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Aula 10 Curso: Português p/ INSS (todos os cargos) Professor: Fabiano Sales

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Aula de língua portuguesa para concurso.

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    Curso: Portugus p/ INSS (todos os cargos)Professor: Fabiano Sales

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    AULA 10 FUNRIO: MPOG/2013

    Prova Comentada Analista em Tecnologia da Informao

    Ol, pessoal!

    Hoje comentarei a prova de Analista em Tecnologia da Informao, do MPOG, exame aplicado em 2013.

    As questes de Lngua Portuguesa apresentaram no apresentaram um nvel elevado de dificuldade.

    Reflexo:

    A distncia entre o sonho e a realidade chama-se disciplina.

    (Bernardinho)

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    FUNRIO - 2013 - MPOG

    1. Sobre a identificao de encontros consonantais, encontros voclicos e dgrafos CORRETO afirmar que:

    A) h dgrafo nas seguintes palavras: distintos, presidente e imposto. B) h ditongo nas seguintes palavras: quando, duas e oposio. C) h hiato nas seguintes palavras: negociao, muito e imediato. D) h encontro consonantal nas seguintes palavras: conquista, objetivo e aumentos. E) h tritongo nas seguintes palavras: imediatamente, titubeante e populao.

    Comentrio: A assertiva (A), resposta da questo, pegou muitos candidatos. Nessa opo, todas as palavras contm dgrafos voclicos nas slabas destacadas: distintos - encontros - imposto.

    Nas demais opes:

    b) apenas a palavra oposio contm ditongo. Em quando, h dgrafo, e em duas, ocorre hiato. c) a palavra muito apresenta ditongo. d) o vocbulo aumentos no contm encontro consonantal, mas sim um ditongo e um dgrafo voclico, respectivamente: aumentos. e) no h tritongo em qualquer dos vocbulos.

    Gabarito: A.

    2. Observando-se os morfemas que estruturam as formas verbais CONSEGUIU e CONSEGUIRAM, pode-se afirmar que:

    A) ambas esto no pretrito mais-que-perfeito e tm vogal temtica I. B) ambas esto no pretrito perfeito e tm o radical CONSEG. C) ambas esto no pretrito perfeito e tm vogal temtica I. D) apenas a primeira est no pretrito perfeito, mas ambas tm o radical CONSEG. E) apenas a segunda est no pretrito mais-que-perfeito, mas ambas tm o radical CONSEG.

    Comentrio: Inicialmente, cabe mencionar que o radical do verbo regular obtido ao extrair as terminaes -AR (1 conjugao), -ER (2 conjugao) e -IR (3 conjugao). nesta ltima conjugao em que se encaixa o verbo conseguir. Ento, extraindo a terminao -IR, temos o

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    radical consegu- . Opa! Ento, j eliminamos as opes (B), (D) e (E). Restam-nos (A) e (C). Outro ponto importante o tema verbal, obtido a partir da juno entre radical e vogal temtica. Para o verbo em apreo, a vogal temtica -i, designando a terceira conjugao verbal. Assim, podemos afirmar que, considerando o contexto, as formas conseguiu e conseguiram esto conjugadas no pretrito perfeito do indicativo e tm a vogal temtica -i, validando a assertiva (C) como resposta da questo.

    Gabarito: C.

    3. O texto da revista Veja predominantemente informativo, mas os dois primeiros perodos so:

    A) narrativo-expositivos. B) narrativo-dissertativos. C) descritivo-argumentativos. D) dissertativo-argumentativos. E) descritivo-expositivos.

    Comentrio: Dificilmente encontraremos um texto que apresente caractersticas exclusivamente narrativas, descritivas, injuntivas ou dissertativas (expositivas ou argumentativas). Em provas, frequente a combinao de caractersticas inerentes a esses tipos de textos em uma s superfcie textual, mas, normalmente, h a predominncia de uma dessas formas. Assim, devemos dizer que O texto predominantemente narrativo, descritivo, injuntivo ou dissertativo (expositivo ou argumentativo). Como exemplo, posso citar para vocs um trecho de A cartomante, de Machado de Assis:

    Veio uma mulher (narrao); era a cartomante (descrio). Camilo disse que ia consult-la, ela f-lo entrar. Dali subiram ao sto, por uma escada (narrao) ainda pior que a primeira e mais escura. Em cima, havia uma salinha, mal alumiada por uma janela, que dava para os telhados do fundo. Velhos trastes, paredes sombrias, um ar de pobreza, que antes aumentava do que destrua o prestgio (descrio). A cartomante f-lo sentar diante da mesa, e sentou-se do lado oposto, (narrao) com as costas para a janela, de maneira que a pouca luz de fora batia em cheio no rosto de Camilo (descrio). Abriu uma gaveta e tirou um baralho de cartas (narrao) compridas e enxovalhadas (descrio). Enquanto as baralhava, rapidamente, olhava para ele, no de rosto, mas por baixo dos olhos (narrao). Era uma mulher de quarenta anos, italiana, morena e magra, com grandes olhos sonsos e agudos (descrio). Voltou trs cartas sobre a mesa, e disse-lhe (narrao):

    (...) (A cartomante. Machado de Assis)

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    Embora contenha excertos descritivos, o texto acima predominantemente narrativo, pois apresenta sequncia de fatos, uma ordem cronolgica dos acontecimentos. Feita a explanao inicial, voltemos questo da prova. Para a FUNRIO, texto informativo equivalente tipologia textual dissertativo- -expositiva. Nessa modalidade de texto, o autor apenas explica as ideias, sem preocupar-se em convencer os leitores, tendo por objetivo apenas informar, apresentar, definir ou explicar o fato aos interlocutores. Dito de outra forma, o autor apenas explana ou explica uma temtica de maneira denotativa, procurando esclarecer o leitor acerca de determinado assunto. Tal como ocorre com outras tipologias textuais, esse tipo de texto apresenta a estrutura cannica (introduo, desenvolvimento e concluso), sendo utilizado na imprensa, em livros didticos, em enciclopdias, em biografias e em revistas de divulgao tcnica e cientfica. Com relao ao texto da revista Veja, os primeiros perodos apresentam caractersticas descritivas, porque descrevem caractersticas acerca da negociao (bem-sucedida e distintos), e expositivas, tendo em vista a apresentao de informaes acerca do objeto do texto, qual seja, o acordo entre democratas e republicanos. Portanto, o gabarito da questo a assertiva (E).

    Gabarito: E.

    4. Qual o papel textual da expresso por enquanto no trecho que informa que Obama e a oposio concordaram em no punir mais a classe mdia, por enquanto ?

    A) Evitar que o advrbio MAIS fosse entendido como um intensificador do verbo PUNIR. B) Evitar que o advrbio MAIS fosse entendido como um indicador temporal do verbo PUNIR. C) Enfatizar a ideia de intensificao do advrbio MAIS em relao ao verbo CONCORDAR. D) Enfatizar a ideia de identificao temporal do advrbio MAIS em relao ao verbo CONCORDAR. E) Reforar a ideia de intensificao temporal do advrbio MAIS em relao aos verbos PUNIR e CONCORDAR.

    Comentrio: Inicialmente, vamos transcrever o trecho a que a banca aludiu:

    (...). Os dois lados conseguiram evitar que aumentos abrangentes de impostos entrassem em vigor imediatamente, o que poria em perigo a retomada ainda titubeante da economia americana. Obama e a oposio concordaram em no punir mais a classe mdia, por enquanto. O

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    imposto de renda ser reajustado apenas para o 1% mais rico da populao.

    Caso a expresso por enquanto no constasse do excerto destacado acima, o advrbio mais modificaria o sentido do verbo punir, exprimindo valor temporal:

    (...). Os dois lados conseguiram evitar que aumentos abrangentes de impostos entrassem em vigor imediatamente, o que poria em perigo a retomada ainda titubeante da economia americana. Obama e a oposio concordaram em no punir mais a classe mdia. O imposto de renda ser reajustado apenas para o 1% mais rico da populao.

    Com a insero da expresso por enquanto, contudo, o matiz semntico de tempo passa a ser indicado por esse termo, validando a opo (B) como resposta da questo.

    Gabarito: B.

    5. O autor empregou o verbo ASSISTIR duas vezes. Na primeira vez, com a preposio A; na segunda vez, sem preposio. Essa mudana de regncia tem como motivo:

    A) a diferena de significado desse verbo nos dois trechos. B) a influncia da lngua oral, que costuma omitir a preposio pedida por esse verbo. C) a expressividade que o escritor pretendeu atribuir a esse verbo. D) a inteno de no repetir uma preposio que j havia sido empregada anteriormente. E) a necessidade de utilizar uma linguagem simples e direta para o leitor.

    Comentrio: A questo exigiu dos candidatos o conhecimento da regncia verbal. E adivinhem qual foi o verbo apresentado pela banca? Ganha um chocolate quem acertar (rs...)! Foi o clssico verbo assistir, sempre presente em provas de concursos. Primeiramente, preciso ter a noo de que o verbo assistir, no contexto em que est inserido, foi empregado na acepo de ver, observar, presenciar. Com essa significao, a transitividade indireta, regendo o emprego da preposio a, tal como ocorreu no trecho assistindo a um filme portugus... .

    Em segundo plano, vale mencionar que, na linguagem coloquial (falada) brasileira, o verbo assistir constri-se, em tal acepo [ver, observar, presenciar], de preferncia com objeto direto (assistir o jogo, um

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    filme), e escritores modernos tm dado acolhida regncia gramaticalmente condenada. (Celso Cunha & Lindley Cintra, Nova Gramtica do Portugus Contemporneo, pg. 534)

    Exemplo: Trata-se de um filme que eu assistia. (Clarice Lispector)

    Logo, percebe-se que h influncia da lngua oral no trecho Revivendo-a ao assistir televiso, omitindo a preposio a.

    Gabarito: B.

    6. O trecho O filme era falado em portugus europeu e estava legendado em portugus brasileiro est redigido:

    A) em ordem direta nas duas oraes. B) em ordem direta apenas na primeira orao. C) em ordem direta apenas na segunda orao. D) em ordem inversa nas duas oraes. E) em ordem mista nas duas oraes.

    Comentrio: Ao ler o enunciado, algum pode ter perguntado: Professor, o que ordem direta? Pessoal, a sentena estar na ordem direta quando estiver disposta na progresso sujeito - verbo - complemento(s) ou sujeito verbo de ligao - predicativo. Essa ltima estruturao ocorre nas oraes O filme era falado em portugus europeu e (O filme) estava legendado em portugus brasileiro. Logo, a letra (A) a resposta da questo.

    Gabarito: A.

    7. A partir dos dados oferecidos pelo texto, possvel concluir que Caetano admite que filmes portugueses sejam legendados no Brasil, j que na opinio dele os brasileiros:

    A) no temos o hbito de ver filmes portugueses no cinema ou na televiso. B) desconhecemos o significado de muitas palavras da linguagem lusitana. C) estranhamos a sintaxe e a ortografia praticadas em Portugal. D) no estamos acostumados com a pronncia dos portugueses. E) precisamos assumir nossa lngua como diferente da portuguesa.

    Comentrio: A lngua portuguesa falada no Brasil (portugus brasileiro PB) apresenta algumas diferenas em relao quela que se fala em

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    Portugal (portugus europeu PE). Como exemplo, podemos citar algumas distines:

    - o vocabulrio: sorvete (no Brasil) e gelado (em Portugal); celular (no Brasil) e telemvel (em Portugal); banheiro (no Brasil) e casa de banho (em Portugal).

    - a sintaxe:

    i. colocao do pronome oblquo tono (especialmente com a forma me) em incio de frase Me d aquele livro (na linguagem coloquial do Brasil e das Repblicas africanas) - e D-me aquele livro (em Portugal);

    ii. uso frequente de gerndio, em lugar de infinitivo precedido de preposio Estou preparando o almoo (no Brasil) e Estou a preparar o almoo (em Portugal).

    De acordo com as ideias do texto, para que os brasileiros assistam a filmes falados em portugus europeu, necessrio que haja legenda. Segundo o autor, essa necessidade advm da falta de costume com a pronncia do idioma falado em Portugal. Na superfcie textual, esse argumento ratificado por meio do trecho dificuldade de entender a fala lusitana. Portanto, a letra (D) a resposta da questo.

    Gabarito: D.

    8. No trecho Revivendo-a ao assistir televiso, observa-se o uso de um pronome pessoal que tem um papel referencial no texto, pois para entend-lo preciso retomar a ideia do substantivo:

    A) situao. B) televiso. C) obra. D) cinema. E) experincia.

    Comentrio: Questo simples sobre referenciao textual. Sabemos que os pronomes podem retomar palavras/expresses citadas no decorrer do texto, exercendo um importante papel coesivo entre perodos e pargrafos. Na teia textual em anlise, a forma pronominal a, presente no trecho Revivendo-a ao assistir televiso, nos remete ao vocbulo situao, expresso no perodo imediatamente anterior: (...). Foi vendo uma obra de Manuel de Oliveira no cinema que eu tinha passado pela mesma situao.

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    Revivendo-a (=a situao) ao assistir televiso, pensei com mais convencimento (...).

    Gabarito: A.

    9. Na superposio das camadas de sonhos de que fala a primeira estrofe do texto, pode-se identificar:

    A) um sonho principal e dois sonhos subordinados simultaneamente ao principal. B) um sonho principal, um sonho secundrio e um sonho tercirio. C) trs sonhos interdependentes desprovidos de hierarquia. D) dois sonhos secundrios e um sonho imaginrio. E) dois sonhos principais e um sonho secundrio.

    Comentrio: A questo versa sobre interpretao de texto literrio. Para fins didticos, vamos transcrever a primeira estrofe.

    Sonhei ter sonhado Que havia sonhado.

    A partir deste componente textual, identificamos que o poema tematiza a falta de sintonia do eu-lrico com o mundo exterior. No decorrer da composio, notadamente nos versos

    Em sonho lembrei-me De um sonho passado:

    O de ter sonhado Que estava sonhando.

    Sonhei ter sonhado... Ter sonhado o qu? Que havia sonhado

    Estar com voc. Estar? Ter estado,

    Que tempo passado. ,

    constata-se um trabalho de metalinguagem sobre o sonho, associando-o ao passado e ao presente, bem como lembrana de uma pessoa amada. Assim, chegamos concluso de que a composio Tema e Variaes apresenta trs sonhos superpostos: um principal, um secundrio e um tercirio. Logo, a letra (B) a resposta da questo.

    Gabarito: B.

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    10. Sobre a estrutura sinttica dos dois perodos da ltima estrofe, correto afirmar:

    A) O primeiro perodo iniciado pelo objeto direto. B) O segundo perodo tem duas oraes. C) A ltima orao iniciada por um pronome relativo. D) O adjetivo que est entre vrgulas um adjunto adverbial de modo. E) Todos os verbos dessa estrofe so impessoais.

    Comentrio: Para que analisemos a estrutura da ltima estrofe, transcreveremos o segmento a seguir:

    Um sonho presente Um dia sonhei.

    Chorei de repente, Pois vi, despertado, Que tinha sonhado.

    No perodo Um sonho presente / Um dia sonhei , a forma verbal sonhei transitiva direta, tendo como complemento direto a expresso um sonho presente. Na ordem direta (sujeito - verbo - complemento), teramos a seguinte sequncia:

    Sonhei (VTD) um sonho presente (OD) um dia (adjunto adverbial).

    Portanto, a letra (A) a resposta da questo.

    Nas demais opes:

    b) temos trs oraes: (1) Chorei de repente / (2) Pois vi, despertado, / (3) Que tinha sonhado. c) a orao Que tinha sonhado iniciada pela conjuno integrante que. d) o adjetivo que est entre vrgulas exerce a funo de predicativo do sujeito. e) no h qualquer verbo impessoal na ltima estrofe.

    Gabarito: A.

    11. No terceiro verso, o poeta empregou corretamente um pronome oblquo em posio encltica. Identifique nas frases abaixo a nica alternativa que caracteriza um desvio na colocao do pronome oblquo segundo as normas da lngua padro.

    A) De modo algum me deixarei enganar por suas palavras.

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    B) Voc sabe que sempre me dediquei ao estudo das figuras de linguagem. C) Pensei que eles convidariam-me para a festa de formatura. D) A funcionria saiu do posto de atendimento deixando-me sem saber a resposta. E) S depois de muito tempo entendi o que as pessoas me queriam dizer.

    Comentrio: A alternativa que apresenta erro a letra (C). Segundo os cnones gramaticais, a forma pronominal oblqua me deveria estar antes do verbo, ou seja, a colocao deveria ser procltica, em razo da conjuno integrante que: Pensei que eles me convidariam para a festa de formatura. Nas demais opes, no houve qualquer transgresso ao padro culto do idioma.

    Gabarito: C.

    12. Assinale a nica substituio feita com a expresso estar com voc que contm erro no emprego do acento de crase.

    A) Estar sua volta. B) Estar s vezes com voc. C) Estar disposio de voc. D) Estar p com voc. E) Estar s boas com voc

    Comentrio: O nico desvio encontrado na assertiva (D). No trecho Estar p com voc, o acento grave foi empregado inadequadamente antes do vocbulo p. Palavras de gnero masculino no admitem a anteposio do artigo definido a , o que impede a fuso com a preposio a. Logo, no ocorre o fenmeno da crase: Estar a p com voc.

    Gabarito: D.

    Sucesso a todos! Fabiano Sales.

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    LISTA DAS QUESTES APRESENTADAS NA AULA

    1. Sobre a identificao de encontros consonantais, encontros voclicos e dgrafos CORRETO afirmar que:

    A) h dgrafo nas seguintes palavras: distintos, presidente e imposto. B) h ditongo nas seguintes palavras: quando, duas e oposio. C) h hiato nas seguintes palavras: negociao, muito e imediato. D) h encontro consonantal nas seguintes palavras: conquista, objetivo e aumentos. E) h tritongo nas seguintes palavras: imediatamente, titubeante e populao.

    2. Observando-se os morfemas que estruturam as formas verbais CONSEGUIU e CONSEGUIRAM, pode-se afirmar que:

    A) ambas esto no pretrito mais-que-perfeito e tm vogal temtica I. B) ambas esto no pretrito perfeito e tm o radical CONSEG. C) ambas esto no pretrito perfeito e tm vogal temtica I. D) apenas a primeira est no pretrito perfeito, mas ambas tm o radical CONSEG. E) apenas a segunda est no pretrito mais-que-perfeito, mas ambas tm o radical CONSEG.

    3. O texto da revista Veja predominantemente informativo, mas os dois primeiros perodos so:

    A) narrativo-expositivos. B) narrativo-dissertativos. C) descritivo-argumentativos. D) dissertativo-argumentativos. E) descritivo-expositivos.

    4. Qual o papel textual da expresso por enquanto no trecho que informa que Obama e a oposio concordaram em no punir mais a classe mdia, por enquanto ?

    A) Evitar que o advrbio MAIS fosse entendido como um intensificador do verbo PUNIR. B) Evitar que o advrbio MAIS fosse entendido como um indicador temporal do verbo PUNIR. C) Enfatizar a ideia de intensificao do advrbio MAIS em relao ao verbo CONCORDAR.

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    D) Enfatizar a ideia de identificao temporal do advrbio MAIS em relao ao verbo CONCORDAR. E) Reforar a ideia de intensificao temporal do advrbio MAIS em relao aos verbos PUNIR e CONCORDAR.

    5. O autor empregou o verbo ASSISTIR duas vezes. Na primeira vez, com a preposio A; na segunda vez, sem preposio. Essa mudana de regncia tem como motivo:

    A) a diferena de significado desse verbo nos dois trechos. B) a influncia da lngua oral, que costuma omitir a preposio pedida por esse verbo. C) a expressividade que o escritor pretendeu atribuir a esse verbo. D) a inteno de no repetir uma preposio que j havia sido empregada anteriormente. E) a necessidade de utilizar uma linguagem simples e direta para o leitor.

    6. O trecho O filme era falado em portugus europeu e estava legendado em portugus brasileiro est redigido:

    A) em ordem direta nas duas oraes. B) em ordem direta apenas na primeira orao. C) em ordem direta apenas na segunda orao. D) em ordem inversa nas duas oraes. E) em ordem mista nas duas oraes.

    7. A partir dos dados oferecidos pelo texto, possvel concluir que Caetano admite que filmes portugueses sejam legendados no Brasil, j que na opinio dele os brasileiros:

    A) no temos o hbito de ver filmes portugueses no cinema ou na televiso. B) desconhecemos o significado de muitas palavras da linguagem lusitana. C) estranhamos a sintaxe e a ortografia praticadas em Portugal. D) no estamos acostumados com a pronncia dos portugueses. E) precisamos assumir nossa lngua como diferente da portuguesa.

    8. No trecho Revivendo-a ao assistir televiso, observa-se o uso de um pronome pessoal que tem um papel referencial no texto, pois para entend-lo preciso retomar a ideia do substantivo:

    A) situao. B) televiso.

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    C) obra. D) cinema. E) experincia.

    9. Na superposio das camadas de sonhos de que fala a primeira estrofe do texto, pode-se identificar:

    A) um sonho principal e dois sonhos subordinados simultaneamente ao principal. B) um sonho principal, um sonho secundrio e um sonho tercirio. C) trs sonhos interdependentes desprovidos de hierarquia. D) dois sonhos secundrios e um sonho imaginrio. E) dois sonhos principais e um sonho secundrio.

    10. Sobre a estrutura sinttica dos dois perodos da ltima estrofe, correto afirmar:

    A) O primeiro perodo iniciado pelo objeto direto. B) O segundo perodo tem duas oraes. C) A ltima orao iniciada por um pronome relativo. D) O adjetivo que est entre vrgulas um adjunto adverbial de modo. E) Todos os verbos dessa estrofe so impessoais.

    11. No terceiro verso, o poeta empregou corretamente um pronome oblquo em posio encltica. Identifique nas frases abaixo a nica alternativa que caracteriza um desvio na colocao do pronome oblquo segundo as normas da lngua padro.

    A) De modo algum me deixarei enganar por suas palavras. B) Voc sabe que sempre me dediquei ao estudo das figuras de linguagem. C) Pensei que eles convidariam-me para a festa de formatura. D) A funcionria saiu do posto de atendimento deixando-me sem saber a resposta. E) S depois de muito tempo entendi o que as pessoas me queriam dizer.

    12. Assinale a nica substituio feita com a expresso estar com voc que contm erro no emprego do acento de crase.

    A) Estar sua volta. B) Estar s vezes com voc. C) Estar disposio de voc. D) Estar p com voc. E) Estar s boas com voc

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    GABARITO

    1. A 7. D 2. C 8. A 3. E 9. B 4. B 10.A 5. B 11. C 6. A 12. D

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