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  Agrupamento de Escolas Gil Vicente 1

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Agrupamento deEscolas

Gil Vicente

1

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O texto narrativo divide-se em doisgrandes grupos:

• narrativos naturais (textos quenarram factos ou acontecimentos domundo real);

• narrativos artificiais (prosaliterária).

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O esquema narrativo é constituído

por três momentos discursivos:

• a situação inicial;

• o desenvolvimento (transformaçãoou nó);

• a situação final (resolução).

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O texto narrativo tem momentos

de avanço (ação) e

momentos de pausa 

(descrição).

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A narração apresenta umapersonagem principal que semantém durante a narrativa e que

dá unidade à ação. A históriadecorre num determinado tempo e

espaço.

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Gramaticalmente prevalecem verbosno passado, pretérito perfeito

durante a ação e o pretéritoimperfeito durante as

descrições.

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A descrição

A descrição é um texto em que seapresenta, por meio de palavras, umlocal, um objeto, um animal, uma

pessoa.

Essa representação refere elementoscaptados pelos sentidos – o que sevê, o que se ouve, o que se sente(pelo olfato, tato, paladar, audição

e visão).

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Todos os elementos observados

devem ser apresentados segundouma ordem, por exemplo daimpressão global para os

pormenores, ou, pelo contrário, dospormenores para a impressãoglobal.

Devem ser devidamente

caracterizados com vocabulário 

variado e sugestivo.

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Os adjetivos ganham grande

relevo pois exprimempropriedades, qualidades. Pelosadjetivos chegam-nos as

impressões (de natureza física emoral) do narrador – observadoracerca das realidades que vai

apresentando.A mistura de sensações (sinestesia)e o emprego metafórico dos

adjetivos.

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Os verbos dão particular

dinamismo pela impressão demovimento que transmitem;

Os elementos localizadoressituam concretamente no espaço eno tempo as realidades descritas.

Figuras de estilo(comparação, metáfora, aliteração,

enumeração, personificação)

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Pode ser objetiva (resulta

de uma visão da realidade tal

como ela é) ou subjetiva (se resulta de uma visão pessoal e

emotiva de quem escreve).

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 A casa é construída de pedra e cal e a sua

 frente está virada para o mar.No andar de cima da fachada há três janelas

e uma varanda com grades de madeira. Noandar de baixo há três janelas e uma porta.Essa porta, a janela e as grades da varandaestão pintadas de verde. No chão, ao longo da parede, corre um passeio de pedra que separaa casa das areias da duna.

 As traseiras da casa dão para o jardim incultoe rude e áspero onde o vento que dobra os

arbustos se precipita e dança em volta do poço redondo. O chão está coberto de pequenas pedras soltas que rangem e saltamsob os passos. Presa num arame a roupalavada a secar ao sol estala e palpita comovelas de um navio.

FACHADA

TRASEIRAS

CIMA

BAIXO

GERAL

PORMENOR

Recursosexpressivos

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No lado  poente, [ … ] o jardim avança

 pela duna e

confunde-se com a praia, apesar do pilares de granitoque marcam os seuslimites. Dali se

avista, para o sul,no extremo dadistância, para lá da

 foz do pequeno rioonde a costa se

encurva levemente,uma cidade que vematé à orla do mar.

Sophia de Mello Breyner Andresen

PERTO

LONGE