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Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127 Proprietário, Administrador e Editor V. S. MOTTA P i N TO REDACÇÃOE ADM INISTRAÇÃO COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO - - AV . D . NUNOAI-VARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026 467 M O N T I J O -------------- ------------------------------ f -------- TIPOGRAFIA «ORAFEX» —TELEF. tm 236 — MONTIJO D I R E C T O R ÁLVARO VALENTE As Festas de N. 5nr.a da Atalaia, de 24 a 26 dt df 1957 ' ------ .... ,,,, ............................................... .. .......................fe'':” ■ .. Estamos nas ante-vésperas das antiquíssimas feitas religio - sas e profanas em louvor de Nossa Senhora da Atalaia, nesta salubérrima povoação do nosso concelho, — a qual progressiva- mente se vem alindando, — e que habitualmente atraem todos os anos alguns milhares de pessoas. A chamada festa grande, è sempre motivo de atracção para o nosso povo, e bem assim de numerosos forasteiros da capital e da8 regiões da margem sul, na qual tomam parte os seus círios de nomeada. A imponência das suas festas, a garbosidade dos círios que visitam a povoação da Atalaia, e as «musicatas> que os acompa- nham, são aspectos dignos de referência, quanto à vida buliçosa que a Atalaia nos oferece nestes dias de louvor á suú padroeira, em vez da sua pacatez habitual. No dia 24, sábado, faz-se ali a chegada dos círios da Quinta do Anjo e Azoia; no domingo, 25, iniciam-se as tradicionais festividades em honra de Nossa Senhora, com missas ás 10,30 e 12,30; e procissão, às 17,30, que reune muitíssimos fiéis; na segunda feira, 26, tem lugat a chegada dos círios da Carregueira, Olhos de A’gua e Cirio Novo da Atalaia, com missas às 10,11 e 12 h. Isto quanto â parte religiosa; porque ao examinarmos estas festas no seu aspecto cívico, os seus efeitos são concludentes. Todos os milhares de pessoas que nestes dias acorrem à ca- tivante povoação da Atalaia procuram ali recrear o espirito, atravé8 das suas diversões, em que abundam as estridências dos sons, o rumorejar da multidão, o estralejar do foguetòrio e ribombar dos morteiros; p . outras características de valiosa ro- maria. Por tudo isto, e outras notas de apontamento que seria des- necessário citar ao8 nossos leitores e fieis devotos das festas em honra de Nossa Senhora, a população da Atalaia desde já vos estende os seus braços acolhedores, num amplexo de amizade, e vos dirige o seu prazenteiro convite: -VINDE ÀS TRADICIONAIS FESTAS DA ATALAIA! Vrfinitai lne(itíitai - 46 tutu % h margem das festas de N. Snr.” da Boa nhora da Boa Viagem —, que neste ano ali são levadas a efeito de 7 a 11 de Setembro próximo. ...E já habitualmente, de ano para ano, a sua Comis- (Continua na página 4) Viagem, na Moita Já nos referimos no último número deste semanário, às tradicionais festas da Vila da Moita, — as de Nossa Se- A nossa época é s época dos exageros. Parece que uma convulsão, semelhante à dos vulcões, revolveu mar, céu e terra. Em qualquer dos sectores da Vida onde poisemos a Vista desalentada, vamos en- ------------ Por ------------- ALVARO VALENTE contrar o mesmo destrambe- lhamento, o mesmo dese- quilíbrio, o mesmo despro- pósito. Há uma falta de pudor e de sensatez que arrepia; há uma ausência de noção e de ponderação que nos faz pas- mar ! Ora vejam o que Vai por aí no capítulo das homena- gens : Todos os dias os colossos da Imprensa nos dão notícia de três ou quatro dessas cerimónias. Este porque completou trinta anos de bons serviços, aquele porque chegou aos setenta de idade, outro por- que veio das américas, outro porque deu uns escudos para a estrada do seu burgo, outro PORTUGAL PITORESCO ilCOBiÇi A Igrejd Entre os mo- tivos de propa- ganda desta re- gião de turismo avulta, o gran- dioso conjunto da antiga aba- dia cisterçien- se. Ali se situa uma igreja ver- dadeiramente invulgar, e que é a maior de Portugal. \'ede 106 metros des- de o pórtico até ao fundo da ábside, e é de cerca de 22 me- tros a largura das sups três naves. A igreja tem a forma duma cruz e por isso anotaremos também que o transepto mede 53 metros de com- prido e 15 de largura. A nave central é particularmente impressionante pelas suas propor- ções grandiosas. O altar-mor é também invulgar — pela sua singeleza. Nem um re- tábulo, nem uns* pinturs, nem um Mosteiro de Alcobaça, Nave Contrai Numa das capelas do transepto pode ainda admirar-se uma obra- -prima dos barristas do mosteiro. E o grupo escultórico denominado — «A morte de S. Bernardo». Mui- tas figuras foram lamentavelmente danificadas por ocasião das inva- sões francesas; roas, as que ainda se mantêm intactas, constituem porque se vai embora, outro porque canta bem, outro porque tem preciosas virtu- des, outro porque meteu três golos num desafio do seu clube, outro porque acudiu numa aflição, outro porque podia ter feito e não fez, outro porque fez e podia não ter feito, por isto, por issn e por aquilo! Éuma autêntica epidemia! Creio que não falta nin- guém para ser homenageado. Oe ta! forma que, a meu Ver, essas homenagens se torna- ram tão corriqueiras que já nada significam, nada expri- mem, nada representam E o que mais me admira, no meio disto tudo, é a des- façatez com que os visados aceitam a homer,?gem e de- liram com ela. J Quase sempre mete ban- quete e discursatas aos brin- des, e nestes são exalçadas as virtudes dos sobreditos, os quais, no fim, agradecem muito comovidos a munifi- cência dos oradores. Pergunta-se depois o que fizeram em benefício da Humanidade e ninguém sabe responder. Pergunta-se quais as suas obras, os seus valo- res, os seus feitos, e todos encolhem os ombros. Inves- tiga-se do seu passado e encontra-se um ponto de interrogação como resposta. Em face disto, apetece ainda perguntar o que deve- riam ter feito a úm Pasteur, a um Fleming, ^a um Eins- tein, a um Câmàra Pestana, e a tantos outros e a tantas (Continua na página 4) Folha ao vento • • Por Zé dos Anzóis O esquecimento foi e será sempre o refúgio de quantos se reconhecem desiludidos do que se passa pelo Mundo, principalmente para aqueles que se sintam sem forças para continuar a enfrentar o inimigo, ou sejam, as contra- riedades da negra vida que tanto lhes amargura a exis- tência. «Esquecer» é palavra que encerra uma tragédia consi- derada sem remédio, reali- dade, no entanto, que ser- ve para torturar ou roubar seja a quem fôr uma possi- bilidade de satisfação. É que, enquanto se pro- cura esquecer, o cérebro labuta sempre naquilo que pretendemos arredar do pen- samento e que, a cada passo, revive em nós e no primeiro plano da nossa imaginação como terrível fantasma, em- bora que todo o organismo se sinta vencido pelo peso do sono, porque, mesmo assim, o cérebro continuará magicando naquilo que nos atormenta. Para «esquecer» verdadei- ramente, seja o que for, tor- na-se necessário que surja na nossa vida um novo bem, apto a atenuar a pena e a realizar o milagre do esque- cimento total do que nos fez sentir o desgosto porque passámos. Vezes há em que julgamos ter esquecido, — compreen- da-se bem, — e acabamos por verificar que o motivo (Continua na página 4) testemunho eloquente de que o seu modelador era um artista ge- nial. Digna de menção, é também a sacristia, pelo seu belo pórtico de estilo manuelino, e bem assim a sala do «Santuário» recheada de esculturas de madeira e barro po- licromado. ~ “W ^ ■'S'1 ’ “Tp ■W clíieo n stâiieia ... Se eu te quisesse, — ó flor plena e pujante ! Nessa beleza inconsolada e casta Que o tempo por enquanto n io desgasta, Colhia-te na haste, aliciante... Mas a beleza é algo de inconstante E que ao Poeta talvez nunca baste, Embora seja rubi que te engaste Num ouro de alma perto, mas distante. A alma do poeta é variavel Nas mutações de todas as quimeras E no viril ardor das primaveras. Por isso a invernia é imutável No gesto dum desejo invariável — Lembrando o que tu és, e o que tu e r a s ! . . , M A N U E L R O V 1 S C O # # * *

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Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127

Proprietário, Administrador e Editor

V. S. M O T T A P i N T O

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO -

- AV. D. NUNO AI-VARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026 467M O N T I J O -------------------------------------------- f --------

TIPOGRAFIA «ORAFEX» — TELEF. tm 236 — MONTIJO

D I R E C T O R

Á L V A R O V A L E N T E

A s Fe s ta s de N . 5 n r .a d a A ta la ia ,de 2 4 a 2 6 d t d f 1 9 5 7

'------ .... ,,, ,............................................... .........................fe ' ' : ” ■..

Estam os nas ante-vésperas das antiquíssim as fe ita s religio­sa s e profan as em louvor de N ossa Senhora da Atalaia, nesta salubérrim a povoação do nosso concelho, — a qual progressiva­mente se vem alin da ndo, — e que habitualm ente atraem todos os anos alguns m ilhares de pessoas.

A cham ada f e s ta g r a n d e , è sem pre motivo de atracção para o nosso povo, e bem assim de num erosos forasteiros da capital e da8 regiões da margem sul, na qual tomam parte os seus círios de nomeada.

A im ponência das suas festa s, a garbosidade dos círios que visitam a povoação da Atalaia, e as « m u s ic a t a s > que os acom pa­nham , são aspectos dignos de referência, quanto à vida buliçosa que a Atalaia nos oferece nestes d ia s de louvor á suú padroeira, em vez da sua pacatez habitual.

No dia 24, sábado, faz-se ali a chegada dos círios da Quinta do Anjo e A zoia; no dom ingo, 25, iniciam -se as tradicionais festividades em honra de Nossa Senhora, com m issas ás 10,30 e 12,30; e procissão, às 17,30, que reune m uitíssim os f ié is ; na segunda feira, 26, tem lugat a chegada dos círios da Carregueira, Olhos de A ’gua e Cirio Novo da Atalaia, com m issas às 10 ,11 e 12 h.

Isto quanto â parte religiosa; porque ao exam inarm os estas festa s no seu aspecto cívico, os seus efeitos são concludentes.

Todos os m ilhares de p essoa s que nestes d ia s acorrem à ca ­tivante povoação da Atalaia procuram a li recrear o espirito, atravé8 das suas diversões, em que abundam as estridências dos sons, o rum orejar da multidão, o estralejar do foguetòrio e ribom bar dos morteiros; p. outras características de valiosa ro­maria.

Por tudo isto, e outras notas de apontamento que seria des­necessário citar ao8 nossos leitores e fie is devotos das festas em honra de Nossa Senhora, a população da Atalaia desde já vos estende os seus braços acolhedores, num am plexo de am izade, e vos dirige o seu prazenteiro convite:

- V I N D E À S T R A D I C I O N A I S F E S T A S D A A T A L A I A !

V r f i n i t a i l n e ( i t í i t a i - 4 6

t u t u

%

h margem das festas de N. Snr.” da Boan h o r a d a B o a V i a g e m — , q u e n e s t e a n o a l i s ã o l e v a d a s a e f e i t o d e 7 a 11 d e S e t e m b r o p r ó x i m o .

. . . E j á h a b i t u a l m e n t e , d e a n o p a r a a n o , a s u a C o m i s -

(Continua na página 4)

Viagem, na MoitaJ á n o s r e f e r i m o s n o ú l t i m o

n ú m e r o d e s t e s e m a n á r i o , à s t r a d i c i o n a i s f e s t a s d a V ila d a M o i t a , — a s d e N o s s a S e -

A n o s s a é p o c a é s é p o c a d o s e x a g e r o s . P a r e c e q u e u m a c o n v u l s ã o , s e m e l h a n t e à d o s v u l c õ e s , r e v o l v e u m a r , c é u e t e r r a .

E m q u a l q u e r d o s s e c t o r e s d a V i d a o n d e p o i s e m o s a V i s t a d e s a l e n t a d a , v a m o s e n -

------------ P o r -------------

A L V A R O V A L E N T E

c o n t r a r o m e s m o d e s t r a m b e - l h a m e n t o , o m e s m o d e s e ­q u i l í b r i o , o m e s m o d e s p r o ­p ó s i t o .

H á u m a f a l t a d e p u d o r e d e s e n s a t e z q u e a r r e p i a ; h á u m a a u s ê n c i a d e n o ç ã o e d e p o n d e r a ç ã o q u e n o s f a z p a s ­m a r !

O r a v e j a m o q u e V a i p o r a í n o c a p í t u l o d a s h o m e n a ­g e n s :

T o d o s o s d i a s o s c o l o s s o s d a I m p r e n s a n o s d ã o n o t í c i a d e t r ê s o u q u a t r o d e s s a s c e r i m ó n i a s .

E s t e p o r q u e c o m p l e t o u t r i n t a a n o s d e b o n s s e r v i ç o s , a q u e l e p o r q u e c h e g o u a o s s e t e n t a d e i d a d e , o u t r o p o r ­q u e v e i o d a s a m é r i c a s , o u t r o p o r q u e d e u u n s e s c u d o s p a r a a e s t r a d a d o s e u b u r g o , o u t r o

P O R T U G A L P IT O R E S C O ilC O B iÇ iA Igrejd

E n t r e os m o ­t iv o s de p r o p a ­g a n d a d e s ta r e ­g iã o d e t u r i s m o a v u l ta , o g r a n ­d io s o c o n j u n t o d a a n t i g a a b a ­d ia c i s t e r ç i e n - s e . A l i s e s i tu a u m a i g r e j a v e r ­d a d e i r a m e n t e i n v u l g a r , e q u e é a m a i o r de P o r t u g a l . \ 'ede 10 6 m e t r o s d e s ­d e o p ó r t i c o a té a o f u n d o da á b s i d e , e é de c e r c a d e 22 m e ­t r o s a l a r g u r a d a s s u p s tr ê s n a v e s .

A i g r e j a te m a f o r m a d u m a c r u z e p o r isso a n o t a r e m o s t a m b é m q u e ot r a n s e p t o m e d e 5 3 m e t r o s d e c o m ­p r id o e 15 d e la r g u r a .

A n a v e c e n tr a l é p a r t i c u l a r m e n t e i m p r e s s i o n a n t e p e la s s u a s p r o p o r ­ç õ e s g r a n d io s a s .

O a l t a r - m o r é t a m b é m i n v u l g a r— p e la s u a s i n g e l e z a . N e m u m r e ­t á b u lo , n e m u n s* p i n t u r s , n e m u m

Mosteiro de Alcobaça, Nave Contrai

N u m a d a s c a p e la s do t r a n s e p t o p o d e a in d a a d m i r a r - s e u m a o b r a - - p r i m a dos b a r r i s t a s do m o s t e i r o . E o g r u p o e s c u l t ó r i c o d e n o m i n a d o — « A m o r t e de S . B e r n a r d o » . M u i ­tas f i g u r a s f o r a m l a m e n t a v e lm e n t e d a n i f i c a d a s p o r o c a s iã o das i n v a ­s õ e s f r a n c e s a s ; roas , a s q u e a in d a s e m a n t ê m in t a c t a s , c o n s t i t u e m

p o r q u e s e v a i e m b o r a , o u t r o p o r q u e c a n t a b e m , o u t r o p o r q u e t e m p r e c i o s a s v i r t u ­d e s , o u t r o p o r q u e m e t e u t r ê s g o l o s n u m d e s a f i o d o s e u c l u b e , o u t r o p o r q u e a c u d i u n u m a a f l i ç ã o , o u t r o p o r q u e p o d i a t e r f e i t o e n ã o f e z , o u t r o p o r q u e f e z e p o d i a n ã o t e r f e i t o , p o r i s t o , p o r i s s n e p o r a q u i l o !

É u m a a u t ê n t i c a e p i d e m i a ! C r e i o q u e n ã o f a l t a n i n ­

g u é m p a r a s e r h o m e n a g e a d o . O e t a ! f o r m a q u e , a m e u V e r , e s s a s h o m e n a g e n s s e t o r n a ­r a m t ã o c o r r i q u e i r a s q u e j á n a d a s i g n i f i c a m , n a d a e x p r i ­m e m , n a d a r e p r e s e n t a m

E o q u e m a i s m e a d m i r a , n o m e i o d i s t o t u d o , é a d e s ­f a ç a t e z c o m q u e o s v i s a d o s a c e i t a m a h o m e r , ? g e m e d e ­l i r a m c o m e l a . J

Q u a s e s e m p r e m e t e b a n ­q u e t e e d i s c u r s a t a s a o s b r i n ­d e s , e n e s t e s s ã o e x a l ç a d a s a s v i r t u d e s d o s s o b r e d i t o s , o s q u a i s , n o f i m , a g r a d e c e m m u i t o c o m o v i d o s a m u n i f i ­c ê n c i a d o s o r a d o r e s .

P e r g u n t a - s e d e p o i s o q u e f i z e r a m e m b e n e f í c i o d a H u m a n i d a d e e n i n g u é m s a b e r e s p o n d e r . P e r g u n t a - s e q u a i s a s s u a s o b r a s , o s s e u s v a l o ­r e s , o s s e u s f e i t o s , e t o d o s e n c o l h e m o s o m b r o s . I n v e s - t i g a - s e d o s e u p a s s a d o e e n c o n t r a - s e u m p o n t o d e i n t e r r o g a ç ã o c o m o r e s p o s t a .

E m f a c e d i s t o , a p e t e c e a i n d a p e r g u n t a r o q u e d e v e ­r i a m t e r f e i t o a ú m P a s t e u r , a u m F l e m i n g , ^a u m E i n s ­t e i n , a u m C â m à r a P e s t a n a , e a t a n t o s o u t r o s e a t a n t a s

(Continua na página 4)

F o l h a a ov e n t o • •

Por Zé dos AnzóisO e s q u e c i m e n t o f o i e s e r á

s e m p r e o r e f ú g i o d e q u a n t o s s e r e c o n h e c e m d e s i l u d i d o s d o q u e s e p a s s a p e l o M u n d o , p r i n c i p a l m e n t e p a r a a q u e l e s q u e s e s i n t a m s e m f o r ç a s p a r a c o n t i n u a r a e n f r e n t a r o i n i m i g o , o u s e j a m , a s c o n t r a ­r i e d a d e s d a n e g r a v i d a q u e t a n t o l h e s a m a r g u r a a e x i s ­t ê n c i a .

« E s q u e c e r » é p a l a v r a q u e e n c e r r a u m a t r a g é d i a c o n s i ­d e r a d a s e m r e m é d i o , r e a l i ­d a d e , n o e n t a n t o , q u e s e r ­v e p a r a t o r t u r a r o u r o u b a r s e j a a q u e m f ô r u m a p o s s i ­b i l i d a d e d e s a t i s f a ç ã o .

É q u e , e n q u a n t o s e p r o ­c u r a e s q u e c e r , o c é r e b r o l a b u t a s e m p r e n a q u i l o q u e p r e t e n d e m o s a r r e d a r d o p e n ­s a m e n t o e q u e , a c a d a p a s s o , r e v i v e e m n ó s e n o p r i m e i r o p l a n o d a n o s s a i m a g i n a ç ã o c o m o t e r r í v e l f a n t a s m a , e m ­b o r a q u e t o d o o o r g a n i s m o s e s i n t a v e n c i d o p e l o p e s o d o s o n o , p o r q u e , m e s m o a s s i m , o c é r e b r o c o n t i n u a r á magicando n a q u i l o q u e n o s a t o r m e n t a .

P a r a « e s q u e c e r » v e r d a d e i ­r a m e n t e , s e j a o q u e f o r , t o r ­n a - s e n e c e s s á r i o q u e s u r j a n a n o s s a v i d a u m n o v o b e m , a p t o a a t e n u a r a p e n a e a r e a l i z a r o m i l a g r e d o e s q u e ­c i m e n t o t o t a l d o q u e n o s f e z s e n t i r o d e s g o s t o p o r q u e p a s s á m o s .

V e z e s h á e m q u e j u l g a m o s t e r e s q u e c i d o , — c o m p r e e n ­d a - s e b e m , — e a c a b a m o s p o r v e r i f i c a r q u e o m o t i v o

(Continua na página 4)

t e s t e m u n h o e l o q u e n t e d e q u e o s e u m o d e l a d o r e r a u m a r t i s t a g e ­n ia l .

D ig n a d e m e n ç ã o , é t a m b é m a s a c r i s t i a , p e lo s e u b e l o p ó r t i c o d e e s t i lo m a n u e l i n o , e b e m a s s im a s a la do « S a n t u á r i o » r e c h e a d a de e s c u l t u r a s d e m a d e i r a e b a r r o p o - l i c r o m a d o .

~ “W ^ ■'S'1 ’ “Tp ■W

clíieo n stâiieia . . .Se eu te quisesse, — ó flor plena e pujante ! Nessa beleza inconsolada e casta Que o tempo por enquanto n io desgasta, Colhia-te na haste, aliciante. . .

Mas a beleza é algo de inconstante E que ao Poeta talvez nunca baste,Embora seja rubi que te engaste Num ouro de alma perto, mas distante.

A alma do poeta é variavelNas mutações de todas as quimerasE no viril ardor das primaveras.

Por isso a invernia é imutável No gesto dum desejo invariável — Lembrando o que tu és, e o que tu e r a s ! . . ,

M A N U E L R O V 1 S C O

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Page 2: Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127€¦ · Estamos nas ante-vésperas das antiquíssimas feitas religio sas e profanas em louvor de Nossa Senhora da Atalaia,

A PRO VIN CIA 22-8-957

- V I DA

PROFISSIONAL

MédicosDr. Ave l ino Rocha Barbosa

D a s 1 5 à s 2 0 h R . A l m i r a n t e R e i s , 68, 1 . °

T e l e f . 0 2 6 2 4 5 - M O N T I J OC o n s u l t a s era S a r i l h o s G r a n d e s ,

lis 9 h o r a s , tod os os d ia s . e x c e p t o à s s e x t a s fe ir a s .

Or. fa u s t o Neiva

L a r g o da Igreja, 11 Das to às 13 e das 15 às 18 h. T e l e f . 0 2 6 2 5 6 M O N T I J O

Dr,s Isabel Gom es Pires

E x - E s t a g i á r i a do I n s t i t u t o P o r t u g u ê s de O n c o lo g ia .

D o e n ç a s das S e n h o r a s C o n s u l t a s às 3 .as e 6. as f e ir a s

R . A l m i r a n t e R e i s , 6 8 - 1 . ° - M o n t i j oI o d o s os d ias

R u a M o r a is S o a r e s , 1 1 6 -1 . ° L I S B O A T e l e f . ' * « 6 4 9

Médicos VeterináriosDr. Cristiano da Siíva M end onça

A v . L u i s d e C a m õ e s - M O N T I J O T e l e f .5 0 2 6 5 0 2 - 0 2 6 4 6 5 - 0 2 6 0 1 2

ParteirasFelisbela V ictór ia PinaP a r t e i r a - E n f e r m e i r a

P a r t o s , i n j e c ç õ e s e t r a t a m e n t o s

R u a S a c a d u r a C a b r a l . n .° 50

T E L E F . 0 2 6 4 8 7 — M O N T I J O

Augusta M arq . Charneira M ore iraP a r t e i r a - E n f e r m e i r a

D ip lo m a d a p e la F a c u l d a d e de M e d ic i n a d e C o i m b r a

R . J o s é J o a q u i m M a r q u e s — N .° 231 M O N T I J O

Armonda lagosP a r t e i r a - E n f e r m e i r a

P A R T O S E M D O R E x - e s t a g i á r i a das M a t e r n id a d e s de

P a r i s e d e S t r a s b o u r g .D e d ia - R . A l m i r a n t e R e i s , 72

T e l e f . 0 2 6 0 3 8 D e n o i t e - R . M a c h a d o S a n t o s , 2 8

M O N T I J O

Organizações = = ProgressoO iç a m to d a s as 3 . as f e ir a s às 13 h o r a s , a t r a v é s do C l u b e R a d io f ó n ic o d e P o r t u g a l , o p r o g r a m a * R E V I S T A D E S ­P O R T I V A » , u m a p r o d u ç ã o d e F e r n a n d o d e S o u s a , c o m o

p a t r o c ín io d e s te j o r n a l .

REVISTA DESPORTIVA15 m i n u t o s e m q u e se fa la do d e s p o r t o e a f a v o r do d e s p o r t o . B r e v e m e n t e n o a r o p r o g r a m a T O U R O S , T O U R E I R O S , E T O U R A D A S — u m p r o g r a m a e m q u e se d iz a v e r d a d e s o b r e F e s t a B r a v a . P a r a a su a p u b l i ­c id a d e c o n s u l t e

Organizações ProgressoT r a v . da B i c a a o s A n jo s , 2 7 - 1 . ° T e l e f . 7 3 1 3 1 5 L I S B O A

lele [ones d e u r g ê n c i aH o s p i t a l , 0 2 6 .0 4 6

S e r v i ç o s M é d ic o S o c i a i s , 0 2 6 1 9 8

B o m b e i r o s , 0 2 6 0 4 8 T a x i s , 0 2 6 0 2 5 e 0 2 6 4 7 9

P o n t e d o s V a p o r e s , 0 2 6 4 2 5

P o l í c i a , 0 2 6 1 4 4

M O N T I J O | beliscões

TOIROS EM MONTUO ~~~Com p ed id o de publicação

feito pela valiosa Com issão Pró-Praça de Toiros, ao que prazenteiram ente acedemos, transcrevemos uma circular- -program a das F e s t a s d e I n a u ­g u r a ç ã o d a N o v a P r a ç a d e T o i r o s , a l e v a r a e f e i t o n e s t a v i l a , n o p r ó x i m o d i a 1 d e S e t e m b r o , — d o m i n g o ; de cujo teor dam os conhecim ento aos nossos le ito res:

A ’s 8 horas : — A l v o r a d a c o m l a n ç a m e n t o d e m o r t e i r o s e f o g u e ­tes . r

.1 ' s 10 horas : — C o r t e j o R i b a ­t e ja n o , c o m C a v a le i r o s , E q u i p a ­g e n s e C a m p i n o s — q u e d e s f i l a r ã o p e la s p r i n c i p a i s r u a s d a V i la . G e n t e do R i b a t e j o q n e s e a s s o c i a à s f e s ­t iv id a d e s , c o m « a f i c io n » e s im p a t ia p ela O b r a q u e s e r á o i n í c i o da n o v a e r a t a u r o m á q u i c a m o n t i j e n s e , a c o n t e c i m e n t o e s t e q u e p e r p e t u a á o r e a t a m e n t o , p a r a a V i ia do M o n ­t i j o , da p o r t u g u e s í s s i m a « F e s t a d e T o i r o s » .

. ) ’« 11 horas : — C e r i m ó n i a d a I n a u g u r a ç ã o O f i c ia l da P r a ç a d e T o r r o s , c o m a p r e s e n ç a d e S . E x . a o G o v e r n a d o r C iv i l d o D is t r i t o de S e t ú b a l , A u t o r id a d e s e R e p r e s e n ­t a ç õ e s M o n t i j e n s e s , E x . mos C o n v i ­d ad os e A f i c io n a d o s , Im p r e n s a , R á d io e T . V.

A’s 11,30 horas : — B e n ç ã o d a C a p e la d a P r a ç a , p e lo R e v . ° P á r o c o do M o n t i jo .

F i n d a s e s t a s c e r i m ó n i a s , h a v e r á u m a s a lv a d e 75 m o r t e i r o s e l a n ç a ­m e n t o do F o g o d e A r t i f í c i o ( d i u r n o )— t ip o « F n g o J a p o n ê s » .

A ' s 12 horas : — E x p o s i ç ã o da N o v a P r a ç a 3 e T o i r o s a to d o o

p ú b l i c o e e m b o l a ç ã o d o s to i r o s p a ra a C o r r i d a I n a u g u r a l .

A b r i l h a n t a m e s te s n ú m e r o s do p r o g r a m a a s 2 B a n d a s d e M ú s i c a de M o n t i jo — S o c i e d a d e F i i a r m ó - n ic a 1.° d e D e z e m b r o e B a n d a D e m o c r á t i c a 2 d e J a n e i r o .

A ’s 16 horas : — C o r t e j o à a n ­t i g a p o r t u g u e s a — c o m to d o s os p e r s o n a g e n s v e s t id o s a r i g o r ao e s t i lo da é p o c a , c o c h e s c o n d u z i n d o o s m e l h o r e s a r t i s t a s da t a u r o m a - q u ia p o r t u g u e s a , q u e g e n t i l m e n t e p r e s t a m o s e u c o n c u r s o , C h a r a - m e l e i r o s , P a g e n s , C l a r i n s , e tc .

A's 17,30 horas: — E n t r a d a do C o r t e j o n a P r a ç a e G r a n d e C o r r i d a de T o i r o s , a a p o t e o s e d e s te g r a n d e dia , c o m a p r e s e n ç i e c o n ­c u r s o d o s m e l h o r e s n o m e s da t a u - r o m a q u i a : e n t r e e le s os C a v a le i r o s

E x . mos S r s . D. F r a n c i s c o M a s c a r e - n h a s , M a n u e l C o n d e , D r . F e r n a n d o S a l g u e i r o , J o s é R o s a R o d r ig u e s ; B a n d a r i l h e i r o s . o s n o s s o s p r i n c i ­p a is T o u r e i r o s , F o r c a d o s A m a d o ­r e s d e S a n t a r é m , c a p i t a n e a d o s p e lo E x . ra® S r . R i c a r d o R h o d e s S é r g i o , T o i r o s d e a c r e d i ta d a s G a n a d e r i a s e e s p e c i a l m e n t e a o fe r ta de 1 to iro p a r a s e r l id a d o e a b a t id o a fa v o r d a s C a s a s d e C a r id a d e , o f e r t a do d jg .m o a f i c io n a d o , f i l h o d e M o n t i jo , s r . M a n u e l C a r ia .

A o c o n c r e t i z a r - s e u m a das m a is v e e m e n t e s a s p i r a ç õ e s do p o v o m o n t i j e n s e , a s s o c i a m o - n o s d e sd e j á à s m a n i f e s t a ç õ e s de e u f o r i a q u e a n i m a r á to d o o n o s s o b u r g o , e f e l i c i t a m o s e s s e d e d ic a d o g r u p o de c o m i s s i o n a d o s , p e la g r a n d i o s i ­d a d e d a o b r a l e v a d a a e f e i to , q u e m u i t o v e m v a lo r iz a r a n o s s a te r r a .

« 1Continuação da lista dos prémios e premiados:

N .° 41 = J o s é A. Q u in d e r a , J a r ­dia , u m g a r r a f ã o c o m 10 l i t r o s de b a g a c e i r a — s r . A r s é n i o L c o , B a i r r o da B a r r o s a - M o n t i j o .

N .° 4 2 — J o s é I n á c io d e A lm e id a , u m pão d e ló — sr. M a n u e l P ó v c a s- A f o n s o e i r o .

N .° 4 3 = C a sa M a c h a d o , u m a l ­m o ç o p a r a u m a p e s so a — s r . A r ­n a ld o T e i x e i r a , t r a v e s s a d e J o a o de D e u s , 6 - M o n t i jo .

 Cultura Popular em MontijoA propósito da última Exposição de Árte

1 1 1

A A r t e t e m q u a l q u e r c o i s a d e i n t u i t i v o , d e s u p e r i o r , d e e l e v a d o q u e a r r e b a t a e q u e d e s l u m b r a .

O a r t i s t a é u m s e r á p a r t e , f o r a e a c i m a d a s t r i v i a l i d a d e s .

N a E x p o s i ç ã o d o A t e n e u P o ­p u l a r d e M o n t i j o , q u e m a r c o u p e l o v a l o r d o s q u a d r o s e f o t o ­g r a f i a s e x p o s t a s , q u e s e a s s i ­n a l o u p e l a p e r s i s t e n t e v o n t a d e d a D i r e c ç ã o d a q u e l a I n s t i t u i ­ç ã o c u l t u r a l , o b s e r v à m o s a t e n - t a m e n t e e t i r á m o s a s n o s s a s c o n c l u s õ e s .

H a v i a i n d u b i t à v e l m e n t e A r t e e a r t i s t a s .

N ã o q u e r e m o s i n d i v i d u a l i ­z a r , n e m a n o s s a f u n ç ã o n e s t a s é r i e d e a r t i g o s a p r o p ó s i t o d e s s a E x p o s i ç ã o s e d e s t i n a a c r i t i c a r a s o b r a s a p r e s e n t a d a s .

P a r a o s e n t i d o q u e p u s e m o s n e s t e s e s c r i t o s , a p e n a s q u e r e ­m o s f o c a r o c o n j u n t o e o s i ­g n i f i c a d o . E s e m p r e e m h o m e ­n a g e m à A r t e , v o l t a m o s a a f i r m a r q u e n o s c u s t a a c e r ­t e z a d a i n c o m p r e e n s ã o d o s q u e a v i s i t a r a m e a i n d i f e ­r e n ç a d o s q u e n e m p a r a l á v o l t a r a m o s o l h o s .

T a n t o u n s c o m o o u t r o s , n ã o s ã o p r o f u n d a m e n t e o s c u l p a ­d o s .

F a l t a n d o a p r e p a r a ç ã o a q u e n o s r e f e r i m o s n o n ú m e r o a n ­t e r i o r d o n o s s o s e m a n á r i o , e s t a r ã o e m p a r t e d e s c u l p a d o s . F i c a r i a s ò m e n t e a c u r i o s i d a d e m o m e n t â n e a , o q u e , s e n d o j á u m p r i n c í p i o , n â o c h e g a p a i a o f i m e m v i s t a .

C o m e ç o p o r j u l g a r q u e o v e r d a d e i r o a p r e c i a d o r , — o q u e o b s e r v a s e m snobism o, o q u e o b s e r v a c o m s i n c e r i d a d e e c o n t e n t a m e n t o í n t i m o — , d e v e p o s s u i r c e r t a s e n t i m e n t a l i ­d a d e p r ó p r i a , e d u c a d a , f u n d a ­m e n t a d o e m c o n h e c i m e n t o s e p r i n c í p i o s .

I s t o e q u i v a l e a d i z e r q u e o

i n d i v í d u o p o d e a d m i r a r t a m ­b é m p o r i n t u i ç ã o , s e m q u e , n o e n t a n t o , a t i n j a o â m a g o d a s o b r a s e x p o s t a s e o s p r o c e s s o s d o s r e s p e c t i v o s a r t i s t a s . P o d e s e n t i r o q u e o b s e r v a ; m a s a s u a o b s e r v a ç ã o l i m i t a r - s e - á à s i m p r e s s õ e s q u e a v i s t a t r a n s ­m i t a a o c é r e b r o .

O p r i n c i p a l s e r i a , p o r é m , S E N T I R o B e l o d e s s a s o b r a s , c o m p l e n a c o n s c i ê n c i a , c o m p e r s o n a l i d a d e , c o m i n t e i r a i n ­t e r p r e t a ç ã o d o q u e a l i t e m p e r a n t e o s o l h o s d a c a r a e o s o l h o s d a a l m a , s e m p r e a s s e n t e n a c u l t u r a q u e a d q u i r i u .

E n t r e t a n t o , p a r a < ju e a s s i m s u c e d a e h a j a o a u t e n t i c o i n ­t e r e s s e , é p r e m e n t e q u e o o b s e r v a d o r p a s s u a , a l é m d e s s a s e n t i m e n t a l i d a d e , o c é r e b r o p r o n t o p a r a a s s i m i l a r , p a r a r e c o n h e c e r , p a r a c o n c l u i r .

S u p o n h o , p o i s , q u e a n t e s d e s t a s e x p o s i ç õ e s s e r i a i n t e ­r e s s a n t e r e a l i z a r u m a s p a l e s ­t r a s p r e p a r a t ó r i a s , n ã o s ò a c e r c a d a s t e o r i a s e p r o c e s s o s d e p i n t u r a e d e f o t o g r a f i a , c o m o t a m b é m a c e r c a d o s a u ­t o r e s q u e i r i a m e x p o r e d a s o b r a s q u e d e p o i s s e a p r e s e n ­t a r i a m e m p à b l i c o .

T u d o i s t o , e v i d e n t e m e n t e , p o r n ã o e x i s t i r e s s a c u l t u r a p o p u l a r q u e t u d o r e m e d i a r i a .

P e n s o q u e a f r e q u ê n c i a h a ­v i a d e s e r m a i o r e a i n d i f e ­r e n ç a q u e b r a r - s e - i a l e n t a m e n ­t e a t è d a r l u g a r a o g o s t o r e q u i n t a d o .

D e e x p o s i ç ã o a e x p o s i ç ã o h à o i n t e r v a l o d u m a n o .

N ã o e s t a r i a i n d i c a d o q u e s e a p r o v e i t a s s e e s t e i n t e r v a l o p a r a e s s a p r e p a r a ç ã o ?

A d i a n t e d i r e m o s c o m o , e m n o s s o c r i t é r i o , s e p o d e r i a o e s p a ç o d e a n o a a n o p a r a u m m e l h o r e m a i s p r o v e i t o s o ê x i t o n a f u t u r a E x p o s i ç ã o .

A . V .

( Continua)

N .° 4 4 = L u í s E d u a r d o N eto , u m j a r r o e m f a ia n ç a — s r . a D . M a ria J o s é - M o n t i jo .

N .° 4 5 = A d e l in o A n t u n e s V e ­r í s s i m o , u m a la ta c o m 5 q u i l o s de c h o u r i ç o — n o s s o D i r e c t o r .

_N.*_46 = M a n u e l B a r b o s a A n t ó ­n io , 2 5 q u i l o s de b a t a t a s — s r . J o ã oC . C a r r e g o s a , C afé C e n t r a l - B a i x a d a B a n h e i r a .

N .° 47 =■ C a s a R o s à l i t a , u m c a ­s a c o d e m a lh a , p a r a b é b é — A n t ó ­n io S . C a b ri j ja - M o n t i jo .

N .° 48 = A u g u s t o G e r v á s i o J . or, 5 q u i l o s d e f a r in h a e m p a c o t e s — s r . a D. A n a M a r i a S a c o t o e M a r ­q u e s , A v . D. N u n o Á l v a r e s P e r e i r a- M o n t i jo .

N .° 4 9 = C e r â m i c a J . S . d e O l i ­v e i r a , u m a ta lh a v id r a d a — s r . M a ­n u e l R o v i s c o - F u n d ã o .

N.° 5 0 = F a r m á c i a D io g o , u m a c a i x a c o m 12 s a b o n e t e s — J . A s ­s u n ç ã o , r u a d e S a n t a J u s t a , 6 0 - 4 . °- d t . ° - L i s b o a .

N .° 51 = M a n u e l G o d in h o , u m a echarpe e m lã f in a — s r . C a r lo s L u í s , B a i r r o N o v o do P a r q u e - M o n t i jo .

N .° 5 2 = A u g u s t o M a r r ã o , u m a b i l h a e m fo lh a p a ra 5 l i t r o s de l e i t e — s r . a D . E u l á l i a V a l e n t e .

N .° 5 3 = V i d r a r i a S a n t o s , u m l i c o r e i r o — s r . a D . C r i s t i n a C h e i ­r a d a - V i la F r a n c a d e X i r a .

N .° 5 4 = M e c â n ic a M o n t i j e n s e , L d a . , u m a la ta d e ó le o , 1/4 d e g a ­lão — ao n o s s o D i r e c t o r .

N .° 5 5 = S o m o r e l , u m a g a r r a f a « T e r m o » — s r . N u n o M a r t i n s , r u a G a s p a r N u n e s , 17 - M o n t i j o .

N .° 5 6 — S i l v é r i o T a v a r e s H e n ­r i q u e , u m a g a r r a fa c o m 6 d e c i l i t r o s e m e io d e a n iz — s r . A n t ó n i o C . S o u s a , r u a J . J . M a r q u e s , 8 9 - A- M o n t i j o .

( Continua)

E s t e n ú m e r o d e « A P r o ­

v í n c i a » f o i v i s a d o p e l a

C E N S U R A

Gosto muito de saber,— E também de ver,Que as Bandas da nossa terra Vão na « berra»P or ai fora.Hoje pró norte,Amanhã pró sul;Foi uma a Alcácer agora,E a outra, com muita sorte, Toda ta f ui,Vai a Guimarães, Arruda, Vai a Lajões e ao Sobral. Recebem, pois, boa ajuda E levam, forte e rijo,O nome de Montijo A todo o Portugal!

Bravo!Muito bem, senhores! Assim é que. e !Vão os músicos gozar,( A que têm todo o direito) Levam palmas e louvores,E à chegada há salsijrê Com joguetes a estalar E abraços de encontro ao peito!

Bravo ! Muito bem, senhores! A ssim è que é [Mas o pior disto tudo,O que me põe m esmo em brasa,— O terra dos meus amores!— O terra do burriê!O que me põe tartamudo,O que me põe danadinho,E o verão intnrinho Sem um só concerto em casa...

H o m e m a o m a r

Cortejo de Oferendas

em Viia franca de XiraT u d o se c o n j u g a p a ra q u e se

r e v i s t a d o m a i o r i n t e r e s s e o c o r ­te jo d e o f e r e n d a s q u e . n o p r ó x i m o d ia 8 d e S e t e m b r o , se e f e c tu a e m V i la F r a n c a d e X i r a , e m b e n e f í c i o das M i s e r i c ó r d i a s d a q u e la V i la , d e A l h a n d r a e d e A l t e r c a do R i b a t e j o .

A s d i f i c u ld a d e s f i n a n c e i r a s c o m q u e s e d e b a t e m e s t a s i n s t i t u i ç õ e s d e c a r i d a d e le v a r a m à o r g a n i z a ç ã o d e s ta i n i c i a t i v a q u e , a p a r d u m v e r d a d e i r o a c t o d e f i l a n t r o p i a , s e r á t a m b é i n u m a e x u b e r a n t e m a n i f e s ­ta ç ã o d a s a c t i v i d a d e s e do f o l c l o r e d e s t e C o n c e l h o .

As Festas do Bar­rete Verde e das Salinas em Alco­chete, tiveram lar­ga concorrência.T i v e r a m l u g a r n o s d ias 11 e 12

do c o r r e n t e , na v i z i n h a v i la de A l c o c h e t e a s t r a d i c i o n a i s fe s ta s do B a r r e t e V e r d e e d a s S a l i n a s , q u e c o n s t i t u e m o s e u m e l h o r c a r t a z de p r o p a g a n d a .

A s r u a s e a P r a ç a da R e p ú b l i c a e n c o n t r a v a m - s e b e m e n g a l a n a d a s e f e é r i c a m e n t e i l u m i n a d a s , s e n d o m u i to e le v a d o o s e u n ú m e r o de v i s i t a n t e s .

S n r s . A u t o m o b i l i s t a sPROTEJAM A VOSSA VIDA USANDO OS FAMOSOS

P N E U S F I R E S T O N E7 3 M Á X I M A S E G U R A N Ç A E C O N F O R T O

A G E N T E S

E X C L U S I V O S :m a r p a l , l . DA

Telefs. { 026 4 550 2 6 5 4 5 M O N T I J O

Page 3: Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127€¦ · Estamos nas ante-vésperas das antiquíssimas feitas religio sas e profanas em louvor de Nossa Senhora da Atalaia,

22-8-957 A PRO VIN CIA 3

A G E N D A

E L E G A A T Emmmmm A n i v e r s á r i o s

A G O S T O— No d ia 6, c o m p l e t o u o seu

71 .° a n i v e r s á r i o , o s r . E d u a r d o S e q u e i r a d a S i l v a , n o s s o e s t i m a d o a s s i n a n t e .

— N o d ia 11 , c o m p le t o u o seu 18.° a n i v e r s á r i o , o s r . A r m a n d o . losé F e r n a n d e s R e b e l o , l i lh o d o n o s s o d e d ic a d o a s s i n a n t e , s r . A r ­m a n d o R e b e l o .

— N o d ia 14 , c o m p le t o u o seu 2.° a n i v e r s á r i o , o m e n i n o J o r g e A r t u r T e l e s N e v e s , n e to da n o s s a e s t im a d a a s s i n a n t e , s r .“ D . L í d i a P a s c o a l P e r e i r a , r e s id e n t e e m A n ­g r a do H e r o í s m o ( T e r c e i r a ) A ç o r e s .

— N o d ia 15, a m e n i n a M a r ia M a n u e la C u n h a C o la , s o b r i n h a do n o s s o p r e z a d o a s s i n a n t e , s r . F r a n ­c i s c o da C o n c e i ç ã o C o la , r e s i d e n t e em S a c a v é m .

— No d ia 17, c o m p le t o u o s e u 3 2 .° a n iv e r s á r i o , o sr . J o s é J o r g e R e r n a r d o , t io d o n o s s o d e d ic a d o a s s i n a n t e , s r . J o ã o F r a n c i s c o B e r ­n a r d o P a iv a .

— No dia 18, a g e n t i l m e n i n a M a r ia E m í l i a d o s S a n t o s C o la , l i lh a d o n o s s o e s t i m a d o a s s i n a n t e , s r , F r a n c i s c o d a C o n c e i ç ã o C o la , r e s i d e n t e e m S a c a v é m .

— No d ia 19, o s r . C a r lo s d o s S a n t o s C a b r i t a , n o s s o d e d ic a d o a s s in a n t e , r e s i d e n t e e m L i s b o a .

— N o d ia 2 0 , a s r . a D . S o f ia J o r g e , a v ó do n o s s o e s t i m a d o a s s i ­n a n t e , s r . J o ã o F r a n c i s c o B e r n a r d o de P a iv a .

— No d ia 2 1 , p r e faz o i to a n o s , o m e n i n o R a ú l F u s t e d e S o u s a , n e to q u e r i d o do n o s s o p re z a d o a s s i ­n a n t e d e s ta v i la , s r . A n t ó n i o B a r ­b o s a F u s t e .

— No d ia 2 4 , o m e n i n o A n t ó n io C a r lo s C u n h a C o la , s o b r i n h o do n o s s o p r e z a d o a s s i n a n t e , s r . F r a n ­c i s c o da C o n c e i ç ã o C o la , r e s i d e n t e e m S a c a v é m .

E m f é r i a s

E n c o n t r a m - s e e m C a r r a g o s e l a — T á b o a , n o g o z o d e f é r i a s o s r . A n ­tó n io A m é r i t o d a C o s t a R i b e i r o e s u a p r i m a a m e n i n a M a r ia A r le te da C o s t a R i b e i r o , r e s p e c t i v a m e n t e , f i l h o e s o b r i n h a do n o s s o p re zad o a s s i n a n t e sr . A n t ó n i o R i b e i r o , de M o n t i jo .

F a z e m o s o s m e l h o r e s v o to s pela su a e s t a d ia n a q u e la lo c a l id a d e , e fe liz r e g r e s s o .

— E n c o n t r a - s e e m g o z o d e fé r ia s n o a r q u ip é l a g o da M a d e ir a , e m casa d e s e u s p a is , a m e n i n a M a r ia de la S a l e t t e R o d r i g u e s A s c e n s ã o , n é t i n h a d a n o s s a e s t im a d a a s s i ­n a n t e , s r . a D . A id a d a V e ig a M a r ­q u e s R o d r i g u e s , à q u a l a l i d e s e j a ­m o s fe l iz e s t á d ia , e m c o m p a n h i a d e su a e x . ma fa m i l ia .

M O N J OElectrificação

do Parque MunicipalP e l o F u n d o d e D e s e m p r e g o foi

c o n c e d i d a à n o s s a C â m a r a , p a r a e l e c t r i f i c a ç ã o do P a r q u e M u n i c i ­pal d e s ta v i la , u m a c o m p a r t i c i p a ­ç ã o d e 5 1 . 8 0 0 $ 0 0 .

E s t a o b r a foi o r ç a d o e m 2 5 9 m il e s c u d o s , e q u e d e v e r á e s t a r t e r m i ­n a d a e m 1959.

O x a l á e s s e v a l io s o m e l h o r a ­m e n t o s e e f e c lu e a n f e s da é p o c a in d ic a d a , a t e n d e n d o à s c i r c u n s ­t â n c ia s a c t u a i s d e e l e c t r i f i c a ç ã o d a q u e le lo c a l , tão a p r e c ia d o p e lo n o s s o p ú b l i c o .

Matrículas no ensinoparticular

Concurso H o r a F e l i z

O r e l ó g i o d e s t e C o n c u r s o , c o n ­f iad o à n o s s a g u a r d a , p e r t e n c e n t e à a c r e d i t a d a R e l o j o a r i a e O u r i v e ­s a r ia C o n t r a m e s t r e , na P r a ç a 1 . ° d e M a io , e m M o n t i jo , p a r o u n a s e m a n a f in d a , n a s 1 3 h e r a s e 3 6 m i n u t o s .

O fe liz c o n t e m p l a d o foi o s r . J o s é P a i s d o s R e i s , r e s i d e n t e no S a m o u c o , q u e t i n h a o c a r t ã o c o m a h o r a d e s ig n a d a .

S e q u e r e i s s e r f a v o r e c i d o s , i n s ­c r e v a m - s e d e s e g u i d a , n o C O N ­C U R S O I I O R A F E L I Z !

Em n o ss a casaE s t e v e n e s t a r e d a c ç ã o n a q u a r t a -

- f e i r a da s e m a n a f in d a , d ia 14, a a p r e s e n t a r - n o s os s e u s c u m p r i ­m e n t o s d e d e s p e d id a a n o s s a e s t i ­m a d a a s s i n a n t e , s r . a D. M a r i a F i ­l o m e n a B o t a s F i l i p e , a n t i g a e d e l ig e n t e a s s i s t e n t e S o c ia l n e s t a v i la , q u e a g o r a v a i c h e f i a r a D e l e ­g a ç ã o do I n s t i t u t o d e A s s i s t ê n c ia à F a m í l i a , e m F a r o .

C o n f e s s a n d o - n o s m u i t o g r a t o s p ela s u a g e n t i l e z a , d e s e j a m o s - l h e a s m a i o r e s v e n t u r a s n o s e u n o v o c a r g o .

A D ir e c ç ã o do D is t r i t o E s c o l a r de S e t ú b a l p e d e - n o s q u e c h a m e m o s a a t e n ç ã o d e to d o s o s p a is e e n ­c a r r e g a d o s d e e d u c a ç ã o d e c r i a n ­ç a s e m id a d e e s c o l a r e q u e p r e ­t e n d a m f r e q u e n t a r o e n s i n o p a r t i ­c u la r , p a ra o f a c to de o s p r a z o s das r e s p e c t i v a s i n s c r i ç õ e s t e r e m s id o a l t e r a d o s p e lo D e c r e t o - L e i n .° 41 192, d e 1 8 - 7 - 9 5 7 .

D e h a r m o n i a c o m a s d i s p o s iç õ e s d a q u e le D e c r e t o - L e i as m a t r í c u l a s o u i n s c r i ç õ e s n o e n s i n o p a r t i c u l a r , a f a z e r e m - s e , e m c a d a c o n c e l h o , n a r e s p e c t i v a D e l e g a ç ã o E s c o l a r , d e v e m s e r e f e c t u a d a s de 1 a 15 de S e t e m b r o , e n ã o d e 15 a 3 0 do m e s m o m ê s , c o m o s e fa z ia . A p ó s 15 de S e t e m b r o e a té 31 d e D e z e m ­b r o , p o d e r ã o as r e f e r id a s m a t r í ­c u la s s e r a in d a e f e c tu a d a s , m a s s u j e i t a s à s s o b r e t a x a s c o n s i g n a d a s n a a l ín e a a ) d o A r t . " 2 . ° do D e - c r e t o - L e i n .° 4 1 . 1 9 2 , s e n d o , c o n ­tu d o , as r e q u e r i d a s d e p o is de 15 de O u t u b r o d e p e n d e n t e s d e a u t o ­r i z a ç ã o m i n i s t e r i a l .

Fa le cim e n toDomingos Alves Martins J.0r

— A p ó s p r o l o n g a d a d o e n ç a d e o i to a n o s , f a l e c e u nu m a d r u g a d a da ú l t im a q u i n t a - f e i r a , d ia 15, n a s u a r e s i d ê n c ia da R u a J o s é J o a ­q u i m M a r q u e s , d e s ta v i la , o s r . D o m i n g o s A lv e s M a r t i n s J ú n i o r , de 2 6 a n o s , s o l t e i r o , a n t i g o e m p r e ­g a d o d e e s c r i t ó r i o , n a t u r a l de M o n ­t i j o , f i lh o d o n o s s o e s t i m a d o a s s i ­n a n t e e c o m e r c i a n t e lo c a l , s r . D o m i n g o s A lv e s M a r t i n s e da s r . ° D. D e o l i n d a A l v e s M a r t in s , c u j o g o lp e m u i t o d o l o e o s a m e n t e a t i n ­g i u s e u s e s t r e m o s o s p ais .

O s e u fu n e r a l te v e l u g a r n o m e s m o dia , p a r a o c e m i t é r io d e s ta v i la , t e n d o - s e i n c o r p o r a d o m u i ta s p e s s o a s de a m iz a d e d o e x t i n t o e e d e s e u s pais .

« A P r o v í n c i a » , a p r e s e n t a a s e u s pais e r e s t a n t e . f a m í l i a , o t e s t e m u ­n h o do s e u ru a ior p e s a r p o r tão i n f a u s t o a c o n t e c i m e n t o .

loaquim Jos Santoscom : Ofiiiaa de Sapataria

Atalaia - MONTIJO

]osé Rodrigues U n h a s

Manuel Joaquim Jorge = da Silva = = . . .

C o m C a fé e C a s a d e B i c i c l e t a s de a l u g u e r e a c e s s ó r io s

R e p r e s e n t a n t e s das a fa m a d a s b i c i c l e t a s m o t o r i z a d a s F a m e l V i c t ó r i a d e 2 e 5 e s t r e l a s , n o s

c o n c e l h o s d e M o n t i j o e A l c o c h e t e

A t a l a i a - M O N T I J O

Q zeitai c/hj(%euitw((j Sociedade Recreativa do álto das Vinhas Grandes

T e r m i n a r a m n o ú l t i m o d o m i n g o , d ia 18, a s f s s t a s do 8.° a n i v e r s á r i o d e e x i s t ê n c i a d e s ta a g r e m i a ç ã o r e c r e a t i v a , d o v i z i n h o l u g a r do b a i r r o do A l to d a s V i n h a s G r a n d e s , d o n o s s o c o n c e l h o .

E n t r e o s n ú m e r o s d o s e u p r o ­g r a m a , t e v e l u g a r u m a « m a t i n é e d a n ç a n t e » , q u e te v e c o m e ç o p e la s 18 h o r a s , a b r i l h a n t a d a p e lo a p r e ­c iá v e l c o n j u n t o m u s i c a l « O s C a ­n á r i o s » , d a A t a la ia , e p e la s 21 ,30 , u m a « s o i r é e » , ern q u e t o m o u p a r te o m e s m o a g r u p a m e n t o m u s ic a l , q u e r e u n i r a m l a r g a a s s i s t ê n c i a , e d e c o r r e r a m c o m m u i t o i n t e r e s s e .

A o a s s i n a l a r m o s a p a s s a g e m d e s te a n i v e r s á r i o da S o c i e d a d e R e c r e a t i v a do A l to d a s V i n h a s G r a n d e s , c u m p r e - n o s s a l i e n t a r a a c tu a l fa se d e p r o g r e s s o q u e a a n im a , p e lo e s f o r ç o d e d ic a d o da s u a a c tu a l d i r e c ç ã o p r e s id id a p e lo s r . M á r io P e r e i r a , q u e a lé m de r e u n i r v a l i o s o s e l e m e n t o s , c o n t a n o s e u m e i o c o m o z e l o s o t e s o u ­r e i r o , o s r . R o b i m F r a n c i s c o da C o s t a a q u e m a c o le c t i v i d a d e j á m u i t o d e v e , e n t r e o u t r o s a m i g o s q u e a tè m a m p a r a d o a t é a g o r a .

A a c t u a l d i r e c ç ã o fo i c o a d ju v a d a n a s fe s ta s d e s te a n o , p o r d u as c o m i s s õ e s a u x i l i a r e s , a s a b e r :

F em in in a : E l v i r a d e J e s u s V e n t u r a , M a r ia d e L o u r d e s P a u l o da C o s ta , M a r ia J u d i t e C o n c e i ç ã o S a n t o s , M a r i a E d i t e d o s R e i s M a r ­q u e s , F l o r i n d a de J e s u s F e r r e i r a , e D e o l in d a d a C o n c e i ç ã o L o u r o .

M asculina: F r a n c i s c o F e r n a n ­de s , M á r io J o s é d e J e s u s M a r c e ­l i n o , L a f a y e t t e F e r n a n d e s M o n *

Valério da FonsecaF a b r i c a n t e de a p o io s de b o r ­

r a c h a p a r a to d as a s m a r c a s de a u t o m ó v e i s . R . da A ld e ia V e ­l h a N .° 4 2 - M o n t i jo .

P o r i n i c i a t i v a d e c a r á c t e r so c ia l da i m p o r t a n t e casa a g r í c o l a S a ­m u e l S a n t o s J o r g e , de R i o F r i o , foi c r e a d a n a v i la de S e s i m b r a , e r e c e n t e m e n t e i n a u g u r a d a , u m a c o ló n i a b a l n e a r p a ra o s f i l h o s dos e m p r e g a d o s da H e r d a d e d o R io F r io .

A n o v a c o ló n i a e s t á in s ta la d a n u m m a g n í f i c o e d i f í c i o c o m to d o s os r e q u i s i t o s m o d e r n o s , c o n s t r u i d o p a r a a q u e l e f i m e n a m e l h o r z o n a da v i la , p e r t o da p r a ia d e b a n h o s .

E n c o n t r a m - s e ali j á 5 8 c r i a n ç a s d o s e x o m a s c u l i n o , e o s e u e s t á g io s e r á de v i n t e d ias .

António Domingos Diniz

C o m O f i c i n a d e S a p a t a r i a

E x e c u t a to d o s os g é n e r o s de t r a b a l h o s e m o b r a n o v a e s e u s

c o n s e r t o s , c o m a m á x i m a p e r f e i ç ã o e s o l id e z .

Ataiaia — M ontijo

T A L H O P O P U L A R_______ _ D E .........

José de O l ive ira Yau

C a r n e s d e V a c a , V i t e l a e C a r n e i r o , i m p o r t a d a s d a s m e ­

lh o r e s r e g iõ e s d o país

Atalaií Montijo

te i r o , M a n u e l A f o n s o da S i l v a , J o a q u i m C o r r e i a , J o s é C o r r e i a S o a r e s da P a lm a , A r s é n i o da C o n ­c e i ç ã o S a n t o s , e I v o A n t ó n i o M e n ­d e s .

A es ta s d u a s c o m i s s õ e s , q u e m u i t o d e d i c a d a m e n t e c o l a b o r a r a m p a r a a e f i c i ê n c ia d a s f e s ta s a n i v e r ­s a r ia n t e s , f i c o u d e v e n d o a c o l e c t i ­v id a d e g r a n d e p a r t e d o p r e s t í g i o das s u a s c o m e m o r a ç õ e s d e s te a n o .

IncêndioO r ig i n a d o p o r c i r c u i t o e l é c t r i c o ,

o c o r r i d o c e r c a das 13, h. 3 0 m i n u ­tos , de s e g u n d a - f e i r a ú l t im a , d ia 19, m a n i f e s t o u - s e u m i n c ê n d io n u m a das d e p e n d ê n c i a s da s e c ç ã o d e s ta v i la , do S i n d i c a t o N a c i o n a l d o s O p e r á r i o s C o r t i c e i r o s , o q u a l c a u s o u a l i a lg u n s p r e j u i z o s n o s e u m o b i l i á r i o e a r q u i v o .

O s i n i s t r o foi p r o n t a m e n t e d e b e ­lad o p e la r á p id a i n t e r v e n ç ã o d o s p r e s t i m o s o s b o m b e i r o s v o l u n t á ­r i o s l o c a i s , e a c ç ã o d e u m a d a s s u a s v ia t u r a s .

O s n o s s o s b o m b e i r o s t i v e r a m d e e m p r e g a r m á s c a r a s a n t i - g á s .

Agressão ViolentaCom o crâneo fracturadoN o passad o d o m i n g o , d ia 18,

p e la s 21 ,1 5 h., n o s í t i o d e n o m i n a d o « C u s t ó d io d o s C a r r o s » , n o M o n t i jo , q u a n d o d i s c u t i a m o s m e n o r e s , A n t ó n i o M a n u e l F e r r e i r a P a i s i n h o , d e 14 a n o s , e O c l i t o J o s é R i b e i r o D ia s , de 16 a n o s , e s t e ú l t i m o a g r e ­d iu o P a i s i n h o c o m u m a p e d r a n a c a b e ç a .

T r a n s p o r t a d o e s t e ao h o s p i t a l s u b r e g i o n a l d e M o n t i jo p o r u m a f u r g o n e t a q u e p a s s a v a n o m o m e n t o , t e v e de s e g u i r i m e d i a t a m e n t e n a a m b u l â n c i a d o s B o m b e i r o s V o l u n ­t á r io s d e M o n t i jo p a r a o b a n c o do h o s p i t a l de S . J o s é , o n d e se v e r i ­f i c o u t e r o c r â n e o f r a c t u r a d o , e ali f i c o u in t e r n a d o p o r s e r g r a v e o s e u e s tad o . O O c l i t o , e s tà e n t r e g u e n a P o l í c ia , a f i m d e se l h e d a r o d e v id o d e s t in o ,

Vende-se— U m a F A Z E N D A , c o m a á r e a

d e 1 H e c t a r e e 1/2.J u n t a o u e m t a l h õ e s , s i tu a d a n o

P a u Q u e im a d o , s e r v i d a p o r d u as e s t r a d a s . — T r a t a n a R u a D . A u ­g u s t o P . C o u t i n h o , 7 e 9 - M o n t i j o .

A G E N D A

U T I L I T Á R I A

farmácias de Serviço5. " - f e i r a , 22 — D i o g o6.* - f e i r a , 2 3 — G i r a l d e s S á b a d o , 2 4 — M o n t e p i o

D o m i n g o , 25 — M o d e r n a2 . " - f e i r a , 26 — D i o g o3 ." - f e i r a , 27 — G i r a l d e s4 . a - f e i r a , 2 8 — M o n t e p i o

Agradecimento Hanue! Gonçalves Caipira

E r m e l i n d a T a v a r e s da S i l v a e L u i z a G o n ç a lv e s T a v a r e s da S i l v a e fa m í l ia , r e s p e c t i v a m e n t e s u a v i ú v a , f i lh a e p a r e n t e s , v è m p o r e s t e m e io a g r a d e c e r a to d a s a s p e s s o a s q u e se i n t e r e s s a r a m pela s u a s a ú d e n o p e r ío d o da s u a d o e n ç a , e o a c o m p a n h a r a m à s u a ú l t im a m o r a d a , e a q u e m n ã o o t i v e s s e m a g r a d e c i d o p e s s o a lm e n t e , p o r e s c r i t o .

D e s p e d i d aM a r ia F i l o m e n a B o t a s F i l i p e ,

A s s i s t e n t e S o c i a l da S e c ç ã o d e S e r v i ç o S o c i a l do I n s t i t u t o d e A s s i s t ê n c i a à F a m í l i a , d e M o n t i jo , r e t i r a n d o - s e d e s ta v i la e n ã o d e s e ­j a n d o c o m e t e r i n v o l u n t á r i a fa l ta j u n t o d a s p e s s o a s c o m q u e m a q u i c o n v i v e u , faz p o r e s t e m e i o o s s e u s c u m p r i m e n t o s d e d e s p e d id a , e o f e r e c e o s s e u s p r é s t i m o s n a D e ­l e g a ç ã o d o m e s m o I n s t i t u t o , e m F a r o , p a r a o n d e a g o r a t r a n s i t a .

M o n t i jo , 14 d e A g o s t o d e 19 5 7 .

a ) M aria F ilom ena B. F ilip e

Boletim Religioso Culto Católico

5 . a- f e i r a , —• às 8 ,3 0 e 2 1 , 3 0 h . T r í d u o (A t a la ia ) . >

6.0- f e i r a — às 9 e 2 1 ,3 0 h . ; T r í ­d u o ( A t a l a i a ).

S á b a d o — às 9 e 2 1 , 3 0 h . ; T r í ­d u o e p r o c i s s ã o n a A t a la ia .

M I S S A S

D o m i n g o — às 8 e 11 h . , n a I g r e ­j a P a r o q u ia l . 10 e 1 2 ,3 0 h . , ( C í r i o s ) n a A t a la ia .

P R O C I S S Ã O

D o m i n g o , à s 17 h . , n a A ta la ia .

Culto EvangélicoH o r á r i o d o s s e r v i ç o s r e l i g io s o s

n a I g r e j a E v a n g é l i c a P r e s b i t e r i a n a do S a l v a d o r — R u a S a n t o s O l i v e i r a , 4 - M o n t i jo .

Dom ingos — E s c o l a d o m i n ic a l , às 10 h o r a s , p a r a c r i a n ç a s , j o v e n s e a d u l t o s . C u l t o d i v i n o , à s 11 e 2 1 ,3 0 h o r a s .

Q uartas-feiras — C u l t o a b r e ­v ia d o c o m e n s a io de c â n t i c o s r e l i ­g io s o s , às 2 1 , 3 0 h o r a s .

S e x ta s-fe ir a s — R e u n i ã o d e O r a ç ã o , à s 2 1 ,3 0 h o r a s .

N o s e g u n d o d o m i n g o d e c a d a m ê s , c e l e b r a ç ã o da C e ia d o S e n h o r , m a is v u l g a r m e n t e c o n h e c i d a p o r E u c a r í s t i c a S a g r a d a C o m u n h ã o .

Igreja Pentecostal, Rna A le­xa ndre Herculano, 5 -A - Mon­tijo.

D om ingos : — E s c o l a D o m i n i ­ca l , às 1 1 ,3 0 h . P r e g a ç ã o do E v a n ­g e lh o ; às 21 h .

Quintas fe ir a s: — P r e g a ç ã o d o E v a n g e l h o , às 21 h.

E sp ectácu lo sC I N E P O P U L A R

Ú l t i m o e s p e c t á c u l o a n t e s das F e s t a s d a A ta la ia .

5 . a f e ir a , 2 2 ; ( P a r a 1 2 a n o - ) , a m a r a v i l h o s a h i s t ó r i a do m a i o r a t le ta do m u n d o , B o b M a t h ia s , « À C o n q u i s t a da G l ó r i a » . E m c o m p l e m e n t o , o film e d e t o u r o s , « S a n g u e e L u z » . N o p r o g r a m a : M e t r o - J o r n a l .

5 . a f e i r a , 2 9 ; (A s 2 1 , 1 5 h o r a s ) , r e c o m e ç o d o s e s p e c t á c u lo s , c o m o e x t r a o r d i n á r i o film e e m C i n e m a s ­c ó p io , « O T e s o u r o d e R o m m e l » .

C I N E M A 1.» D E D E Z E M B R O

5.® fe ira , 2 2 ; U m d o s m a i s l i n d o s film es e m C i n e m a s c ó p io , « P r i m a ­v e r a e m P a r i s » .

4 .a f e ir a , 2 8 ; O e x p l ê n d i d o film e « V o n t a d e I n d o m á v e l » .

M o t iv a d o p e la s F e s t a s d a A ta la ia , e s t a E m p r e s a p r e v i n e o s e x . mos e s p e c t a d o r e s , q u e d u r a n t e e s t a s e ­m a n a , n ã o se r e a l iz a m e s p e c t á c u l o s a l é m dos a n u n c i a d o s .

E s t e n ú m e r o d e « A P r o ­

v í n c i a » f o i v i s a d o p e l a

C E N S U R A

Adega— A L U G A - S E c o m c a l d e i r a de

d e s t i l a ç ã o .T r a t a F a r m á c i a G i r a ld e s .

Preeisa - se— R A P A Z d e 12 a 14 a n o s , q u e

s a ib a l e r e e s c r e v e r , p a r a a P a s t e ­la r i a R i b a t e j a n a — M O N T I J O .

Page 4: Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127€¦ · Estamos nas ante-vésperas das antiquíssimas feitas religio sas e profanas em louvor de Nossa Senhora da Atalaia,

A PROVINCIA >8-937

@ i& n ie a i q u ita s - 4 6

c â i T ô & m m a q ^ t í i L

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

o u t r a s q u e s a c r i f i c a r a m a V id a p a r a b e m d e n ó s t o d o s ?

O r a m e u s a m i g o s . . .E v a i a c o i s a a p o n t o ta l

q u e n e m o s a n i m a i s e s c a p a m , e é v u l g a r l e r n o s m e s m o s c o l o s s o s d a I m p r e n s a h o m e ­n a g e n s a c ã e s , a g a t o s , a c a v a l o s , a q u a l q u e r « b i c h o - - c a r e t a » q u e s e d i s t i n g u i u p o r f a c t o s n o t á v e i s !

E m t o d o o c a s o , a e s t e s a i n d a l h e s a p o n t a m f a c t o s n o t á v e i s , e p o d e s e r a t é q u e a s m e r e ç a m m a i s d o q u e c e r t o s h u m a n o s . . .

A g o r a e s t e p o r q u e a b r i u u m a f á b r i c a , o u t r o p o r q u e v e i o s a b e r c o m o c o r r e m o s n e g ó c i o s , o u t r o p o r q u e r e ­p r e s e n t a u m a g r a n d e e m p r e ­s a e x p l o r a d o r a , o u t r o p o r ­q u e d e s c o b r i u u m p e n t e a d o « d e r n i e r c r i » , o u t r o p o r q u e i n v e n t o u u m c h a p é u q u e h á - d e f a z e r f u r o r , — c o m t o d a a f r a n q u e z a — s ó n e s t a é p o c a a t r a b i l i á r i a , o n d e a n d a t u d o à s a v e s s a s !

E u s e i q u e a m a i o r p a r t e d a s v e z e s s e t r a t a a p e n a s

d e p r e t e x t o s p a r a u m a s p a ­t u s c a d a s b e m p a t u s c a s e m v o l t a d a m e s a « e m f e r r a d u r a » , c o m o s s a c r a m e n t a i s f i l e t e s d e p e s c a d a ( ? ) e a r r o z d e m a r i s c o , c o m a n ã o m e n o s c é l e b r e v i t e l a à j a r d i n e i r a o u e s c a l o p e s d a m e s m í s s i m a , V i n h o s , c a f é e l i c o r e s , e a m o s t r a d e c h a m p a n h e ; m a s , e n t ã o , s e j a m f r a n c o s , s e j a m V e r d a d e i r o s e a n u n c i e m à s m u l t i d õ e s i g n a r a s o j a n t a r n a s h o r t a s , s e m o u t r a f i n a l i ­d a d e a l é m d a s p r o s á p i a s g a s t r o n ó m i c a s .

É p o r q u e a s s i m , c o m e s t e s b e l o s c r i t é r i o s , a i n d a h a v e ­m o s d e V e r o T i d e e o H o m o h o m e n a g e a d o s d e c á t e d r a , c o m o s a l v a d o r e s d o m u n d o . . . e d a s b a t a t a s .

S e j a t u d o e m d e s c o n t o d o s n o s s o s p e c a d o s !

E d a m a n e i r a c o m o a s c o i s a s c o r r e m , é n a t u r a l q u e s e j a u m a h o n r a n u n c a t e r m e r e c i d o e r e c e b i d o a h o m e ­n a g e m p a t u s q u e i r a , p a r a n ã o h a v e r c o n f u s õ e s . . .

Á l v a r o V a l e n t e

f i l h o s d a M o i t a , e s t á s e m p r e l a t e n t e a c h a m a d e e n t u - s i á s m o p a r a d e m o n s t r a r o s e u a m o r — p r ó p r i o e i n t e ­r e s s e c o l e c t i v o , e m d i g n i f i ­c a r o n o m e d a s u a t e r r a n a t a l .

Folha a ov e n l o

À margem das festas de N. Snr.0 da Boa Viagem, na Moita(Continuação da 1 página)

s ã o d e F e s t a s t e m v i n d o a m e l h o r a r c a d a v e z m a i s o s p r o g r a m a s d o s s e u s f e s t e j o s , p a r a m a n t e r s e m p r e v i v a e r e m o ç a d a , u m a t r a d i ç ã o q u e r e m o n t a a m a i s d e d o i s s é ­c u l o s e m e i o .

N o p r o g r a m a d e s t a f e s t a s , i n c l ú e m - s e a l g u n s e s p e c t á ­c u l o s d e g r a n d e r e l e v o n o a m b i e n t e f e s t i v o q u e a c a s ­t i ç a p o p u l a ç ã o d a M o i t a e s e u s a r r e d o r e s , s a b e d a r a e s t a v i l a , p o r o c a s i ã o d a s f e s t a s à S a n t a s u a p a d r o e i r a .

A s s i m e s t e a n o , t e r e m o s i m p o n e n t e s f e s t i v i d a d e s r e l i ­g i o s a s n a i g r e j a p a r o q u i a l e p r o c i s s ã o , c o m b e n ç ã o d o s b a r c o s ; l a r g a d a e c o r r i d a s d e t o i r o s ; c o n c o r r i d a f e i r a f r a n c a ; m a g n í f i c o s c o n c e r t o s m u s i c a i s ; e x i b i ç õ e s d e Z é s P e r e i r a s e G a i t e i r o s ; a p r e ­s e n t a ç ã o d o s m e l h o r e s r a n ­c h o s f o l c l ó r i c o s d o p a i s ; v i s ­t o s o s f o g o s d e a r t i f í c i o ; e x c e l e n t e s o r n a m e n t a ç õ e s e i l u m i n a ç õ e s ; q u e d a r ã o u m c u n h o d e i n v u l g a r b r i l h a n ­t i s m o à s f e s t a s a N o s s a S e ­n h o r a d a B o a V i a g e m , n a M o i t a d o R i b a t e j o .

A C o m i s s ã o d e F e s t a s , p r e s i d i d a p e l o d e d i c a d o m o i ­t e n s e s r . A n t e r o d e A l m e i d a , t e m t r a b a l h a d o c o m a f i n c o , p a r a m a i s u m a v e z a f i r m a r q u e , n a s v e i a s d e t o d o s o s

(Continuação da l.R página)

q u e n o s p r o v o c o u o d e s e j o d e « e s q u e c e r » a p e n a s s o f r e u r e l a t i v a a n e s t e s i a e , a s s i m , e m d a d o m o m e n t o , q u a n d o m a l n ã o e s p e r a m o s , s e n t i m o s d e n o v o v i b r a r e m n ó s q u a l ­q u e r c o i s a q u e n o s a t r a i ç o a p o r c o m p l e t o o d e s e j o q u e a l i ­m e n t á v a m o s d e n o s v e r m o s l i b e r t o s d e t ã o g r a n d e m a l . . .

S e m d ú v i d a , h á q u e m t e ­n h a a p o s s i b i l i d a d e d e s a b e r a p a r e n t a r c e r t a f o r ç a d e v o n ­t a d e d e b e m « e s q u e c e r » ; m a s , m e s m o a s s i m , e s s e s , a c a b a m p o r s e c o n v e n c e r , e m c u r t o t e m p o , q u e e r r a r a m , d e s d e q u e s e d ê e m a o c u i ­d a d o d e p a s s a r e m r e v i s t a o q u e l h e s v a i b e m lá p o r d e n ­t r o e , e n t ã o , c o m p r e e n d e r ã o s e r f a l s a a p r o s á p i a d e j u l ­g a r e m p o d e r c o n t a r c o m a tc 1 v o n t a d e b a l o f a .

« E s q u e c e r » d i z e m s e r f á ­c i l ; m a s , c o m p r e e n d a - s e ,

Gaudêncio António Narciso

V i n h o s e seu s d e r iv a d o s M e r c e a r i a , F a n q u e i r o , R e t r o ­

s e i r o , L o u ç a s , V i d r o s , e o u t r o s a r t i g o s

A t a l a i a ■ M O N T I J O

António Rodrigues

Samoreno JúniorI N D U S T R I A L D E P A D A R I A

Telefone 026219 Atalaia - M ONTIJO

q ) t m a s

e Termas de PortugalB a n h a d o p e lo A t lâ n t i c o a O e s te

e a S u l , P o r t u g a l te m u m a c o s t a m a r í t i m a d e m a is 8 0 0 q u i l ó m e t r o s to d a e m o l d u r a d a d e p r a ia s .

D e s d e M o le d o do M i n h o , j u n t o à f r o n t e i r a c o m a G al iza , ao N o r t e , a té V i la R e a l de S a n l o A n t ó n i o , n a foz d o G u a d ia n a e f r o n t e i r a às t e r r a s d a A n d a lu z ia , ao S u l , essas p r a ia s r e v e s t e m - s e de to d a s as c a r a c t e r í s t i c a s , d o i r a d a s p e lo e s ­p l e n d o r o s o so l m e r i d i o n a l e a p r e ­s e n t a m - s e u m a s c o m o g r a n d e s c e n t r o s c o s m o p o l i t a s , o u t r a s a su a c o n f i g u r a ç ã o n a t u r a l , u m a s c o m os a t r a c t i v o s d o s b o n s h o t e i s e c a s i n o s , o u t r a s c o m s e u r e c o l h i ­m e n t o p r i m i t i v o . T o d a s , p o r é m , de a r e a is i m e n s o s , d e á g u a s l í m ­p id a s e io d a d a s , s e r v i d a s p o r b o a s e s t r a d a s e d i s p o n d o d e m e i o s a d e ­q u a d o s a o t u r i s m o .

A p a r t i r do N o r t e e c i t a n d o a p e n a s a l g u m a s , o v i a j a n t e e n c o n ­t r a : M o le d o , P r a i a d e  n c o r a , O f i r , P ó v o a d e V a r z i m , V i la do C o n d e , L e ç a da P a l m e i r a , F o z do D o u r o , G r a n j a . E s p i n h o , F u r a - d o u r o , C o s t a N o v a , F i g u e i r a da F o z , S . P e d r o de M u e l , N a z a ré , S a n t a C r u z , E r i c e i r a , P r a i a das M a ç ã s , G u i n c h o , C a s c a i s e as p r a ia s d a C o s t a do S o l , C a p a r ic a , T r a f a r i a , S e s i m b r a , A r r á b i d a , T r ó i a , S i n e « , P r a i a da R o c h a , A lb u f e i r a , e t c . . .

C e n t e n a s de o u t r a s p r a ia s se e n c o n t r a m n a c o s t a p o r t u g u e s a , o n d e c r i a n ç a s e a d u l t o s , p o r t u ­g u e s e s e e s t r a n g e i r o s , e n c o n t r a m a saú d e , o s o s s e g o e o s o r t i l é g i o d e e n c a n t o s s e m p ar .

M a s o P a ís d i» p õ e t a m b é m de in c o m p a r á v e i s t e r m a s e e s t â n c i a s d e v i l e g i a t u r a . N e la s e n c o n t r a m os

Trabalhos para amadores Fotografias d'flrte Aparelhos fotográficos

R e p o r t a g e m F o t o g r á f i c a

Rua Bulhão Paio, 11 - MONtliO

Obras de Álvaro Valente— « E u » , l iv r o d e s o n e t o s ,

e s g o t a d o ; « D a q u i . . . f a l a R i ­b a t e jo » , c o n t o s m o n o g r á f i c o s , 30 e s c u d o s ; « P e d a ç o s d e s ta R i b a t e j o » , f o l c l o r e e c o s t u m e s , 30 e s c u d o s ; «A m i n h a v is i t a ao m u s e u de S . M i g u e l de C e id e » , f o l h e t o , 5 e s c u d o s ; « H i n o a A lm a d a » , e m v e r s o , 10 e s c u d o s ; « G r a d e s E t e r n a s » , e s t u d o s s o c ia is , 15 e s c u d o s : «V id a s T r á g i c a s » , r o m a n c e , 15 e s c u d o s ; « V ia g e m de M a r a v i ­lh a s » , r e p o r t a g e m , 20 e s c u d o s .

P e d id o s à R e d a c ç ã o de «A P r o v í n c i a » .

a n t e s d e t u d o , q u e s e p o d e b e m e s q u e c e r d e s d e q u e o m o t i v o q u e f e r i u o u p r e o ­c u p o u a c a b a p o r n o s f a z e r a c r e d i t a r o n ã o v a l e r a p e n a e m p r e g a r m o s o n o s s o r i c o t e m p o e m p r o c u r a r « e s q u e ­c e r » . a q u i l o q u e n e m i s s o m e r e c e ?

Z é d o s A n z ó i s

^ C A S A ^ T I R S E M 5 E

Drogaria e Capelista Material flédrico e ferragens

Atalaia - MONTIJO

d o e n t e s e o s fa t ig a d o s c u r a e r e ­p o u s o i n d i s p e n s á v e i s , m o r m e n t e q u a n d o v i v e m e m p a ís e s o u p r o ­v í n c i a s u l t r a m a r i n a s d e c l im a s t r o p ic a i s .

T a m b é m d e s d e o N o r t e a té ao S u l , a N a tu r e z a fo i p r ó d i g a e m b e n e f i c i a r P o r t u g a l e m á g u a s m e ­d i c i n a i s e x c e l e n t e s , d e s d e M e lg a ç o , M o n ç ã o , G e r e z , C a ld e la s , V iz e la , V id a g o , P e d r a s S a lg a d a s , L u s o , C u r i a , U r g e i r i ç a , C a ld a s d a R a i n h a , M o n f o r t i n h o e ta n ta s o u t r a s .

O m a p a d e s s a s p ra ias e t e r m a s , a v a lo r iz a ç ã o l u r í s t i c a d e q u e tè m b e n e f i c i a d o , a s c o n d i ç õ e s d e c l im a e o a m b i e n t e d e paz e m q u e se v iv e , t u d o i s s o a l ia d o à s c a r a c t e ­r í s t i c a s d e v e r a n e i o e c u r a t i v a s de ta is p r a i a s e e s t â n c i a s fa z e m de P o r t u g a l u m p a ís id e a l d e t u r i s m o .

Arrenda-seA r m a z é n s e t e r r e n o d e v i d a m e n t e

v e d a d o , c o m f r e n t e p a ra a A v e n id a C o r r e g e d o r R o d r i g o D ia s , e m M o n t i jo . P r ó p r i o p a r a q u a l q u e r i n ­d ú s tr ia . T r a t a - s e p e lo te le f . 0260fi2 .

Propaganda Turística

de rP(MtuqalO S e c r e t a r i a d o N a c io n a l d e I n ­

f o r m a ç ã o , C u l t u r a P o p u l a r e T u ­r i s m o , a b r i u , e n t r e a r t i s t a s n a c i o ­n a is e e s t r a n g e i r o s , u m c o n c u r s o d e c a r t a z e s a lu s iv o s à p r o p a g a n d a t u r í s t i c a d e P o r t u g a l .

E s s e s c a r t a z e s são d e s t i n a d o s à p r o p a g a n d a de P o r t u g a l n o e s t r a n ­g e i r o , d e i x a n d o - s e a o s c o n c o r r e n ­te s i n t e i r a l i b e r d a d e n a s u a c o n ­c e p ç ã o . S u g e r e - s e , n o e n t a n t o , q u e o s m e s m o s f o q u e m u m d o s s e ­g u i n t e s t e m a s : L i s b o a , F á t i m a , p r a ia s , t e r m a s , r o m a r i a s , f o l c lo r e , c a s t e l o s e o u t r o s m o n u m e n t o s h i s t ó r i c o s .. A p a la v r a « P o r t u g a l » d e v e s e r i n s c r i t a n o c a b e ç a l h o o u n o ro d a p é e d e v e r á c o n s t a r o b r i g a t o r i a m e n t e d e c a d a c a r t a z , c a s l e g e n d a s d e v e ­rã o s e r e s t u d a d a s d e f o r m a a p e r ­m i t i r a s u a fá c i l v e r s ã o e m l í n g u a s e s t r a n g e i r a s .

O s p r o j e c t o s s e r ã o e x e c u t a d o s n o f o r m a t o d e l mx 0 , 6 2 5 , p a r a o m á x i m o de s e i s c o r e s , c a d a p r o ­j e c t o s e r á s u b s c r i t o c o m u m a d iv i s a o u p s e u d ó n i m o e d e v e r ã o s e r e n t r e g u e s n a S e c ç ã o d e E x p o ­s i ç õ e s J o S e c r e t a r i a d o , a té ao dia5 de S e t e m b r o .

F o i e s t a b e l e c i d o u m p r é m i o d e 10. 000fi00, p o d e n d o , a in d a , s e r a d q u i r i d o s os se is p r o j e c t o s a s e g u i r c l a s s i f i c a d o s , p e lo p r e ç o de 2.000100 c a d a .

O C u l t o d a

O M i n h o — a p r o v í n c i a p o r t u ­g u e s a d e c a r a c t e r í s t i c a s tão i n d i - v id u a l iz a n t e s e in c o n f u n d í v e i s , — v i v e u a g o r a , u m m o m e n t o s i n g u l a r e d e e s p e c ia la l t r a n s c e n d ê n c i a : a r e a l iz a ç ã o d o I I I F e s t i v a l F o l c l ó ­r i c o I n t e r n a c i o n a l de S a n t a M a r t a d e P o r t u z e lo .

A n o s s a r iq u e z a f o l c l ó r i c a e e t n o g r á f i c a , q u e , n a te r r a m i n h o t a , m a n t é m u m a f r e s c u r a e u m a v i ­v ê n c i a i m p r e s s iv a s , d e h á m u i t o se t o r n o u d i g n a da a d m i r a ç ã o e do e s t u d o d o s e s p e c ia l i s t a s d e a l é m - f r o n t e i r a s . P a r a o f a c to te m a b u n d a n t e m e n t e c o n c o r r i d o a e x i ­b i ç ã o , e m d i v e r s o s p a ís es , d e g r u ­pos r e g i o n a i s — s e m p r e e n v o l v id o s d o c a r i n h o e d a e s t i m a d e p la te ia s e x i g e n t e s e e s c la r e c id a s .

P o i s o F e s t i v a l , a q u e n o s e s t a ­m o s r e f e r in d o , e q u e c o n g r e g o u r e p r e s e n t a ç õ e s id ó n e a s d e E s p a ­n h a , F r a n ç a , B é l g i c a , I lo la n d a , e I tá l i a , c o n s t i t u i u u m e s p e c t á c u l o d e i n t e n s a r e s s o n â n c i a a r t í s t i c a e c u l t u r a l q u e a t r a i u a a t e n ç ã o e a c u r i o s i d a d e d e m i l h a r e s d e f o r a s ­t e i r o s n a c i o n a i s e e s t r a n g e i r o s .

D o s c o n j u n t o s p o r t u g u e s e s ali e x i b i d o s , a n o t a m o s o s do R a n c h o F o l c l ó r i c o d e S i l v a r e s ( C a s t e lo B r a n c o ) , o d o G r u p o d e C a x i n a s (d e V i la d o C o n d a ) , o do R a n c h o de B a r q u e i r o s d o A l to D o u r o , o f a m o s í s s i m o G r u p o d o s P a u l i t e i r o s d e D u a s I g r e j a s ( M i r a n d a do D o u r o ) , o G r u p o F o l c l ó r i c o de M e r u ja í ( A r o u c a ) , o G r u p o In f a n t i l E s c a l a b i t a n o de D a n ç a s R e g i o n a i s e , f i n a l m e n t e , o G r u p o F o l c l ó r i c o d e S a n t a M a rta d e P o r t u z e lo , de tão g l o r i o s o s p e r g a m i n h o s .

C o m s e u s c a s t i ç o s c a n t a r e s e sua c u r i o s í s s i m a e a l a c r e i n d u m e n t á ­r ia , e s te s a g r u p a m e n t o s s o u b e r a m , c o m a h a r m o n i a d o s s e u s m o v i ­m e n t o s e a l i c i a n t e b e le z a p lá s t i c a , a r r e b a t a r u m a p la te ia e x i g e n t e q u e l h e s n ã o r e g a t e o u os m a is c a ­l o r o s o s a p la u s o s .

E o e s p e c t á c u l o v a l o r iz o u - s e ,

C o m M e r c e a r ia e g é n e r o s de l . a q u a l id a d e , C e r e a i s , L e g u m e s , V i n h o s d e P a s t o e e n g a r r a f a ­

d o s , A z e i t e s f i n o s , A ’g u a s M i n e r a i s .

T e l e f o n e 0 2 6 2 2 0

A t a l a i a M o n t i j o

M a n u e l R i b e i r o

C a b e t eC o m e s t a b e l e c i m e n t o d e

Mercearias, Vinhos e LouçasAtalaia — Montijo

Tradiçãoa in d a , c o m a a p r e s e n t a ç ã o de s e ­l e c c io n a d o s c o n j u n t o s e s t r a n g e i ­r o s , c o m o o « H e n g e l e r S p õ l l e r s e n D a a n s e r s - H e n g e lo » , da H o ­l a n d a ; « I , ’A c a d e m i e P r o v e n ç a l e d e C a n n e s — C ô t e d ’A z u r — A lp es M a r i t im e s » , ( F r a n ç a ) ; « D a n z e r i n n i d ’A v ia n s , d e M e d in e » , ( I t á l i a ) ; « C o r o s y D a n z a s de P a le n c i a » , ( E s p a n h a ) ; « G r o u p e F o l k l o r i q u e F a n n y - T i s s o u t - L i è g e » , — q u e , m a r a v i l h o s a m e n t e , i l u s t r a r a m e r e c r e a r a m o c a r á c t e r t í p i c o d o s s e u s p o v o s d e o r i g e m , o s e u t e m ­p e r a m e n t o l í r i c o , e a i m a g e m c o lo r i d a d a p a i s a g e m q u e , tão v i ­v a m e n t e , s o u b e r a m s u g e r i r e a n i ­m a r .

F e s t i v a l de i n g é n u a b e le z a p l á s ­t ica e d e i n c o m p a r á v e l p e r f u m e e s p i r i t u a l — a i n i c ia t iv a , q u e a g o r a se v iv e u , e m p le n o r i n c ã o m i n h o t o , m e r e c e , b e m l e g i t i m a m e n t e , o l o u ­v o r e o e s t í m u l o de to d o s n ó s , p o is a l i se e r g u e u a c h a m a a r d e n t e da a lm a d e u m p ov o q u e s a b e g u a r d a r , c o m e s c r ú p u l o e x í m i o as fo n te s g e n u í n a s do s e u p r ó p r io

A g ra d e c im e n toMaria José Rosa da Costa

S e u m a r i d o , f i l h o s , n o r a , m ã e , i r m ã o s e m a i s f a m í l i a , a g r a d e c e m r e c o n h e c i d a ­m e n t e a t o d a s a s p e s s o a s q u e s e i n t e r e s s a r a m d u r a n t e a s u a l o n g a d o e n ç a , e à s q u e s e d i g n a r a m a c o m p a n h a r à s u a ú l t i m a m o r a d a , s u a q u e r i d a e s p o s a , m ã e , s o g r a , f i l h a , i r m ã e p a r e n t e , e p a r a t o d o s a q u i f i c a a s u a m a i o r g r a t i d ã o .

Page 5: Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127€¦ · Estamos nas ante-vésperas das antiquíssimas feitas religio sas e profanas em louvor de Nossa Senhora da Atalaia,

22-8-957 \ P R O V IN C IA

M i n h o

G U I MA R Ã E SA Banda Democrática 2 de Janeiro, deMon- tf jo, nas Fesias Gualterianas, de Guimarães

(Reportagem especial pura <A P rovíncia*)C o n f o r m e p r o m e t e m o s n o n ú -

u e ro a n t e c e d e n t e , d a m o s h o j e a epoi t a g e m i e x í u a l do q u e foi a s tad ia e m G u im a r ã e s , e q u a l a

n a n e ir a c a r i n h o s a c o m o a l i fo i e c e b id a a n o ssa B a n d a D e m o c r á - ic.i, d u r a n t e o s d ia s 4 e 5 d o c o r - en te m ê s , e m q u e n a q u e l a h i s t ó - íca c i j a d i ' , b e r ç o n a N a c io n a l id a d e ■ o i t u g u f s i , e s t e v e a a b r i l h a n t a r s s u a s F e s t i s G u a l t e r i a n a s .

No d i a 4 - Dom ingo - T e v e lu g a r a c h e g a d a a G u im a r ã e s , c e r c a

as 15 h o r a s , e s t a n d o , à e n t r a d a le s t a c i d a d e a m u i v e n e r a n d a t>anda d a F i l a r m ó n i c a V i m a r a - uense e s ó c i o s d-i S o c i e d a d e , a

u a r d a r a B a n d a de M o n t i jo . C u m p r i m e n t a r a m - s e ; t o c a n d o os seus r e s p e c t i v o s h i n o s ; t r o c a r a m ds s e u s e s t a n d a r t e s e s e g u i r a m ím b a s . t o c a n d o o h in o d a C id a d e l e G u im a r ã e s e m c o r t e j o c o m a n ­dado p e la P o l í c i a d e V ia çã o e T r â n s i t o q u e l i l i l i s a v a m o t o c i c l e t a s

a b r i r c a m i n h o , p a r a a se d e do G r é m io d o C o m é r c i o d o C o n c e l h o de G u i u . a r ã e 9.

A l i , f o r a m d a d a s as b o a s v in d a s pelo P r e s i d e n t e d o G r é m io , n o s s o c o n t e r r â n e o , s r . D r . J o r g e da C o s ta A n t u n e s , E m s e g u id a , a D i r e c ç ã o ila S o c i e d a d e F i l a r m ó n i c a V im a r a - n e n s e c o lo c o u s o b v i b r a n t e s a p l a u ­sos d a a s s i s t ê n c i a q u e e n c h i a c o m ­p le t a m e n t e o va s to sa lã o , u rn a i n t e r e s s a n t e f i t a v e r d e - b r a n c a n o s s t a n d a r t e da B a n d a D e m o c r á t i c a . A p ó s e s t a c e r i m ó n i a , fo i o s r . D r. lo r g e A n t u n e s q u e m c o lo c o u , t a m b é m , n o e s t a n d a r t e d a B a n d a D e m o c r á t i c a , o b r a z ã o e m p ra ta da c i d a d e de G u im a r ã e s . P o r s u a l e z , o P r e s i d e n t e da B a n d a D e m o -

. it ica , s r . J o s é M a c h a d o , c o lo c o u , t a m b é m , n o e s t a n d a r t e d a V i m a - r á n e n s e , u m a s i m b ó l i c a f i t a v e r d e - - r u b r a , e o fe r e c e u à D i r e c ç ã o do G r é m io d o C o m é r c i o u m a v a l io s a salva d e p ra t a , i s to tu do s o b a p l a u ­sos. O P r e s i d e n t e , s r . D r. J o r g e da C osta A n t u n e s d i s c u r s o u , i n v o ­c a n d o a f r a t e r n i d a d e já e x i s t e n t e , e n t r e o P o v o d e M o n t i jo e o P o v o de G u im a r ã e s . No d i a 5 , à s i 1 da m a u h ã , t e v e l u g a r n o J a r d i m P ú ­b l ico u m b r i l h a n t e c o n c e r t o q u e

foi o u v i d o e a p r e c i a d o p o r u m a e n o r m e a s s i s t ê n c i a . A m e io do c o n c e r t o , o s r . D r . J c s é M a r ia d e C a s t r o F e r r e i r a , m u i d i g n o P r e s i ­d e n t e d a C â m a r a M u n i c ip a l de G u im a r ã e s , p e d iu a c o m p a r ê n c i a d o P r e s i d e n t e da B a n d a D e m o c r á ­t ic a , e o s e u M a e s t r o s r . H o m e r o B i b e i r o A p o l i n á r i o para o s f e l i c i ­t a r p e la e x u b e r â n c i a d o c o n c e r t o q u e e s t a v a m d a n d o , e q u e m u i t o d e l i c i o u a a s s i s t ê n c i a , o u v i n d o - s e n o f i n a l d e c a d a p e ç a de m ú s i c a , e s t r o n d o s a s o v a ç õ e s . E s t e s d o is r e p r e s e n t a n t e s da B a n d a D e m o ­c r á t i c a , f o r a m c o n v i d a d o s p e lo s r . P r e s i d e n t e d a C â m a r a p a r a o b a n ­q u e t e q u e se r e a l iz a r ia , à s 21 horas ,\

GrândolaFesta de aniversário da Colónia Penal de P i­nheiro da Cruz

R e a i i z o u - s e n o p a s s a d o d i a 9 d o c o r r e n t e , u m a f e s t a c o m e m o r a t i v a d e a n i v e r s á ­r i o d a f u n d a ç ã o d a C o l ó n i a .

C o m o p r i n c í p i o , f o i c e i e brada m i s s a p e l a paz e e m r e c o r d a ç ã o d o s r e c l u s o s e f u n c i o n á r i o s f a l e c i d o s .

E f e c t u a r a m - s e v á r i o s j o ­g o s e p r o v a s d e a t l e t i s m o , q u e d e c o r r e r a m n o m e i o d o m a i o r e n t u s i a s m o .

A o j a n t a r q u e j u n t o u t o ­d o s o s f u n c i o n á r i o s e g u a r ­d a s , f o i p o s t o e m d e s t a q u e o m é r i t o o r g a n i z a d o r d o a c t u a l d i r e c t o r , s r . D r . J o s é N u n e s d e S á , f i n d o o q u a l o sr, A l f r e d o d a S i l v a Zê- zere r e l a t o u e d e s c r e v e u a l g u m a s f a s e s d a o r g a n i z a ­ç ã o d a C o l ó n i a d e s d e o s e u i n í c i o , c o m b r e v e r e s e n h a h i s t ó r i c a . — ( C . )

em h o n r a d o s c a v a l e i r o s p o r t u ­g u e s e s q u e fa z ia m p a r t e do C o n ­c u r s o H íp ic o , n ú m e r o e s p e c i a l das F e s t a » G u a l t e r i a n a s , d e s t e a n o . O b a n q u e t e te v e l u g a r n o L i c e u de G u im a r ã e s c o m a p r e s e n ç a do E x . m“ S r . G o v e r n a d o r C iv i l de B r a g a , C o m a n d a n t e d a 1 .* R e g i ã o M i l i t a r , s r . P r e s i d e n t e d a C a m a r a , o f i c ia la t o , f i g u r a s m a is r e p r e s e n ­ta t iv a s da r e g i ã o e m u i t a s s e n h o ­ras . O b a n q u e t e d e c o r r e u n u m a m b i e n t e s e l e c t o , e d e g r a n d e r e g o z i jo . D e p o is d e s te , p a r a u m a t r i b u n a o f i c ia l , s e d i r i g i r a m o< c o n v id a d o s p a r a a s s i s t i r e m ao d e s f i le da g r a n d i o s a M a r c h a G u a l - t e r ia n a , a q u a l d e c o r r e u n u m i n t e r e s s a n t e f o l c l o r e l u m i n o s o .

J o r n a d a s u b l i m e p a r a a B a n d a D e m o c r á t i c a q u e tão b e m s o u b e d i g n i f i c a r o M o n t i jo . e p e la q u d to d o o s e u p o v o se d e v e c o n s i d e ­r a r s a t i s f e i to , p e lo s l o u r o s q u e f o r a m c o l h i d o s p a r a a s u a t e r r a .

X .

AlcobaçaFeira Franca e concurso

pecuárioE s t á m a r c a d a p a r a o s d i a s

16 a 26 d e s t e m ê s , a f e i r a a n u a l d e n o m i n a d a d e S . B e r ­

n a r d o . T r a t a - s e d u m a j o r ­n a d a v e r d a d e i r a m e n t e t r a ­d i c i o n a l e q u e , m u i t o e m ­b o r a s e m a p r o j e c ç ã o d e t e m p o s i d o s , a i n d a c o n s t i t u i m o t i v o d e a t r a c ç ã o d e i n ú ­m e r o s f o r a s t e i r o s .

O s p e d i d o s d e m a r c a ç ã o d e t e r r e n o s d e v e m s e r a p r e ­s e n t a d o s n a s e c r e t a r i a d a C â m a r a a t é a o d i a 15 , e f e c ­t u a n d o - s e a r e s p e c t i v a d i s ­t r i b u i ç ã o n o d i a 16 , à s 16 h o r a s p r e f i x a s .

A p r ó x i m a s e g u n d a f e i r a é o d i a d e s t i n a d o a o c o n ­c u r s o p e c u á r i o , a p r e c i á v e l i n i c i a t i v a d o G r é m i o d a L a ­v o u r a d e s t a r e g i ã o .

O C o n c u r s o r e a l i z a - s e e s t e a n o p e l a i 6 .a v e z , e t e m ,

c o m o s e m p r e , o p a t r o c í n i o

d a D i r e c ç ã o G e r a l d o s S e r ­

v i ç o s P e c u á r i o s e d a J u n t a

N a c i o n a l d o s P r o d u t o s P e ­

c u á r i o s . E n e s t e d i a , q u e a

F e i r a r e g i s t a 0 s e u m a i o r

m o v i m e n t o .

P a r a o s d o n o s d o s a n i m a i s

m e l h o r c l a s s i f i c a d o s , h á v á ­

r i a s t a ç a s d e p r a t a , o b j e c t o s

d e a r t e e a i n d a p r é m i o s p e ­

c u n i á r i o s q u e a t i n g e m 0 m o n t a n t e d e Esc. 9 .500100.

— C .

S Á N F E R D A

ARMAZÉNS mOfllIJO, Rua da Bela Vista

SEDE LISBOA. Rua de S. Julião. 41-1.°

A E R O M O T O R S A N F E R o m o i n h o q u e r e s i s t i u a o c i c l o n e — F E R R O S p a r a c o n s t r u ç õ e s , A R A M E S , A R C O S , e t c .

C I M E N T O P O R T L A N D , T R I T U R A Ç Ã O d e a l i m e n ­t o s p a r a g a d o s

R I C I N O B E L G A p a r a a d u b o d e b a t a t a , c e b o l a , e t c .C A R R I S , V A G O N E T A S e t o d o o m a t e r i a l p a r a C a ­

m i n h o d e F e r r oA R M A Z É N S D E R E C O V A G E M

(Continuação da últim a pág.)

t u r a t ã o f a l í v e l ? D e s t r u i ç ã o , ó d i o , e g o i s m o e t o r m e n t o , — s ò m e n t e e s t e é o c a m i n h o q u e l h e a p r e s e n t a m t ia m a r c h a d a s s u a s i n t e n ç õ e s i r r e f l e c t i d a s .

A f i n a l , o n d e e n c o n t r a r o c a m i n h o q u e d e s v i e t a i s a c t o s f a l h a d o s n o s i n t e r e s s e s d a ­q u e l e s q u e o b r i g a t o r i a m e n t e t ê m d e s u b m e t e r - s e a o j u g o d u m p r o g r e s s i v o d e s e n v o l ­v i m e n t o , p o r o r a n e f a s t o ? S e d e v e m o s a o p r o g r e s s o e l e v a d a s o m a d e b e n s a t é a e s t e s é c u l o , d e t e n h a m o - n o s a a v a l i a r o s p r e j u í z o s e a s u a r e p e r c u s s ã o a i n d a i n c o m - p e n s a d o r a , d e m a l e s o f r i ­m e n t o .

V o l t e m o - n o s p a r a o p l a n o i r r a c i o n a l e o q u e v e m o s ? M a i o r f a c i l i d a d e , m a i s u n i ­d a d e , m a i s V i d a e m a i s p o s ­s i b i l i d a d e s d u m a c o n t í n u a s u c e s s ã o d a e s p é c i e a i n d a q u e m e s m o j á t o c a d o s e s o ­f r e n d o a s i n f l u ê n c i a s t e r r í ­v e i s d o p r o g r e s s o e e v o l u ç ã o d o p e n s a m e n t o .

S e 0 h o m e m n ã o d e i x a r d e s e r a a n t i g a f e r a h u m a n a , d e n a d a s e r á p r o v e i t o s a a a s u a i n t e l i g ê n c i a , a s u a s u p e r i o r c a p a c i d a d e , e n ã o h a v e r á n o f u t u r o a a c e i t a ç ã o d o s s e u s r a c i o c í n i o s .

S e e m u n í s s o n o t o d a a c r i a ç ã o l o u v a o c r i a d o r n u m a m u d e z p e r f e i t a e s u b l i m e , p o r q u e o n ã o l o u v a r e m o s n ó s , n a p e r f e i ç ã o c o n t í n u a d o s n o s s o s s e r e s e d a s n o s ­s a s v i d a s ? O s e r h u m a n o s ó t e m m e r e c i d o v a l o r n a m e ­d i d a s u p e r i o r d a d i s c i p l i n a d o s s e u s p e n s a m e n t o s e a c ç õ e s .

O n d e h á p e r f e i ç ã o e a m o r p e l o s e m e l h a n t e , o m a l n ã o t e m m o r a d a .

M i n d a P i r a s

Telefone 026 576

rP a t n b o a i r~ fj0 t a g z a ( i a i

F o f o M o n t i j e n s e

N.° 68 FolheHm de «À Província» 22-8-957

A l d e i a d o f f í v e s s oc9ot (Álvaro Q 5alente

A pós a retirada da irmã não havia n a q u e l a c a s a q u e m g a n h a s s e u m vintém senão e l e . Sentira bem a s r e s p o n s a b i l i d a d e s q u e l h e c a b i a m e q u e aceitara com c e r t o orgulho.

M a s , a g o r a . • ,Acocorado à l a r e i r a , sacudia c i g a l h o s d a s a r g a l h a s e p a r a f u s a v a n a

situação.— M a l d i t a f o s s e a q u e l a p o r c a t i n h o s a ! P o r m ô r d e l a a l i e s t a v a t u d o

d e s g r a ç a d o n a q u e l a c a s a !E m e x i a e r e m e x i a n a s c i n z a s a r e a v i v a r o l u m e l a m b i d o , s o b a t r e m p e

m a i s n e g r a q u e o s p r ó p r i o s t i ç õ e s !N a q u e l e p r e p a r o o v e i o e n c o n t r a r a m ã e , q u a n d o v o l t a v a d a l o j a c o m

m i u d e z a s q u e m e r c a r a «a f i a d o » , p a r a p a g a r c o m a f é r i a d o f i l h o a o s s á b a d o c , — n e s t e , a s e m a n a p a s s a d a ; p u r a o o u t r o , a s e m a n a e m q u e e s t a ­v a m . "V

— Q u e t e n s ? Q u e t e a c o n f e c e u , home?— Q u e m e a c o n t e c e u ? O p i o r d e t u d o ! F u i d e s p e d i d o . . a í ’ s t á .A v e l h a t r e m e l i c o u d a s p e r n a s e f i c o u s e m f ô l e g o .A n ? O q u ê ?— J á i o disse. Puseram -m e na rua a o p a g a r d a f é r i a .— A i q u e m i s é r i a a nossa, n o m e d a B e n t a H o r a ! — b r a m i u a p o b r e ,

n u m d e s f a l e c i m e n t o . Q u e vai s e r d e n ó s , ’ n h a S a n t a E u f ê m a ?^ a i u 0 a z a r n e s t a c a s a , m á p e s t e n o s t r a g o u , Jaquim !

iào f a ç a l a m b a n ç a q u e n i n g u é m s e a m e r c e i a , ’ n h a m ã e .

— T e m o s q u e ir à ti M á x i m a p r a n o s v a l e r , q u e i s t o é b r u x e d o !— D e i x e - s e d e b r u x a s . E u m e t o m a s é u m a f a c a n a s t r i p a s d a q u e l e c ã o

d a n a d o , e a c a b o u - s e !— A i s a n t o n o m e d e Jasus, q u e t e d e s g r a ç a s t a m b é m ! M e u f i l h o e m

m a t a d o r ! A n t e s m e b o t e a o r i o o u d e b a i x o d o cambóio, lá n a v i l a . . .E a g r i t a e r a tal q u e j á p a r a v a m à p o r t a a s « s e n h o r a s v i z i n h a s » , s e m ­

p r e a n s i o s a s p o r e s c a n d a l e i r a s .— P o n t o n a b o c a , ’ n h a m ã e . D a q u i a p o u c o v a i a í u m a d j u n t o n a r u a

q u e n e m q u e a l g u é m n o s r i l h a s s e . . . O l h a q u e t a l !E a v e l h a lá p a r o u d e g r i t a r e f o i p a r a d e n t r o , f u n g a n d o e r e s m u n g a n d o .O r a p a z c o n t i n u a v a a c o n g e m i n a r :— N ã o h á q u e m a i s . É i s t o m e s m o . A d o n d e v o u g r a n g e a r a g o r a ? V o l t o

p r ó s c o c h i l o s a o s t a r a l h õ e s , a o s « b o i z i n h o s » e « b e n d i t o s » , m a n h ã s e d i a s a t r á s d o s a r r e t o s à e s p r e i t a ? E t u d o a r e b e n t a r d e f o m e . . N á . A n t e s n u m a c a d e i a !

E f o i p a r a a g a v e t a d o s t a l h e r e s e m b u s c a d a f a c a d e b i c o q u e a m ã e c o m p r a r a n a í e i r a d e P a r a n h o s .

M a s n i s t o o u v i u - s e n o q u a r t o o b a q u e d u m c o r p o .E l e q u e d o u - s e s u r p r e s o , o c o r a ç ã o à s m a r r e t a d a s n o p e i t o c o m o e m

t a m b o r .— Q u e m a i s s e r i a ! A m ã e t o m b a r a , d e c e r t o . . .E c o r r e u a o q u a r t o .A v e l h a e s t a t e l a r a - s e n o c h ã o , d e b o r c o , c o m o s o l h o s v í t r e o s e e s p u ­

m a n d o a o s c a n t o s d a b o c a .Q u i s l e v a n t á - l a ; m a s a s f o r ç a s n ã o o a j u d a v a m .C o r r e u , e n t ã o , à p o r t a d a r u a e g r i t o u :A c u d a m ! A c u d a m ! Q u e ’ n h a m ã e v a i m o r r e r !A s v i z i n h a s i n v a d i r a m - l h e a c a s a n u m m o m e n t o . J á r o n d a v a m h á p o u ­

c o s , n a e x p e c t a t i v a d e c o i s a n o v a . . .E l o g o , e j u n t o a o s o c o r r o , f o i o a l a r i d o p r ó p r i o d o m u l h e r i o :— A i ti Tomaisa. povre d e C r i s t o !

( C O N T I N U A )

Page 6: Praço 1$00 Quinta feiro, 22 da Agosto de 1957 Ano 11 - N, 127€¦ · Estamos nas ante-vésperas das antiquíssimas feitas religio sas e profanas em louvor de Nossa Senhora da Atalaia,

6 A PROVINCIA 22-8-9

./?***&■ .S3e& a ír S x a a á r S*& aO ~ m & *Z r r*á n z/ r * * / ^ SZ& Z& :, /& ***& -r^ y ^ /

I f f e

' s s & b íú ss & s ^ r sts& st/- s~ & s& sy& rsS/' y ^ tr ^ r s * & s £ r s s & s & ^ss&ess.

Eis M A R I A D U L C E , cujo p o d e r histriónico se re ve la

nesta cena m a g n ífic a d o film e «P ie d ra s V iva s »,

q u e se estreará e m Lis b o a .M a r ia D u l c e , a j o v e m a r t i s t a

c i n e m a t o g r á f i c a , d e te a t r o , e d e c la m a d o r a e m é r i t a d e q u e m «A P r o ­v í n c i a tão g e n t i l m e n t e v e io p u b l i ­ca n d o o « D iá r i o » , a t r a v é s da m i n h a p en a . e q u e h á c e r é a d e t r ê s a n o s se l i x o u e m M a d r id , c o m c u r t a s v in d a s a L i s b o a , é u m a a r t i s ta d e r e c u r s o s e x t r a o r d i n á r i o s , c o n s e ­g u i n d o e m tão c u r t o e s p a ç o de

Um urt/so de

j A n í b a l A n j o s j

te m p o a l c a n ç a r u m a p o s iç ã o d e d e s t a q u e e n t r e o s g r a n d e s a r t i s t a s da P e n í n s u l a I b é r i c a .

O s s e u s d o is p r i m e i r o s film es e s p a n h ó i s « L a S e n o r a d e F á t i m a » e « S o r o r I n t r é p id a » f o r a m a o r i ­g e m d;-, s u a c a r r e i r a b r i l h a n t e e v e r t i g in o s a . — p o is a a r t i s t a c o n t a a p e n a s 20 a n o s — e m r e g i õ e s de C a s te la .

Q u a n t o às s u a s a c t u a ç õ e s e m P o r t u g a l , p r e lú d io m a g n í f i c o d e ssa su a c a r r e i r a , j á os n o s s o s l e i t o r e s tê m c o n h e c i m e n t o a t r a v é s d e « O M e u D iá r io » , n a r r a d o p e la a c t r i z i ­n h a e r e c o l h i d o p e la m i n h a p e n a , e m p u b l i c a ç ã o e x c l u s i v a e m «A P r o v í n c i a » .

M a r ia D u l c e , q u e se e s t r e o u e m E s p a n h a , n u m a « t o u r n ê e » r e a l i ­zada e m f in s d e 1953 , c o m a sua « C o m p a n i a de C o m é d ia s » n a s e s ­t r e ia s das c o m é d i a s « E l h o m b r e q u e m a tó a n a d ie » , de H o r á c i o K u iz de la F u e n t e e « M i m e n t i r a » e « N o » , do d r a m a t u r g o e s p a n h o l F e r n a n d o M a r t in e z B e l t r á n ( J u a - noru), p r o s s e g u iu as s u a s a c t i v i ­d a d e s n o u t r a « t o u r n ê e » c o m as p e ç a s « A n d r é s de U r d a n e t a » e « E l c a b a l l e r o d e O l m e d o » , do g r a n d e d r a m a t u r g o d o p a ís v iz i ­n h o L o p e d e V e g a , t e n d o - s e e s ­t r e a d o m a i s t a r d e c o m e x t r a o r d i ­n á r i o ê x i t o n o T e a t r o E s p a n o l ( T e a t r o N a c io n a l de M a d r id ) n u m a p e ça i r la n d e s a « J u n o y el P a v o R e a l» .

A i n t e r p r e t a ç ã o d e M a r ia D u lc e e m « A n d r é s d e ( J r d a n e t a » foi o b j e c t o d o s m a i o r e s e m a is u n â ­n im e s e l o g i o s d e to d a a c r í t i c a e s p a n h o la , d e n t r e a s q u a i s d e s t a ­c a r e m o s a do c r i t i c o a r t í s t i c o A l ' f r e d o M a r q u e r i e , q u e a f i r m o u te r M a r ia D u l c e fe i t o u m a a u t ê n t i c a c r i a ç ã o do p e r s o n a g e m d u m a r a p a ­r ig a in d ia n a , n a r e f e r id a p e ç a .

M as M a r ia D u l c e , a r t i s t a q u a s e g e n é r i c a , q u e to ca u m a i m e n s i ­d a d e d e t e c la s n o i n s t r u m e n t a l da g a m a a r t í s t i c a , n ão se d e t e m n o t e a t r o e t a m b é m e n f r e n t a o c i n e m a , tal c o m o n o u t r o s te m p o s o fe z em P o r t u g a l .

A p r e s e n t a - s e - l h e u m a p r o d u ç ã o i n t i t u la d a « P ie d r a s V i v a s » , m a s c o m o h á o u t r a c a n d id a t a ao p ap e l da p r o t a g o n i s t a , M a r i a D u lc e c o n ­s e g u e , m e r c ê d o s e u ta le n t o d e s • t r o n á - l a e a l c a n ç a r o l u g a r m e r e ­c id o .

N a h is t ó r i a da v id a d o s s e r e s h u m a n o s , c o m o n a d o s p o v o s , os fa c to s r e p e t e m - s e , e a s s im , tal c o m o l h e a c o n t e c e u e m « F r e i L u í s de S o u s a » , e m q u e M a r ia D u l c e lo g r o u , m a u g r a d o se u , s o b r e p ô i - - s e , s e m p r e m e r c ê da s u a A r t e m a r a v i l h o s a , a to d a u m a t u r m a d e c o le g a s d o C o n s e r v a t ó r i o , fa c to q u a s e id ê n t i c o c o m « P i e d r a s V i ­v a s » , m a s n o u t r a o r d e m d e i d e ia s .

E s t a p e l í c u la d o s « g u i o n i s t a s » L u c a s y G a l l a r d o , r e a l iz a d a p o r

R a ú l A l fo n s o , s e r á e x i b i d a e m P o r t u g a l b r e v e m e n t e . _

Na r e fe r id a p r o d u ç ã o a n o s s a l íd im a e j o v e m c o m p a t r i o t a c o n ­t r a c e n a c o m o g r a n d e a c t o r e s p a ­n h o l A l f r e d o M a y o , s e c u n d a d a p o r M a r ia P iazza i ( i t a l i a n a ) e J ú l i > R i s c a i .

O t e m a f o r t e d e s ta p r o d u ç ã o , c u j a a c ç ã o se d e s e n r o l a n o a m ­b i e n t e da v id a d a g e n t e p o b r e dos s u b ú r b i o s de M ad r id , a l c a n ç o u u m ê x i t o d e c r í t i c a e x t r a o r d i n á r i o , e m b o r a o ê x i t o d e p ú b l i c o te n h a s id o i n f e r io r , c o n s i d e r a n d o o a m ­b i e n t e p e s a d o da su a i n t r i g a e

s l v e lm e n t e ao M é x i c o , o n d e t a m ­b é m c o n t a i n ú m e r o s a d m i r a d o r e s ,— A r g e n t i n a e B r a s i l , a p ó s o q u e r e g r e s s a r á de n o v o a M a d r id p a r a fa z e r u m a p r o d u ç ã o c i n e m a t o g r á ­f i c a d e sua c o n ta .

A o t r a ç a r - v o s es ta s l in h a s , c u j a n o t í c i a a c a b o de r e c e b e r e m p r i ­m e i r a m ã o , da p r ó p r i a a r t i s t a , n ã o p o s s o d e i x a r d e r e c o r d a r c o m c e r t a s a u d a d e ao s t e m p o s p a s s a d o s e m q u e , a in d a g a r o t a , M a r ia D u l c e d av a o s s e u s p r i m e i r o s p a s s o s da c a r r e i r a a r t í s t i c a n o s s e u s r e c i t a i s e n o te a t r o , e q u e , c o m a s u a v o z f i r m e e m e lo d io s a , e n q u a d r a d a

MEDI TANDCPor M I N D A P I R E S

ta m b é m p o r s e r a p r i m e i r a v e z q u e e s t e te m a é tr a ta d o e m film es e s p a n h ó is .

E n t r e o u t r o s , M a r ia D u l c e i n t e r ­p re ta a in d a o p ape l de p r o t a g o ­n is t a n a p e l í c u la « A l f i n , s o lo s » , d i r ig id a p o r J o s é M a r ia E l l o r i s e t a , c o n t r a c e n a n d o c o m 0 g r a n d e a c t o r a r g e n t i n o P a s t o r S e r r a d o r .

O s p r o j e c t o s d a n o s s a ta le n t o s a c o m p a t r i o t a são d e g r a n d e e n v e r ­g a d u r a , e os l e i to r e s de «A P r o ­v í n c ia » g o z a m do p r i v i l é g i o de s e r e m o s p r i m e i r o s a d e le s t e r e m c o n h e c i m e n t o .

M a r ia D u l c e p r e p a r a u m a g r a n d e « t o u r n ê e » de te a t r o d e c l a m a d o p o r t u g u ê s , a q u a l se d e s l o c a r á a L i s b o a b r e v e m e n t e , s e g u i n d o d e ­p o is p a ra as I lh a s , e Á f r i c a , e p o s ­

p o r u m a b e le z a a t r a e n t e , a su a e x t e n s a c a b e l e i r a l o i r a e a su a b r a n c u r a de j a s p e a r r e b a t a v a as n o s s a s p la te ia s , d e c l a m a n d o e m p o l ­g a n t e s o u p a t r ió t i c o s p o e m a s d o s n o s s o s m e l h o r e s a u t o r e s .

D i s s e - m s u m d ia d e t e r m i n a d o jo r n a l i s t a e s t r a n g e i r o q u e o s a r t i s ­tas n ã o se faze m , p o r q u e n a s c e m j á fe i t o s , e é o c a s o d e M a r ia D u lc e .

E v ó s q u e , c e r t a m e n t e j á v i s t e s a fo t o g r a f ia da a r t i s t a n a t u r a l , p o ­d e r e i s f à c i l m e n t e c o n f r o n t a r ao c o n t e m p l a r d e s a q u e e n c i m a es la r e s e n h a , e a d i v i n h a r o p o d er h i s ­t r i ó n i c o d e M a r ia D u lc e , os s e u s i n ú m e r o s r e c u r s o s e p o s s i b i l i d a ­d e s .

A n o s s a f e l i c i d a d e é t a n t o m a i o r q u a n t o o n o s s o V a l o r p e r a n t e o s o f r i m e n t o d o s n o s s o s s e m e l h a n t e s .

A f e l i c i d a d e n ã o c o n s i s t e a p e n a s n o b e m - e s t a r q u e g o z a m o s n e s t a c u r t a p a s s a ­g e m p e l a v i d a . É m a i s i m ­p o r t a n t e e V a l i o s a ; s ó p a r a a q u e l e s q u e n e l e c r ê e m , e l a o f e r e c e r e p e r c u s s ã o n o p o r ­v i r .

O m u n d o n a s u a a g i t a ç ã o p a r e c e q u e r e r r e v o l u c i o n a r i n d i v i d u a l m e n t e o s n o s s o s s e n t i m e n t o s . N ã o p o d e m o s a b s t r a í r - n o s t o t a l m e n t e , i s s o s e r i a u m d e s m e d i d o e g o í s m o , d o s p r o b l e m a s d e a f l i ç ã o e a n g ú s t i a e m q u e g r a n d e p a r t e d a s m a s s a s s e e n v o l v e . E ’ b e m d o l o r o s a a s o b r e v i ­v ê n c i a d e t a n t o s q u e , n u m d e s e j o j u s t o , v i v e m e m a n ­s i o s a s e s p e c t a t i u a s o d i a d e a m a n h ã , d e s c o n h e c e n d o o n d e e p a r a o n d e i r ã o .

P a r e c e q u e a e s t e s n ã o é d a d o v i v e r a p a r c e l a d e b e m e d e a l e g r i a q u e a c a d a s e r v i v e n t e é m e r e c i d o g o z a r , l o g o q u e a n a t u r e z a o d o t o u d e v i d a r a c i o n a l .

N e s t e t o d o q u e a h u m a n i ­d a d e c o n g r e g a , s e m b a r r e i ­r a s , s e m d i v i s õ e s d e r a ç a s q u e 0 a m o r n ã o a d m i t e , m u i ­t o s a i n d a d e s c o n h e c e m o s e u d i r e i t o d e v i v e r .

A q u e m c u l p a r m o s , p o r t a n t o f l a g e l o q u e a h u m a n i ­d a d e c o n s o m e , v i n d o d e d e s c o n h e c i d a s p r o v e n i ê n c i a s e i n t e n ç õ e s ?

S e r á q u e a V id a t e m d e p a r a r p o r i n s t a n t e s a m a r ­c h a d o m i n a d o r a d o s s e u s i m p u l s o s d e a n i m a ç ã o p a r a d a r l u g a r à c a l m a d o s p e n ­s a m e n t o s e p e r m i t i r r e f l e x ã o

n a m e n t e d o s s á b i o s e c i e r t i s t a s ? S ã o a p e n a s e s t e s q u e m c u l p a m o s , o u à na tt r e z a V á r i a d o s p r i n c í p i o s d u n i v e r s o ?

Q u e r q u e i r a m o s o u nã a c e i t a r t ã o p e s s o a l p e n s í m e n t o , o h o m e m é c u l p a d d a f a l t a d e r e s p e i t o p e l a l e i s n a t u r a i s e s u p e r i o r e i d a d a s p o r D e u s a o s qus c o m d e v e r e s e s u b m i s s ã c d e v e r i a m t i r a r d e t a n t a s t a n t a s m a r a v i l h a s q u e a m t u r e z a l h e s o f e r e c e , f o r ç a v i v a s p a r a o b e m .

O « E u » h u m a n o t o r n a - s r e s p o n s á v e l p e l o s d e t n a i q u e s o f r e m e s e m p o d e r e p r ó p r i o s t ê m d e a c e i t a a q u i l o q u e s e r e s s u p e r i o r e l h e s i m p õ e ; o s s á b i o s , s a l v s ê a l g u n s a s s i m n à o p r o c , j d e m , j o g a m c o m o in u t i l id a d e o s s e u s s ú b d i t o s ; n e s t e c a r n a v a l d e m o r t a n d a d e d e s t r ó i - s e a h u m a n i d a d e p a r r : l m e n t e e m c a d a d i a . C e s t ã o a s f o r ç a s c o n t r ' a n i m a d o r a s d e in t e r . ■ m a i s e l e v a d o s e p u r o s , c o m t o d a a h u m a n i d a d e s o f r e e e s p e r a a r e d e n ç u o i

O h o m e m z o m b a s e m se a p e r c e b e r d o s s e u s d o n s e i r r e v e r e n t e m e n t e f á - ! o t a m b é m p a r a c o m o s e u c r i a d o r

Q u e e s p e r a r d e s t a b a ta lh a e n t r e o h o m e m e o d e s c o n h e e i d o . q u e é D e u s e c o m leis i n f a l í v e i s r e p r e e n d e s u p e r i o r m e n t e a s l e i s m u t á v e i s d o s h o m e n s e a s u a e s t r u

(<Continua na página 5)

■ B É M

António F c ijó - Um dos belos astros das

Leiras e Arfes P á tria s . . .

E i s c o m o p r i n c i p i a e f i n d a u m d o s s u b l i m e s h i n o s d a a u t o r i a d o i n s i g n e p o e t a A n ­

t ó n i o F e i j ó , q u e , g r a n d e ­m e n t e a b r i l h a n t o u a s l e t r a s e a r t e s p á t r i a s :

H i n o à V i d a<íTenho-te medo, embora ignoto amor me traga Press a ti, como 0 feto ao seio em que germina. Foi, porventura, 0 sol, da espuma duma vaga, Ou Deus que te criou duma essência divina?»

E a f i n d a r :

«.Por isso eu te bendigo, alma que enches 0 Mundo !Oculto coração, graça, ilusão suprema!Se tudo vem de ti, desse enigma profundo,— A solução que importa ? O que é grande é o probhma.i»

E s t e h i n o e n c e r r a p r e c i o ­s a s j ó i a s d o s e u g e n i a l t a ­l e n t o ! A v i d a e n c o n t r a - s e n e l a d e s c r i t a s o b m i l e n c a n ­t o s q u e e n l e i a m e p r e n d e m

P O R

Soeiro da Costa

0 n o s s o e s p í r i t o , - f a z e n d o - o a s c e n d e r m u i t o a l t o !

T o d o s o s o u t r o s h i n o s :— à B e l e z a , à D o r , à A l e g r i a , à S o l i d ã o e à M o r t e , s ã o o u t r a s t a n t a s j ó i a s d a s u a p r i v i l e g i a d a c e r e b r a ç ã o d o

j t

s e u i n v u l g a r e s t r o , d o s e t s u p e r i o r t e m p e r a m e n t o dt a r t i s t a e d o s e u n o t á v e l p o d e r c r i a d o r !

A d m i r o - o t a n t o e à su s O b r a d u m a b e l e z a i m p r e s ­s i o n a n t e , q u e b e m m e r e c e s e r c o n s t a n t e m e n t e e x a l t a d a e l e m b r a d a d a s g e r a ç õ e s , r e c o r d a n d o - l h e s o i n s i g n e e a r i s t o c r a t a p o e t a q u e f o i A n - t ó n i o F e i j ó , d e q u e b e m se p o d e o r g u l h a r P o n t e d o L i m a , s u a t e r r a m a t e r , e a N a ç ã o i

J à m a i s 0 s e u n o m e i lu s t r e e a o b r a q u e o i m o r t a l i z o u d e v e r ã o s e r e s q u e c i d o s , d e ­v e n d o a p r o v e i t a r - s e o s e u c e n t e n á r i o , — c o m e m o r a n d o - - 0, c o n d i g n a m e n t e , c o m a a s s i s t ê n c i a d o s a l t o s v a l o r e s— r e p r e s e n t a t i v o s d o e s c o l , o u e l i t e d o p e n s a m e n t o e s a b e r , e e m f e s t a p ú b l i c a c o m o s r e q u i n t e s p r ó p r i o s d o i l u s t r e h o m e n a g e a d o , q u e t a n t o h o n r o u e i l u s t r o u , c o m o e n r i q u e c e u 0 p a t r i m ó n i o n a ­c i o n a l .


 · asseguram o ensino religio-so na rede oficial do Ensino ... no centro da vida e do teste- ... O resultado dos es-tudos é entregue ao Papa,

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20. Bibliografíabiblioteca.cenicafe.org/bitstream/10778/831/20/20...BIBLIOGRAFIA Amaral Pompeu Do: Cultura práctica e raeional do Ca- feiro. Sao Paulo, 1925. Alvarado Juan Antonio:

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M S M - revistaartereal.com.br · Lactâncio, que via em “religio” uma relação com "religar". Macróbio (século V d.C.) considera que “religio” deriva de “relinquere”,

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A RELIGIO DO CRISTIANISMO PRIMITIVO: ARTE, SÍMBOLOS E ...

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