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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA - IFBA TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - TPOA PROF.: MARCUS ANDRADE AULAS 04 E 05

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INSTITUTO FEDERAL DA BAHIA - IFBATECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - TPOA

PROF.: MARCUS ANDRADEAULAS 04 E 05

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� O PROCESSAMENTO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL REMONTA A PRÉ-HISTÓRIA.

1. HISTÓRICO

CARNE SECA AO SOL

CURA

DEFUMAÇÃO

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� O PROCESSAMENTO DE CARNES VISA, BASICAMENTE, 4 OBJETIVOS:

1. HISTÓRICO

MAIOR CONSERVABILIDADE

MAIOR APROVEITAMENTO

DA MP

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS

AGREGAÇÃO DE VALOR

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22..11.. DEFINIÇÃODEFINIÇÃO::

ProdutosProdutos emem queque asas propriedadespropriedades dada carnecarne frescafresca foramforam modificadasmodificadasmediantemediante oo empregoemprego dede umauma ouou maismais técnicastécnicas..

2. PRODUTOS CÁRNEOS (DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO)

22..22.. CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO::

� PRODUTOS PARTICULARIZADOSPRODUTOS PARTICULARIZADOS

� Moldados;� Emulsionados.

� PRODUTOS NÃO PARTICULARIZADOSPRODUTOS NÃO PARTICULARIZADOS

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33..11.. MOAGEMMOAGEM EE EMULSIFICAÇÃOEMULSIFICAÇÃO::

ProcessoProcesso ondeonde pedaçospedaços dede carnecarne ee gorduragordura sãosão reduzidasreduzidas aa partículaspartículasmenoresmenores..

3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO

Figura 1. Esquema de um moedor (A) e laminador (B) de carnes.

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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO

Figura 2. Diagrama mostrando o princípio de funcionamento do cutter.

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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO

Figura 3. Etapas do processo de cuterização.

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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO

33..22.. MISTURAMISTURA::

ConstituiConstitui aa homogeneizaçãohomogeneização entreentre aa carnecarne ee osos ingredientesingredientes dadaformulaçãoformulação..

Figura 4. Esquema de um massageador vertical (A) e de um tombador(tumbling) a vácuo (B).

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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO PROCESSAMENTO

33..33.. EMBUTIMENTOEMBUTIMENTO::

ExtrusãoExtrusão dede partículaspartículas dede carnecarne ouou dada massamassa dede umauma emulsãoemulsão cárnea,cárnea,emem envoltóriosenvoltórios naturaisnaturais ouou artificiaisartificiais.. (b)

Figura 5. Embutideiras tipo pistão (a) e tipo rotor (b).

(a)

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4. PRODUTOS CURADOS

CONCEITOCONCEITO

“Produtos“Produtos curadoscurados sãosão produtosprodutos cárneoscárneos cujacuja elaboraçãoelaboração sãosãoutilizadosutilizados osos saissais dede curacura (nitrito(nitrito e/oue/ou nitrato)nitrato),, associadosassociados aoao salsal comumcomum eeoutrosoutros ingredientesingredientes ee aditivosaditivos..””

PRINCIPAIS INGREDIENTES

• CÁRNEOS• SAL• NITRITO/NITRATO• ÁCIDO ASCÓRBICO• POLIFOSFATOS• CARRAGENA• AÇÚCAR• ÁGUA E GELO

PRINCIPAIS INGREDIENTES

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4. PRODUTOS CURADOS

QUÍMICA DA COR DE CURAQUÍMICA DA COR DE CURA

Figura 6. Provável seqüência do desenvolvimento da cor em produtos curados.

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4. PRODUTOS CURADOS

MÉTODOS DE CURAMÉTODOS DE CURA

CURACURA SECASECA

Simples deposição ou fricção dos ingredientes de cura sobre a superfície dacarne (Jerked Beef – Variedade de Charque).

•Alta concentração na superfície

• Todo sal de cura é adicionado de uma vez na superfície

• Provoca exsudação: quebra de rendimento (até 10%)

• Produtos menos suculentos / mais seco

• Acúmulo de Nitrito

• Possível formar pigmentação Verde: “queima pelo Nitrito”

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4. PRODUTOS CURADOS

MÉTODOS DE CURAMÉTODOS DE CURA

CURACURA SECASECA

•Produtos particularizados

• Cura rápida

• Maior contato entre o Nitrito e a carne• Maior contato entre o Nitrito e a carne

•Sem “queima pelo nitrito”

• Menos que 12 horas de cura

Figura 8. Presuntos cru semi-secos: presunto Parma(esquerda) e Serrano (direita).

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4. PRODUTOS CURADOS

MÉTODOS DE CURAMÉTODOS DE CURA

CURACURA ÚMIDAÚMIDA

Imersão dos cortes em banho de salmoura ou injeção Intramuscular

• Sal de cura idêntico ao da cura seca, porém dissolvido em água.

Figura 9. Esquema de injeção intramuscular com agulhas múltiplas em peças cárneas.

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4. PRODUTOS CURADOS

MÉTODOS DE CURAMÉTODOS DE CURA

CURACURA ÚMIDAÚMIDA

Figura 10. Injetora automática de agulhas múltiplas.

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4. PRODUTOS CURADOS

“Produto“Produto curadocurado obtidoobtido exclusivamenteexclusivamente dodo pernilpernil dede suínos,suínos, desossadodesossado ouou nãonão..””

DESOSSA TOMBAMENTO E CURAINJEÇÃO

PRESUNTOPRESUNTO

ENFORMAGEMCOZIMENTORESFRIAMENTO

DESENFORMAGEM EMBALAGEM

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5. PRODUTOS DEFUMADOS

CONCEITOCONCEITO

“Produtos que após o processo de cura são submetidos adefumaçãodefumação para lhes dar cheiro e sabor característicos, além de maiorprazo de vida comercial.”

COMPOSIÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA MADEIRAMADEIRA

LIGNINALIGNINA

HEMICELUHEMICELULOSELOSE

CELULOSECELULOSE

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5. PRODUTOS DEFUMADOS

COMPOSIÇÃO DA FUMAÇACOMPOSIÇÃO DA FUMAÇA

PRINCIPAIS COMPONENTES PRESENTES NA FUMAÇAPRINCIPAIS COMPONENTES PRESENTES NA FUMAÇA

Compostos fenólicos;Compostos fenólicos;

Compostos carbonílicos (aldeídos e cetonas);Compostos carbonílicos (aldeídos e cetonas);

Ácidos orgânicos;Ácidos orgânicos;

Álcoois (classe de menor importância na fumaça);Álcoois (classe de menor importância na fumaça);

Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos

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5. PRODUTOS DEFUMADOS

EFEITO DA FUMAÇA SOBRE O PRODUTOEFEITO DA FUMAÇA SOBRE O PRODUTO

Sabor e Aroma;Sabor e Aroma;

Cor;Cor;Cor;Cor;

Textura;Textura;

Conservação;Conservação;

Valor nutricional.Valor nutricional.