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Universidade de Trás- os-Montes
e Alto Douro
Cinema Documental
Michael Moore
Ana Rita Dias n.º 41008
Sinopse:
• O documentário é um género cinematográfico caracterizado por ser
uma representação da realidade. Este conceito foi elaborado por
Dziga Vertov que defendia a ideia de que a câmara é mais fiel á
realidade do que o próprio olho humano.
• “Um documentário é uma declaração pública de opinião, direta ou
indireta, sobre um assunto. Mesmo que essa opinião seja camuflada
no filme, ela deve ser clara para o roteirista.”
• Um documentarista deve viver a história que está a filmar para que
possa desenvolve-la de dentro para fora e não de fora para dentro.
Biografia:
• Michael Francis Moore, cineasta, documentarista e escritor, nasceu
em Flint a 23 de Abril de 1954.
• Frequentou a escola primária paroquial de São João e participou
posteriormente de um seminário na sua terra natal, durante um ano.
Após este período frequentou a Davison High School onde
participava activamente em debates.
• Com apenas vinte e dois anos, Moore fundou o The Flint Voice, um
dos diários mais respeitados dos Estados Unidos, onde foi editor.
Porém, é na metade dos anos oitenta que começa a produzir, dirigir
e apresentar a série de televisão, denominada de TV
Nation, premiada posteriormente, com um Emmy.
• Em 1989 dirige Roger & Me e é neste filme que se começa a
perceber algumas das técnicas que definem a sua maneira de filmar.
• Em 1991, casa-se com a produtora Kathleen Glynn.
• Após o massacre na Instituição Columbine (1999), Moore participa
activamente na National Rifle Association (NRA), uma organização
sem fins lucrativos que promove o direito dos cidadãos relativamente
aos portes de armas, com o objectivo de a destruir, no entanto, não é
bem sucedido.
• Em 2005 fundou o Festival anual de Cinema da cidade de Traverse e
foi nomeado como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
Já em 2009 decide ajudar a liderar a renovação do Teatro Estadual
no centro desta cidade.
Portfólio:
• Roger & Me (1989), documentário onde narra o que aconteceu na
sua terra natal depois da General Motors fechar as suas fábricas e
abrir outras no México, onde pagava aos funcionários menos do
que aquilo que deveriam receber. É neste filme que se começa a
perceber algumas das técnicas que definem a sua maneira de
filmar.
• The Big One (1997), documentário onde mostra aos espectadores
que algumas empresas, tais como a Nike, utilizavam mão-de-obra
infantil na fabricação de calçado.
• Bowling for Columbine (2002), abordando a obsessão relativamente
á utilização de armas nos EUA. Este documentário valeu-lhe o
Prémio César, como melhor filme estrangeiro.
• Fahrenheit 9/11 (2004), onde relaciona as ligações de George W
Bush a Osama Bin Laden na sequência do atentado às torres
gémeas no dia 11 de Setembro. Este documentário valeu-lhe
inúmeros prémios, tais como a Palma de Ouro, no Festival de
Cinema de Cannes e foi considerado o documentário que mais
bilhetes vendeu no mundo.
Filmografia:
• 2009 - Capitalism: A Love Story;
• 2008 - Slacker Uprising;
• 2007 – Sicko;
• 2004 - Fahrenheit 9/11;
• 2003 - Boom!;
• 2002 – Bowling for Columbine;
• 1999 - Sleep Now In The Fire;
• 1999 - Testify;
• 1998 - And Justice for All;
• 1997 - The Big One;
• 1995 - TV Nation 2;
• 1995 - TV Nation;
• 1995 – Canadian Bacon;
• 1992 - Two Mikes Don't Make a Wright;
• 1992 - Pets or Meat: The Return To Flint;
• 1989 – Roger & Me
Técnicas:
• Na filmagem dos seus filmes, Moore não se limita apenas a filmar
imagens in loco, pois acredita que o documentário é um género
cinematográfico que incorpora não só o cinema como a
televisão, dependendo daquilo que se pretende mostrar.
• “Moore não só direcciona todos os seus filmes apenas pelo
olhar, como também guia a narrativa pelos ouvidos com uma trilha
sonora que por vezes diz mais do que as imagens que vemos”.
• Os seus filmes são invulgares porque apesar de tratar os assuntos
com documentação real, a realidade dos factos é recriada através
do seu ponto de vista. Ou seja, Moore utiliza imagens de arquivo e
depoimentos para criar cenas engraçadas a partir da manipulação
das mesmas.
• Quando não se apresenta na tela, a sua voz off guia a narrativa
juntando as sequências de imagens. A manipulação pode ser
percebida pela edição dos seus filmes, nomeadamente quando
decide utilizar imagens para confrontar informações, mostrando
assim a sua visão crítica dos acontecimentos.
Reflexão:
• Michael Moore faz uma pesquisa minuciosa de imagens e cria uma
interligação entre elas para conseguir uma edição dinâmica e
sarcástica. Os seus documentários destacam-se de todos os outros
devido ao seu posicionamento mediante os temas escolhidos.
• Moore explora a realidade dos acontecimentos de uma forma
criativa e pretende responder aos porquês de determinado
acontecimento ter sucedido. O seu principal objectivo é, além de
mostrar a realidade tal qual ela é, fazer o espectador a tirar as suas
próprias conclusões.
Webgrafia:
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Moore
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Document%C3%A1rio
• http://en.wikipedia.org/wiki/Amour_(2012_film)
• http://www.infopedia.pt/$amor-de-perdicao
• http://ficcao.emtopicos.com/2012/02/criar-documentario-verdade/
• http://www.youtube.com/watch?v=dTTFcl5tx_8
• http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=aI_h4
PhZEGE#
• http://www.bocc.ubi.pt/pag/pimenta-marilu-filme-documentario-
michael-moore.html#SECTION004200000000000000007
• http://www.bocc.ubi.pt/pag/pimenta-marilu-filme-documentario-
michael-moore.html#SECTION00350000000000000000
• http://www.adorocinema.com/busca/?q=michael+moore