AVALIAÇÃO VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA H1N1- Dados Finais Coberturas vacinais GOIÁS 2010.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES VACINAIS · - Indicada para RN > 2000g. EVOLUÇÃO DA LESÃO. LINFONODO...
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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES VACINAIS
Ronaldo Silveira de PaivaUniversidade Estadual de Londrina
Pontifícia Universidade Católica - PUCPR
3ª Ed, 2014
4ª Ed, 2014
VACINAS
- Uma das principais intervenções de impacto para redução da morbimortalidade- Uma das tecnologias médicas mais efetivas e de menor custo benefício- Nenhuma vacina está livre totalmente de provocar eventos adversos- RISCOS complicações < DOENÇAS protegidas- Vacinas mais reatogências são mais imunogênicas: equilíbrio entre estas 2 características
ANTIVACINAS
- Grupos ou indivíduos que defendem o não uso de vacinas- Motivos: má-fé, erro científico, religião, teorias conspiratórias, desconhecimento, medo dos efeitos adversos- Disseminam informações por artigos, revistas, mídias sociais: ProblemasVídeo: https://www.youtube.com/watch?v=nH2cs392Tjc
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES
- Criado em 1973, é referência internacional em política de política de saúde pública
- Brasil erradicou doenças de alcance mundial
- Inicialmente 6 vacinas / hoje 44 imunobiológicos (27 vacinas e 17 soros)
- Elevado número de eventos adversos pode desencadear crise em saúde pública e causar descrédito do PNI
Vacina Doses Doença que protegeBCG Dose única ao nascer Formas graves de tuberculoseHepatite B Ao nascer Hepatite BPenta 2 meses, 4 meses, 6 meses, 15
meses e 4 anosDifteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções
Poliomielite inativada
2 meses, 4 meses, 6 meses Poliomielite
Poliomielite oral Reforço 15 meses, 4 anos PoliomieliteRotavirus 2 meses, 4 meses Diarreia por RotavírusPneumocócica 10 valente
2 meses, 4 mesesReforço 12 meses
Meningites, pneumonias e otites causadas por pneumococos (10 s.)
Meningocócica C (conjugada)
3 meses, 5 meses Reforço 12 meses
Doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis tipo C
Influenza 6 meses, 7 meses, depois anual
Febre Amarela 9 meses Febre AmarelaTríplice viral 12 meses Sarampo, caxumba e rubéolaHepatite A 15 meses Hepatite ADTP Reforço 15 meses, 4 anos Difteria, tétano e coquelucheTetra viral 15 meses Sarampo, caxumba, rubéola e
varicelaVaricela 4 anos VaricelaHPV 9 anos – 2 doses (meninas 9 a 14
anos e meninos 11 a 14 anos)Infecções pelo HPV
O QUE É UM EVENTO ADVERSO PÓS-VACINAÇÃO?
- Qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação e que, não necessariamente, possui relação causal com o uso da vacina- Pode ser um sintoma, uma doença ou um achado laboratorial anormal- Triviais: febre, dor, edema local- Graves: convulsão febril, episódio hipotônico-hiporresponsivo, anafilaxia
CLASSIFICAÇÃO DOS EAPV
Graves:- Requer hospitalização por pelo menos 24 h- Causa disfunção significativa ou incapacidade
persistente (sequela)- Resulta em anomalia congênita- Causa risco de morte- Causa o óbitoNão Grave: qualquer evento que não entre nos critérios acimaa
Manifestações LocaisManifestações locais: hiperstesia, eritema, prurido, pápulas, enfartamento ganglionar, enduração, edema, nódulo, dorAbscesso de etiologia infecciosaAbscesso estérilCeluliteGranulomaReação de Arthus: dor, edema, hemorragia ou necrose (imunocomplexos, complementos, ac)
Manifestações Sistêmicas
AnafilaxiaChoro persistenteConvulsãoEncefaliteMieliteEncefalomielite Aguda Disseminada – AdemEpisódio Hipotônico-hiporresponsivoMeningite asséptica
EVENTOS ADVERSOS - DTP
1 - Entrar em www.menti.com(senha wifi: aml25032010)2 - Colocar o código da questão3 - Votar em uma alternativa e submeter4 – Conferir a porcentagem dos votos
Criança de 2 meses de vida recebeu a vacina pentavalente e, 2 horas após, iniciou quadro de hipotonia, ausência de resposta a estímulos e palidez. Qual a conduta mais adequada em relação às vacinas?a) Contraindicar as 2 vacinas DTPb) Fazer pentavalente sob supervisãoc) Fazer DTP acelular, Hib e hepatite Bd) Manter mesmo calendário vacinal
INTRODUÇÃO
- Eventos adversos nas primeiras 48 a 72 h- Componente pertússis: principal responsável- Indicações de substituição pela DTPa portadores de doenças neurológicas crônicas e cardiopatas e pneumopatasgraves com risco de descompensação devido à febre
EVENTOS ADVERSOS
Manifestações locais:– reações locais (vermelhidão, calor,
endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, pouco intensos e restritos ao local da aplicação)
– pode comprometer transitoriamente a movimentação do membro
– nódulo indolor no local na injeção– formação de abscesso no local da aplicação
EVENTOS ADVERSOS
Manifestações Sistêmicas:– Febre– Sonolência – Anorexia– Vomitos– Irritabilidade– Episódio Hipotônico-Hiporresponsivo– Convulsão – Encefalopatia– Reações de Hipersensibilidade
EVENTOS ADVERSOS - DTP
Criança de 2 meses de vida recebeu a vacina pentavalente e, 2 horas após, iniciou quadro de hipotonia, ausência de resposta a estímulos e palidez. Qual a conduta mais adequada em relação às vacinas?a) Contraindicar as 2 vacinas DTPb) Fazer pentavalente sob supervisãoc) Fazer DTP acelular, Hib e hepatite Bd) Manter mesmo calendário vacinal
Criança de 2 meses de vida recebeu a vacina pentavalente e, 2 horas após, iniciou quadro de hipotonia, ausência de resposta a estímulos e palidez. Qual a conduta mais adequada em relação às vacinas?a) Contraindicar as 2 vacinas DTPb) Fazer pentavalente sob supervisãoc) Fazer DTP acelular, Hib e hepatite Bd) Manter mesmo calendário vacinal
Lactente de 1 mês de vida com quadro de aparecimento de linfonodo na axila direita. O gânglio é móvel, indolor, sem flogose, sem drenagem de secreção. Qual o manejo clínico mais adequado?a) Somente observaçãob) Introduzir isoniazidac) Introduzir isoniazida, rifampicina e etambutold) Exérese do gânglio para biópsia
COMPOSIÇÃO
- Preparada a partir de bacilos vivos atenuados de cepa de Mycobacterium bovis- Deve ser adiada até três meses após o tratamento com imunodepressores ou com corticosteroides em dose elevada- Indicada para RN > 2000g
EVOLUÇÃO DA LESÃO
LINFONODO REACIONAL
- Aparece 3 a 6 semanas após, é homolateral ao local da aplicação, firme, móvel, clinicamente bem perceptível, frio, indolor, medindo até 3 cm- Não é acompanhado de sintomatologia geral- Pode evoluir por tempo variável, geralmente em torno de 4 semanas e permanece estacionário durante 1 a 3 m meses- Desaparece espontaneamente, sem tratamento
EVENTOS ADVERSOS
EVENTOS ADVERSOS
EVENTOS ADVERSOS
Investigação para os casos de suspeita de evento adverso ao BCG por
imunodeficiência de base- Hemograma com plaquetas- Sorologia para HIV- Imunofenotipagem de linfócitos (LT, LB e NK)- Investigação de doença granulomatosa crônica por meio de ensaios como teste da di-hidrorrodamina (DHR)- Avaliação do eixo interleucina 12/23-interferon-gama (disponível somente em alguns laboratórios de pesquisa)
Caso Clínico 1• I.V.O., 1 ano e 1 mês (DN 05/05/17), sexo feminino• HMA: Paciente avaliada aos 2 meses de idade com
queixa de aparecimento de linfonodo em axila direita 1 mês após receber a vacina BCG. Mãe negava febre e drenagem de secreção local. Ao exame físico apresentava linfonodo palpável em fossa axilar direita com cerca de 2 cm de diâmetro, indolor, móvel, superfície lisa, sem hiperemia, sem calor local e sem drenagem de secreção.
• Diagnóstico: reação vacinal à BCG (linfadenopatia regional simples)
Caso Clínico 1• Conduta: optado por conduta expectante e foram
solicitados os exames laboratoriais hemograma com plaquetas, TGO, TGP, dosagem de linfócitos B e natural killer (NK) e HIV.
• Os exames laboratoriais vieram normais e a criança evoluiu bem, sem drenagem de secreção, mas mantendo aumento de volume.
• A última consulta foi no dia 07/06/18 e a criança permanece com gânglio aumentado de tamanho. Foi optado por manter acompanhamento até regressão completa da adenomegalia.
Caso Clínico 2
• VRF, 8 meses (DN 27/09/18), sexo feminino• HMA: Criança atendida aos 3 meses de
idade com história de aparecimento de nodulação em axila direita cerca de 3 semanas após receber vacina BCG. Depois de 2 semanas apresentou hiperemia local, enduração, calor local e flutuação. Depois de 2 dias houve drenagem espontânea de secreção purulenta.
Caso Clínico 2
• Foi levada ao pediatra geral que prescreveu amoxicilina/clavulanato por 7 dias. Depois, avaliada por infectologista geral, que prescreveu isoniazida e o mesmo antibiótico.
• Na primeira consulta no ambulatório a mãe relatava que a lesão havia melhorado, com diminuição de tamanho e interrupção da drenagem purulenta. Ao exame físico apresentava gânglio de 1,2 cm, com discreta hiperemia e enduração, com crosta amarelada.
Caso Clínico 2
• Diagnóstico: Linfadenopatia regional supurada, orientado suspensão do antibiótico amoxicilina/clavulanato, mantido isoniazida e foram solicitados os exames laboratoriais para avaliação da imunidade.
• Criança evoluiu bem, não houve mais drenagem e foi suspenso isoniazida (tempo total: 6 semanas). Exames normais. Reavaliada no dia 07/06/18 sem queixas, apenas com lesão cicatricial e recebeu alta.
Lactente de 1 mês de vida com quadro de aparecimento de linfonodo na axila direita. O gânglio é móvel, indolor, sem flogose, sem drenagem de secreção. Qual o manejo clínico mais adequado?a) Somente observaçãob) Introduzir isoniazidac) Introduzir isoniazida, rifampicina e etambutold) Exérese do gânglio para biópsia
Lactente de 1 mês de vida com quadro de aparecimento de linfonodo na axila direita. O gânglio é móvel, indolor, sem flogose, sem drenagem de secreção. Qual o manejo clínico mais adequado?a) Somente observaçãob) Introduzir isoniazidac) Introduzir isoniazida, rifampicina e etambutold) Exérese do gânglio para biópsia
Vacina influenza (fracionada, inativada) – INF
Lactente de 6 meses de vida apresentou anafilaxia após receber a vacina de influenza. Posteriormente, foi confirmada alergia ao ovo. Em relação às vacinas influenza e febre amarela, qual a conduta mais adequada: a) Fazer estas vacinas sob supervisãob) Vacinar somente depois da melhora alérgicac) Vacinar com uso prévio de antialérgicod) Contraindicar estas vacinas
COMPOSIÇÃO
• cepas do vírus Myxovirus influenzae, inativada, atualizadas anualmente
• são propagadas em ovos embrionados de galinha
ORIENTAÇÕES MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Neste ano, de acordo com resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vacinas influenza trivalentes para o ano de 2018 deverão estar dentro das seguintes especificações:– um vírus similar ao vírus influenza A/Michigan/45/2015
(H1N1)pdm09– um vírus similar ao vírus influenza A/Singapore/INFIMH-
16-0019/2016 (H3N2) e– um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013
• Já as vacinas influenza quadrivalentes contendo dois tipos de cepas do vírus influenza B deverão conter, também, um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008
EVENTOS ADVERSOS– dor no local da injeção, eritema e enduração,
abscessos– febre, mal-estar e mialgia que podem
começar de 6 a 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias
– Reações anafiláticas (proteína do ovo)– Síndrome de Guillain-Barré (SGB):
geralmente, os sintomas aparecem entre 1 a 21 dias e no máximo em até 6 semanas após a administração da vacina
Caso Clínico 3
• JGM, 11 meses (DN 30/05/18), sexo masculino
• Mãe relata que, aos 4 meses de idade, criança apresentou placas eritematosas pelo corpo após contato da pele com ovo. Houve resolução espontânea após 30 minutos. Não apresentou sintomas respiratórios. Nunca ingeriu ovo ou alimentos com derivados.
Caso Clínico 3
Exames laboratoriais:- Hemograma com Hb 10,6 g/dl, Ht 31,2%, LT 8.750 /uL (30-7-0-56-7) - eosinófilos de 612, plaquetas de 335.000/uL- IgE Rast ovo 10,3 kU/L (muito elevado) / IgE Rast gema de ovo 3,16 (elevado)• Conduta: vacinas da Febre Amarela e Influenza
sob supervisão• Feita primeira dose da influenza dia 12/06/18,
sem intercorrências.
Lactente de 6 meses de vida apresentou anafilaxia após receber a vacina de influenza. Posteriormente, foi confirmada alergia ao ovo. Em relação às vacinas influenza e febre amarela, qual a conduta mais adequada: a) Fazer estas vacinas sob supervisãob) Vacinar somente depois da melhora alérgicac) Vacinar com uso prévio de antialérgicod) Contraindicar estas vacinas
Lactente de 6 meses de vida apresentou anafilaxia após receber a vacina de influenza. Posteriormente, foi confirmada alergia ao ovo. Em relação às vacinas influenza e febre amarela, qual a conduta mais adequada: a) Fazer estas vacinas sob supervisãob) Vacinar somente depois da melhora alérgicac) Vacinar com uso prévio de antialérgicod) Contraindicar estas vacinas
Vacina febre amarela (atenuada) – VFA
COMPOSIÇÃO
- Vírus vivo atenuado da febre amarela cepa 17DD ou equivalente, cultivado em ovos embrionados de galinha- Altamente imunogênica: imunidade em 95 - 99%- É reconhecidamente uma das vacinas mais eficazes e seguras, mas eventos adversos graves e fatais têm sido notificados e estão relacionados à disseminação do vírus vacinalVídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6i6v9f_aWjg&feature=youtu.be
EVENTOS ADVERSOS