KodaK

Daniel Eraldo revela os novos projetos da Kodak no Brasil e Cone Sul

PhotoshoP

Alexandre Keese ensina, por meio de vários comandos, a criar efeitos de tridimensionalidade

indesign

Aprenda a usar o recurso Find/Change por meio de programação, por Vinícius Amaral

imPressão digital

empresas apostam em novos e mais velozes modelos de

offsets digitais

Ano

XXI -

Ediçã

o 120

- R$ 1

2,90

EDITORIAL Paulo Stucchi Editor da Revista Desktop

Mercado nacional se agita

Não é de hoje que os gurus do ramo de artes gráficas preveem o direcionamento de investimentos em volumes cada vez maiores para o segmento de impressão digital. E não é à toa. A queda nas tiragens, os benefícios de se trabalhar com estoques reduzidos (e menos encalhes), além da flexibilidade que naturalmente a impressão digital oferece em quesitos como personalização e impressão unitária para comunicação dirigida, fazem desta a coqueluche do momento.Mesmo que, no compto geral, os investimentos em impressão digital estejam abaixo dos equivalentes em offset, é inegável o crescimento (superior a 100%) que o nicho digital obteve nos últimos quatro anos. Segundo analistas, como Hamilton Terni Costa, as novas gráficas que já nasceram digitais impulsionam e puxam esse crescimento. Marcio Mattos, da divisão gráfica da Xerox, destaca ainda que, dentro desse crescimento, está a liderança dos sistemas P&B.O mercado brasileiro e latino-americano possui suas peculiaridades (entre elas, a questão do preço) e consequentes barreiras, o que faz com que o aumento no uso da impressão digital por aqui caminhe mais lentamente do que na Europa e Ásia, por exemplo. Mas a prova de que os termômetros estão às altas temperaturas são os novos investimentos que despontam, como a recém-anunciada parceria entre Océ e manroland, esta última, tradicional player do mercado offset, que já fez incursões no segmento digital e, agora, retorna.Isso, além de lançamentos programados para este ano, como o novo modelo Kodak NexPress e a realização da feira Digital Image South America 2011, de 27 a 30 de abril, no Expo Center Norte, um evento totalmente focado na tecnologia digital.O mercado sinaliza e, agora, restam às gráficas fazer as contas e, na ponta do lápis, decidirem “quando” (e, não, “se”) investirão no digital dentro as especificidades de seu ramo de negócios.

TuTORIAIs: a Desktop apresenta para você os ícones que ilustram a revista e facilitam sua leitura. Conheça mais sobre eles ao lado. Divirta-se e boa leitura.

Dificuldade de execução dos tutoriais: fácil, médio e difícil, respectivamente.

Ícones de Download, Tempo de execução dos tutoriais e Matérias que vão para web, respectivamente.

EXPEDIENTE / íNDIcE

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fIquE DE OLhO

mERcADO

OPINIãO

GERENcIAmENTO DE cOREs

• Marcelo Copetti revela soluções para as gráficas adquirirem menor tempo de acerto.

cOm A PALAvRA• Daniel Eraldo, responsável pelo

Marketing B2B da Kodak Cone Sul.

32

66

cRIATIvO • A arte do back-up, por Irineu De Carli Jr.

• Parallels Desktop 6, por Ricardo Minoru.

• InDesign Find/Change com o Javascript, por Vinícius Amaral.

• Scripts, por Fabiana Go.

PhOTOshOP PRO• Photoshop 100% Criativo, por Alexandre Keese

• Ideia que dá em árvore, por Thiago Christo

• Imagens Hamiltonianas, por Kauê Luz e Leonardo Luz

• New Fusca, por Marcio Negherbon

• Introdução ao Adobe Repoussé, por Diego Navarro

DEsIGN • Marcelo Lopes apresenta o novo logo da Olimpíada 2016, que será sediada no Rio.

DIcAs & TRuquEs• Vetores nas estrelas, por Getulino Pacheco

EsPEcIAL• Reportagem especial sobre tecnologia

de impressão digital, uma tecnologia que permite diversificar o mercado de artes gráficas

DIGITAL

desktop publishing editorial ltda.�Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br

diretorIsmael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

editor cheFePaulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br

conselho editorialAnderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.

proJeto grÁFicoZeh.Design

diagraMaÇÃo e arteJean-Frédéric Pluvinage - jean@dtp.com.br

trataMento de iMageMFelipe Zacharias - felipe@photopro.com.br

ilustradorGetulino Pacheco - getpac@dtp.com.br

WebGuilherme Keese - guikeese@dtp.com.br

colaboradoresAndré Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.

internacionaisJack Davis - USAHelder Generoso - Austrália

diretor coMercialIsmael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

diretora FinanceiraVivian Stipp - vivian@dtp.com.br

coordenaÇÃo de eVentosSandra Keese - sankeese@dtp.com.br

cursos e eVentosCláudia Menezes - claudia@dtp.com.br

assinaturasMariana Camargo 11 4013-7979 - assinatura@dtp.com.br

Marketingmarketing@dtp.com.br

iMpressÃo e tirageMIGIL 11 4813-869621.000 exemplares

periodicidade biMestralEdição nº 120, fevereiro/março - Ano XXI - ISSN 1806-6240

iMagensAs imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores

colaboradores

AlexAndre KeeseUm dos principais especialistas em Photoshop na América Latina, é consultor, criador do Grupo PhotoPro, organizador do Photoshop Conference.

IrIneu de CArlI JrConsultor Profissional Apple Macintosh, trabalha com a plataforma há mais de 20 anos, atendendo empresas e particulares em todo Brasil.

dIego nAvArroEspecialista em edição de vídeo e áudio, foi um dos responsáveis pela tradução para português do livro How to Wow Photoshop para Fotógrafos, de Jack Davis e Ben Willmore. Ministrou apresentações pelo Grupo PhotoPro, Desktop e Adobe Systems Brasil.

MArCelo lopesDesigner premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto.

leonArdo luzFotógrafo consagrado no Brasil, com prêmios nacionais e internacionais. Está à frente do Estúdio Luz, um dos maiores do interior de São Paulo.

FAbIAnA goConsultora de Softwares da linha de Edição de imagem, Design gráfico e Soluções Acrobat PDF. Presta consultoria para clientes e parceiros da Adobe Systems em eventos como o Photoshop Conference.

FAbIo MortArAPresidente da Abigraf Regional São Paulo e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.

MArCelo CopettIDiretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.

AC espIlotroFormado em Comunicação Visual pelo Mackenzie, Espilotro especializou-se no uso criativo do Photoshop. Atualmente, trabalha na área de Design e Criação e é um dos diretores da A2 Publicidade.

KAuê luzFormado em Publicidade, Kauê é especialista em tratamento de imagens e pós-produção com o Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e, também, sua empresa, a Estúdio de Imagem.

FelIpe zAChArIAsEditor Assistente da Photoshop Pro. Felipe Especializou-se em tratamento e manipulação de imagens com o Photoshop. Atualmente, também é responsável pelos tutoriais de Conceito da Revista Photoshop Pro.

rICArdo MInoruConhecido especialista em aplicativos gráficos, Ricardo Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.

thIAgo ChrIstoDesigner gráfico, artefinalista e especialista em tratamento e manipulação de imagens 2D e 3D. Trabalha na Fire Marketing e Comunicação e é técnico em Marketing & Design pela CONTEC.

getulIno pACheCoIlustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e também é ilustrador da Revista Desktop.

hAMIlton ternIConsultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.

vIníCIus AMArAlFormado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão, Sistemas Web e pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela FGV. É autor do DVD InDesign & XML e consultor e desenvolvedor de projetos de diagramação automatizada.

bruno MortArAReconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil. Também é diretor da empresa Prata da Casa.

MArCIo negherbonVencedor do Adrenalina Pura em 2007, Marcio trabalha no birô de imagens Meca, da gráfica Impresul de Porto Alegre (RS).

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com a palavra

hoJe, teMos três IMportAntes FoCos: WorKFloW, sIsteMAs InKJet de ConsuMo e InKJet CoMerCIAl

reorgAnIzAçãoO ano de 2010 foi de reorganização para a Kodak no Brasil e no Cone Sul (composto pelos países da América do Sul, com exceção da Colômbia, Venezuela e Equador). Tradicional por seu sistema de gravação de chapas digitais, CtP’s (Computer to Plate) e sistema de impressão digital para variadas necessidades e volumes de produ-ção, a Kodak anunciou, durante 2010, a contratação de diversos profissionais e a nomeação de novos cargos com o objetivo de construir um alicerce sólido para o crescimento no ano de 2011.“Estamos preparados para crescer e ganhar espaço no mercado brasileiro e sul-americano neste ano. Temos como meta nos posicionar como líderes nos segmen-tos em que, no mundo, já somos os primeiros ”, comen-ta Daniel Eraldo.

Desktop – Quais foram as principais mudanças ocorri-das na Kodak em 2010?Daniel – Foram várias. Resumidamente, posso afirmar que houve mudanças de estrutura interna e também no foco dos nossos negócios. Hoje, o time de marketing é respon-sável pelos produtos que estão no mercado e trabalha lado a lado com o time vendas para adquirir o melhor resultado. Outra reestruturação importante foi a consoli-dação de nossa atuação do Cone Sul. Temos um diretor para comandar tanto os negócios da Kodak Brasil, como também da Argentina e os outros países do Sul nos ne-gócios de fotografia e comunicação gráfica, que interna-mente chamamos de B2C e B2B. Isso nos favoreceu muito, porque passamos a ter mais flexibilidade e agilidade nas decisões. Até 2009, a área de consumíveis era gerenciada pelo grupo KPG, mas, agora, tudo está alinhado sob uma

Ao topoA KodAK prepArA-se pArA viver um novo momento no BrAsil em 2011.

em entrevistA exclusivA à desKtop, dAniel erAldo, responsável pelo mArKeting dA

divisão B2B dA empresA pArA o cone sul, comentA os novos projetos dA compAnhiA.

daniel eraldo, responsável pelo marketing B2B da Kodak cone sul

única estrutura Kodak, o que chamamos de “One Kodak”. Além disso, 2010 também foi o ano em que fizemos o alinhamento de todas as empresas que foram adquiridas pela Kodak nos últimos anos, como a Imation Co., Creo, NexPress, Versamark e Encad. Em dezembro, também anunciamos a aquisição da TOK, que atua no segmento flexográfico. Foi um passo importantíssimo porque, com isso, passamos a poder oferecer um completo portifólio de soluções para todas as necessidades digitais do seg-mento gráfico. Nossa meta é oferecer a nossos clientes toda solução Kodak, de ponta a ponta.

Desktop – E quais são as áreas que estão recebendo maior atenção e investimento?Daniel – Hoje, temos três importantes focos: workflow, sistemas de inkjet de consumo e inkjet comercial (im-pressão digital de alto volume por sistema inkjet). Outro foco importante de investimento da companhia é o segmento de embalagens, com ênfase na flexografia. Se você observar, boa parte dos três negócios estão na área de comunicação gráfica, o que nos leva a uma transfor-mação, já que a Kodak nasceu como uma empresa de fotografia e ainda é muito conhecida por isso. Por fim, não posso esquecer de destacar nossos investimentos e crescimento nas áreas de suporte e serviços, logística e planejamento, para suportar esse crescimento.

Desktop – Com tudo isso, o que esperar para 2011?Daniel – Esperamos muito. Os investimentos foram fortes, não somente em tecnologia, como em recursos humanos. No Cone Sul, houve a contratação de inúme-ros profissionais e continuamos nos estruturando para entregar um resultado saudável e que nos permita posi-cionar-mos de forma estratégica e sólida no mercado.

Desktop – Um segmento muito forte na Kodak é o de chapas. Como a empresa enxerga a tendência das chapas ecológicas?Kodak – Investimos nas chapas ecológicas há bastante tempo. Somos pioneiros. Nosso produto dispensa qual-quer tipo de processo ou processamento para fontes de laser térmico. A chapa pode ser acoplada diretamente no cilindro de impressão. Nossa presença mundial é muito forte, e estamos buscando o mesmo resultado aqui no Brasil.

A Kodak já estima que, em quatro anos, teremos entre 30 a 40% das vendas de chapas digitais sem processo e sem processamento.

Desktop – E o segmento de impressão digital?Daniel – O mercado de impressão digital passou por uma importante e dura fase de aprendizado. O que se percebeu é que há nichos diferentes. Toner e inkjet são as duas tecnologias existentes e há focos para ambas. Mas os investimentos das empresas está mais dirigido aos equipamentos de menor porte. Em 2011, estaremos lançando novos produtos para, justamente, atender em cheio às necessidades desse mercado que cresce rapidamente. Quanto ao Inkjet para altos volu-mes, é um nicho importante, porque enxergamos ser a tecnologia do futuro. A tecnologia de impressão digital inkjet irá revolucionar o mundo digital e é um processo que já está em curso. Já há equipamentos instalados no Brasil de qualidade e custo de offset, isto, com a possi-bilidade de imprimir informações variáveis. Até alguns anos atrás, a opção inkjet estava mais direcionada para o mercado transpromocional. Mas isso já está mudan-do. O mercado editorial é outra importante oportu-nidade de negócio dessa tecnologia e, ainda que em menor escala, para o segmento de jornais também será bastante importante.

Desktop – Você citou o segmento Flexo. É a nova área de atuação da Kodak?Daniel – O mercado de Flexografia é outro segmento no qual estamos dedicando uma grande atenção. É um mercado que cresce ano a ano e temos, em nosso porti-fólio, soluções que permitem a impressão em flexografia com a qualidade de rotogravura, por exemplo. Dados recentes mostram que, mesmo diante da recente crise nos Estados Unidos, o segmento flexográfico cresceu. Isto porque, queira ou não, mesmo que exista redução no consumo, ainda precisamos consumir. Em geral, todo produto possui embalagem e, por sua vez, esses produtos estão cada vez mais segmentados. Ou seja, imprime-se cada vez mais e em menor tiragem. Nesse segmento de mercado, a Kodak já criou um novo mode-lo de negócio para trabalhar forte nesse segmento e o exemplo disso foi a já citada aquisição da TOK.wwwbr.kodak.com

Revista DESKTOP 10

fique de olho

AKAd AnunCIA CAnon IpF8300A Akad anunciou a ampliação de oferta de equipamen-tos Canon em sua linha de produtos com a iPF8300, um equipamento 12 cores de grande formato ideal para im-pressão de provas de cor, de revistas, imposição, imagens etc. Um dos maiores destaques da iPF8300 são as tintas Lucia EX, que permitem imprimir uma vasta gama de cores com gradações mais suaves e maior resistência. www.canon.com.br

dIgIgrAF é preMIAdA nA ConFerênCIA MundIAl 2010 dos dIstrIbuIdores hp IndIgoA Digigraf, distribuidora de soluções HP, foi premiada na Conferência Mundial 2010 dos Distribuidores HP Indigo em virtude do melhor índice TCE (Total Customer Expe-rience) entre todos os distribuidores HP Indigo da Améri-ca Latina. A premiação aconteceu no Rio de Janeiro.O Total Customer Experience é o índice usado pela HP para medir o nível de satisfação dos clientes com um determinado distribuidor. A composição do índice é feita através de notas que os clientes dão, em pesqui-sa sigilosa, a diversos aspectos do desempenho do distribuidor.“Todos os prêmios entregues pela HP são importantes, porém, para nós, este é especial, pois mede a satisfa-ção dos clientes, através de pesquisa realizada com os próprios clientes, o que nos dá a certeza que o forte trabalho desenvolvido por toda equipe da Digigraf está no caminho certo”, comemorou Waldemar de Oliveira, diretor de vendas e desenvolvimento de negócios HP Indigo da Digigraf.www.digigraf.com.br

canon ipF8300, com 12 cores

prêmio de distribuidor hp indigo recebido pela digigraf

IndeMetAl é preMIAdA eM prêMIo AbFlexo 2010A Indemetal recebeu mais um reconhecimento nacional pela sua qualidade durante o 18º Prêmio Abflexo Profes-sor Sérgio Vay, realizado em dezembro de 2010.A empresa, com sede em Itu (SP), foi finalista em duas categorias: na categoria filme flexível, com a amostra de rótulo “Vinagre Viccino”, e na categoria papel, com o rótu-lo “Molho de Mostarda Castelo”.www.indemetalgraficos.com.br

certificado do prêmio ABFlexo para a indemetal

rICArdo MInoru publICA doIs lIvros sobre o ACrobAt x pro Lançamentos simultâneos são voltados para o mercado gráfico. Os livros Acrobat X Pro para uso gráfico explicam, em detalhes, os recursos das suítes Acrobat X, e como podem ajudar especificamente os profissionais da indústria gráfica – designers e funcionários de birôs, gráficas e editoras a produzir, editar, adaptar e otimizar arquivos PDF para a produção de impressos comerciais, promocionais, editoriais etc.O conteúdo foi dividido em dois volumes, comercializados separadamen-te, sendo que o primeiro trata de assuntos relacionados à criação, análise, reparos e normalização de arquivos PDF e o segundo volume é voltado para as tarefas de edição dos elementos de página dos arquivos PDF. Os volumes são impressos digitalmente sob demanda.Além dos novos recursos da versão X do produto, a novidade destas edições do livro é o capítulo que descreve os recursos dos fluxos de revisão colaborativa e online desta versão do Acrobat, inclusive com o uso do portal Acrobat.com.Foram estruturados de forma didática, para que o leitor, independente do seu nível de conhecimento do Acrobat e dos procedimentos necessários para produzir arquivos PDF para pré-impressão e impressão digital, possa aprender ou atualizar seus conhecimentos. Para facilitar o aprendizado, existem vários exemplos práticos, realizados passo a passo e os procedimentos são extensivamente ilustrados. Além disso, existem dezenas de valiosas dicas, truques e, principalmente, avisos, recomendações e armadilhas espalhadas pelas páginas dos capítulos. O autor procurou “enxertar” neste material boa parte da sua experiência na construção de arquivos para DTP, de maneira a minimizar e até eliminar, os problemas na fase de pré-impressão, impressão convencional ou digital, assim como todas as formas para evitar e resolver os “pepinos e abacaxis” que porventura possam aparecer. Arquivos PDF com páginas de amostras dos volumes dos livros podem ser solicitados diretamente ao autor (minoru@bytestypes.com.br) ou retirados no site da editora Bytes & Types.www.bytestypes.com.br

dois volumes sobre Acrobat x pro para uso gráfico de ricardo minoru

bAuMgArten CoMpletA 130 AnosA Baumgarten, gráfica catarinense sediada em Blume-nau, está completando 130 anos. Hoje, com uma equipe qualificada de mais de 300 funcionários e maquinário de alta tecnologia, vê o mercado gráfico com otimismo: depois de investir cerca de R$ 20 milhões em 2010 na modernização do parque fabril, a perspectiva é de cres-cer 20% em 2011, com a produção de rótulos, autoade-sivos, in-mould, termoencolhíveis, tags, blisters, etiquetas estampadas em tecido e bandejas termoformadas. De acordo com o presidente Ronaldo Baumgarten Jr., o sucesso da empresa nesses 130 anos também se dá em decorrência da inovação tecnológica constante. Entre os equipamentos adquiridos recentemente, destaca-se a máquina de impressão digital HP WS 6000, que permi-te a produção de pequenos volumes com agilidade e preços competitivos. Outro investimento da Baumgarten em 2010 foi a aquisição da ABG Digicon Série 2, máqui-na de acabamento que complementa os trabalhos da impressora digital com relevos e verniz localizado, hot stamping ou cold foil, efeitos em serigrafia e flexografia, picotes e cortes especiais, além do corte reto para forne-cer os rótulos em peças. www.baumgarten.com.br

vista aérea da gráfica Baumgartenmáquina de hot stamping (acima) e cortador (abaixo)

dIgInove trAz solução pArA hot stAMpIng eM IMpressos dIgItAIsSimples, mas eficaz. Sobretudo, uma solução compacta para empresas que apostam na tecnologia digital de baixas tiragens para diversificar seu portifólio de pro-dutos. Assim pode ser classificada a nova tecnologia de hot stamping apresentada ao mercado brasileiro pela Diginove e fabricada mundialmente pela Thermotype.O diferencial é que se trata de uma máquina especial-mente desenvolvida para baixas tiragens ou impressos sob demanda que usam impressoras de toner. É ideal para enobrecimento de impressos em processos que, antes, eram típicos do hot stamping convencional.Conta com controle de pressão manual e pode trabalhar com formato máximo de 32 cm (largura) e 120 cm (com-primento). Também possui regulagem de temperatura para se ajustar a diferentes tipos de papéis – inclusive, papéis especiais.Por meio do calor e pressão do rolo, o equipamento permite que o papel laminado seja fixado nas áreas de impressão via toner, podendo trabalhar com cores foscas, brilhantes, coloridas ou holográficas. Isso, sem

uso de clichês (matrizes), quantidade mínima ou acertos. Além disso, no pacote, a Diginove também comercializa um cortador elétrico de rolos.www.diginove.com.br

Revista DESKTOP 14

A visão globalizada do setor gráfico The globalized vision of the graphic sector

La visión globalizada del sector gráfico

www.trendsofprint.com.br

Organização e Promoção Organization and Promotion Organización y Promoción

RealizaçãoRealization Realización

mercado

solugrAF AnunCIA novA gerênCIAA Solugraf anunciou Marlon Bientineze como seu novo gerente. Em seu novo cargo, Bientineze terá como meta estreitar o relacionamento com clientes.A Solugraf é distribuidora exclusiva no Brasil dos equipa-mentos da fabricante belga Punch Graphix, entre outras soluções para artes gráficas.

marlon Bientineze, novo gerente da solugraf

varimatrix instalado na santim Artes gráficas Ftd InAugurA A 1º Kolbus KM 412 publICA dA AMérICA lAtInA, suA ÚltIMA novIdAde eM ACAbAMento Mais de 100 anos de história e um legado voltado à educação. A FTD Editora, consciente de seu papel no cenário de ensino brasileiro, realizou um dos investimen-tos mais arrojados do ano na área de acabamento, com a aquisição da Kolbus KM 412 Publica, de 15 mil ciclos/hora. A importância do acontecimento levou executivos da Kolbus a prestigiarem o evento: o vice-presidente

vArIMAtrIx nA sAntIM Artes gráFICAsA Santim Artes Gráficas acaba de investir na solução de acabamento Varimatrix, da Heidelberg.O equipamento, modelo 105 CS, possui tela sensível ao toque (Touchscreen), que facilita a entrada de dados e o constante monitoramento. Pode processar diferentes substratos (papel, papel-cartão e microondulado), atingin-do ciclos de até 7500 folhas/hora, segundo especificações do fabricante, para o formato de 75x105 cm. Também suporta fluxos de trabalho em pequenas tiragens.Para Elias Santim, sócio-proprietário da Santim Artes Gráficas, “investir em equipamentos de última geração, incentivar o aprimoramento e a reciclagem dos cola-boradores da empresa sempre gera bons resultados”, disse. “Optamos pela compra da Varimatrix 105 CS pelo preço, qualidade e toda a consultoria Heidelberg. O equipamento está em plena atividade há quatro meses e contribuiu com o aumento de nossa produtividade.”www.santim.com.br

“Hoje a gestão comercial da Solugraf está ainda mais voltada às ações focadas no relacionamento direto com o cliente. O cronograma de atividades deste ano, já predefinido, prevê inúmeros eventos que promoverão a integração entre representante, fabricante e indústria gráfica. Neste primeiro semestre, nosso website será totalmente reformulado, trazendo conteúdo interativo voltado às necessidades do profissional gráfico e dos usuários dos equipamentos e insumos de nossas fabri-cantes representadas. Já a partir do segundo semestre, realizaremos inúmeros encontros técnicos itinerantes e orientativos, que vão abordar diferentes assuntos sobre o uso consciente do CtP nas empresas gráficas dos mais diferentes portes, visando economia e otimização dos processos no dia a dia, até a manutenção dos equipa-mentos e outros tópicos importantes”, disse Bientineze.(11) 3018-6624

dIgIgrAF pAssA A CoMerCIAlIzAr tIntAs teChInKA Digigraf anunciou que estará comercializando, a partir deste ano, o portifólio de tintas TechInk Platinum Advantage.Com isso, segundo a empresa, passará a oferecer, além de equipamentos de impressão digital, consumíveis. Tratam-se de tintas ultrarrefinadas para impressão otimi-zada em alta velocidade, secagem mais rápida, facilidade de manutenção e tecnologia inovadora de posiciona-mento de pontos. Além disso, não contêm cicloexanona. Platinum Advantage é a próxima geração de tintas para impressão digital, oferecendo uma solução eficiente para o meio ambiente, que funciona com ótima veloci-dade de impressão e proporciona excelente qualidade e desempenho.A linha de tintas à base de solvente TechInk Platinum Advatange são resistentes aos raios UV, com durabilida-de outdoor de até dois anos.São indicadas para impressoras com cabeças de im-pressão Epson 10000/10000+, que incluem as máqui-nas Roland (séries SP- SP-540 e SP-300; Mutoh série Valuejet, Toucan Lt Board, Falcon, Rockhopper, Blizzard e Spitfire; Mimaki séries JV5, JV33 e JV3; Océ modelos CS 9065 e CS 9090; e Agfa modelos Grand Sherpa Uni-versal 50, 64, 87.www.digigraf.com.br

novA FIlIAl de vendAs e servIços eM sp FortAleCe A estruturA de AtendIMento dA heIdelbergA Heidelberg anunciou investimentos na reestruturação da área de Vendas e Serviços da Regional Sudeste - que abrange as cidades da Grande São Paulo, interior do Estado e a cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul - atendendo em novo endereço: o Centro Adminis-trativo Rio Negro, um moderno centro empresarial de Alphaville, na cidade de Barueri.

Wilfried Kroeger, o gerente comercial para a América La-tina, Christoph Hongsermeier, e o gerente técnico para a América Latina, Olaf Bautz, também marcaram presença. O diretor da Ferrostaal, Carlos Alberto Ruoppoli, agrade-ceu a oportunidade de poder partilhar com os clientes a demonstração de um equipamento tão exclusivo como a Kolbus 412 Publica, a primeira instalada na América Latina. Os números da FTD justificam o investimento nesse, que é o mais moderno sistema de lombada quadrada da Kolbus. Especializada na produção de livros didáticos, a empresa enfrenta desafios constantes. “Temos que rodar, por exemplo, cerca de 33 milhões de livros em até três meses e meio”, explica Romeu Rossi, diretor da FTD. “E isso com 100% da produção feita internamente.” A editora é uma das mais representativas do segmento e está entre as fornecedoras do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) do Governo Federal.A Kolbus 412 Publica da FTD está instalada em formato “U” no parque gráfico da FTD. O sistema possui conjunto de alceadeira,  encapadeira, trilateral, shrink e paletizadora. O modelo alceia, cola encartes e possibilita a inserção de CDs no meio dos livros e revistas, além de aplicar capa com sistema de cola PUR/HOT-MEL. Também realiza corte trilateral e possui embalagem em filme plástico termo encolhível individual e em pacotes; e sistema de amarra-ção de pacotes e de paletização automático. Inclui ainda o sistema óptico SignaLynx, que faz o reconhecimento de falhas durante o processo de alceamento. Já a nova alcea-deira embutida na Kolbus 412 Publica possui o exclusivo sistema de separação de cadernos e folhas por meio de jatos de ar e cinta a vácuo.  www.ftd.com.br

Philipp Fries é o novo gerente de serviços para a Re-gional sudeste, e Kleber Garcia, o gerente regional de vendas São Paulo. A estrutura da área de produtos da Heidelberg do Brasil conta também com executivos dedicados exclusiva-mente ao gerenciamento do portifólio de produtos, que garantem um suporte focado no cliente, com maior agilidade e eficiência: Argemiro Quio, gerente de produ-to para soluções planas 70x100 cm; João Rocco, gerente de produto para soluções planas 50x70 cm; Daniela Bethonico, gerente de produto para soluções planas 30x50 cm; Alexandre Machado, gerente de produto para acabamento e acabamento de embalagens; César Horiu-ti, gerente de produto Prinect e CtP; e Luiz Reis, gerente de produto Heidelberg SemiNovas. www.br.heidelberg.com

Revista DESKTOP 19

diGital

É diGitalprincipAl ForçA de AtrAção

e novos investimentos

nAs gráFicAs BrAsileirAs,

A impressão digitAl

consolidA-se como

FerrAmentA de

diversiFicAção nos

negócios gráFicos.

ColAboroU HAmIlton tErnI CoStA

No final de 2010, o Gedigi (Grupo Empresarial de Impres-são Digital) e a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) lançaram uma nova edição da pesquisa sobre o mercado de impressão digital no Brasil. A última era de 2006. Esse estudo mostrou o crescimento exponencial no investimento em impressão digital por parte das gráficas nacionais.Em quatro anos, os investimentos em impressão digital, referentes às gráficas digitais, cresceram, prati-camente atingindo a casa dos 100%, passando de R$ 88.549.000,00 (2006) para R$ 173.158.000,00 (2010). Já a empresa de consultoria gráfica ANconsulting, segundo estudo divulgado pelo portal print on demand, afirma que houve um crescimento físico de 11% no segundo semestre de 2010, quando o assunto foi investi-mentos novos em tecnologia digital. “Observamos no segmento de impressão digital um ritmo de trabalho e de crescimento acima da média setorial da indústria gráfica, mostrando dinamismo e o aproveitamento de novas oportunidades comerciais”, pondera Hamilton Terni Costa, diretor da ANconsulting. “Nesse ritmo, o segmento deverá atingir 10% do total do mercado gráfico até 2012”, complementou.

por Que dIgItAl?A pergunta parece óbvia, mas o fato é que várias gráfi-cas, incluindo algumas de grande porte, ainda relutam em investir em impressão digital. Outras, por sua vez, já nasceram com o DNA dessa tecnologia, seguindo, dessa maneira, o fluxo inverso: nascendo digital (investindo na impressão em baixa tiragem e sob demanda, com perso-nalização) e expandindo seus negócios para a impressão offset para atender à demanda por tiragens maiores.Segundo Hamilton Terni, há uma explicação para que as gráficas de maior porte ofereçam maior resistência aos investimentos em impressão digital.“No meu entendimento, a principal razão é que elas consideram o faturamento vindo do digital ainda pequeno se comparado ao que elas fazem com offset. É todo um novo negócio e, além disso, não gera muito faturamento no início. É o que eu ouço dizer”, argumen-ta, acrescentando: “A realidade é que aquelas gráficas que começaram a trabalhar com digital da forma correta, para a produção de pequenas tiragens que comple-mentam a oferta do offset, ou para trabalhos específicos

envolvendo já dados variáveis ou para a produção de livros, por exemplo, entendem mais rapidamente as vantagens do digital e, com o tempo, vão gerando novas receitas que, em muitos casos, acabam por representar um percentual interessante no mix da empresa, até pelo que se gera para as offsets a partir do digital”, explica.Outro ponto que pode emperrar o investimento é, se-gundo o consultor, a questão dos insumos. “Há também razões secundárias, mas que pesam em muitos casos, como o de haver a obrigação de comprar insumos do fabricante da máquina, a restrição de uso de substratos etc. E, por fim, a questão de se entender bem o processo que vem recheado de softwares, modos de operação e equipamentos que fogem do conhecimento dos donos e gerentes que, em geral, conhecem tudo dos processos tradicionais. Isso traz insegurança”, analisa. Já no que se refere às pequenas e médias gráficas, ou mesmo às novas gráficas que já nascem “digitais”, Hamil-ton Terni enxerga nessas empresas as responsáveis pelo contínuo investimento em impressão digital. “É mesmo interessante e é uma realidade. Aqui, a situação é a reversa do que falamos antes, mas é uma decisão natural quando a empresa especializada em impressão digital ganha a confiança dos clientes e passa a receber solicitações cujos volumes são mais rentáveis na produção em offset. Nesse caso, não há insegurança na compra do novo processo e, além disso, resulta numa oferta sinérgica para o cliente e a gráfica, com trabalhos complementares entre os dois processos”, disse. Seja como for, o fato é que o gráfico moderno não pode desviar a atenção da possibilidade de incluir em sua linha de produção as impressoras digitais. A seguir, três fatores que justificam essa afirmação:1• Grosso modo, as tiragens dos impressos, não importa de qual natureza (comercial, promocional ou editorial), estão diminuindo, e, em se falando de baixas tiragens, não há tecnologia mais vantajosa do que a impressão digital.2• Complementando a demanda pelas tiragens menores está a personalização, e, nesse caso, fala-se também de impressos unitários, alinhados ao conceito de marketing one to one. Nenhuma outra tecnologia de impressão permite a personalização de textos e imagens e, hoje, há toda uma nova gama de possibilidades, com a interação com os meios eletrônicos potencializando ainda mais a mensagem impressa variável, personalizada e customiza-da. O retorno de marketing é muito maior.

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3• Por fim, uma terceira justificativa é o quesito quali-dade. Discussões a parte, não é possível mais afirmar, como há alguns anos, que a qualidade dos impressos digitais (sobretudo nas famosas áreas chapadas das imagens) está muito aquém dos impressos offset. Comprovadamente, a tecnologia de toner, usada pela maioria das fabricantes de equipamentos, e algumas opções adicionais, como a da HP Indigo, já deram atestado de qualidade na impressão de imagens com variados níveis.

segMentosQuanto se fala em impressão digital high end, ou seja, de equipamentos que cumprem quesitos de alta velocida-de, qualidade de imagem e amplo suporte à aplicação de dados variáveis, observa-se que não importa o seg-mento, há oportunidades para todos (e tudo). Ou seja, os segmentos editorial, promocional e comer-cial podem se beneficiar dos diferenciais oferecidos pela tecnologia. Promocional e comercial - No setor promocional e co-mercial, comenta Terni, há duas vertentes: a da produção de material gráfico em baixas tiragens e que se viabili-zam com a impressão digital; e a personalização.Mas é na impressão sob demanda que a impressão di-gital se destaca no segmento promocional, na qual vale muito a rapidez com pronto atendimento, qualidade adequada e alguma criatividade. Outra vertente é a de dados variáveis, na qual também se abrem duas outras vertentes. A primeira é a impressão dos dados variáveis (em geral em preto, mas também vem sendo usada a cor sobre uma impressão estática, feita em offset). É a mais usada para malas-diretas per-sonalizadas, como as campanhas dos bancos para seus clientes. Esse segmento vem crescendo e, através das novas tecnologias híbridas, permitem integrar offsets e impressoras digitais para cobertura de todo o processo – impressão fixa e de conteúdo variável. A outra vertente é a do que, hoje, está sendo chama-do de marketing de crossmedia, que envolve desde a criação e desenvolvimento de comunicações altamente personalizadas, até o uso e gerenciamento dos meios eletrônicos como PURLs, redes sociais, twitter, vídeos virais, e outros, para gerar impacto e retorno importante para os clientes.

Essa vertente conta com poucas empresas realmente especializadas e ainda requer maior educação do cliente para a ampliação do seu uso. “É onde está o filé, mas exige investimentos e um relacionamento de venda consultiva que a grande maioria no setor das empresas envolvidas nesse segmento ainda não possui”, analisa Hamilton. Editorial - Quanto ao segmento editorial, há um cres-cimento visível da impressão digital de livros, seja pela redução das tiragens, seja pelo crescimento também no Brasil da auto-edição. “Na realidade, observa-se que a digitalização dos livros vem favorecendo mundialmente a impressão de livros sob demanda. Isso, apesar dos ebooks. Por outro lado, também com as novas tecnolo-gias de impressão inkjet com rotativas, veremos também aqui no Brasil a produção de jornais e mesmo revistas com tiragens não tão reduzidas, mas inviáveis para rotativas offset de alto volume. Voltando aos livros, essas rotativas também já estão permitindo a produção de livros entre 3000 e 5000 que só eram viáveis em offset. Logo mais, já veremos algumas dessas máquinas aqui no Brasil”, disse Hamilton.

Modelo de negóCIoSe hoje a tecnologia digital em si não oferece mais medo a futuros investidores, não se pode dizer o mesmo quan-do o assunto é a estruturação do modelo de negócio voltado a esse tipo de aplicação. Mesmo em casos em que as impressoras digitais rodam em paralelo às má-quinas offset, deve-se estar atento e estruturar modelos de negócios distintos para ambos os casos.No caso da impressão digital, o custo de impressão unitário é relativamente mais elevado se comparado com o unitário da offset em função do volume, mas, em geral, ele reduz custos de processos do cliente, como inventários desnecessários, rapidez de acerto e entrega, quantidades exatas e impressões variáveis, tornando, no final, a impressão digital mais barata. No caso da personalização, há vários levantamentos que provam que a comunicação one to one (ou dirigida) possui uma taxa de retorno cerca de 40% superior à comunicação padronizada (na qual uma mesma mala--direta, por exemplo, é disparada igualmente a toda base de dados). A venda envolvida nesse tipo de trabalho, no entanto, exige um perfil de vendedores diferente da venda tradicional de offset.

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Em outro caso, o das baixas tiragens, um exemplo ilustra-tivo é o do segmento editorial e dos fotolivros. Além do caráter emocional envolvido (ou seja, a possibilidade de ver o sonho de montar um fotolivro do filho primogêni-to ou de publicar o tão sonhado livro), o nicho editorial tem se beneficiado das baixas tiragens devido à diminui-ção dos encalhes. Num país como o Brasil, em que o hábito de leitura é, ainda, limitado, e os Best sellers não atingem o volume de vendas equivalente ao notado nos países mais cultos, publicar em tiragens menores mostra-se uma excelente oportunidade, principalmente para editoras de pequeno e médio portes.Em outro ponto de vista, ainda no que tange ao seg-mento editorial, se observarmos a internet como ferramenta de venda de livros, pode-se ter nos sites de e-commerce um grande aliado para o fim dos estoques: cada volume pode ser adquirido individualmente e, igualmente, impresso sob demanda para o cliente.

opções Abaixo, a Revista Desktop selecionou alguns dos equi-pamentos de impressão digital, disponíveis no mercado brasileiro, que cobrem as necessidades de impressão profissional de alta qualidade no segmento gráfico, sobre-tudo para empresas acostumadas com o padrão offset.

AgFAA Agfa lançou como a última geração de seus sistemas digitais para alto volume a Dotrix Modular, um equi-pamento com arquitetura de entrada em bobina que, além de atender às necessidades do segmento gráfico, também cobre a demanda do mercado de embalagem. Conta com largura de impressão de 63cm e velocidade de 32 metros/minuto. A base do desenvolvimento tec-nológico é a impressão jato de tinta piezo-eletric e tintas UV especialmente desenvolvidas para o equipamento.Além das quatro cores principais (CMYK), a Dotrix Modu-lar permite a adição de cores violeta e laranja, expan-dindo assim o gamut tonal obtido. Conta, ainda, com a possibilidade de trabalhar com unidades especiais para flexografia e impressão de tintas prata e dourado, ou, ainda, branco. A Agfa disponibiliza também tecnologias de laminação e cold stamp. www.agfa.com.br

CAnonA Canon possui em seu portifólio a imagePRESS C7000VP, um equipamento para 70 páginas/minuto tan-to para impressos coloridos, quanto P&B, e que suporta formato máximo de 13x19 polegadas. O equipamento possui resolução máxima de 1200x1200 dpi, pode trabalhar com diferentes tipos de papel, desde comuns para uso digital, até revestidos e de gramatura mais espessa (até 300 g/m2) e permite o uso de soluções para acabamento em linha, como sistemas de grampo, dobra e corte. Outro destaque é sua tecnologia que gera processos de impressão em temperaturas mais baixas e abrange uma área maior de contato de fixação, proporcionando uma uniformidade maior, mais brilho e evitando problemas de rugas e bolhas no impresso final. Um segundo equipamento é a imagePRESS C1 Plus, uma impressora colorida para 14 páginas/minuto (que pode chegar a até 60 páginas/minuto em P&B) que se destaca pela possibilidade de uso de um quinto toner, também chamado de toner transparente, que pode simular o uso de verniz. A gramatura suportada vai até 259 g/m2.www.canon.com.br

dotrix modular da Agfa

imagepress c1 plus da canon

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hpAtravés da série HP Indigo, a HP se consagrou como a líder no Brasil e no mundo na venda de equipamentos para impressão digital com a chamada “qualidade offset”. Dois modelos top de linha fazem parte da família HP para impressão digital de alto volume: a HP Indigo 5500 e a HP Indigo 7500. A HP Indigo 5500 possui velocidade de até 68 páginas/minuto em modo full color, e pode ser configurada para produzir em até sete cores através de um sistema de gerenciamento de tons com emulação HP Professional Pantone e perfil ICC. Como opcional, en-tre outros dispositivos, suporta o uso inline do HP Indigo UV Coater para revestimento usando verniz UV.Já a HP Indigo 7500 tem velocidade para 120 páginas/minuto (formato A4) e conta com sistema de automação inteligente que realiza calibrações automáticas e diag-nósticos que asseguram a qualidade e consistência dos impressos. Também pode ser configurada para produzir em até sete cores o que, segundo a HP, permite a repro-dução de até 97% dos tons Pantone. Sua tecnologia de impressão permite atingir resolução de até 1219 dpi. www.hp.com.br

KodAKSaindo do forno, a Kodak anunciou a NexPress SX como uma das grandes novidades para a área de offsets digi-tais em 2011.Classificada como a solução ideal para aliar produti-vidade e qualidade em impressos coloridos, o novo modelo possui sistema de alimentação e saída de alta capacidade, opção para trabalhar com alimentação por bobina, configurações em quatro ou cinco cores, opções para impressão em alto-relevo ou com cores especiais, light black, elementos de segurança com vermelho fluorescente, MICR, marca d’água, revestimento fosco ou alto-brilho (na quinta unidade), formato máximo de 66,1 cm (largura), e, adicionalmente, configura-se como a mais longa folha atualmente disponível entre os líderes no mercado de impressão digital de folha-solta – os im-pressores poderão produzir folhetos com 6 páginas A4, como também imposicionar mais imagens por lâmina, maximizando a produção e reduzindo o desperdício. A produtividade deste sistema aumenta aproximadamente 10% sua capacidade de saída.Permite a impressão sobre papéis revestidos ou não, plásticos, mantas magnéticas, e tecido-não-tecido. A flexibilidade do front end permite adicionar e armazenar perfis de muito mais substratos, capacitando controle e impressão sobre mídias especiais rapidamente – diferen-ciando a empresa de seus competidores.Outro grande destaque é a tecnologia Print Genius, uma ferramenta de controle de qualidade de imagem que automatiza o processo de verificação, consistência e uniformidade no processo de impressão. Usa novo toner com partículas reduzidas, oferece campos de imagens hp indigo 7500

As gráFICAs Que trAbAlhAM CoM dIgItAl dA ForMA CorretA, nA produção de peQuenAs tIrAgens, trAbAlhos CoM dAdos vArIáveIs ou produção de lIvros, entendeM MAIs rApIdAMente As vAntAgens do dIgItAl

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KonICA MInoltAPara aplicações profissionais, a Konica Minolta possui três modelos que incorporam sua família de equipa-mentos top de linha. São eles a bizhub PRO 1050e, equipamento monocro-mático para produção de até 105 páginas/minuto em formato A3, permitindo atingir gradações de até 256 tons de cinza, e o bizhub PRO 1200, modelo igualmen-te P&B com resolução máxima de 1200x1200 dpi e velocidade para cerca de 120 páginas/minuto, segundo especificações da fabricante. Na linha colorida, destaque para a bizhub PRO C6500e, uma impressora para cerca de 65 páginas/minuto (for-mato A4) ou 36 páginas/minuto (formato A3), resolução de 600x600 dpi, e ciclo mensal recomendado de 300 mil impressos/mês.www.konicaminolta.com.br

excepcionais e qualidade fotográfica, consumindo menos tinta por página. Além disso, um toner preto melhorado apresenta pretos densos e profundos, enquanto um rolo de fusão fosco opcional reduz brilhos indesejáveis.Outro modelo da família NexPress é a NexPress SE3600, que tem capacidade para imprimir mensalmente 3600 folhas formato A3 plus, tendo, ainda como característica, a possibilidade de trabalhar com uma quinta cor sem di-minuição de rendimento (qualidade e velocidade). Outro destaque é o sistema de auto-diagnóstico e o sistema de calibragem NexPress Intelligent, que checa e automatiza os ajustes de uniformidade de impressão.Já a NexPress 2500 é a atualização do modelo 2100, e conta com velocidade de 2500 páginas/hora, possui suporte para uso de vermelhos, azuis e verdes especiais compatíveis aos padrões Pantone ou cores customiza-das, proteção dos impressos contra danos, revestimento glossing e suporte, por fim, para uso de uma quinta unidade para aplicações especiais.Recentemente, a Kodak anunciou também os sistemas Prosper S5 e S10, que otimizam a produção digital quan-do se usam tintas pigmentadas, assegurando equilíbrio entre qualidade e velocidade. Trabalham com largura de impressão de até 10,6 cm e velocidade de 500 páginas/minuto, segundo especificações da fabricante.Possui, ainda, o modelo Prosper 1000, com tecnologia voltada ao mercado gráfico e transacional, resolução de 600 dpi, lineatura de 175 lpi e velocidade de 200 pági-nas/minuto. A largura máxima de impressão é 62,2 cm.Na linha P&B, a Kodak oferece a Digimaster EX300, que tem velocidade de 300 páginas/minuto (frente e verso) em formato 229x356 mm com resolução de 600 dpi. Suporta uso de acessórios modulares de alimen-tação e acabamento que podem ser integrados ao equipamento.www.kodak.com.br

nexpress 2500 da Kodak bizhub pro c6500e da Konica minolta

todos os segMentos, edItorIAl, proMoCIonAl e CoMerCIAl, podeM se beneFICIAr dos dIFerenCIAIs oFereCIdos pelA teCnologIA

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oCéTanto para artes gráficas, como para o segmento editorial, a Océ oferece modelos para impressão em alto volume. Para equipamentos P&B, existe a Vario Print, equipa-mento P&B que cobre as necessidades de impressão para volumes entre 160 e 314 páginas A4/minuto, e a VarioStream 7000 e 8000, capaz de atingir 1500 páginas/minuto em modo duplex. Para aplicações gráficas, a Océ disponibiliza o modelo ColorStream, que usa tecnologia de toner para im-pressos em até cinco cores, atingindo a marca de 168 páginas/minuto, segundo especificações da fabricante. Além disso, permite obter flexibilidade na configuração dos tons, já que permite a configuração customizada de cores de acordo com a escala Pantone. www.oce.com.br

xeroxA Xerox possui duas famílias de equipamentos que se destacam quando o assunto é impressão high end de alto volume: a Nuvera, formada por equipamentos P&B e a iGen 4, geração top de linha da série de impressoras digitais da companhia norte-americana.A Nuvera série 200/288 EA conta com velocidade divul-gada de 200 e 288 páginas/minuto, respectivamente, tanto para impressos simplex quanto duplex. A resolu-ção de impressão atinge 4800x600 dpi e pode atingir lineatura máxima de 156 lpi. Já a Nuvera série 120/144 EA comporta um volume de impressão de até 120 páginas/minuto.Na linha colorida, a iGen 4 tem velocidade de 110 pági-nas/minuto, e possibilidade de trabalhar com lineaturas de até 300 lpi, seis módulos de alimentação, cada qual com duas bandejas. A tecnologia de linearização de alta definição (High Definition Linearization) elimina a

necessidade de calibrar a escala de cinzas, resultando numa melhor produção de cinzas neutros e sombras mais destacadas e definidas.Por fim, a Xerox possui o modelo Xerox Colour 800/1000 para materiais com gramaturas de 55 a 350 g/m2, e velocidade entre 80 e 100 páginas/minuto. Também suporta uso de toner transparente para realce de ima-gens ou áreas de imagens, e conta com tecnologia Toner EA Xerox, um processo de aplicação de toner a baixas temperaturas que otimiza o desempenho da impressão e melhora a qualidade visual dos impressos. A resolução máxima é de 2400x2400 dpi. www.xerox.com.br

xerox 288 eA

vario print da océ

MesMo eM CAsos eM Que As IMpressorAs dIgItAIs rodAM eM pArAlelo às MáQuInAs oFFset, deve-se estAr Atento e estruturAr Modelos de negóCIos dIstIntos pArA AMbos os CAsos

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Ideal para produção de protótipos e provas de embalagens, a VersaUV imprime CMYK + Verniz UV + Branco em qualquer tipo de material gráfico como BOPP e papel cartão, reproduzindo cores, relevo, verniz localizado e simulando ponto retícula com máxima fidelidade e precisão. Seu sistema de recorte integrado permite cortar formas personalizadas com vinco e pontilhado, tornando o processo de acabamento rápido e simples. Tudo isso com a tecnologia e qualidade que só a Roland pode oferecer.

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Soluções para gerenciamento de cores e provas digitais

RapidCheckPermite a verificação dos parâmetros de impressão de acordo com as normas ISO 12647-2 e ISO 12647-3, além de seus próprios padrões internos. A partir da leitura de uma simples tira de controle, o software verifica os dados e informa qualquer desvio, permitindo ao impressor realizar as devidas correções. Os parâmetros analizados pelo RapicCheck são densidade, cor do substrato, colorimetria das tintas, trapping, balanço de gris, TVI e gama de cores.

PrintControl ProSoftware que auxilia no desenvolvimento de processos estáveis e em condições padronizadas de impressão, permitindo ao impressor alcançar resultados de alta qualidade com facilidade e que podem ser sempre repetidos. Os principais parâmetros do sistema incluem as curvas do CTP, valores colorimétricos das densidades de impressão, ganho de ponto, balanço de gris e gama de cores. Atende à padronização de impressão seguindo a ISO 12647-2 e ISO 12647-3.

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Criativo Jean-Frédéric Pluvinage

IndesIgn no futuro das revIstas e lIvros dIgItaIs

conheça as novidades sobre diagramação de livros e revistas para o ipad,

da apple, e o e-reader kindle, da amazon. tudo por meio do aplicativo

indesign e plug-ins específicos.

Livros e revistas digitais tem um extenso mercado para conquistar. Não se trata de substituir o impresso, mas essa nova mídia é agora um complemento indispensável para o mercado editorial. Para dar conta dessa demanda, 2011 se tornou o ano dos tablets, com lançamentos de novas marcas na Consumer Electronics Show em Las Vegas. Claro que a Adobe tem pleno interesse em acom-panhar e oferecer suporte a essa nova mídia e já oferece soluções e plug-ins para criação de publicações digitais. Definitivamente foi-se o tempo em que o InDesign servia apenas para impressos, agora ele se tornou um aplicativo único para produção de conteúdo impresso, digital e móvel, abrindo ainda mais o mercado para diagramadores e designers.

dIgItal PublIshIng solutIon: droP 8Abordei na edição passada a diagramação para iPad, que permite revistas digitais com duas orientações, na hori-zontal e na vertical, além de diversas opções hipermidiá-ticas, como vídeo, aúdio, manipulação de imagens e bo-tões de navegação. O que era bom ficou ainda melhor com o mais recente plug-in do Digital Publishing Suite, o drop 8. Ele revela enormes melhorias que irão facilitar, e muito, a criação ágil e rápida de revistas digitais.Painel Overlay Creator - Antes do drop 8, o Overlay Creator era um aplicativo próprio. Agora ele se tornou um painel do InDesign, situado no menu Window > extensions > overlay creator. Além disso, ficou muito mais fácil usá-lo.

Agora há dois modos para inserir objetos interativos:• Para slideshows, hiperlinks, áudio, vídeo, image pan e frame com barra de rolamento (scrollable frame), basta

simplesmente criar ou inserir (ctrl+d) estes objetos no arquivo do InDesign e editar, por meio do painel overlay creator, as suas opções.Exemplo: Tenho uma imagem na qual quero aplicar o efei-to de image pan. Primeiro, coloco ela na subpasta “links” da pasta “artigo_1” (que a Adobe também chama de stack). Insiro o arquivo no documento “artigo 1_h.indd” (orien-tação horizontal) e “artigo 1_v.indd” (orientação vertical). Em ambos os arquivos, selecionei a imagem e usei uma das âncoras do frame para cortar a imagem. Então, com a imagem ainda selecionada, abri o painel overlay creator e selecionei a opção pan only. Dessa forma, o arquivo folio permitirá que você mova o conteúdo do frame no iPad.

organização das stacks com a imagem na subpasta “links”

o overlay creator agora se tornou um plug-in indesign

insiro a imagem com um simples file > place... ou ctrl+d

uso uma âncora do frame para esconder parte da imagem

no painel overlay creator, em pan and zoom, ativo a opção pan only. pronto! o image pan funcionará no arquivo folio

• Para o 360 viewer, panorama e Web view, basta criar um retângulo com a ferramenta rectangle frame tool (F). Selecione esse retângulo e acesse o painel overlay creator para especificar a fonte do seu arquivo interativo e alterar opções.Exemplo: Uso os recursos 3D do Photoshop para rotacio-nar o logo da minha empresa. Faço 30 imagens com 12 graus de diferença cada. Junto tudo na pasta 360 Viewer, dentro da pasta links do stack no qual usarei o recurso. Crio um retângulo e o seleciono. Então, com o painel Overlay Creator, escolho na seção assets a pasta onde estão salvas as 30 imagens. Depois, é só escolher nas op-ções se quero que a imagem rotacione automaticamente (play on page load), se quero permitir a interação do usuário com as imagens (allow swipe) e se quero permitir ao usuário “girar” as imagens continuamente ou parar na primeira e na última imagem (stop at first/last image).

Aplicativo Content Viewer para Desktop - Não é mais preciso inserir sua revista no iPad para testá-la. Agora, é possível fazer os testes no Content Viewer instalado em seu próprio desktop. O aplicativo ainda não tem suporte para todos os efeitos do iPad, mas permite a visualização básica de sua revista. Trata-se de um grande ganho de agilidade para verificar pequenas alterações.

Formato Folio - A partir de agora, as revistas serão ex-portadas no formato *.folio, ao invés do antigo *.issue.Download 3G - Agora é possível fazer o download de arquivos folio por meio de uma conexão 3G.

criação de imagem no photoshop com os recursos 3d

abertura do aplicativo adobe content viewer para desktop

no overlay creator, seleciono a subpasta pelo assets. e pronto, ao exportar para folio, o efeito 3d irá funcionar

a cada rotação de 12 graus, salvo uma imagem jpeg

insiro as 30 imagens numa subpasta da pasta links

Plug-In do KIndle Para o IndesIgnAgora é possível usar o InDesign para exportar livros e revistas diretamente no formato *.mobi, do Kindle. O plug-in, gratuito e em versão beta, pode ser baixado (tinyurl.com/idkindle) e instalado no InDesign CS4 ou CS5. Ele funciona no Windows XP, Vista, Windows 7, Mac OS 10.5 e 10.6. Usuários de Mac são aconselhados a fazer um update de seu sistema operacional, para adquirir o Security Update 2010-005, antes de testar o plug-in. Também está disponível para leitura um PDF explicativo (tinyurl.com/pdfkindle).Ao instalar o plug-in, a opção de exportar seus arquivos para Kindle aparece no menu, em file > export for kindle... Você também pode exportar vários arquivos de InDe-sign, agrupados no painel book, ao clicar no menu do painel e escolher export book to kindle...

É preciso ter em mente que há várias limitações gráfi-cas ao diagramar para o Kindle. O formato da página na qual você irá colocar o texto pode ser qualquer um, pois o que o Kindle precisa é apenas do texto para fluir no seu formato padrão de orientação horizontal e ver-tical. Mas você ainda tem controle básico sobre a fonte. Pode escolher o que ficará em negrito, itálico, sublinha-do, qual será o alinhamento e o tamanho. O tamanho da fonte só é usado para diferenciar o tamanho de um texto em relação a outro, pois, no Kindle, o texto tem um tamanho padrão que pode inclusive ser aumenta-do ou diminuído pelo leitor. jean@revistadesktop.com.br

exportação no menu file do indesign

teste de um arquivo mobi no kindle previewer para desktop

exportação no menu do painel book

Essa manipulação de texto, tamanhos e orientações im-possibilita, por enquanto, a inclusão de recursos gráficos, como cabeçalhos e rodapés. Como destacou Ricardo Minoru, no InDesign Experience 2010: “É uma tecnologia nova, mas com limitações gráficas que remetem aos primeiros anos da web”. Outro exemplo: não coloque imagens sobrepostas, pois o Kindle não irá compor a imagem final do jeito que está no InDesign. Nesse caso, junte as imagens no Photoshop e crie uma imagem úni-ca para ser exportada para o InDesign e posteriormente para o Kindle.Para testar o arquivo Mobi que foi criado, não é preci-so inserí-lo em um Kindle. Você pode instalar o kindle previewer (tinyurl.com/idkindle) gratuitamente em seu desktop para testar e visualizar sua publicação digital.

uma nova mídIa, uma nova lInguagemAlém das editoras venderem versões do que já existe impresso, agora haverá produtos criados exclusivamente para tablets - caso do jornal “The Daily”. Nada mais natu-ral a vinda desses produtos exclusivos, pois uma revista para tablet não é uma transcrição direta de uma revista impressa para um aparelho móvel. A revista interativa é um produto híbrido, que mescla o formato da revista impressa com recursos digitais, criando uma nova mídia com linguagem própria. “O meio é a mensagem”, já dizia o filósofo Marshall Mc Luhan - é preciso portanto saber explorar e criar narrativas voltadas para essa nova mídia. Uma mídia que exigirá muita criatividade!