PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATLETISMO · Miguel Nascimento 2 Ensino Superior Corrida de Meio...

135
PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATLETISMO INSTITUTO PIAGET Ensino Superior Ano Lectivo 2005-2006

Transcript of PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ATLETISMO · Miguel Nascimento 2 Ensino Superior Corrida de Meio...

PRÁTICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ATLETISMO

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Ano Lectivo

2005-2006

Miguel Nascimento 2

Corrida de Meio Fundo e Fundo

Sequência Completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

•O apoio do pé no solo varia conforme o ritmo da corrida; •O MI livre balança à frente com o ângulo do joelho bem aberto – perna paralela ao chão; •A extensão do MI de impulsão pode ser completa nas corridas de Meio Fundo ou incompletas no fundo; •A subida do joelho à frente é menos acentuada; •O movimento dos MS é menos acentuado podendo haver uma ligeira extensão do cotovelo

Miguel Nascimento 3

Corrida de Meio Fundo e Fundo

Medição das Pulsações

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Medir a pulsação para programar a carga ideal para o treino da resistência aeróbia

Miguel Nascimento 4

Corrida de Meio Fundo e Fundo

Medição das Pulsações

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas: •A pulsação pode medir-se no pulso ou no pescoço; •Deve-se usar o indicador ou o dedo do meio para medir a pulsação; •Os batimentos cardíacos são contados durante 10’’, multiplicando-se depois esse resultado por 6, para dar o número de pulsações por minuto; •A pulsação deve ser tirada 10’’/15’’ após o esforço.

Miguel Nascimento 5

Corrida de Meio Fundo e Fundo

Partida de Pé

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – Partir com eficácia de pé

Miguel Nascimento 6

Corrida de Meio Fundo e Fundo

Partida de Pé

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas:

•O pé da frente é colocado em linha com o pé de trás à

distância dos ombros;

•O peso do corpo deve ser colocado sobre o pé da frente;

•Os MS devem estar numa posição em que possam começar a

trabalhar imediatamente sincronizados com os MI;

•A impulsão é feita em primeiro lugar pelo MI da frente.

Miguel Nascimento 7

Corrida de Velocidade

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Passada – Fase de Apoio (fase de apoio à frente + fase de

impulsão) e Fase de Vôo (fase de balanço + fase de

recuperação).

Miguel Nascimento 8

Corrida de Velocidade

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Fase de Apoio – Há em primeiro lugar uma desaceleração

(apoio à frente) e depois uma aceleração (impulsão);

Fase de Vôo – O MI livre executa um balanço e depois

estende-se para o contacto com o solo (fase de balanço)

enquanto que o MI de impulsão flecte rapidamente (fase de

recuperação).

Miguel Nascimento 9

Corrida de Velocidade

Fase de Apoio

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Minimizar a desaceleração no contacto com o solo

e maximizar a fase de impulsão

Miguel Nascimento 10

Corrida de Velocidade

Fase de Apoio

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Apoio no terço anterior do pé (1);

•Durante a amortização o MI de apoio deve flectir o mínimo

possível; e o MI de balanço deve estar flectida (2);

•As articulações do tornozelo, do joelho e da bacia devem

estar em extensão completa no momento da impulsão;

•A coxa do MI de balanço deve subir rapidamente à horizontal

(3).

Miguel Nascimento 11

Corrida de Velocidade

Fase de Vôo

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Maximizar o trabalho do MI de impulsão e

preparar o atleta para o próximo apoio

Miguel Nascimento 12

Corrida de Velocidade

Fase de Vôo

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O joelho do MI livre move-se para a frente e para cima (para

permitir uma boa impulsão e o aumento da amplitude da

passada)(1);

•O joelho do MI de impulsão flecte acentuadamente na dase

de recuperação (para obter um curto balanço pendular)(2);

•O movimento dos MS é activo mas descontraído;

•O MI livre prepara o próximo apoio com um movimento em

“griffé” (para maximizar a acção desaceleradora do impacto)

(3).

Miguel Nascimento 13

Partida de Blocos

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

A partida de blocos divide-se em 4 fases:

1. “Aos seus lugares”; 2. “Prontos”; 3. Partida; e 4. Aceleração.

Miguel Nascimento 14

Partida de Blocos

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

A partida de blocos divide-se em 4 fases:

1. “Aos seus lugares” – o atleta tem de se colocar nos blocos

de partida e definir a posição inicial;

2. “Prontos” – o atleta move-se colocando-se na posição ideal

para a partida;

3. Partida – o atleta deixa os blocos e dá a primeira passada de

corrida;

4. Aceleração – o atleta aumenta a velocidade e faz a transição

para a corrida de velocidade máxima..

Miguel Nascimento 15

Colocação e ajuste

dos blocos de partida

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Colocar os blocos de partida de forma apropriada

ao tamanho do atleta e à técnica que este utiliza

Miguel Nascimento 16

Colocação e ajuste

dos blocos de partida

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O bloco da frente é colocado um pé e meio atrás da linha de

partida;

•O bloco de trás é colocado um pé e meio atrás do bloco da

frente;

•O bloco da frente é normalmente colocado numa posição mais

plana;

•O bloco de trás é normalmente colocado numa posição mais

inclinada.

Miguel Nascimento 17

Posição

“Aos seus lugares”

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Encontrar a posição inicial mais apropriada

Miguel Nascimento 18

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Ambos os pés devem estar em contacto com o solo;

•O joelho do MI de trás está apoiado no chão;

•As mãos são colocadas no chão, ligeiramente mais afastadas

do que a largura dos ombros e os dedos devem estar

arqueados;

•A cabeça deve estar ao nível das costas e o atleta deve olhar

directamente para o chão.

Posição

“Aos seus lugares”

Miguel Nascimento 19

Posição

“Prontos”

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – O atleta deve colocar-se na posição ideal para

iniciar a corrida.

Miguel Nascimento 20

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Os pés devem pressionar os blocos para trás;

•O joelho do MI da frente deve fazer um ângulo de 90º;

•O joelho do MI de trás deve fazer um ângulo de 120-140º;

•A bacia deve estar ligeiramente mais alta do que os ombros e

o tronco deve estar inclinado para a frente;

•Os ombros devem estar ligeiramente adiantados em relação

às mãos.

Posição

“Prontos”

Miguel Nascimento 21

Fase de Partida INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Largar os blocos e preparar a primeira passada.

Miguel Nascimento 22

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O tronco endireita-se e levanta-se enquanto os pés

pressionam fortemente contra os blocos;

•As mãos largam o chão em simultâneo e balançam

alternadamente;

•A puxada do MI de trás é forte e curta, enquanto que a

puxada do MI da frente é menos forte mas mais longa;

•O MI de trás balança rapidamente para a frente e o atleta

deve manter a inclinação do tronco;

•O Mi de trás deve estar em extensão completa na fase final da

impulsão.

Fase de Partida

Miguel Nascimento 23

Fase de Aceleração INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Aumentar a velocidade para que haja uma

transição eficaz para a corrida de velocidade máxima.

Miguel Nascimento 24

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O pé da frente deve ser rapidamente colocado no terço

anterior para a primeira passada de corrida;

•O atleta deve manter a inclinação do tronco à frente;

•A recuperação deve ser rápida, o pé não deve subir mais que

o joelho;

•A amplitude e a frequência das passadas aumentam a cada

passada;

•O tronco endireita-se gradualmente após 20-30m de corrida.

Fase de Aceleração

Miguel Nascimento 25

Estafetas – Transmissão do Testemunho

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

A Transmissão do Testemunho divide-se em 3 fases:

1. Preparação; 2. Aceleração; e 3. Transmissão.

Miguel Nascimento 26

Estafetas

Transmissão do Testemunho

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

A Transmissão do Testemunho divide-se em 3 fases:

1. Preparação – o atleta que se aproxima mantém a velocidade

máxima e o atleta que vai receber o testemunho coloca-se

na posição de partida;

2. Aceleração – os atletas sincronizam a sua velocidade,

mantendo a velocidade máxima (atleta que vai entregar) e

maximizando a aceleração (atleta que vai receber);

3. Transmissão – o testemunho é transmitido com a técnica

específica, o mais rapidamente possível.

Miguel Nascimento 27

Estafetas

Transmissões Alternadas

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Maximizar a velocidade do testemunho durante os

400 metros minimizando a distância percorrida por cada atleta.

Miguel Nascimento 28

Estafetas

Transmissões Alternadas

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O primeiro atleta leva o testemunho na mão direita e

aproxima-se do segundo atleta pela parte de dentro da pista

(transmissão interior);

•O segundo atleta recebe o testemunho na mão esquerda e

aproxima-se do terceiro atleta pela parte de fora da pista

(transmissão exterior);

•O terceiro atleta leva o testemunho na mão direita e

aproxima-se do quarto atleta pela parte de dentro da pista

(transmissão interior);

•O quarto atleta recebe o testemunho na mão esquerda.

Miguel Nascimento 29

Estafetas – Zonas de Balanço

E Zonas Transmissão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Efectuar uma transmissão eficiente e legal.

Miguel Nascimento 30

Estafetas – Zonas de Balanço

E Zonas Transmissão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O testemunho deve ser transmitido na Zona de Transmissão –

20m;

•O atleta que vai receber deve esperar dentro da Zona de

Balanço – 10m;

•O atleta que vai receber deve colocar uma marca antes da

Zona de Balanço, para partir quando o atleta que transmite

cruzar essa marca;

•A marca é colocada entre 15-25 pés a partir do início da Zona

de Balanço do lado da pista em que corre a atleta que vai

transmitir.

Miguel Nascimento 31

Estafetas

Fase de Preparação

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – o atleta que entrega o testemunho deve manter a

velocidade máxima; o atleta que vai receber o testemunho

deve colocar-se em posição de partida e parte no momento

exacto.

Miguel Nascimento 32

Estafetas

Fase de Preparação

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O atleta que entrega o testemunho aproxima-se em

velocidade máxima;

•O atleta que vai receber deve estar apoiado nos terços

anteriores dos pés com os joelhos flectidos e inclinado para a

frente;

•O atleta que vai receber o testemunho deve olhar para a

marca e partir quando o atleta que transporta o testemunho

passar essa marca.

Miguel Nascimento 33

Estafetas

Fase de Aceleração

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – manter a velocidade máxima e dar com precisão a

voz de comando correcta (o atleta que entrega o testemunho);

acelerar de uma forma controlada (o atleta que recebe o

testemunho).

Miguel Nascimento 34

Estafetas

Fase de Aceleração

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A aceleração do atleta que recebe o testemunho deve ser

consistente;

•O atleta que entrega o testemunho deve dar voz de comando

para o colega que vai receber, quando está à distância exacta

para a entrega;

•O atleta que vai receber o testemunho estende o MS para trás

(de acordo com a técnica utilizada) e o colega entrega-lhe o

testemunho.

Miguel Nascimento 35

Estafetas

Fase de Transmissão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – entregar o testemunho com rapidez e segurança.

Miguel Nascimento 36

Estafetas

Fase de Transmissão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O atleta que entrega concentra-se na mão do atleta que

recebe;

•O atleta que entrega coloca o testemunho na mão do atleta

que recebe;

•O atleta que recebe agarra o testemunho mal sente o seu

contacto;

•O atleta que entrega o testemunho deve manter-se na sua

pista até terminarem todas as transmissões.

Miguel Nascimento 37

Estafetas

Transmissão Visual

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Realizar uma transmissão segura.

Miguel Nascimento 38

Estafetas

Transmissão Visual

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O atleta que entrega concentra-se na mão do atleta que

recebe;

•O atleta que entrega coloca o testemunho na mão do atleta

que recebe;

•O atleta que recebe agarra o testemunho mal sente o seu

contacto;

•O atleta que entrega o testemunho deve manter-se na sua

pista até terminarem todas as transmissões.

Miguel Nascimento 39

Técnica de Transmissão

Entrega por cima

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Entregar o testemunho com rapidez e

segurança (mais utilizada por equipas

experientes).

Miguel Nascimento 40

Técnica de Transmissão

Entrega por cima

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A mão do atleta que recebe é estendida para trás na

horizontal, com a palma da mão virada para cima;

•O atleta deve entregar o testemunho de forma descendente e

colocá-lo na palma da mão (que deve estar bem aberta) do

atleta que recebe;

•Na altura da transmissão a distância entre os atletas é cerca

de 2m.

Miguel Nascimento 41

Técnica de Transmissão

Entrega por baixo

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – Entregar o testemunho com rapidez e

segurança (técnica relativamente segura).

Miguel Nascimento 42

Técnica de Transmissão

Entrega por baixo

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A mão do atleta que recebe é estendida para trás ao nível da

bacia;

•O atleta deve entregar o testemunho de forma ascendente e

colocá-lo entre o indicador e o polegar (que devem estar bem

afastados) do atleta que recebe;

•Na altura da transmissão a distância entre os atletas é cerca

de 2m.

Miguel Nascimento 43

Estafetas

Ponto de Transmissão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – transmitir o testemunho à velocidade

ideal.

Miguel Nascimento 44

Estafetas

Ponto de Transmissão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Os atletas devem sincronizar a sua velocidade dentro dos 30m

que compreendem a zona de balanço e a zona de transmissão;

•O ponto de transmissão ideal para os atletas principiantes é

ao meio dos 20m da zona de transmissão;

•Para atletas mais experientes o ponto de transmissão ideal é

no último terço da zona de transmissão;

•A colocação correcta da marca e uma aceleração consistente

da parte do transmissor são as chaves para uma transmissão

de sucesso.

Miguel Nascimento 45

Corrida de Barreiras

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Dois elementos fundamentais:

1. Velocidade entre as barreiras;

2. Transposição da Barreira (chamada, transposição e recepção).

Miguel Nascimento 46

Corrida de Barreiras

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Dois elementos fundamentais:

1. Velocidade entre as barreiras:

- O barreirista deve concentrar-se em correr 3 passos muito

rapidamente;

2. Transposição da Barreira:

- O barreirista deve procurar minimizar o tempo em que está no

ar e preparar-se para a próxima passada.

Miguel Nascimento 47

Corrida de Barreiras

Aproximação/Ritmo das 3 passadas

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – maximizar a aceleração até à

primeira barreira e a velocidade entre as barreiras

Miguel Nascimento 48

Corrida de Barreiras

Aproximação/Ritmo das 3 passadas

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•8 passadas até à primeira barreira (o MI de chamada deverá

ser colocado à frente nos blocos de partida);

•O tronco deve chegar à posição vertical mais cedo que na

velocidade;

•3 passadas entre as barreiras (curta-longa-curta);

•Posição alta do tronco entre as barreiras.

Miguel Nascimento 49

Corrida de Barreiras

Fase da Chamada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – estabelecer a trajectória que

minimiza a altura da passagem da barreira.

Miguel Nascimento 50

Corrida de Barreiras

Fase da Chamada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Posição alta do tronco no ataque à barreira;

•A impulsão deve ser feita mais para a frente do que para cima

– correr para a barreira e não saltar (1);

•As articulações do tornozelo, joelho e bacia em extensão

completa;

•A coxa do MI de ataque eleva-se rapidamente até *a

horizontal.

Miguel Nascimento 51

Corrida de Barreiras

Fase de Transposição - geral

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – minimizar a perda de velocidade e de

tempo no ar.

Miguel Nascimento 52

Corrida de Barreiras

Fase de Transposição - geral

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A chamada é feita à frente da barreira pelo terço anterior do

pé - a chamada é feita a uma distância de dois terços do

espaço percorrido pelo atleta sobre a barreira;

•Depois da barreira o atleta deve baixar rápida e activamente o

seu Mi de ataque em direcção ao solo;

•A recepção deve ser activa e feita pelo terço anterior do pé –

não deve haver contacto do calcanhar com o solo durante a

recepção.

Miguel Nascimento 53

Corrida de Barreiras

Fase de Transposição – MI de ataque

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – maximizar a inclinação para a frente

e minimizar o tempo gasto na transposição da

barreira.

Miguel Nascimento 54

Corrida de Barreiras

Fase de Transposição – Mi de ataque

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A zona mais baixa do MI de ataque (canela) é estendida para

a frente na direcção da corrida;

•O pé do MI de ataque deve estar flectido (1);

•O tronco deve estar bem inclinado para a frente nas barreiras

altas. Essa inclinação é menos acentuada nas barreiras mais

baixas;

•Os ombros devem permanecer paralelos à barreira.

Miguel Nascimento 55

Corrida de Barreiras

Fase de Transposição – MI de impulsão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos –minimizar a altura a que se passa a

barreira e preparar para uma recepção activa.

Miguel Nascimento 56

Corrida de Barreiras

Fase de Transposição – Mi de impulsão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O Mi de impulsão deve passar pela lateral do corpo;

•A coxa do MI de impulsão deve passar acentuadamente

paralela ao chão durante a transposição. O ângulo entre a coxa

e a perna é cerca de 90º;

•O pé do MI de impulsão deve estar muito flectido (1);

•O joelho do MI de impulsão é mantido alto fazendo uma

puxada forte (2).

Miguel Nascimento 57

Corrida de Barreiras

Fase de recepção

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – realizar uma transição rápida para a

corrida.

Miguel Nascimento 58

Corrida de Barreiras

Fase de recepção

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•No momento da recepção o MI deve estar bem sólido. A

recepção é feita pelo terço anterior do pé (1);

•O corpo não deve estar inclinado para trás no momento da

recepção;

•O MI de impulsão mantém-se flectido até ao contacto com o

solo do MI de ataque, depois é puxada rápida e activamente

para a frente (2);

•O contacto com o solo é breve e a primeira passada é

agressiva.

Miguel Nascimento 59

Salto em Altura

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço; 2. Chamada; 3. Voo; e 4. Queda.

Miguel Nascimento 60

Salto em Altura INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço – o atleta acelera e prepara-se para a

chamada;

2. Chamada – o atleta gera velocidade vertical e inicia a rotação

que lhe permite executar a técnica;

3. Voo – o atleta salta para a fasquia transpondo-a;

4. Queda – o atleta completa com segurança o seu salto.

Miguel Nascimento 61

Salto em Altura

Fase da Corrida de Balanço

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – atingir uma velocidade óptima – não

maximal.

Miguel Nascimento 62

Salto em Altura

Fase da Corrida de Balanço

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A corrida de balanço é feita em forma de “J”, com a primeira

parte em recta (3-6 passadas) e depois em curva (4-5

passadas);

•Nas primeiras passadas o apoio é feito pela planta do pé;

•Nas primeiras passadas o atleta inclina-se moderadamente

para a frente;

•A velocidade deve aumentar progressivamente durante a

corrida.

Miguel Nascimento 63

Fase da Corrida de Balanço

Passadas Finais

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – preparar a chamada.

Miguel Nascimento 64

Fase da Corrida de Balanço

Passadas Finais

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A frequência da passada deve aumentar progressivamente;

•O centro de gravidade baixa moderadamente na penúltima

passada;

•O pé de apoio deve ser muito activo na penúltima passada.

Miguel Nascimento 65

Salto em Altura

Fase da Chamada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – maximizar a velocidade vertical e

iniciar as rotações necessárias para a transposição

da fasquia.

Miguel Nascimento 66

Salto em Altura

Fase da Chamada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O pé deve fazer um apoio rápido, activo e em “griffé” (1);

•O pé de chamada deve apontar para a área de queda

(colchão);

•O tempo de apoio do pé no chão, assim como a flexão do MI

de chamada devem ser ambos minimizados;

•O joelho do MI livre é lançado para cima até que a coxa esteja

paralela ao chão;

•O tronco deve estar vertical no fim da chamada (2).

Miguel Nascimento 67

Salto em Altura

Fase de Voo

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transpor a fasquia.

Miguel Nascimento 68

Salto em Altura

Fase de Voo

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A posição de chamada é mantida enquanto o corpo se eleva

(1);

•O MS do lado oposto ao MI de chamada sobe em direcção à

fasquia;

•A bacia passa a fasquia ao mesmo tempo que o atleta arqueia

as costas e baixa os MI e a cabeça;

•O atleta deve afastar os joelhos para permitir flectir melhor as

costas.

Miguel Nascimento 69

Salto em Altura

Fase da Queda

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – evitar lesões.

Miguel Nascimento 70

Salto em Altura

Fase da Queda

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A cabeça é colocada junto ao peito;

•A queda é feita sobre os ombros e as costas;

•Os joelhos devem estar afastados no momento da queda.

Miguel Nascimento 71

Salto em Comprimento

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço; 2. Chamada; 3. Voo; e 4. Queda.

Miguel Nascimento 72

Salto em Comprimento INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço – o atleta deve acelerar no sentido de

maximizar a sua velocidade óptima;

2. Chamada – o atleta procura gerar velocidade vertical e

minimizar a perda de velocidade horizontal;

3. Voo – o atleta deve preparar a queda; nesta fase do salto

podem ser utilizadas três técnicas diferentes: salto na

passada, técnica da extensão e a técnica da tesoura;

4. Queda – o atleta procura maximizar a distância do percurso de

voo e minimizar a perda de distância no contacto com o solo.

Miguel Nascimento 73

Salto em Comprimento

Fase da Corrida de Balanço

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – atingir uma velocidade óptima para o

salto.

Miguel Nascimento 74

Salto em Comprimento

Fase da Corrida de Balanço

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A distância da corrida de balanço pode variar entre as 10

passadas (para jovens atletas) até mais de 20 passadas (para

atletas de top);

•A técnica de corrida de balanço é semelhante à técnica da

velocidade;

•A velocidade deve aumentar progressivamente até à tábua de

chamada.

Miguel Nascimento 75

Salto em Comprimento

Fase da Chamada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – maximizar o ganho de velocidade

vertical e minimizar a perda de velocidade

horizontal.

Miguel Nascimento 76

Salto em Comprimento

Fase da Chamada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A planta do pé deve fazer um apoio rápido, activo e em

“griffé” (1);

•O tempo de chamada deve ser minimizado através de uma

flexão mínima do MI de chamada;

•O atleta deve fazer uma extensão completa das articulações

do tornozelo, joelho e bacia do MI de chamada(2).

Miguel Nascimento 77

Salto em Comprimento

Fase de Voo – Salto na Passada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – preparar uma queda eficiente.

* Esta técnica é mais adequada para os

escalões de formação.

Miguel Nascimento 78

Salto em Comprimento

Fase de Voo – Salto na Passada

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O MI livre é mantido na posição da fase de chamada;

•O tronco deve permanecer direito e vertical;

•O MI de chamada está em constante movimento durante a

maior parte do voo

•O MI de chamada é flectido e lançado para a frente e para

cima perto do final da fase de voo;

•Ambos os MI devem estender-se para a frente antes da

queda.

Miguel Nascimento 79

Salto em Comprimento

Fase de Voo – Salto em Extensão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – preparar uma queda eficiente.

* É uma boa alternativa à técnica da tesoura,

principalmente para atletas com resultados entre os 5-7

metros.

Miguel Nascimento 80

Salto em Comprimento

Fase de Voo – Salto em Extensão

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O MI livre baixa através da rotação da articulação da bacia;

•A bacia avança para a frente;

•O MI de chamada deve estar paralelo ao MI livre;

•Os MS vêm de trás para a frente.

Miguel Nascimento 81

Salto em Comprimento

Fase de Voo – Salto de Tesoura

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – preparar uma queda eficiente.

* É a técnica mais utilizada atletas com

marcas acima dos 7m.

Miguel Nascimento 82

Salto em Comprimento

Fase de Voo – Salto de Tesoura

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O atleta contínua a fazer o movimento de corrida no ar, assim

como um movimento circular dos MS;

•O ritmo da passada da corrida de balanço não deve ser

alterado;

•Esse movimento de corrida deve terminar na queda com os

dois MI a estenderem-se para a frente.

Miguel Nascimento 83

Salto em Comprimento

Fase da Queda

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – minimizar a perda de distância.

Miguel Nascimento 84

Salto em Comprimento

Fase da Queda

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Os MI devem estar quase em extensão completa;

•O tronco deve estar inclinado para a frente;

•Os MS devem ser puxados para trás;

•A bacia deve ser puxada para a frente em direcção ao ponto

de contacto com o solo.

Miguel Nascimento 85

Triplo-Salto

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço; 2. “Hop”; 3. “Step”; e 4. Salto.

2. O “hop” e o “step” podem ser divididos cada um em 3 fases

(chamada, voo e queda)

Miguel Nascimento 86

Triplo-Salto INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço – o atleta deve acelerar no sentido de

maximizar a sua velocidade óptima;

2. “Hop” – o atleta deve executar um movimento rápido e

horizontal, percorrendo cerca de 35% do total do salto;

3. “Step” – o atleta deve percorrer cerca de 30% do total do

salto; o “step” é a fase mais crítica do triplo-salto e a sua

duração deve ser igual à do “hop”;

4. Salto – o atleta a chamada com o MI contrário e deve

percorrer cerca de 35% do total do salto.

Miguel Nascimento 87

Triplo- Salto

Fase da Corrida de Balanço

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – atingir uma velocidade óptima e

preparar a chamada.

Miguel Nascimento 88

Triplo-Salto

Fase da Corrida de Balanço

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A distância da corrida de balanço pode variar entre as 10

passadas (para jovens atletas) até mais de 20 passadas (para

atletas de top);

•A técnica de corrida de balanço é semelhante à técnica da

velocidade;

•No fim da corrida de balanço o atleta deve aumentar a

frequência;

•A velocidade deve aumentar progressivamente durante a

corrida;

•O apoio deve ser rápido, activo, em “griffé” e pela planta do

pé (1).

Miguel Nascimento 89

Triplo-Salto

Fase do “Hop”

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – realizar um voo longo e horizontal

com a perda mínima de velocidade horizontal

Miguel Nascimento 90

Triplo-Salto

Fase do “Hop”

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A coxa do MI livre é lançada para cima e para a frente

(horizontal);

•A direcção da chamada é para a frente e não para cima (1);

•O MI livre é lançado para trás;

•O MI de chamada é lançado para a frente e para cima e

depois estendido para a frente para preparar o contacto com o

solo (2);

•Otronco deve ser mantido direito.

Miguel Nascimento 91

Triplo-Salto

Fase do “Step”

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – conseguir igualar a duração do “hop”, ou

seja, conseguir a mesma altura de voo do “hop”.

Miguel Nascimento 92

Triplo-Salto

Fase do “Step”

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O apoio pela planta do pé deve ser activo e rápido e ter um

movimento de rotação da frente para trás – em “griffé”;

•O MI livre passa quase pela extensão completa;

•O balanço dos MS deve ser usado para equilibrar;

•A coxa do MI livre chega a estar mais alta que a horizontal(1);

•O tronco deve estar direito;

•O MI deve estar estendido para a frente e para baixo (2).

Miguel Nascimento 93

Triplo-Salto

Fase do Salto

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – realizar uma chamada potente do ângulo

ideal (1)

Miguel Nascimento 94

Triplo-Salto

Fase do Salto

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O apoio da planta do pé deve ser activo, rápido e em “griffé”;

•O MI de chamada deve estar em extensão completa;

•Se possível deve-se aproveitar a acção dos MS;

•O tronco deve estar direito;

•A técnica usada na fase de voo deve ser a extensão ou a

passada;

•Os MI devem estar quase em extensão completa durante a

queda.

Miguel Nascimento 95

Lançamento do Dardo

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço; 2. Ritmo das 5 passadas; 3. Lançamento;

e 4. Recuperação.

Miguel Nascimento 96

Lançamento do dardo INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Corrida de balanço – há uma aceleração do atleta e

consequentemente do dardo;

2. Ritmo das 5 passadas – continua a aceleração e o atleta

prepara-se para o lançamento;

3. Lançamento – produz-se velocidade adicional que é transferida

para o dardo antes do lançamento;

4. Recuperação – o atleta deve bloquear o movimento para evitar

lançamentos nulos.

Miguel Nascimento 97

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – pegar o dardo de forma firme e

confortável.

Lançamento do dardo

Pega

Miguel Nascimento 98

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

• 1 O polegar e o indicador agarram o dardo;

• 2 O polegar e o dedo médio agarram o dardo;

• 3 O indicador e o dedo médio agarram o dardo;

•O dardo é colocado na mão na diagonal;

•A palma da mão deve estar virada para cima;

•A pega deve ser feita de uma forma descontraída.

Lançamento do dardo

Pega

Miguel Nascimento 99

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – aceleração do atleta e do dardo.

Lançamento do dardo

Fase da Corrida de Balanço

Miguel Nascimento 100

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O dardo deve ser mantido na posição horizontal e por cima do

ombro;

•A ponta do dardo deve estar à altura da cabeça;

•O MS mantém-se estável, sem movimentos para trás e para a

frente;

•A corrida de balanço deve ser descontraída, controlada e com

sentido rítmico (6-12 passadas);

•A aceleração é feita até se atingir a velocidade ideal, que deve

ser mantida ou mesmo aumentada durante a fase do ritmo das

5 passadas.

Lançamento do dardo

Fase da Corrida de balanço

Miguel Nascimento 101

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – posicionar o dardo correctamente para

o lançamento

Fase do Ritmo das 5 Passadas

Arranque

Miguel Nascimento 102

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O arranque começa quando o pé esquerdo toca no solo;

•O ombro esquerdo deve estar virado na direcção do

lançamento e o MS esquerdo deve ser mantido à frente do

corpo para equilibrar;

•O MS que transporta o dardo é estendido para trás no passo 1

e 2;

•O MS que transporta o dardo deve ficar à altura do ombro ou

ligeiramente mais alto desde o início da fase do ritmo das 5

passadas;

•A ponta do dardo deve estar ao lado da cabeça.

Fase do Ritmo das 5 Passadas

Arranque

Miguel Nascimento 103

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – posicionar e preparar o corpo para o

lançamento.

Fase do Ritmo das 5 Passadas

Passada de Impulsão

Miguel Nascimento 104

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A impulsão deve ser activa e rasante, pela sola do pé

esquerdo (sem que haja perda de velocidade);

•O joelho direito é atirado para a frente (e não para cima);

•O corpo é inclinado para trás (os MS e o tronco suportam o

dardo);

•O ombro esquerdo e a cabeça estão virados na direcção do

lançamento;

•O MS que transporta o dardo e o eixo do ombro estão

paralelos;

•A passada de impulsão é mais longa que a passada de

arranque.

Fase do Ritmo das 5 Passadas

Passada de Impulsão

Miguel Nascimento 105

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transferir velocidade dos MI para o tronco.

Fase do Lançamento

1ª parte: Transição

Miguel Nascimento 106

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O pé direito é colocado num ângulo agudo na direcção do

lançamento;

•Os MI suportam o movimento do tronco;

•Os eixos do ombro, dardo e bacia devem estar paralelos;

•O joelho direito e a bacia devem puxar activamente para a

frente;

•O MS que transp+orta o dardo deve manter-se estendido para

trás.

Fase do Lançamento

1ª parte: Transição

Miguel Nascimento 107

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transferir velocidade do tronco para o ombro.

Fase do Lançamento

2ª parte: Posição de Força

Miguel Nascimento 108

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•A colocação do pé esquerdo deve ser activa e sólida;

•O lado esquerdo deve estar estabilizado;

•O tronco é elevado e há um movimento de rotação do MI

esquerdo;

•Os músculos da parte da frente do corpo estão em hiper

tensão e na “Posição em Arco”;

•O ombro que lança puxa para a frente;

•O cotovelo que lança gira para dentro e a palma da mão

permanece virada para cima.

Fase do Lançamento

2ª parte: Posição de Força

Miguel Nascimento 109

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transferir velocidade do ombro e do MS para o

dardo.

Fase do Lançamento

3ª parte: Movimento final do MS

Miguel Nascimento 110

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O cotovelo direito é atirado para a frente e para cima ao lado

da cabeça;

•O tronco move-se para a frente;

•O MS que transporta o dardo estende-se de forma explosiva;

•O lado esquerdo do corpo é bloqueado pelo MI esquerdo

(sólido) e pela fixação do cotovelo esquerdo;

•O pé direito mantém-se em contacto com o solo até o dardo

ser lançado.

Fase do Lançamento

3ª parte: Movimento final do MS

Miguel Nascimento 111

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transferir velocidade do ombro e do MS para o

dardo.

Fase do Lançamento

3ª parte: Movimento final do MS

Miguel Nascimento 112

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O pé direito vira-se pela zona externa e empurra para trás

(1);

•O tronco inclina-se ligeiramente para a esquerda e o ombro

direito passa directamente por cima do pé esquerdo (2)(3);

•O MS que lança deve estar o mais perto possível da vertical no

momento do lançamento (3).

Fase do Lançamento

3ª parte: Movimento final do MS

Miguel Nascimento 113

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – ganhar velocidade e transferi-la para o dardo.

Fase do Ritmo das 5 Passadas

Colocação dos pés

Miguel Nascimento 114

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O ritmo das 5 passadas compreende:

- o arranque;

- a passada de impulsão;

- o lançamento.

•O aumento da velocidade até ao nível ideal (definido pelas

capacidades individuais de cada atleta).

Fase do Ritmo das 5 Passadas

Colocação dos pés

Miguel Nascimento 115

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – bloquear o movimento do corpo para a frente

e evitar lançamentos nulos.

Lançamento do dardo

Fase da Recuperação

Miguel Nascimento 116

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Fazer uma troca rápida dos MI;

•O MI direito é flectido;

•A parte superior do corpo baixa;

•O MI esquerdo balança para trás;

•A distância entre o pé direito e a linha limite é de 1,5-2m.

Lançamento do Dardo

Fase da Recuperação

Miguel Nascimento 117

Lançamento do Peso

Sequência completa

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Preparação; 2. Deslizamento; 3. Arremesso; e 4. Recuperação.

Miguel Nascimento 118

Lançamento do Peso INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Divide-se em:

1. Preparação – o lançador prepara-se para o início do

deslizamento;

2. Deslizamento – há uma aceleração do peso e do lançador, que

se prepara para a fase seguinte;

3. Arremesso – é produzida uma velocidade adicional transferida

para o peso antes do lançamento;

4. Recuperação – o atleta deve bloquear o movimento para evitar

lançamentos nulos.

Miguel Nascimento 119

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – segurar o peso com firmeza.

Lançamento do Peso

Pega

Miguel Nascimento 120

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O peso fica nos dedos e nas bases dos dedos;

•Os dedos estão paralelos e ligeiramente afastados;

•O peso é colocado no lado direito do pescoço, por baixo do

maxilar e o polegar na traqueia;

•O cotovelo faz um ângulo de 45º em relação ao corpo.

Lançamento do Peso

Pega

Miguel Nascimento 121

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – preparar para o deslizamento.

Lançamento do Peso

Fase de Preparação

Miguel Nascimento 122

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O lançador começa de pé, no final do círculo de lançamento e

de costas para a borda do círculo;

•O tronco inclina-se para a frente e fica paralelo ao solo;

•O corpo fica equilibrado apenas num MI;

•O MI de apoio deve estar flectido enquanto que o MI esquerdo

é atirado para trás (1).

Lançamento do Peso

Fase de Preparação

Miguel Nascimento 123

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – iniciar a aceleração e posicionar o corpo

para a acção final.

Lançamento do Peso

Fase de Deslizamento

Miguel Nascimento 124

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O atleta move-se da planta do pé para o calcanhar sem mover

a bacia;

•O MI livre é impulsionado em direcção à borda do círculo por

baixo;

•O MI de apoio fica em extensão sobre o calcanhar;

•O MI de apoio mantém-se em contacto com o solo durante a

maior parte da fase do deslizamento;

•Os ombros mantém-se direitos e virados para o ponto de

partida.

Lançamento do Peso

Fase de Deslizamento

Miguel Nascimento 125

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivos – iniciar a aceleração e posicionar o corpo

para a acção final do lançamento.

Fase de Deslizamento

Colocação dos pés

Miguel Nascimento 126

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O pé direito desliza pelo calcanhar e aterra no terço anterior

do pé;

•O pé direito é colocado no centro do círculo;

•O contacto com o solo é quase simultâneo, mas o primeiro é o

pé direito;

•O pé esquerdo contacta com o solo pelo terço anterior e zona

interna.

Fase de Deslizamento

Colocação dos pés

Miguel Nascimento 127

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – manter a velocidade do peso e iniciar a

aceleração principal.

Fase do Arremesso

1ª parte: Posição de Força

Miguel Nascimento 128

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O peso do corpo deve estar sobre o MI direito e o joelho

flectido;

•O calcanhar do pé direito e o dedo grande do pé esquerdo

devem estar em linha;

•O tronco e os ombros devem estar em torção;

•A cabeça e o MS esquerdo estão virados para trás;

•O cotovelo direito faz um ângulo de 90º com o tronco.

Fase do Arremesso

1ª parte: Posição de Força

Miguel Nascimento 129

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transferir velocidade do lançador para o peso.

Fase do Arremesso

2ª parte: Aceleração Principal

Miguel Nascimento 130

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O MI direito fica em extensão completa após um movimento

de rotação explosivo até à bacia estar virada na direcção do

lançamento;

•O MI esquerdo faz um movimento enérgico ficando quase em

extensão, levantando o corpo e influenciando o ângulo de

saída;

•O movimento de rotação do tronco é bloqueado pelo MS

esquerdo;

•O cotovelo direito está levantado e virado na direcção do

lançamento;

•O peso do corpo é transferido do MI direito para o esquerdo.

Fase do Arremesso

2ª parte: Aceleração Principal

Miguel Nascimento 131

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – transferir velocidade do lançador para o peso.

Fase do Arremesso

3ª parte: Movimento Final do MS

Miguel Nascimento 132

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•O movimento de “chicote” do MS começa após a extensão

completa dos MI e do tronco;

•O MS esquerdo deve estar flectido e fixo junto do tronco;

•A aceleração é continuada pelo pulso que está em pré-

extensão (polegar para baixo e dedos a apontar para fora após

largar o peso);

•Os pés mantém-se em contacto com o chão até final do

lançamento;

•A cabeça deve estar atrás do pé esquerdo até final do

lançamento.

Fase do Arremesso

3ª parte: Movimento Final do MS

Miguel Nascimento 133

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Objectivo – estabilizar o lançador e evitar lançamentos

nulos.

Fase de Recuperação

Miguel Nascimento 134

INSTITUTO PIAGET

Ensino Superior

Características Técnicas

•Fazer uma troca de MI rápida logo após o lançamento;

•O MI direito deve ficar flectido;

•A parte superior do corpo deve baixar;

•O MI esquerdo deve balançar para trás;

•O atleta deve olhar para o chão.

Fase de Recuperação

Miguel Nascimento 135