PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA - … · Produção Didático-pedagógica ... CAIXA SURPRESA ... e...
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FICHA PARA CATÁLOGO - PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título: DESPERTAR O PRAZER DE LER POR MEIO DOS CONTOS DE FADAS
Autora AMÉRI SÔNIA MAROSO
Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
Município da escola PALOTINA
Núcleo Regional de Educação
TOLEDO
Orientadora PROFª. Ms. MIRIAN SCHRÖDER
Instit. de Ensino Superior UNIOESTE
Disciplina/Área (entrada no PDE)
LÍNGUA PORTUGUESA
Produção Didático-pedagógica
UNIDADE DIDÁTICA: GÊNERO CONTOS DE FADAS
Relação Interdisciplinar
Público-alvo ALUNOS DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Localização COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO
RUA 5 DE JULHO 1280 PALOTINA PR – 85950000 CENTRO
Apresentação: A leitura de contos permite a descoberta de um mundo não somente de fantasias, mas de realidade, trazendo várias possibilidades de aprendizagem, pois tem a finalidade de instruir, educar e divertir, proporcionando assim o prazer, transmitindo uma mensagem e encanto. Esta unidade tem como objetivo motivar o hábito e o despertar para o prazer da leitura por meio dos Contos de Fadas que, para leitores iniciantes, além de encantar e atrair, ajuda no desenvolvimento de sua personalidade, buscar novas alternativas e práticas que levem os alunos a perceberem a importância da leitura, baseando-se na concepção sócio-interacionista e valendo-se deste gênero como material de apoio. A unidade visa estimular o gosto pela leitura, vivenciando a imaginação, fantasia e emoção por meio destes contos, comparar conteúdos de contos tradicionais às versões contemporâneas. As estratégias serão desenvolvidas através de oficinas de leitura, ornamentação da sala, dinâmica de prática de oralidade e dramatizações dos contos. Espera-se com isso que o aluno construa seu conhecimento, adquirindo interesse e gosto pela leitura, através do lúdico e que seja capaz de exercitar sua capacidade de raciocínio, interpretação e desenvolver melhor sua oralidade.
Palavras-chave (3 a 5 palavras)
LEITURA – CONTOS DE FADAS – IMAGINAÇÃO
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA ......................................................3
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................4
3 CONTOS DE FADAS – IMAGINAÇÃO E FANTASIA..........................................5
4 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS ...................................6
5 OFICINA DE LEITURA: CONTANDO UM CONTO..............................................8
5.1 PRIMEIRA ATIVIDADE: LIVROS NA MÃO! .......................................................8
5.2 SEGUNDA ATIVIDADE: JOGO DE LEITURA..................................................24
5.3 TERCEIRA ATIVIDADE: CAIXA SURPRESA..................................................25
5.4 QUARTA ATIVIDADE: AMPLIANDO HORIZONTES POR MEIO DOS CONTOS
DE FADAS ...............................................................................................................28
5.5 QUINTA ATIVIDADE: CONHECENDO NOVAS HISTÓRIAS ..........................29
6 OFICINA DE LEITURA: FAZENDO TEATRO....................................................40
6.1 PRIMEIRA ATIVIDADE: LEITURA MUSICAL ..................................................40
6.2 SEGUNDA ATIVIDADE: LEITURA DRAMATIZADA........................................40
6.3 TERCEIRA ATIVIDADE: TEATRO NA ESCOLA .............................................40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................42
AVALIAÇÃO ............................................................................................................44
ANEXOS ..................................................................................................................45
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1 APRESENTAÇÃO DA UNIDADE DIDÁTICA
A presente Unidade Didática objetiva proporcionar ao professor atividades e
instrumentos que o ajudem a desenvolver a capacidade de expressão oral e
comunicativa de seus educandos em diversas situações, além de incentivar o aluno
à prática da leitura.
O trabalho contemplará alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Para esta
Unidade Didática foi selecionado o gênero “Contos de Fadas” por estar mais
adequado à faixa etária desses alunos.
Serão desenvolvidas estratégias e atividades através do lúdico para que o
aluno se insira no mundo da leitura e desperte o prazer e o gosto pela mesma.
Preparamos uma sequência de atividades a serem desenvolvidas como uma
forma de cativar e incentivar o uso da leitura por parte do educando.
Ao final de todo esse trabalho, serão apresentadas dramatizações sobre o
gênero, para todos integrantes da escola em programação elaborada para o final do
ano letivo.
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O trabalho a ser desenvolvido nessa Unidade Didática será pautado numa
visão sócio-interacionista. Conforme Koch (2003, p.14) “o sujeito se constrói em
sociedade e vai adquirindo habilidades de interação. Daí a noção de sujeito social,
interativo, que detém suas ações”. A partir deste conceito de que o sujeito é visto
como ator/construtor social, ativo, que se constrói e é construído e, acrescentando a
fala de Solé (1998, p. 69-70), “as estratégias de leitura servem para que o leitor
aprenda a aprender”, é papel do professor oferecer formas variadas ou estratégias
de leitura para que o aluno se sinta atraído e que venha a partir disso a adquirir o
gosto e o prazer pela leitura. Ainda sobre o mesmo assunto Cunha (1995, p.54) diz
que “cabe ao professor desvendar e oferecer aos alunos as oportunidades que cada
tipo literatura oferece” e, conforme Abramovich (2001, p.152), “ler é um prazer que
pode ser saboreado a qualquer hora”.
Sabendo-se que a leitura deve ser espontânea, sem, contudo, que seja
forçado o aprender a ler, para que a criança compreenda que a leitura é importante
na aprendizagem e para a vida, serão desenvolvidas atividades através do lúdico
por meio dos Contos de Fadas, que permitirão que o aluno construa seu
conhecimento, aumente sua capacidade de raciocínio, de interpretação e
desenvolva melhor a oralidade, e que também perceba o poder que o texto tem e a
partir da aquisição desta prática venha despertar o interesse e o gosto pela leitura
de forma fácil e atrativa.
A presente unidade será desenvolvida através de duas oficinas de leitura
cujos nomes são: Contando um conto e Fazendo teatro. As quais serão explicadas
no desenvolvimento deste trabalho.
Antes de dar início às oficinas, o professor explanará um pouco mais sobre o
gênero “Contos de Fadas”, por meio de conversa informal com os alunos e sobre o
conhecimento deles a respeito do assunto.
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3 CONTOS DE FADAS – IMAGINAÇÃO E FANTASIA
Os Contos de Fadas vêm sendo repassados oralmente de geração para
geração desde muito tempo. Segundo Abramovich (2001, p. 120):
Os contos de fadas existem há milênios. Em diversas culturas, em todos os continentes, existem histórias com estruturas e narrativas semelhantes aos contos que conhecemos hoje, e que são de origem européia. Apenas para citar um exemplo, a história da “Cinderela” em um registro de narrativa muito semelhante à sua na China do século IX d.C.
São histórias, ou seja, narrativas, ainda presentes em nossos dias. Nelas há
magia, encantamento, um mundo imaginário e maravilhoso, que despertam grande
fascínio não somente nas crianças e adolescentes, como também nos adultos.
Os Contos de Fadas possibilitam à criança mais do que entretenimento,
porque além de ajudar na construção do mundo imaginário, enriquecem e
satisfazem anseios, medos e angústias e permitem a ela buscar, através da
literatura, soluções para sanar grande parte de seus conflitos interiores.
Os Contos de Fadas derivam das histórias antigas, que eram contadas de
geração para geração, onde havia personagens como: bruxas, fadas, princesas,
príncipes, reis, rainhas, madrastas e animais parecendo seres humanos. Os contos
quase sempre têm uma estrutura simples e fixa. Ademais, quase sempre são
reconhecidos por uma característica bem marcante de seu início: “... Era uma vez...”
e em seu final “... e foram felizes para sempre.” (AMOP, 2009).
Geralmente há um herói ou uma heroína que tenta vencer obstáculos ou
provas para alcançar a sua autorrealização.
Como os Contos de Fadas exercem um grande fascínio nas crianças, e são
caminhos de compreensão de mundo, também podem deixar fluir o imaginário e
aguçar a curiosidade além de despertar para o prazer de ler.
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4 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES PROPOSTAS
Para dar início o trabalho com o gênero, o professor deve expor aos seus
alunos todos os passos a serem desenvolvidos e fazer as colocações de como irá
trabalhar com o gênero Contos de Fadas, o que se dará através de duas oficinas
(Contando um conto e Fazendo teatro), a partir de atividades lúdicas que
possibilitarão ao aluno pensar, refletir e interagir, organizadas com o objetivo de
despertar o gosto e o prazer de ler.
Depois de dadas as informações sobre o trabalho a ser realizado, o professor
questionará os alunos sobre seus conhecimentos a respeito do assunto:
Fonte: http://encantamentosdaliteratura.blogspot.com/2010/04/chapeuzinho-vermelho-charles-perrault.html
Após essa contextualização, o professor deverá oportunizar ao aluno a
possibilidade de expressão oral, relembrando alguns contos que já conhecem e
fazendo com que o aluno interaja com seus colegas proporcionando um diálogo no
qual quem sabe a história vai relatando para os demais. O professor aproveitará
esse momento de interação para ir anotando no quadro as colocações dos alunos,
fazendo uma relação dos títulos dos contos, os nomes dos principais personagens e
o que achar conveniente.
Você sabe o que é um Conto de
Fadas?
Quais os contos que você conhece?
Quais os personagens principais?
O que os Contos de Fadas mostram
através de suas histórias?
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O professor procurará observar se há participação de todos os alunos, quais
as dificuldades e quais as facilidades que cada um tem de expressar oralmente as
ideias e conhecimento a respeito do assunto.
Realizado este primeiro momento, segue-se na sequência o desenvolvimento
das oficinas que devem ser explicadas pelo professor aos alunos no início de cada
uma delas.
O comentário teórico abaixo é para conhecimento apenas do professor:
Após a leitura de um livro, surgem novos conhecimentos e interpretações, e
este é o momento de o professor oferecer as mais variadas formas e oportunidades
de literatura.
Conforme fala de Cunha (1995, p.54), “cabe ao professor desvendar e
oferecer aos alunos as oportunidades que cada tipo de literatura oferece.” O
professor deve estar consciente da importância e benefícios que a leitura pode trazer
para o desenvolvimento da criança ou adolescente.
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5 OFICINA DE LEITURA: CONTANDO UM CONTO
PROFESSOR (A):
A leitura tem grande importância e a cada dia vem ganhando força nos seus
diversos segmentos, tendo em vista que é fundamental na aprendizagem do
indivíduo, porém quando o hábito da leitura é pouco, isso é percebido nas produções
em sala de aula e acaba refletindo também na fala do educando, cujo vocabulário é
pobre e restrito. Portanto, o desenvolvimento das atividades abaixo é de grande
valia para o processo de ensino/aprendizagem da leitura.
5.1 PRIMEIRA ATIVIDADE: LIVROS NA MÃO!
1º MOMENTO:
O professor deverá proporcionar ao aluno o contato com diversos livros de
Contos de Fadas tradicionais (relacionados nos anexos) que deverão estar
distribuídos sobre a mesa, carteiras ou até mesmo no chão.
2º MOMENTO:
Nesse momento o aluno deverá assentar-se comodamente, da maneira que
quiser, e iniciar a leitura em silêncio. (Será determinado um tempo).
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3º MOMENTO:
Terminado o tempo proposto e após todos terem lido os contos a que se
propuseram, dar-se-á início a contação da história pelos alunos. O professor
solicitará que essa contação seja feita de forma espontânea, caso isso não ocorra,
poderá apontar para alguns alunos que durante o questionamento inicial mostraram-
se mais desenvoltos para falar, mas não deixar de forma alguma de incentivar os
mais tímidos a fazerem o mesmo.
O comentário abaixo é só para conhecimento do professor.
Para formar leitores, os professores devem ter paixão pela leitura, para
Bamberger (1988, p. 6), os professores interessados e informados, sendo eles bons
leitores, “podem fazer com que os alunos experimentem na leitura um prazer
idêntico ao seu”, e também a existência de uma relação direta entre esse prazer e o
acesso ao livro nas salas de aula.
4º MOMENTO:
O professor deverá levar o conto “FITA VERDE NO CABELO – NOVA
VELHA HISTÓRIA” de João Guimarães Rosa, para contar a história e após
provocará reflexão sobre o texto através de questionamentos.
OBS: no link abaixo você terá o texto na íntegra.
http://amorecultura.vilabol.uol.com.br/fitaverd.htm
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Fonte:http://www.google.com.br/search?q=fita+verde+no+cabelo&start=10&hl=pt-BR&as= N&biw=11 52&bih=674&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&ei=hJ82TrPQL8XN0AHzyunrCw&ved=0CCoQsAQ4Cg
PROFESSOR (A):
Antes de iniciar a contação, chame a atenção para o subtítulo do conto.
Questione: Por que “nova velha história”?
Provoque a reflexão sobre o texto através de questionamentos.
Sugestões:
1- O texto de Guimarães dialoga com outro texto da literatura universal
(Chapeuzinho Vermelho). Em que eles se aproximam e se distanciam? Que relações
podem ser percebidas entre a história original de Chapeuzinho Vermelho e Fita
Verde no cabelo?
2- Por que a fita era “verde e inventada”? Ocorre uma transformação da
personagem? Explicite essa transformação e o porquê ocorreu.
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CONHECENDO O AUTOR:
João Guimarães Rosa
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes. E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros, mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens."
Fonte: http://www.releituras.com/guimarosa_bio.asp
Fonte: http://amorecultura.vilabol.uol.com.br/fitaverd.htm
BIOGRAFIA (1908 -1967) João Guimarães Rosa (Cordisburgo-MG, 1908 - Rio de Janeiro - RJ, 1967).
Contista, romancista, poeta, médico e diplomata. Forma-se em Medicina pela
Universidade de Minas Gerais, em 1930. Durante dois anos, exerce a profissão na
cidade de Itaguara, no interior mineiro, o que lhe permite conhecer o cotidiano dos
sertanejos, que retrataria mais tarde em seus contos, novelas e no romance Grande
Sertão: Veredas. Dois anos depois, atua como oficial-médico no 9º. Batalhão de
Infantaria em Barbacena, durante a Revolução Constitucionalista.
Em 1934, ingressa na carreira diplomática, favorecido pelo seu conhecimento
de idiomas, que começa a aprender aos sete anos de idade. Em 1937, recebe
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prêmio da Academia Brasileira de Letras por seu único volume de poesia, Magma,
que o autor mantém inédito (a primeira edição, póstuma, sai em 1997). Nesse
mesmo ano, participa de outro concurso com a coletânea de contos Sagarana, que,
apesar do voto favorável de Graciliano Ramos, obtém a segunda colocação. O
volume é revisado pelo autor e publicado em 1946, obtendo diversas premiações,
sendo considerado hoje uma das obras mais importantes da ficção brasileira do
século XX. Uma das histórias mais conhecidas de Rosa, A Hora e a Vez de Augusto
Matraga, pertencente a esse volume, foi adaptada para o cinema em 1965 pelo
diretor Roberto Santos.
Em 1961, Rosa ganhou o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua
obra literária. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1963, por
unanimidade, mas, supersticioso, temendo a morte no momento de sua
"consagração", adia a cerimônia de posse por quatro anos, e veste o fardão em 16
de novembro de 1967. Morre três dias depois, no Rio de Janeiro, aos 59 anos de
idade.
Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_ texto&cd _ verbete=5177
5º MOMENTO: LEITURA DE CONTO FEITA PELO PROFESSOR.
O professor fará a leitura do Conto de Fadas “O FANTÁSTICO MISTÉRIO DE
FEIURINHA” de Pedro Bandeira, para aguçar ainda mais a curiosidade de seus
alunos e levá-los a imaginar e vivenciar a história.
A história encontra-se no livro: BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de
Feiurinha. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2001.
OBS.: no link a seguir você poderá ler o texto na íntegra:
https://docs.google.com/leaf?id=0B3MQ4qMS75juY2EzMjE2Y2YtMGY1NC00NjBhL
Tg5YTItZjYyY2M5NWEwYmY0&sort=name&layout=list&pid=0B3MQ4qMS75juZjEw
MTUzZDktODdlYS00OTkxLTkwZTktNjE2ZjdhYjFjNTcy&cindex=6
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Fonte:http://www.google.com.br/search?q=imagem+fantastico+mist%C3%A9rio+de+feiurinha&hl=pt-BR&biw= 1 152&bih=674&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=DKI2Tqz2Jsu20AGisLzjCw&ved=0CBoQsAQ
O comentário abaixo é só para conhecimento do professor.
A leitura de contos permite a descoberta de um mundo não somente de
fantasias, mas de realidade. Eles nos trazem várias possibilidades de aprendizagem,
além de despertar um mundo de mágica inexplicável, pois têm a finalidade de
instruir, educar e divertir, proporcionando assim o prazer, transmitindo uma
mensagem e encanto. Segundo as palavras de Farias (2010, p. 23), “é o processo
de leitura que desvela que o lúdico é um princípio motivador que aproxima o leitor do
real, despertando o prazer.”
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CONHECENDO O AUTOR
Fonte:http://www.google.com.br/search?q=imagem+fantastico+mist%C3%A9rio+de+feiurinha&hl=pt-R&biw=52&bih=674&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=DKI2Tqz2J su 20AG isLzjCw&ved =0CBoQsAQ
BIOGRAFIA
Pedro Bandeira de Luna Filho (Santos, SP, 1942) tem formação em Ciências
Sociais. Trabalhou com teatro profissional como ator, diretor e cenógrafo e com
teatro de bonecos. Além de professor, trabalhou no jornalismo e publicidade,
começando na revista Última Hora e depois na editora Abril.
Hoje se dedica exclusivamente à literatura infanto-juvenil. Seu primeiro livro O
dinossauro que fazia au-au, voltado para crianças, fez grande sucesso, mas foi com
A droga da obediência, voltado para adolescentes - que o autor considera seu
público-alvo - que ele se consagrou. Autor carismático revela que também estudou
psicologia e educação para "entender melhor em qual faixa etária a criança acha seu
pai herói, com qual idade acha-o um chato e quando está pronta para questionar
tudo e todos". Também afirma que a inspiração para cada história vinha de livros e
de acontecimentos de sua própria vida.
Criatividade nunca lhe faltou, mas, quando isso acontece, Pedro abre o e-mail
de seu computador e começa a ler as mais de trezentas mensagens que recebe
semanalmente de seus leitores de todo o Brasil. Pedro Bandeira é o autor de
literatura infanto-juvenil mais vendido no Brasil. Sua obra já vendeu mais de vinte
milhões de exemplares, tendo conquistado vários prêmios, como o Prêmio da
Associação Paulista de Críticos de Arte-APCA, o Prêmio Jabuti, da Câmara
Brasileira do Livro, Adolf Aizen e Altamente Recomendável, da Fundação Nacional
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de Livro Infantil e Juvenil. Dentre seus livros consagrados, citam-se os da série Os
Karas, A marca de uma lágrima, Agora estou sozinha..., A hora da verdade, Prova
de fogo.
Fonte: http://www.upf.br/jornada/2009/index.php?option=com_content&view=article&id=90
6º MOMENTO: CONTOS DE HUMOR.
Nesta atividade, sugerimos que o professor leve ao conhecimento de seus
alunos os dois contos de humor da autora Sylvia Orthof, abaixo relacionados, mas
antes vamos conhecer um pouco mais sobre a escritora.
CONHECENDO A AUTORA
Fonte: http://www.agenciariff.com.br/Site/AutorCliente/Autor/76
Sylvia Orthof foi escritora e dramaturga. Estudou em Paris na Escola de
Teatro fundada por Jean-Louis Barrault e teve aulas de mímica com Marcel
Marceau. Trabalhou na década de 1960 no Grupo de Teatro Artistas Unidos, no
Teatro Brasileiro de Comédia e na TV Record.
Iniciou na área de dramaturgia infantil como autora, diretora, pesquisadora e
professora. Fundou, no Rio de Janeiro, a Casa de Ensaios Sylvia Orthof,
exclusivamente dedicada a espetáculos infantis. Escreveu para a Revista Recreio. É
uma das maiores escritoras do Brasil em literatura infanto-juvenil; sua obra, extensa,
em torno de cem títulos, recebeu todos os grandes prêmios brasileiros.
Escreveu, entre outras obras, A vaca mimosa e a mosca Zenilda, Mudanças
no galinheiro mudam as coisas por inteiro e Os bichos que tive.
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Nasceu em 3 de setembro de 1932, no Rio de Janeiro, e morreu em 24 de
julho de 1997.
Fonte:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/bibliotecas_bairro
/bibliotecas_m_z/sylviaorthoff/index.php?p=5380
O COMENTÁRIO ABAIXO É PARA CONHECIMENTO DO PROFESSOR.
Nas obras de Sylvia Orthof encontramos a presença de humor. O cômico e o
deboche ridicularizam os preceitos, levando os jovens leitores a uma reflexão sobre
o mundo adulto e suas instituições. O humor tem um papel importante no universo
escolar, por ser esta tradicionalmente de caráter sério e cheio de formalidades. A
literatura infantil da autora serve como elo entre a escola, fantasia e realidade.
TEXTO 1
MARIA VAI COM AS OUTRAS
Fonte:http://educacao.centralblogs.com.br/post.php?href=historias+infantis+maria+vai+com+as+ outras&KEYWORD=16479&POST=2491440
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AUTORA: Sylvia Orthof
Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Aonde as outras ovelhas iam, Maria
ia também. As ovelhas iam para baixo, Maria ia também. As ovelhas iam para cima,
Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. E atchim!
Maria ia sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação
também. Uf! Uf! Puf!
Maria ia sempre com as outras. Um dia, todas as ovelhas resolveram comer
salada de jiló. Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló, Maria
comia também. Que horror! Foi quando de repente, Maria pensou “Se eu não gosto
de jiló, por que é que eu tenho que comer salada de jiló?” Maria pensou, suspirou,
mas continuou fazendo o que as outras faziam. Até que as ovelhas resolveram pular
do alto do Corcovado pra dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam. Pulava uma
ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé! Pulava
outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: mé!
E assim quarenta e duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando mé,
mé, mé! Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada, entrou num
restaurante, comeu uma feijoada. Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.
OBS: no link a seguir você poderá ver o texto em slide: http://www.slides
hare.net/claudiaolim/maria-vai-com-as-outras?src=related_normal&rel=464366
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TEXTO 2
MUDANÇAS NO GALINHEIRO MUDAM AS COISAS POR INTEIRO
Fonte: HTTP://sites.google.com/site/sylviaorthof/obras/mudanas-no-galinheiro-mudam-as-
coisas-por-inteiro
AUTORA: Sylvia Orthof
O Sol estava resfriado e tinha tomado uma aspirina. Mesmo assim, o nariz
continuava a pingar muito roxo-rosado, que é a cor do nariz do Sol, quando ele está
resfriado.
Como o Sol estava muito chateado, sentindo calafrios, que são uns arrepios
que sacodem a gente quando a febre é alta, pegou no telefone e telefonou para a
Lua.
A Lua ouviu o telefone tocar, mas como estava ocupada, chamou o Dragão,
que é o cachorrinho dela.
O Dragão atendeu assim:
- Alô! Casa de dona Lua Nova!
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O Sol, muito rouco, disse que precisava falar com ela, mas o Dragão
respondeu que a dona Lua Nova estava ocupada e não podia atender. O Sol ficou danado da vida, teve mais vinte e oito arrepios, sua febre
aumentou até milhões de graus e gritou, quase sem voz (gritar sem voz,só um Sol
resfriado sabe fazer),que dona Lua Nova precisava atender,porque era o Sol que
queria falar com ela.
O Dragão largou o telefone enganchado no dedo de um astronauta que ia
passando e foi chamar dona Lua Nova.
O Dragão era um tipo acostumado a obedecer a qualquer pessoa que falasse
mais alto, muito nervoso, cuspindo fogo fraquinho pelo nariz, tal como dizem que os
dragões fazem.
Era só dizer, ele fazia.
O Dragão largou o telefone enganchado no dedo de um astronauta que ia
passando e foi chamar dona Lua Nova.
Como o Dragão tinha ouvido dizer que dragão soltava foguinho pelo nariz, ele
também soltava.
Não é que gostasse, achava até que não era muito agradável expirar fogo e
inspirar fumaça, mas fazia.
Dona Lua Nova foi atender furiosa:
-Alô!
- Quem fala?
- É dona Lua Nova, seu Sol idiota! Manda chamar e depois fica perguntando
quem é?
- É que estou rouco e não escuto direito! - respondeu o Sol.
Dona Lua ficou ainda mais furiosa com a resposta e falou:
- Diga logo qual é a pressa do assunto, estou ocupada!
- Fazendo o quê? - perguntou o Sol.
- Lendo o jornal no banheiro e fazendo o que não é da sua conta! –
respondeu dona Lua Nova.
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- É que eu estou com gripe, muito doente, estou com febre, muito alta, tomei
aspirina e não adiantou... Deitei, me cobri, não adiantou... De modo que hoje não
vou poder trabalhar. Estou avisando, talvez a senhora possa dar um jeito.
- Quer dizer que hoje não vai ter dia?
- É! - espirrou o Sol. - Atchim!
- Quer dizer que o pessoal da Terra vai ter duas noites seguidas, sem um dia
no meio?
- Atchim! - respondeu o Sol.
O espirro foi tão forte, que desligou o telefone.
Dona Lua Nova ficou nervosíssima.
Correu pro banheiro, acabou de fazer o que tinha interrompido (coco de lua é
cor de prata,muito chique), dobrou o jornal que estava lendo,tomou um
chuveiro,vestiu o vestido de cauda e gritou para o dragão:
- Jeremias!
Esqueci de dizer que o Dragão se chamava Severino, mas a Lua, só de
implicância, mudou o nome dele.
O Dragão nem reclamou, porque aceitava as coisas com muita mansidão.
- Senhora? - respondeu Severino, que era dragão e atendia pelo nome de
Jeremias.
- Apronta meu café, vou ter que sair novamente. O Sol está gripado, não pode
trabalhar hoje.
O Dragão trouxe pão, manteiga, geléia de jabuticaba, ovos estrelados e leite
de Via Láctea. A Lua comeu tudo e virou Lua Cheia, toda redonda.
Pegou a bolsinha e saiu, tropeçando nas Três Marias, que são umas Marias
que moram por lá.
As Três Marias ficaram fuxicando, assim:
- Patati... patatá...patati... – respondeu a Segunda Maria, que só dizia isso.
A Terceira Maria, essa fuxicou pior: simplesmente não comentou coisa
alguma, mas lançou um olhar... um olhar cheio de fuxicos e de intenções, um olhar
terrível!
Quando a Lua Cheia apareceu novamente no céu, foi um espanto!
O leiteiro, que entrega leite bem cedinho, olhou pro céu e disse:
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- Será que isso é sol, ou será que isso é lua? Pra ser lua, deveria ter havido
um sol antes, porque agora são seis horas da manhã. Pra ser sol, é muito parecido
com lua, muito desmaiado na cor. Ficou olhando pra cima e nem reparou que derramou o leite todo.
O leite derramado foi parar perto de um gato. O gato bebeu o leite e, vendo a
lua, começou a miar muito alto, acordando o galo.
O galo ia cantar, olhou pra cima, não viu o Sol e ficou de boca aberta, sem
entender onde o dia tinha ido parar.
Como não havia Sol, o galo ficou chateadíssimo e começou a implicar com a
galinha:
- O galinheiro está uma desordem, você é péssima dona-de-casa, não cuida
direito dos pintinhos, etc. e tal.
A galinha reparou que o Sol não estava no céu e que a Lua tinha voltado.
Como o Sol é patrão do galo e galo tem mania de mandar em galinha, a
galinha pensou, pensou, pensou.
Conclusão do pensamento da galinha:
- Se o galo não pode cantar porque o Sol sumiu do céu, é porque o galo não
manda coisa alguma, porque, se mandasse, cantava. O galo implica comigo porque
sou fraca, sou fraca,sou fraca... mas se eu resolver mudar, eu mudo!
A galinha subiu no poleiro, tomou coragem e falou:
- Se a casa está em desordem, à culpa é minha, mas também é do galo.
Afinal, a casa é nossa. Ele que ajude... e se os pintinhos estão malcuidados é
porque meu marido só faz cantar de galo, esquece de conversar com os filhos,
esquece de ser amigo da gente.
Aí, ela ficou tão nervosa, tão nervosa, que abriu a boca e cantou:
- Cocoricó!
Quando a galinha cantou, o Dragão descobriu que tinha chegado a hora dos
fracos cantarem.
Pegou um pára-quedas e desceu lá de cima, gritando:
- Meu nome não é Jeremias, meu nome é Severino!
22
A dona Lua ainda quis dar uma de patroa, mandar que o Dragão voltasse
para a sua vida de sim-senhor, sim-senhora, mas o Dragão olhou para a dona Lua e
disse: - Gorda!
A Lua teve um chilique, olhou pro espelho e viu que estava mesmo muito
redonda.
Começou a fazer ginástica, pulando pelo céu, de lá pra cá, para afinar a
cintura.
Aí, a Lua pensou:
- Se o Sol está doente, por que será que eu tenho que trabalhar, sem receber
um pagamento extra?
A Lua foi pedir trezentos e cinqüenta e oito reais pro Sol, como pagamento
por horário fora do horário.
O Sol, quando ouviu falar em pagamento, ficou logo bom. Mais um dia de
gripe seria muito caro.
O Dragão começou a exigir respeito e voltou a ser chamado pelo nome
verdadeiro: Severino.
Deixou também de fazer o que não gostava, passando a não soltar mais fogo
pelo nariz.
Agora, o mais importante mesmo foi que a galinha aprendeu a cantar.
Afinal... mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro!
Fonte: Sylvia Orthof. Contos de estimação: Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro. 1ª ed. Rio de Janeiro. FNDE, 2002.
23
ATIVIDADES PARA O ALUNO
Explorando e analisando os textos:
1- Você já conhecia a autora dos contos? Conhece histórias dela?
2- Os contos da autora tratam de: ( ) romance ( ) ficção ( ) poesia ( ) humor
3- Quem são as personagens do conto?
Texto 1: _______________________________________________________
______________________________________________________________
Texto 2:________________________________________________________
______________________________________________________________
4- Como é local em que se passa a história?
Texto 1:________________________________________________________
Texto 2:________________________________________________________
5- Há presença de elementos de encantamento? Quais?
Texto 1 ______________________________________________________
Texto 2_______________________________________________________
6- Ao final do conto há um ensinamento? Qual é esse ensinamento e a quem
é dirigido?
Texto 1 ________________________________________________________
Texto 2________________________________________________________
7-Há relação entre os dois contos? Cite-a.
______________________________________________________________
24
8- Cite trechos dos textos em que há humor.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
9- Você gostou desse tipo de conto? Por quê?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
10- Que mensagem você pode tirar para sua vida?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
O comentário abaixo é só para conhecimento do professor.
O professor tem um papel muito importante na formação do leitor, pois além
de contribuir para que isso se torne real, pode fazer com que os alunos tomem o
gosto pela leitura. De acordo com sua prática pedagógica, ele pode levar seus
alunos a lerem livros e textos literários de uma forma bem interessante e prazerosa.
O ensino da leitura deve ser de forma lúdica, sem que seja forçado o
aprender a ler, porém que a criança compreenda que a leitura é importante para sua
a aprendizagem e sua vida.
5.2 SEGUNDA ATIVIDADE: JOGO DE LEITURA
SERÁ QUE EU LEMBRO?
25
1º MOMENTO:
Nessa atividade, serão trabalhados com os Contos de Fadas que foram lidos
na atividade anterior. O professor deverá preparar uma caixa com fichas ou bilhetes,
onde devem estar escritos os nomes dos personagens dos contos.
2º MOMENTO:
O aluno, já com a ficha na mão, deverá dizer o título do conto e falar sobre o
personagem principal, suas características e aventuras na história, interagindo assim
com os demais colegas.
3º MOMENTO:
Como tarefa de casa, cada aluno deverá trazer, na aula seguinte, gravuras
sobre a história citada na sua ficha para ser feita a ornamentação da sala.
5.3 TERCEIRA ATIVIDADE: CAIXA SURPRESA
26
Esta atividade contempla a organização de uma caixa de contos tradicionais e
contemporâneos previamente selecionados a serem utilizados para leitura
(relacionados em anexo no final desta unidade).
1º MOMENTO:
A partir da leitura, o professor deverá escolher alguns alunos para
socializarem a história com os demais colegas, não se esquecendo de fazer uma
prévia preparação sobre gestos, entonação de voz dos personagens, para que o
aluno, ao relatar o conto, desperte interesse maior por parte de quem vai ouvir ao
conto. (Os alunos poderão estar sentados no chão, em círculo).
PROFESSOR (A):
Aproveite o momento para instigá-los a perceberem as características, ou
seja, as marcas que se repetem nos contos lidos e socializados: como eles iniciam
(era uma vez...), quais personagens aparecem (príncipes, bruxas, fadas, seres
encantados...), onde geralmente acontecem as histórias (florestas, palácios) e como
terminam (geralmente com um final feliz “... e foram felizes para sempre”).
2º MOMENTO:
Após o momento de contação, o professor deverá selecionar apenas um
Conto de Fadas e provocar atitudes de leitura e interpretação.
Conto sugerido livro: CINDERELA. (Charles Perrault)
27
INTERPRETAÇÃO DO TEXTO:
1-Quem é o autor deste Conto de Fadas?
2- Você sabe algo mais sobre o autor?
3- Quais os personagens deste Conto de Fadas?
4- Por que Cinderela chorava em seu quarto?
5-Quem convidou as moças do reino para uma grande festa-baile?
6- Com base no Conto de Fadas, cite abaixo as características de cada
personagem:
CINDERELA MADRASTA FILHAS
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
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ARGUMENTAÇÃO:
Obediência é a temática que pode ser explorada nas questões a seguir,
sabendo-se que Cinderela trabalhava incansavelmente sem descanso por ordens de
sua madrasta, mas foi ao baile conforme sua fada madrinha havia lhe dito e voltou
no horário que lhe foi determinado.
Pode-se explorar o significado de obediência/obedecer para melhor envolver
os alunos nessa temática. Partindo-se do seguinte:
- Hoje, na nossa sociedade, você pode obedecer a todos? Por quê?
Dependendo das respostas dadas podem-se levantar outras indagações
como:
- A personagem Cinderela foi obediente às ordens da fada-madrinha? O que
você achou da atitude dela?
- Você é obediente? Em que situações e a quem?
- De acordo com o texto, Cinderela não argumentou nem reclamou, somente
“chorou amargamente” quando sua madrasta mandou-lhe ficar em casa. E você,
como agiria?
- Em sua opinião em que situações e a quem devemos obedecer?
5.4 QUARTA ATIVIDADE: AMPLIANDO HORIZONTES POR MEIO DOS CONTOS
DE FADAS
O professor levará o livro de Conto de Fadas “O MENINO DOS NÚMEROS
MÁGICOS” de Sally Gardner, para contar a história aos seus alunos (podendo se
29
caracterizar como um personagem da história), na sequência fará questionamentos
e discussão sobre o conto. Sugerimos as seguintes questões:
a) Vocês conheciam o conto? Se sim,vocês leram, assistiram ou ouviram falar
dele?
b) Qual a opinião de vocês sobre este conto?
c) Vocês gostaram desta história?
d) Que mensagem ela transmite a vocês?
5.5 QUINTA ATIVIDADE: CONHECENDO NOVAS HISTÓRIAS
Nessa atividade o professor levará para a sala de aula duas gravuras ou até
mesmo os livros da história (Chapeuzinho Vermelho e Chapeuzinho Amarelo), as
quais deverá mostrar aos alunos fazendo um comentário sobre a história falando
inclusive de outras versões (pode até levar novas versões) e a partir disso levantar
questionamentos.
30
Fontes das imagens:
http://www.google.com.br/imgres?q=imagens+do+livro+chapeuzinho+vermelho+perrault&hl=pt-BR&sa=X&tbm=isch&prmd=ivns&tbnid=UtNcdmnL45WF-M:&imgrefurl=http://www.livrariascuritiba. com.br/chapeuzinhovermelho ciadasletrinhas,product,LV222011,3430.aspx&docid=r1owmIhL7HP6-M&w=219&h=250&ei=K84_TtatHOjj0QG3m4SVDg&zoom=1&iact=hc&vpx=686&vpy=218&dur=126&hovh=200&hovw=175&tx=108&ty=120&page=1&tbnh=127&tbnw=111&start=0&ndsp=28&ved=1t:429,r:11,s:0&biw=1152&bih=674
http://www.americanas.com.br/produto/238321/livros/infantojuvenil/literaturainfantil/livro-chapeuzinho-amarelo
CONHECENDO O AUTOR
Charles Perrault (1628-1703)
Fonte:http://www.apena.rcts.pt/aproximar/contos/biografias/Perrault/perrault.htm
Contemporâneo do fabulista gaulês La Fontaine, Charles Perrault sempre
viveu em Paris e morreu aos 75 anos. O poeta da Academia Francesa não atuou
exclusivamente no mundo das letras. Além de trabalhar como advogado tornou-se
superintendente de construções do Rei Sol Luís XIV, posição política em que se
destacou ao lado do ministro Colbert. Com quase 70 anos, publicou um livro de
contos conhecidos, na época, como "contos de velha", "contos da cegonha" ou
"contos da mamãe gansa", sendo o último o título por que ficou conhecida a obra em
todo o mundo. A primeira edição, de onze de janeiro de 1697, recebeu o nome de
"Histórias ou contos do tempo passado com moralidades", que remete à famosa
moral da história presente ao final de cada texto. Os "Contos da mamãe gansa" se
constituem de uma coletânea de oito histórias, posteriormente acrescidas de mais
três títulos, ainda que num manuscrito de 1695, só encontrado em 1953, constassem
apenas cinco textos. Os contos que falam de princesas, bruxas e fadas trazem
histórias que habitam até hoje o imaginário infantil como "A Bela Adormecida",
"Chapeuzinho Vermelho", "Cinderela", dentre outros.
Fonte: http://www.graudez.com.br/litinf/autores/perrault/perrault.htm
31
TEXTO 1 - CHAPEUZINHO VERMELHO
VERSÃO ORIGINAL DE CHARLES PERRAULT.
Era uma vez...
Uma garotinha que tinha que levar pão e leite para sua avó. Enquanto
caminhava alegremente pela floresta, um lobo apareceu e perguntou-lhe onde ia.
À casa da vovó - respondeu ela prontamente.
O Lobo muito esperto chegou primeiro a casa...
OBS: devido aos constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas um trecho da obra.
O texto na íntegra se encontra no site abaixo:
Fonte: http://mundodaluha.blogspot.com/2010/03/chapeuzinho-vermelho-original-de.html
32
CONHECENDO O AUTOR
Chico Buarque de Holanda
Fonte: http://www.paralerepensar.com.br/chicobuarque.htm
Conhecido principalmente como compositor e cantor de música popular,
Chico Buarque trilhou com êxito o caminho da dramaturgia e incursionou pela
literatura ficcional. Uma das características marcantes de sua obra como letrista é a
verossimilhança com que retrata o imaginário feminino. Francisco Buarque de
Holanda, filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, nasceu no Rio de Janeiro
em 19 de junho de 1944. Chegou à vida universitária no início da década de 1960,
auge do movimento popular e estudantil que precedeu o golpe militar de 1964. Suas
primeiras canções, como Pedro pedreiro, impregnadas de preocupações sociais,
foram seguidas de composições líricas como Olê, olá, Carolina e A banda, esta uma
das vencedoras do II Festival de Música Popular Brasileira (São Paulo, 1966). Ao
decretar-se o ato institucional nº 5, em dezembro de 1968, a música popular
brasileira se polarizava em torno de dois nomes e estilos: Caetano Veloso,
vanguardista e líder do tropicalismo, e Chico Buarque, que freqüentemente apelava
para a música da década de 1930, especialmente a de Noel Rosa. Ambos foram
vítimas da censura do regime, que lhes vetava grande parte das composições, e se
exilaram na Europa. Com Vinícius de Morais e Toquinho, Chico compôs o Samba de
Orly, sua canção do exílio. Para o teatro, Chico Buarque compôs a música da peça
Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, e do Romanceiro da
33
Inconfidência, de Cecília Meireles. Escreveu, com parceiros, textos e música de
Roda viva (1967), Calabar (1973), Gota d'água (1975) e Ópera do malandro (1979).
Publicou e encenou textos infantis e escreveu a novela Fazenda modelo (1974) e o
romance Estorvo (1991).
Fonte: http://www.e-biografias.net/biografias/chico_buarque.php
TEXTO 2 : CHAPEUZINHO AMARELO
VERSÃO ORIGINAL DE CHICO BUARQUE.
Era a chapeuzinho amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada,
Nem descia...
OBS: devido aos constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas um trecho da obra.
O texto na íntegra se encontra no link abaixo:
34
Fonte:http://www.google.com.br/imgres?q=imagens+livro+chapeuzinho+amarelo&hl=pt-BR&sa=X&tbm=isch&tbnid=Iy_MjXvhn_8KvM:&imgrefurl=http://diariodaleticia.wordpress.com/2007/12/01/chapeuzinho-amarelo/&docid=KZYneFIpXzgC_M&w=350&h=345&ei=U9E_TuPcCajf0Q Gr79jDB w&zoom=&iact=hc&vpx =698&vpy=329&dur=427&hovh=152&hovw=154&tx=138&ty=136&page=6&tbnh=152&tbnw=154&start=82&ndsp=15&ved=1t:429,r:3,s:82&biw=1152&bih=674
QUESTIONAMENTOS A PARTIR DOS TEXTOS
1-Qual é o título:
Do texto 1 _________________________________________________
Do texto 2 _________________________________________________
2-Quem são os autores:
Texto 1 ____________________________________________________
Texto 2 ____________________________________________________
3-Os dois textos estão falando:
( ) de coragem ( ) de músicas ( ) de crianças ( ) de medo
4-De que a Chapeuzinho tinha medo?
Texto 1 _______________________________________________
Texto 2 _______________________________________________
5-Onde morava a Chapeuzinho Vermelho? E a Amarelo?
6-Será que a Chapeuzinho Amarelo vivia como o Vermelho?
7-Vocês sabiam que há outras versões da história de Chapeuzinho
Vermelho? Quais vocês conhecem?
8-Por que nesta outra versão a Chapeuzinho é amarelo?
9-O que você achou dessa nova versão da história do Chapeuzinho
vermelho?
35
10-O que você pode tirar de bom para sua vida?
11-Por meio da leitura de contos podem-se descobrir novos modos de agir,
novos lugares, costumes e até mesmo novas culturas. O conto é uma narrativa
breve de um fato real ou fantasioso, que apresenta personagens, tempo, espaço
drama, com diálogo e uma linguagem bem objetiva.
Que tal procurarmos esses elementos no conto de Perrault e no de Buarque?
(O professor, através da conversação e diálogo com os alunos, deve levá-los
a descobrir essas características nos contos).
AUTOR PERSONAGENS ESPAÇO TRAMA DESFECHO
Abaixo o comentário teórico é apenas para conhecimento do professor:
Conforme Eni Orlandi (1988, p.10), ler é atribuir sentidos. O sentido que
damos ao que lemos é resultado de uma construção de leitura que formamos ao
longo da nossa vida; também está vinculado à nossa posição de sujeitos no contexto
histórico-ideológico do qual nos constituímos.
NOVAS VERSÕES DE CHAPEUZINHO VERMELHO
Muitas são as versões do conto Chapeuzinho Vermelho cada qual com seu
estilo e criatividade, as quais atraem e despertam a curiosidade do leitor. Vamos
conhecer algumas:
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História na versão dos IRMÃOS GRIMM:
CHAPEUZINHO VERMELHO
AUTOR: Irmãos Grimm
Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de
olhos negros e louros cabelos cacheados, tão graciosos quanto valiosa.
Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma
curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos
louros e os olhos negros da menina.
Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa,
senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de
“Chapeuzinho Vermelho”...
OBS: devido aos constrangimentos causados pelos direitos autorais
disponibilizo apenas um trecho da obra.
O texto na íntegra se encontra:
Fonte: Alfabetização: livro do aluno / Ana Rosa Abreu... [et AL.] Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC,2000.3v.:128 p.n.2.
CONHECENDO OS AUTORES
BIOGRAFIA DOS IRMÃOS GRIMM
Fonte:http://www.google.com.br/search?q=irm%C3%A3os+Grimm&hl=pt-BR&biw=1152&bih=674& prmd=ivnsb&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=HFg0TuLlJ-He0QHq9qGRDA&ved=0CEQQs AQ
37
Escritores alemães nascidos em Hanau, criadores de encantadores clássicos
da literatura infantil universal como João e Maria, Branca de Neve e os sete anões e
Os músicos de Bremen, que fizeram emocionar leitores de todas as idades e
épocas. Estudaram direito na Universidade de Marburg, mas notabilizaram-se como
pesquisadores e filólogos. Influenciados pelo romantismo, reuniram cerca de 200
contos e lendas populares que publicaram sob o título de Kinder-und Hausmärchen
(1812-1815), o Contos de fadas para crianças, uma obra que alcançou sucesso
mundial e foi seguida de um trabalho de características semelhantes, Deutsche
Sagen (1816-1818), o Lendas alemãs. Paralelamente desenvolviam estudos
linguísticos que levaram à elaboração da grandiosa gramática alemã Deutsche
Grammatik (1819-1837), na qual enunciou a lei de Grimm, que estabelecia o
princípio da regularidade das leis fonéticas. Também descobriram a metafonia, sobre
a palatização das vogais, e a apofonia, explicação das estruturas verbais a partir das
variações vocálicas, temas fundamentais para o desenvolvimento do alemão
moderno. Nomeados professores e bibliotecários da Universidade de Göttingen
(1829), foram demitidos (1837) por terem assinado o protesto dos sete de Göttingen,
dirigido contra o rei de Hanôver, por desrespeito deste à constituição. Depois
moraram em Kassel (1837-1840) até se mudarem para Berlim, onde permaneceram
trabalhando na construção de um dicionário, até suas respectivas mortes.
Fonte: http://trabalhodeliteraturainfantil.blogspot.com/2009/04/biografia-dos-irmaos-grimm.html
História na versão de autores contemporâneos:
CHAPEUZINHO COR-DE-ROSA CHOQUE
AUTORA: Luciana Arrieta Volpato.
Era uma vez uma menina furiosa de brava chamada Chapeuzinho Cor-de-
rosa choque. Tinha esse apelido porque desde bebê usava chapéus e capas dessa
cor.
Um dia, o pai de Chapeuzinho que era padeiro, chamou a menina dizendo...
OBS: Devido aos constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas um trecho da obra.
38
O texto na íntegra se encontra no site:
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/1009261
CHAPEUZINHO VERDE
AUTOR: Antonio Pereira Apon.
Chapeuzinho verde era uma menina muito preocupada com a natureza, ela
cuidava dos animais e das árvores, que eram todas suas amigas.
Ela se chamava Chapeuzinho verde, porque usava um mimoso chapeuzinho
dessa cor, o que ela mais gostava de fazer era conversar com as árvores...
OBS: Devido aos constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas um trecho da obra.
O texto na íntegra encontra-se no site:
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/infantil/301836
CHAPEUZINHO AZUL
AUTOR: Gladston Salles.
“Chapeuzinho Azul” sempre foi uma menina muito sonhadora... Ela sempre
dizia que queria ser médica. O pai era ajudante de pedreiro e a mãe empregada
doméstica. Todo dia bem cedinho era deixada na creche comunitária e lá
permanecia até às 18h. A mãe trabalhava em Copacabana e pegava duas
conduções (ônibus e trem). O pai trabalhava ainda mais longe e, quando chegava
em casa...
OBS: Devido aos constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas um trecho da obra.
O texto na íntegra encontra-se no site:
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/contos/1106153
39
Caro(a) professor(a):
Os contos contemporâneos citados podem ser trabalhados explorando-se
situações do nosso cotidiano como: questões sociais, políticas, familiares, entre
outras.
40
6 OFICINA DE LEITURA: FAZENDO TEATRO
6.1 PRIMEIRA ATIVIDADE: LEITURA MUSICAL
Nessa atividade o professor deverá dividir a turma em grupos, pedindo que
escolham um livro de Contos de Fadas de sua preferência, sendo que cada grupo
ficará responsável por um capítulo da história do conto que escolheram. A equipe
deve selecionar uma música que combine com o trecho a ser lido. Durante a leitura
podem ser feitas pausas para ouvir a música, que ficará de fundo musical para os
narradores.
6.2 SEGUNDA ATIVIDADE: LEITURA DRAMATIZADA
Os grupos já formados na atividade anterior deverão agora escolher e
preparar a narração de um capítulo da obra para contar aos outros grupos, utilizando
as imagens seqüenciais dos fatos. Esta atividade poderá ser desenvolvida fora da
sala de aula, ao ar livre.
Os personagens devem vestir-se conforme o estilo da época.
6.3 TERCEIRA ATIVIDADE: TEATRO NA ESCOLA
Esta atividade deverá contemplar alguns Contos de Fadas tradicionais e/ou
versões contemporâneas, já comentados nas demais atividades, para serem
41
dramatizados pelos alunos da turma, alvo do projeto de intervenção, e apresentados
ao final do projeto para todos os membros da Escola.
Esta é uma das estratégias mencionadas nas ações do Projeto de
Intervenção.
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 2001. AMOP. Associação dos Municípios do Oeste de Paraná. Seqüência didática: uma proposta para o ensino da Língua Portuguesa nas séries iniciais. {Organizadoras: Teresinha da Conceição Costa- Hubes e Teresinha Baumgartner}. Cascavel: Assoeste, 2009. Caderno Pedagógico 03. APON. Antonio Pereira. Chapeuzinho Verde. 2006. Publicação no site: http://www.recantodasletras.com.br/infantil/301836. BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de Feiurinha. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2001. BUARQUE. Chico. Chapeuzinho Amarelo. 13ª ed. São Paulo: José Olympio, 2003. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa: Ensino de primeira à quarta série. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 1997. GARDNER, Sally, O menino dos números mágicos, 1ª ed. São Paulo: Rocco, 2007. GRIMM, Irmãos. Chapeuzinho Vermelho. Alfabetização: livro do aluno / Ana Rosa Abreu... [et AL.] Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC,2000.3v.:128 p.n.2. KLEIMAN, Ângela. Oficina de leitura: teoria e prática. 9ª ed. São Paulo: Pontes, 2002. KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2003. ORTHOF, Sylvia. Maria vai com as outras. 15ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
43
_____. Contos de estimação: Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro. 1ª ed. Rio de Janeiro. FNDE, 2002.
PERRAULT. Charles. Cinderela. 1ª ed. São Paulo. Amarilys, 2009. _____. Chapeuzinho Vermelho. 1ª ed. São Paulo. Amarilys. 2009. RICHARDT, Nádia Ficht. Manual para elaboração de trabalhos: FALURB. 2008. Marechal Cândido Rondon. Disponível em <http://www.falurb.edu.br/manual_elab_trab.asp>. Acesso em 02 de Agosto de 2011. ROSA, João Guimarães. Fita Verde no cabelo. Nova velha história. 15ª ed. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1992. SALLES. Gladston. Chapeuzinho Azul. 2008. Publicado no site: http://www.recantodasletras.com.br/contos/1106153. SOLÉ, Isabel. Estratégias da leitura. 6ª ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. VOLPATO. Luciana Arrieta. Chapeuzinho Cor-de-rosa Choque. 2008. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/1009261. Acesso em: 02 de Agosto de 2011.
AVALIAÇÃO
Ao término do presente trabalho, acredita-se que os alunos já tenham um
embasamento suficiente sobre os Contos de Fadas e, a partir das leituras e
atividades lúdicas que forem realizadas, possam demonstrar criatividade e novos
conhecimentos adquiridos ao longo do projeto.
Espera-se que o aluno tenha uma boa desenvoltura nas atividades lúdicas
que lhe forem propostas, despertando assim para o prazer de ler.
Será realizada, finalmente, uma apresentação de dramatizações sobre
Contos de Fadas realizadas pelos alunos em um evento, especialmente organizado
para esse fim, para o qual será convidada a comunidade escolar. Os critérios para a
apresentação dos resultados, bem como os arranjos do evento, serão definidos
juntamente com os alunos e equipe técnico-pedagógica do colégio.
ANEXOS
LISTA DOS CONTOS DE FADAS A SEREM TRABALHADOS NAS OFICINAS
Os livros abaixo relacionados poderão ser encontrados na Biblioteca da própria
escola e nos seguintes sites:
http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/contos.html
http://www.qdivertido.com.br/contos.php
CONTOS TRADICIONAIS:
1- Chapeuzinho vermelho (Charles Perrault)
2-Chapeuzinho vermelho (Irmãos Grimm)
3-Branca de neve
4- A Bela adormecida
5- A gata borralheira
6- O gato de botas
7- O pequeno polegar
8- O patinho feio
9- A bela e a fera
10- João e Maria
11- Rapunzel
12- Os três porquinhos
13-João e o pé de feijão
14- Cinderela
15-Soldadinho de chumbo
16- Pinóquio
17-Fita verde no cabelo – NOVA VELHA HISTÓRIA (Guimarães Rosa)
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CONTOS CONTEMPORÂNEOS
1- Chapeuzinho amarelo (Chico Buarque)
2- História meio ao contrário (Ana Maria Machado)
3- O fantástico mistério de feiurinha (Pedro Bandeira)
4- O rei que não sabia de nada (Ruth Rocha)
5- Uma idéia toda azul (Marina Colasanti)
6- A fada que tinha idéias (Fernanda L de Almeida)
7- A princesa sabichona (Babete Colle)
8- O menino dos números mágicos (Sally Gardner)
9- A menina mais forte do mundo (Sally Gardner)
10- Contos de humor (Silvia Ortof)
11- Sapo Vira Rei Vira Sapo (Ruth Rocha)