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PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO WALTER ROCHA OLIVEIRA A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO SÃO PAULO 2014

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PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO

WALTER ROCHA OLIVEIRA

A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS

CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO

SÃO PAULO 2014

PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO

WALTER ROCHA OLIVEIRA

A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS

CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO

Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), como requisito exigido para a obtenção do título

de Mestre em Educação, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Celia Maria Haas.

SÃO PAULO 2014

O48v OLIVEIRA, Walter Rocha

A visão de coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo./ Walter Rocha Oliveira. São Paulo, 2014.

123 p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Cidade de São Paulo. Inclui bibliografia Dissertação (Mestrado) – Universidade Cidade

de São Paulo. Orientador: Profª. Drª. Celia Maria Haas.

1. Empreendedorismo. 2. Educação superior. 3. Currículo. I. Haas, Celia Maria, orient. II. Título.

CDD. 378.1

WALTER ROCHA OLIVEIRA

A VISÃO DE COORDENADORES E PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NOS

CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO

Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), como requisito exigido

para a obtenção do título de Mestre em Educação, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Celia Maria Haas.

Área de Concentração: Políticas Públicas em Educação Data da Defesa: ____ / ____ / ______ Resultado: _____________________ BANCA EXAMINADORA:

Profª. Drª. Celia Maria Haas ___________________________

Universidade Cidade de São Paulo

Profª. Drª. Maria Angélica Rodrigues Martins ___________________________

Universidade de Santos

Profª. Drª. Sandra Lúcia Ferreira Acosta Soares ___________________________

Universidade Cidade de São Paulo

Dedico esta dissertação à minha esposa, Maria de Fátima, aos meus filhos,

Caio e Caíque, à minha mãe, aos meus irmãos, sobrinhos e amigos, que foram

decisivos para a conclusão deste trabalho, pela paciência, apoio e por acreditar que

seria possível.

AGRADECIMENTOS

Agradeço à Profª. Drª. Celia Maria Haas, por seu profissionalismo e

sabedoria com que sempre atuou, colaborando de forma indispensável na elaboração

desta dissertação;

Agradeço às Professoras, Drª. Maria Angélica Rodrigues Martins e Drª.

Sandra Lúcia Ferreira Acosta Soares, pela excelente contribuição na construção desta

pesquisa;

Agradeço a todos os professores e funcionários do Mestrado e do Centro

Universitário, pela oportunidade proporcionada;

Agradeço aos colegas de mestrado, especialmente ao Paulo Barata, pela ajuda

nos momentos necessários;

Por fim, agradeço aos coordenadores e professores do Centro Universitário,

participantes da pesquisa, sem os quais não teria sido possível a conclusão deste

trabalho.

“Para mim, é impossível existir sem

sonhos. A vida na sua totalidade me

ensinou como grande lição que é impossível

assumi-la sem risco.”

Paulo Freire

RESUMO

OLIVEIRA, Walter Rocha. A Visão dos coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo. 123f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, São Paulo, 2014. A pesquisa teve como propósito conhecer a visão dos coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos currículos dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, ministrados numa Instituição de Educação Superior (IES), na cidade de Maceió, Alagoas, e teve, ainda, como objetivos identificar as possíveis contribuições da disciplina Empreendedorismo na formação de futuros profissionais concludentes dos cursos mencionados, além de examinar o conteúdo da disciplina em cada um desses cursos. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com apoio em autores que discutem o tema, entre eles, estão Say (1983), Filion (1999), Dolabela (1999; 2002; 2003), Dornelas (2001; 2003), que discutem a importância do empreendedorismo em decorrência das mudanças promovidas pelo processo de globalização e emergência tecnológica na Era da Informação e do Conhecimento, cujo estudo foi complementado com entrevistas realizadas com três coordenadores e três professores da IES pesquisada. Os coordenadores informaram que a inclusão da disciplina é importante para despertar nos alunos as competências empreendedoras. Os professores, por sua vez, consideram pequena a carga horária, mencionando, também, a falta de uma estratégia transversal para a disciplina. Para os Coordenadores e Professores ouvidos, há necessidade de revisão das propostas pedagógicas, com vistas a promover a interdisciplinaridade e aumentar os conteúdos das disciplinas ligadas ao tema, visando ampliar as possibilidades de formação de novos empreendedores. Palavras-chave: Empreendedorismo. Educação Superior. Currículo.

ABSTRACT

OLIVEIRA, Walter Rocha. The view of academic coordinators and professors relating to the introduction of an Entrepreneurship course into of Graduate Degree Programs in Business Administration, Accounting and Tourism. 123 f. Dissertation (Master’s in Education) – Universidade Cidade de São Paulo – UNICID, São Paulo, 2014.

This investigation endeavored to scrutinize the view of academic coordinators and professors regarding the introduction of an Entrepreneurship course into the curricula of Graduate Degree Programs in Business Administration, Accounting and Tourism Studies, in a Higher Education Institution in the city of Maceió, Alagoas. Objectives were to identify the contribution of such an Entrepreneurship course to the formation of the upcoming professionals graduated from those College Programs, and to reconnoiter the contents of the syllabus applied in the Entrepreneurship courses in each Graduate Program. The set research model employed a qualitative stamp, and acknowledged academics who have been recognized for notably appraising the matter, like Say (1983), Filion (1999), Dolabela (1999; 2002; 2003), and Dornelas (2001; 2003), whom addressed the importance of entrepreneurship due to the transformations promoted by the international globalization process and technology, in the Knowledge and Information Age. The review also conducted interviews with three academic coordinators and three professors of the scrutinized Higher Education Institution. Thus, the questioned coordinators informed that the introduction of the indicated course in the program’s curricula is indispensable to promote entrepreneur skills among graduate students. Professors, on the other hand, questioned the undersized class load and the lack of a transversal strategy to the course. Nonetheless, both coordinators and professors agreed that those Graduate Degree Programs needed to reevaluate their academic structure, focusing on promoting interdisciplinarity, and developing course content summaries, with the purpose of providing the students with the tools to bolster their essential entrepreneur skills, in order to enhance their chances to become an entrepreneur.

Key words: Entrepreneurship; Higher Education; Curriculum.

LISTA DE ABREVIATURAS

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior

CEAG Curso de Especialização em Administração para Graduados

CESMAC Centro de Ensino Superior de Maceió

CEFEI Centro Empresarial de Formação Empreendedora

CLT Consolidação das Leis do Trabalho

CNI Confederação Nacional da Indústria

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico

CONSED Conselho Nacional de Secretários de Educação

ENE Escola de Novos Empreendedores

FAP Fundação de Amparo à Pesquisa

FAPEAL Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas

FGV Fundação Getúlio Vargas

FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

GEFEI Centro Empresarial de Formação Empreendedora

GCI Global Competitiveness Index

GEM Global Entrepreneurship Monitor

IEL Instituto Euvaldo lodi

IES Instituição de Educação Superior

MBA Master of Business Administration

MCT Ministério da Ciência e Tecnologia

NPE Núcleo de Projetos de Extensão

PSIC Programa Semente, de Iniciação Científica

SCIELO Scientific Electronic Library On-line

SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SOFTEX Sociedade Brasileira para Exportação de Software

TPA Theory of Planned Behavior

UFF Universidade Federal Fluminense

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

UNIFEI Universidade Federal de Itajubá

UTL Universidade Técnica de Lisboa

LISTA DE QUADROS

Pág.

Quadro 1 – Número de pesquisas catalogadas no Banco de Teses

da CAPES ........................................................................... 25

Quadro 2 – Número de artigos catalogados na Plataforma SciELO ...... 30

Quadro 3 – Número de artigos catalogados na plataforma Redalyc ...... 32

Quadro 4 – Campus do Centro Universitário .......................................... 54

Quadro 5 – Categorias para os Coordenadores e Professores..............

57

SUMÁRIO

Pág.

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 13

1 ENTENDENDO O EMPREENDEDORISMO ........................... 16

1.1 Conceito de Empreendedorismo ............................................. 16

1.2 As Pesquisas sobre o Ensino do Empreendedorismo no

Brasil ....................................................................................... 24

1.3 O Ensino do Empreendedorismo no Brasil ............................. 35

2 CURRÍCULO E EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO

SUPERIOR.............................................................................. 39

2.1 Diretrizes Curriculares e Projetos Pedagógicos dos Cursos ... 39

2.1.1 Administração de Empresas ..................................................................................

41

2.1.2 Ciências Contábeis ............................................................................................. 46

2.1.3 Turismo ............................................................................................................ 49

3. OS CAMINHOS DA PESQUISA: O QUE DIZEM OS CO-

ORDENADORES E PROFESSORES .................................................................. 53

3.1 Procedimentos Metodológicos ............................................................................ 53

3.2 A Visão dos Coordenadores ............................................................................... 57

3.3 A Visão dos Professores ..................................................................................... 63

CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 74

REFERÊNCIAS .................................................................................................. 77

APÊNDICES

Apêndice “A” – Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES: Empreendedorismo e Currículo .............................................. 83

Apêndice “B” – Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES: Empreendedorismo e Educação ............................................. 84

Apêndice “C” – Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES: Ensino do Empreendedorismo no Brasil ................................. 91

Apêndice “D” – Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo: Empreendedorismo ................................................................. 96

Apêndice “E” – Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo: Empreendedorismo e Ensino Superior ................................... 107

Apêndice “F” – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ........................ 109

Apêndice “G” – Roteiro de questionário para coordenadores dos cursos ........ 110

Apêndice “H” – Roteiro de questionário para professores dos cursos ............. 111

ANEXOS

Anexo “A” – Plano de ensino do curso de Ciências Contábeis ......................... 113

Anexo “B” – Plano de ensino do curso de Administração de Empresas ........... 117

Anexo “C” – Plano de ensino do curso de Turismo ........................................... 120

13

INTRODUÇÃO

O interesse em estudar este tema deu-se em virtude do trabalho desenvolvido

ao longo de vinte e três anos no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

(SEBRAE).

Devido aos trabalhos desenvolvidos na coordenação de treinamento e

desenvolvimento, fui convidado a fazer parte do quadro efetivo de funcionários do

SEBRAE, em Alagoas, onde atuei junto aos empresários e aos seus colaboradores,

na busca de instrumentalizá-los para o mercado e para a vida, na concepção

empreendedora.

Inquieto pelo fato de ser um colaborador do sistema Sebrae, sem a devida

prática empresarial, em 1997, pedi meu desligamento para vivenciar a montagem de

um negócio próprio. Com a experiência adquirida no SEBRAE, abri, em 1998, uma

consultoria em Recursos Humanos, na qual utilizo as características e

comportamentos necessários para ser um empreendedor, como: iniciativa, busca de

oportunidades, planejamento, correr riscos calculados, criatividade, dentre outras.

Mesmo com o desligamento formal da carteira de trabalho do sistema

SEBRAE, ainda continuo fazendo parte do quadro da referida instituição, desde

então, como consultor/instrutor interno e externo.

Em 1998, fui convidado a trabalhar em uma Instituição de Educação Superior

(IES) privada em Maceió, Alagoas, como professor da disciplina Empreendedorismo.

Na mesma IES exerci também a função de supervisor de estágio no curso de

Psicologia e dentre os assuntos trabalhados no semestre, um deles era sobre

empreendedorismo, que levava os alunos à elaboração de um plano de negócio

pessoal e profissional que norteava todo o seu trabalho durante as atividades de

estágio.

Hoje, atuo como professor no curso de Administração de Empresas,

especificamente na disciplina Jogos de Empresas e Gestão da Qualidade, em uma

Instituição de Educação Superior (IES) privada, também leciono em uma

Universidade Estadual nos cursos tecnológicos de Radiologia, atuando na disciplina

Psicologia das Relações Interpessoais e no curso de Processos Gerenciais, na

disciplina Treinamento, Capacitação e Comunicação Oral. Coordeno em uma

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Faculdade um curso “Master of Business Administration (MBA)” em Gestão

Estratégica de Pessoas.

Diante dessas experiências, surgiu a necessidade de buscar mais respostas

para o ensino do empreendedorismo, assim apareceu a oportunidade de participar

de uma pesquisa de mestrado.

O projeto teve como temática central estudar a visão dos Coordenadores e

Professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo nos currículos

dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo de uma

Instituição de Educação Superior (IES), na cidade de Maceió, Alagoas, na busca de

resposta à seguinte questão: Qual a visão dos coordenadores e professores a

respeito da inserção da disciplina Empreendedorismo na matriz curricular dos cursos

de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo?

Diante deste questionamento, esta pesquisa tem como objetivos:

a) Investigar sobre a justificativa e avaliação dos coordenadores e professores

da contribuição da disciplina Empreendedorismo na formação de futuros

profissionais dos cursos de Administração de Empresas, Ciências

Contábeis e Turismo;

b) Conhecer o conteúdo da disciplina Empreendedorismo trabalhado em cada

curso; e

c) Investigar a importância dedicada ao ensino do Empreendedorismo na

estrutura curricular dos cursos de Administração de Empresas, Ciências

Contábeis e Turismo.

A Instituição de Educação Superior na qual foi desenvolvida a pesquisa

constitui um Centro Universitário privado da cidade de Maceió, Alagoas, que conta

com 30 cursos, e, aproximadamente, 13.600 alunos na graduação, 2000 alunos de

pós-graduação e 40 em mestrado profissional na área de saúde, conta, ainda, com

900 professores e cerca de 700 colaboradores dos diversos departamentos

administrativos.

Nos procedimentos metodológicos, a abordagem utilizada foi

predominantemente qualitativa, a qual se apoia em entrevistas estruturadas como

instrumento de coleta de dados e em levantamento bibliográfico.

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Espera-se que esta pesquisa possa colaborar com outros estudos que

discutem a formação do Administrador, Contador e Turismólogo e o aumento de

pesquisas realizadas sobre o currículo dos cursos de Administração de Empresas,

Ciências Contábeis e Turismo, suas disciplinas e seus conteúdos.

A dissertação estái organizada em três capítulos, tendo, o primeiro –

Entendendo o Empreendedorismo – , como finalidade, apresentar seus conceitos

e contextualizar as pesquisas sobre esse assunto e seu ensino no Brasil. O estudo

baseou-se nas pesquisas efetuadas a partir de Filion (1991), Say (1983), Dornelas

(2001), Dolabela (1999), entre outros autores.

O segundo capítulo – Currículo e Empreendedorismo na Educação

Superior – aborda as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de

Administrações de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.

Finalmente, o terceiro capítulo – Os Caminhos da Pesquisa: o que dizem

os Coordenadores e Professores – expõe os caminhos percorridos pela pesquisa,

as entrevistas com coordenadores e professores e a disciplina de

empreendedorismo na visão dos sujeitos entrevistados, corroborando os referenciais

dos capítulos anteriores.

16

1 ENTENDENDO O EMPREENDEDORISMO

Este capítulo apresenta o estudo sobre empreendedorismo, enfatizando a

origem da palavra e respectivos conceitos, além de conhecer o perfil do

empreendedor sob a abordagem de diversos autores, as principais características e

atitudes dos empreendedores. Descreve, também, as pesquisas sobre o

empreendedorismo no banco de teses da CAPES e os artigos levantados nas bases

da Scientific Electronic Library On-line (SCIELO) e da Red de Revistas Científicas de

América Latina y el Caribe, España y Portugal (REDALYC). Apresenta, ainda,

enfoque dado ao ensino do empreendedorismo nas Instituições de Educação

Superior (IES) do Brasil.

1.1 Conceito de Empreendedorismo

O empreendedorismo, segundo se apreende de Chiavenato (2005), Gerber

(1996), Leite (2002), Degen (2000), Dornelas (2003) e Fillion (1999), origina-se da

palavra francesa entrepreneur, que significa aquele que assume riscos e começa

algo de novo.

Para Dornelas (2001, p. 28), o empreendedorismo tem início com:

[...] Richard Cantilon, importante escritor e economista do século XVII é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor – aquele que assumia riscos – do capitalista – aquele que fornecia capital.

No século XVII, o termo empreendedorismo designava associação a

proprietários de terras e trabalhadores assalariados, sendo, também, usado nessa

época para “[...] denominar outros aventureiros tais como: construtores de pontes,

empreiteiros de estradas ou arquitetos, enfim, pessoas que criavam e conduziam

projetos e empreendimentos” (FRIEDLANDER, 2005, p. 50).

Segundo Dornelas (2001, p. 27): “[...] a palavra empreendedorismo

(entrepreneur) tem origem francesa [...]. Um primeiro exemplo de definição de

empreendedorismo pode ser creditado a Marco Pólo, que tentou estabelecer uma

rota comercial para o Oriente”.

17

Dornelas (2001, p. 27) observa que, na Idade Média, o termo já significava

“[...] aquele que gerenciava grandes projetos de produção”. Para o autor, o

empreendedorismo foi, portanto, disseminado no século XVII e sedimentado nos

debates ocorridos nos séculos XIX e XX, quando passou a ser feita a distinção entre

empreendedor e administrador. O administrador, desde a abordagem clássica,

planeja, organiza, dirige e controla uma organização, já no empreendedor existe um

diferencial, ou seja, ser visionário. Para essa característica, o empreendedor

direciona as atividades para o aspecto estratégico das organizações, enquanto o

administrador limita e coordena as atividades diárias.

Dolabela (1999) aponta que, no período de 1800. o economista francês Jean

Batista Say (1983) utilizou o termo empreendedor, em seu livro intitulado Tratado de

Economia Política, como sendo aquele responsável por reunir todos os fatores de

produção, descobrindo o valor dos produtos, a reorganização de todo capital que ele

emprega, o valor dos salários, o juro, o aluguel que ele paga, bem como os lucros

que lhe pertencem.

Ainda segundo Say (1983, p. 3),

[...] Para que o indivíduo se torne um empreendedor, necessita apresentar alguns requisitos, tais como: julgamento, perseverança e um conhecimento do mundo e dos negócios. O sujeito empreendedor deveria ainda, segundo ele, possuir a arte da superintendência e da administração.

Dolabela (1999) assinala que, na Inglaterra, os esforços foram dedicados no

sentido de melhor explicitar o empreendedorismo, notadamente por Adam Smith e

Alfred Marshall. Para Longen (1997), foi Adam Smith quem caracterizou o

empreendedor como um proprietário capitalista, um fornecedor de capital e, ao

mesmo tempo, um administrador que se interpõe entre o trabalhador e o

consumidor.

Dornelas (2001) destaca que, foi o economista Joseph Schumpeter, em 1950,

quem aprofundou os estudos e definiu o empreendedorismo no sentido de expressar

uma pessoa com criatividade e fazer sucesso com inovações.

O empreendedor, para Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2001, p. 65), é

considerado

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[...] Aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exportação de novos recursos e materiais. O empreendedor, responsável pelo processo de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona, mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos menos eficientes e mais caros.

Segundo Dornelas (2001, p. 29), o empreendedorismo

[...] foi se inserindo nos movimentos administrativos que se expressaram durante o século XX, tais como o movimento da racionalização do trabalho, na década de 1930, o movimento das relações humanas, nas décadas de 1940 e 1950, o movimento do funcionalismo estrutural, na década de 1960, o movimento dos sistemas abertos, nos anos de 70, e o movimento das contingências ambientais.

No momento presente, assinala Dornelas (2001, p. 29), “[...] não se tem um

movimento predominante, mas acredita-se que o empreendedorismo irá, cada vez

mais, mudar a forma de se fazer negócio no mundo”.

Ainda segundo Dornelas (2001), o empreendedorismo foi aprofundado em

1967 com Kenneth E. Knight.

Em 1970, com Peter Drucker, foi introduzido o conceito de risco, pois uma

pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. Segundo o SEBRAE,

correr riscos calculados é avaliar alternativas e calcular riscos deliberadamente. O

empreendedor age para reduzir os riscos ou controlar os resultados. Coloca-se em

situações que implicam desafios ou riscos moderados.

Em 1978, foi introduzido o conceito de intraempreendedor a uma pessoa

empreendedora, mas dentro de uma organização, para caracterizar as empresas

que estimulam e incentivam as iniciativas empreendedoras de seus funcionários.

(PINCHOT III, 1989). O intraempreendedorismo surgiu naturalmente a partir do

conceito de empreendedorismo e colocou-se como uma forma saudável de se

vencerem os desafios impostos pelo ambiente hipercompetitivo em que as

organizações modernas estão inseridas (DANTAS, 2008).

[...] O intraempreendedorismo ganha força nesse cenário, uma vez que, essencialmente, a empresa valoriza o espírito empreendedor, estimulando as pessoas a concretizarem suas ideias, através do patrocínio e liberdade de ação para agir. Trata-se de um método eficiente, porque libera o gênio criativo dos empregados, que são justamente as pessoas que melhor conhecem a organização (DANTAS, 2008, p. 17).

19

Leite (2002), Degen (2000), Dornelas (2003) e Fillion (1999) apontam que

David McClelland, em 1961, na Universidade de Harvard, desenvolveu a teoria sobre

a motivação psicológica, contribuindo significativamente para o entendimento do

empreendedor. Segundo Degen (2000), McClleand defendia que a motivação

humana depende das necessidades de realização, poder e afiliação; de realização

da necessidade de provar limites e realizar coisas; de poder exercido sobre outros; e

de afiliação no estabelecimento, manutenção e reestabelecimento de relações

emocionais com outras pessoas.

McClelland (apud DEGEN, 2000, p. 132) afirma que,

[...] psicologicamente as pessoas podem ser divididas em dois grandes grupos, [...] uma minoria que, quando desafiada por uma oportunidade, está disposta a trabalhar arduamente para conseguir algo, e uma maioria que, na realidade, não se dispõe a enfrentar riscos.

McClelland (1991, p. 68) ainda vê o empreendedor como um indivíduo “[...]

fortemente motivado pela necessidade de realização, que não gosta de rotinas e

nem de trabalho repetitivo”.

McClelland (1972, p. 72) identifica os empreendedores como pessoas

capazes de fixar, para si próprias, os padrões de realização e buscam, arduamente,

alcançar essas metas que estabelecem, ou, como diz o próprio autor,

[...] esse homem nada retira para si mesmo de sua riqueza, exceto o sentimento irracional de ter feito bem o seu trabalho. É exatamente assim que definimos o motivo de realização ao codificá-lo para sua expressão na fantasia.

Observa Dolabela (1999, p. 29) que:

[...] O empreendedorismo oferece graus elevados de realização pessoal. Por ser a exteriorização do que se passa no âmago de uma pessoa, e por receber o empreendedor com todas as suas características pessoais. A atividade empreendedora faz com que trabalho e prazer andem juntos, por esse motivo deve-se motivar e estimular a introdução da cultura empreendedora nas escolas, para que mais e mais os jovens aprendam a ter atitudes empreendedoras na área que escolherem para atuar.

Dornelas (2001) enfatiza que, desde 1990, vem se desenrolando o

crescimento do empreendedorismo no mundo, destacando iniciativas no Reino

20

Unido, na Alemanha, na Finlândia, em Israel, na França e, notadamente, no Brasil,

e, em todo o planeta, vem crescendo o interesse pelo empreendedorismo, adotado

em governos nacionais e organizações multinacionais, tornando-se o combustível do

desenvolvimento pelo dinamismo empresarial e crescimento econômico.

Destaca, ainda, Dornelas (2003, p. 21),

[...] o momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade.

Buscando uma conceituação, conforme visto anteriormente, a palavra é

oriunda das expressões entrepreneur e entrepreneuship, pois, segundo Bueno

(2005, p. 58), o empreendedorismo tem sido utilizado nos estudos relativos

[...] ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação, sendo definido como [...] o processo de iniciar um empreendimento, organizar os recursos necessários, e assumir as recompensas e os riscos associados.

Segundo Dolabela (1999, p. 46), “[...] o empreendedorismo é visto também

como um campo intensamente relacionado com o processo de entendimento e

construção da liberdade humana”, tornando-se, portanto, a melhor maneira de usar

tempo, talento e energia.

Dolabela (1999, p. 46), destaca ainda que, para o empreendedor

[...] não significa somente ter um acúmulo de conhecimento, mas também valores, atitudes, comportamentos, formas de percepção do mundo e de si mesmo voltados para atividades em que o risco, a capacidade de inovar, perseverar e conviver com a incerteza são elementos indispensáveis.

Degen (1989, p. 66) por sua vez, observa “[...] ser empreendedor significa ter,

acima de tudo, a necessidade de realizar coisas novas, pôr em prática ideias

próprias, características de personalidade e comportamento que nem sempre é fácil

de encontrar”.

O mesmo autor afirma ainda que, “[...] as pessoas que têm necessidade de

realizar se destacam porque, independentemente de suas atividades, fazem com

que as coisas aconteçam (DEGEN, 1989, p. 66)”.

21

Já De Mori (1998, p. 43) define empreendedores como,

[...] pessoas que perseguem o benefício, trabalham individual e coletivamente. São indivíduos que inovam, identificam e criam oportunidades de negócios, montam e coordenam novas combinações de recursos (funções de produção), para extrair os melhores benefícios de suas inovações num meio incerto.

Com isso, a revisão conceitual para empreendedorismo, até aqui entendida,

traz a ideia de diversos aspectos, dentre eles, aceitação para assumir riscos e

fracassos, criação de novo negócio pela paixão de realizar e utilização dos recursos

disponíveis, criativamente, na transformação do ambiente social e econômico.

Para Barreto (1998, p.75)

[...] Empreendedorismo é a habilidade de criar e construir algo a partir de muito pouco ou de quase nada. Não é uma característica de personalidade, embora seja algo distinto, tanto nos indivíduos como nas instituições empreendedoras. O empreendedorismo é tido como um comportamento ou um processo para iniciar e desenvolver um negócio ou um conjunto de atividades com resultados positivos, portanto, é a criação de valor através do desenvolvimento de uma organização.

Na mesma condução, Santos (2001, p. 57) entende como características

empreendedoras um modelo que influencie, iniciativa, autonomia, autoconfiança,

otimismo, necessidade de realização, trabalhar sozinho, perseverança e tenacidade.

Uriarte (2000, p. 53) observa que:

[...] da análise do processo comportamental constata-se que as características do comportamento são as necessidades, as habilidades, o conhecimento e os valores. Sendo assim, e considerando que a criação de uma nova empresa pode ser tratada como uma oportunidade de satisfazer as necessidades do mesmo, essas poderão ser estudadas também neste contexto.

Filion (2004, p. 65), define o empreendedorismo como

[...] o processo pelo qual se faz algo novo (algo criativo) e algo diferente (algo inovador) com a finalidade de gerar riqueza para indivíduos e agregar valor para a sociedade, [e o empreendedor] como uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões [...] no entanto, chama atenção para quatro características que fundamentam o perfil empreendedor: aprendizagem, rede de relações, visão e inovação.

22

Com relação à aprendizagem, para Filion (1991, p. 64), “[...] os

empreendedores aprendem com a experiência passada e atual, tendo postura

proativa, pois devem [...] identificar coisas novas que deverão aprender, tendo em

vista as coisas novas que desejam realizar”. Considerando a Rede de Relações,

prossegue Filion (1991, p. 69), “[...] as relações e as visões dão origem às ações; as

ações requerem, frequentemente, o estabelecimento de novas relações, que por sua

vez, influenciam o surgimento de novas visões”.

A Visão, para Filion (1999, p. 12),

[...] Atua como uma diretriz, fornecendo indicadores para o empreendedor organizar e desenvolver suas atividades. Depois de imaginada, [...] a visão é desenvolvida, corrigida e ajustada, não em termos de seu conteúdo básico, mas em termos das muitas atividades diferentes necessárias para que se prossiga na concretização da visão. A visão não é estática, ela é um processo em constante evolução.

Inovação, segundo Filion (1999, p. 12),

[...] É, sobretudo, a conjunção estreita de um conjunto integrado de ações dirigidas para um objetivo comum. Às vezes, empreendedores não introduzem qualquer fenômeno novo ou inovação importante de mercado, porém, inovam ao reduzir custos, ao melhorar a qualidade ou oferecer serviços mais rápidos.

Para Dolabela (2002) e Araújo (2004), as características estão pautadas no

fato de o empreendedor ser visionário, otimista, determinado, dinâmico,

independente, apaixonado pelo que faz, líder dedicado e decidido, bem relacionado,

saber planejar, ser organizado, preparado, fazer a diferença, saber explorar ao

máximo as oportunidades, assumir riscos, criar valor, dentre outras.

Almeida (2001) aprofunda tais características assinalando que, entre elas,

talvez a mais relevante, para ele, seja a de que todo empreendedor é visionário,

possui a visão de como está o futuro para seu negócio e sua vida e, o mais

importante, eles têm a habilidade de implementar seus sonhos. Também é preciso

que o empreendedor, ainda segundo Almeida (2001), saiba tomar decisões corretas

na hora certa, não se sentindo inseguro, principalmente nos momentos de

adversidade, sendo este um fator chave para o seu sucesso.

23

Para Leite (2002), os empreendedores possuem conhecimento e buscam o

aprendizado continuamente, pois sabem que quanto maior o domínio sobre um ramo

de negócio, maior a sua chance de êxito.

Araújo (2004) assinala que, ser empreendedor é ser aquele que faz a

diferença, mudando algo de difícil definição – uma ideia abstrata – em algo concreto,

que funciona, transformando o que é possível em realidade, e, por essa razão,

segundo o autor, o empreendedor é percebido como um indivíduo comprometido,

através do produtos fornecido para cada tipo de mercado.

Os empreendedores têm atitudes que, segundo Weber e Brito (2003), vão

mais adiante, mencionando que a atitude empreendedora significa saber explorar ao

máximo as oportunidades, quebrando a ordem corrente, inovando, criando mercado

com uma oportunidade identificada. Assim, estes autores observam que o

empreendedor é aquele que cria um equilíbrio ao encontrar uma posição clara e

positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na

ordem presente.

Para Rodrigues (1972, p. 402), atitudes

[...] envolvem o que as pessoas pensam, sentem, e como elas gostariam de se comportar em relação a um objeto atitudinal. O comportamento não é apenas determinado pelo que as pessoas gostariam, mas, também, pelo que elas pensam que devem fazer, isto é, normas sociais; pelo que elas geralmente têm feito, isto é, hábito, e pelas consequências esperadas de seu comportamento.

Tais considerações articulam-se com o que defende Uriarte (2000, p. 29)

quando diz que

[...] a atitude empreendedora é aquela encontrada em pessoas que são inovadoras, grande estrategista, criador de novos métodos para penetrar e/ou criar novos mercados, tem personalidade criativa, lida melhor com o desconhecido, transforma possibilidades em probabilidades.

Hashimoto (2014, p. 1), enumera, por sua vez, sete elementos que fazem

parte de uma atitude empreendedora: superação, criatividade, iniciativa, energia,

valor, compromisso e risco.

24

1. Superação: A capacidade de ir além, superar qualquer obstáculo, sobrepujar os limites, desafiar, questionar o status, duvidar dos paradigmas impostos, provocar discussões, romper com padrões pré-estabelecidos. Caracteriza aqueles que são determinados e perseverantes. Não desistem nunca. 2. Criatividade: Realizar algo novo, diferente ou único. Desenvolver a habilidade de ver o que ninguém vê, identificar oportunidades nos locais mais improváveis, ter ideias à profusão, perceber coisas que normalmente passam despercebidas para os outros. 3. Iniciativa: É fazer o que precisa ser feito, sem que seja solicitado. É agir sem ser mandado, conquistando sua própria autonomia. Quem tem iniciativa não gosta de depender de ninguém para conquistar suas realizações e está sempre conduzindo várias coisas ao mesmo tempo. 4. Energia: Descreve aquele que demonstra incansável disposição para trabalhar, ir à luta e partir para a execução, transformar a iniciativa em ‘acabativa’. Ter energia é estar sempre disposto e motivado, procurando sempre tirar os planos do papel. A palavra ‘Preguiça’ não faz parte do seu vocabulário. 5. Valor: É a capacidade de gerar algum benefício para alguém. São os resultados finais da iniciativa que são valorizados por alguém. Estes resultados podem ser de natureza financeira ou não. Pode ser o lucro, o bem estar, a valorização da imagem, a satisfação de um cliente, a redução de custos ou um prêmio qualquer. 6. Compromisso: É assumir a responsabilidade e as consequências. É ter a coragem e dizer a todos o que você fez, vestir a camisa de algo maior do que seus interesses pessoais, independentemente dos resultados. Cumprir o que promete e levar uma realização às últimas consequências, mesmo que prejudique a si mesmo. É não tirar da reta [sic] quando a coisa aperta e demonstrar assim credibilidade e confiabilidade. 7. Risco: A capacidade de aceitar o fato de que as coisas podem não sair como planejado e que o erro é uma forma de aprendizado. Pessoas que assumem riscos calculados sabem avaliar os benefícios e não se incomodam em sair da zona de conforto quando necessário.

Hashimoto (2014) assinala que, empreendedores assumem riscos calculados,

sendo essa talvez a característica mais conhecida dessas pessoas.

Chiavenato (2005, p. 3) reforça que, “[...] o empreendedor é a pessoa que

inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal, assumindo

riscos e responsabilidades e inovando continuamente”.

1.2 As Pesquisas sobre o Ensino do Empreendedorismo no Brasil

Para conhecer o que vem sendo pesquisado sobre o tema foram consultadas,

no banco da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES), teses e dissertações e os artigos encontrados na Scielo e Redylac.

No banco de teses da CAPES, foram identificados 107 trabalhos com os

seguintes descritores: “empreendedorismo e currículo”, “empreendedorismo e

educação”, e “ensino do empreendedorismo no Brasil”.

25

Nos apêndices “A”, “B”, e “C” é possível observar o número de trabalhos

desenvolvidos nos últimos cinco anos, relativamente aos descritores mencionados, o

que equivale a teses e dissertações publicadas entre 2010 e 2012, totalizando 89

(oitenta e nove) de mestrado e 18 (dezoito) de doutorado.

O Quadro 1 apresenta o número de dissertações e teses com os descritores

empreendedorismo e currículo; empreendedorismo e educação e

empreendedorismo no Brasil.

Quadro 1 – Número de pesquisas catalogadas no Banco de Teses da CAPES

DESCRITORES ANO QUANTIDADE

DOUTORADO MESTRADO

Empreendedorismo e Currículo 2011 02 02

2012 01 01

TOTAL 03 03

Empreendedorismo e Educação 2011 07 18

2012 03 31

TOTAL 10 49

O Ensino no Empreendedorismo no Brasil

2011 02 19

2012 03 18

TOTAL 05 37

TOTAL GERAL 18 89

Fonte: Banco de Teses da CAPES.

Foi realizada uma triagem, por meio da leitura de seus resumos, chegando-se

ao número de 9 (nove), por se mostrarem mais relevantes e convergentes com o

tema desta dissertação, conforme segue:

a) 01 (uma) dissertação com o descritor empreendedorismo e currículo;

b) 01 (uma) tese de doutorado e 04 (quatro) dissertações com o descritor

empreendedorismo e educação; e,

c) 03 (três) dissertações com o descritor ensino do empreendedorismo.

Dos trabalhos pesquisados com o descritor empreendedorismo e currículo,

Moraes (2012) discute a formação empreendedora do administrador no contexto do

26

novo mundo do trabalho, os processos produtivos, a formação profissional e seus

novos perfis na visão de professores e egressos de Instituições de Ensino Superior

da rede pública e particular de São Luís. A pesquisadora analisou as diretrizes

curriculares nacionais dos cursos de administração, com destaque para o projeto

pedagógico e as transformações nos níveis de empregabilidade, no perfil

profissional, no currículo do próprio curso que passa a focar mais o mercado,

impulsionadas pelas políticas neoliberais que ampliaram o ensino superior particular.

A pesquisa, segundo a autora, evidenciou que há três pontos convergentes na

posição de professores gestores e egressos, que, em síntese, apontaram para a

necessidade de o administrador desenvolver habilidades e competências

empreendedoras técnicas e comportamentais, dando ênfase para as competências

na área de Marketing, Gestão de Pessoas, Contabilidade, Finanças, Gestão de

Projetos, caracterizando-se como um profissional de conhecimento amplo, mas

capaz de considerar as demandas do mercado brasileiro e maranhense, o que

implica traçar metas ousadas em suas organizações por meio de estratégicas

criativas e inovadoras, com ética e responsabilidade social.

Com o descritor empreendedorismo e educação, Coan (2011) buscou, com a

pesquisa, analisar como a elaboração de toda essa ideologia do homem

empreendedor foi e está sendo instituída no espaço escolar; quais as estratégias

utilizadas e alguns resultados, seguidos de um esforço analítico acerca do

significado de educar para o empreendedorismo. Na pesquisa, inicialmente

apresentaram-se dados acerca da constituição histórica do empreendedorismo,

considerando-se os autores do campo de economia clássica que instituíram a ideia

do empreendedor como aquele que corre todo tipo de risco para criar um novo

negócio e, posteriormente, o empreendedor, como o inovador advindo das teorias do

campo da administração. Essas abordagens foram assumidas e apropriadas por

autores do campo das ciências humanas e sociais que formularam as concepções

em torno do perfil e características do homem empreendedor e trouxeram a temática

ao campo educacional. Deste modo, a pesquisa evidenciou a necessidade de a

educação escolar formar os alunos para o empreendedorismo.

Ainda com o descritor empreendedorismo e educação, Rocha (2012), em sua

pesquisa, analisou, por meio de técnicas multivariadas, um instrumento que tem

como função mensurar a aprendizagem do ensino de Empreendedorismo,

27

verificando a alteração do perfil empreendedor entre participantes e não

participantes do processo de formação empreendedora. Os resultados evidenciaram

que os estudantes que participaram de atividades educacionais de formação em

Empreendedorismo apresentaram crescimento nos níveis das características

empreendedoras inerentes ao perfil empreendedor. O estudo mostrou que é

possível maior integração entre a proposta da formação do perfil do novo bacharel

em Administração com a proposta de formação do perfil empreendedor.

Continuando com o descritor empreendedorismo e educação, Couto (2012),

em seu trabalho, teve como objetivo identificar impactos da educação

empreendedora em uma das iniciativas mais recentes do país, o curso sequencial de

empreendedorismo e inovação da Universidade Federal Fluminense (UFF). A

pesquisa buscou detectar os dois impactos mais frequentemente abordados na

literatura sobre o assunto: influências da educação empreendedora na intenção e

nas habilidades empreendedoras. Os resultados refletiram, nos alunos, alguns

estímulos apresentados no curso, mas não é possível afirmar, categoricamente, que

o curso sobre empreendedorismo tenha influenciado as diferenças entre os dois

grupos, primeiramente, porque tratam de indivíduos distintos e, além disso, é difícil

atribuir somente ao curso este resultado já que os alunos investigados estão sujeitos

a diversas influências, além da educação, que contribuem para a formação de uma

intenção e comportamento. Segundo o pesquisador, talvez um acompanhamento em

longo prazo consiga ter mais consistência nas conclusões. Finalmente, o trabalho

contribuiu para investigar um aspecto cada vez mais relevante diante do crescimento

da oferta e demanda pela educação empreendedora, focado em uma das iniciativas

mais recentes e, até então, pouco exploradas, desenvolvendo, para tanto, uma

ferramenta de coleta de dados que, combinando metodologias anteriormente

aplicadas conseguiram, ao final disto, um retrato dos alunos do curso em relação às

suas impressões sobre o comportamento empreendedor e habilidades

empreendedoras.

Com o descritor empreendedorismo e educação, Azevedo (2012), em sua

pesquisa, teve como objetivo conhecer e analisar as percepções de alunos

concluintes sobre competências gerenciais adquiridas durante o curso de Ciências

Contábeis, oferecido por Instituição de Ensino Superior (IES) da cidade de São

Paulo. O autor procurou, também, identificar limitações e capacidades que podem

28

impactar o desempenho dos alunos diante dos desafios e exigências da profissão.

Os resultados evidenciaram um nível de domínio atribuído pelos alunos às

competências gerencias acima de 70% nos blocos de competências social, técnico-

profissional e de negócios. São pertinentes as percepções dos alunos quanto à

mobilização de atitudes voltadas ao empreendedorismo, como “criatividade e

inovação” e “agregação de valor”. Concluiu a pesquisa observando que os cursos de

graduação em Contabilidade desempenham papel central no desenvolvimento e

valorização de competências gerenciais para além das dimensões técnicas dos

futuros contadores e, assim, para o estreitamento de relações com o mundo do

trabalho.

Com o mesmo descritor empreendedorismo e educação, Simão (2010), em

sua dissertação, teve como objetivo analisar o perfil empreendedor dos alunos

concluintes do curso de Administração de uma IES privada, a fim de identificar a

necessidade de aprimorar o Projeto Pedagógico do Curso e, consequentemente, a

atuação de seu corpo docente na formação empreendedora dos alunos. A pesquisa

teve por conclusão que a estrutura do curso em questão deve ser reavaliada com a

finalidade de promover a interdisciplinaridade e incrementar os conteúdos das

disciplinas diretamente ligadas ao tema, além de introduzir outros conteúdos

relacionados ao assunto, a fim de proporcionar aos estudantes o desenvolvimento

das habilidades empreendedoras necessárias para aumentar sua chance de

sucesso ao empreenderem seus próprios negócios.

Com o descritor empreendedorismo no Brasil, Rodrigues (2011), em sua

dissertação, objetivou verificar a prática didático-pedagógica na área do

empreendedorismo e sua interferência na propensão a atividades empreendedoras

por parte dos alunos e professores do curso de Administração, de um Centro

Universitário localizado no Leste de Minas Gerais, Brasil. O pesquisador optou por

um estudo de caso, tendo como sujeitos de pesquisa quinze alunos do oitavo

período do curso de administração e quatro professores do mesmo curso, definidos

por acessibilidade, onde analisou, também, o Projeto Pedagógico do Curso e outros

documentos afins, fornecidos pela instituição, tendo sempre em vista a utilização de

mais de uma fonte de evidência. O resultado mostrou que a prática didático-

pedagógica adotada parece propiciar aos estudantes estímulo ao

empreendedorismo após o curso, indicando a possibilidade do ensino sistematizado

do empreendedorismo.

29

Ainda com o descritor empreendedorismo no Brasil, Neto (2011) apresentou

resultados de uma pesquisa realizada junto aos discentes do curso de Ciências

Contábeis de um grande Centro Universitário do Rio de Janeiro. Utilizou a

metodologia quali-quantitativa e estudo de caso, associados a uma pesquisa

bibliográfica e de campo, para verificar se as estratégias e práticas de ensino

aplicadas na instituição contribuíam para promoção e desenvolvimento de

habilidades empreendedoras ou se, ao menos, havia o estímulo à visão

empreendedora do universitário de contabilidade. Na pesquisa concluiu-se que:

a) a formação ofertada no curso de contabilidade da Instituição pesquisada

não projeta uma visão empreendedora adequada para que os futuros

profissionais contábeis possam, através de ações empreendedoras, obter

qualidade de vida e, como consequência, melhorar o meio de suas

comunidades; e

b) é perceptível a falta de um modelo articulador e orientador que defina as

principais habilidades e competências a serem trabalhadas, que organize,

mensure e dite as estratégias a serem utilizadas para desenvolver ou

promover o empreendedorismo em cada estudante durante a sua formação

de contador.

Continuando com o descritor empreendedorismo no Brasil, Hecke (2011), em

sua dissertação de Mestrado, investigou as diferenças no perfil dos alunos

concluintes dos cursos de Administração de Empresas e Ciências Contábeis, bem

como os fatores que influenciam a intenção empreendedora desses estudantes. O

comportamento foi analisado com base na Teoria do Planejamento do

Comportamento, do inglês Theory of Planned Behavior (TPA), que descreve uma

série de fatores que podem influenciar a intenção comportamental dos pesquisados.

Os resultados encontrados nesta pesquisa indicam que algumas modificações

podem ser necessárias. Primeiro, na reestruturação curricular dos cursos de

Administração e Ciências Contábeis, inserindo-se disciplinas que contemplem o

desenvolvimento da intenção empreendedora dos estudantes. Em segundo lugar,

nas instituições onde o currículo contempla disciplinas referentes ao

empreendedorismo dos graduandos, talvez se faça necessário intensificar ou alterar

a maneira como essas disciplinas vêm sendo ministradas, a fim de desenvolver de

modo mais intensivo o empreendedorismo nos alunos.

30

O Quadro 2 apresenta o número de artigos levantados nas bases da SciELO

com o descritor empreendedorismo.

Quadro 2 – Número de artigos catalogados na Plataforma SciELO

DESCRITORES ANO QUANTIDADE

Empreendedorismo

2010 11

2011 22

2012 13

2013 11

2014 15

TOTAL 72

Fonte: SciELO.

Com a utilização do descritor empreendedorismo, foram encontrados 72

registros junto à plataforma Scientific Eletronic Library On-line (SciELO), artigos

estes publicados no período de 2010 a 2014, dos quais privilegiaram-se seis artigos

por abordarem a temática desta investigação.

No Apêndice “D” constam os trabalhos referentes ao descritor acima, nos

últimos cinco anos. Carrer et al (2010), em seu artigo, procuraram enfocar aspectos

que relatam e resgatam conceitos, além de demonstrar a inter-relação da inovação

com o desenvolvimento socioeconômico resultante. Os autores revisaram os marcos

legais mais recentes para o estímulo à inovação dentro da sociedade brasileira;

consideraram a definição e o novo paradigma da universidade inovadora; e, por fim,

ressaltaram a importância do ensino do empreendedorismo no âmbito da

universidade, com benefícios futuros diretos para a sociedade. Os resultados

constatados sugeriram que a inovação está diretamente ligada ao sucesso do

desenvolvimento de determinada sociedade, assim como se torna atualmente o

grande diferencial competitivo das empresas no universo corporativo. Segundo estes

pesquisadores, de maneira indissociável ao processo de gerar resultados de avanço

social pela prática da pesquisa inovadora, constata-se que conceitos de

empreendedorismo, necessariamente, devem ser incorporados à matriz

31

Ciência/Tecnologia/Inovação para que a fórmula de desenvolvimento sustentado

passe a ser eficaz.

Fontenele (2010), em seu estudo, objetivou analisar a taxa de

empreendedorismo total, medida pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM),

avaliando-se quais as variáveis que possuem maior relevância na explicação do

empreendedorismo. A pesquisa investigou, em caráter exploratório, a influência da

renda per capita e de variáveis macroeconômicas e microeconômicas definidas no

Global Competitiveness Index (GCI), na Taxa de Empreendedorismo Total dos

países pesquisados pelo GEM. Os resultados encontrados neste estudo indicaram

que a relação entre empreendedorismo e níveis de renda segue o padrão da curva

U. Por outro lado, embora vários autores identifiquem que fatores de competitividade

são importantes para o desenvolvimento do Empreendedorismo, a pesquisa não

chegou à mesma conclusão. O estudo apontou que esses aspectos parecem atuar

em direção contrária à promoção do empreendedorismo nos países menos ricos, e

de maneira insignificante nos países mais ricos.

Ipiranga, Freitas e Paiva (2010), em seu estudo, apresentaram como objetivo

abordar a questão da capacitação da universidade para promover a cooperação,

tendo como base as seguintes questões de pesquisa: Como ocorre a cooperação da

universidade para com as empresas e o governo e desses para com a universidade?

Quais as barreiras e vantagens para os entes participantes? Que contratos e

arranjos são articulados para a concretização dessa interação? A análise desse

estudo evidenciou que há atuação de uma universidade empreendedora, e,

sobretudo, o empreendedorismo acadêmico dá sinais de existência. Porém, é

preciso ainda percorrer um longo caminho para se consolidar estes conceitos e, em

consequência, a complementaridade entre suas respectivas práticas.

Zampier e Takahashi (2011), averiguando que os empreendedores são

indivíduos com características inovadoras, proativas e com facilidade para identificar

novas oportunidades, mostraram a necessidade de entender como eles

desenvolvem tais competências. O objetivo do estudo foi contribuir para o avanço na

literatura de Empreendedorismo, apresentando um modelo conceitual de pesquisa

que integra modelos de competências empreendedoras e de processos de

aprendizagem empreendedora. Este artigo resultou em extensa pesquisa

bibliográfica e apresentaram os resultados obtidos até então, uma vez que

pesquisas empíricas para sua validação estão em processo.

32

O artigo de Rocha e Freitas (2014) teve como objetivo analisar, por meio de

técnicas multivariadas, um instrumento cuja função era mensurar a aprendizagem do

ensino de Empreendedorismo, verificando a alteração do perfil empreendedor entre

407 estudantes universitários participantes e não participantes do processo de

formação empreendedora. Os resultados evidenciaram que os estudantes que

participaram de atividades educacionais de formação em Empreendedorismo

apresentaram alterações significativas no perfil empreendedor. As principais

alterações significativas mostraram crescimento nas dimensões Auto-realização,

Planejamento, Inovação e Assunção de Riscos.

Vale, Corrêa e Reis (2014) inserem-se no contexto das reflexões do presente

artigo. Buscaram, por meio de uma pesquisa qualitativa associada a uma

quantitativa, identificar os motivos intervenientes na criação de novos

empreendimentos. Enquanto a primeira sugere a possibilidade de motivações

múltiplas, a segunda – construída a partir de referências aí geradas – atesta a

presença de tais motivações. Os resultados indicaram que os motivos ultrapassam a

lógica binária da oportunidade versus necessidade, incluindo: oportunidade,

atributos pessoais, mercado de trabalho, insatisfação com emprego, família e

influência externa.

O Quadro 3 apresenta o número de artigos levantados nas bases da Redalyc,

na busca avançada, com o descritor empreendedorismo e ensino superior.

Quadro 3 – Número de artigos catalogados na plataforma Redalyc

DESCRITORES ANO QUANTIDADE

Empreendedorismo e Ensino Superior

2010 02

2011 01

2012 01

2013 01

2014 01

TOTAL 06

Fonte: Redalyc.

33

Em continuidade à pesquisa por títulos relacionados ao tema, buscou-se junto

à plataforma Red de Revistas Científicas de América Latina y el Caribe, Espenã y

Portugal (Redalyc), trabalhos publicados entre 2010 e 2014, utilizando, na busca

avançada, o descritor Empreendedorismo e Ensino Superior. No Apêndice “E” é

possível observar seis trabalhos, e identificar aqueles referentes ao descritor

apresentado, nos últimos cinco anos.

Souza e Saraiva (2010), em seu artigo, tiveram como objetivo analisar as

práticas e os desafios do ensino do Empreendedorismo na graduação, sob a ótica

dos docentes. Isso foi feito mediante um estudo exploratório em uma instituição

federal de ensino superior, na qual foram entrevistados professores do curso de

bacharelado em Administração. Os resultados sugerem ausência de suporte

institucional na concepção, promoção e integração do ensino do

Empreendedorismo, que se resume a uma disciplina obrigatória na matriz curricular,

a ações pontuais de alguns docentes, relacionadas à necessidade de uma postura

proativa face às incertezas ambientais. O caso analisado exemplificou um quadro

mais amplo de formação superior que ainda ignora muito do que se passa fora dos

muros da universidade. Isso é, em parte, positivo pela perspectiva de formação

comprometida com ideais maiores do que os do capitalismo, mas, também, constitui

um problema no que se refere à inclusão de profissionais no competitivo mercado de

trabalho.

Giovanela et al (2010) buscaram identificar e analisar as características da

disciplina de Empreendedorismo nas IES de Santa Catarina, por meio de pesquisa

exploratória e qualitativa, delineada em dois momentos: o primeiro, com o

levantamento de referenciais teóricos e estudos anteriormente desenvolvidos; o

segundo, com a coleta de dados junto a 11 IES de Santa Catarina. O questionário foi

dividido em dois blocos, tendo, o primeiro, procurado levantar um perfil dos docentes

e o segundo, a forma como a disciplina Empreendedorismo era ministrada. Os

resultados apontaram que os professores da disciplina são jovens, possuem

qualificação e experiência docente. As disciplinas dos diferentes cursos analisados

apresentaram características semelhantes quanto ao enfoque, aos autores e às

técnicas de ensino.

Costa e Carvalho (2011), em seu estudo, apresentaram a educação para o

Empreendedorismo como instrumento fundamental para a inclusão social, através

34

da formação e do desenvolvimento de competências para a criação do próprio

emprego. Apresenta revisão de literatura e enquadramento teórico sobre os temas:

emprego, pobreza e exclusão social e educação para o Empreendedorismo como

chave para a inclusão social. Os autores chegaram à conclusão, em seu trabalho,

que existe uma relação de interdependência entre o incentivo ao empreendedorismo

e a disponibilidade de infraestruturas e o desenvolvimento e oferta de programas

curriculares e extracurriculares, assim como de outras boas práticas impulsionadoras

do Empreendedorismo.

Schmitz e Lapolli (2012), em seu estudo, tiveram como foco identificar as

competências empreendedoras na Universidade Técnica de Lisboa (UTL), que

possui uma estrutura organizacional compartimentada em faculdades e institutos,

caracterizando-se como organização burocrática e hierarquizada onde o

empreendedorismo torna-se um desafio aos membros docentes, investigadores e

gestores. O recorte diferenciado desta investigação possibilitou aos gestores do

Instituto conhecer as competências empreendedoras que promovem resultados

inovadores, transcendendo paradigmas, além de identificar obstáculos que

dificultam, e até emperram, as atividades práticas, impulsionando à postura criativa,

responsável, ética e humana.

Lizote e Verdinelli (2013) analisaram a relação entre os fatores

organizacionais e as competências empreendedoras de 73 coordenadores de cursos

de pós-graduação lato sensu em três universidades de Santa Catarina. Os

pesquisadores avaliaram os seguintes fatores: apoio da direção, liberdade no

trabalho, recompensas, tempo disponível e limitações organizacionais. As

competências consideradas foram: busca de oportunidades e iniciativas; correr

riscos calculados; exigência de qualidade e eficiência; persistência;

comprometimento; busca de informação; estabelecimento de metas; e, planejamento

e monitoramento sistemáticos. Na análise dos dados obtidos junto aos

coordenadores de cursos de pós-graduação lato sensu de três universidades

confirmou-se a hipótese de pesquisa, mostrando que os fatores organizacionais são

relacionados positivamente com as competências empreendedoras dos conjuntos

aqui trabalhados, isto é, de realização e de planejamento. Entretanto, um maior

detalhamento indica que não existe um mesmo efeito para todas as competências.

35

Rodrigues, Melo e Lopes (2014), em seu artigo, trabalharam com o objetivo

de verificar a prática didático-pedagógica na área do empreendedorismo e sua

interferência na propensão a atividades empreendedoras por parte dos alunos e

professores do curso de Administração do Centro Universitário localizado no Leste

de Minas Gerais/ Brasil. Foi feito um estudo de caso, tendo como sujeitos de

pesquisa quinze alunos do oitavo período do curso de Administração e quatro

professores do mesmo curso, definidos por acessibilidade. Analisaram, também, o

projeto pedagógico do curso e outros documentos afins, fornecidos pela Instituição,

tendo sempre em vista a utilização de mais de uma fonte de evidência. Os dados

foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas, gravadas, e, após esse

procedimento, ordenados, tabulados e classificados em unidades temáticas,

buscando-se, para as análises, os significados e a essência nos relatos. O resultado

evidenciou que a prática didático-pedagógica adotada parece propiciar aos

estudantes estímulos para empreender após o curso, indicando a possibilidade do

ensino sistematizado do Empreendedorismo.

1.3 O Ensino do Empreendedorismo no Brasil

Segundo Cooper et al (1977), o ensino com conteúdo de empreendedorismo

foi oferecido pela primeira vez na Harvard Business School, em 1947, por Myles

Mace, como uma necessidade prática dentro dos cursos de Administração de

Empresas.

Dolabela (2008, p. 37) lembra que, em 1953, Peter Drucker inciou um curso

sobre empreendedorismo e inovação na New University.

Pereira, Araújo e Wolf (2014) relatam que foi a partir das últimas décadas que

o fenômeno empreendedorismo ganhou espaço e tornou-se centro das discussões

acadêmicas no âmbito das políticas públicas.

Segundo Dornelas (2003), a primeira iniciativa de introdução do

empreendedorismo no Brasil foi a criação do SEBRAE, no ano de 1972, com o

objetivo de estimular o empreendedorismo e o desenvolvimento de ações nesse

sentido para empresas brasileiras. Ainda segundo Dornelas (2003), a instituição foi

criada como entidade de natureza privada e sem fins lucrativos, com o foco na

promoção da competitividade e do desenvolvimento sustentável nas pequenas e

micro empresas brasileiras.

36

Para Dornelas (2005, p.26)

[...] O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar forma na década de 1990, quando entidades como o Sebrae e Softex foram criadas. Antes disso, praticamente não se falava em empreendedorismo e em criação de pequenas empresas.

Iniciou-se, assim, a educação empreendedora no Brasil, tendo como enfoque

a formação profissional para o atendimento dos interesses empresariais, integrando

o processo de promoção desse comportamento para o desenvolvimento e

estabelecimento de uma cultura empreendedora no país.

No Brasil, segundo Dolabela (1999, p. 54), “[...] o primeiro curso de que se

tem notícia na área surgiu em 1981, na Escola de Administração de Empresas da

Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, por iniciativa do professor Ronald Degen e

chamava-se Novos Negócios”. Era uma disciplina do Curso de Especialização em

Administração para Graduados (CEAG). Em 1984, o curso foi estendido para a

graduação. Mais tarde, o ensino do empreendedorismo foi inserido nos cursos de

Mestrado, Doutorado e MBA. A fundação Getúlio Vargas já produziu duas teses de

doutorado na área e existe uma em andamento. Neste mesmo ano, o professor

Newton Braga Rosa, instalava uma disciplina de ensino de criação de empresas na

Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Várias iniciativas tomaram corpo a partir do final da década de 1990, a

exemplo do Programa Reúne-Brasil, fruto de parceria entre a Confederação

Nacional da Indústria (CNI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o SEBRAE Nacional,

para disseminação da filosofia empreendedora na rede universitária do país.

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em maio de 1992, criou

uma Escola de Novos Empreendedores (ENE) com a missão de promover ações de

intercâmbio com a sociedade que resultassem na criação, desenvolvimento e

consolidação de uma cultura empreendedora.

Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1993, o Departamento

de Ciência da Computação, inseriu a disciplina O Empreendedor em Informática,

onde foram criadas 40 empresas acadêmicas em sala de aula.

A Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em 1995, criou o Centro

Empresarial de Formação Empreendedora (CEFEI), tendo como foco desenvolver

cursos com ensino de empreendedorismo em Minas Gerais.

37

As iniciativas avançaram a partir de 1996, com o Programa Softex,

desenvolvido pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro,

e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), além da implantação do projeto de

Empresa Júnior e de Incubadoras nas universidades, envolvendo alunos e

professores na formação empreendedora, reunindo, posteriormente, parcerias do

SEBRAE e IEL com o Conselho Nacional Científico e Tecnológico (CNPq), com a

Financiadora de Estudo e Projetos (FINEP), Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP), institutos de

pesquisa e prefeituras municipais.

Cunha, Soares e Fontanillas (2009, p. 7) assinalam que,

[...] a educação passou a ser o determinante fundamental não só para inovação da própria área tecnológica, como também para o futuro das pessoas, propiciando-lhes condições de renovar a si mesmas, de forma a que possam viver e interagir em uma sociedade em constante mudança. Nesse contexto, para garantir a evolução das micro e pequenas empresas, o SEBRAE priorizou ações educativas que são desenvolvidas pela Unidade de Educação e Desenvolvimento da Cultura Empreendedora (UEDCE).

Ainda para Cunha, Soares e Fontanillas (2009), foi a partir do final da década

de 1990 que o governo federal lançou do programa Brasil Empreendedor, com o

propósito de capacitar os empreendedores no Brasil.

Em 2007, como resultado, a Global Entrepeneurship Monitor divulgou o

relatório do empreendedorismo no Brasil, declarando ser o país classificado como

um dos mais bem colocados no planeta, alcançando um TEA1 duas vezes maior que

os países do G72 e o segundo colocado em relação ao BRIC3.

Neste sentido, Santos (2001, p. 23) enfatiza: “[...] somadas à natural

característica empreendedora do brasileiro, estas e outras inciativas são capazes de

contribuir decisivamente para dar liberdade para este país poder trabalhar”.

1 TEA (Total Early Stage Entrepreneurial Activity), o principal indicador que avalia o percentual de

população em idade ativa, tanto a ponto de iniciar uma atividade empresarial, e que começaram a partir de um máximo de 3 anos e meio.

2 G7 - É um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos

economicamente do mundo. 3 BRIC é a soma das iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China, criada para designar - segundo os

economistas da Goldman Sachs - o bloco dos novos gigantes da economia, que cimentariam uma nova ordem mundial.

38

Segundo Filion (1991), para que se evidenciem ações mais concretas e

exitosas é necessário que o Brasil realize algumas ações para o desenvolvimento do

empreendedorismo, muito embora existam programas que estão sendo planejados,

mas que precisam ser implementados, quais sejam: Programa Nacional de

Sensibilização ao Empreendedorismo, Programa Nacional de Educação

Empreendedora para todos os níveis escolares, Fundação de Amparo ao Ensino do

Empreendedorismo, Empresa estatal de amparo ao desenvolvimento do

Empreendedorismo, entidades de classe empreendedora e um Programa Nacional

de Sensibilização ao Empreendedorismo.

Defende Filion (1991) a necessidade de o Brasil promover um programa

nacional de educação empreendedora que abarque todos os níveis escolares, tendo

em vista que é preciso preparar os jovens, desde o ensino fundamental, a

desempenharem papéis de empreendedores. Isto porque o desenvolvimento do

empreendedorismo começa pela educação, em todos os níveis do sistema escolar,

como é o caso, aliás, de toda mudança de valores que diz respeito às atividades

humanas. Enfatiza, ainda, que todos os estabelecimentos de ensino deveriam contar

com um programa de estudos em empreendedorismo, em particular nos campos da

formação técnica e do nível superior, por se tratar do meio mais econômico e seguro

de promover o desenvolvimento.

Filion (1991) defende, também, a criação de uma Fundação Brasileira de

Amparo à Educação de Empreendedorismo, visando facilitar o trabalho e propiciar a

manutenção de níveis de qualidade comparáveis, nos diferentes estados da

federação. A fundação teria por mandato promover um grande colóquio anual sobre

o ensino do empreendedorismo em todos os níveis escolares. Defende, ainda, a

criação de uma empresa estatal de amparo ao desenvolvimento do

empreendedorismo, para propiciar a transferência de know-how entre Universidades,

a quem caberia promover cursos de curta duração de conselheiros em gestão, que

tem experiência prática, e empreendedores.

Portanto, neste capítulo fica a reflexão a respeito do que vem a ser o

empreendedorismo e, quando se menciona a palavra empreendedorismo, entende-

se como alguém que faz e acontece, tem a energia para a criação e implementação

de ideias novas e soluções criativas.

39

2 CURRÍCULO E EMPREENDEDORISMO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Este capítulo tem por objetivo trazer as Diretrizes Curriculares Nacionais

(DCN) do Ministério da Educação (MEC) dos cursos de Administração de Empresas,

Ciências contábeis e Turismo.

2.1 Diretrizes Curriculares e Projetos Pedagógicos dos Cursos

A Diretriz Curricular tem por objetivo auxiliar os processos de elaboração,

reformulação e adequação de projetos pedagógicos dos cursos de graduação das

universidades, tendo em vista a sua padronização, em cumprimento às normas

específicas do Conselho Nacional de Educação (CNE), às normas federais

complementares e às normas internas vigentes, respeitadas as características de

cada curso.

A CES/CNE, através do Parecer nº. 776/97, estabelece que as diretrizes

curriculares dos cursos de graduação devem:

a) Constituir-se em orientações para a elaboração dos currículos; b) Ser respeitadas por todas as IES; e c) Assegurar a flexibilidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes (BRASIL, 1997).

Além disto, o parecer citado, evidencia que as Diretrizes Curriculares

Nacionais devem observar os seguintes princípios:

1. Assegurar às instituições de ensino superior ampla liberdade na composição da carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na especificação das unidades de estudos a serem ministradas; 2. Indicar os tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensino-aprendizagem que comporão os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos. 3. Evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação; 4. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um mesmo programa; 5. Estimular práticas de estudos independentes, visando uma progressiva

40

autonomia profissional e intelectual do aluno; 6. Encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se refiram à experiência profissional julgada relevante para a área de formação considerada; 7. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão, as quais poderão ser incluídas como parte da carga horária; 8. Incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar a docentes e discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas (BRASIL. 1997).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDBEN, Lei 9.394 de 20 de

dezembro de 1996, estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e, no

seu artigo 43, prescreve como finalidade da educação superior:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua; III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive; IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; e VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição (BRASIL, 1996b).

Atendendo a essas finalidades, estrutura-se a educação superior no Brasil,

que será ministrada em instituições de Educação Superior, públicas ou privadas,

com variados graus de abrangência ou de especialização, a partir dos interesses

institucionais de cada IES.

Segundo Sacristán (2013, p. 24), “[...] presumimos que a educação tem a

capacidade de servir para o desenvolvimento do ser humano como indivíduo e

cidadão, de sua mente, seu corpo e sua sensibilidade”. Para uma formação mais

geral do indivíduo que deve ser concretizado nos currículos, como: conteúdos,

41

períodos de tempo e atividades específicas, e para que tudo seja alcançado é

necessário ir além do alcance de uma cultura acadêmica clássica.

Ainda, segundo Sacristán (2013, p.24),

[...] exige-se, portanto, que o currículo seja expresso em um texto que contemple toda a complexidade dos fins da educação e desenvolva uma ação holística capaz de despertar nos sujeitos processos que sejam propícios para o alcance dos objetivos.

Parte-se, pois, do princípio que a educação pode ter uma formação mais

geral, uma formação mais forte em humanidades, como, línguas, história, sociologia,

filosofia, psicologia, porque a formação geral ajuda na criatividade.

Sacristán (2013, p. 33) afirma que

[...] O desafio da educação continua sendo encontrar outras formas de conhecimento escolar, resgatar o sentido da formação geral, revisar a racionalidade baseada na chamada cultura erudita, sem renunciar a ela, mas admitindo a incapacidade da escola para, por si só, levar a cabo a modernidade iluminista, algo que se costuma esquecer quando se pedem objetivos contraditórios como preparar para a vida, preparar para as profissões e fomentar a independência de juízo dos cidadãos cultos.

Para Guerra e Grazziotin (2010, p. 68),

[...] A universidade deve tomar para si o encargo de tecer uma rede de saberes inter-relacionados, capazes de proporcionar ao aluno a busca da realização dos sonhos que levem a quebrar velhos paradigmas e destruir mitos que possam impedir o desenvolvimento de uma sociedade cidadã.

Nesse contexto, traçamos abaixo um breve relato sobre as diretrizes dos

cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.

2.1.1 Administração de Empresas

A Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, determina uma revisão dos cursos

de Administração no que se refere à concepção filosófica, a forma, a metodologia, a

definição do que fazer e como fazer no curso. Tais princípios que emanam

configuram-se como referência de orientação para promover as adequações

necessárias (BRASIL, 2005).

42

Por meio da Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, instituem-se as

Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Administração,

bacharelado, configurando em seus preceitos:

Art. 2º - A organização do curso de que trata esta resolução através do seu projeto pedagógico, abrangendo o perfil do formando, as competências e habilidades, os componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades complementares, o sistema de avaliação, o projeto de iniciação científica ou o projeto de atividade, como trabalho de curso, componente opcional da instituição, além do regime acadêmico de oferta e de outros aspectos que tornem consistente o referido projeto pedagógico.

As Diretrizes Curriculares Nacionais do curso, em conformidade com a LDB,

ainda buscam garantir uma organização curricular associada ao projeto político

pedagógico, conservando a sua flexibilidade, para formar profissionais aptos a

atuarem no mercado de trabalho, entendendo a graduação como etapa inicial da

formação continuada.

O projeto pedagógico conforme prescreve a Resolução 4/2005, nas Diretrizes

Curriculares Nacionais do curso, estabelece que a organização curricular tenha por

objetivo

[...] Contemplar conteúdos que revelem inter-relações com a realidade nacional, e internacional, segundo uma perspectiva histórica e contextualizada de sua aplicabilidade no âmbito das organizações e do meio através da utilização de tecnologias inovadoras e que atendam aos campos interligados de formação, sejam eles conteúdos de formação básica, profissional e de formação complementar de caráter interdisciplinar e transversal.

E mais, conforme art. 3º da norma em questão:

Art. 3º - o curso de graduação em Administração deve ensejar, como perfil desejado do formando, capacitação e aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais e econômicas da produção e de seu gerenciamento, observados níveis graduais do processo de tomada de decisão, bem como para desenvolver gerenciamento qualitativo e adequado, revelando a assimilação de novas informações e apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada, no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do administrador.

No que se refere aos conteúdos dos cursos de Administração, suas Diretrizes

Curriculares estabelecem quatro campos interligados de formação:

43

[...] I – Conteúdos de Formação Básica: relacionados com estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como os relacionados com as tecnologias da comunicação e da formação e das ciências jurídicas; II – Conteúdos de Formação Profissional: relacionados com as áreas específicas, envolvendo teorias da administração e das organizações e a administração de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária, sistemas de informações, planejamento estratégico e serviços; III – Conteúdos de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias: abran-gendo pesquisa operacional, teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias que contribuam para a definição e utilização de estratégias e procedimentos inerentes à administração; e IV – Conteúdos de Formação Complementar: estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do formando (BRASIL, 2005).

Dolabela (1999, p. 12) faz menção que,

[...] no Brasil, os cursos de graduação em Administração organizam tradicionalmente, seus currículos visando à formação de gerentes para grandes organizações, constatou-se que se inicia um processo de formação de empreendedores que, com senso de inovação e orientados para as reais necessidades do mercado, são capazes de planejar e criar empresas.

Acrescentam Santos e Gallelli (2013, p. 160-161) que as definições das

Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Administração,

[...] procuram integrar a dinâmica de atendimento dos perfis de desempenho às exigências da sociedade, com acompanhamento das novas tecnologias para conhecimento e autonomia intelectual [acrescentam, ainda] cursos de graduação necessitam efetuar a contemplação de conteúdos que traduzam as inter-relações com a realidade contemporânea contextualizada, com sua aplicação no seio organizacional.

Segundo Cunha, Soares e Fontanillas (2009, p. 16), “[...] a introdução da

disciplina empreendedorismo leva o aluno a novas perspectivas de geração de

renda, transformando a busca por empregos em geração, a partir do

desenvolvimento de novos empreendimentos”.

Ainda para Cunha, Soares e Fontanillas (2009) é no curso de Administração

que a disciplina Empreendedorismo se compõe básica e formalmente para formação

de perfis e de gestão, pautada no planejamento, no mercado, na estratégia e no

desempenho, a partir da criatividade e formação de capital intelectual.

44

A instituição de ensino onde foi realizada a pesquisa tem como objetivo,

através do curso de Administração de Empresas, preparar um profissional para, não

somente compreender o como fazer, mas o porquê fazer nas diversas áreas da

gestão, oferecendo uma formação fortemente integrada com o mercado de trabalho,

com foco na visão de negócios.

O curso foi autorizado pelo Decreto Federal n° 74.520, de 09 de setembro de

1974, e reconhecido pela Portaria nº 851, de 30 de agosto de 1979, DOU, de 04 de

setembro de 1979, e sua renovação de reconhecimento se deu pela Portaria nº. 08,

15 de julho de 1999 – CONSED DOE, de 19 de julho de 1999. O curso conta com 72

(setenta e dois) alunos no turno vespertino e 316 (trezentos e dezesseis) no período

noturno, totalizando 388 (trezentos e oitenta e oito) matriculados. São oferecidas 120

vagas por semestre, totalizando 240 vagas ao ano.

Para que a preparação desse profissional seja realizada, o perfil estabelecido

para curso está de acordo com a Legislação do Conselho Federal de Educação, que

permitiu direcioná-lo para uma linha de formação acadêmica mais compatível com

as necessidades da região, principalmente diante das perspectivas do crescimento

econômico. A matriz curricular obedece aos termos da Resolução nº. 4, de 13 de

julho de 2005, editado pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação.

Além das disciplinas de conteúdos de formação básica e de formação

profissional, foram incluídas no currículo disciplinas de conteúdos de formação

complementar: empreendedorismo, administração hospitalar, comércio exterior, ética

profissional e trabalho de conclusão de curso em formatação de artigo. Todas as

disciplinas demonstram as mais modernas técnicas de gerenciamento, necessárias

à formação atualizada dos discentes.

Em especial, a disciplina Empreendedorismo, ofertada no 7º. período do

curso, tem por objetivo propiciar ao aluno de administração conhecimentos

fundamentais de marketing, possibilitando identificar as oportunidades de mercado e

conhecer suas características e peculiaridades, bem como, estudar o produto em

todo seu ciclo e tecer abordagem dos aspectos operacionais das funções

mercadológicas.

Os conteúdos ofertados na disciplina são divididos em três unidades para os

três cursos:

45

[...]

Unidade 1:

Perfil Empreendedor – características, diferenças entre o empreendedor e

o gerente de rotina, formação do empreendedor.

Conjuntura dos Negócios – visão dos novos negócios, tradicionais e

tecnológicos.

Criatividade – a importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à

criatividade. Ferramentas para a geração de ideias.

Liderança – importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e

liderando equipes. Poder e liderança. Trabalho em equipe.

Unidade 2:

O Plano de Negócios – importância. Componentes principais. Plano de

marketing. Plano financeiro.

O Sistema de Apoio – instituições. Importância do sistema de apoio.

Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.

Gestão de negócios.

O Sistema empresa – visão da empresa como um sistema; o sistema

empresa e os subsistemas.

Sistema de Produção – visão geral da área de produção e sua integração

com o sistema empresa.

Unidade 3:

Sistema de Recursos Humanos – visão geral da área de recursos

humanos e sua integração com o sistema empresa.

Sistema de Marketing e Vendas – visão geral da área de marketing e

vendas e sua integração com o sistema empresa.

Sistema Econômico Financeiro – visão geral da área econômico-

financeira e sua integração com o sistema empresa (ANEXO “B”).

O curso é organizado em 08 (oito) períodos, em regime seriado, em 20

semanas letivas, carga horária de 80 horas com 04 aulas semanais, visando

preparar profissionais, tornando-os aptos a exercerem as funções requeridas, com

visão integral dos aspectos a ele relacionados, tais como: tendências do mercado

global, novas tecnologias, impactos ambientais, tendo em vista as inovações

tecnológicas introduzidas, as mudanças nos processos e as crescentes exigências

por parte das sociedades e do governo.

Lima (2002, p. 34) afirma que os administradores do terceiro milênio,

procuram deliberadamente aprender e, com isso:

reconhecem o poder do aprendizado decorrente da experiência de trabalho; sentem-se responsáveis pela sua própria carreira; assumem a responsabilidade pelo seu próprio desenvolvimento; encaram a educação como uma atividade permanente para a vida toda; percebem como o aprendizado afeta os negócios; e decidem intencionalmente o que aprender”.

46

2.1.2 Ciências Contábeis

O profissional contador elabora pareceres e relatórios que contribuem para o

desempenho eficiente de seus usuários, bem como zela pela legislação inerente às

funções contábeis. Seu campo de atuação são as empresas em geral, consultorias e

assessorias contábeis.

Por meio do Parecer CNE/CES 0289/2003 foram definidas as Diretrizes

Curriculares Nacionais do curso de graduação em Ciências Contábeis,

estabelecendo os princípios, projetos, ações e contemplações acadêmicas para o

respectivo curso (BRASIL, 2003b).

A Resolução CES/CNE nº. 10, de 16 de dezembro de 2004, em seu art. 2º.

estabelece que as Instituições de Educação Superior deverão providenciar a

organização curricular para cursos de Ciências Contábeis por meio de Projeto

Pedagógico, com descrição dos seguintes aspectos:

At. 2º. - [...] I - perfil profissional esperado para o formando, em termos de competências

e habilidades; II – componentes curriculares integrantes; III - sistemas de avaliação do estudante e do curso; IV - estágio curricular supervisionado; V - atividades complementares; VI – monografia, projeto de iniciação científica ou projeto de atividade –

como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – como componente opcional da instituição;

VII - regime acadêmico de oferta; VIII - outros aspectos que tornem consistente o referido Projeto (BRASIL,

2004).

Para atender ao que prescrevem as diretrizes no que concerne à

Contabilidade, o Conselho Nacional de Educação instituiu por meio da Resolução

CNE/CES nº. 10, de 16 de dezembro de 2004, as Diretrizes Curriculares Nacionais

(DCN) para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, que traz, em seu art. 3º.,

as condições para que o contabilista seja capacitado para:

Art. 3º. - [...] I – compreender as questões científicas, técnica, sociais, econômicas e

financeiras, em âmbito nacional e internacional e nos diferentes modelos de organização;

II – apresentar pleno domínio das responsabilidades funcionais envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções de atividades

47

atuariais e de quantificações de informações financeiras e governamentais, com a plena utilização de inovações tecnológicas;

III – rever capacidades crítico-analítica de avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação (BRASIL, 2004).

Em seguida, a mesma resolução institui em seu art. 5º.:

Art. 5º. - Os cursos de graduação em ciências contábeis, bacharelado, deverão contemplar, em seus projetos pedagógicos e em sua organização curricular, conteúdos que revelem conhecimento do cenário econômico e financeiro, nacional e internacional, de forma a proporcionar a harmonização das normas e padrões internacionais de contabilidade, em conformidade com a formação exigida pela Organização Mundial do Comércio e pelas peculiaridades das organizações governamentais, observado o perfil definido para o formando e que atendam aos seguintes campos interligados de formação:

I – Conteúdos de Formação Básica: estudos relacionados com outras áreas do conhecimento, sobretudo administração, economia, direito, métodos quantitativos, matemática e estatística;

II – Conteúdos de Formação Profissional: estudos específicos atinentes às teorias da contabilidade, incluindo as noções das atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras, patrimoniais, governamentais e não-governamentais, de auditorias, perícias, arbitragens e controladoria, com suas aplicações peculiares ao setor público e privado;

III – Conteúdos de Formação Teórico-Prática: estágio curricular supervisionado, atividades complementares, estudos independentes, conteúdos optativos, prática em laboratório de informática utilizando softwares atualizados para contabilidade.

Em vista dessas previsões, a introdução da disciplina Empreendedorismo no

curso de Ciências Contábeis, conforme Marion (2003), Hecke (2011) e Souza e

Alves (2004), passou a ser importante pelo fato de o profissional contador

desempenhar um papel indispensável para garantia da criação, desenvolvimento e

sucesso do empreendimento.

Neste sentido, afirma Marion (2003, p. 34)

[...] O contador está no centro e na liderança do processo, pois do contrário, seu lugar vai ser ocupado por outro profissional. O contador deve saber comunicar-se com as outras áreas da empresa. Para tanto, não pode ficar com os conhecimentos restritos aos temas contábeis e fiscais. O contador deve ter formação cultural acima da média, inteirando-se do que acontece ao seu redor, na sua comunidade, no seu estado, no seu país e no mundo. O contador deve participar de eventos destinados a sua permanente atualização profissional. O contador deve estar consciente da sua responsabilidade social e profissional.

48

Hecke (2011) chama atenção para o fato de que a contabilidade tem papel

importante na criação de empresas, na orientação do negócio, no planejamento e

gerenciamento de cursos, além de outras importantes ações para o

empreendimento, devendo o profissional contar com preparação adequada para

orientar e conduzir as estratégias empreendedoras da organização empresarial.

Souza e Alves (2004) destacam que a visão empreendedora do contador

atende as exigências de mercado, pelo fato de esse profissional possuir a

capacidade de compreender os processos ambientais e mercadológicos das

empresas.

A instituição de ensino onde foi realizada a pesquisa tem como propósito

ministrar um curso que seja capaz de formar profissionais modernos e éticos com

qualificação técnico-científica e formação cultural-humanística, habilitados para

atender às necessidades de pessoas e organizações, públicas, privadas ou de

terceiro setor.

O curso de Ciências Contábeis, assim como o de Administração de

Empresas, foi autorizado pelo mesmo Decreto Federal nº. 74.520/74, e, também,

reconhecido pela Portaria nº. 851/79. O objetivo é possibilitar ao alunado criar,

desenvolver e avaliar seu perfil empreendedor, como também mostrar a real

conjuntura do mercado. Desenvolver as habilidades empreendedoras necessárias

para a criação de um ambiente favorável a criação de novos negócios e trabalhar a

criação de um Plano de Negócios com uma ideia inovadora e viável. O curso hoje

conta com 224 (duzentos e vinte e quatro) alunos no horário noturno e são

oferecidas 60 vagas por semestre, totalizando 120 vagas ao ano.

O curso é organizado para funcionar em quatro anos, com oito semestres, e a

disciplina Empreendedorismo é ministrada no 7º. período do curso, em regime

seriado de vinte semanas letivas, com carga horária de 80 horas, distribuída em

quatro aulas semanais, visando preparar profissionais, tornando-os aptos a

exercerem as funções requeridas, como planejamento, coordenação e controle dos

registros dos negócios (compras, vendas, investimentos e aplicações) de uma

empresa, permitindo que se tenha uma visão precisa de patrimônio. O Profissional

também é preparado para atuar em perícias contábeis e auditorias, elaboração das

demonstrações contábeis e estudo dos elementos que compõem o patrimônio

monetário das companhias, recomendando assim, as atitudes a serem tomadas que

visem solucionar problemas financeiros.

49

2.1.3 Turismo

O Parecer CNE/CES 0288/2003 e a Resolução 13/2006 definiram as

diretrizes curriculares do curso de Turismo, estabelecendo o projeto pedagógico,

ações, competências e habilidades requeridas, o que, segundo Espíndola (2008),

Moura (2013) e Ferreira, Silveira e Carvalho (2011), traz o destaque da influência no

contexto de complexidade do atual mundo do trabalho, ressaltando a importância do

ensino da disciplina Empreendedorismo nas diversas áreas do saber.

Essas diretrizes, conforme Espíndola (2008), “conduzem à formação do perfil

desejado do formando e das Competências e Habilidades que atendem diretamente

ao exercício de verificação de compatibilidade entre a formação empreendedora e a

formação do turismólogo”. É possível observar nesse documento a aspiração pela

formação de alunos com um perfil abrangente, generalista e ambicioso. O que

chama a atenção é justamente a menção de várias habilidades, identificadas nos

indivíduos empreendedores. Salienta-se que o desenvolvimento de certas

habilidades e comportamentos empreendedores vistos nesta pesquisa coaduna-se

com os interesses dos cursos de turismo e vão ao encontro do perfil do bacharel em

turismo, proposto nas diretrizes curriculares do respectivo curso.

Tem-se, portanto, a observação das competências e habilidades necessárias,

instituídas pelas diretrizes curriculares do curso de Turismo, detectadas nas

previsões do Parecer CNE/CES 0288/2003 e da Resolução 13/2006, conforme

destaca seu art. 3º., a seguir:

[...] Art. 3º. - O curso de graduação em turismo deve ensejar, como perfil desejado do graduando, ser capacitado e ter aptidão para compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e culturais, relacionadas com o mercado turístico, sua expansão e seu gerenciamento, observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão, apresentando flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação profissional (BRASIL, 2006).

Por essa prescrição, o curso de Turismo está definido na construção de perfis

com competências e habilidades exigidas, que possibilitem ao graduando uma

intervenção adequada do profissional no mercado de trabalho.

50

Já, o artigo 4º estabelece:

[...] Art. 4º. - O curso de graduação em turismo deve possibilitar a formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades; I – compreensão das políticas nacionais e regionais sobre turismo; II – utilização de metodologia adequada para o planejamento das ações turísticas, abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos locais, regionais, nacionais e internacionais; III – positiva contribuição na elaboração dos planos municipais e estaduais de turismo; IV – domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à operacionalização do Inventário Turístico, detectando áreas de novos negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais; V – domínio e técnicas de planejamento e operacionalização de estudos de viabilidade econômico-financeira para os empreendimentos e projetos turísticos; VI – adequada aplicação da legislação pertinente; VII – planejamento e execução de projetos e programas estratégicos relacionados com empreendimentos turísticos e seu gerenciamento; VIII - intervenção positiva no mercado turístico com sua inserção em espaços novos, emergentes ou inventariados; IX – classificação, sobre critérios prévios e adequados, de estabelecimentos prestadores de serviços turísticos, incluindo meios de hospedagens, transportadoras, agências de turismo, empresas promotoras de eventos e outras áreas, postas com segurança à disposição do mercado turístico e de sua expansão; X –domínios de técnicas relacionadas com a seleção e avaliação de informações geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas, políticas e outros traços culturais, como diversas formas de manifestação da comunidade humana; XI – domínio de métodos e técnicas indispensáveis ao estudo dos diferentes mercados turísticos, identificando os prioritários, inclusive para efeito de oferta adequada a cada perfil do turista; XII – comunicação interpessoal, intelectual e expressão correta e precisa sobre aspectos técnicos específicos e da interpretação da realidade das organizações e dos traços culturais de cada comunidade ou segmento social; XIII – utilização de recursos turísticos como forma de educar, orientar, assessorar, planejar e administrar a satisfação das necessidades dos turistas e das empresas, instituições públicas ou privadas, e dos demais segmentos populacionais; XIV – domínio de diferentes idiomas que ensejem a satisfação do turista em sua intervenção nos traços culturais de uma comunidade ainda não conhecida; XV – habilidade no manejo com a informática e com outros recursos tecnológicos; XVI – integração nas ações de equipes interdisciplinares e multidisciplinares, interagindo criativamente face aos diferentes conte4xtos organizacionais e sociais; XVII – compreensão da complexidade do mundo globalizado e das sociedades pós-industriais, onde os setores de turismo e entretenimento encontram ambientes propícios para se desenvolverem; XVIII – profunda vivência e conhecimento das relações humanas, de relações públicas, das articulações interpessoais, com posturas estratégicas do êxito de qualquer evento turístico; XIX – conhecimentos específicos e adequado desempenho técnico-profissional, com humanismo, simplicidade, segurança, empatia e ética (BRASIL, 2006).

51

Por essa razão, Gimenez et al. (2006) entendem que a inclusão da disciplina

Empreendedorismo no curso de Turismo é de suma importância tendo em vista

possibilitar uma melhor compreensão e formação para atuação no mercado turístico.

Vieira Filho, Araújo e Cavalcanti (2003, p. 11) assinalam que,

[...] é importante considerar que estimulem a capacitação e os investimentos necessários à população local e seus empreendedores para o desenvolvimento de um turismo ambientalmente consequente e de qualidade nesses locais, favorecendo sua inclusão e competitividade no mercado turístico, que é cada vez mais globalizado e que, como vimos, tende a ser dominado por quem tem acesso às informações, tecnologias e capitais necessários para competir.

Por essa perspectiva, entendem os autores mencionados, que a formação

técnico-profissional do turismólogo inclui a devida compreensão acerca do

empreendedorismo, possibilitando melhor qualidade de serviços e êxito no

desenvolvimento da atividade.

Também Ferreira, Silveira e Carvalho (2011) assinalam que, a disciplina

Empreendedorismo vem somar às competências e habilidade do turismólogo, tendo

em vista a destacada compreensão do perfil empreendedor para melhor

desempenho da profissão.

A instituição de ensino onde foi realizada a pesquisa tem como missão formar

um profissional capaz de identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de

vista ecológico e histórico-cultural, além de planejar o uso sustentável de

empreendimentos turísticos e gerir empresas desse ramo de atividade. Será uma

formação multidisciplinar por excelência, ao mesmo tempo generalista na área de

ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, e mais aprofundada nas áreas

ambiental, histórica, cultural e de gestão, bem como do turismo propriamente dito –

teoria do turismo, economia do turismo, organização de eventos, agenciamento,

entre outras –, além da consciência ética em sua atuação no mercado.

O Curso foi autorizado pela Portaria nº. 11, de 18 de dezembro de 1998 –

CONSED, DOE de 22 de dezembro de 1998, e reconhecido pela Portaria nº 1, de 27

de janeiro de 1999 – CONSED, DOE de 04 de fevereiro de 1999. O objetivo do

curso é propiciar ao aluno de turismo conhecimentos fundamentais, possibilitando

identificar as oportunidades de mercado e conhecer suas características e

52

peculiaridades. Hoje, o curso conta com apenas 25 alunos no horário noturno. A

IES oferta 60 vagas por semestre, totalizando 120 vagas ao ano.

O curso é organizado em três anos, com seis semestres e uma carga horária

de 80 horas com 04 aulas semanais, em que a disciplina, intitulada Desenvolvimento

de Empreendimentos Turísticos, é ofertada no 5º. período.

A área é bastante ampla em um país como o Brasil, onde existem diversas

cidades que movimentam turismo de negócios ou de lazer. O turismólogo é

responsável por cuidar do planejamento, organização, promoção e divulgação de

viagens, feiras e congressos, com possibilidade de atuação em agência de viagens,

sites turísticos, hotéis, empreendimentos de lazer e em órgãos públicos,

coordenando o turismo da região.

Neste capítulo, fica evidenciada a necessidade de uma educação com uma

formação mais abrangente e que a universidade assuma o papel de agente

articulador, implantando o ensino do empreendedorismo de forma integrada, onde a

disciplina perpasse por todo o currículo, ou seja, de forma transversal e

interdisciplinar, para que o educando possa ter despertado o seu potencial

empreendedor.

53

3 OS CAMINHOS DA PESQUISA: O QUE DIZEM OS COORDENADORES E PROFESSORES

Este capítulo relata os procedimentos adotados para compor a presente

pesquisa. Inicia-se com o relato do percurso do estudo, a população envolvida no

estudo, o instrumento que utilizado para a coleta dos dados e, por fim, relata-se

sobre a coleta e análise dos dados.

3.1 Procedimentos Metodológicos

A abordagem adotada nesta pesquisa é predominantemente qualitativa.

Mencionam Bogdan e Biklen (1994, p. 11) que as pesquisas qualitativas pertenciam

[...] a um campo que era anteriormente dominado pelas questões da mensuração, definições operacionais, variáveis, testes de hipóteses e estatística alargou-se para contemplar uma metodologia de investigação que enfatiza a descrição, a indução, a teoria fundamentada e o estudo das percepções pessoais. Designamos esta abordagem por Investigação Qualitativa.

Ainda de acordo com os autores acima citados, uma pesquisa qualitativa

envolve a obtenção de dados descritivos, uma vez que o contato entre pesquisador

e pesquisados dá-se de forma direta, cuja ênfase está no processo e não no

produto.

Mazzotti (1998) destaca o fato de se considerar o pesquisador como o

principal instrumento de investigação e a necessidade de contato direto e

prolongado com o campo, para poder captar os significados dos comportamentos

observados. Deles decorre, também, a natureza predominante dos dados

qualitativos:

[...] descrições detalhadas de situações, eventos, pessoas, interações e comportamentos observados; citações literais do que as pessoas falam sobre suas experiências, atitudes, crenças e pensamentos; trechos ou íntegras de documentos, correspondências, atas ou relatórios de casos (MAZZOTTI, 1998, p. 132).

54

O universo desta pesquisa foi uma Instituição de Educação Superior privada,

que início seu funcionamento em 1971, a partir da preocupação do fundador com

aqueles que trabalhavam durante o dia e estavam impedidos de frequentar um curso

superior em Alagoas, por inexistir, à época, uma escola sequer de 3º grau

funcionando no período noturno, impossibilitando-os de conquistar um diploma em

um curso superior.

Em 5 de outubro de 1973, foi sancionado, pelo então prefeito de Maceió, o

Decreto-lei nº. 2.044, aprovado pela Câmara de Vereadores, que autorizava o

funcionamento da IES, atual Centro Universitário. No primeiro vestibular, em 1975, a

instituição ofertou 9 cursos e 450 vagas. Atualmente, conta com cerca de 12.000

alunos nos cursos de graduação, 2.000 alunos de pós-graduação, com quase 60

cursos em andamento, aproximadamente 700 professores e, também, 700

colaboradores distribuídos nos departamentos administrativos da instituição.

Hoje, o Centro Universitário oferece 27 cursos de graduação distribuídos em

quatro Campi Universitários em Maceió, com infraestrutura que conta com modernos

laboratórios para seus alunos e clínicas que proporcionam atendimento gratuito à

população carente de Alagoas, como é o caso das Clínicas de Odontologia,

Fisioterapia, Enfermagem, Nutrição, Psicologia e o Escritório Modelo do curso de

Direito.

Quadro 4 – Campus do Centro Universitário

CAMPUS CURSOS

Campus I

Nutrição, Odontologia, Farmácia, Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia, Administração, Ciências Contábeis e Turismo.

Campus II Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Análise de Sistemas e Arquitetura e Urbanismo.

Campus III Direito e Psicologia.

Campus IV

Pedagogia, Letras Por-Inglês, Letras Por-Espanhol, História, Biologia, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Serviço Social, Teologia e Educação Física.

Fonte: Centro Universitário.

55

A instituição mantém em andamento o Programa “Semente”, de Iniciação

Científica (PSIC), significando investimentos na área de pesquisa, além de oferecer

bolsas para estudantes e orientadores sob o seu patrocínio, com apoio do CNPq e

dA Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL).

Na área de extensão, destaca-se o Núcleo de Projetos de Extensão (NPE),

criado em 2006, responsável pela proposta de programas e supervisão de projetos

de extensão universitária na instituição, implementando políticas de extensão

comunitária e artístico-cultural que revertam em retorno qualitativo para a

comunidade acadêmica, assim como para a sociedade alagoana, a exemplo do

Coral CESMAC, o Projeto “Crescer”, segmento da instituição para atendimento a

crianças, jovens e idosos com escolinha, grupos folclóricos, artísticos e culturais,

exposições fotográficas, além de atividades esportivas.

Os sujeitos da pesquisa foram os coordenadores e professores responsáveis

pela disciplina Empreendedorismo, nos cursos de Administração de Empresas,

Ciências Contábeis e Turismo.

O instrumento de pesquisa de coleta de dados apoiou-se em entrevistas

estruturadas, que proporcionaram construir um entendimento sobre o

empreendedorismo, o empreendedorismo na educação superior, as pesquisas sobre

empreendedorismo na educação e as diretrizes curriculares dos cursos em estudo.

Lakatos e Marconi (2001, p.195) definem que: “[...] A entrevista é como um

encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a

respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza

profissional”.

De acordo com Ghiglione e Matalon (1997, p. 64), “a entrevista é um encontro

interpessoal que se desenrola num contexto e numa situação social determinada,

implicando a presença de um profissional e de um leigo”.

Para compor esta pesquisa, foram entrevistados três coordenadores e três

professores que ministram a disciplina em estudo nos referidos cursos.

As entrevistas, compostas de cinco perguntas para os coordenadores e oito,

para os professores – Apêndices “G” e “H” –, foram gravadas, utilizando-se de um

roteiro previamente estabelecido, composto de questões pré-determinadas

(LAKATOS; MARCONI, 1995).

56

Segundo Bogdan e Biklen (1994, p. 134), “[...] A entrevista é utilizada para

recolher dados descritivos na linguagem do próprio sujeito, permitindo ao

investigador desenvolver intuitivamente uma ideia sobre a maneira como os sujeitos

interpretam aspectos do mundo”.

As entrevistas tiveram como objetivo ouvir os professores e coordenadores,

no exercício de sua docência e da sua coordenação, e foram realizadas no ambiente

de trabalho, tendo em vista os afazeres e compromissos dos entrevistados.

As informações obtidas nas entrevistas constituir-se-ão nos dados do estudo

e serão analisados com apoio teórico dos autores que se dedicam o tema e da

legislação referente a currículo, já discutidas nos capítulos iniciais.

Esta pesquisa não implicou em qualquer risco ou desconforto para os

entrevistados e os possíveis benefícios serão o de conhecer os conteúdos

trabalhados relativos à disciplina Empreendedorismo, bem como de identificar os

objetivos da inserção dessa disciplina, verificando a sua aceitação nos cursos de

Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo.

As entrevistas gravadas foram repassadas para um pen drive, e ficarão

guardadas, pelo prazo de 05 anos, para que, em caso de eventuais dúvidas, seja

possível fazer os necessários esclarecimentos.

Após as entrevistas, houve a transcrição da fala dos sujeitos, que depois foi

lida, orientando-se sempre pelo rigor e fidedignidade dos depoimentos colhidos.

Os entrevistados foram informados dos objetivos e propósitos da investigação

e todos consentiram quanto às suas participações.

Para análise das entrevistas, após lida exaustivamente, identificaram-se três

categorias de análise, para os coordenadores, e quatro, para os professores.

Segundo Franco (2008, p. 59), categoria é: “ [...] uma operação de classifica-

ção de elementos constitutivos de um conjunto por diferenciação seguida de reagru-

pamento baseado em analogias, a partir de critérios definidos”.

As categorias foram definidas para permitir o entendimento da visão dos

coordenadores e professores em relação à inserção da disciplina

Empreendedorismo nos currículos dos cursos de Administração de Empresas,

Ciências Contábeis e Turismo.

57

As categorias têm por objetivo responder aos problemas desta pesquisa. E,

para a análise das entrevistas, foram definidas as categorias, consoante quadro a

seguir.

Quadro 5 – Categorias para os Coordenadores e Professores

CATEGORIA COORDENADORES * PROFESSORES *

Categoria 1 Avaliação e justificativa da inclusão da disciplina Empreendedorismo.

Avaliação, justificativa e importância da inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso.

Categoria 2 Contribuição da disciplina. Conteúdo ministrado na disciplina.

Categoria 3

Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina Empreendedorismo.

Contribuições e Interesses dos alunos pela disciplina no curso.

Categoria 4 Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina Empreendedorismo.

Fonte: Elaboração própria.

Nota: * A questão nº. 1 refere-se à identificação do curso – o qual / ou no qual – o entrevistado coordena / ou

leciona.

A descrição dos coordenadores e professores fica definida da seguinte forma:

a) Coordenador e Professor 1 – Curso de Ciências Contábeis;

b) Coordenador e Professor 2 – Curso de Administração de Empresas; e

c) Coordenador e Professor 3 – Curso de Turismo.

3.2 A Visão dos Coordenadores

Esta análise tem como objetivo investigar a percepção em relação à

contribuição da disciplina Empreendedorismo na formação de futuros profissionais

dos cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, de uma

Instituição de Ensino Superior (IES) privada em funcionamento na cidade de

Maceió/AL, por meio das categorias de análise já mencionadas, sendo que, para

essa primeira categoria, foram discutidas a partir das respostas às perguntas:

58

a) Pergunta 2 – Como você avalia a inclusão da disciplina Empreende-

dorismo no curso sob sua coordenação? e

b) Pergunta 3 – Porque, em sua opinião, justifica-se a inclusão da disciplina

Empreendedorismo no curso?

Categoria 1 – Avaliação e justificativa da inclusão da disciplina Empre-

endedorismo

A partir dos diferentes fatores relacionados ao empreendedorismo,

apresentados pelos autores revisados no marco teórico deste trabalho, e com base

na transcrição detalhada dos entrevistados, foram analisados os dados, sendo

extraídos os termos mais significativos na fala de cada coordenador, o que permitiu

dimensionar o significado de cada um, sua respectiva avaliação e justificativa da

inclusão da disciplina Empreendedorismo na formação dos alunos dos cursos em

estudo.

Desta forma, cada trecho analisado permitiu extrair e articular a fala dos

coordenadores com as categorias de análise traçadas para esta pesquisa.

Ao serem questionados como eles avaliam e justificam a inclusão da

disciplina Empreendedorismo, eles assinalaram que:

[...] Avalio que o empreendedorismo hoje é fundamental para que o profissional se

dedique, se comporte de maneira adequada e vá atrás de seus objetivos, não fique

realmente acomodado esperando que alguém o procure, ele tem que fazer a sua

parte, você tem que fazer a diferença e pra isso é fundamental o empreendedorismo

(Coordenador 1).

[...] Avalio como importante devido à questão do negócio, da cultura, do planejamento

e da própria formatação de planos de negócio (Coordenador 2).

Um plano de negócio é

[...] um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo de negócio que o sustenta. A sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e ainda permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios (DORNELAS, 2003, p. 98).

59

[...] Tenho sentido que a disciplina tem dado um grande diferencial ao aluno, e que a

mesma deveria ser incluída no início do curso e não só no quinto período

(Coordenador 3).

Na fala dos coordenadores observa-se que é comum, aos três, afirmar a

importância de a disciplina ter sido colocada no currículo dos cursos em estudo.

Como cita o Coordenador 1, hoje a disciplina é fundamental para a formação do

profissional, em qualquer área do conhecimento.

Para o Coordenador 2, a preocupação com o empreendedorismo surgiu no

momento em que, junto a um grupo de professores, formaram um comitê para

implantar o instituto de Empreendedorismo na IES. Fala também do impacto

provocado diretamente na instituição e nos alunos, bem como, da realização de

diversos seminários e conferências sobre o tema, com alguns parceiros que

trabalham diretamente com o fomento das políticas do empreendedorismo no

Estado. Esses parceiros foram SEBRAE e Federação das Indústrias, órgãos que

incentivam e questionam sob o ponto de vista da cientificidade, e foi aí que iniciaram

com as pesquisas e extensão.

Sendo assim, foram se aperfeiçoando todas as discussões no ambiente

acadêmico, através do referencial teórico e da aplicação de um projeto piloto em um

determinado curso. Ao final do semestre, nas primeiras avaliações de retorno desse

piloto, constatou-se a importância da disciplina no currículo do curso.

Frente a toda aquela pesquisa, coordenadores de outros cursos sentiram a

necessidade e a importância de implantar a disciplina na matriz curricular dos seus

cursos, levando em consideração a questão do negócio, da cultura, do planejamento

e da própria formatação de planos de negócios.

Já, o Coordenador 3 reforça a necessidade de a disciplina perpassar por todo

o curso e não só em um semestre, principalmente porque só é ministrada no quinto

período. Percebe que a disciplina, mesmo no quinto período, tem levado o aluno a

um diferencial. Quando o coordenador relata a necessidade de a disciplina não ser

só em um período, ele está se reportando à interdisciplinaridade, ou seja, ela deveria

perpassar por todo o curso de forma transversal.

Segundo Fazenda (1995), a interdisciplinaridade é o conceito que resume a

prática de interação entre os componentes do currículo. É uma estratégia

60

pedagógica que assegura aos alunos a compreensão dos fenômenos naturais e

sociais.

[...] Justifico que apesar de não ser uma disciplina fundamental no curso, como

Contabilidade Geral, Contabilidade de Custo, mas ela compõe, e hoje é preciso ser

empreendedor em qualquer profissão (Coordenador 1).

[...] Pelo fato de ser incorporada diretamente na questão da matriz curricular, como

uma exigência do MEC, e como um pressuposto já determinado no ponto de vista da

filosofia, da epistemologia e da metodologia de como nós trabalhamos (Coordenador

2).

[...] Justifico pela minha própria experiência. Além de coordenador tenho uma

empresa de consultoria na área de turismo, que começou como uma startup, quando

aluno (Coordenador 3).

O Coordenador 1 ainda justifica:

[...] carece que sejamos empreendedores e muitos já têm alguma coisa nata, outros

precisam realmente da disciplina para despertar e os que já têm o dom de

nascimento eles também aperfeiçoam e tiram uma grande vantagem, é muito boa

esta disciplina, assim como filosofia e outras mais.

O Coordenador 3 afirma que ocorreu através da disciplina o seu despertar

para a necessidade de empreender. Assim, foi aprendendo a ser empreendedor.

Ressalta, também, que optou por estudar, pesquisar e participar de todos os cursos

de empreendedorismo, por achar necessário para o curso.

Verifica-se que os coordenadores consideram o ensino do empreendedorismo

fundamental para a atuação dos indivíduos em quaisquer áreas que desejem seguir

profissionalmente, isso porque lhes proporciona a oportunidade de deixarem de ser

empregados e passarem a ser donos de seus próprios negócios.

O Coordenador 3 faz uma ressalva em relação à caga horária, por considerá-

la pequena para o ensino do empreendedorismo, uma vez que engloba vários

conteúdos interessantes e necessários para a formação universitária.

Categoria 2 – Contribuição da disciplina

Nesta categoria, discutida a partir da resposta 4 – contribuições da disciplina

Empreendedorismo para a formação dos estudantes –, quando solicitados a falar

sobre essa contribuição, os coordenadores pontuaram:

61

[...] Pequena participação na formação básica do curso, mas ela complementa a

profissional (Coordenador 1).

[...] Despertou interesse para pequenos e micronegócios na própria localidade e,

levou uma quantidade de alunos dentro do curso a receber prêmios de incentivos,

bolsas e créditos na rede bancária para iniciar os seus pequenos negócios

(Coordenador 2).

[...] Tem contribuído muito pelo fato de identificar oportunidades externas e trazer

para dentro da sala de aula (Coordenador 3).

Nota-se que o Coordenador 1 ainda relata que, para se fazer contabilidade,

balanço, auditoria, assessoria é algo específico do curso, por outro lado, com visão

empreendedor fazer contabilidade, fazer balanço, fazer assessoria é outro patamar,

pode-se chegar ao resultado do balanço rigorosamente exato, mas quando se

coloca a visão do empreendedorismo, a visão futurista, a visão de procurar ver

realmente o que o cliente está querendo, o resultado será mais positivo. Segundo

Filion (2004, p. 43), a visão é considerada “uma imagem, projetada no futuro, do

lugar que se quer ver ocupado pelos produtos no mercado e do tipo de organização

necessária para consegui-lo”.

O coordenador 2 sinaliza ainda que, outra contribuição

“foi a criação da empresa Aliança Consultoria e a Empresa Júnior, hoje implantada no

curso de Administração”.

A partir dessas empresas é que se deu início às práticas de pesquisa no

entorno da localidade da IES, onde identificaram 150 micros e pequenos

empreendedores. A maior contribuição foi o despertar, ou despertar para os

negócios.

Outro ponto levantado pelo Coordenador 3 é que uns alunos irão despertar e

partir para serem empreendedores, outros serão realmente funcionários de

empresas. Salienta, também, que não é só o fato de o aluno abrir uma empresa,

mas poder transformá-lo numa pessoa mais capacitada e levá-la a entender que,

mesmo dentro da empresa, vai trabalhar e pode mudar a situação.

(intraempreendedorismo). Para Pinchot III (1989), o termo intraempreendedor

designa a pessoa que, numa grande corporação, assume a responsabilidade direta

de transformar uma ideia ou projeto em produto lucrativo através da inovação e

assunção de riscos.

62

Categoria 3 – Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina

Empreendedorismo.

Esta categoria de análise foi discutida a partir da resposta 5 da entrevista com

os coordenadores – outras observações, positivas ou negativas, sobre a inclusão da

disciplina Empreendedorismo no curso – oportunidade em que os entrevistados

tecem avaliações positivas a respeito da mesma. Os coordenadores afirmam que,

por meio das reflexões propostas, a disciplina contribui para o processo pessoal e

profissional dos alunos, e mais:

[...] Quanto ao empreendedorismo, só tem a acrescentar, só traz benefício, é lógico

se usada tecnicamente com respaldo e responsabilidade (Coordenador 1).

[...] O maior fator foi provocar, os nossos alunos de administração, principalmente os

do curso noturno.Tudo que vem despertar ciência, cultura, pesquisa e ensino

representa o que é favorável a qualquer Universidade (Coordenador 2).

[...] Eu gostaria que ela fosse mais que uma disciplina. Talvez se dá pouco valor a

essa disciplina dentro de um curso de turismo, administração, seja lá qual for o curso

(Coordenador 3).

As falas demonstram o papel que a disciplina vem desempenhando na vida

desses universitários. A opinião dos entrevistados possibilita assegurar que a

matéria Empreendedorismo está cumprindo com os seus objetivos de permitir a

identificação de valores, interesses e habilidades individuais e mobilizar a reflexão

sobre as transformações do mundo do trabalho (DIAS; SOARES, 2007).

Ainda o Coordenador 1 ressalta que,

[...] aprendemos até com as coisas negativas, às vezes com situações que não são

tão politicamente corretas, mas a gente tem que ter alguma visão, que é a realidade

de mundo que nós temos hoje.

O Coordenador 2 complementa

[...] a maioria dos alunos do curso noturno são oriundos de famílias que têm negócios,

já estão responsabilizados por esses negócios, ou são micro e pequenos

empresários, ou, ainda, pessoas que já trabalham como empreendedor interno em

empresas. Então, isto proporciona maior incentivo e motivação. A disciplina despertou

o interesse pela questão e fez com que a prática dessas teorias epistêmicas fosse

para a prática das empresas, gerando como retorno uma discussão mais ampla

dessa disciplina com os professores específicos.

63

O Coordenador 3 reforça

[...] a disciplina, em alguns cursos, poderia ser só um conteúdo, porém em cursos

como Administração, Turismo e outros, deveria ser muito mais bem aplicada. Ela não

precisaria estar incluída apenas num período ou em outro, mas poderia ser

trabalhada num contexto crescente, ou seja, o aluno teria uma introdução, a história

do Empreendedorismo, e estariam sendo mais motivados, assim, quando chegasse

no meio do curso eles já estariam talvez prontos para atuar com uma visão

empreendedora. Aqueles que não estivessem prontos, iriam ser funcionários, mas

seriam funcionários muito mais capazes. [O Coordenador 3 volta a falar sobre um

trabalho interdisciplinar, utilizando a estratégia transversal], pois, sabemos que é

fundamental para isso, criar instrumentos, mas principalmente, trabalhar o

comportamento dos docentes, pois são eles que desenvolvem a força motivadora.

Mesmo nas críticas há referência aos benefícios da disciplina. Ademais, os

entrevistados avaliaram satisfatoriamente a disciplina, que foi muito positiva, uma

vez que é prática e aproxima o mundo do trabalho, das universidades, gerando

reflexão sobre o futuro profissional a partir do universitário.

3.3 A Visão dos Professores

A percepção dos professores em relação à contribuição da disciplina

Empreendedorismo na formação de futuros profissionais dos cursos de

Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, de uma Instituição de

Educação Superior (IES) privada na cidade de Maceió/ AL, por meio das seguintes

categorias de análise:

a) Avaliação, justificativa e importância da inclusão da disciplina

empreendedorismo no curso. Essa categoria foi discutida a partir das

respostas das questões 2, 3 e 7;

b) Conteúdo ministrado na disciplina, que discute as respostas da questão 4;

c) Contribuições e Interesses dos alunos pela disciplina no curso, que foi

discutida a partir das respostas das questões 5 e 6; e

d) Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina

empreendedorismo, discutida a partir da questão 8.

64

Categoria 1 – Avaliação e justificativa da inclusão da disciplina Empre-

endedorismo no curso

Nesta categoria, procurou-se construir o entendimento dos docentes da IES

pesquisada sobre a inclusão da disciplina Empreendedorismo, com a solicitação

para que respondessem como avaliam, justificam e veem a importância da inclusão

da disciplina nos cursos em que ministram aula. Esta categoria será analisada a

partir das respostas dadas às questões 2, 3 e 7 da entrevista.

a) Pergunta 2 – Como você avalia a inclusão da disciplina empreendedorismo

no curso?

b) Pergunta 3 – O que, na sua opinião, justifica a inclusão da disciplina

empreendedorismo no curso? e

c) Pergunta 7 – O que você ressaltaria de importante acerca da inclusão da

disciplina empreendedorismo para o curso?

[...] Avalio pelo fato de ser muito importante, principalmente pelo feedback que os

alunos dão, então, mais do que enriquecer a grade com a visão de gestão para os

alunos, os próprios percebem a importância que eles têm no mercado formador do

empreendedor, então eles percebem que eles são empreendedores porque abrem a

empresa deles em geral e que eles são a porta de entrada do mercado

empreendedor (Professor 1).

[...] É de relevante importância a inclusão da disciplina devido ao fato de, hoje, a

educação empreendedora ter um impacto muito significativo na visão da

empregabilidade (Professor 2).

Segundo Kyrillos (2002, p. 142) “[...] Empregabilidade é a capacidade de os

profissionais venderem seus conhecimentos a diferentes consumidores sem que

dependam de um único patrão”.

[...] Avalio no sentido de que ela tem sido fundamental porque a gente está abrindo a

capacidade e a possibilidade de mercado para esses meninos, quando se diz que ele

pode estar muito bitolado na questão de agenciamento, hotelaria, disciplina e

mercados que estão ligados com a carreira produtiva do turismo (Professor 3).

O Professor 1 ainda ressalta que

65

[...] o primeiro contato de qualquer empreendedor é sempre com o contador, então os

alunos compreendem e acharam fundamental a disciplina.

O Professor 2 complementa sua fala sinalizando que

[...] vivemos uma crise em nível de Brasil, onde os empregos formais estão sendo

reduzidos e, hoje, o empreendedor, num contexto maior, perpassa por essa questão

da formação acadêmica, pois a nossa função, enquanto professor da disciplina, é,

justamente, despertar no aluno esse grande nicho de mercado que é você ser dono

do seu próprio negócio, você ser o grande gerador de emprego e renda.

Segundo Dolabela (2009, p. 37), “[...] conceber o futuro e transformá-lo em

realidade é a essência da atividade empreendedora”. É uma nova postura do

professor frente à missão de ensinar Empreendedorismo aos universitários.

O Professor 3 reforça dizendo que nessa disciplina a gente consegue

enxergar um pouco mais, por exemplo, todo semestre aparecem belíssimos

trabalhos de planos de negócio, em que os alunos identificam oportunidades, botam

no papel e a gente vai atrás de possibilidades futuras. Filion (1993, p. 50) ressalta

que “[...] a visão projetada sobre o futuro de seus negócios é o fator principal de

sucesso de empreendedores bem-sucedidos”.

Ainda, quando questionados sobre o que justifica a inclusão da disciplina os

mesmos afirmam que:

[...] Olha, justifico pelo fato de o mercado de trabalho estar criando uma dinâmica

diferente. Então, o trabalho tradicional como a gente conhecia, ainda está balizado

numa na CLT, mas a gente percebe que em um trato diário, cada vez mais aquela

carteirinha de trabalho que a gente tinha como segurança de vida, está perdendo com

o tempo, está criando uma coisa enrijecida que não se adéqua mais à nova dinâmica

econômica e social. Então, passar para o aluno essa visão é fundamental porque ele

pode se preparar melhor para uma nova dinâmica do trabalho (Professor 1).

[...] Justifico porque existe uma orientação do próprio SEBRAE que vem capitaneando

estas questões do empreendedorismo junto ao MEC e com o Ministério do Trabalho.

Vem buscando incentivar a própria universidade, para que adote uma educação

empreendedora dentro dos currículos, pois vejo tamanha importância o fato de nós,

que fazemos parte do Centro Universitário em estudo, termos adotado essa

disciplina, não só no curso de administração, mas em outros, como ciências

contábeis, engenharia, turismo, fisioterapia e odontologia (Professor 2).

[...] Eu justifico para eles assim, aos quais começo a dar aula, inclusive, que olhem,

66

prestem muita atenção nessa disciplina. Vocês vão poder fazer tudo aquilo que vocês

viram até agora. Vocês vão poder fazer um contexto bem geral e, talvez, consigam

fazer com que essa disciplina lhes dê um possível caminho na vida futura (Professor

3).

O Professor 2 salienta que uma grande visão que se tem hoje, em nível de

educação, é obtida através da participação da IES pesquisada junto ao SEBRAE,

que contemplou a todos com o projeto de uma educação empreendedora em nível

nacional. Essa parceria levará a fomentar mais ações na área de

empreendedorismo, gerando palestrantes, incentivando o estudante a participar do

desafio universitário do SEBRAE e mostrando-lhe que, hoje, empreendedorismo

contribui na geração de emprego e renda no estado de Alagoas e no Brasil como um

todo.

O Professor 3 observa que é importante estimular os alunos a abrirem sua

própria empresa de consultoria na área de Turismo o que poderá ser um divisor de

água para eles.

Os três professores apontam que a inclusão foi de grande valia para

despertar o espírito empreendedor nos universitários, uma vez que a disciplina tem

como propósito a reflexão sobre comportamentos e atitudes empreendedoras, pois o

mercado, cada vez mais, sinaliza para essa prática.

Werneck (2007, p. 32) assinala que, “[...] educar para empreender é o

imperativo do momento”. Ainda, Werneck (2007, p. 99) acrescenta “[...] se uma

escola não for empreendedora, não poderá afirmar que prepara para a vida”.

Os professores entrevistados neste estudo reconhecem a necessidade de um

ensino empreendedor na instituição e a apresentação de sugestões de ações

voltadas à disseminação dos comportamentos empreendedores e do estímulo

empreendedor na prática educativa

Quanto ao que eles ressaltariam de importante acerca da inclusão da

disciplina Empreendedorismo para o curso, apontam:

[...] Importante para a formação do futuro, fazer o aluno pensar diferente, quebrar

essa mediocridade que é a grade curricular das universidades Brasileiras do ensino

médio Brasileiro. É muito limitado e medíocre, a gente tem disciplina demais e

formação de menos (Professor 1)

67

[...] Olha a importância são os ganhos, ganha a IES como Centro Universitário, seu

nome está sendo colocado aí, nós colocamos vários profissionais no mercado e o

Centro Universitário tem investido, eu tenho muito apoio inclusive da própria

coordenação nesse incentivo que dá a questão da utilização do empreendedorismo

dentro da própria instituição e para um horizonte maior (Professor 2).

[...] Em um contexto geral essa disciplina me ajudou como aluno, ela me ajudou a me

sensibilizar com algumas situações, por exemplo, é de ver que eu era capaz de fazer

algumas transformações ao meu redor, eu tracei isso como uma expectativa de vida

então desde 2004, são dez anos de formado são mais ou mesmo 10 anos de

empresa (Professor 3).

Ainda o Professor 1 alerta no sentido de que tem hora-aula demais e

pensamento de menos, então, a disciplina traz um conceito diferente para fazer o

aluno pensar. Pensar como a gente costuma dizer, fora do quadrado, inovar e

enxergar diferente.

Para Wyckham (1989), quando se tratar de desenvolver comportamentos

empreendedores, as estratégias que permitam reflexão sobre o próprio

comportamento são as consideradas mais adequadas. Para identificar e avaliar

oportunidades, o desenvolvimento de projetos com ação efetiva dos alunos deve ser

a técnica de ensino mais utilizada.

O Professor 2 afirma que, no segundo semestre, junto com os parceiros

SEBRAE e Secretaria de Planejamento do Estado, trabalhou no programa “Pontapé

universitário”, onde participam empreendedores que dão testemunhos, como

também passam vídeos de empresas que deram certo, como a questão das

startups, a questão das incubadoras, tudo isso em nível de seminário para que os

alunos tenham a percepção do que está acontecendo ao derredor, trazendo

fortalecimento para a matriz curricular.

[...] Minha grande satisfação é saber que há oito anos eu venho mudando a vida de

alunos e de pessoas que esses alunos também têm mudado. Levar os alunos a

aprender a pensar e aprender a tomar decisões (Professor 3).

A disciplina contribui para a busca de possibilidades, de ter um espaço para

pensar o futuro e amadurecer decisões profissionais. Segundo, ainda, os

entrevistados, o transcorrer do curso universitário ocorre de tal forma que não há

tempo nem espaço para pensar o futuro. Antes de fazer isso é preciso mergulhar

nos livros e estudar a matéria que os professores solicitam.

68

Categoria 2 - Conteúdo ministrado na disciplina

Esta categoria de análise foi discutida a partir da questão 4 da entrevista –

conteúdo ministrado na disciplina em que atua – e, ao perguntar aos professores

quais os conteúdos que ministram nessa disciplina, responderam:

[...] A gente divide em três blocos, só entenda que, a depender da dinâmica de cada

turma, às vezes a gente faz adequações para poder criar uma dinamização maior de

todo o processo. Inicialmente, trabalhamos com as características de um

empreendedor, o que ele é, uma teoria básica, então agente utiliza muito Jacques

Filion. A gente utiliza, também, Fernando Dolabela e um livro do Dornelas. Para que?

Para criar a base teórica do que é ser empreendedor. No segundo momento, a gente

trabalha um plano de negócio, então eles montam um plano dentro das

características que eles acham que sejam interessantes, e, por último, trabalhamos

com o texto de inovação, tecnologia, liderança e, aí, faz uma dinâmica, assim, para

poder trazer todos os temas do empreendedorismo (Professor 1).

[...] Inicialmente, nós trazemos à tona questões do empreendedorismo. Em um

primeiro contato com os alunos, verificamos uma situação que é o perfil desse grupo,

se está trabalhando em relação ao empreendedorismo que eu digo que é, quem tem

um perfil empreendedor e quem não tem. Muitas vezes, você chega à Universidade e

é filho de empresário, já trabalha na empresa do pai, já tem contato, já cuida dos

negócios da família, já vem com uma noção de administração, sabe como tocar um

negócio na prática, mas, muitas vezes, não sabe como elaborar um plano de

negócios (Professor 2).

[...] Eu começo com a história do empreendedorismo, e dou uma pincelada no

empreendedorismo no mundo. Trago para a questão nacional, como é que começou,

como é que foi introduzido. O povo brasileiro é muito empreendedor, mas muito mal

qualificado e, quando se qualifica mais, a possibilidade de crescer é bem melhor. Aí,

gente consegue mostrar que é número, percentuais de vida das empresas a questão

de que mais de 90% das empresas no Brasil são micro e pequenas, falamos também

da globalização, aí eu trago as características do empreendedor, fazemos seminário

sobre essa questão das características (Professor 3).

O Professor 2 mostra, também, ao universitário o que é uma incubadora,

quais são os segmentos hoje, o modelo CANVAS4 é trabalhado, a visão

empreendedora, a própria questão da incubadora dos órgãos de apoio.

4 A palavra, que traduzida quer dizer "telas", já indica a forma como o modelo é

apresentado: em telas. Modelo Canvas leva em consideração 9 fatores: 1. Segmentos de mercado; 2. Proposta de valor; 3. Relacionamento com os clientes; 4. Canais de comercialização; 5. Fontes de renda; 6. Recursos chave; 7. Atividades chave; 8. Parcerias chave; e 9. Estrutura de custos.

69

Depois nós trabalhamos essa questão do perfil empreendedor, e após descobrirmos

esse perfil (qual perfil empreendedor da turma), vamos trabalhar a criação de uma

empresa, utilizo muito material do ENDEAVOR5, alguns livros de Peter Drucker, como

outros autores que contribuem muito. Porém, a disciplina é ministrada de forma mais

prática. Utilizo muito material do SEBRAE, onde eles aprendem a fazer um plano de

negócios nessa disciplina, dessa empresa que eles criaram e vão montar. Ao final os

alunos irão apresentar essa empresa, as suas dificuldades, fazendo aí um SWOT6,

quais são as dificuldades, quais são os riscos, as fragilidades, as potencialidades da

empresa e, aí sim, ao concluir, eles vão entender como é que se gera uma empresa,

desde a sua visão embrionária até um plano de negócios a nível geral.

O Professor 3 também fortalece o que foi citado pelo Professor 2, em relação

à aplicação da ferramenta SWOT, para analisar oportunidades de mercado, hoje. A

partir da análise de ameaças e oportunidades, começa a ver a possibilidade de

mercado e cada equipe (normalmente são duas pessoas no trabalho) escolhe um

tema e, em cima desse escolha, faz um plano de negócios, e ao final todos

apresentam para a sala. Então, fazemos como se fosse uma rodada de negócios,

quem compraria essa empresa, quem investiria nessa empresa.

Segundo Veiga, Lima e Zanon (2012), as rodadas de negócios são eventos

de curta duração, desenvolvidos através de reuniões de negócios entre empresários

que demandam e ofertam produtos e serviços, acontecendo pela Internet (rodadas

virtuais) ou em locais determinados (rodadas físicas), ambos em horários pré-

determinados.

Essas simulações feitas em sala de aula fazem os alunos vivenciarem

rodadas de negócios, possibilitando, assim, uma reflexão maior e melhor sobre

como investir em empresas, tendo como base o plano de negócios.

Dornelas (2001, p. 94) destaca: “a respeito da elaboração do plano de

negócios, que não contenha números recheados de entusiasmo ou fora da

realidade”. Nesse caso, pior que não planejar é fazê-lo erroneamente, e, pior ainda,

conscientemente.

5 Nossa Causa - Promover um ambiente que fortaleça a cultura empreendedora e multiplique os

empreendedores que transformam o país. 6 SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities

(Oportunidades) e Threats (Ameaças), que consiste em uma metodologia bastante popular no âmbito empresarial. É uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição.

70

Conforme observado, os professores têm a preocupação de deixar claro para

os alunos que, para redigir um plano de negócios, os empreendedores e seus

colaboradores devem possuir objetivos claros e eficazes conforme a situação se

configura, e, desse modo, alcançar êxito no planejamento.

Categoria 3 – Contribuições e Interesses dos alunos pela disciplina no curso

Percebe-se, pelos relatos dos entrevistados, a motivação dos alunos com as

contribuições que a disciplina lhes trouxe, e para esta categoria de análise foi

respondida a partir das respostas 5 e 6 da entrevista – contribuição da inclusão da

disciplina empreendedorismo para a formação profissional e percepção de interesse

do aluno na disciplina empreendedorismo – e, ainda, segundo os professores:

[...] Por mais que o conselho de administração, o conselho de contabilidade ainda não

cobre isso na sua prova, para dar um certificado (o registro), os alunos acham

importante no dia a dia. Acho que isso foi a grande percepção. Como as instituições

às vezes são muito tradicionais elas ainda não perceberam que essas mudanças e a

velocidade com que elas acontecem, então, a meu ver a maior contribuição é a

percepção do aluno, da importância que o aluno percebeu da disciplina no dia a dia

dele (Professor 1).

[...] A formação profissional eu vejo de grande valor porque hoje o administrador ele

tem que ter dentro da sua visão o empreendedorismo, eu vejo que ele tem que ser

um administrador empreendedor, ele tem que ter uma visão de ampliação dos seus

negócios (Professor 2).

[...] Eu gosto de dizer que a disciplina Empreendedorismo pode fazer o

empreendedor, mais ela pode também fazer o ser humano, ela não é só importante

na questão de você pensar em colocar algo no futuro não, mas a questão desses

exercícios que eu falei do trabalho em equipe, a de você discordar, de você aceitar,

de você errar, de você mostrar que não é tão tímido. Numa equipe você, muitas

vezes, tira joias raras que até então não sabia que existiam, porque são descobertas

na disciplina, então ela faz mais do que você ser um empreendedor, ela faz com que

você seja um cidadão, e de um futuro promissor na vida (Professor 3).

O Professor 2 ainda faz referência sobre a importância de se ter nos

currículos universitários a disciplina Empreendedorismo, para despertar justamente o

jovem em relação à fatia de mercado que está à sua disposição.

O Professor 3 enfatiza que é importante, sempre, mostrar aos alunos que eles

podem ser um empreendedor na área comercial, mas, também, podem ser um

71

empreendedor na área social. Afirma que gosta de fortalecer muito esse viés social,

por isso trabalha sempre os projetos com foco no social, de inclusão, pois eles

começam a entender que empresas podem ser criadas para transformar a vida do

cidadão comum, ou seja, aquela pessoa que não teve oportunidade de estudar.

Os professores manifestam-se destacando a atenção que se deve ao

currículo dos cursos, que há de ser adaptado para que, ao longo do curso, os alunos

adquiram, gradativamente, a cultura do empreendedorismo e consigam ter

competência para elaborar um bom plano de negócios.

Ao perguntar aos professores se os mesmos têm percebido o interesse do

aluno na disciplina Empreendedorismo, eles apontam que:

[...] No início eles não entendem muito porque a disciplina é ministrada no último

período do curso, então eu pego também alunos loucos para se livrarem da

faculdade, alunos que já estão no mercado de trabalho. Eles no início não entendem,

então, preciso passar pelo menos uma ou duas semanas trazendo exemplos,

conceitos, mostrando vídeos para que eles possam compreender. Quando eles

compreendem a disciplina então eles se engajam, fazem alguns projetos, fazem boas

apresentações em sala de aula e participam principalmente trazendo casos

interessantes de suas vivências (Professor 1).

[...] Sim, um interesse muito grande, inclusive o engajamento dele em algumas ações,

e eu procuro também sair um pouco da sala de aula. Nós, recentemente, fomos ao

Softex para mostrar a eles a questão que foi um seminário, feito pela Federação das

Indústrias aqui no estado de Alagoas, sobre importação e exportação (Professor 2).

[...] Muito mesmo. Claro, existe um percentual que esse entra no focado para ser

empregado certo, mas esse semestre, por exemplo, o interesse, logo depois que

você desperta, que você explica o que é a disciplina, que você começa a mostrar

cases de sucesso, aí desperta neles um interesse nessa possibilidade, tanto que

talvez nesse semestre com maior quantidade de plano de negócios. (Professor 3).

Ainda, o Professor 1 destaca que os alunos têm muitos contatos com jovens

empreendedores que procuram escritórios nos quais eles trabalham para abrir

empresas.

O Professor 3 salienta que a disciplina esse semestre, dada a quantidade de

trabalhos apresentados, permitiu que os alunos enxergaram as oportunidades.

Oportunidade empreendedora designa um potencial para se criar algo novo - novas

combinações, útil e capaz de gerar valor econômico (BARON; SHANE, 2007;

SHANE, 2003).

72

As falas dos professores evidenciam o papel que a disciplina vem exercendo

na vida desses universitários. A opinião dos entrevistados permite afirmar que a

disciplina Empreendedorismo está cumprindo com seus propósitos, qual seja, de

despertar o interesse e habilidades, e mobilizar para a reflexão sobre as

transformações do mundo do trabalho.

Categoria 4 – Aspectos positivos ou negativos da inclusão da disciplina

empreendedorismo

Ao serem questionados sobre a avaliação que fazem da disciplina e o que

consideram seus aspectos positivos e negativos, discutida a partir da questão de

número 8 da entrevista – destaques que você faria, positiva ou negativamente, da

inclusão da disciplina empreendedorismo –, os entrevistados tecem avaliações

positivas.

Já que a gente falou assim tanta mediocridade do nosso marco curricular, se o

Ministério da Educação pudesse trazer empreendedorismo, inovação, pesquisa de

desenvolvimento com uma base curricular transversal, dentro do seu currículo, então

isso seria mais rico, desde a formação básica, lá no ensino fundamental passando

pela educação, pelo ensino médio, chegando na universidade, então teríamos

pessoas que tinham uma visão diferente do mundo que hoje ela é muito do ponto de

vista cartesiana e termina sendo limitada, então isso é ruim. A gente precisa mudar

esse conceito (Professor 1).

Eu acho que só positivo. Eu vejo que a universidade ou a faculdade que acorda para

esse sentido, principalmente um curso de administração, ela vai ter um ganho muito

grande. Temos algumas, como a UNIFEI que é um dos grandes destaques no nível

de Brasil dentro dessa questão do empreendedorismo (Professor 2).

Olha, eu só vejo coisa positiva. Certo? Já, a questão negativa, eu não diria negativa,

diria que as faculdades, universidades, todos esses contextos de academia, de

ensino, eles deveriam ver o empreendedorismo com outros olhos. Porque existe

muitas oportunidades no mundo ainda, a nossa cidade a gente olha pelas

dificuldades que a gente tem passado, se vários e vários dos nossos políticos ou

comandantes, ou seja, lá como for tivessem a noção de empreendedorismo, de ética,

acho que as pessoas poderiam ser diferentes, isso talvez seja um romantismo da

minha parte, mas pelo menos comigo aconteceu e com meus alunos tem acontecido

também (Professor 3).

Segundos os três coordenadores, a disciplina trouxe um novo olhar para o

aluno, mostrado que existe outras possibilidades além de ser empregado, então se

73

essa possibilidade, se plantadas desde o início, lá, quando o aluno ainda está na

sua alfabetização, teríamos melhores alunos no ensino superior, porque enquanto

houver essa visão cartesiana, retardada e retrógrada, trazidas para os currículos, o

ensino superior será, ainda, muito limitado.

Professor 3 observa

[...] gostaria que essa disciplina fosse mais trabalhada dentro de um curso de

administração, como turismo, como ciências contábeis que é o caso aqui.

O Professor considera fundamental, inclusive, que o curso de Ciências

Contábeis começasse a ver Empreendedorismo a partir do segundo, terceiro

período, nem que fosse introdução para que o contador já identificasse o que é uma

empresa. Se essa disciplina fosse mais bem trabalhada, talvez essas pessoas,

esses alunos fossem menos frustrados na vida. Eles teriam mais possibilidades no

mercado.

No geral, a avaliação da disciplina foi muito positiva, gerando reflexões sobre

a inserção da disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos universitários, e,

para os coordenadores e professores, a disciplina Empreendedorismo é item

fundamental, vista como impulsionadora para o aprimoramento profissional dos

alunos.

74

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O propósito desta pesquisa foi averiguar a visão dos coordenadores e

professores a respeito da inserção da disciplina Empreendedorismo nos currículos

dos cursos de Administração de empresas, Ciências contábeis e Turismo, de uma

IES privada, da cidade de Maceió/ AL. Para atingir tal propósito, teceram-se algumas

considerações acerca dos resultados alcançados, a partir dos pontos centrais e das

ideias desenvolvidas na construção teórica e prática.

Foi realizado o trajeto teórico percorrido para o desenrolar desta pesquisa, por

meio do qual foi possível perceber que as mudanças impostas à sociedade, pela

globalização, influenciaram quanto à reflexão de um novo modelo de currículo para o

ensino superior, cujo principal ponto é trabalhar a disciplina de Empreendedorismo

de forma transversal, com uma abordagem pedagógica diferenciada das utilizadas

para o ensino de uma disciplina tradicional, que possa despertar nos universitários o

desenvolvimento das suas competências empreendedoras.

Percebeu-se que o empreendedorismo causa impacto na economia de

qualquer país e, por isso, deve ser estudado, disseminado e fomentado.

No Brasil, é recente o ensino do empreendedorismo e ainda há muito a

realizar, porém, algumas iniciativas já começaram a surtir efeito, como a inclusão da

disciplina de Empreendedorismo nas universidades, o surgimento de programas do

governo federal, as iniciativas privadas e públicas, com diversos cursos, palestras e

seminários, realizados por todo território nacional, entre outras ações praticadas em

favor do empreendedorismo.

Na fase de campo, a pesquisa possibilitou verificar que o ensino do

empreendedorismo é, hoje, uma realidade no ambiente das IES. Uma tendência da

sociedade é demandar dos universitários habilidades e competências

empreendedoras, que lhes possibilitem concluir que a incerteza e a velocidade das

mudanças são uma constante.

Os dados obtidos com as entrevistas vieram comprovar o que empiricamente

já se podia observar, quanto à falta de uma política pública em relação à disciplina

de empreendedorismo, uma vez que deve ser ministrada de maneira interdisciplinar,

pois, tanto no marco teórico quanto na fala dos entrevistados, percebeu-se que o

75

ensino oferecido pelas IES ainda é altamente teórico e não prepara os universitários

para serem empreendedores do seu próprio futuro, mas, em sua grande maioria,

buscar emprego no mundo do trabalho, optando por ocupar uma vaga nas grandes

empresas, ao contrário de abrir seu negócio próprio.

Na IES pesquisada, verificou-se que a disciplina Empreendedorismo, nas

grades curriculares dos cursos em estudo – Administração de empresas, Ciências

contábeis e Turismo – é ofertada de maneira obrigatória, porém foi apontado pelos

entrevistados que a matéria é ministrada no final do curso, dificultando, assim, maior

envolvimento e o interesse dos alunos, além do fato de sua carga horária ser muito

curta. Sugere-se uma revisão das matrizes curriculares dos cursos, para rever a

possibilidade de ampliação da sua carga horária, no que se refere à parte prática,

propiciando maior integração entre teoria e prática.

A visão dos Coordenadores e Professores entrevistados, sobre a disciplina

Empreendedorismo nos cursos, é focada na criatividade, inovação e as

características que consideram básicas para o empreendedor são a busca por

oportunidades e iniciativa, correr riscos, persistência, capacidade de persuasão,

estabelecer rede de contatos e comprometimento.

Foi unânime entre os respondentes o destaque à importância do plano de

negócios, posto que foi sinalizado como uma estratégia necessária para o

planejamento de algo que se quer fazer.

Outra constatação sobre o empreendedorismo nos cursos em estudo, é que a

temática vem se materializando aos poucos, tendo à frente professores que

declaram interesse em sua formação continuada e atualização constante, que

identificam as deficiências desse ensino e indicam as possíveis soluções para a sua

mudança, destacando-se a necessidade de que sejam postas em prática.

Ao analisar os objetivos deste estudo, algumas sugestões podem serem feitas

para novos estudos, dentre elas, aprofundar-se nas constatações que até aqui se

chegou, relativamente à IES pesquisada, porém, com envolvimento dos demais

docentes, coordenadores, com oportunidade de colher a impressão de professores

de outras disciplinas, não apenas os que estão ligados à matéria

Empreendedorismo, como foi o caso dessa investigação, sem afastar a chance de

ouvir, também, os alunos dos períodos em que está inserida a disciplina em questão.

76

Parece ser relevante, também, a inclusão dos alunos egressos, nesse grupo a ser

ouvido, visto que trariam visões diferenciadas.

Por fim, espera-se com este estudo, que os envolvidos nos cursos de

Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo, busquem

incessantemente o aperfeiçoamento acadêmico, analisando os dados obtidos e

promovendo uma autoavaliação em relação a disciplina ministrada.

77

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83

APÊNDICE “A” Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES

Empreendedorismo e Currículo

Busca avançada realizada junto ao Banco de Teses da CAPES –

Palavras: Empreendedorismo; Currículo – Resultado obtido: seis registros

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

1 2011

Junior,

Otavio Pedro

Alves de

Lima

O espírito do capitalismo e a

cultura do empreendedorismo:

educação e ideologia

Mestrado

2 2011 Klaus,

Viviane

Governamentalidade (neo)liberal:

da administração para a gestão

educacional

Doutorado

3 2011

Carvalho,

Rodrigo

Saballa de

A invenção do pedagogo

generalista: problematizando

discursos implicados no

governamento de professores em

formação

Doutorado

4 2011 Perlin, Renan

Covalesk

O papel do campus São Vicente

do Sul do Instituto Federal

Farroupilha na promoção do

desenvolvimento das

agroindústrias do município de

Jaguari - RS

Mestrado

5 2012

Moraes,

Francisca

Eliete da

Cruz

O atual mundo do trabalho e a

formação empreendedora do

administrador: uma análise na

perspectiva de professores

gestores e egressos

Mestrado

6 2012

Vargas,

Paulo

Roberto

Ribeiro

Um estudo sobre educação

financeira e instituição escolar Doutorado

Fonte: Banco de Teses da CAPES.

84

APÊNDICE “B” Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da Capes

Empreendedorismo e Educação _______________________________________________________________

Busca avançada realizada junto ao Banco de Teses da CAPES –

Palavras: Empreendedorismo; Educação – Resultado obtido: 59 registros

....................................................................................................................................................................(Continua)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

1 2011 Coan, Marval

Educação para o

empreendedorismo: implicações

epistemológicas, políticas e

práticas.

Doutorado

2 2011

Neto,

Antonio

Carnevale

A visão empreendedora no meio

universitário: uma contribuição

analítica

Mestrado

3 2011

Lima Junior,

Otavio Pedro

Alves

O espírito do capitalismo e a

cultura do empreendedorismo:

educação e ideologia.

Mestrado

4 2011

Oliveira,

Jose Roberto

de

Análise da influência da

capacidade humana e social no

desenvolvimento: os casos dos

municípios de Caxias do Sul,

Feliz e São Nicolau no Rio

Grande do Sul

Mestrado

5 2011

Leite, Anilza

de Fátima

Medeiros

Empreendedorismo feminino:

uma análise a partir das

perspectivas da educação e das

relações de gênero.

MESTRADO

6 2011 Arnold,

Gladomir

Empreendedorismo rural: um

estudo sobre a inserção do

técnico em agropecuária, egresso

do IFRS- campus Sertão

Mestrado

7 2011

Silva,

Fabiano

Andre

Gonçalves

Empreendedorismo social e

protagonismo juvenil: a estratégia

socioeducativa do projeto Oasis

de intervivência universitária

Natal – RN - 2011

Mestrado

85 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

8 2011

Puntel,

Jovani

Augusto

Situação e perspectivas para o

desenvolvimento dos jovens

rurais: um estudo a partir dos

jovens formados no programa

de empreendedorismo do jovem

rural no centro de

desenvolvimento do jovem rural

no Vale do Rio Pardo RS

Mestrado

9 2011

Willerding,

Inara

Antunes

Vieira

Empreendedorismo em

organizações públicas intensivas

em conhecimento: um estudo de

caso

Mestrado

10 2011

Carvalho,

Rodrigo

Saballa de

A invenção do pedagogo

generalista: problematizando

discursos implicados no

governamento de professores em

formação

Doutorado

11 2011 Perlin, Renan

Covaleski

O papel do campus São Vicente

do Sul do Instituto Federal

Farroupilha na promoção do

desenvolvimento das

agroindústrias do município de

Jaguari - RS

Mestrado

12 2011 Klaus, Vivian

Governamentalidade (neo)liberal:

da administração para a gestão

educacional

Doutorado

13 2011 Goede,

Sorineia

Tecnologias sociais e animação

sociocultural: contribuições,

desafios e perspectivas ao

desenvolvimento regional

Mestrado

14 2011 Mariotti,

Luciane

O desenvolvimento de pessoas

na perspectiva da mudança e

aprendizagem organizacional em

uma cooperativa de crédito: o

caso Sicredi Augusto Pestana

Mestrado

15 2011

Ueno,

Alexandre

Takeshi

A concepção de um modelo de

empreendedorismo inovador

baseado em conhecimento: o

estudo de caso do programa

Sinapse da inovação

Mestrado

16 2011 Lima, Belkis

Amorim

Saberes procedimentais e

tecnologias sociais dos

profissionais da dança -

implicações sobre a economia da

cultura e o desenvolvimento local

Mestrado

86 ..............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

17 2011 Donato, José

Varela

Empreendedorismo e estratégia:

estudo de múltiplos casos de

criação de empresas no setor de

refrigerantes no estado do Ceará.

Doutorado

18 2011

Araujo,

Nicolas

Renato

Siqueira De

Emoções, satisfação e intenção

comportamental no ambiente de

sala de aula da plataforma

Moodle do serviço de EAD on-line

Mestrado

19 2011 Durao, Andre

Falcao

Controle percebido e a

dominância na educação a

distância EAD: um estudo das

interpretações do consumidor

sobre sua interação com o

ambiente de serviço on-line

Doutorado

20 2011

Andrade,

Rita De

Cássia Silva

De

Os impactos de uma IES para o

desenvolvimento local: análise da

inserção da Unigranrio para o

desenvolvimento local no

município de Duque de Caxias.

Mestrado

21 2011

Barban,

Airton

Valentim

A juventude nas ações

comunitárias: limites e

possibilidades da participação

cidadã e do protagonismo juvenil

no programa Pro-Jovem urbano

de Belo Horizonte

Mestrado

22 2011

Filho, José

Alfredo

Beirão

Criação e compartilhamento do

conhecimento da área de moda

em um sistema virtual integrado

de informações

Doutorado

23 2011 Silva, Arleide

Rosa da

Análise da relação entre a gestão

do conhecimento e o ambiente de

inovação em uma instituição de

ensino profissionalizante

Doutorado

24 2011 Franca, Iris

Ferreira de

Competências empreendedoras

de inovação em serviços de

gastronomia: um estudo

multicasos em restaurantes com

chefs de cozinha contemporânea

em Pernambuco

Mestrado

25 2011 Diniz, Tiago

Cancado

Determinantes do risco soberano:

o impacto de variáveis

econômicas, políticas e sociais

Mestrado

87 ..............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

26 2012 Figueiredo, Aline Campos

Impactos da educação empreendedora na visão de carreira profissional futura: um estudo com alunos concluintes do ensino fundamental da rede municipal de ensino de São José dos Campos/SP

Mestrado

27 2012

Dias, Fabiano De Cristo Nogueira

Possibilidades do empreendedorismo na formação dos profissionais da educação

Mestrado

28 2012 Orlandi, Orlandy

Estudo da educação empreendedora: o caso no ensino público fundamental municipal na escola modelo de Rio do Sul (SC)

Mestrado

29 2012 Silva, Dirceu Santos

Intersetorialidade, descentralização e empreendedorismo na gestão pública de esporte e lazer no estado do Espírito Santo

Mestrado

30 2012 Lima, Carlos Eduardo Alves

Empreendedorismo e tipos de empreendedores: estudo de caso no município de Araxá-MG

Mestrado

31 2012 Guimaraes, Ylara Pacheco

Roteiro eletrônico para a sustentabilidade do empreendedor individual

Mestrado

32 2012 Rocha, Estevão Lima de Carvalho

A influência da participação em atividades educacionais de formação em empreendedorismo no perfil empreendedor de estudantes de Administração de Empresas

Mestrado

33 2012 Junior, Osvaldo Novais

Educação empreendedora: um estudo de caso em uma instituição de ensino técnico e tecnológico

Mestrado

34 2012 Couto, Cássio Luis Pasin do

Impactos da educação empreendedora e o curso de empreendedorismo e inovação da Universidade Federal Fluminense

Mestrado

35 2012 Belmonte, Luiz Pascoal Martinez

Empreendedorismo: contribuição do movimento escoteiro

Mestrado

36 2012 Shinkawa, Geisa Zilli

Etnomatemática e economia solidária: o caso de um grupo de fabricação de sabão caseiro

Mestrado

88 ..............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

37 2012

Lucca,

Cristiane

Lencina

Moreira

Manifestações culturais no centro

de educação superior norte do

estado do Rio Grande do Sul -

Cesnors

Mestrado

38 2012

Azevedo,

Martha dos

Santos

Percepções de alunos

concluintes sobre competências

gerenciais adquiridas no curso de

Ciências Contábeis oferecido por

IES da cidade de São Paulo

Mestrado

39 2012

Wolowski,

Gustavo

Ferrari

A oportunidade encontrada no

lixo: um estudo de caso do novo

ciclo ambiental s.a.

Mestrado

40 2012

Pinto,

Tatiana de

Albuquerque

É possível educar para o social?

Uma análise de construção do

discurso da socioeducação

Mestrado

41 2012

Cavalheiro,

Ricardo

Alves

Economia criativa e organizações

virtuais: modelo para o

financiamento de

empreendimentos culturais no

Brasil

Mestrado

42 2012

Vieira, João

Carlos

Carpes

O primeiro distrito industrial de

Farroupilha/RS e suas

repercussões socioambientais

Mestrado

43 2012 Gimenes,

Higor Correa

Modelo de gestão estratégica em

Ong de pequeno porte: caso da

Ong hospitalhaços

Mestrado

44 2012 Battisti,

Patrícia

Retenção do conhecimento na

EAD: o estudo de caso do

programa de capacitação em

rede - competências para o ciclo

de desenvolvimento de inovações

"projeto e-nova"

Mestrado

45 2012

Brandão,

Raphael

Castanheira

Racionamento de crédito e

decisões ocupacionais:

evidências para o Brasil a partir

da pesquisa de orçamentos

familiares

Mestrado

46 2012

Silva, Ana

Amélia

Batista da

Uma proposta de sistematização

da comunicação

interorganizacional para o

incremento da eficiência na

implementação das políticas

públicas descentralizadas na área

de educação: um olhar em

Pernambuco

Mestrado

89 ..............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

47 2012

Moraes,

Francisca

Eliete da

Cruz

O atual mundo do trabalho e a

formação empreendedora do

administrador: uma análise na

perspectiva de professores

gestores e egressos

Mestrado

48 2012 Sartori,

Viviane

Comunidades de prática virtual

como ferramenta de

compartilhamento de

conhecimento na educação a

distância

Mestrado

49 2012

Figueiredo,

Bruno de

Oliveira

Diálogo social e política pública

de trabalho, qualificação e

geração de renda: aspectos da

nova institucionalidade da

conformação das classes

subalternas

Mestrado

50 2012 Szmuszko-

wicz, Marcelo

Cursos superiores de tecnologia

diretrizes educacionais o grau de

desenvolvimento adquirido pelo

aluno nas universidades da

região metropolitana de São

Paulo

Mestrado

51 2012

Quelhas,

Alvaro De

Azeredo.

Trabalhadores de Educação

Física no segmento fitness: um

estudo da precarização do

trabalho no Rio de Janeiro

Doutorado

52 2012

Silva,

Cristiane

Queli da

Empreendedorismo sob o prisma

do desenvolvimento sustentável e

da responsabilidade

socioambiental

Mestrado

53 2012

Simão,

Bacima

Eliana Alves

Perfil empreendedor dos alunos

concluintes do curso de

administração de uma instituição

de ensino superior privada:

contribuições para o

aprimoramento do projeto

pedagógico de curso

Mestrado

54 2012

Oliveira,

Gilson de

Souza

A educação profissional

destinada à juventude

trabalhadora no Governo Lula:

análise do programa Pro-Jovem

trabalhador

Mestrado

55 2012

Lima, Carlos

Eduardo

Alves

Empreendedorismo e tipos de

empreendedores: estudo de caso

no município de Araxá-MG

Mestrado

90 ..............................................................................................................................................................(Conclusão)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

56 2012

Ruiz,

Nathalia

Fiala

As incubadoras como instrumento

effectual de aprendizagem do

empreendedorismo

Mestrado

57 2012

Ferreira,

Juliane

Borges

Empreendedorismo feminino em

Santa Catarina: um estudo a

partir do relato de mulheres

participantes do prêmio SEBRAE

Mestrado

58 2012

Vargas,

Paulo

Roberto

Ribeiro

Um estudo sobre educação

financeira e instituição escolar Doutorado

59 2012

Silva, Dirce

Maria Correa

da

Possibilidades

do empreendedorismo na

formação dos profissionais

da educação

Doutorado

91

APÊNDICE “C” Pesquisa realizada junto ao Banco de Teses da CAPES

Ensino do Empreendedorismo no Brasil

Busca avançada realizada junto ao Banco de Teses da CAPES –

Palavras: Ensino do Empreendedorismo no Brasil –

Resultado obtido: 42 registros

....................................................................................................................................................................(Continua)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

1 2011

Rodrigues, Solange Carvalho Moreira

Ensino do empreendedorismo sob a ótica de alunos e professores de administração em uma instituição de ensino superior (IES) privada em Minas Gerais.

Mestrado

2 2011 Puntel, Jovani Augusto.

Situação e perspectivas para o desenvolvimento dos jovens rurais: um estudo a partir dos jovens formados no programa de empreendedorismo do jovem rural no centro de desenvolvimento do jovem rural no Vale do Rio Pardo RS

Mestrado

3 2011 Neto, Antonio Carnevale

A visão empreendedora no meio universitário: uma contribuição analítica

Mestrado

4 2011 Nagano, Izabela Lorca

Uso do jogo de empresas bom burguer para apoiar o processo ensino-aprendizagem com ênfase em empreendedorismo com alunos do ensino médio público

Mestrado

5 2011 Souza, Jaelison Rodrigues de

Análise do impacto e dos condicionantes de um método de ensino em administração via jogo de simulação

Mestrado

6 2011 Arnold, Gladomir

Empreendedorismo rural: um estudo sobre a inserção do técnico em agropecuária, egresso do IFRS- campus Sertão

Mestrado

92

.............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

7 2011 Andrade, Rita de Cássia Silva de

Os impactos de uma IES para o desenvolvimento local: análise da inserção da Unigranrio para o desenvolvimento local no município de Duque de Caxias

Mestrado

8 2011 Silva, Marco Antonio Batista da

Aprendizagem e mudança organizacional em uma instituição de ensino superior em administração

Mestrado

9 2011 Goede, Sorineia

Tecnologias sociais e animação sociocultural: contribuições, desafios e perspectivas ao desenvolvimento regional.

Mestrado

10 2011 Hecke, Adriana Paffrath

A intenção empreendedora dos alunos concluintes dos cursos de graduação em administração e ciências contábeis das instituições de ensino superior de Curitiba-PR

Mestrado

11 2011 Silva, Arleide Rosa da

Análise da relação entre a gestão do conhecimento e o ambiente de inovação em uma instituição de ensino profissionalizante

Doutorado

12 2011 Perlin, Renan Covaleski

O papel do campus São Vicente do sul do Instituto Federal Farroupilha na promoção do desenvolvimento das agroindústrias do município de Jaguari

Mestrado

13 2011 Carvalho, Rodrigo Saballa de.

A invenção do pedagogo generalista: problematizando discursos implicados no governamento de professores em formação

Mestrado

14 2011 Ventura, Valmir Alves.

A influência da cultura organizacional, por meio dos valores compartilhados, sobre os processos de gestão de uma empresa de médio porte

Mestrado

15 2011 Barban, Airton Valentim

A juventude nas ações comunitárias: limites e possibilidades da participação cidadã e do protagonismo juvenil no programa Pro-Jovem urbano de Belo Horizonte

Mestrado

93

.............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

16 2011 Oliveira, Everton Ferreira de

Motivação dos colaboradores e sua influência na gestão de pessoas em pequenas empresas de serviços na cidade de São Paulo

Mestrado

17 2011 Silva, Luciano da.

Gestão da propriedade intelectual na Universidade Federal de Santa Catarina: um estudo de caso

Mestrado

18 2011 Nejm, Isabelle Mazalotti.

Estrutura normativa das profissões e o processo de adoção de práticas

Mestrado

19 2011

Aquino, Luz Marina Aparecida Poddis de.

A interação dinâmica entre a gestão estratégica de pessoas e o sistema de gestão ambiental de uma unidade processadora de gás natural

Doutorado

20 2011 Rojas, Ruth Maria Reategui.

Análise da efetividade dos sistemas de memória organizacional de uma IES

Mestrado

21 2011 Costa, Roberta Madureira da

Divisões digitais na rede nacional de ensino e pesquisa (rnp): o caso do pop-PE

Mestrado

22 2012 Rocha, Estevão Lima de Carvalho

A influência da participação em atividades educacionais de formação em empreendedorismo no perfil empreendedor de estudantes de Administração de Empresas.

Mestrado

23 2012 Costa, Fabiana Maria da

Trabalho e qualificação profissional no arranjo produtivo local de confecção do agreste de Pernambuco: a experiência de Toritama

Mestrado

24 2012 Shinkawa, Geisa Zilli

Etnomatemática e economia solidária: o caso de um grupo de fabricação de sabão caseiro

Mestrado

25 2012 Batista, Leila Regina de Oliveira

Manifestações culturais em uma instituição de ensino superior: o caso IESA

Mestrado

26 2012 Gebran, Mauro Elias

Mulheres empreendedoras de Jundiaí/SP: perfis, aprendizagens e competências

Mestrado

94

.............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

27 2012

Moraes,

Simone

Cristina Silva

Estruturação competitiva de

arranjo produtivo local da

piscicultura na região

metropolitana de Manaus

Doutorado

28 2012 Weydmann,

Fabiane

Marketing viral: alternativa

para atrair estudantes? Um

estudo em instituição de

ensino superior do noroeste do

estado do Rio Grande do Sul

Mestrado

29 2012 Junior, Helio

Lemes Costa

Análise da rede de

relacionamentos em sistemas

locais de inovação: a

experiência de Santa Rita do

Sapucaí/ MG

Doutorado

30 2012

Piexak,

Diessica

Roggia.

Significado de cuidado de

enfermagem complexo para

docentes de uma instituição de

ensino superior

Mestrado

31 2012 Ruiz, Nathalia

Fiala

As incubadoras como

instrumento effectual de

aprendizagem do

empreendedorismo

Mestrado

32 2012

Oliveira,

Antonio

Honorato de

Interfaces entre sistemas

educacionais e

sócioprodutivos:um estudo de

caso na incubadora do Inatel

Mestrado

33 2012

Segundo,

Katia

Margareth

Anami

O intraempreendedorismo na

instituição de ensino: o caso

das atividades artístico-

culturais no IF catarinense

fazendo a diferença

Mestrado

34 2012 Righi, Moacir

Luiz

Universidade,

desenvolvimento regional e

empreendedorismo:uma

relação de imanência

Mestrado

35 2012 Freitas, Aliny

Karla Alves de

Formação técnica de nível

médio na escola técnica do

Agreste - PE

Mestrado

36 2012

Junior,

Osvaldo

Novais

Educação empreendedora: um

estudo de caso em uma

instituição de ensino técnico e

tecnológico

Mestrado

95

..................................................................................................................................................................(Conclusão)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO DISSERTAÇÃO/TESE

37 2012 Simão, Bacima

Eliana Alves

Perfil empreendedor dos

alunos concluintes do curso de

administração de uma

instituição de ensino superior

privada: contribuições para o

aprimoramento do projeto

pedagógico de curso

Mestrado

38 2012 Figueiredo,

Aline Campos

Impactos da educação

empreendedora na visão de

carreira profissional futura: um

estudo com alunos concluintes

do ensino fundamental da rede

municipal de ensino de São

José dos Campos/SP

Mestrado

39 2012

Moraes,

Francisca

Eliete da Cruz

O atual mundo do trabalho e a

formação empreendedora do

administrador: uma análise na

perspectiva de professores

gestores e egressos

Mestrado

40 2012 Schmitz, Ana

Lucia Ferraresi

Competências

empreendedoras: os desafios

dos gestores de instituições de

ensino superior como agentes

de mudança

Doutorado

41 2012

Souza, Carla

Patricia da

Silva

Processo de

intraempreendedorismo e

mudança organizacional: o

caso da criação e implantação

de um programa de pós-

graduação em uma instituição

de ensino superior pública em

Curitiba-PR

Mestrado

42 2012 Orlandi,

Orlandy

Estudo da educação

empreendedora: o caso no

ensino público fundamental

municipal na escola modelo de

Rio do Sul (SC)

Mestrado

96

APÊNDICE “D” Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo

Empreendedorismo

Busca realizada junto à Plataforma Scielo –

Palavras: Empreendedorismo –

Resultado obtido: 71 registros

...................................................................................................................................................................(Continua)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

1 2010

Sonia M. K.

Guimarães;

Lucas

Rodrigues

Azambuja

Empreendedorismo high-

tech no Brasil: condicionantes

econômicos, políticos e

culturais

Soc. estado. v. 25 n.1

Brasília Jan./Apr. 2010

Print version ISSN

0102-6992

2 2010

Celso da Costa

Carrer;

Guilherme Ary

Plonski; Célia

Regina

Orlandelli

Carrer; Celso

Eduardo Lins de

Oliveira

Inovação e empreendedorismo

em pesquisa científica

R. Bras. Zootec. vol.39

supl.spe Viçosa July

2010

On-line version ISSN

1806-9290

3 2010 Jacob Carlos

Lima

Participação,

empreendedorismo e

autogestão: uma nova cultura

do trabalho?

Sociologias vol.12

no.25 Porto Alegre

Set./Dez. 2010

Print version ISSN

1517-4522

4 2010

Raimundo

Eduardo Silveira

Fontenele

Empreendedorismo,

competitividade e crescimento

econômico: evidências

empíricas

Rev. adm. contemp.

vol.14 no.6 Curitiba

Dec. 2010 On-line

version ISSN 1982-

7849

5 2010

Mario Duarte

Canever; André

Carraro; Volnei

Krause Kohls;

Morgan Yuri

Oliveira Teles

Entrepreneurship in the Rio

Grande do Sul, Brazil: the

determinants and

consequences for the

municipal development

Rev. Econ. Sociol.

Rural vol.48 no.1

Brasília Jan./Mar. 2010

Print version ISSN

0103-2003

97 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

6 2010

Pedro Lucas de

Resende Melo;

Tales Andreassi

Publicação científica nacional

e internacional sobre

franchising: levantamento e

análise do período 1998 -

2007

Rev. adm. contemp.

vol.14 no.2 Curitiba

Apr. 2010

On-line version ISSN

1982-7849

7 2010

Patricia Maria

Emerenciano de

Mendonça;

Mario Aquino

Alves; Luiz

Claudio Campos

Empreendedorismo

institucional na emergência do

campo de políticas públicas

em HIV/Aids no Brasil

RAE electron. vol.9

no.1 São Paulo

Jan./June 2010

On-line version ISSN

1676-5648

8 2010

Mauricio C.

Serafim;

Carolina Andion

Capital espiritual e as relações

econômicas:

empreendedorismo em

organizações religiosas

Cad. EBAPE.BR vol.8

no.3 Rio de Janeiro

Sept. 2010

On-line version ISSN

1679-3951

9 2010

Hilka Vier

Machado; Pedro

Guena Espinha

Empreendedorismo e

franchising: uma combinação

que garante a sobrevivência?

RAM, Rev. Adm.

Mackenzie (On-line)

vol.11 no.4 São Paulo

July/Aug. 2010

On-line version ISSN

1678-6971

10 2010 Balázs Vedres;

David Stark

Dobras estruturais: ruptura

generativa em grupos

sobrepostos

Rev. adm. empres.

vol.50 no.2 São Paulo

Apr./June 2010

On-line version ISSN

2178-938X

11 2010

Ana Sílvia

Rocha Ipiranga;

Ana Augusta

Ferreira de

Freitas; Thiago

Alves Paiva

O empreendedorismo

acadêmico no contexto da

interação Universidade -

Empresa - Governo

Cad. EBAPE.BR vol.8

no.4 Rio de Janeiro

Dec. 2010

On-line version ISSN

1679-3951

12 2011

Tânia Tisser

Beyda; Renata

Utchitel Casado

Relações de trabalho no

mundo corporativo: possível

antecedente do

empreendedorismo?

Cad. EBAPE.BR vol.9

no.4 Rio de Janeiro

Dec. 2011

On-line version ISSN

1679-3951

13 2011

Dany Flávio

Tonelli; Mozar

José de Brito;

André Luiz

Zambalde

Empreendedorismo na ótica

da teoria ator-rede: explorando

alternativa às perspectivas

subjetivista e objetivista

Cad. EBAPE.BR vol.9

no.spe1 Rio de Janeiro

July 2011

On-line version ISSN

1679-3951

98 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

14 2011

Marcos Vinício

Wink Junior;

Hsia Hua

Sheng; William

Eid Junior

Custos de transação: uma

análise empírica da sua

relação com investimento e

investimento direto estrangeiro

Rev. adm. empres.

vol.51 no.2 São Paulo

Mar./Apr. 2011

Print version ISSN

0034-7590

15 2011

Alessandra

Mello da Costa;

Denise Franca

Barros; José

Luis Felicio

Carvalho

A dimensão histórica dos

discursos acerca do

empreendedor e do

empreendedorismo

Rev. adm. contemp.

vol.15 no.2 Curitiba

Mar./Apr. 2011

On-line version ISSN

1982-7849

16 2011 Eva G.

Jonathan

Mulheres empreendedoras: o

desafio da escolha do

empreendedorismo e o

exercício do poder

Psicol. clin. vol.23 no.1

Rio de Janeiro 2011

Print version ISSN

0103-5665

17 2011 Marcos Roberto

Piscopo

Empreendedorismo

corporativo

Rev. adm. empres.

vol.51 no.4 São Paulo

July/Aug. 2011

Print version ISSN

0034-7590

18 2011

Monica Cristina

Andrade

Weinstein

Fonoaudiologia e

empreendedorismo

Rev. CEFAC vol.13

no.1 São Paulo

Jan./Feb. 2011

Print version ISSN

1516-1846

19 2011

Cristina Almeida

Cunha

Filgueiras

Atores locais na

implementação da política de

qualificação profissional

Serv. Soc. Soc.

no.107 São Paulo

July/Sept. 2011

Print version ISSN

0101-6628

20 2011

Oscar Camilo

Silva

Evangelista,

Cristiane

Pizzutti dos

Santos

Estratégia de crescimento no

mercado brasileiro de cursos

pré-vestibular: caso Sistema

Elite de Ensino

Rev. adm. contemp.

vol.15 no.5 Curitiba

Sept./Oct. 2011

On-line version ISSN

1982-7849

21 2011

Yára Lúcia M.

Bulgacov;

Sieglinde Kindl

da Cunha;

Denise de

Camargo; Maria

Lucia Meza;

Sergio Bulgacov

Jovem empreendedor no

Brasil: a busca do espaço da

realização ou a fuga da

exclusão?

Rev. Adm. Pública

vol.45 no.3 Rio de

Janeiro June 2011

Print version ISSN

0034-7612

99 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

22 2011 Sonia K.

Guimarães

Empreendedorismo intensivo

em conhecimento no Brasil

Cad. CRH vol.24 no.63

Salvador Sept./Dec.

2011

Print version ISSN

0103-4979

23 2011

Raimundo

Eduardo Silveira

Fontenele;

Heber José de

Moura; Aurio

Lucio Leocadio

Capital humano,

empreendedorismo e

desenvolvimento: evidências

empíricas nos municípios do

Ceará.

RAM, Rev. Adm.

Mackenzie (On-line)

vol.12 no.5 São Paulo

Sept./Oct. 2011

On-line version ISSN

1678-6971

24 2011

Marcelo

Leandro de

Borba; Marianne

Hoeltgebaum;

Amélia Silveira

A produção científica em

empreendedorismo: análise do

Academy of Management

Meeting: 1954-2005

RAM, Rev. Adm.

Mackenzie (On-line)

vol.12 no.2 São Paulo

2011

On-line version ISSN

1678-6971

25 2011

Cristina Almeida

Cunha

Filgueiras

Atores locais na

implementação da política de

qualificação profissional

Serv. Soc. Soc.

no.107 São Paulo

July/Sept. 2011

Print version ISSN

0101-6628

26 2011

Gláucia Maria

Vasconcellos

Vale; Ana

Carolina

Ferreira

Serafim;

Armindo dos

Santos de

Sousa Teodósio

Gênero, imersão e

empreendedorismo: sexo

frágil, laços fortes?

Rev. adm. contemp.

vol.15 no.4 Curitiba

July/Aug. 2011

Print version ISSN

1415-6555

27 2011

Marcia

Aparecida

Zampier;

Adriana Roseli

Wünsch

Takahashi

Competências

empreendedoras e processos

de aprendizagem

empreendedora: modelo

conceitual de pesquisa

Cad. EBAPE.BR vol.9

no.spe1 Rio de Janeiro

July 2011

On-line version ISSN

1679-3951

28 2011 Cinara L.

Rosenfield

Trabalho decente e

precarização

Tempo soc. vol.23 no.1

São Paulo 2011

Print version ISSN

0103-2070

100 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

29 2011

Cristina Dai Prá

Martens;

Henrique Mello

Rodrigues de

Freitas; Rafael

Andres

Desenvolvimento da

orientação empreendedora em

empresas de software:

proposições preliminares

REAd. Rev. eletrôn.

adm. (Porto Alegre)

vol.17 no.2 Porto

Alegre May./Aug. 2011

On-line version ISSN

1413-2311

30 2011 Alessandro de

Melo

A educação básica na

proposta da Confederação

Nacional da Indústria (CNI)

nos anos 2000

Educ. Pesqui. vol.38

no.1 São Paulo

Jan./Mar. 2012 Epub

Oct 21, 2011

Print version ISSN

1517-9702

31 2011

Luciano Ricardo

Rath Alves;

Antonio Cezar

Bornia

Desenvolvimento de uma

escala para medir o potencial

empreendedor utilizando a

Teoria da Resposta ao Item

(TRI)

Gest. Prod. vol.18 no.4

São Carlos 2011

Print version ISSN

0104-530X

32 2011

Ilan Avrichir;

Gabriel Vouga

Chueke

Empreendedorismo

institucional: uma análise de

caso no setor de energia

elétrica brasileiro

RAM, Rev. Adm.

Mackenzie vol.12 no.6

São Paulo Nov./Dec.

2011

On-line version ISSN

1678-6971

33 2011

Rubens

Hermógenes

Ferreira; Maria

Celeste R Lobo

Vasconcelos;

Valéria Maria

Martins Judice;

Jorge Tadeu de

Ramos Neves

Inovação na fabricação de

cervejas especiais na Região

de Belo Horizonte

Perspect. ciênc. inf.

vol.16 no.4 Belo

Horizonte Oct./Dec.

2011

Print version ISSN

1413-9936

34 2012

James Austin;

Howard

Stevenson;

Jane Wei-

Skillern

Empreendedorismo social e

comercial: iguais, diferentes ou

ambos?

Rev. Adm. (São Paulo)

vol.47 no.3 São Paulo

July/Sept. 2012

Print version ISSN

0080-2107

35 2012

Suzana Braga

Rodrigues; John

Child

Building social capital for

internationalization

Rev. adm. contemp.

vol.16 no.1 Curitiba

Jan./Feb. 2012

On-line version ISSN

1982-7849

101 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

36 2012

Mauricio

Custódio

Serafim; Ana

Cristina Braga

Martes; Carlos

L. Rodriguez

"Segurando na mão de Deus":

organizações religiosas e

apoio ao empreendedorismo

Rev. adm. empres.

vol.52 no.2 São Paulo

Mar./Apr. 2012

Print version ISSN

0034-7590

37 2012

Guilherme Luís

Roehe Vaccaro;

Débora Oliveira

da Silva; Luís

Felipe Riehs

Camargo;

Christopher

Rosa Pohlmann

Novas economias: uma

proposta de significação

Prod. vol.22 no.3 São

Paulo May/Aug. 2012

Epub May 10, 2012

Print version ISSN

0103-6513

38 2012

Mª Isabel

Dieguez-

Castrillon; Ana

Gueimonde-

Canto; Ana

Sinde-Cantorna;

Lidia Blanco-

Cerradelo

Turismo rural,

empreendedorismo e gênero:

um estudo de caso na

comunidade autônoma da

Galiza

Rev. Econ. Sociol.

Rural vol.50 no.2

Brasília Apr./June 2012

Print version ISSN

0103-2003

39 2012

Alessandra

Mello da Costa;

Denise Franca

Barros; Paulo

Emílio Matos

Martins

A alavanca que move o

mundo: o discurso da mídia de

negócios sobre o capitalismo

empreendedor

Cad. EBAPE.BR vol.10

no.2 Rio de Janeiro

June 2012

On-line version ISSN

1679-3951

40 2012

Carla Bronzo;

Armindo dos

Santos de

Sousa

Teodósio;

Márcia Cristina

Gomes da

Rocha

Parcerias tri-setoriais no

empreendedorismo social:

discurso e prática dos atores a

partir de círculos de ação e

reflexão

Rev. Adm. (São Paulo)

vol.47 no.3 São Paulo

July/Sept. 2012

Print version ISSN

0080-2107

41 2012

Maria

Christianni

Coutinho

Marçal; Sérgio

C. Benício de

Mello; José

Roberto Ferreira

Guerra; Denis

Dayvison

Soares da

Rocha

A perspectiva dialógica no agir

empreendedor: um estudo de

caso em uma lan house

REAd. Rev. eletrôn.

adm. (Porto Alegre)

vol.18 no.3 Porto

Alegre Sept./Dec. 2012

On-line version ISSN

1413-2311

102 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

42 2012

Dirce Stein

Backes; Maristel

Kasper Grando;

Michelle da

Silva Araújo

Gracioli; Adriana

Dall'asta

Pereira; Juliana

Silveira Colomé;

Maria Helena

Gehlen

Vivência teórico-prática

inovadora no ensino de

enfermagem

Esc. Anna Nery vol.16

no.3 Rio de Janeiro

Sept. 2012

Print version ISSN

1414-8145

43 2012

Alexandre Meira

de Vasconcelos;

Álvaro Guillermo

Rojas Lezana

Modelo de ciclo de vida de

empreendimentos sociais

Rev. Adm. Pública

vol.46 no.4 Rio de

Janeiro july/Aug. 2012

Print version ISSN

0034-7612

44 2012

Gabriela

Cardozo

Ferreira;

Alessandra

Freitas Soria;

Lisiane Closs

Gestão da interação

Universidade-Empresa: o caso

PUCRS

Soc. estado. vol.27

no.1 Brasília Jan./Apr.

2012

Print version ISSN

0102-6992

45 2012 Claudio

Travaglini

A construção e reconstrução

de capital social em empresas

cooperativas sociais de multi-

staheholders: uma abordagem

dinâmica do sistema

Rev. Adm. (São Paulo)

vol.47 no.3 São Paulo

July/Sept. 2012

Print version ISSN

0080-2107

46 2013 Gilberto Sarfati

Estágios de desenvolvimento

econômico e políticas públicas

de empreendedorismo e de

micro, pequenas e médias

empresas (MPMEs) em

perspectiva comparada: os

casos do Brasil, do Canadá,

do Chile, da Irlanda e da Itália

Rev. Adm. Pública

vol.47 no.1 Rio de

Janeiro Jan./Feb. 2013

Print version ISSN

0034-7612

47 2013

Jane Mendes

Ferreira; Eloy

Eros Silva

Nogueira

Mulheres e suas histórias:

razão, sensibilidade e

subjetividade no

empreendedorismo feminino

Rev. adm. contemp.

vol.17 no.4 Curitiba

July/Aug. 2013

On-line version ISSN

1982-7849

103 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

48 2013

Dusan

Schreiber; Vânia

Gisele Bessi;

Daniel Pedro

Puffal; Vilmar

Antônio

Gonçalves

Tondolo

Posicionamento estratégico de

MPE'S com base na inovação

através do modelo Hélice

Tríplice

REAd. Rev. eletrôn.

adm. (Porto Alegre)

vol.19 no.3 Porto

Alegre Sept./Dec. 2013

On-line version ISSN

1413-2311

49 2013 Julia Salgado A cultura empreendedora nos

discursos sobre a juventude

Galáxia (São Paulo)

vol.13 no.25 São Paulo

June 201

On-line version ISSN

1982-2553

50 2013 Luiz Inácio

Gaiger

A economia solidária e a

revitalização do paradigma

cooperativo

Rev. bras. Ci. Soc.

vol.28 no.82 São Paulo

June 2013

Print version ISSN

0102-6909

51 2013

José Francisco

dos Reis Neto;

Pablo Antonio

Muñoz Gallego;

Celso Correia

de Souza;

Wesley Osvaldo

Pradella

Rodrigues

O papel da orientação

empreendedora no

relacionamento entre

orientação para o mercado e

desempenho empresarial:

evidências das pequenas

empresas do comércio

REAd. Rev. eletrôn.

adm. (Porto Alegre)

vol.19 no.1 Porto

Alegre Jan./Apr. 2013

On-line version ISSN

1413-2311

52 2013

Livia De

Tommasi; Dafne

Velazco

A produção de um novo

regime discursivo sobre as

favelas cariocas e as muitas

faces do empreendedorismo

de base comunitária

Rev. Inst. Estud. Bras.

no.56 São Paulo June

2013

Print version ISSN

0020-3874

53 2013 Diego Bonaldo

Coelho

Franquias Brasileiras:

estratégia,

empreendedorismo, inovação

e internacionalização

Rev. adm. contemp.

vol.17 no.1 Curitiba

Jan./Feb. 2013

On-line version ISSN

1982-7849

54 2013

Antonio Carlos

Soares Pereira;

Adriane Vieira;

Fernando

Coutinho

Garcia; Maria

Teresa de

Azeredo Roscoe

Desconstrução do mito e

sucessão do fundador em

empresas familiares

Rev. adm. contemp.

vol.17 no.5 Curitiba

Sept./Oct. 2013

On-line version ISSN

1982-7849

104 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

55 2013

Josué

Alexandre

Sander;

Cleverson

Renan da

Cunha

Atores sociais e campo

organizacional: estratégias

discursivas e de mobilização

de recursos na construção do

complexo avícola na

Cooperativa Agroindustrial

Copagril.

RAM, Rev. Adm.

Mackenzie vol.14 no.4

São Paulo July/Aug.

2013

On-line version ISSN

1678-6971

56 2013

Thiago Pinheiro

Faury; Marly

Monteiro de

Carvalho

Corporate venture capital:

geração e acompanhamento

de oportunidades de

investimento em empresas

inovadoras

Prod. vol.23 no.4 São

Paulo Oct./Dec. 2013

Epub Apr 19, 2013

Print version ISSN

0103-6513

57 2014

Gláucia Maria

Vasconcellos

Vale

Empreendedorismo,

marginalidade e estratificação

social

Rev. adm. Empresa.

Vol.54 no.3 São Paulo

May/June 2014

Print version ISSN

0034-7590

58 2014 Simone Wolff

Desenvolvimento local,

empreendedorismo e

"governança" urbana: onde

está o trabalho nesse

contexto?

Cad. CRH vol.27 no.70

Salvador Jan./Apr.

2014

Print version ISSN

0103-4979

59 2014

Thomaz Wood

Jr; Julia

Fernandes

Personini Cruz

MBAs: cinco discursos em

busca de uma nova narrativa

Cad. EBAPE.BR vol.12

no.1 Rio de Janeiro

Jan./Mar. 2014

On-line version ISSN

1679-3951

60 2014 Ana Paula

Galdeano

Salmo 127, versículo 1:

ativismo religioso e

ordenamentos da segurança

em uma periferia de São Paulo

Relig. soc. vol.34 no.1

Rio de Janeiro June

2014

Print version ISSN

0100-8587

61 2014 Newton M.

Campos

Empreendedorismo, inovação

e captação de recursos

Rev. adm. empres.

vol.54 no.2 São Paulo

Mar./Apr. 2014

Print version ISSN

0034-7590

62 2014 Roque Alberto

Zin

A fábrica de painéis – caso de

ensino

REAd. Rev. eletrôn.

adm. (Porto Alegre)

vol.20 no.1 Porto

Alegre Jan./Apr. 2014

On-line version ISSN

1413-2311

105 .............................................................................................................................................................(Continuação)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

63 2014

Cristiana

Trindade

Ituassu; Maria

José Tonelli

Sucesso, mídia de negócios e

a cultura do management no

Brasil

Cad. EBAPE.BR vol.12

no.1 Rio de Janeiro

Jan./Mar. 2014

On-line version ISSN

1679-3951

64 2014

Márcia Regina

de Campos

Strobino;

Rivanda Meira

Teixeira

Empreendedorismo feminino e

o conflito trabalho-família:

estudo de multicasos no setor

de comércio de material de

construção da cidade de

Curitiba

Rev. Adm. (São Paulo)

vol.49 no.1 São Paulo

Jan./Mar. 2014

Print version ISSN

0080-2107

65 2014

Valter da Silva

Faia; Marco

Aurélio Garcia

Rosa; Hilka

Pelizza Vier

Machado

Alerta Empreendedor e as

abordagens causation e

effectuation sobre

empreendedorismo

Rev. adm. contemp.

vol.18 no.2 Curitiba

Mar./Apr. 2014

On-line version ISSN

1982-7849

66 2014

Estevão Lima

de Carvalho

Rocha, Ana

Augusta

Ferreira Freitas

Avaliação do Ensino de

Empreendedorismo entre

Estudantes Universitários por

meio do Perfil Empreendedor

Rev. adm. contemp.

vol.18 no.4 Curitiba

July/Aug. 2014

Print version ISSN

1415-6555

67 2014

Julio Cesar

Lemes de

Castro

O amor virtual como instância

de empreendedorismo e de

retificação

Galáxia (São Paulo)

vol.14 no.27 São Paulo

Jan./June 2014. On-

line version ISSN

1982-2553

68 2014

Maria Cristina

Cereser

Pezzella;

Michelle Dias

Bublitz

Pessoa como sujeito de

direitos na sociedade da

informação: um olhar sob a

perspectiva do trabalho e do

empreendedorismo

Sequência

(Florianópolis) no.68

Florianópolis Jan./June

2014

On-line version ISSN

2177-7055

69 2014

Gláucia Maria

Vasconcellos

Vale; Victor

Silva Corrêa,

Renato

Francisco dos

Reis

Motivações para o

empreendedorismo:

necessidade versus

oportunidade?

Rev. adm. contemp.

vol.18 no.3 Curitiba

May/June 2014

On-line version ISSN

1982-7849

106 ................................................................................................................................................................(Conclusão)

Nº ANO AUTOR (ES) TÍTULO ARTIGO

70 2014

Yákara

Vasconcelos

Pereira Leite;

Walter

Fernando

Araújo de

Moraes

Facetas do risco no

empreendedorismo

internacional

Rev. adm. contemp.

vol.18 no.1 Curitiba

Jan./Feb. 2014

On-line version ISSN

1982-7849

71 2014

Mery Blanck;

Raquel

Janissek-Muniz

Inteligência estratégica

antecipativa coletiva e

crowdfunding: aplicação do

método L.E.SCAnning em

empresa social de economia

peer-to-peer (P2P)

Rev. Adm. (São Paulo)

vol.49 no.1 São Paulo

Jan./Mar. 2014

Print version ISSN

0080-2107

107

APÊNDICE “E” Pesquisa realizada junto à Plataforma Scielo

Empreendedorismo e Ensino Superior

Busca realizada junto à Plataforma Scielo –

Palavras: Empreendedorismo e Ensino Superior –

Resultado obtido: seis registros

....................................................................................................................................................................(Continua)

Nº. ANO AUTOR TÍTULO ARTIGO

1 2010

Ângela Maria de

Souza, Luiz

Alex Silva

Saraiva

Práticas e desafios do ensino

de empreendedorismo na

graduação em uma

instituição de ensino superior

Revista: Gestão &

Regionalidade 2010

26(78)

ISSN impresso: 1808-

5792 ISSN eletrônico:

2176-5308

2 2010

Adriana

Giovanela,

Anna Beatriz

Cautela Tvrzská

de Gouvêa,

Sabrina Frâncio,

Oscar Dalfovo

As características da

disciplina de

empreendedorismo em

Instituições de Ensino

Superior(IES) do estado de

Santa Catarina

Revista: Revista Gestão

Universitária na América

Latina - GUAL 2010 3(1)

ISSN eletrônico: 1983-

4535

3 2011

Maria Teresa

Gomes da

Costa, Luisa

Cagica

Carvalho

A educação para o

empreendedorismo como

facilitador da inclusão social:

um caso no ensino superior

Revista: Revista

Lusófona de Educação

2011 (19)

ISSN impresso: 1645-

7250 ISSN eletrônico:

1646-401X

4 2012

Ana Lucia

Ferraresi

Schmitz, Edis

Mafra Lapolli

Competências

empreendedoras em

Instituições de Ensino

Superior: estudo de caso

Revista: Revista Gestão

Universitária na América

Latina - GUAL 2012 5(2)

ISSN eletrônico: 1983-

4535

108

.................................................................................................................................................................(Conclusão)

5 2013

Suzete

Antonieta

Lizote, Miguel

Angel Verdinelli

Fatores organizacionais em

instituições de ensino

superior e sua relação com

as competências

empreendedoras dos

coordenadores de cursos de

pós-graduação

Revista: Revista Gestão

Universitária na América

Latina - GUAL 2013 6(4)

ISSN eletrônico: 1983-

4535

6 2014

Solange

Carvalho

Moreira

Rodrigues,

Marlene

Catarina

Oliveira Lopes

Melo, Ana Lucia

Magri Lopes

Ensino do

empreendedorismo sob a

ótica de alunos e professores

do curso de administração de

uma Instituição de Ensino

Superior (IES) privada em

Minas Gerais

Revista: Revista Gestão

Universitária na América

Latina - GUAL 2014 7(2)

ISSN eletrônico: 1983-

4535

109

APÊNDICE “F” Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O Sr(a)______________________________________________________________

RG nº ________________________, nascido em____________________________

Do sexo _______________________, residente à ______________________________________________________________________________________________________________________________________

Na cidade de ______________________, está sendo convidado a participar do estudo “A Visão dos Coordenadores e Professores em Relação à Inserção da Disciplina Empreendedorismo no Currículo dos Cursos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo”, cujo objetivo é conhecer a avaliação dos coordenadores e professores a respeito da disciplina Empreendedorismo na matriz curricular dos cursos em questão. Sua contribuição será responder a uma entrevista, gravada, conforme roteiro anexo. Asseguramos, ainda, que não terá nenhum risco na participação e os dados serão usados exclusivamente, para a pesquisa mencionada.

Qualquer dúvida ou esclarecimento poderá ser dado pelo pesquisador Walter Rocha Oliveira, que pode ser encontrado na Av. Nelson Marinho de Araújo, 666 – Murilópolis – Barro Duro – Maceió/AL, Telefone (82) 3358.2118/8829.7265/9300.4515.

O Sr(a) tem garantia de sigilo de todas as informações coletadas e pode retirar seu consentimento a qualquer momento, sem nenhum prejuízo ou constrangimento.

Declaro ter sido informado e estar devidamente esclarecido sobre os objetivos deste estudo, sobre as técnicas e procedimento a que estarei sendo submetido. Recebi garantias de total sigilo e de obter novos esclarecimentos sempre que desejar. Assim, concordo em participar voluntariamente deste estudo e sei que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem nenhum prejuízo ou constrangimento.

Data:___/___/___

___________________________________________

Assinatura do sujeito da pesquisa ou representante legal

Profª. Drª. Celia Maria Haas e Walter Rocha Oliveira

Pesquisadores responsáveis

Nós, Celia Maria Haas e Walter Rocha Oliveira, responsáveis pela pesquisa “A Visão dos coordenadores e Professores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos de Administração de Empresas, Ciências contábeis e Turismo” declaramos que obtivemos espontaneamente o consentimento deste sujeito de pesquisa (ou de seu representante legal) para realizar este estudo.

_______________________________________

Assinatura do pesquisador responsável

_______________________________________

Assinatura do pesquisador responsável

110

APÊNDICE “G” ROTEIRO DE QUESTIONÁRIO PARA COORDENADORES DOS CURSOS

A visão dos coordenadores em relação à inserção da disciplina Empreendedorismo no currículo dos cursos de administração de Empresas, Ciências Contábeis e Turismo

1. Qual curso você coordena? __________________________________________

2. Como você avalia a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso sob sua

coordenação?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

3. Porque, na sua opinião justifica a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

4. No seu entendimento, quais as contribuições da disciplina Empreendedorismo para a

formação dos estudantes?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

5. Que outros destaques você faria, positiva ou negativamente, da inclusão da disciplina

Empreendedorismo no curso?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

111

APÊNDICE “H” ROTEIRO DE QUESTIONÁRIO PARA PROFESSORES DOS CURSOS

A VISÃO DOS PROFESSORES EM RELAÇÃO À INSERÇÃO DA DISCIPLINA EMPREENDEDORISMO NO CURRÍCULO DOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE

EMPRESAS, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO

1. Em qual curso você ministra a disciplina?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

2. Como você avalia a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

3. O que, na sua opinião, justifica a inclusão da disciplina Empreendedorismo no curso?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

4. Qual é o conteúdo que você ministra nessa disciplina no curso em que atua?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

5. A seu ver, qual a contribuição da inclusão da disciplina Empreendedorismo para a

formação profissional dos seus alunos?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

112

5. Você tem percebido o interesse do aluno na disciplina Empreendedorismo?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

7. O que você ressaltaria de importante acerca da inclusão da disciplina Empreendedorismo

para o curso?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

8. Que outros destaques você faria, positiva ou negativamente, da inclusão da disciplina

Empreendedorismo no curso?

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

113

ANEXO “A” PLANO DE ENSINO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Plano de Ensino

Curso: CIÊNCIAS CONTABEIS

Disciplina: EMPREENDEDORISMO

Carga horária semanal: 4

Carga horária em aulas

expositivas: 60

Ano: 2014

Turma:

Carga horária total: 80

Carga horária em atividades

práticas supervisionadas: 20

Corpo docente:

Coordenadores:

Título: EMPREENDEDORISMO

Descrição: Plano de Ensino de Empreendedorismo

Objetivo

Possibilitar ao alunado criar, desenvolver e avaliar seu perfil empreendedor como também mostrar

a real conjuntura do mercado.

Desenvolver as habilidades empreendedoras necessárias para a criação de um ambiente favorável

a criação de novos negócios.

Trabalhar a criação de um Plano de Negócios com uma ideia inovadora e viável.

Ementa

O perfil empreendedor e sua implicação no desenvolvimento social, criação de novos negócios,

Inovação, Desenvolvimento, Plano de Negócios e Incubadoras de empresas.

Conteúdo Programático

Unidade 1:

PERFIL DO EMPREENDEDOR – Características, diferenças entre o empreendedor e o

gerente de rotina, formação do empreendedor.

CONJUNTURA DOS NEGÓCIO – Visão dos novos negócios, tradicionais e tecnológicos.

CRIATIVIDADE – A importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à criatividade.

Ferramentas para a geração de ideias.

114

LIDERANÇA – Importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e liderando equipes.

Poder e liderança. Trabalho em grupo.

Unidade 2:

O PLANO DE NEGÓCIOS – Importância. Componentes principais. Plano de Marketing.

Plano Financeiro.

O SISTEMA DE APOIO – Instituições. Importância do sistema de apoio.

Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.

GESTÃO DE NEGÓCIOS:

O SISTEMA EMPRESA – visão da empresa como um sistema; o sistema empresa e os

subsistemas.

SISTEMA DE PRODUÇÃO – visão geral da área de produção e sua integração com o

sistema empresa.

Unidade 3:

SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS – visão geral da área de recursos humanos e sua

integração com o sistema empresa.

SISTEMA DE MARKETING E VENDAS – visão geral da área de marketing e vendas e sua

integração com o sistema empresa.

SISTEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO– visão geral da área econômico-financeira e sua

integração com o sistema empresa.

Metodologia Utilizada

A metodologia para a apreensão, compreensão e entendimento da ciência obriga-nos a

buscar no método avaliativo construtivista impulsionar o alunado a leitura, seminários,

reflexão e discussão para a construção de um cenário de realidade que veicule a ideia da

teorização à prática de planos e projetos de desenvolvimento local.

Recursos Didáticos Utilizados

Data Show

Pesquisa

Laboratório de Informática

Seminários com a Incubadora

Avaliação de Aprendizagem

Dar-se-á pelo processo formal avaliações escrita contextualizando situações nos moldes

das questões do ENADE e através de exercícios de aplicabilidade de oficinas da construção

do saber em sala de aula.

1. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos

2. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos

115

3. Av. (nota 0-8) +0- 2 pontos de trabalho

Referência Bibliográfica Básica

ANTONIO, Bernardi Luiz. Manual de empreendedorismo e gestão. São Paulo: Atlas, 2007.

BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de Negócios: estratégia para micro e

pequenas empresas. Barueri: Manole, 2005. v. 1, ISBN 85-204-1681-0.

CASAS, Alexandre Luzzi Las. Plano de Marketing para micro e pequena empresa. 4. ed.

São Paulo: Atlas, 2006.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor. 8. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 368 p.

III, John A. Wagner. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

MACHADO, José Roberto. Planejando a Estratégia de Pequenos Negócios. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2005. 96 p.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: Da Revolução Urbana a

Revolução Digital. 3. ed. São Paulo: Saiva, 2003.

Referência Bibliográfica Complementar

A teoria da inovação nas características de Schumpeter

http://meubrfree.com.br/~hugocerqueira/hpe/economistas/joseph_schumpeter.html

CALARGE, Felipe Araujo. Visão Sistêmica da Qualidade: A melhoria de desempenho da

organização direcionada pela qualidade. São Paulo: Art Liber Editora, 2001.

Conceitos Básicos de Inovação

http://www.institutoinovacao.com.br/internas/inovacao/idioma/1

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luiza. de Cultura, 2001.

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: A metodologia de Ensino que ajuda a

transformar. São Paulo: de cultura, 1999.

Empreendedorismo - Características

http://www.empreenderparatodos.adm.br/empre/mat_16.htm

FISCHMAN, Alberto; MARTINHO, Jr Almeida. Planejamento Estratégico na Prática.

Grafocem, 2004.

Inovação

http://www.mundoinnova.com.br

Manual de Plano de mercado

http://www.incubadora.cefetce.br/download/manual_plano_de_mercado.pdf

116

Pesquisa de Marketing

http://www.carlosmartins.com.br/pesquisa.htm

Pesquisa de Mercado

http://www.sebraesp.com.br/principal/melhorando%20seu%20neg%C3%B3cio/orienta%C3%

A7%C3%B5es

/marketing/pesquisa/eufacopesquisamercado.aspx

Pesquisa de Mercado

http://www.planodenegocios.com.br/notas.asp?IDNotaTipo=5

Plano de Negócios

http://www.planodenegocios.com.br

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.

Coordenação

____________________, ___/___/______

Local e data

______________________________

Professor(a)

______________________________

Coordenador(a) de curso

117

ANEXO “B” PLANO DE ENSINO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Plano de Ensino

Curso: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Disciplina: EMPREENDEDORISMO

Carga horária semanal: 4

Carga horária em aulas

expositivas: 80

Ano: 2014

Turma:

Carga horária total: 80

Carga horária em atividades

práticas supervisionadas:

Corpo docente:

Coordenadores:

Título: EMPREENDEDORISMO

Descrição: Plano de Ensino de Empreendedorismo

Objetivo

Propiciar ao aluno de administração conhecimentos fundamentais de marketing,

possibilitando identificar as oportunidades de mercado e conhecer suas características e

particularidades. Estudar o produto em todo seu ciclo e tecer abordagem dos aspectos

operacionais das funções mercadológicas.

Ementa

O perfil empreendedor e sua implicação no desenvolvimento social, criação de novos

negócios, Inovação, Desenvolvimento, Plano de Negócios e Incubadoras de empresas.

Conteúdo Programático

Unidade 1:

PERFIL DO EMPREENDEDOR – Características, diferenças entre o empreendedor e o

gerente de rotina, formação do empreendedor.

CONJUNTURA DOS NEGÓCIO – Visão dos novos negócios, tradicionais e tecnológicos.

118

CRIATIVIDADE – A importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à criatividade.

Ferramentas para a geração de ideias.

LIDERANÇA – Importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e liderando equipes.

Poder e liderança. Trabalho em grupo.

Unidade 2:

O PLANO DE NEGÓCIOS – Importância. Componentes principais. Plano de Marketing.

Plano Financeiro.

O SISTEMA DE APOIO – Instituições. Importância do sistema de apoio.

Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.

GESTÃO DE NEGÓCIOS:

O SISTEMA EMPRESA – visão da empresa como um sistema; o sistema empresa e os

subsistemas.

SISTEMA DE PRODUÇÃO – visão geral da área de produção e sua integração com o

sistema empresa.

Unidade 3:

SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS – visão geral da área de recursos humanos e sua

integração com o sistema empresa.

SISTEMA DE MARKETING E VENDAS – visão geral da área de marketing e vendas e sua

integração com o sistema empresa.

SISTEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO– visão geral da área econômico-financeira e sua

integração com o sistema empresa.

Metodologia Utilizada

A disciplina será conduzida de forma participativa, construtiva, integrada através da qual o

aluno será estimulado a adquirir o conhecimento pela pesquisa, na temática Marketing com

aplicação do trabalho de pesquisa em 3 etapas pelo Eixo temático: as bases conceituais do

marketing, segundo a resolução 001/2013 do colegiado e NDE ao longo do semestre serão

aplicadas técnicas de leitura, pesquisa e exposição dos melhores trabalhos na II Semana

Acadêmica de 21 a 25 de outubro do corrente ano.

Recursos Didáticos Utilizados

Losanf. Laboratório de informática. Data show. Vídeo. Biblioteca. Visita técnica.

Avaliação de Aprendizagem

Avaliação processual e contínua. No aspecto qualitativo (participação do aluno, assiduidade,

organização e cumprimento das tarefas). No quantitativo com três avaliações, onde o

professor poderá utilizar dos mais variados instruendos de avaliação, garantindo entre eles:

avaliação contextualizada, trabalho em grupo, produção escrita e seminário de pesquisa.

119

Referência Bibliográfica Básica

DORNELAS, J.C.A. A Criação de novos negócios – Empreendedorismo para o Século 11 –

Campus, 2012. COD. PRD. 27.07.785 Exemplares 5.

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios – Campus,

2012. COD. PRD. 27.07.784. Exemplares 5.

DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo. Ed. 4. Ano: 2012 ISBN 978-85-352-4758-9 CDU

658.8. Cutter: D713e. Exemplares 5.

Referência Bibliográfica Complementar

CASTELO BRANCO, Anísio Costa; BARON, Robert A.; SHANE, Scott. A.

Empreendedorismo. Ano 2011 ISBN 978-85-221-0533 CDU 658.8 Cutter: B265e.

Exemplares 16.

ESTATUTO Nacional Micro Empresa e da Empresa de Pequeno Porte. 2008.

IADAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. Ano: 2007 ISBN 978-85-221-0594-6 CDU

658.8 Cutter: A288e Exemplares 11.

ANTONIO. B.L. Manual de Empreendedorismo e Gestão. São Paulo: 2007.

ADMINISTRAÇÃO de Pequenas Empresas. 2004.

Coordenação

____________________, ___/___/______

Local e data

______________________________

Professor(a)

______________________________

Coordenador(a) de curso

120

ANEXO “C” PLANO DE ENSINO DO CURSO DE TURISMO

___________________________________________________________________

Plano de Ensino

Curso: TURISMO

Disciplina: EMPREENDEDORISMO

Carga horária semanal: 4

Carga horária em aulas

expositivas: 80

Ano: 2014

Turma:

Carga horária total: 80

Carga horária em atividades

práticas supervisionadas:

Corpo docente:

Coordenadores:

Título: EMPREENDEDORISMO

Descrição: Plano de Ensino de Empreendedorismo

Objetivo

Formar um profissional capaz de identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de

vista ecológico e histórico-cultural, planejar o uso sustentável de empreendimentos turísticos

e gerir empresas turísticas.

Ementa

O perfil empreendedor e sua implicação no desenvolvimento social, criação de novos

negócios, Inovação, Desenvolvimento, Plano de Negócios e Incubadoras de empresas.

Conteúdo Programático

Unidade 1:

PERFIL DO EMPREENDEDOR – Características, diferenças entre o empreendedor e o

gerente de rotina, formação do empreendedor.

CONJUNTURA DO NEGÓCIO – Visão dos novos negócios, tradicionais e tecnológicos.

CRIATIVIDADE – A importância da criatividade para os negócios. Bloqueios à criatividade.

Ferramentas para a geração de ideias.

LIDERANÇA – Importância da liderança. Tipos de liderança. Formando e liderando equipes.

121

Poder e liderança. Trabalho em grupo.

Unidade 2:

O PLANO DE NEGÓCIOS – Importância. Componentes principais. Plano de Marketing.

Plano Financeiro.

O SISTEMA DE APOIO – Instituições. Importância do sistema de apoio.

Consultores. Papéis do consultor. Aspectos da contratação de consultorias.

GESTÃO DE NEGÓCIOS:

O SISTEMA EMPRESA – visão da empresa como um sistema; o sistema empresa e os

subsistemas.

SISTEMA DE PRODUÇÃO – visão geral da área de produção e sua integração com o

sistema empresa.

Unidade 3:

SISTEMA DE RECURSOS HUMANOS – visão geral da área de recursos humanos e sua

integração com o sistema empresa.

SISTEMA DE MARKETING E VENDAS – visão geral da área de marketing e vendas e sua

integração com o sistema empresa.

SISTEMA ECONÔMICO-FINANCEIRO– visão geral da área econômico-financeira e sua

integração com o sistema empresa.

Metodologia Utilizada

Será uma formação multidisciplinar por excelência, ao mesmo tempo generalista na área de

ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, e mais aprofundada nas áreas

ambiental, histórica, cultural e de gestão, além do turismo propriamente dito (teoria do

turismo, economia do turismo, organização de eventos, agenciamento, entre outras), além

da consciência ética em sua atuação no mercado.

Recursos Didáticos Utilizados

Data Show

Pesquisa

Laboratório de Informática

Seminários com a Incubadora

Avaliação de Aprendizagem

Dar-se-á pelo processo formal avaliações escrita contextualizando situações nos moldes

das questões do ENADE e através de exercícios de aplicabilidade de oficinas da construção

do saber em sala de aula.

1. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos

2. Av (nota 0-8) + 0- 2 pontos de trabalhos

122

3. Av. (nota 0-8) +0- 2 pontos de trabalho

Referência Bibliográfica Básica

ANTONIO, Bernardi Luiz. Manual de empreendedorismo e gestão. São Paulo: Atlas, 2007.

BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCCHIO, Antonio. Plano de Negócios: estratégia para micro e

pequenas empresas. Barueri: Manoel, 2005. v. 1, ISBN 85-204-1681-0.

CASAS, Alexandre Luzzi Las. Plano de Marketing para micro e pequena empresa. 4. ed.

São Paulo: Atlas, 2006.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor. 8. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 368 p.

III, John A. Wagner. Comportamento Organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

MACHADO, José Roberto. Planejando a Estratégia de Pequenos Negócios. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2005. 96 p.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: Da Revolução Urbana a

Revolução Digital. 3. ed. São Paulo: Saiva, 2003.

Referência Bibliográfica Complementar

A teoria da inovação nas características de Schumpeter

http://meubrfree.com.br/~hugocerqueira/hpe/economistas/joseph_schumpeter.html

CALARGE, Felipe Araujo. Visão Sistêmica da Qualidade: A melhoria de desempenho da

organização direcionada pela qualidade. São Paulo: Art Liber Editora, 2001.

Conceitos Básicos de Inovação

http://www.institutoinovacao.com.br/internas/inovacao/idioma/1

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luiza. de Cultura, 2001.

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor: A metodologia de Ensino que ajuda a

transformar. São Paulo: de cultura, 1999.

Empreendedorismo - Características

http://www.empreenderparatodos.adm.br/empre/mat_16.htm

FISCHMAN, Alberto; MARTINHO, Jr Almeida. Planejamento Estratégico na Prática.

Grafocem, 2004.

Inovação

http://www.mundoinnova.com.br

Manual de Plano de mercado

123

http://www.incubadora.cefetce.br/download/manual_plano_de_mercado.pdf

Pesquisa de Marketing

http://www.carlosmartins.com.br/pesquisa.htm

Pesquisa de Mercado

http://www.sebraesp.com.br/principal/melhorando%20seu%20neg%C3%B3cio/orienta%C3%

A7%C3%B5es

/marketing/pesquisa/eufacopesquisamercado.aspx

Pesquisa de Mercado

http://www.planodenegocios.com.br/notas.asp?IDNotaTipo=5

Plano de Negócios

http://www.planodenegocios.com.br

VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.

Coordenação

____________________, ___/___/______

Local e data

______________________________

Professor(a)

______________________________

Coordenador(a) de curso