Pnaic 2º encontro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO SANTO Ação de Formação: Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Formadoras do 1º Ano: Luciana Domingos de Oliveira Maristela Gatti Piffer 26 e 27 de outubro de 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA DO ESPÍRITO

SANTO

Ação de Formação: Pacto Nacional pela Alfabetização

na Idade Certa

Formadoras do 1º Ano:Luciana Domingos de Oliveira

Maristela Gatti Piffer

26 e 27 de outubro de 2016

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OBJETIVOS DOS PRIMEIROS ENCONTRO:

Socializar o Plano de Trabalho 2016;

Discutir as avaliações em larga escala;

Analisar criticamente os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização 2014;

Retomar as abordagens de leitura;

Realizar leitura ancorada na abordagem discursiva (vivência de leitura de poema).

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PLANO DE TRABALHO

Duração total do curso: 100 horas.

Essa carga horária será distribuída em:

- Encontros presenciais:31/10 – 03/11 – 10/11 – 17/11 – 24/11 – 01/12 –

15/12 - Seminário de socialização – 8 horas (17/12) - Horas dedicadas às atividades não presenciais.

As atividades não presenciais devem promover a relação entre as aprendizagens do curso e a prática de formação e consistem, ainda, no acompanhamento da prática pedagógica dos professores alfabetizadores.

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Objetivo geral

Contribuir para o aperfeiçoamento da formação dos professores alfabetizadores das redes públicas de ensino que aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - Pnaic, apoiando o trabalho desses profissionais na consolidação das competências e habilidades de leitura, escrita e matemática de seus alunos.

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Objetivos específicos

- Ofertar formação continuada em serviço aos Orientadores de Estudos do Pnaic, responsáveis pela formação dos professores alfabetizadores e coordenadores pedagógicos das escolas das redes públicas de ensino participantes do programa.

- Propiciar análise de resultados das avaliações da alfabetização da ANA e de outras realizadas pelas redes e sistemas e pelas próprias escolas;

- Vivenciar a elaboração de diagnósticos das escolas e das salas de aulas que possibilitem a equipe gestora e ao professor a identificação de problemas apresentados pelas crianças com a linguagem escrita e com a leitura relacionados ao processo de alfabetização;

- Construir propostas de trabalho com a linguagem escrita na sala de aula que oportunizem às crianças superar dificuldades de aprendizagem do sistema de escrita.

- Discutir o trabalho com o texto na sala de aula, visando o seu aprimoramento e o sucesso escolar das crianças que apresentam problemas relacionados à alfabetização escolar.

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Conhecimentos a serem produzidos:

- Avaliação da alfabetização e seus resultados

- Intervenções que permitem a melhoria do ensino aprendizagem nas escolas

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Metodologia de ensino aprendizagem

Este projeto visa, sobretudo, por meio do trabalho de formação, a valorizar as experiências e saberes dos professores alfabetizadores e dos coordenadores estaduais, regionais, locais e Undime sobre a alfabetização e, dessa forma, promover a reflexão da prática educativa e da gestão da alfabetização sob a sua responsabilidade, a partir da análise de resultados das avaliações tanto nacionais como locais e de elaboração de estratégias para melhoria do trabalho com a leitura e com a escrita.

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A formação é concebida como um espaçotempo privilegiado de interlocução entre os diversos profissionais que atuam na alfabetização nas escolas. Por isso, a metodologia de trabalho envolverá a realização de oficinas, discussões, produção de relatos e reflexões sobre as experiências com o trabalho com a linguagem escrita na alfabetização de crianças. A formação será desenvolvida considerando os três primeiros anos de escolarização e a especificidade do trabalho pedagógico desenvolvido nas regiões campesinas.

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Recursos de ensino aprendizagem

- Cadernos do Programa disponibilizados pelo Ministério da Educação

- Textos de referência na área

- Resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização

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Avaliação do processo de ensino aprendizagem

- A avaliação da Formação contemplará dois aspectos: a) participação e aprendizagem dos conhecimentos

trabalhados na formação; b) desenvolvimento do projeto de formação. Para avaliação desses aspectos, será elaborado instrumento específico a ser aplicado no encontro do mês de dezembro.

- Todos os participantes da formação deverá alcançar no mínimo 75% de frequência nos encontros presenciais de sua turma e nota igual ou superior a 7 (sete) de aproveitamento, para fazer jus ao recebimento da bolsa e, ao final da formação, obter sua certificação. As atividades em serviço deverão ser executadas na sua totalidade.

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P

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(RE) APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES DA FORMAÇÃO

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RETOMADA DE QUESTÕES REFERENTES A AVALIAÇÃO PARA

REALIZARMOS UMA LEITURA CRÍTICA DA ANA

Como definimos o tema Avaliação no âmbito educacional ?

Avaliação Institucional

Avaliação da Gestão Educacional

Avaliação do Trabalho Educativo

Avaliação da Aprendizagem

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Avaliação Institucional - é um processo de pesquisa integral da instituição e visa proporcionar reflexão sobre sua atuação tendo em vista o alcance de seus objetivos e o aprimoramento dos processos ensinoaprendizagem.

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Avaliação da Gestão da Aprendizagem – se constitui na análise do desempenho da instituição utilizando-se os resultados das avaliações internas, realizadas pelos professores, e os resultados das avaliações externas (avaliações em larga escala).

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Avaliação do Trabalho Educativo- nessa avaliação são

considerados os resultados (notas/desempenho das turmas) mas também o processo em que

ocorreram as aprendizagens. Nesse processo são analisados

aspectos como as condições gerais da escola, o acompanhamento e

orientação do setor pedagógico, a ação docente entre outros.

Essa Avaliação pode ocorrer no Conselho de escola participativo (com a participação de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem)

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Avaliação da Aprendizagem- se constitui no acompanhamento/ monitoramento do processo ensinoaprendizagem. Essa avaliação deve ser realizada com a finalidade de contribuir para a reorientação do planejamento em função das necessidades de aprendizagem dos estudantes.

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EXISTEM OUTRAS AVALIAÇÕES

REALIZADAS EM ÂMBITO ESCOLAR.

QUAIS SÃO ELAS?

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AVALIAÇÕES

EM LARGA ESCALA...

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SURGIMENTO DAS AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA

No Brasil, no final do século XX, apesar do aumento expressivo do número de matrículas nas escolas na etapa obrigatória, a sociedade acompanhou e vivenciou o alto índice de reprovação que se aproximou de 50% nas turmas de anos iniciais.

Tal fato deu visibilidade a baixa qualidade da educação oferecida à população.

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Apesar da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (Brasil, 1988) declarar, como princípio de organização do ensino brasileiro, a “garantia de padrões mínimos de qualidade”, esse princípio não obteve materialidade jurídica ou política que pudesse balizar o debate educacional.

As políticas educacionais na década de 1990 voltaram-se para o combate a repetência e a evasão, regulação de fluxo, adoção de ciclos de escolarização que foram difundidos na LDB 9394/96.

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A ausência de encaminhamentos com foco na qualidade dos processos de ensino aprendizagem refletiu na produção de informações e monitoramento de dados (AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA)

Com essa política, no início da década de 1990, foi instituído o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB).

Em 2005 o SAEB foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005, passando a ser composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil.

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Em 2007, no contexto do Plano de Metas e Compromisso de Todos pela Educação é implementada a Provinha Brasil que se constituiu numa das ferramentas de avaliação da alfabetização de crianças de 6 a 8 anos de idade.

Na edição de 2013, a partir da divulgação da portaria nº 482, de 7 de junho de 2013, a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa- PNAIC, passou a compor o Saeb.

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AVALIAÇÕES EM LARGA ESCALA REALIZADAS NO ESPÍRITO SANTO

Diferentes testes que avaliam os estudantes de todo o país, estados

e municípios.

A PROVA BRASIL e a ANA integram um conjunto de testes que são utilizadas como parâmetros na avaliação internacional dos estudantes, como é o caso do PISA.

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Informando...

O que é o Pisa?

O Programme for InternationalStudentAssessment (Pisa) - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes - é uma iniciativa de avaliação comparada, aplicada a estudantes na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. O programa é desenvolvido e coordenado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Em cada país participante há uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

The Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD)

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Você conhece essas avaliações? Quais? Qual é a sua opinião sobre essas avaliações?

Elas realmente conseguem avaliar as aprendizagens das crianças?

Os resultados dessas avaliações têm servido como referência para a reorganização do trabalho educativo com vistas ao alcance da efetiva aprendizagem das crianças?

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Nosso diálogo foi importante porque pudemos compartilhar nossas impressões sobre esse tema. Assim, nesse momento passamos ao desenvolvimento de uma análise sobre a ANA. Primeiro, vamos conhecer a origem dessa avaliação.

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Como a avaliação externa impacta na prática do docente?

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Em que contexto a ANA é produzida?

Cruz, Taveira e Souza (2016) nos apresentam de maneira breve, o momento em que a Avaliação Nacional da Educação aparece no cenário educacional brasileiro: segundo elas em 2012, encerrou-se a Década das Nações Unidas para a Alfabetização que propunha metas e ações internacionais tendo como slogan “Alfabetização para a liberdade”, declarada pela ONU, em 2001, sob a coordenação da UNESCO.

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Neste contexto, iniciam-se vários esforços, nacionais e municipais, para monitorar a aprendizagem na alfabetização [...]. No que se refere ao período de alfabetização das crianças, podem ser citados o Plano Nacional da Educação (PNE) 2014/2024 (BRASIL, 2014a) e o Pacto Nacional da Idade Certa – PNAIC (BRASIL, 2012), além das discussões, recentes,sobre a Base Nacional Curricular Comum (BNCC).

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Pode-se dizer que o PNE/2014/2024, a partir de suas diretrizes, metas e estratégias, passou a redirecionar as demais políticas citadas, quando reafirma, nas metas 2 e 5, a necessidade de se considerar um período de três anos para alfabetizar as crianças de 6 a 8 anos de idade, ampliando o período de alfabetização.

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Nesse contexto, é instituído o PNAIC, em 4 de julho de 2012, pela portaria nº 867, a fim de atender a meta de alfabetizar todas as crianças das escolas públicas até os oito anos de idade, através do ciclo de alfabetização (BRASIL, 2014a) e no âmbito do Pnaic cria-se,segundo o INEP, uma avaliação direcionada, para as unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do ensino fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização.

Documento básico sobre a ANA produzido pelo INEP

(Disponível em http://download.inep.gov.br/educacao_basica/saeb/2013/livreto_ANA_online.pdf)

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COMO A ANA É ORGANIZADA?

Para entendermos como essa avaliação é organizada, precisamos, inicialmente, dialogar sobre o que significa uma avaliação externa, em larga escala.

Diferentemente da avaliação interna realizada pelo professor e/ou atores que integram a escola a avaliação externa em larga escala é realizada por instituições externas, geralmente ligadas ao Ministério da Educação e as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e buscam:

“[...] avaliar o desempenho dos alunos em determinados momentos da escolarização, por meio de fatores associados, testes de proficiência, questionários contextuais, diagnóstico do sistema de ensino” (WIEBUSVH, 2012, p. 3).

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É preciso considerar, conforme nos apontam Oliveira e Rocha (2012) que as avaliações em larga escala apontam que embora haja parâmetros que delimitam o “desejável” para os diferentes anos de escolaridade avaliados.

No que tange à alfabetização, esses parâmetros precisam ser mediados pela reflexão de que os sujeitos inseridos direta ou indiretamente nesse processo, têm trajetórias distintas, em contextos os mais diversos, e guardam consigo as singularidades de seus percursos de vida e de seus processos de ensinoaprendizagem.

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Segundo essas autoras, deve-se considerar, ainda, os riscos que permeiam as avaliações dessa natureza, pois sob a falsa idéia de diagnosticar para intervir, acabam se reduzindo à construção de “hierarquias de excelência”.

Desse modo, muitas vezes, essas avaliações são utilizados para construir uma classificação das instituições de ensino e, assim, perde-se o sentido amplamente “divulgado” pelos órgãos avaliadores que é o diagnóstico para o encaminhamento de ações que visem à melhoria do ensino.

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Passemos, nesse momento, a discutir a organização da ANA. Para isso, vamos assistir a dois vídeos divulgados pelo INEP em seu site: http://portal.inep.gov.br/web/saeb/ana/resultados

 Vídeo 1 – Interpretação do BoletimVídeo 2 – Interpretação Pedagógica da Escala

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Após assistirmos a esses vídeos, podemos inicialmente concluir, conforme nos informe o INEP: A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) é uma avaliação externa que objetiva aferir os níveis de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática dos estudantes do 3º ano do ensino fundamental das escolas públicas.

Além dos testes de desempenho, que medem a proficiência dos estudantes nessas áreas, a ANA apresenta em sua primeira edição as seguintes informações contextuais: o Indicador de Nível Socioeconômico e o Indicador de Formação Docente da escola.

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Os testes aplicados pela ANA

Os testes foram construídos tendo como base Matrizes de Referência, que contemplam um conjunto delimitado de conhecimentos de Língua Portuguesa e Matemática.

Cada teste é composto por vinte itens. Em Língua Portuguesa, foram aplicados dezessete itens objetivos de múltipla escolha e três itens de produção escrita.

No caso da Matemática, foram aplicados vinte itens objetivos de múltipla escolha. Os itens de produção escrita da ANA demandaram a escrita de duas palavras e uma produção textual.

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COMPREENDENDO AS ESCALAS DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA

Os resultados de desempenho nas áreas avaliadas são expressos em escalas de proficiência.

As escalas de Língua Portuguesa (Leitura) e de Matemática da ANA 2013 são compostas por quatro níveis progressivos e cumulativos.

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A organização é da menor para a maior proficiência. Quando um percentual de alunos foi posicionado em determinado nível da escala,

pode-se pressupor que, além de terem desenvolvido as habilidades referentes a este

nível, provavelmente também desenvolveram as habilidades referentes aos níveis anteriores.

Conforme dicionário, proficiência é um adjetivo para qualificar a pessoa que tem um total

conhecimento sobre determinado assunto, que executa tudo com muita proficuidade, habilidade e competência. Um indivíduo proficiente é alguém hábil e capaz, e demonstra conhecimento em um

determinadoassunto.disponível em: https://www.significados.com.br).

COMPREENDENDO AS ESCALAS DE PROFICIÊNCIA EM LEITURA

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Cabe uma análise em relação aos termos que aparecem na ANA, podemos observar que os termos que aparecem nessa avaliação: proficiência, habilidades, desempenho e competências estão relacionados com a “Pedagogia das competências”, fato que nos leva as seguintes inferências:

A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) fundamenta-se em uma concepção de educação da eficiência socialfundamentada na eficiência burocrática da administração escolar, na qual ocorre uma transferência do mundo empresarial para o mundo da escola (ANTUNES, 2014).

Saviani (1994) ao problematizar a noção de currículo no contexto da Pedagogia das competências, mostra que o termo está ligado às ideias de controle do processo pedagógico, estabelecimento de prioridades segundo as finalidades da educação, ordenação, sequenciação e dosagem dos conteúdos de ensino.

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Segundo Antunes (2014), os currículos por competências [...] definem o perfil do professor com base nos desempenhos desejáveis para garantir a eficiência do processo de ensino aprendizagem e estabelecem a eficiência do processo de ensino aprendizagem com base nas expectativas sociais, centradas no mercado de trabalho. Acredita-se ainda que o bom desempenho do aluno esteja diretamente relacionado com seus professores eficientes.

Conforme Dias e Lopes (2003), as reformas educacionais em curso no mundo globalizado abrangem um currículo organizado por competências, a avaliação do desempenho, a promoção dos professores por mérito, os conceitos de produtividade, eficiência e eficácia.

As crianças são, muitas vezes, objetos de práticas educativas que visam o treinamento com vistas ao alcance do bom desempenho em avaliações como a ANA.