Polistécnica

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Boletim Informativo do Instituto Politécnico de Viseu

Transcript of Polistécnica

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FILOXENIA

Experiência LEONARDO DA VINCI 2011/2012 Testemunho Pessoal 3

INFORPOLIS

X ENCONTRO MICOLÓGICO DA ESAV - Uma jornada de partilha intimista com a natureza e a ciência 6

“ÁREAS URBANAS: PROPOSTAS PARA 2014-2020” foi Tema de Conferência no IPV 10

Apresentação Pública do Livro “ISTO NÃO É (SÓ) MATEMÁTICA” foi um Sucesso 12

Apanha da AZEITONA na ESAV 14

Palestra “Ciência, Filosofia e Fé - Vias Antagónicas ou Complementares?” 14

Uma Parceria entre DOURO ALLIANCE e ESTGL 15

JORNADAS DE TURISMO - Palestra “Aviação Comercial” 15

SEMINÁRIO “Múltiplo Olhar Institucional Sobre os DOENTES de ALZHEIMER” 16

Vispolegar de visita ao IPV 16

IV Jornadas da Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) Jornadas de Cunicultura da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) 17

Conferência “Triagem de Manchester” 18

SEMINÁRIO “INOVAR e EMPREENDER em Ambiente de TENSÃO ECONÓMICA” 19

ZITA SEABRA no IPV - Conferência “Auto de Fé, a Igreja na Inquisição da Opinião Pública” 20

Campanha de Angariação de Bens Alimentares “Basta um Produto para Alimentar um Sorriso!” 20

X ENCONTRO Anual da AAAdGest - Antigos Alunos do Departamento de Gestão da ESTGV/IPV Homenageiam Docente Rogério Matias 21

EM FOCO

Ensino Politécnico Público com 99,82 % dos seus Cursos Acreditados pela A3ES 22

Presidente do IPV Confere Posse às Novas Presidentes do CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO da ESAVe do CONSELHO PEDAGÓGICO da ESSV 23

AUXILIAR DE MEMÓRIA 25

SUMÁRIO

Publicação editada na íntegra ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

FILOXENIAA Cooperação Internacional no IPV

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Experiência LEONARDO DA VINCI 2011/2012 Testemunho PessoalRecordo-me como se fosse ontem, está a fazer precisamente um ano, quando me candidatei ao Programa “ Leonardo da Vinci”. Como recordo com saudade, e até sinto a ansiedade novamente desses dias, a alegria, o nervosismo, o otimismo e a esperança, sim esta era a última a morrer! Quando recebi o mail onde me informavam que tinha sido selecionada para fazer um estágio em França (Bordéus), bem… a alegria foi tanta que passei os dias seguintes a comunicar a toda a gente e a organizar o que faltava ser organizado. Sim, porque já tinha muitas coisas preparadas, pois no fundo algo me dizia que ia conseguir! A minha área académica era toda direcionada para Bordéus, vinhas e vinhos, que mundo esperava por mim! Tudo o que imaginava fazer finalmente se concretizou, conhecer uma nova cultura, uma nova língua, novas pessoas e acima de tudo aprender, sim aprender muito e crescer, profissional e pessoalmente. “Sylvie, és a maior, vamos lá, força!”, pensei cá para comigo num misto de emoções! Não vou esquecer a felicidade que senti quando finalmente cheguei à Gare St. Jean, em Bordéus. Simplesmente fantástico! Durante toda a viagem pensava em imensas coisas, mas, principalmente, na família de acolhimento, “como seriam? teriam animais? seria pequena ou grande?”. Após alguns minutos de espera e com muito frio, conhecemos o Monsieur Cédric Monier, da organização Cap Ulysse, que nos felicitou pela nossa chegada a Bordéus e nos informou sobre tudo e como nos organizarmos, deu-nos a documentação necessária para o nosso dia-a-dia e a nossa planificação ao longo dos 6 meses. Depois, conheci a “minha família de acolhimento”, chegou uma senhora que chamou por mim, apresentou-se com um grande sorriso e um ar juvenil, fez-me logo pensar “já valeu a pena Sylvie”. “Bonjour Sylvie, ça va bien? Je suis Madame Gilardeau…”, e após dois dedos de conversa e eu a “desenferrujar” o meu francês lá fomos embora. Finalmente lá fui eu conhecer a minha nova casa por meio ano e a minha nova família! Fiz um esforço enorme para me integrar, seria mais fácil para mim a todos os níveis, pois as saudades de casa seriam mais fáceis de ultrapassar. Logo, mesmo no início, e com dificuldades no francês, falava em inglês, mas a minha “mãe” (sim, ela foi a minha mãe francesa, foi tudo para mim, não poderia ter ficado melhor, é uma excelente pessoa!) insistia em falar comigo em francês para que aos poucos fosse recuperando o que já estava esquecido.

Sylvie Almeida Simões(Licenciada em Engenharia Agronómica – Viticultura e Enologia, ESAV)[email protected]

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Ensinou-me muitas coisas, mostrou-me outras tantas! E assim foi, comecei a ser quem eu era, não mudei em nada, parti à descoberta. Os meus colegas tinham-me perguntado “mas tu não tens medo em ir sozinha?”, ao que respondi “Eu, medo? Não!” Só desta forma é que cresço e começo a fazer novas amizades, pois ficar só restrita a um grupo e falar somente a nossa língua seria muito difícil para desenvolver o estágio. Assim, dediquei-me logo no primeiro mês às aulas que tivemos de francês. Foi fantástico, adorei, só tive pena de ter sido tão pouco tempo, mas foi muito bom!Durante o mês de fevereiro as descobertas foram feitas aos poucos, mas já estava apaixonada pela cidade, era bonita, tinha imensa história, jardins, cultura, espaço verde ao longo do rio para o desporto e lazer, bicicletas, rede de transportes com acesso fácil a todo lado. Tudo me fascinava. Estava feliz por estar ali! Pensava no meu estágio, como seria e onde seria, tinha sempre os “chatêaus” para poder trabalhar, e quando soube onde ia estagiar fiquei radiante – o meu estágio seria no ISVV, Instituto das Ciências da Vinha e do Vinho. Para a minha apresentação com o professor Pierre-Louis Teissedre, no ISVV, preparei-me bem, fui calma e verdadeira, pois, após uma visita pelos vários laboratórios, sabia que aquilo era o meu mundo! Enorme, cheio de aparelhos e máquinas altamente especializadas para estudos científicos, gente a trabalhar de forma séria e concentrada, muitas culturas, muitos jovens e grande segurança lá dentro, simplesmente fantástico. Após a reunião com o professor, fiquei a conhecer o laboratório e a equipa com quem ia trabalhar, o meu gabinete para poder estudar e pesquisar e o meu orientador, o Monsieur Jourdes.Quando começou o meu estágio estava ansiosa e feliz, esperava-me muito trabalho, mas eu estava lá para isso mesmo, dedicar-me, aprender ao máximo e fazer o meu melhor. Ao longo dos dias passados no laboratório tinha de ser eu a integrar-me e a fazer por estar bem. Fiz parte de vários projetos na área da investigação em bioquímica, adorei o trabalho que fiz, tudo relacionado com vinhos, aceitei convites para apresentação de provas de alunos que estavam a fazer os seus estudos, inscrevi-me em seminários, fiz pesquisa e apresentações de trabalhos ao professor e colegas de laboratório para que todos percebessem as atividades que estavam a ser desenvolvidas. As apresentações não eram fáceis, podia optar por falar em inglês ou em francês, mas eu falava sempre em francês e isso deu-me grande à vontade para falar em público. Cresci e aprendi muito, sem dúvida que sim! Após três meses de trabalho, o meu orientador pediu-me para eu parar o que estava a fazer e ajudar uma rapariga, da qual fiquei amiga, uma estudante chinesa de nome Liming, que estava a realizar o seu mestrado. O Monsieur Jourdes disse que eu estava a

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trabalhar de uma forma extraordinária e que tinha de pensar nos meus próximos projetos, logo, fiz uma pausa no meu e comecei outro. Significava que o meu trabalho estava a ser valorizado, que gostavam da minha maneira de trabalhar, de me empenhar e de querer saber mais e mais.O meu testemunho já vai longo, mas ainda há tanto para dizer… os seis meses não foram só trabalho, tive imensas viagens e saídas com a minha família de acolhimento, sim porque ganhei uma “mãe” e “três irmãos” fantásticos. Conheci a região das vinhas de Bordéus, os mercados e restaurantes, as praias, enfim, uma panóplia de sítios e locais lindos onde vou querer voltar! Não posso nunca esquecer as pessoas que conheci no laboratório, as quais me ajudaram muito e que fizeram parte desta experiência, ficarei sempre agradecida, pois proporcionaram-me conhecimentos que adquiri com grande esforço. O profissionalismo que demonstraram e toda a simpatia ficarão para sempre comigo.Desta grande experiência colhi os frutos de tudo o que aprendi e de todos os conhecimentos que fiz. No último dia de estágio, estive reunida com o professor Teissedre, que me informou que tinha as portas abertas para voltar para aquele instituto e continuar os trabalhos e estudos científicos. Bem… devo dizer que fiquei emocionada, pois não se ouve algo assim todos dias e as oportunidades não passam duas vezes nas nossas vidas! De momento, encontro-me a trabalhar nesse sentido e a ida para Bordéus não está posta de lado nem esquecida. Até lá, espero que este meu testemunho sirva para ajudar muitos jovens como eu que queiram participar e “fazer-se à vida”. A esses, simplesmente digo “força e não olhem para trás, a vida é só uma e só a vocês pertence”.

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INFORPOLIS

X ENCONTRO MICOLÓGICO DA ESAV

Uma jornada de partilha intimista com a natureza e a ciência

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

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A Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) levou uma vez mais a efeito um evento que marca há dez anos consecutivos, de forma indelével, a agenda das atividades de partilha intimista com a natureza e que concilia em perfeita harmonia a ciência e o respeito pela preservação do meio ambiente.Na realidade, o Encontro Micológico da ESAV tem vindo a registar de ano para ano uma crescente adesão de um público cada vez mais interessado em atividades relacionadas com a natureza e que proporcionam “um espírito de interceção entre a natureza, a ciência e o convívio, três ingredientes que combinam na perfeição e tornam estes momentos inesquecíveis”. Tudo começou com dois objetivos simples, divulgar conhecimento sobre a micologia e contagiar os participantes com o gosto pela natureza e o prazer em preservar os seus recursos. Desde os 25 “pioneiros” que marcaram presença na primeira edição do Encontro até aos nossos dias, o caminho foi sempre trilhado com o espírito da mensagem original “respeito pela natureza, amizade e convívio”. Foi assim que se chegou até aqui, ao 10º Encontro Micológico da Escola Superior Agrária de Viseu.A edição deste ano, realizada no pretérito dia 16 de novembro, contou com a presença de mais de 320 participantes, 170 dos quais inscritos para todo o programa do evento e cerca de 150 crianças de escolas do 1º ciclo de Vila Nova de Paiva, que apenas participaram no percurso micológico da parte da manhã. Entre os participantes inscritos, registe-se a presença de alunos e professores do IPV e público em geral, com entusiastas do fenómeno da micologia provenientes de todo o país.Logo pela manhã, os cerca de 170 inscritos no Encontro rumaram ao Parque Botânico Arbutus do Demo, em Vila Nova de Paiva. Chegados ao local, esperava-os a deliciosa e contagiante alegria das crianças das escolas locais. Jovens e adultos preparavam-se para uma aventura pelo enleante mundo da natureza, unidos pelo sentimento de conhecer melhor e preservar o meio ambiente.

Antes do início do percurso, o Professor José Manuel Costa, docente da ESAV e responsável pelo evento, numa breve alocução informal exortou os presentes para a “necessidade de respeitar a natureza e conservar o habitat natural destes fungos”, alertando ainda para “os riscos para a saúde humana que a recolha de cogumelos pode implicar”. De seguida, enquanto as crianças partem à descoberta da espantosa vitalidade do parque botânico e das suas tonalidades multicoloridas da paleta outonal, os mais velhos, muitos deles devidamente munidos com cestos e utensílios, rumam à observação, identificação e recolha dos ditos cogumelos, que esperam frutífera. Mas, se o cesto não vier cheio, “vem cheia a alma”. A safra, no entanto, viria a revelar-se muito profícua.De regresso à Escola Superior Agrária de Viseu, tempo certo para o almoço. Também ele realizado em plena natureza, nas margens da lagoa das Garças, em forma de piquenique. A parte da tarde esteve reservada para a abordagem científica do evento, desde a identificação científica e toxicológica dos cogumelos recolhidos, passando pela exposição micológica, até às palestras com intervenções de especialistas desta área.Um dia repleto de emoções, “uma sinfonia de cores, formas, aromas e sabores”, pleno de natureza, justificava um ocaso superior - um deleitoso jantar micológico.

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Registo do Coordenador do evento, Professor José Manuel Costa

Quando em 2003 começou esta aventura, quase por brincadeira, nunca pensei que viria a ter a adesão crescente que tem tido. Tudo começou com dois objetivos simples, divulgar conhecimento sobre a micologia e contagiar os participantes com o gosto pela natureza e o prazer em preservar os seus recursos. No primeiro ano juntámos 25 amigos, a maioria alunos, a que eu chamo com carinho os pioneiros, mas também poderia chamar os esporos que, depois de germinarem em ideias de futuro, foram dispersando e propagando a mensagem original, mantendo viva esta onda de ciência, respeito pela natureza, amizade e convívio. Foi assim que chegámos até aqui, ao 10º Encontro Micológico da Escola Superior Agrária de Viseu.Tudo isto à volta de um tema: Os fungos… ou o seu fruto, os cogumelos! Uma sinfonia de cores, formas, aromas, sabores e tamanhos que nos dão tanta emoção ao encontrar.Quando saio para a floresta, quase sempre em família, todos levamos uma pequena cesta, que normalmente nunca vem vazia para casa. E quando o cesto não vem cheio, vem cheia a alma!

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10Ester AraújoGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

“Áreas Urbanas: Propostas para 2014-2020” foi o tema da conferência que, no passado dia 26 de novembro, juntou vários especialistas e outros interessados na temática em análise na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), numa iniciativa organizada em parceria por esta instituição de ensino superior e pelo (IT) – Instituto do Território, Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Território. A conferência, que contou também com o apoio do Programa Operacional de Assistência Técnica e do QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional, teve como objetivo informar as entidades participantes sobre o decurso das negociações do próximo quadro comunitário de apoio por parte do governo português, bem como apresentar as atuais tendências empreendedoras nas áreas urbanas.Intervieram, na sessão de abertura, o Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, Dr. António Almeida Henriques, o Presidente do Conselho Científico do Instituto do Território, Professor Artur Rosa Pires, e o Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Engenheiro Fernando Sebastião a quem, como anfitrião, couberam as primeiras palavras.Começando por traçar uma retrospetiva sobre a rede dos estabelecimentos de ensino superior outrora centrados em Lisboa, Porto e Coimbra, passando pelo sistema binário (universidade/politécnico), introduzido pelo Professor Veiga Simão, recordou que a evolução verificada veio dar um contributo inegável para o desenvolvimento. Enfatizou assim a importância do Instituto Politécnico de Viseu no desenvolvimento regional, que a par da sua ligação com a comunidade e realidade empresarial têm contribuído, em conjunto, para a competitividade, inovação e formação de empreendedores de nível superior. Na ideia que deixou expressa, o Presidente do IPV imputou à instituição que dirige o papel de qualificar quadros nos diversos setores das suas áreas de formação e de preparar para o empreendedorismo. E concluiu ter o IPV contribuído “para o crescimento regional na última década a par dos outros agentes regionais”, pelo que esta “é uma instituição que deve ser preservada, desenvolvida e acarinhada pelas forças vivas da região”.

“As cidades não podem ser parte do problema, têm de ser parte da solução”

O Secretário de Estado Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, Dr. António Almeida Henriques, que presidiu à conferência e para quem o Instituto Politécnico de Viseu se soube “afirmar como instituição científica na região centro”, defendeu uma aposta na “valorização económica das cidades” e “nas redes territoriais que estimulem o desenvolvimento”, enquanto “ecossistemas de recursos físicos, valores culturais, talentos humanos e energias empresariais, sociais e de conhecimento”, pois as estratégias não podem ser centradas numa só instituição, têm de ser centradas em redes. Adiantou, por isso, que o Governo quer incentivar a criação de redes territoriais de estímulo ao desenvolvimento económico e social, sendo necessário fortalecer os laços do território. Para este responsável, “as cidades são um dos vértices do triângulo virtuoso do desenvolvimento”, elas “não podem ser parte do problema, têm que ser parte da solução”.No caso de Viseu, Almeida Henriques salientou que esta, além de ser “uma cidade média com um padrão superior

“ÁREAS URBANAS: PROPOSTAS PARA 2014-2020” Foi Tema de Conferência no IPV

DEFENDIDA A CRIAÇÃO DE REDES TERRITORIAISPARA ESTIMULAR O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL

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de qualidade de vida”, tem “uma escala humana, económica e institucional muito relevante”, pelo que “pode e deve protagonizar uma agenda de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo para a próxima década”.Ainda na sessão de abertura, o Professor Artur Rosa Pires colocou o enfoque na que será uma “profunda mudança na política regional”, realçando que “temos de nos preparar em termos da sociedade em geral”. Neste contexto, frisou a importância de “avaliar resultados”, o que classificou como “o ponto-chave nesta trajetória de mudança”, sobre a qual deixou o apelo ao envolvimento de todos.No período da manhã foram ainda feitas as seguintes intervenções: “Projetos para Áreas Urbanas: Potenciais Áreas Temáticas”, a cargo do Professor José António Oliveira para quem “a população é o dado mais importante para podermos programar o nosso desenvolvimento” e “Comunidade Intermunicipal da Região Dão Lafões – Aplicações dos Fundos Estruturais 2007-2013”, pelo Dr. Carlos Marta, Presidente da CIM Dão Lafões. Para este responsável, “o país precisa de encontrar um novo paradigma de desenvolvimento económico e social”.No encerramento da conferência, o Presidente do Instituto do Território, Professor Rogério Gomes, defendeu uma “gestão independente das áreas urbanas”, com um papel mais ativo dos comerciantes e outros empregadores, sendo os municípios apenas parceiros, enfatizando que os futuros processos de financiamento comunitário terão que “ser sustentáveis”.

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Apresentação Pública do Livro“ISTO NÃO É (SÓ) MATEMÁTICA”

foi um Sucesso

A Livraria Bertrand do Palácio do Gelo acolheu no pretérito dia 3 de novembro a apresentação pública do livro “Isto não é (só) Matemática”, uma edição em coautoria, com assinatura de Alexandre Aibéo, docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, e Pedro Aibéo, arquiteto.A apresentação da obra, editada pela Quid Novi e prefaciada por Nuno Markl, esteve a cargo da Dr.ª Graça Martins e contou com a presença dos autores e de muito público interessado na obra.

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O LIVRO:

“Isto não é (só) Matemática” é uma obra singular. Este caráter é de imediato revelado pelo título, que apresenta um duplo sentido de modo a reforçar dois pontos essenciais: por um lado apresentar a obra não como um livro de matemática formal, mas sim como um livro de divulgação, e por outro transmitir a ideia que apesar de ser, de facto, um livro sobre matemática, a sua abordagem é feita no contexto das ciências naturais e não só.Em termos de forma, esta obra é, também, um modelo original: a ilustração levada ao extremo, onde metade do livro é composto por narrativas paralelas, algumas divergentes e outras completamente secantes ao texto principal. Se muitas vezes as narrativas gráficas seguem o seu próprio caminho, não raras vezes desconstroem os conceitos matemáticos abordados e levam-nos ao limite, colocando novas e pertinentes questões. Serão pontos frequentes de pausa da leitura, mas muitas vezes trarão momentos desconcertantes ao leitor que lhe exigirão uma certa abertura de espírito – o requisito geral de toda a obra.O texto apresenta-se como uma série de episódios, pequenos contos, alguns de drama intenso, outros de ação, outros de comédia quotidiana. No conjunto, relatam uma das aventuras mais extraordinárias na evolução humana, quer intelectual, quer social, quer tecnológica. É uma viagem que tem a pretensão de conseguir mudar a forma como o leitor vê o Mundo, ou pelo menos parte substancial dele.Não é possível, contudo, categorizar o livro que se apresenta senão de forma aproximativa: é um híbrido entre um livro de contos, uma novela gráfica, um livro de divulgação científica e um manual escolar. Tem um público-alvo a partir dos doze anos. Cada leitor terá uma experiência diferente e um usufruto muito específico que dependerá da sua concentração, do seu empenho e da sua formação de base. No entanto, ele foi pensado para qualquer um, do simples curioso ao estudante universitário, do pré-adolescente interessado ao sénior ainda fascinado pelo mundo que o rodeia.

OS AUTORES:

Alexandre Aibéo é licenciado em Astronomia, mestre em Fundamentos e Aplicações da Mecânica de Fluidos e doutorado em Astronomia pela Universidade do Porto. É docente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, no departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, e desenvolve trabalhos na área da Magneto-Hidrodinâmica aplicada ao Vento Solar. Foi vencedor da primeira edição do “FAMELAB – Comunicar Ciência” em Portugal. Nos tempos livres dedica-se à promoção da cultura científica, ao “bricolage” e ao crescente número de projetos do “fundo da gaveta”.

Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade Porto e em Arquitetura pela Universidade de Darmstadt, Pedro Aibéo vive hoje entre Zurique e Bangalore como arquiteto sénior. É também músico, produtor de peças de teatro na Alemanha e estudante de doutoramento em Arte e Arquitetura na Universidade de Helsínquia. Ganhou aqui e acolá uns prémios, incluindo o prémio alemão “Mengler” de Arquitetura e tem trabalhado em vários países, de Oman ao México, em campos tão diversos como jornalista e artesão de gaitas de foles. Resumindo, um inquieto…

Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

Alexandre AibéoDocente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão - [email protected]

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Apanha da AZEITONA na ESAVA Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV) levou a efeito nos passados dias 21 e 22 de novembro a sua tradicional “Apanha da Azeitona”.A iniciativa contou com a presença de alunos, docentes e funcionários, e teve como objetivo principal mostrar a importância do ensino prático para o desenvolvimento de competências dos futuros técnicos e profissionais, proporcionando em simultâneo momentos de partilha e convívio no seio da comunidade da ESAV. JA

A Biblioteca da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu organizou no dia 29 de novembro uma palestra alusiva à temática “Ciência, Filosofia e Fé – Vias Antagónicas ou Complementares?”, que contou com a presença do Professor Doutor Jorge André, docente da Universidade de Coimbra, e de afluência significativa de público interessado nesta matéria.Na sua comunicação, o Professor Jorge André dissertou sobre a epopeia do conhecimento humano, em busca da verdade sobre o mundo, o Homem e Deus, por caminhos diversos, entre sinergias e choques, mas acabando, na sua aceção, por convergir. JA

Palestra“Ciência, Filosofia e Fé Vias Antagónicas ou Complementares?”

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A Associação de Municípios Douro Alliance e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego (ESTGL) juntaram forças e iniciaram uma verdadeira sinergia na concretização do estudo (já iniciado pelo Observatório Económico e Social da Douro Alliance) sobre o comércio tradicional nas freguesias urbanas das cidades de Vila Real, Peso da Régua e Lamego Esta cooperação tem como objetivo inicial a aplicação de um questionário a empresas que existam desde 2010, por forma a perceber opções e motivações dos recentes empreendedores perante a conjuntura atual do país, sendo que já se encontra completa a primeira fase do estudo que permitiu a identificação e georreferenciação dos estabelecimentos comerciais existentes, quer abertos quer encerrados, nas três cidades do eixo urbano. A colaboração com a ESTGL surge da necessidade de criar sinergias, rentabilizando recursos existentes nas duas instituições parceiras, gerando valor acrescentado para a região do Douro em geral. O projeto pretende ainda dinamizar o empreendedorismo nos alunos, possibilitando a aplicação de métodos na transformação de conhecimento e competências criadas, em empresas competitivas no mercado global. A parceria incide sobre diversas áreas, desde o turismo à informática, contando para isso com diversos docentes do departamento de Gestão, Administração e Turismo da ESTGL, bem como alunos de vários cursos de licenciatura.

Helena PortugalDocente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego - [email protected]

Uma Parceria entre DOURO ALLIANCE e ESTGL

O curso de Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu do IPV levou a efeito no dia 30 de novembro, no auditório da ESTGV, a palestra “Aviação Comercial”, uma organização direcionada preferencialmente aos alunos do curso de Turismo, mas também aos profissionais da área e público em geral.O evento contou com a presença do professor Jorge Abrantes, docente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, que abordou a temática “Transportes Aéreos e Turismo: Passado, Presente e Futuro”. A palestra insere-se no âmbito das “Jornadas de Turismo”, uma organização deste curso da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu que vai decorrer ao longo de todo o ano letivo. No dia 12 de novembro realizou-se a primeira iniciativa no âmbito destas jornadas, alusiva à temática “Vertentes da Animação Turística”, que contou com as participações de Susana Filipa Gonçalves e Mário Silva (docentes da ESHTL - Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril) e Victor Esteves (Diretor da Agência Inatel de Viseu), que abordaram, respetivamente, as áreas dos eventos e do desporto e cultura. JA

JORNADAS DE TURISMOPalestra “Aviação Comercial”

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As docentes Maria João Amante e Lia Araújo, da unidade curricular de Psicologia do Adulto e Gerontologia do curso de licenciatura em Educação Social da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV), levaram a efeito no pretérito dia 12 de novembro o seminário “Múltiplo Olhar Institucional Sobre os Doentes de Alzheimer”.O seminário, realizado no âmbito da unidade curricular, decorreu no Auditório da ESEV e registou uma grande afluência de interessados nesta temática, maioritariamente alunos desta escola superior.A comunicação esteve a cargo da Dr.ª Palmira Sousa, Diretora Técnica do Lar da Fundação Mariana Seixas e Cooperante da Escola Superior de Educação de Viseu. JA

SEMINÁRIO“Múltiplo Olhar Institucional Sobre os DOENTES de ALZHEIMER”

Vispolegar de visita ao IPV

No passado dia 23 de novembro, o Instituto Politécnico de Viseu recebeu a visita da Creche e Jardim de Infância Vispolegar. As cerca de 50 crianças, maioritariamente com idades compreendidas entre os 4 e os 5 anos, mas também com algumas do seu espaço ATL, visitaram os estúdios de televisão do Politécnico de Viseu com o objetivo de perceberem melhor como “funciona” a televisão que todos os dias nos entra pela casa. Divertidíssimos e muito interessados em todas as explicações que lhes deram, mais felizes ficaram quando no fim receberam uma prendinha do IPV.O Instituto Politécnico agradece a amabilidade e a gentileza da visita Creche e Jardim de Infância Vispolegar.

Boas Festas e até à próxima! JA

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As IV Jornadas da Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC) /Jornadas de Cunicultura da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV), uma organização conjunta da Associação Portuguesa de Cunicultura e Escola Superior Agrária de Viseu, decorreram nos dias 6 e 7 de novembro no Auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu.O momento que o setor cunícula vive atualmente, fruto da subida agressiva do valor das matérias-primas e do baixo valor pago ao produtor comparativamente com o ano de 2011, constituiu o mote para o debate e reflexão sobre as perspetivas futuras da cunicultura em Portugal e os problemas que hoje enfrenta a produção.O evento teve para além do âmbito científico, um

IV Jornadas da Associação Portuguesa de Cunicultura (ASPOC)Jornadas de Cunicultura da Escola Superior Agrária de Viseu (ESAV)

caráter técnico aplicado à realidade atual, contando para esse efeito com a presença de oradores de renome internacional. Na assistência, técnicos, estudantes e produtores participaram ativamente nas jornadas, que abordaram as temáticas das doenças de exploração, alimentação e maneio, na mesa redonda sobre a legalização e rentabilidade das explorações e nos workshops técnicos sobre necrópsias e inseminação artificial em coelhos. O debate realizado nestes intensos dias de trabalho visaram o objetivo maior da organização – contribuir para a definição de um rumo para o setor cunícula nacional. JA

o IPV no FACEBOOK

A Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), através da sua Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica, levou a efeito no dia 20 de novembro uma conferência alusiva à Triagem de Manchester.“O que há de novo na Triagem de Manchester” e a “Triagem de Manchester em Situação de Catástrofe” foram as temáticas abordadas na conferência que decorreu no Auditório da ESSV e que contou com as comunicações de diversos enfermeiros do Centro Hospitalar Tondela-Viseu especialistas nesta matéria. Uma audiência vasta e atenta, composta por alunos dos cursos de licenciatura e mestrado em Enfermagem da ESSV, mas também profissionais da área, jornalistas e público em geral, teve desta forma oportunidade de atualizar os seus conhecimentos nesta vertente. JA

Conferência“Triagem de Manchester”

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Inovar e Empreender em Ambiente de Tensão Económica foi tema de um seminário que encheu o auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) no dia 13 de novembro último. Inserido nas atividades da unidade curricular de Empreendedorismo e Inovação do curso de Mestrado em Tecnologias Ambientais, o evento teve a organização do Departamento de Ambiente da ESTGV.O seminário que versou um assunto que marca a nossa atualidade, contou com as comunicações de três conceituados especialistas. A primeira intervenção coube ao Eng.º Luís Paiva, da Visabeira, sob o tema “Empresas, Ambiente e Crise”; seguido da intervenção do Dr. João Cotta, da ControlVet e Presidente da Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), que abordou a temática “Empreender rumo à Sustentabilidade das Empresas”, encerrando a sessão o Dr. José Alberto Ferreira, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, com a comunicação “Políticas de Ambiente e os Desafios da Competitividade”.Depois das comunicações, o programa reservou espaço para o amplo debate entre os participantes. A assistência, predominantemente composta por estudantes, colocou inúmeras questões pertinentes sobre o atual momento financeiro que o país atravessa.Uma jornada profícua e esclarecedora para todos os intervenientes.JA

SEMINÁRIO“INOVAR e EMPREENDER em Ambiente de TENSÃO ECONÓMICA”

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A Capelania do IPV organizou uma conferência que suscitou inusitado interesse, fazendo ocorrer à Aula Magna do IPV uma numerosa audiência, interessada em ouvir as comunicações de Zita Seabra e do Padre Gonçalo Portocarrero.Em pano de fundo do evento realizado em 15 de novembro último, o lançamento do livro que deu o título à conferência “Auto de Fé, a Igreja na Inquisição da Opinião Pública”, da autoria dos oradores convidados.A sessão, muito animada e participada, foi encerrada com a atuação da Tunadão 1998. JA

ZITA SEABRA no IPVConferência “Auto de Fé, a Igreja na Inquisição da Opinião Pública”

Alunas do 3º ano do curso de licenciatura de Educação Social da Escola Superior de Educação de Viseu (ESEV) realizaram na última semana de novembro, nos espaços do Instituto Politécnico de Viseu, uma “Campanha de Angariação de Bens Alimentares” para as famílias mais carenciadas da freguesia de São José, concelho de Viseu.Os resultados alcançados com a recolha de bens de natureza alimentar superaram as mais otimistas expetativas iniciais. JA

Campanha de Angariação de Bens Alimentares“Basta um Produto

para Alimentar um Sorriso!”

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A Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Gestão da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viseu (AAAdGest), representando os Antigos Alunos dos cursos de Contabilidade e Administração, Gestão de Empresas, Marketing e Turismo, levou a efeito uma homenagem ao professor desta instituição de ensino, Dr. Rogério Matias. Através deste evento, era objetivo maior dos Antigos Alunos manifestar a este docente a sua gratidão por todo o apoio que tem dado, desde o início, ao desenvolvimento da sua associação. Por outro lado, esta homenagem representou, não só “o reconhecimento público dos relevantes serviços prestados no desenvolvimento intelectual de todos os seus Antigos Alunos, mas também o valioso contributo que tem dado para que a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu tenha hoje uma excelente reputação no panorama do ensino em Portugal e em muitos países estrangeiros”.A homenagem pública a este professor, ainda no ativo, constituiu também um reconhecimento por parte dos Antigos Alunos a todos os restantes profissionais do ensino que já lecionaram ou se encontram a lecionar nesta escola de ensino superior, pela importância que tiveram no seu desenvolvimento pessoal e profissional, garantindo à sua grande maioria uma posição de destaque no seio das organizações onde se encontram atualmente inseridos. Esta cerimónia, que decorreu no âmbito do X Encontro Anual da AAAdGest, realizou-se no dia 24 de novembro na ESTGV, e contou com uma forte adesão da comunidade educativa e antigos alunos do homenageado, não apenas desta Escola do IPV mas também de outras instituições onde lecionou que se associaram a esta homenagem.O programa comemorativo contemplou ainda outras iniciativas, desde a distribuição de uma edição especial do jornal “O Cábulas”, a missa de sufrágio por alma dos Antigos Alunos, Professores e Funcionários da ESTGV falecidos (Igreja de Nossa Senhora da Conceição), até ao aguardado Jantar de Confraternização, que contou com um sublime momento musical. JA

X ENCONTRO Anual da AAAdGest

Antigos Alunos do Departamento de Gestão da ESTGV/IPV

Homenageiam Docente Rogério Matias

AAAdGest com Novos Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia:Presidente – Fernanda Cruz Vice-Presidente – Natália FigueiredoSecretário – João Moita

Direção: Presidente – António Santos Vice-Presidente – Álvaro Gomes Secretário – Paulo Coelho

Conselho Fiscal:Presidente – Isabel Martins Vice-Presidente – Carlos LázaroSecretário – Nanja Kroon 21

Ensino Politécnico Público com 99,82 % dos seus Cursos Acreditados pela A3ES

A Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) acreditou ou acreditou preliminarmente a esmagadora maioria dos cursos de licenciatura e mestrado do ensino superior politécnico público. Do total de 1.099 cursos de licenciatura e mestrado (alguns destes em parceria com universidades e em consórcio entre politécnicos), uns já em funcionamento e outros novos, a A3ES acreditou 1.097 cursos, portanto a esmagadora maioria. Parte deles, tal como se verifica no ensino universitário público e privado e no ensino politécnico privado, foram acreditados preliminarmente, por terem sido avaliados positivamente num conjunto de critérios definidos pela A3ES. A agência prosseguirá agora a avaliação direta destes cursos, mas o presidente da A3ES já disse que é expectável um “número residual” de não acreditações.Entre os 1.099 cursos considerados, a A3ES acreditou ainda 188 novos cursos do ensino superior politécnico público, contemplando graus de licenciatura e mestrado.O ensino superior politécnico público é aquele que apresenta os melhores resultados entre todos os quatro sistemas de ensino superior português: ensino superior universitário público e privado e ensino superior politécnico público e privado.A Agência oficial que avalia e acredita a qualidade dos cursos do ensino superior em Portugal analisou diretamente 420 cursos, tendo decidido pela não acreditação de 107, dos quais apenas dois são do ensino superior politécnico público. Ou seja, do total dos cursos não acreditados pela A3ES, apenas 1,87% são do ensino superior politécnico público, o que constitui, segundo o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), “um resultado absolutamente extraordinário, embora não surpreendente para quem conhece a realidade do ensino superior politécnico público em Portugal”.João Sobrinho Teixeira considera que estes resultados revelam o “enorme esforço de aposta na qualidade do ensino superior politécnico que tem sido desenvolvido nos últimos anos, contribuindo decisivamente para a qualidade da formação dos jovens e dos ativos portugueses”.O presidente do CCISP sustenta que estes resultados “evidenciam a importância do ESP público na oferta de ensino superior em Portugal” e “credibilizam fortemente” o ESP, recordando ainda os esforços de racionalização e de reorganização da oferta que têm sido feitos pelos politécnicos portugueses, defendendo que “estes resultados demonstram que os politécnicos têm qualidade e sabem o que fazem, sendo essencial que os deixem prosseguir o trabalho que têm feito na reorganização da oferta”.22

em FOCO

Comunicado do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos

Lisboa, 4 de novembro de 2012

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Joaquim AmaralGabinete de Comunicação e Relações Públicas - [email protected]

Na presença da comunidade académica da instituição, o Presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Engenheiro Fernando Sebastião, conferiu no dia 13 de novembro posse a duas novas presidentes de órgãos de gestão de escolas superiores do Politécnico de Viseu.A primeira a ser empossada foi a nova Presidente do Conselho Pedagógico da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), Prof.ª Doutora Rosa Maria Lopes Martins, professora coordenadora desta escola superior do IPV.Este ato público ocorreu no seguimento da eleição dos membros do Conselho Pedagógico da ESSV ocorrida no dia 4 de julho do corrente ano, do despacho de homologação do Presidente do IPV datado de 14 de setembro, e posterior eleição da presidente deste órgão no passado dia 8 de outubro.A agora empossada Presidente iniciou a sua intervenção “agradecendo a presença de todos os representantes da comunidade politécnica, verdadeira manifestação de solidariedade institucional, bem como a todos aqueles que em mim confiaram para desempenhar esta missão”. A Professora Rosa Martins aludiu ainda ao facto de ter integrado o Conselho Pedagógico anterior “a quem, publicamente, agradeço todo o trabalho realizado”, concluindo o seu discurso com a afirmação da sua disponibilidade “para tudo o que a instituição necessite” e um dos propósitos que a move para o exercício deste cargo “engrandecer esta grande casa que é o IPV e trabalhar para que continue a ser uma referência de excelência a nível nacional”.

Presidente do IPV Confere Posse às Novas Presidentes do CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO da ESAVe do CONSELHO PEDAGÓGICO da ESSV

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Seguidamente, foi conferida posse à recém-eleita Presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior Agrária de Viseu, Prof.ª Doutora Raquel de Pinho Ferreira Guiné, Professora Coordenadora da ESAV.Este ato público ocorreu no seguimento da eleição dos membros do Conselho Técnico-Científico da ESAV, ato homologado pelo Presidente do IPV em 15 de outubro do ano corrente, e posterior eleição da presidente deste órgão em seu seio no passado dia 25 do mesmo mês.A nova Presidente do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior Agrária de Viseu começou o seu breve discurso por “agradecer aos presentes e a todos os que em mim confiaram para exercer este cargo”. Para a Prof.ª Doutora Raquel Guiné a missão agora assumida “não vai ser fácil, os tempos que atravessamos são muito instáveis”, concluindo no entanto com o seu firme propósito de “trabalhar para a ESAV e para o IPV e dar o meu melhor pela instituição”.

O Presidente do IPV, Engenheiro Fernando Sebastião, deu início à sua intervenção agradecendo “a presença da comunidade do IPV na cerimónia e deixando uma palavra de reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelos anteriores órgãos e pelas suas presidentes”, endossando de seguida “votos de felicitações e muitos sucessos às agora empossadas para o exercício das suas funções, bem como manifestar uma palavra de reconhecimento pelo espírito de missão revelado para desempenhar estes cargos, tendo em conta a conjuntura atual.”O Presidente do IPV, num discurso claro, conciso e estruturado, começou por contextualizar a situação “difícil e turbulenta em que vivemos”, enumerando todo o trabalho realizado pela direção do IPV e pelo Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos nos últimos tempos. Da sua análise geral, resulta um olhar atento e apreensivo pelo momento, mas também sereno e confiante.

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Polistécnica - Informação IPV novembro 2012 Proprietário e Editor Instituto Politécnico de Viseu Av. José Maria Vale de Andrade Campus Politécnico 3504-510 Viseuemail [email protected]. 232480700 Fax. 232480750/232480780Diretor Fernando Sebastião Coordenação Maria de Jesus Fonseca, Joaquim AmaralCorpo Redatorial Joaquim Amaral, Ester Araújo Conceção Gráfica Paulo Medeiros Fotografia João Ferreira, Arquivo IPV, Colaboradores Edição on-line João Rodrigues ISSN 1647-6638

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