Plano de implementação - Portal para a RLVT

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Plano de Implementação Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira de um Portal para a Região de Lisboa e Vale do Tejo

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Estudo de viabilidade técnica e financeira de um portal para a Região de Lisboa e Vale do Tejo, 2002

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Plano de Implementação

Estudo de Viabilidade Técnica e Financeira de um Portal para a Região de

Lisboa e Vale do Tejo

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A fase comporta as seguintes tarefas:

1. Definição dos projectos/acções a desenvolver e da estratégia de

implementação, onde se determinará a abordagem a seguir na priorização

desses projectos / acções;

2. Definição do calendário de implementação com a indicação dos períodos em

que está planeada a implementação de cada projecto/acção tendo em conta as

condicionantes e os constrangimentos.

A forma como iremos abordar a implementação terá como driver um roadmap que

considera as três vertentes: visão global, implementação de pilotos e concretização de

iniciativas de acordo com as prioridades e objectivos do Portal.

Tempo

Iniciativas

2

1

3Scale Fast

Think Big

Start Small

Tempo

Iniciativas

2

1

3Scale Fast

Think Big

Start Small

O modelo a seguir é o apresentado detalhadamente no documento de Modelo e

Cenários, tendo aí sido definida uma estratégia de implementação global e por fases.

Pretende-se implementar o projecto através do lançamento de pilotos de reduzido

risco de insucesso e de reduzida complexidade de implementação.

A terceira fase compreende a avaliação dos pilotos e o lançamento de novas

iniciativas de acordo com os resultados.

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Controlo do Documento

Identificação do Documento

Nome do Documento: Definição do Projecto Conteúdo Estudo de Viabilidade N/ Referência EstudoViabilidade_PlanoImplementação_002.doc

Controlo de Versão

Versão Data Comentários 1 03 de Dezembro de 2002 Realizado por João Januário 2 20 de Janeiro de 2003 Actualizado por sugestões da CCR 3 4 5 6 7

Aprovação

Título Assinatura Data Director da Unidade

Distribuição

Cópia Destinatário Localização 1 Margarida Machado CCRLVT 2 João Bruno Soares CCRLVT 3 4 5 6 7 n Arquivo SOL-S

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Índice 1. Operações e Implementação ..................................................................................... 6

1.1. Estratégias de Curto Prazo.................................................................................. 6 1.2. Domínios de Informação.................................................................................... 11 1.3. Funcionalidades, Módulos e Arquitectura da Solução....................................... 13 1.4. Equipa de Projecto............................................................................................. 17 1.5. Segurança ......................................................................................................... 20 1.6. Estratégias de Médio e Longo Prazo................................................................. 22

2. Instalações Físicas e Equipamento.......................................................................... 24 2.1. Descrição da Localização e Instalações............................................................ 24 2.2. Descrição do Equipamento................................................................................ 25

3. Conclusão ................................................................................................................ 28

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11.. OOppeerraaççõõeess ee IImmpplleemmeennttaaççããoo

11..11.. EEssttrraattééggiiaass ddee CCuurrttoo PPrraazzoo

Nesta fase do estudo iremos definir toda a estratégia de implementação da solução do

Portal, através da definição cronológica das diferentes fases e actividades do projecto

de implementação do Portal (por entidade envolvida), nomeadamente: gestão de

projecto, plano de comunicação, procedimentos e atribuições, documentação a

produzir, formação de utilizadores, análise, design, programação, staging, instalação e

configuração da tecnologia, controlo de qualidade.

A estratégia de implementação do Portal poderá ser enquadrada cronologicamente no

seguinte esquema:

A fase 0 de início do Projecto contempla a conjugação de vontades em torno da

iniciativa bem como a criação de condições logísticas e financeiras para o seu início.

Na fase 1 será implementada a arquitectura tecnológica de suporte. A fase 2 e 3

compreende o lançamento continuado de pilotos e da avaliação do seu impacto. A

fase 4 representa a entrada em manutenção da solução implementada.

Nas páginas seguintes iremos detalhar cada uma destas fases.

Fase 1 Implementação

Arquitectura

Fase 2Desenvolvimento

Portal

Fase 4Manutenção

Fase 0 Início do

Projecto

3 Anos

Fase 3Staging da

Solução

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Fase 0 – Início do Projecto

Objectivos • Definir a organização da entidade gestora para responder às vertentes tecnológicas e de negócio • Avaliar a envolvência das entidades aderentes ao nível da disponibilidade, interesse e capacidade • Instalar a entidade gestora fisicamente • Definir o plano de comunicação para alimentar os media com informação sobre o projecto e suas

vantagens para a RLVT • Solicitar financiamentos através de candidaturas junto do POSI

Actividades Produtos • Definição da Organização da entidade

gestora o Definição de objectivos e missão o Definição de responsabilidades, normas

e procedimentos internos o Definição de regras de interacção com

entidades terceiras o Constituição da equipe de gestão

interna o Constituição da equipe de projecto

• Reunião entre a entidade gestora do Portal e

as entidades aderentes o Validação do nível de participação das

entidades (conteúdos e serviços) o Avaliação da capacidade técnica e

humana para participar no Portal o Avaliação do nível de integração de

serviços com o Portal • Plano de acção/Orçamento • Instalação física das pessoas

o Aluguer das instalações o Adaptação das instalações o Compra de mobiliário/equipamento

• Definição do Plano de Comunicação o Objectivos o Meios de comunicação o Campanhas

• Solicitar financiamentos o Avaliação da capacidade de candidatura

das entidades o Criação dos diversos cadernos de

candidatura

• Protocolo com as Entidades participantes • Plano de Comunicação • Orçamento da Entidade Gestora • Formulários de Candidaturas

Duração Até 1 Ano

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Fase 1 – Implementação da arquitectura

Objectivos • Implementação da arquitectura técnica de suporte ao Portal

Actividades Produtos • Aquisição e instalação do Hardware e

Software de base o Servidor aplicacional em cluster o Servidor de base de dados em cluster o Servidor de firewall o Servidores de desenvolvimento o Robot de backups o Sistema Operativo / Web server o Servidor de load balancing o Software aplicacional o Sistema de gestão de base de dados o Gateways

• Testes de performance

• Infra-estrutura tecnológica disponível

Duração 6 Meses

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Fase 2 – Desenvolvimento do portal

Objectivos • Desenvolvimento do Portal considerando os conteúdos e serviços definidos no modelo

Actividades Produtos • Desenvolvimento dos módulos do Portal

(informação institucional), Região (conteúdos da região) e Comunidade (serviços integrados com as Autarquias) o Análise de conteúdos o Análise de processos o Avaliação do design gráfico o Realização da Documentação

• Desenvolvimento da aplicação ASP para disponibilização dos conteúdos de entidades

• Desenvolvimento da integração entre o

gateway e o sistema proprietário da entidade

• Portal em funcionamento com as customizações definidas no Projecto, integrando serviços disponibilizados pelas Entidades

• Documentação técnica e de utilização

Duração

2 Anos Fase 3 – Staging da solução

Objectivos • Testes da solução com um reduzido número de entidades em que se farão avaliações de

performance dos serviços e de picos de carga e acessos

Actividades Produtos • Staging da solução

o Avaliação da performance o Avaliação da infra-estrutura de

comunicações Portal-Entidade para atendimento dos serviços prestados que necessitem de integração com a entidade.

• Formação

o Formação aos utilizadores das entidades aderentes para a forma de integração e disponibilização dos diversos tipos de conteúdos

• Relatório de Avaliação da Performance do Portal

Duração 6 Meses

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Fase 4 – Manutenção

Objectivos • Manutenção da solução

Actividades Produtos • Manutenção da solução

o Verificação de bugs e correcção o Análise e calendarização de novos

desenvolvimentos • Adesão de entidades

o Acompanhamento da adesão de novas entidades com a avaliação técnica, humana e financeira da capacidade de integração com o Portal.

• Relatórios de Anomalias detectadas • Relatórios de Avaliação da Performance

do Portal

Duração

Após o 3º Ano

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11..22.. DDoommíínniiooss ddee IInnffoorrmmaaççããoo

Neste ponto iremos fixar a estrutura de conteúdos de informação (tendo em conta o

relatório Modelos e Cenários e o Estudo de Viabilidade Financeira) que apontava para

os seguintes domínios de informação:

O Portal: Quem somos e o que fazemos

Onde se confere personalidade ao Web site.

Tem por objectivo a divulgação institucional do portal, sendo dirigido a

todos os visitantes.

A Região: O que a região pode oferecer ao público em geral Onde se divulgam as actividades na região.

Tem como objectivo estabelecer a ligação com pessoas ou entidades

que pretendam conhecer e participar em actividades da região.

A Comunidade: Ao serviço dos Cidadãos. Onde se encontram os conteúdos directamente relacionados com as

necessidades do cidadão.

Tem como objectivo estabelecer um canal privilegiado de comunicação

com os Cidadão e as Autarquias.

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Para cada área, apresentam-se de seguida, os conteúdos e serviços considerados

mais adequados à mesma, sendo privilegiadas, nas últimas duas áreas, as

funcionalidades de interacção com as Associações e Municípios.

Origem dos Dados Fase Entidade

Gestora

Entidades

Participantes

Sobre o Portal 1ª

Política de Confidencialidade 1ª

Página de Ajuda 1ª

Perguntas mais frequentes 1ª

Mapa do Site 1ª

Motor de Busca 1ª

Legislação Autárquica 1ª

Deixar Comentários e Sugestões 2ª

Contactar serviços de atendimento 2ª

Envio Electrónico de Documentos 3ª

Notícias e Eventos 3ª

Serviços Virtuais 3ª

Consulta de Processos 3ª

Apoio à Constituição de Empresas 3ª

Informação Turística / Económica 4ª

Pagamentos online 4ª

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11..33.. FFuunncciioonnaalliiddaaddeess,, MMóódduullooss ee AArrqquuiitteeccttuurraa ddaa SSoolluuççããoo

A arquitectura lógica da solução deverá basear-se, conforme descrito no documento

de Modelo e Cenários capítulo 2.3.2., em três áreas distintas: o Portal, a Região e a

Comunidade e implementada segundo as prioridades definidas.

4

3

2

1 Sobre o Portal

Motor de Busca

O Portal

Mapa do S ite

Página de A juda

Política deConfidencialidade

Perguntas m aisFrequentes

LegislaçãoAutárquica

DeixarCom entários e

Sugestões

Notícias eEventos

Apoio àConstituição de

Empresas

A Região

InformaçãoTurística eEconómica

ContactarServiços deAtendim ento

Envio Electrónicode Documentos

AComunidade

Serviços Virtuais

Consulta deProcessos

Pagamentosonline

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Os módulos que constituem os dois primeiros domínios de informação serão

implementados recorrendo às funcionalidades inerentes ao software aplicacional em

que o Portal assenta. A sua estrutura e forma de acesso deverá ser abordada nas

reuniões com as entidades aderentes. O terceiro domínio do Portal será o mais

complexo e exigirá uma integração com os sistemas proprietários das entidades

aderentes. Essa integração será realizada de forma assíncrona em que os pedidos

realizados através do Portal serão encaminhados através de gateways e colocados

em fila de espera no lado da entidade aderente.

A descrição de cada módulo apresenta-se em seguida:

Prioridade 1 Conteúdo Âmbito

Sobre o Portal Disponibilizar informações sobre o Portal, tais como: a história, a sua génese e os

objectivos. A composição da entidade administradora, dos aderentes e respectivos

contactos. Referência às funcionalidades: tipos de conteúdos e serviços

disponibilizados, bem como, os desenvolvimentos em curso.

Motor de Busca O Motor de Busca a implementar deverá ter três âmbitos: Portal, Entidades Aderentes e

Internet cabendo ao utilizador a filtragem da pesquisa.

Mapa do Site Esquema que possibilite a compreensão da estrutura do Portal possibilitando um melhor

conhecimento das funcionalidades existentes.

Página de Ajuda A página de ajuda terá que ter a capacidade de esclarecer o cidadão que entra pela

primeira vez no Portal e pretende aceder aos servidores e conteúdos disponibilizados.

Deverá ter uma perspectiva global do Portal e especificar as potencialidades dos

serviços e de utilização.

Política de

Confidencialidade

Deverá ser explicada a política de confidencialidade (com os mecanismos de garantia)

de forma a que os cidadãos não tenham receio da informação que transmitem/recebem

através do Portal.

Perguntas mais Frequentes A FAQs deverão ser incrementadas consoante as questões que forem sendo colocadas

pelos cidadãos em termos do funcionamento do Portal. Inicialmente, deverá conter um

número de FAQ’s resultante de uma acção de brainstorming criada para o efeito com a

participação das entidades aderentes.

Legislação Autárquica Informação relacionada com legislação dos Municípios: leis, decretos e explicações

detalhadas sobre procedimentos para melhor compreensão da legislação pelos

munícipes.

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Prioridade 2 Conteúdo Âmbito

Deixar Comentários e

Sugestões

Possibilidade de o cidadão poder contactar a entidade para colocar dúvidas e sugestões. A

forma de disponibilizar os comentários deverá ser através de um ecrã que guarde os dados

em base de dados para posterior tratamento (por exemplo: envio de resposta).

Contactar Serviços de

Atendimento

Possibilitar o contacto com os serviços/departamentos internos das entidades para solicitação

de informações. Este contacto poderá ser realizado por email (preferencialmente) ou quando

não for possível disponibilizar a informação relativa ao Departamento, com indicação do

contacto e morada.

Prioridade 3 Conteúdo Âmbito

Notícias e Eventos Informação noticiosa (quer seja de carácter nacional, regional ou local) com o objectivo de

manter o cidadão informado e divulgar informação útil adaptada às necessidades quotidianas.

A informação sobre eventos deverá abranger as áreas sociais, desportivas, lúdicas e culturais

dos locais onde se inserem. Os eventos pontuais deverão estar destacados para maior

percepção. Deverá ser possível a pesquisa nos eventos por tipos de eventos e por

localização.

Apoio à Constituição

de Empresas e a

Investidores

Deverá congregar toda a documentação sobre a constituição de empresas, desde:

• localizações possíveis,

• formulários para preenchimento Online,

possibilidade de realizar pagamentos, quando aplicável. Nesta secção estará também

localizada toda a informação para a realização de investimentos: ‘Apoio ao Investidor’.

Envio Electrónico de

Documentos

Disponibilizar ferramentas que permitam ao cidadão, após o preenchimento de determinados

documentos, enviá-los online aos serviços. Garantir ao cidadão que o serviço/processo

efectuado com a entidade é seguro e de confiança, pelo que não é exigida a sua deslocação

física às Instituições.

Serviços Virtuais Disponibilizar serviços via web que reflictam a realidade física, mas que possam ser

realizados com segurança no Portal. Deverá ser possível disponibilizar os mesmos serviços,

em formato standard, pelas entidades que os forneçam. Da riqueza na oferta destes serviços

dependerá o sucesso do Portal, pelo que em muitos casos terão que realizar transacções com

os backoffices das entidades, para que se demonstre uma melhoria significativa nos serviços

aos cidadãos.

Consulta de

Processos

Permitir o acesso via Portal, aos processos dos cidadãos que estejam residentes no Sistema

de Informação das entidades.

A abrangência desta funcionalidade (variedade de tipos de processos que se podem

consultar), traz um grande impacto na aceitação do Portal, pois para o cidadão é

imediatamente quantificável – representa uma não deslocação à entidade com os ganhos de

tempo que isso representa.

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Prioridade 4 Conteúdo Âmbito

Informação Turística

e Económica

Disponibilizar informação actualizada relativamente a dados económicos e turísticos das sub-

regiões da RLVT. Deverá dar-se um ênfase mais global à informação económica e mais

específico à informação turística (por ex. disponibilizar informação económica sobre o

concelho e turística relativa às localidades)

Pagamentos Online Possibilitar a realização de pagamentos para que o utente não necessite de se deslocar à

Instituição para o pagamento de um serviço. Deverá ser também possível a visualização da

conta corrente do utente para com a entidade ou, no caso de pagamentos por serviços, o

envio de feedback para confirmar a realização da operação.

A implementação destes serviços dependerá do nível tecnológico da entidade e dos

apoios que existirem para o desenvolvimento do software de troca de pedidos entre o

gateway e o software proprietário.

Ao nível do design apresenta-se de seguida um esquema do que poderá ser a página

inicial do Portal considerando os conteúdos e serviços anteriormente descritos:

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11..44.. EEqquuiippaa ddee PPrroojjeeccttoo

A Entidade Gestora do Portal é responsável pela gestão do projecto. Tem sob a sua

responsabilidade as áreas chave da estratégia e coordenação do projecto conforme

organigrama.

Operações Técnica

AdministraçãoComissão

Avaliação eConsultadoria

ConselhoConsultivo

Redes eComunicações

Sistemas e Basede DadosHelp Desk Conteúdos Comercial

A equipa do projecto deverá compreender, para além dos gestores de área (Técnica e

Operações), o outsourcing das seguintes vertentes específicas que garantem as

seguintes valências:

• técnicas ao nível da gestão de redes, comunicações, elaboração de maquetas

de design e gestão de base de dados.

• e desenvolvimento aplicacional ao nível do software do Portal.

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O organigrama da equipa de projecto deverá ser próximo daquele que se apresenta

em seguida:

Organigrama de Projecto

Adm. de Redes e Comunicações

Adm. de Base de Dados

Adm. de Sistemas

Team LeaderArquitecto de Sistemas

Consultor Funcional

Eng. de Softwares Séniores

Eng. de Software Júniores

Designers

Team LeaderEngenheiro de Software

Gestor de Projecto

Os recursos deverão ter o seguinte perfil: Equipa Técnica

Administrador de Redes / Comunicações

• definição e implementação de topologias de rede • gestão de esquemas de endereçamento IP • gestão de disponibilidade de rede • gestão de acessos remotos • garantir a actualização dos equipamentos

Administrador de Base de Dados

• instalação e configuração de base de dados • tunning de base de dados • análises de performance • capacidade de validação / orientação da equipe de projecto em

relação à forma como as aplicações irão ser desenvolvidas Administrador de Sistemas

• instalação e configuração de sistemas • garantir a disponibilidade dos sistemas para funcionamento com

aplicações específicas • gestão de desempenho • gestão das actualizações de software e hardware

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Equipa de Desenvolvimento de Software

Consultor Funcional • sólidos conhecimentos técnicos nas funcionalidades do Portal • elevada capacidade para resolução de problemas • elevada capacidade de adaptação para sugerir cenários de

implementação de funcionalidades específicas do projecto Software Enginners • conhecimentos da plataforma aplicacional do Portal

• elevada capacidade de aprendizagem do negócio Designers • conhecimentos de regras de desenho gráficos de interfaces

• elevada sensibilidade para a implementação gráfica de modelos de negócio

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11..55.. SSeegguurraannççaa

A arquitectura do Portal pressupõe a implementação de um elevado nível de

segurança para que se protejam os conteúdos do Portal e as ligações entre o Portal e

as entidades para a disponibilização dos serviços.

Tal como descrito no documento de Viabilidade Económica (capítulo 1.1.4.) ao nível

do segurança está contemplada a instalação de um servidor de Firewall, gateways de

comunicação entre as entidades que permitam a encriptação e ligação segura entre as

entidades e o Portal.

Ao nível da gestão de backups, está também contemplada a implementação de um

robot de backup de dados (desenvolvimento e produção) com autonomia para 8 dias

(capítulo 3.5.2. do documento de Modelo e Cenários).

O nível de segurança proposto possibilita a utilização de VPNs para garantir a

integração do controlo de acessos, autenticação e encriptação para garantir a

segurança das ligações de rede, a autenticidade de utilizadores locais e remotos e a

privacidade e integridade das comunicações de dados.

Para além de assegurar que o acesso à rede é seguro, uma solução VPN protege a

privacidade dos dados a transmitir. Através da adesão ao standard IPSec o Gateway

VPN negocia automaticamente a encriptação mais forte que for possível e os

algoritmos de autenticação de dados disponíveis entre as partes comunicantes. Isto

inclui o novo standard avançado de encriptação (AES) Rijndael e os algoritmos de

Triple DES para encriptação de dados.

A validação dos utilizadores internos é realizada através dos mecanismos

disponibilizados pelo software do Portal (tipicamente através do módulo de

Administração) sendo os utilizadores externos criados por um aplicação desenvolvida

à medida que considere os utilizadores com privilégios de consulta e acesso aos

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módulos (conteúdos e serviços) disponibilizados pelo Portal (poderá ter por default

uma página standard que permita imediatamente o acesso a determinado tipo de

serviços que se considerem mais importantes).

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11..66.. EEssttrraattééggiiaass ddee MMééddiioo ee LLoonnggoo PPrraazzoo

Este capítulo visa descrever o âmbito da gestão do Portal após a entrada em

Produção.

Assim, ter-se-ão 3 grandes áreas:

• Administração do Portal;

• Manutenção das funcionalidades em produção;

• Actividades de gestão do Portal.

As funções de cada uma destas áreas está descrito no quadro abaixo:

Administração do Portal • avaliação de todas componentes técnicas do Portal • verificação da conformidade e aplicabilidade das políticas de segurança definidas • gestão da rede de comunicações (endereçamentos IP, acessos externos e

desempenho) • avaliação da necessidade de realizar upgrades ao equipamento • gestão das actualizações de software e hardware de base Manutenção • manutenção do software aplicacional do Portal • manutenção das customizações desenvolvidas sobre o Portal • manutenção das aplicações de integração com as entidades aderentes • realização de actualizações ao software Gestão do Portal • avaliação de novas funcionalidades para o Portal • angariação de novas entidades • manutenção de políticas de comunicação • verificação da estratégia a seguir • garantir compromissos assumidos com terceiros (fornecedores, clientes e parceiros)

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Com a cada vez maior adesão de entidades e cidadãos ao Portal ir-se-á tornar

necessário monitorizar a performance do Portal.

Dessa forma, torna-se imprescindível a correcta administração do Portal, utilizando os

serviços disponibilizados em diversas fontes:

• Software do Portal;

• Software de base de dados;

• Gestão da rede de acesso entre o Portal e as entidades;

• Gestão dos mecanismos de segurança (firewall e gateways),

pois a degradação da performance do Portal poderá verificar-se no Portal, na Base de

Dados, na Rede, ou nos serviços de segurança.

As funcionalidades (conteúdos e serviços) disponibilizados terão que ser mantidos,

tanto ao nível do Portal, como das possíveis ligações às entidades. Haverá sempre

bugs e correcções que serão necessárias implementar e torna-se necessário não

descurar estes serviços para não transmitir a ideia que não existe qualidade nos

serviços prestados.

É muito comum, não só na indústria informática, o descuido nesta área, visto não ser

visível o retorno do investimento: o custo de perder um cliente, devido à deficiência do

nosso Produto, é muito significativo.

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22.. IInnssttaallaaççõõeess FFííssiiccaass ee EEqquuiippaammeennttoo

22..11.. DDeessccrriiççããoo ddaa LLooccaalliizzaaççããoo ee IInnssttaallaaççõõeess

Sendo o objectivo do Portal servir a região de Lisboa e Vale do Tejo, a localização da

entidade gestora do Portal e de todo o equipamento (produtivo e de desenvolvimento)

terá que ser na Região de Lisboa.

Tal como definido no documento de Viabilidade Económica capítulo 1.2.1., a área para

a instalação física da entidade gestora deverá ter 200 m2 repartida por:

• 40 m2 para uma sala de apresentações / reuniões

• 20 m2 para o director

• 15 m2 para o gestor de operações

• 15 m2 para o técnico-comercial

• 10 m2 de corredores e armários

• 50 m2 para as 5 pessoas do help-desk, conteúdos e técnica

• 30 m2 para uma zona de expansão

• 20 m2 de garagem

O alojamento dos equipamentos deverá ser num ISP. Dessa forma, a ligação entre as

instalações da entidade gestora e o ISP deverá ser no mínimo 512K.

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22..22.. DDeessccrriiççããoo ddoo EEqquuiippaammeennttoo

Os equipamentos e aplicações a adquirir foram descritos no documento de Viabilidade

Económica capítulo 1.1.4.

HARDWARE

• Servidores para suportar o Portal

• Servidor para o Firewall

• Servidores para suportar o Broker e as Gateways

• Servidor para suportar o Load Balancing

• Servidores de desenvolvimento

SOFTWARE

• Software de Base para o Portal

• Sistema de Gestão de Base de Dados

• Software de Firewall

• Broker de integração onde ficarão definidas as regras de negócio

• Gateways de mensagens para cada uma das entidades;

• Software de Load Balancing

• Software para suportar o desenvolvimento

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Em termos de especificações técnicas podem considerar-se para a arquitectura de

produção:

Dois clusters, em modo de alta disponibilidade, (um para a aplicação e outro para os

respectivos dados), instalado em rack, cada um deles com configuração igual ou

equivalente à seguinte configuração tipo (esta configuração deve adaptar-se

dependendo da plataforma aplicacional escolhida):

• 4 processadores, expansível a 8;

• 4 GB de memória RAM, memória cache interna (por processador) para dados e

para instruções, e memória cache externa por processador;

• tape drive DAT, DLT ou outra tecnologia standard;

• Controladores redundantes: Ethernet, de comunicações multiprotocolo, de

discos (com memória cache) e outros necessários;

• Discos internos em Raid 1 com capacidade adequada para o software base e

aplicacional;

• Licenças para o Sistema Operativo e Software Aplicacional (base de dados,

Portal)

Um servidor para Load Balancing será o mesmo do Firewall devendo para isso o

software de Firewall contemplar essa funcionalidade. A característica deste servidor

será:

• 1 processador;

• 10 GB disco;

• 512 MB RAM.

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As ligações entre o Portal e as entidades poderão ser ponto a ponto ou através de um

broker de integração. Para cada um dos casos deve considerar-se:

• Ligação ponto-a-ponto => Software de gestão de filas de espera licenciado

para a máquina do Portal e para cada uma das Entidades.

• Ligação com broker => Software de gestão de filas de espera para a máquina

do Portal, Software de integração para o servidor que agirá como Broker e

Software de gestão de filas de espera para cada uma das Entidades.

A segunda opção deverá considerar-se 1 servidor para instalação do software do

broker com 2 processadores.

Para a arquitectura de desenvolvimento devem considerar-se:

Servidor com:

• 1 processador, expansível a 2;

• 1 GB de memória RAM, memória cache interna (por processador) para dados e

para instruções, e memória cache externa;

• tape drive DAT, DLT ou outra tecnologia standard;

• Controladores: Ethernet, de comunicações multiprotocolo e outros necessários;

• Discos internos em Raid 1 com capacidade adequada para o software base e

aplicacional;

• Licenças para o Sistema Operativo e Software Aplicacional (base de dados,

Portal, etc.).

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33.. CCoonncclluussããoo

É fundamental, para o sucesso da implementação do Portal, que se possa concluir

com sucesso a fase mais importante do projecto: Fase 0.

Para tal, tem que haver o apoio inequívoco dos responsáveis máximos das entidades

para o projecto: sem a correcta organização tecnológica e de negócio, sem a total

envolvência das entidades e sem a angariação dos financiamentos necessários, o

projecto pode não sair do papel.

Também, a forma faseada (por módulos) e compartimentada (por prioridades) da

implementação do Portal garante uma melhor gestão das expectativas (das entidades

e dos cidadãos) e permite que se possam ir disponibilizando funcionalidades com

maior garantia de sucesso.