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    UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR CENTRO DE HUMANIDADES CURSO DE HISTRIA

    Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Histria MODALIDADE LICENCIATURA

    Agosto de 2005

  • 2

    Coordenao do Projeto

    Knia Sousa Rios Coordenadora do Curso de Histria

    Francisco de Assis Santos de Oliveira Vice-coordenador do Curso de Histria

    Frank Pierre Gilbert Ribard Coordenador da Unidade Curricular de Histria Geral

    Francisco de Assis Santos de Oliveira Coordenador da Unidade Curricular de Histria do Brasil

    Francisco Rgis Lopes Ramos Coordenador da Unidade Curricular de Teoria e Metodologia da Histria

    Knia Sousa Rios Coordenadora da Unidade Curricular de Prtica de Ensino

    Adelaide Maria Gonalves Coordenadora do Ncleo de Documentao Cultural (NUDOC)

    Sebastio Rogrio Barros da Ponte Chefe do Departamento de Histria

    Representantes Discentes Evilsio Barbosa de Oliveira Janine Gomes Furtado Alves

    Walter Ferreira Rebouas C.A de Histria

    Daniel Italo Alencar Barros Patrcia Pereira Xavier

    Hermano Moura Campos PET

    Equipe de Apoio Tcnico Maria de Ftima Freitas Morais

    Tcnico-administrativo da coordenao do curso Emanuelle Kelly da Cunha

    Bolsista Francisco Alberto Jr.

    Bolsista

    ASSESSORIA PEDAGGICA Ana Maria Iorio Dias

    Pr-Reitora de Graduao Maria de Lourdes P. Brando

    Coord. Pesquisa e Acompanhamento Docente CPAD

  • 3

    SUMRIO 1 APRESENTAO 04

    2 JUSTIFICATIVA 05

    3 PERFIL DO EGRESSO 08

    4 ORGANIZAO CURRICULAR 10

    4.1 PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 11

    4.2 PRTICA DE ENSINO EM HISTRIA 12

    4.3 O ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 15

    4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES /200 HORAS 16

    4.5 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO 19

    5 INTEGRALIZAO CURRICULAR 20

    5.1 DISCIPLINAS OBRIGATRIAS 20

    5.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS 21

    6 EMENTAS 22

    6.1 DISCIPLINAS OBRIGATRIAS/ CONTEDO CIENTFICO-CULTURAL 22

    6.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS 27

    6.3 DISCIPLINAS ELETIVAS 31

    7 ESTRATGIAS PEDAGGICAS 32

    8 CONDIES DE OFERTA DO CURSO 33

    8.1 RECURSOS HUMANOS 33

    8.2 INSTALAES FSICAS 34

    8.3 EQUIPAMENTOS EXISTENTES NUDOC 35

    9 CENRIO OFERTA/ CONCLUDENTES DO CURSO DE HISTRIA

    1993/2005

    36

    10 METAS DE MELHORIA DAS CONDIES DE ENSINO 37

    10.1 AMPLIAO DAS SALAS DE AULA E DOS ESPAOS ACADMICOS DO

    CURSO

    38

    10.2 AMPLIAO DO QUADRO DE PROFESSORES 38

    10.3 AMPLIAO DO QUADRO DE SERVIDORES TCNICO-

    ADMINISTRATIVOS

    39

    11 AVALIAO 39

  • 4

    11.1 AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM 39

    11.2 AVALIAO DO PROJETO POLTICO PEDAGGICO 40

    12 DOCUMENTOS CONSULTADOS 42

    1 APRESENTAO

    O Curso de Histria da UFC modalidade Licenciatura, foi implantado em 1972.

    Em 1985 foi realizada a sua primeira atualizao curricular e, por essa ocasio, iniciou-se a

    discusso sobre a criao do Bacharelado, na medida em que a necessidade de incorporar a

    pesquisa na formao do alunado impunha-se como reivindicao da comunidade

    acadmica local e atendia orientao dada pelo MEC / SESu, no sentido de superar a

    dicotomia entre ensino e pesquisa. Em 1988, foi implantado o Bacharelado no Curso de

    Histria, significando um primeiro ajuste de carter estrutural na proposta curricular do

    curso.

    Com a introduo das 300 horas de prtica de ensino, conforme documento da

    LDB/1996, o Curso de Histria fez nova reformulao no currculo em 2001. Naquele

    momento, e a partir de um processo rigoroso de discusso e de avaliao de algumas

    atividades prticas que vinham se desenvolvendo no interior de algumas disciplinas,

    tnhamos um repertrio significativo de procedimentos didticos que foram considerados

    quando da elaborao do projeto pedaggico e da proposio de disciplinas para compor

    estudos da prtica de ensino.

    Desde 2002 desencadeamos um processo de discusso para reformulao do

    currculo na perspectiva de incorporar as novas definies legais. O novo projeto

    pedaggico do curso de histria seguindo a resoluo que dispe sobre os princpios

    orientadores dos projetos pedaggicos dos cursos de licenciatura da UFC encontra-se em

    fase de finalizao e se apresenta neste documento.

  • 5

    2 JUSTIFICATIVA

    O Ministrio da Educao coordenando os trabalhos da Secretaria de Educao

    Fundamental (SEF) e da Secretaria de Ensino Superior considerou trs categorias de

    carreira, o Bacharelado Acadmico, o Bacharelado Profissionalizante e a Licenciatura. No

    curso de Histria da Universidade Federal do Cear (UFC) a demanda maior concerne

    titulao de licenciados. A identificao do licenciado em historia, amide, passa pela sua

    atuao como professor, nos nveis fundamental e mdio, atuando na rede pblica ou

    privada. O Conselho Nacional de Educao ao debater as Diretrizes Curriculares Nacionais

    para a formao de professores pondera no Parecer N. CNE/CP 009/2001 que a formao

    de licenciados seria residual e vista como inferior, aos olhos dos pares acadmicos que

    privilegiariam o bacharelado. Respeitando-se as verificaes deste parecer, cabe esclarecer,

    contudo, que a procura pelo curso de Histria nos exames vestibulares acentua a tendncia

    de procura pela carreira mais relacionada ao exerccio do magistrio.

    A expectativa dos alunos que ingressam no curso sugere indcios de uma

    identificao sensvel entre as carreiras de historiador e de professor de Histria. Entretanto,

    o exerccio da docncia exige redobrada ateno s suas particularidades e nuanas. Busca-

    se uma formao que evite o movimento pendular para os extremos do pedagogismo ou

    do conteudismo, com uma organizao curricular fechada e pouco flexvel. Espera-se,

    hodiernamente, que o docente, alm do domnio dos saberes especficos de sua rea,

    habilite-se compreenso crtica das realidades do ensino e da educao. As competncias

    do professor no se esgotariam, portanto, na assimilao e desenvolvimento tcnico ou no

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    acmulo de conhecimentos especficos. Conforme o documento Formao de Professores:

    subsdios para a elaborao dos projetos pedaggicos, da Pr-Reitoria de Graduao da

    Universidade Federal do Cear, a titulao de licenciados deve pautar-se pela interao e

    mobilizao de diferentes saberes.

    Saberes estes que atinem ao aprendizado dos contedos especficos, pedaggicos e

    integradores em cada formao, mas que apontem tambm para uma conduta pautada por

    princpios ticos e pela valorizao da sensibilidade, do compromisso e do dilogo. Do perfil

    do professor almeja-se, ademais, a competncia em saber pensar e saber intervir; ou

    seja, busca-se a formao de um profissional habilitado a contextualizar, problematizar, apto

    a teorizar sobre a prtica sem deixar de praticar a teoria e, a partir da, cultivar horizontes de

    transformao e melhoria de sua prpria vocao e propor solues derivadas de uma

    atuao crtica e criativa. Em observncia aos eixos norteadores propostos pela Associao

    Nacional e pela formao dos profissionais da Educao (ANFOPE) tem-se que a adequada

    capacitao docente deve basear-se por uma slida formao terica e interdisciplinar que

    tome como objetos de sua ao os fundamentos histricos, sociais e polticos do fenmeno

    educacional; a gesto democrtica e integradora dos vrios segmentos do processo

    educacional; a ratificao do compromisso social do educador; a salvaguarda de um tipo de

    trabalho que no deve reduzir-se pulverizao ou generalizao caractersticas do

    capitalismo; a avaliao permanente de seus processos de formao e a importncia decisiva

    de uma formao continuada.

    Experincias acumuladas no Departamento de Histria da Universidade Federal do

    Cear sinalizam a conscincia de que o campo de atuao dos profissionais ali formados

    converge para as salas de aula dos ensinos fundamental e mdio. Ao final de cada semestre

    so formados historiadores que (mesmo em face da no regularizao desta profisso)

    apresentam-se e reconhecem-se como professores, sendo sabedores das demandas e dilemas

    da rede escolar e do sistema educacional. Como eixo da estrutura curricular subsiste a crtica

    historiogrfica, ou seja, a idia de que a capacidade de interpretao da urdidura de sentidos

    mais pertinente que o ajuntamento de fatos, datas e personagens excepcionais. Com isso,

    destaca-se a importncia creditada relao entre teoria e prtica em uma disciplina que

    desde h muito tomou seus mtodos e categorias de anlise como objetos de sua prpria

    investigao. Como rea das Humanidades, a Histrica indica o interesse pela atividade

  • 7

    humana ao longo do tempo, no tanto por vocao ou militncia, mas por definio: o social,

    o poltico, o econmico, o cultural, e todas as outras fronteiras encruzilhadas das Cincias

    Humanas, so interesses desse campo de saber , e no apenas no passado, como ligeiramente

    se possa supor.

    A crtica e a criatividade em aliar teoria e prtica subsistem como saldo parcial das

    crises pelas quais passou esta rea do conhecimento nos instantes de validao de seu

    estatuto acadmico. Desde finais do sculo XIX que historiadores interrogam seus pares

    acerca de seus mtodos, teorias e prticas. Ao perceberem articulaes entre saberes e

    poderes, historiadores e cientistas sociais tornaram ainda mais acerbas e atentas as crticas s

    imbricaes institucionais e aos compromissos polticos e sociais assumidos pelos seus

    profissionais. Assim, deseja-se frisar a adequao da licenciatura em Histria da

    Universidade Federal do Cear aos saberes exigidos para a formao dos professores, quais

    sejam, saber, saber ser, saber pensar, saber intervir, e isso, por princpio da

    profisso e pelo eixo da organizao curricular centrada na crtica historiogrfica e na

    problematizao terica e metodolgica de sua atuao.

    A Integralizao Curricular da Licenciatura, a partir de seus contedos especficos e

    didticos, busca atender s demandas por um tipo de profissional que se reconhea como

    historiador-educador. Percentual significativo dos egressos vai atuar na rede pblica e

    privada de ensino, de onde muitos deles so oriundos. As carncias e as limitaes desta

    realidade so conhecidas e suscitam, ainda mais agudamente, um repensar cotidiano de sua

    experincia. Vrias pesquisas tomam como cerne a questo do ensino de Histria; o que

    aponta para uma dimenso que pode parecer conflituosa ou muito especfica, mas que

    apresenta-se como complementar e identitria, qual seja, a relao entre os nveis do ensino,

    da pesquisa e da extenso. A feio pedaggica da profisso de historiador-educador

    extrapola o mbito da sala de aula e aponta para um maior acesso aos bens culturais e s

    artes: contemporaneamente, historiadores podem atuar como gestores de Museus, institutos

    de pesquisa e servios de Patrimnio e Estatstica; como autores de livros didticos; como

    organizadores de arquivos e bancos de dados formatados para as novas tecnologias e

    linguagens; como assessores polticos ou culturais, enfim, reas que atestam a associao

    entre pesquisa e ensino.

  • 8

    O universo da pesquisa, nesse sentido, mostra-se profundamente imbricado

    atividade docente e os resultados da advindos no se repartem apenas entre os confrades

    acadmicos. A editorao de uma revista prpria (Revista Trajetos) ou a produo

    intelectual de professores e alunos da graduao e ps-graduao reverberam tanto para os

    contedos especficos (com novas apreciaes, novos documentos, novas hipteses, etc)

    quanto para a dimenso didtica e pedaggica (o pesquisador aspira a melhorar-se como

    educador).

    O Parecer N. CNP/CP 009/2001 considerava como problemas a serem enfrentados

    na formao do professor a concepo restrita de prtica e a inadequao do tratamento da

    pesquisa, para em adendo, reafirmar a dimenso criativa desta atividade e julgar os danos

    resultantes da dissociao radical entre ensino e prtica investigativa. Conforme consta no

    Parecer N. 009/2001: Teorias so construdas sobre pesquisas. Certamente necessrio valorizar esta pesquisa sistemtica que constitui o fundamento da construo terica. Dessa forma a familiaridade com a teoria s pode se dar por meio do conhecimento das pesquisas que lhe do sustentao. De modo semelhante, a atuao prtica possui uma dimenso investigativa e constitui uma forma no de simples reproduo mas de criao, ou pelo menos, de recriao do conhecimento.1

    O Ncleo de Documentao Cultural e seus laboratrios (Ensino e Imagem) articula

    no Departamento de Histria da Universidade Federal do Cear a compreenso sobre a

    necessidade de existncia de espaos de preservao e sistematizao documental e fruns

    de investigao da prtica educacional do historiador e da sua capacitao em relao aos

    novos meios e linguagens de produo e circulao de informaes e conhecimentos. Tal

    debate se amplia na participao de alunos e docentes nos Simpsios da Associao

    Nacional de Histria (ANPUH).

    3. PERFIL DO EGRESSO

    O profissional licenciado em histria deve estar capacitado para assumir plenamente

    o exerccio do trabalho do historiador no mbito do ensino de histria, o que compreende

    1. BRASIL. Ministrio da Educao. Parecer CNE/CP N. 009/2001. Item 3.2.6.

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    competncias especficas no uso de mtodos e tcnicas pedaggicas que permitam a

    transmisso do conhecimento para os nveis de ensino fundamental e mdio.

    A prtica pedaggica do profissional de histria deve ancorar-se na indissociabilidade

    entre ensino e pesquisa, superando toda e qualquer dicotomia entre o profissional que

    pesquisa e o profissional que ensina, pois a plena atuao do docente na rea de histria

    deve contemplar as vrias dimenses da produo e da construo do conhecimento que se

    gesta dentro e fora da sala de aula.

    O curso de licenciatura em histria da UFC segue as orientaes do documento que

    estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Histria (Parecer n. CNE/CES

    492/2001) e, portanto, destaca como competncias e habilidades necessrias ao profissional

    de histria os seguintes itens:

    Dominar as diferentes concepes metodolgicas que referenciam a construo de categorias para a investigao e a anlise das relaes scio-histricas;

    Problematizar, nas mltiplas dimenses das experincias dos sujeitos

    histricos, a constituio de diferentes relaes no tempo e espao;

    Conhecer as informaes bsicas referentes s diferentes pocas histricas nas vrias tradies civilizatrias assim como sua interrelao;

    Transitar pelas fronteiras entre a Histria e as outras reas do

    conhecimento;

    Desenvolver a pesquisa, a produo do conhecimento e sua difuso no s no mbito acadmico, mas tambm em instituies de ensino, museus, em rgos de preservao de documentos e no desenvolvimento de polticas e projetos de gesto do patrimnio cultural.

    O licenciado em histria deve ter a compreenso de tais habilidades e competncias

    como suporte fundamental para a produo e construo do conhecimento histrico em sua

    dimenso pedaggica com base em instncias importantes da atividade docente (Resoluo

    CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002) :

    ensino visando aprendizagem e ao desenvolvimento da capacidade crtica

    do aluno;

    acolhimento e o trato da diversidade;

    aprimoramento em prticas investigativas;

  • 10

    elaborar e executar projetos de desenvolvimento dos contedos curriculares;

    uso de tecnologias da informao e da comunicao e de metodologias,

    estratgias e materiais de apoio inovadores;

    O docente na rea de Histria deve se colocar como um agente do processo

    educacional compreendendo que o ensino fundamenta-se na articulao entre teorias e

    prticas (sendo que os estgios devem ser concebidos tambm como elementos fundantes

    das pesquisas) e que a prtica profissional no o lcus de aplicao de saberes

    universitrios, mas de produo de saberes docentes, escolares, os quais, por sua vez, devem

    promover e/ou fortalecer a possibilidade da produo do conhecimento histrico pelos seus

    futuros alunos.

    O profissional docente em histria deve entender que a natureza educativa e social

    pertence a toda e qualquer dimenso do trabalho do historiador, portanto, os vrios espaos

    de atuao e produo do conhecimento histrico (museus, casas de memria, arquivos,

    bibliotecas) devem ser utilizados como lugares de ensino.

    4. ORGANIZAO CURRICULAR.

    O Curso de Histria, na modalidade licenciatura prope na sua organizao

    curricular, do primeiro ao ltimo semestre, uma estrutura que permita o aluno refletir e

    produzir conhecimento histrico de forma a articular as dimenses terica e prtica.

    As disciplinas de contedo cientfico/cultural so dispostas semestralmente numa

    perspectiva dialogal com as disciplinas pedaggicas e de prtica como componente

    curricular. Desse modo, o aluno ao longo de (8) oito semestres tem a possibilidade de refletir

    sobre a prtica docente considerando a unio fundamental entre ensino e pesquisa na

    formao do profissional de Histria.

    A organizao do Curso considera as seguintes Unidades Curriculares: Histria

    Geral; Histria do Brasil; Teoria e Metodologia de Histria e Prtica em ensino de

    Histria

  • 11

    Assim, apresentamos uma organizao curricular que integra (2800) duas mil e

    oitocentas horas distribudas em (8) oito semestres, sendo (1800) mil e oitocentas horas de

    contedo cientfico-cultural (incluindo o contedo flexvel), (400) quatrocentas horas de

    prtica como componente curricular, (400) quatrocentas horas de estgio supervisionado,

    (200) duzentas horas de atividades complementares.

    Para garantir as habilidades e competncias necessrias ao perfil do egresso,

    definimos como obrigatrias, disciplinas que capacitem o aluno a refletir sobre a prtica

    docente de Histria no mbito da sala de aula e outras instituies de pesquisa e ensino.

    As disciplinas eletivas contemplam as diferentes unidades curriculares,

    possibilitando ao aluno alargar, conforme seus interesses, as reflexes apontadas nas

    disciplinas obrigatrias e/ou percorrer por outras disciplinas e cursos de acordo com seu

    planejamento acadmico ligado prtica docente do historiador.

    4.1 PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

    Partindo da idia de que a prtica no pode ficar reduzida ao espao do estgio e

    desarticulada do restante do curso, mas sim presente desde o seu incio e permear toda a

    formao do licenciando, a prtica como componente curricular ter que ser uma atividade

    to flexvel quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fim de dar conta dos

    mltiplos modos de ser da atividade acadmico-cientfica. Assim, ela deve ser planejada

    quando da elaborao do projeto pedaggico e seu acontecer deve se dar desde o incio da

    durao do processo formativo e se estender ao longo de todo o seu processo. Em

    articulao intrnseca com o estgio supervisionado e com as atividades de trabalho

    acadmico, ela concorre conjuntamente para a formao da identidade do professor como

    educador 2.

    A prtica como componente curricular dever ser vivenciada ao longo do curso de

    vrias formas totalizando 400 horas. Dentre as diferentes situaes em que ela pode ocorrer

    destacamos:

    2 Parecer CNE/CP 28/2001, p.9.

  • 12

    1. Todas as reas ou disciplinas que constituem os componentes curriculares tero a

    sua dimenso prtica.

    2. Contato com as secretarias estadual e municipal de ensino e entidades

    representativas dos professores.

    3. Em atividades nos arquivos, museus, bibliotecas e Instituto do Cear que

    contribuam para a construo dos saberes e dos fazeres do professor de Histria.

    4. Contato com diversos tipos de realidades educacionais, proporcionando ao

    licenciando a vivncia dos vrios aspectos que constituem a escola e a cultura escolar

    (as atividades curriculares, o projeto poltico pedaggico, a avaliao, o

    planejamento, as relaes de poder estabelecidas, etc).

    5. Em atividades desenvolvidas pelos laboratrios do curso, como produo de

    material didtico, realizao de mini-cursos etc, em especial pelo Laboratrio de

    Ensino de Histria.

    6. Articulao entre as disciplinas de prtica como componente curricular e as de

    natureza cientfico-cultural.

    4.2 PRTICA DE ENSINO EM HISTRIA

    De acordo com as orientaes das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

    Histria O graduado dever estar capacitado ao exerccio do trabalho de Historiador, em

    todas as suas dimenses, o que supe pleno domnio da natureza do conhecimento histrico

    e das prticas essenciais de sua produo e difuso. Atendidas estas exigncias bsicas e

    conforme as possibilidades, necessidades e interesses das IES, com formao complementar

    e interdisciplinar, o profissional estar em condies de suprir demandas sociais especficas

    relativas ao seu campo de conhecimento (magistrio em todos os graus, preservao do

    patrimnio, assessorias a entidades pblicas e privadas nos setores culturais, artsticos,

    tursticos etc.)3.

    Em consonncia com essas exigncias bsicas e em funo de sua importncia na

    formao profissional de docentes, o lugar da Prtica de Ensino nos projetos pedaggicos

    dos cursos de licenciatura e em seus currculos tem sido ressignificada e redimensionada de

    acordo com as orientaes do Parecer 09/2001, Parecer 28/2001, Resoluo 1/2002 e

    3 Parecer CNE/CES 492/2001, p.7.

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    Resoluo 2/2002 que normatizam sobre o tema, tanto a ampliao de sua carga horria de

    400 para 800 horas quanto de sua concepo e objetivos.

    A partir mesmo da introduo das 300 horas de prtica de ensino, conforme

    documento da LDB/1996, o Curso de Histria vem desenvolvendo experincias pedaggicas

    que compreendem a prtica como lugar de reflexo e produo de saberes a partir de sua

    interao com a teoria, rompendo com a to questionada e improdutiva dicotomia

    teoriaXprtica que no s dificultava a correlao entre o saber e o fazer, entre ensino e

    pesquisa como reduzia as prticas a apndices do final do curso. Naquele momento, e a

    partir de um processo rigoroso de discusso e de avaliao de algumas atividades prticas

    que vinham se desenvolvendo no interior de algumas disciplinas, tnhamos um repertrio

    significativo de procedimentos didticos que foram considerados quando da elaborao do

    projeto pedaggico e da proposio de disciplinas para compor estudos da prtica de ensino.

    Nesse sentido, foram recuperadas experincias avaliadas e consideradas

    significativas pelo Colegiado do Curso de Histria como importantes pedagogicamente para

    a formao dos licenciandos. Em funo dessas experincias foi feita a opo por

    transformar algumas dessas atividades, dando-lhes o status de disciplina. A proposta

    apresentada, portanto, quela poca no projeto pedaggico do curso tinha a particularidade

    de ser fruto de prticas pedaggicas j experimentadas e com forte vnculo com a

    experincia docente no curso. Citamos como exemplo a criao das seguintes disciplinas:

    1. Introduo Prtica Profissional (1 crdito) ministrada em articulao com

    instituies de ensino e demais espaos de atuao do historiador como museu,

    arquivo, biblioteca, etc.

    2. A Prtica de Ensino e o Livro Didtico (1 crdito) a partir de levantamento

    realizado nas escolas do ensino fundamental e mdio, procede-se a uma

    avaliao da literatura didtica adotada pelos professores no campo de histria

    antiga, primeira disciplina da formao especfica cursada pelos alunos que

    ingressam no curso de Histria da UFC.

    3. Histria e Linguagem I: perspectivas e abordagens (2 crditos)

    fundamentao terica prtica no contexto formal de ensino.

  • 14

    4. Histria e Linguagem II: o museu no ensino de histria (2 crditos)

    ministrada na perspectiva de articulao Universidade/museu/escola do Ensino

    Fundamental e Mdio.

    5. Metodologia do Ensino de Histria (4 crditos) fundamentao terico-

    prtica em contexto formal de ensino.

    No mesmo documento, e visando a superao da dicotomia teoria/prtica, foi

    pensado a ressignificao de Prtica de Ensino em Histria que:

    1. Articule teoria e prtica desde o I semestre objetivando uma formao

    universitria que possibilite a compreenso dos saberes e fazeres escolares como

    dimenses constitutivas do profissional de Histria.

    2. Possibilite professores e alunos, enquanto sujeitos do conhecimento, a vivncia

    da prtica de ensino como espaos para a produo de conhecimento histrico

    escolar e no-somente para a transposio didtica dos saberes produzidos na

    universidade.

    3. Motive o profissional de Histria para uma formao contnua, buscando

    atualizar-se diante dos avanos dos campos dos saberes inerentes sua formao.

    4. Considere a prtica de ensino como processo em que os mltiplos saberes da

    universidade e das escolas possibilitem as prticas interdisciplinares.

    5. Favorea articulao do curso de Histria/Escolas com os lugares de Histria e

    memria (museus, arquivos, bibliotecas, espaos culturais, etc) objetivando a

    construo da cidadania cultural de professores e alunos.

    Em atendimento, portanto, ao que estabelecia o artigo 65 da LDB para os graduandos

    que ingressassem no curso de Histria a partir de 1998.1, o colegiado do referido curso

    props esse processo de ajuste que incluiu o atendimento legal das 300 horas de prtica de

    ensino com a criao de quatro novas disciplinas; alterao da Prtica de Ensino II de 4 para

    6 crditos e a atualizao de contedo de Prtica de Ensino I, garantindo assim maior

    dinmica no fazer de prtica de ensino e na formao de nossos alunos.

    Com a introduo das 300 horas e fugindo de uma compreenso aplicacionista de

    prtica, o Curso de Histria desenvolveu experincias pedaggicas utilizando os diversos

  • 15

    espaos existentes no curso, como o NUDOC (Ncleo de Documentao Cultural - UFC) e a

    Hemeroteca, e os espaos de museu, bibliotecas, etc. No que diz respeito ao espao da

    escola e cultura escolar, essas experincias se desenvolveram no somente atravs do

    estgio supervisionado como tambm de pesquisas sobre o ensino de histria, metodologia

    do ensino de histria, utilizao do livro didtico de histria etc.

    Nesse sentido, consideramos que o curso de Histria da Universidade Federal do

    Cear tem vivenciado experincias em consonncia com as Diretrizes Curriculares

    Nacionais, os Pareceres (09/2001 e 28/2001) e Resolues (01/2002 e 02/2002) ao

    compreender que a prtica deve proporcionar ao futuro profissional do ensino a construo

    das competncias necessrias para sua atuao no ambiente da educao escolar como

    sujeito reflexivo, crtico, produtor de conhecimento e capaz de lidar com as situaes

    prprias desse ambiente. Com o aumento da carga horria proposto por esses novos

    documentos entendemos que teremos a oportunidade de realizar com maior aprofundamento

    e melhores condies as atividades didtico-pedaggicas indispensveis a uma boa formao

    dos futuros profissionais do ensino.

    Os Pareceres e Resolues acima citados orientam que a prtica deve ser abordada

    nos programas curriculares a partir de duas perspectivas: como Componente Curricular e

    como Estgio Curricular Supervisionado.

    4.3. ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

    Integrando a proposta pedaggica dos cursos de licenciatura e de carter obrigatrio

    o estgio supervisionado de ensino deve ocorrer a partir do quinto semestre do curso.

    Regulamentado pelo Parecer CNE/CP 28/2001 o estgio supervisionado, que deve perfazer

    um total de 400 horas, um importante momento da formao profissional do aluno por

    proporcionar a ele o exerccio de regncia de sala e outras atividades no espao da escola

    fundamentais para a construo de seu saber docente.

    Ao vivenciar uma situao real de trabalho em unidades escolares dos sistemas de

    ensino o licenciando tem a possibilidade no s de realizar as competncias que se espera

    dele enquanto profissional da educao como vivenciar outras experincias prprias ao

    ambiente institucional escolar. De acordo com o Parecer CNE/CP 28/2001, p.10, Tendo

    como objetivo, junto com a prtica, como componente curricular, a relao teoria e prtica

  • 16

    social tal como expressa o Art.10 , pargrafo 20 da LDB, bem como o Art. 30 , XI e tal como

    expressa sob o conceito de prtica no Parecer CNE/CP 09/2001, o estgio curricular

    supervisionado o momento de efetivar, sob a superviso de um profissional experiente, um

    processo de ensino-aprendizagem que, tornar-se- concreto e autnomo quando da

    profissionalizao deste estagirio.

    Desse modo, a prtica de ensino enquanto estgio curricular supervisionado o

    momento do fazer que implica uma relao direta e articulada com as outras atividades de

    carter cientfico, cultural e acadmico sob o princpio ao-reflexo-ao.

    Nessa perspectiva, o curso de Histria da UFC prope que essa relao se efetive no

    apenas na articulao entre as disciplinas das diferentes reas, mas tambm no prprio

    estgio supervisionado ao propor a elaborao e desenvolvimento de um projeto sobre

    ensino de Histria a partir das problemticas enfrentadas pelo aluno ao longo do estgio.

    Dessa forma, alm da anlise do Projeto Poltico Pedaggico da escola, da confeco

    e execuo de planejamento didtico-pedaggico e de outros aspectos a serem observados

    (currculo, livro didtico, as novas tecnologias, biblioteca etc) e vivenciados na escola

    (reunio de planejamento e reunio de pais e mestres, por exemplo), a construo de um

    objeto de pesquisa sobre ensino de histria proporcionar ao licenciando a oportunidade de

    exercer o que consideramos fundamental para a sua profissionalizao: o ensino e a

    pesquisa.

    O contato com as escolas, preferencialmente pblicas, ser feito tanto pelos alunos

    quanto pelo Departamento de Histria da UFC e Laboratrio do Ensino de Histria. A

    relao que se estabelecer com as instituies de ensino ser pautada pela troca, ou seja, as

    escolas que receberem os(as) estudantes do curso de Histria para estagiarem tero, atravs

    do Laboratrio do Ensino de Histria, mini-cursos e outras atividades para os seus

    professores com temticas relacionadas ao ensino de histria, contribuindo assim tanto para

    aproximar escola e universidade quanto para a formao continuada de professores.

    4.4 ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ 200 HORAS4

    4 Resoluo n 7, de 17 de junho de 2005 que dispe sobre as atividades complementares nos cursos de graduao da UFC.

  • 17

    Conforme discusso implementada em diferentes fruns de coordenadores de

    graduao desta Universidade, ns do Departamento de Histria da UFC, entendemos que

    necessrio o reconhecimento acadmico de atividades desenvolvidas pelos alunos em outros

    espaos de construo do conhecimento, consolidando uma maior flexibilizao no

    planejamento curricular individual do discente. Sobre este tema, as vrias instncias de

    reflexo da prtica pedaggica na graduao, formularam um documento que resolve:

    Art. 1. As Atividades Complementares de Graduao, a serem desenvolvidas durante o perodo de sua atual formao, constituem um conjunto de estratgias pedaggico-didticas que permitem, no mbito do currculo, a articulao entre teoria e prtica e a complementao, por parte do estudante, dos saberes e habilidades necessrias sua formao. Pargrafo nico Podem ser consideradas atividades complementares: I Atividades de iniciao docncia e pesquisa: exerccio de monitoria, participao em pesquisa e projetos institucionais, participao no PROGRADI, participao no PET/PIBIC e participao em grupos de estudo/pesquisa sob superviso de professores e/ou alunos dos cursos de mestrado e doutorado da UFC; II Atividades de participao e/ou organizao de eventos: congressos, seminrios, conferncias, simpsios, palestras, fruns, semanas acadmicas assistidos e organizados; III Experincias profissionais e/ou complementares: realizao de estgios no obrigatrios cadastrados na Pr-Reitoria de Extenso, realizao de estgios em Empresa Jnior / Incubadora de Empresa, participao em projetos sociais governamentais e no governamentais e participao em programas de bolsas da UFC; IV Trabalhos publicados em revistas indexadas e no indexadas, jornais e anais, bem como apresentao de trabalhos em eventos cientficos e aprovao ou premiao em concursos; V Atividades de extenso: cursos a distncia, estudos realizados em programas de extenso e participao em projetos de extenso; VI Vivncias de gesto: participao em rgos colegiados da UFC, participao em comits ou comisses de trabalhos na UFC, no relacionadas a eventos, e participao em entidades estudantis da UFC como membro de diretoria; VII Atividades artstico-culturais e esportivas e produes tcnico-cientficas: participao em grupos de arte, tais como, teatro, dana, coral, poesia e msica e produo ou elaborao de vdeos, softwares, exposies e programas radiofnicos; Art. 2. As Coordenaes de Cursos de Graduao sero responsveis pela implementao, acompanhamento e avaliao das Atividades Complementares de Graduao.

  • 18

    1 - As Coordenaes de Cursos de Graduao da UFC estipularo a carga horria atinente s Atividades Complementares de Graduao que integralizaro seus currculos, at o percentual de 10% (dez por cento) de sua carga horria total. 2 - As Coordenaes de Cursos efetuaro o registro, o acompanhamento e a avaliao das Atividades Complementares de Graduao. 3 - A critrio das Coordenaes de Cursos e dependendo da natureza das Atividades Complementares de Graduao previstas no pargrafo nico do artigo primeiro, sero designados professores orientadores. 4 - As Coordenaes de Cursos podero aprovar normatizaes especficas incluindo estratgias pedaggico-didticas no previstas no pargrafo nico do artigo primeiro e estipulando carga horria mnima j integralizada ou perodo j cursado para o aluno iniciar as Atividades Complementares de Graduao. Art. 3. O aproveitamento da carga horria poder observar os seguintes critrios: I Atividades de iniciao docncia e pesquisa: at 60 horas cada atividade; II Atividades de participao e/ou organizao de eventos: at 60 horas para o conjunto de atividades; III Experincias profissionais e/ou complementares: at 120 horas para o conjunto de atividades; IV Trabalhos publicados: at 90 horas para o conjunto de atividades; V Atividades de extenso: at 90 horas para o conjunto de atividades; VI Vivncias de gesto: at 40 horas para o conjunto de atividades; VII Atividades artstico-culturais e esportivas e produes tcnico-cientficas: at 90 horas para o conjunto de atividades; Art. 4. O aproveitamento das atividades complementares poder estabelecer as seguintes exigncias: I Atividades de iniciao docncia e pesquisa: relatrio do professor orientador e declaraes dos rgos/unidades competentes; II Atividades de participao e/ou organizao de eventos: certificado de presena, apresentao de relatrios e declaraes dos rgos/unidades competentes; III Experincias profissionais complementares: Termo de Compromisso da Pr-Reitoria de Extenso, atestados de participao e apresentao de relatrios; IV Publicaes: cpias dos artigos publicados e outros documentos comprobatrios; V Atividades de extenso: atestados ou certificados de participao e apresentao de relatrios ou projeto registrado na Pr-Reitoria de Extenso; VI Vivncias de gesto: atas das reunies das quais o aluno participou, declarao do rgo/unidade competente, outros atestados de participao e apresentao de relatrios; VII Atividades artstico-culturais e esportistas e produes tcnico-cientficas: atestados de participao, apresentao de relatrios e trabalhos produzidos;

  • 19

    Art. 5. Para a participao dos alunos nas atividades complementares, devero ser observados os seguintes critrios que podero ser complementados pelas normatizaes internas previstas no 4 do Artigo 2 desta Resoluo: I Serem realizadas a partir do primeiro semestre, salvo as referentes ao Projeto Recm-Ingresso da Pr-Reitoria de Graduao; II Serem compatveis com o Projeto Pedaggico do curso; III Serem compatveis com o perodo cursado pelo aluno ou o nvel de conhecimento requerido para a aprendizagem; IV Serem realizadas no perodo letivo, em horrio diferenciado das aulas, bem como no perodo de matrcula institucional; V Serem integralizadas at o perodo anterior ao perodo de concluso do curso. 1 - O Calendrio Universitrio estipular perodo para solicitao de integralizao de Atividades Complementares de Graduao junto s coordenaes de curso, at 60 dias antes do prazo para a colao de grau do aluno. 2 - As Coordenaes de Cursos avaliaro o desempenho do aluno nas Atividades Complementares de Graduao, emitindo conceito satisfatrio ou insatisfatrio e estipulando a carga horria a ser aproveitada, e tomar as providncias cabveis junto Pr-Reitoria de Graduao. 3 - Os casos de alunos ingressos no Curso atravs de transferncia de outra IES e mudana de curso, que j tiverem participado de Atividades Complementares de Graduao, sero avaliados pelas Coordenaes de Cursos que podero computar total ou parte da carga horria atribuda pela instituio ou curso de origem em conformidade com as disposies desta Resoluo e de suas normatizaes internas. 4 - Os alunos ingressos atravs de admisso de graduado devero desenvolver normalmente as atividades complementares requeridas por seu atual curso. 5 - Os casos omissos sero resolvidos pelas Coordenaes de Cursos.

    Alm das atividades que os alunos desenvolvero fora do curso, o Departamento

    oferece outras que ajudaro no exerccio das Atividades Complementares pois fazem parte

    do calendrio anual: Seminrio de Pesquisa do Departamento de Histria da UFC;

    Seminrio de Aniversrio da Cidade; Atividades do NUDOC, Grupos de Pesquisa

    coordenados por professores.

    Com base nesta Resoluo, a coordenao do curso de Histria encaminhar o

    reconhecimento das atividades complementares que se articulem com as habilidades e

    competncias especficas ao perfil do profissional de Histria defendido neste Projeto

    Pedaggico.

    4.5 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

  • 20

    O aluno dever apresentar seu Trabalho de Concluso de Curso, com tema a sua

    escolha, na disciplina de Estgio Supervisionado IV. Este exerccio ter natureza de

    monografia, ou seja, dever ser exposto publicamente mediante apreciao de uma banca

    examinadora composta por hum (1) orientador, dois (2) examinadores e hum (1) suplente.

    Os membros da banca bem como o orientador podero ser professores do Departamento de

    Histria ou reas afins.

    5. INTEGRALIZAO CURRICULAR

    5.1. DISCIPLINAS OBRIGATRIAS

    SEMESTRE

    CDIGO

    DISCIPLINAS OBRIGATRIAS

    C H

    PR - REQUISITO

    01 HI023 INTRODUO AOS ESTUDOS HISTRICOS 64H HI086 INTRODUO PRATICA PROFISSIONAL 64H ESTUDOS SCIO-HISTRICOS E CULTURAIS DA

    EDUCAO 64H

    HD752 INTRODUO A FILOSOFIA 64H 02 HI022 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTRIA I 64H HI023 ESTRUTURA, POLITICA E GESTAO

    EDUCACIONAL 64H

    HI048 HISTORIA DO BRASIL I 64H HI038 HISTRIA DA AMERICA I 64H HI044 HISTORIA DO CEARA I 64H 03 HI056 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA II 96H HI022 HI030 HISTORIA ANTIGA I 64H HI035 HISTRIA DO BRASIL II 64H HI048 LUGARES DE MEMORIA E O ENSINO DE

    HISTORIA 64H HI022

    PSICOLOGIA DO DESENV. E DA APREND. NA ADOLESCNCIA

    64H

    04 HI037 HISTRIA MEDIEVAL 96H HI030 PC011 DIDATICA I 64H HI008 HISTRIA DO BRASIL III 64H HI035 HI007 HISTORIA DA AMERICA II 64H HI038 HISTORIA ANTIGA II 32H HI030 05 HI034 HISTRIA MODERNA I 64H HI037 OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA GERAL I

    (ANTIGA E MEDIEVAL) 64H HI030/ANT.

    II/ HI037 HI059 HISTORIA DO CEARA II 64H HI044 HI057 HISTORIA DO BRASIL IV 64H HI008

  • 21

    ESTAGIO SUPERVISIONADO I 100H PC011 06 HI036 HISTORIA CONTEMPORANEA I 64H HI034 OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA DO CEARA 80H HI044/HI059 HISTORIA DA AFRICA 64H ESTAGIO SUPERVISIONADO II 100H EST.SUP. I METODOS DA PESQUISA HISTORICA I 64H HI044/HI059 07 HI005 HISTORIA CONTEMPORANEA II 64H HI036 ESTAGIO SUPERVISIONADO III 100H EST.SUP. II OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA DO BRASIL 64H HI048/HI035/

    HI008/HI057 MTODOS DA PESQUISA HISTORICA II 32H MET.PESQ. I 08 OFICINA DE ENSINO DE HISTORIA GERAL II

    (MODERNA E CONTEMPORANEA) 64H HI034/HI036/

    HI005 ESTAGIO SUPERVISIONADO IV 100H EST. SUP. III

    5.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS CDIGO NOME DA DISCIPLINA CH CJ019 GEOGRAFIA HUMANA E ECONMICA 96H EE024 ECONOMIA BRASILEIRA 96H EE090 FORMAO ECONMICA GERAL 64H EE097 ECONOMIA BRASILEIRA 64H HD674 HISTORIA DAS IDIAS POLITICAS 96H HD754 INTRODUO ANTROPOLOGIA 96H HD755 INTRODUO CIENCIA POLITICA 96H HD766 EVOLUO DO PENSAMENTO FILOSFICO E CIENTFICO 96H HD777 CULTURA BRASILEIRA 96H HD923 PROBLEMAS FILOSFICOS CONTEMPORNEOS 64H INTRODUO PALEOGRAFIA 64H HI021 HISTRIA MODERNA II 64H FILOSOFIA DA HISTRIA 64H INTRODUO A HISTRIA GERAL (GEOGRAFIA) 96H INTRODUAO A HISTRIA DO BRASIL (CINCIAS SOCIAIS) 96H HI055 SOCIEDADES AUTOCTONES DAS AMRICAS 64H HI066 HISTORIOGRAFIA CEARENSE 64H HI081 HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA 64H TG448 HISTORIA DA ARTE I 64H HD758 SOCIOLOGIA BRASILEIRA 96H O MUSEU NO ENSINO DE HISTRIA 64H INTRODUO A SOCIOLOGIA 64H TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA I 64H TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA II 64H TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA III 64H TPICOS .ESPECIAIS EM HISTRIA IV 64H TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA SOCIAL: CULTURA E PODER. 64H TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA SOCIAL: TRABALHO E

    MIGRAO. 64H

    HI083 HISTRIA DA CULTURA OCIDENTAL 64H

  • 22

    HISTRIA CULTURAL DA ARTE. 64H HISTRIA E MEIO AMBIENTE 64H HISTRIA E ORALIDADE 64H HISTRIA DA LEITURA 64H HISTRIA E IMAGEM 64H

    Carga Horria Atividades Complementares: Contedo Cientfico Cultural 1.800h Prtica como Componente Curricular : 400h Prtica como Estgio : 400h Atividades Complementares : 200h Total exigido para Licenciatura : 2.800h

    6. EMENTAS

    Devido s prprias condies de produo do conhecimento histrico, h uma

    necessidade permanente de reviso historiogrfica sobre os contedos a serem ministrados,

    mesmo aqueles considerados de relevncia bsica. As correntes tericas e as variaes de

    abordagem, assim como as diferentes possibilidades metodolgicas, desenvolvidas pelos

    historiadores nas ltimas dcadas, desautorizam a cristalizao dos contedos e a fixao de

    opes de abordagem. As diversas vises sobre epistemologia e verdade, cincia e arte,

    subjetividade e objetividade, relativizam o conhecimento histrico, redefinindo os prprios

    contedos j consagrados e/ou reavaliando-os criticamente. Isso faz com que a Histria seja

    continuamente repensada, tanto em suas referncias documentais quanto em suas bases

    epistemolgicas. Apesar deste debate no ter solapado as bases da disciplina histrica,

    permanecendo a Histria como um campo definido de conhecimento, no mais possvel

    exclu-lo da formao acadmica dos historiadores. Sendo assim, em todas as disciplinas de

    Contedo Didtico Pedaggico ou de carter cientfico cultural deste Projeto Poltico

    Pedaggico dever constar, ao lado dos contedos expostos nas ementas, uma discusso

    terica e historiogrfica relacionada com estes mesmos contedos, contemplando as mais

    recentes abordagens tericas e possibilidades metodolgicas.

  • 23

    6.1 DISCIPLINAS OBRIGATRIAS/ contedo cientfico-cultural

    HISTRIA GERAL HI030 - HISTRIA ANTIGA I -

    Histria Antiga: Fontes e metodologias do ensino e da pesquisa da Histria Antiga. O conceito de clssico e as apropriaes da cultura greco-romana nas pocas moderna e contempornea. Poltica, cultura, economia e organizao social no mundo antigo greco-romano.

    HISTRIA ANTIGA II - Fontes e metodologia do ensino e da pesquisa da Histria do Antigo Oriente Prximo. A construo das categorias de Ocidente e Oriente . Sociedades do Antigo Oriente Prximo: economia, poltica, cultura e dinmica social.

    HI037 - HISTRIA MEDIEVAL O conceito de Idade Mdia. As invases e a formao dos Reinos Brbaros na Europa Ocidental. As expanses hngaras e islmicas. A Igreja e os Carolginos. A formao do Feudalismo: sociedade, poltica, mentalidade, imaginrio economia. O Imprio Bizantino. Dinmica e transformaes na sociedade feudal.

    HI034 HISTORIA MODERNA I - O conceito de Modernidade. A transio do Feudalismo para o Capitalismo. Colonizao, Mercantilismo e Acumulao. Transformaes culturais: Renascimento e Reforma. Transformaes polticas: O Absolutismo, A Revoluo Inglesa, A Revoluo Industrial. HI036 - HISTRIA CONTEMPORNEA I Transformaes econmicas e sociais a partir da segunda metade do sc. XVIII. Iluminismo e despotismo reformista. Revoluo Francesa e perodo napolenico. A cidadania moderna. Surgimento e transformaes da indstria. Liberalismo e capitalismo industrial. Mercado mundial e novas formas de colonizao. Trabalhadores rurais e urbanos na segunda metade do sculo XVIII e durante o sculo XIX. Revolues liberais e democrticas. Processos de unificao nacional, Estado-nao e nacionalismos. Pensadores e movimentos crticos do capitalismo. Circulao de idias, experincias e culturas do sculo XVIII ao XIX.

  • 24

    HI005 - HISTRIA CONTEMPORNEA II - O mundo da expanso colonialista europia e norte-americana e dos novos imprios coloniais. As grandes migraes. Movimentos e organizaes dos trabalhadores. O Primeiro Conflito Mundial. Revolues na Rssia e processos revolucionrios internacionais. Crise do capitalismo no perodo entre-guerras. Movimentos e Estados autoritrios e totalitrios. O Segundo Conflito Mundial. O mundo durante o bipolarismo e o conflito ideolgico. Descolonizao e revolues na frica e na sia. Crise do mundo socialista. Unificao da Europa e multi-etnicidade. Conflitos nacionais e tnicos. A questo do meio-ambiente. Mudanas culturais do fim do sc. XIX era da mdia e da informtica. O mundo durante a nova globalizao do capitalismo. HI004 - HISTRIA DA FRICA Fontes, metodologias e fundamentos para o estudo da histria da frica; a frica pr-colonial; a diversidade tnica; a expanso islmica; os principais reinos da frica ocidental na vspera e durante a expanso martima europia; a insero africana no mercado mundial do sculo XVI; os sculos do trfico negreiro; o Atlntico Negro; o imperialismo e a partilha da frica no sculo XIX. HI048 - HISTRIA DA AMRICA I Sociedades autctones das Amricas; a problematizao do descobrimento - as vises; a conquista como fundamento da colonizao; a colonizao e a ordem econmica internacional; a sociedade colonial, as relaes de trabalho e as idias sociais. Reao dominao colonial. HI007 - HISTRIA DA AMRICA II A crise do sistema colonial, os processos de independncia e a formao dos estados-nao nas Amricas. Industrializao e urbanizao. Migraes e imigraes.Trabalhadores urbanos, rurais e movimentos sociais . Nacional - desenvolvimentismo. Geopoltica e relaes internacionais .Ditadura democracia e cidadania. Processos revolucionrios. Transformaes culturais e circulao de idias nas Amricas dos sculos XIX e XX .

    TEORIA E METODOLOGIA DA HISTORIA

    HI023 INTRODUO AOS ESTUDOS HISTRICOS A historicidade da produo do conhecimento histrico; as metodologias de pesquisa e a diversidade da interpretao histrica; tempo, memria e histria; o ofcio do historiador e os lugares de produo do saber. HD752 INTRODUO FILOSOFIA Os horizontes da Filosofia, principais sistemas de idias e correntes da Filosofia presentes na histria da Filosofia. Problemas filosficos instaurados pelas formas atuais de sociabilidade. HI022 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTRIA I A cincia moderna e as possibilidades de construo do saber histrico no sc. XIX; princpios e perspectivas do positivismo; historicismo e romantismo na configurao da disciplina histrica; conceitos e parmetros do marxismo no ofcio do historiador.

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    HI056 TEORIA E METODOLOGIA DA HISTRIA II historiografia francesa no sc. XX: temporalidade, documento histrico, mentalidade, cotidiano e interdisciplinaridade. Histria social e estudos culturais: contribuioes tericas e metodolgicas. As relaes entre escrita da histria e construo da memria no ofcio do historiador. HI076 MTODOS DA PESQUISA HISTRICA I Configurao do quadro terico-metodologico. A pesquisa como sistema integrado de mtodos e tcnicas. Coleta e inventrio da documentao. A elaborao de uma proposta de pesquisa. HI077 MTODOS DA PESQUISA HISTRICA II Realizao de trabalho de pesquisa . Anlise e interpretao dos documentos coletados. Elaborao de projeto de pesquisa.

    HISTRIA DO BRASIL HI048 - HISTRIA DO BRASIL I Sociedade autoctones. Interpretaes clssicas do projeto colonial; Estrutura e dinmica do sistema colonial; Pacto colonial e sentido da colonizao; Terra e trabalho; Ideologias e justificativas do trabalho cativo; Dinmicas internas, urbanizao e fronteiras; Imprio Portugus Atlntico; Cotidiano e imaginrio na Colnia. HI035 - HISTRIA DO BRASIL II Transmigrao da metrpole; Discurso liberal, burocracia e elites imperiais; Urbanidade e sociabilidade de Corte; Tenses Provinciais e conflitos de fronteira; A formao do mercado de terras; Ordem escravocrata, trabalho e migraes; Debate intelectual e projeto de uma Histria da Nao; Correntes de pensamento e circuitos das letras no Imprio. HI008 - HISTRIA DO BRASIL III Projetos polticos e instaurao republicana; Laicizao e confrontaes religiosas; Processo civilizatrio e conflitos scio-urbanos; Oligarquias e coronelismo; Centenrio da Independncia e os dilemas entre tradio e modernidade; Industrializao e movimentos operrios; Ditadura e democracia; Comunicao de massas e agitao cultural. HI057 - HISTRIA DO BRASIL IV O processo de industrializao e urbanizao. O movimento operrio e a organizao sindical. O nacional-desenvolvimentismo. O Regime militar, a sociedade, os movimentos sociais e a contra-cultura. O neo-liberalismo e o Brasil na sociedade globalizada. HI044 - HISTRIA DO CEAR I Sociedades autoctones. O avano da fronteira da pecuria e o conflito com os povos nativos a partir do sculo XVII.; Aldeamento e a questo indgena; Terra, famlia e poder; Independncias e autonomias locais; Algodo e comrcio exterior; Pensamento social e abolicionismo; Histria, literatura e a inveno do Cear. HI059 - HISTRIA DO CEAR II - Remodelao urbana e confitos sociais em Fortaleza; Repblica e oligarquia Accioly; Pe. Ccero, religiosidade e o Caldeiro; Seca, Trabalho e

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    movimentos sociais; Igreja e poder nos anos 30; Tempos de guerra, cotidiano e costumes; Cultura, poltica e sociedade no Cear contemporneo.

    PRTICA DE ENSINO

    A) PRTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR INTRODUO PRTICA PROFISSIONAL Apresentao dos espaos institucionais de trabalho do historiador. Sensibilizao para a leitura da diversidade do documento histrico. Procedimentos metodolgicos para o estudo dos documentos no Ensino e Pesquisa em Histria. LUGARES DE MEMRIA E O ENSINO DE HISTRIA A historicidade da construo social da memria. A diversidade dos lugares da memria e a construo do conhecimento histrico na prtica de ensino. Pesquisa e ensino no espao museolgico. OFICINA DE HISTRIA DO CEAR - Levantamento bibliogrfico e historiogrfico sobre Histria do Cear. Levantamento e anlise de Documentos sobre Histia do Cear. Levantamento, anlise e produo de material didtico referente a Histria do Cear. Prticas pedaggicas em instituies de ensino, pesquisa e movimentos sociais. OFICINA DE HISTRIA DO BRASIL - Levantamento bibliogrfico e historiogrfico sobre o Brasil. Levantamento e anlise de Documentos de Histria do Brasil. Levantamento, anlise e produo de material didtico referente Histria do Brasil. Prticas pedaggicas em instituies de ensino, pesquisa e movimentos sociais. OFICINA DE ENSINO DE HISTRIA GERAL I ( ANTIGA E MEDIEVAL ) -Levantamento bibliogrfico e historiogrfico sobre Histria Antiga e Medieval. Levantamento e anlise de Documentos sobre Histria Antiga e Medieval. Levantamento , anlise e produo de material didtico referente Histria Antiga e Medieval. Prticas pedaggicas em instituies de ensino, pesquisa e movimentos sociais. OFICINA DE ENSINO DE HISTRIA GERAL II ( MODERNA E CONTEMPORNEA)-Levantamento bibliogrfico e historiogrfico sobre Histria Moderna e Contempornea. Levantamento e anlise de Documentos sobre Histria Moderna e Contempornea. Levantamento , anlise e produo de material didtico referente Histria Moderna e Contempornea. Prticas pedaggicas em instituies de ensino, pesquisa e movimentos sociais.

    B) PRTICA COMO ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

    ESTGIO SUPERVISIONADO I: O estgio supervisionado como espao para articulao entre a formao terica e a prtica pedaggica reflexiva na realizao dos saberes: historiogrfico, pedaggico e de experincia na docncia do ensino fundamental. Elaborao e execuo de planejamento didtico-pedaggico, anlise e acompanhamento do Projeto

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    Poltico Pedaggico da escola e as mltiplas relaes e prticas para a sua implementao: o currculo, o livro didtico, as novas tecnologias. Elaborao e apresentao de relatrio. ESTGIO SUPERVISIONADO II: O estgio supervisionado como espao para articulao entre a formao terica e a prtica pedaggica reflexiva na realizao dos saberes: historiogrfico, pedaggico e da experincia na docncia do ensino fundamental. Elaborao e execuo de planejamento didtico-pedaggico. Nas relaes que se estabelecem entre a escola, o estagirio e a pesquisa, elaborar um projeto sobre o ensino de histria e desenvolv-lo nas etapas seguintes. Elaborao e apresentao de relatrio. ESTGIO SUPERVISIONADO III: O estgio supervisionado como espao para a articulao entre a formao terica e a prtica pedaggica reflexiva na realizao dos saberes historiogrfico, pedaggico e da experincia na docncia do ensino mdio. Anlise e acompanhamento do projeto poltico pedaggico da escola, elaborao e execuo de planejamento didtico-pedaggico. Realizao da pesquisa do tema selecionado no estgio II. Elaborao e apresentao de relatrio. ESTGIO SUPERVISIONADO IV: O estgio supervisionado como espao para a articulao entre a formao terica e a prtica pedaggica reflexiva na realizao dos saberes: historiogrfico, pedaggico e da experincia na docncia do ensino mdio. Elaborao e execuo de planejamento didtico-pedaggico. Apresentao do trabalho de pesquisa que ter carter de monografia cumprindo as resoluoes da UFC.

    C) DISCIPLINAS PEDAGGICAS PC011 - DIDTICA I Educao e Didtica na Realidade Contempornea: O professor, O Estudante e O Conhecimento; A Natureza do trabalho Docente Concepes de Ensino; A Sala de aula e seus Eventos; Planejamento e Gesto do Processo de Ensino-Aprendizagem. ESTRUTURA , POLTICA E GESTO EDUCACIONAL A Educao no contexto scio, econmico, poltico, histrico e legal brasileiro; conceito de sistema e organizao escolar o Sistema Educacional Brasileiro; A legislao educacional; As polticas pblicas para a educao;Gesto educacional; Financiamento da Educao; Formao do profissional na educao; A estrutura e a poltica para a educao no Estado do Cear . PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCNCIA Concepes bsicas sobre o desenvolvimento e aprendizagem do ser humano. conceito e caractersticas da adolescncia. Desenvolvimento scio afetivo e cognitivo. Creises na adolescncia. Fatores psicolgicos no processo ensino/aprendizagem: percepo, ateno,

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    motivao, memria e inteligncia. Distrbios na aprendizagem .Avaliao da Aprendizagem. ESTUDOS SCIO-HISTRICOS E CULTURAIS DA EDUCAO Conceitos fundamentais Sociologia, Histria e Antropologia pra a compreenso da relao entre Educao e Sociedade. A interdisciplinaridade do pensamento pedaggico. Multiculturalismo e polticas educacionais de ao afirmativa. 6.2 DISCIPLINAS OPTATIVAS

    HIO66 - HISTORIOGRAFIA CEARENSE Estudar a produo historiogrfica cearense dos sculos XIX e XX, a partir de obras clssicas, representativas de cada gerao intelectual, enfocando o contexto scio-poltico em que foram escritas, as teorias da histria em que se baseiam, as fontes em que se apiam e a (re)construo temtica operada. HI081 - HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA - Estudar a produo historiogrfica brasileira dos sculos XIX e XX, a partir de obras clssicas, representativas de cada gerao intelectual, enfocando o contexto scio-poltico em que foram escritas, as teorias da histria em que se baseiam, as fontes em que se apiam e a (re)construo temtica operada. O MUSEU NO ENSINO DE HISTORIA A historicidade o espao museolgico. As relaes entre museu e construo do conhecimento histrico. A sala de aula no museu e o museu na sala de aula: questes de teoria e mtodo. A fundamentao histrica do ato expositivo. INTRODUO PALEOGRAFIA A escrita como problema histrico. Formas de manuscritos latinos e nacionais. Abreviaturas, sinais e siglas dos manuscritos coloniais. Leitura paleogrfica de manuscritos do perodo colonial no Cear. Exerccio de leitura documental no Arquivo Pblico do Estado e NUDOC. TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA SOCIAL: CULTURA E PODER Histria social da cultura: abordagens e perspectivas. A escrita da Histria no debate contemporneo. Estudo sobre as novas abordagens da Historiografia Cearense. TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA SOCIAL: TRABALHO E MIGRAO Discusso temtica geral sobre o mundo do trabalho: movimentos, organizaes, instituies, condies de vida, relaes de trabalho, deslocamentos. HISTRIA CULTURAL DA ARTE Elementos e conceitos bsicos para a compreenso do fenmeno artstico nas diferentes sociedades e tempos histricos. Historicidade das linguagens. Objetos culturais: produo e recepo. HISTRIA MODERNA II A revoluo cientfica no sculo XVII. O Iluminismo e o Despotismo esclarecido. As revolues liberais: Inglaterra, Amrica do norte e Frana.

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    HI083- HISTRIA DA CULTURA OCIDENTAL A formao do pensamento moderno na transio da Idade Mdia para Idade Moderna. A Revoluo Industrial. Histria e Gnero na Cultura Ocidental . HISTRIA DA LEITURA Oralidade e escritura. O livro impresso na Europa. A imprensa e o livro como objetos da Histria. Formas de leitura e seus leitores. HISTRIA E ORALIDADE A oralidade como documento histrico. Sujeitos sociais e memria oral. O dilogo com outras disciplinas. Os desafios da entrevista. tica e Histria Oral. HISTRIA E MEIO AMBIENTE O Meio Ambiente como objeto da Histria: temas, linhas e documentos. A questo ambiental no Brasil. Meio ambiente e pensamento intelectual no Cear do sculo XIX. Meio Ambiente e os Movimentos Sociais. HISTRIA E IMAGEM Estudo da imagem como fonte e objeto da pesquisa histrica. Abordagem das fontes visuais e da visabilidade como dimenso importante da vida social e dos processos sociais. Procedimentos terico-metodolgicos para anlise dos registros visuais e dos regimes visuais pela Histria. INTRODUO HISTRIA GERAL Estudo da Histria social e Poltica: historiografia, dimenses e problemas. Processos formadores do mundo contemporneo: as dimenses do processo capitalista. Classes sociais e conformaes do processo poltico: o estudo do Estado e dos processos revolucionrios. Imperialismo, colonizao e guerra. sia, frica e Amrica Latina: presena capitalista e mudanas sociais e polticas. O proceesso socialista: revolues do sculo XX. INTRODUO HISTRIA DO BRASIL A Instalao da Repblica no Brasil: Poltica, Economia e Cultura. A Repblica e o processo de urbanizao. A Era Vargas. Ditadura e Contestao nos anos 60. A reabertura poltica e a organizao da sociedade civil. A nova ordem mundial no Brasil. SOCIEDADES AUTCTONES DAS AMRICAS As bases ecolgicas e o povoamento original, as diferentes teorias. Diversidade geogrfica e unidade cultural das sociedades da mesoamrica: do seu nascimento ao perodo ps-clssico. As sociedades andinas (vegetao costeira, serranas e deserticas). As culturas fluviais e silvcolas da Amrica do Sul. Sociedades nmades, sedentrias e semi-sedentrias da Amrica do Norte. TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA I Discusso temtica referente a Histria Geral TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA II Discusso temtica referente a Histria do Brasil TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA III Discusso temtica referente a Teoria e Metodologia TPICOS ESPECIAIS EM HISTRIA IV Discusso temtica referente a Docncia.

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    GEOGRAFIA HUMANA E ECONMICA A Geografia Humana e Econmica no contexto da Geografia. Organizao do espao geogrfico. Articulao entre Geografia Humana e Econmica. Os diferentes tipos de arranjo espacial. Formao econmica em suas relaes com o espao geogrfico. A dinmica demogrfica. Geografia e diviso social do trabalho. As relaes cidade-campo-regio. O agrrio e o urbano industrial. ECONOMIA BRASILEIRA A Economia Primria Exportadora. A Expanso cafeeira. O desenvolvimento industrial da Repblica Velha. A industrializao brasileira no perodo 1930 55. O plano de metas e a nova fase de industrializao. A desacelerao no crescimento econmico. O Milagre Brasileiro. FORMAO ECONMICA GERAL Fortalecimento da economia europia. Colonialismo e Mercantilismo. A Revoluo Industrial e a consolidao do Capitalismo. Economia Clssica e crtica Economia Clssica. O capitalismo monopolista. Imperialismo e Ideologia Contempornea. INTRODUO SOCIOLOGIA Natureza e Objeto da Sociologia. Panorama histrico e princpios metodolgicos. Principais enfoques tericos. O estudo da Ideologia. Cultura e Sociedade. INTRODUO ANTROPOLOGIA Natureza e Objeto da Antropologia. A Paleontologia Humana e a Teoria da Evoluo. Antropologia Biolgica e Antropologia Cultural. Sociedade e Cultura. Fundamentos da Organizao Social. Entendimento e Etnocentrsmo. CULTURA BRASILEIRA A perspectiva antropolgia e o conceito de cultura. Formao, estrutura e organizao sociais no Brasil. Fundamentos da cultura e da sociedade brasileiras. Influncia de outras culturas na contruo do ethos brasileiro. Vida social e manifestaes da cultura brasileira. EVOLUO DO PENSAMENTO FILOSFICO E CIENTFICO. Pensamento filosfico e cientfico na Antiguidade, Idade mdia e Tempos Modernos. O saber filosfico: mito e razo; f e razo. Filosofia da Histria. O paradigma fenomenolgico. O existencialismo. Conhecimento e verdade. Existncia e Essncia. Tcnica e Cincia. INTRODUO CINCIA POLTICA Conceito da disciplina. A Cincia Poltica no quadro das Cincias Sociais. Conceitos fundamentais das Cincias Poltica. Introduo s diferentes perspectivas para o estudo da Poltica. PROBLEMAS FILOSFICOS CONTEMPORNEOS A Histria e as novas correntes filosficas. Histria e Racionalidade. Racionalismo e Irracionalismo no pensamento contemporneo. A tematizao do cotidiano ou do fragmentrio e o conceito de totalidade. Repercusses para a teoria da histria.

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    HISTRIA DA ARTE I Arte e vida. Arte e Histria. Arte no tempo. Cinema e Televiso: o tempo de agora. A arte no Brasil. Estudar Histria atravs da arte. FILOSOFIA DA HISTRIA Pressupostos fundamentais da concepo filosfica da Histria; viso escatolgica de Santo Agostinho; dimenso renascentista de Vico; a Histria Universal em Kant; conceito de esprito do povo e do esprito universal em Hegel; noo do materialismo histrico em Marx . INFORMTICA NA EDUCAO

    6.3 DISCIPLINAS ELETIVAS

    Tendo em vista uma flexibilizao maior no currculo do estudante do curso de

    Histria da UFC, elencamos disciplinas de outros cursos que, de algum modo, dialogam com

    as competncias e habilidades necessrias ao profissional de Histria. Tais disciplinas devem

    ser solicitadas pelo discente quando este sentir necessidade em alargar seus conhecimentos

    acadmicos sobre contedos mais especficos.

    Crditos Nome da disciplina. CH TG021. Patrimnio cultural e ambiental. 64 EE079. Economia Poltica Clssica. 64 ED783. Sociologia Econmica. 64 EE084. Economia Poltica Marxista I. 64 EE089. Economia Poltica Marxista II. 64 EE Economia do Nordeste. 64 EE114. Economia do Cear. 64 PB023. Histria da Educao I. 64 PB030. Histria da Educao II. 64 PC006. Arte e Educao. 64 PC074. Pedagogia de Paulo Freire. 64 PC081. Seminrio I Alfabetizao de Adultos. 32 HG043 Literatura Brasileira II: do Realismo ao Simbolismo 64 HG044 Literatura Brasileira III: do Pr Modernismo gerao 30 64 HG045 Literatura Brasileira IV: da gerao de 30 Contemporaneidade 64 EMENTAS PATRIMNIO CULTURAL AMBIENTAL Conceitos fundamentais sobre conservao e restaurao do patrimnio cultural . A experincia internacional: evoluo do pensamento sobre a problemtica da restaurao e de preservao urbanstica; as cartas e

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    recomendaes. E experincia brasileira: poltica de proteo ao patrimnio cultural; a lesgilao, os critrios e as experiencias nacionais. Visitas orientadas aos monumentos. LITERATURA BRASILEIRA II Estudo da Literatura Brasileira, compreendendo os autores do Realismo-Naturalismo, do Parnasianismo e do Simbolismo. LITERATURA BRASILEIRA III Estudo da Literatura, abrangendo o Pr-Modernismo, o Modernismo e a gerao de 30. LITERATURA BRASILEIRA IV Estudo crtico-analtico da literatura brasileira, no perodo que se inicia com a gerao de 45 e se entende contemporaneidade. HISTRIA DA EDUCAO I Histria e histria da educao. Educao primitiva. Pedagogia grega, romana e medieval. Humanismo renascentista. HISTRIA DA EDUCAO II Modernidade e a pedagogia realista. Iluminismo: o ideal liberal de educao. Tendncias precursoras da educao contempornea. Tendncias atuais da educao. EDUCAO DE ADULTOS Tendncias da Educao de Adultos; anlise das concepes polticas e ideolgicas das propostas do Estado, da Igreja e das classes populares; estudo de experincias atuais no campo da Educao de Adultos, considerando seus fundamentos; clientela a que se destina; objetos e contedos; procedimentos metodolgicos e recursos empregados; resultados obtidos; elaborao de propostas e alternativas no campo da Educao de Adultos.

    7. ESTRATGIAS PEDAGGICAS

    O Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Histria da Universidade Federal do

    Cear (UFC), modalidade Licenciatura, busca a articulao continuada entre as dimenses

    prticas e tericas, entendendo que a formao do Professor de Histria e do Historiador no

    deve descambar para os extremos do praticismo ou do conteudismo, mas, buscar realar um

    compromisso acadmico que articule o Ensino, a Pesquisa e a Extenso. Na estrutura

    curricular proposta esta idia desenvolveu-se a partir dos laboratrios e oficinas, quando

    os alunos trabalham com a investigao dos materiais didticos; com as possibilidades

    entreabertas pelas novas tecnologias; com uma definio alargada de documentos

    (incorporando as chamadas novas linguagens o cinema, a msica, a fotografia, os relatos

    orais, etc). Os laboratrios e oficinas se constituiriam, assim, com dimenses de

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    problematizao e enfoque das prprias interpretaes e materiais construdos, utilizados e

    institucionalizados. Ou seja, uma prtica que relembra a necessria acuidade do historiador

    em discernir fatos e interpretaes. Mais que isso, a prpria postura esperada do corpo

    discente j colocaria em foco a ateno e a responsabilidade como professores aprendizes.

    Em suma, busca-se alargar as possibilidades de trabalho entre professores e alunos a partir

    da indissociabilidade entre Ensino e Pesquisa; dos novos recursos adivindos com as cincias

    da computao; do leque documental e do alongamento da noo de fontes e da postura de

    um aluno que, j na Graduao, percebe-se da sua responsabilidade como um professor em

    formao.

    O Departamento de Histria da UFC dispe de eventos acadmicos e equipamentos

    importantes para o desenvolvimento de Estratgias Pedaggicas que articulem graduao e

    ps-graduao, ensino, pesquisa e extenso. O trabalho nas oficinas de ensino funcionar em

    um dilogo ntimo com o Laboratrio de Ensino de Histria/NUDOC que far a

    articulao entre a produo das oficinas com a rede de professores do ensino fundamental e

    mdio. As demais disciplinas e atividades de pesquisa podero se utilizar do Laboratrio

    de Imagens/NUDOC que vem tentando organizar e disponibilizar um acervo importante

    sobre a documentao do Semi-rido e sua relao com a Cincia e Tecnologia. As

    mltiplas faces da pesquisa e ensino orientadas no Curso de Histria podem ser qualificadas

    mediante o uso do largo e diverso acervo do Ncleo de Documentao Cultural (NUDOC)

    que compreende ainda uma Hemeroteca.

    Ademais, as coordenaes da graduao e da ps-graduao tm juntas

    organizado atividades que tentam promover o intercmbio e a reflexo entre os estudantes

    do Departamento. Seminrios de pesquisa, palestras, conferncias, mini-cursos,

    monitoria, estgios de docncia, so atividades frequentemente desenvolvidas entre os

    alunos de licenciatura, bacharelado e mestrado.

    Essas atividades podero ser referendadas na carga horria das Atividades Complementares.

    8 CONDIES DE OFERTA DO CURSO

    O curso de graduao em Histria da UFC foi criado em 1972, fazendo parte do

    Departamento de Cincias Sociais. Em 1992 foi desvinculado, criando-se o departamento de

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    Histria. Atualmente conta com crescente quadro de professores efetivos na categoria

    doutor, que atende no s graduao, mas ao curso de ps-graduao em Histria Social

    (mestrado).

    Tambm parte constitutiva deste desenvolvimento acadmico, o pessoal tcnico

    administrativo, o crescente corpo discente, as instalaes, equipamentos, o NUDOC (Ncleo

    de Documentao Cultural) e o laboratrio de Ensino de Histria.

    8.1 RECURSOS HUMANOS

    O quadro docente atual do Departamento de Histria/UFC composto por 21

    professores, sendo 14 efetivos, 03 visitantes e 04 substitutos.

    Corpo Docente do Departamento de Histria/UFC - situao atual

    Profa. Ms. Ana Carla Sabino Fernandes (Substituto) Prof. Dr. Almir Leal de Oliveira (Efetivo) Profa. Dra. Adelaide Maria Gonalves (Efetiva) Profa. Dra. Edilene Teresinha Toledo (Visitante) Prof. Dr. Eurpedes Antnio Funes (Efetivo) Prof. Dr. Francisco Jos Pinheiro (Efetivo) Prof. Ms. Francisco de Assis Santos de Oliveira ( Efetivo) Profa. Ms. Francisca Simo de Sousa (Efetiva) Prof. Dr. Francisco Rgis Lopes (Efetivo) Prof. Dr. Franck Pierre Gilbert Ribard (Efetivo) Prof. Dr. Frederico de Castro Neves (Efetivo) Prof. Henri Randel Costa (Substituto) Prof.a. Dra. Ivone Cordeiro Barbosa (Efetiva) Prof.a. Ms. Jane Derarovele Semeo e Silva (Substituto) Prof. Dr. Joo Ernani Furtado Filho (Visitante) Profa. Dra. Knia Sousa Rios (Efetiva) Prof. Dr. Luigi Biondi (Visitante estrangeiro) Prof. Ms. Pedro Arton Queiroz Lima (Efetivo) Profa. Dra. Meize Regina de Lucena Lucas (Efetiva) Profa. Isa Luciene Mendes Rgis (Substituto) Prof. Ms. Sebastio Rogrio de Barros da Ponte (Efetivo) Prof. Ms. Jos Alosio Martins Pinto (substituto)

    Corpo Tcnico-Administrativo do departamento de Histria/UFC

    Joo Dantas Rodrigues- Contnuo

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    Francisco de Assis Paixo Cavalcante- Tcnico em Assuntos Educacionais Francisco Moreira Ribeiro- Socilogo Maria Elineuza Freire de Alencar- Bibliotecria/Documentalista Maria de Ftima de Freitas Morais- Programadora Cultural Maria Regina Romcy dos Santos Juc-Assistente em Administrao Maria Sales Bastos- Assistente em Administrao Isabele de Lourdes Ferrer Porto- Assistente em Administrao Raimundo Augusto Durval Silva- Gegrafo Semiramis Acioly Pompeu- Assistente em Administrao Virgnia Maria Aguiar Vale- Historiadora

    8.2 Instalaes Fsicas

    O curso de graduao em Histria funciona em quinze salas de aula, situadas no

    ptio interno da rea 02 do Centro de Humanidades/UFC, com capacidade de

    aproximadamente 40 alunos. As mesmas tambm so utilizadas pelos cursos de Psicologia,

    Biblioteconomia, Comunicao Social e no perodo noturno pelo Projeto Novo Vestibular

    (PNV- Projeto de Extenso da UFC/Dept de Histria). Ainda nesse espao funcionam o

    Centro Acadmico (C.A) de Histria Frei Tito de Alencar, Projeto Novo Vestibular (PNV),

    Programa Especial de Treinamento (PET) e Hemeroteca.

    No bloco administrativo-acadmico encontra-se o Departamento de Histria com:

    onze gabinetes para os professores, salas da coordenao do curso e do mestrado, secretaria,

    auditrio, laboratrio de informtica, copa, almoxarifados e NUDOC (setor de

    documentao, de histria oral, sala de processamento de pesquisa e elaborao de projetos,

    sala de gravao/transcrio de fitas, estdio de gravao, setor de hemeroteca, Oficina de

    Ensino de Histria, biblioteca com acervo de livros do NUDOC e da ps-graduao, sala de

    aula do mestrado, coordenao e almoxarifado).

    8.3 Equipamentos existentes - NUDOC

    Setor de documentao:

    Duas leitoras de micro-filme Uma leitora e copiadora de micro-filme Um micro-computador Uma impressora Quatro ar condicionados Um Purificador de ar

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    Setor de Histria oral / sala de processamento de pesquisa e elaborao de projetos:

    Um micro-computador Uma impressora Uma mquina de escrever eltrica Uma mquina fotogrfica

    Sala de reunio dos pesquisadores : Um aparelho telefnico Um ar condicionado

    Sala de gravao e transcrio de fitas: Cinco cabines de transcrio de fitas Uma mesa de som Um deck Um gravador de rolo Um amplificador Um mini sistema de som, tipo 3 x 1 Gravadores Setor estdio de gravao: Trs microfones com haste Dois autofalantes

    Setor de hemeroteca/ biblioteca com acervo de livros do NUDOC e da ps-graduao: Trs mquinas de escrever Quatro purificadores de ar Dois Computadores Setor Oficina de Ensino de Histria: Uma tela de projeo de imagem Um televisor de 20 polegadas Um videocasset Projeto: Memria cientfica e tecnolgica do semi-rido brasileiro/ MECITSAB-UFC/CNPQ Impressora HP3650 Gravador RR-US 360 Quatro micro-computadores completo Dois estabilizadores Uma cmera fotogrfica digital SWITCH plaNET Um scanner

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    Uma impressora jato de tinta Uma impressora a lazer

    9. CENRIO OFERTA / CONCLUDENTES NO CURSO 1993/2005

    ANO

    VAGAS

    APROVADOS

    GRADUADOS

    1993 60 26 13 1994 60 21 17 1995 60 44 09 1996 60 58 22 1997 80 80 16 1998 80 80 16 1999 80 80 40 2000 80 80 30 2001 80 80 34 2002 80 80 52 2003 80 80 58 2004 80 80 80 2005 80 80

    O nmero de matrculas no Curso de Graduao em Histria vem aumentando

    progressivamente, enquanto o nvel de evaso vem caindo. Uma srie de fatores vem

    determinando esta variao: um maior interesse dos estudantes do Ensino Mdio pela

    disciplina histrica, as medidas colocadas em prtica pelo Departamento para estimular a

    permanncia dos alunos j matriculados, a qualificao dos professores, as atividades

    programadas, etc. Isso significa uma presso contnua e cada vez maior sobre a capacidade

    instalada do curso nmero de professores, instalaes, equipamentos etc.

    CONCORRNCIA PARA O CURSO DE HISTRIA NO VESTIBULAR-1998-2004

    1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 N % N % N % N % N % N % N %

    407 5,08 597 7,46 704 8,8 851 10,64 801 10,01 943 11,79 1.280 16,00

    MATRCULAS

    2000.1 2000.2 2001.1 2001.2 2002.1 2002.2 2003.1 2003.2 2004.1 2004.2 2005 364 399 428 416 481 539 485 572 612 652 702

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    Somos 14 professores efetivos e 747 (702 licenciatura + 45 bacharelado) alunos

    ativos na graduao.

    10. METAS DE MELHORIA DAS CONDIES DE ENSINO

    O processo de produo de conhecimento, as atividades de ensino, pesquisa e extenso,

    e as crescentes demandas acadmico-cientifcas impostas do Curso de Histria, s podero

    ser desenvolvidas e cumpridas, de forma reconhecidamente satisfatria, se forem observadas

    determinadas metas que possam aperfeioar as condies de ensino e funcionamento do

    referido Curso. Nesse sentido, as principais metas a serem atingidas so as seguintes:

    10.1Ampliao das salas de aula e dos espaos acadmicos do Curso

    As 22 salas de aula existentes na rea 2 do Centro de Humanidades no so

    suficientes em nmero e nem satisfatrias em tamanho e em acomodao para um melhor

    desempenho pedaggico das atividades de ensino. O Curso de Histria admite,

    presentemente, a entrada de 40 alunos por ano, e conta, atualmente, com mais de 700 alunos

    matriculados. Muitas turmas renem em torno de 50, 60 alunos em salas de aula que no

    dispem de espao e instalaes adequadas para essa demanda. Desta forma, avaliamos que

    nosso Curso necessitaria mais 12 amplas salas de aula (a serem construdas em um novo

    bloco didtico no CH-2, cujo anncio j foi propalado pela administrao superior da UFC).

    Ademais, em considervel nmero, tais salas carecem de maior quantidade de aparelhos de

    ar-condicionado alm de que, os existentes, em sua maioria obsoleta, precisam ser

    substitudos por outros mais modernos. Por outro lado, as carteiras ora existentes so

    desconfortveis e barulhentas: o recomendvel seria permut-las pelas de tipo alcochoada.

    Alm de novas salas de aula, o Curso de Histria necessita de espao para os

    Laboratrios de Prtica de Ensino, de Imagem, de Histria Oral, para um auditrio com

    capacidade de 300 lugares (o existente, de 100 cadeiras, no atende s atuais demandas),

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    gabinetes para os novos professores do Curso, para o Centro Acadmico, Projeto Novo

    Vestibular, PET, ANPUH, Hemeroteca, Biblioteca (a atual tornar-se- em breve diminuta

    face ao crescente acervo bibliogrfico, dinamizado, sobretudo aps a instalao do Programa

    de Ps-Graduao do Departamento de Histria).

    10.2. Ampliao do quadro de professores efetivos

    Apesar de ser um dos maiores do Centro de Humanidades em quantidade de alunos

    (mais de 700 matriculados), o Curso de Histria , paradoxalmente, o que conta com o

    menor nmero de professores efetivos (14). Se este quadro docente reduzido para atender

    s crescentes demandas fato que obriga sobrecarga de trabalho e a recorrentes selees

    de professores temporrios mais diminuto ele ser para atender a estrutura curricular ora

    ampliada com o Projeto Pedaggico a se implantar brevemente.

    indubitvel que o Curso de Histria carece de mais professores efetivos, para

    atender no somente graduao, mas tambm ps-graduao em Histria, uma vez que a

    mesma encontra-se consolidada e em franco processo de crescimento.

    10.3. Ampliao do quadro de servidores tcnico-administrativo

    O aumento das demandas do Curso e a existncia de servidores desejosos de mudar

    de lotao, alm do fato de que h uma servidora prestes a se aposentar, torna

    imprescindvel a contratao de 5 destes profissionais, com vistas a um desempenho efetivo

    das atividades atinentes secretaria da chefia, s coordenaes da graduao e da ps-

    graduao e biblioteca e hemeroteca do Departamento de Histria.

    11. AVALIAO

    11.1. Avaliao do processo ensino/aprendizagem

    A avaliao do rendimento escolar na UFC feita por disciplina e, quando se faz

    necessrio, na perspectiva de todo o curso, abrangendo sempre a assiduidade e a eficincia,

    ambas eliminatrias por si mesmas. A verificao da eficincia em cada disciplina

    realizada progressivamente durante o perodo letivo e, ao final deste, de forma individual ou

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    coletiva, utilizando formas e instrumentos de avaliao indicados no plano de ensino e

    aprovados pelo Departamento .

    asseguradada ao aluno a segunda chamada das provas, desde que solicitada, por

    escrito, at 03 (trs) dias teis decorridos aps realizao da prova em primeira chamada .

    facultado ao aluno, dentro de 03 (trs) dias teis aps o conhecimento do resultado

    da avaliao, solicitar justificadamente a respectiva reviso pelo prprio docente,

    encaminhando o pedido atravs do chefe do Departamento correspondente.

    Os resultados das verificaes do rendimento so expressos em notas na escala de 0

    (zero) a 10 (dez), com, no mximo, uma casa decimal .

    A verificao da eficincia compreender as avaliaes progressivas e a avaliao

    final .

    Entendem se por avaliaes progressivas, aquelas feitas ao longo do perodo letivo,

    num mnimo de duas, objetando verificar o rendimento do aluno em relao ao contedo

    ministrado durante o perodo .

    A avaliao final aquela atravs de uma verificao realizada aps o cumprimento

    de pelo menos 90% (novento por cento) do contedo programado para a disciplina no

    respectivo perodo letivo.

    Na verificao da assuidade, ser aprovado o aluno que freqentar 75 % (Setenta e

    cinco por cento ) ou mais da carga horria da disciplina , vedado o abono de faltas .

    Na verificao da eficincia, ser aprovado por mdia o aluno que, em cada

    disciplina, apresentar mdia aritmtica das notas resultantes das avaliaes progressivas

    igual ou superior a 04 (quatro) e inferior a 07 (sete), ser submetido avaliao final. O

    aluno que se enquadrar na situao descrita ser aprovado quando obtiver nota igual ou

    superior a 05 (cinco) na avaliao final, calculada pela seguinte frmula :

    MF = (NAF + NAP/n)/2 onde: MF = Mdia final ; NAF = Nota da avaliao Final; NAP = Nota de Avaliao progressiva; n = Nmero de avaliaes progressivas. Ser reprovado o aluno que no preencher as condies estipuladas acima.

    11.2. Avaliao do Projeto Poltico Pedaggico.

  • 41

    O Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Histria da UFC um documento

    dinmico que pretende contribuir para a construo do perfil do profissional de Histria em

    acordo com suas habilidades e competncias especficas. Nessa perspectiva, entendemos o

    Projeto Poltico Pedaggico como sendo ele mesmo um documento histrico, e desse modo,

    flexvel e sujeito a constantes revises por parte do colegiado deste Departamento. Nosso

    objetivo manter um dilogo peridico entre este documento e sua execuo no cotidiano

    do Curso. Com base na avaliao coletiva entre professores, estudantes e funcionrios,

    propor alteraes quando necessrio.

    Os mecanismos de avaliao a serem utilizados devero permitir uma avaliao

    institucional e uma avaliao do desempenho acadmico ensino/aprendizagem, de acordo

    com as normas vigentes, viabilizando uma anlise diagnstica e formativa durante o

    processo de implementao do referido projeto.

    Estas estratgias esto listadas a seguir:

    A efetuao de uma discusso ampla do projeto5 mediante um conjunto de

    questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas

    deficincias, se existirem.

    O roteiro6 proposto pelo INEP/MEC para avaliao das condies de ensino.

    Este integra procedimentos de avaliao e superviso a serem implementados

    pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9, inciso IX da Lei n. 9. 394/96 Lei

    de Diretrizes e Bases da Educao Nacional. A avaliao em questo

    contemplar os seguintes tpicos:

    organizao didtico pedaggica: administrao acadmica, projeto do curso,

    atividades acadmicas articuladas ao ensino de graduao;

    corpo docente: formao acadmica e profissional. Condies de trabalho,

    atuao e desempenho acadmico e profissional;

    infra-estrutura: instalaes gerais, biblioteca, instalaes e laboratrios

    especficos.

    5 Projeto pedaggico do Curso substitudos para elaborao e avaliao /FORGRRAD. IN: Temas pedaggicos.UNIFOR, 1999.

  • 42

    Acompanhamento de tutoria para os alunos dos primeiros anos do curso, e a ser

    feito com o apoio dos estudantes do PET de Histria e coordenado pelo tutor do

    PET em articulao com a coordenao do Curso;

    Avaliao do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas em

    vigor.

    Avaliao do desempenho docente feito pelos alunos/disciplinas fazendo uso de

    formulrio prprio e de acordo com o processo de avaliao institucional;

    Avaliao do curso pela sociedade atravs da ao-interveno

    docente/discente expressa na produo cientfica e nas atividades

    concretizadas no mbito da extenso universitria e estgios curriculares;

    Assim, analisando, dinamizando e aperfeioando todo esse conjunto de elementos

    didticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de graduao em Histria modalidade

    licenciatura - poder ser aperfeioado visando alcanar os mais elevados padres de

    excelncia educacional e, consequentemente, da formao inicial dos futuros profissionais

    da rea.

    12. Documentos Consultados Lei n.9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional; Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Histria; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena; Parecer CNP/CP 009/2001 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores. Parecer CNE 28/2001 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena. Parecer N. CNE/CES 492/2001 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Histria. Resoluo CNE/CP 1/2001 institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura, de graduao plena; Resoluo CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Resoluo CNE/CP 2/2002 institui a durao da carga horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao dos professores da Educao Bsica em nvel superior;

    6 Manual de avaliao das condies de ensino. Disponvel no site: www.inep.gov/avaliao das condies de ensino.

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    Portaria MEC 2051/2004 regulamenta os procedimentos de avaliao do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior SINAES, institudo na Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004.