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ENEM II Disciplinas Questões Redação - - - - - Português 01 a 20 Literatura 21 a 40 Espanhol 41 a 45 Matemática 46 a 90 Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta. Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao fiscal para substituí-lo. Após 60 (sessenta) minutos, você receberá um cartão-resposta. A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados; Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência; Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão sem resposta. Aluno(a): ____________________________________________________________ INSTRUÇÕES: Data: 14/09/2014 Horário: 12h às 17h30 Nº de questões: 90 3º Ano Ensino Médio Maneira correta de preenchimento do cartão-resposta: Maneira errada de preenchimento do cartão-resposta:

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Simulado/ENEM II CNSG 3º Ano – Ensino Médio

ENEM II – 3ª Etapa Pág. 1/22 Data: 14/09/2014

ENEM II

Disciplinas Questões

Redação - - - - -

Português 01 a 20

Literatura 21 a 40

Espanhol 41 a 45

Matemática 46 a 90

Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente uma será a correta.

Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao fiscal para substituí-lo.

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Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de

aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados;

Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência;

Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão sem resposta.

Aluno(a): ____________________________________________________________

INSTRUÇÕES: Maneira correta de

preenchimento do cartão-

resposta:

Maneira errada de

preenchimento do cartão-

resposta:

Para a realização deste Simulado você está recebendo este caderno contendo as questões do referido Bloco de Disciplinas com 5 alternativas cada, onde somente

uma será a correta.

Confira se não existem folhas faltando ou rasuradas. Caso possua, peça ao

fiscal para substituí-lo.

Após 60 (sessenta) minutos, você receberá um cartão-resposta. A correção das provas será efetuada considerando exclusivamente as marcações do CARTÃO-RESPOSTA.

Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem uso de aparelho de comunicação, cálculo e/ou de registro de dados;

Ao sair da sala, não esqueça de assinar a folha de frequência;

Marque apenas uma alternativa para cada questão, utilizando caneta esferográfica, tinta azul ou preta, escrita grossa. Não deixe questão

sem resposta.

Aluno(a): ____________________________________________________________

INSTRUÇÕES:

Data: 14/09/2014

Horário: 12h às 17h30

Nº de questões: 90

3º Ano – Ensino Médio

Maneira correta de preenchimento do

cartão-resposta:

Maneira errada de preenchimento do

cartão-resposta:

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 2/22 Data: 14/09/2014

PROPOSTA DE REDAÇÃO Enem 2005

A Lei da Palmada surge num contexto de violência.

Hoje a violência doméstica mata mais que guerra. Para cada morte civil em um campo de batalha, nove pessoas são mortas em desavenças familiares, dentre elas, crianças e adolescentes.

Elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre a Lei da Palmada e a violência doméstica.

FOLHA DE RASCUNHO - Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação.

Em hipótese alguma a redação será considerada nesta folha.

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Em hipótese alguma a redação será considerada nesta folha.

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LÍNGUA PORTUGUESA

PRISÃO DE VENTRE NA ALMA (fragmento)

Todos estamos nos tornando, hoje, mais desconfiados do que no passado. Com exceção das pessoas que se dispõem a pagar um preço altíssimo por uma unidade monolítica, somos todos bastante divididos interiormente.

Para o bem ou para o mal, vão rareando as convicções inabaláveis. Uma parte de nós quer acreditar, outra é descrente.

Gostaríamos de ter segurança para acreditar em coisas que ninguém pode assegurar que são inteiramente dignas de nossa confiança.

As verdades do crente dependem da fé, enquanto a fé existe.

Mas a fé também pode deixar de existir; ela não depende da razão, nem da ciência; depende de Deus, que a deu e pode tirá-la. O filósofo Pascal já no século XVI afirmava que a nossa razão serve, no máximo, para nos ajudar a fazer apostas mais convenientes.

As verdades científicas, por sua vez, dependem da história, são periodicamente revistas, reformuladas. As novas descobertas e as novas invenções não se limitam a complementar os conhecimentos já adquiridos: exigem que eles sejam rediscutidos e às vezes drasticamente modificados.

E as verdades filosóficas? Quanto maiores forem os pensadores que as enunciam, mais acirrada será a controvérsia entre eles. As verdades filosóficas se contradizem, umas questionam as outras.

Somos envolvidos, então, por uma onda de ceticismo. É possível que essa onda já tenha tido alguns efeitos favoráveis à liberdade espiritual dos indivíduos, ao fortalecimento neles do espírito crítico. É possível que ela tenha de algum modo “limpado o terreno” para um diálogo mais desenvolto entre as criaturas, para valores mais comprometidos com o pluralismo, contribuindo para a superação de algumas formas rígidas e dogmáticas de pensar.

Dentro de limites razoáveis, o ceticismo atenua certezas, suaviza conclusões peremptórias e abre brechas no fanatismo. Na medida em que se espraia indefinidamente, contudo, ele traz riscos graves. A própria dinâmica de um ceticismo ilimitado apresenta uma contradição insuperável.

O poeta Brecht expressou esse impasse num poeminha que tem apenas três versos e que não pode deixar de ser reproduzido aqui: “Só acredite no que seus olhos veem e no que seus ouvidos escutam. Não acredite nem no que seus olhos veem e seus ouvidos escutam. E saiba que, afinal, não acreditar ainda é acreditar.”

Realmente, quem não acredita, para estar convencido de que não está acreditando, precisa acreditar em seu poder de não acreditar.

Aquele que não crê, curiosamente, está crendo na sua descrença.

(Leandro Konder)

01. “...as pessoas que se dispõem a pagar um preço altíssimo por uma unidade monolítica...”; com esse segmento o autor do texto quer referir-se:

a) àquelas pessoas que, tendo possibilidades, procuram aumentar sua cultura a ponto de superarem as dúvidas.

b) aos indivíduos que se sacrificam interiormente em troca de uma consistência psicológica que os defenda de divisões internas.

c) às pessoas que se dispõem a viver sozinhas, separadas de todos os demais, a fim de evitar sofrimento inútil.

d) àqueles que imaginam viver em comunhão com Deus de modo fiel e, pela fé, superar os obstáculos.

e) àqueles céticos que defendem seu ateísmo de forma a mostrarem uma unidade de pensamento que, na verdade, não possuem.

02. “Uma parte de nós quer acreditar, outra é descrente.” O par de vocábulos abaixo que não poderia substituir, respectivamente, de forma adequada, os elementos sublinhados é:

a) quer ter fé / pecadora;

b) quer crer / incrédula;

c) quer confiar / desconfiada;

d) quer dar crédito / cética;

e) quer ter certeza / insegura.

03. A divisão interna do ser humano, segundo o texto:

a) está mais ligada à perda da fé, que nos é dada ou tirada por Deus, do que à perda da credibilidade na ciência ou na filosofia.

b) se prende unicamente à contradição das verdades filosóficas, que se apoiam na maior ou menor credibilidade de seus enunciadores.

c) se origina da perda de nossas convicções, sejam na religião, na ciência ou na filosofia.

d) é própria da natureza humana, que não consegue criar, nem na religião, nem na ciência ou na filosofia, algo confiável.

e) é altamente positiva, já que nos livra do fanatismo e dos radicalismos de qualquer espécie.

04. Segundo o texto, as novas descobertas e as novas invenções:

a) servem para mostrar a força criativa do homem, opondo-se a “verdades definitivas”.

b) mostram o progresso dos conhecimentos científicos, criado a partir da correção dos erros anteriores.

c) discutem e modificam, além de desmascararem, todas as teorias científicas do passado.

d) demonstram a incapacidade da ciência de atingir a verdade, pois estão sempre corrigindo o caminho percorrido.

e) comprovam que a ciência também tem suas verdades permanentemente renovadas, pela complementação ou correção do já descoberto.

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05. O ceticismo, segundo o texto, apresenta como aspecto positivo:

a) o aparecimento de um forte radicalismo crítico

b) a queda do pluralismo, que sempre desuniu os homens

c) o reconhecimento da possibilidade de várias verdades

d) o surgimento de formas mais rígidas e dogmáticas de pensar

e) a possibilidade de ampliar as brechas do fanatismo

06. O poeta Brecht é citado no texto para:

a) trazer sensibilidade ao tratamento do tema.

b) opor-se a uma teoria dominante.

c) comprovar a falência dos sentidos humanos.

d) ilustrar a contradição interna do ceticismo.

e) valorizar a força da fé.

07. O texto de Leandro Konder deve ser considerado como:

a) didático

b) informativo

c) argumentativo

d) expressivo

e) narrativo

(Enem 2011)

TEXTO 1

Onde está a honestidade?

Você tem palacete reluzente

Tem joias e criados à vontade

Sem ter nenhuma herança ou parente

Só anda de automóvel na cidade...

E o povo pergunta com maldade:

Onde está a honestidade?

Onde está a honestidade?

O seu dinheiro nasce de repente

E embora não se saiba se é verdade

Você acha nas ruas diariamente

Anéis, dinheiro e felicidade...

Vassoura dos salões da sociedade

Que varre o que encontrar em sua frente

Promove festivais de caridade

Em nome de qualquer defunto ausente...

ROSA. N Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010

TEXTO II

Um vulto da história da música popular brasileira, reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade contemporânea, como se tivessem sido escritas no século XXI.

Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010

08. Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio:

a) da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.

b) da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.

c) da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.

d) do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.

e) da insistência em promover eventos beneficentes.

(Enem 2011) Não tem tradução

[...]

Lá no morro, se eu fizer uma falseta

A Risoleta desiste logo do francês e do inglês

A gíria que o nosso morro criou

Bem cedo a cidade aceitou e usou

[...]

Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição

Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês

Tudo aquilo que o malandro pronuncia

Com voz macia é brasileiro, já passou de português

Amor lá no morro é amor pra chuchu

As rimas do samba não são I love you

E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny

Só pode ser conversa de telefone

ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. Revista Língua Portuguesa. Ano 4, n.54. São Paulo: Segmento, abr. 2010

(fragmento).

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09. As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político- culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe:

a) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.

b) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil.

c) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional.

d) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira.

e) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.

10. (Enem 2011)

O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma padrão da língua, esse uso é inadequado, pois:

a) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.

b) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.

c) gera inadequação na concordância com o verbo.

d) gera ambiguidade na leitura do texto.

e) apresenta dupla marcação de sujeito.

11. (Enem 2011) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também como de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que:

a) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.

b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.

c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.

d) o termo “Também” exprime uma justificativa.

e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.

12. (Enem 2ª aplicação 2010) Por volta do ano de 700 a.C., ocorreu um importante invento na Grécia: o alfabeto. Com isso, tornou-se possível o preenchimento da lacuna entre o discurso oral e o escrito. Esse momento histórico foi preparado ao longo de aproximadamente três mil anos de evolução e da comunicação não alfabética até a sociedade grega alcançar o que Havelock chama de um novo estado de espírito, “o espírito alfabético”, que originou uma transformação qualitativa da comunicação humana.

As tecnologias da informação com base na eletrônica (inclusive a imprensa eletrônica) apresentam uma capacidade de armazenamento. Hoje, os textos eletrônicos permitem flexibilidade e feedback, interação e reconfiguração de textos muito maiores e, dessa forma, também alteram o próprio processo de comunicação.

CASTELLS, M. A. Era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado).

Com o advento do alfabeto, ocorreram, ao longo da história, várias implicações socioculturais. Com a Internet, as transformações na comunicação humana resultam:

a) da descoberta da mídia impressa, por meio da produção de livros, revistas, jornais.

b) do esvaziamento da cultura alfabetizada, que, na era da informação, está centrada no mundo dos sons e das imagens.

c) da quebra das fronteiras do tempo e do espaço na integração das modalidades escrita, oral e audiovisual.

d) da audiência da informação difundida por meio da TV e do rádio, cuja dinâmica favorece o crescimento da eletrônica.

e) da penetrabilidade da informação visual, predominante na mídia impressa, meio de comunicação de massa.

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13. (Enem 2ª aplicação 2010)

Expressões Idiomáticas

Expressões idiomáticas ou idiomatismo são expressões que se caracterizam por não identificar seu significado através de suas palavras individuais ou no sentido literal.

Não é possível traduzi-las em outra língua e se originam de gírias e culturas de cada região. Nas diversas regiões do país, há várias expressões idiomáticas que integram os chamados dialetos.

Disponível em: www.brasilescola.com. Acesso em: 24 abr. 2010 (adaptado).

O texto esclarece o leitor sobre as expressões idiomáticas, utilizando-se de um recurso metalinguístico que se caracteriza por:

a) influenciar o leitor sobre atitudes a serem tomadas em relação ao preconceito contra os falantes que utilizam expressões idiomáticas.

b) externar atitudes preconceituosas em relação às classes menos favorecidas que utilizam expressões idiomáticas.

c) divulgar as várias expressões idiomáticas existentes e controlar a atenção do interlocutor, ativando o canal de comunicação entre ambos.

d) definir o que são expressões idiomáticas e como elas fazem parte do cotidiano do falante pertencente a grupos regionais diferentes.

e) preocupar-se em elaborar esteticamente os sentidos das expressões idiomáticas existentes em regiões distintas.

14. (Enem 2ª aplicação 2010)

Riqueza ameaçada

Boa parte dos 180 idiomas sobreviventes está ameaçada de extinção – mais da metade (110) é falada por menos de 500 pessoas. No passado, era comum pessoas serem amarradas em árvores quando se expressavam em suas línguas, lembra o cacique Felisberto Kokama, um analfabeto para os nossos padrões e um guardião da pureza de seu idioma (caracterizado por uma diferença marcante entre a fala masculina e a feminina), lá no Amazonas, no Alto Solimões. Outro Kokama, o professor Leonel, da região de Santo Antônio do Içá (AM), mostra o problema atual: “Nosso povo se rendeu às pessoas brancas pelas dificuldades de sobrevivência. O contato com a língua portuguesa foi exterminando e dificultando a prática da nossa língua. Há poucos falantes, e com vergonha de falar. A língua é muito preconceituada entre nós mesmos”.

Revista Língua Portuguesa. São Paulo: Segmento, nº 26 , 2007.

O desaparecimento gradual ou abrupto de partes importantes do patrimônio linguístico e cultural do país possui causas variadas. Segundo o professor Leonel, da região de Santo Antônio do Içá (AM), os idiomas indígenas sobreviventes estão ameaçados de extinção devido ao:

a) medo que as pessoas tinham de serem castigadas por falarem a sua língua.

b) número reduzido de índios que continuam falando entre si nas suas reservas.

c) contato com falantes de outras línguas e a imposição de um outro idioma.

d) desaparecimento das reservas indígenas em decorrência da influência do branco.

e) descaso dos governantes em preservar esse patrimônio cultural brasileiro.

15. (Enem 2ª aplicação 2010)

Onde ficam os “artistas”? Onde ficam os “artesãos”?

Submergidos no interior da sociedade, sem reconhecimento formal, esses grupos passam a ser vistos de diferentes perspectivas pelos seus intérpretes, a maioria das vezes, engajados em discussões que se polarizam entre artesanato, cultura erudita e cultura popular.

PORTO ALEGRE, M. S. Arte e ofício de artesão. São Paulo, 1985 (adaptado).

O texto aponta para uma discussão antiga e recorrente sobre o que é arte. Artesanato é arte ou não? De acordo com uma tendência inclusiva sobre a relação entre arte e educação:

a) o artesanato é algo do passado e tem sua sobrevivência fadada à extinção por se tratar de trabalho estático produzido por poucos.

b) os artistas populares não têm capacidade de pensar e conceber a arte intelectual, visto que muitos deles sequer dominam a leitura.

c) o artista popular e o artesão, portadores de saber cultural, têm a capacidade de exprimir, em seus trabalhos, determinada formação cultural.

d) os artistas populares produzem suas obras pautados em normas técnicas e educacionais rígidas, aprendidas em escolas preparatórias.

e) o artesanato tem seu sentido limitado à região em que está inserido como uma produção particular, sem expansão de seu caráter cultural.

16. (Enem 2ª aplicação 2010) No Brasil colonial, os portugueses procuravam ocupar e explorar os territórios descobertos, nos quais viviam índios, que eles queriam cristianizar e usar como força de trabalho. Os missionários aprendiam os idiomas dos nativos para catequizá-los nas suas próprias línguas. Ao longo do tempo, as língua se influenciaram. O resultado desse processo foi a formação de uma língua geral, desdobrada em duas variedades: o abanheenga, ao sul, e o nheengatu, ao norte. Quase todos se comunicavam na língua geral, sendo poucos aqueles que falavam apenas o português.

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De acordo com o texto, a língua geral formou-se e consolidou-se no contexto histórico do Brasil-Colônia. Portanto, a formação desse idioma e suas variedades foi condicionada:

a) pelo interesse dos indígenas em aprender a religião dos portugueses.

b) pelo interesse dos portugueses em aprimorar o saber linguístico dos índios.

c) pela percepção dos indígenas de que as suas línguas precisavam aperfeiçoar-se.

d) pelo interesse unilateral dos indígenas em aprender uma nova língua com os portugueses.

e) pela distribuição espacial das línguas indígenas, que era anterior à chegada dos portugueses.

17. (BANESPA) Assinale a alternativa em que o termo grifado é complemento nominal:

a) A enchente alagou a cidade.

b) Precisamos de mais informações.

c) A resposta ao aluno não foi convincente.

d) O professor não quis responder ao aluno.

e) Muitos caminhos foram abertos pelos bandeirantes.

18. (FCE-SP) A recordação da cena persegue-me até hoje. Os termos em destaque são, respectivamente:

a) objeto indireto, objeto indireto

b) complemento nominal, objeto direto

c) complemento nominal, objeto indireto

d) objeto indireto, objeto direto

e) adjunto adnominal, objeto direto

19. (UF-MG) Assinale o item em que a função não corresponde ao termo em destaque:

a) Comer demais é prejudicial à saúde. (complemento nominal)

b) Jamais me esquecerei de ti. (objeto indireto)

c) Ele foi cercado de amigos sinceros. (agente da passiva)

d) Não tens interesse pelos estudos. (complemento nominal)

e) Tinha grande amor à humanidade. (objeto indireto)

20. (PUC) No sintagma verbal: "... foi espantar as moscas do rosto do anjinho.", temos três sintagmas nominais que funcionam respectivamente como:

a) objeto direto, objeto indireto, adjunto adnominal do objeto indireto

b) objeto direto, adjunto adverbial de lugar, complemento nominal

c) objeto indireto, complemento nominal, adjunto adnominal do complemento nominal

d) objeto indireto, objeto indireto, complemento nominal

e) objeto direto, adjunto adverbial de lugar, adjunto adnominal do adjunto adverbial

LITERATURA

21. (Enem 2013) Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

[…]

Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever. Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer? Se antes da pré-pré-história já havia os monstros apocalípticos? Se esta história não existe, passará a existir. Pensar é um ato. Sentir é um fato. Os dois juntos — sou eu que escrevo o que estou escrevendo. […] Felicidade? Nunca vi palavra mais doida, inventada pelas nordestinas que andam por aí aos montes.

Como eu irei dizer agora, esta história será o resultado de uma visão gradual — há dois anos e meio venho aos poucos descobrindo os porquês. É visão da iminência de. De quê? Quem sabe se mais tarde saberei. Como que estou escrevendo na hora mesma em que sou lido. Só não inicio pelo fim que justificaria o começo — como a morte parece dizer sobre a vida — porque preciso registrar os fatos antecedentes. LISPECTOR, C. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1988 (fragmento).

A elaboração de uma voz narrativa peculiar acompanha a trajetória literária de Clarice Lispector, culminada com a obra A hora da estrela, de 1977, ano da morte da escritora. Nesse fragmento, nota-se essa peculiaridade porque o narrador

a) observa os acontecimentos que narra sob uma ótica distante, sendo indiferente aos fatos e às personagens.

b) relata a história sem ter tido a preocupação de investigar os motivos que levaram aos eventos que a compõem.

c) revela-se um sujeito que reflete sobre questões existenciais e sobre a construção do discurso.

d) admite a dificuldade de escrever uma história em razão da complexidade para escolher as palavras exatas.

e) propõe-se a discutir questões de natureza filosófica e metafísica, incomuns na narrativa de ficção.

22. (Enem 2013)

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O poema de Oswald de Andrade remonta à ideia de que a brasilidade está relacionada ao futebol. Quanto à questão da identidade nacional, as anotações em torno dos versos constituem

a) direcionamentos possíveis para uma leitura crítica de dados histórico-culturais.

b) forma clássica da construção poética brasileira.

c) rejeição à ideia do Brasil como o país do futebol.

d) intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de leitura poética.

e) lembretes de palavras tipicamente brasileiras substitutivas das originais.

23. (Enem 2013) A diva

Vamos ao teatro, Maria José?

Quem me dera,

desmanchei em rosca quinze kilos de farinha,

tou podre. Outro dia a gente vamos.

Falou meio triste, culpada,

e um pouco alegre por recusar com orgulho.

TEATRO! Disse no espelho.

TEATRO! Mais alto, desgrenhada.

TEATRO! E os cacos voaram

sem nenhum aplauso.

Perfeita. PRADO, A. Oráculos de maio. São Paulo: Siciliano, 1999.

Os diferentes gêneros textuais desempenham funções sociais diversas, reconhecidas pelo leitor com base em suas características específicas, bem como na situação comunicativa em que ele é produzido. Assim, o texto “A diva”

a) narra um fato real vivido por Maria José.

b) surpreende o leitor pelo seu efeito poético.

c) relata uma experiência teatral profissional.

d) descreve uma ação típica de uma mulher sonhadora.

e) defende um ponto de vista relativo ao exercício teatral.

24. (Enem 2013)

A tirinha denota a postura assumida por seu produtor frente ao uso social da tecnologia para fins de interação e de informação. Tal posicionamento é expresso, de forma argumentativa, por meio de uma atitude

a) crítica, expressa pelas ironias.

b) resignada, expressa pelas enumerações.

c) indignada, expressa pelos discursos diretos.

d) agressiva, expressa pela contra-argumentação.

e) alienada, expressa pela negação da realidade.

25. (Enem 2013) Para Carr, internet atua no comércio da distração

Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente

O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém. O autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet em nossa forma de pensar.

Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.

Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade de nossa atenção. “Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro as empresas de internet fazem”, avalia.

“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”

ROXO, E. Folha de S.Paulo, 18 fev. 2012 (adaptado).

A crítica do jornalista norte-americano que justifica o título do texto é a de que a internet

a) mantém os usuários cada vez menos preocupados com a qualidade da informação.

b) torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.

c) desestimula a inteligência, de acordo com descobertas científicas sobre o cérebro.

d) influencia nossa forma de pensar com a superficialidade dos meios eletrônicos.

e) garante a empresas a obtenção de mais lucro com a recente fragilidade de nossa atenção.

26. (Enem) O que é bullying virtual ou cyberbullying?

É o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara.

Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos”, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Disponível em http://revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012 (adaptado).

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Segundo o texto, com as tecnologias de informação e comunicação, a prática do bullying ganha novas nuances de perversidade e é potencializada pelo fato de

a) atingir um grupo maior de espectadores.

b) dificultar a identificação do agressor incógnito.

c) impedir a retomada de valores consolidados pela vítima.

d) possibilitar a participação de um número maior de autores.

e) proporcionar o uso de uma variedade de ferramentas da internet.

27. (Enem 2013) Até quando?

Não adianta olhar pro céu

Com muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer

E muita greve, você pode, você deve, pode crer

Não adianta olhar pro chão

Virar a cara pra não ver

Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus

Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. “Seja você mesmo (mas não seja sempre o

mesmo)”. Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto

a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.

b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.

c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.

d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.

e) originalidade, pela concisão da linguagem.

28. (Enem 2013)

Pelas características da linguagem visual e pelas escolhas vocabulares, pode-se entender que o texto possibilita a reflexão sobre uma problemática contemporânea ao

a) criticar o transporte rodoviário brasileiro, em razão da grande quantidade de caminhões nas estradas.

b) ironizar a dificuldade de locomoção no trânsito urbano, devida ao grande fluxo de veículos.

c) expor a questão do movimento como um problema existente desde tempos antigos, conforme frase citada.

d) restringir os problemas de tráfego a veículos particulares, defendendo, como solução, o transporte público.

e) propor a ampliação de vias nas estradas, detalhando o espaço exíguo ocupado pelos veículos nas ruas.

29. (Enem 2012) Aquele bêbado

— Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool.

O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio.

— Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos.

Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos.

ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991.

A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma

a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”.

b) aproximação exagerada da estética abstracionista.

c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem.

d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”.

e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas.

30. (Enem 2012)

Desde dezoito anos que o tal patriotismo lhe absorvia e por ele fizera a tolice de estudar inutilidades. Que lhe importavam os rios? Eram grandes? Pois que fossem... Em que lhe contribuía para a felicidade saber o nome dos heróis do Brasil? Em nada... O importante é que ele tivesse sido feliz. Foi? Não. Lembrou-se das coisas do tupi, do folk-lore, das suas tentativas agrícolas... Restava disso tudo em sua alma uma satisfação? Nenhuma! Nenhuma!

O tupi encontrou a incredulidade geral, o riso, a mofa, o escárnio; e levou-o à loucura. Uma decepção. E a agricultura? Nada. As terras não eram ferazes e ela não era fácil como diziam os livros. Outra decepção. E, quando o seu patriotismo se fizera combatente, o que achara? Decepções. Onde estava a doçura de nossa gente? Pois ele a viu combater como feras? Pois não a via matar prisioneiros, inúmeros? Outra decepção. A sua vida era uma decepção, uma série, melhor, um encadeamento de decepções.

A pátria que quisera ter era um mito; um fantasma criado por ele no silêncio de seu gabinete.

BARRETO, L. Triste fim de Policarpo Quaresma. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 8 nov. 2011.

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O romance Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, foi publicado em 1911. No fragmento destacado, a reação do personagem aos desdobramentos de suas iniciativas patrióticas evidencia que

a) A dedicação de Policarpo Quaresma ao conhecimento da natureza brasileira levou-o a estudar inutilidades, mas possibilitou-lhe uma visão mais ampla do país.

b) A curiosidade em relação aos heróis da pátria levou-o ao ideal de prosperidade e democracia que o personagem encontra no contexto republicano.

c) A construção de uma pátria a partir de elementos míticos, como a cordialidade do povo, a riqueza do solo e a pureza linguística, conduz à frustração ideológica.

d) A propensão do brasileiro ao riso, ao escárnio, justifica a reação de decepção e desistência de Policarpo Quaresma, que prefere resguardar-se em seu gabinete.

e) A certeza da fertilidade da terra e da produção agrícola incondicional faz parte de um projeto ideológico salvacionista, tal como foi difundido na época do autor.

31. (Enem 2012)

Ai, palavras, ai, palavras

Que estranha potência a vossa!

Todo o sentido da vida

Principia a vossa porta:

O mel do amor cristaliza

Seu perfume em vossa rosa;

Sois o sonho e sois a audácia,

Calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,

ai! Com letras se elabora...

e dos venenos humanos

sois a mais fina retorta:

frágil, frágil, como o vidro

e mais que o aço poderosa!

Reis, impérios, povos, tempos,

pelo vosso impulso rodam...

MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento).

O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Independência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte relação entre o homem e a linguagem:

a) A força e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das palavras.

b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado aos significado das palavras.

c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida.

d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gerações perpetuar seus valores e suas crenças.

e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos.

32. (Enem 2012)

A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagéticos na constituição de seus textos. Nessa peça publicitária, cujo tema é a sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a

a) assumir uma atitude reflexiva diante dos fenômenos naturais.

b) evitar o consumo excessivo de produtos reutilizáveis.

c) aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo.

d) abraçar a campanha, desenvolvendo projetos sustentáveis.

e) consumir produtos de modo responsável e ecológico.

33. (Enem 2011) Texto I

O meu nome é Severino,

não tenho outro de pia.

Como há muitos Severinos,

que é santo de romaria,

deram então de me chamar

Severino de Maria;

como há muitos Severinos

com mães chamadas Maria,

fiquei sendo o da Maria,

do finado Zacarias,

mas isso ainda diz pouco:

há muitos na freguesia,

por causa de um coronel

que se chamou Zacarias

e que foi o mais antigo

senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem fala

ora a Vossas Senhorias? MELO NETO, J. C. Obras completa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994

(fragmento)

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Texto II

João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. A autoapresentação do personagem, na fala inicial do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais se define, menos se individualiza, pois seus traços biográficos são sempre partilhados por outros homens. (SECCHIN, A. C. João Cabral: a poesia do menos. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999 (fragmento)).

Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I) e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação entre o texto poético e o contexto social a que ele faz referência aponta para um problema social expresso literariamente pela pergunta “Como então dizer quem fala/ ora a Vossas Senhorias?”. A resposta à pergunta expressa no poema é dada por meio da

a) descrição minuciosa dos traços biográficos personagem-narrador.

b) construção da figura do retirante nordestino como um homem resignado com a sua situação.

c) representação, na figura do personagem-narrador, de outros Severinos que compartilham sua condição.

d) apresentação do personagem-narrador como uma projeção do próprio poeta em sua crise existencial.

e) descrição de Severino, que, apesar de humilde, orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.

34. (Fuvest 1998) É correto afirmar que, em "Morte e Vida Severina",

a) a alternância das falas de ricos e de pobres, em contraste, imprime à dinâmica geral do poema o ritmo da luta de classes.

b) a visão do mar aberto, quando Severino finalmente chega ao Recife, representa para o retirante a primeira afirmação da vida contra a morte.

c) o caráter de afirmação da vida, apesar de toda a miséria, comprova-se pela ausência da ideia de suicídio.

d) as falas finais do retirante, após o nascimento de seu filho, configuram o momento afirmativo, por excelência, do poema.

e) a viagem do retirante, que atravessa ambientes menos e mais hostis, mostra-lhe que a miséria é a mesma, apesar dessas variações do meio físico.

35. (Mackenzie 1998) Leia as afirmações a seguir a respeito da obra de João Cabral de Melo Neto.

I. A Espanha e suas paisagens ocupam parte importante de sua poesia.

II. Apresenta preocupação com a estética e a arquitetura da poesia.

III. A própria arte e suas várias manifestações aparecem como tema constante em seus poemas.

Assinale:

a) se todas são corretas.

b) se apenas II e III são corretas.

c) se apenas I e III são corretas.

d) se apenas I e II são corretas.

e) se nenhuma é correta.

36. (Ufrgs 1998) Sobre MORTE E VIDA SEVERINA, de João Cabral de Melo Neto, é correto afirmar que

a) narra as agruras por que passa uma família nordestina composta por um vaqueiro despossuído, sua mulher e dois meninos, acompanhados por uma cadela.

b) expõe as dificuldades por que passa o nordestino despossuído que migra do árido sertão, passa pelo agreste e chega aos alagados de Recife.

c) expõe a miséria e a insalubridade da vida nos morros de Salvador ao narrar a experiência de um sertanejo que se adapta com dificuldades ao hostil ambiente urbano.

d) narra a experiência de um nordestino que, para sobreviver no sertão dominado pelo coronelismo e pela arbitrariedade, se converte em romeiro e pregador da palavra divina.

e) expõe os dilemas do nordestino pobre que, oprimido pelo chefe político do povoado, oscila entre tornar-se cangaceiro ou migrar para a cidade grande.

37. (Pucsp 1998) Esta questão refere-se às obras AUTO DA BARCA DO INFERNO, de Gil Vicente, e MORTE E VIDA SEVERINA (auto de natal pernambucano), de João Cabral de Melo Neto.

Leia as alternativas a seguir e assinale a correta.

a) As duas obras apresentam uma critica à sociedade de suas épocas: a de Gil Vicente, a partir das almas que representam classes sociais e profissionais de Portugal, a de João Cabral, a partir de personagens representativas de tipos sociais do Nordeste.

b) As duas obras apresentam construções poéticas diametralmente opostas, uma vez que uma emprega o verso decassílabo e a outra, a redondilha.

c) As duas obras apresentam aspectos em comum, como o julgamento e a condenação, isto é, em ambas, as personagens são julgadas e condenadas após a morte.

d) As duas obras apresentam o julgamento ocorrendo na consciência de cada personagem. Entretanto, a execução da justiça, em AUTO DA BARCA DO INFERNO, é somente realizada pelo Diabo, e, em MORTE E VIDA SEVERINA, pela miserabilidade da vida.

e) As duas obras apresentam estrutura de auto; assimilam, portanto, tradições populares e constróem a realidade por meio da crítica. Como autos, são representações teatrais que contêm vários atos.

38. (Enem 2012) Verbo ser

QUE VAI SER quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo ou jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser, ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.

ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992.

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A inquietação existencial do autor com a autoimagem corporal e a sua corporeidade se desdobra em questões existenciais que têm origem

a) no conflito do padrão corporal imposto contra as convicções de ser autêntico e singular.

b) na aceitação das imposições da sociedade seguindo a influência de outros.

c) na confiança no futuro, ofuscada pelas tradições e culturas familiares.

d) no anseio de divulgar hábitos enraizados, negligenciados por seus antepassados.

e) na certeza da exclusão, revelada pela indiferença de seus pares.

39. (Enem 2012)

Ai, palavras, ai, palavras

Que estranha potência a vossa!

Todo o sentido da vida

Principia a vossa porta:

O mel do amor cristaliza

Seu perfume em vossa rosa;

Sois o sonho e sois a audácia,

Calúnia, fúria, derrota...

A liberdade das almas,

ai! Com letras se elabora...

e dos venenos humanos

sois a mais fina retorta:

frágil, frágil, como o vidro

e mais que o aço poderosa!

Reis, impérios, povos, tempos,

pelo vosso impulso rodam...

MEIRELES, C. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985 (fragmento).

O fragmento destacado foi transcrito do Romanceiro da Independência, de Cecília Meireles. Centralizada no episódio histórico da Inconfidência Mineira, a obra, no entanto, elabora uma reflexão mais ampla sobre a seguinte relação entre o homem e a linguagem:

a) A força e a resistência humanas superam os danos provocados pelo poder corrosivo das palavras.

b) As relações humanas, em suas múltiplas esferas, têm seu equilíbrio vinculado aos significado das palavras.

c) O significado dos nomes não expressa de forma justa e completa a grandeza da luta do homem pela vida.

d) Renovando o significado das palavras, o tempo permite às gerações perpetuar seus valores e suas crenças.

e) Como produto da criatividade humana, a linguagem tem seu alcance limitado pelas intenções e gestos.

40. (Enem 2010) Texto I

Logo depois transferiram para o trapiche o depósito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava.

Estranhas coisas entraram então para o trapiche. Não mais estranhas, porém, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que à noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casarão uivando, indiferentes à chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos às canções que vinham das embarcações...

AMADO, J. Capitães da Areia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).

Texto II

À margem esquerda do rio Belém, nos fundos do mercado de peixe, ergue-se o velho ingazeiro – ali os bêbados são felizes. Curitiba os considera animais sagrados, provê as suas necessidades de cachaça e pirão. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado. (TREVISAN, D. 35 noites de paixão: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009 (fragmento)).

Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados são exemplos de uma abordagem literária recorrente na literatura brasileira do século XX. Em ambos os textos,

a) a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados.

b) a ironia marca o distanciamento dos narradores em relação aos personagens.

c) o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social.

d) o espaço onde vivem os personagens é uma das marcas de sua exclusão.

e) a crítica à indiferença da sociedade pelos marginalizados é direta.

INGLÊS

41.

Crazy Holland

Is This the Party to Whom I Am Speaking?

WANT TO FLESH OUT your résumé? A job at Rotterdam-based telemarketer Telesales may be just the thing. "Always Wanted to Work in the Nude?" it recently advertised, trying to lure hard-to-find staff. "In an office job like a call center," the Dutch company explains, "it doesn't matter what you're wearing because customers don't see you." This select team will operate under the name Au Nature Telesales. Not to worry. Applicants don't have to interview naked. "We are not a sex-line center. And we have no erotic demands at all," insists co-owner Robert van Sligter. "We [just] want everybody in our office to feel pleasant and free."

NEWSWEEK, August 20

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De acordo com o texto,

a) o traje de trabalho para a Au Nature Telesales é totalmente irrelevante.

b) é preferível o uso de traje informal para se trabalhar na Au Nature Telesales.

c) o traje executivo é o mais adequado para se trabalhar na Au Nature Telesales.

d) a Au Nature Telesales requer que seus funcionários trabalhem despidos.

e) a Au Nature Telesales preocupa-se muito com a estética de seus funcionários perante os clientes.

42.

Muitas das invenções que o mundo conhece são frutos da necessidade de transformar a vida das pessoas. Algumas invenções têm o propósito de atender necessidades básicas dos seres humanos e outras apenas tornam a vida mais confortável. Sobre invenções, o personagem do cartum revela que:

a) gostaria de ter a patente da invenção de um novo relógio que trabalha mais rápido.

b) deseja que alguém apresentasse uma ideia sobre um relógio que poderia fazer com que as horas fossem aceleradas.

c) deseja ter uma grande ideia para que esta possa ser patenteada o mais rápido possível.

d) acredita que seu colega de trabalho poderia inventar um relógio que acelerasse as horas.

e) deseja que alguém adiantasse o relógio que está em seu escritório, assim ele iria embora mais rápido, o que seria uma boa ideia.

Responda as questões 43 e 44 baseadas no texto abaixo

Job Interview

Reaching the end of a job interview, the Human Resources Person asked the young Engineer fresh out of MIT, “And what starting salary were you looking for?”

The Engineer said, “In the neighborhood of $75,000 a year, depending on the benefits package.”

The HR Person said, “Well, what would you say to a package of 5-weeks vacation, 14 paid holidays, full medical and dental, company matching retirement fund to 50% of salary, and a company car leased every 2 years – say, a red Corvette?”

The Engineer sat up straight and said, “Wow!!! Are you kidding?”

And the HR Person said, “Of course,...but you started it.”

(Texto extraído de uma mensagem recebida por e-mail)

43. Qual dos adjetivos abaixo melhor descreve a atitude inicial do engenheiro recém- formado?

a) Bem-humorada

b) Corajosa

c) Pretenciosa

d) Humilde

e) Maliciosa

44. Considere as seguintes interpretações em relação à entrevista.

I. dentre os benefícios oferecidos pela empresa para a vaga, estão: 5 semanas de férias anais e um carro novo a cada 2 anos.

II. o engenheiro recém-formado será contratado pela empresa por um salário que supera suas expectativas.

III. A pretensão salarial do candidato está aquém do que a empresa oferece.

Das afirmações acima, está (ão) condizente(s) com o texto:

a) Apenas a I c) Apenas I e II e) Nenhuma

b) Apenas a III d) Apenas I e III

45. Um cartoon é um desenho humorístico, acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico, retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia a dia de uma sociedade.

Com base na imagem anterior, é correto afirmar que o cartunista:

a) revela a incapacidade do ser humano moderno de sobreviver sem a tecnologia e seus inúmeros mecanismos.

b) denuncia o isolamento social que atinge àqueles que dependem excessivamente da atual tecnologia.

c) enaltece a variedade de recursos tecnológicos que estão à disposição dos seres humanos nos dias atuais.

d) demonstra a dificuldade que algumas pessoas tem de lidar com recursos tecnologicamente sofisticados.

e) ironiza o excesso de recursos tecnológicos que acabam por desviar um equipamento de sua função original.

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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

46. A figura abaixo exibe, em porcentagem, a previsão da oferta de energia no Brasil em 2030, segundo o Plano Nacional de Energia.

Segundo o plano, em 2030, a oferta total de energia do país irá atingir 557 milhões de tep (toneladas equivalentes de petróleo). Nesse caso, podemos prever que a parcela oriunda de fontes renováveis, indicada em cinza na figura, equivalerá a

a) 178,240 milhões de tep.

b) 297,995 milhões de tep.

c) 353,138 milhões de tep.

d) 259,562 milhões de tep.

47. A razão entre a idade de Pedro e a de seu pai é igual a

2.

9 Se a soma das duas idades é igual a 55 anos,

então Pedro tem

a) 12 anos.

b) 13 anos.

c) 10 anos.

d) 15 anos.

48. Semanalmente, o apresentador de um programa televisivo reparte uma mesma quantia em dinheiro igualmente entre os vencedores de um concurso. Na semana passada, cada um dos 15 vencedores recebeu R$ 720,00. Nesta semana, houve 24 vencedores; portanto, a quantia recebida por cada um deles, em reais, foi de

a) 675,00.

b) 600,00.

c) 450,00.

d) 540,00.

e) 400,00.

49. Suponha que um carro movido a gasolina consiga, em média, percorrer 10 km por litro, e um carro movido a álcool apenas 8 km por litro. Se o litro de gasolina custa R$ 0,50, quanto deve custar o litro de álcool para que os veículos sejam igualmente econômicos?

a) R$ 0,38.

b) R$ 0,40.

c) R$ 0,42.

d) R$ 0,45.

e) R$ 0,46.

50. Em um período em que os preços subiram 82%, os salários de certa categoria aumentaram apenas 30%. Para que os salários recuperem o poder de compra, eles devem ser aumentados em:

a) 40%

b) 46%

c) 52%

d) 58%

e) 64%

51. Se o seu salário subiu 56%, e os preços subiram 30%, de quanto aumentou o seu poder de compra?

a) 20 %

b) 21 %

c) 23 %

d) 25 %

e) 26 %

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 15/22 Data: 14/09/2014

52. 3 profissionais fazem 24 peças em 2 horas, e 4 aprendizes fazem 16 peças em 3 horas. Em quantas horas 2 profissionais e 3 aprendizes farão 48 peças?

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

e) 6

53. Numa gráfica, 5 máquinas de mesmo rendimento imprimem um certo número de cópias de certo folheto em 8 horas de funcionamento. Se 2 delas quebrassem, em quanto tempo de funcionamento as máquinas restantes fariam o mesmo serviço?

a) 4 horas e 8 minutos.

b) 4 horas e 48 minutos.

c) 13 horas e 20 minutos.

d) 13 horas e 33 minutos.

e) 20 horas.

54. Para comprar um tênis de R$ 70,00, Renato deu um cheque pré-datado de 30 dias no valor de R$ 74,20. A taxa de juros cobrada foi de:

a) 0,6% ao mês

b) 4,2% ao mês

c) 6% ao mês

d) 42% ao mês

e) 60% ao mês

55. Um recipiente contém 2565 litros de uma mistura de combustível, sendo 4% constituídos de álcool puro. Quantos litros deste álcool devemos adicionar ao recipiente, a fim de termos 5% de álcool na mistura?

a) 20

b) 23

c) 25

d) 27

e) 29

56. Uma pessoa pagou 20% de uma dívida. Se R$ 4.368,00 correspondem a 35% do restante a ser pago, então a dívida total inicial era de:

a) R$ 10.200,00

b) R$ 11.400,00

c) R$ 15.600,00

d) R$ 16.800,00

e) R$ 18.100,00

57. Sabe-se que 5 máquinas, todas de igual eficiência, são capazes de produzir 500 peças em 5 dias, se operarem 5 horas por dia. Se 10 máquinas iguais às primeiras operassem 10 horas por dia durante 10 dias, o número de peças produzidas seria

a) 1 000

b) 2 000

c) 4 000

d) 5 000

e) 8 000

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 16/22 Data: 14/09/2014

58. Uma certa mercadoria, que custava R$ 12,50, teve um aumento, passando a custar R$ 14,50. A taxa de reajuste sobre o preço antigo é de

a) 2,0%

b) 20,0%

c) 12,5%

d) 11,6%

e) 16,0%

59. Uma mercadoria é vendida com entrada de R$500,00 mais 2 parcelas fixas mensais de R$576,00. Sabendo-se que as parcelas embutem uma taxa de juros compostos de 20% ao mês, o preço à vista dessa mercadoria, em reais, é igual a

a) 1.380,00.

b) 1.390,00.

c) 1.420,00.

d) 1.440,00.

e) 1.460,00.

60. Maria fez um empréstimo bancário a juros compostos de 5% ao mês. Alguns meses após ela quitou a sua dívida, toda de uma só vez, pagando ao banco a quantia de R$ 10.584,00.

Se Maria tivesse pago a sua dívida dois meses antes, ela teria pago ao banco a quantia de

a) R$10.200,00

b) R$9.800,00

c) R$9.600,00

d) R$9.200,00

e) R$9.000,00

61. Em outubro de 2011, o preço do dólar aumentou 18%. Se admitirmos o mesmo aumento, mensal e cumulativo, nos meses subsequentes, em quantos meses, a partir de outubro, o preço do dólar ficará multiplicado por doze? Dado: use a aproximação

1512 1,18 .

a) 12

b) 13

c) 14

d) 15

e) 16

62. Daniela comprou um exaustor e vai pagá-lo em duas prestações: a primeira, de R$ 180,00 um mês após a compra, e a segunda, de R$ 200,00, dois meses após a compra. Sabendo-se que estão sendo cobrados juros de 25% ao mês sobre o saldo devedor, podemos afirmar que o preço á vista do exaustor era de:

a) R$ 138,00

b) R$ 237,50

c) R$ 272,00

d) R$ 285,00

e) R$ 304,00

63. Sobre o preço de um carro importado incide um imposto de importação de 30%. Em função disso, o seu preço para o importador é de R$ 19.500,00. Supondo que tal imposto passe de 30% para 60%, qual será, em reais, o novo preço do carro para o importador?

a) R$ 22.500,00

b) R$ 24.000,00

c) R$ 25.350,00

d) R$ 31.200,00

e) R$ 39.000,00

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 17/22 Data: 14/09/2014

64. (UFMG) Observe a figura:

Nessa figura, os segmentos AB e BC são perpendi-culares, respectivamente, às retas r e s. Além disso, AP PBBQ QC = = , e a medida do ângulo PÔQ é θ. Coniderando-se essas informações, é correto afirmar que a medida do ângulo interno AÔC do quadrilátero AOCB é:

a) 2 .

b) 2

5 .

c) 3 .

d) 2

3.

65. (UFPB) Num dado instante, dois navios se encontram afastados 12 milhas de um farol F nos pontos A e B. Se o ângulo AFB formado entre os navios e o farol é igual a 60°, qual é a distância entre os dois navios?

a) 15 milhas.

b) 13 milhas.

c) 10 milhas.

d) 12 milhas.

e) 14 milhas.

66. Na figura abaixo, AB = BC = CD = DE = EF e ainda GD = DH. Assinale a afirmativa verdadeira.

a) GB é mediana no triângulo AGD.

b) E é o baricentro do triângulo GFH.

c) C é o baricentro do triângulo AGH.

d) Os triângulos AGD e FGD têm a mesma área.

e) O triângulo AGF tem o dobro da área do triângulo HFD.

67. (ITA-SP) De dois polígonos convexos, um tem a mais que o outro 6 lados e 39 diagonais. Então, a soma total do número de vértices e de diagonais dos dois polígonos é igual a:

a) 63

b) 65

c) 66

d) 70

e) 77

68. (Uneb-BA) Dizemos que um polígono pavimenta ou ladrilha um plano se cópias congruentes desse polígono, adaptadas lado a lado, cobrem o plano sem deixar buracos e sem a necessidade de superposições. Assinale a alternativa que contém um polígono que pavimenta ou ladrilha um plano.

a) pentágono

b) eneágono

c) pentadecágono

d) hexágono

e) octógono

69. (FGV-SP) Analise as instruções a seguir.

I. Andar 4 metros em linha reta.

II. Virar x graus à esquerda.

III. Andar 4 metros em linha reta.

IV. Repetir y vezes os comandos II e III.

Se as instruções são utilizadas para a construção de um pentágono regular, pode-se afirmar que o menor valor positivo de x · y é:

a) 144

b) 162

c) 216

d) 288

e) 324

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 18/22 Data: 14/09/2014

70. (Ulbra-RS) Dois postes de alturas, em metros, h e h2 estão separados por uma distância de 16 m. Se os postes são unidos por dois cabos, conforme mostra a figura, a altura em que se cruzam os cabos, a partir do solo, é:

a) h/4 m

b) h/3 m

c) 3h/4 m

d) 8 m

e) 4 m

71. (Cesgranrio-RJ) O losango ADEF está inscrito no triângulo ABC, como mostra a figura. Se AB = 12 m, BC = 8 m e AC = 6 m, o lado d do losango mede:

a) 5 m

b) 3 m

c) 2 m

d) 4 m

e) 8 m

72. (Fuvest-SP) Um lateral L faz um lançamento para um atacante A, situado 32 m a sua frente em uma linha paralela à lateral do campo de futebol. A bola, entretanto, segue uma trajetória retilínea, mas não paralela à lateral, e quando passa pela linha de meio do campo está a uma distância de 12 m da linha que une o lateral ao atacante. Sabendo-se que a linha de meio do campo está a uma mesma distância dos dois jogadores, a distância mínima que o atacante terá que percorrer para encontrar a trajetória da bola será de:

a) 18,8 m

b) 19,2 m

c) 19,6 m

d) 20 m

e) 20,4 m

73. (G1 - cftmg 2014) Maria Campos, a mocinha do Mercado Central, caminha pela Praça Raul Soares sobre o arco ABC e, depois, segue em linha reta até o ponto D. Um esquema simplificado da praça está desenhado a seguir, onde se apresentam duas circunferências de centro O, de raios 5 m e 42 m. Sabe-se que os pontos A, R, S e T são vértices de um quadrado. Considere 3.π

O percurso realizado por Maria, em metros, encontra-se no intervalo

a) [55, 60[.

b) [60, 65[.

c) [65, 70[.

d) [70, 75[.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 19/22 Data: 14/09/2014

74. (Uespi 2012) Uma circunferência de raio R é tangente externamente a duas circunferências de raio r, com r < R. As três circunferências são tangentes a uma mesma reta, como ilustrado a seguir. Qual a distância entre os centros das circunferências de raio r?

a) 4 Rr

b) 3 Rr

c) 2 Rr

d) Rr

e) Rr /2

75. (G1 - cps 2012) Para melhorar a qualidade do solo, aumentando a produtividade do milho e da soja, em uma fazenda é feito o rodízio entre essas culturas e a área destinada ao pasto. Com essa finalidade, a área produtiva da fazenda foi dividida em três partes conforme a figura.

Considere que

– os pontos A, B, C e D estão alinhados;

– os pontos H, G, F e E estão alinhados;

– os segmentos AH, BG, CF e DE são, dois a dois,

paralelos entre si;

– AB 500 m, BC 600 m, CD 700 m e HE 1980 m.

Nessas condições, a medida do segmento GF é, em

metros,

a) 665.

b) 660.

c) 655.

d) 650.

e) 645.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Considere um losango ABCD em que M, N, P e Q são os

pontos médios dos lados AB, BC, CD e DA,

respectivamente. Um dos ângulos internos desse losango mede ,α sendo 0 90 .α

76. (Insper 2012) Se 60 ,α então a razão entre o

perímetro do losango ABCD e o perímetro do quadrilátero MNPQ, nessa ordem, é igual a

a) 3 1.

b) 2.

c) 3.

d) 3

.2

e) 2 3 2.

77. (Espm 2011) Uma parede retangular cujo comprimento mede o dobro da altura, foi revestida com azulejos quadrados, inteiros e de mesmo tamanho, sendo que, em todo o contorno externo, foi feita uma faixa decorativa com 68 peças mais escuras, como na figura exemplo abaixo.

O número de azulejos mais claros usados no interior da parede foi de:

a) 260

b) 246

c) 268

d) 312

e) 220

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 20/22 Data: 14/09/2014

78. (Fgv 2006) Uma folha de papel retangular dobrada ao meio no comprimento e na largura fica com 42 cm de perímetro. No entanto, se dobrada em três partes iguais no comprimento e em duas partes iguais na largura, fica com 34 cm de perímetro. O módulo da diferença das dimensões dessa folha é:

a) 12 cm

b) 10 cm

c) 9 cm

d) 8 cm

e) 6 cm

79. (G1 - cftmg 2007) ABCD é um quadrado e ABE, um triângulo equilátero, conforme representado na figura.

A medida do ângulo BDE, em graus, é

a) 10

b) 15

c) 20

d) 30

80. (Pucmg 2006) Um terreno tem a forma de um quadrilátero com 815 m de perímetro e seus lados a, b, c e d são tais que 2a = (3b)/2 = (4c)/3 = (5d)/4. O comprimento do menor dos lados desse terreno, em metros, é:

a) 100

b) 150

c) 200

d) 225

81. (Ufrgs 2004) Na figura a seguir, o vértice A do retângulo OABC está a 6 cm do vértice C.

O raio do círculo mede

a) 5 cm.

b) 6 cm.

c) 8 cm.

d) 9 cm.

e) 10 cm.

82. (Mackenzie 2012) Na figura, se a circunferência tem centro O e BC = OA, então a razão entre as medidas

dos ângulos AÔD e CÔB é

a) 5

2

b) 3

2

c) 2

d) 4

3

e) 3

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 21/22 Data: 14/09/2014

83. (Fgv 2008) Dado um pentágono regular ABCDE, constrói-se uma circunferência pelos vértices B e E de tal forma que BC e ED sejam tangentes a essa circunferência, em B e E, respectivamente.

A medida do menor arco BE na circunferência construída é

a) 72°.

b) 108°.

c) 120°.

d) 135°.

e) 144°.

84. (Ufrrj 2005) Um arquiteto vai construir um obelisco de base circular. Serão elevadas sobre essa base duas hastes triangulares, conforme figura a seguir, onde o ponto O é o centro do círculo de raio 2 m e os ângulos BOC e OBC são iguais.

O comprimento do segmento AB é

a) 2 m.

b) 3 m.

c) 3 2 m.

d) 2 5 m.

e) 2 3 m.

85. (G1 - cftmg 2005) Na figura, os triângulos ABC e BCD estão inscritos na circunferência. A soma das medidas m + n, em graus, é

a) 70

b) 90

c) 110

d) 130

86. (Insper 2014) Um polígono regular possui n lados, sendo n um número par maior ou igual a 4. Uma pessoa uniu dois vértices desse polígono por meio de um segmento de reta, dividindo-o em dois polígonos convexos P1 e P2, congruentes entre si. O número de lados do polígono P1 é igual a

a) n

2.2

b) n

1.2

c) n

.2

d) n

1.2

e) n

2.2

87. (G1 - ifce 2014) Um robô, caminhando em linha reta, parte de um ponto A em direção a um ponto B, que distam entre si cinco metros. Ao chegar ao ponto B, gira novamente 60° à esquerda e caminha mais cinco metros, repetindo o movimento e o giro até retornar ao ponto de origem. O percurso do robô formará um polígono regular de

a) 10 lados.

b) 9 lados.

c) 8 lados.

d) 7 lados.

e) 6 lados.

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ENEM II – 3ª Etapa Pág. 22/22 Data: 14/09/2014

88. (Fgv 2013) Na figura, ABCDEF é um hexágono regular de lado 1 dm, e Q é o centro da circunferência inscrita a ele.

O perímetro do polígono AQCEF, em dm, é igual a

a) 4 2

b) 4 3

c) 6

d) 4 5

e) 2(2 2)

89. (Ufsj 2013) O uniforme da escola circense “Só alegria” tem o logotipo abaixo bordado no seu agasalho.

Desse desenho, borda-se o contorno de cada um dos seis triângulos equiláteros da figura. Com 1m de linha

são bordados 10 cm do contorno e, para cada

agasalho bordado, cobram-se R$ 0,05 por 10 cm de

linha gasta acrescidos do valor de R$ 2,50. Sabendo disso, em uma encomenda de 50 agasalhos, serão gastos

a) R$125,00.

b) R$131,75.

c) R$161,25.

d) R$192,50.

90. (Enem 2013) Em um sistema de dutos, três canos iguais, de raio externo 30 cm, são soldados entre si e colocados dentro de um cano de raio maior, de medida R. Para posteriormente ter fácil manutenção, é necessário haver uma distância de 10cm entre os canos soldados e o cano de raio maior. Essa distância é garantida por um espaçador de metal, conforme a figura:

Utilize 1,7 como aproximação para 3.

O valor de R, em centímetros, é igual a

a) 64,0.

b) 65,5.

c) 74,0.

d) 81,0.

e) 91,0.