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FACULDADE SUMAR

MODAL AREO INVESTIMENTOS DO PAC E INFRAESTRUTURA

Marcelo Nunes Pacheco 1115632 Cesar Silva de Andrade 1112544 Helton de Souza Pereira 1114908 Michael Matoso 1114892 Suzana Sanchez dos Santos 1113774

So Paulo 20121

FACULDADE SUMAR

MODAL AREO INVESTIMENTOS DO PAC E INFRAESTRUTURA

So Paulo 20122

RESUMO

O modal areo de transporte o mais indicado quando se trata movimentar produtos com certa urgncia ou que possua um alto valor agregado, devido a sua rapidez, segurana e de poder alcanar, em alguns casos, lugares inacessveis para os outros modais de transportes existentes. Potencializando o comrcio exterior entre os pases, ele possui grande influencia na economia de um pas. No Brasil este modal esta em crescimento, com o aumento do nmero de passageiros e da movimentao de mercadorias no pas, e com a chegada de eventos esportivos mundiais, o governo comeou a voltar as suas atenes um pouco mais para essa rea que andava esquecida e ocasionando muitos problemas.

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RESUMO --------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 1 . Introduo -------------------------------------------------------------------------------------- 5 1.1Objetivo ----------------------------------------------------------------------------------------- 6 1.2 HISTORIA ------------------------------------------------------------------------------------ 7 1.3 CARACTERSTICAS ----------------------------------------------------------------------- 7 1.4 TIPOS DE NAVEGAO AREA ------------------------------------------------------- 8 2. VANTAGENS ------------------------------------------------------------------------------- 8 2.1 DESVANTAGENS ---------------------------------------------------------------------- 10 2.2 COMPARAO ENTRE OS TIPOS DE MODAIS ------------------------------- 11 2.3 PRODUTOS TRANSPORTADOS --------------------------------------------------- 13 2.4 PRODUTOS PERIGOSOS ------------------------------------------------------------ 13 3 PRODUTOS COM RESTRIES -------------------------------------------------- 15 3.1 LEGISLAO ----------------------------------------------------------------------- 17 3.2 Art. 220 do Cdigo Brasileiro de Aeronutica - Lei 7565/86 ------------------ 17 3.3 INFRAESTRUTURA---------------------------------------------------------------- 18 3.4 INVESTIMENTOS ------------------------------------------------------------------ 19 CONCLUSO-------------------------------------------------------------------------------------19 BIBLIOGRFIA-----------------------------------------------------------------------------------20

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1 . IntroduoO modal areo o meio de transporte que consiste em locomover produto e/ou pessoas de um lugar a outro no mundo atravs de aeronaves, tendo como base as normas da Associao de Transporte Areo Internacional (IATA International Air Transport Association), tendo como referencia no Brasil a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia). O transporte areo no Brasil no Brasil cresce a cada ano, tanto o de passageiros quanto de cargas, com isso o governo nacional comeou a investir nas infraestruturas dos terminais areos, a julgar pela dimenso do territrio nacional percebe-se que a coisa certa a se fazer. Apesar do custo elevado o modal que oferece maior segurana e rapidez na movimentao de produtos e pessoas.

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1.1ObjetivoO objetivo desse trabalho foi de realizar uma pesquisa sobre o modal areo, sua situao atual e os planos de investimentos para os prximos anos, com a chegada da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpadas em 2016 o Brasil aumentara o fluxo nos aeroportos, o governo nacional atravs do PAC esta comeando a investir para dar conta da demanda e suprir possveis gargalos. Que fique esclarecido que esse estudo bsico e superficial, pois quanto infraestrutura pelo PAC o tema complexo e possui muitos artigos mas poucas informaes concretas.

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1.2 HISTORIADesde os tempos mais primrdios o homem teve a vontade de poder voar. Diversos estudiosos imaginaram uma forma de poder realizar essa vontade presente nos seres humanos. Um deles foi famoso por suas obras de arte, mas Leonardo da Vinci foi tambm um grande inventor criando vrios projetos, entre eles, alguns aeronuticos como a hlice, o paraquedas, adaptadores de asas ao corpo humano e uma espcie de helicptero. Em 23 de outubro de 1906 um brasileiro chamado Alberto Santos Dumont, realizou em Paris (Frana) o primeiro voo em um aparelho mais pesado que o ar (at ento existia o voo por bales de ar quente), esse ato foi comprovado por inmeras pessoas presente no local e pela imprensa francesa, Dumont conseguiu voar por 3 metros de altura e percorrer uma distancia de 60 metros apenas utilizando o 14bis. Para muitas pessoas (principalmente os estadunidenses) os pioneiros na aviao foram os irmos Wright que teriam realizado essa proeza em dezembro de 1903, porem apenas com 5 testemunhas e o voo foi auxiliado por uma espcie de catapulta, por isso dado a Dumont o titulo de pai da aviao.

1.3 CARACTERSTICASPela sua agilidade e preo elevado o modal aerovirio o mais recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado, com 7

pouco peso e volume, encomendas urgentes, animais vivos, produtos perecveis, pescados, cargas perigosas, produtos eletrnicos de alto valor e de alta sensibilizao a desvalorizao tecnolgica e para locais de que sejam de difcil acesso por outros meios de transportes. o mais adequado para viagens de longas distncias e intercontinentais.

1.4 TIPOS DE NAVEGAO AREAO modal areo o nico entre todos os tipos de modais, que devido as suas caractersticas envolve com segurana e rapidez e facilidade vrios pases e pode ser dividido como: Internacional transporte que envolve a movimentao de pessoas e/ou produtos entre aeroportos de diferentes pases, nos transportes de produtos um dos meios de operao para o comrcio exterior. Domstico transporte que tenha a sua origem e destino realizado dentro de um mesmo pas para a movimentao de produtos e/ou pessoas. Diferentes nos seus conceitos os dois mdulos, se assemelham quanto segurana e funcionalidade, ambos obedecem aos mesmos

princpios e normas criados da IATA (International Air Transport Association) e de acordos e convenes internacionais.

2. VANTAGENSNo modal areo existem inmeras vantagens listamos algumas a seguir, incluindo entre elas a agilidade e rapidez da expedio, transporte e recebimento: 8

Eficincia nos transportes de amostras; Rapidez nas entregas de produtos que necessitam de urgncias para o transporte; Como normalmente os aeroportos se encontram localizados prximos dos centros de produo industrial e/ou agrcolas os custos com o transporte adicional diminui, j que uma carga para chegar de um aeroporto localizado no centro urbano de uma cidade para uma empresa que seja situada na mesma cidade menor do que para transportar o produto do porto at o centro, em So Paulo, por exemplo, o aeroporto internacional fica localizado em Guarulhos SP muito mais perto da capital que o porto de Santos SP. Menores custos de fretes internos para a colocao de mercadorias nos aeroportos e agilidade nos deslocamentos; Possibilidade de manuteno de pequeno estoque no caso de indstria que utilizam o sistema just in time, com embarque dirio, que reduzem os custos de capital de giro; Agilidade nas entregas de produtos perecveis e outros que disponham de um tempo de vida til menor, ficando invivel seu transporte entre continentes pelo modal martimo; Pode se vim a utilizar a rapidez e agilidade na entrega dos produtos como marketing para aumentar o nmero de vendas dos produtos;

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Reduo nos custos gastos com embalagens para transportes de produtos, j que o tempo de viagem menor e com maior segurana, no existe a necessidade de se utilizar embalagens muito resistentes; O seguro mais baixo no modal areo que no modal martimo podendo variar de 30% a 50% na mdia final, dependendo da mercadoria e do destino

2.1 DESVANTAGENS Custo do frete relativamente mais alto que em todos os outros modais de transportes; Capacidade de transportar carga bem menor, se comparado com os modais martimo e ferrovirio, sendo maior em alguns casos que o do rodovirio; Inviabilidade de transportar cargas a granel, como minrios, petrleos, e gros; Alto custo para manuteno de aeronaves e de infraestrutura aeroviria; Condies da IATA bastante rigorosas para transporte de produtos perigosos; Impossibilidade de repassar os altos valores das taifas areas para os produtos de baixo valor unitrio; Condies climticas. Comenta o autor Guilherme Bergmann Borges Vieira, em seu livro Transporte Internacional de Cargas, que nem sempre a opo de menor frete representar o menor custo total. Podemos citar o seguro de transporte internacional e os custos de manipulao de carga, que incidem de forma 10

mais significativa no modal martimo; o adicional ao Frete para a Renovao da Marinha Mercante AFRMM, que corresponde a 25% do frete martimo e inexistente no transporte areo e o possvel aumento do transporte terrestre em caso de utilizao do transporte martimo, dependendo da localizao do porto. Sempre que houver a necessidade de escolher um modal, esses fatores devem ser analisados conjuntamente com a poltica de estoques e as estratgias de distribuio da empresa.

2.2 COMPARAO ENTRE OS TIPOS DE MODAISPara decidir qual a melhor opo de modal a certa para realizar o transporte do produto que se deseja entregar necessrio observar todas as caractersticas operacionais relativas por modal de transporte. H cinco pontos importantes em relao aos modais que deve ser levado em considerao para poder se classificar o melhor modal para o transporte: velocidade, disponibilidade, confiabilidade, capacidade e frequncia.

Caractersticas Ferroviria Velocidade Disponibilidade Confiabilidade Capacidade Frequncia 3 2 3 2 4 Rodoviria 2 1 2 3 2 Hidrovirio 4 4 4 1 5

Dutovirio

A

5 5 1 5 1 11

1

3

5

4

3

Resultado

14

10

18

17

1

Tabela 1: Caractersticas Operacionais. Nazrio (In: Fleury et al, 2000, p.130)

No quadro abaixo podemos observar a classificao destas caractersticas, sendo que quanto menor a pontuao, maior a excelncia do modal nessa caracterstica.

A velocidade tempo realizado em uma rota, tendo o modal areo como o mais rpido e o dutovirio como mais lento; A disponibilidade a possibilidade que os modais possuem de conseguir atender todas as entregas, tendo o modal rodovirio como melhor colocado e o dutovirio como pior; A confiabilidade retrata a habilidade que cada modal tem de realizar as entregas consistentemente no tempo certo e com condies satisfatrias, tendo o modal dutovirio como mais confiante e o areo como o mais inconfivel. A capacidade medida pela possibilidade que os modais de transportes tm de lidar com os requisitos de transporte, como o tipo de carga e o tamanho. Tendo o modal hidrovirio mais capaz e o dutovirio com a menor capacidade; A frequncia medida pela quantidade de movimentaes programadas, tendo o modal dutovirio como o mais frequente e o hidrovirio em menor frequncia.

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No resultado final da pontuao, o modal rodovirio o melhor colocado, isso explica o motivo da preferencia ao contratar um modal de transporte. Ele ocupa sempre o primeiro ou segundo lugar em quatro das cinco categorias listada acima, ficando em terceiro apenas na capacidade. No Brasil ainda no bem explorado a possibilidade de se utilizar de forma racional todos os modais, intermodais e multimodais que existem. A falta de investimento em infraestrutura por parte do governo que mesmo privatizando vrios servios, no foi obtido um resultado significante na rea de transporte em nosso pas.

2.3 PRODUTOS TRANSPORTADOSAtravs deste modal pode se transportar todos os tipos de produto praticamente, s que no devem oferecer nenhum risco aeronave, os passageiros, os operadores, a quaisquer outros envolvidos e s outras cargas transportadas. Podendo com isso transportar animais vivos, produtos comuns secos, produtos congelados, armamentos, enfim, qualquer produto, mas as restries que existem aos transportes de produtos perigosos so muito intensas.

2.4 PRODUTOS PERIGOSOSPara a realizao do transporte de produtos que sejam considerados perigosos, eles devem ser primeiramente autorizados pela prpria empresa area que realizara o servio, tero que estar totalmente e corretamente identificados, para que, quem venha manipular o mesmo possa realizar com todo e devido cuidado possvel. aconselhvel contatar-se um agente de carga para que o mesmo lhe auxilie em como efetuar o embarque. 13

A documentao do produto dever conter uma ficha de emergncia, com todos os dados e informaes sobre o produto, para que possa ser realizado corretamente o manuseio e algum atendimento em caso de qualquer eventualidade que venha a ocorrer. As embalagens e demais documentos de transportes so devidamente regulamentados pela IATA.

Alguns

produtos

so

perigosos

demais

para

poderem

ser

transportados por um avio comum (de passageiros), outros podem ser transportados em avies mistos (de carga e passageiros) e outros somente por avies cargueiros (sem passageiros).

Os produtos que so considerados perigosos e recebem uma classificao de classes pela ONU (Organizao das Naes Unidas) da seguinte forma:

Classe 1 - explosivos;

Classe 2 - gases;

Classe 3 - lquidos inflamveis;

Classe 4 - slidos inflamveis;

Classe 5 - substncias combustveis e materiais oxidantes; 14

Classe 6 - substncias txicas (venenosas) e infecciosas;

Classe 7 - materiais radioativos;

Classe 8 - corrosivos;

Classe 9 - mercadorias perigosas diversas.

H trs grupos de embalagens para mercadorias perigosas, que so:

Grupo I: que indica um alto grau de risco da carga;

Grupo II: indica um grau mdio de risco;

Grupo III: indica um grau menor de risco.

3 PRODUTOS COM RESTRIES Existem outros produtos que apesar de no serem considerados perigosos, sofrem determinadas restries e seus embarques ser

consultados antecipadamente como:

Animais ferozes e de grande porte; Material orgnico que oferea risco de contaminao de qualquer natureza, ou em pr-estado de decomposio, etc.

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Existem vrios produtos que conhecemos e com uma aparncia inofensiva que podem ser perigosos, devendo se tomar o mximo de cuidado possvel para o seu transporte e obter da empresa area a devida autorizao para serem transportados, alguns desses produtos so:

Aerossis, materiais blicos, barmetros (podem conter mercrio), baterias (podem conter cidos), materiais de branqueamento/alvejamento, aparelhagem de respirao (com cilindro de gs comprimido), partes de carro (baterias, tintas de celulose, etc.), gelo seco, equipamentos eltricos (materiais magnetizados, mercrio), inseticidas (inflamveis), vacinas, etc.

Os produtos perecveis sero aceitos para transporte e embarque, desde que se tenha a absoluta certeza de que chegaro ao seu destino final em boas condies e que recebam etiquetas especiais indicando que so produtos perecveis.

Para o transporte de animais vivos devem ser obedecidas as regras da IATA, que descrevem minuciosamente o tipo de animal a ser transportado, o tipo de aeronave que a companhia utilizara, a temperatura a ser mantida durante a viagem, enfim todos os detalhes necessrios para que seja permitido e ocorra sem nenhum problema o transporte desses animais. Outros fatores levado em considerao pelas normas da IATA o estado atual do animal, sua sade, se esta gestante, etc. Pois no so aceitos para viagens areas animais que estejam em estado de gestao. 16

3.1 LEGISLAO No embarque e transportes de produtos perigosos deve ser levado em considerao um numero por embalagem, produtos incompatveis no devem ser colocados juntos e evitar qualquer coisa que possam colocar em risco o voo ou os tripulantes.

Os produtos devem ser embalados conforme suas classificaes, contendo informaes como o ponto de fulgor e grau de periculosidade, o pas de origem e sua data de fabricao.

Abaixo segue uma lista de documentos que devem acompanhar o conhecimento de embarque (Bill Of Lading = B/L), documento emitido pela empresa responsvel pelo transporte areo:

Declarao do embarcador; Cpia do APAA - Atestado de Produto Aeronutico Aprovado; Certificado de conformidade da empresa produtora da embalagem.

3.2 Art. 220 do Cdigo Brasileiro de Aeronutica - Lei 7565/86 Lei n 7.565 de 19 de Dezembro de 1986 Art. 220. Os servios de txi-areo constituem modalidade de transporte pblico areo no regular de passageiro ou carga, mediante remunerao convencionada entre o usurio e o transportador, sob a fiscalizao do Ministrio da Aeronutica, e visando a proporcionar atendimento imediato, independente de horrio, percurso ou escala. 17

3.3 INFRAESTRUTURA Nos anos de 2003 a 2010, o nosso pas apresentou um elevado nmero na movimentao de passageiros e no nmero de viagens domsticas. Durante esse perodo, o nmero de passageiros cresceu anualmente em mdia 10,2% mas se considerarmos apenas o binio 2009/2010, o Brasil teve um crescimento de 20,4%. Em 2009, foi registrado no pas 128 milhes de passageiros, em 2010 tivemos um aumento significativo no numero de passageiros que passou para 154 milhes.Tabela 2 - Movimentao de avies e de passageiros nos aeroportos brasileiros (em milhes de unidades)

Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Variao (%)

Avies 1,77 1,79 1,84 1,92 2,04 2,13 2,29 2,65

Passageiros 71,22 82,71 96,08 102,19 110,57 113,26 128,14 154,32

49,91% 20032010

116,70%

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Variao (%) 5,19% mdia anual Fonte: Infraero. Elaborao: IPEA. 10,15%

Em 2010 a Infraero investiu R$ 645,5 milhes e finalizou diversos empreendimentos nos aeroportos nacionais, objetivando com isso melhorar o fluxo e acomodao dos passageiros devido ao aumento dos mesmos.

3.4 INVESTIMENTOS Olhando para a importncia da logstica, o crescimento da nossa economia e os seus impactos nas reas de importao e exportao, a Infraero mantem um Plano de Investimento nas suas redes de Terminais Logsticos de Carga, que visa o investimento de R$ 708,6 milhes para o perodo de 2011 a 2015, o valor investido servira para a construo de novos Terminais Modulares Estruturados, para a compra de novos equipamentos, reforma, ampliao, adequao e modernizao de seus complexos logsticos.

Visando agora a Copa do Mundo de 2014 que ser realizada no Brasil o governo federal atravs do PAC -2 e da Infraero ira investir R$ 8,6 bilhes no perodo de 2011 a 2014, sendo R$ 5,6 bilhes investidos em 13 aeroportos que esto localizados nas cidades que representaro o pas na

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copa, isso representa ao ano o valor de R$ 1,4 bilho, valor esse bem acima do investido em 2010 que foi de R$ 645,6 milhes.

Abaixo mostramos uma tabela dos valores que deveram ser investidos nos aeroportos nacionais na opinio de empresas privadas:

Tabela 3 Perspectivas de investimento em aeroportos Valor ( Perodo previsto Instituio / R$ Plano bilhes) 2011PAC -2 2014 2008PNLT 2023 2011Infraero 2014 2011SOBRATEMA 2016 2010FIESP 2022 2011ABDIB 2014 2011FDC 2016 2011McKinsey 29,5 1,5 25,5 4,3 6,9 1,7 20 1,5 7,7 1,3 5,6 1,4 13 0,8 3 0,8 Anual Mdia

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20301: Referem-se a obras em 13 aeroportos de cidades que sediaro a Copa (2011-2014) 2: Referem-se a obras para duplicar a capacidade dos seis principais aeroportos 3: A McKinsey estima a necessidade de investir entre R$ 25 bilhes e R$ 34 bilhes para os prximos 20 anos nos 20 principais aeroportos do pas. Considerou-se o valor mdio dessa estimativa. Fonte: PAC-2, PNLT, Infraero, SOBRATEMA, FIESP, FDC e McKinsey. Elaborao: IPEA.

O s trs primeiros itens da tabela referem-se a rgos nacionais e os valores citados fazem parte do plano de investimentos dos mesmos, so eles:

PAC 2 (Programa de Acelerao de Crescimento 2 veio para agregar e consolidar as aes do primeiro); PNLT (Plano Nacional de Logstica e Transportes, Seu objetivo formalizar e perenizar instrumentos de anlise, sob a tica logstica, para dar suporte ao planejamento de intervenes pblicas e privadas na infraestrutura e na organizao dos transportes); Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia, uma empresa pblica federal brasileira de administrao indireta, vinculada a Secretaria de Aviao Civil).

As necessidades de investimentos nos aeroportos colocadas na tabela acima so representaes das seguintes empresas privadas:

FIESP (Federao das Indstrias do Estado de So Paulo); 21

SOBRATEMA (Associao Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manuteno); FDC (Fundao Dom Cabral); McKinsey & Company (Consultoria empresarial estadunidense, reconhecida como lder mundial em seu ramo).

Nota-se que, exceo da FDC, as entidades privadas indicam que as necessidades de investimentos anuais esto prximas da do investimento realizado pelo governo federal, bom ressaltar que a estimativa da FDC de R$ 25,5 bilhes at 2016 serve para duplicar a capacidade dos sete maiores aeroportos do Brasil. Os investimentos do governo esta visando um aumento de 57,4% na capacidade conjunta dos 13 aeroportos, como podemos observar na tabela abaixo:

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Tab. 4 - Aumento nas capacidades dos aeroportos de acordo com os investimentos (em milhes de passageiros por ano)

Capacidade Aeroporto Manaus Fortaleza Braslia Guarulhos Salvador Campinas Cuiab Confins Porto Alegre Curitiba Galeo Natal Recife Total 4,0 6,0 18,0 1,9 8,0 94,5 em 2010 2,5 3,0 10,0 20,5 10,5 3,5 1,6 5,0

Capacidade em 2014 5,0 6,0 18,0 35,0 10,5 11,0 2,8 8,5

Variao (%) 10000,0% 10000,0% 8000,0% 7070,0% 0,0% 21430,0% 7500,0% 7000,0%

8,0 8,0 26,0 1,9 8,0 148,7

10000,0% 3330,0% 4440,0% 0,0% 0,0% 5740,0%

Fonte: Infraero. Elaborao: IPEA

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CONCLUSO

Chegamos a concluso que o modal areo no Brasil ainda esta engatinhando para chegar a um nvel onde os problemas possam desparecer, a esperana que temos que o governo e a iniciativa privada cumpram o que vem prometendo realizar at o ano de 2014 no Brasil, para que possamos utilizar todas as vantagens que esse modal oferece, tanto para o transporte de passageiros quanto para o de cargas.

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BIBLIOGRAFIA

http://www.anac.gov.br/ http://www.ipea.gov.br/portal/ BALLOU, Ronald H.. Logstica Empresarial - Transportes, Administrao de Materiais e Distribuio Fsica. So Paulo: Atlas, 1993. http://www.brasil.gov.br/pac/ http://www.infraero.gov.br/ http://www.sina.org.br/

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