Polistécnica

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Boletim Informativo do Instituto Politécnico de Viseu

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SUMÁRIO

Publicação editada na íntegra ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

FILOXENIA 3

INFORPOLIS 8

ESCOLAS + PERTO 32

EM FOCO

Estudo estima em mais de 69 milhões de euros o impacto financeiro do Politécnico de Viseu na região 38

Conferência “Educação, a base de tudo o resto” contou com a participação do presidente do IPV 41 Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu: Tomada de posição face ao Projeto de Resolução 688/XII 43

ESPÍRITO ACADÉMICO 44

AUXILIAR DE MEMÓRIA 46

Reportagem também disponível na Politécnico TV

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FILOXENIAA Cooperação Internacional no IPV

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O Instituto Politécnico de Viseu apresentou, junto da Comissão Europeia, a candidatura à “Carta Erasmus para o Ensino Superior 2014-2020”, no passado mês de maio.No ano letivo de 2013/2014 terminará o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, que decorreu de 2007 a 2013. A nova fase dos programas comunitários, a ter lugar de 2014 a 2020, terá os mesmos públicos e áreas de intervenção, a saber: os ensinos pré-escolar, básico, secundário e superior; a educação e formação profissional; a educação de adultos; a juventude e o desporto. A Carta Erasmus para o Ensino Superior (CEES) proporciona um quadro geral de qualidade para as atividades de cooperação europeia e internacional que as instituições de ensino superior (IES) poderão realizar no âmbito do novo programa. A atribuição da CEES é um requisito prévio para todas as IES que pretendam candidatar-se e participar em atividades de mobilidade individual para fins de aprendizagem e/ou de cooperação, para a inovação e troca de boas práticas no âmbito do programa. As IES elegíveis para a atribuição da Carta Erasmus situam-se nos seguintes países: Estados-Membros da União Europeia; Croácia (prevê-se que se torne membro da União Europeia a partir de 1 de julho de 2013); os países da Associação Europeia de Comércio Livre (Islândia, Liechtenstein, Noruega), Antiga República Jugoslava da Macedónia; Turquia e Suíça. A Carta é atribuída para toda a duração do novo programa e a sua aplicação será monitorizada, podendo a violação de qualquer dos seus princípios e compromissos levar à sua retirada pela Comissão Europeia.No âmbito da candidatura à CEES foi necessário apresentar os dados estatísticos da mobilidade no Instituto Politécnico de Viseu (IPV) no ano letivo 2011/2012; descrever os procedimentos de divulgação, gestão, monitorização, avaliação e reconhecimento das atividades de cooperação internacional na nossa instituição; expor o impacto esperado da participação no programa no que respeita à modernização do IPV, de acordo com as prioridades da Agenda para a Modernização do Ensino Superior e, finalmente, a Política Erasmus (Estratégia Global) para o espaço temporal 2014-2020.O processo de seleção das candidaturas passará pela análise da avaliação que foi feita pelas agências nacionais do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida relativamente ao desempenho passado das instituições

Candidatura à Carta Erasmus para o Ensino Superior 2014-2020

de ensino superior do respetivo país e que são titulares de uma Carta Universitária Erasmus de 2007 a 2013. Esta avaliação incidiu em dois critérios: a participação em atividades de mobilidade Erasmus entre o ano letivo de 2007/2008 e o de 2010/2011 ou em algum projeto centralizado Erasmus; e o cumprimento por parte das IES dos princípios fundamentais da Carta Universitária Erasmus.As candidaturas de instituições de ensino superior que cumpram os critérios acima indicados não serão avaliadas por peritos independentes, mas serão utilizadas para fins de controlo. As que não satisfaçam os requisitos apontados serão avaliadas por peritos independentes, do mesmo modo que as instituições de ensino superior que não são titulares de uma Carta Universitária Erasmus.Os resultados da candidatura à Carta Erasmus para o Ensino Superior 2014-2020 serão divulgados a 29 de novembro de 2013.

Sandra FamiliarServiços de Relações Externas - [email protected]

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SUM

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O Instituto Politécnico de Viseu, no âmbito da sua participação no Programa Erasmus, dispõe de uma rede de parcerias com instituições de ensino superior europeias que permite a mobilidade de estudantes, docentes e funcionários, ao abrigo do programa mencionado.Os acordos bilaterais estabelecidos não são fechados, ou seja, a qualquer momento é possível estender a sua esfera de ação a outras áreas científicas e a novos públicos-alvo. Para além disso, há sempre a possibilidade de estabelecer novos acordos de cooperação com novas instituições de ensino superior.

Neste sentido, no primeiro semestre do ano de 2013 procedeu-se ao alargamento dos seguintes acordos:

ESPANHA• Universidad de La Rioja: inicialmente assinado para Educação Básica, Enfermagem, Engenharia Agronómica - Viticultura e Enologia e Serviço Social, foi alargado a Engenharia Informática, Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, Gestão e Turismo.

FRANÇA• École Supérieure des Technologies Industrielles Avancées – inclui Engenharia Eletrotécnica e foi ampliado às áreas de Engenharia e Gestão Industrial e Engenharia Mecânica.

TURQUIA• Adnan Menderes University: consagra as áreas de Ciências do Desporto e Enfermagem, tendo sido estendido a Engenharia Mecânica, Ecologia e Paisagismo, Engenharia Agronómica e Engenharia Zootécnica.

• Akdeniz University: concertado na área das Ciências do Desporto, foi alargado a Engenharia Mecânica.

Para além das extensões indicadas, foram celebrados novos acordos bilaterais com instituições de ensino superior europeias, a saber:

BÉLGICA• Ghent University: Engenharia Mecânica (mobilidade de estudantes de mestrado).

ESPANHA• Universidad Miguel Hernandez de Elche: Ciências do Desporto.

TURQUIA• Mustafa Kemal University: Turismo.

Neste momento, o Instituto Politécnico de Viseu conta com 72 acordos bilaterais Erasmus para o corrente ano letivo de 2013/2014.

Novos Acordos Bilaterais Erasmus no Instituto Politécnico de Viseu Sandra Familiar

Serviços de Relações Externas - [email protected]

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Cristina BarrocoDocente da ESTGV - [email protected]

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Estudantes Erasmus da ESTGV saem à rua…com sorrisos e muita animação…

No âmbito da unidade curricular de Events Organization, integrada no semestre internacional do curso de licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV), foi proposto a 12 alunos Erasmus que organizassem um evento na cidade de Viseu, onde aplicassem os conceitos apreendidos nas aulas e envolvessem estudantes, professores e comunidade.Os alunos surpreenderam com a sua originalidade e escolheram o dia 2 de maio de 2013 para a realização do evento, constituído por três momentos distintos:

1) International City Game: conjunto de jogos realizados no centro histórico da cidade de Viseu entre as 14h30 e as 17h30. Estes pretendiam dar a conhecer a cidade de Viseu vista pelos olhos de estudantes estrangeiros. Organização e participantes provenientes dos mais diversos países (Bélgica, Itália, Grécia, Turquia, Lituânia, Polónia, Alemanha, Espanha e, claro, Portugal) usufruíram de momentos de muita animação, alegria e diversão, tudo isto misturado com cultura, desporto e lazer. Muitos foram os sorrisos que os participantes conseguiram obter da população de Viseu, tendo em conta as caricatas provas que tiveram de ultrapassar ao longo do percurso que passou pelos locais mais emblemáticos da cidade.

2) Prova de Cavacas de Resende: Pelas 17h30, nos Serviços Centrais do IPV, decorreu uma prova de cavacas de Resende, levada a cabo por um grupo de 3 alunos portugueses do curso de Turismo, que decidiram juntar-se a esta iniciativa. A Daniela, o Rafael e a Sandra deram a conhecer aos participantes estrangeiros uma das iguarias portuguesas mais apreciada, mas reinventada e recriada por eles, uma vez que estão a desenvolver como projecto final de curso novas variantes deste doce tão apreciado. Os alunos que já têm um nome para a sua empresa “Cereja no topo da Cavaca” encantaram e deliciaram todos os presentes com a originalidade de sabores e aspeto das cavacas de Resende.

3) International Party: o dia terminou com uma festa às 23h30 no Palhadaço, onde ao som de músicas de cada um dos países envolvidos, foi realizada a entrega de prémios às equipas vencedoras.

Eventos destes provam que afinal a língua não é uma barreira quando temos como moeda de troca os sorrisos… Esperemos que Viseu continue a ser escolhida pelos alunos Erasmus e que a ESTGV continue a fomentar estes eventos.

Afinal… se Viseu é a melhor cidade para viver, certamente a ESTGV será a melhor escola para estudar!

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Aqui ficam os testemunhos de alguns dos elementos da organização e participantes na sua língua materna e em inglês. A mim, como professora desta unidade curricular resta-me dizer que foi uma troca de experiências verdadeiramente enriquecedora e fica, com certeza, a vontade de repetir.

Registos na 1ª Pessoa:(testemunhos dos participantes na língua materna e em

inglês e de elementos da organização)

Drugiego maja bieżącego roku odbyła się, zorganizowana przez studentów uczęszczających na zajęcia z przedmiotu Events organization, “Gra miejska”. Osoby biorące udział w wydarzeniu miały do wykoniania 7 zadań w różnych częściach miasta. Uczestnicy wykazali się pomysłowością i kreatywnością podczas wykonywania przydzielonych im zadań. Zwieńczeniem imprezy było afterparty w klubie Palhadaco.

The International City Game was a really good experience. Competitors had to do seven different tasks in various parts of the city. They were very creative. The main point of the event was to have fun and we hope that they did. After the game we had a party with international music.

Agata Wójcik (Polónia)

International City Game było niepowtarzalną, aby poznać nowych ludzi, pozwiedzać miasto oraz wykazać się kreatywnością przy poszczególnych zadaniach. Nie zapominając o dobrej zabawie jaką zapewniła sama gra miejska, ale również afterparty w Palhadaco.

The International City Game was a unique opportunity to meet new people, visit the city and show some creativity while fulfilling numerous tasks. And let’s not forget the good time provided by the city game itself and the after party at Palhadaço.

Aleksandra Domagalska (Polónia)

Für mich war das Internationale City Game eine kurze aber unvergessliche Zeit mit vielen fantastischen Menschen in einer tollen Atmosphere. Alles in allem ein Ereignis voller Emotionen.

For me the international city game was a short but unforgettable time with many fantastic people in a great atmosphere. All in an event full of emotions.

Anja Eckert (Alemanha)

La giornata internazionale a Viseu è stata stupenda, credo che si siano divertiti tutti perchè sorridevano tutti. Il party in “Palha” è stato fantastico e ci siamo divertiti molto.

The International Day in Viseu was amazing, I think everyone had a great time because they were all smiling. The party at “Palha” was fantastic and we had a great time!

Chiara Laonigro (Itália)

ο κανόνας του παιχνιδιού μας ήταν,οι συμμετέχοντες να βρόυν τον τίτλο και από ποιά χώρα προερχεταί κάθε τραγούδι που βάζουμε.λοιπόν η πιο αστέια στιγμή ηταν όταν η καθηγητριά μας απο το events&organization ήρ8ε να δεί πως πάει το παιχνιδι και την πιεσαμε να παρει μερος και της ηταν ιγο δυσκολο να βρει τα τραγουδια.

The rule of my game was that participants had to guess the title and from which country every song was from.

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The funniest moment was when our teacher of Events & Organization came to see how the game was going and we made her take part and it was a little bit difficult for her to guess the songs.

Chrisoula Liataki (Grécia)

International city games è stato un evento molto divertente e particolare, con differenti giochi. È stato bello vedere ogni partecipante coinvolto ai giochi. Ogni partecipante è stato il migliore e il vincitore per qualcosa, perché l’importante era mettersi alla prova e divertirsi insieme.

International city games was a very fun event and unique, with different games. It was nice to see each participant involved in the games. Everyone were winners because what is important is to try and have fun together.

Denisa Shabani (Itália)

“City Game” buvo nuostabus renginys, kuris praskaidrino dieną ne tik dalyviams, bet ir žiūrovams. Labai smagu, kad dalyvavo ne tik Erasmus studentai, bet dalyvių tarpe buvo dėstytojas ir dvi Portugalų studentės. Visiems didelis ačiū, kas buvo su mumis.

The City Game was a wonderful event that brightened the day, not only for the participants but also for the audience. It was very nice since it included not only Erasmus students, but also a teacher and two Portuguese students. Big thanks to all who have been with us.

Evelina Matkevičiūtė (Lituânia)

City Game jest zabawą, która pozwala na integrację z miastem. Uczestnicy stają się barwnym elementem miasta, który codzienność zmienia coś nowego.

City Game was fun and allowed the integration of the city. Members became a colorful part of the city and finally, everyday changed to something new.

Maciej Kuczyński (Polónia)

Das INTERNATIONAL CITY GAME IN VISEU war großartig und jeder hatte Spaß. Ich würde es gerne wiederholen.

The INTERNATIONAL CITY GAME IN VISEU was great and everyone had fun. I would love to repeat it again.

Michaela Forster (Alemanha)

Fazer parte do evento International City Game foi uma experiência muito enriquecedora para a Cereja no topo da Cavaca. Para além de uma troca gastronómica, foi um evento que permitiu a partilha de culturas, conhecimento, amizade e de momentos que sem dúvida não têm fronteiras!

(Daniela Dias, Rafael Ferreira, Sandra Cunha – promotores da “Cereja no topo da Cavaca”)

Considero que a atividade realizada pelos meus colegas de Erasmus foi importante não só do ponto de vista educativo como também social. Foi uma tarde muito bem passada em que houve interacção, quer entre os jovens estudantes que puderam comunicar entre si, principalmente em inglês, partilhando curiosidades sobre si e sobre o seu país de origem, quer entre os jovens estudantes e os visienses que naquela tarde se aperceberam que se passava algo de diferente na cidade.

(Sónia Ferreira – aluna do 3º ano da licenciatura de Turismo da ESTGV)

Funtastic! O contacto com jovens alegres, bem-dispostos e simpáticos no âmbito deste jogo rejuvenesceu-me. Foi uma tarde bem passada e divertida. Boa organização, boa companhia, enfim, boa iniciativa! E a fechar, aquela degustação das cavacas, ui ui…

(Rogério Matias – Professor)

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Os Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) acolheram no dia 8 de maio a cerimónia solene de entrega das Bolsas por Mérito aos melhores alunos do IPV do ano letivo 2010/2011.A cerimónia de entrega dos prémios contou com a presença do presidente do IPV, engenheiro Fernando Sebastião, e da vice-presidente, professora Paula Carvalho, além, naturalmente, dos alunos contemplados com a bolsa, acompanhados muitos deles pelos seus familiares. No seu discurso, o presidente do Politécnico de Viseu dirigiu as suas primeiras palavras aos distinguidos, endossando-lhes os parabéns pelos resultados alcançados, referindo de seguida que “este ato solene visa reconhecer publicamente os melhores alunos do IPV e o seu trabalho de excelência”. Segundo o engenheiro Fernando Sebastião “para haver desenvolvimento económico é fundamental a aposta na qualificação das pessoas”. Em jeito de conclusão da sua breve intervenção relembrou os presentes de que “quem tem formação superior tem vantagem em relação a pessoas menos qualificadas, mais evidente se tornando esse facto nos tempos de crise em que vivemos”.A Bolsa, no valor unitário de 2.425€, é atribuída pelo Ministério da Educação e da Ciência aos melhores alunos de cada ano letivo.

Melhores alunos do Politécnico de Viseu distinguidos com Bolsas por Mérito

INFORPOLIS

A este prémio podem candidatar-se todos os alunos do 1º Ciclo (Licenciatura), 2º Ciclo (Mestrado) e Cursos de Especialização Tecnológica do Politécnico de Viseu, desde que preencham cumulativamente os requisitos definidos no Regulamento Interno, aprovado pelo Conselho Geral do Instituto em 29 de junho de 2009, nomeadamente os estudantes que “no ano letivo anterior ao da atribuição da bolsa tenham obtido aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos no ano curricular em que se encontravam inscritos”, cuja “média das classificações das unidades curriculares a que se refere a alínea anterior não tenha sido inferior a ‘Muito Bom’ (16 valores)” e tenham “a situação da matrícula e inscrição regularizada à data da candidatura”.No processo de seleção dos candidatos foram contemplados com bolsa por mérito pelo seu trabalho de excelência catorze alunos do IPV: Abraão Manuel Vaz Ferreira (licenciatura em Desporto e Atividade Física, ESEV), Alfredo Paulo Coito Marcos (mestrado em Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações, ESTGV), Américo Fernando de Sousa Marques (licenciatura em Educação Ambiental, ESEV), Carla Marisa Loureiro de Almeida (licenciatura em Secretariado de Administração, ESTGL), Carlos Manuel Almeida Almeida (licenciatura em Desporto e Atividade Física, ESEV), Christophe Ferreira Gonçalves (licenciatura em Engenharia Agronómica, ESAV), Daniela Alexandra Mendes Teixeira (mestrado em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria, ESSV), Fernando António Figueiredo Silva (licenciatura em Turismo, ESTGV), Filipe Miguel de Figueiredo Murtinheira (mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação, ESTGV), Isabel Maria Gouveia Pereira Dias (mestrado em Enfermagem de Reabilitação, ESSV), Jorge Rafael Pereira Gomes (mestrado em Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações, ESTGV), Luís Miguel Carolino Mineiro (mestrado em Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações, ESTGV), Luís Miguel Soares Martins (mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação, ESTGV) e Vítor Manuel dos Santos Figueiredo (mestrado em Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações, ESTGV).

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

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A sala do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) recebeu, no dia 22 de maio, o ato público de tomada de posse do novo Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL). Perante a comunidade académica da instituição, o presidente do IPV, engenheiro Fernando Sebastião, conferiu posse aos docentes que passam a integrar este órgão da ESTGL, nos termos da lei n.º 62/2007 de 10 de setembro, do RJIES (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), que estabelece no artigo 102º a “Composição do conselho científico ou técnico científico”, definindo no seu ponto 3 a constituição deste órgão por docentes com “o grau de doutor, em regime de tempo integral, com contrato de duração não inferior a um ano, qualquer que seja a natureza do seu vínculo à instituição”, bem como no disposto nos Estatutos do Instituto Politécnico de Viseu, artigo 57.º, alusivo a este órgão, que “O conselho Técnico-Científico de cada escola é constituído por representantes eleitos, nos termos do artigo 102.º da Lei 62/2007, de 10 de setembro, em número a fixar nos respetivos estatutos, entre um mínimo de dez e um máximo de vinte cinco”.O novo órgão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego agora empossado fica constituído pelos seguintes dez professores doutorados: Anabela Fernandes Guedes, Anabela de Oliveira Fragata, Carlota Guimarães Ribeiro, Helena Portugal Teixeira, José Filipe Lopes, José Paulo Lousado, Manuel Henrique de Almeida, Marisa Fonseca Silva, Paula Marques dos Santos e Ricardo Costa Gama.Num breve discurso, o presidente do IPV formulou votos para a realização de um trabalho de excelência, “num cenário de grande incerteza quanto ao futuro e profundas convulsões no ensino superior”. O presidente aproveitou ainda o ensejo para abordar as grandes questões da atualidade, mormente as que concernem à educação e ao ensino superior, enfatizando “o ajustamento feito pelo Politécnico de Viseu desde há muitos anos, que permite à instituição ter uma situação controlada no que concerne à sua gestão”.

Empossado novo Conselho Técnico-Científicoda Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

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Concursos de Matemática na ESEV“Mentes Brilhantes” e “Era uma vez… com Matemática”

Nos dias 17 e 24 de maio de 2013, realizou-se, na Escola Superior de Educação de Viseu, a 10ª edição do já conhecido concurso “Mentes Brilhantes”, promovido pelo Departamento de Ciências Exatas e Naturais (através da sua Área Disciplinar de Matemática). Esta iniciativa, que pretende estimular o gosto dos jovens dos primeiros anos de escolaridade pela Matemática, contou com a presença de 72 participantes (24 equipas) e 30 professores, oriundos de 24 escolas dos 1.º e 2.º ciclos do ensino básico do distrito de Viseu. Para além disso, o concurso envolveu, numa perspetiva de trabalho de projeto colaborativo, 27 voluntários de vários cursos da ESEV (Educação Básica, Animação Cultural, Comunicação Social, Publicidade e Relações Públicas, Educação Ambiental), bem como a colaboração de forças de segurança, Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR), e da Associação de Estudantes (AEESEV).O concurso desenrolou-se em três fases. A primeira foi uma prova de cálculo mental, seguindo-se uma segunda de questões de resposta de escolha múltipla sobre tópicos de Matemática e, por último, a resolução de uma tarefa matemática aberta. Estas três fases decorreram durante a manhã, após as quais ocorreu um almoço convívio e uma grandiosa exibição da PSP e da GNR (envolvendo, de entre outros, exercícios com cães, cavalos e detonação de explosivos). Esta iniciativa, integrada nos concursos, teve como objetivo alertar crianças e adultos para regras básicas de segurança das pessoas em sociedade.Da parte da tarde, decorreu a entrega de prémios aos vencedores. Na categoria de alunos do 1.º ciclo sagrou-se vencedora a equipa da Escola Básica n.º 3 de Viseu – Massorim. Já na categoria de alunos do 2.º ciclo venceu a equipa do Agrupamento de Escolas do Viso. Todos os participantes no concurso receberam prémios e certificados de participação, sendo que os primeiros três classificados de cada ciclo receberam prémios especiais. Estes prémios, bem como toda a organização do concurso, só foram possíveis graças ao apoio de diversas entidades, públicas e privadas, que a seguir listamos e a quem agradecemos: Instituto Politécnico de Viseu, Porto Editora, Câmara Municipal de Viseu, Câmara Municipal de Oliveira de Frades, Câmara Municipal de Moimenta da Beira, Brincolivro, PSP, GNR e Labesfal.

No dia 24 de maio, após a entrega de prémios do concurso “Mentes Brilhantes”, decorreu a cerimónia de entrega de prémios, incluindo a leitura das duas histórias vencedoras, do concurso literário “Era uma vez…com matemática”. Este concurso, que já vai na sua 6.ª edição, é destinado a jovens que frequentam os 1.º e 2.º ciclos do ensino básico de escolas dos distritos

Luís MenezesDocente da ESEV - [email protected]

Vanessa SoeiroAluna do curso de licenciatura em Educação Básica da ESEV - [email protected]

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de Viseu, Aveiro e Guarda (categorias 1 e 2), professores do ensino básico em exercício de funções em escolas do distrito de Viseu (qualquer área disciplinar) e alunos da ESEV (categoria 3). Foram atribuídos prémios na categoria 3, à aluna Vanda Sofia Alves Rodrigues (ESEV), com a história intitulada “O mistério da matemática assombrada”, e na categoria 2 à aluna do 2.º ciclo Patrícia Oliveira Rodrigues (Escola EB D. Duarte – Figueiró) com a história “O grande herói”. Na categoria 1 não foram atribuídos prémios pelo júri.Ficamos a aguardar os participantes destes dois concursos na edição de 2014.

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20 Anos a formar engenheirosDepartamento de Engenharia Civil da ESTGV celebrou 20º aniversário

O Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) comemora no presente ano letivo de 2012/2013 o seu vigésimo aniversário. É um percurso notável a formar engenheiros para a região e para o país.Para assinalar a efeméride, o DEC promoveu ao longo do ano um conjunto diversificado de iniciativas de caráter técnico-científico, como conferências, seminários e exposições no domínio da Engenharia Civil.

No dia 5 de dezembro de 2012, o DEC promoveu a realização do Seminário “Novos Desenvolvimentos na Reabilitação e Construção Sustentável”. O evento contou com a participação de quatro reputados conferencistas. A primeira apresentação, sobre “Paredes Eficientes” foi feita pelo eng.º Vasco Pereira, da Saint Gobain-Weber; seguindo-se o tema “Reabilitação – Um Novo Paradigma para a Construção”, apresentado pelo professor doutor João Lanzinha, da Universidade da Beira Interior. Após a pausa para café, foi possível assistir à comunicação “Sistemas Exteriores Tipo Sandwich”, da autoria dos senhores Abílio Azevedo e António Chaves, da Previcon, e à apresentação do eng.º José Manuel, da Cooperativa Bioconstruirnos, sobre “Sistemas de Alvenaria Sustentáveis”.

No segundo semestre, o DEC levou a efeito no pretérito dia 8 de maio, no auditório da ESTGV, o segundo seminário “Engenharia Rodoviária”. Depois do sucesso alcançado na sua primeira edição, em 2003, a cidade de Viseu, importante centro rodoviário onde se cruzam dois itinerários principais muito conhecidos (IP3 e A25), voltou a ser o palco de um evento de reconhecido interesse regional e nacional. O seminário contou com a participação de cinco reputados conferencistas. A primeira apresentação, a cargo da professora doutora Ana Bastos, da Universidade de Coimbra, versou a temática “Medidas de Controlo de Sinistralidade em Meio Urbano”, seguindo-se a intervenção do engenheiro Jorge Ferreira, ASCENDI, que abordou o assunto da “Sinistralidade Rodoviária”. Após a pausa, tempo ainda para a comunicação do professor doutor Paulo Pereira, da Universidade do Minho, sobre a questão da “Conservação: Curativa ou Preventiva?”, bem como para as intervenções do professor douto Silvino Capitão, do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, alusiva às “Tecnologias de Conservação Corrente de Pavimentos Rodoviários Municipais”, e do professor doutor Luís Picado Santos, do Instituto Superior Técnico, cuja apresentação incidiu sobre “O Futuro da Pavimentação”.

Departamento de Engenharia Civil ESTGV - [email protected]

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

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No dia seguinte, 9 de maio, também no auditório da ESTGV, realizou-se o tradicional “Dia do DEC”, este ano subordinado ao tema “20 Anos a formar Engenheiros”. Do programa constou uma mesa redonda, com a temática a incidir em “Um olhar sobre a Engenharia Civil”, moderada por alunos do DEC e na qual participaram o eng.º Carlos Madureira, Rosas Construtores, e o eng.º Ugo Berardinelli, da ASCENDI e professor do DEC. Seguiu-se a entrega de prémios aos melhores alunos dos cursos do departamento: Tiago Carreira (licenciatura em Engenharia Civil) e Maria Morais (mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação). A segunda parte do evento iniciou-se com uma sessão de apresentação de trabalhos desenvolvidos na licenciatura em Engenharia Civil, nomeadamente sobre a “Expansão do canal do Panamá”, do “Plano de negócios da JJRL Lda.” e do “Plano de Segurança e Saúde no Trabalho”, apresentados, respetivamente, pelos alunos Jonas Campos, Jorge Nunes e Cláudia Rodrigues. Os alunos de mestrado em Engenharia de Construção e Reabilitação, Tiago Colaço, Maria Morais e Ana Almeida, fizeram a apresentação dos trabalhos “Rio Douro. A Engenharia por detrás do lazer”, “Pontes em arco de alvenaria – Estudo de um caso prático” e “Análise do risco de incêndio no centro histórico de Viseu. O caso do quarteirão da Rua Escura”, respetivamente.Após a pausa para café, seguiu-se uma sessão de partilha de experiências profissionais de engenheiros formados pelo DEC. Estiveram presentes o eng.º Paulo Rafael, SMAS Viseu, eng.º. Hugo Pinto, das Estradas de Portugal, eng.º João Moreira, Neopul, e a eng.ª Susana Mesquita, da Câmara Municipal de Nelas. A completar o programa, procedeu-se à inauguração do Jardim “20 Anos do DEC”, seguindo posteriormente os participantes para o jantar-convívio.

A encerrar as comemorações, decorreu no dia 30 de maio uma palestra sobre a vida e obra do eng.º Edgar Cardoso, proferida pelo professor doutor Manuel de Matos Fernandes, da FEUP.Em paralelo, decorre na Biblioteca da ESTGV, de 8 de maio a 28 de junho, a exposição “Edgar Cardoso”, onde se homenageia a vida e obra deste conceituado engenheiro, assinalando-se, em simultâneo, os 100 anos do seu nascimento e os 50 anos da inauguração da Ponte da Arrábida no Porto (uma das suas obras mais emblemáticas).

Os eventos realizados ao longo do ano foram abertos a toda a comunidade, mormente a alunos e antigos alunos do DEC, a técnicos do setor e, ainda, a docentes e estudantes do ensino superior em geral.

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Departamento de Engenharia Civil da ESTGV - [email protected]

O Departamento de Engenharia Civil (DEC) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) comemora este ano letivo, 2012/2013, o vigésimo aniversário do curso de Engenharia Civil. Neste âmbito, desenrolaram-se várias iniciativas de caráter técnico-científico, como conferências, seminários e exposições no domínio da Engenharia Civil. Assim, está a decorrer até ao próximo dia 28 de junho, na Biblioteca da ESTGV, a exposição “Edgar Cardoso”. Trata-se de uma exposição onde se homenageia a vida e obra deste conceituado engenheiro civil, assinalando-se, em simultâneo, os 100 anos do seu nascimento e os 50 anos da inauguração da Ponte da Arrábida, no Porto (uma das suas obras mais emblemáticas).No âmbito da referida exposição decorreu no dia 30 de maio, no auditório da ESTGV, uma palestra sobre a vida e obra do engenheiro Edgar Cardoso, proferida pelo professor Manuel de Matos Fernandes, professor catedrático do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

Exposição sobre a vida e obra do engenheiro Edgar Cardoso

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Paulo BarracosaCoordenador do Projeto CARDOP e docente da ESAV - [email protected]

No passado dia 24 de maio, pelas 14:30h, na Câmara de Provadores da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, o Projeto CARDOP levou a efeito uma prova sensorial de queijo Serra da Estrela. Este Projeto é fruto de uma extensa parceria entre instituições de referência localizadas na região, como a Escola Superior Agrária/Instituto Politécnico de Viseu, Universidade Católica – Departamento de Ciências da Saúde, ANCOSE – Associação Nacional de Produtores de Ovinos Serra da Estrela, Confraria do Queijo Serra da Estrela e a APPACDM; e outras do país, como o Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e o Biocant, tem vindo a desenvolver um conjunto de ações de cariz técnico-científico, cultural e social no sentido de contribuir para a promoção e valorização de um ícone do mundo rural, o queijo “Serra da Estrela”, privilegiando uma das suas matérias-primas, a flor do cardo que contém um coagulante vegetal imprescindível para a produção do Queijo DOP “Serra da Estrela”. Os promotores do CARDOP acreditam que o trabalho científico, sistemático, criativo e inovador, fruto da biodiversidade genética e bioquímica do cardo, da tipicidade das pastagens e paisagens, da excelência das raças autóctones de ovinos “Serra da Estrela” e do labor dos seus produtores, técnicos e colaboradores, poderá a breve trecho traduzir-se em mais-valias para este setor, que revela um enorme potencial de valorização. Depois de apostar na plantação de dois campos de recursos genéticos do cardo (Cynara cardunculus L.), na Escola Superior Agrária e na Casa da Ínsua, onde se acredita estar representada muita da biodiversidade desta espécie que se está a caracterizar morfológica, bioquímica e geneticamente, os promotores estão, em paralelo com a investigação científica realizada, a avaliar o potencial desta diversidade através da realização de

Projeto CARDOP promoveu prova de análise sensorial de queijo Serra da Estrela

provas sensoriais de queijo Serra da Estrela. As provas são efetuadas com a colaboração de um painel de referência, com provadores qualificados, selecionados por diversas instituições do setor, que caracterizam a diversidade sensorial dos vários exemplares em prova ao nível cromático, de texturas, aromas e sabores. É intuito dos promotores poder proporcionar “ferramentas” aos produtores, para que estes possam criar e “desenhar” o seu padrão de queijo com uma tipicidade e qualidade próprias que lhes permita valorizar a diferenciação num mercado global extraordinariamente competitivo. Para dar resposta aos anseios dos produtores de queijo Serra da Estrela, os promotores contam nesta fase com a colaboração de cinco produtores, designadamente, ANCOSE (Oliveira do Hospital), Casa da Ínsua (Penalva do Castelo), Queijaria de Germil (Penalva do Castelo), Queijaria Lameiras (Oliveira do Hospital) e Queijaria António Alberto Marques (Fornos de Algodres), que laboraram lotes de queijos com ecótipos de cardo devidamente selecionados no âmbito do projeto que foram a prova nas instalações da Câmara de Provadores da Comissão Vitivinícola Regional do Dão, que de uma forma extraordinariamente colaborante cedeu as instalações para esta realização de enorme importância para o futuro do projeto. Julga-se aliás, que a ação ajudará a potenciar as sinergias existentes entre estes dois “baluartes” da paisagem rural, da gastronomia e do turismo desta nossa região, o vinho do Dão e o Queijo Serra da Estrela. Na organização deste painel de prova, o CARDOP contou ainda com a colaboração da eng.ª Marta Carvalho, da Controlvet Fullsense, uma entidade com vasta experiência na constituição de painéis de provadores, que em muito contribuiu para o sucesso desta iniciativa e para a obtenção dos resultados que permitirão continuar a definir o rumo e as opções a tomar no projeto e pelos produtores, para que estes possam corresponder às expectativas dos 14

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consumidores e possam almejar a conquista de novos mercados. A divulgação dos resultados, que ocorrerá a breve trecho, não pretende condicionar a avaliação individual dos apreciadores desta maravilha da gastronomia, mas constituirá um processo de aprendizagem para produtores e apreciadores, no sentido de melhor conhecermos as potencialidades dos elementos que permitem a criação deste ex libris. O projeto CARDOP integra neste momento doutorandos do Centro de Neurociência, Biologia Celular da Universidade de Coimbra, a estudante Marlene Tenreiro, do mestrado de Tecnologia Alimentar da Escola Superior Agrária de Viseu, e os estudantes Cláudio Courela e André Vitor, dos cursos de licenciatura de Engenharia Agronómica e Engenharia Alimentar da ESAV, respetivamente. Outros alunos têm ainda colaborado ativamente de forma voluntária no projeto, designadamente Davide Gaidão e Kelly Alves, respetivamente dos cursos de Ecologia e Paisagismo e Engenharia Alimentar, bem como os alunos do segundo ano dos cursos de Engenharia Agronómica e de Ecologia e Paisagismo, que assim ajudam a criar uma network no setor com capacidade instalada de criação e transferência de conhecimento para toda a fileira do Queijo Serra da Estrela em proximidade. A todos eles reconhecemos o enorme esforço que têm dedicado ao sucesso do projeto. Num tempo de inovação, na qual acreditamos, julgamos que é crucial perpetuar saberes, recriar tradições e recuperar “credos” que se estão a esvaziar dos territórios, destes nossos territórios, de essência natural e potencial biotecnológico. Um dos objetivos da divulgação deste projeto prende-se com uma estratégia de unir esforços em prol de um produto de referência e de uma região, numa lógica de criarmos valor com o território do qual este ícone é uma referência.

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Nos passados dias 16 e 17 de maio realizaram-se em Lamego, no Auditório do Museu de Lamego, as Jornadas de Turismo, que tiveram como tema “Desenvolvimento Turístico: Produtos, Dinâmicas e Oportunidades”.O evento, organizado pelo Conselho de Curso de Gestão Turística, Cultural e Patrimonial da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL), contou com especialistas nacionais e internacionais e representantes de entidades nacionais ligadas ao setor do turismo e do património. A discussão desenrolou-se por duas temáticas essenciais, desenvolvendo-se em torno de dois conjuntos de sessões: o turismo sustentável no dia 16 de maio e o turismo cultural no dia 17. Abordaram-se ainda as questões do termalismo e da biodiversidade, aspetos de crucial importância para o desenvolvimento turístico da região norte de Portugal.As Jornadas tiveram como objetivo articular ações conjuntas para fomentar a sustentabilidade do turismo em todas as suas vertentes, promovendo a competitividade, valorizando o potencial variado e rico de que a região duriense dispõe.O evento reuniu representantes do Turismo do Porto e Norte de Portugal, um elemento da Direção Regional da Cultura do Norte, professores de ensino superior politécnico e universitário, e ainda alunos da ESTGL que quiseram participar com os seus trabalhos.Dos quatro painéis que compuseram a conferência, salientaram-se os seguintes temas: “Oportunidades e Dinâmicas das Zonas Rurais para um Turismo Sustentável”, professor Vítor Martinho (Escola Superior Agrária de Viseu – IPV); “A Sustentabilidade no Produto Saúde e Bem-estar”, dr.ª Ana Ladeiras (CEO CNS Consultores); “Community Participation: Theory and Practice”, professora Anahita Malek (Universidade de Aveiro); “A Experiência do Turismo Rural”, professor Carlos Marques (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro); “Biodiversidade em Vila Real: Um Caminho para o Desenvolvimento”, engenheiro Carlos Lima (Câmara Municipal de Vila Real); “O Comércio Tradicional no Eixo Urbano do Douro – Fatores de Sucesso e Sustentabilidade”, dr.ª Cátia Trindade (Douro Alliance), seguida do painel destinado à apresentação do trabalho realizado pelos alunos da ESTGL em parceria com a Douro Alliance; “O Projeto Vale do Varosa: Passado, Presente e Futuro”, professor Luís Sebastian (Direção Regional de Cultura do Norte); “Nicolau Nasoni: Arquiteto no Porto, Pintor em Lamego”, professor José Manuel Tedim (Universidade Portucalense D. Henrique); e “O Desenvolvimento Turístico e a Comunicação: o Papel do Storytelling”, dr. Custódio Oliveira (Diretor Geral Omnisinal New Communication).

Helena PortugalDocente da ESTGL - [email protected]

Jornadas de Turismo“Desenvolvimento Turístico: Produtos, Dinâmica e Oportunidades”

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Realizou-se no dia 7 de maio, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, um seminário sobre as “Novas Tendências no Comércio Eletrónico”, que contou com a participação da doutora Rebecca Cordero Gutiérrez, docente e investigadora na Universidade de Salamanca. O evento teve como objetivo principal apresentar algumas investigações recentes na área do comércio eletrónico, com especial enfâse para as redes sociais horizontais.A crescente utilização das novas tecnologias de informação, quer na esfera pessoal quer na esfera empresarial, veio alterar antigos hábitos de consumo, observando-se o recurso a formas alternativas de comércio nomeadamente à distância, ou seja, o comércio eletrónico.De acordo com o “Inquérito à Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação das Empresas” para 2012, do Instituto Nacional de Estatística, das empresas não financeiras com 10 e mais pessoas ao serviço 24% realizaram comércio eletrónico no ano anterior (através de internet ou de outras redes), 17% efetuaram encomendas de bens ou serviços e 14% receberam encomendas pela mesma via. Um estudo divulgado em 2012 pela ACEPI (Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa) revela também que, apesar do clima de crise económica, o setor do comércio eletrónico em Portugal continua a ter bons resultados e a afirmar-se cada vez mais como um espaço

Seminário “Novas Tendências do Comércio Eletrónico”

Anabela FragataDocente da ESTGL - [email protected]

fundamental para o desenvolvimento e crescimento das empresas portuguesas. Este barómetro dá-nos também uma vez mais indicadores que nos permitem concluir que os portugueses estão a comprar e a vender cada vez mais no mercado on-line.

O auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) acolheu no pretérito dia 9 de maio, a 2ª Conferência “Cuidados Paliativos e Fim de Vida”.Após a sessão de abertura, deu-se início aos trabalhos com o debate em torno da temática “Cuidar em fim de vida, um processo de interação humana”. A mesa, moderada pela dr.ª Maria Helena Martins (diretora dos serviços farmacêuticos do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE), contou com intervenções de especialistas nesta área.A primeira apresentação, a cargo do professor Manuel Luís Capelas (presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos), versou a temática “Visão dos cuidados paliativos em Portugal”, seguindo-se as intervenções do padre José Seixas Nery (coordenador

2ª Conferência “Cuidados Paliativos e Fim de Vida”

diocesano da Pastoral da Saúde), que aludiu ao “Fim de vida e luto antecipado”, da enfermeira Maria da Graça Terroso (cuidados paliativos em Espanha), que partilhou com os participantes “A experiência em cuidados paliativos na unidade San Camilo” e, a encerrar a sessão, a enfermeira Ana Rocha (Instituto Português de Oncologia), centrou o teor da sua comunicação na “Realidade dos cuidados paliativos em Portugal”.O evento, organizado pelos alunos do 2º Curso de Pós-graduação em Cuidados Paliativos e Fim de Vida da Escola Superior de Saúde, teve como destinatários preferenciais os alunos da ESSV e os profissionais da área, sendo também aberto ao interesse do público em geral.

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Helena ValaPresidente da Sociedade Portuguesa de Patologia Animal (SPPA) e docente da ESAV - [email protected]

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O núcleo de patologistas veterinários europeus, European Surveillance Pathology Network, liderado pela dr.ª Sandra Scholes, do Animal Health and Veterinary Laboratories Agency (AHVLA), de Edimburgo, realizou o seu quarto encontro, o encontro da primavera, nos dias 21 e 22 de maio, e a Direção da Sociedade Portuguesa de Patologia Animal (SPPA), com o apoio e coorganização do Departamento de Zootecnia, Engenharia Rural e Veterinária (DZERV) da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV), garantiu a participação portuguesa.Para a realização do evento, a organização contou com o apoio do Instituto Politécnico de Viseu (IPV) que, uma vez mais, acolheu nas suas instalações este encontro, através de videoconferência, tendo para esse efeito, disponibilizado avançados meios técnicos e recursos humanos especializados que permitiram que Portugal participasse neste importante evento europeu. A participação portuguesa decorreu com elevada dignidade, exemplar do ponto de vista audiovisual, garantindo a participação dos patologistas portugueses nesta rede europeia que privilegia a troca de informação, no que respeita a doenças novas e emergentes, promovendo a sua deteção precoce por toda a Europa, bem como a discussão de casos pouco usuais.Portugal marcou assim uma vez mais a sua presença e, pela segunda vez, integrou o programa com a apresentação de uma comunicação oral.Participaram, em representação de Portugal e da SPPA, Helena Vala (presidente da SPPA e docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu), Carmen Nóbrega (docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viseu), Maria Leonor dos Santos Dinis Orge e Paulo Froilano Carvalho (Laboratório Nacional de Investigação Veterinária - LNIV), e Justina Maria Prado Oliveira, Isabel Cristina Ribeiro Pires e Anabela Gouveia Antunes Alves (Universidade de

4th Meeting of the European Surveillance Pathology Network

Trás-os-Montes e Alto Douro). O programa deste encontro incluiu a participação de vários especialistas europeus de renome, com especial enfoque para as doenças do foro neurológico em ruminantes e suínos. O programa incluiu ainda uma comunicação plenária do Professor Paco Uzal, da Universidade da Califórnia, sobre enterotoxémia e enterocolite por Clostridium perfringens, consistindo numa interessante atualização de conhecimentos sobre o tema.

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Paula SantosDocente da ESTGL - [email protected]

No passado dia 9 de maio, os alunos do curso de Secretariado de Administração da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego visitaram a Assembleia da República, a convite das deputadas do círculo eleitoral de Viseu, dr.ª Maria Ester Vargas e dr.ª Teresa Costa Santos. Esta visita inseriu-se no âmbito das atividades extracurriculares da licenciatura, permitindo aos alunos um contacto direto com a realidade do processo de tomada de decisão, conteúdos que são abordados nas unidades curriculares de Administração Pública e

Curso de Secretariado de Administração da ESTGL na Assembleia da República

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Competitividade, bem como em Direito Administrativo.Os alunos tiveram a oportunidade de assistir a uma sessão plenária, onde as temáticas preponderantes se relacionaram com a União Europeia e com medidas concretas para tornar este espaço comunitário mais competitivo e sustentável. Durante a visita, o grupo teve ainda a oportunidade de estar com o deputado dr. Almeida Henriques, que alertou para a importância dos cidadãos se preocuparem em estar informados e participarem proativamente no processo democrático.

Realizou-se no dia 9 de maio, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL), o Seminário “Estudos de Mercado”, direcionado aos alunos do 3º ano da licenciatura de Engenharia Informática e de Telecomunicações.O evento foi apresentado pela professora Anabela Fragata, docente na ESTGL e investigadora na área. Os principais objetivos do seminário foram apresentar os principais tipos de estudos de mercado e as várias etapas de um processo de pesquisa. Pretendeu-se, também, apresentar algumas ferramentas mais frequentes num processo de pesquisa como o Google Docs e o SPSS para tratamento e análise de dados estatísticos.

Seminário “Estudos de Mercado” Anabela Fragata

Docente da ESTGL - [email protected]

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Damiana GuedesGabinete de Informática e Multimédia - [email protected]

Realizou-se no passado dia 16 de maio, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL), o workshop “Adobe Flash: Criação de conteúdos on-line e off-line”, dinamizado por Damiana Guedes (Gabinete de Informática e Multimédia – ESTGL), tendo como destinatários alunos e docentes da ESTGL e a comunidade em geral.O Adobe Flash começou por se chamar Future, Splash Animator, um pequeno programa de criação e de animação vetorial. Em 1977, adivinhando que viria a ser a base tecnológica da disponibilização de conteúdo multimédia na web, a Macromedia comprou o programa e modificou o seu nome para Flash. O formato vetorial aplica-se a tudo que se desenhe no Flash. Na sua versão final, todo o conteúdo elaborado é compactado em formato de filme (.swf) o qual pode ser visualizado em qualquer browser de Internet que tenha instalado o Plug-in Flash Player. O Flash apresenta-se como uma das melhores ferramentas para se trabalhar com animações na internet. A facilidade associada à interatividade e capacidade em realizar animações complexas em ficheiros de tamanho reduzido são os principais motivos da elevada utilização e sucesso deste programa. A sua finalidade é criar conteúdos multimédia on-line e off-line, nomeadamente criação e edição de imagens, animação, animação interativa, código html necessário para a visualização na web e programação básica e avançada.As animações criadas com o Flash para serem visualizadas on-line requerem a instalação do Plug-in Flash Player (http://www.adobe.com/pt/).O Flash permite integrar num único filme (fla) sons, imagens fixas, vídeos, animações, desenhos vetoriais e que um filme editável (extensão .fla) seja publicado em diferentes formatos para diferentes aplicações. Como potencialidades deste programa elencamos as seguintes: trabalha com formatos vetoriais de imagem o que permite ter um controlo rigoroso das mesmas, capacidade de streaming (opção de eliminar o tempo de espera até que o filme carregue. Permite visualizar o filme ainda antes de estar totalmente carregado), reutilização dos elementos multimédia (criação de bibliotecas partilhadas), criação de scripts (combinações de expressões que dão origem a determinadas instruções). No Flash estas instruções são criadas através da linguagem de programação actionscript, que controla o comportamento dos objetos e do filme de uma maneira geral), aumentando as capacidades interativas dos produtos. O Flash disponibiliza ainda um conjunto de ferramentas profissionais de design multimédia e desenvolvimento para a web.

Workshop“Adobe Flash: criação de conteúdos on-line e off-line”

Principais vantagens:

- Integração de animações de grande qualidade e com boa reprodução de som, em ficheiros pequenos, ideais para publicação na internet;- A maioria dos formatos multimédia pode ser integrada no Flash;- As fontes utilizadas são embebidas dentro do ficheiro.

Como desvantagens no uso do Flash salientamos as que se seguem:

- Os filmes Flash necessitam de um plugin instalado no browser para permitir a sua visualização;- Os motores de busca têm dificuldade em indexar os conteúdos dos filmes Flash;- Os formatos 3D não são diretamente importados ou visualizados em filme Flash;- Em muitas circunstâncias é mais fácil, adequado e económico criar um projeto utilizando html.

A formadora produziu e disponibilizou um pequeno tutorial relativo a esta ferramenta que poderá ser consultado em: http://www.slideshare.net/damiana.guedes/flash-tutorial17117349.

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21Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial da ESTGV - [email protected]

Mini Conferências de Soldadura

No passado dia 23 de maio decorreram no Auditório da ESTGV as primeiras conferências sobre o tema da soldadura. O evento foi organizado pelos docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, engenheiro Adelino Trindade e engenheira Cristina Romão, no âmbito da disciplina de Tecnologia Mecânica II da licenciatura em Engenharia Mecânica. O principal objetivo foi o de complementar o ensino das matérias lecionadas nas aulas com informação mais técnica e promover uma ligação ao meio, que é muito importante na formação de um Engenheiro Mecânico. Neste sentido, foram convidados alunos de outros anos do curso, de outros cursos e técnicos da área de empresas da região. A organização dos temas pretendeu ser abrangente, em termos de máquinas e equipamentos, consumíveis e evoluções das tecnologias mais recentes na área da soldadura.

Os apresentadores, respetivas marcas de representação e temas foram os seguintes: engenheiro Pires Pereira (Portinter) “Máquinas de Soldadura Fronius”; engenheiro Hugo Costa (Lincoln Electric) “Consumíveis de Soldadura”; engenheiro José Dias (Linde) “Gases Industriais em Soldadura”; engenheiro Sérgio Rodrigues (Rofin) “Lasers na Soldadura”. As conferências contaram com apresentações de bom nível técnico e com uma assistência muito significativa, deixando a organização muito satisfeita.

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Helena Esteves CorreiaDocente da ESAV - [email protected]

Dia do Fascínio das Plantas 2013Despertar para o fascínio das plantas!

“Fascination of Plants Day 2013” foi um grande sucesso em todo o mundo e especialmente em Portugal. Entre os 54 países que aderiram ao “FoPD 2013”, Portugal foi o país com maior número de instituições participantes e o terceiro em número de atividades realizadas.A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) associou-se à comemoração deste dia com atividades desenvolvidas em 16 de maio, na Quinta da Alagoa, com o tema “PTT – Plantar, Tirar, Transformar”. Esta atividade consistia em explorar a diversidade das plantas através de um passeio pela Quinta da Alagoa, realizando um conjunto de atividades lúdicas e educativas associadas ao fascínio das plantas: desde a multiplicação, desenvolvimento, colheita e transformação. Para o efeito, a ESAV recebeu a visita de cerca de 50 crianças do ensino pré-escolar, as quais puderam partilhar o fascínio das plantas através de atividades divertidas, como desenho criativo, multiplicação de plantas (estacas) e a transformação do prado para o prato.

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Paulo MarquesDocente da ESTGL - [email protected]

ESTGL promove formação na área fiscal

O final de 2012 e os primeiros meses de 2013 foram marcados por sucessivas alterações à legislação fiscal, com grande impacto na organização administrativa das empresas e nas suas obrigações declarativas. Durante este período, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) promoveu várias ações de formação, organizadas pelo docente de Fiscalidade do curso de Contabilidade e Auditoria, Paulo Marques.O ciclo de iniciativas começou no dia 14 de dezembro de 2012, com os temas “Novas regras de faturação, comunicação de faturas à Autoridade Tributária (AT) e dedução de IVA em sede de IRS”, com o formador Carlos Lázaro, técnico superior da AT na Direção de Finanças de Viseu. O auditório da ESTGL esteve cheio e, para satisfazer todas as inscrições, na tarde do mesmo dia, o docente Paulo Marques repetiu a formação. No dia 29 de janeiro de 2013, o mesmo docente esteve, em representação da ESTGL, a explicar aqueles temas num seminário organizado pela Associação Empresarial de Castro Daire e Beiras, no Auditório do Centro Municipal da Cultura daquela vila.Em 31 de janeiro, a formação continuou na ESTGL com os temas “Orçamento do Estado 2013”, aspetos fiscais no encerramento de contas de 2012 e outra legislação fiscal e laboral recente” (Declaração Mensal de Remunerações - AT e Regime temporário de pagamento dos subsídios de Natal e de férias para vigorar durante o ano de 2013). A sessão, de sete horas, foi assegurada pelo docente Paulo Marques e certificada para efeitos de formação contínua exigida pelo Código do Trabalho.

No dia 24 de abril, novamente com a colaboração da Direção de Finanças de Viseu, à qual a ESTGL agradece, Carlos Lázaro, técnico superior da AT, e Telmo Figueiredo, inspetor tributário, apresentaram o tema “Bens em Circulação – Nova forma de emissão de documentos de transporte e sua comunicação à AT”.Paralelamente a estas iniciativas, no dia 25 de janeiro, realizou-se uma aula aberta sobre “Vertente prática dos impostos especiais sobre o consumo e do imposto sobre veículos”, que teve como oradores convidados António Marques e Carlos Carvalhal, verificadores aduaneiros da AT na delegação do Peso da Régua da Alfândega de Braga e licenciados em Contabilidade e Auditoria pela ESTGL. A atividade foi inserida no programa da unidade curricular de Fiscalidade de Consumo e do Património.Todas estas ações, que no total registaram perto de quatro centenas de inscritos, foram abertas a alunos, ex-alunos, empresários e técnicos nas áreas da contabilidade e da fiscalidade, procurando atingir alguns dos objetivos da ESTGL: proporcionar formação e atualização contínua aos seus ex-alunos, abrir a Escola à sociedade e trazer os empresários e técnicos à Escola, oferecer importantes complementos de formação aos atuais alunos e colocá-los em contacto com os profissionais e a sua vivência da atividade.Está prevista a realização de outras ações de formação nas áreas fiscal e contabilística, nomeadamente sobre o “Regime de IVA de caixa” (publicado em 30 de maio último e com entrada em vigor a 1 de outubro de 2013), “Determinação do lucro tributável em IRC” e “Impostos diferidos”.

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XVIII Meeting of the Portuguese Society of Animal Pathology“International Meeting of Leporidae Pathology”

Nos passados dias 9 e 10 de maio decorreu o “XVIII Meeting of the Portuguese Society of Animal Pathology: International Meeting of Leporidae Pathology”, organizado pela Sociedade Portuguesa de Patologia Animal (SPPA), que teve o apoio da Universidade de Évora, Hospital Veterinário da Universidade de Évora, Associação de Estudantes de Medicina Veterinária da Universidade de Évora, Sociedade Portuguesa de Ciências Veterinárias, Escola Superior Agrária de Viseu, Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Centro de Investigação e Desenvolvimento em Educação, Tecnologias e Saúde (CI&DETS), Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM), Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e que contou com os patrocínios do Grupo Taper, Fisher Scientific e IPV.Este evento científico, que já vai na sua 18ª edição, procura envolver os docentes, estudantes e profissionais das várias instituições universitárias e laboratoriais em que há membros ativos da SPPA. O encontro decorreu este ano na Universidade de Évora e dedicou-se à patologia de leporídeos, numa procura de diversificação de setores e campos do conhecimento, tentando cobrir a patologia de uma ampla gama de espécies animais e, neste caso específico, dando ênfase a um dos setores da produção animal com maior expansão económica nos últimos anos. Os temas abordados incluíram as principais doenças que afetam a cunicultura na Península Ibérica e as situações de urgência em cunicultura industrial, e contaram com a participação do professor Daniel Fernandez de Luco Martinez, médico veterinário e professor titular da Universidade de Saragoça, com vasto currículo científico desenvolvido nesta área, e do dr. José Manuel Azevedo Monteiro, atualmente médico veterinário da empresa Coren, chefe da cunicultura industrial e responsável ibérico pela cunicultura industrial da mesma empresa. Participaram no evento 33 congressistas.Decorreu também um workshop prático de necrópsias em leporídeos, ministrado pelo dr. José Manuel Azevedo Monteiro, destinado a técnicos e estudantes, que contou com 20 participantes.Como é tradição neste evento científico, houve também dois momentos do programa destinados à partilha de experiências de técnicas de diagnóstico, da investigação que é realizada nas diferentes instituições e à discussão de casos de patologia de diferentes espécies animais, cruciais para o enriquecimento dos profissionais presentes. Durante o evento, a SPPA homenageou o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária pelos seus 100 anos ao serviço da Medicina Veterinária em Portugal,

especialmente os setores de diagnóstico anatomo-patológico e das encefalopatias espongiformes transmissíveis, pelo contributo que deram e continuam a dar à Patologia Veterinária em Portugal.Esta homenagem foi também dedicada a todos os médicos veterinários patologistas que fizeram parte da história do laboratório e, em particular, aqueles que tiveram e têm uma ligação muito estreita com a SPPA, tendo estado diretamente envolvidos na sua criação e fazendo parte de várias direções ao longo dos anos, tendo sido destacado os nomes dos professores Braço-Forte, Costa Durão e Manuel Lage, dr. Rui Batista e dr.ª Madalena Monteiro. A dr.ª Madalena Monteiro, responsável atual pelo setor do diagnóstico anatomo-patológico do LNIV, e presente no evento, recebeu assim a placa comemorativa, oferecida pela SPPA.Fotos da homenagem disponíveis no link: http://www.sppatologianimal.com/index.php/noticiasPor fim, foi eleita a mesa da Sociedade Portuguesa de Patologia Animal para o novo mandato, passando a ser constituída pelos membros da mesa anterior: professora Helena Vala (ESAV/IPV), professor Jorge Correia (FMV/UTL), doutor Pedro Faísca (FMV/ULHT) e doutora Tânia Carvalho (IMM).http://www.sppatologianimal.com

Helena ValaPresidente da Sociedade Portuguesa de Patologia Animal (SPPA) e docente da ESAV - [email protected]

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A emigração e o contributo da diáspora para o desenvolvimento de Portugal e Cabo VerdeAs instalações do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), serviram de palco, nos pretéritos dias 18 e 19 de maio, ao terceiro encontro do “Movimento Pensar Ilha do Fogo – Cabo Verde”. Organização sem fins lucrativos fundada em 2012, é exclusivamente gerida por estudantes universitários oriundos da Ilha do Fogo e que escolheram Portugal para prosseguir os seus estudos superiores. Move-os, acima de tudo, o supremo objetivo de desenhar estratégias e propor soluções para o desenvolvimento da ilha que os viu nascer. Progresso que, entendem, só poder resultar se baseado nas vertentes da sustentabilidade económica, sociocultural e ambiental. Para além disso, une-os a vontade férrea de reunir toda a comunidade estudantil cabo-verdiana em Portugal.Desta feita, quando se comemora o segundo aniversário do movimento, foi escolhida a cidade de Viseu para a terceira edição deste evento. A primeira decorreu no Porto e a segunda em Cabo Verde.Para além de salutares convívios e encontros desportivos entre os participantes, decorreu uma conferência subordinada ao tema “A Emigração e o Contributo da Diáspora: Portugal Cabo Verde”. Nesta, a título de oradora convidada, participou a funcionária do Núcleo de Apoio ao Estudante Estrangeiro do Espaço Lusófono (NAEL) do IPV, Maria da Conceição Pereira. Tendo-lhe sido proposto como tema “O Contributo dos Estudantes Cabo-Verdianos na Preservação e Dinamização da Cultura”, iniciou a sua intervenção

NAEL - Núcleo de Apoio ao Estudante Estrangeiro do Espaço Lusófono - [email protected]

dando a conhecer aos participantes, ainda que em traços genéricos, as atividades já levadas a efeito pelo núcleo, sobretudo no que respeita a alguns dos apoios já prestados aos alunos que recorrerem aos serviços. Pronunciou-se depois sobre a cooperação prestada a eventos organizados pela comunidade estudantil cabo-verdiana, designadamente a Semana Cultural organizada em 2010 pela Associação de Estudantes cabo-verdianos de Viseu. Em jeito de epílogo, last but not least, pronunciou-se sobre as duas edições do espetáculo lusófono denominado “Ao Sabor dos Trópicos”, organizadas pelo NAEL e levadas a efeito no IPV em 2011 e 2012.Para além da funcionária do NAEL, nesta conferência participaram, ainda, a consultora e docente universitária na Universidade Lusófona do Porto, Bernardete Oliveira, que falou sobre “Desemprego, Formação e Educação em Portugal e Cabo Verde”; o ex-vice-presidente da Câmara Municipal dos Mosteiros, Ilha do Fogo, Cabo Verde, John Rodrigues, que abordou o tema “O Potencial das T.I.C.s na Aproximação da Diáspora a Cabo Verde”; e por fim o advogado Arlindo Andrade, com uma alocução de título genérico “Que Contributo dos Emigrantes e Luso-cabo-verdianos em Portugal e Cabo Verde”.Seguiu-se um animado e efusivo debate entre os oradores e os presentes que lotaram o pequeno auditório do Instituto Politécnico de Viseu. Para terminar, a organização brindou os participantes com um singelo mas simpático lanche convívio.

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Desta vez, a produção de cogumelos na ESAV

Depois de 10 encontros micológicos consecutivos, à volta da temática dos cogumelos silvestres, sua identificação, proteção, ecologia, potencialidades, perigos e paixões, a Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) deu agora resposta ao apelo de muitos que gostariam de ver abordado também o tema de produção de cogumelos. O facto da ESAV estar bem posicionada na região como polo agregador de interessados na micologia foi o embrião para uma união de esforços com a empresa FungiFresh, resultando daí a organização do primeiro workshop de produção de cogumelos.Decorreu assim no passado dia 31 de maio, nas instalações da ESAV, o evento que esgotou as vagas disponíveis, deixando no ar a possibilidade de uma segunda edição, face ao número de interessados que não puderam participar. Os formandos eram de váriadas áreas, como alunos e ex-alunos, professores, profissionais liberais, produtores, cozinheiros, aposentados ou desempregados. Depois de uma primeira sessão teórica pela manhã, de tarde foram efetuadas inoculações em troncos de madeira por cada participante, com a espécie Lentinus edodes (Shiitake), podendo cada um ficar no final com o respetivo tronco de produção caseira de cogumelos, para uma primeira experiência micológica como produtor.Dentro do setor agropecuário, cada vez mais alvo do interesse dos portugueses, a produção de cogumelos tem-se destacado como uma das mais procuradas. Um dos papéis de uma escola de ensino agrário como a Escola Superior Agrária de Viseu é ser parte ativa neste processo de fazer chegar o conhecimento a quem o procura e foi neste sentido que tal foi realizado.

José Manuel CostaDocente da ESAV - [email protected]

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Forum de Geopolítica da ESEV

António Almeida Henriques, ex-Secretário de Estado da Economia e do Desenvolvimento Regional, foi o convidado da 3ª edição do Forum de Geopolítica e Política Internacional da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). A iniciativa decorreu no passado dia 27 de maio no auditório da ESEV.“Internacionalizar das regiões: um caminho necessário” foi a temática subjacente à participação do dr. Almeida Henriques.A presidente da Escola Superior de Educação de Viseu, professora Cristina Azevedo Gomes, destacou a relevância destes eventos: “São iniciativas que contribuem para a formação dos nossos alunos, mas são também uma oportunidade de abertura a toda a comunidade, oferecendo à cidade um espaço de debate e participação”.O Forum de Geopolítica e Política Internacional é uma organização da Área Disciplinar de Ciências Sociais – Departamento de Comunicação e Arte, da Escola Superior de Educação de Viseu. Em edições anteriores, a iniciativa teve como convidados figuras ímpares da política nacional e internacional. Na primeira edição José Junqueiro, do Partido Socialista, e Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, foram os convidados. Há dois anos marcaram presença Paulo Portas, do CDS-PP, e o presidente de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes.

Área Disciplinar de Ciências Sociais - Departamento de Comunicação e Arte da ESEV - [email protected]

Seminário “Comunicação e Marketing na Internet”

Proporcionar o intercâmbio de conhecimentos na área da comunicação e do marketing foi o principal objetivo do seminário “Comunicação e Marketing na Internet”, que decorreu no passado dia 28 de maio no Auditório da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV). Organizado pelo corpo docente da Unidade Curricular de Cibermarketing, do mestrado em Comunicação e Marketing, da ESEV, a palestra teve como principal convidado o dr. Miguel Pereira, do ISCAA – Universidade de Aveiro.Os principais temas abordados passaram sobretudo pela reflexão em torno de conceitos como o content marketing, do e-mail marketing, do social media marketing, bem como em torno da análise do comportamento dos consumidores na internet.No final da apresentação, os docentes e os estudantes tiveram ainda a oportunidade de trocar ideias com o convidado, tendo este sido um momento de partilha bastante enriquecedor.

Belmiro RegoDocente da ESEV - [email protected]

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Sessões de apresentação:“Shell Ecomarathon” e “Inovação & Empreendedorismo”

Numa sessão muito participada, que decorreu no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu no passado dia 30 de maio, o Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (DEMGI) desta escola superior do Instituto Politécnico de Viseu apresentou em sessão pública os resultados alcançados pela equipa Orion e os projetos de “Inovação & Empreendedorismo” realizados no âmbito do mestrado em Engenharia Mecânica e Gestão Industrial.A primeira sessão incidiu sobre os resultados obtidos pela equipa Orion na edição de 2013 da “Shell Ecomarathon”, realizada em Roterdão entre os passados dias 16 e 19 do mesmo mês. Refira-se que a equipa se classificou em 2º lugar no âmbito nacional e em 12º lugar no europeu (num total de 63 equipas que este ano se apresentaram à competição), tendo obtido um resultado de 829,67 km/litro. Ou seja, com somente um litro de gasolina o veículo percorreu cerca de 830 km. Brilhante!A coordenadora do projeto, eng.ª Olga Contente, referiu em traços gerais a história e a participação do DEMGI

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

na competição. Há já alguns anos que o protótipo vem sendo desenvolvido e as alterações introduzidas em 2013 permitiram alcançar um resultado notável, fruto do trabalho empenhado de toda a equipa. Relembre-se que o carro Pégaso já tinha causado forte impressão quando o veículo foi exposto nas instalações da PSA, em Mangualde.

Posteriormente, o programa contemplou a apresentação dos projetos de investimento realizados em “Inovação & Empreendedorismo” do mestrado em Engenharia Mecânica e Gestão Industrial. Cinco projetos, verdadeiramente originais, ilustram a criatividade, o engenho e o espírito de iniciativa dos nossos jovens estudantes - Freeze Beach, Bikelétrica, W2L, Skyfood e VisSol.A sessão promovida pelo DEMGI documenta bem o esforço de docentes, alunos e colaboradores na prossecução de um objetivo presente desde o início da constituição do departamento: melhorar continuamente rumo à excelência.

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13º MatViseuEscola de primavera

O “13º MatViseu – Escola de primavera” teve a organização conjunta da Área Científica de Matemática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) e da Delegação Regional do Centro da Sociedade Portuguesa de Matemática. Este evento, que começou por ser um encontro local de professores de Matemática, já ultrapassou as barreiras regionais para passar a ser reconhecido nacionalmente, como assim o atesta o número de participantes oriundos de todo o país. O objetivo maior do MatViseu assenta nos princípios da divulgação da Matemática e suas aplicações através de troca de experiências, conhecimentos e ideias entre pessoas com gosto por esta área científica.O “13º MatViseu – Escola de primavera” decorreu em dois períodos temporais (dias 18 e 25 de maio) nas instalações da ESTGV. O certame encontrava-se acreditado no âmbito da formação contínua de professores, tendo a duração de 15 horas, correspondendo a 0,6 créditos.O programa consignou para o dia 18 de maio a sessão de abertura, tendo-se seguido as palestras “História da Matemática Recreativa”, a cargo do professor doutor Jorge Nuno Silva (Universidade de Lisboa) e “Dificuldades de Euler com o cálculo de funções de duas variáveis”, proferida pelo professor doutor João Caramalho Rodrigues (Universidade do Minho). Na parte da tarde, bem como todo o dia 25 de maio, foram reservados para as sessões de formação dinamizadas maioritariamente por docentes da Área Científica de Matemática da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu: “Localização das raízes de um polinómio”, professor Márcio Nascimento; “A magia da inferência: na cartola entra uma parte e dela sai o todo…”, professoras Carla Henriques e Ana Cristina Matos; “A demonstração matemática”, professora Lurdes Sousa; “Aplicações do software livre MAXIMA”, professores Nuno Bastos e Vanda Santos; “Modelos financeiros na disciplina de MACS”, professor Rogério Matias; “Construções Euclidianas – um legado com mais de dois mil anos”, professor José Miguel Sousa (Escola Secundária de Mangualde).O 13º MatViseu foi, uma vez mais, um grande sucesso pelo número de participantes e uma inolvidável jornada de partilhas e experiências.

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I Congresso Mundial de Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenil junta em Viseu especialistas de todo o mundo

O auditório da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV) acolheu durante três dias (23, 24 e 25 de maio), o “I Congresso Mundial de Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenil”, evento que incluiu ainda o “IV Congresso Nacional de Educação para a Saúde”.Organizado pela ESSV, o congresso contou com a presença de cerca de 700 participantes, entre investigadores, profissionais da área da saúde, professores, educadores e académicos, oriundos de mais de 30 países. O evento agora realizado surge na sequência do projeto MISIJ – Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-Juvenil: impacto na Educação, que congrega investigadores de várias instituições de ensino superior do país, entre as quais a Escola Superior de Saúde de Viseu, que coordena o projeto. O estudo, orientado pelo docente Carlos Albuquerque, da ESSV, conta com a participação efetiva de diversos investigadores e docentes do Instituto Politécnico de Viseu: Madalena Cunha, Graça Aparício, Paula Nelas, Manuela Ferreira, João Duarte, José Paulo Lousado e António Oliveira. A investigação levada a efeito no âmbito deste projeto tem como objetivo maior o estudo dos hábitos de saúde e comportamentos de risco das crianças e adolescentes. Este I Congresso Mundial incluía nos seus objetivos fazer a apologia da defesa da saúde como um valor cívico, cultural e social a preservar; facilitar o conhecimento e intercâmbio mundial de experiências e investigações educativas entre agentes do espetro da Educação para a Saúde; contribuir para a construção de respostas

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educativas adequadas às áreas prioritárias de intervenção definidas pela Organização Mundial de Saúde; e impulsionar e divulgar modelos de intervenção em Educação para a Saúde que promovam a melhoria do estado de saúde global em crianças, jovens e adultos.Sob o lema “Educação para a Saúde: um desafio no atual contexto de crise”, o congresso proporcionou uma abordagem multidisciplinar, procurando, essencialmente, discutir e debater a investigação que está a ser produzida nos domínios da Saúde e da Educação, com o propósito último de deixar contributos no âmbito das práticas e políticas de saúde.O estudo dos hábitos de saúde e comportamentos de risco das crianças e adolescentes tem ganho atenção acrescida com o reconhecimento, por parte da comunidade científica, de que estes comportamentos são aprendidos em fases precoces do ciclo de vida. Estes dados conduziram ao desenvolvimento e implementação de programas de prevenção, sobretudo no contexto escolar, dirigidos à promoção de práticas de saúde positivas. Porém, a implementação desses programas tem de ser sustentada por modelos estruturais e por dados epidemiológicos atuais, sensíveis não só às variações nas práticas de saúde ao longo do ciclo vital, mas também a fatores regionais, socioeconómicos e culturais. Foi a pensar nesta perspetiva que os investigadores do projeto decidiram levar a efeito este primeiro Congresso Mundial de Comportamentos de Saúde Infanto-Juvenis, com a finalidade de criar um espaço de debate centrado numa diversidade de temáticas associadas à saúde 30

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e bem-estar, numa lógica de promoção de contextos reflexivos que levem as pessoas a interiorizar a Educação para a Saúde (EpS) como uma estratégia orientada para a preservação da saúde individual e coletiva.Esta é também uma das preocupações da Organização Mundial de Saúde (OMS), subscrita pelo Ministério da Educação e Ciência de Portugal, ao considerar que educar para a saúde consiste em dotar as crianças e os jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde.Em suma, o trabalho na área da Educação para a Saúde é, hoje, inserido na carta das tarefas de desenvolvimento para o milénio, das Nações Unidas, com a finalidade de alcançar um desenvolvimento sustentado da Humanidade.

Em espaço amplo de debate, reflexão e partilha de experiências e conhecimentos, o evento contou com comunicações de reputados investigadores nacionais e estrangeiros em torno dos comportamentos de saúde infantojuvenis, com especial incidência na questão da obesidade infantil, uma das grandes prioridades da Organização Mundial de Saúde, mas também outras temáticas pertinentes e atuais, como o tabaco e as práticas sexuais de risco.De acordo com os investigadores do projeto MISIJ “em Portugal a prevalência de excesso de peso na infância é de 30%, em Viseu é de 31,4%, traduzindo que o estado nutricional das crianças é de risco”.Na sessão de abertura, Francisco Georges (Diretor Geral de Saúde), exortou para a necessidade de prevenir e combater o sedentarismo, promovendo estilos de vida saudáveis “o país tem que combater o sedentarismo e adquirir, desde tenra idade, hábitos salutares”. O congresso, para além das conferências plenárias nas áreas em debate, que abordaram temáticas prementes para a sociedade atual: “Em contexto de crise – que políticas de promoção da saúde em Portugal?”, “A importância da comunicação no domínio da promoção da

saúde”, “Sexualidade no espaço escolar: a importância do trabalho em rede”, “Um bom começo na vida e prevenção precoce: políticas, programas baseados em evidências e métodos de monitorização na Suécia”, “A obesidade infantil na região europeia da Organização Mundial de Saúde: um desafio no atual contexto de crise”, “Condutas suicidas na adolescência” e “Participação da comunidade no controlo do tabaco”, incluiu ainda simpósios, workshops, comunicações livres e posters, num total de 650 trabalhos apresentados ao congresso, devidamente validados e aprovados pela comissão científica. Todos os trabalhos aceites foram objeto de publicação numa edição suplementar da internacionalmente conceituada revista espanhola “Atención Primaria”.Realce ainda para o programa social, em particular para a atuação do coro Mozart.Fruto do convénio assinado com a Universidade Federal de Roraima, a próxima edição do congresso mundial decorrerá no Brasil em 2015.

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A EscolaO professor Carlos Oliveira fez-nos, desta forma, uma breve descrição da Escola: “A Escola Secundária Viriato é uma escola que ainda hoje está situada numa zona periférica de Viseu e que conta com 27 anos de existência. Abriu com apenas três pavilhões e só tinha alunos até ao 9º ano. Depois, passados 3 anos de ter aberto, estamos a falar de 1988, é que veio para cá, também, o ensino secundário e ao longo da sua história tem tido um grande crescimento. Nós já chegámos a ter aqui cerca de

A segunda edição de ESCOLAS+PERTO é dedicada à Escola Secundária de Viriato. Para tal, visitamos este estabelecimento de ensino da cidade de Viseu, tendo sido recebidos pelo presidente do Conselho Diretivo, dr. Carlos Alberto Borges Oliveira, com o qual estivemos à conversa, bem como com a presidente da Associação de Estudantes, Carolina Marques.

João RodriguesComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

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mil seiscentos e tal alunos. Depois, houve efetivamente um certo decréscimo e tem vindo a oscilar ano a ano, sendo que hoje temos uma população estudantil da ordem dos mil e vinte e cinco alunos. Claro que ao longo do ano vão havendo transferências, vão havendo anulações, mas nós, neste momento, devemos ter à volta de 980, 990 alunos. Desses 980 alunos apenas 10% é que são da área urbana, sendo que o resto, portanto, é oriundo das zonas rurais, principalmente de todas as freguesias a norte de Viseu, nomeadamente Calde, Ribafeita, Campo, Folgosa, Bodiosa, e depois estas mais chegadas, como é o caso de alguns alunos de Orgens, daqui da zona de Moselos, Abraveses, Moure de Madalena e Moure de Carvalhal, para além de alunos que são oriundos de vilas do distrito de Viseu que procuram a nossa escola pela variante profissional e pela excelente oferta formativa que tem em termos profissionais e que vêm desde Armamar a Vila Nova de Paiva, Sátão, etc. Neste momento o corpo docente da escola não é muito volátil, é fixo praticamente. Poucos professores recrutamos durante o ano letivo a não ser, efetivamente, para os cursos profissionais, principalmente gente ligada à área técnica, tecnológica e às artes. Em termos de pessoal temos à volta de 50 funcionários”.

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Oferta FormativaA importância do Ensino Profissional“Em boa hora fizemos essa aposta, na altura ainda da dr.ª Maria de Lurdes, que era Ministra da Educação, que queria que as escolas secundárias do ensino público pudessem vir a ter pelo menos 50% da formação profissional. Os primeiros cursos profissionais surgiram em 2005 e esta escola é pioneira nesta oferta formativa porque pela primeira vez que houve CEF’s (Cursos de Educação e Formação), foi aqui que abriram. Nós tivemos aqui um curso CEF de Serralheiro que era de pleno emprego. Tivemos também aqui um curso de Assistente Familiar de Apoio à Comunidade que, numa primeira fase, teve boa empregabilidade, até porque abriram nessa altura muitos lares, centros de dia, entre outros, e esses alunos que estagiavam lá, acabavam por ficar. Quando efetivamente infletimos para a oferta profissional propriamente dita, então esse curso acabámos por o deixar cair. Em termos de oferta formativa e respondendo ao que me perguntou, realmente a nossa oferta tem sido diversificada mas nunca o “abrir por abrir”. Nós temos aberto cursos e no ano seguinte deixamo-los cair, precisamente para não saturar o mercado e ter a certeza, ou pelo menos essa é a nossa convicção, de que os alunos que saem com esse curso vão para o mercado de trabalho e têm empregabilidade. Nunca abrimos um curso sem que façamos algumas consultas, nomeadamente à AIRV, à Associação Comercial, ao IEFP, instituições estas que nos vão, também, dando as indicações em relação áquilo que é a oferta no leque da NUT 3, à qual pertencemos e, efetivamente, a nossa oferta centra-se sempre nas necessidades do mercado. Depois, são cursos que já têm uma valência fantástica, os alunos têm no mínimo 320 a 350 horas em contexto de trabalho, formação em contexto de 34

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trabalho. Não estamos nada arrependidos, antes pelo contrário, e estamos a tentar reforçar e procurar uma oferta formativa que seja apetecível por um lado e, também, tenha empregabilidade”. Foi desta forma que o dr. Carlos Aberto Oliveira enfatizou a importância que é dada ao ensino profissional na escola a que preside.

O Ensino SuperiorESCOLAS+PERTO quis saber, junto do professor Carlos Alberto Oliveira, como encara a Escola Viriato o prosseguimento de estudos, nomeadamente no que diz respeito ao ensino superior:“Falando sobre aquilo que é o prosseguimento de estudos, os nossos alunos, tal como em outras escolas, quer pela sua conduta, quer pela sua avaliação, atingem valores que lhes permitem escolher os cursos à vontade deles. Nós não estamos aqui a formar alunos para uma determinada vertente profissional, não interessa, não é isso que é fundamental. Aliás, nós não conseguimos formatar o aluno nessa base. O aluno tem o acompanhamento no 9º ano, faz as suas opções e depois estuda em função dessas mesmas opções. Temos aqui resultados fantásticos tendo em conta o leque de turmas que nós temos para prosseguimento de estudos, temos tido aqui alunos brilhantes, também não fazemos eco disso, porque o horizonte é um bocadinho diferente. Ter vinte e duas ou vinte e três turmas e entrarem 20 alunos em medicina, isso não é nada. Agora ter 3 turmas e entrarem 6, em que a média mais baixa foi 19,20, isso já é significativo. Mas nem todos vão para 35

medicina. Nós temos alunos com média de 18 e 19 e vão, por exemplo, para as engenharias, vão para aquilo que querem. Do ponto de vista do prosseguimento de estudos eles são livres e escolhem o que querem. Nós preocupamo-nos muito com o acompanhamento dos alunos, nomeadamente com salas de estudo, em que existe a presença de professores, com uma frequência, por ano, da ordem dos 3.200 alunos. Mesmo depois das aulas terminarem continuam a dar apoio aos alunos. Por vezes parece um centro de explicações. É um trabalho de escola que nos permite estar de consciência tranquila e tenho que valorizar e agradecer o empenho dos professores desta escola. Temos tido iniciativas para promover a escola junto da comunicação social, mas, efetivamente, a iniciativa de trazer cá antigos alunos que estão neste momento no ensino superior para estarem em contacto com os atuais alunos e tirarem todas as dúvidas, foi um grande sucesso”.

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O Ensino Superior na Região“A minha opinião é pública. Há uma coisa que eu quero desde já desmistificar e eu quero que isto seja dito: Nós temos ensino superior de qualidade com um leque de professores fantástico.”

A oferta formativa ao nível do ensino superior na região foi o tema da última questão colocada ao presidente do Conselho Diretivo da Escola Secundária Viriato. Atentemos nas palavras do dr. Carlos Alberto Oliveira: “A minha opinião é pública. Há uma coisa que eu quero desde já desmistificar e eu quero que isto seja dito: Nós temos ensino superior de qualidade com um leque de professores fantástico. Agora era importante evoluir, e o Politécnico de Viseu podia dar o salto para uma possível universidade. Acho que era fundamental que isso acontecesse, porque um aluno que vai para fora custa caro e podendo ter aqui essa formação em Viseu, tanto melhor. Eu acho que havendo formação nas suas terras os alunos devem permanecer. Qual é a razoabilidade, e nós andamos sempre a fazer contas, infelizmente há muitos anos, de um aluno que escolhe um curso, por exemplo, da área da Escola Superior Agrária de ir para Bragança ou para Beja se o curso há cá em Viseu? Honra seja feita ao presidente do Politécnico de Viseu pela abertura que tem feito às escolas secundárias através, nomeadamente, de protocolos, o que ajuda a estreitar laços entre estas e o IPV”.

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A Voz dos AlunosCarolina Marques é a presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Viriato e foi através dela que tomámos conhecimento daquilo que os alunos pensam da sua escola e do seu futuro.“Apesar de não terem sido feitas obras recentemente, a escola está bem conservada e os alunos tomam bem conta dela. É bom estar aqui! Os professores, os funcionários e o diretor ajudam-nos em tudo o que precisamos e há um ambiente fantástico. Temos todo o apoio deles e têm ótimas iniciativas. É, sem dúvida, uma escola onde dá vontade de estar.A maior parte dos meus colegas do 11º e 12º ano têm muita vontade em prosseguir os seus estudos. São muito empenhados em ter boas notas que lhes deem boa média para o ensino superior. Além disso estão bem informados da oferta formativa do ensino superior em Viseu. É claro que

há alguns cursos que não há em Viseu e aí vão ter que ir para fora, mas pelo que ouço a maior parte deles se puderem ficar por aqui, vão ficar.”Por último, a Carolina Marques deixou a seguinte mensagem aos seus colegas: “Tenham força neste momento porque vem aí uma altura de exames. Não vai ser fácil. Depois, quem seguir para o ensino superior tenha sorte e um bom futuro pela frente.”

ESCOLAS+PERTO agradece toda a colaboração e a forma cordial como foi recebida na Escola Secundária Viriato. Bem hajam!

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em FOCO

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

Estudo realizado pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento em Educação, Tecnologias e Saúde (CI&DETS) do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), revela o elevado impacto financeiro que a instituição de ensino superior tem na sua região de influência, ascendendo a valores perto dos 69,5 milhões de euros, mais concretamente 69.328.211,87€. Ou seja, 4,46% do PIB estimado da região em 2012.O impacto direto do IPV em 2012, na região de Viseu e Lamego, sob a forma de gastos diretos, ascendeu a 40.781.301,10€. A este valor foi aplicado um multiplicador de 1,7 (um valor que tem em conta o efeito de alavanca que resulta do aumento da massa monetária em circulação), determinado a partir da média e da mediana de vários multiplicadores utilizados em diferentes estudos (Fernandes, 2009). Quando se aplica o multiplicador de 1,7 aos gastos anuais obtém-se um impacto anual total do IPV na região de Viseu e Lamego, direto, indireto e induzido, no total de 69.328.211,87 €. Este impacto no ano de 2012 correspondeu a 4,46% do PIB estimado da região. Por outro lado, por cada euro gasto pelo Estado

Estudo estima em mais de 69 milhões de euros o impacto financeiro do Politécnico de Viseu na região

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no financiamento do IPV, gerou-se um nível de atividade económica de 4,64 euros na região. O Politécnico de Viseu é também responsável pela criação de 3.271,60 empregos, o correspondente a 5,59% da população ativa nos locais em análise.A investigação teve como objetivo estimar o aumento do nível de atividade económica da região causado pela presença do IPV; demonstrar o seu contributo positivo à economia local e analisar de que forma os ganhos e gastos dos docentes, funcionários e estudantes do Politécnico de Viseu se refletem na região.A apresentação do estudo decorreu no dia 20 de maio, no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, e contou com a presença do presidente do Instituto, engenheiro Fernando Sebastião, presidente do Conselho Geral do IPV, dr. João Cotta, vereador da Câmara Municipal de Viseu, dr. Hermínio Magalhães, e da coordenadora científica do CI&DETS, coautora do estudo, professora Manuela Ferreira.Perante uma plateia maioritariamente constituída por personalidades das forças vivas da região, entre as quais os deputados da Assembleia da República dr. Acácio Pinto, dr. Almeida Henriques e dr. José Junqueiro, autarcas, representantes de associações empresariais e comerciais e de entidades bancárias, convidados em geral, mas também de membros do Conselho Geral, presidentes de órgãos das escolas superiores, professores, funcionários, alunos e representantes das associações de estudantes do IPV, a professora Manuela Ferreira fez uma apresentação esclarecedora do estudo realizado, referindo a amostragem do inquérito, metodologia, enquadramento, objetivos, resultados e conclusões. Para a coordenadora científica do CI&DETS “os resultados apresentados atestam inequivocamente o impacto financeiro do Instituto Politécnico de Viseu na região”.Na sua intervenção, o presidente do Instituto, engenheiro Fernando Sebastião, relevou a pertinência do estudo “particularmente no momento que atravessamos”, reafirmando o “impacto e a importância que o Instituto Politécnico de Viseu tem para a economia da região,

quer no impacto financeiro que gera, quer na qualificação de milhares de quadros superiores. Por outro lado, a investigação realizada pelo Instituto é de fundamental importância para o desenvolvimento da região de Viseu”. Uma palavra final para enfatizar a grande prioridade estratégica na qualificação do corpo docente, sendo a instituição atualmente composta por 140 professores doutorados.O representante da autarquia viseense, dr. Hermínio Magalhães, salientou a importância do estudo efetuado e aproveitou o ensejo para “agradecer toda a colaboração do IPV nos diversos projetos da autarquia, com uma palavra especial para a colaboração da ESEV no plano social”.Por seu turno, o presidente do Conselho Geral acrescentou mais variáveis à relevância do IPV para a região, especificamente “na competitividade das empresas, no combate à desertificação, na criação de valor acrescentado”. Para o dr. João Cotta, na economia do conhecimento na qual vivemos “O IPV é mais importante que todas as outras infraestruturas criadas na região”.Os resultados da investigação agora apresentados têm como base os inquéritos realizados on-line a alunos, professores e funcionários do IPV, e o posterior tratamento de dados, fórmulas e tabelas de diversas variáveis e a aplicação do modelo financeiro de Fernandes. Relembre-se que o Politécnico de Viseu é constituído por 6.407 alunos, 438 docentes e 251 funcionários.Este trabalho foi também realizado por mais seis institutos politécnicos à escala nacional, para aferir o impacto económico que cada um deles tem na sua área de influência. Estes estudos levados a efeito por instituições de ensino superior são essenciais para demonstrar às regiões onde estão inseridas quer os benefícios que obtêm quer os conseguidos com os apoios estatais.A maioria dos estudos segue as linhas orientadoras do modelo desenvolvido por Caffrey e Isaacs American Council on Education (ACE) em 1971. O modelo simplificado (Fernandes, 2009) foi adaptado para a

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realidade portuguesa, de forma a ultrapassar algumas das dificuldades do modelo ACE.

Síntese dos resultados obtidos:Com base nos cálculos anteriores, para o ano de 2012 obtiveram-se os seguintes resultados para o impacto direto:

1. Docentes: O gasto anual direto estimado para 2012, considerando 438 docentes, ascendeu aos 3,30 milhões de euros, repartidos por 2,23 milhões de euros dos gastos dos docentes que mudaram de região, quase 32 mil euros das visitas que esses docentes receberam e pouco mais de 1 milhão de euros dos gastos dos docentes que não mudaram de região, mas não residem no concelho onde trabalham;2. Funcionários: O gasto associado a estes indivíduos é de 507 mil euros, repartidos por 420 mil euros dos gastos dos funcionários que mudaram de região, 9,4 mil euros das visitas que esses funcionários receberam e aos 78 mil euros dos gastos dos funcionários que não mudaram de região, mas não residem no concelho onde trabalham;3. Alunos: O gasto dos alunos na região ultrapassou os 35 milhões de euros, repartidos por cerca de 17,93 milhões de euros dos gastos dos alunos que mudaram de região, 548 mil euros das visitas que receberam e, o total do efeito de substituição de importação, como gastos dos alunos locais que iriam estudar para outra região, ascendeu a pouco mais de 17 milhões de euros;4. O último valor considerado foi o gasto da instituição na aquisição de bens e serviços na região, que em 2012 foi ligeiramente superior a 1,3 milhões de euros. Destes valores, foi possível estimar o impacto total do IPV na região de Viseu. Em 2012, o impacto total, englobando o impacto direto, indireto e induzido, considerando um multiplicador de 1,7, foi de 69,33 milhões de euros.Considerando que o orçamento liquidado pelo IPV, e proveniente do Orçamento Geral do Estado referente a 2012, foi de 14.952.888,68€, o estudo permite concluir que por cada euro gasto pelo Estado no financiamento do IPV, gerou-se um nível de atividade económica nos concelhos de Viseu e Lamego de 4,64€. Tendo em conta uma população ativa de 58.539, em Viseu de 46.665 e em Lamego de 11.874, o Instituto Politécnico de Viseu é responsável pela criação de 3.271,60 empregos, o correspondente a 5,59% da população ativa nos locais em estudo.

Conclusões do estudo:O ensino superior politécnico é hoje uma realidade com grande impacto nas regiões em que está implementado, com especial realce nas regiões do interior. Faz movimentar a economia local, traz massa crítica à região, rejuvenesce a sociedade.A missão pública do Instituto Politécnico de Viseu é bem notória nos concelhos onde está presente, nomeadamente Viseu e Lamego, tendo impacto significativo nestas localidades, quer a nível demográfico, quer social, político, cultural e económico. Garante a formação e a investigação nas áreas que ministra e é impulsionador do crescimento e desenvolvimento regional.

O impacto do IPV está muito para além do económico, nomeadamente em dimensões não facilmente quantificáveis, como sejam as dimensões socioculturais e a acessibilidade dos estudantes da região ao ensino superior.Os resultados permitem realçar a missão pública do IPV, nomeadamente ao nível do desenvolvimento regional, da garantia de acesso à educação de nível superior, de agente de transformação da realidade dos concelhos onde está presente.

O Centro de Investigação e Desenvolvimento em Educação, Tecnologias e Saúde (CI&DETS), é uma unidade acreditada e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia desde 2007 e tem como finalidade desenvolver investigação em Ciências da Saúde, Educação, Tecnologias e Gestão, sendo uma estrutura organizativa de coordenação e apoio aos projetos de investigação, desenvolvidos maioritariamente por docentes do IPV. No Centro de Investigação do IPV privilegia-se a inserção das atividades de investigação e desenvolvimento em redes científicas nacionais e internacionais e o desenvolvimento de parcerias. As atividades de investigação são desenvolvidas por um corpo de 184 investigadores (84 membros integrados doutorados e 100 membros colaboradores com diversos graus académicos).

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Conferência “Educação, a base de tudo o resto”contou com a participação do presidente do IPV

“O tema educação surgiu do facto de sabermos que Viseu, que lutou por ter uma universidade pública, tem um excelente ensino politécnico”Francisco Pinto Balsemão ao Jornal do Centro

No âmbito das comemorações do seu 40º aniversário, o semanário Expresso promoveu no passado dia 7 de maio em Viseu, no Teatro Viriato, a conferência “Educação, a base de tudo o resto”. A sessão, que encheu por completo a sala do teatro viseense, pretendeu debater a essência e a importância da Educação no país e nas suas diversas regiões, e contou com a participação do presidente do Instituto

Politécnico de Viseu (IPV), engenheiro Fernando Sebastião. Na sua intervenção, entre outros temas relevantes e pertinentes, o presidente do IPV defendeu o aprofundamento dos dois subsistemas de ensino superior existentes em Portugal: o universitário e o politécnico.Moderada por Francisco Pinto Balsemão (fundador do jornal Expresso e presidente do grupo Impresa), a conferência contou com a presença de reputados e

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Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

Jorge AlvesCentro de Recursos Audiovisuais - [email protected]

conhecidos especialistas na área da Educação, como David Justino (professor da Universidade Nova de Lisboa e ex-ministro da Educação), Maria de Lurdes Rodrigues (professora do ISCTE-IUL, presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e ex-ministra da Educação), Fernando Adão da Fonseca (professor e presidente do Fórum para a Liberdade de Educação), Teresa Salema (diretora da Fundação Portugal Telecom), e Fernando Sebastião (professor-coordenador da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e presidente do Instituto Politécnico de Viseu).A audiência, onde se destacavam personalidades de relevo do quotidiano da região viseense, seguiu com inusitada atenção as intervenções dos conferencistas e participou ativamente na sessão de profícuo debate que se realizou imediatamente a seguir.

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Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu:Tomada de posição face ao Projeto de Resolução 688/XII

O Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), em reunião extraordinária convocada para o efeito, apreciou o projeto de Resolução 688/XII que foi discutida na Assembleia da República no dia 8 de maio.O referido documento propõe rever as missões dos Politécnicos e das Universidades. O Conselho Geral concorda com a necessidade de clarificação deste sistema binário. O referido projeto de resolução é, no entanto, demasiado generalista e vago, o que o torna muito vulnerável ao eventual desconhecimento por parte de alguns deputados da realidade dos factos.O IPV tem feito um trabalho notável de afirmação a nível nacional e regional. Esta evolução aproximou e em alguns casos ultrapassou, o nível qualitativo das universidades. Senão vejamos alguns factos sobre a atividade do IPV:

- O IPV oferece hoje 17 Cursos de Especialização Tecnológica (CETs), 38 Licenciaturas e 29 Mestrados, com uma oferta abrangente, de elevada qualidade, com cursos de referência a nível nacional.

- Cerca de 6.000 alunos frequentam o IPV, sendo 55% da nossa região e 44% estudantes trabalhadores. Caso não existisse o IPV, 35% dos alunos não poderiam frequentar o ensino superior.

- O IPV tem hoje 380 docentes dos quais 130 são doutorados (34%) e 162 estão em doutoramento (43%). Desta forma, em breve 77% dos docentes do IPV serão doutorados, um rácio igual ou superior às universidades. Este elevado grau de qualificação permitirá gerar uma capacidade notável de produção de conhecimento, indispensável para atrair talento e para apoiar as empresas.

- O IPV tem investigação aplicada e produção científica crescentes e relevantes: - Possui um centro de investigação, financiado pela FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia).- Tem 10 projetos financiados pela FCT no valor global de 735 500 euros.- Tem 5 projetos de investigação aplicada em parceria com empresas, financiados pelo QREN e PRODER no valor de 750 000 euros.- Em 2012 produziu 569 publicações científicas (em livros e revistas científicas).

- No IPV um aluno custa, em média, ao Estado 2.400€, enquanto numa universidade custa 3.000€. No IPV o peso do custo do pessoal docente nos custos de funcionamento é de 77%, inferior à média nacional de 80%.

Em resumo, o IPV tem hoje uma grande capacidade científica, um elevado impacto regional e uma gestão avançada. O seu futuro tem de passar pela sua evolução

para um modelo de Universidade de Ciências Aplicadas e não por qualquer retrocesso. Por tudo isto, por aquilo que a região necessita do IPV, o Conselho Geral entende que esta instituição não pode perder competências. O reforço das competências do IPV através da requalificação dos CET´s em cursos superiores de curta duração é um caminho positivo mas, em caso algum, se podem perder quaisquer outras competências como os mestrados. Caso tal acontecesse seria o definhar do ensino superior público em Viseu.O Conselho Geral entende que o IPV tem de continuar o seu caminho rumo à excelência, com base em critérios de mérito, ambição e rigor. O Conselho Geral entende que o ensino superior público em Viseu tem de ser sempre uma prioridade estratégica política. O IPV é a nossa instituição de ensino superior de referência, com a qual todo o nosso futuro educativo terá de ser construído. O Conselho Geral regozija-se com as tomadas de posição dos principais partidos políticos e da AIRV a nível regional, no sentido da defesa e reforço das competências do IPV. O Conselho Geral acredita na capacidade dos nossos deputados, na sua atenção permanente à realidade de Viseu e na sua defesa dos interesses da região que os elegeu.A promoção e reforço das competências do IPV é um objetivo estratégico que deve unir todos. O Conselho Geral deseja que os interesses da Região de Viseu sejam defendidos e que os receios manifestados, face a este projeto de resolução, por este órgão e por diversas entidades regionais se venham a mostrar infundados.

Esta tomada de posição foi aprovada por unanimidade em reunião do Conselho Geral do dia 07/05/2013.

O Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu7 de maio de 2013

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Um dia pelo FitnessNo dia 11 de maio, um grupo de estudantes da ESEV, no âmbito da unidade curricular de Gestão e Organização do Desporto, organizou um evento dedicado ao fitness: “Um dia pelo Fitness”. A organização pretendeu com este evento proporcionar à comunidade viseense um dia diferente e uma formação adicional no seu percurso. “Aprenda, disfrute e pratique” foi o slogan, que se espera ter ido para lá deste evento.

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ESPÍRITO

ACADÉMICOComissão Organizadora do Evento

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Conferência “Uma visão multidisciplinar do Desporto”A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu recebeu no dia 1 de maio a conferência “Uma visão multidisciplinar no Desporto”, com várias temáticas em debate, entre as quais a Fisioterapia Desportiva, Nutrição Desportiva, Psicologia Desportiva, Gestão Desportiva e Treino Desportivo. O evento reuniu especialistas e profissionais de diferentes áreas científicas ligadas ao âmbito desportivo, no auditório da Escola Superior de Educação de Viseu, onde estiveram presentes cerca de oito dezenas de participantes, entre os quais treinadores de desporto, técnicos de exercício físico, profissionais de Educação Física e Desporto, gestores desportivos e estudantes. A conferência foi organizada por alunos da licenciatura em Desporto e Atividade Física da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viseu.

João FerreiraNúcleo Desportivo [email protected]

XII MonumentalGarraiada

A Associação de Estudantes da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) levou uma vez mais a efeito a tradicional “Monumental Garraiada”, que decorreu durante a tarde do dia 15 de maio nas instalações da ESAV e que contou com a presença de muito público. Na edição deste ano, destaque também para o jogo da “apanha do porco”.

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Polistécnica - Informação IPV maio 2013 Proprietário e Editor Instituto Politécnico de Viseu Av. José Maria Vale de Andrade Campus Politécnico 3504-510 Viseuemail [email protected]. 232480700 Fax. 232480750/232480780Diretor Fernando Sebastião Coordenação Maria de Jesus Fonseca, Joaquim AmaralCorpo Redatorial Joaquim Amaral, Ester Araújo Conceção Gráfica Paulo Medeiros Fotografia João Ferreira, Joel Marques, Arquivo IPV, Colaboradores Edição on-line João Rodrigues ISSN 1647-6638

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A Coordenação de Polistécnica agradece o envio de informação sobre atividades realizadas, eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante, bem como comentários e/ou sugestões que visem uma melhor informação institucional.Os conteúdos devem ser enviados para: [email protected]

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