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Rio de Janeiro | 2015

PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO

hISTÓRIA

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Projeto Pedagógico do Curso de História

SUMÁRIO

- APRESENTAÇÃO DA IES / Identificação 3

1.1. Histórico/ Missão Institucional 3 1.2. Contextualização/ Base legal e dados socioeconômicos da região 6

2- CONCEPÇÃO DO CURSO 11

2.1. Contexto educacional 11 2.2. Justificativa 11

2.3. Objetivos gerais e específicos 19

2.4. Políticas institucionais ( de ensino, pesquisa e extensão ) 20

2.5. Perfil do egresso 24

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 27

3.1. Funcionamento 27 3.2 Estrutura curricular e conteúdos curriculares 31 3.3 Metodologias de ensino 32 3.4 Avaliação do ensino aprendizagem 37 3.5 Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem / NAPp- Apoio docente / Nivelamento _ Monitoria / Unisuam inclusiva

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4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO 56 41. Coordenação 56 4.2 NDE e Colegiado 56 4.3. Corpo Docente 58 4.4 Integralização Curricular 58 4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão. 61 5. INFRAESTRUTURA 68 5.1 Gabinetes da Coordenação e professores TI/ TP 68 5.2 Espaço de trabalho para a coordenação 68 5.3 Sala dos professores 68 5.4 Salas de aula 68 5.5 Biblioteca e acervo 69 6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO 70 6.1 Avaliação do projeto pedagógico 70 6.2 Integralização da auto avaliação institucional 72

6.3 perspectivas do curso 73

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (literatura específica sobre a área dissertada e literatura geral)

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7. ANEXOS 77 7.1 Estrutura curricular 7.2 Ementários e Bibliografia das disciplinas

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1- APRESENTAÇÃO DA IES

- Identificação

O Centro Universitário Augusto Motta é uma instituição de ensino mantida pela

Sociedade Unificada de Ensino Superior Augusto Motta, localizada na Avenida Paris Nº 72,

Bonsucesso, Rio de Janeiro/RJ.

1.1 – Histórico da Instituição

O Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) é uma Instituição de Ensino mantida

pela Sociedade Unificada de Ensino Augusto Motta (SUAM). Fundada oficialmente em 04 de

dezembro de 1969, no Rio de Janeiro, a Instituição busca atender às necessidades dos

desenvolvimentos educacional e cultural das comunidades que a cercam.

Em 1970, a SUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a funcionar. Mais tarde, a

implantação de novas Unidades de Ensino conferiu à Instituição o estágio de Faculdades

Integradas Augusto Motta e, gradativamente, metas foram alcançadas, criando as condições

necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, no ano de 1997.

Mas a trajetória histórica da SUAM começou ainda mais cedo, na década de 1930, com

a fundação do Colégio Luso Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta. Com o objetivo

de melhorar o nível socioeducacional da região da Leopoldina, o Colégio iniciou suas atividades

com um curso preparatório para a Escola Naval, implantando, mais tarde, o Primário, o

Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Pensando na continuidade deste

trabalho e em formar profissionais do ensino, foi criada, ainda, a Escola de Formação de

Professores.

O atendimento às necessidades locais mantém-se até hoje como uma das maiores

preocupações da família do professor Augusto Medeiros da Motta. Após o seu falecimento, sua

esposa, professora Amarina Motta, e seus filhos, Augusta e Arapuan, fundaram, em 1968, a

Escola Normal Luso Carioca.

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No final da década de 1960, a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente na

área da educação superior. Confirmando a expansão da Instituição a partir da verificação das

demandas da comunidade, em 1969 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino Superior

Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas.

Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas novas

Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras e

Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o sistema dos antigos 1º e 2º

graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de

Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação, objetivando a

preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando todos os cursos

reconhecidos desde a década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto Motta (FINAM)

iniciaram, em meados da década de 1990, o seu processo de transformação em Centro

Universitário.

A proposta educacional caracterizou-se como um esforço para atender às aspirações e

expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que cada curso, seja de graduação,

extensão ou de pós-graduação, possa efetivamente representar um elo a mais para a

concretização do compromisso maior das FINAM em promover a cidadania e a sociedade.

Em 1997, com o credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro

Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina uma oportunidade ímpar,

que cresce a cada dia, proporcionando desenvolvimento e conhecimento à população.

Expandindo seus ideais, a UNISUAM chegou, a partir de 2005, à Zona Oeste com as unidades de

Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá. A concretização dessas novas Unidades justifica-se pela

existência de demanda de suas populações.

A UNISUAM forma, ao longo de 40 anos de história, profissionais qualificados e

cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, atendendo a comunidade ao redor de suas

Unidades, abrindo espaço para o exercício da profissão que os alunos escolheram e,

principalmente, oferecendo a oportunidade da prática da cidadania.

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Na busca pela excelência e atendendo aos egressos, no sentido de promover a

educação continuada, a UNISUAM dispõe ainda de cursos de Especialização (presencial e a

distância) e os cursos de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Desenvolvimento Local e

Mestrado Acadêmico em Ciências da Reabilitação, com um corpo docente altamente

qualificado, atualizado e comprometido com o desenvolvimento do país.

Missão Institucional

A vocação da UNISUAM pode ser definida na busca constante da articulação entre

ensino, extensão e pesquisa como forma de proporcionar uma educação compreendida em

sentido lato, pleno, e que conduza os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao

desenvolvimento da capacidade de pensar, refletir e buscar soluções para os problemas sociais

sejam eles nacionais, regionais ou locais.

Uma instituição de ensino é, antes de tudo, um espaço promotor de ações que

conduzem ao exercício da cidadania, cujo conceito abrange o conhecimento de direitos e

deveres. Atenta às necessidades, anseios e expectativas da sociedade, a Instituição propicia

ambiências instrumentais e substantivas para a formação de profissionais de qualidade, com

postura ética e conhecedores da realidade do seu tempo e espaço. Parte-se do princípio de que

a ética deve ser compreendida como a reflexão sobre os valores, abrangendo responsabilidade

social e cidadania, com caráter humanístico.

A Instituição, para cumprir sua vocação, apoia-se em sua missão, visão e valores, a

seguir apresentados:

Missão

“Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação

recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando

ativamente da melhoria dos processos educacionais do país.”

Visão

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“Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo de

transformação social do país”.

Competência

Capacidade de executar atividades, atendendo às necessidades técnicas-profissionais

exigidas pela sociedade.

Credibilidade

Cumprir o que é proposto com atitudes e métodos baseados na ética e na missão

Institucional.

Comprometimento

Dedicação e reciprocidade aos compromissos assumidos por todos os integrantes da

Instituição.

Inovação

Criar diferenciais na área educacional, agregando valores profissionais, intelectuais e

sociais.

Responsabilidade

Atuação consciente de seu papel como agente de transformação social e promotora do

desenvolvimento humano e da comunidade na qual está inserida.

1.2. Contextualização/ Base legal e dados socioeconômicos da região

O Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil e capital do Estado homônimo. O

Município, que foi sede do governo durante o período colonial e capital do Brasil (de 1763 a

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1960), abriga um importante acervo arquitetônico e histórico e é ainda hoje pólo irradiador de

cultura e de novas tendências sociais.

O Município tem uma população de mais de seis milhões de habitantes, número que

corresponde a 40% da população do Estado. A cidade possui uma área de 1.224,56 Km2, dividida

em 33 Regiões Administrativas, 18 subprefeituras e 160 bairros.

A UNISUAM está localizada em Bonsucesso, subúrbio da cidade (Zona da Leopoldina),

Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá (Zona Oeste) no Município do Rio de Janeiro. Seu trabalho

começou em 1930, com a fundação do Colégio Luso Carioca. Mais adiante, na década de 1960,

surgiram os cursos de graduação, com o propósito do desenvolvimento do ensino, da extensão

e pesquisa, os quais se estendem até os dias de hoje. Dentro do princípio da indissociabilidade,

as atividades de ensino, pesquisa e extensão promovem a aplicação do conhecimento e da

prática universitária, principalmente, no entorno de suas Unidades.

Sua inserção municipal está comprometida com o desenvolvimento local e os

resultados de suas pesquisas, aprimoramento curricular e modernização tecnológica

educacional, norteada pela excelência no ensino, oferece aos seus milhares de alunos uma

formação profissional que lhes permite intervir na realidade e de empreenderem programas e

projetos alternativos que agreguem valor à sociedade.

A história da UNISUAM confunde-se com a da Zona da Leopoldina, berço de sua

tradição. A Instituição encontrou na região o local ideal para o crescimento e o desenvolvimento

de suas atividades. Sua área cobre 4.435 hectares, na qual residem aproximadamente 800.000

pessoas em 15 bairros.

Em um cenário em que a educação superior ainda precisa desenvolver-se, a UNISUAM

representa a possibilidade de acesso profissional e de mobilidade social a inúmeras famílias que

vivem nas regiões onde se insere. Sua disposição em oferecer uma infraestrutura de qualidade,

além de sua política de bolsas de estudo aos excluídos economicamente e de suas ações

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socioculturais, caracterizam a UNISUAM como uma instituição que reforça o compromisso de

um agir para a formação e qualificação dos recursos humanos.

Nesse cenário, a graduação tem importante papel para modificar realidades.

Contemplando as áreas de Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da

Saúde, Ciências Humanas, Ciências Biológicas, Engenharias, Linguística, Letras e Artes e Outras,

a UNISUAM mantém firme, por meio de seus diversos cursos, a missão de atender às

necessidades locais.

Para a Instituição, a formação de profissionais empreendedores é um diferencial no

mercado de trabalho, fato que resultou na criação da disciplina Empreendedorismo e

Cooperativismo, obrigatória em todos os cursos. Além da disciplina referenciada, a Instituição

possui um Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE) com estreita relação com os cursos de

graduação.

No âmbito da pós-graduação lato sensu, seus programas contribuem para a realização

de projetos que oferecem alternativas de desenvolvimento sustentável e aumento da qualidade

de vida da sociedade. Os vários cursos capacitam o aluno, dentro de uma visão sistêmica,

estratégica e holística, a identificar a importância da vantagem competitiva do seu próprio

empreendimento, ou daquele em que é parceiro, em sua área de conhecimento.

Com base na atual conjuntura mundial, em que a democratização do acesso à

educação atua na construção de uma sociedade mais justa, a Instituição implantou, em 2004, o

seu Programa de Educação a Distância, que oferece dezenas de cursos de pós-graduação lato

sensu.

Em 2006, o Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local proporcionou mais uma

oportunidade para apoiar o crescimento das regiões do Município do Rio de Janeiro. O objetivo

do curso é formar agentes multiplicadores de ações de mudança na sociedade, para

promoverem o desenvolvimento econômico e social local, por meio da incorporação de

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tecnologias à vida dos cidadãos, de forma a garantir a melhoria da qualidade de vida, o exercício

da cidadania e a formação de competências para o trabalho.

Em 2010, o Mestrado em Ciências da Reabilitação foi aprovado pela CAPES e agregou

valor a todos os cursos da graduação, principalmente, aos cursos da área de saúde. Este é um

mestrado acadêmico e uma excelente opção para os profissionais da área de saúde do Brasil. Os

trabalhos desenvolvidos vêm sendo destaque em diversos congressos e eventos da área da

saúde, além das publicações em diversos periódicos nacionais e internacionais. Adicionado a

isso, os resultados das pesquisas científicas estão integrados à política de assistência à

comunidade no que tange à prevenção, intervenção e tratamento no campo da reabilitação.

Outra vertente de atuação da UNISUAM são os projetos extensionistas em diversas

áreas. Com a crescente participação e apoio de empresas conveniadas, as atividades de

extensão englobam a prestação de serviços à comunidade, projetos em parceria com empresas,

com o governo, com o terceiro setor e como lideranças sociais, ofertas de cursos livres e

profissionalizantes, programação de eventos científicos e projetos culturais. Todas as ações

buscam o desenvolvimento dos diversos atores, em todas as suas dimensões, que são

envolvidos pelo trabalho institucional, sem distinção de idade, classe social ou escolaridade.

Este envolvimento com as comunidades é benéfico para a humanização das profissões

e o comprometimento dos alunos com a responsabilidade social. A Clínica Escola (Clesam), por

exemplo, é um dos projetos desenvolvidos pela Instituição. No local, são oferecidos serviços de

atendimento para avaliação funcional, tratamento fisioterápico, consultas de enfermagem,

psicologia, nutrição, entre outros. A UNISUAM também possui uma Academia Escola, que atua

para incentivar a saúde e a prática de exercícios físicos pela comunidade, alunos e funcionários.

O local é utilizado para a produção científica, práticas laboratoriais, e trabalhos

interdisciplinares e atendimento.

Por meio de seu Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), a UNISUAM oferece atendimento

gratuito aos moradores, com atuação em causas cíveis (família), penais (orientação),

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trabalhistas e previdenciárias, além de servir como prática laboratorial aos alunos estagiários do

curso de Direito.

O Centro Cultural (CCULT), integrado ao que se convencionou nomear na Instituição

como Novum Trivium, é responsável por proporcionar à comunidade interna e externa o acesso

à cultura, por meio da oferta de diversas exposições, lançamentos de livros, saraus, encontros

em rodas de leitura, apresentações musicais e teatrais, entrevistas com personalidades, bem

como, promover o reconhecimento de importantes formas das manifestações intelectuais e

artísticas.

O Núcleo de Apoio ao Empreendedorismo (NAE), também integrado à ideia do Novum

Trivium, contribui para estimular a discussão sobre empreendedorismo e inovação na

instituição como ambiente de reflexão e de ação empreendedora. Identificar oportunidades,

avaliar riscos, reunir colaboradores, elaborar planos de ação são habilidades que devem ser

incorporadas ao processo de formação de todo profissional de sucesso. O NAE também

promove a interação com empresas e instituições externas, a partir das consultorias/serviços

realizados para este grupo, sob a coordenação de professores e com a participação dos alunos.

Desta forma, a UNISUAM repassa conhecimentos a organizações externas, e aos alunos, a

possibilidade de integração dos seus conhecimentos teóricos à prática profissional.

O Núcleo de Relações Internacionais (NRI), também integrado à ideia do Novum

Trivium, foi criado com o objetivo de promover o desenvolvimento da carreira acadêmica e

profissional dos alunos e professores no exterior. Com um conceito amplo que proporciona a

troca e a aquisição de experiências e valores, por meio da cultura, trabalho, estudo e

entretenimento, o NRI busca parcerias com instituições internacionais nas várias áreas de

interesse de professores e alunos.

O Programa da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), pela sua natureza

acadêmica, sociocultural e de extensão universitária, permite abrir as portas da universidade

para um segmento da população sedento de oportunidades, bem como abrir um espaço de

convivência social, de aquisição de novos conhecimentos voltados para o envelhecimento sadio

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e digno e, sobretudo, da tomada de consciência da importância de participação do idoso na

sociedade, enquanto sujeito histórico. Congrega profissionais, professores, estudiosos e alunos

de pesquisa e extensão. diversas áreas, proporcionando um espaço para atividades de ensino,

Além desses exemplos, inúmeros outros são realidades nos espaços acadêmicos da

UNISUAM. Dentro do universo no qual a Instituição está inserida, é possível perceber que as

mudanças contemporâneas no mundo do trabalho repercutem diretamente nas relações

socioeconômicas e na qualidade de vida das populações por ela atendidas.

A necessidade cada vez mais premente de qualificação para entrada e manutenção no

mercado de trabalho exige novas ações para ampliação da cidadania e do fazer profissional;

havendo uma crescente dificuldade das populações menos qualificadas de incorporação nesse

mercado e, em decorrência, uma queda nas condições de vida e de acesso a serviços. A

Instituição surge, nesta realidade, como uma possibilidade plausível de acesso ao conhecimento

e como agente facilitadora de mudanças de realidades.

Embora sua atuação esteja mais focalizada, atualmente, nas Zonas da Leopoldina e

Oeste, o compromisso da UNISUAM é com o Município do Rio de Janeiro, que é beneficiado,

com as atividades acadêmicas, de ensino, pesquisa e extensão. Para a Instituição, os resultados

não se restringem aos profissionais formados em suas salas de aula; eles estão relacionados ao

desenvolvimento da sociedade como um todo e ao crescimento que serão gerados por seus

alunos, que se tornam agentes produtores de mudanças em todo o Brasil.

2 – CONCEPÇÃO DO CURSO

2.1. Contexto educacional

Área de Conhecimento (CNPq)

▪ Ciências Humanas

Titulação oferecida pelo curso

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▪ Licenciado em História

Processo de Seleção

A principal forma de admissão aos Cursos de Graduação do Centro Universitário

Augusto Motta – UNISUAM - é através do processo seletivo, aberto a candidatos que tenham

concluído o Ensino Médio ou estudos equivalentes, e também por ingresso direto utilizando o

resultado obtido no ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio.

Outra modalidade é o ingresso sem processo seletivo, para portadores de Diploma e

transferidos de outras Instituições de Ensino Superior.

2.2. Justificativa (importância do curso, justificativa social e econômica, realidade regional e

do entorno).

Histórico

A sociedade "pós-moderna" (Harvey, 2003), em dinâmica permanente, impõe à

educação questões para as quais o Ministério da Educação (MEC), as Instituições de Ensino (IE)

e a sociedade civil, buscam respostas, e procuram antecipar novas indagações. A formação

humana, em todos os períodos históricos, sempre representou o maior e o mais nobre desafio.

Em cada novo momento histórico, barreiras precisaram ser transpostas pelos educadores e

educandos. O momento atual não é diferente, embora, muitas vezes nos pareça o maior dos

desafios - a aceleração da vida e da informação, a precarização do mundo do trabalho, a crise de

representação coletiva e a falência do mundo do bem estar social nos lançaram ao deserto do

real. (Zizek, 2006).

Neste novo contexto histórico-social, os princípios educacionais nacionais, ensino-

pesquisa-extensão, encontram no Centro Universitário Augusto Motta um campo de reflexão e

prática. A formação humana é um ideal maior do que ensinar ou educar. Realizar esta missão é

corresponder às necessidades, anseios e às expectativas da sociedade, sem se distanciar do

ponto fulcral, a formação de profissionais qualificados, com atitude ética-cidadã e conhecedores

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da realidade de seu tempo e espaço. Este é o compromisso perpetuado pelas gerações que se

sucedem na administração da Unisuam, ressaltando a responsabilidade social, ou seja, um

ensino pautado na responsabilidade civil, cidadania, compromisso e caráter coletivo.

Objetivando tal realização, os três pilares (ensino, pesquisa e extensão) são realizados através

da interação e interdependência, exigindo que:

• Cada atividade de ensino envolva a perspectiva da produção de conhecimento e sua

respectiva contribuição social;

• Cada atividade de pesquisa se articule com o conhecimento existente e esteja

vinculada à melhoria da qualidade de vida da população;

• Cada atividade de extensão seja um espaço privilegiado no qual educador, educandos

e comunidade articulem a difusão e a produção de conhecimentos (acadêmicos e populares),

possibilitando uma percepção enriquecida dos problemas sociais, bem como suas soluções de

forma solidária e responsável.

Com base nestas diretrizes o presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

Plena em História do Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM, em regime de

semestralidade, reformulado em dezembro de 2009, foi concebido no coletivo, na reflexão

conjunta do Núcleo Docente Estruturante (NDE) Colegiado de Curso, dos professores e alunos.

Portanto, este Projeto Pedagógico, emergiu como resultado de experiências (trocas)

pedagógicas coletivas, envolvendo efetivamente os professores, que se reuniram para repensar

o Curso de Licenciatura em História. A definição de metas, bem como o sentido a ser dado ao

seu caminhar, observou o contínuo processo de avaliação acompanhando os sinais dos tempos

e a dinâmica histórica, em especial, nas alterações sociais, culturais, econômicas pertinentes, a

partir da contextualização política, geográfica e comunitária, na qual a Instituição está inserida.

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As reflexões e deliberações desta empreitada ocorreram nas reuniões do NDE e do

Colegiado e nos espaços de planejamento pedagógico, resultando num Curso estruturado para

responder às necessidades da sociedade contemporânea, em seus diferentes planos.

Propiciando uma formação histórico-pedagógica generalista, multidimensional, transdisciplinar,

habilitando o estudante à compreensão exata do homem, da sociedade, do mundo e das

implicações da história sobre o tempo presente, na perspectiva holística sob o enfoque

humanístico e apropriado domínio teórico e prático dos conteúdos e instrumentos por meio dos

quais opera.

Este Projeto Pedagógico busca, sobretudo, manter a boa formação alcançada pelo

Curso de Licenciatura em História, formando educadores comprometidos e preparados para o

desempenho das funções ocupadas pelo Licenciado em História, quer na esfera privada ou

pública da sala de aula, quer na vida social como agente transformador/formador de opinião em

sua comunidade e sociedade. Mas também, objetiva ampliar as fronteiras do conhecimento e

da formação, uma vez que a cultura viva encontra-se em eterna mutação, (re) descobrindo

novos campos, objetos e problemas. Atento às necessidades impostas pelo processo de

globalização, tendo como diretriz a não fragmentação do saber.

Os indicadores basilares aos quais tomamos por base foram:

• A vinculação à legislação pertinente ao ensino da Licenciatura e ao Ensino Superior

(Nova LDB 9.394/96), Novas Diretrizes e Bases do Ensino de História (Resolução MEC), aos

Padrões de Qualidade - MEC/SESU, bem como ao Projeto Pedagógico Institucional e Plano de

Desenvolvimento Institucional;

• A inserção no currículo de disciplinas básicas fundamentais, profissionalizantes e

formativas com caráter interdisciplinar;

• A inserção de cursos optativos de curta duração, com caráter de aprofundamento de

conhecimento, de modo a atender significativas questões da contemporaneidade;

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• O levantamento de indicadores e subsídios teórico-metodológicos da educação que

não se restrinjam somente à formação de um profissional com perfil determinado pelas leis do

mercado de trabalho, mas à formação do profissional cidadão, capaz de interagir com a

sociedade, de forma mais ampla e eficaz;

• Qualificação adequada e comprovada competência por parte dos docentes

responsáveis;

• A participação de todos os docentes na reflexão, análise, diagnóstico e elaboração do

Projeto Pedagógico.

O compromisso da Coordenação do Curso é manter-se atenta às suas competências,

como garantidora da coerência, da lógica interna entre a proposta e o currículo pleno. Como o

ensino da História transcende a matriz curricular, definem-se os fundamentos vocacionais deste

Curso, não apenas na dimensão de forma, mas, em especial, atendendo a proposta educativa da

UNISUAM de promover a transformação do indivíduo e do meio, e a profissionalização de cunho

humanístico-social, através de atividades de ensino, pesquisa e extensão; de atividades

complementares e de estágio; com as diversas disciplinas do Curso permeadas de conteúdos

sobre a cidadania e a formação social do povo - agente excluído da história; numa visão

reflexiva, proativa, dialética, a perpassar todo currículo pleno. Para tecer, portanto, os

fundamentos vocacionais deste Curso, consideraram-se:

• Os Projetos Pedagógicos anteriores do Curso de História;

• O PDI e o PPI;

• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394 de 20 de dezembro de

1996;

• As Diretrizes Curriculares para o Curso de História estatuído pelo MEC (Parecer

CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001, Parecer CNE/CES nº 1.363, de 12 de dezembro de 2001,

Resolução CNE/CES nº 13, de 13 de março de 2002)

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• Demais legislações pertinentes.

Levou-se em especial consideração o disposto no artigo 43 da LDB Nº 9.394/96, ao

preceituar que a educação superior terá de estimular a criação cultural e o desenvolvimento do

espírito científico e do pensamento reflexivo, bem como incentivar o trabalho de pesquisa e

investigação científica; prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

uma relação de reciprocidade; promover a extensão. Nesse sentido, o Curso propõe-se

fidelidade as diretrizes Institucionais, cujo cerne encontra-se na promoção social e profissional

do jovem, reintegrando-o efetivamente na sociedade como verdadeiro cidadão. Enfim, este

currículo pleno pensa a responsabilidade e compromisso com o presente e o futuro da

sociedade e dos discentes.

O Curso de Licenciatura em História foi autorizado pelo Decreto Nº 69.817 de 22 de

dezembro de 1971 e estruturado inicialmente em regime seriado de oito períodos letivos,

correspondendo a quatro anos de duração. Tinha, então, um currículo pleno com duração de

2.955 horas/aula. O decreto Nº 71.545, de 04 de maio de 1976, concedeu o seu reconhecimento

de acordo com artigo 47 da Lei Nº 5.540 de 28 de novembro de 1968 e alterado pelo Decreto-

Lei Nº 842, de 9 de setembro de 1969, e consoante Parecer do então Conselho Federal de

Educação Nº560/76 (processos Nº 13.586/7/8/9/75 - CFE e 217.629/76 do Ministério da

Educação e Cultura).

Desde sua criação, o curso vem passando por várias alterações, procurando responder

às mudanças experimentadas pela realidade brasileira, e aos desafios daí advindos, no que se

refere às novas necessidades de formação do profissional de nível superior, e da clientela que aí

ingressa.

A história do Curso de Licenciatura em História está diretamente relacionada à história

da UNISUAM e revela desde seu surgimento o compromisso fundador que permanece vivo

entre os atores sociais: a formação humana. Formar jovens e adultos no ensino superior que

irão formar jovens estudantes do ensino fundamental e médio, no momento de construção de

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suas identidades onde caráter, boa formação, cidadania e compromisso social devem ser

semeados.

Reforma de 1997 – grade 61061:

A estrutura inicial em regime seriado de oito períodos sofreu uma primeira

modificação. Passou para seis períodos, acompanhando as modificações da sociedade brasileira

nas décadas anteriores. Destacam-se aqui, particularmente, dois processos:

• Referindo-se ao sistema educacional, as disposições da nova LDB em relação à

formação de professores em nível superior para a educação básica;

• Em termos mais amplos, as novas exigências do mercado de trabalho e a crescente

pressão de segmentos populares pelo ingresso no nível superior.

Fundamentalmente, o Curso buscou se abrir ao ingresso de alunos de segmentos mais

desfavorecidos de nossa sociedade, que ansiavam por posições sociais de maior status.

Compreendendo o curso superior como a possibilidade de progredir não só no mercado de

trabalho, ao qual, muitas vezes já se encontram inseridos, mas também, incluir-se de forma

mais efetiva na sociedade. Na realidade, nosso corpo discente, representa em muitos casos a

primeira geração, que em termos familiares, tem a possibilidade de adentrar numa Instituição

de Ensino Superior.

Ao mesmo tempo, as mudanças no Curso se deram também no sentido de responder

aos desafios presentes no campo do conhecimento, especialmente aqueles referentes ao

conhecimento histórico. Buscou-se promover um maior diálogo interdisciplinar e distanciar-se

do currículo mínimo da antiga Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, avançando no

estabelecimento de uma estrutura curricular que conferisse maior qualidade à formação do

profissional egresso do curso. Evitou-se, particularmente, a separação entre produção do

saber/construção do conhecimento.

Reforma de 2004 - grade 71061:

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Acompanhando o processo de reformulação curricular dos cursos da UNISUAM foi

implantada a grade curricular 71061. Fundamentalmente, as mudanças se deram no sentido de

atender ao que preceituava a Resolução Nº CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, mantendo os

eixos básicos da antiga grade curricular. O currículo passou a ter uma carga horária total de

2.940h, sendo 2.740h em sala de aula e estágio, além das 200h de atividades

acadêmico/científico/culturais. Em relação ao currículo anterior, as principais mudanças foram:

• Implantação das 400 (quatrocentos) horas de prática como componente curricular,

vivenciadas ao longo do curso através das disciplinas Pesquisa e Prática Pedagógica I, II, e III

(inseridas no segundo, terceiro e quarto períodos);

• Acréscimo de 100 (horas) no estágio curricular supervisionado;

• Introdução de duas disciplinas pedagógicas: Sociologia da Educação (segundo

período) e Filosofia da Educação (terceiro período).

Atendendo ao PDI da UNISUAM, a partir da implantação da grade curricular 71061,

houve um avanço na organização do Estágio Curricular Supervisionado, vinculado à Central de

Estágios da Instituição, e um incentivo a iniciativas voltadas para a extensão e pesquisa.

Reforma de 2007 - grade 81061:

Em 2006 ocorreu na Instituição uma ampla discussão sobre os caminhos do ensino

superior, levando em consideração a formação ético/cidadã/profissional e a fluidez do mercado

educacional. Após diversas discussões entre Colegiados de Curso, Áreas, Conselho de Ensino

Pesquisa e Extensão (CEPE) e Conselho Universitário (ConSun), uma nova proposta educacional

foi apresentada: a criação de disciplinas institucionais que permitiriam uma abordagem

transdisciplinar do conhecimento científico ambientado no ensino superior, em particular no

Centro Universitário Augusto Motta. Logo, a grade curricular do curso de História sofreu

alterações. Implantada no primeiro semestre de 2007, procurando atender ao que preceituava

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a Resolução Nº CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002. Uma das orientações no processo de

elaboração do currículo foi manter os eixos básicos da antiga grade curricular, apesar da

adequação da carga horária mínima exigida pelo MEC, conforme documento acima

mencionado. O currículo teria como carga horária total de 2.680h, sendo 1.900h em sala de aula

divididos da seguinte forma: 1300h de conteúdos ligados ao fundamental/específico. A

integralização do currículo ocorreria com 560h de atividade extra-sala de aula; além das 200h

de atividades acadêmico / científico / culturais.

Reforma (ajuste) de 2008/2009 - grade 91061:

A grade do Curso de Licenciatura em História, foi implantada em 01 de janeiro de 2009,

substituiu a anterior (81061), objetivando adaptar-se a novas prerrogativas na formação do

licenciado em História. O currículo teria como carga horária total de 3660 h (2700/960), sendo

1.900h. A integralização do currículo ocorrerá com 200h de atividades acadêmicas / científico /

culturais.

Reforma de 2010 – Grade HIS101:

Em 2009 ocorreu na Instituição uma nova discussão sobre o ensino superior. Após

diversas encontros de trabalho entre Colegiados de Curso, Áreas, Conselho de Ensino Pesquisa e

Extensão (CEPE) e Conselho Universitário (ConSun), uma nova proposta educacional foi

apresentada: a criação de novas disciplinas institucionais que permitiriam uma abordagem

transdisciplinar do conhecimento, sendo implementadas como disciplinas a distancia.

A nova grade implementada a partir do primeiro semestre de 2010 tem como carga

horária total 3180h, sendo 2.980h distribuídas entre disciplinas e estagio e seminário de

pesquisa. A integralização do currículo ocorreria com 200h de atividades complementares.

– Missão

A partir da Missão institucional compreendemos que o curso de História não se destina

apenas a formar profissionais que atendam as demandas sociais relativas ao seu campo de

20


conhecimento, o que seria uma proposta reducionista e antagônica ao caráter libertador,

questionador e transformador do ensino da História. Nós existimos como parte da educação

para o trabalho, mas principalmente como elemento constituinte da vida social, homem e

sociedade, nós temos como missão a formação humana, ou seja: compreendemos o homem

enquanto sujeito histórico, inserido no tempo e no espaço. Portanto, a concepção de sua

existência como motor da história deverá constituir a diretriz para a construção da metodologia

e filosofia do Curso. Tendo como objetivo criar um profissional crítico e ao mesmo tempo um

ator social. Assim, a missão do Curso de História é a busca constante da promoção e do

aperfeiçoamento do homem e da sociedade em que atua.

– Visão

Formar o cidadão-profissional Licenciado em História, dotado dos conhecimentos

necessários para sua inserção no mercado de trabalho (atuando na formação humana e no

desenvolvimento da sociedade), bem como, formar o ator social questionador e transformador.

2.3. Objetivos gerais e específicos

Objetivos Gerais

• Formar profissionais para exercer o magistério do ensino de História nas áreas do

ensino fundamental e ensino médio, supletivo, ensino técnico e profissionalizante, a partir de

uma perspectiva holística, habilitando-os para cumprir sua função social em consonância com as

necessidades da realidade brasileira, com a competência crítica, capazes de construir uma nova

sociedade e neste fazer social constituírem - se cidadãos.

Objetivos Específicos

• Formar profissionais de acordo com os avanços teóricos da produção do

conhecimento historiográfico e educacional, qualificado para atender as demandas sociais em

suas áreas de atuação;

• Articular ensino e pesquisa, promovendo a formação do professor pesquisador;

21


• Desenvolver habilidades para a pesquisa e a produção do conhecimento no campo da

história e de seu ensino;

• Ampliar os horizontes de observação do profissional em formação, desenvolvendo a

autonomia intelectual, a criatividade e a capacidade crítica necessária ao exercício de atividades

profissionais nas sociedades contemporâneas;

• Estabelecer diálogos interdisciplinares, necessários à produção e socialização do

conhecimento, presentes no mundo contemporâneo;

• Fornecer instrumental teórico e prático adequado para atender as demandas sociais

do mercado de trabalho;

2.4. Políticas institucionais (de ensino, pesquisa e extensão)

As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de pessoas nas

diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de formação

profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do egresso nos diferentes

setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes necessárias ao pleno exercício

de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras para o ensino de graduação, pós-

graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada, dialogando com os diferentes stakeholders

necessários à plena formação do aluno.

No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o papel

includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento orientados por

alunos de períodos mais avançados e por plantões semanais de professores que acompanham

os alunos em dificuldades; monitorias para iniciação à docência; simpósios discentes semestrais

que reforçam o protagonismo estudantil; semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação,

levando para fora de sala de aula as perguntas sem respostas e as intervenções necessárias;

inserção de disciplinas com conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras,

empreendedorismo, responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e

produção de textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo papel de

22


desenvolvimento pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos estreitam os laços

entre a Instituição, os discentes e os docentes.

Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os direitos

humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a formação utilizando-se

também de eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade Ambiental, Expoágua,

Brasileirafro, Brasileiríndio, Fórum Paraolímpico, Seminários das Águas, Fórum do Terceiro Setor

e Lideranças Sociais; além disso, semestralmente, ocorre o Simpósio Docente, com efetiva

contribuição para a formação continuada nas questões relacionadas à prática pedagógica, seus

aspectos filosóficos e metodológicos, operacionalizados em conferências, grupos de trabalho,

oficinas e relatos de experiência.

Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos,

realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e doutorado por

meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os projetos pedagógicos dos

cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a partir dos resultados das avaliações

internas (autoavaliação institucional feita pela Comissão Própria de Avaliação [CPA] e uma

pesquisa institucional respondida semestralmente por toda comunidade acadêmica) e externas

(ENADE e Avaliações in loco), de forma a mantê-los em permanente adequação à realidade e às

demandas sociais emergentes e em consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares

Nacionais. As estruturas curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que permitem

diferentes caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a autonomia necessária

para construção da sua formação.

Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e buscam

romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares, estimulam o

conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e inovação.

Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por meio do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos alunos, e também financia com carga horária

específica os professores pesquisadores que têm seus projetos aprovados nos editais

institucionais. Os editais são anuais e os projetos são avaliados por uma comissão de

23


professores, nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem 12 grupos de pesquisa

cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética em pesquisa, constante da

Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com seres humanos; a UNISUAM possui também quatro

periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde 2005, 58 projetos ocorreram com

fomentos das agências governamentais, tendo produzido mais de 650 artigos publicados em

periódicos revisados por pares.

Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas

acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de Apoio ao

Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a comunidade acadêmica

se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções inovadoras, impulsionando o ecossistema

empreendedor, que é um dos pilares da formação dos nossos alunos. No âmbito da Extensão,

alicerçados na Política Nacional da Extensão Universitária, promove-se o desenvolvimento das

comunidades acadêmica e local, fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos,

na análise dos resultados e na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade.

Nos últimos 5 anos a Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do Programa

Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica para professores e a

oferta de bolsas para os alunos selecionados via edital anual e avaliados pelo comitê de

avaliação, nomeado para este fim, e são desenvolvidos em parcerias com empresas, ONGs,

governo e lideranças sociais. Os núcleos de práticas são mais um terreno fértil para

consolidação e desenvolvimento das atividades práticas dos cursos, alinhadas à prestação de

serviço à comunidade, como o NAE, que atende ao público interno e externo por meio de

consultorias e atividades dos escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; o

Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso de

direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans Donner (NHD), para o

desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo, publicidade e marketing; a

Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento das atividades práticas dos

cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) para o

desenvolvimento das atividades práticas do curso e prestação de serviço de apoio psicológico à

24


comunidade; o Centro Cultural (CCULT), que promove e potencializa a cultura em atividades

acadêmicas transversais em todos os cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade

(UNATI) e do projeto UNISUAM Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em

processos de formação e das pessoas com deficiência, respectivamente.

Nesse ponto a UNISUAM destaca-se com projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”,

que assiste aos deficientes visuais, com ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos

específicos para os deficientes auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e

orientação profissional especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os

distúrbios neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal

e não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).

A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e

a distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público externo

e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que vive. Possui dois

Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico, em Ciências da

Reabilitação, com proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um mestrado profissional,

em Desenvolvimento Local. No âmbito da internacionalização, por meio do Núcleo de Relações

Internacionais (NRI), a UNISUAM promove intercâmbios estudantis, eventos como o Zona Norte

Days, de promoção de intercâmbios estudantis, e parcerias com instituições de ensino, como

Trinity College, Berry University, Universidad César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e

Alto Douro, dentre outras.

Nesse contexto, o curso de História promove o princípio da indissociabilidade entre

ensino pesquisa e extensão, considerando a relação entre o estudo e a extensão, uma vez que

tais fatores constituem-se em sujeitos ativos na dinâmica da construção do saber.

Através da pesquisa e da extensão, o aluno tem a possibilidade de colocar em prática o

conhecimento teórico adquirido em sala de aula, realizando atividades acadêmicas que

permitem a troca de conhecimentos. Complementando assim o disposto na lei quando fala:

25


“[...] a educação superior terá de estimular a criação cultural e o desenvolvimento do

espírito científico e do pensamento reflexivo, bem como incentivar o trabalho de pesquisa e

investigação científica; prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

uma relação de reciprocidade: promover a extensão”. (artigo 43 da LDB n. 9.394/96)

O curso de Licenciatura em História possui uma semana específica para apresentação

de trabalhos acadêmicos cujo nome é Semana de História. Em 2014 será realizada no mês de

outubro.

Várias palestras, mesas redondas, seminários, simpósios, oficinas, painéis, visitas de

campo são realizadas objetivando ampliar e difundir o conhecimento acadêmico-científico, por

meio das quais os alunos têm oportunidade de vivenciar, ouvir, questionar e expor ideias e

teorias. Para 2014 foram planejadas as seguintes atividades:

1 - 50 anos da Ditadura militar / 30 anos das Diretas Já: as atividades foram

organizadas em uma sequência mensal com filmes, palestras , mesas

redondas. Com o objetivo dos alunos produzirem conhecimento foi

organizado um trabalho nas disciplinas do curso onde serão analisados dois

conceitos: ditadura e democracia, no espaço temporal e espacial, os alunos

apresentaram em formato de TDXs os resultados das pesquisas.

2 - No mês de setembro foi organizada uma Mesa Redonda com o Tema

Colonização e descolonização. África e América Latina.

3 - As descobertas arqueológicas na região da Leopoldina.

Prof. Claudio Prado de Mello. Mês de Outubro

4 - Colóquio Internacional: Pompéia, Stabia, Rio de Janeiro. História,

Arqueologia e Ciência. Mês de Outubro.

5 -100 Anos da Primeira Guerra Mundial. Documentários.

O Curso de História têm em andamento os seguintes Projetos:

26


Projeto de Extensão: Jornal O Arauto Leopoldinense

Projeto coordenado pelo professor Leonardo Santana da Silva associado às disciplinas

de História do Brasil, vem atingindo as metas estipuladas com relação à produção acadêmica

elaborada pelos alunos através do Jornal Arauto Leopoldinense, disponível no Blog do Curso:

historiaunisuam.wordpress.com

Blog do Curso:

O objetivo principal do Blog e divulgar informação do Curso e da Pós-Graduação em

História e Cultura da América Latina, atividades como Visitas de Campo, Seminário de Pesquisa,

Biblioteca Digital, Palestras, Congressos e Jornadas com a intenção de facilitar a realização das

Atividades Complementares. Por ser de acesso público se publicam no Blog noticias sobre

eventos científicos que se realizam no Brasil e no mundo como uma forma de colaborar com a

divulgação e participação dos profissionais da área. O Blog esta a cargo dos Professores: Adriana

Patricia Ronco e Leonardo Santana da Silva e a aluna Daniele Dantas.

Projeto de Pesquisa: “História e Memória da Leopoldina”. Coordenadora: Adriana

Patricia Ronco. Com participação dos alunos da Graduação com um aluno PIBIC

2.5 PERFIL DO EGRESSO

A UNISUAM, enquanto Instituição de Ensino Superior caracteriza-se pelo

compromisso e atenção, de modo especial, para a utilização de seus recursos humanos e

materiais, de maneira a beneficiar o maior número de pessoas através de seus cursos de

graduação formando profissionais em diversas áreas e também por meio de suas atividades de

extensão, atendendo às necessidades da população de sua área de abrangência. Neste

contexto, a formação de um novo profissional deverá ser construída de maneira a torná-lo apto

ao desenvolvimento de um aprendizado contínuo, necessário à sua inserção e permanência em

um mercado cada vez mais competitivo. Uma vez que a dinâmica dos mercados apresenta-se

27


cada vez mais complexa, com o uso da tecnologia em diversos campos, novos arranjos

comerciais e econômicos, bem como a difusão de conhecimento em tempo real são desafios

que permeiam todos os ramos do conhecimento, exigindo em contrapartida a formação de

profissionais capazes de se adaptarem a estas novas realidades e exigências.

O graduado deverá estar apto ao exercício da profissão de Licenciado Pleno em

História, em todas as suas dimensões, o que significa domínio dos conteúdos históricos e das

práticas pedagógicas necessárias para a realização de um trabalho competente e de qualidade.

Mantendo a preocupação social e humana de intervenção no meio em que vive a fim de

promover o desenvolvimento social.

• Perfil do ingressante:

O ingressante de nossa instituição tem uma particularidade, trabalha e ajuda

financeiramente sua família ou é responsável pelo sustento de sua própria família, desse modo

esses jovens apresentam desde cedo uma ética do trabalho, no aprendizado prático do trabalho

transmitido cotidianamente por seu núcleo familiar, além das relações de reciprocidade vividas

no sacrifício de interesses individuais em favor do grupo, com uma economia doméstica

limitada pelo controle no presente, que é fundamentado nas dificuldades do passado,

projetando expectativas futuras melhores, como o ingresso no meio universitário.

Em suma, são frutos de famílias onde a transmissão de valores e exemplos do

trabalho continuado, mesmo em condições sociais adversas é uma realidade. Uma vez que o

capital econômico é reduzido, e o cultural e escolar, se comparados aos estratos sociais de

maior poder aquisitivo, é deficiente, a família estruturada, com papéis sociais bem definidos e

tradicionais é o núcleo central de formação desses jovens. A principal porta de entrada para

nossa instituição está na indicação de ex-alunos ou amigos, onde a qualidade do ensino é fator

preponderante para a escolha. Ou seja, nossa instituição é referência para o público.

O ingressante da UNISUAM domina os meios digitais e está nas redes sociais, o que

se torna um desafio quando sabemos da disseminação do conhecimento por esses canais, como

28


também nos faz refletir na necessidade de estar onde esses jovens estão e de forma ativa como

o conteúdo que eles já estão habituados a acessar.

Competências e Habilidades

O currículo do Curso de História do Centro Universitário Augusto Motta, em seus

diferentes componentes, está voltado para desenvolver as competências e habilidades

determinadas pelo MEC, além de outras pertinentes ao seu Projeto Pedagógico, ou seja, almeja

que ao final do curso os graduados sejam capazes de:

• dominar as especificidades do conhecimento histórico e de seu ensino;

• perceber o conhecimento histórico como holístico e multidisciplinar;

• entender a interdisciplinaridade como a integração entre diferentes campos do saber

como prática do profissional que, conhecedor da especificidade de sua área de saber, seja capaz

de fazer as necessárias relações com outras esferas do conhecimento;

• dominar as diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de

categorias para a investigação e a análise das relações sócio-históricas;

• problematizar, nas múltiplas dimensões das experiências dos sujeitos históricos, a

constituição de diferentes relações de tempo e espaço;

• conhecer as interpretações propostas pelas principais escolas historiográficas, de

modo a distinguir diferentes narrativas, metodologias e teorias, fazendo a correlação entre as

diferentes abordagens pedagógicas e o conceito de História;

• transitar pelas fronteiras entre a História e outras áreas de conhecimento sendo

capaz de demarcar seus campos específicos e, sobretudo, qualificar o que é próprio do

conhecimento histórico;

29


• desenvolver a pesquisa, a produção do conhecimento e sua difusão não só no âmbito

acadêmico, mas também em instituições de ensino, em órgãos de preservação de documentos

e no desenvolvimento de políticas e projetos de gestão do patrimônio cultural;

• articular o ensino/pesquisa/extensão a partir da elaboração de projetos que integrem

esta relação.

Campo de Atuação

O campo prioritário de ação dos Licenciados em História, de forma geral, é o exercício

do magistério no Ensino Fundamental e Médio; em instituições de pesquisa que não

desenvolvem atividades de ensino; realizando pesquisas ligadas ao patrimônio cultural (material

ou imaterial); trabalhando em assessorias culturais e políticas em diversos setores, mas

principalmente ao setor de comunicação; e junto à comunidade/sociedade em atividades

ligadas a preservação da memória. Em institutos de pesquisa que não desenvolvem atividades

de ensino; realizando pesquisas ligadas, atuação em museus, assessorias culturais e políticas,

constituição e gestão de bancos de dados, organização de arquivos no âmbito público e privado.

Diante da emergência e diversificação dos espaços educativos não escolares da

atualidade, o historiador tem seu campo de atuação ampliado: empresas, serviços de difusão e

de comunicação de massa, na área da saúde, organizações não governamentais e instituições

comunitárias, ONGS, na educação prisional e em outros espaços de educação não formal.

Esta atuação tem como apoio alcançar os objetivos de sua formação: o ensino, a

pesquisa e a extensão; o ensino relaciona à prática docente, a pesquisa, a busca de informações,

com vistas a melhorar o desempenho profissional e a extensão, ligada ao anterior, ao

aprimoramento através dos cursos, da Pós Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.

Atitude Profissional

O curso de Licenciatura em História possui tradição de 43 anos na região da Leopoldina.

Este indicativo é reflexo da conjugação dos seguintes predicados: tradição educacional;

30


qualidade do ensino ministrado e dos profissionais envolvidos atestados pelo desempenho nas

ultimas avaliações realizadas pelo MEC; reconhecimento da comunidade do entorno no valor

repassado pela Instituição e seus profissionais; e principalmente pela transformação realizada

no aluno, através de um acompanhamento comparativo entre o aluno ingresso e o egresso.

Logo, a atitude profissional desejada pela Instituição e pelo Curso de Licenciatura em

História é a de que nossos alunos reproduzam os ensinamentos basilares que procuramos

transmitir: ser cidadão, o que consiste numa atitude ininterrupta do fazer político, ou seja, uma

preocupação com sua atitude e com comportamento da comunidade/sociedade - aproximando-

se da missão institucional, promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive

através de uma relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de

qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do País.

Políticas de Acompanhamento do Egresso

A Instituição está elaborando uma política extensa de acompanhamento de egressos,

com o objetivo de confirmar o seu propósito de “Compromisso para a vida toda”. Essa política

reforça os vínculos com seus alunos e ajuda a conquistar a sua preferência para cursos futuros.

A proposta que a UNISUAM tem para ampliar o relacionamento com os alunos

graduados é trabalhar diversas ações, que serão disponibilizadas em um link, acessíveis a partir

do site www.unisuam.edu.br, ALUMNI com diversos itens específicos e que mantenham a

Instituição como referência para os egressos durante toda a carreira. Entre outras, a Instituição

emite boletim virtual, com divulgação dos cursos de pós-graduação e extensão pertinentes à

sua área de formação, o que pode despertar o interesse em voltar a estudar na Instituição,

reportagens sobre mercado de trabalho, oportunidades de concursos públicos, entre outros.

Essa relação é positiva não só para os egressos, mas também para os alunos atuais e

potenciais, pois cria neles a percepção de que a Instituição age de forma coerente com os seus

valores.

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

31


3.1. Funcionamento

Denominação do Curso: Licenciatura em História

Data de Início de Funcionamento do Curso: 01 de março de 1971

Nível /Modalidade do Curso: Graduação – Licenciatura

Duração do Curso: Seis semestres

Carga Horária: 2980

Tempo mínimo de integralização: 6 períodos (3 anos)

Tempo máximo de integralização: 9 períodos (5 anos)

Regime Escolar: Semestral/ Créditos

Situação Legal do Curso

• Autorizado em 22 de dezembro de 1971 (Decreto Nº 69.817). Reconhecido em 04

de maio de 1976 (Decreto Nº 71545) e retificado pelo Parecer de então Conselho Federal de

Educação Nº 560/76 (processo 13.586/7/7/7/75 – CFE e 217.629/76 do Ministério da Educação

a da Cultura). Renovado pela Portaria Nº 510/11.

• O Curso de História da UNISUAM possui conceito 4 na avaliação do MEC.

• O Curso de História da UNISUAM obteve o conceito 3 (três) em todas as três

últimas avaliações do ENADE que correspondem aos anos de 2005, 2008 e 2011 conforme

especificado a seguir:

No ano de 2005, alunos do Curso de Licenciatura Plena em História do Centro Universitário

Augusto Motta (UNISUAM) participaram do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

(ENADE). Deste montante, alunos eram participantes ingressantes e estavam na condição de

participantes concluintes. Em relação aos números avaliativos realizados pelo ENADE neste ano

específico, temos os seguintes resultados descritivos:

32


• Média Formação geral Ingressante: 55,7.

• Média Formação geral Concluinte: 59,7.

• Média componente especifico Ingressante: 29,2.

• Média componente especifico Concluinte: 35,9.

• Média Geral Ingressante: 36.

• Média Geral Concluinte: 41,9.

• Conceito ENADE: 3.

• Conceito IDD: 3.

No ano de 2008, um total de 82 alunos do Curso de Licenciatura Plena em História do Centro

Universitário Augusto Motta (UNISUAM) participaram do Exame Nacional de Desempenho de

Estudantes (ENADE). Deste montante, 34 alunos eram participantes ingressantes e 48 estavam

na condição de participantes concluintes. Em relação aos números avaliativos realizados pelo

ENADE neste ano específico, temos os seguintes resultados descritivos:

• Média Formação geral Ingressante: 47,2.


• Média componente especifico Ingressante: 32,4.

• Média componente especifico Concluinte: 38,2.

• Média Geral Ingressante: 36,1.

• Média Geral Concluinte: 41,5.



No ano de 2011, alunos do Curso de Licenciatura Plena em História do Centro Universitário

Augusto Motta (UNISUAM) participaram do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes

(ENADE). Deste montante, alunos eram participantes ingressantes e estavam na condição de

participantes concluintes. Em relação aos números avaliativos realizados pelo ENADE neste ano

específico, temos os seguintes resultados descritivos:

• Números Ingressantes Inscritos: 32.

33


• Números de Concluintes Participantes: 44.

• Números Concluintes Inscritos: 52.


• Média componente especifico Concluinte: 28,8



Número de Turmas: (Oferecidas e Previstas)

Turmas oferecidas em 2015.1

Bonsucesso: 9 turmas

Turno: noite

Turmas Previstas para 2015.2

Bonsucesso: 9 turmas

Turno: noite.

Número de Vagas Semestrais Previstas por Turma:

▪ 60 alunos por turma

Relação Candidato /Vaga nos últimos três anos:

Ano/Período Candidato Vagas C/V

2012/1 77 60 1,28

2012/2 55 60 0,91

2013/1 108 60 1,8

2013/2 29 60 0,48

2014/1 51 60 0,85

2014/2 21 60 0,35

34


2015/1 35 60 0,58

Turnos de Funcionamento:

Noturno

18h30min ás 22h00min

Local de Funcionamento do Curso: Campus Bonsucesso

Número Atual de Alunos do Curso: (por turno)

Turno da noite

Total Geral em

2014/1 194

Total Geral em

2014/2 172

Total Geral em

2015/1 202

Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas:

Disciplina Alunos

História Antiga 69

História Medieval -

Teoria e Metodologia da História 47

Etnologia Brasil- Populações Indígenas e afrodescendentes 73

Brasil Colônia 65

Brasil Império -

África -

História Moderna 65

História Contemporânea -

América Contemporânea 54

América indígena, colônia e independência -

Brasil República Velha 37

Brasil República Nova -

35


Seminário de Pesquisa 41

Memória e Patrimônio

-

Estágio

35

3.2. Estrutura curricular e conteúdos curriculares: Ementa, Programa e Bibliografia das

Disciplinas. Disponíveis na Intranet / SAGA

Coerência do PPC com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Desde 2006, a UNISUAM realiza o diagnóstico dos alunos ingressantes, a partir dos

dados coletados na matrícula. Através da análise dessas informações, compreendemos com

mais clareza as necessidades e as dificuldades desses discentes, ingressarem ambiente

acadêmico, isto é, não possuem uma formação básica sólida, que lhes permitam acompanhar

conteúdos mais complexos, que são os ensinados na Universidade.

Partindo da realidade desses discentes, a UNISUAM vem implementando em todos os

cursos de Graduação, disciplinas que contribuirão para formação cidadã, possibilitando ao

alunado dentro e fora do âmbito da profissão escolhida, o exercício pleno da cidadania. Dentro

destas perspectivas, o currículo do Curso de História se insere perfeitamente nos moldes

filosóficos da Instituição e das Diretrizes Curriculares Nacionais. Entendendo que a Educação é

uma prática sociocultural, e, portanto, inseparável das humanidades.

Assim a formação do Licenciado em História tem por objetivo relacionar as disciplinas

de forma integrada, para o desenvolvimento das áreas afetivas, cognitivas e comportamental do

homem. Portanto, nesta mesma perspectiva, no decorrer dos 6 períodos, estudos envolvendo

conhecimento relacionado à Educação Inclusiva; Libras; Responsabilidade Social e Ambiental;

Raciocínio Lógico; Empreendedorismo e Cooperativismo, Políticas Públicas, Estudos sócio-

antropológicos da educação bem como Cidadania, estão sintonizados com a Filosofia do próprio

curso de História, que visa proporcionar aos seus alunos um ensino de qualidade, como

36


condição necessária a uma compreensão crítica do homem, da cultura, da escola, do saber e da

sociedade, não como realidade separadas, mas como uma dimensão na sua totalidade.

Estratégias de Flexibilização do Curso

A graduação que se propõe a formação humana, através da construção do

conhecimento, não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida, baseada num enfoque

unicamente disciplinar e sequenciada a partir de uma hierarquização artificial dos conteúdos,

pois a realidade se apresenta em uma multiplicidade interdependente e a dinâmica de

transformações, nos impondo a necessidade de um aprender permanente.

Desta forma, a flexibilidade desponta como elemento indispensável à estruturação

curricular de modo a atender tanto às demandas da sociedade contemporânea (pós-moderna),

quanto àquelas que se direcionam a uma dimensão criativa e libertária para a existência

humana, constituindo-se não apenas em possibilidade, mas em condição necessária à

efetivação de uma formação profissional de qualidade.

As tendências atuais vêm indicando na direção de cursos de graduação com estruturas

flexíveis, permitindo que o futuro profissional a ser formado tenha opções de áreas de

conhecimento e atuação, articulando permanentemente conhecimentos afins com o campo de

atuação do profissional.

As atuais Diretrizes Curriculares substituem o antigo conceito de currículo, entendido

como grade curricular que formaliza a estrutura de um curso de graduação, por um conceito

bem mais amplo, que pode ser traduzido pelo conjunto de experiências de aprendizado que o

discente incorpora durante o processo participativo de aprendizagem no ambiente

universitário.

Desta forma, a estrutura HIS101 do Curso de Licenciatura em História da UNISUAM

apresenta flexibilidade além de uma disciplina eletiva, que propicia ao discente o

aprofundamento de seu conhecimento em uma área afim, ou uma formação mais generalista; a

37


inserção das atividades complementares, visando ampliar os horizontes do novo profissional,

proporcionando uma formação sociocultural mais abrangente.

3.3 Metodologias de ensino:

Fundamentação Teórico-Metodológica e Filosófica do Curso

Ser historiador e professor de História nos nossos tempos requer uma constante

discussão, tanto sobre o caráter da História, quanto sobre as maneiras como ela é construída,

vista, apropriada e transmitida. Ensinar História não constitui atualmente "tarefa simples" como

era até a primeira metade do século XX. Numa sociedade que vive transformações rápidas e

onde cada ação ou palavra merece e recebe uma reflexão, as exigências de conhecimento e as

indagações acerca dos conteúdos e formas pelas quais se produz e transmite o conhecimento

histórico são constantes. Como sustentar um trabalho que requer permanentes

questionamentos e mudanças? O que é relevante nos conteúdos? Quais as melhores maneiras

de estabelecer vínculos entre o texto histórico e o contexto histórico do historiador e do

estudante de História?

Este projeto pedagógico não tem a pretensão de responder todas as perguntas.

Contudo, partiremos da premissa "o que é História?" para desenvolvermos nossa base teórica e

metodológica. A concepção de História como algo vinculado a um passado remoto, sem

conexão com o dia a dia do historiador já faz parte do passado. Mesmo no início do século XX a

produção historiográfica e as teorias sobre a História não mais a definiam como sendo a

descrição de fatos passados, mas sim como uma ferramenta para a compreensão do mundo nos

diferentes tempos e espaços:

Algumas vezes se disse: 'A História é a ciência do passado'. É erro dizê-lo, em meu entender. Primeiro de tudo, a própria idéia de que o passado como tal, possa ser objeto de ciência é absurda. De fenômenos cuja única característica comum é não terem sido nossos contemporâneos, como faremos, sem decantação prévia, matéria de um conhecimento racional? (Bloch, 1987).

38


Segundo Eric Hobsbawm não se pode negar aos historiadores o direito de investigar o

passado. A questão que se coloca é como transformar este estudo do passado em algo que

tenha conexão com a vivência do presente. E, principalmente, como fugir à idéia de

"progresso", tão cara aos homens do século XIX, mas, que recebeu ao longo do século XX

enormes questionamentos. Como conciliar a existência do geral e do particular atribuindo a

devida relevância a cada um destes? (Hobsbawm, 1998)

A resposta a ser dada a esta pergunta trilha a senda de uma história social. Na

compreensão de que o indivíduo e a sociedade interagem e que o indivíduo constrói a História,

mas também é construído por ela, e, portanto, a particularidade deve ser vista como um

fragmento da sociedade: Dizia-o há pouco, os homens, mesmo os maiores, não nos parecem tão

livres quanto a nossos precursores na história, mas o interesse de suas vidas não é por isso

diminuído, pelo contrário. (Braudel. 1992)

A compreensão do homem enquanto ser social, bem como de sua inserção no tempo e

no espaço, e principalmente, a idéia do homem enquanto sujeito da história significa incluir a

vivência do historiador como um dado relevante na análise de seu trabalho e de sua visão sobre

os acontecimentos. Da mesma maneira que o conceito de homem como motor da História

deverá permear a concepção do saber histórico, esta deverá também constituir a diretriz para a

construção de um método de ensino da História, bem como do currículo para o Curso de

Licenciatura em História.

Tais formulações também devem estar presentes nas relações entre docentes e

discentes do nosso Curso. É preciso levar em consideração suas origens sociais, suas

experiências anteriores, seus projetos, enfim, sua vida. O vivido tem sido excluído da sala de

aula, numa relação autoritária, na qual aos alunos é reservado o lugar do não-saber e aos

professores e autoridades (livros, apostilas, documentos) o lugar do saber autorizado. Perceber

as impregnações da História no vivida, demonstrar como a vivência define a leitura do passado

e do presente implica viabilizar efetivamente outra relação de conhecimento nas aulas de

História. Significa compreender que a relação professor-aluno implica também uma relação

39


vertical de poder que é mediada por um saber estático. No entanto, docentes e discentes são

sujeitos históricos concretos, que existem em um tempo e espaço determinado, ocupam

posições sociais e estabelecem relações específicas. É preciso ter clareza de que ambos

problematizam e interrogam o passado e o presente, produzindo diferentes interpretações e

elaborando outras leituras históricas.

Este tipo de entendimento sobre a construção do saber histórico constitui um passo à

frente em relação às antigas concepções de uma História estagnada e de um saber intocável,

abrindo espaço para a incorporação de outros objetos e experiências que contribuem para a

construção de um objeto histórico mais amplo e mais conectado com os acontecimentos e

constantes mudanças porque passa a sociedade em que vivemos. A relação com a maturidade

dos alunos na construção do saber histórico pressupõe que o percurso da humanidade ao longo

de milênios pode ser inteligíveis por crianças, jovens e adultos igualmente, abandonando a idéia

de que o processo histórico seja algo exterior, distante, artificial e sem significado.

É preciso também entender a natureza do interesse histórico, considerando este fruto

da maneira como cada setor de uma sociedade naturaliza e reedifica as relações sociais,

apropriando-se dos fatos e construindo a sua própria versão.

Para as Ciências Sociais e a História, o conflito se torna ainda mais complexo e denso,

pois o que está em jogo na luta interna pela autoridade científica no campo das ciências sociais,

isto é, o poder de produzir, impor e inculcar a representação legítima do mundo social é o que

está em jogo entre as classes no mundo da política. (Fontes, 1998)

Portanto, pensar o ensino da História como algo que possa deixar de considerar os

conflitos existentes em cada uma das sociedades analisadas seria deduzir do processo histórico

a existência de diferentes atores, portadores de interesses e discursos desiguais e

contraditórios.

Ao contrário do que a maioria imagina, dar aulas de História não constitui uma tarefa

simples, principalmente porque é preciso levar em conta as inúmeras questões teóricas,

40


metodológicas e principalmente, ideológicas que atravessam cada passo da narrativa histórica e

do discurso do docente. Um mesmo fenômeno histórico permite diferentes abordagens em

função dos instrumentos teóricos de que o historiador dispõe e do recorte ideológico que quer

produzir.

A formação do professor de História também não pode deixar de levar em conta a

necessidade de vincular ensino e pesquisa, principalmente se considerarmos que a atividade do

magistério constitui uma das formas possíveis de produção do conhecimento e principalmente

transformação social. Isto significa dizer que nem só nos gabinetes, arquivos e bibliotecas pode

ser construído o saber histórico, mas, e principalmente, no dia-a-dia, nas ruas, nos contatos

entre as pessoas, nos espaços sociais, etc. Por outro lado, o pesquisador não pode esquecer que

a qualidade da sua produção está diretamente vinculada à sua capacidade de transmitir os

resultados de sua pesquisa para a sociedade, seja pela via escrita, seja pela fala. Com isto,

rompesse com a imagem do professor como mero repassador de conhecimentos produzidos

pelos especialistas acadêmicos e, principalmente, com a idéia de que o saber é produzido em

lugares afastados do dia-a-dia dos atores sociais, passando a entender a produção histórica

como uma ferramenta para a compreensão e transformação da sociedade.

Na montagem da nova estrutura curricular -HIS10, buscamos adequá-la às expectativas

e demandas de nossa clientela. Portanto, entendemos que a estrutura curricular deve estar

orientada para dois propósitos fundamentais: o de educar para formar o educador, e o de

converter os educadores, educandos e saberes produzidos em mecanismos de transformação

social.

Para tanto, houve o enriquecimento do núcleo de disciplinas chamadas específico-

obrigatórias, quer dizer, aquelas que se referem às disciplinas de História constantes na

formação de qualquer discente. Objetivando permitir ao discente uma visão sumária, porém

sistemática, da História, preservando-se, entretanto, os conteúdos histórico-historiográficos.

Este núcleo de disciplinas destina-se a permitir que o discente obtenha os arcabouços

básicos para atuação profissional qualificada e crítica, são os conhecimentos basilares da

41


formação de um docente. Sua composição abrange as seguintes disciplinas: Teoria e

Metodologia da História; História Antiga; História Medieval; História Moderna; História

Contemporânea; América indígena, colonial e independência, América Contemporânea; Brasil

Colônia, Brasil Império; Brasil República Velha, Brasil República Nova; e África, Memória e

Patrimônio, Etnologia Brasil- Populações Indígenas e Afrodescendentes.

A nova estrutura curricular reafirmou à preocupação com a transdisciplinaridade. Desta

forma, o Curso procurou alinhar-se à tendência verificada desde meados da década de 70,

quando a historiografia vinha apontando para um maior peso nos estudos temáticos e para

interdisciplinaridade cada vez mais abrangente. A busca pelo conhecimento ampliado foi

retomada em meados da década de 90, como projeto na formação holística do indivíduo,

extrapolando o caráter profissionalizante, e propiciando a formação humana de cidadãos

atuantes. Neste sentido ocorreu a inclusão de disciplinas oriundas de outros Cursos, porém,

possuidoras de conteúdos fundamentais para formação do profissional Licenciado em História.

Oriunda do campo da Geografia foi incluída: Sociedade e Natureza, objetivando a

discussão da relação tempo e espaço. Do campo das Letras oferecemos a disciplina Leitura e

Produção de Texto.

A preocupação com a preservação da história social, objetivando atender demandas do

mercado de trabalho, resultou na inclusão das disciplinas Memória e Patrimônio. Ainda com

este objetivo de propiciar ao aluno uma formação de qualidade próxima a seus interesses foi

inclusas na grade uma disciplina eletiva, permitindo ao aluno maior liberdade em sua formação.

A formação do docente possui uma gama de disciplinas específicas da área comum das

Licenciaturas, estás disciplinas tem por objetivo ofertar aos discentes os conhecimentos

imprescindíveis para sua vida no magistério, logo, temos: Psicologia do desenvolvimento e

aprendizagem; Estudos sócio-antropológicos da educação; Filosofia da educação; Didática;

Políticas públicas educacionais; Educação Inclusiva; Libras, Avaliação Educacional.

42


Na disciplina Seminário de pesquisa o aluno é desafiado a elaborar, individualmente,

uma pesquisa com objetivo de materializar os conhecimentos históricos adquiridos através da

produção de um texto histórico, preferencialmente, em torno de um objeto anteriormente

desenvolvido.

O currículo do curso de História está organizado no sentido de contribuir para uma

formação humana que assegure a cada discente, a possibilidade de construir um ser pensante e

autônomo, dotado de uma identidade social em suas dimensões local e mundial.

Coerente com as propostas de reestruturação curricular dos cursos de Licenciatura,

discutidas pelos Gestores, o curso de História oferece também quatro disciplinas de Praticas

Pedagógicas, das quais as três primeiras são compartilhada por todas as Licenciaturas sendo a

última especifica do Curso de História.

3.4 – Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

Entende-se que as peculiaridades das diversas disciplinas tornam conveniente à adoção

de processos diferenciados de avaliação discente; por esta razão, considera-se responsabilidade

dos professores definirem a sistemática a ser utilizada, cientificando à coordenação Curso de

Licenciatura em História e expondo-a aos alunos no início de cada semestre letivo.

No entanto, respeitadas as peculiaridades de cada disciplina, entende-se que alguns

aspectos devem ser considerados como princípios integrantes da sistemática de avaliação

ensino-aprendizagem, tais como: que o aluno compreenda que a obtenção de uma boa nota é

consequência de uma adequada participação no processo ensino-aprendizagem e que a prova

não deve ser o único parâmetro para determinação da nota.

Deve ser estabelecido um processo contínuo de avaliação, cabendo ao professor

alertar aos alunos que estejam demonstrando desinteresse ou problemas com o aprendizado;

os professores devem desenvolver, sempre que possível, atividades de avaliação comuns a mais

de uma disciplina, para favorecer o oferecimento de uma formação interdisciplinar.

43


A avaliação de desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência

e o rendimento escolar. A frequência às aulas e às demais atividades escolar é obrigatória,

sendo vedada a justificativa de faltas, salvo as exceções previstas na legislação vigente.

O aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de frequência às aulas e às demais atividades

escolares programadas será considerado reprovado na disciplina.

O rendimento escolar dos alunos do Curso de Licenciatura em História é verificado

mediante execução de trabalhos, provas, testes, participação em sala de aula, realização de

seminários, produção de trabalhos individuais e em grupos, participação nas atividades da

semana acadêmica, participação nas atividades de campo, entre outras formas de verificação de

aprendizagem previstas no plano de ensino da disciplina e respeitando o calendário acadêmico.

A apuração será feita, obrigatoriamente, em número mínimo de duas avaliações e no máximo

de três avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou resultado final (aprovado ou

reprovado).

O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:

a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,

com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.

b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,


c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos,


Aprovação se dará por Média Aritmética. O aluno que obtiver média aritmética em

duas das três avaliações igual ou maior que 6,0 (desprezando a menor nota) será aprovado.

Mesmo aprovado por média aritmética nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso

queira, realizar a terceira avaliação para tentar melhorar a sua média.

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- O Grau Final: Constitui a média aritmética apurada entre as duas maiores notas das

três avaliações existentes.

- Vista de Avaliação: Ocorre em data marcada pelo professor para discutir os resultados

da avaliação (A1, A2 ou A3). A ausência do aluno na vista de avaliação implica na perda do

direito de questionamento do grau.

- Revisão de Avaliação: O aluno poderá requerer revisão de avaliação ou recorrer da

nota que lhe for atribuída perante o Coordenador de curso, dentro do prazo legal e conforme

regulamentação específica aprovada pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE e

explicitada no Manual do Aluno.

Regulamento do Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado é um momento singular no processo formativo em que o

discente tem a maior aproximação com a atuação profissional, mediante sua inserção nos

espaços institucionais objetivando capacitá-lo para o exercício da futura profissão. O Estágio

Supervisionado, fazendo parte da grade curricular, constitui-se num espaço de aprendizagem

concreta da vivência prática da sala de aula, campo de ação/transformação do futuro docente.

O objetivo central se direciona na aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos durante a

realização do Curso e a vivência profissional nas diferentes áreas da Licenciatura em História.

O Estágio Supervisionado a ser realizado no penúltimo semestre do Curso consiste em

diversas atividades a serem desempenhadas pelo discente, dentro das diferentes áreas de

atuação, ocorrendo numa Instituição de Ensino público ou privado. O Estágio tem duração

mínima de 400 horas/aula. Objetivando a vivencia de realidades distintas no ambiente

educacional; propiciando que este possa posteriormente por em prática os conhecimentos

adquiridos ao longo do Curso. Permitir a construção de seu perfil do profissional buscando ainda

na UNISUAM e em seus professores, os conhecimentos complementares a sua futura profissão

e assim permitir ao futuro educador/professor a experimentação de suas habilidades pessoais e

de relacionamento interpessoal.

45


Os mecanismos de acompanhamento e de cumprimento são realizados pelo/pelos

docente/docentes responsável/responsáveis pela disciplina. Objetivando um atendimento mais

próximo aos discentes, uma vez que, esta etapa é de suma importância em sua formação.

Objetivos do estágio supervisionado em História

• Vivenciar situações que lhe permitam observar o cotidiano escolar e o

processo de ensino-aprendizagem de alunos em instituições da educação básica e/ou de

outros ambientes socioeducativos, bem como construir uma reflexão crítica capaz de lhe

oferecer subsídios a sua prática como educador;

• Vivenciar a experiência docente no ensino da História, em turmas do ensino

fundamental e médio, articulando-a a sua formação teórica, capacitando-se assim como

profissional do magistério;

• Construir uma prática pedagógica, fundamentada em conhecimentos teóricos

e vivências de situações concretas, desenvolvidas com consciência crítica e política, e

tecnicamente comprometida com contextos em que se realizam as aprendizagens.

Plano de atividades para o estágio Período: Carga horária: 400 horas.

Atividades previstas para os estagiários:

• Encontro com os Professores

• Orientação geral e reflexão crítica sobre planejamento, desenvolvimento e

avaliação de atividades do ensino da História;

• Discussão e planejamento das atividades do estágio;

• Atividades na Unidade escolar

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• Em sala de aula: observação, co-participação e regência de turmas do Ensino

Fundamental e Médio;

• Participação em atividades e projetos da escola (relacionados ao

conhecimento histórico e à ação educativa, de forma geral).

Outras atividades:

O estagiário deve desenvolver atividades relacionadas à prática de ensino, com o

objetivo de aproximar-se criticamente de ferramentas, espaços e atividades voltadas para o

conhecimento histórico, e integrar conceitos, conteúdos e discussões e vivências desenvolvidas

na prática do ensino.

• Análise de livros didáticos;

• Análise de documentos curriculares;

• Levantamento e avaliação de filmes e vídeos;

• Elaboração de planos de aulas, prevendo o uso de determinado filme;

• Visitas a bibliotecas públicas, com levantamento do material disponível;

• Visita a museus e exposições com elaboração de proposta de trabalho com

acervo visitado;

• Participação em seminários, cursos ou palestras, com elaboração de relatório

crítico;

• Elaboração de propostas pedagógicas com uso de livros para didáticos, filmes,

jornais etc.

Relatório das atividades

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O relatório de atividades é concebido como momento particular do estágio, no qual o

estagiário tem a possibilidade de elaborar uma reflexão crítica que articule as vivências

experimentadas e conceitos, conteúdos trabalhados ao longo de seu curso. O relatório deve ser

desenvolvido sob orientação do docente de Estágio Supervisionado.

Atividades dos docentes

Os docentes da disciplina (unidade escolar) e do Estágio Supervisionado deverão ter

encontros bimestrais, com o objetivo de discutir, avaliar e replanejar, objetivos e atividades do

estágio. A avaliação do estagiário está sob a responsabilidade do orientador do Estágio

Supervisionado que deve acompanhar também as atividades de regência de cada estagiário.

Áreas de realização do estágio

O estágio deverá ser realizado em Colégios e Escolas de Ensino Fundamental e Médio,

desde que regulamentados, segundo as normas que constam no Manual de Estágio da

Instituição. O acompanhamento será realizado pelo coordenador e/ou orientador do Estágio

Supervisionado, tendo turno, horário e sala pré-fixado.

Estrutura do estágio no currículo do Curso

O Estágio Supervisionado tem a carga horária total de 400 h/a e desenvolve-se no 5°

Período.

Pré-requisito para realização do estágio

O aluno deverá ter concluído as disciplinas de formação pedagógica que constam da

estrutura 71061 ou 91061: .

• As disciplinas da grade 71061: Estrutura e funcionamento do ensino I;

Psicologia da Educação; Pesquisa e prática pedagógica I, II e 111; e Didática.

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• As disciplinas da grade 91061: Psicologia da educação; Sociologia da

educação; Filosofia da Educação; Didática I; Políticas públicas educacionais; e Laboratório

de ensino I e II.

• A Grade HIS101 exige uma maturidade de 90 créditos.

Coordenação do estágio

A coordenação do Estágio supervisionado fica sob a responsabilidade do docente

indicado pela Coordenação do Curso.

Procedimentos para a realização do estágio

• Aprovação nas disciplinas de formação pedagógica;

• Inscrição na disciplina de Estágio;

• Aquisição do Manual de Estágio Supervisionado na Central de Estágios;

• Encaminhamento a Instituição onde irá realizar o estágio do seguinte material:

Carta de apresentação - devidamente assinada pelo coordenador do estágio e pelo

coordenador do curso;

• Encaminhamento por parte da Instituição que receberá o estagiário da Carta

Resposta constando o aceite;

• Preenchimento por parte do estagiário do Plano de Estágio Curricular com as

tarefas previstas e as respectivas cargas horárias;

• O aluno deverá trazer a Ficha de Registro Diário das Atividades preenchida e

rubricada pelo supervisor de estágio da Instituição concedente.

Supervisão do estágio

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A supervisão do Estágio fica sob a responsabilidade dos professores indicados pela

coordenação do Estágio Supervisionado juntamente com a Coordenação do Curso.

Avaliação do estágio supervisionado

A avaliação do estagiário será contínua envolvendo a frequência, participação e

envolvimento do estagiário nas atividades desenvolvidas. A regência do estagiário deve ser

assistida pelo orientador e/ou coordenador. O estagiário deverá entregar os relatórios de

atividades ao docente/orientador da disciplina de Estágio Supervisionado.

Todas as atividades deverão ser registradas numa Ficha de registro diário de atividades

e assinadas pelos responsáveis pela atividade na unidade concedente e pelo

docente/orientador da disciplina de Estágio Supervisionado.

Direitos dos estagiários

• Receber do Coordenador do Curso ou do Coordenador do Estágio orientações

para a realização do Estágio Supervisionado;

• Receber apoio do docente/orientador.

Deveres dos estagiários

• Manter contatos semanais com o professor orientador para discussão e

aprimoramento do seu trabalho, devendo justificar eventuais faltas;

• Construir, em conjunto com professor orientador, o plano de trabalho para

realização do estágio;

• Elabora o Relatório do estágio segundo a estrutura proposta no Manual;

• Cumpri os prazos em conformidade com o cronograma estabelecido.

50


Atividades Acadêmicas Complementares

As atividades complementares oferecidas aos alunos são desenvolvidas de acordo com

a dinâmica do curso, atendendo a suas especificidades, e regulamentadas pela Central de

Atividades Complementares do Centro Universitário, obedecendo às normas da Instituição

apresentadas abaixo.

As Ac's são atividades práticas apresentadas sob múltiplas formas e de acordo com as

diretrizes curriculares de cada curso, de modo que os estudantes realizem um percentual de no

mínimo 5% da carga horária total do currículo pleno. No caso das Licenciaturas a Resolução

02/02 do MEC estabelece o mínimo de duzentas horas para o cumprimento das atividades

complementares. Elas são desenvolvidas através de ações educativas que se justificam:

1 – aprimoramento da formação do aluno

2 – trabalho que possa ampliar as perspectivas do aluno na realidade social, técnica,

econômica e cultural em que estão inseridos os contextos da área profissional escolhida;

3 – o cumprimento da carga horária das Ac's é requisito indispensável para a colação de

grau;

4 – as ações educativas desenvolvidas no âmbito do estágio curricular supervisionado

são obrigatórias para os alunos, e não poderão ser computadas cumulativamente como

atividades complementares, assim como as atividades complementares não poderão ser

computadas como atividades do estágio supervisionado obrigatório;

Objetivos

• Gerais - enriquecer o processo de ensino aprendizagem; e ampliar

perspectivas do aluno nos contextos socioeconômico, técnico e cultural da área

profissional escolhida.

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• Específico - complementar a formação do aluno, considerando o currículo

pedagógico vigente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação; ampliar, essencialmente, o

conhecimento teórico/prático discente com atividades extraclasse; fomentar a prática

do trabalho em grupo; estimular atividades de caráter solidário; e incentivar a tomada

de iniciativa e espírito empreendedor nos alunos.

Central de Atividades Complementares

As Atividades Complementares são práticas cujo objetivo maior é agregar valores na

formação do aluno de graduação, visando a um aprimoramento contínuo na formação do

estudante, coordenadas pela Central de Atividades Complementares.

Atribuições dos alunos em relação as Atividades Complementares

• informar-se sobre as atividades oferecidas dentro ou fora da Instituição;

• inscrever-se nas atividades programadas e delas participar efetivamente;

• providenciar a documentação que comprove sua participação nas atividades e

apresentá-las na Secretária Geral

• acompanhar, a cada semestre, o total consolidado de horas de Atividades

Complementares já cumpridas e/ou ainda necessárias;

• o aluno deverá comprovar a quantidade total de Atividades Complementares

ao final do curso;

• o não cumprimento da carga horária prevista para as Atividades

Complementares constará no histórico do aluno com NC (não cumprida), ficando o

mesmo obrigado a realizá-la para a conclusão do curso.

Procedimentos realizados pela Central de Atividades Complementares

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Atendimento ao discente

• Informações diversas sobre as atividades complementares;

• Recebimento de documentos de comprovação de participação em atividades

extras.

Análise dos documentos das Atividades Complementares

• Conferência das cópias dos documentos;

• Devolução dos documentos originais.

Análise do cumprimento das Atividades Complementares

• Análise do número de horas e categorias das atividades complementares

realizadas.

Encaminhamento da documentação

• Encaminhamento da documentação através da Secretária Geral

• Lançamento dos dados no sistema.

Observações:

A Coordenação do Curso junto aos Professores promove atividades durante os dois

semestres do ano, para 2014 esta prevista uma Visita ao Museu Nacional do Parque do Boa

Vista, Visita aos quilombos do Vale de Paraíba, Percorrido pelo Centro Histórico do Rio de

Janeiro e o Cemitério dos Pretos Novos a África Pequena. Visita as cidades Históricas de Minas

Gerais.

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As Atividades complementares compreendem a participação em eventos científicos

(seminários, congressos, conferências, palestras etc.), estágios extracurriculares, monitoria,

envolvimentos em pesquisas não previstas nas atividades acadêmicas obrigatórias, visitas e

participação em eventos que contribuam para o desenvolvimento acadêmico e profissional,

curso de disciplinas optativas, leitura e resumo crítico de livros, autoria em artigos publicados

em periódicos e outras atividades que complementem a formação do Licenciado em História.

Os cursos de extensão, que também contribuem para o enriquecimento curricular do

aluno e desenvolvimento cultural da comunidade, são oferecidos estendendo a ação da

UNISUAM a espaços não escolares, de acordo com as metas estabelecidas no PDI, PPI e PPC.

As atividades complementares são divididas em quatro categorias, cada uma com um

número máximo de carga horária permitida, totalizando 200 horas necessárias para a conclusão

do curso. O desenvolvimento dessas atividades é de responsabilidade de toda a comunidade

acadêmica, desde os mantenedores que delegam responsabilidades e viabilizam os recursos

necessários, até coordenadores, professores, pessoal acadêmico - administrativo e finalmente o

aluno, que passa a ter uma visão concreta de sua formação e assume a responsabilidades por

ela.

Seminário de Pesquisa

O trabalho de conclusão de curso é um dos principais instrumentos acadêmicos

desenvolvidos pelo aluno ao final de sua formação. É o espaço em que ele pode articular ensino,

pesquisa e demonstrar o seu desenvolvimento no decorrer do curso. O Seminário de Pesquisa

tem como objetivos:

1- consolidar a relação teoria/prática entre os conhecimentos adquiridos e as atividades de

estágio e de extensão realizadas ao longo do curso;

2- iniciar o aluno na prática de elaboração de trabalhos de cunho científico; proporcionando-lhe

a inserção no universo da pesquisa.

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Ao longo desta disciplina o aluno será estimulado a elaborar questões de estudo,

traçar, junto aos seus companheiros de grupo, caminhos para a resolução das mesmas e

elaborar registros de todas essas atividades.

As pesquisas desenvolvidas poderão adotar diferentes formas de coleta de dados e

informações. Entende-se que são práticas válidas, aquelas desenvolvidas com o rigor necessário

e que possam contribuir para o avanço do conhecimento na área específica.

Cada professor da disciplina de Seminário de Pesquisa acompanha semanalmente o

trabalho dos alunos, esclarecendo dúvidas, promovendo trocas entre os diferentes projetos e

valorizado as diferentes possibilidades apontadas pelas mesmas. A disciplina de Seminário de

Pesquisa termina com a apresentação dos resultados dos trabalhos desenvolvidos ao longo do

semestre em evento científico, promovido pela instituição ou pelo curso, com essa finalidade

específica. É proposta da UNISUAM que cada curso selecione os melhores trabalhos

apresentados nesses eventos para que sejam publicados nas revistas da instituição ou outras

revistas ligadas à área de educação.

3.5 Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem / NAPP- Apoio docente /

Nivelamento _ Monitoria / Unisuam inclusiva

Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAPP

O apoio psicopedagógico da UNISUAM é realizado pelo Núcleo de Apoio

Psicopedagógico (NAPP), institucionalmente reconhecido como o órgão que promove

atendimento ao corpo discente e docente. Apoia as atividades acadêmicas diretamente, quando

os alunos e/ou professores buscam o NAPP, em qualquer uma das Unidades, para tratar de

questões que venham a interferir no processo do ensino-aprendizado. Efetiva apoio indireto,

através dos projetos que promovem sustentação, e visa oferecer estímulos à permanência

desses alunos no ensino superior.

55


O NAPP é um serviço que tem como objetivo desenvolver programas de apoio

psicopedagógico complementados por pesquisas, estudos e observações, direcionados para:

a) conscientização dos docentes e discentes da necessidade de maior eficiência e

eficácia do estudo com autonomia;

b) identificação, através de técnicas específicas, dos obstáculos existentes no

desenvolvimento do processo de aprendizagem; e

c) orientação e apoio aos discentes em suas diversas necessidades.

O estímulo para a permanência do aluno na Instituição é realizado através de ações

que têm por objetivo minimizar os obstáculos enfrentados pelos alunos, especialmente àqueles

voltados para os aspectos relacionados abaixo:

a) defasagem em relação aos conteúdos programáticos;

b) índice de reprovação;

c) baixa frequência;

d) motivos geradores de atrasos;

e) dificuldades econômicas enfrentadas pelos alunos;

f) baixa motivação e falta de autoestima;

g) imaturidade na escolha do curso; e

h) conflitos com professores.

Atribuições do NAPP

Projetos implementados na Instituição para a efetivação dos objetivos do NAPP com

relação aos programas de apoio psicopedagógico:

56


“Fidelização discente”: Trabalha com os professores do primeiro período e procura

sensibilizá-los para a construção do vínculo com seus alunos, facilitando, com isso, melhores

resultados na disciplina.

Monitoria: Acompanha os alunos monitores, com a realização de encontros mensais

que têm por finalidade instrumentalizar, assessorar, apoiar, supervisionar e avaliar o

desenvolvimento do processo junto aos alunos e seus professores orientadores, objetivando

proporcionar maior qualidade no aproveitamento das disciplinas.

Desenvolvendo projetos de aprendizagem: “Aprender a aprender” e “Dinamizando o

estudo com eficácia” são programas que visam atender aos discentes que chegam ao ensino

superior com dificuldades relacionadas ao seu processo de estudo, organização, administração e

otimização do tempo, favorecendo a reflexão sobre o significado do estudar e de vivenciar

técnicas variadas de estudo, além da construção de projetos.

Construindo e investindo no desenvolvimento pessoal: Tem como objetivo facilitar o

desenvolvimento de recursos pessoais e trabalhar junto aos docentes e discentes aspectos que

dificultam o uso de suas potencialidades na vida acadêmica e no relacionamento interpessoal,

através de encontros grupais e de atendimentos individuais, em que são trabalhados a auto

avaliação, a percepção e o fortalecimento da autonomia.

Representantes de turma: Procura-se favorecer a existência de um espaço onde as

colocações das turmas são apresentadas, analisadas e discutidas nas questões relacionadas aos

interesses coletivos.

Recepção a novos alunos e professores: Tem como objetivo prevenir situações que

possam interferir de forma negativa na vida acadêmica dos discentes, fortalecendo a noção de

autocuidado e favorecendo a adaptação rápida ao novo espaço acadêmico.

Orientação Profissional: O objetivo deste programa é prestar assessoria aos alunos com

dificuldades na sua trajetória acadêmica, levantar dados sobre seu histórico e condições

57


pessoais diante de sua escolha e trabalhar o desenvolvimento pessoal, a responsabilidade da

escolha e a falta de informação.

Atendimentos de emergência a situações psicopedagógicas: têm por objetivo

minimizar as dificuldades e auxiliar os docentes no desenvolvimento de suas atividades. Com

relação aos discentes, auxilia na descoberta de seus recursos pessoais, de forma que possa

utilizá-los na busca de soluções para os seus obstáculos, tais como ansiedades, notas baixas,

apresentação de trabalhos, elaboração de provas, enfermidades (pânicos, traumas) e acidentes.

Atendimento aos alunos portadores de necessidades educacionais especiais ou com

mobilidade reduzida: Apoio voltado para o melhor aproveitamento das aulas e orientação aos

Coordenadores e professores sobre a preparação do material didático apropriado ao melhor

aprendizado desses alunos. A Instituição disponibiliza uma sala de recursos, nas Unidades

Bonsucesso e Campo Grande, para leitura e escrita nos programas específicos, através de

computador com leitor de telas. O atendimento é feito por um colega de turma estagiário,

envolvido no Projeto Institucional Colega Legal, e por alunos voluntários, que atuam como

leitores.

• Instrumentos utilizados pelo NAPP no desenvolvimento de seus trabalhos:

psicodrama, oficinas, palestras, grupos de estudo, entrevistas, dinâmicas, pesquisas e técnicas

arte-terapêuticas.

Portadores de Necessidades Especiais

Atendimentos aos alunos portadores de deficiências visuais

Projeto Colega Legal

Visando atender aos portadores de deficiências visuais o NAPP atuará de forma

integrada junto ao projeto “Colega Legal”, já existente na Instituição desde 2003,

disponibilizando suporte didático/psicopedagógico.

58


O projeto colega legal tem como objetivo inserir o discente portador de algum tipo

deficiência no processo educacional do ensino superior. Basicamente o projeto pretende

combater a exclusão social, o preconceito e ajudar o discente a superar os obstáculos que

muitas vezes levam os discentes a evadir-se do ensino superior. No Curso, o projeto colega

legal, atende atualmente ao discente Ubirajara Motta possuidor de deficiência visual. Através

do projeto o discente tem acesso a livros, textos e provas, sejam eles convertidos em arquivos

de áudio ou são lidos ao mesmo, propiciando seu acesso a educação e cultura

Informática para Deficientes Visuais

O projeto visa viabilizar recursos técnicos para que o deficiente visual possa fazer uso

do computador. O Colega Legal tem o intuito de levar para os alunos deficientes visuais, e a

quem mais interessar, informações sobre tecnologia e acessibilidade.

Neste projeto é dado um destaque maior aos programas e leitores de telas criados para

uso dos deficientes visuais.

Dentre os programas que visam ajudar nesta tarefa, a UNISUAM tem:

• Dosvox;

• Jaws;

• Virtual Vision.

O deficiente visual, antes da criação destes programas, dependia de pessoas que

lessem para ele; da boa vontade dos outros e de muito esforço da sua parte; além disso, ficava

desestimulado em sala de aula, fazendo-o pensar em desistir de dar prosseguimento a sua

formação.

Hoje, com o uso do programa, os deficientes visuais procuram-se para conversar, para

trocarem experiências, e estão mais unidos. Eles podem ler e escrever, inserindo-se no mundo

59


cultural. E mais: novas oportunidades de trabalho, de estudo e de inter-relacionamento surgirão

devido ao uso destes sistemas.

Atividades do Colega Legal na UNISUAM:

• Atendimento gratuito na forma de aulas aos alunos com deficiência visual e

professores interessados nos sistemas;

• Apoio para datilografia computadorizada de material didático, inclusive Braile

(parceria com o Instituto Vivo);

• Conversão de texto original (livro/apostila) para arquivos (CD/DVD);

• Apoio ao uso dos sistemas para deficientes visuais.

Apoio ao Acesso do Deficiente Visual à Internet

O projeto conta com dois computadores com acesso à Internet e programas leitores de

telas, um scanner, um fone de ouvido profissional e uma máquina de escrever em Braile.

Não há uma impressora Braile, pois o serviço é prestado através de uma parceria do

Colega Legal com a empresa de telefonia Vivo, que imprime em Braile todo o conteúdo das

matérias dos alunos deficientes visuais da UNISUAM.

São feitas gravações em formato digital num estúdio de rádio e entregues cópias em

CD para cada aluno deficiente visual e, caso haja acúmulo de trabalho, há também uma parceria

com a audioteca Sal e Luz, que envia material gravado.

Nivelamento

Mecanismos de nivelamento voltado ao corpo discente

60


A UNISUAM oferece ao seu corpo discente cursos de Nivelamento nas áreas de Língua

Portuguesa e Matemática. O objetivo desses nivelamentos é recuperar e/ou suprir o déficit de

conteúdo do Ensino Médio trazido pelo nosso corpo discente nessas áreas.

Os Nivelamentos de Língua Portuguesa e Matemática foram implementados no

segundo semestre de 2003 e vêm sendo reeditados a cada semestre. A proposta ousada traz a

oportunidade de maior integração e rendimento para aqueles que ainda apresentam

dificuldades na formação básica, o que pode vir a ser aquela pedra no meio do caminho na

formação desse aluno.

Conteúdos como ortografia, acentuação gráfica, pontuação, tempos e modos verbais,

concordância e regência nominal e verbal, assim como interpretação e produção de textos são

temas abordados no curso de Língua Portuguesa; o nivelamento de Matemática aborda

conteúdos como: operação com frações, potenciação, cálculo com radicais, produtos notáveis,

fatoração, equações exponenciais e logaritmos.

Os cursos são oferecidos semestralmente, sem ônus, com uma carga horária que pode

variar de 40h a 60h, divididas em encontros de 4h semanais; e ministrado por alunos

matriculados na disciplina de Prática Pedagógicas sob a supervisão direta de um professor da

área. Essa prática é uma via de mão dupla, pois ao mesmo tempo em que viabiliza o acesso,

propicia aos alunos dos últimos períodos dos Cursos de Letras e Matemática a possibilidade real

da vivência docente.

Monitoria

O Regulamento de Monitoria está disponível no PPI, que serve de base, para o curso

estabelecer as atividades que deverão ser desenvolvidos pelo Monitor e seu Orientador. Todo

processo de seleção de Monitoria, é coordenado pela Pró-Reitoria de Graduação, até o

momento da publicação dos resultados. O Manual de Monitoria é disponibilizado para o aluno a

partir de sua aprovação.

O programa de monitoria no Curso de História

61


O programa de monitoria foi implantado em 2004, conforme as orientações propostas

pelo Programa de Monitoria da UNISUAM, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão (CEPE), através da resolução nº. 06/2004 de 20/10/2004, tendo em vista diretrizes

fundamentais institucionais na Lei nº. 9394/96.

Os objetivos da monitoria são: propiciar ao aluno a possibilidade de aperfeiçoar o seu

potencial acadêmico, assegurando, assim, a formação de profissionais mais competentes. Dessa

forma, o que norteia o trabalho das monitorias, em especial o da monitoria do Curso de

História, é o despertar de uma consciência reflexiva no aluno monitor, assim como o desejo de

embutir nele a capacidade de construir um trabalho que, em conjunto com a Instituição, venha

a acrescentar melhorias a diversos segmentos do nosso curso, tais como: o desempenho do

corpo discente do Curso de História nas disciplinas próprias de cada monitor; a promoção do

convívio dos alunos de diferentes períodos em encontros semanais para debates etc. Além

disso, é oferecida, ao monitor, a oportunidade de estabelecer bases pedagógicas como futuro

profissional do magistério em História.

Todas as atividades desenvolvidas por nossos monitores são planejadas e programadas

pelo professor-orientador e pelo monitor antes do início de cada período letivo. No

planejamento em questão, faz-se um cronograma de propostas de trabalho que serão

desenvolvidas ao longo do semestre. Portanto, todas as atividades são previamente

programadas. Dentre as atividades desenvolvidas por nossos monitores, destacam-se as

seguintes:

• atendimento aos alunos, auxiliando-os em trabalhos de laboratórios, de estágio e de

biblioteca, desde que compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência;

• atendimento aos docentes na preparação de tarefas didáticas, aulas práticas e

trabalhos escolares;

• intensa atuação do monitor em nossos Cursos de Extensão;

• participação efetiva no Simpósio de História;

62


• efetiva participação nas Semanas Acadêmicas, prestando inclusive auxílio a

professores e alunos;

• apoio à coordenação e ao corpo docente no que se refere à divulgação de

informações específicas de nosso curso para a comunidade acadêmica em geral;

• reuniões periódicas com o Napp, o professor-orientador e a coordenação do curso.

4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO

4.1. Coordenação (Coordenador do curso/ representatividade / titulação/ atribuições carga

horária/ regime de trabalho/ experiência profissional)

Coordenação do curso:

A Coordenação de Curso é exercida por um Coordenador, representante do Colegiado,

designado pela Reitora.

Nome do Coordenador: Leonardo Santana da Silva.

Titulação e Formação: Doutorado em História Comparada (UFRJ).

Carga Horária Disponível para a Função: 8 horas semanais.

Regime de Trabalho: Tempo Parcial.

4.2 NDE e Colegiado

Núcleo Docente Estruturante

Professores Titulação Carga Horária

Leonardo Santana da Silva Doutorado Tempo Parcial

Jorge França Motta Doutorado Tempo Integral

Carlos Alberto Figueiredo

da Silva Pós-Doutorado Tempo Integral

63


Carlos Eduardo de Araújo

Nogueira Mestrado Tempo Integral

Waldirene Amorim de

Jesus Araújo Especialista Tempo Parcial

Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso

Colegiado do curso é o órgão de coordenação didático-científica e administrativa,

destinado a planejar, organizar, executar e controlar as políticas de ensino, pesquisa e extensão

nos respectivos cursos.

COLEGIADO NO CURSO DE HISTÓRIA

O Colegiado de curso de História é formado por membros do Corpo Docente do curso,

eleitos em conformidade com as diretrizes da Instituição.

A escolha do Colegiado é feita em reunião realizada com todos os professores do curso

e dois representante do Corpo Discente, cuja indicação é submetida a apreciação do Corpo

Docente que aceitará ou não tal indicação. Os alunos entre os representantes de turma mais

atuante, sendo que o mandato de cada membro do colegiado é de dois anos, podendo haver

reeleição.

O Colegiado de curso de História realiza pelo menos, duas reuniões por semestre,

podendo ser convocado mais vezes, de acordo com as necessidades do curso.

Membros do Colegiado

Nome do Professor Titulação

Leonardo Santana da Silva Doutorado

Adriana Patricia Ronco Doutorado

Marilene Antunes Sant`Anna Doutorado

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Maria Helena Abrantes Pitta Mestrado

Luiz Antônio Chaves Especialista

Victor Rangel Pinheiro Aluno matrícula: 13100801

Joelson de Oliveira Gama Aluno matrícula: 13201832

As reuniões do Colegiado e NDE do Curso de História de realizam 2 vezes por ano, sendo

acrescentadas outras reuniões se necessário

4.3. Corpo Docente

Corpo Docente do Curso

Professores Titulação Carga

Horária

Leonardo Santana da Silva Doutorado Tempo Parcial

Adriana Patricia Ronco Doutorado Horista

Luiz Antonio Chaves Especialista Horista

Maria Helena Pitta Mestrado/

Doutoranda Horista

Marilene Antunes Sant`Anna Doutorado Horista

Heloisa Maria Seelinger Pereira da Silva Pós-Doutorado Horista

Jorge de Abreu Mestrado Horista

Viviane Almeida de Siqueira Mestrado Horista

4.4 Integralização Curricular (Indissociabilidade de ensino -pesquisa e extensão ( articulação

do PPC com o PPI )

O PPC/HIS da UNISUAM busca, com respaldo no PPI, na LDB e nas Diretrizes

Curriculares do MEC, promover a transformação dos espaços de aprendizagem não apenas a

partir de uma perspectiva administrativa, mas à luz do paradigma da prática reflexiva, crítica e

investigativa, baseada na tríade ensino / pesquisa / extensão.

Cientes da responsabilidade cada vez maior proposta ao Ensino Superior, o PPC/HIS se

encontra em permanente aperfeiçoamento, oriundo de discussões contínuas, sempre levando

65


em consideração a explicação das causas dos problemas e das situações nas quais tais

problemas aparecem.

Exatamente por isso, qualquer mudança significativa nos ambientes de aprendizagem

requer planejamento estratégico, num processo continuado em que a organização define sua

missão, objetivos e metas, selecionando as estratégias e meios para atingi-los (PDI/UNISUAM).

Considerando as mudanças ocorridas nas últimas décadas nas sociedades, o perfil do

aluno da UNISUAM e, consequentemente, os desafios apresentados às IES, que apontam para

mudanças na gestão, sobretudo no que diz respeito à reestruturação dos espaços pedagógicos,

enfatiza-se a importância da educação na formação do cidadão/profissional para viver nesse

novo contexto em transformação.

Não podemos esquecer que as IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com o

conhecimento científico, que tradicionalmente é transmitido aos educandos. Cabe à

universidade a missão de, junto ao corpo acadêmico, repensar as relações humanas, as novas

descobertas e teorias sobre o processo cognitivo e a percepção da grande mudança

paradigmática pela qual estamos passando.

O comportamento pedagógico deve estar voltado para a compreensão da realidade,

conforme os paradigmas emergentes da sociedade atual, considerando o retrato da

comunidade do entorno e o perfil do nosso discente, ou seja, uma visão holística de todo o

processo.

A dinâmica do mundo (pós) moderno desenha uma nova realidade social tendo relação

direta com a educação. Estas novas necessidades criadas impõem aos educadores o dever de se

atualizar e atualizar os cursos constantemente para atender as demandas sociais. Tendo por

base esta premissa a educação precisa ser pensada sob a ótica holística.

O PPC/HIS tem como preocupação balizar e promover a transformação dos espaços de

aprendizagem, para esta transformação o principal motivador é a preocupação pedagógica de

oferecer aos discentes um conhecimento humano/profissional assentado na

66


transdisciplinaridade e na integração do ensino/pesquisa/extensão. Resultando na formação de

um cidadão/profissional, reflexivo com relação aos problemas sociais, crítico em relação à

sociedade, investigativo na busca por conhecimento e atuante no objetivo de transformar seu

eu e o meio em que vive.

O PPC/HIS é organismo vivo, ou seja, tema de debates infindáveis entre a

mantenedora, gestores, docentes e discentes, na busca ininterrupta por uma educação eficiente

no que diz respeito à formação humana. Nesta busca pela formação humanística e profissional

os saberes de diversos campos se interligam abrindo novos horizontes para os discentes. Logo

quaisquer mudanças significativas nos ambientes de aprendizagem requerem planejamento

estratégico, num processo continuado em que a organização define sua missão, objetivos e

metas, selecionando as estratégias e os meios para atingi-los. (PPI, 2012)

Numa sociedade como a brasileira, onde embora haja atualmente um esforço para

ampliação do ensino superior aos segmentos menos favorecidos, o percentual de indivíduos

que possuem nível superior é ínfimo. Porém o maior dos problemas para os educadores ainda

está centrado no ensino de base, logo os cursos de licenciatura possuem uma preocupação

ainda maior, pois formam os futuros educadores que irão enfrentar adversidades cada vez

maiores. Nesta busca incessante para garantir uma formação que atenda as expectativas e

necessidades da sociedade às mudanças propostas pelo PPI foram discutidas em conjunto entre

os atores sociais objetivando produzir uma política capaz de realizar-se e atender o alunado.

A preocupação na formação do cidadão capaz de responder as novas demandas sociais

e interagir transformando o meio em que vive, sem distanciar-se da necessidade própria dos

alunos da UNISUAM de se integrarem ao mercado de trabalho de forma competitiva tem

balizado tais transformações. Logo o PPC/HIS segue a política do PPI, ou seja:

• igualdade de condições para o acesso e permanência;

• indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

• interdisciplinaridade como princípio didático;

67


• flexibilidade na estrutura curricular;

• respeito ao pluralismo de ideias;

• gestão democrática de educação;

• resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;

• compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com caráter humanístico;

• valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa (visão

extensionista);

• compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;

• valorização do profissional da educação;

• garantia de padrão de qualidade;

• avaliação continuada e cumulativa;

• e valorização da experiência extraescolar.

4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão.

Em 2014 foram desenvolvidas s as seguintes atividades:

50 anos da Ditadura militar / 30 anos das Diretas Já: as atividades foram organizadas

em uma sequência mensal com filmes, palestras, mesas redondas. Com o objetivo dos alunos

produzirem conhecimento foi organizado um trabalho nas disciplinas do curso onde serão

analisados dois conceitos: ditadura e democracia, no espaço temporal e espacial, os alunos

apresentaram em formato de TDXs os resultados das pesquisas.

No mês de setembro foi organizada uma Mesa Redonda com o Tema Colonização e

descolonização. África e América Latina.

As descobertas arqueológicas na região da Leopoldina.

68


Prof. Claudio Prado de Mello. Mês de Outubro

Colóquio Internacional: Pompéia, Stabia, Rio de Janeiro. História, Arqueologia e Ciência.

Mês de Outubro.

100 Anos da Primeira Guerra Mundial. Documentários.

O Curso de História têm em andamento os seguintes Projetos:

Projeto de Extensão: Jornal O Arauto Leopoldinense

Projeto coordenado pelo professor Leonardo Santana da Silva associado às disciplinas

de História do Brasil, vem atingindo as metas estipuladas com relação à produção acadêmica

elaborada pelos alunos através do Jornal Arauto Leopoldinense, disponível no Blog do Curso:

historiaunisuam.wordpress.com

Blog do Curso:

O objetivo principal do Blog e divulgar informação do Curso e da Pós-Graduação em

História e Cultura da América Latina, atividades como Visitas de Campo, Seminário de Pesquisa,

Biblioteca Digital, Palestras, Congressos e Jornadas com a intenção de facilitar a realização das

Atividades Complementares. Por ser de acesso público se publicam no Blog noticias sobre

eventos científicos que se realizam no Brasil e no mundo como uma forma de colaborar com a

divulgação e participação dos profissionais da área. O Blog esta a cargo dos Professores: Adriana

Patricia Ronco e Leonardo Santana da Silva e a aluna Daniele Dantas.

Projeto de Pesquisa: “História e Memória da Leopoldina”. Coordenadora: Adriana

Patricia Ronco. Com participação dos alunos da Graduação com um aluno PIBIC.

Para o ano de 2015 estão planejadas as seguintes atividades:

O Curso de História participará do evento Institucional que ocorrerá nos dias 01, 02 e

03 de junho de 2015, cuja temática será água e meio ambiente: o evento tem o nome de

Seminário das Águas: Rios do Rio. De acordo com a proposta e solicitação feita pela Direção

69


Acadêmica do Centro Universitário Augusto Motta, todos os cursos devem participar deste

evento com pelo menos uma atividade, que pode ser uma palestra, oficina, apresentação de um

filme, atividade de campo de uma disciplina, apresentação de pôster, entre outras atividades.

Ficou decido pelo colegiado e NDE do Curso de História que a participação de mesmo será

propondo uma atividade de campo que acontecerá na Floresta da Tijuca, em que o corpo

discente poderá saber um pouco mais sobre a história do reflorestamento da maior floresta

urbana do mundo, que tem sua iniciativa pautada no problema da falta de água ocorrido em um

determinado período histórico na cidade do Rio de Janeiro. Ou seja, objetivando sanar este

problema de falta de água, em 1861 se deu início a este reflorestamento por ordem do

Imperador D. Pedro II.

A organização e publicação de um livro docente contendo artigos de professores do

Curso de História e de ex-alunos que se formaram no Curso de licenciatura Plena em História da

UNISUAM. Esse livro está sendo organizado pelos professores Leonardo Santana da Silva e

Adriana Patricia Ronco e intitula-se História Social Tradições e modernidades: ensaios

interdisciplinares sobre economia, cultura e política como forma de linguagens, identidades e

práticas de poder.

A Semana Acadêmica de História será realizada no segundo semestre de 2015, entre os

dias 20 e 21; ou 27 e 28 do mês de outubro, ainda a decidir de acordo com a agenda da

Instituição e disponibilidades dos palestrantes participantes deste evento. De acordo com as

comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, a Semana Acadêmica terá sua

temática direcionada para essas celebrações.

A Pesquisa no Curso:

A Pesquisa é uma associação de professores e alunos com os objetivos de promoção do

conhecimento, realização de pesquisas científicas e produção de textos científicos. Em sua

dinâmica trata de estudar as contribuições científicas fundamentais para a definição dos

campos de interesse do Curso de História e outros cursos afins.

70


A pesquisa é atividade indissociável do ensino, devendo ser estimulada a aplicação de

seus resultados à extensão, com vistas a orientar o desenvolvimento institucional para o

enfrentamento das questões sociais e não para um academicismo acrítico.

Em resumo, a política de pesquisa e iniciação científica da UNISUAM está baseada, por

um lado, na busca da consolidação de uma instituição de ensino superior socialmente

referenciada e reconhecida no cenário local, nacional e internacional, e, por outro, no estímulo

das áreas ou grupos de reconhecida qualificação no meio acadêmico, que promovam a

constante integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

O Seminário de Pesquisa ancora-se nas linhas de pesquisa institucionais, consistindo de

uma manifestação concreta do aprendizado, resultado da produção do conhecimento

desenvolvido pelo aluno durante o transcurso de seu curso

OBJETIVOS

A política de pesquisa da UNISUAM tem como desdobramentos necessários, a médio e longo

prazo:

� A capacitação docente e discente;

� A consolidação da produção docente e discente;

� A formação e consolidação de grupos de pesquisa;

� O intercâmbio com a comunidade científica;

� O reconhecimento dos pares e das agências de fomento;

� A criação de massa crítica que possibilite a formação de cursos de pós-graduação lato e

stricto sensu;

� A dinamização do ensino e da extensão.

ESTRATÉGIAS

- Estimular a pesquisa aplicada que contenha relevância social, cultural, artística ou tecnológica;

- Incentivar programas e projetos que integrem pesquisa extensão que possam efetivamente

contribuir para o desenvolvimento social e humano, prioritariamente, em nível local;

Relação dos Projetos de Pesquisa realizados pelos Professores.

71


A UNISUAM desenvolve uma política de incentivo à pesquisa através de apoio e financiamento

de bolsas de pesquisa para alunos e professores, o que contribui para o crescimento da

pesquisa na UNISUAM.

O Projeto de pesquisa: “Memória e História da Leopoldina”, Coordenado pela Prof. Dra. Adriana

Patricia Ronco, foi desenvolvido até o período 2014/1.

Relação de Pós-Graduação

1 – História e Cultura na América Latina

Coordenadora: Profª Drª Adriana Patricia Ronco Público-Alvo: Licenciados ou bacharéis e profissionais das ciências humanas e áreas afins (História, Ciências Sociais, Geografia, jornalismo, Pedagogia, Serviço Social, Direito, Filosofia, Arqueologia, Letras, Turismo, Antropologia), com atuação no magistério e no campo cultural e social. Disciplinas: A Economia Latino-Americana no século XIX até a Atualidade - (40h) A Independência e Formação dos Estados Nacionais - (40h) América Colonial - (32h) América Pré-Colombiana - (24h) A Problemática Agrária na América Latina - (24h) Cultura e Literatura Latino-Americana - (24h) Didática do Ensino Superior - (24h) Geografia Latino-Americana - (24h) Governos Oligárquicos e Populismo na América Latina - (40h) O Movimento Operário na América Latina - (24h) Questões Indígenas no Século XIX até a Atualidade - (24h) Revoluções, Ditaduras e a Nova Democracia Latino-Americanas - (40h) Trabalho de Conclusão de Curso - (0h)

2 – História do Brasil: Ensino e Pesquisa

Coordenadora: Prof. Dra Marilene Antunes Sant'Anna Público-Alvo: Licenciados ou bacharéis e profissionais das ciências humanas e áreas afins (História, Ciências Sociais, Geografia, jornalismo, Pedagogia, Serviço Social, Direito, Filosofia, Arqueologia, Letras, Turismo, Antropologia), com atuação no magistério e no campo cultural e social.

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Disciplinas: A ditadura militar no Brasil - (24h) A nova ordem brasileira: as três últimas décadas do país - (32h) A Primeira República: representação política e economia - (32h) As marcas do autoritarismo: do Estado Novo ao golpe de 1964 - (32h) Brasil Colônia: Cultura e Sociedade - (32h) Da Corte Joanina à formação do Estado Brasileiro - (24h) Escravidão, política e a crise do Império - (32h) Metodologia da Pesquisa - (24h) Oficinas de pesquisa histórica - (40h) O Império Português e a América: política, economia e relações de poder - (32h) O início da República: sociedade e movimentos sociais - (24h) Rio de Janeiro: a Corte e a Capital Federal - (32h) Trabalho de Conclusão de Curso - (0h) Carga horária total: 360h

Integralização do PPC com o PDI

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNISUAM é um instrumento de

planejamento estratégico que define diretrizes específicas, metas e projetos num processo

continuado em consonância com a Missão Institucional, cuja essência é organizar, de maneira

disciplinada, as maiores tarefas da Instituição. O PDI é um instrumento de planejamento para

dar consequência às diretrizes do PPI.

O PPC/HIS foi elaborado de forma articulada com o PPI e o PDI, assegurando assim a

coerência, os princípios, as diretrizes e as especificidades de cada área do conhecimento.

Ressaltamos que todos os documentos oficiais do Centro Universitário Augusto Motta estão em

consonância com a LOB e as diretrizes do MEC, e dão vida à gestão institucional. Sendo assim,

para que os objetivos traçados no PPC/HIS sejam alcançados, o PDI do Centro Universitário

Augusto Motta utiliza-se das seguintes estratégias:

• desenvolver a conscientização ética e cidadã ao corpo discente;

73


• promover atualização dos projetos educacionais considerando o projeto

institucional e as necessidades diagnosticadas nas avaliações;

• promover a reforma curricular visando à atualização constante das atividades

acadêmicas;

• desenvolver a interdisciplinaridade com a prática pedagógica;

• adequar e atualizar os programas das disciplinas;

• atualizar a bibliografia básica dos cursos;

• promover a articulação ensino-pesquisa-extensão;

• reforçar a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento através das

temáticas das linhas de pesquisa que atendem aos cursos;

• atualizar os programas já existentes;

• proporcionar oferta de novos cursos nas áreas que apresentam demanda de

mercado e que estejam inseridos nas áreas ministradas na Instituição;

• oferecer cursos que integrem diferentes áreas de conhecimento, reforçando a

interdisciplinaridade;

• oferecer cursos em parceria com instituições e organizações da sociedade local;

• integrar os cursos de pós-graduação às linhas de pesquisa institucionais;

• desenvolver projetos para pós-graduação a distância e/ou semi/presencial;

• desenvolver um programa de mestrado profissional;

• buscar a qualidade do ensino que propicie o reconhecimento pela CAPES;

• dotar o programa de profissionais reconhecidos na área;

74


• estimular a realização de dissertações com temáticas relacionadas às linhas de

pesquisa institucional;

• potencializar a política de extensão universitária, ampliando a inserção da

instituição na sociedade local;

• difundir conhecimentos resultantes do ensino e da pesquisa;

• conscientizar a comunidade interna e a externa dos seus deveres e direitos

como cidadãos;

• promover por meio da extensão programas de difusão cultural; assistência e

consultoria, intervindo diretamente nas comunidades carentes;

• prestar serviços de consultoria à comunidade empresarial local;

• prestar atendimento jurídico gratuitamente à comunidade;

• efetuar levantamentos das necessidades locais e promover sua articulação com

linhas e grupos de pesquisa e extensão institucionais;

• promover e orientar estágios de cunho social;

• estabelecer parcerias com organizações, associações e entidades para a

realização de projetos sociais.

O PDI, assim como o PPI, associados ao PPC/HIS, se voltam para a conjugação do

seguinte interesse: formar cidadãos com conhecimento profissional, capazes de se inserirem no

mercado de trabalho, sem perder em seu horizonte o objetivo de transformar a si e o meio em

que vive objetivando uma sociedade ética, justa e igual, possibilitando a indivíduos diferentes

oportunidades de compartilharem o mesmo conhecimento.

As diretrizes pedagógicas postuladas no PPI e PDI priorizam o comportamento que os

cursos, em particular o Curso de Licenciatura em História, devem priorizar contribuindo na

formação do aluno e caminhando na realização da missão institucional promover o

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desenvolvimento do homem e do meio em que vive, através de uma relação recíproca com a

sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria

dos processos educacionais do País.

As diretrizes pedagógicas mapeiam o comportamento institucional implantado no

PPC/HIS e em práticas acadêmicas capazes de contribuírem para o alcance das expectativas

geradas pela Missão Institucional.

5 – INFRA-ESTRUTURA

Instalações Físicas

Infraestrutura oferecida a professores e alunos

Infraestrutura Física Bonsucesso

Locais

Número Área

Área de lazer - -

Auditório 7 826,39

Banheiros 14 237,80

Biblioteca Central 1 845,82

Biblioteca Setorial de

Negócios e Ciências

Jurídicas

1 256,75

Instalações Administrativas 1 1984,00

Laboratórios 55 -

Salas de Aula 172 -

Salas de Coordenação 28 195,97

Salas de Docentes 2 119,34

Biblioteca

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O Sistema de Bibliotecas da UNISUAM é composto de 5 (cinco) bibliotecas, subordinado

à Pró-Reitoria de Ensino. Em Bonsucesso estão localizadas a Biblioteca Central Prof. Augusto

Motta e a Biblioteca Setorial Negócios e Ciências Jurídicas. Nas unidades: Biblioteca Unidade

Bangu, Biblioteca Unidade Campo Grande e Biblioteca Unidade Jacarepaguá. Têm como missão

promover o acesso, a recuperação e a disseminação da informação, apoiando os programas de

ensino, pesquisa e extensão.

Sistema de Bibliotecas

O espaço físico soma 1.536,16m², distribuído em: salão de estudos, salas de estudos em

grupo, sala e cabines de estudo individual, sala de vídeo, sala de referência, armazém de livros,

setor de periódicos, sala de processamento técnico, sanitários e espaço do Projeto Colega Legal

destinado aos portadores de deficiência visual.

O acervo é composto de livros clássicos e contemporâneos, obras de referências, teses,

periódicos, bases de dados e mídias eletrônicas, totalizando 194.441 exemplares e 58.883

títulos.

O acesso ao acervo é feito através dos terminais de computadores, localizados no interior

da Biblioteca e via on-line.

Os serviços oferecidos são: empréstimo domiciliar, empréstimo entre bibliotecas consulta

local, levantamento bibliográfico, treinamento de usuários, elaboração de ficha catalográfica

para os trabalhos de conclusão de curso (TCC) e dissertações de mestrado, Comutação

bibliográfica (COMUT) e orientação para normalização de trabalhos técnico-científicos.

O quadro de pessoal técnico-administrativo é composto de 6 (seis) bibliotecárias, sendo

uma coordenadora do Sistema, e 16 auxiliares administrativos.

Horário de funcionamento

Biblioteca Central Prof. Augusto Motta – das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado das 9h às

13h.

Biblioteca Setorial Negócios e Ciências Jurídicas- das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado

das 9h às 13h.

Biblioteca Unidade Bangu – das 15h30 às 21h30, de 2ª a 6ª feira.

Biblioteca Unidade Campo Grande – das 8h às 22h, de 2ª a 6ª feira, sábado das 8h às 12h.

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Biblioteca Jacarepaguá – das 16h às 22h, de 2ª a 6ª feira.

O acervo é atualizado ao longo do ano letivo, seguindo, alem das metas previstas pelo PDI,

os critérios estabelecidos na Política de Desenvolvimento de Coleções. A seleção é feita por uma

comissão composta por coordenadores, professores dos respectivos cursos, e a coordenação do

Sistema de Bibliotecas, considerando as prioridades e atualizações periódicas dos conteúdos

programáticos das disciplinas.

Seguem as metas de expansão do acervo para o Planejamento de Desenvolvimento Institucional

2012 a 2016.

Acervo por área do conhecimento

Área de Conhecimento Quantidade

de Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 12.362

Ciências Biológicas 3.703

Engenharias 5.338

Ciências da Saúde 17.701

Ciências Agrárias 140

Ciências Sociais Aplicadas 45.102

Ciências Humanas 36.148

Linguística, Letras e Artes 20.208

Total 140.702

Fonte: Biblioteca Central – 2011

Mídias Eletrônicas

DVD 108

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CD-ROM: 1.318

Assinaturas de Bases de Dados: 02

A coleção de periódicos compõe-se de 1.152 entre nacionais e estrangeiros.

6- ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

6.1 Avaliação do Projeto Pedagógico

O atual Projeto Pedagógico do Curso de História foi resultado do processo de auto

avaliação constante realizado na UNISUAM. A continuidade do processo avaliativo do Projeto

Pedagógico é visto pelo Colegiado do Curso como uma das principais formas de garantir a

qualidade do ensino e representa um mecanismo eficaz na sinalização dos resultados positivos e

dos aspectos que precisam ser revistos e aprimorados no processo ensino-aprendizagem.

Entendemos que a avaliação do PPC também necessita estar em consonância com a auto

avaliação institucional; logo, o relatório de auto avaliação do Curso foi construído com objetivo

de direcionar os esforços do Colegiado do Curso e dos gestores da Instituição na construção de

um Projeto Pedagógico capaz de atender as necessidades imperativas dos atores envolvidos,

corrigirem os caminhos imperfeitos e apontar para expectativas futuras.

A política institucional colocada em prática e que se harmoniza com as decisões do

colegiado, tem como objetivo garantir a qualidade do ensino e sua permanente adequação ao

mercado de trabalho. Neste sentido, o relatório de auto avaliação contou com etapas

realizadas em momentos isolados que, após serem processados, resultaram numa visão única

para os caminhos que o Curso de História firmou em seu Projeto Pedagógico: o primeiro

mecanismo de avaliação considerado foi o relatório da Comissão Própria de Avaliação (CPA),

tendo em sua composição os atores sociais envolvidos na construção de um ensino de

qualidade, logo: gestores institucionais e setoriais; docentes; funcionários e discentes; o

segundo mecanismo de avaliação considerado foi o resultado produzido pela Avaliação

Institucional aferindo as opiniões de docentes e discentes e o terceiro mecanismo é resultado

da autocrítica realizada pelo Colegiado de Curso (composto por docentes de cada área de

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conhecimento e representante discente), que, utilizando como metodologia os parâmetros

indicados pelo INEP/SINAES, procuraram apontar os pontos positivos e os que precisam ser

aprimorados no Curso de História. As avaliações foram discutidas pelo Colegiado de Curso que

optou em formalizar um calendário avaliativo a fim de monitorar os resultados do novo Projeto

Pedagógico, de acordo com o instrumento elaborado pelo SINAES. A avaliação tem o objetivo de

detectar os resultados das mudanças já em curso, observando os seguintes itens: cumprimento

de seus objetivos, perfil do egresso, estrutura curricular, perfil do curso no contexto regional, e

corpo docente e discente.

Essa avaliação será realizada periodicamente através das reuniões de Colegiado de

Curso, Corpo Docente e Corpo Discente, devidamente registrada nos livros de atas, que

permitirão uma visão ampla do processo e das ações implementadas no curso, propiciando uma

reavaliação das mesmas, intensificando umas, reestruturando outras e implantando novas

ações. Ficou acordado entre as partes que o número mínimo de reuniões por semestre será de

duas para o Colegiado e Corpo Docente e uma para os representantes discentes, uma vez que a

segunda é feita com o NAPP. Serão realizadas pelo menos três encontros do grupo de docentes

para a avaliação do material utilizado nas disciplinas que compõem o Núcleo Básico de

Disciplinas Institucionais e do Núcleo de disciplinas comuns as licenciaturas, bem como se os

objetivos propostos foram atingidos e propor a implementação de novas ações para o semestre

seguinte.

Com o objetivo de garantir a qualidade do curso de História, e acompanhar o

desenvolvimento deste projeto pautado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, a avaliação PPC

de História está sendo encarada como leitura sistemática da realidade, possibilitando uma

tomada de consciência da situação, por meio de interpretações das informações do resultado

do processo de auto avaliação constante, realizado na UNISUAM.

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As práticas avaliativas do Projeto Pedagógico do Curso de História estão em

consonância pautadas na auto avaliação institucional, envolvendo todos os segmentos que dele

participam: coordenação, docentes, técnicos administrativos e discentes, colegiado de curso.

6.2 Integralização da Auto avaliação do Curso com a Avaliação Institucional

Anualmente, o Centro Universitário Augusto Motta realiza o processo de auto-avaliação

institucional, envolvendo coordenadores, colaboradores de diferentes departamentos,

docentes e discentes, objetivando o aperfeiçoamento dos aspectos positivos e a adoção de

ações que apontem para a superação de aspectos negativos identificados.

As críticas e sugestões de docentes e discentes quanto ao PPC são analisadas

cuidadosamente nas reuniões de colegiado visando a melhoria das ações em curso e a

implantação de outras.

As avaliações realizadas pelo MEC(Desempenho do Curso e ENADE) recebem atenção

especial do Colegiado do Curso e Corpo Docente que analisam os dados apresentados e a partir

de atenta observação dos fatores negativos busca minimizar os índices que comprometem os

objetivos propostos pelo curso, bem como aplicar as sugestões dos avaliadores que visam

enriqueceros conteúdos curriculares e as metas estabelecidas pelo curso e pela Instituição.

Um item que merece a nossa atenção especial no instrumento de avaliação institucional

é o “Perfil do Vestibulando”. Desse trabalho, procuramos analisar alguns tópicos que

apresentam dados importantes e trazem informações essenciais para o trabalho que nos

propomos desenvolver. A análise dessas informações, a partir dos dados coletados na

instituição por ocasião da matrícula, ajuda-nos a formar um paralelo entre o desempenho desse

aluno no Ensino Fundamental e Medio. Os resultados dessa avaliação servem efetivamente para

o planejamento e implementação de processos da melhoria da qualidade do curso.

6.3 Perspectivas do curso

Melhorias realizadas

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• Um dos diferenciais do Curso de História são as viagens e visitas técnicas realizadas

como trabalho de campo ao longo de cada semestre. Estas atividades nos permitem

relacionar teoria à prática em um mesmo espaço geográfico-temporal.

• Aproveitamento de artigos e trabalhos de conclusão de curso de nossos alunos para ser

publicados em revistas científicas.

• Incentivo a participação dos alunos em jornadas, semanas acadêmicas, simpósios,

programa de monitorias e congressos, não apenas como meros expectadores e sim

como apresentadores de trabalhos acadêmicos.

• Índice significativo de alunos que são aprovados em concurso público para professores

da rede Estadual e Municipal de ensino. Nesta mesma diretriz, temos também alunos

que dão continuidades aos estudos acadêmicos, sendo então aprovados em curso de

Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto-Sensu.

• Foi aprovado um curso de Pós-Graduação Lato-Sensu em História do Brasil: Ensino e

Pesquisa

Melhorias a serem implantadas.

• Adequação da grade curricular. Implantação de disciplinas que ajudem a fortalecer a

formação crítica, reflexiva e profissional do discente, capacitando-o competir com maior

consubstanciação, à realidade do mercado de trabalho.

• É importante se repensar a estrutura da carga horária total do Estágio Obrigatório que se

encontra concentrada apenas em um único semestre. Acreditamos que para um melhor

desempenho, no sentido de alcançarmos uma melhor qualidade do ensino, é necessário

realizar adequações. Apenas a título de exemplificação, poderíamos citar aqui como

sugestão, a realização do Estágio Obrigatório em 2 períodos letivos.

• Aquisição de uma bibliografia atual específica na área de História. Além do

enriquecimento e fundamentação teórico-metodológica do corpo discente, a

justificativa de se ter uma biblioteca adequada decorre também pelo fato da própria

necessidade de se ter uma quantidades de livros correspondentes ao número de alunos

do curso.

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• Instauração de um laboratório de Ensino de História objetivando um conjunto de ações

que possam envolver ensino, pesquisa e extensão. Partindo-se dessa premissa, a criação

de um laboratório de Ensino e Pesquisa em História nos ajudaria a proporcionar – não só

para os alunos, assim como para todo o corpo docente – uma formação continuada, em

se tratando do professor da área de História do ensino fundamental e médio. Nesta

perspectiva, o laboratório de História poderia ser desenvolvido pesquisas na área de

ensino de História e educação, os nossos projetos de pesquisa e extensão existentes e

outros tantos que possam ser desenvolvidos com caráter que privilegiem o espaço da

sala de aula como campo de atuação.

• Reinclusão do Projeto de extensão e pesquisa sobre a História e Memória da região de

Leopoldina.

BIBLIOGRAFIA

▪ BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996.

▪ BRASIL, Conselho Nacional de Educação, Resolução CNE/CP nº1; institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o curso de Pós Graduação em Pedagogia, Licenciatura. Brasília:

Diário Oficial, 16 de maio de 2006, secção I p.11.

FREIRE, Paulo. Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. São

Paulo: Unesp, 1981

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_____ . Pedagogia da indignação. São Paulo: Unesp, 2000

Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Superior. Parecer CNE/CES n° 492,3

de abril de 2001

Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Superior. Parecer CNE/CES n° 1363,

12 de dezembro de 2001

Ministério da Educação - Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação. Março, 2006.

83


Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Superior. Parecer CNE/CES n° 400,24

de novembro de 2005

Ministério da Educação e Cultura, Secretaria de Educação Superior. Resolução CNE/CES n° 13,

de 13 de março de 2002


18 de junho de 2007


01 de fevereiro de 2007

SENGE, Peter. A quinta disciplina - arte, teoria e prática da aprendizagem. São Paulo: Ática,

1990.

_____ . Escolas que aprendem. São Paulo: Ática, 1996.

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.

São Paulo: Loyola, 2003

ZIZEK, Slavoj. Bem vindo ao deserto do real. São Paulo: Boitempo, 2006

BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: Publicações Europa-América, 1987: 26~57

HOBSBAWN, Eric J. Sobre a História. São Paulo: Cia das Letras, 1998.

BRAUDEL Fernand. Posições da História em 1950. In: Escritos sobre a História. São Paulo:

Perspectiva, 1992, pg. 35

FONTES, Virgínia. História e conflito. In: BADARÓ, M. - História - Pensar & Fazer. Rio

de Janeiro: Laboratório Dimensões da História/UFF, 1998, pg. 38.

Projeto Pedagógico Institucional- Unisuam:

Diretrizes Curriculares do Curso de História. Brasília/DF: SESu/MEC, 2001: 1.

Diretrizes Curriculares dos Cursos de História. MEC/SESu/DPES: 1

BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro, 1998.

84


Anexos

Anexar:

7.1 Estrutura Curricular

7.2 Ementários e Bibliografias das disciplinas

PPC HIST RIA 2015 - Pronto) - UNISUAM€¦ · A história da UNISUAM confunde-se com a da Zona da...

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