANSPORTES

    Fonte: COPPEAD/UFRJ - 2002

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    CondiCondi es das Estradas CNT (2007)es das Estradas CNT (2007)

    Estado Geral

    Resultados GeraisResultados GeraisResultados GeraisResultados Gerais

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    CondiCondi es das Estradas CNT (2007)es das Estradas CNT (2007)

    Resultados GeraisResultados GeraisResultados GeraisResultados Gerais

    Estado Geral Gesto Pblica

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- RodovirioRodovirio

    CondiCondi es das Estradas CNT (2007)es das Estradas CNT (2007)

    Resultados GeraisResultados GeraisResultados GeraisResultados Gerais

    Estado Geral Gesto Privada

  • Modo Modo AquavirioAquavirio

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Capacidade para transportar cargas com grande volume.

    Elevado custo porturio.

    Menor custo de transporte para grandes distncias.

    Rodovirio < Custo Fixo Aquavirio < Ferrovirio.

    Desvantagens -> Baixa velocidade (maior prazo de ent rega),

    alcance da operao limitado (normalmente necessita d e outro modo

    para complementao do transporte).

    Normalmente os terminais so mantidos pela transportad ora mais

    com acesso controlado pelo governo.

    Devido baixa velocidade considera-se a possibilida de do

    estoque em trnsito.

    Principais Caractersticas Operacionais

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    De acordo com a ANTAQ, os tipos de navegao so:

    Navegao de cabotagem: aquela realizada entre os portos ou pontos do territrio brasileiro, utilizando a via marti ma ou estas e as vias navegveis interiores; Navegao de longo curso: a navegao realizada entre os portos brasileiros e os estrangeiros; Navegao interior: aquela realizada em hidrovias interiores, em percurso nacional ou internacional; Navegao de apoio martimo: a realizada para o apoio logstico a embarcaes e instalaes em guas territoriais nac ionais e na Zona Econmica, que atuem nas atividades de pesquis a e lavra de minerais e hidrocarbonetos; Navegao de apoio porturio: realizada exclusivamente nos portos e terminais aquavirios, para atendimento a emb arcaes e instalaes porturias.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Trs Definies quanto a rea de Cobertura

    1) Mar Territorial Brasileiro: De acordo com a Lei 8.617 de 04/01/1993, no Art. 1, compreende uma faixa de doze milhas martima de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do lit oral continental e insular, tal como indicada nas cartas nuticas de g rande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.

    2) Zona Contgua: De acordo com a Lei 8.617 de 04/01/1993, Captulo II, Art. 4 e Art. 5, compreende uma faixa que se es tende das doze s vinte e quatro milhas martimas , contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.

    (1 milha martima = 1852 metros)(1 milha martima = 1852 metros)(1 milha martima = 1852 metros)

    http://www.inmetro.gov.br/consumidor/unidLegaisMed.asphttp://www.inmetro.gov.br/consumidor/unidLegaisMed.asp

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Trs Definies quanto a rea de Cobertura (continuao )

    3) Zona Econmica Exclusiva: De acordo com a Lei 8.617 de 04/01/1993, Captulo II, Art. 6 ao Art.10, compreen de uma faixa que se estende das doze s duzentas milhas martimas , contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do ma r territorial.

    Na zona econmica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de explorao e aproveitamento, conservao e gesto dos recursos naturais, vivos o u no-vivos, das guas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a ou tras atividades com vistas explorao e ao aproveitamen to da zona para fins econmicos.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Principais Tipos de Embarcao

    1) Cargueiros - para carga geral. Normalmente, seus pores so

    divididos horizontalmente por prateleiras (conveses), onde diversos tipos

    de cargas podem ser estivados ou acomodados para o transporte.

    So utilizados em alguns trfegos regulares, como liners, isto , oferecem

    um servio regular, conferenciado ou no, e por isso com velocidade

    adequada s suas operaes.

    2) Porta-Continer - so navios especializados, utilizados

    exclusivamente para transportar contineres, dispondo de espaos

    celulares. Os contineres so movimentados com equipamento de bordo

    ou de terra. As unidades so transportadas tanto nas clulas como no

    convs. O sistema de manuseio de contineres por iamento conhecido

    como Lift-on/Lift-off (Lo-Lo), em comparao com o Roll-on/Roll-off.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Principais Tipos de Embarcao

    3) Roll-on/Roll-off (Ro-Ro) - so navios especiais para o transporte de

    veculos, carretas ou trailers. Dispem de rampas na proa, na popa e/ou

    na lateral, por onde a carga sobre rodas se desloca para entrar ou sair da

    embarcao. Internamente possuem rampas e elevadores que interligam

    os diversos conveses.

    4) Multipurpose - so navios projetados para linhas regulares (liners)

    para transportarem cargas diversas como: neo-granis(ao, tubos etc.) e

    contineres, embora tambm possam ser projetados para o transporte de

    granis lquidos em adio a outras formas de acondicionamento como

    granis slidos.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Principais Tipos de Embarcao

    5) Graneleiros - so navios destinados apenas ao transporte de granis

    slidos. Seus pores, alm de no possurem divises, tm cantos

    arredondados, o que facilita a estiva da carga. A maioria desses navios

    opera como tramp, isto , sem rotas ou linhas estabelecidas.

    Considerando que transportam mercadorias de baixo valor, devem ter

    baixo custo operacional. A sua velocidade inferior dos cargueiros.

    6) Navios Qumicos - Transportam cargas qumicas especiais, tais como:

    enxofre lquido, cido fosfrico e soda custica.

    7) Navios Gaseiros Como o prprio nome sugere, transportam gases

    liquefeitos.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Bordos - So as duas partes simtricas em que o casco dividido pelo

    plano diametral : boreste (BE) a parte direita e bombordo (BB) a

    parte esquerda, supondo-se o observador situado no plano diametral e

    olhando para a proa.

    Em Portugal se diz Em Portugal se diz estibordoestibordo , em vez de , em vez de boresteboreste..

    Proa : extremidade anterior do navio no sentido de sua marcha normal.

    Tem a forma exterior adequada para mais facilmente fender o mar.

    Popa : a extremidade posterior do navio. Tem a forma exterior adequada

    para facilitar a passagem dos filetes lquidos que vo encher o vazio

    produzido pelo navio em seu movimento, a fim de tornar mais eficiente a

    ao do leme e da hlice.

    Montante : o lado de um curso de gua o mesmo da nascente.

    Jusante : o inverso.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    A

    A

    A

    A Superestrutura

    Pontal

    Borda livre

    Calado

    BocaComprimento entre perpendiculares

    Comprimento totalCORTE A-A

    Linha d'gua

    PROAPOPA

    BOMBORDO

    ESTIBORDO/BORESTE

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Bombordo

    Boreste/estibordo

    Popa Proa

    BARCO FLUVIAL

    BARCO MARTIMOCORTE

    CORTE

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    COMBOIO TIPO TIETCOMBOIO TIPO TIET

    11 m

    137 m

    COMBOIO TIPO PARANCOMBOIO TIPO PARAN

    200,50 m

    16 m

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Barcaa Tiet1.100 t

    Comboio Tiet4 barcaas = 4.400 t

    Caminho Semi-Reboque27 t

    Vago Hopper55 t

    Comboio Hopper50 vages = 2.750 t

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    1 Barcaa Tiet1.100 t 20 Vages Hopper 41 Caminhes

    1 Comboio4.400 t 80 Vages Hopper 163 Caminhes

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    CALADOBORDA LIVRE PONTAL

    EMPURRADORCHATA OU

    BARCAA

    P DE PILOTO

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Embarcaes

    AUTOMOTORES

    REBOCADORES

    EMPURRADORES

    CHATAS

    Sem propulso

    Com propulso

    Cargas e embarcaes - Portos de Mar, Rios e Canais - Prof. Antnio NProf. Antnio Nlson Rodrigues da lson Rodrigues da Silva Silva Universidade de So Paulo, Escola de Engenharia de So Carlos

    Chata no Rio Amazonas

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    De acordo com a Marinha do Brasil, excludos os lagos e lagoas navegveis, podem-se dividir as vias navegveis inte riores em 3 classes:

    1)Rios de corrente livre: Os rios de corrente livre so os naturalmente navegveis, em que no h barragens em seu curso. Eles podem ter as suas condies de navegabilidade sensivelmente melhoradas, por meio de dois principais processos, que podem ser usados isoladamente ou conjuntamente: regularizao do leito e dragagem.

    2)Rios canalizados: construindo-se uma srie de barragens com eclusas(ou outro meio de transposio de desnvel) ao longo de um curso dgua, tem-se um rio canalizado. Exemplo: hidrovia TietParan, com as barragens e eclusas de Barra Bonita, Bariri, Ibitinga, Promisso, Nova Avanhandava e Trs Irmos, no Rio Tiet; e de Jupi e Porto Primavera, no Rio Paran.

    Navegao Fluvial

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    De acordo com a Marinha do Brasil, excludos os lagos e lagoas navegveis, podem-se dividir as vias navegveis inte riores em 3 classes: (continuao)

    3)Canais: eles podem ser definidos como vias navegveis interiores completamente artificiais, em oposio s vias navegveis naturais. Hduas classes principais de canais:

    Canais laterais: so usados quando o melhoramento de um trecho do rio de tal modo difcil ou oneroso que se torna prefervel construir lateralmente um canal inteiramente artificial, que pode ser dividido em vrios planos dgua, ligados por eclusas ou elevadores. Canais de partilha: so os de interligao de hidrovias (ou de bacias hidrogrficas).

    Navegao Fluvial

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Eclusas ou Elevadores de Embarcaes : um reservatrio em forma de paraleleppedo que possibilita, pelo seu enchimento e esvaziamento, que uma embarcao transponha uma diferena de nvel.

    Navegao Fluvial

    1 2

    3

    Fonte: Fundao Ayrton Lol Cornelsenhttp://www.fundacaololo.com.br/sudesul%20-%20hidrovia%20do%20ivai%20-%20eclusa.htm

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Navegao Fluvial - Alguns Painis para Sinalizao C omplementar Fluvial

    NAVEGAR JUNTO A ESTA MARGEM A SEU BORESTE

    NAVEGAR JUNTO A ESTA MARGEM A SEU BOMBORDO

    MUDE PARA A MARGEM A SEU BORESTE

    MUDE PARA A MARGEM A SEU BOMBORDO

    NAVEGAR PELO MEIO DO RIO

    TRFEGO ENTRE AS MARGENS

    DISTNCIA PERCORRIDA DE JUSANTE PARA MONTANTEALINHAMENTO RUMO

    A SER SEGUIDOREDUZIR VELOCIDADE. EVITE MAROLAS NAS MARGENS

    FUNDEIO PROIBIDO NA REA OU NO ALINHAMENTO DOSPAINIS

    OBSTRUO AREA. MXIMA ALTURA PERMITIDA

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Principais Hidrovias Nacionais

    Hidrovia do Madeira (Corredor Oeste) : navegvel por 1.056 Km entre Porto

    Velho (RO) at sua foz no Rio Amazonas, em Itacoatiara (AM), por onde circula a

    maior parte da produo de gros e minrios da regio;

    Hidrovia do So Francisco (Corredor So Francisco) : de Pirapora (MG), a

    Juazeiro (BA), so 1.371 Km de vias navegveis que transportam 170 mil

    toneladas anuais de carga;

    Hidrovia Guam Capim (Corredor Tocantins-Araguaia): conta com 2.250

    Km de rios navegveis: 580 Km no Rio das Mortes, 1.230 Km no Rio Araguaia e

    440 Km no Rio Tocantins. A rea de influncia da hidrovia abrange vrios

    municpios, destacando-se Paragominas (PA), So Domingos do Capim (PA) e

    So Miguel do Guam (PA). A hidrovia est sinalizada e dragada, com expectativa

    de movimentar dois milhes toneladas por ano de minrios provenientes das

    jazidas de caulim e de bauxita e tambm produtos de plos agropecurios da

    regio;

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Principais Hidrovias Nacionais

    Hidrovia Tiet-Paran (Corredores Transmetropolitan o do Mercosul e do

    Sudoeste): maior em extenso e volume - ligando Conchas (SP), no rio Tiet, e

    So Simo (GO), no rio Paranaba, at Itaipu (PR). Atinge 2.400 Km de via

    navegvel e 5,7 milhes de toneladas por ano de cargas transportadas;

    Hidrovia Paraguai-Paran: um dos mais extensos e importantes eixos

    continentais de integrao poltica, social e econmica. Ela corta metade da

    Amrica do Sul, servindo a cinco pases: Brasil, Bolvia, Paraguai, Argentina e

    Uruguai, desde a cidade de Cceres (MT), at Nova Palmira, no Uruguai,

    totalizando 3.442 Km. No trecho brasileiro, totaliza 1.270 Km .

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    Dados RepresentativosDados Representativos

    7.500 Km de costa com 7.500 Km de costa com 80% PIB80% PIB

    VocaVoca o para o para CabotagemCabotagem

    45.000Km de rios 45.000Km de rios navegnaveg veisveis

    MovimentaMovimenta o de bens o de bens primprim riosrios

    PPssimo estado dos ssimo estado dos estaleirosestaleiros

    Alto custo do capitalAlto custo do capital Fundo Marinha Mercante Fundo Marinha Mercante (1)(1)

    Encomenda para Encomenda para estaleiros nacionaisestaleiros nacionais

    Dos 45.000 Km de rios navegDos 45.000 Km de rios naveg veis somente 28.000 so utilizados veis somente 28.000 so utilizados (longe da forma ideal)(longe da forma ideal)

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirioDados RepresentativosDados Representativos

    (1) FMM

    administrado pelo Ministrio dos Transportes, por intermdio do Departamento do Fundo da Marinha Mercante (DEFMM). Foi constitudo em 1958, com a finalidade fomentar a Construo Naval Brasileira, a Renovao da Frota Nacional e o Apoio Exportao de Embarcaes Nacionais, atravs do Adicional ao Frete para Renovao da Marinha Mercante (AFRMM).

    O FMM constitudo por: Cota-parte do AFRMM, tributo incidente sobre o frete martimo e arrecadado pelo Ministrio dos Transportes, atravs do DEFMM; Retorno dos financiamentos concedidos pelo Agente Financeiro; Receita de operaes financeiras.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    SITUASITUAO DA CABOTAGEMO DA CABOTAGEM

    Constituio de 1988, artigo 178 : navegao de cabotagem brasileira restrita a embarcaes construdas no pas. Teoricamente, isso faz com que as empresas de navegao, que tenham propriedade de navios com registros nacionais, sejam protegidas da competio de custos de fretes de embarcaes estrangeiras.

    Devido a emenda constitucional 7 , e posteriormente, pela Lei Federal 9432, de 1997 , ocorreu a quebra de exclusividade das embarcaes nacionais. Entretanto, as empresas estrangeiras s poderiam participar do transporte de mercadorias por esta opo quando afretadas por empresas brasileiras de navegao.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    SITUASITUAO DA CABOTAGEMO DA CABOTAGEM

    Devido a melhor qualidade e eficincia dos servios prestados pelos

    estrangeiros, as empresas nacionais foram se extinguindo.

    Com o reincio dos investimentos nos estaleiros e pela promulgao da Lei Federal 8630, de 25/02/1993 , conhecida como Lei dos Portos, houve uma melhoria dos servios de cabotagem.A A Resoluo 52 da ANTAQ, de 19/11/2002 , apresenta as , apresenta as condicondies para que empresas brasileiras possam es para que empresas brasileiras possam explorar a explorar a naveganavegao de cabotagemo de cabotagem: ter patrimnio l: ter patrimnio lquido de 6 quido de 6 milhes de reais, embarcamilhes de reais, embarcao pro prpria etc..pria etc..

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AquavirioAquavirio

    SITUASITUAO DA CABOTAGEMO DA CABOTAGEM

    Para demonstrar a importncia da cabotagem no pas,

    considerando o trecho Santos a Belm e a Manaus como o

    de maior relevncia, em uma viagem para movimentao de

    700 TEUS, nota-se que o custo de combustvel rodovirio

    deste trecho de 23%, quase cinco vezes maior que o gasto

    com cabotagem (5%).

  • Modo Modo DutovirioDutovirio

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Nos EUA 53% dos TKms totais so para o transporte de petrleo e

    leo bruto.

    Vantagens -> operam 24h/dia e 7 dias / semana (com re stries

    durante a troca de produtos transportados e manuteno) .

    Maior custo fixo (construo, controle das estaes e

    bombeamento), menor custo varivel (pouca MO) de tod os os modais.

    Mais confivel de todos.

    Consideraes ambientais na implantao e operao.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Podem ser classificados segundo:

    O material de constituio: ao, materiais "no metlicos" etc; A localizao em relao ao meio: enterrado, areo, submarino; A rigidez: rgido ou flexvel; A temperatura de operao: normal ou aquecido; O produto que transporta: oleoduto, gasoduto e minerodutos.

    O transporte dutovirio pode ser dividido em:

    1 - Oleodutos , cujos produtos transportados so, em sua grande maioria: petrleo, leo combustvel, gasolina, diesel, lcool, GLP, querosene e nafta [1] , e outros.2 - Minerodutos , cujos principais produtos transportados so: Sal-gema [2] , Minrio de ferro e Concetrado Fosftico.3 - Gasodutos , cujo principal produto transportado o gs natural. O Gasoduto Brasil-Bolvia (3150 km de extenso) um dos maiores do mundo.

    [1] Nafta: a matria-prima bsica para toda a cadeia de produo das resinas plsticas e obtida na primeira etapa do refino do petrleo, que envolve quatro fases.[2] Sal-gema: sal derivado de precipitao qumica devido evaporao da gua de antigas bacias marinhas em ambientes sedimentares.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Dados do Gasoduto Brasil-Bolvia

    Investimento de US$ 2 bilhes, sendo US$ 1,7 bilho no Brasil.

    540 mil toneladas de tubos de ao carbono, fabricad os no Brasil,

    Japo e Estados Unidos. 426 mil toneladas em solo b rasileiro.

    12 Estaes de Compresso construdas no pas.

    2 Estaes de Medio instaladas (duas no Brasil e uma na Bolvia).

    36 Estaes de Entrega ( city-gates) no Brasil.

    115 Vlvulas de Bloqueio instaladas ao longo de tod o o trajeto do

    gasoduto.

    As tubulaes so enterradas em valas de dois metro s de largura, em

    uma profundidade entre 1,20 e 2,50 metros.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Dados do Gasoduto Brasil-Bolvia

    Trecho Boliviano

    O gasoduto comea em Rio Grande, 40 quilmetros ao sul de Santa

    Cruz de La Sierra e se estende por 557 km at Puerto Juarez, na

    fronteira com o Brasil.

    Trecho Brasileiro

    O gasoduto entra em solo brasileiro por Corumb, Ma to Grosso do Sul

    (717Km), s margens do Rio Paraguai, passando por So Pau lo

    (1042Km), pelo Paran ( 207Km), por Santa Catarina ( 447Km) e pelo Rio

    Grande do Sul ( 184Km).

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Mineroduto da SAMARCO

    Mais de 25 anos em atividade.

    Liga a Unidade de Germano, em Minas Gerais, Unidad e de Ponta

    Ubu, no Esprito Santo, atravessando centenas de pr opriedades em 24

    municpios.

    Maior mineroduto do mundo para transporte de minrio de ferro (com

    396 km de extenso, 346 km de dimetro 20" e 50 km de dimetro 18).

    O tempo de transporte entre as duas Unidades de ce rca de 61

    horas, com velocidade mdia de 1,8 m/s.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Mineroduto da SAMARCO

    A espessura da chapa de ao varia de 8 mm at 19 mm.

    Projetado para transportar 12 milhes de toneladas/ ano, tem hoje

    capacidade para bombear 15,5 milhes de toneladas/a no de

    concentrado de minrio de ferro.

    Tem um sistema de transmisso de dados on-line, via satlite, que

    permite o monitoramento em tempo real de toda a ope rao.

    A velocidade de transporte pode variar de 1,5 m/s at 1,8 m/s, com

    vazes aproximadas variando de 1.000 m/h at 1.200 m /h.

    O ponto de maior elevao est localizado na Serra d o Capara, com

    1.180m.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- DutovirioDutovirio

    Mineroduto da SAMARCO

  • Modo AerovirioModo Aerovirio

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Mais novo e menos utilizado

    Vantagem -> maior velocidade, custo compensado pela reduo dos custos de

    estocagem e armazenagem

    Custo fixo baixo -> comparado com ferrovirio, dutovirio e aquavirio.

    Vias areas e aeroportos mantidos por rgos pblicos

    Custo varivel alto ->combustvel, manuteno (material e MO) e pessoal de

    bordo e terra.

    Difcil integrao com outros modos (exceo para o rodovirio).

    Vlidos para produtos perecveis e com alto valor agregado.

    Frete 2 vezes maior que o modo rodovirio e 16 vezes maior que o ferrovirio

    (Ballou, 2001).

    Principais Caractersticas Operacionais

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Referncia HistReferncia Hist ricarica

    O transporte areo baseado em normas da Iata (International Air Transport

    Association) e em acordos e convenes internacionais. O seu desenvolvimento

    ocorreu a partir de 1945, aps a II Guerra Mundial, em uma reunio na cidade de

    Havana, Cuba. Suas sedes so localizadas nas cidades de Montreal, Canad e

    Genebra, Sua.

    Em 1944, em Chicago, 56 pases reuniram-se para a conferncia de aviao,

    tendo dela resultado a Carta da Conveno de Aviao Civil Internacional (ou

    Conveno de Chicago), em que foram estabelecidos os princpios que guiariam o seu desenvolvimento. Seu rgo operacional foi a OACI/ICAO Organizao de

    Aviao Civil Internacional (International Civil Aviation Organization), criada neste

    mesmo ano, e cuja sede passou a ser Montreal, no Canad. Atualmente a OACI (ICAO) possui 167 pases-membro.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    O maior aeroporto do mundo, em movimentao, Atlanta (EUA) faz 88,4 milhes de embarques e desembarques e mais de 970 mil pousos e decolagens por ano (2005) . Revista Air Transport World - July(2006)

    O maior aeroporto cargueiro do mundo (Memphis), transporta 3,5 milhes de toneladas de carga por ano. (FedEx hub mundial) - Airports Council International (2007)

    O Aeroporto Internacional de Pequim, o maior do mundo em rea, com 986 mil metros quadrados, foi projetado pelo arquiteto britnico Norman Foster. Incluindo as pistas, a rea ocupada de 1.480 hectares, mais de duas vezes maior que a soma das reas dos terminais 1 e 2. O terceiro e mais novo terminal de passageiros tem nmeros que impressionam: a estrutura dispor de 90 lojas, 64 restaurantes, 175 escadas rolantes, 173 elevadores e 437 esteiras rolantes.

    O aeroporto mais movimentado do Brasil (at 06/2007), em nmero de aeronaves, Congonhas, faz em mdia 22 mil movimentos por ms.

    Guarulhos/SP o maior aeroporto de cargas da Amrica Latina e o 38 mundialcom quase 420 mil toneladas movimentadas. Airports Council International (2007)

    Alguns Dados Operacionais RelevantesAlguns Dados Operacionais Relevantes

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Aeroporto de Pequim Aeroporto de Pequim 33 TerminalTerminal

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Atualmente o transporte areo responde por cerca de 0,31% da matriz de cargase por 2,45% da matriz de passageiros, crescendo gradativamente com a economia a partir de 1994.

    O sistema aerovirio engloba as aerovias, os terminais de passageiros e de cargas e o sistema de controle de trfego areo.

    Existem dois principais tipos de aerovias: as superiores, com altitude de vo acima de 24.500 ps (7.450 m), e as inferiores, com altitude de vo abaixo deste limite.

    Cada tipo de aerovia ainda subdividido em outros nveis, sendo a diferena entre eles tambm estabelecida pela altitude de vo. A altitude mnima de vopassvel de ser monitorada pelo Controle de Trfego Areo de 22.000 ps (6.700 m) e, abaixo desse valor, o vo considerado visual.

    AeroviasAerovias

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    As rotas de navegao area so estabelecidas somente no espao areo

    superior e tm as mesmas dimenses das aerovias superiores.

    Cada rota identificada por um designador que consiste das letras A, B, G, L, R,

    W ou Z, seguido de um nmero, por exemplo G678.

    As letras W e Z so usadas na identificao de rotas domsticas e as demais, nas

    rotas internacionais.

    As letras M, N, L e Z so usadas em particular nos designadores de Rotas de

    Navegao de rea (RNAV).

    Um designador de rota poder ser acompanhado das letras U, S e K, com os

    seguintes significados: U (UPPER): indicando rota pertencente ao espao areo superior; S (SUPERSONIC): indicando rota especfica para vos supersnicos; e

    K (KOPTER): indicando rota especfica para vo de helicptero.

    AeroviasAerovias

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Controle de Trfego Areo (Air Traffic Control, ou ATC, em ingls) um servio

    prestado por controladores, em terra, que guiam aeronaves (geralmente, avies) no ar e no solo, para garantir um fluxo de trfego seguro, ordenado e rpido.

    Os controladores de trfego areo fornecem indicaes e autorizaes de vo, de acordo com as caractersticas operacionais das aeronaves e as condies de

    trfego em determinado momento.

    Estas autorizaes podem se referir rota, altitude e/ou velocidade, para

    determinado vo, devendo os pilotos cumprir as instrues/autorizaes

    recebidas.

    Sistema de Controle de TrSistema de Controle de Tr fego Afego A reoreo

    Regras Importantes: Duas aeronaves no podem ocupar uma pista simultaneamente, Aterrissagens tm prioridade sobre decolagens e Separao

    mnima de aeronaves no ar

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    O monitoramento do trfego areo feito por unidades de controle, como a Torre

    de Controle de Aerdromo, que controla o trfego que pousa e decola dos aerdromos, e ainda os centros de controle de rota, que prestam servio s

    aeronaves em sobrevo ou na fase de cruzeiro que se segue a uma decolagem

    ou que precede uma aproximao e pouso.

    Estes centros de controle de rota, definidos como Centro Integrado de Defesa

    Area e Controle de Trfego Areo (CINDACTA) compem o Sistema de Controle de Espao Areo Brasileiro. Sob responsabilidade do Departamento de Controle

    de Espao Areo (DECEA), rgo vinculado ao Comando da Aeronutica, os

    CINDACTA so subdivididos em 4 setores, cobrindo todo territrio brasileiro.

    Juntamente com a ANAC, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia

    (INFRAERO), que administra e opera, desde 1972, os aeroportos de interesse federal, orientam o Sistema Aerovirio nos interesses da nao.

    Sistema de Controle de TrSistema de Controle de Tr fego Afego A reoreo

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    So vrios os modelos de aeronaves porm, todos eles so classificados em trs tipos quanto a sua configurao e utilizao: all cargo full cargo (somente carga), combi (aeronave mista); full pax (avio de passageiros).

    A configurao da aeronave determinada pelo deck superior.

    AeronavesAeronaves

    ExemplosExemplos

    Boeing 747-400 - 26 mil ps cbicos (736 m3) de carga (equivale capacidade de transporte de cinco caminhes). Comporta 30 paletes de carga no nvel principal. (Os paletes tm 2,4 m por 3,2 m e at 3,05 m de altura). No nvel inferior o avio pode comportar outros 5 paletes junto com 14 contineres (cada um com at 1,6 m de altura).

    Antonov AN-225 o maior avio de carga do mundo e s existem 2 deles. Transporta mais de 250 toneladas, podendo carregar at quatro tanques militares. O seu compartimento de carga pode acomodar at 80 carros.

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirioAeronavesAeronaves

    Antonov AN-225

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirioAeronavesAeronaves

    Envergadura de asa: 88.4 metros

    28 rodas no trem de pouso traseiro

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirioAeronavesAeronaves

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Todo tipo de carga pode ser transportada por este modo, desde que no oferea

    risco aeronave, aos passageiros e operadores. Para cargas perigosas, as

    condies estabelecidas pela IATA (International Air Transport Association) so bastante rigorosas. As mercadorias perigosas podem ser classificadas pela ONU

    nas seguintes categorias de riscos :

    Classe 1 - Explosivos;

    Classe 2 - Gases;

    Classe 3 - Lquidos inflamveis;Classe 4 - Slidos inflamveis;

    Classe 5 - combustveis e materiais oxidantes;

    Classe 6 - substncias txicas e infecciosas;Classe 7 - materiais radioativos;

    Classe 8 - corrosivos;

    Classe 9 - mercadorias perigosas diversas.

    CargasCargas

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    As caractersticas dos avies que l iro operar, sejam eles j existentes ou em

    projeto; A Massa deste avies, uma vez que, quanto mais pesados (mais passageiros e

    carga) e mais longa a viagem, ou seja, quanto mais combustvel, maior ser a

    pista necessria;aspectos meteorolgicos e de greide da pista, que sero denominados, em

    termos gerais, de aspectos ambientais (ambiente meteorolgico e fsico);

    aspectos de segurana, que sempre faro com que sejam consideradas margens que aumentem a segurana das operaes de aterragem e de

    decolagem.

    Principais CaracterPrincipais Caracter sticas das Pistassticas das Pistas

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    TORA (take off run available disponibilidade para decolagem): pista propriamente ditaTODA (take off distance available): TORA + clearway

    clearway: rea livre de obstculos aps a pista, usada para ganhar altura

    imediatamente aps a decolagemASDA (accelerate-stop distance available): TORA + stopway

    stopway: rea aps a pista para eventual frenagem de avies que abortem a

    decolagemLDA (landing distance available): TORA cabeceira deslocada

    cabeceira deslocada: deslocamento do incio da pista para aterrissagens em

    relao ao para decolagens, permitindo aproximaes mais altas(obstculos) ou que avies aterrissando tenham uma rea de sobrevo

    imediatamente antes da pista com melhores condies aerolgicas (menos

    vento e turbulncias)

    Comprimentos CaracterComprimentos Caracter sticos das Pistas sticos das Pistas ICAO/AnexoICAO/Anexo 1414

  • MODOS DE TRANSPORTES MODOS DE TRANSPORTES -- AerovirioAerovirio

    Planeja-se que os pavimentos tenham vida til de 20 anos, com manuteno

    normal de acordo com os padres estipulados.

    Dimensionamento dos Pavimentos Dimensionamento dos Pavimentos FAA (FAA ( Federal Federal AviationAviation AgencyAgency))

    Dados necessrios

    Peso mximo estrutural de decolagem: representa um fator conservativo, uma vez que os avies nem sempre decolam com o peso mximo estrutural de

    decolagem; considera-se que 95% deste peso esteja concentrado nos trens de

    pouso principais e apenas 5% na bequilha (trem de pouso de nariz / secundrio); Trem de pouso: a geometria de trem de pouso de todos os avies que devero operar naquela pista;

    Presso dos pneus: considera-se que a presso dos pneus varia entre 75 e 200 psi;

    Capacidade de Transporte: previso de volume de trfego anual, por tipo de avio.

  • Introduo aos Transportes Introduo aos Transportes Parte 3Parte 3

    MultimodalidadeMultimodalidade e e IntermodalidadeIntermodalidade

  • MultimodalidadeMultimodalidade e e IntermodalidadeIntermodalidade

    "Sem caminho, o Brasil p"Sem caminho, o Brasil p ra".ra".

    o transporte realizado por intermo transporte realizado por interm dio de dio de mais de um modalmais de um modal , para que a , para que a carga possa atingir o seu destino estabelecido no c ontrato entrecarga possa atingir o seu destino estabelecido no c ontrato entre vendedor e vendedor e

    comprador.comprador.

  • IntermodalidadeIntermodalidade

    A A intermodalidadeintermodalidade o transporte da carga, por mais de o transporte da carga, por mais de

    um modal, para alcanum modal, para alcan ar o seu destino. ar o seu destino.

    O que diferencia a O que diferencia a multimodalidademultimodalidade e a e a intermodalidadeintermodalidade

    a questo documental e a responsabilidade.a questo documental e a responsabilidade.

    Nesse tipo de operaNesse tipo de opera o, o, cada transportadorcada transportador emite o seu emite o seu

    prpr prio prio documento de transportedocumento de transporte unicamente para o seu unicamente para o seu

    trajeto contratado. Quanto trajeto contratado. Quanto responsabilidade, cada um responsabilidade, cada um

    responde pelo seu trecho de transporte, de acordo c om o responde pelo seu trecho de transporte, de acordo c om o

    documento de transporte emitido.documento de transporte emitido.

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    A A Via Via CrucisCrucis da Legislada Legisla o da o da MultimodalidadeMultimodalidade

    A A multimodalidademultimodalidade foi criada pela Lei 9.611/1998, de foi criada pela Lei 9.611/1998, de 19/02/9819/02/98, e , e

    regulamentada pelo Decreto 3.411/2000, de regulamentada pelo Decreto 3.411/2000, de 12/04/00,12/04/00, apaps um atraso de 20 s um atraso de 20

    meses, jmeses, j que estabelecia um prazo de 180 dias para sua regul amentaque estabelecia um prazo de 180 dias para sua regul amenta o.o.

    01/02/200501/02/2005 AnAn ncio da ANTT sobre a habilitancio da ANTT sobre a habilita o dos primeiros OTM: o dos primeiros OTM: CVRD, CVRD, InterlinkInterlink Transportes Internacionais, Transportes Internacionais, NorgisticsNorgistics Brasil Operador Brasil Operador MultimodalMultimodal e Transportes Excelsior. Atualmente he Transportes Excelsior. Atualmente h mais de 140 OTM mais de 140 OTM habilitados (ANTT habilitados (ANTT maio/2007maio/2007 ).).

    Lista em Lista em http://www.antt.gov.br/multimodal/otms_habilitadas.asphttp://www.antt.gov.br/multimodal/otms_habilitadas.asp

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    Art. 2Art. 2 Lei 9611 de 19/02/1998Lei 9611 de 19/02/1998

    O transporte multimodal de cargas aquele que, regido por um nico contrato,

    utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem at o destino, e

    executado sob a responsabilidade nica de um OTM Operador de Transporte

    Multimodal.

    Art.3Art.3

    O transporte multimodal de cargas compreende, alm do transporte em si, os

    servios de coleta, unitizao, desunitizao, movimentao, armazenagem e

    entrega da carga ao destinatrio, bem como a realizao de todos os servios

    correlatos que forem contratados entre a origem e o destino, inclusive os de

    consolidao e de desconsolidao documental de cargas.

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    Nos EUA foi promulgada em 1991 uma lei chamada de ISTEA,

    Intermodal Surface Transportation Efficiency Actou Lei da Eficincia do

    Transporte Intermodal de Superfcie.

    Nos EUA foi promulgada em 1991 Nos EUA foi promulgada em 1991 uma lei chamada de ISTEA, uma lei chamada de ISTEA,

    IntermodalIntermodal SurfaceSurface TransportationTransportation EfficiencyEfficiency ActActou Lei da Eficincia do ou Lei da Eficincia do

    Transporte Transporte IntermodalIntermodal de Superfcie.de Superfcie.

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    Responsabilidade do Responsabilidade do ConsignadorConsignador

    Para a operacionalizao, o consignador , representando o interessado no

    transporte da carga, entrega a mercadoria ao OTM firmando com este um

    Contrato de Transporte Multimodal .

    Cabe ao consignador, ainda marcar ou rotular as mercadorias perigosas ,

    informando o OTM acerca da periculosidade, a fim de evitar que,

    inadvertidamente, sejam tomadas medidas de desembar que, destruio ou

    inutilizao da carga. Nesses casos, o nus das perd as existentes por falta

    ou negligncia de informao ser assumido pelo cons ignador, sem

    qualquer pagamento compensatrio.

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    Vantagens da utilizaVantagens da utiliza o da o da multimodalidademultimodalidade

    permite manipulapermite manipula o e movimentao e movimenta o mais ro mais r pida, eficiente e pida, eficiente e gil da gil da

    carga, inclusive as operacarga, inclusive as opera es de transbordo; es de transbordo;

    garante maior protegarante maior prote o o carga, reduzindo riscos de danos e avarias; carga, reduzindo riscos de danos e avarias;

    diminui os custos de transporte a partir da diminui os custos de transporte a partir da unitizaunitiza oo e consolidae consolida o da o da

    carga; carga;

    estimula a competitividade com o comestimula a competitividade com o com rcio internacional cuja prrcio internacional cuja pr tica tica

    amplamente difundida entre os paamplamente difundida entre os pa ses desenvolvidos; ses desenvolvidos;

    melhora a qualidade do servimelhora a qualidade do servi o prestado, pela utilizao prestado, pela utiliza o de operadores o de operadores

    responsrespons veis e de serviveis e de servi os de transporte eficientes e;os de transporte eficientes e;

    aumenta a confiabilidade de entrega.aumenta a confiabilidade de entrega.

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    Vantagens da utilizaVantagens da utiliza o da o da multimodalidademultimodalidade

    permite manipulapermite manipula o e movimentao e movimenta o mais ro mais r pida, eficiente e pida, eficiente e gil da gil da

    carga, inclusive as operacarga, inclusive as opera es de transbordo; es de transbordo;

    garante maior protegarante maior prote o o carga, reduzindo riscos de danos e avarias; carga, reduzindo riscos de danos e avarias;

    diminui os custos de transporte a partir da diminui os custos de transporte a partir da unitizaunitiza oo e consolidae consolida o da o da

    carga; carga;

    estimula a competitividade com o comestimula a competitividade com o com rcio internacional cuja prrcio internacional cuja pr tica tica

    amplamente difundida entre os paamplamente difundida entre os pa ses desenvolvidos; ses desenvolvidos;

    melhora a qualidade do servimelhora a qualidade do servi o prestado, pela utilizao prestado, pela utiliza o de operadores o de operadores

    responsrespons veis e de serviveis e de servi os de transporte eficientes e;os de transporte eficientes e;

    aumenta a confiabilidade de entrega.aumenta a confiabilidade de entrega.

    Eficincia, confiabilidade e segurana operacional

  • MultimodalidadeMultimodalidadeORIGEM DESTINO

    OTM

    A

    B

    C

    D

    X

    W

    Y

    Z

    CTMC A/X

    CTMC B/W

    CTMC C/Y

    CTMC

    D/Z

    CTM

    C A/

    X

    CTMC B

    /W

    CTMC C/Y

    CTMC D/Z

    CTMC: Conhecimento de Transporte Multimodal de Car gas

    EM GERALO OTM

    SUBCONTRATATRANSPORTE

    COM TERCEIROS

    OTM

    (CONSOLIDA) (DESCONSOLIDA)

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    MEDIDAS PARA MELHOR RENDIMENTO :

    Minimizar a estrutura tributria complexa,

    principalmente o ICMS;

    Solucionar a superposio com outros encargos

    (fed., est. e mun.);

    Investir em infra-estrutura multimodal;

    Harmonizao da legislao e dos acordos

    internacionais;

    Incrementar a cultura da multimodalidade.

  • MultimodalidadeMultimodalidade

    DVIDAS:

    Definio do Portador que o responsvel

    pela execuo do transporte (inteiro ou trecho)

    distinguindo-o ou igualando-o quanto

    responsabilidade do OTM, que o responsvel

    legal por todo circuito;

    A arbitragem est a cargo ASEAN ( Association

    of Southeast Asian Nations), mas os membros

    necessitam consultar as normas legais e os

    acordos internacionais de cada pas -

    burocracia.

  • Multimodalidade Multimodalidade Exemplos de Acoplamento Exemplos de Acoplamento entre os Modais Rodovirio e Ferrovirioentre os Modais Rodovirio e Ferrovirio

    Container on flatcar (COFC):Um continer sobre um vago ferrovirio. Pode-se colocar dois contineres sobre um vago ( doublestack) para aumentar a produtividade da ferrovia.

    Obs.: restries devido a altura dos tneis.

    Trailer on flatcar (TOFC):Tambm conhecido como piggyback. Coloca-se uma carreta (semi-reboque) sobre um vago plataforma (reduo dos custos e tempo com transbordo da carga entre os modais).

    Car less (Rodotrilho):Consiste na adaptao de uma carreta que acoplada a um vago ferrovirio igualmente adaptado, conhecido como truck ferrovirio.

  • Atuao da Rodovia e da Ferrovia Atuao da Rodovia e da Ferrovia -- EUAEUA

    Fonte: CEL/COPPEAD (2002)

  • Atuao da Rodovia e da Ferrovia Atuao da Rodovia e da Ferrovia -- BrasilBrasil

    Fonte: CEL/COPPEAD (2002)

  • Quanto aos Custos (CF e CV)Quanto aos Custos (CF e CV)

    FerroviFerrovi rio:rio: Custo fixo alto (equipamentos, terminais, vias frreas etc).

    Custo varivel baixo (combustvel).

    RodoviRodovi riorio Custo fixo baixo (rodovias estabelecidas e construdas com fundos pblicos).

    Custo varivel alto (combustvel, manuteno etc).

    AquaviAquavi riorio Custo fixo alto (navios e equipamentos).

    Custo varivel baixo (capacidade para transportar grande quantidade de

    tonelagem).

    DutoviDutovi riorio Custo fixo alto (direitos de acesso, construo, capacidade de bombeamento).

    Custo varivel baixo (nenhum custo com mo-de-obra de grande importncia).

    AeroviAerovi riorio Custo fixo alto (aeronaves e manuseio e sistemas de carga).

    Custo varivel alto (combustvel, mo-de-obra, manuteno etc).

  • Introduo aos Transportes Introduo aos Transportes Parte 4Parte 4

    TMS TMS

    ((TRANSPORTATION MANAGEMENT TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMSSYSTEMS))

  • TMS TMS -- TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMTRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEM

    Aquilo que no se mede no se gerencia e no se melhora.

    Aquilo que no se Aquilo que no se mede no se gerencia e mede no se gerencia e no se melhora.no se melhora.

  • TMS TMS -- TRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEMTRANSPORTATION MANAGEMENT SYSTEM

    um software que auxilia no planejamento, execuo , monitoramento e controle das atividades atividades ligadas ao transporte.

    Gesto do processoprocesso de transporte que permite ao usurio visualizar e controlar toda a operao e a gesto de transporte de forma integrada.

    Aquilo que no se mede no se gerencia e no Aquilo que no se mede no se gerencia e no se melhora.se melhora.

  • TMS TMS -- Algumas MacroAlgumas Macro--AtividadesAtividades

    Consolidao de carga.

    Expedio e emisso de documentos (conhecimentos e manifesto de carga).

    Entregas e coletas de produtos.

    Rastreabilidade da frota e de produtos.

    Auditoria de fretes e apoio negociao (por peso, valor ou volume).

    Planejamento de rotas.

    Monitoramento e simulao de custos, desempenho e nvel de servio.

    Planejamento e execuo de manuteno da frota.

  • TMS TMS -- Alguns MacroAlguns Macro--ProcessosProcessos

    Manuteno (garantia, MO, materiais, compras)

    Suprimento (compras, OS

    Movimento operacional

    Contabilidade/Financeiro

    Planejamento operacional, ttico e estratgico.

    ANLISE E TOMADA DE DECISO NOS TRANSPORTES

  • TMS TMS -- Grupos FuncionaisGrupos Funcionais

    Monitoramento e Controle Monitoramento e Controle

    Apoio Negociao e Auditoria de FreteApoio Negociao e Auditoria de Frete

    Planejamento e ExecuoPlanejamento e Execuo

  • TMS TMS -- Grupos FuncionaisGrupos Funcionais

    Monitoram os custos e servios

    Utilizam indicadores de performanceindicadores de performance dos transportadores, modais de transportes, dados do frete, frete retorno, cargas expedidas, nmero de veculos utilizados, performance das

    entregas, avarias etc.

    Monitoramento e Controle Monitoramento e Controle

  • TMS TMS -- Grupos FuncionaisGrupos Funcionais

    Apoio Negociao

    Simula fretes em vrias condies operacionais

    Base de dados com as tarifas de frete, volumes expedidos por modais, tipos de veculos, rotas, tamanho das cargas e destinos etc.

    Cadastro de novas tabelas de frete ou novas condies comerciais para identificar qual ser o impacto desta nova condio sobre o custo de frete.

    Auditoria de Fretes

    Apoio Negociao e Auditoria de FreteApoio Negociao e Auditoria de Frete

  • TMS TMS -- Grupos FuncionaisGrupos Funcionais

    - Determinar as rotas e modais a serem utilizados

    - Seqnciar as paradas dos veculos e o tempo estimado

    de cada uma das rotas.

    - Preparar os documentos necessrios para o despacho dos

    veculos.

    - Verificar a disponibilidade dos veculos.

    - Determinar as rotas e modais a serem utilizados

    - Seqnciar as paradas dos veculos e o tempo estimado

    de cada uma das rotas.

    - Preparar os documentos necessrios para o despacho dos

    veculos.

    - Verificar a disponibilidade dos veculos.

    Planejamento e ExecuoPlanejamento e Execuo

  • TMS TMS -- Grupos FuncionaisGrupos Funcionais

    Planejamento por Restries

    * Pr-determinao dos horrios de sada e de chegada dos veculos; * Horrio especial para entrega de pedidos; * Diferenas de capacidades dos veculos (peso e cubagem); * "Janelas de Tempo" que definem se um veculo realiza as entregas

    at um determinado horrio e depois realiza as coletas, ou se realiza ambas as atividades simultaneamente;

    * Volumes de cada entrega e coleta; * Velocidades diferentes por localidades (reas centrais e periferias), e

    em diferentes tipos de transportes (distribuio e de longas distncias);

    * Melhor seqncia de execuo das rotas para minimizar a utili