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ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 Director Henrique Dias Freire • Ano XXV • Edição 1094 • Semanário à sexta-feira • 21 de Dezembro de 2012 • Preço 1 PUB > O Governo quer fundir em quatro as diversas empresas do Grupo Águas de Portugal no país. Apesar da vontade do executivo, no caso da Águas do Algarve e da Águas Públicas do Alentejo, a junção de em- presas é virtualmente impossível, o que fará escapar a AdA à onda de fusões p. 6 Águas do Algarve deve escapar a fusões no sector Catarina Martins: A líder do Bloco de Esquerda em entrevista exclusiva D.R. Orçamento de Silves com voto de confiança do PS Governo e Presidente debaixo de fogo: Acabada de eleger, Catarina Martins não poupa Passos Coelho nem Cavaco Silva e é demolidora para o Orçamento > 2 e 3 Veja anúncio pág. 18 PUB > 15 DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 10 OLHÃO 11 SÃO BRÁS, LOULÉ 12 ALBUFEIRA 14 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 15 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 16 REGIÃO 17 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 Boas Festas Conheça os guardiões dos mares Faróis do Algarve: D.R. > 4 CA Soluções de Reforma D.R.

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Águas do Algarve deve escapar a fusões no sector » Catarina Martins: a líder do Bloco de Esquerda em entrevista exclusiva » Faróis do Algarve: conheça os guardiões dos mares » Câmara de Faro endividada paga a partir de Janeiro » PS/Algarve visita Rede de Cuidados Continuados » Câmara de Tavira prioriza Educação e Social e deixa cair cine-teatro » PS confirma Vítor Guerreiro para as autárquicas » São Brás reeditou Noite Vermelha » Albufeira já tem protagonistas para as autárquicas » Câmara de Silves corta dez milhões no orçamento » ER 267 renovada em Aljezur » Réveillon algarvio aposta na prata da casa » Jack Soifer lança novas obras sobre Economia » Nelson Teixeira apresenta “A Caminhada” » Faro 1540 aposta em revitalizar a baixa da cidade • SAIBA como poupar milhares de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • NÃO PERCA O POSTAL de dia 11 com o que é indispensável saber sobre o Algarv

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às sextas emconjunto com oPúblico Por €1,60

Director Henrique Dias Freire • Ano XXV • Edição 1094 • Semanário à sexta-feira • 21 de Dezembro de 2012 • Preço € 1

PUB

> O Governo quer fundir em quatro as diversas empresas do Grupo Águas de Portugal no país.Apesar da vontade do executivo, no caso da Águas do Algarve e da Águas Públicas do Alentejo, a junção de em-presas é virtualmente impossível, o que fará escapar a AdA à onda de fusões

p. 6

Águas do Algarve deve escapar a fusões no sector

Catarina Martins:

A líder do Bloco de Esquerda em entrevista exclusiva

d.r.

Orçamento de Silves com voto de confiança do PS

Governo e Presidente debaixo de fogo: Acabada de eleger, Catarina Martins não poupa Passos Coelho nem Cavaco Silva e é demolidora para o Orçamento > 2 e 3

Veja anúncio pág. 18

PUB

> 15

destaque 2 em foco 4 faro 5 portimão 7 vila real de santo antónio, castro marim, alcoutim 8 tavira 10 olhão 11 são brás, loulé 12

albufeira 14 lagoa, silves, monchique 15 lagos, vila do bispo, aljezur 16 região 17 lazer 20 classificados 21

Boas Festas

Conheça os guardiões dos maresFaróis do Algarve:

d.r

.

> 4CA Soluções de Reforma

d.r.

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POSTAL (P) - Surpreendeu-a ser convidada para integrar esta co-liderança do BE, depois de apenas cerca de dois anos de militância no BE?

Catarina Martins (CM) - Não é algo que eu tivesse esperado fazer, mas é algo que foi fruto de um debate e discussão in-tensos e é uma solução da qual estou muito convicta. Fizemos uma discussão e debate am-plos e tivemos várias soluções em cima da mesa sobre o que seria a direção e o programa político do Bloco, sabendo que Francisco Louçã iria deixar a coordenação do BE.

A solução de uma coordena-ção paritária que à semelhan-ça do que acontece em outros partidos de esquerda europeus foi para nós dentro das soluções debatidas, o modelo de coorde-nação mais consensual. Depois, naturalmente, os modelos pre-cisam de pessoas concretas e fui eu e o João Semedo.

P - Essa “discussão intensa” deixou marcas no partido?

CM - Julgo que sim, mas do melhor tipo. Porque não se al-teram direcções, coordenações e Francisco Louçã foi a cara do BE nestes anos, sem que se dei-xem marcas.

A verdade é que é uma mar-ca grande do ponto de vista interno e do ponto de vista da imagem do BE e, portanto, fazer de conta que uma alteração tão grande não tem impacto e não precisaria de ser muito debatida seria completamente artificial.

Julgo que a forma como o de-bate foi feito, muito alicerçado no que seria a aposta do BE, do ponto de vista político, para dar resposta aos problemas do país neste momento, foi correcta.

P - Está mais próxima dos movimentos sociais do que João Semedo - que tem um percurso realizado no âmbi-to partidário - acha que pode aproximá-los dos partidos

políticos e em que medida é que considera que isso é im-portante?

CM - Nós temos experiências diferentes, percursos diferen-tes e isso é notório, é manifes-to. Julgo que o facto de termos percursos diferentes nos ajuda, porque acrescenta argumentos, perspectivas e portanto acres-centa ao debate político e à de-cisão política.

O BE sente-se muito um partido de movimento, temos essa característa de partido de movimento e de perceber que os lugares dos activismos polí-ticos são vários e que todos de-vem ser respeitados e que é na conjugação de esforços que se cria força para as ideias.

Vivemos um momento de afastamento face à vida das intituições da democracia re-presentativa e portanto dos partidos, que julgo se deve a erros vários, e porque há, cla-ramente, um discurso anti--democrático, perigoso, liga-do à extrema direita, que quer tirar soberania ao povo, ou seja, dizer-se que os sindica-tos são maus, que os partidos são maus é uma forma de reti-rar capacidade àquilo onde as pessoas podem ter voz, onde podem ter voto.

O Orçamento de Estado para 2013

P - Que análise geral faz so-bre o Orçamento de Estado (OE) para 2013?

CM - Este OE tem duas carac-terísticas essenciais. A primeira é a repetição da receita que já foi usada em 2012, em que houve uma receita de nove mil milhões com a austeridade, en-tre impostos cobrados a mais, e cortes nos serviços públicos, em que se retirou da economia, retirou-se dos salários, das pen-sões, do poder de compra.

Ao retirar esses nove mil mi-lhões de euros, o que o Gover-no conseguiu foi que a dívida

pública aumentasse e que o défice ficasse exactamente na mesma face ao ano anterior, portanto, conseguiu empo-brecer a população e não con-seguiu nenhum dos resultados prometidos.

Repetir uma receita falhada é a primeira marca e a segunda é que se trata de um OE que o próprio Governo sabe que vai falhar. Quando o Governo diz que é precisa uma refundação do Estado e cortar quatro mil milhões, é porque sabe que os dados de execução orçamental de 2013 vão mostrar que esta é uma receita de falhanço, todas as previsões vão correr mal, vai haver menos receitas do que o esperado, a recessão vai ser maior do que o Governo está a prever agora.

Esse será o argumento de chantagem deste Governo para depois cortar no estado social. E esta é a segunda marca deste OE, um OE falhado à nascença e que é falhado exactamento para forçar, para fazer uma chantagem e depois cortar nos serviços públicos, cortar naqui-lo que todos pagamos, na ra-zão porque pagamos impostos.

P - Considera que o PR devia suscitar a fiscalização preven-tiva, a fiscalização sucessiva, ou vetar politicamente o OE?

CM - Depois de um colossal

falhanço em todos os objectivos que o Governo pretendia atin-gir com o OE de 2012, em todas as metas a que se propôs, e face a propostas, deste orçamento, que não foram sufragadas nas urnas porque não constavam do programa eleitoral, nem do programa de Governo, um OE que está no mesmo rumo me-rece um veto político do Presi-dente da República e este teria todas as condições para o fazer.

P - E não o fazendo...CM - Não querendo fazê-lo,

há uma segunda situação que merece especial atenção. O OE de 2012 foi considerado incons-titucional pelo Tribunal Consti-tucional (TC), na fiscalização su-cessiva, que admitiu a excepção de ser aplicado no resto do ano sendo a seguir corrigido porque já estava em execução.

Face a este OE para 2013, de todos os quadrantes políticos se levantam vozes informadas, de constitucionalistas, juristas, pessoas com larga experiência política, da esquerda à direita, que avisam para as inconstitu-cionalidades. Agora, imagine--se o que é ter um OE que é

considerado, pela segunda vez, inconstitucional. Isto é uma completa preversão da ordem constitucional, portanto seria muito avisado que o Presiden-te da República, se não vetar o OE, pelo menos o envie para o TC, porque um Governo que em dois anos consecutivos tem OE inconstitucional é um Governo de golpe constitucional.

P - Acha possível avançar-mos para uma situação de não existência de OE a tempo de Janeiro em 2013?

CM - Esse é um cenário em-polado como sendo muito grave. O que dá legitimidade ao Governo é a Constituição, o que dá legitmidade ao OE é a Constituição e a partir do mo-mento em que a Constituição não vale, o que é que vale? É um problema de base de legitimi-dade profunda, este Governo tem legitimidade com base na Constituição, foi a votos com base na Constituição e portanto não podemos viver num golpe de Estado de um Governo que não a cumpre.

P - O BE mantém a intenção de em último caso se aliar ao PS e/ou ao PCP para suscitar uma fiscalização sucessiva do OE?

CM - O BE afirmou que seria necessário que os deputados não ficassem à espera do Pre-sidente, porque este não tem assumido as suas responsabi-lidades na íntegra enquanto garante da Constituição, aliás, já no OE 2012 tiveram de ser os deputados a pedir a fiscali-zação sucessiva, já que o PR não a suscitou e veio-se a provar que tinham razão, o OE era incons-titucional.

O BE sempre disse que estaria na disposição de o fazer e ape-lou a uma ampla convergên-cia de esquerda para que fosse possível existir essa fiscalização sucessiva da consticionalidade, caso o Presidente não actue

Ô Catarina Martins afirma que o Orçamento de Estado é falhado à nascença

Orçamento é um assalto fiscal a dois tempos

P - Considera que é um as-salto fiscal a dois tempos?CA - Nem mais, vamos ter um assalto fiscal gigantes-co já previsto no OE, com-pletamente desequilibrado, não equitativo, e repetindo até tudo aquilo que foram as razões para a declaração da inconstitucionalidade do OE anterior, para depois com os cortes da chamada refundação, as pessoas não terem escola, saúde e pen-sões. Ou seja, os mais po-bres não vão ter acesso a nada porque não podem pagar e todos os outros pa-garão duas vezes. Pagam mais impostos e pagarão mais para ter acesso aos ser-viços públicos.

EntrEvista ExClusiva a Catarina Martins, a nOva lídEr dO BlOCO dE EsquErda

“Este é um Governo que se esconde”Aos 39 anos Catarina Martins ascendeu à liderança do Bloco de Esquerda e sucedeu, a par de João Semedo, a Francisco Louçã nos comandos do mais novo partido com assento parlamentar. Actriz e encenadora, a mulher que fez um percurso político ligado aos movimentos sociais e à intervenção fora dos partidos é hoje um dos rostos do Bloco de Esquerda

Exclusivo

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como deve.O PCP já declarou publica-

mente também a querer sus-citar e o BE, o PCP e Os Verdes têm o número de deputados su-ficientes para avançar. Natural-mente, o BE sempre disse que estava integrado numa conver-gência muito ampla e está. Sa-bemos que há vários deputados do PS que estão interessados, não há uma posição da direc-ção do PS, mas nós estamos in-teressados numa convergência o mais ampla possível.

Romper

com o memorando

P - O BE continua a consi-derar que o Memorando de Entendimento deveria ser de-nunciado por parte de Portu-gal ou considera que ainda era possível renegociá-lo?

CM - É preciso renegociar, mas para renegociar é preciso romper com o memorando que tem um empréstimo feito a Por-tugal em condições de tempo, de juros e montantes que tor-nam impossível a economia no país.

É uma dívida de tal forma alta que, para ser paga, paralisa a ca-pacidade produtiva e um país que não é capaz de produzir não paga, portanto, é um ca-minho para a bancarrota.

Portanto, a responsabilidade é dizer que é preciso renego-ciar esta dívida, porque com estes prazos, estes montantes e estes juros não vamos conseguir pagá-la. Vamos cada vez ficar mais pobres para termos cada vez mais dívida e as pessoas per-cebem isto muito facilmente.

Se a economia está tão frágil, se o desemprego cresce desta forma, as empresas estão na falência, se as pessoas não têm trabalho significa que não es-tamos a produzir riqueza e só se paga uma dívida quando há capacidade de trabalho porque é o trabalho que gera riqueza.

P - Que soluções preconiza?CM - Temos de ter a econonia

a funcionar e para isso é preciso renegociar a dívida, nos prazos, nos juros e nos montantes, para termos disponibilidade finan-ceira para injectarmos na eco-nomia real.

Mas o memorando da Troika não é só uma forma de pagar a dívida e é por isso que é preci-so romper com o memorando. Tem associada a imposição de medidas de política económica que retiram ao país capacidade. O memorando exige ao país a privatização de sectores estra-tégicos, o que retira capacidade ao país e põe nas mãos do capi-tal internacional a capacidade do país produzir ou não. É pre-ciso renegociar a dívida direc-tamente com os investidores, de forma a podermos pagá-la, mas sem imposições de política económica.

Quatro mil milhõesde cortes adicionais

P - O Governo prevê, para Fe-vereiro, cortes de quatro mil milhões de euros adicionais feitos nas áreas dos salários

e pensões. Portugal tem um rácio de 5,6% de funcionários públicos face à totalidade da população, considera-o sus-tentável?

CM - Portugal tem poucos funcionários públicos, porque nós temos tido cortes muito

grandes na função pública ao longo dos últimos tempos.

Quando o Governo fala em cortar em quatro mil milhões e o ministro Vítor Gaspar diz que é só num primeiro momento, portanto o seu plano é cortar ainda mais, significa despedi-mentos massivos na função pública, o maior despedimento colectivo que alguma vez existiu em Portugal.

Serão os contratados da fun-ção pública, mas não só porque para os quatro mil milhões não chega. Isto é obviamente uma tragédia pessoal para milhares de pessoas, é uma tragédia co-lectiva porque já estamos com desemprego recorde e porque o desemprego é a principal causa da crise social e da não capaci-dade de produção.

Mas tem também um enor-me impacto para todas as pes-soas que precisam de serviços públicos, porque isto significa não ter médicos quando é pre-

ciso, não ter enfermeiros e não ter professores, porque não nos enganemos, é aí que vão ser fei-tos os cortes.

P - Quanto às pensões?CM - Quantos às pensões é

bom dizer que, exceptuando

casos muito pontuais como grandes gestores bancários, fa-lamos de pessoas que descon-taram toda uma vida para o Es-tado, fizeram um contrato com o Estado, entregaram dinheiro do seu trabalho todos os meses, para depois terem uma pensão.

O Estado não tem o direito de cortar agora, o dinheiro é das pessoas, de uma vida inteira de trabalho a descontar.

Em Portugal não temos um problema de pensões altas de-mais, temos um problema de pensões baixas demais, quase dois milhões de pensionistas abaixo de 500 euros, e milha-res com pensões de 200 e 300 euros. Cortar nas pensões num país como em Portugal, em qualquer país, é quebrar o con-trato social, quebrar a relação de confiança entre as pessoas e o Estado.

P - Se não se corta nos fun-cionários públicos, se não se

corta nas pensões, onde é que se corta?

CM - Na dívida. No OE de Estado estão nove mil milhões só para juros de dívida, mais do que para a Saúde, por isso é que é preciso renegociar a dívida para se ter crescimento económico.

Com o desemprego o Esta-do não só não arrecada os im-postos, porque as pessoas não trabalham, como ainda gasta em subsídios de desemprego e portanto a solução para o Esta-do é crescimento económico, é tão simples como isso. Importa perguntar às pessoas para que é que são os seus impostos. Para pagar nove mil milhões de eu-ros só em juros da dívida ou para ter Saúde?

P - Face à actual existência de uma maioria parlamentar que segura o Governo, consi-dera que o Governo se mante-rá até ao final da legislatura?

CM - Os Governos de coli-gação em Portugal, por via de regra, não chegam ao fim. A questão é saber o que é que determina um rompimento de uma coligação? O que é que de-termina que um PR finalmente tenha de acordar, sair do face-book e agir?

P - Restam duas situações. A dissolução do Parlamento ou a queda do Governo, por considerar que não estão reunidas as condições para o regular funcionamento das instituições, determinadas pelo Presidente da Repúbli-ca. Que cenário é que o BE preferiria?

CM - Este Governo deve cair por falta de legitimidade e um novo Governo só tem sentido se tiver legitimidade. Tem de

ser por eleições.Com um ministro das Finan-

ças a dizer que talvez em 2016 se saia da recessão, o que é uma coisa completamente louca, com um Governo com uma coli-gação em que os partidos não se entendem e não têm nenhum projecto para o futuro, a não ser repetir a mesma dose até à destruição do país. O que é pre-ciso fazer é chamar as pessoas a escolher.

P - Num cenário de novas eleições faria algum sentido, do ponto de vista do BE, haver uma base de esquerda englo-badora que conseguisse con-ciliar todos os partidos dessa arcada parlamentar?

CM - O que o BE defende e foi isso que ficou decidido na nossa convenção é trabalhar para um Governo de esquerda e trabalhar para um Governo de esquerda significa estar dis-ponível para todas as soluções de esquerda.

Um Governo de esquerda não é uma solução aritmética, é um programa de esquerda que te-nha o apoio social para fazer Governo, mas tem de ser pelo debate de ideias, pela constru-ção de alternativa. Ter nomes diferentes a aplicar a mesma austeridade não significa ter alternativa e muito menos sig-nifica ter esquerda.

P - Acredita que vai haver eleições legislativas quando?

CM - Este Governo tem um ano e meio e tem um desgaste que parece que está há dez. O tempo político está a acelerar--se e penso que as pessoas perce-bem que este Governo não pode manter-se porque senão acaba com o país e portanto acredi-to que haja uma mobilização grande para uma alternativa e não me parece que seja possível a este Governo cumprir os qua-tro anos de mandato.

P - Uma actriz tem facilida-de em conhecer os seus pares, uma encenadora tem facilida-de em identificar um actor. Este Governo tem muito de teatral na sua opinião?

CM - O teatro tem muito de confronto, de exposição, de muita ligação com quem está a ver e este Governo não é capaz desse confronto, é um Governo que se esconde.

Ô Líder do BE diz que Governo deve cair por falta de legitimidade

Renegociar a dívida

P - Renegociação da dívi-da é a palavra de ordem?CM - Falamos de renego-ciação há um ano e meio, o que era encarado como não querendo pagar, actu-almente da direita à esquer-

da não há quem não diga que é preciso renegociar. O problema é saber em que condições se renego-ceia, se renegoceia entre-gando o país, toda a capa-cidade produtiva a capitais internacionais que estão neste momento em Portu-gal, noutro momento estão noutro sítio qualquer e não querem saber do nosso país ou se renegoceia em condi-ções políticas que permi-tam investir no nosso país.Quando o memorando exi-ge a privatização da REN, da ANA, dos CTT, das Águas, está a retirar ao país a ca-pacidade de decidir o seu futuro. Quando aposta em diminuir os custos do traba-lho está a matar o mercado interno português e está a atentar contra a dignidade dos portugueses. Portugal é um dos países mais pobres da Europa, com menor po-der de compra, dizer que os problemas são os salários, ou é desconhecimento ou é crueldade.

Governo sem condições para continuar

P - Considera que o actu-al Governo ainda tem le-gitimidade política para o exercício de funções?CM - Não, porque nada do que faz foi aquilo que o le-vou às eleições e porque nenhuma das metas que se propõe atingir, conse-guiu atingir.

DEStaquE

EntrEviSta a

catarina martinSTextos e fotos: Ricardo Claro

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4 | 21 de Dezembro de 2012

Ricardo [email protected]

AltAneiros, de luz intensa e estrategicamente colocados ao longo da costa algarvia desde 1846, são sete os faróis que ga-rantem desde há muito a segu-rança da navegação por mares algarvios.

Do Cabo de São Vicente, pon-to mais sudoeste da Europa até à embocadura do Guadia-na são estes os guardiões dos mares nocturnos numa costa que conta com um dos mais importantes corredores de trá-fego marítimo do mundo, a en-trada do Atlântico de e para o Mediterrâneo.

O senhOr farOl O mais antigo dos faróis algarvios é o do Cabo de São Vicente, também um dos grandes senhores dos faróis do mundo. Instalado em 1846, o farol tem uma torre cilíndrica com 28 metros que, somada à altitude a que a base se encon-tra, alcança uns impressionantes 116 metros acima do nível mé-dio das águas do mar, o que o torna o mais alto da região.

O feixe luminoso estende-se por 32 milhas (náuticas), cer-ca de 59 quilómetros, sendo o que mais longe alcance tem na região. A luz faz-se ver em re-lâmpagos de cinco segundos e é a mais potente do país, uma vez que está equipado com o maior aparelho lenticular Fres-nel do território nacional.

As lentes Fresnel, inventadas pelo físico francês homónimo, caracterizam-se pelo baixo peso e volume face às suas congéne-res convencionais (plano-conve-xas) e permitem a passagem de mais luz e a concentração do fei-xe luminoso numa determinada direcção, o que torna a luz mais concentrada e visível a grandes distâncias.

A lente deste farol está entre

as maiores do globo e coloca-o entre os mais potentes faróis do globo.

Electrificado pela rede públi-ca de electricidade e automa-tizado em 1948, o farol regula uma zona de grande tráfego marítimo. Não obstante, como esclareceu ao POSTAL o coman-dante da Zona Marítima do Sul, Marques Ferreira, a importân-cia dos faróis para o tráfego ma-rítimo de grande volume, navios com mais de 300 toneladas de arqueação bruta, é relativa.

“Os grandes navios mercantes cruzam o Cabo de São Vicente a uma distância mínima de 10 milhas, com os de cargas perigo-sas a navegarem na zona das 40 milhas, pelo que a influência do farol é relativa, ainda mais quan-do estas embarcações navegam hoje através de equipamentos de geo-referenciação que permi-tem elevada segurança assente em mecanismos mais exactos do que o avistamento da luz dos faróis”, refere o oficial da Marinha depois de consultar as cartas de navegação.

a tOrre mais alta O título de torre mais alta dos faróis algar-vios é dividido pelos faróis do Cabo de Santa Maria, na Barra de Faro/Olhão, e de Vila Real de Santo António, ambos com 46 metros de altura. Mas o de Vila Real leva a melhor entre os dois quando somada a altitude total face ao nível médio das águas do mar, alcançando 98 metros, mais dois do que o de Santa Maria.

Instalado em 1923, o Farol de Vila Real de Santo António apresenta uma torre cilíndrica e o feixe luminoso que alcan-ça cerca de 48 quilómetros, 26 milhas.

Electrificado em 1927, como todos os faróis algarvios, dispõe de edifício anexo destinado à guarnição do farol.

Marques Ferreira esclarece que, apesar de automatizados, “os faróis mantêm ainda hoje uma guarnição nunca inferior a três faroleiros” que garantem as reparações do equipamento em qualquer momento e a ma-nutenção dos faróis no Algarve e em todo o país.

A necessidade fica clara quan-do o responsável da Zona Ma-rítima do Sul destaca que para a navegação de proximidade, pesca de costa e recreio, os fa-róis são fundamentais, “em particular durante o Verão em que junto à costa do Algarve circulam muitas embarcações de estrangeiros e nacionais que não conhecem em pormenor o recorte costeiro”.

O farOl mais a sul O Farol do Cabo de Santa Maria é o farol mais a sul de Portugal continental. Com um feixe que atinge as 26 milhas, cerca de 46 quilómetros, foi o primeiro fa-rol nacional a ser equipado com uma lente Fresnel, tal a sua im-portância estratégica. Foi electri-ficado em 1949 e automatizado em 1997.

O CabO CarvOeirO dO algar-ve No Cabo Carvoeiro do Al-garve, em Alfanzina, Lagoa, está o Farol de Alfanzina, que es-tende a sua luz de dois relâmpa-gos brancos de 15 segundos até às 29 milhas, cerca de 54 quiló-metros, o que faz deste guardião dos mares o segundo da região em termos de alcance luminoso.

Erguendo-se a 86 metros do nível médio das águas do mar, o Farol de Alfanzina tem uma torre quadrangular com uns parcos 23 metros de altura.

ladO-a-ladO COm a mOder-nidade A pequena torre, com apenas dez metros de altura, e o menor alcance de feixe lu-minoso dos faróis algarvios 16

milhas, cerca de 30 quilómetros, não fazem do Farol da Ponta do Altar, em Ferragudo, Lagoa, um menor face aos seus pares.

Pelo menos desde que lado--a-lado com o farol está a tor-re VTS (Vessel Traffic Servisse) do comando secundário de controlo do tráfego maríti-mo nacional. É a partir deste moderno sistema de controlo de tráfego que em conjuga-ção com a rede de controlo nacional, nomeadamente as duas torres de radar de longo alcance colocadas nas serras al-garvias da Fóia e Monte Figo, que se vigia todo a circulação de embarcações nas águas por-tuguesas.

em terras dOs desCObri-mentOs Lagos e Vila do Bispo, concelhos associados desde sempre aos Descobrimentos, acolhem os dois últimos faróis do Algarve.

Controlado a partir do Farol do Cabo de São Vicente, o úni-co farol de luz isofásica (período de iluminação igual ao de obs-

curidade) da região, situa-se na Ponta de Sagres.

O feixe vermelho pode ver--se a 20 quilómetros da costa, 11 milhas, lançado a partir de uma torre quadrangular que ali foi instalada pela primeira vez em 1894 e que conta hoje com 13 metros de altura.

O Farol da Ponta da Pieda-de, em Lagos, tem um alcance luminoso de 20 milhas, perto de 37 quilómetros e com a mais pequena torre de todos os faróis algarvios, só 5 me-tros, eleva-se ainda assim 56 metros acima do nível médio das águas do mar. Datado de 1913, o farol foi automatizado em 1983, depois de ter sido li-gado à rede pública de electri-cidade em 1952.

um COnvite da marinha Ago-ra que conhece um pouco melhor os faróis da região eis um convite da Marinha, conheça-os de perto e apren-da mais sobre estes grandes senhores.

Como realça o comandante

Marques Ferreira, os faróis do Algarve “estão abertos ao público todas as quarta-feiras à tarde” e são visitáveis por qualquer pessoa nestes dias ou por grupos em qualquer outra data desde que previa-mente solicitada a visita ao comandante da Capitania do Porto correspondente.”

Visite-os este Natal.

Ô Ponta da Piedade

fotos d.r.

em foco

Alcance luminoso de cada farol

FARÓIS DO ALGARVE: LOCALIZAÇÃO E ALCANCE LUMINOSO:

Os guardiões do mar algarvioSão sete os faróis algarvios, conheça-os em pormenor numa visita guiada feita pelo POSTAL

76

2

5

3

1

Ô Cabo de São Vicente

Ô Ponta de Sagres

Ô Vila Real de Santo António Ô Cabo de Santa Maria

Ô Ponta do Altar

Ô Farol de Alfanzina

4

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3 4 5

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faro

Pedro Ruas/RC/[email protected]

O GOvernO aprOvOu o pe-dido de financiamento da Câ-mara de Faro no âmbito do Plano de Apoio à Economia Local (PAEL), que consiste numa linha de crédito no valor global de 21,3 milhões de euros, que vai permitir à autarquia regularizar dívidas vencidas há mais de 90 dias à data de 31 de Março de 2012.

De acordo com o executi-vo liderado por Macário Cor-reia a primeira parcela a ser disponibilizada ao município serve para “pagar dívidas que remontam ao período entre 2007 e 2009”.

Em comunicado, a autar-quia garante que vai receber durante o mês de Janeiro cer-ca de 12 milhões de euros, re-ferentes à primeira tranche, dos quais 8,7 milhões serão

encaminhados “para regu-larizar a dívida contraída pelo município após 2007, completando o esforço que se vem desenvolvendo nos últimos anos e que permitiu ter pago já, neste momento, a dívida legalmente contra-ída entre os anos de 2000 a 2006”.

A Câmara de Faro acres-centa que o financiamento garantido vai igualmente permitir “injectar capital nas empresas do concelho”, sen-do por isso “um importante contributo para o equilíbrio financeiro” da economia fa-rense.

A segunda e a terceira tranches, cada uma delas avaliada em 20% do valor total do empréstimo, vão ser, segundo a autarquia, disponibilizadas mediante comprovativos do pagamen-to integral das dívidas elegí-

veis por ordem cronológica.

Social-democrataS e Socia-liStaS trocam acuSaçõeS en-tre Si O PSD/Faro congratula--se com a aprovação do PAEL e aproveita para lançar farpas aos anteriores mandatos, afir-mando que “com esta injec-ção de capital na economia, Faro pode recuperar alguma da esperança que parecia irre-mediavelmente perdida, após mandatos de descrédito e ir-responsabilidade que condu-ziram o município à lamentá-vel condição de incumpridor, ludibriando empresas e asso-ciações que se encontram, por estes dias, em condição muito difícil”, lê-se em comunicado.

Já a concelhia do PS embora aplauda a candidatura da au-tarquia ao PAEL, a qual votou favoravelmente, acusa, contu-

do, o actual executivo de não respeitar a ordem cronológica dos pagamentos de facturas.

Em nota de imprensa, o PS/Faro afirma que a Câmara lo-cal está “deliberadamente” a deixar por pagar facturas an-teriores, o que é considerado pelo maior partido da oposi-ção como “uma forma de des-criminação”, com contornos políticos “incorrectos e lesi-vos dos interesses de muitas pequenas empresas do con-celho”.

De forma paralela à linha de crédito concedida através do PAEL, que será pago no prazo de 20 anos, o renova-do Plano de Reequilíbrio Fi-nanceiro da autarquia prevê ainda a contracção de um em-préstimo adicional na banca, com um valor a rondar os cinco milhões de euros.

Câmara endividada paga a partir de JaneiroPAEL começa por liquidar dívidas entre 2007 e 2009

d.r.

Ô Autarquia liderada por Macário receberá 21,3 milhões de euros

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Convocatória da Assembleia-Geral Ordinária

Nos termos do Artigo n.º 40, ponto 2, alínea a) e c) dos Estatutos, convoco a Assembleia-Geral Ordinária para o dia 28 (vinte e oito) de Dezembro de 2012, sexta-feira, pelas 17.00 horas (Dezassete horas) na sede do Monte--Pio Artístico Tavirense, com a seguinte ordem de trabalhos:

Aprovação ou rejeição do Orçamento para 2013

Na secção Administrativa do Monte-Pio Artístico Tavirense, encontra-se exposto o Orçamento, oito dias antes da Assembleia-Geral à disposição dos Associados.

Nos termos do Artigo n.º 41, ponto 1, dos Estatutos, a Assembleia-Geral funcionará com qualquer número de Associados, pelas 18 horas (Dezoito horas)

Tavira, 17 de Novembro de 2012

A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Maria José Sousa Martins

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

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Page 6: Postal21DEZ1094

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Ricardo [email protected]

A lume têm vindo desde a tomada de posse do actual Governo liderado por Pedro Passos Coelho as mais diver-sas notícias sobre o futuro do sector do abastecimento de água, saneamento e resíduos em Portugal.

Certa parece a privatização das participações do Estado nas empresas de gestão de resíduos e mais ambígua a posição final a adoptar pelo executivo no que respeita ao abastecimento de água e ao saneamento, em regra domi-nados por empresas do Grupo Águas de Portugal (AdP).

Recentemente renovaram-se as vozes sobre um projecto de fusão de várias das empresas do grupo no sentido de criar quatro empresas a nível nacio-nal para o abastecimento em alta, de fomentar a harmo-nização das tarifas cobradas pelas diversas empresas pela disponibilização da água em alta, isto é, pela água disponi-bilizada às autarquias e à EPAL (responsável também pela dis-tribuição em baixa na zona de Lisboa) e de pôr cobro ao défi-ce tarifário do sector.

De acordo com fonte pró-xima do processo referida pela Agência Lusa, a Águas do Norte vai juntar os sistemas Simdouro, Águas do Douro

e Paiva, Águas do Noroeste e Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A Águas do Centro Litoral, vai juntar a Simlis, Águas do Mondego e Simria, enquanto a Águas de Lisboa e Vale do Tejo juntará a EPAL e as empresas Águas do Centro, Águas do Oeste, Simtejo, Sanest, Simar-sul, Águas do Norte Alenteja-no, Águas do Centro Alentejo e a Águas do Zêzere e Côa.

A Águas do Sul tentará reu-nir a Águas Públicas do Alente-jo (APdA) e a Águas do Algarve (AdA), refere a mesma fonte.

O POSTAL tentou falar com o presidente da AdA, Marques Ferreira, que remeteu “escla-recimentos sobre esta matéria

para a AdP”, mas a ideia de juntar a AdA às APdA (Baixo Alentejo) parece uma realida-de pouco provável.

De acordo com o que o POS-TAL apurou junto de uma fon-te próxima do processo, que prefere o anonimato, o Gover-no está a ultimar estudos no sentido de justificar a eficácia das fusões das empresas do Grupo AdP, mas no caso da AdA os estudo sindicam que a fusão com a APdA não deverá ser realizada, o que permitirá ao executivo poder justificar o abandono desta fusão.

Outra fonte próxima do pro-cesso adiantou ao POSTAL que a ideia de unir a AdA com as APdA não é nova. “Foram fei-tos estudos nesse sentido, bem como, no sentido de alargar a área de influência da AdA ao baixo Alentejo na altura da seca de 2004-2005, mas foram abandonados”, refere.

De acordo com esta fonte, a união das duas empresas será muito difícil uma vez que as mesmas são realida-des diversas.

No caso da AdA o capital é dividido pelos 16 municí-pios do Algarve e pela Águas de Portugal e os autarcas al-garvios “nem querem ouvir falar” na fusão com a APdA, afirma. A decisão ficaria assim impossibilitada, uma vez que sozinha a AdP não tem força suficiente para fazer vingar a ideia com a maioria de dois terços necessária para o efeito.

Se do lado do Algarve o não é certo - admitindo-se sempre que possam existir contrapar-tidas e/ou obediências parti-dárias que ditem a migração dos votos dos autarcas para o sim à fusão – do lado da APdA é absoluto.

É que o caso da APdA é di-verso da AdA, a empresa “é uma parceria Pública-Públi-ca”, em que o Estado não pode através do regulador do sector definir as tarifas de água a co-brar aos municípios sem con-sultar a Associação de Municí-pios para a Gestão das Águas Públicas do Alentejo.

A associação maioritaria-mente com autarcas do PCP

e PS nunca quererá perder o seu estatuto de veto na regu-lamentação das tarifas e dada a composição e sistema de de-cisão na empresa o não à fusão parece mais do que certo.

Por outro lado, “o atraso no desenvolvimentos dos sis-temas de abastecimento de águas e de saneamento no Alentejo é muito grande face à realidade no Algarve”, o que a registar-se uma fusão impli-caria que os consumidores al-garvios teriam de suportar os custos da sua implementação cabal, e antes deles as autar-quias com a subida das tarifas, o que reforça o não dos autar-cas algarvios”, refere a fonte do POSTAL.

Assim, parece certo que no caso algarvio muito dificilmen-te haverá fusão com a APdA, o que nem sequer se justifica do ponto de vista tarifário, pois a região já atingiu o patamar de cobertura dos custos de dispo-nibilização dos serviços com as tarifas cobradas, faltando ape-nas acertar o equilíbrio entre tarifas de águas e sanemaneto.

Águas do Algarve deve escapar a fusões na Águas de PortugalAutarcas do Algarve e Alentejo contra uma união já de si tecnicamente difícil

d.r.

Ô União das duas empresas será muito difícil, uma vez que as mesmas são realidades diversas

Refeição solidÁRiA

instituto de socorros a Náufragos ajuda os sem-abrigoAproveitAndo A quAdrA natalícia, o Instituto de So-corros a Náufragos (ISN) de Faro organiza, no próximo domingo, pelas 14.30 horas, a distribuição ambulante de uma “Refeição Solidária”, com o intuito de confortar

alguns sem-abrigo e toxico-dependentes previamente identificados.

Ouvido pelo POSTAL, Sér-gio Martins, do ISN/Faro, garante estarem identifica-das “cerca de 30 pessoas” um pouco por toda a cidade,

que vão receber uma refeição gratuita. O responsável subli-nha contudo que o objectivo passa também por “alertar os cidadãos farenses para a exis-tência de pessoas que sofrem na pele esta crise económica”.

PR/RC

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6 | 21 de Dezembro de 2012

Quinta do Vale Golf Resort em recuperção pág. 8

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21 de Dezembro de 2012 | 7

portimãopub

Ô Manuel da Luz lidera a câmara mais endividada do Algarve

A CâmArA de Portimão, li-derada por Manuel da Luz, aprovou na quarta-feira da passada semana as alterações ao plano de ajustamento fi-nanceiro, comprometendo-se a reduzir a despesa em 14 mi-lhões de euros até 2017, para que seja aprovada a candida-tura ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).

As alterações ao plano fo-ram aprovadas, por maioria, na reunião de câmara, com os cinco votos do Partido Socia-lista, que detém a maioria na autarquia, e a abstenção dos dois vereadores do PSD.

A Comissão de Análise do PAEL recomendou à autarquia a necessidade de reformular o plano de ajustamento finan-ceiro, reduzindo a despesa para salvaguardar uma even-tual quebra de receitas.

“As exigências da comissão obrigam a reduzir a despesa em cerca de 14 milhões de euros até 2017, em relação ao que estava previsto”, explicou à Lusa Pedro Poucochinho, chefe do gabinete de apoio à presidência da Câmara.

O responsável asseverou que a autarquia, “este ano, reduziu substancialmente a despesa” em cerca de 21 mi-

lhões de euros, passando de 47,5 para 26,3 milhões de euros.

Plano inicial Previa redução de nove milhões De acordo com Pedro Poucochinho, o “plano inicial previa uma redução de nove milhões de euros da despesa em 2013, tendo a Comissão de Análise do PAEL recomendado um esforço adicional, que deverá rondar um milhão de euros por ano entre 2014 e 2017”.

“Esse esforço de diminui-ção da despesa será efectua-do através das transferências

para as empresas munici-pais”, sublinhou.

O município de Portimão candidatou-se a um apoio da ordem dos 100 milhões de euros e pretende contrair um empréstimo bancário de 39,4 milhões de euros no âm-bito do plano de reequilíbrio financeiro (empréstimo de longo prazo junto da banca) para pagamento da totalida-de da dívida de curto prazo.

As alterações ao plano de ajustamento financeiro serão submetidas à Assembleia Mu-nicipal para aprovação.

Lusa

Governo exigiu mais cortesCâmara corta 14 milhões de euros até 2017 para ter acesso ao PAEL

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PS/Algarve visita Rede de Cuidados Continuados pág. 10

A criAção de umA mArcA únicA que identifique os cam-pos do Baixo Guadiana e a re-negociação dos créditos com a entidade bancária financia-dora são objectivos da nova administração da Quinta do Vale Golf Resort para recupe-rar a empresa.

Depois de ter pedido a insol-vência da empresa há três me-ses, devido às dívidas existentes com o banco que financiou o projecto desde o início, o ad-ministrador da Quinta do Vale disse à Lusa que os dois objec-tivos são fundamentais para re-cuperar o projecto e criar rique-za numa zona do Algarve que pouca mais oferta tem além de golfe e praia.

“Com a crise mundial, a área do imobiliário está a levar-nos todos à falência. Os projectos valem muito, estão os investi-mentos feitos, mas se o mercado quebra de forma tão despropor-cionada não há forma de pagar os juros ao banco”, afirmou o administrador, Angel Losada.

Fundador do campo de gol-fe com assinatura do espanhol Severiano Ballesteros e situado na margem portuguesa do rio Guadiana, Angel Losada assu-miu agora a administração para tentar recuperar a empresa e disse estranhar a intransigên-cia demonstrada na renegocia-ção dos juros relacionados com a parte imobiliária, que previa a venda de vivendas e de vilas mas está praticamente parada devido à crise.

“O banco tem que perceber que muito investimento já está feito e, se fizer a execução, ficará tudo comprometido. Por isso, não faz sentido, quando faltam poucos anos para retomarmos o crescimento, fazer a execução e pôr em causa todo este patri-mónio que pode criar riqueza”, considerou.

administrador com esperan-ça de ver aprovado plano de reestruturação O adminis-trador chegou a questionar se os responsáveis superiores do

banco sabem da posição nego-cial demonstrada localmente e deixou no ar a hipótese de “alguém de nível intermédio estar interessado na execução da Quinta do Vale para depois agrupá-la com os outros cam-pos de golfe situados perto e financiados pela mesma enti-dade bancária.

“Nós, o Castro Marim Golf e o Monte Rei fomos todos finan-ciados pelo mesmo banco e to-dos estamos a sofrer as mesmas pressões”, frisou, manifestando a esperança de ver “aprovar um plano de reestruturação, que prevê prazos de cinco anos, mais cinco, e juros mais baixos para pagar cerca de 20 milhões de euros”.

Losada está também a tra-balhar, com os outros admi-nistradores de campos da zona, na criação de uma marca que acabe com a ideia de concor-rência directa entre eles e os faça associarem-se para trazer mais visitantes para o baixo Guadiana.

“Pode chamar-se Sotavento ou Guadiana, mas o importan-te é criar uma marca que nos identifique automaticamente em todo o Mundo, como acon-tece com a Quinta do Lago ou Vale do Lobo ou Vilamoura, que são verdadeiramente os nossos concorrentes”, explicou.

Por isso, está a lançar no mer-cado pacotes que obrigam os visitantes a ir jogar nos outros campos de golfe da zona e os façam perceber que podem es-tar uma semana num sítio a jo-

gar em campos diferentes, por-que os turistas “não gostam de

praticar golfe sempre no mes-mo percurso”. Lusa

Quinta do Vale Golf Resort em recuperaçãoNova administração quer criar marca única e renegociar com bancos d.r.

Ô Nova administração quer atrair novos mercados

O Executivo da Junta de Freguesia saúda a todos, desejando um Santo e Feliz

Natal e que o Ano 2013 corresponda às aspirações

de cada um.

O Presidente da Junta,

José Vitorino Rodrigues Pereira

Junta de Freguesia da Conceição de Tavira

Junta de Freguesia

de Cabanas de Tavira

O Executivo e a Assembleia da Junta

de Freguesia desejam a todos os munícipes

do concelho,e em especial aos da freguesia,

Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde,

paz, amor e felicidades.

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8 | 21 de Dezembro de 2012

PRomoção da LeituRa em temPo de NataL

Câmara de Castro marim oferece livros a alunos

este nAtAl, a Câmara de Cas-tro Marim assinalou a entra-da em funcionamento do Bi-bliomóvel com os alunos do concelho, a quem ofereceu as histórias escritas pelos auto-res Nuno Caravela e Manuel António Pina, numa viagem muito especial ao mundo dos livros, através da “biblioteca com rodas”.

A iniciativa teve como ponto de partida a narrativa de Nuno Caravela, “O Trenó Novo do Pai Natal”, que relata as preo-cupações deste, no Polo Nor-te, quando verificou que o seu trenó estava tão velho que já não podia fazer mais viagens para entregar as prendas aos

meninos na noite de Natal.As crianças visitaram o Bi-

bliomóvel, que baptizaram como a ”biblioteca com ro-das”, dentro do qual folhea-ram livros, descobriram cd’s, dvd’s e receberam alguns sacos com prendas da câmara, entre elas, o livro de Nuno Caravela “O Trenó Novo do Pai Natal”.

A festa do Natal da câma-ra prosseguiu para as mais de duas centenas de crianças das escolas do primeiro ciclo, agora que o Pai Natal já não tinha desculpa para chegar atrasado no Dia de Natal e, como escreveu, primorosa-mente, Manuel António Pina, no livro “O Cavalinho de Pau

do Menino Jesus e outros con-tos de Natal “, “Quando soube que o Menino Jesus tinha nas-cido, o Pai Natal ficou conten-tíssimo. Vestiu-se a correr, car-regou o trenó com presentes e chamou as renas: “Dasher, Dancer, Dunder… Venham depressa!”.

Todavia, o Pai Natal dos alunos do primeiro ciclo das escolas de Castro Marim distraiu-se e deixou todas as prendas dentro do Bibliomó-vel, despertando em todos eles o gosto de conhecer a bi-blioteca móvel e, ao mesmo, descobrir as prendas de Natal, incluindo o livro de Manuel António Pina.

Page 9: Postal21DEZ1094

ZZZ pág. ##

21 de Dezembro de 2012 | 9

vila real ı castro marim ı alcoutim

Por decisão do conselho de Ministros do passado dia 6 de Dezembro, o Forte de São Sebastião em Castro Marim foi classificado Monumento Na-cional. A par do Castelo e do Revelim de Santo António, a fortificação integra o patrimó-nio histórico da vila.

A construção do Forte de São Sebastião e das muralhas adjacentes datam do século XVII e foram mandados cons-truir em 1641, pelo rei D. João IV, no âmbito das Guerras da Restauração com Espanha, o que denota a respectiva im-portância estratégica.

A edificação desta fortaleza veio transformar o velho cas-telo medieval na praça mili-tar mais importante de todo o Algarve, atendendo à sua

localização junto à linha de fronteira.

Para José Estevens, presiden-

te da Câmara de Castro Marim, “a decisão do Governo em clas-sificar o Forte de São Sebastião

como Monumento Nacional é motivo de orgulho e, ao mes-mo tempo, de esperança para

o futuro do concelho”. “Trata-se de reconhecer,

muito justamente, o valor his-tórico que Castro Marim tem, porque o facto de sendo uma vila tão pequena ter dois ele-mentos que integram o pa-trimónio nacional é motivo digno de orgulho”, refere o autarca em nota de imprensa dirigida às redacções.

O autarca faz questão de su-blinhar que a classificação do Forte de São Sebastião foi um processo liderado pelos ser-viços de cultura do Algarve, e que a mesma contribui para a afirmação e valorização da terra, uma vez que o interesse em visitar estes monumentos aumenta especialmente quan-do o património passa a inte-grar os catálogos de monu-

mentos classificados. A recuperação e requalifica-

ção do Forte de São Sebastião vai ficar completa com a exe-cução da quarta fase do projec-to, que prevê a reorganização dos espaços intramuros e área envolvente, destinados a fins turísticos, criando para o efeito dois espaços para a realização de grandes eventos culturais: um fechado dentro da cidade-la do Forte, o outro no terreiro adjacente à Cortina da Lezíria, mais informal e polivalente.

Por seu turno, o Passeio de Ronda, que percorre toda a muralha da fortificação, vai dispor de estruturas de aco-lhimento e informação para o visitante que procura conhecer e descobrir esta peça do patri-mónio histórico da vila.

Câmara de Castro Marim congratula-se com novo monumento nacional Forte de São Sebastião já tem o mais elevado estatuto patrimonial

d.r.

Ô Fortificação data do século XVII e foi mandada construir pelo rei D. João IV

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O Executivo da Junta de Freguesia de Santiago deseja a todos os seus

fregueses um Bom Natal e um Feliz Ano Novo

Presidente da Junta de Freguesia de Santiago

José Mateus Domingos Costa

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Junta de Freguesia de Santa Catarina da Fonte

do Bispo de Tavira

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CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAAVISO

Nos termos do Decreto-Lei 555/99 de 16/12, torna-se público que a Câmara Municipal de Tavira, emitiu a 22 de outubro de 2012, o alvará de loteamento número 3/2012, em nome de firma Balaia Golf Village-Realizações Imobiliárias e Turísticas, S.A., com sede na Avenida Duque de Loulé, número quarenta e sete, segundo andar esquerdo, em Lisboa, pessoa colectiva número 500 258 708, que titula a aprovação da operação de loteamento do prédio, abaixo descrito:

- Prédio rústico, sito em Montes Verdes, freguesia da Conceição, concelho de Tavira com a área total de cinco mil quinhen-tos e setenta e cinco metros quadrados (5.575,00 m²), inscrito na respectiva matriz sob o artigo número doze mil quatro-centos e cinquenta, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tavira sob o número três mil quinhentos e cinquenta e um, a seis de Maio de dois mil e três, a confrontar a Norte com Virgílio Tomás Mendonça e outro; a Sul com Caminho Público e José Marcelino Rosa; a Nascente com José Marcelino Rosa e a Poente com Maria Adélia Pires Bernardo.

O loteamento e os projetos definitivos das obras de urbanização aprovados na sua globalidade por despacho datado de 13/03/2008, respeitam o Plano Diretor Municipal e apresenta, de acordo com a planta síntese em anexo, as seguintes características:

Área total do terreno ............................................................................................................................... 5.575,00 m²

Área total dos lotes .................................................................................................................................. 2.117,20 m²

Área total de implantação ....................................................................................................................... 1.953,90 m²

Área total de construção: .............................................................................................................................................

Para habitação ....................................................................................................................................... 5.702,80 m²

Apoio de piscina .......................................................................................................................................... 25,00 m²

Outras áreas de construção (estac. em cave) ........................................................................................... 1.928,90 m²

Número de Lotes ......................................................................................................................................................3

Número total de fogos ............................................................................................................................................55

Número de pisos acima do solo, máximo ...................................................................................................................3

Número de pisos abaixo do solo, máximo ..................................................................................................................1

Número de Estacionamentos públicos .....................................................................................................................45

Número de estacionamentos privados .....................................................................................................................25

Total da área de cedências à Câmara Municipal para integração no domínio público, consistindo em: ............................

- Área de arruamentos, passeios, estacionamentos, zonas verdes ............................................................ 3.457,80 m²

O Vice - Presidente,

Luís Alberto da Fonseca Nunes

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

O Executivo e a Assembleia

da Junta de Freguesia desejam

a todos os munícipes do concelho,

e em especial da nossa freguesia,

um Feliz Natal e que o Ano Novo seja repleto

de Prosperidade e Paz.

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Ô António Eusébio na visita à Unidade de Média Duração e Reabilitação de Tavira

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

A Rede NAcioNAl de cuidA-dos coNtiNuAdos iNtegRA-dos (Rede) está presente no Algarve há já seis anos, tra-balhando nas áreas da saúde e do apoio social, envolvendo entidades, quer públicas, quer privadas.

Para assinalar a data, o presi-dente do PS/Algarve, António Eusébio, visitou a delegação de Tavira da Cruz Vermelha Portuguesa e a Associação do Bem Estar Social da Freguesia do Azinhal, no concelho de Castro Marim, onde tomou co-nhecimento, através dos seus responsáveis, sobre as experi-ências destes últimos anos de trabalho e as expectativas des-tes quanto ao futuro da Rede.

Durante a visita à Unidade de Média Duração e Reabilitação de Tavira, a funcionar desde De-zembro de 2007, António Eusé-bio testemunhou a satisfação dos utentes e seus familiares e destacou o “elevado nível de qualidade dos serviços presta-dos”, sublinhando a “importân-cia da unidade para a recupera-ção funcional dos cidadãos em situação de dependência” na-quela que considera como uma “aposta vital para a qualidade

de vida destes cidadãos”, lê-se em comunicado à imprensa.

Já no Azinhal, concelho de Castro Marim, António Eusé-bio visitou a futura unidade de Longa Duração e Manuten-ção, construída ao abrigo do programa Modelar, tutelado pelo Ministério da Saúde. A unidade, concluída em Julho passado, encontra-se contudo encerrada em virtude da falta dos licenciamentos necessários.

Não obstante, o presidente do PS/Algarve mostrou-se con-fiante numa “rápida integra-ção desta unidade na Rede”, desejando aos responsáveis

presentes a continuação do “bom trabalho que têm vindo a desenvolver nas valências de apoio familiar, nas suas várias vertentes, junto de uma popu-lação envelhecida e carenciada no interior da região”.

PS/AlgArve PreocuPAdo com o Sector dA SAúde O comu-nicado adianta que António Eusébio reforçou o apelo pú-blico ao ministro da Saúde e aos seus responsáveis regionais para “manterem os serviços de saúde aos cidadãos como uma prioridade, com a permanên-cia de funcionamento das

unidades existentes, o pugnar pela qualidade das mesmas e a abertura de unidades cujos projectos resultaram de finan-ciamento público”.

Também as recentes medidas na área da saúde na região al-garvia mereceram uma palavra do líder socialista que mostrou preocupação com os encerra-mentos da consulta nocturna no Centro de Saúde de Quartei-ra e da Unidade de Convalescen-ça de Faro, com a substituição do helicóptero do INEM por um Kamov, bem como pelo adia-mento da construção do Novo Hospital do Algarve.

PS/Algarve visita Rede de Cuidados ContinuadosAntónio Eusébio visita unidades instaladas na região desde há seis anos

d.r.

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ORçAMEnTO PARTiCiPATivO

Câmara prioriza Educação e Sociale deixa cair cine-teatro

A educAção, A Acção sociAl e o Desenvolvimento Econó-mico foram as áreas que mais contributos receberam no âm-bito do Orçamento Participati-vo aberto pela Câmara de Ta-vira, disse à Lusa o presidente.

Jorge Botelho afirmou que participaram cerca de 500 pes-soas no Orçamento Participa-tivo, das quais 23,9% fizeram propostas na área da Educa-ção, 14,2% na Acção Social e 11,6 % relativas ao Desenvol-vimento Económico e Obras.

O autarca manifestou-se sa-tisfeito com os resultados do processo por significar “uma confirmação da estratégia que está a ser seguida pelo municí-pio, ao dar atenção prioritária à Educação e à Acção Social”.

Jorge Botelho explicou que muitas das propostas apresen-tadas no principal item, o da

Educação, têm a ver com a requalificação de espaços es-colares existentes em várias freguesias do concelho.

“Há uma intervenção im-portantíssima nas questões da escola, da igualdade de opor-tunidades e de dar condições físicas para que as crianças possam aprender com quali-dade”, afirmou o presidente.

O autarca sublinhou que algumas das propostas apre-sentadas “já foram colocadas no orçamento da autarquia para 2013”.

Jorge Botelho adiantou ainda que, das 25 propostas a votação, a que obteve mais vo-tação foi a da reabilitação do Cine-Teatro António Pinheiro, principal sala de espectáculos da cidade, que obteve 8,8% de apoio.

Lusa

Ô Jorge Botelho diz que resultados confirmam estratégia seguida

d.r.

COOPERATIVA AGRÍCOLA DOS PRODUTORES DE AZEITE DE SANTA CATARINA

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIADe acordo com o disposto no Parágrafo segundo do art. 23º, e no Parágrafo segundo do art. 24º dos Estatutos da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Azeite de Santa Catarina da Fonte do Bispo, CRL, convoco os seus associados a reunirem-se em Assembleia Geral, em sessão ordinária, no dia 29 de Dezembro de 2012, pelas 14 horas na sua sede e com a seguinte ordem de trabalhos:

1º - Aprovação de Orçamento de 2013;

2º - Autorização e aprovação de contrato, acordo ou convenção para o arrendamento dos silos de armazenamento de cereais e edifícios contíguos;

3º - Outros Assuntos.

Se à hora marcada não estiver presente o número legal de sócios, a Assembleia-geral reunirá uma hora depois, em segunda convocatória, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, podendo deliberar com qualquer número de associados.

Santa Catarina, 03 de Dezembro de 2012

O Presidente da Assembleia-geral

Alberto Maria Vilela Boto Pimentel

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

tavira PS confirma Vítor Guerreiro para as autárquicas pág. 12

10 | 21 de Dezembro de 2012

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olhão

O passadO sábadO foi dia de bolo-rei gigante em Olhão. O chefe Filipe Martins decidiu oferecer aos seus conterrâneos mais de 70 metros deste doce típico do Natal, adoçando a boca aos populares que passa-ram, durante a manhã, junto Largo da Restauração.

O proprietário da pastelaria Kubidoce cumpriu um sonho ao confeccionar durante mui-tas horas cerca de 250 quilos de massa de dois tipos de bo-lo-rei, o tradicional com frutas cristalizadas e um criado por si com chocolate, caju e amên-doa. Ambos fizeram as delícias dos milhares de pessoas que provaram as especialidades do jovem chefe-pasteleiro.

O município de Olhão, que apoiou desde a primeira hora

esta iniciativa, nomeadamen-te através da ajuda em termos logísticos e de divulgação do evento, elogia a iniciativa do empresário olhanense, tendo o seu presidente Francisco Leal e vice-presidente António

Pina feito questão de marcar presença nesta iniciativa, aju-dando o chefe e restantes cola-boradores a distribuírem bolo--rei à população, naquele que foi um dia de festa na cidade olhanense.

Bolo-rei gigante comemora NatalChefe Filipe Martins ofereceu bolo com mais de 70 metros

d.r.

Ô António Pina e Francisco Leal participaram na iniciativa

21 de Dezembro de 2012 | 11pub

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GruPo de estudo APreseNtou PrimeirAs coNcLusões

Algarve central estuda mobilidade interurbana

a bibliOteca Municipal de Olhão acolheu, na segunda--feira da passada semana, a primeira reunião da Comis-são Externa de Acompanha-mento (CEA) do Estudo da Mobilidade Interurbana do “Algarve Central” (EMI). Fize-ram-se representar cerca de 40

entidades regionais e da admi-nistração central com respon-sabilidades no sector.

A sessão contou ainda com a presença da Comissão Executi-va do Estudo constituída pelos autarcas dos seis municípios (Albufeira, Faro, Olhão, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira).

Na abertura da reunião, os autarcas locais salientaram a importância do estudo para a melhoria do sistema de mo-bilidade e transportes inte-rurbanos dos seis municípios, frisando a relevância de se tra-tar de um estudo de carácter intermunicipal.

CÂMARA MUNICIPAL DE FAROEDITAL Nº 238/2012

Expropriação no âmbito da empreitada “Beneficiação da EN125-4 (entre Valados e Goncinha)

José Macário Correia, Presidente da Câmara Municipal de Faro, TORNA PÚBLICO, em conformidade com o Código das Expropriações, aprovado pela Lei nº 168/99, de 18 de setembro, que não tendo sido possível contatar os proprietários das parcelas de terreno abaixo identificadas, necessárias à realização da obra em epígrafe, vem por este meio proceder às seguintes notificações:

A) Maria Isidora Barros Almeida, Florentino Rosa Almeida e José Francisco Catarina Almeida:

De que no âmbito da empreitada de beneficiação da EN125-4 entre Valados e Goncinha se torna necessário expropriar a parcela denominada 35B, com a área de 108m2, sita em Valados, freguesia de Santa Bárbara de Nexe, concelho de Faro e inscrita na matriz predial rústica sob o artigo 216, seção O, propriedade dos ora notificados, encontrando-se a proposta de aquisição da parcela por via do direito privado à sua disposição na Câmara Municipal de Faro, no Departamento de Projetos, Obras e Equipamentos Municipais situado no Largo de São Luís, Ed. Celeiros II, nº 11C, 1º andar, 8000 143 Faro ou no Departamento de Administração e Finanças (SCN), Largo da Sé, 8004 001 Faro.

B) Idalinda Rosa Catarina, José Francisco Catarina Almeida, José Luís Catarina Isidoro, Maria Izidora Barros Almeida, Florentino Rosa Almeida e Amanda Victoria Zuydervelt:

De que a Câmara Municipal, na sua reunião de 21/03/2012 deliberou por unanimidade, nos termos da proposta nº 61/2012/CM:

1) Iniciar o processo de expropriação por utilidade pública das parcelas de terreno nº 33, 35, 35B e 54, todas da freguesia de Santa Bárbara de Nexe, concelho de Faro, necessárias à execução da empreitada de “Beneficiação da EN125-4 entre Valados e Goncinha.

2) Requerer a declaração de utilidade pública das parcelas acima identificadas, nos termos do disposto nos artigos 1º, 10º, 11º, 12º, 13º e 15º do Código das Expropriações, aprovado pela Lei nº 168/99, de 18 de Setembro, na alínea c) do nº 7 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18/09, na redação da Lei nº 5-A/2002, de 11/01 e alíneas a) do artigo 13º e artigos 16º e 18º da lei nº 159/99, de 14/9.

3) Reforçar o pedido para que venha a ser declarada a utilidade pública com caráter de urgência da expropriação;

4) Requerer autorização para a posse administrativa para de imediato iniciar a obra na parte a expropriar de acordo com o estabelecido no artigo 15º do Código das Expropriações e art. 103º da Lei nº 2110 de 19/08/1961.

C) Amanda Victoria Zuydervelt e Thierry Brotons

De que a Câmara Municipal, na sua reunião de 19/09/2012 deliberou por unanimidade, nos termos da proposta nº 169/2012/CM:

1) Retificar a deliberação de Câmara de 21/03/2012, de forma a incluir os interessados Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Algarve, CRL, titular de hipoteca voluntária e Fazenda Nacional, titular de penhora sobre a parcela 54, respetivamente, tendo os interessados sido notificados das deliberações acima citadas.

Para constar e legais efeitos se publica o presente edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos do costume, na Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe e publicado em dois números seguidos de dois jornais mais lidos na região, sendo um destes de âmbito nacional.

Faro, 5 de Novembro de 2012

O Presidente da Câmara,

José Macário Correia

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

Parcela Proprietário Morada

35B Idalinda Rosa Catarina Valados, 8000 000 Stª. Bárbara de Nexe

35B José Francisco Catarina Almeida Cx Postal 439E, Esteval, 8135 017 Almancil

35B José Luís Catarina Isidoro Valados, 8000 000 Stª. Bárbara de Nexe

35B Florentino Rosa Almeida Valados, 8000 000 Stª. Bárbara de Nexe

35B Maria Isidora Barros Almeida 15 Kenbrook House, Leighton Road,

Kentish Town, London NW5, Inglaterra

54 Amanda Victoria Zyudervelt Rua Ataíde de Oliveira 140, 8000 219 Faro

54 Thierry Brotons Quinta das Palmeiras Lote 71, 8700 000 Olhão

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são brás loulé

12 | 21 de Dezembro de 2012

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Natal

São Brás reeditou Noite VermelhaRicardo [email protected]

A iniciAtivA dA câmArA de São BráS de Alportel para dinamizar o comércio e servi-ços locais na época natalícia, a Noite Vermelha, repetiu-se no sábado da passada semana com a vila a ser engalanada para receber uma noite intei-ramente dedicada ao espírito de Natal.

De acordo com a autarquia, o evento contou este ano, no-vamente, com a presença em força da população, muito em-bora a chuva do início da noite não ajudasse.

Cerca de 35 comerciantes e empresários aderiram ao pro-jecto Noite Vermelha deste ano e receberam os visitantes a desoras nas suas lojas e empre-sas, divididas por cinco áreas.

Destaque para o facto de nesta edição, referiu a Câmara ao POSTAL, os comerciantes de uma das zonas terem já assu-mido totalmente a responsa-bilidade sobre o planeamen-to da animação da respectiva

área de influência. Para a au-tarquia este é o espírito que se quer fomentar, o de que sejam os comerciantes, com o apoio da Câmara, a tomarem, cada vez mais, as rédeas da defini-ção da estratégia para a Noi-te Vermelha nos anos que se seguem.

Como novidades, a época natalícia conta este ano em São Brás com o primeiro con-curso de montras, que decorre até hoje, sexta-feira, dia 21, e cujos resultados serão divulga-dos amanhã, com um prémio atribuído com base no voto popular e menções honrosas atribuídas através de uma de-

cisão de um júri especializado.Entretanto, decorre ainda

o concurso de Natal que tem como prémio um fim-de--semana para duas pessoas, a que podem concorrer aqueles que visitarem pelo menos três estabelecimentos comerciais da vila e realizarem nos mes-mos compras de no mínimo 35 euros.

Na calha, avançou a Câmara ao POSTAL, está a criação de uma noite especial também na época de Verão, mas está no segredo dos deuses a respecti-va configuraçãoo pelo que te-mos de esperar pelo regresso em força dos dias de calor.

Ô Vítor Guerreiro aposta na qualidade de vida dos são-brasenses

Ricardo [email protected]

o nome erA expectável e a concelhia do PS de São Brás de Alportel confirmou aquele que era entendido como candida-to natural do partido à câmara local.

Os socialistas escolheram o actual vice-presidente da au-tarquia para dar continuida-de ao trabalho que António Eusébio começou em 2002 e a confiança no nome foi de-terminada por uma votação unânime, avançou a conce-lhia em comunicado dirigido às redacções.

O autarca e agora candida-

to, com 42 anos e licenciado em Psicologia, tem a seu favor uma vasta experiência autár-quica que soma desde os 25 anos de idade e um conheci-mento profundo da autarquia como lhe reconhece o ainda presidente António Eusébio.

Ao POSTAL Vítor Guerrei-ro centra o desafio para São Brás na “continuação de um esforço sem tréguas em prol da qualidade de vida dos são--brasenses”.

“O combate ao desemprego e a aposta na economia local e na atracção de investimento são os dois pilares fundamen-tais da criação de qualidade de vida para os munícipes”,

refere o candidato do PS, que remata as ideias de fundo da sua candidatura com “uma continuidade no desenvolvi-mento das condições de aces-so generalizado da população ao desporto e à cultura, bem como, um esforço de reforço da resposta social da autar-quia em tempos de crise”.

Quanto às finanças au-tárquicas, estando São Brás numa rara condição de fol-ga quando comparada com a maioria das câmaras da região e do país, Vítor Guer-reiro é peremptório, “a ma-nutenção de uma gestão cuidada e rigorosa é funda-mental para garantir que de-

fendemos a situação financei-ra que herdámos”.

Equipa é para mantEr “Em equipa vencedora não se mexe”, é assim que o candi-dato do PS às autárquicas do próximo ano se posiciona, de-finindo que quem integra a ve-reação do PS subirá um degrau na hierarquia em termos de ve-readores com pelouro.

Assim, a ser eleito, Vítor Guerreiro revelou ao POS-TAL que terá como vereadores com pelouro Marlene Guer-reiro e Acácio Martins, este último actual vereador do PS sem pelouros.

Relativamente à única jun-ta de freguesia do concelho, embora ainda não definido oficialmente, Vítor Guerreiro renova a aposta no actual pre-

sidente David Gonçalves, es-tando ainda por definir quem

será o candidato cabeça-de--lista à Assembleia Municipal.

PS confirma Vítor Guerreiro para as autárquicas“Em equipa vencedora não se mexe”, diz o candidato

d.r.

Ô População aderiu em força ao evento

d.r.

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Ô Projecto inédito no país vai facilitar vida dos munícipes

A CâmArA de LouLé apresen-tou ao público, na quinta-feira da passada semana, o seu novo serviço de “Apoio ao Munícipe Online”, um projecto inédito no país, criado com o objecti-vo de melhorar e tornar mais rápida a resposta aos muníci-pes, facilitar a comunicação, agilizar o atendimento pelos serviços e manter os muníci-pes informados.

Esta aplicação informática, desenvolvida internamente pelo Departamento de Ad-ministração do Território/Di-visão de Informação Geográ-fica e Cadastro, vai permitir aos munícipes enviarem aos respectivos serviços da au-tarquia, de forma simples e automática, assinalando no mapa, pedidos ou informa-ções de ocorrências em todo o concelho.

Inovação abrange várIas competêncIas da autarquIa À semelhança do que já acon-tece com a Carta Energética Municipal, em funciona-mento desde Março, através do site da autarquia, na apli-cação “Apoio ao Munícipe Online”, será possível regis-tar ocorrências em diversas áreas.

Estas áreas incluem Am-biente e Espaços Verdes, Ilu-minação Pública, Resíduos Sólidos Urbanos, Rede Viária e Águas e Saneamento.

Há ainda a possibilidade de comunicar sobre qualquer assunto não integrado nestas áreas mas que seja pertinen-

te, usando a opção Outros Assuntos.

Para o vereador do pelouro das Tecnologias e Administra-ção de Sistemas, Aníbal Mo-reno, a grande virtude deste sistema reside no facto dos munícipes obterem de forma mais rápida uma resposta ao seu pedido já que os registos serão direccionados automa-ticamente para a caixa de cor-reio electrónico do chefe de divisão do respectivo serviço. “De imediato um técnico da unidade orgânica dará uma resposta ao munícipe através de email, acusando a recepção do registo e, após a solução do problema, será enviado um novo email”, referiu.

seruca emídIo fala em peque-na revolução Já o presidente da Câmara, Seruca Emídio, afirmou que o “Apoio ao Mu-nícipe Online” constitui “uma pequena revolução e um passo substancial em termos técnicos que irá melhorar as questões do dia-a-dia dos munícipes”. “Temos os ins-trumentos necessários para marcar a diferença em ter-mos regionais e nacionais já que este será o primeiro mu-nicípio a disponibilizar este tipo de serviços”, sublinhou o autarca.

O “Apoio ao Munícipe On-line” vai estar disponível na internet (online) até ao final do ano em “fase experimen-tal” e, a partir do próximo dia 1 de Janeiro, em pleno funcionamento.

Aceder A serviços sem sAir de cAsA

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d.r.

21 de Dezembro de 2012 | 13

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albufeira

Ricardo [email protected]

Depois De um consulaDo que começou em 2001 e pôs termo ao domínio socialista de quase 15 anos, a saída de De-sidério Silva da presidência da Câmara de Albufeira para assumir as funções de presi-dente da Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA) precipitou o surgimento das candidaturas à presidência da autarquia.

Actualmente com José Car-los Rolo como presidente, o município albufeirense é co-biçado por PS e PSD, face à saída daquele que é um dos

pesos pesados laranjas da re-gião e as propostas para cabe-ças-de-lista às autárquiacas de ambos os partidos não se fize-ram esperar.

Os social-democratas lançam o nome de Carlos Silva e Sou-sa, de 55 anos, actual presiden-te da Assembleia Municipal e da concelhia local do PSD.

A escolha foi feita por una-nimidade e o advogado e agri-cultor é assim o nome avança-do pelo PSD para o confronto autárquico do final do próxi-mo ano.

Pelo PS o rosto escolhido é Fernando Anastácio, um nome de relevo no quadro dos socialistas algarvios.

Tal como o seu principal oponente, Fernado Anatácio tem também 55 anos e é ad-vogado de profissão, sendo actualmente membro da As-sembleia Municipal. Até há muito pouco tempo o agora candidato era também mem-bro da direcção da ERTA.

Na escolha, Fernando Anas-tácio contou com uma votação favorável de 96%.

As ApostAs dos pArtidos No que toca às primeiras ideias propostas pelos partidos, os socialistas defendem que a grande aposta está na criação de “uma alternativa credível, sólida e de confiança, para re-

colocar Albufeira na rota do progresso, do bem-estar e do crescimento económico”, en-quanto que Carlos Silva e Sou-sa aponta baterias à consolida-ção das contas da autarquia.

A escolha do candidato so-cial-democrata não espanta face ao facto de Albufeira ser uma das câmaras da região que será abrangida pelo Pro-grama de Apoio à Economia Local, destinado a saldar as dívidas das autarquias, o que obrigará a uma rigorosa ges-tão das finanças da câmara.

Resta agora esperar que os protagonistas saiam para a rua e dêem a conhecer em maior profundidade as suas pro-postas para o mais conhecido concelho turístico da região

e do país, numa luta que até Outubro de 2013, data previ-sível das eleições autárquicas,

ditará quem fica sentado na cadeira do poder na Câmara de Albufeira.

Albufeira já tem protagonistas para as autárquicasPSD e PS já escolheram os cabeças-de-lista para o embate a ter lugar em 2013

d.r.

PRós e ContRAs dA CeRtifiCAção

Gabinete do empreendedorismo encerra ciclo de conferênciaschegou ao fim o Ciclo de Conferências do Gabinete de Empreendedorismo de Albu-feira – AGE para o ano de 2012. “Certificação/imposição ou mais--valia” foi o tema escolhido para fechar este primeiro ciclo. A con-ferência, realizada na quinta-fei-ra da passada semana, contou com a presença de um especialis-ta em Sistemas de Certificação e a apresentação do case study de uma unidade turística de Albu-feira, o Hotel Alísios, o primeiro no Algarve a ter um Sistema de Certificação Integrado.

A iniciativa, que esteve a de-correr em parceria com a As-sociação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) durante os meses de Outubro, Novem-bro e Dezembro, regressa no próximo ano.

Na sessão de abertura, Paulo Dias, vereador com o pelouro do Empreendedorismo, refe-riu que “actualmente existe um conjunto de certificações de ca-rácter obrigatório ou facultativo em vários sectores de activida-de, nomeadamente na área da qualidade, segurança alimentar,

ambiente e responsabilidade social, que a autarquia conside-ra importante debater com os vários agentes económicos do concelho, razão que suscitou a escolha do tema”.

O orador convidado, Vítor Dias, da empresa Consequên-cia – Consultoria e Formação Lda., é um especialista em sis-temas de certificação e respon-sável pela sua implementação em várias organizações públi-cas e privadas, possuindo uma vasta experiência enquanto auditor e formador da área. Na sua intervenção explicou os passos fundamentais a dar para certificar uma empresa, tendo afirmado que “o Siste-

ma de Gestão das Organiza-ções deve ser baseado na har-monização de boas práticas e metodologias que conduzam a resultados positivos. É este sis-tema de gestão suportado em referenciais conhecidos (ISSO 9001/ISO 14001, etc.) que irá conduzir à Certificação”.

Vítor Dias considera que a certificação deve ser uma impo-sição interna da própria orga-nização que se deve empenhar diariamente na melhoria con-tínua em todos os sectores da sua actividade. É uma imposição devido às exigências do próprio mercado (clientes/concorrência) e também, em algumas áreas, sob o ponto de vista legal.

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Ô fernando Anastácio (Ps) e Carlos silva e sousa (Psd)

14 | 21 de Dezembro de 2012

ER 267 renovada em Aljezur pág. 16

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 63/2012

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 11 dezembro de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 227/2012/CM, referente à Atualização da Tabela de Taxas, Mapa de Pessoal e Grandes Opções do Plano e Orçamento;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 228/2012/CM, referente à Assunção de Compro-missos Plurianuais – Final de 2012;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 229/2012/CM, referente ao Protocolo de utilização de instalações da Santa Casa da Misericórdia de Tavira pela EB1 de Cabanas – Atribuição de apoio;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 230/2012/CM, referente à Redução das Taxas Municipais para as Iniciativas de Cariz Recreativo durante a Época de Natal e Ano Novo;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 231/2012/CM, referente às Despesas de Repre-sentação – Pessoal Dirigente;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 232/2012/CM, referente ao Regulamento para os Cargos de Direção Intermédia de 3º Grau;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 233/2012/CM, referente ao Regulamento de Orga-nização dos Serviços Municipais;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 234/2012/CM, referente ao Contrato de Concessão de Exploração do Parque de Campismo da Ilha de Tavira – Modificação ao Contrato;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 235/2012/CM, referente à Casa do Algarve – Re-vogação da adesão.

Para constar e produzir efeitos legais se pu-blica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 11 de dezembro do ano 2012

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

d.r.

Ô especialista explicou passos para certificar uma empresa

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21 de Dezembro de 2012 | 15

lagoa silves

monchique

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

A propostA do executivo da Câmara de Silves para o Orça-mento Municipal (OM) para 2013, no valor de 37 milhões de euros, foi recentemente aprovada em Reunião de Câ-mara, com a votação favorável do PSD, a abstenção dos verea-dores eleitos pelo PS e um úni-co voto contra da vereadora da CDU.

Naquele que é o mais bai-xo OM dos últimos dez anos e que reflecte uma redução de dez milhões de euros, Rogério Pinto, presidente da Câmara de Silves, sublinha ao POSTAL a “progressiva redução orça-mental como reflexo de uma extrema contenção na despe-sa”, cujos cortes derivam de um “trabalho exaustivo com todas as unidades orgânicas da câmara”.

Não obstante, o autarca

garante não haver lugar para “qualquer redução no valor a transferir para as juntas de freguesia, bem como para as associações e colectividades cujos protocolos com o mu-nicípio tenham sido anterior-mente outorgados”.

O edil afirma que, enquanto líder do executivo, tem “uma postura aberta à negociação”, pelo que considera a aprova-ção do novo orçamento não como uma vitória, mas como

“a melhor solução para os sil-venses”, que “só foi possível com diálogo e consertação”, congratulando-se com a “von-tade das forças políticas do município em dotar o conce-lho dos instrumentos que per-mitem assegurar uma gestão cuidada em tempos de crise”.

O facto da proposta já ter sido aprovada em Reunião de Câmara e de até ao final do mês ir a votação em sede de Assembleia Municipal, leva Rogério Pinto a acreditar que o Orçamento Municipal “tem condições de ser aprovado e colocado em prática a partir de 1 de Janeiro de 2013”, reve-lou ao POSTAL.

PS dá voto de confiança ao PreSidente Ouvida pelo POS-TAL, a vereadora socialista Li-sete Romão considera a actual proposta de orçamento como a “mais realista dos últimos anos”, pelo que o actual pre-sidente mereceu, por parte dos vereadores do PS, “um voto de confiaça na viabiliza-ção da proposta, dando-lhe a possibilidade de mostrar que, mesmo com pouco di-nheiro, é possível apresentar uma proposta de orçamento

mais próxima do que temos defendido”.

Quanto à aprovação do or-çamento em sede de Assem-bleia Municipal, Lisete Ro-mão entende que o sentido de voto deve seguir a tendência vivida na Reunião de Câmara (abstenção) e que dada a ac-tual conjuntura, “é tempo de esquecer politiquices e arre-gaçar as mangas em prol dos silvenses, trabalhando em conjunto com o executivo”, conclui.

receitaS do imobiliário So-bem dez vezeS em 2013 As re-ceitas oriundas das taxas sobre loteamentos e obras privadas crescem, na proposta de OM aprovada para 2013, mais de

dez vezes face ao total de re-ceitas arrecadadas nestas mes-mas áreas até ao momento em 2012. Aquilo que à primeira vista poderia parecer um em-polamento destas receitas é justificado pelo presidente da Câmara, Rogério Pinto, com aquelas que são as recei-tas expectáveis resultantes do grande projecto urbanístico previsto para a Praia Grande e com o projecto de constru-ção dos armazéns da Jeróni-mo Martins.

A receita prevista de 1,289 milhões de euros inscrita no orçamento faz Silves poder respirar com alguma folga num ano que se prevê de profunda crise na construção e imobiliário.

Câmara de Silves corta dez milhões no orçamentoAbstenção do PS viabiliza proposta do executivo liderado por Rogério Pinto

d.r.

Ô Rogério Pinto, presidente da Câmara Municipal de Silves

Réveillon algarvio aposta na prata da casa pág. 17

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O Presidente da Junta de Freguesia de Moncarapacho,

nesta quadra natalícia e no novo ano que se aproxima,

deseja a toda a população portuguesa e, em especial à

Moncarapachense, que a esperança seja um sentimento

constante em cada um de vós. Vivam com alegria, cora-

gem e determinação de seguir em frente e o presente com

sabedoria e plenitude, para que o ontem seja um sonho

de felicidade e cada amanhã uma visão de esperança.

A todos um Feliz Natal e um Ano Novo

cheio de realizações, são os sinceros desejos

do Presidente da Junta de Freguesia de Moncarapacho

e do restante executivo.

O Presidente

José Marcelino Dias

O Executivo e a Assembleia da Junta de Freguesia desejam

a todos os munícipes do concelho um Santo Natal e um Feliz Ano Novo

Junta de Freguesiade Santa Maria de Tavira

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lagos vila do bispo aljezur

Ricardo [email protected]

A CâmArA de Aljezur inau-gurou sexta-feira da passada semana as obras realizadas na ER 267, um investimento total elegível superior a 1,4 milhões de euros, que contou com o apoio de 65% de fundos do Programa Operacional Regio-nal (PO Algarve 21), mais 15% do que o apoio inicialmente previsto para o projecto.

O troço intervencionado liga a sede de concelho a Monchi-que e as obras estenderam-se por 6,5 quilómetros até ao li-mite do concelho liderado por José Amarelinho, presidente da câmara local.

Ao POSTAL o autarca real-çou a “importância da inter-venção” que, refere, “ era uma aspiração das populações lo-cais e da câmara, com mais de 20 anos”. José Amareli-nho recorda que “o troço da ER 267 dentro do concelho de Monchique estava já in-tervencionado desde 2004”, uma obra que o concelho vizinho realizou “no âmbito das ajudas do Estado para a recuperação de Monchique

aquando dos incêndios de 2003 e 2004”.

“Agora foi a vez de Aljezur conseguir requalificar toda esta via, numa intervenção que vai melhorar substan-cialmente as condições de mobilidade nas freguesias mais interiores do conce-lho”, sublinha o autarca. José Amarelinho referiu ainda ao POSTAL que “a ER 267 nunca tinha sido alvo de uma intervenção profun-da desde a sua construção, razão pela qual o estado da via era muito deficiente”.

Secretário de eStado eSteve na inauguração Na inaugura-ção estiveram presentes o se-cretario de Estado das Obras Públicas, Sérgio Silva Montei-ro, David Santos, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve), e o presidente da Câmara de Monchique, Rui André.

Chega assim ao fim o cenário de elevada degradação do piso e insuficiente sinalização da ER 267, com a nova via a ter uma plataforma de implantação de nove metros com faixas de ro-

dagem de 3,5 metros cada. A via apresenta ainda segmentos com sobrelargura sempre que o raio das curvas era inferior a duzentos metros e bermas com um metro de largura.

Recorde-se que a ER 267 in-tegra o eixo viário principal do interior algarvio, a EN 124 que se estende ao longo de todo o Algarve de Aljezur a Alcoutim.

obraS na calha Prontas para arrancar no concelho de Alje-zur estão mais três obras fun-damentais para a rede viária do concelho, revelou ao POS-TAL o autarca local.

“A Estradas de Portugal vai avançar a breve trecho com intervenções nos pontões do Areeiro e do Pinacho, ambos na ER 120 e a câmara avança-rá com a requalificação da ER 268 entre Alfambras e o limite do concelho em direção a Vila do Bispo”, diz José Amareli-nho, sendo que neste caso a autarquia só avançará com a obra se a comparticipação de fundos do Quadro de Referên-cia Estratégico Nacional subir face aos 65% que estão previs-tos actualmente, algo em que o autarca acredita fortemente.

ER 267 renovada em AljezurEixo fundamental do interior do concelho passa a ter condições de segurança e mobilidade

d.r.

Ô Sérgio Silva Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas

MAgiA dO NAtAl

Presépio animado recria vida no tempo de JesusA vidA quotidiAnA ao tem-po do nascimento de Jesus é recriada em Lagos num presépio animado constru-ídio por José Cortes e que pode ser visitado até dia 6 de Janeiro.

Os materiais, à base de esferovite, madeira e pedra, foram esculpidos com paci-ência e entusiasmo. Muitas horas de trabalho e criativi-dade trouxeram à luz do dia um presépio animado em que nada ficou esquecido.

Há anos que José Cortes se “entretinha” com presé-pios. Mas só agora, reforma-do após ter sido proprietário

de uma loja de vestuário no centro histórico de Lagos, se pôde entregar completa-mente à sua paixão.

No ano passado, e porque já tinha na ideia a reforma, começou, logo em Janeiro, a criar o seu presépio. Entrou na sua garagem e aí se es-queceu do tempo.

Começou por imaginar como tudo iria ficar e dei-tou mãos à obra. Mas só a partir de Agosto, altura em que trespassou o seu negó-cio, se conseguiu dedicar a tempo inteiro a este sonho. Foram precisas muitas horas para a procura dos materiais

certos, das cores certas, dos bonecos certos, e muita, muita paciência. Em Dezem-bro abriu pela primeira vez ao público escolar e, mais tarde, toda a população foi convidada a conhecer o seu presépio. Foi um sucesso.

preSépio com figuraS arti-culadaS e com movimento Este ano, em Maio, começou desde logo a pensar em au-mentar o seu presépio ani-mado. Agora com figuras ar-ticuladas e com movimento. Mais uma vez deitou mãos à obra. Nesta segunda fase, comprou e adaptou mais de

cem bonecos para que tudo estivesse aqui representado. Pormenores deliciosos que nos transportam para o mun-do mágico do Natal.

E mais uma vez, José Cor-tes quis associar esta sua paixão a uma outra, ajudar os que mais necessitam. Por isso mesmo, todo o resultado da venda de brochuras sobre este presépio e de peças ela-boradas por si para este fim reverte a favor da NECI - Nú-cleo de Educação da Criança Inadaptada.

A entrada é livre e o presé-pio pode ser visitado entre as 16 e as 20 horas.

16 | 21 de Dezembro de 2012

Jack Soifer lança novas obras sobre Economia pág. 18

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEdital n.º 57/2012

Jorge Manuel do Nascimento Botelho, Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Torna Público, que a Câmara Municipal deliberou em reunião de 23 de outubro de 2012, nos termos dos artigos 53.º e 54.º do Regulamento dos Cemitérios do Concelho de Tavira, considerar prescritos e perdidos a favor da autarquia os seguintes jazigos municipais:

Grupo N : n.ºs 32, 34, 41 e 46;

Grupo O : n.ºs 18 e 21;

Grupo P : n.º 8;

Grupo Q : n.º 29;

Grupo R : n.º 29.

Para constar, se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de costume.

Paços do Concelho de Tavira, em 26 de outubro de 2012

O Presidente da Câmara Municipal

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

Tribunal Judicial de Tavira Secção Única

Rua Dr. Silvestre Falcão - 8800-412 Tavira

Telef: 281320970 Fax: 281093519 Mau: [email protected]

ANÚNCIOProcesso: 623/05.1TBTVR

Divisão de Coisa Comum

N/ Referência: 1378417

Data: 10-12-2012

Autor: Ana Maria da Silva Guerreiro

Réu: João Alexandre Costa Salvador

Nos autos acima identificados foi designado o dia 04-02-2013, pelas 14:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse mo-mento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens:

Prédio Misto, Sito em Arroteia de Baixo, freguesia da Luz, inscrito na matriz predial urbana sob o art.º 2031 e a parte rústica sob o n.º 1352, descrito na Conservatória do registo predial de Tavira sob o n.º 01589/961022

Os bens encontram-se na posse de João Alexandre Costa Salvador

Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 ao Artº 897º do CPC).

A Juíza de Direito,

Dra. Lara Rodrigues

O Oficial de Justiça,

Joan Santos Gonçalves de Sousa

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

publicite a sua empresaContacte-nos: 281 320 900

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Page 17: Postal21DEZ1094

região

Pedro Ruas/Ricardo [email protected]

Já está em marcha a conta-gem decrescente para o úl-timo dia de 2012 e para as boas vindas de um novo ano. O Algarve, como não podia deixar de ser, associa-se às celebrações de um réveillon que, uma vez mais, promete ser muito animado.

Concertos ao vivo, espectá-culos de rua, actuações de djs

e o indispensável fogo-de-ar-tifício da meia-noite marcam a data em algumas cidades da região com maior tradição na celebração desta quadra fes-tiva. Este é um ano marcado pelas mais que notórias difi-culdades económicas das au-tarquias locais, contudo, con-celhos como Faro, Albufeira, Portimão, Tavira ou Vila Real de Santo António têm em car-taz diferentes eventos para as-sinalar a chegada de 2013.

Longe dos investimentos de outros anos, a aposta pas-sa pela prata da casa, com artistas nacionais e sobretu-do da região, como forma de garantir animação sem gran-des despesas, totalmente de-saconselhadas.

Faro é um exemplo do de-sinvestimento das autarquias na celebração do Ano Novo. Acapital de distrito não vai investir em fogo-de-artifício e tão pouco terá a habitual ani-

mação musical por djs noite dentro. A cidade não vai contar com a instalação da habitual tenda junto à doca, excepto se chover, avançou ao POSTAL a autarquia.

Agendado está somente um concerto dos animados La Plante Mutante, com entrada livre, que vai decorrer no Jar-dim Manuel Bivar, a partir das 22.30 horas.

ExpEnsivE soul animam albu-fEira Em Albufeira a animação na noite de 31 de Dezembro estará garantida na Praia dos Pescadores, onde vão actuar os Expensive Soul, que ao som de músicas como “O Amor é Mági-co” ou “Falas Disso”, vão pôr, a partir das 22.30 horas, a festiva plateia a dançar ritmos soul, re-ggae, hip-hop e R&B. Mas tam-bém a zona da Oura, na Aveni-da Dr. Francisco Sá Carneiro, vai ser invadida por artistas de rua, durante a Star Parade, que vão recriar o glamouroso ambiente de Hollywood e surpreender os visitantes. Para marcar a entra-da no novo ano há a habitual sessão de fogo-de-artifício que também promete alegrar todos aqueles que se desloquem a Al-bufeira.

Portimão terá na Praia da Rocha e na Zona Ribeirinha os locais de eleição onde o fogo--de-artificio e a música também estão de mãos dadas para cele-brar a chegada de 2013. Num programa alargado, “Viva Por-

timão” a festa maior está mar-cada, como não podia deixar de ser, para a noite de 31 de Dezembro, onde além do es-pectáculo pirotécnico a música electrónica promete aquecer du-rante a actuação do DJ Deelight.

Na cidade de Tavira, o novo ano é uma vez mais celebrado na Praça da República, onde a noite deverá aquecer ao som dos One Vision, banda de tri-buto aos Queen, que farão re-lembrar as inesquecíveis músi-cas outrora interpretadas por Fredy Mercury. À meia-noite há um espectáculo piromusical e a festa prolonga-se noite dentro com a actuação do DJ Pete Sleev.

Três noiTEs com muiTa músi-ca Em vila rEal Em Vila Real de Santo António o réveillon é um dos eventos chave do mu-nicípio e tem passagem obri-gatória pela Praia de Monte Gordo, onde vai haver muita música nas noites de 29, 30 e 31 de Dezembro.

Se nas noites de sábado e do-mingo vai haver muita música e animação na marginal, é na última noite de 31 que a festa promete ser de arromba, come-çando às 22 horas com o Duo Reflexo que antecede o espec-táculo de fogo-de-artifício. Nas primeiras horas de 2013 é a vez da banda algarvia Íris animar a plateia que terá, a partir das 2 horas, acesso à pista de dança que ficará a cargo dos DJs Ro-sabrava e Glowjack.

Réveillon algarvio aposta na prata da casaMuita música, fogos e festa na maior noite do ano

d.r.

Selo do carro“Há umas semanas rece-bi uma notificação das finanças devido ao paga-mento fora de prazo do Imposto Único de Circula-ção (IUC). Como se expli-ca isto?”

A DECO responde...

O facto de vários consumido-res terem recebido notifica-ções de coima relativas ao pagamento fora de prazo do IUC de 2008 está relacionado com a prescrição. O Fisco tem quatro anos para proceder à cobrança do imposto em falta e aplicar as coimas correspon-dentes. Por isso, aconselhamos a guardar os comprovativos de pagamento num prazo míni-mo de quatro anos.Relembramos que o IUC deve ser pago até ao fim do mês da matrícula do veículo. No entanto, os avisos envia-dos não dizem apenas respei-to a casos em que o imposto não foi pago. Muitas vezes, são relativos a situações em que o contribuinte já vendeu a viatura ou foi entregue para abate mas o IMTT não tem os registos actualizados. A maio-ria das notificações ainda está na fase de audição prévia, pelo que, nesse caso, os con-tribuintes devem provar nos serviços de Finanças que o imposto já foi pago, que o au-tomóvel não está na sua posse ou foi abatido.Para evitar problemas, se ven-der o carro, verifique nas con-servatórias de registo automó-vel se o comprador altera o registo de propriedade. Se abater o veículo, confirme o cancelamento da matrícula no portal do IMTT.Em caso de venda, saiba que o novo proprietário deve regu-larizar o registo de proprieda-de no prazo de 60 dias a contar da data da venda junto do Instituto dos Registos e Nota-riado. A não regularização do registo implica a manutenção de responsabilidades para aquele que se mantém como titular do registo de proprie-dade, o antigo dono.Caso o novo proprietário não altere o registo, pode, por dez euros, pedir a apreensão do veículo nas Conservatórias de Registo Automóvel ou no IMTT, que assegura o envio do pedido para as entidades fis-calizadoras do trânsito.

Consultóriodo Consumidor

Ô Expensive Soul vão animar passagem de ano de Albufeira

21 de Dezembro de 2012 | 17

Nelson Teixeira apresenta “A Caminhada” pág. 19

CÂMARA MUNICIPAL DE TAVIRAEDITAL Nº 64/2012

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 18 dezembro de 2012 foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 236/2012/CM, referente à 10ª. alteração às Grandes Opções do Plano e 19ª. alteração ao Orçamento;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número proposta número 237/2012/CM, referente ao novo Plano de liquidação dos pagamentos em atraso;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 238/2012/CM, referente ao protocolo de utilização de instalações da Santa Casa da Misericórdia de Tavira pela EB1 de Cabanas – Atribuição de apoio;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 239/2012/CM, referente ao protocolo de cooperação com o Cine Clube de Tavira – Atribuição de apoio;

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 240/2012/CM, referente à atribuição de apoio à Associação Guitarras do Algarve - AGA;

6. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 241/2012/CM, referente à denúncia do protocolo de cooperação celebrado com a DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 242/2012/CM, referente ao 1547-Div/12 - Revogação de escritura de cedência de terreno em direito de superfície – Associação Espaço Social e Cultural do Professor;

8. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 243/2012/CM, referente à atribuição de apoio a várias entidades - Festival de Charolas “Cidade de Tavira”;

9. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 244/2012/CM, referente à atribuição de apoio à Associação Internacional de Paremiologia (AIP);

10. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 245/2012/CM, referente à nomeação de novos represen-tantes do Município para os órgãos sociais da ALSUD;

11. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 246/2012/CM, referente ao Protocolo com a Polis Litoral Ria Formosa – Sociedade para a requalificação e valorização da Ria Formosa, S.A. e a Gaprei - Gestão do aldeamento Pedras d’el Rei, S.A..

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 18 de dezembro do ano 2012

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1094, de 21 de Dezembro de 2012)

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Page 18: Postal21DEZ1094

18 | 21 de Dezembro de 2012

região

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Ô Jack Soifer mostra como se pode reagir à crise através da aposta nas empresas exportadoras

Jack Soifer, conSultor de empreSaS com uma reputa-ção granjeada nos quatro can-tos do globo, apresentou na passada terça-feira na FNAC do Algarve Shopping, em Al-bufeira, os seus livros “Ontem e Oje na Economia” e “Algarve e Alentejo, my love”.

Lançados anteriormente na Associação Industrial Portu-guesa e no Museu da Eletrici-dade, em Lisboa, e, no Porto, na Porto Business School e no Instituto Politécnico do Por-to, foram agora lançadas na região. No caso de “Ontem e Oje na Economia”, a obra tem como co-autoras as empresá-rias Xana Maasberg, Aleksa Serbim e Marta Gregório.

As obras dão uma visão do consultor de como se pode reagir à crise económica que o país atravessa através da aposta nas empresas exporta-doras de pequena e média di-mensão e nos produtos típicos portugueses.

Simultaneamente, o autor reforça, em declarações ao POSTAL, que a visão sobre como cortar na despesa, em particular a da Administração Central, surge explanada nes-tas obras como uma das estra-tégias para garantir a sustenta-bilidade do país que escolheu para viver, Portugal.

A aposta do consultor vai para o recurso a exemplos práticos de como fomentar a

actividade económica em em-presas de bens transaccioná-veis, em particular de destino

exportador, uma experiência que partilha depois de traba-lhar como consultor em em-

presas da China, Brasil, Estados Unidos da América, Moçambi-que, Suécia e Itália. RC

Jack Soifer lança novas obras sobre EconomiaFNAC de Albufeira foi o palco escolhido

d.r.

HotElaRia

ocupação desce em Novembro

a taxa de ocupação média nas unidades hoteleiras al-garvias em Novembro foi de 32,1%, menos 0,5% do que em relação ao mesmo perío-do do ano passado, revelou a Associação dos Hotéis e Em-preendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

A ligeira descida face ao ano passado é atribuída pela AHETA, ao facto de terem sido apenas contabilizadas as uni-dades hoteleiras que estão em funcionamento, número substancialmente inferior ao registado no mesmo período de 2011.

“Se estivessem em funciona-mento o mesmo número de unidades, a descida seria, cer-tamente, muito mais significa-tiva”, disse à Lusa o presiden-te da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, Elidérico Viegas.

lusa

Page 19: Postal21DEZ1094

ZZZ pág. ## região

21 de Dezembro de 2012 | 19

A BiBliotecA MunicipAl lídiA Jorge, em Albufeira, recebe, a partir das 21.30 horas desta sexta-feira, a apresentação do livro “ A Caminhada”, a pri-meira obra editada por Nelson Teixeira.

O romance/ficção, em que uma parte da história pas-sa por Albufeira, “decorre 1470, o tempo de um impé-rio em constante crescimen-to e de Descobertas, mas alheio às conquistas, Isma-el, um jovem pastor, guarda o seu insignificante rebanho numa encosta esquecida do Alentejo profundo”, refere o autor.

Perdido nos seus deva-neios, o personagem mitiga um pressentimento que o persegue e acaba por des-

cobrir que uma torre muito particular faz parte dessa sua premonição. Um sonho desconcertante sobre um te-souro e uma lenda ditam a partida forçada da sua ter-

ra natal, encaminhando-o para um rumo desconhe-cido e sempre cheio de so-bressaltos. Nelson Teixeira nasceu no Alentejo em 1978 e vive actualmente em Albu-feira (Ferreiras). Desde mui-to cedo que é apaixonado pelas artes, nomeadamen-te pela pintura e escultura. Enquanto escritor sente um apelo especial pela história de Portugal e gosta de mis-turar factos verídicos com ficção, nomeadamente com lendas populares. “Esta mis-tura faz com que a história seja relembrada e recontada numa versão diferente da conhecida”, diz-nos o autor que desta sucessão de com-binações fez nascer o seu primeiro livro

Nelson Teixeira apresenta “A Caminhada”Albufeira mostra novo livro

d.r.

22H0023H3001H0003H00

Grab it BandThe SunDJ Bruno LourençoDJ Flip d’Palm

22H00 23H3001H00

AllmariadosUns & OutrosSmash Cê Barros22H30

22H00 00H0000H1502H0004H30

Duo Re exo

ÍrisRosabrava by GUADIPRODGlowjack

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Empresários BNI Atitude celebram Natal

Ô Empresários algarvios do BNI Atitude reuniram-se com o pretexto de comemorar a época festiva do Natal num almoço em Olhão no passado sábado. Acompanhados de familiares e num total de 28, o espírito foi de alento perante a actual crise com a promessa de fazerem de 2013 um bom ano. Regista-se aqui o exemplo inspirador

d.r.

Page 20: Postal21DEZ1094

ZZZ pág. ##lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Organizar ou desorganizar pode ser o lema. Aproveite para criar sistemas de traba-lho mais eficientes.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

É possível que sinta necessida-de de quebrar a rotina do dia-a--dia e de fugir para longe.

Alcoutim

DesenhoExposição de Carlos Luz, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17.30 horas, na Casa dos Con-des. Até dia 28.

Aljezur

esculturaExposição de Carlos Bajouca, segunda-feira, das 10 às 15.30;

de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas; sábado, das 11 às 18 horas; no Espaço + (sala 1). Até dia 30.

FAro

DesenhoExposição de Ana André e Vasco Vidigal, “Humidade na Parede”, de terça-feira a sába-do, das 15 às 19 horas, na Ar-tadentro. Até dia 22.

lAgos

PinturaExposição de Caetano Rama-lho, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, nos antigos Paços do Concelho. Até dia 28.

loulé

PinturaExposição de Sandra Sebas-tião, diariamente, das 9.30 às

18 horas, no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte. Até dia 31.

olhão

FotografiaExposição de Telma Veríssi-mo, “Seareiros da Ria Formo-sa”, de terça a sexta-feira, das 14 às 18 horas, no Foyer do Auditório Municipal. Até dia 28.

Portimão

esculturaExposição de Jorge Cecílio, na Casa Manuel Teixeira Gomes. Até 5 de Janeiro de 2013.

são Brás

músicaConcerto de Natal pela Or-questra do Algarve, domingo, às 18.30 horas, no Cine-Teatro

São Brás.

tAvirA

FotografiaExposição de Geraldo de Jesus “O Meu Olhar Fotográfico”, de terça-feira a sábado, das 9.30 às 12h30 e das 14 às 17.30 ho-ras; na Casa do Despacho - Igreja da Misericórdia. Até 31 de Janeiro de 2013.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Aproveite este momento para analisar e explorar um senti-mento que nem sempre deixa vir à superfície.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

As suas emoções e o seu mundo instintivo estarão voltados para as necessidades imediatas.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Tende a incutir nas outras pes-soas sentimentos de culpa, ain-da que inconscientemente.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Atravessando um período de sensibilidade extra, será fácil conseguir uma maior compre-ensão da sua pessoa.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

É altura de voltar a pensar no trabalho. Prepare um plano ou um projecto que reflicta as suas reais capacidades.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Este é um momento excelente para se dedicar a tudo o que tenha que ver com misticismo ou espiritualidade.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Procure não pedir aos outros mais apoio emocional do que o que pode dar.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Tende a identificar-se emocio-nalmente com aquilo que pos-sui ou valoriza.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Tente mostrar aos outros de que forma eles poderão ser mais im-portantes na sua vida.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Poderá ter a sensação de que não se consegue fazer entender ou que vive num mundo à parte.

de 21 a 26 de Dezembro * estreias

FAROForum Algarve SBC289 887 212007 Skyfall (m/12) | Sala 1 | 18h15, 21h15 (excep dias 24 e 25), 00h15 (Sex e Sáb) » Sammy (m/6) | 1 | 11h45, 13h55, 16h05 (excep dia 25) » A Saga Twilight: Amanhe-cer - 2 (m/12) | Sala 2 | 12h05, 14h35 (excep dia 25), 19h10, 21h40 (excep dias 24 e 25), 00h10 (Sex e Sáb) » Aristídes de Sousa Mendes - O Côn-sul de Bordéus (m/6) | Sala 3 | 17h05 (excep dias 24 e 25) » Hobbit (m/12) | Sala 3 | 17h40, 21h00 (excep dias 24 e 25), 11h00, 14h20 (excep dia 25), 00h20 (Sex e Sáb) » Hotel Transylvania* (m/6) | Sala 4 | 11h00, 14h55 (excep dia 25), 17h00, 19h05, 21h10 (excep dias 24 e 25), 23h20 (Sex e Sáb) » Sininho* (m/6) | Sala 4 | 13h10 (excep dia 25) » A Vida

de PI* (m/12) | Sala 5 | 13h15 (excep dia 25), 16h00, 18h45, 21h30 (excep dias 24 e 25) 00h15 (Sex e Sáb) » Sininho* (m/6) | Sala 5 | 11h20 (excep dia 25) » A Vida de Pi* (m/12) | Sala 6 | 13h05, 15h50 (excep dia 25), 18h35, 21h20 (excep dias 24 e 25), 00h15 (Sex e Sáb), 10h20 (Sáb e Dom) » A Origem dos Guardiões (m/6) | Sala 7 | 11h05, 13h20, 15h35 (excep dia 25), 17h50, 19h35 (excep dias 24 e 25) » Argo (m/12) | Sala 7 | 21h50 (excep dias 24 e 25), 00h25 (Sex e Sáb) » Força Ralph (m/6) | Sala 8 | 12h10, 14h35 (excep dia 25), 17h00 (excep dias 24 e 25) » As Voltas da Vida (m/12) | Sala 8 | 21h45 (excep dias 21, 24 e 25) » Fim de Turno (m/16) | Sala 8 | 19h20 (excep dias 24 e 25), 00h20 (Sex e Sáb) » Kids Club: Brave (m/6) | Sala 9 | 11h00 (excep dia 25) » Cloud

Atlas (m/12) | Sala 9 | 14h00 (excep dia 25), 17h25, 20h50 (excep dias 24 e 25)

ALBUFEIRAAlgarveShopping289 560 351Hobbit (m/12) | Sala 1 | 14h40, 18h10, 21h40 » A Vida de Pi* (m/12) | Sala 2 | 12h55, 15h40, 18h25, 21h30 » Mata-os Su-avemente (m/16) | Sala 3 | 15h35, 18h30, 21h00, 23h35 » Fim de Turno (m/16) | Sala 3 | 13h10 » A Saga Twilight: Amanhecer - 2 (m/12) | Sala 4 | 12h50, 15h20, 18h00, 21h25, 23h50 » 007 - Skyfall (m/12) | Sala 5 | 12h45, 15h30, 18h20, 21h15, 00h05 » Anna Kareni-na (12) | Sala 6 | 23h40 » Hotel Transylvânia* (m/6) | Sala 6 | 13h05, 15h15, 17h20, 19h20, 21h35 » Sammy 2 (m/6) | Sala 7 | 13h00, 15h00, 17h05, 19h05 » Aristídes de Sousa Mendes

- O Cônsul de Bordéus (m/6) | Sala 7 | 21h05 » Hobbit (m/12) | Sala 8 | 12h40, 16h00, 21h10 » Cloud Atlas (m/12) | Sala 9 | 14h30, 17h55, 21h20

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332A Origem dos Guardiões (m/12) | Sala 1 | 15h00 (Seg a Sáb), 17h00 (except dia 24), 10h30, 15h00, 17h00 (Dom) » Anna Karenina (m/12) | Sala 1 | 19h00, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex e Sáb) » Hobbit (m/12) | Sala 2 | 15h00 (diaria-mente), 18h15, 21h30 (except dia 24) » Sammy 2 (m/6) | Sala 3 | 15h15 (diariamente), 17h15, 19h15, 21h15 (except dia 24)

PORTIMÃOC. C. Continente282 418 180Hobbit (m/12) | Sala 1 |

14h40, 18h10, 21h40 » Hob-bit (m/12) | Sala 2 | 12h40, 16h00, 21h10 » A Saga Twi-light: Amanhecer - 2 (m/12) | Sala 3 | 21h50, 00h15 » A Ori-gem dos Guardiões (m/6) | Sala 3 | 13h10, 15h15, 17h20, 19h25 » Sammy 2 (m/6) | Sala 4 | 13h00, 15h05, 17h10, 19h15 » 007 - Skyfall (m/12) | Sala 4 | 21h20, 00h10 » A Vida de Pi* (m/12) | Sala 5 | 13h15, 16h05, 18h45, 21h25, 00h05 » Hotel Transylvânia* (m/6) | Sala 6 | 12h50, 14h55, 17h00, 19h10, 21h30 » Hob-bit (12) | Sala 6 | 21h30

Cinemas de Portimão282 411 888Hobbit (m/12) | Sala 1 | 15h00 (diariamente), 18h00, 21h30 (excep dia 24) » Sammy 2 (m/6) | Sala 2 | 15h45 (diaria-mente), 18h15, 21h45 ( excep dia 24) » Hotel Transylvânia*

(m/6) | Sala 2 | 15h45 (diaria-mente), 18h15, 21h45, 20h00 (excep dia 24) » Hobbit (m/6) | Sala 2 | 23h45 (Sex e Sáb)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Os Rapazes da Geral (m/12), 21h30 (Dom)

20 | 21 de Dezembro de 2012

Ô Mel - Cadela muito meiga com cerca de dois anos

Ô Jonas - Cão de raça boxer Ô Joka - Cão de porte médio com cerca de dois anos

Apoi

os:

Contactos: GUADI - Facebook: guadi.centro.de.animaisBlog: http://associacaoguadi.blogspot.com/

3AT - Sítio: www.3at.eu | Facebook: 3AT no facebookTelemóvel: 960 247 511E-mail adopções: [email protected]

Espaço Animal

Page 21: Postal21DEZ1094

zzzZZZ pág. ##anúncios ı classificados

Farmácias de Serviço

ALBUFEIRA

ARMAÇÃO DE PÊRA

FARO

LAGOA

LAGOS

LOULÉ

MONCHIQUE

OLHÃO

PORTIMÃO

QUARTEIRA

SÃO BART. DE MESSINES

SÃO BRÁS DE ALPORTEL

SILVES

TAVIRA

VILA REAL de STº ANTÓNIO

SEXTA SÁBADO DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA

Alves Sousa Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto

Sousa Coelho Edite Edite Edite Edite Edite Edite

Montepio Higiene Caniné Pereira Penha Baptista Helena

Lagoa José Maceta José Maceta José Maceta José Maceta José Maceta José Maceta

Lacobrigense Silva Telo Neves Ribeiro Lacobrigense Silva

Pinto Avenida Martins Chagas Pinheiro Pinto Avenida

Moderna Moderna Moderna Hygia Hygia Hygia Hygia

Nobre Brito Rocha Pacheco Progresso Olhanense Nobre

Rosa Amparo Arade Guilherme Central Mourinha Moderna

Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

Sequeira Sequeira Sequeira Algarve Algarve Algarve Algarve

S. Brás Dias Neves Dias Neves Dias Neves S. Brás Dias Neves S. Brás

Guerreiro Guerreiro João de Deus João de Deus João de Deus João de Deus João de Deus

Mª Aboim Central Central Felix Sousa Montepio Mª Aboim

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21 de Dezembro de 2012 | 21

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publique este aviso, cumprir-se-á mesmo que não acredite. R.P.

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Ó Jesus, que disseste: “Pede e receberás, procura e acharás. Bate e a porta se abri-rá”. Por intermédio de Maria Vossa Mãe Santíssima, eu bato, procuro e Vos rogo que minha prece seja atendida.(Menciona-se o pedido).Ó Jesus, que disseste: “Tudo que pedires ao Pai em meu nome, Ele atenderá”.Com Maria, Vossa Santa Mãe, humildemente rogo ao Pai em vosso nome que minha prece seja ouvida.(Menciona-se o pedido).

Ó Jesus que disseste: “- O Céu e a terra passarão, mas a minha palavra não pas-sará”.Com Maria, Vossa Mãe Bendita, eu confio que a minha oração seja ouvida.(Menciona-se o pedido).Rezar 3 ave-marias e uma salvé-rainha. Em casos urgentes, esta novena deverá ser feita em 9 horas.Mando publicar por ter alcançado uma grande graça.Agradece. R.P.

AO DIVINO ESPÍRITO SANTO AO MENINO JESUS DE PRAGA

AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NOVENA INFALÍVEL

TAVIRA

ROSA DA CONCEIÇÃO DIOGO

90 ANOSAGRADECIMENTO

A sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 13 de Dezembro, para o Cemi-tério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia pelo seu eterno descanso, celebrada dia 16 de Dezembro de 2012, Domingo, às 11 horas, na Igreja de Santa Maria em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António

Telm. 964 006 390 - 965 040 428

TAVIRA

JOSÉ FRANCISCO PEREIRA

DA CONCEIÇÃO

87 ANOSAGRADECIMENTO

A sua querida família cumpre o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 14 de Dezembro, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que mani-festaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu eterno descanso, dia 19 de Dezembro, quarta-feira, pelas 18 horas, na Igreja de São Paulo em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António

Telm. 964 006 390 - 965 040 428

Page 22: Postal21DEZ1094

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última mora-da ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

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BELARMINO ANTÓNIO DOS SANTOS VIEGAS

15-05-1938 / 04-12-2012

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

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MARIA AUGUSTA TAVARES CARRASQUEIRA

20-02-1936 / 11-12-2012

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

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DEOLINDA DA CONCEIÇÃO ANDORINHA

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MARIA EULÁLIA MENDES BERNARDO DIAS

10-03-1951 / 17-12-2012

AGRADECIMENTO Os seus familiares vêm por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes manifestaram o seu sentimento e amizade.

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opinião

Sobe

& d

esce Estrada nova

A crise tem sido desculpa para deixar as estradas ao abandono um pouco por todo o Algarve. Mas há excepções (Ler pág. 16).

Cartaz 0

Longe vão os tempos em que grandes nomes da música rumavam ao Algarve nas passagens de ano promovidas por vários municípios. A crise aperta (Ler pág. 17).

CróniCa daS maldadES ao algarvE

Sexta-feira, dia 16 de No-vembro de 2012. O fim-de-se-mana batia à porta. O tempo estava de chuva e algum vento. Não era dia para idas à praia nem para passeios à beira-mar. Ao fundo, na linha do horizon-te no mar, nuvens negras que aqui e ali deixavam passar al-guns raios de sol comprometi-dos, era isto que se observava a meio da manhã na Praia do Carvoeiro e nas vizinhas de Lagoa. Nada disto preocupava quem por ali andava. Era um dia desagradável, não era dia de Algarve.

Num ápice tudo se agravou.Ao longe, vindo do mar, sur-

giu um “Adamastor” na forma de funil, rugindo como fera fe-rida. Soprando ventos demoní-

acos e chuva diluviana.Quem viu o fenómeno no

seu início rapidamente se apercebeu que se dirigia para terra e era coisa séria. O torna-do estava na sua força máxima e depressa chegou ao Carvo-eiro, avançou para Lagoa e seguiu para o alto de Silves e seus campos.

Para trás ficou uma faixa de destruição que arrancou árvo-res, destruiu telhados, vanda-lizou habitações, arremessou carros contra as paredes e os engalfinhou uns contra os ou-tros, varreu culturas, cortou fios eléctricos e… pior, feriu pessoas, duas com gravidade.

As populações ficaram em pânico. Coisa assim não era vista na “terra do sol” e do tempo ameno onde o Inverno se disfarça de Verão.

Os prejuízos são enormes -

tal como diz o ministro Gas-par acerca dos impostos - mas aqui, Carvoeiro, Lagoa e Silves, são enormes pela devastação que causou o tornado, num dia assustador que proporcio-nou imagens fotográficas e te-levisivas editadas pelo mundo.

No meio da tragédia, uma grande lição de solidariedade

que só o povo - nobre povo, na-ção valente e imortal - trouxe para a rua. Centenas de volun-tários, gente anónima onde se misturam estrangeiros, avança-ram para o terreno para ajudar a minimizar os prejuízos. Num “arregaçar de mangas”, limpa-ram ruas, casas, carregaram destroços e levaram assistência

a quem tinha sofrido os efeitos devastadores de um fenómeno de minutos, marcado pela im-previsibilidade, mas suficiente para destruir anos de trabalho e rasgar os sonhos de uma vida, como ter um automóvel, agora uma lata inútil.

O tornado, um fenómeno pouco visto pelos “Algarves” felizmente, serviu para dar vi-sibilidade à solidariedade - ou-tro fenómeno já raro na socie-dade - e trazer a esperança de que alguns valores da interaju-da não se perderam, estavam apenas adormecidos.

Bem-hajam voluntários!Anote também o esforço

desenvolvido pelas autarquias afectadas que se apressaram a repor de pé as estruturas fun-damentais, assim como dar apoio às populações onde os prejuízos foram notórios.

Humberto RicardoJornalista

Sempre que me enviam cur-rículos, leio-os com atenção. Percorro as listas descritivas da formação, experiência profissional e outras capaci-tações, sempre na expectativa de encontrar a listagem dos pontos do Planeta já “toca-dos” pela pessoa em questão.

Mas nunca me fizeram o gosto. Nunca ninguém me enviou o currículo com a lista

que considero mais importan-te. E o pior é que não enten-do o porquê de se continuar a desvalorizar a formação mais considerável que qualquer in-divíduo pode ter.

Pessoas viajadas são indis-cutivelmente mais ricas do que as que permanecem nos confinados limites geográ-ficos do dia-a-dia comum. Quem viajou investiu. Investiu

em si sob todos os pontos de vista possíveis. Quem viajou superou-se de alguma forma; quis mais; experimentou; sentiu; arriscou; aprendeu; evoluiu. Foi tocado por todos os locais que os seus pés cal-correaram e voltou diferente, a olhar com novos olhos e a reagir aos estímulos com re-acções mais grandiosas.

Continuo a receber currí-

culos, sempre à espera da lis-ta mais importante. Aquela que me pode revelar se estou perante alguém que me con-seguirá surpreender graças aos horizontes que já decidiu alargar.

Porque quem mais viaja e se deixa tocar pelos locais que tocou, terá para sempre a vantagem de ser, pessoal e profissionalmente, maior.

A omissa lista

Ana Amorim Dias - [email protected]

21 de Dezembro de 2012 | 23

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]

director: Henrique Dias(CP 3259).

director Comercial: Basílio Pires Editor: Ricardo Claro (CP 9238). redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Geraldo de Jesus (CO 630), Helga Simão, Humberto Ricardo (CP 388), Pedro Ruas. design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). departamento Comercial, Publicidade e assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco. Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. depósito legal: nº 20779/88. registo do Título (dgcs): nº 111 613. impressão: Naveprinter distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:8.364 exemplares

d.r.

Deuses impiedosos despertam solidariedade

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de olhão e o PoSTal, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

Segundo o novo acordo ortográfico deve escrever-se:

>> Solução da edição passadaSegundo o novo acordo ortográfico deve escrever-se:

>> aSSinalE a fraSE CorrETa

� A rececionista é muito simpática.

� A recepcionista é muito simpática.A frase correta é: os alunos fizeram uma fotorreportagem da visita de estudo. Segundo o novo acordo ortográfico suprime-se o hífen quando o

prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r”, duplicando-se ainda a consoante.

�Os alunos fizeram uma foto-reportagem da visita de estudo. ;os alunos fizeram uma fotorreportagem da visita de estudo.

O postal alterou o e-mail da redacção:

[email protected]

Page 24: Postal21DEZ1094

A AssociAção de defesA e VAlorizAção do PAtrimó-nio AmbientAl e culturAl de fAro (Faro 1540) está a promover a abertura de lojas temporárias na baixa, com rendas mais baixas, cujos pro-jectos deverão ser apresenta-dos até 25 de Janeiro, disse o coordenador da organização.

Numa altura de crise, em que se assiste ao fecho de cada vez mais espaços co-merciais no centro da ci-dade, a iniciativa “Estamos na Baixa” pretende desafiar os empresários a abrir lo-jas “pop up” (temporárias), contribuindo também para criar empregos, disse à Lusa Davide Alpestana.

“Verificámos que, durante este ano, aumentou o núme-ro de lojas vazias na baixa de Faro. E num dos seminários que organizámos, surgiu a ideia de os proprietários re-duzirem as rendas e da câma-ra agilizar os licenciamentos para permitir a abertura des-sas lojas “pop up”, afirmou.

Rendas entRe 250 e 350 euRos mensais A abertura de lojas temporárias, próximas da Rua de Santo António, permitirá

aos empresários pagarem ren-das “a preços mais acessíveis, entre os 250 e os 350 euros mensais”, valores que serão actualizados trimestralmente ao longo dos nove meses do projecto, precisou.

“Se depois desse tempo os empresários quiserem perma-necer, pagarão um valor mais elevado”, acrescentou ainda o coordenador do projecto.

Davide Alpestana expli-cou que as candidaturas po-dem ser entregues até 25 de Janeiro.

Davide Alpestana disse ainda que quando terminar o prazo para a apresentação de propostas, o júri terá duas semanas para entrevistar os candidatos, decidir quais são os negócios com maior viabili-dade e a localização que mais se adequa aos mesmos.

Os empresários selecciona-dos dispõem depois de cerca de dois meses para prepara-rem as lojas antes da “aber-tura prevista para o início de Abril”, sublinhou.

O coordenador disse que, até ao momento, a Associa-ção Faro 1540 já recebeu “vá-rias candidaturas”.

Lusa

última

Ô Iniciativa pretende combater desemprego

Faro 1540 aposta em revitalizar a baixa da cidadeProjectos de novas lojas vão ter apoios

d.r.

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Tiragem desta edição:8.364 exemplares

O POSTAL deseja aos leitores um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo

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