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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS - SMSP __________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________1 MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA E TRANSBORDO - ETT, DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS, DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS A SER IMPLANTADA NO ATERRO SANITÁRIO DELTA A ABRIL/2015

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MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA E TRANSBORDO - ETT, DE RESÍDUOS SÓLIDOS

URBANOS, DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS A SER IMPLANTADA NO ATERRO SANITÁRIO DELTA A

ABRIL/2015

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1. Introdução O presente documento vem apresentar as especificações técnicas para a execução das obras de engenharia para construção da estação de transferência e transbordo de resíduos sólidos urbanos do Município de Campinas - SP, serviço que será contratado através de licitação pública nos moldes da Lei 8.666/93 e alterações. A alternativa para destinação futura dos Resíduos Sólidos Urbanos RSU - do Município de Campinas, será a transferência para aterro sanitário externo. Croqui esquemático

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2. Localização Deverá ser implantado na área atual do Aterro Sanitário Municipal Delta A, localizado no endereço: Estrada Do Mão Branca – Caminho Municipal 331 – Bairro Ribeirão

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3. Empreendedor Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Serviços Públicos CNPJ: 51.885.242/0001-40 Endereço: Av. Anchieta, 200 – Centro 4. Responsáveis técnicos dos projetos Morandir Meira Brandão Engenheiro civil Crea – 5060040121/SP Hugo Cesar Mattioli Melo Engenheiro eletricista Crea - 060.176.113-4 Co-autor João Ademir Boni Engenheiro civil Crea – 0601305140/D 5. Justificativa A instalação de uma estação de transbordo de resíduos sólidos urbanos deve-se ao fato da necessidade de transferência dos RSU para aterro sanitário externo ao município de campinas. Apesar de o aterro atual possuir espaço para disposição de resíduos a intenção da administração municipal é manter uma área estratégica, como reserva, para quaisquer eventualidades na disposição final contratada. 6. Concepção A estação de transbordo será construída próxima à entrada do aterro sanitário, um dos fatores importantes na concepção e na localização desta atividade é a acessibilidade dos veículos, para a carga e descarga dos RSU.

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As carretas que executarão a transferência dos resíduos são veículos grandes e que necessitam facilidades para manobras, de preferência evitando manobras em marcha ré e aclives acentuados quando estiverem carregados. Os caminhões compactadores da coleta RSU devem poder circular e manobrar para a descarga com facilidade, devendo-se evitar cruzamentos na entrada e saída, portanto, uma pista de sentido único com portarias independentes de entrada e saída. O conjunto estará próximo à balança existente e possuirá área que permita a expansão, bem como, possibilitar integração com outras atividades que possam ser implantadas. 7. Detalhamento A seguir são apresentadas as descrições para todos os serviços previstos, segundo a concepção e detalhamento do projeto. Estas descrições foram concebidas para que se permita a contratação de empresas especializadas para a realização dos serviços. 7.1. Serviços iniciais 7.1.1. Limpeza da área Será executada antes da marcação das obras, retirando-se todo e qualquer material indesejável. Em caso de dúvida quanto à remoção de qualquer elemento existente (vegetação, pedras), deverá o executante consultar a Secretaria Municipal de Serviços Públicos – SMSP – DLU. 7.1.2. Locação das obras A locação das obras será feita obedecendo ao projeto executivo aprovado pela SMSP – DLU, também os alinhamentos servirão de partida para o novo traçado. Na hipótese de serem constatadas incompatibilidades entre a configuração real do terreno e os elementos do projeto e havendo necessidade de alterações no mesmo, comunicar a Secretaria Municipal de Serviços Públicos – SMSP – DLU, para as alterações necessárias.

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7.2. Detalhamento do projeto executivo O projeto executivo prevê todas as informações necessárias para o pleno desenvolvimento das atividades. 7.3. Escavações mecânicas. 7.3.1. São escavações do terreno natural ou de áreas de jazida para empréstimo de material para aterros necessárias a conformação da área, execução dos acessos e caminhos de serviço. 7.3.2. Escavação dos materiais constituintes do terreno natural ou aterro segundo as geometrias indicadas no projeto; 7.3.3. Carga e transporte dos materiais para locais próximos (inferiores a 100 m) de forma que não interfiram no andamento do trabalho e permitam a sua utilização como aterro de solo local ou que sejam destinados a bota-fora; 7.3.4. A eventual estabilização, conformação ou contenção na estabilidade das superfícies escavadas; 7.3.5. A proteção dos materiais escavados contra a ação de chuvas intensas, se necessário. 7.3.6. Os materiais ocorrentes nos cortes normalmente são classificados de acordo com normas e especificações técnicas. 7.3.7. Esta atividade prevê o uso, para as atividades de escavação, de equipamentos como, trator de lâmina com rippper, retro-escavadeiras, escavadeiras hidráulicas, pás carregadoras, caminhões basculantes, e todo e qualquer equipamento que a fiscalização julgar necessário. 7.3.8. A fiscalização reserva-se o direito de ordenar a retirada ou troca de equipamento toda vez que constatar deficiência no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado. 7.3.9. Na escavação mecânica deverão ser observados os seguintes itens:

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7.3.9.1. A execução das escavações será desenvolvida com base nos elementos constantes nas notas de serviço, considerando as indicações constantes nos desenhos de projeto; 7.3.9.2. Mesmo que os taludes sejam instáveis com a inclinação sugerida para o corte, as medições serão realizadas considerando a geometria indicada no projeto, não sendo cabível a reivindicação pela escavação excedente caso os taludes das cavas apresentem colapso; 7.3.9.3. Todos os desmoronamentos e quedas de barreiras ocasionados pelos cortes efetuados pela contratada serão retirados às suas custas; 7.3.9.4. As massas excedentes, quando não se destinarem a execução de aterros de solo local compactado, serão objeto de deposição orientada em bota-fora no sentido de não prejudicar o aspecto paisagístico e ambiental da região, a critério da fiscalização. 7.3.9.5. O acabamento da plataforma de corte será procedido de forma a se alcançar às cotas de projeto, admitida a variação de altura máxima de +/- 0,03 m. 7.4. Escavações mecânica de valas São escavações do terreno natural ou de aterros, com função específica de execução de elementos de drenagem, com seções de largura constante definidas em função do diâmetro do tubo a ser instalado e, ou, para a execução de poços para outros elementos de drenagem. 7.4.1. As operações de escavação mecânica de valas compreendem: 7.4.1.1 escavação dos materiais constituintes do terreno natural ou aterro até as cotas indicadas no projeto, segundo seção transversal definida; 7.4.1.2 carga e transporte dos materiais para locais próximos (inferiores a 100m) deforma que não interfiram no andamento do trabalho e permitam a sua utilização como reaterro das escavações; 7.4.1.3 a eventual estabilização, conformação ou contenção na estabilidade das cavas;

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7.4.1.4 a proteção dos materiais escavados contra a ação de chuvas intensas, se necessário. 7.4.1.5 na escavação mecânica de valas deverão ser observados os seguintes itens: 7.4.1.6 a execução das escavações será desenvolvida com base nos elementos constantes, considerando as indicações, nos desenhos de projeto; 7.4.1.7 nas trincheiras para execução de elementos de drenagem, para efeito de quantificação e de medição dos serviços, foi considerada uma geometria de cava para instalação dos bueiros onde a base mínima é de 0,6 m. Os taludes foram considerados com inclinação 2(v):1(h) e a largura das bases inferiores para os diversos diâmetros utilizados é 30cm maior que o diâmetro da tubulação. Para instalação de caixas de passagem, caixas de inspeção e poços de visita, foi considerada uma cava com taludes verticais e um afastamento de 0,50m da laje de fundo das caixas e pv’s; 7.4.1.8 a profundidade da cava, para os bueiros, será a média resultante da diferença de cotas da geratriz inferior da tubulação com a cota do terreno para os pontos de montante e jusante da tubulação. Para as caixas de passagem e os pv’s, a profundidade da cava será a diferença de cotas entre o terreno no ponto de locação da caixa ou pv e a cota da superfície inferior da laje de fundo. 7.4.1.9 mesmo que os taludes sejam instáveis com a inclinação sugerida para o corte, as medições serão realizadas considerando a geometria descrita, não sendo cabível a reivindicação pela escavação excedente caso os taludes das cavas apresentem colapso; 7.4.1.10 não caberá remuneração especial pelo emprego de escoramentos auxiliares, mesmo que a contratada opte pela sua adoção, devendo o custo de tais atividades ser contemplado pelo preço proposto para a escavação manual; 7.4.1.11 todos os desmoronamentos e quedas de barreiras ocasionados pelos cortes efetuados pela contratada, serão retirados as suas custas;

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7.4.1.12 as massas excedentes, quando não se destinarem a execução de aterros de solo local compactado, serão objeto de deposição orientada em bota-fora no sentido de não prejudicar o aspecto paisagístico e ambiental da região, a critério da fiscalização. 7.4.1.13 o acabamento da plataforma de corte será procedido, de forma a se alcançar as cotas de projeto, admitida a variação de altura máxima de +/- 0,03 m. 7.5. Escavações manuais São escavações do terreno natural ou de aterros, com seções restritas ou zonas de difícil acesso, que obriguem sua execução através do uso de ferramentas manuais. Os materiais de escavação manual são classificados em uma única categoria, mesmo que, durante as escavações, sejam removidos outros materiais ou resíduos de quaisquer dimensões, não cabendo à contratada qualquer reivindicação no sentido de reclassificação do tipo de material. Esta atividade prevê o uso exclusivo de ferramentas manuais para as atividades de escavação. 7.5.1. As operações de escavação manual compreendem: 7.5.1.1 escavação dos materiais constituintes do terreno natural ou aterro até as cotas indicadas no projeto; 7.5.1.2 carga e transporte dos materiais escavados para locais de bota-fora (distância média de transporte menor que 100m). Apenas para fins do transporte do material escavado para a zona de bota-fora é previsto o uso de caminhões; 7.5.1.3 a eventual estabilização, conformação ou contenção na estabilidade das cavas; 7.5.1.4 a execução das escavações será desenvolvida com base nas indicações constantes nos desenhos de projeto;

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7.5.1.5 as atividades envolvidas na execução deste serviço consistem do espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração e a compactação do solo argiloso necessário a execução de aterros, impermeabilizações, coberturas e serviços necessários, conforme geometrias indicadas em projeto. 7.5.1.6 os materiais para o fornecimento de solo argiloso provirão de jazidas previamente selecionadas e aprovadas pela fiscalização. 7.5.1.7 estes materiais devem ser predominantemente argilosos, com cbr>5% e expansibilidade inferior a 2% com energia do aashto t-99 (proctor normal) para o revestimento do aterro e com cbr>2% e expansibilidade inferior a 4% para o corpo dos aterros. Também devem ser isentos de matérias orgânicas, não sendo aceito o uso de turfas e argilas orgânicas. A execução do espalhamento e a compactação de solo argiloso deverão prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. 7.5.1.8 na execução do espalhamento e a compactação de solo argiloso poderão ser empregados tratores de lâmina, motoniveladoras, arados, grades de disco, caminhões pipa, bombas d'água, rolos lisos de pneus, pé-de-carneiro estáticos e vibratórios e rolos de grelha vibratórios. 7.5.1.9 na execução do espalhamento e compactação de solo argiloso deverão ser observados os seguintes itens: 7.5.1.10 a execução do espalhamento e compactação subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos à contratada. 7.5.1.11 as extensões do material lançado no espalhamento devem ser tais que permitam seu umedecimento ou aeração e compactação de acordo com o previsto nestas especificações gerais. No caso de aterro para cobertura final dos resíduos, o espalhamento e a compactação poderão ser realizados em rampa, devendo progredir concomitantemente com o alteamento do aterro sanitário, desde que não haja a necessidade de compactação com equipamentos manuais; 7.5.1.12 as camadas de compactação não devem ultrapassar 30,0 cm (medida do material solto) no uso de rolos pé-de-carneiro ou 40,0 cm no uso de rolos pneumáticos;

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7.5.1.13 todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas com a faixa de umidade = hot ı2%. O grau de compactação para as camadas do aterro é igual ou superior a 100 % em relação ao ensaio aashto t-99; 7.5.1.14 durante a construção dos aterros que compreendem os serviços de espalhamento e compactação, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial; 7.5.1.15 não são permitidos caminhos preferenciais de circulação do equipamento nas áreas de lançamento, devendo-se deslocar as pistas de tráfego, de modo a impedir laminação por supercompactação; 7.5.1.16 toda camada que ficar exposta durante tempo suficiente para ressecamento superficial deverá ter sua umidade corrigida previamente ao lançamento da camada seguinte; 7.5.1.17 se a superfície de compactação de qualquer material for julgada como muito lisa ou dura, resultante da compactação ou tráfego de equipamentos, para ligação adequada com a camada sobrejacente, ela deverá ser escarificada por grade ou ter sua umidade corrigida e será retrabalhada antes que a camada seguinte seja lançada; 7.5.1.18 qualquer material duro que tiver sido lançado e espalhado será quebrado por grade e, se necessário, terá a sua umidade corrigida até a profundidade total da camada, antes da compactação. A escarificação será realizada com grade de discos ou dentes, ou com outro equipamento aprovado. Se uma passagem do equipamento não realizar a quebra e mistura do material, serão necessárias passagens adicionais; 7.5.1.19 na eminência de chuvas e antes de períodos prolongados de interrupção dos trabalhos, toda a área lançada e não compactada deverá ser selada de forma a diminuir a infiltração e possibilitar o escoamento das águas de chuvas; 7.5.1.20 na superfície de todas as juntas temporárias de construção o material deverá ser retirado até a profundidade mínima de 0,40 m. 7.5.1.21 para o controle tecnológico dos serviços de espalhamento e compactação serão realizados os seguintes ensaios:

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7.5.1.22 uma determinação do teor de umidade a cada 100m imediatamente antes da compactação, para cada camada de compactação; 7.5.1.23 um ensaio de compactação, segundo método asshto t-99 (proctor normal), a intervalos máximos de 200m de um mesmo material da camada do aterro a cada metro alteado; 7.5.1.24 um ensaio para determinação da massa especifica aparente seca, "in situ", para cada 200m de extensão, correspondente ao ensaio de compactação. 7.5.1.25 para o controle geométrico dos serviços de espalhamento e compactação o espalhamento de solo argiloso deverá respeitar as especificações em projeto; 7.5.1.26 espessura da camada pós-compactada nunca inferior ao especificado em projeto; 7.5.1.27 Caso sejam transgredidas estas variações, a contratante deve analisar junto à projetista as implicações de tais alterações, reservando-se à projetista o direito, caso julgar necessário, de exigir a retirada e re-execução do aterro, que compreende os serviços de fornecimento e compactação, numa área suficiente para recompor a geometria especificado em projeto; 7.6 fundações Esta especificação define a execução de estacas escavadas, moldadas in loco. A escavação é processada por trado mecânico dentro das bitolas de acordo com o especificado em projeto; Serão utilizados concreto e aço ca-50. O concreto deve obedecer especificação própria e possuir ainda as seguintes características:

Fck_ 25 mpa; Consumo de cimento de 400 kgf/m³; Fator água/cimento _ 0,6 Slump-test 20 ± 2m.

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O aço ca-50 deverá obedecer especificação própria. A executante deve prever a utilização dos seguintes equipamentos: Trado mecânico, de diâmetro compatível com as estacas

projetadas; Guindastes: principal e auxiliar; Caminhão betoneira.

7.7. Execução das estacas escavadas A executante deve proceder a locação das estacas no campo de acordo com o especificado em projeto; . As dúvidas ou problemas devem ser resolvidos com a fiscalização antes do início da implantação das estacas. Na implantação das estacas a executante deve atender às profundidades de acordo com o especificado em projeto; . As possíveis alterações nas profundidades das estacas somente podem ser processadas após autorização prévia por parte da fiscalização da obra, ouvido o projetista. As cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se atinja a cota de arrasamento prevista, não se admitindo qualquer outra ferramenta para este serviço. Para tanto, o corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente com pequena inclinação para cima, em camadas de pequena espessura iniciando da borda em direção ao centro da estaca, as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus próprios eixos. As estacas devem penetrar no bloco de coroamento pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto. Antes da colocação da gaiola de armação, deve ser efetuada a limpeza da ponta da estaca com a remoção dos detritos. A gaiola de armação deve ser cuidadosamente colocada no furo, munida dos roletes espaçadores e adequadamente fixada na camisa guia. A concretagem da estaca deve ser executada através da utilização de tubo tremonha colocado sempre a, no mínimo, 2,0 m do topo do concreto. Os volumes de concreto utilizados nas estacas devem ser adequadamente monitorados, objetivando a verificação do diâmetro médio da estaca ou de eventual consumo excessivo por ocorrência de locas e erosão ao longo do furo.

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Normalmente, o consumo de concreto é de 20% a 25% superior ao volume escavado correspondente. Os comprimentos projetados das estacas somente podem ser alterados após prévia aprovação da fiscalização. As estacas devem ser concretadas com a maior brevidade possível de forma que os prazos limites entre o final da escavação e a concretagem não devem ultrapassar 12 horas, salvo ocorrências excepcionais. Concluída a escavação e atingida a cota de ponta prevista no projeto, deve-se iniciar as fases de armação e concretagem da estaca. 7.7.1. O controle das características do concreto deve abranger: 7.7.1.1 slump-test conforme nbr nm 67(1), de cada caminhão que chegar à obra, imediatamente antes do lançamento; o material deve ser liberado para lançamento desde que o abatimento esteja compreendido dentro da variação especificada na dosagem do concreto; 7.7.1.2 moldagem de 4 corpos de prova de todo caminhão betoneira, conforme nbr 5738(2); 7.7.1.3 determinação da resistência à compressão simples, conforme nbr 5739(3), aos 7 e 28 dias de cura. Na moldagem dos corpos-de-prova, para determinação da resistência à compressão simples, cada amostra é constituída por dois corpos-de-prova moldados na mesma amassada, no mesmo ato para cada idade de rompimento, os corpos de prova devem estar correlacionados com as estacas e o caminhão betoneira. Toma-se como resistência da amostra, na idade de rompimento, o maior dos dois valores obtidos no ensaio de resistência a compressão simples. Para o controle da execução a fiscalização deve manter registro completo da execução das estacas, em duas vias, uma destinada a executante. 7.7.2. Devendo anotar neste registro os seguintes elementos:

a) Número e a localização da estaca; b) Dimensões da estaca; c) Data da escavação: início e fim; d) Características da lama introduzida no furo; e) Data da concretagem; f) Volume de concreto consumido; g) Cota do terreno no local da execução;

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h) Nível d’água; i) Características dos equipamentos de execução; j) Duração de qualquer interrupção na execução e hora em que ela

ocorreu; k) Cota final da ponta da estaca; l) Cota da cabeça da estaca, antes do arrasamento; m) Comprimento do pedaço cortado da estaca, após o arrasamento na

cota de projeto; n) Desaprumo e desvio de locação; o) Anormalidade de execução; p) Comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento. Não são

aceitas estacas que não tenham sido registradas pela fiscalização. Sempre que houver dúvidas sobre uma estaca, a fiscalização deve exigir a comprovação de seu comportamento. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da natureza da dúvida, a estaca pode ser substituída, através do seu comportamento comprovado por prova de carga conforme recomendações da nbr 6122(5). Deve ser constante a comparação dos comprimentos encontrados na obra com os previstos em projeto. Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às exigências de materiais e de execução estabelecidas nesta especificação. As tolerâncias na execução devem ser de acordo com o item 8.6 da nbr6122, cabendo destacar que são aceitos estações com excentricidade, em relação ao projeto, de até 10% do diâmetro do seu fuste; e com relação ao desaprumo, devem ser aceitos estações com até 1% de inclinação do comprimento total. Valores superiores a estes devem ser informados ao projetista, para verificação das novas condições. 7.8. Bases e pavimentação Consiste na execução de um pavimento de concreto de cimento portland armado com tela metálica de aço ca-50/60, com sistema de ligação ou de transmissão de carga entre as placas formadas pelas juntas longitudinais e transversais através de barras de transferência. Os materiais deverão satisfazer às exigências contidas nas especificações em anexo, só podendo ser usados com a aprovação da fiscalização,

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sendo seu armazenamento feito de modo a preservar suas características e qualidade, assim como permitir fácil inspeção a qualquer momento. O concreto será dosado por método racional, de modo a obter-se, com os materiais disponíveis, uma mistura fresca, de trabalhabilidade adequada ao processo construtivo empregado, e um produto endurecido compacto, de baixa permeabilidade e que satisfaça as condições de resistência mecânica impostas pela especificação, que deve acompanhar o projeto do pavimento. A resistência à tração na flexão será determinada pelo ensaio de corpos de prova prismáticos, confeccionados e curados de acordo com a nbr 5738, e ensaiados conforme a norma do der-sp - concreto - determinação da resistência à tração por flexão. A resistência à compressão simples será determinada pelo ensaio de corpos de prova cilíndricos, conforme os procedimentos constantes nas nbr 5738 e nbr 5739. A consistência determinada pelo ensaio de abatimento do tronco de cone, segundo a nbr 7223, ou pelo consistômetro vebe quando este abatimento for inferior a 20mm. O consumo mínimo de cimento será de 320kg de cimento por metro cúbico de concreto. Na dosagem racional do concreto deverão ser consideradas, ainda, as recomendações relacionadas nas especificações técnicas em anexo. Todo equipamento a ser usado na obra deverá ser previamente inspecionado e aprovado pela fiscalização, estar em perfeito estado de funcionamento e ser mantido nestas condições. O construtor deverá dispor, na obra, de todos os equipamentos necessários ao correto andamento dos serviços. Para a execução do pavimento a superfície do subleito, depois de regularizada, deverá enquadrar-se quanto às cotas de projeto, possuindo erro máximo de 2cm. Admitir-se-á que o controle do coeficiente de recalque seja procedido através da execução de ensaios de índice de suporte califórnia (cbr), em número estatisticamente significativo, aplicando-se, a seguir, a correlação entre cbr e k. Os tipos e materiais para bases de pavimentos de concreto deverão se enquadrar na especificação.

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A brita graduada será utilizada como base de pavimento de concreto asfáltico e como revestimento primário. Consistirá numa camada de brita graduada, devidamente espalhada e compactada nas espessuras indicadas em projeto e nas características de material descritas nas especificações técnicas em anexo. As formas serão assentadas de acordo com os alinhamentos indicados no projeto, uniformemente apoiadas sobre o leito e fixadas com ponteiros de aço, de modo a suportarem, sem deformação, os movimentos apreciáveis, as solicitações inerentes ao trabalho. O topo das formas deverá coincidir com a superfície final de pavimento prevista. O material em que se apoiam as formas deverá estar compactado numa faixa que exceda de 50cm para cada lado a largura da base da forma. Os ponteiros serão espaçados de, no máximo 1m, cuidando-se da perfeita fixação das extremidades adjacentes na junção das formas. Em hipótese alguma será permitido o calçamento transversal das formas que, após niveladas no topo, terão o espaço entre a base da forma e a fundação completamente preenchido com argamassa, de modo a garantir apoio total e contínuo. O alinhamento e o nivelamento das formas deverão ser verificados e, se necessário, corrigidos antes do lançamento do concreto. Quando se constatar insuficiência nas condições de apoio de qualquer forma, esta será removida e convenientemente reassentada. Depois de fixadas, as formas deverão garantir as cotas de projeto, não se admitindo erros superiores a 3mm, no sentido vertical, e a 5mm no alinhamento longitudinal, verificados topograficamente. Assentadas as formas, proceder-se-á a verificação do fundo da caixa, com um gabarito que, nelas apoiado, mostre as correções eventuais onde necessárias. Após o acerto do fundo da caixa, de conformidade com o perfil transversal do projeto, a superfície será coberta com tiras de papel plástico impermeabilizante ou pintura betuminosa. Na colocação do papel ou do plástico, as tiras devem ser superpostas de 20cm, no mínimo. O papel plástico e a pintura deverão ser mantidos intactos até o lançamento do concreto. Por ocasião da concretagem as formas devem estar limpas e untadas com óleo, a fim de facilitar a desmoldagem.

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Sobre a superfície pronta para receber o concreto não será permitido o tráfego de veículos ou equipamentos. O intervalo máximo de tempo permitido entre o amassamento e o lançamento do concreto será de trinta minutos, sendo proibida a redosagem, sob qualquer forma; à critério da fiscalização, caso sejam adotadas medidas eficientes de impedimento do início de pega do concreto, admitir-se-á que o tempo referido seja de até 60 minutos. O proporcionamento dos materiais constituintes deverá ser obrigatoriamente gravimétrico. Este proporcionamento e a mistura dos materiais poderão ser realizados por um único conjunto, em uma usina central dosadora e misturadora, ou em equipamentos separados, como o composto por uma usina dosadora e caminhões betoneiras. Independentemente do equipamento utilizado, deverá ser determinado experimentalmente o tempo ótimo de mistura que propicie um concreto homogêneo, nunca inferior a 3 minutos. A produção de concreto deverá ser regulada de acordo com a marcha das operações de concretagem, num ritmo que garanta a necessária continuidade do serviço. O lançamento do concreto deverá ser feito de modo a reduzir o trabalho de espalhá-lo, com isso diminuindo-se a segregação de seus componentes; será, preferencialmente, lateral à faixa em concretagem, por evitar o tráfego sobre a sub-base e, consequentemente, danos à superfície. O espalhamento do concreto será executado com os dispositivos apropriados do equipamento e, quando necessário, auxiliado com ferramentas manuais, evitando-se sempre a segregação dos materiais. O concreto deverá ser distribuído em excesso por toda a largura da faixa em execução e rasado a uma altura conveniente para que, após as operações de adensamento e acabamento, qualquer ponto do pavimento tenha a espessura de projeto. O adensamento do concreto será feito por vibração superficial, exigindo-se, entretanto, o emprego de vibradores de imersão, sempre que a vibração superficial se mostrar insuficiente (por exemplo, próximo às formas, na execução de juntas), ou quando a espessura do pavimento o exigir. O acabamento mecânico da superfície será feito imediatamente após o adensamento do concreto. O equipamento vibroacabador deverá passar em um mesmo local tantas vezes quantas forem necessárias ao perfeito adensamento do concreto e para que a superfície do pavimento

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atenda à cota e declividades do projeto, pronta para o acabamento final. As depressões observadas à passagem da máquina serão imediatamente corrigidas com concreto fresco, sendo vedado o emprego de argamassa para esse fim. Deve se evitar um número excessivo de passagens do equipamento pelo mesmo trecho. Recomenda-se que, quando da passagem final necessária ao perfeito adensamento do concreto, o equipamento vibro acabador desloque-se continuamente, sem paradas, pelo menos a uma distância correspondente a duas placas, conforme o projeto, devendo para tal, ter sido lançado concreto suficiente, de modo que o ponto de retomada da concretagem não esteja situado a menos de 30cm da junta transversal mais próxima. As superfícies em que se apoia o equipamento vibro acabador devem ser mantidas limpas, de modo a permitir o perfeito rolamento das máquinas e garantir a obtenção de um pavimento sem irregularidades superficiais. Enquanto o concreto estiver ainda plástico, será procedida a verificação da superfície com uma régua de 3m, disposta paralelamente ao eixo longitudinal do pavimento, em movimentos de vaivém e avançando no máximo, de cada vez, metade de seu comprimento. Qualquer depressão encontrada será imediatamente preenchida com concreto fresco, rasada, compactada e devidamente acabada, e qualquer saliência será cortada e igualmente acabada. Quando a superfície se apresentar demasiadamente úmida, o excesso de água deverá ser eliminado pela passagem de rodos de borracha. Após essas correções, e logo que a água superficial tiver desaparecido, proceder-se-á o acabamento final. O acabamento final será conferido pela régua vibro acabadora, diagonal ou não, e a superfície receberá, então, o polimento final. Executado o acabamento final, antes do início do endurecimento do concreto, e no caso de adoção do processo de abertura das juntas por moldagem, as peças usadas para tal serão retiradas cuidadosamente com ferramentas adequadas e adoçadas todas as arestas, conforme o projeto; junto às bordas, o acabamento obtido deve ser igual ao do restante da superfície. Qualquer porção de concreto que caia no interior das juntas deverá ser prontamente removida. No caso geral, não serão admitidas variações na superfície acabada superiores a 5mm. As fôrmas poderão ser retiradas quando decorrer pelo menos 12 horas após a concretagem. A fiscalização poderá, entretanto, fixar prazos maiores, até um máximo de

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24 horas. Durante a desmoldagem serão tomados os necessários cuidados para evitar o esborcinamento das placas. O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos e secos. Até o recebimento da obra pela fiscalização, o construtor será responsável pela sua vigilância e proteção, cabendo-se reparar ou reconstruir, à critério da fiscalização, as placas danificadas no período. Nos trechos ainda submetidos à cura inicial, sob nenhum pretexto será admitido o trânsito de pedestre, veículos e animais. A inspeção do concreto será feita, normalmente, pela verificação da sua resistência à tração na flexão em corpos de prova prismáticos, confeccionados e curados conforme a nbr 5738 e ensaiados pelo método de ensaio - determinação da resistência à tração por flexão, devendo ser verificadas as orientações nas especificações técnicas em anexo. 7.9. Muros de arrimo em concreto armado (contenção balança, fosso e acesso carretas) O muro de arrimo é uma estrutura de concreto armado devidamente projetado conforme Apêndice I, sendo prevista sua execução para os seguintes locais: Muro de arrimo para contenção próximo a balança. Muro de arrimo do fosso de recepção de resíduos. Muro de arrimo do acesso das carretas.

No fosso de recepção de resíduos os muros de arrimo (paredes) apresentam seção transversal de geometria trapezoidal com espessura variando de 0,30 m na base menor a 0,82 m de base maior e altura de 5,0 m, resistindo assim à tensão contrária exercida pelo solo e pelo empuxo da água sub-superficial. Os muros de arrimo tem a função de escorar o aterro de solo construído para criar o pátio da escavadeira hidráulica (pátio de carga) e o muro de arrimo da balança, apresentando dimensões de 0,30 m de base menor, 0,46 m de base maior com altura de 3,0 m. Tanto o muro de arrimo do fosso como o muro de arrimo do pátio de carga das carretas foram projetados através da utilização de programas específicos que levaram em consideração parâmetros importantes do

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solo como ângulo de atrito e coesão obtidos por estudos de sondagem realizados no local. As estruturas deverão obedecer rigorosamente as especificações de projeto contidas no Apêndice I em especial devendo ser utilizado os seguintes materiais: Forma de madeira compensado resinado 10 mm Aço ca-50 a - 6,3 mm a 12,5 mm Aço ca-50 a - 16 mm a 25 mm Concreto usinado c-30 mpa (rigor usina)

7.10. Impermeabilização (muros fosso de recepção) Os muros de arrimo da contenção da balança e do acesso as carretas deverão ser impermeabilizados com manta asfáltica de poliéster de 4 mm na face em contato com o solo (face externa). Serão impermeabilizados também com manta asfáltica de poliéster de 4 mm todo o contorno do fosso em contato com o solo, horizontal e verticalmente, (fundo da laje e lado externo do fosso), com aplicação da manta entre a armação (com espaçadores forma / armação) e a forma, anteriormente à concretagem. A manta asfáltica deverá envolver o topo do muro, adentrando a face interna no mínimo 0,30 m, utilizando adesivos a base de epóxi. 7.11. Fundação e bases para cobertura Esse serviço consiste na execução de um conjunto de obras passando especificamente pela fundação envolvendo a implantação de estacas, vigas e pilares com o objetivo de preparar o terreno para receber as estruturas subsequentes até a conclusão da obra com o telhado. A fundação será em estacas pré-moldadas, quadradas com dimensão de 0,30 m por 12 metros de comprimento com capacidade de carga de 110 toneladas. As bases são pilares de concreto armado, apoiados em bloco de espera que agrupam quatro estacas por bloco. No topo do pilar há variação da dimensão para receber chumbadores e placas, conforme projeto Apêndice I sendo que o aço e o concreto

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deverão obedecer rigorosamente as especificações dos projetos (Apêndice I). 7.12. Cobertura metálica O sistema de cobertura da ETT tem o objetivo de garantir a execução adequada dos processos de transferência e transbordo dos resíduos, preservando as questões ambientais e sanitárias do local. O projeto prevê a implantação de cobertura metálica abrigando uma área total da ETT de 1.528,80 m2 referente à parte do pátio de descarga incluindo a boca de descarga do fosso de recepção, fosso de recepção de resíduos, plataforma operacional da escavadeira hidráulica e parte do pátio de carga incluindo também o local do estacionamento das carretas de transbordo, conforme mostra o Apêndice I. Os pórticos de sustentação da cobertura serão em perfis de alma cheia, conforme projeto, Apêndice I bem como o sistema de apoio dos pórticos, será constituído de chumbadores com quatro ferros cada, que deverão ser executados em quadro de cantoneiras, mantendo assim suas dimensões de projeto. A ligação do pórtico de apoio será em chapas metálicas sendo que a chapa horizontal recebe a viga do pórtico que deve ser soldada na mesma, e a vertical deve ser soldada de topo na extremidade da viga do pórtico, ficando distante 5cm da face do pilar de concreto. Essa diferença deve ser preenchida com grout de resistência mínima de 500kg/cm². Os demais elementos que constituem a cobertura metálica como, tirantes, terças e telhas estão detalhados no Apêndice I desse Projeto Executivo. 7.13. Pavimentação asfáltica O pátio de descarga apresenta área total de 2.490 m2 suficiente para atender o horário de pico de chegada dos veículos coletores, com impermeabilização de toda a superfície trafegável em pavimento asfáltico conforme o Apêndice I, com taludes gramados de inclinação 1 (v):2(h) e canaletas de concreto seção trapezoidal moldada in loco, localizadas nas partes superior e inferior dos talvegues.

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O pátio também apresenta declividade de 0,5 % com queda na direção das canaletas de concreto com o objetivo de oferecer condições adequadas de escoamento das águas pluviais conforme apresentado no Apêndice I. Possui acesso externo fácil com entrada e saída dos veículos coletores compactadores com largura, raio de curvatura e declividade suficiente para garantir as manobras de descarga permitindo que o caminhão realize o ciclo de pesagem do peso bruto, descarga, pesagem da tara e retorno para o setor de coleta ou garagem num período de 10 a 15 minutos. O pavimento asfáltico foi dimensionado para suportar o tráfego dos veículos coletores compactadores que chegam à ETT, provenientes do sistema de limpeza pública considerando uma carga média por veículo de 10 toneladas e das carretas de transbordo (30 ton) trafegando pelo pátio durante 24 hs/dia até escoar todo o volume de resíduos. Conforme mostra o Apêndice I o pavimento apresenta um perfil total de 1,02 m através das seguintes camadas: Pedra rachão – 0,60 m Base com bica corrida – 0,30 m Binder (ligação) – 0,07 m Capa asfáltica – 0,05 m

Os pisos de pavimento asfáltico na área coberta terão declividade direcionando a água de lavagem para o fosso (no pátio de descarga e na área da escavadeira), e para a caixa de captação dos lixiviados no pátio de carga das carretas. Na implantação desses elementos deverão ser empregadas as melhores técnicas de engenharia com objetivo de alcançar padrões de qualidade no nível de importância que requer a obra levando em consideração algumas medidas como: Compactação adequada do sub-leito; Espalhamento e agulhamento das britas em quantidades

suficientes. Declividades que permitam o trânsito de caminhões pesados; Execução de drenagem superficial; e Manutenção preventiva frequente.

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Os serviços de pavimentação asfáltica deverão obedecer a seguinte sequência operacional conforme especificado abaixo: Sub base de material granular - rachão h=0,60 m (compactado) Base para pavimentação com brita graduada espessura mínima

0,30 m (compactada) Imprimação da base com cm 30 Concreto betuminoso usinado a quente - cbuq com cap 50/70,

binder, incluso usinagem e aplicação Pintura de ligação com emulsão rr 2c Concreto betuminoso usinado a quente - cbuq com cap 50/70,

capa, incluso usinagem e aplicação 7.14. Drenagem de líquidos percolados O sistema de drenagem e armazenamento de líquidos percolados consiste na captação e encaminhamento desses líquidos para um reservatório de acúmulo onde posteriormente serão removidos e tratados em unidade externa. 7.15. Tubo de ligação fosso / reservatório – tubo pead 200 mm A tubulação que interliga o fosso de recepção ao reservatório de acúmulo é em pead com diâmetro de 200 mm sendo que os efluentes são submetidos a um gradeamento primário em poços de inspeção a montante da entrada do reservatório com o objetivo de remoção das impurezas mais grosseiras enviando para o reservatório apenas chorume ou líquidos percolados. 7.16. Reservatório de acúmulo de líquidos percolados Este reservatório é constituído de anéis de concreto armado pré-moldado encaixado uns aos outros por um sistema ponta e bolsa até atingir a altura necessária para o volume de chorume previamente determinado. Este reservatório apresenta forma cilíndrica com dimensões de 3,0 m de diâmetro por 5,0 m de profundidade com volume de aproximadamente 35 m3 suficiente para receber líquidos provenientes do fosso de recepção (umidade do próprio resíduo) e águas de lavagem provenientes da limpeza e manutenção dos pátios de carga e descarga.

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O reservatório de acúmulo de líquidos percolados foi dimensionado levando em consideração a geração de chorume dentro do fosso pela própria umidade dos resíduos, o volume de água de lavagem utilizada na limpeza do pátio de carga bem como a precipitação de águas pluviais no pátio que também serão consideradas contaminadas devendo, portanto ser encaminhadas para o sistema de acúmulo de chorume. O tempo de permanência máximo do chorume nos reservatórios de acúmulo são de 24 horas obrigando assim a remoção dos líquidos percolados com caminhão tipo esgota fossa pelo menos 1 vez por dia, transportando esses líquidos para unidades de tratamento externo. ETE Piçarrão – SANASA). 7.17. Drenagem de águas pluviais. O fato de toda a área operacional da ETT ser impermeabilizada implica num grande volume de águas pluviais que deverão escoar pelo local justificando assim a implantação de um sistema de drenagem de águas pluviais constituído por canaletas de concreto seção trapezoidal, caixas de passagem, e passagem em tubos de concreto de 800 mm de diâmetro conforme mostrado no Apêndice I. Nos locais em que as canaletas necessitam de mudança de direção ou em locais onde se deseja alterar o sistema de escoamento aberto para tubos enterrados serão construídas caixas de passagem em alvenaria de blocos estruturais de 19 cm x 19 cm x 39 cm para interligar esses diferentes elementos de drenagem. 7.18. Caixas de passagem em alvenaria estrutural

Este serviço consiste na instalação de caixas de passagem que interligam os demais dispositivos do sistema de drenagem superficial do maciço de resíduos.

As águas recolhidas pelas canaletas de concreto deverão ser conduzidas até caixas de passagem de onde sairão para as travessias das bermas e descidas em talude.

Nos locais em que as descidas de água no talude e/ou canaletas atingirem as bermas e/ou a base do aterro sanitário, serão construídas caixas em alvenaria em bloco estrutural de 19 cm x 19 cm x 39 cm, conforme indicado no Apêndice I deste Projeto Executivo.

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No fundo da escavação realizada para a instalação da caixa, deverá ser aplicado um lastro de bica corrida ou concreto magro para regularização da base e início do assentamento dos blocos estruturais.

Em seguida, deverá ser executada a laje de fundo, de concreto armado com tela tipo telcon q 138 ou similar e concreto estrutural de fck = 18 mpa. 7.19. Canaleta concreto moldada in loco – seção trapezoidal

Este serviço consiste na instalação de canaletas de concreto no pé dos taludes que formam o maciço de resíduos. Representando um dos dispositivos do sistema de drenagem superficial, as canaletas de concreto, que também ajudam a preservar os taludes e bermas contra os processos de erosão, foram projetadas com as dimensões definidas no Apêndice I deste Projeto Executivo.

Tendo em vista que esses dispositivos se constituem de estruturas de concreto, as canaletas deverão ser alocadas em terrenos compactados e com as cotas finais de projeto.

Os trabalhos de implantação deverão ser iniciados pela escavação da vala até as profundidades estabelecidas pela equipe de topografia, observando-se as declividades da base das canaletas no próprio terreno.

A abertura da vala deverá ser executada com retroescavadeira com concha “gabarito”, sendo que o material escavado deverá ser espalhado na lateral da escavação sobre a própria berma onde será implantada a canaleta.

Após a compactação da base da vala com compactador manual do tipo sapo e aplicação do lastro de bica com espessura de 0,05 m, será implantado o gabarito de madeira responsável pela definição do espaço a ser concretado.

A aplicação do concreto estrutural deverá atingir uma resistência de fck = 18 mpa e, em seguida, deverá ser promovido o acerto da superfície interna das canaletas, bem como as juntas de dilatação.

Nos locais onde ocorrer movimentação excessiva do maciço de lixo, provocando rachaduras na estrutura de concreto, os dispositivos de drenagem deverão ser reformados pelos mesmos procedimentos descritos anteriormente.

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7.20. Aplicação de grama em placas

Este serviço consiste na aplicação de grama sobre as superfícies acabada da área e do entorno da ETT, e das obras complementares de terra, com a finalidade de proteger a superfície das áreas expostas (cortes, aterros e encostas), proporcionando condições de resistência à erosão superficial e recompondo as características da paisagem local.

Para execução desse serviço, será adotado o sistema de leivas, que consiste na utilização de placas de gramas já desenvolvidas em viveiros e que são transportadas para plantio nos locais indicados e/ou definidos pelo DLU.

Para o bom desenvolvimento vegetal, deverá ser previamente espalhada sobre o talude a ser protegido uma camada de pelo menos 5 cm de solo de regularização, com características satisfatórias para o plantio.

Deverão ser utilizadas leivas de preferência nativas ou adaptadas à região, com dimensões uniformes, sendo extraídas por processo manual ou mecânico.

A fixação da grama em leivas ou placas poderá ser feita através de ripas de madeira ou bambu, grampos de ferro, estacas de madeira etc. E, em seguida, deverá ser promovida sua cobertura com uma camada de terra, compactada levemente com soquete de madeira ou de ferro.

O plantio deverá ser feito, preferencialmente, nos 02 (dois) meses que precedem o período chuvoso e ser seguido de irrigação. A irrigação será processada à medida que as leivas e ou sementes forem implantadas, sendo repetida diariamente até o início do período chuvoso.

Quando houver necessidade, a irrigação deverá ser feita com o caminhão tanque com dispositivo adequado para realizar aspersão, não sendo admitidos métodos que possam comprometer a fixação da grama ao talude.

O serviço somente será aceito como concluído pelo DLU, quando, a grama apresentar perfeito estado de vigor e sanidade, com total cobertura do solo nas áreas a serem protegidas.

Após o aceite do serviço, a manutenção do local através de poda, despraguejamento e limpeza ficará a cargo da equipe de serviços gerais, conforme citado adiante.

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7.21. Barreira vegetal. As atividades da ETT delta campinas geram impactos ambientais onde dentre eles podemos destacar a dispersão de odores provocados pela exposição de resíduos sólidos antes de sua transferência e transbordo para a disposição final indicada. A topografia local também foi estudada sendo considerada favorável a evitar que os particulados e os gases se dispersão além da área da ETT uma vez que tanto os pátios como o fosso de recepção de resíduos encontram-se em níveis abaixo da cota natural do terreno e os taludes existentes podem servir de barreira física natural. Esse sistema físico, de interceptação das nuvens de gases odoríferos, que eventualmente podem ser gerados pelos resíduos urbanos, consiste na implantação de barreira vegetal a ser implantada no entorno da área, acompanhando a cerca, contornando todo o perímetro da ETT, através da implantação de duas fileiras de mudas intercaladas com espaçamento de 3 metros da espécie de sansão do campo. As outras funções da barreira vegetal na ETT se devem ao fato desta barreira servir também de anteparo visual, oferecendo ainda condições de a área ser incorporada a paisagem local atenuando os impactos causados pela ETT ao longo do tempo. Portanto a barreira vegetal formará um cinturão verde por uma faixa de aproximadamente 3 m de espessura em todo o perímetro da área, exceto onde não for possível pela questão topográfica, onde serão plantadas as espécies mencionadas acima proporcionando anteparo físico e visual da ETT.

7.22. Travessia com tubo de concreto armado diâmetro 0,80 m

Este serviço consiste na instalação da tubulação sob o solo, interligando as caixas de passagem que compõem o sistema de drenagem superficial do local.

Esse tubo deverá ser de concreto armado, conforme indicado no Apêndice I deste Projeto Executivo e terá diâmetro de 0,80 m.

Os tubos de concreto armado deverão ser previamente testados, inspecionados e certificados pelo fornecedor. Cada unidade deverá

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conter inscrições com a data de fabricação, marca ou nome do fabricante, classe, especificações técnicas e outras informações necessárias, conforme normas específicas.

Para o assentamento dos tubos, deverão ser escavadas, com o auxílio de retroescavadeira, valas com as declividades fornecidas pelo DLU, e com as características geométricas compatíveis com o diâmetro da tubulação.

Após a escavação, deverá ser lançado um lastro de bica corrida na base da vala com 0,10 m de espessura para apoio da tubulação, que deverá ser lançada com o auxílio de retroescavadeira e cujas juntas, do tipo ponta e bolsa, deverão ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia, com traço 1:3.

Finalmente, a tubulação deverá ser recoberta pelo solo que preencherá a vala, devidamente compactado com sapo mecânico.

O solo extraído das valas será depositado na lateral da escavação e reaproveitado no próprio local, sendo que o volume excedente deverá ser transportado a um “bota fora” a ser definido pelo DLU. 8. Apêndices Apêndice I – Plantas Apêndice II – Cronograma Físico-Financeiro Apêndice III – Escopo Técnico e Preço de Referência Apêndice IV – Planilha de Orçamento Proposto