Polistécnica

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Boletim Informativo do Instituto Politécnico de Viseu

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SUMÁRIO

Publicação editada na íntegra ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

FILOXENIA 3

INFORPOLIS 8

ESCOLAS + PERTO 13

EM FOCO

Transferência de Conhecimento Dia do Instituto Politécnico de Viseu 20

AUXILIAR DE MEMÓRIA 22

Reportagem também disponível na Politécnico TV

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FILOXENIAA Cooperação Internacional no IPV

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Foi mais um episódio na senda dos que o Instituto Politécnico de Viseu se propôs levar a efeito no presente ano, à laia de acolhimento aos “Alunos Erasmus”. Last, but not least atrevemo-nos a dizer, como que para encerrar o ano com chave de ouro!Assim, e uma vez mais fazendo jus à amistosa “hospitalidade politécnica”, no pretérito dia 16 de dezembro, a estes alunos foi proporcionada uma tradicional e tipicamente portuguesa “Ceia de Natal”. Mas não foram só os Erasmus que nela tomaram parte. Também a vice-presidente do Instituto Politécnico de Viseu, alguns docentes e alunos que os orientam na instituição, os designados “Mentores”, participaram ativamente nesta iniciativa que, de forma salivante, pretendeu dar a conhecer aos “nossos hóspedes” as iguarias que por esta quadra forram as mesas e agasalham os lusitanos estômagos. À volta da farta mesa juntaram-se connosco alunos oriundos da Alemanha, Espanha, Holanda, Lituânia, Polónia e Turquia, a quem também foi proposto um desafio. Em caso afirmativo, cada um deles deveria trazer uma sobremesa de Natal típica do seu país de

Maria da Conceição PereiraServiços de Relações Externas - [email protected]

O antecipado “Natal Beirão” dos alunos Erasmus

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origem. Desta forma partilharíamos diferentes sabores e tradições gastronómicas. E assim foi… para gáudio dos participantes.Para aconchegar as almas começou-se com uma aveludada sopa de legumes. Seguiu-se o tão tradicional prato de bacalhau cozido com batatas, couves e ovos, devidamente temperado com o inconfundível azeite português. Para que não nos quedássemos pelo peixe, tivemos frango assado no forno com batatas e castanhas. Talvez por esta época se pedisse mais o peru do que o frango mas, convenhamos, até têm “laços parentais”! Bebemos vinho português, branco e tinto, cerveja, água e sumo. No que toca aos doces, lá estavam os portuguesíssimos e imperdíveis da quadra: aletria, arroz doce e rabanadas. De outras paragens e gastronomias tivemos Stollen, Plätzchen, Tinginys e Appeltaart.Para “iluminar” o convívio, até nós veio a sempre disponível Tunadão 1998. Companheiros de excelência, com as suas canções emprestaram um solidário entusiasmo que desde logo pulverizou o frio da noite. Ouviram-se emblemáticas peças do seu repertório, tradicionais cantares que por esse mundo fora ecoam e, até fado. Desta forma, também ali soaram os ecos da fraternidade académica.Na hora da despedida, erguemos os nossos copos com uma bem guarnecida sangria e uma caseira jeropiga, que acompanhámos com generosas fatias de bolo-rei.Quando às suas terras regressarem, “os nossos” Erasmus para todo o sempre irão recordar, estamos convictos, aquela ceia de antecipado Natal beirão que lhes foi proporcionada pela comunidade politécnica que os acolheu. E que deles se não esqueceu na hora das prendinhas… Se os paladares lhes foram de algum modo diferentes, o afeto, esse, foi universal e de coração exposto.

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Depoimento do professor responsável pela organização do Módulo Internacional realizado na ESTGV

Danish students on a two weeks International Module in Viseu

Per Dahlstrøm - IT Lecturer and International [email protected]

Danish IT Technology students from LILLEBAELT Academy in Odense spent two weeks in Portugal in Viseu in October to do their compulsory International Module at the Polytechnic Institute of Viseu: Before departure, we all felt well prepared but still full of excitement. For 4 weeks, we had planned what to work on when we arrived in Portugal. We knew it would be two intensive weeks of work there, but what else would we experience? Of course it was not unknown to us to travel and see new places. Most of us had done that many times for holidays. But this time would be different as it would be part of an education, and according to the (laid out) plan, certain learning objectives had to be achieved. Our destination was Polytechnic Institute of Viseu. The reason to do this trip was to experience exchange of technical knowledge in an international environment with peers whom we had never met before.

This information exchange should be done as part of the projects we had planned to work on from home. Today, most technical jobs in companies, and also in the public sector, require skills to be able to rapidly engage with colleagues, suppliers and customers across borders. This engagement has to be at a high technical level and at the same time empathy is required and understanding of the differences in ways of working and communicating. All this in order to be able to securely set up trust, cooperation and exchange of the valuable and vital information without costly misunderstandings within a project. Again, thisis the reason for doing this tour, where students in a small scale scenario within their education can experience what it takes to do international cooperation and information exchange. Another objective is for students to see and experience that it is possible to study abroad. Students will later in 5

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their education be encouraged to take a full semester abroad, and make this a valuable part to put on their CV when they finish their education and apply for a job. So how was it in Viseu? We were so very well received by both the international department and the academic staff. We were given our own very well prepared and equipped class room as a base from where we could “operate” for two weeks. Beforehand, it had been agreed that we would receive lectures or do workshops on Linux and IT security. These activities were conducted by Filipe Caldeira and Fernando Almeida as a supplement to the Danish student’s projects. The students were thrilled and impressed by the enthusiasm of the Portuguese instructors, and the subjects worked on fit well into most of the student’s projects. It was overall a great success. It had also beforehand been agreed on to merge Portuguese classes with the Danish students. Briefly

explained this encounter was divided into four phases. 1: Division into mixed Portuguese and Danish teams. 2: The Danish students explained their project to the Portuguese students. 3: Ideas and knowledge exchange on the projects. 4: Portuguese students from each team explained the project and ideas to all in the class. The Portuguese students courageously went “on stage” and did very fine presentations of the projects the Danish students were working on. “Well done” to these students! We hope in this way that we contributed with an international experience to the peer Portuguese students; even it was on their home ground. In the two week period, The Danish students were working on projects within IT and specifically within IT networking and Security. Some Portuguese students took up the challenge and worked together with the Danish students, but on their own similar projects. In the future, we would like to merge even more with the Portuguese students and

possibly beforehand together define projects and tasks to be worked on in common for the two weeks period. It was a great experience to all of us to sense a different campus from what we are used to. We all like Viseu city and its diversity. Even we had quite a lot of rain, the climate has to be mentioned as a very pleasant factor. The Danish students were asked to do an evaluation as part of the International Module and here is an extract of what they had to say: What is your view on the academic location? Maria: Good lectures, nice to have a room to be in at school so we are located together. Professors who are willing to help with problems, not just Per… It is close to the hotel, we can walk to school – NICE! Mike: Good equipment was available, teachers were great. Henrik: Nice and helpful teachers, nice students and good walking distance from the hotel.

Were your expectations to IM met? Maria: Yes I have gained more knowledge and communication skills. Henrik: Yes! I have learned a lot of what I wanted. Mike: I had a very good special subject, which most likely wouldn’t have been the same in Denmark. Have your achievements been in line with your expectations? Maria: Yes it has after a work effort. Henrik: Learned a lot of things I didn’t expect. Mike: We had 2 very good students assigned to our project. We hope to be back many times in the future and cooperate even closer with both the international and academic staff as well as students. We would also like to welcome classes from Viseu at LILLEBAELT Academy in the future to do something like the international module in our campus. Thanks for a great stay and see you soon again.

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Alunos da licenciatura em Turismo da ESTGV reúnem mais de 400 participantes no 1º Encontro Regional de Estudantes de Turismo

INFORPOLIS

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Alunos do 3º ano do curso de Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu - [email protected]

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No passado dia 3 de dezembro de 2013, Viseu recebeu mais de 400 estudantes dos cursos de Hotelaria, Restauração, Lazer e Turismo de Escolas Profissionais e Secundárias de toda a região Centro. Este Encontro pretendeu assinalar a importância da atividade turística para os futuros profissionais da área. O dia, que se apresentou solarengo, fez com que as atividades oferecidas ao ar livre fossem realizadas em pleno criando uma animação interessante que se fez sentir, não só no Campus Politécnico, como em vários pontos da cidade de Viseu.O evento teve início às 9 horas na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu e contou com a presença, na Sessão de Abertura, da vereadora da Câmara Municipal de Viseu, dr.ª Odete Paiva, da dr.ª Sílvia Ribau, representante da Turismo Centro, do vice-presidente do IPV, dr. José Costa, e do vice-presidente da ESTGV, dr. João Vinhas. De seguida, teve lugar o coffee break, onde os participantes puderam experimentar alguns dos produtos confecionados nas pastelarias locais e recarregar energias para a segunda da parte das palestras matinais.O painel “O Futuro És TU” teve início com a dr.ª Silvia Ribau, representante da Turismo Centro, que elucidou todos os presentes sobre a missão e contributo do Turismo do Centro para a valorização e dinamização dos recursos turísticos estratégicos da região. O dr. Manuel Alves, em representação da Associação da Hotelaria,

Restauração e Similares de Portugal, apresentou, em modos gerais, esta associação, realçando também as vantagens que o Projeto Balcão Único Empresarial tem para quem pretende criar uma empresa de serviços turísticos. A terceira oradora foi a diretora geral da Visabeira Turismo, dr.ª Andreia Rodrigues, que apresentou o leque de infraestruturas turísticas do Grupo, assim como a sua importância no que diz respeito à atração de pessoas à região centro. Finalmente, a diretora do curso de licenciatura em Turismo, dr.ª Cristina Barroco, demonstrou a importância da formação continuada nesta área, referindo a preocupação que a ESTGV tem em formar bons profissionais, evidenciando, ainda, o plano de estudos do curso e as possíveis saídas profissionais que esta licenciatura oferece. O debate final possibilitou tanto aos alunos como aos professores presentes expor as suas dúvidas e preocupações e discutir alguns dos problemas e questões relacionados com o turismo da região centro. A parte da tarde intitulada “Tarde de Sensações” permitiu aos participantes terem um contacto com alguns dos produtos turísticos de maior destaque da região de Viseu. Nesse sentido, os 408 participantes foram divididos por várias atividades: 3 show cooking, a cargo das escolas profissionais de Carvalhais, Moimenta da Beira e Tondela, que decorreram nas instalações da ESTGV; Train Paper, com passagem pelos locais mais emblemáticos da cidade

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de Viseu; visita guiada pela Rede Municipal de Museus; aulas de defesa pessoal, zarabatana, tiro-ao-alvo, zumba e aula de golfe no Driving Range do Campo de Golfe Montebelo. O dia culminou num lanche servido no novo pavilhão gimnodesportivo do IPV, com a atuação da Tunadão 1998 e com o sorteio de vários prémios pelos participantes.De ressalvar que os alunos do curso de licenciatura em Turismo da ESTGV, responsáveis pela organização deste evento, entenderam atribuir-lhe um caráter de solidariedade, conseguindo angariar o valor de 400 euros, montante que será entregue ao Internato Visiense de Santa Teresinha e ao Lar de Santo António de Viseu.Várias foram as entidades e empresas que se juntaram a esta causa e sem as quais este Encontro não seria possível: Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, Escola Superior de Educação de Viseu, Turismo Centro de Portugal, Câmara Municipal de Viseu, Rede Municipal de Museus, Escola Profissional de Carvalhais, Escola Profissional de Tondela, Escola Profissional de Moimenta da Beira, Bombeiros Municipais de Viseu, Montebelo Golfe, Pista de Gelo, Bowling & Playcenter, Bar do Gelo, CanKay - Aventura e Lazer, Lanxeirão, Padaria Cambrense, Artur Rego Lda., Palhad’aço, Estudantino, Ciber Viseu 3, San Remo, Santi, Doce Rei, Estrela Doce, Churrasqueira Santa Eulália, Black Eyes, Onix Hotel, Florista Jardim da Ângela, Delicia Chocolateria, Pedra Cancela, CH – Equipamento Hoteleiro e Social, Rosto Criativo – Design Gráfico e Tunadão 1998.

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A sala do Conselho Geral do IPV acolheu no dia 17 de dezembro o ato público de tomada de posse da nova vice-presidente da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV). Perante a comunidade académica da instituição, o presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), engenheiro Fernando Sebastião, conferiu posse à professora Lídia do Rosário Cabral, professora coordenadora da ESSV, recentemente nomeada para o cargo. Este ato público surge no seguimento do despacho de nomeação do presidente da Escola Superior de Saúde de Viseu, de 12 de dezembro, homologado pelo presidente do IPV no dia 16 do mesmo mês, e resulta da aposentação da docente Amarilís Rocha, que anteriormente desempenhava o cargo.

Na sua alocução, a professora Lídia do Rosário Cabral cumprimentou os presentes e agradeceu a confiança em si depositada, enfatizando a sua vontade e empenho na prossecução das tarefas que vai desempenhar.Num breve discurso, o presidente do IPV felicitou a empossada pela confiança em si depositada pelos seus pares, relevando a adequação do seu perfil para o exercício das novas funções para as quais foi nomeada. O engenheiro Fernando Sebastião formulou ainda votos para a realização de um trabalho de excelência.

Empossada Vice-Presidente da Escola Superior de Saúde de Viseu

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

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As bibliotecas e centros de documentação do IPV realizaram, entre os dias 2 de dezembro de 2013 e 6 de janeiro de 2014, a iniciativa “Árvore de Natal Solidária”. Para o efeito, foram disponibilizadas várias árvores, nas bibliotecas e centros de documentação, junto às quais foram deixados pequenos/grandes contributos de generosidade e solidariedade da comunidade do Politécnico de Viseu. Da recolha resultaram, sobretudo, alimentos, vestuário de criança e adulto, brinquedos, livros e revistas infantis e alguns produtos de higiene pessoal.Os bens serão entregues a instituições competentes que procederão à sua distribuição a pessoas carenciadas.As bibliotecas e centros de documentação do IPV agradecem o apoio manifestado por toda a comunidade a esta iniciativa.

Árvore de Natal Solidária do IPV frutifica em magia da quadra pelas escolas do IPV

Festa de Natal dos alunos das Residências de Estudantes do IPVOs alunos das três residências de estudantes do Instituto Politécnico de Viseu celebraram o espírito festivo desta quadra natalícia.A iniciativa, com a chancela organizativa de qualidade dos Serviços de Ação Social (SAS), ocorreu no pretérito dia 11 de dezembro na Residência 1 do IPV.O lanche-convívio resultou da disponibilização dos bens alimentares por parte dos fornecedores e da contribuição dos funcionários dos SAS.

Grupo de Bibliotecas e Centros de Documentação - IPV

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ESCOLAS + PERTO visitou a vizinha Escola Infante D. Henrique onde fomos recebidos pelo seu presidente, Eng. João Caiado. Tal visita aconteceu precisamente no dia em que era assinado o contrato de execução do Centro Escola Viseu Estrela que fará parte do Agrupamento de Escolas Viseu-sul, resolvendo assim um problema de sobrelotação. “É uma obra que vem para o sítio certo, para resolver o problema de Jugueiros e Ranhados”, confidenciou-nos o Eng. João Caiado, que dirige os destinos deste mesmo agrupamento. Encontramos uma escola com excelentes condições e pedimos ao seu presidente que nos fizesse uma breve descrição da mesma, bem como do agrupamento.

João RodriguesComunicação, Cultura e Documentação - [email protected]

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Uma Escola Aberta e Solidária

“É uma escola muito aberta à comunidade, tem muitas parcerias nomeadamente com as vossas escolas. Admitimos aqui estagiários das escolas do IPV. Recordo o caso dos alunos de ambiente, por exemplo, que têm feito um excelente trabalho e têm-nos ajudado muito a detetar alguns problemas que aqui surgiram e que a nós nem passava pela cabeça que existissem. Também da área das tecnologias da informação, aliás a nossa página foi construída com o auxílio dos vossos alunos, também da ESSE quer ao nível de educadores, quer ao nível de professores do ensino básico. Nós privilegiamos isso também ao nível dos equipamentos, tendo também um protocolo de cooperação com o IPV em que cedemos o nosso pavilhão e quando necessário cedem-nos o auditório. Somos bons vizinhos.Temos outras parcerias, nomeadamente com a EDP. Concorremos agora ao EDP solidária. Penso que foi a única escola

O Agrupamento

“É um agrupamento que resultou da agregação do agrupamento de Silgueiros com o agrupamento de escolas Infante D. Henrique, tendo sido criado em 4 de julho de 2012. É uma unidade que tem como missão a prestação de um serviço público de qualidade, mantendo o mais alto nível de satisfação da população que serve. Tem também como missão construir os instrumentos necessários para que os alunos tenham uma melhoria na sua aprendizagem, tentando manter os resultados ao nível das médias nacionais, que é isso que vem acontecendo há muitos anos. Como agrupamento de escolas Viseu-sul é novo, mas como agrupamento Infante D. Henrique já existe há 23 anos. É composto pela escola sede que é a Infante D. Henrique, pela escola D. Luís Loureiro, tem 11 jardins de infância, doze escolas do 1º ciclo e tem uma população de 280 crianças do pré escolar, 834 do 1º ciclo, 452 do 2º ciclo e 522 do 3º ciclo. Estamos a falar em cerca de 2100 alunos. Tem 46 turmas incluindo turmas de percursos diferenciados, nomeadamente cursos de educação formação, tem um curso PCA e estamos a falar do PCA ao nível do 2º ciclo (5º e 6º ano), tem um vocacional, também ao nível do 2º ciclo e tem um PIEF que como sabe é para aqueles alunos que estão em abandono e , portanto, é a última tentativa para os recuperar. Ao nível de percursos diferenciados, como já disse, temos uma série de cursos e a nossa preocupação é que acabem o 9º ano, porque é até ao 9º ano que nos compete formar os jovens e dar uma especial atenção aos alunos com necessidades educativas especiais.”

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a ser contemplada com esse projecto que envolve verbas de cerca de 60000 euros. É o projecto ENA (Energia para um novo amanhã) e que está orientado para alunos com necessidades educativas especiais. Apesar do excelente trabalho dos profissionais, faltava-nos um espaço físico e foi através deste projecto que isso foi possível. Temos diversos parceiros que estão a contribuir para o sucesso do projecto. Financeiramente foi a Fundação EDP que contribuiu com 30000 euros, conseguimos da Câmara cerca de 10000 euros e temos muitos outros parceiros que corro o risco de omitir algum. Posso citar o caso do Hotel Grão Vasco de nos cedeu mobiliário, do RI 14 que recebe alunos nossos em contexto de trabalho. O Centro de Saúde Dão Lafões também colabora. É muita gente a participar no projecto. Adaptámos uma sala onde tem diversas valências, tem uma cozinha onde fazem a parte da culinária, uma costureira também colabora e temos, como é óbvio, a parte das TIC.”

Uma Escola Atenta

“Eu posso dizer que nós conhecemos os nossos alunos pelo nome, o que é importante. Quer os professores, quer os funcionários estão muito atentos. Os assistentes operacionais ajudam-nos a resolver e a prevenir determinados problemas. Nós temos assistentes operacionais que sabem quando um miúdo traz dinheiro a mais e que aquilo não é normal. Portanto, está a ver ao pormenor a que chegamos.”

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Envolver a Comunidade Escolar

“ As pessoas aqui são todas envolvidas nos processos de decisão o que eu penso que é importante para o reconhecimento público do agrupamento. As pessoas são ouvidas no processo de decisão, discutimos as situações e depois todos aceitam as regras porque elas partiram de todos. Penso que isso é meio caminho andado para o sucesso. Para nós é fundamental a participação dos pais. Nós, neste capítulo, temos um projecto que se chama “Pais, professores em formação, acção” que consiste em dar todos os meses acções de formação aos pais, cujos temas são sugeridos por eles e, como tal, arranjamos as pessoas mais habilitadas para tratar esses temas. Tivemos a preocupação de acreditar essas acções. Posso dizer-lhe 16

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que estas acções têm tido sempre casa cheia. Investimos também na parte da formação do pessoal não-docente e temos também acções creditadas para este pessoal e que vão começar na interrupção da Páscoa. Ao investir na formação dos pais, dos funcionários e dos professores estamos a investir no sucesso dos nossos alunos, que é isso que nos interessa. Tudo isto é em prol dos alunos. Até ao nível dos delegados de turma, também estão a ater formação. É importante que os delegados e os alunos que representam os seus colegas também tenham formação. Penso que estando todos bem preparados podemos dar aos alunos aquilo que eles merecem.”

Prosseguimento de Estudos“ Uma grande parte dos nossos alunos prossegue os estudos. Eu posso dizer, também, que nós fomos a primeira ou das primeiras escolas a ter cursos de educação formação, isto no ano de 2000. Passa uma dezena de anos desde que atribuímos os primeiros diplomas. Começamos com o curso de canalizador, após realizarmos um estudo de mercado, e todos os alunos que foram para o mercado de trabalho ficaram nas empresas. Uns já têm a sua própria empresa, outros já são encarregados nas empresas onde estão e, portanto, penso

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que fizemos um bom trabalho, quer para os nossos alunos, quer para a própria sociedade, porque nessa altura queríamos um canalizador e não se conseguia. Nesse e noutros cursos que se seguiram os alunos tiveram empregabilidade o que acho que é importante. Não é um trabalho fácil!Esta escola parece que está na cidade porque apanha uma parte da zona urbana nova, mas apanha também uma grande parte de zona rural onde a população é muito heterogénea.Os resultados têm aparecido, óptimos resultados, temos ficado nos lugares cimeiros a nível nacional e, isso, deve-se ao empenho dos professores, dos funcionários, dos pais e de toda a envolvência da comunidade escolar. Isto é uma escola perfeitamente aberta em que os pais assistem às aulas, as portas estão abertas e isso tem-nos ajudado a resolver alguns problemas, nomeadamente em termos de comportamento. Sem os pais a escola não consegue atingir os seus objectivos e nós temos tido o privilégio de ter tido associações de pais que caminham ao nosso lado.”

O Ensino Superior“ Eu penso que o ensino superior em Viseu, nomeadamente o que se ministra no Politécnico, é de alta qualidade e tem ajudado a melhorar o tecido empresarial e a própria cidade. O que nos chega é que o ensino ministrado é de qualidade e por isso em maior parte dos cursos os alunos têm empregabilidade, o que é fundamental. Penso que realmente estão a fazer um óptimo trabalho e que é de continuar a apostar naquilo que estão a fazer, que é bem feito.”

ESCOLAS+PERTO agradece a forma como foi recebida, nesta curta deslocação, à vizinha Escola Infante D. Henrique. Bem hajam!

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Transferência de Conhecimento

Dia do Instituto Politécnico de Viseu

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

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O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento de Viseu (IAPMEI) e a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), em parceria com o Instituto Politécnico de Viseu (IPV), organizaram no dia 4 de dezembro um workshop subordinado ao tema “Transferência de Conhecimento – Dia do Instituto Politécnico de Viseu”. Esta iniciativa teve como objetivo a abertura do IPV à comunidade empresarial, no sentido de lhes dar a conhecer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos seus investigadores, bem como as competências e os equipamentos/laboratórios.Através de uma apresentação sobre as competências globais do politécnico de Viseu e de visitas aos seus departamentos, a organização pretendeu ajudar a fomentar projetos conjuntos entre a academia e a indústria, colocando ao seu dispor o knowhow e a tecnologia, visando a procura de soluções tecnológicas fundamentais às empresas.Na atual conjuntura, onde o “Conhecimento” e a “Inovação” são fatores críticos para o sucesso empresarial, ações como o desenvolvimento de novos projetos; o estabelecimento de contactos (networking) entre a academia e o tecido empresarial, a facilitação de informação de interesse às empresas da região, a troca de experiências, visões e estratégias diferenciadas e diferenciadoras, constituem uma mais-valia para fazer face às solicitações constantes a que as empresas estão sujeitas.

Um auditório dos Serviços Centrais do IPV repleto de empresários e empreendedores, em conjunto com investigadores da instituição, acolheu este evento que reforçou os elos entre o tecido empresarial da região e suas instituições, com a produção de conhecimento do Politécnico de Viseu.O evento teve o seu início com a sessão de abertura, que contou com a presença do professor José Costa, em representação do IPV, dr. João Cotta, presidente da AIRV, e Osória Veiga Miranda, coordenadora do Centro de Desenvolvimento Empresarial do Centro do IAPMEI.De seguida, as cinco escolas superiores que compõem o universo politécnico fizeram uma apresentação institucional individual, muito focada na formação ministrada, na qualificação do corpo docente, na ligação à comunidade e na investigação desenvolvida.Neste ponto, relevo para a apresentação aos participantes do Centro de Investigação do IPV e de diversos projetos de investigação que estão a decorrer no Instituto Politécnico de Viseu.O programa encerrou com a visita dos empresários participantes aos departamentos das escolas superiores do instituto com projetos em curso.

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Polistécnica - Informação IPV dezembro | 2013 Proprietário e Editor Instituto Politécnico de Viseu Av. José Maria Vale de Andrade Campus Politécnico 3504-510 Viseuemail [email protected]. 232480700 Fax. 232480750/232480780Diretor Fernando Sebastião Coordenação Maria de Jesus Fonseca, Joaquim AmaralCorpo Redatorial Joaquim Amaral, Ester Araújo Conceção Gráfica Paulo Medeiros Fotografia João Ferreira, Joel Marques, Arquivo IPV, Colaboradores Edição on-line João Rodrigues ISSN 1647-6638

comunicação IPV andamos por aí . . .

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A Coordenação de Polistécnica agradece o envio de informação sobre atividades realizadas, eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante, bem como comentários e/ou sugestões que visem uma melhor informação institucional.Os conteúdos devem ser enviados para: [email protected]

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