Plano de acção do socorrista - powerpoint

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PLANO DE ACÇÃO DO PLANO DE ACÇÃO DO SOCORRISTA SOCORRISTA Escola Secundária Infante D. Pedro Escola Secundária Infante D. Pedro Prof. Cristina Levita e Maria João Prof. Cristina Levita e Maria João Almeida Almeida

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PLANO DE ACÇÃO DO PLANO DE ACÇÃO DO SOCORRISTASOCORRISTA

Escola Secundária Infante D. PedroEscola Secundária Infante D. Pedro

Prof. Cristina Levita e Maria João AlmeidaProf. Cristina Levita e Maria João Almeida

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Plano de Acção do Socorrista

Não é mais do que uma abordagem uma abordagem sistematizada,sistematizada, de modo a que uma sequência de sequência de atitudes conduza ao desenvolvimento de um atitudes conduza ao desenvolvimento de um bom primeiro socorrobom primeiro socorro, , respeitando os princípios respeitando os princípios gerais do socorrismo gerais do socorrismo (P.A.S.)(P.A.S.)

Plano de acção do socorrista compreende quatro Plano de acção do socorrista compreende quatro fases:fases:

Segunda Fase ALERTAR/OBSERVAÇÃOALERTAR/OBSERVAÇÃO

Avaliação da situaçãoAvaliação da situação – Observação do local e da(s) vítima(s) – EXAME GERAL À VÌTIMA. Interrogatório à vítima e/ou Testemunhas Hipótese de DiagnósticoHipótese de DiagnósticoLiga-se o 112Liga-se o 112

Primeira Fase PREVENIR/PROTEGERPREVENIR/PROTEGER

A prevenção do socorristaA prevenção do socorrista – Só poderá Só poderá actuar quando existirem condições deactuar quando existirem condições de segurança. A prevenção do vítima e mironesA prevenção do vítima e mirones ––Afastar o perigo da vítima ou afastar a vítima Afastar o perigo da vítima ou afastar a vítima do perigodo perigoEvitar que ocorra um maior número de Evitar que ocorra um maior número de vítimasvítimas

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Plano de Acção do Socorrista

Terceira fase SOCORRERSOCORRER

Socorro EssencialSocorro Essencial (ACHE) (ACHE)

AAlterações Cardio-respiratóriaslterações Cardio-respiratórias CChoquehoque HHemorragiasemorragias EEnvenenamentonvenenamento

Socorro SecundárioSocorro Secundário (outras situações)(outras situações) Fracturas

Feridas Queimaduras etc

Quarta Fase EVACUAÇÃOEVACUAÇÃO

É Feita pelos elementos das É Feita pelos elementos das ambulânciasambulâncias – que competirá a execução execução de uma correcta evacuação (bom de uma correcta evacuação (bom levantamento e transporte),levantamento e transporte), garantindo um transporte cuidadoso sem grandes variações de velocidade e usando a sirene somente quando necessário.

PROBLEMAS:PROBLEMAS:

1) Que problemasproblemas poderão advir da não realização da da não realização da primeira fase do Plano de Acção do Socorristaprimeira fase do Plano de Acção do Socorrista??

2) Porque razão a evacuação deverá ser feita pelos deverá ser feita pelos elementos das ambulânciaselementos das ambulâncias?

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RESUMINDOChegada ao local

O Socorrista, a vítima, as testemunhas

estão ameaçadas por qualquer perigo?

Alguém já chamou a si

a responsabilidade da situação ?

O Qual é o estado da Vítima ?

Posso intervir imediatamente Aplico medidas concretas para tornar o local seguro

- Apresento-me e ofereço a minha ajuda;

- Designo uma pessoa para chamar os Serviços de Urgência

- Avalio os sinais e sintomas;- Administro os 1os Socorros;- Procedo ao exame secundário;- Vigio OABC enquanto espero pelos socorros especializados

Confio tarefas a testemunhas

-Procedo ao exame primário (OABC);

-Administro os 1os Socorros prioritários;

-Procedo ao exame secundário;

-Vigio OABC enquanto espero pelos socorros especializados

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Exame Geral à vítimaEXAME PRIMÁRIO

O Exame Primário :,O Exame Primário :, Compreende a avaliaçãoCompreende a avaliação, dodo estado de estado de consciênciaconsciência, da , da

respiraçãorespiração, , circulação circulação e e estado de lucidezestado de lucidez da vítima. da vítima. Faz parte integrante do Plano de Acção do SocorristaFaz parte integrante do Plano de Acção do Socorrista,,

constituindo uma componente daconstituindo uma componente da Segunda Fase – Segunda Fase – Observação e AlertaObservação e Alerta, avaliação da vítima., avaliação da vítima.

Deve efectuar-seDeve efectuar-se sempre um sempre um exame primário da vítima exame primário da vítima inconsciente.inconsciente.

Consiste em verificar as funções vitais da vítimaem verificar as funções vitais da vítima, a fim de despistar e de tratar prioritariamente os casos em que a vítima despistar e de tratar prioritariamente os casos em que a vítima corre perigo de vida.corre perigo de vida.

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As componentes do Exame PrimárioAs componentes do Exame Primário

O O “B” é o boca a boca“B” é o boca a boca:: Caracterização da Caracterização da respiração ou ventilação (duração de 10 respiração ou ventilação (duração de 10 segundos).segundos).

O “O” é o estado de consciênciaO “O” é o estado de consciência:: É o bom É o bom funcionamento das funcionamento das actividades cerebrais.actividades cerebrais.

O “C” é a CirculaçãoO “C” é a Circulação:: Caracterização dos batimentos Caracterização dos batimentos cardíacos, circulação (duração de cardíacos, circulação (duração de 10 segundos)10 segundos)

O “A” é o ar:O “A” é o ar: As vias As vias respiratórias devem respiratórias devem estar livres de estar livres de qualquer obstáculo.qualquer obstáculo.

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Acções a Desenvolver para Avaliação de OABC

Avaliação do Estado de Avaliação do Estado de ConsciênciaConsciênciaA vítima está consciente, sonolenta ou inconsciente ?

Deve aproximar-seDeve aproximar-se da vítima e perguntar-lhe : “Está a Está a ouvirouvir ??““ “sente-se bem?sente-se bem?”. Se for um bebé grite : “Bebé, Bebé, Bebé!Bebé!”.É importante falar à vítima antes de lhe tocar.É importante falar à vítima antes de lhe tocar.

Deve abanar ligeiramente os ombrosDeve abanar ligeiramente os ombros da vítima. Se for um bebéfor um bebé dê-lhe também também palmadinhas nos péspalmadinhas nos pés.

Lançar um pedido de socorroLançar um pedido de socorro para chamar alguém que se encontre próximo e designar uma pessoa designar uma pessoa para chamar os Serviços de urgênciapara chamar os Serviços de urgência. Deve pedir que volte para junto de si logo a seguir.

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ESTADO DE CONSCIÊNCIAESTADO DE CONSCIÊNCIA

Problema :Problema : Se a vítima estiver de barriga para baixo ? Se a vítima estiver de barriga para baixo ?

E não poder determinar se a vítima respira ou nãoE não poder determinar se a vítima respira ou não o socorrista deve pôr a vítima de costaspôr a vítima de costas (se não suspeitar de fracturas na coluna e na cabeça), deve voltá-la cuidadosamente em blocodeve voltá-la cuidadosamente em bloco

Se a vítima respiraSe a vítima respira, o socorrista deve deixa-la nessa posiçãodeixa-la nessa posição, a fim de evitar manipulações inúteis e muitas vezes manipulações inúteis e muitas vezes perigosas.perigosas.

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Acções a Desenvolver para Avaliação de OABC

Abertura e Desobstrução das Abertura e Desobstrução das Vias Respiratórias Vias Respiratórias

1- Deve desapertarDeve desapertar as roupas no pescoço e roupas no pescoço e na cinturana cintura, pois, podem exercer uma compressão ao nível da traqueia e do compressão ao nível da traqueia e do diafragmadiafragma.

2- Deve olhar para dentro da bocaolhar para dentro da boca, para verificar se não há nenhum corpo não há nenhum corpo estranhoestranho, caso isso aconteça, deve ser retirado.

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Acções a Desenvolver para Avaliação de OABC

Avaliação da Função Avaliação da Função VentilatóriaVentilatória

VER –VER – Os movimentos do tórax e abdómenmovimentos do tórax e abdómen.

OUVIR –OUVIR – O ar a entrar e sairar a entrar e sair das vias respiratórias.

SENTIR –SENTIR – O ar expiradoar expirado da vítima

Encosta-se a face ao nariz e boca da vítimaEncosta-se a face ao nariz e boca da vítima

No Caso da ventilação estar presenteventilação estar presente deve-se avaliardeve-se avaliar :

-A sua frequênciafrequência (n.º de ciclos ventilatórios/min.);

-AmplitudeAmplitude (superficial ou profunda);

-RitmoRitmo (regular ou irregular).

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Acções a Desenvolver para Avaliação de OABC

Avaliação da Função Avaliação da Função CirculatóriaCirculatória

O socorrista deve procurar a existência ou ausênciadeve procurar a existência ou ausência de pulsação arterial, pesquisando-a ao nível do pescoço, nível do pescoço, na artéria carótidana artéria carótida (pulsação carotidiana ou carotídea), para adultos e criançasadultos e crianças, e ao nível do braço, na artéria nível do braço, na artéria umeralumeral, para bebésbebés, utilizando o dedo indicador e utilizando o dedo indicador e médio, nunca o polegar.médio, nunca o polegar.

No caso de existência de pulsaçãoexistência de pulsação, o socorrista deve avaliardeve avaliar :

-Sua frequênciafrequência (n.º de batimentos/min.);-Amplitude Amplitude (fraco ou forte);-Ritmo Ritmo (regular ou irregular).

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Exame Geral à vítimaEXAME SECUNDÁRIO

O exame secundárioexame secundário deve ser cuidado, rápido e atento .cuidado, rápido e atento .

Consiste na observação pormenorizada da vítimaobservação pormenorizada da vítima, para descobrir a presença de ferimentos escondidospresença de ferimentos escondidos. Alguns desses ferimentos podem ferimentos podem pôr a vida da vítima em perigopôr a vida da vítima em perigo ou agravar o seu estadoagravar o seu estado, se elas não forem tratadas.

DADOS :DADOS :

PROBLEMA :PROBLEMA :1- Justifica a importância do exame secundárioimportância do exame secundário à vítima?

2- Porque se considera este exameconsidera este exame, um exame secundário, um exame secundário?

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EXAME SECUNDÁRIO

Observação da FaceObservação da Face1. Pele :1. Pele :

-Temperatura Temperatura (normal, quente ou fria);

-Grau de humidadeGrau de humidade (normal seca ou com suores);

-ColoraçãoColoração (normal, congestionada, pálida ou cianosada).

2. Pupilas :2. Pupilas :

-Diâmetro Diâmetro (normal, quente ou fria);

-SimetriaSimetria (normal seca ou com suores);

-Reacção à luzReacção à luz (normal, congestionada, pálida ou cianosada).

3. Pesquisa de possíveis hemorragias nos orifícios naturais.3. Pesquisa de possíveis hemorragias nos orifícios naturais.

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EXAME SECUNDÁRIO

Observação do Observação do CorpoCorpo

Interrogatório à Interrogatório à Vítima e/ou Vítima e/ou

TestemunhasTestemunhasPesquisa detalhada através da apalpação e Pesquisa detalhada através da apalpação e observaçãoobservação, procurando encontrar outras situações, tais como, tais como : feridas, fracturas, feridas, fracturas, outros traumatismos.outros traumatismos.

Pesquisa de sintomasPesquisa de sintomas, se o grau de se o grau de consciência o permitirconsciência o permitir, o socorrista deve pesquisar sintomaspesquisar sintomas, de modo a confirmar ou desmentir suspeitas anteriores.Serve também para fazer se possível a história clínica da vítima.

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RESUMORESUMO

Exame Geral à Vítima

Prevenção

Exame Primário – Estado de Consciência

A- Abertura da Via Aérea

B- Ventilação (durante 10 segundos)

C- Circulação (durante 10 segundos)

D- Disfunção neurológica (estado de lucidez)

E- Exposição

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Exame secundário

C- Circunstâncias ( dados relativos ao acidente);

H- História clínica ( historial de doenças da vítima);

A- Alergias (alergias a medicamentos e/ou comidas);

M- Medicação ( se toma medicamentos e se fez a medicação do dia, se não, porquê?);

U- Última refeição ( quando foi e o que comeu).

RESUMO CONT.RESUMO CONT.