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Edição 057/13

INDICADORESExpectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos ......................pág 09

I Workshop Tributário

INFORMES

NOTÍCIAS

Abiplast prevê Selic estável, mas cobra novas desonerações

Especialistas divergem sobre juros

Instituição deve operar com a agilidade do setor privado

Presidente da Câmara de Itajubá visita Abiplast

...........................................................pág 02

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Edição 057/13

Abiplast prevê Selic estável, mas cobra novas desonerações

Os que defendem a estabilidade da Selic destacam o nível tímido da atividade doméstica, que tende a ser penalizada com o aumento da taxa

Associação destaca a necessidade de reduzir tributos para estimular investimentos no aumento da produção.

O mercado está dividido sobre qual será decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em relação à taxa básica de juros para os próximos 45 dias no encontro que se encerra nesta quarta-feira (17/4), até mesmo porque representantes do governo, em declarações desencontradas, indicaram a falta de um consenso dentro do Planalto.

Ainda que a inflação esteja em níveis, no mínimo, pouco confortáveis, que gera o forte clamor por um ciclo de aperto monetário, os que defendem a estabilidade da Selic destacam, por sua vez, o nível tímido da atividade doméstica, e que tende a ser penalizada com o aumento da taxa.

Na ala dos que acreditam na Selic inalterada após a reunião do colegiado, está José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

"Acreditamos que o Copom irá manter a Selic no patamar atual na reunião que se encerra nesta quarta-feira. Mas é fundamental que a discussão se amplie, para que seja possível avançar rapidamente no objetivo de baixar o custo de produção no País. O governo tem sido corajoso na redução da taxa básica de juros e também na tomada de ações que buscam a recuperação da competitividade", diz Coelho, em nota.

"Entretanto, isso não é suficiente. O custo de se produzir no Brasil inviabilizou investimentos no aumento de produção. Precisamos trabalhar na desoneração desses pontos, para alcançarmos os patamares de investimento de países como China e Índia, que investem 40% e 30% do PIB, respectivamente. O Brasil tem investido na ordem de 18% a 19%. Carga tributária e juros pesam muito nessa conta", acrescenta o presidente da Abiplast.

Fonte: Brasil Econômico

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Especialistas divergem sobre jurosFonte: Executivos Financeiros

Copom do Banco Central decide sobre Selic nesta quarta-feira

As pressões da inflação e o equilíbrio entre oferta e demanda dividem as opiniões entre analistas e especialistas de mercado. Termina nesta quarta-feira, 16, a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) que deverá definir por uma nova taxa básica de juros ou pela manuteção da atual.

Na economia, a demanda ocorre por parte dos consumidores e a oferta, por parte das empresas. Se há um desequilíbrio nessa relação, o consumidor pode observar que o seu dinheiro pode valer menos e que a mesma quantidade pode não conseguir comprar as mesmas mercadorias - o que é chamado de inflação.

A Selic determina o quanto os juros dos empréstimos bancários subirão para o consumidor e quanto os investidores serão remunerados. Os juros básicos impactam no pagamento da dívida do país. Se subirem, a dívida aumentará. Também é usada como instrumento de política monetária pelo Governo para segurar o consumo, se houver pressão inflacionária, ou para estimulá-lo, se esse for o caminho escolhido pelo Governo para crescer. No ano passado, o Governo estimulou o consumo com redução do IPI para carros e eletrodomésticos, por exemplo. Mas o Produto Interno Bruto (PIB), que mede as riquezas do País, chegou a apenas 0,98%.

Para William Eid Jr., coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-EAESP, duas forças podem ser consideradas nesse cenário. Por um lado, a pressão inflacionária bate no teto da meta. O IPCA, índice oficial de inflação, acumula 6,59% em 12 meses e ultrapassa o teto da meta estabelecida pela CVM de 6,5%.

Por outro lado, pondera Eid, o crescimento econômico ponderado não deve elevar as pressões inflacionárias. "Não há nada que diga que o País vá se desenvolver. O crédito está mais restritivo", diz.

Conforme Eid, "o risco de desaceleração da economia é perigoso. Se aumentam a taxa de juros, os investimentos param de vez", alerta. De acordo com o coodernador da FGV, se a economia mantiver o crescimento baixo, não será preciso aumentar a taxa de juros. "Seja pelo baixo crescimento mundial ou esgotamento do modelo de crédito", diz.

Para cima

Na opinião de Reginaldo Nogueira, professor do Ibmec-MG, a alta da Selic em 0,25% é certa. "O Governo se colocou em uma situação que não pode ser feita outra coisa", diz. Segundo Nogueira, a presidente só fala em juros, assim como o ministro da Fazenda. Para Nogueira o Governo precisa controlar as expectativas sobre a inflação estar saindo do controle.

Para o professor do Ibmec o ideal seria uma sequência de pequenos aumentos até chegar em um patamar de 8,5% ao ano, assim como mostram as expectativas de mercado medidas pelo relatório Focus.

Se considerada a inflação dos últimos 12 meses (6,59%), o juro real chega a 0,62%. Se leva em conta a inflação projeta para o final do ano (5,68%), o juro real chega a 1,49%, patamar considerado baixo por Nogueira.

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Esse juro real baixo "impacta a demanda mas não impacta a oferta", ou seja, "mantém estimulado o varejo, mas não estimula o fabricante". Para Reginaldo Nogueira há um descompasso entre oferta e demanda que não é trivial.

"A economia não cresce. A demanda continua baixa, mas não tem oferta. As empresas não estão investindo. Os juros não resolver esse problema, e sim a redução da carga tributária, o reforço na infraestrutura", demandas consideradas abandonadas pelo professor.

Na visão do professor do Ibmec quando a Selic chegar a 8,5%, o juro real estará perto dos 3%, patamar que poderá estimular a oferta, coisa que não está ocorrendo agora.

Na avaliação de Manuel Enriquez Garcia, presidente do Conselho Regional de Economia de São Paulo e da Ordem dos Economistas do Brasil, a inflação está em "elevação persistente". "Se de fato for mexer na Selic, deveria elevar em 0,75% ou mesmo 1%, e não 0,25%, como o mercado está sinalizando, que não significa nada, não muda nada na curva de alta da inflação".

Na visão de Afonso Artur Neves Baptista, vice-presidente do Corecon a inflação vem aumentando há um algum tempo e a Selic tem que ser alterada. "Não tem como segurar mais", afirma. Baptista posta em uma alta de 0,5 p.p., mas diz que o ideal seria 0,75 p.p. ou até 1 p.p.. "Quando a pessoa está doente, a dosagem homeopática às vezes não consegue salvar o doente. Nesse caso é preciso atacar violentamente a doença", compara.

Manutenção

Ainda não há informações suficientes para garantir que a trajetória da inflação é ascendente, avalia Alcides Leite, economista e professor da Trevisan Escola de Negócios. Por isso, Leite considera que o Copom irá manter a taxa básica de juros (Selic) em 7,25%.

Segundo Alcides Leite "as medidas adotadas nos últimos meses em relação aos estímulos dos investimentos e às desonerações tributárias ainda não surtiram os efeitos esperados. Se, mais à frente, concluírmos que estas medidas não virão a tempo de gerar efeitos positivos sobre a inflação, então não há outro remédio senão subir a taxa de juros. No entanto, ainda não há elementos para isto".

José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo, aposta na manutenção da Selic. "Acreditamos que o Copom irá manter a Selic no patamar atual. É fundamental que a discussão se amplie, para que seja possível avançar rapidamente no objetivo de baixar o custo de produção no País. O governo tem sido corajoso na redução da taxa básica de juros e também na tomada de ações que buscam a recuperação da competitividade, como a desoneração da folha de pagamentos de aproximadamente 40 setores, mais acesso ao crédito, estímulos tributários para alguns setores, MP dos Portos e a redução dos preços de Energia Elétrica.”

No entanto Roriz acrescenta que isso não é suficiente. O custo de se produzir no Brasil inviabilizou investimentos no aumento de produção. "Precisamos trabalhar na desoneração desses pontos, para alcançarmos os patamares de investimento de países como como China e Índia, que investem 40% e 30% do PIB, respectivamente. O Brasil tem investido na ordem de 18% a 19%. Carga tributária e juros pesam muito nessa conta.”

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Para Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), a taxa Selic deve ser mantida em 7,25%, pois qualquer que seja o aumento pode inviabilizar o projeto do governo em busca da redução do endividamento interno e da possibilidade de novos investimentos. "Mesmo com o estouro da meta de inflação, o Copom deverá manter a taxa nos patamares atuais e fazer uma nova avaliação no próximo mês. Se a elevação dos índices de inflação se repetirem em abril, na próxima reunião o aumento poderia chegar a 0,25% ou 0,5%", avalia.

Conforme Gonçalves "o governo está com um telhado de vidro que pode romper a qualquer momento. A situação econômica exige cuidados e o aumento da taxa básica poderia ser saudável. O recente resultado do IPCA, que estrapolou a meta de inflação, está gerando descontentamento na equipe técnica. O próprio governo já revê os números do crescimento do PIB em 2013 para baixo, com projeções em torno de 3%, contra os 3,5% iniciais. Ainda é um patamar positivo, mas a pressão inflacionária exigirá medidas mais duras".

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Instituição deve operar com a agilidade do setor privado

A entrada rápida em operação da Empresa Brasileira para Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) é a meta do governo federal. A constituição jurídica - nos moldes de uma sociedade civil sem fins lucrativos - está em trâmite. Depende da finalização das negociações entre Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Ministério da Educação (MEC) e Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Os dois ministros e o presidente da entidade articulam regras, estatuto e planos. Trabalham ainda na definição da equipe, principalmente dos membros que ocuparão o conselho de administração - cuja maioria de integrantes virá do setor privado. "É fundamental garantir que a Embrapii funcione com a agilidade de uma instituição privada, com papel pró-ativo para potencializar as relações entre instituições de pesquisa e empresas", afirma o ministro Marco Antonio Raupp, do MCTI.

Sendo uma organização social, a Embrapii não depende da criação de lei federal, o que demandaria tempo para ser aprovada. O ministro não dá previsão para a criação formal da empresa, mas adianta: "A orientação é para que ocorra no menor tempo possível.”

O projeto, no entanto, não está parado. Há um ano, dentro da CNI, existe um piloto sendo tocado. Em 2012, a Embrapii articulou e financiou parte de uma carteira de projetos que somou R$ 25 milhões. Até agora, a iniciativa conta com a parceria do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), do Rio de Janeiro, do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), de São Paulo, e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). "No início, é natural que tenhamos projetos de menor porte e um número reduzido de parceiros. Vamos aprender como operar no dia a dia, antes de iniciar o credenciamento de outros centros tecnológicos", explica Paulo Mol, diretor de inovação da CNI.

José Ricardo Roriz Coelho, diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), analisa que a aderência do modelo da Embrapii às necessidades da indústria é o maior ganho da iniciativa. A estratégia, na visão dele, vai melhorar de fato o processo de inovação e atrair investimentos. "É um processo sistemático que garante continuidade dos planos empresariais. Além disso, o governo divide os riscos, dando sinais claros de que a inovação está na agenda do país.”

Entre os avanços do modelo de negócios, Mol cita que a Embrapii será uma instituição enxuta, sem infraestrutura própria de laboratórios ou centros de pesquisa. "Vamos atuar na estratégia e no repasse de recursos. A nossa prioridade é aplicar dinheiro nos projetos de inovação." A estrutura será dos institutos. Estratégia que, segundo ele, garante capilaridade para pesquisa, maior especialização dos centros e liberdade de negociação entre empresas e academia (Ver mais à página F3).

A criação da Embrapii contará com aporte de R$ 1 bilhão nos primeiros dois anos para estruturação da empresa e financiamento à inovação. O reforço para ampliar a carteira de projetos está na inclusão de centros e institutos de pesquisa espalhados pelo país. "Criamos um modelo de credenciamento e operação. Estamos prontos para reproduzir", afirma Mol.

Ele explica que os institutos serão parceiros atuantes, terão liberdade para negociar com as empresas, buscar projetos e propor parcerias para iniciativas de inovação desenvolvidas nas universidades e que demandam investimentos privados. A Embrapii ficará encarregada de facilitar o acesso aos recursos financeiros. "Só fechamos contrato quando os acordos entre instituto e empresa estão prontos, incluindo a divisão contratual dos direitos sobre a propriedade intelectual", afirma Mol. Ele deixa claro que a Embrapii, a CNI e os ministérios federais não são

Fonte: Valor Econômico

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donos do projeto, nem têm direito a receber qualquer parcela pela propriedade intelectual ou industrial. "Nossa intenção é fomentar a sinergia entre academia e empresa e são estas instituições que vão definir seus ganhos e responsabilidades em cada projeto." (E.T.)

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Presidente da Câmara de Itajubá visita AbiplastFonte: Abiplast

Na quinta-feira, dia 18, o presidente da Câmara

Municipal de Itajubá (MG), Robson Vaz, visitou a

sede da Abiplast, em São Paulo, onde foi recebido

pelo diretor superintendente Paulo Teixeira.

“Vaz nos trouxe informações importantes sobre o

município mineiro e discutimos sobre condições de

investimentos para a indústria de transformados

plásticos na região”, informa Teixeira.

Itajubá possui um dos maiores distritos industriais

do Sul de Minas, que gera aproximadamente 2.500

empregos. O comércio varejista conta com mais de

400 estabelecimentos registrados.

Robson Vaz, Presidente da Câmara, e o Diretor superintendente da Abiplast, Paulo Teixeira

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INDICADORES ECONÔMICOS

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2012 2013

PIB - % crescimento 0,90 3,0

PIB Indústria - % -0,5 2,9

Produção Industrial - % -2,5 3,0

Emprego Industrial - % -1,6 1,2

Investimento (FBKF) - % -4,0 4,0

Exportações de bens e serviços - US$ bilhões 242,4 258,2

Importações de bens e serviços - US$ bilhões 220,8 246,2

Balança Comercial - US$ bilhões 21,6 12,0

Taxa Selic - % a.a. 7,25 8,5

Inflação (IPCA) - % 5,60 5,68

Câmbio - R$/US$ 1,96 2,00

Economia - Projeções

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EXPEDIENTE

Antonio Orlando Kumagai Júnior Natalia MielczarekEliane Pereira da Silva Pamela Giordano Nogueira Schmidt Dias

Greyce Sacramento dos Reis Paulo Sercundes da SilvaJuliana Freitas da Silva Simone Carvalho Levorato Fraga

Suzete Martucci Gabos NaalJúlio Cesar da Silva FerreiraTeresinha Vera TorresMarcos Ferreira do Nascimento

Heitor Cintra Valdívia PinedaMilene Simone TessarinPaula Pariz

Presidente: José Ricardo Roriz Coelho

Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira

Equipe:

ABIPLASTA Casa do Plástico

Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: www.abiplast.org.br E-mail: [email protected]

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