Programas · Com as suas particularidades e conhecimentos específicos, o Serviço Educativo da...

download Programas · Com as suas particularidades e conhecimentos específicos, o Serviço Educativo da Fundação de Serralves em parceria com a Fundação GALP atua nas áreas das artes

If you can't read please download the document

Transcript of Programas · Com as suas particularidades e conhecimentos específicos, o Serviço Educativo da...

  • ProgramasEducativos

    2017-2018

    Escolas, Crianas,Jovens, Famliase Adultos

    2017-2018 PROGRAMAS EDUCATIVOS

    Fundao de SerralvesRua D. Joo de Castro, 210 - 4150-417 Portowww.serralves.pt / [email protected]: 808 200 543

    OUT-MAR Seg a Sex: 10h00-18h00Sb, Dom, Feriados: 10h00-19h00

    ABR-SET Seg a Sex: 10h00-19h00Sb, Dom, Feriados: 10h00-20h00

    Consulte a informao regularmente atualizada em www.serralves.pt

  • 01

    Mais um ano letivo tem incio e com ele se renova o entusiasmo em aprimorar as nossas atividades e fortalecer a relao com as escolas, as famlias, os jovens, as crianas e os adultos.

    Nas nossas atividades, o conceito de hands on/minds on est presente na importncia dada ao processo, desco-berta, vivncia e no ao produto final. Por este motivo, as nossas linhas de atuao so regidas por verbos que nos incitam ao:

    justamente nesta perspetiva que a Fundao GALP nossa parceira nas atividades do Servio Educativo da Fundao de Serralves. A energia pode (e deve) ser pensada e repensada sob muitos aspetos, mas um deles particularmente integrado nas nossas aes: a energia metfora da vontade de crescimento e de transformao, ensejo de nos aprimorarmos como indivduos e como socieda-de. Mas este devir aquilo que ainda ser depende do nosso querer aplicado no hoje.

    Estes valores esto na base do todo o trabalho com a cultura, a sociedade e a educao, que a Fundao de Serralves e a Fundao GALP partilham!

    Experimentar:atividades destinadas comunidade escolar;

    Partilhar:atividades s famlias, jovens e crianas;

    Integrar:atividades de promoo da incluso social e intelectual;

    Envolver:atividades para o pblico adulto.

    justamente nesta perspetiva que a nossa parceira nas atividades do da Fundao de Serralvespensada e repensada sob muitos aspetos, mas um deles particularmente integrado nas nossas aes: a energia metfora da vontade de crescimento e de transformao, ensejo de nos aprimorarmos como indivduos e como sociedade. Mas este devir aquilo que ainda ser depende do nosso querer aplicado no hoje.

    Estes valores esto na base do todo o trabalho com a cultura, a sociedade e a educao, que a Fundao GALP

    escolar;

    Partilhar:atividades sfamlias, jovens e crianas;

    Apoio:

    Apoio Institucional:

    Protocolos de Colaborao:

    Parceiro do Servio Educativo:

    Programas Educativos 20172018

    SERVIO EDUCATIVOCoordenaoDenise Pollini

    ProgramaoDenise Pollini, Elisabete Alves

    ProduoAnabela Silva, Carla Almeida, Cristina Lapa, Diana Cruz

    A orientao das atividades do Servio Educativo est a cargo de uma equipa de profissionais especializados em diferentes reas disciplinares: Anabela Pereira, Andr Rodrigues, Andreia Coutinho, Armando Alves, Bernardo Amaral, Carlota Carqueja, Carlos Carvalho, Catavento Projetos Educativos, Constana Amador, Cristina Alves, C. Camargo Oficinas de Artes, Dina Marques, Eliana Barbosa, Filipa Godinho, Ins Caetano, Joana Mendona, Joana Nascimento, Joo Almeida e Silva, Jos Costa, Jos Maia, Magda Silva, Marco Ramos, Melissa Rodrigues, Mundo Cientfico - Educao e Divulgao Cientfica, Patrcia do Vale, Paulo Jesus, Raquel Correia, Raquel Sambade, Rita Faustino, Rita Martins, Samuel Silva, Sofia Santos, Snia Borges, Talkie-Walkie.

    Crditos FotogrficosFilipe Braga, Joo Ferrand, Marco Introini, Pedro Figueiredo, Silvana Torrinha

    Ilustrao Design-grficoSnia Borges Srgio Couto

    Impresso e Acabamento Depsito Legal N. ExemplaresEmpresa Dirio do Porto, Lda 432800/17 6000

  • 02 03

    A programao do Servio Educativo encontra-se estruturada de acordo com as diferentes tipologias de pblico, com as suas respetivas faixas etrias, necessidades e caractersticas. A qualidade permeia todas as nossas atividades e orienta as nossas aes.

    Dentro de cada verbo de ao encontra-se uma descrio da nossa oferta de atividades: visitas orientadas, visitas-oficina, oficinas, laboratrios experimentais, projetos contnuos... e as reas de enfoque principal (artes e/ou ambiente) so identificadas por smbolos.

    Com as suas particularidades e conhecimentos especficos, o Servio Educativo da Fundao de Serralves em parceria com a Fundao GALP atua nas reas das artes e do ambiente, formando um todo com apenas um propsito: o de instaurar momentos de encontro, de partilha, de estmulo criatividade e a uma aprendizagem reflexiva, dialgica e potencialmente transformadora.

    A brochura tem o propsito de ser folheada e portanto vivida por todos os que a manusearem.

    Marcamos encontro em Serralves!

    A programao do Servio Educativo encontra-se estruturada de acordo com as diferentes tipologias de pblico, com as suas respetivas faixas etrias, necessidades e caractersticas. A qualidade permeia todas as nossas atividades e orienta as nossas aes.

    Dentro de cada verbo de ao encontra-se uma descrio da nossa oferta de atividades: visitas orientadas, visitas-oficina, oficinas, laboratrios experimentais, projetos contnuos...

    Modo de Usar

    Esta brochura apresenta de forma sucinta as informaes relativas ao programa de atividades. Por favor consultar informao detalhada em www.serralves.pt.

  • 04 05

    Experimentar pg. 06Visitas pg. 09Visitas-Oficina pg. 11Oficinas pg. 14Laboratrios Experimentais pg. 22 Descoberta da Horta pg. 27Projetos Contnuos pg. 28Professores pg. 31Tarifrios e Marcaes pg. 33

    Integrar pg. 34Visitas em Lngua Gestual Portuguesa pg. 36 Grupos com Necessidades Especiais pg. 36

    Partilhar pg. 40Crianas e Jovens pg. 43 Fam lias pg. 43

    Envolver pg. 44Visitas Orientadas s Exposies pg. 47 Arte Contempornea: Programa Pblico pg. 47 Um Olhar para a Arte Contempornea pg. 47 H Vida no Parque! Domingos de Cincia em Serralves pg. 47 Caf com Cincia pg. 49

    Exposies pg. 50

    Parque pg. 60

    ndice

  • 06 07

    Experimentar

  • 08 09

    Visit asAs visitas orientadas desenvolvidas pela equipa do Servio Educativo so base-adas no princpio da mediao e estruturadas pelo dilogo estabelecido entre o educador e o grupo. O objetivo aprofundar o conhecimento sobre o patrimnio artstico, arquitetnico e ambiental da Fundao de Serralves, por intermdio do estmulo ao dilogo e da partilha de percees.

    EXPOSIESO Museu de Serralves apresenta um programa diversificado de exposies que constituem oportunidades singu-lares para vivenciar a arte contempo-rnea. Para alm de contextualizarem as obras expostas, as visitas orientadas tm por metodologia acolher diferentes modos de ver e estimular a autonomia de quem nos visita na sua relao com a obra de arte contempornea.

    ESPAOS ARQUITETNICOSDesenhado por lvaro Siza Vieira, um arquiteto nacional e internacionalmente reconhecido, o Museu de Serralves o ponto de partida para uma experincia que relaciona a sua arquitetura com a da Casa de Serralves, exemplar nico da arquitetura art dco, e com o Parque de Serralves, desvendando a histria deste lugar que, no seu conjunto paisa-gstico e arquitetnico, foi classificado como Monumento Nacional em 2012.

    ESCULTURASA Coleo do Museu de Arte Contempornea de Serralves conta com um importante conjunto de obras que propem dilogos entre a arte e a natureza e os conceitos relacionados entre arte e a paisagem. Neste con-texto, a visita orientada s esculturas prope a descoberta do acervo de escultura contempornea no formato de um percurso, que procura estimular o olhar atento e a reflexo crtica sobre as diversas linguagens da arte.

    PARQUEO Parque de Serralves, quer pelo seu desenho, quer pelo momento da sua construo, hoje uma referncia no s nacional, como internacional, da arte paisagista da primeira metade do sculo XX. um espao de grande valor ecolgico onde, por exemplo, as espcies arbreas adquirem portes verdadeiramente excecionais, sendo de destacar notveis exemplares de faias, liquidmbares, eucaliptos, pinheiros, sobreiros e castanheiros. A visita oferece um ponto de partida para a sua descoberta.

    Funcionamento: as visitas so adaptadas a cada nvel de ensino, do pr-escolar ao superior, mediante marcao prvia. Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    Vivenciar o conhecimento por meio da experincia compartilhada, Experimentar, orienta os programas desenvolvidos para a comunidade escolar.

    As visitas, visitas-ocina e ocinas, oferecidas aos alunos, e programas especcos dirigidos aos professores, procuram incentivar a descoberta e a inveno perante o signo da autonomia.

  • 10 11

    Visit as-OficinaAs visitas-oficina associam o dilogo temtico e especulativo a momentos de experimentao prtica e dinmica nos espaos da Fundao de Serralves. Com estas atividades propomos reforar a vivncia de conceitos relacionados com as exposies, a arquitetura ou o ambiente, por intermdio da mediao e da ao orientada pelo processo.

    EXPOSIESEspecialmente desenvolvidas para cada exposio, as visitas-oficina partem da investigao sobre a tem-tica curatorial e a trajetria dos artistas apresentados. Em cada exposio, uma ou mais propostas instigam, fomentam e desafiam os grupos, com o objetivo de promover a vivncia da obra de arte e explorar o potencial criativo que a arte contempornea pode despertar.

    Conceo: Andreia Coutinho, Constana Amador, Cristina Alves, Filipa Godinho, Ins Caetano, Joana Mendona, Joana Nascimento, Joo Almeida e Silva, Jos Costa, Jos Maia, Magda Silva, Melissa Rodrigues, Patrcia do Vale, Paulo Jesus, Raquel Correia, Raquel Sambade, Rita Faustino, Rita Martins, Soa Santos, Snia Borges, Talkie-Walkie. Pblico-alvo: ensino pr-escolar, bsico, secundrio e superior Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    ARQUITETURA Exerccios de explorao do espao revelam o processo de trabalho do arquiteto e refletem, de modo conjunto, sobre formas de experienciar os espa-os. O Museu de Serralves, projetado por lvaro Siza, o ponto de partida para diferentes leituras e recriaes dos seus espaos expositivos.

    Conceo: Andreia Coutinho, Bernardo Amaral, Dalila Gomes, Ins Caetano, Joo Almeida e Silva, Talkie-Walkie Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    ARQUITETICESNesta oficina vamos aprender o cdigo secreto do arquitecto e fazer uma maqueta. Com desenhos na mo e maquetas gigantes no cho vamos percorrer, escorregar, investigar e descobrir os espaos do Museu. Em cada sala esperam-nos surpresas e desafios para superar.

    Pblico-alvo: ensino pr-escolar (4 e 5 anos) e bsico (1 ciclo) Localizao: Museu ou Casa

  • 12 13

    PARQUEPartindo descoberta da Biodiversidade urbana, estas visitas--oficina ao Parque, realizadas inteira-mente ao ar livre, centram-se no mundo natural de Serralves. As rvores e os arbustos, as plantas aromticas e suas singularidades ou a importncia da gua na criao dos diferentes habitats, so as propostas que exploram mundos escondidos nos jardins.

    RVORES E ARBUSTOS DO PARQUEA partir de um percurso orientado no Parque, prope-se a descoberta da diversidade de rvores e arbustos de Serralves. Como se identificam, classi-ficam e se distinguem. Como nascem, crescem, se alimentam, quanto tempo vivem, entre outras curiosidades. Os participantes vo procurar folhas, troncos, ramos, frutos e sementes e perceber porque as rvores e arbustos so elementos vitais para a manuten-o da vida no planeta Terra.

    CONHECER AS PLANTAS AROMTICAS E MEDICINAISEsta visita-oficina prope a descober-ta das plantas aromticas e medicinais de Serralves. Como se identificam e quais so as suas principais proprieda-des e usos. Com guias de identificao e os sentidos da viso, olfato e tato bem apurados, vamos ficar a conhecer o fascinante mundo destes seres vivos, presentes no nosso quotidiano.

    GUA E HABITATSNum percurso orientado pelo Parque, a proposta descobrir, observar e refletir sobre vrios fenmenos ambientais relacionados com o ciclo da gua. Com recurso a algumas experincias de campo, vamos compreender a gua como fator erosivo de disperso de poluio e como recurso vital a gerir.

    Conceo: Anabela Pereira, Andr Rodrigues, Armando Alves, Dina Marques Pblico-alvo: ensino bsico Funcionamento: 2h durao Lotao: 15 alunos (mn.)/30 alunos (mx.)

    TRINTA POR UMA LINHAEm Serralves vais fazer trinta por uma linha! A cada passo, um novo desafio. Brincar dentro do museu, desenhar com linhas mgicas, transformar rampas em escorregas sero algumas das traquines que faremos! Da ginstica do corpo vamos partir descoberta do espao, com braos que se convertem em linhas, pernas que imitam rs para chegar ao teto, ps atrevidos que se aventuram em todas as direes. Nesta maratona sers sempre vencedor!

    Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico (1 ciclo) Localizao: Museu, Parque ou Casa

    SEM MEIAS MEDIDASSem meias medidas um convite a sentir plenamente o espao atravs do corpo. Dimenses que se experi-mentam em palmos, ngulos que se abraam, perspetivas que iludem o olhar O corpo ser a tua rgua, o teu esquadro, a tua bssola. Contedos de escola que descobrimos, a cada passo, num percurso orientado por esse gigante que Serralves. Que Histria conta este lugar? Que coordenadas te tornam navegador em terra firme?

    Pblico-alvo: ensino bsico (2 e 3 ciclos) Localizao: Museu, Parque ou Casa

    ARQUITETURASObservar, desenhar, fotografar com o olhar e descobrir pormenores do Museu de Serralves so alguns dos desafios propostos por esta atividade. Com a ajuda de desenhos de arquitetura e atravs de jogos de orientao e memria, vamos elaborar um mapa mental. Para ativar ainda mais o pensamento e a criatividade um novo espao vamos projetar e em maquete experimentar.

    Pblico-alvo: ensino bsico (2 e 3 ciclos) e secundrio Localizao: Museu, Parque ou Casa

  • 14 15

    Oficinas As oficinas so atividades que tm por objetivo estimular a curiosidade, a criati-vidade e a reflexo por intermdio da prtica. O conceito de hands on/minds on, de que a experimentao est associada ao processo pedaggico, a base das nossas oficinas e laboratrios realizados em sala, no Parque ao ar livre, entre o Museu e a Casa de Serralves ou em articulao com a Biblioteca.

    em salaTINTA SOLTA!Vamos pintar aquilo que somos! E podemos ser um rosto, uma rvore ou uma Colher de Jardineiro... O desafio vai ser descobrir, afinal, o que somos ns? Como vamos ns pintar? E de que tamanho sero as nossas pinturas? Esta uma atividade que implica o corpo e o movimento na compreenso do gesto na pintura.

    Conceo: C. Camargo Ocinas de Artes, Joana Nascimento, Soa Santos Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico (1 e 2 ciclos) Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    IMAGINRIO DE SONSDo bater da porta chuva que cai; dos passos na rua a um bocejo; do lavar a loia ao ligar a luz... Constantemente escutamos os sons que nos rodeiam, sem nos apercebermos de que os siln- cios so outros tantos pequenos rudos. Rudos esses que se podem transformar em msica. Atravs da construo e interpretao de partituras grficas, evocando obras de artistas, exploraremos

    o som, a colagem, o desenho, a perfor- mance numa reflexo prtica sobre a interceo das artes plsticas com a msica e com a construo de paisa-gens sonoras.

    Conceo: Rita Faustino Pblico-alvo: ensino pr-escolar, bsico e secundrio Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    ISTO NO UM LIVRO!Isto no s um livro para se ler, ver ou perder no meio de tantos outros. Nesta oficina vamos conhecer o conceito de Livro de artista apresentando publi-caes da Coleo de Serralves onde os artistas contemporneos exploram o livro enquanto suporte artstico. Desde o formato ao seu manuseio vamos criar um livro-objeto onde se conjugam, com criatividade e algum atrevimento, formas, palavras, imagens e estrias. Se isto no um livro, ento o que ?

    Conceo: Snia Borges, Raquel Sambade Pblico-alvo: ensino bsico (1, 2 e 3 ciclos) e secundrio Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

  • 16 17

    no MuseuBARALHO DE ESTRIAS (NOVO) Vamos conhecer Serralves pelas suas histrias e lendas. Quem foi o primeiro dono, como era o jardim antes da construo da casa, os segredos do museu e das obras de arte que hoje l habitam, os recantos da casa cor--de-rosa ou os mistrios das rvores do Parque. Ao sabor do tempo, ora se descortinaro mais estrias do Museu e escondemo-nos da chuva e do frio, ora desfrutaremos do jardim e da casa. A partir destas histrias e lendas, vamos realizar alguns exerccios que valorizam a criao, a escrita, o desenho e o contar de estrias. Vamos criar um baralho de cartas desenhado por todos, um jogo para baralhar e criar mais estrias em grupo, a qualquer hora e em qualquer lugar.

    Conceo: Constana Arajo Amador, Raquel Correia e Snia Borges Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico (1 ciclo) Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    VAMOS LEVAR UMA LINHA A PASSEAR Que sabor ter uma obra de arte? A que cheira? O que ouvimos numa exposio? Aquela obra ser macia ou rugosa? Esta oficina procura valorizar a experincia sensorial e fsica que constitui o desenvolvimento do pensa-mento, das emoes e da criatividade. Vamos despertar o corpo e ativar a mente, interagindo com os objetos, os espaos e os conceitos, atravs do uso do desenho, dos sons, dos movimentos e da palavra. Vamos explorar o territrio, observar ativamente aquilo que nos rodeia e traar a cartografia do nosso percurso num dirio grfico.

    Conceo: Patcia do Vale Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    MQUINA DE SOLTAR IDEIAS Como surgem as ideias? Como expressar as nossas opinies, vontades e sentimentos? Partindo de uma perspetiva interdisciplinar entre arte contempornea, pensamento crtico e movimento corporal, iremos nestas sesses de filosofia com crianas pr o corpo a pensar. Cores, formas, cheiros e sons habitam esta Mquina de soltar ideias que ir fabricar coisas novas atravs do emaranhado de palavras e jogos de sentidos numa dinmica viva, participante e ldica!

    Conceo: Melissa Rodrigues Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico (1 e 2 ciclos) Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    CORPO-COISAComo vemos, sentimos e representa-mos o nosso corpo? Quais as fronteiras entre ns e a realidade circundante? Corpo-coisa convida-nos a explorar o universo de relaes que se podem estabelecer entre o espao, o movi-mento e as coisas que a coabitam com o nosso corpo, num dilogo perma-nente com autores contemporneos - Dennis Oppenheim, Bruce Nauman, Helena Almeida, Augusto Boal, Lourdes Castro, Erwin Wurm, entre outros alguns deles presentes na coleo do Museu de Serralves. O ldico, o inslito e a criatividade sero a base de uma oficina performativa que integra a escultura, a expresso dramtica e o desenho.

    Conceo: Samuel Silva Pblico-alvo: ensino bsico (3 ciclo), ensino secundrio, ensino superior e grupos de professores ou outros educadores Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 pessoas (mn.)/20 pessoas (mx.)

    O MUNDO DAS PEQUENAS COISASNenhuma criana deveria crescer sem se maravilhar com o imenso mistrio que habita a natureza, o calor da terra, a dana das nuvens, a luz de uma gota de orvalho Nenhuma criana deveria crescer sem se encantar com a sabedoria dos bichos, to pequeninos, alguns, que se abrigam nas ranhuras das rvores, debaixo de uma pedra ou nas ptalas das flores Inspirados na obra Maravilhar-se de Rachel Carson e caminhando pela quinta, vamos abrir os sentidos e observar, ouvir e cheirar Saborear o instante e ouvir a msica das pedras, entrar dentro do formigueiro ou do buraco da toupeira e, a, contemplar o mistrio. Depois, vamos ler estrias nas rvores, ouvi-las no vento, desenh-las no ar e pintar os momentos mgicos de crescer com a imaginao. Maravilhando-nos, descobriremos a constante mutao das cores, dos sons e das formas nas pequenas coisas do mundo natural, tantas vezes to escondidas que passam despercebidas.

    Conceo: C. Camargo Ocinas de Artes Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico Funcionamento: 1h30 durao (pr--escolar), 2h (bsico) Lotao: 10 alunos (mn.)/30 alunos (mx.)

  • 18 19

    VER DE OLHOS FECHADOS Do que est nossa volta, o que se v e revela quando fechamos os olhos? Sons, texturas, cheiros... Se os sentimos, como os desenhamos depois, com os olhos abertos? Esta oficina ser um ponto de partida para uma viagem sensorial e para exercitar a capacidade de sentir, memorizar e representar sensaes. Usando todos os sentidos, no Museu e no Parque, iremos descobrir obras de arte e lugares que se revelam em Serralves.

    Conceo: Joana Nascimento, Soa Santos Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    ENCONTROS NO MUSEU: ARTE CONTEMPORNEA E ARQUITETURAA programao expositiva e as vrias dimenses de experincia proporcio-nadas pelo Museu de Serralves consti-tuem o ponto de partida para debates e exerccios sobre a arte contempornea e/ou sobre a arquitetura. Estes encon-tros associam ao exerccio do dilogo a partilha e a exposio terica de saberes em torno destas prticas. Para alm dos temas que podem emergir de cada exposio patente no museu, propomos:

    Prticas, movimentos e geografias artsticas contemporneas;

    Esttica: valores estticos e juzo de gosto, razo e sensibilidade;

    As relaes entre imagem e texto (o verbal e o visual);

    Curadoria; instituies artsticas: mecanismos de produo socioculturais;

    A arte e os seus mltiplos signifi-cados, valores e funes;

    Arte e arquitetura; interpretao e anlise formal;

    Perspetivas interdisciplinares em torno da arte contempornea (psicologia, pedagogia, antropo-logia, crtica, histria, lingustica, entre outros);

    Dilogos arquitetnicos: da Casa (Art Dco) ao Museu de Serralves (Siza Vieira).

    Cada sesso dedicada a um tema, escolhido em funo das preferncias indicadas pelo grupo visitante no momento da marcao desta atividade.

    Conceo e orientao: Jos Maia, Pedro Cachapuz, Rita Martins, Samuel Silva, Talkie-Walkie Pblico-alvo: ensino bsico (3 ciclo), ensino secundrio, ensino superior e grupos de professores ou outros educadores Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 pessoas (mn.)/20 pessoas (mx.)

  • 20 21

    no Parque ao ar livreMOS, BRAOS E ABRAOSNesta oficina, valorizar-se- a relao entre ns e os outros atravs de jogos teatrais que abordam a relao de grupo, o corpo, o espao envolvente, o apuramento de sentidos, a criatividade e a expresso espontnea. Recriar-se-o adereos em forma de mos e braos para ver, acariciar, abraar, sentir, comunicar, contar histrias, representar. Com as adaptaes necessrias faixa etria dos grupos, as atividades podero passar por desenhar, recortar, rasgar, dobrar, colar, pintar e conjugar formas e cores, de modo a brincar, no final, ao faz de conta, soltando a alegria e a imaginao.

    Conceo: C. Camargo Ocinas de Artes Pblico-alvo: ensino pr-escolar e bsico (1 ciclo) Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

    O JARDIM IMAGINRIO: PODE O PARQUE SER UM MUSEU? (NOVO) Vamos sair do museu. O que vemos? O que identificamos? Da vegetao s construes, das esculturas aos espa-os, das texturas s sensaes, identi-ficaremos os elementos e as mudanas ocorridas no Parque ao longo do tempo, assim como os diferentes ambientes que o compem, encontrando, nos jardins, interseces entre a paisagem, a arquitectura e a arte. Atravs de exerccios de recolha, nomeao, interpretao, representao e organizao, transformaremos o natural em construdo, este em arte e esta em ambiente; faremos do Parque um edifcio e levaremos, no bolso, o (nosso) jardim imaginrio.

    Conceo: Joo Almeida e Silva Pblico-alvo: ensino pr-escolar, bsico e secundrio Funcionamento: 2h durao Lotao: 10 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

  • 22 23

    tema: Princpios da EletricidadeO QUE A ELETRICIDADE Fios, crocodilos, casquilhos e luz! Vamos explorar as propriedades da corrente eltrica, construir circuitos e aprender como funciona uma pilha, construindo uma pilha de Volta.

    Articulao curricular: pr-escolar; 4 ano: descoberta dos materiais e objetos; 7 ano: Terra em transformao Energia; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas Eltricos e Eletrnicos

    VIAGEM PELA HISTRIA DA ELETRICIDADENuma viagem pela histria vamos manipular mquinas que marcaram os primrdios da descoberta dos princpios da eletricidade como a mquina de Wimshurst ou o gerador de Van de Graaff? Por que no, construir um eletroman depois de compreendermos o funcionamento de motores e geradores?

    Articulao curricular: 7 ano: Terra em transformao - Energia; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    AVENTURAS ELETRIZANTESExplorando os efeitos da eletricidade esttica, vamos construir palhinhas que se movem sem tocar, objetos que se agarram sem colar, cabelos que, magicamente, ficam no ar ou robots que pinta sem parar. Por que no terminar com uma pesca magntica ou com concertos musicais originais onde as teclas so fruta?

    Articulao curricular: pr-escolar; 4 ano: descoberta dos materiais e objetos; 7 ano: Terra em transformao Energia; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    tema: Da Energia ao MovimentoCORRIDA FOTOVOLTAICANesta oficina vamos construir e testar o funcionamento de carrinhos fotovoltaicos por forma a realizar uma competio solar entre equipas da turma. Motores, painis, parafusos e rolamentos estaro a postos na rampa de lanamento instalada no Parque.

    Articulao curricular: 4 ano: descoberta das inter-relaes Natureza/Sociedade - A qualidade do ambiente; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    AVENTURA AEROESPACIALVamos dar asas imaginao e mos Cincia para construirmos objetos voadores to curiosos quanto surpreendentes: avies pipeta e super-foguetes. Entre presses do ar e leis do movimento, s falta mesmo convidar o Sr. Newton para este festival areo especial: um, dois, trs, e l vai a voar!

    Articulao curricular: pr-escolar; 2 ano: descoberta do ambiente natural - Os aspetos fsicos do meio local, 4 ano: descoberta dos materiais e objetos

    Laboratrios ExperimentaisOs Laboratrios Experimentais so um conjunto de atividades centradas na aprendizagem de contedos de cincias e de conceitos que visam promover a sustentabilidade e a cidadania ambientais. O modelo de trabalho assenta em dois princpios fundamentais:a) a articulao direta e explcita com os contedos dos currculos escolares

    para os diferentes graus de ensino;b) a adoo de metodologias pedaggicas de Ensino Experimental das

    Cincias (hands/on, minds/on), no mbito da viso construtivista do conhe-cimento, propondo a realizao de sesses prticas de campo e laboratrio, ancoradas na realidade do Parque de Serralves.

    Cada Laboratrio Experimental oferece um conjunto de Oficinas experimentais, o que possibilita ao Professor/Educador construir o seu Laboratrio, de acordo com o projeto de escola/turma que est a desenvolver durante o ano letivo, escolhendo aquelas que complementam/reforam os contedos abordados na escola.

    ENERGIA E ALTERAES CLIMTICASAs questes da energia e das alteraes climticas trazem consigo grandes impactos para a vida das geraes atuais e futuras, e para os ecossistemas, dos quais a humanidade depende. Por estas razes tm sido e continuam a ser objeto de pesquisa cientfica intensa e debate pblico. Existem fortes evidncias que apontam para o facto do aquecimento da Terra nos ltimos 50 anos ser provocado grandemente pela atividade humana, salientando-se a queima de combustveis slidos e as mudanas na utilizao dos solos, desde logo a ocorrncia de desflorestaes em grande escala.

    Sendo a Energia e as Alteraes Climticas dois dos grandes desafios ambientais do sc. XXI, importante incluir os mais novos no conjunto de conceitos cientficos fundamentais sua compreenso e discusso, de modo a possibilitar a adoo de posies sinformadas face a estas temticas.

    Orientao: Mundo Cientco - Educao e Divulgao Cientca Articulao curricular: ensino pr-escolar e bsico Funcionamento: 1h30 durao (pr-escolar), 2h (ensino bsico) Lotao: 15 alunos (mn.)/30 alunos (mx.)

  • 24 25

    tema: Energias Renovveis e no RenovveisOS COMBUSTVEIS FSSEISNuma oficina dedicada aos combustveis fsseis, nada como comear pelos princpios da combusto e pelas propriedades fsico-qumicas dos diferentes combustveis resultantes da refinao do petrleo. Vamos finalizar com a aplicao de alguns subprodutos da refinao para produo de polmeros (poliuretano e bioplstico).

    Articulao curricular: 5 ano: Compreender que o solo um material terrestre de suporte de vida; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    O INVENTOR DAS ENERGIAS LIMPASNesta oficina de invenes, o desafio de produzir energias com recursos alternativos transforma-se numa verdadeira aventura: coletores-garrafa, frigorficos-argila, clulas solares que emitam clulas vegetais, pilhas-limo, relgios de gua ou lmpada a vento, bancada pronta para vires experimentar!

    Articulao curricular:pr-escolar; 4 ano: descoberta dos materiais e objetos; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    ENERGIA SOLAR Nesta oficina dedicada Energia Solar, vamos testar a condutividade trmica de diversos materiais, para aplicarmos na construo de um coletor e de um forno solar. Porque no finalizar com um petisco quente cozinhado com o sol?

    Articulao curricular: pr-escolar; 4 ano: descoberta dos materiais e objetos; 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos; 7 ano: Energia

    IMITANDO A FOTOSSNTESEA fotossntese o processo pelo qual as plantas produzem compostos orgnicos a partir da luz solar, graas existncia de um pigmento fotossensvel, a clorofila. Compreendendo o espectro de absoro destes pigmentos, conseguiremos imitar a fotossntese e produzir compostos que possam ser utilizados como fonte de energia? Vamos produzir uma clula fotovoltaica de Grtzel com materiais comuns, como a grafite, a pasta de dentes e o ch.

    Articulao curricular: 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    CLULAS DE COMBUSTVEL Uma clula de combustvel produz energia a partir passagem seletiva de compostos moleculares atravs de uma membrana. Vamos desmontar, montar e testar clulas de combustvel para produo de hidrognio, utilizando a eletrlise da gua como reao base fundamental.

    Articulao curricular: 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

    BIODIESELA utilizao de fontes de energia alternativas e de materiais ecolgicos so medidas importantes para um dia-a-dia sustentvel. Nesta oficina, demonstram-se prticas de produo de energia alternativas, como a produo de biodiesel a partir de leos usados.

    Articulao curricular: 9 ano: Viver melhor na Terra - Sistemas eltricos e eletrnicos

  • 26 27

    BIODIVERSIDADE NA CIDADENas ltimas dcadas a ao humana sobre os ecossistemas naturais tem vindo a afetar cada vez mais espcies da fauna e flora do planeta. As principais causas para a extino das espcies so as profundas alteraes, ou mesmo a destruio dos habitats. Esta destruio tem-se intensificado devido a vrios fatores de presso exercida pelo Homem, como a crescen-te eroso e desertificao dos solos, o sobrepastoreio, a poluio da gua, do solo e da atmosfera por substncias qumicas, a introduo de espcies exticas pelo Homem, entre outros. A menor diversidade de espcies na Terra coloca a prpria sobrevivncia do Homem em questo, pois este depende da Biodiversidade para tudo: alimento, vesturio, medicamentos, abrigo, energia, etc.. Concentrando-se a populao em aglomerados urbanos, os

    espaos verdes nas cidades tornam-se o palco de transmisso de importantes conhecimentos e desenvolvimento de empatia e compreenso face Natureza e seus mecanismos de equilbrio. Promover o contacto com a Biodiversidade urbana fundamental na educao das crianas e jovens para uma das mais graves problemticas e que envolve o planeta que iro herdar. As componentes laboratorial e ao ar livre desenvolvidas em Serralves, per-mitem aos alunos inventariar a fauna e a flora urbanas e treinar competncias metodolgicas de recolha e tratamento de dados.

    Orientao: Mundo Cientco - Educao e Divulgao Cientca Articulao curricular: ensino pr-escolar e bsico Funcionamento: 1h30 durao (pr-escolar), 2h (ensino bsico) Lotao: 15 alunos (mn.)/30 alunos (mx.)

    DESCOBERTA DA QUINTA A Quinta de Serralves localiza-se na parte sul da propriedade. Alm de um conjunto de estruturas agrcolas compostas por um celeiro, um lagar, uma cavalaria, uma casa de habitao, telheiros, uma eira e cortes de animais, a Quinta possui extensos campos agr-colas, onde hoje esto instalados Prados, Horta e um Jardim de Aromticas. Este Laboratrio explora conceitos como: de onde vem o que comemos?; como produzido?; quais os alimentos que fazem bem sade, e porque que a sade do meio ambiente determina a sade humana?; de onde vm as fibras txteis que servem para nos vestirmos?; quais os animais domsticos autctones do norte de Portugal e porque so especiais?; como cultivar uma Horta e porque que existem plantas com-panheiras e insetos auxiliares?; fechar ciclos de produtividade; aprender a fazer compostagem. Descobrir e reatar conexes com os ciclos da Natureza e conhecer as atividades fundamentais da produo de alimentos, fundamental para a formao integral de crianas e jovens, principalmente aqueles que habitam em contexto urbano.

    Orientao: Catavento Projetos Educativos, Dina Marques, Eliana Barbosa, Mundo Cientco - Educao e Divulgao Cientca Articulao curricular: ensino pr-escolar e bsico Funcionamento: 1h30 durao (pr-escolar), 2h (ensino bsico) Lotao: 15 alunos (mn.)/30 alunos (mx.)

    DESCOBERTA DA HORTA (PROGRAMA CONTNUO) Aproximar as crianas do ambiente natural que as rodeia constitui um contributo fundamental para uma maior valorizao dos alimentos e recursos naturais, como o solo, a gua e a Biodiversidade. Semear, plantar, sachar, regar . e colher diversas espcies de plantas na Horta de Serralves, so o ponto de partida e inspirao para diversas aprendizagens a ser implemen-tadas no mbito do presente programa. A abordagem aos temas tem como base os princpios da agricultura biolgica, pois fundamental que as crianas entendam a agricultura como uma ati-vidade que se traduz em benefcio para as pessoas, para os animais e plantas e para os ecossistemas em geral.

    Orientao: Carlota Carqueja Articulao curricular: ensino pr-escolar e bsico (1 ciclo) Formao pessoal e social e rea do Conhecimento do Mundo Funcionamento: 1h durao Lotao: 15 alunos (mn.)/20 alunos (mx.)

  • 28 29

    BIOBLITZ SERRALVES ESCOLASO BioBlitz Serralves tem como objetivo encontrar e identificar o maior nmero de espcies, numa rea especfica, ao longo de um curto perodo de tempo, funcionando como uma inventariao biolgica.

    Um BioBlitz difere de outro inventrio cientfico na medida em que no mesmo podem participar - alm de cientistas - voluntrios, famlias, alunos, professo-res e outros membros da comunidade.

    O Bioblitz Serralves convida as Escolas e os Jardins de Infncia a conhecerem melhor a fauna e flora do Parque de Serralves, participando em:

    sadas de campo conduzidas por investigadores especializados do CIBIO-InBIO uma oportunidade nica para experienciar em primeira mo o trabalho realizado por cientistas no mbito da inventariao de Biodiversidade;

    oficinas educativas que en-quadram e exploram de forma ldico-pedaggica os temas;

    sesses de monitorizao em autonomia com o recurso a Kits de inventariao e de monitori-zao disponibilizados - Aves, Borboletas, Brifitas, Liquenes e rvores e Arbustos - e insero de dados na plataforma online Biodiversidade e Ambiente;

    Bioquiz, jogo animado de pergun-tas sobre Biodiversidade. Para testar conhecimentos prvios ou adquiridos!

    Projetos Contnuos

    ARQUITETURAS MVEIS ENERGIA | SUSTENTABILIDADE | FUTURO (PROJETO ANUAL COM ESCOLAS)A reflexo crtica sobre o presente e sobre qual o futuro que queremos criar emerge como questo urgente. Nos tempos atuais, a prpria palavra futuro adquire contornos preocupantes e justamente por isso que as crianas e jovens devem ter o seu espao para, sua maneira, reivindica-lo. A parceria com a Fundao GALP permitir-nos-, neste projeto continuado com as Escolas pensar nas grandes questes para o futuro: a Sustentabilidade das cidades em termos de populao, de trabalho e de Energia e a necessidade de inventarmos Novas Formas de Viver em Conjunto, por intermdio do tema Arquiteturas Mveis - Energia | Sustentabilidade | Futuro como eixo de trabalho.

    Este conceito, desenvolvido h mais de meio sculo pelo arquiteto hngaro Yona Friedman, servir como mote a partir do qual as oficinas, debates e encontros deste projeto acontecem, e tambm em torno do qual se desenvolvem as atividades nas escolas que posteriormente integram a exposio com os trabalhos produzidos pelos alunos participantes.

    Uma oportunidade para, atravs dos encontros, seminrios, oficinas e trabalhos realizados nas escolas concebermos outros modos de vivermos e coexistirmos de forma mais harmoniosa como sociedade; de pensarmos maneiras de estar num mundo em mobilidade e naquilo que gostaramos que o futuro se tornasse. Se no contexto das infinitas possibilidades que a tecnologia proporcionava humanidade nos anos 1960-1970 o artista Nam June Paik proferiu a famosa afirmao: o futuro agora, hoje o nosso lema dever ser o futuro no pode ser ontem. Temos que resgatar novamente a ideia de FUTURO e nada melhor do que faz-lo com as crianas e os jovens no contexto da relao continuada entre a escola e o museu, entre a educao formal e a no formal.

    Pblico-alvo: do ensino pr-escolar ao secundrio

  • 30 31

    Professores

    ENCONTRO ANUAL DE FORMADORESEspao aberto imaginao, reflexo e ao debate, Serralves estimula a aproximao crtica e criativa cultura contempornea, na perspetiva de es-tabelecer com as escolas uma relao cada vez mais cmplice e dinmica. Em outubro de 2017 realiza-se o Encontro Anual de Formadores, com o objetivo de apresentar o programa de atividades, e assim possibilitar a sua integrao nos projetos educativos e culturais das escolas. Neste dia tambm apresenta-do o tema do projeto anual com escolas e so abertas as inscries.

    MEDIAO/EDUCAO: PARA PENSAR A EDUCAO NO SCULO XXIPrograma de encontros dedicado a pensar a articulao entre educao formal e no formal e a contribuio desta para os novos caminhos da educao. Com este novo programa de encontros, dirigidos a professores de arte e de outras disciplinas, o Servio Educativo de Serralves procura ser parceiro do professor e convidar investigadores e artistas para refletir, dialogar e questionar a Educao no e para o sculo XXI.

    VISITASAs visitas para professores fornecem informaes e sugestes para a preparao de atividades dirigidas comunidade escolar, a realizar na Fundao de Serralves, procurando estimular o desenvolvimento de proje-tos e parcerias.

    PROFESSOR AMIGO DE SERRALVESDesconto de 50% na adeso ao programa Amigo de Serralves (modalidade individual), mediante apresentao de comprovativo. Entre outras regalias, os Amigos podem visitar Serralves gratuitamente durante todo o ano e usufruir de um conjunto de descontos em diversos servios e produtos de Serralves.

    31

  • 32 33

    Tarifrios e MarcaesTARIFRIOVISITAS LIVRES2,00/aluno >12 anos Escolas sediadas em Autarquias Fundadoras: 1,60/aluno >12 anos

    VISITAS ORIENTADAS2,75/aluno Escolas sediadas em Autarquias Fundadoras: 2,20/aluno

    VISITAS-OFICINA , OFICINAS E LABORATRIOS EXPERIMENTAIS3,60/aluno Exceo: Descoberta da Horta: 3,60/criana/ms Escolas sediadas em Autarquias Fundadoras: 2,85/aluno

    Atividades em lngua estrangeira seguem tarifrio prprio.

    ARQUITETURAS MVEIS ENERGIA | SUSTENTABILIDADE | FUTURO (PROJETO ANUAL COM ESCOLAS)Visitas orientadas e oficinas: seguem tarifrio acima discriminado. Atividades para Professores: participao gratuita.

    VISITAS PARA PROFESSORESVisitas gratuitas mediante marcao prvia e um nmero mnimo de 10 participantes.

    Os preos comunicados podero estar sujeitos a alteraes durante o ano.

    MARCAESEsta brochura apresenta de forma sucinta as informaes relativas ao programa de atividades. As atividades esto sujeitas a marcao prvia junto do Servio Educativo, das 10h-13h/14h30-17h (exceto fim de semana). A marcao deve ser efetuada com pelo menos 15 dias de antecedncia.

    Ficha de pedido de marcao: www.serralves.pt/pt/crm/pedido_marcacao.php

    Informaes a facultar ao Servio Educativo: Objetivos e tipo de atividade; Nmero de alunos e professores; reas disciplinares e nvel de ensino; Data e horrio pretendidos.

    Aps o envio destas informaes: A marcao est sujeita a confirmao

    posterior, por e-mail; O documento de confirmao enviado pelo

    Servio Educativo dever ser apresentado pelo professor chegada a Serralves;

    Os Educadores, Professores e auxiliares de ao educativa devem acompanhar os respetivos grupos em todos os momentos da sua permanncia na Fundao;

    Os alunos devero aceder ao interior do Museu em grupos e seguir as indicaes da receo;

    Agradecemos a pontualidade das escolas. Por moti- vos imprevistos, os programas podem estar sujeitos a alteraes de calendrio e/ou de horrio.

    CONTACTOSCristina Lapa: [email protected], 226 156 546 Anabela Silva: [email protected], 226 156 519 Telefone geral: 226 156 500

  • 34 35

    Integrar

  • 36 37

    Visit as em Lngua Gestual Por tuguesaA Fundao de Serralves em parceria com a Fundao GALP oferecem mensal-mente visitas orientadas em Lngua Gestual Portuguesa (LGP). Especificamente dirigidas comunidade surda, estas visitas recebem os visitantes na sua lngua natural, para um dilogo sobre as exposies no museu, a arte contempornea, a arquitetura e a paisagem de Serralves.

    Grupos com Necessidades EspeciaisSerralves tem vindo a aprofundar a ligao com instituies vocacionadas para o acompanhamento de grupos com necessidades especiais atravs da organizao de programas contnuos, com periodicidade semanal ou mensal. Permitindo assim a descoberta do patrimnio da Fundao. As propostas so adequadas s caractersticas singulares de cada grupo, tendo por objetivo despertar atitudes relacionais, desenvolver a autonomia, a capacidade de concretizao, sempre em colaborao com os respetivos tcnicos.

    VISITASO Museu de Serralves apresenta um programa diversificado de exposies. A visita orientada procura contextuali-zar as obras expostas, na perspetiva de provocar o dilogo e suscitar mltiplas interpretaes.

    O percurso no Parque de Serralves possibilita o reconhecimento do valor paisagstico, ecolgico e esttico de um lugar com caractersticas singulares, vocacionado para experincias e aprendizagens mltiplas.

    VISITA-OFICINAA visita-oficina oferece a possibilidade de descoberta do patrimnio de Serralves e das exposies patentes ao museu ao longo de percursos temticos que conjugam a componente terica e dialogante com a realizao de peque-nos momentos de experimentao nas galerias de exposio, com uma dinmica de comunicao pensada para pblicos com necessidades educativas especiais.

    Composto por visitas em Lngua Gestual Portuguesa (LGP) e um vasto programa de atividades para grupos com necessidades especiais ou em situao de vulnerabilidade social, Intregrar prope que a incluso seja pensada como propsito global, promovendo momentos de reexo e encontro.

  • 38 39

    OFICINASAs oficinas pretendem explorar de uma forma dialogada e dinmica o patrimnio vivo de Serralves - desde a componente natural do Parque aos desafios convocados pelo universo das exposies de arte contempornea no Museu. Assim, as propostas apresentadas interpelam a perceo sensorial e despertam a curiosidade para a experincia e para o contacto com novos temas, materiais e suportes. Formas renovadas de relao com a pintura, o desenho, a expresso cor-poral, a construo e o contacto com a natureza, sero desenvolvidas em ambiente de permanente participao e afetividade.

    Conceo: Ana Vieira, Andreia Coutinho, C. Camargo - Ocinas de Artes, Catavento Projetos Educativos, Dina Marques, Joana Nascimentos, Mundo Cientco - Educao e Divulgao Cientca, Patrcia do Vale, Raquel Sambade, Soa Santos, Snia Borges Funcionamento: 1h30 durao/nmero de sesses a denir/acesso gratuito Lotao: 5 participantes (mn.)/12 participantes (mx.)

    MARCAESAs atividades esto sujeitas a marcao prvia junto do Servio Educativo, das 10h-13h/14h30-17h (exceto fim de semana).

    Ficha de pedido de marcao: www.serralves.pt/pt/crm/pedido_ marcacao.ph

    CONTACTOSCristina Lapa: [email protected], 226 156 546 Anabela Silva: [email protected], 226 156 519 Telefone geral: 226 156 500

  • 40 41

    Partilhar

  • 42 43

    Crianas e JovensFRIAS EM SERRALVESFrias em Serralves um programa de oficinas com carcter ldico dirigido a crianas e jovens dos 4 aos 12 anos de idade. Em contacto com o Museu de Arte Contempornea, com o Parque ou com a Quinta, as crianas so convida-das a explorar estes espaos atravs do seu envolvimento em atividades que valorizam a curiosidade e a criatividade, a experimentao e a vivncia em grupo. Este Campo de Frias, que se desenvolve ao longo de uma semana (manhs e/ou tardes), prope desafios no mbito das artes plsticas, das cincias experimentais, do movimento e da expresso. Frias recheadas de experincias incrveis que lhes ficam na memria!

    Funcionamento: Acolhimento 8h30--9h30; 17h-18h; Atividades 9h30--12h30 e/ou 14h-17h; Almoo 12h30--14h. Tarifrio prprio. Natal: 1822 Dez, 2629 Dez 2017 Pscoa: 26-29 Mar, 2-6 Abr 2018 Vero: 2 Jul-31 Ago 2018 A Fundao de Serralves uma entidade organizadora de Campos de Frias, registada na Direo Regional do Norte do Instituto Portugus do Desporto e Juventude, I.P., com o nmero de registo 79/DRN.

    Fam liaATIVIDADES AOS DOMINGOS Visitas-oficina, percursos, oficinas e espetculos um conjunto de ativi-dades em redor das exposies, das esculturas, da arquitetura do Museu e da Casa de Serralves, do Ambiente, da Biodiversidade e da paisagem, fazem parte das mltiplas propostas idealizadas especialmente para as famlias. Traga os seus filhos, pais, avs, amigos... e passe um domingo diferente em Serralves!

    NATAL EM SERRALVES3, 10 e 17 dezembro de 2017 Durante os 3 domingos que antecedem o Natal so desenvolvidas oficinas nas reas artstica e ambiental dirigidas a famlias, com vista a comemorar a poca natalcia. Entre as 10h00 e as 13h00 a diverso garantida com experincias e aprendizagens vrias.

    FOLHA DE ATIVIDADES PARA FAMLIASO Servio Educativo da Fundao de Serralves prope s famlias que nos visitam uma folha de atividades com o objetivo de proporcionar uma explora-o criativa das exposies, encora-jando assim a apreciao e explorao conjunta. concebida uma folha por exposio, disponvel em formato papel na receo do Museu de Serralves, e em formato digital no site de Serralves.

    Conceo e ilustrao: Snia Borges

    O Partilhar encontra-se no centro de nossas preocupaes na programao das atividades para famlias, crianas e jovens. O Servio Educativo rearma, com este programa, a rme convico da partilha como valor educativo, tico, pedaggico e social.educativo, tico, pedaggico e social.educativo, tico, pedaggico e social.

  • 44 45

    Envolver

  • 46 47

    VISITAS ORIENTADAS S EXPOSIESPartindo de um programa diversificado de exposies de arte contempornea, as visitas orientadas enfatizam o dilogo e a fruio de cada um no processo de contacto com a produo artstica dos nossos dias.

    Funcionamento: domingos, 12h-13h (Port.)

    ARTE CONTEMPORNEA: PROGRAMA PBLICOAcompanhando o programa expositivo do Museu de Serralves, investigadores, curadores e artistas so convidados a dialogar com o pblico numa discusso crtica em torno das artes visuais e da cultura contempornea. O objetivo deste programa, cuja tipologia de atividades inclui visitas orientadas, encontros nas galerias, debates e conferncias, o de abrir espaos de inquietao e de reflexo, revelando como que a experincia artstica se relaciona com uma dimenso sociocul-tural mais ampla.

    UM OLHAR PARA A ARTE CONTEMPORNEAEste programa pretende desvelar e promover uma aproximao do nosso pblico ao universo da arte contempo- rnea. Tomamos como ponto de partida as nossas exposies temporrias para introduzir temas e problemticas centrais arte contempornea. Sempre aos sbados, cada encontro possui um enfoque especfico e as obras presen-tesnas exposies sero o mote para a conversa nas galerias.

    H VIDA NO PARQUE! Domingos de Cincia em Serralves Estes domingos oferecem um conjunto de conversas, percursos e oficinas que do a conhecer a Biodiversidade em Serralves. Investigadores especialistas a trabalhar em Portugal partilham as suas histrias e aventuras, desvendando pormenores fascinantes do mundo natural. Sob a sua orientao, parte--se procura e descoberta de aves, insetos e aranhas, morcegos e micro-mamferos, anfbios, rpteis e plantas (entre outros). Um projeto realizado em parceria com o CIBIO-InBIO Centro de Investigao em Biodiversidade de Recursos Genticos.

    relaciona com uma dimenso sociocul-

    mamferos, anfbios, rpteis e plantas (entre outros). Um projeto realizado em parceria com o CIBIO-InBIO Centro de Investigao em Biodiversidade de Recursos Genticos.

    As atividades para o pblico adulto baseiam-se no conceito de envolver e desejam promover a aproximao ao Museu e ao Parque construindo uma instituio viva, cuja vitalidade provm da reexo, do debate e da participao.

  • 48 49

    CAF COM CINCIAA divulgao generalizada do conhe-cimento cientfico fundamental para o desenvolvimento e solidificao da sociedade. Esta atividade promove a divulgao do conhecimento cient-fico sobre Biodiversidade atravs do contacto informal de investigadores de renome internacional, quer de nacio-nalidade portuguesa quer estrangeira, com o pblico em geral. Os palestrantes abordam temas atuais e/ou de valor emblemtico, relacionados com as diferentes vertentes da Biodiversidade, recorrendo a uma linguagem simples e acessvel, de forma a cativar, sensi-bilizar e informar o pblico. Um projeto realizado em parceria com o CIBIO-InBIO Centro de Investigao em Biodiversidade de Recursos Genticos.

  • 50 51

    Exposies

  • 52 53

    COLEO DE SERRALVES: 1960-198008 Mai 2017 - 21 Jan 2018Coleo de Serralves: 1960-1980 mar-ca a presena visvel e permanente da Coleo no Museu de Serralves atravs de um programa contnuo de diferentes apresentaes. A exposio inaugural apresenta obras de artistas portu-gueses e internacionais em diferentes suportes e abrange a arte produzida nas dcadas consideradas fundadoras da histria e desenvolvimento da arte contempornea e do lugar da arte portuguesa nessa histria.

    As obras expostas refletem a diversida-de da produo artstica desde a dcada de 1960 at ao presente, sublinhando as caractersticas nicas da Coleo de Serralves, notvel pela sua relao com a arte portuguesa e internacional de todo o mundo. Com uma apresentao visualmente dinmica e rica que inclui pinturas, desenhos, esculturas, fotogra-fias, filmes e vdeos, esta mostra abrange vrios temas centrais prtica artstica do perodo do ps-guerra e que influen-ciaram as prticas artsticas do sculo XXI, incluindo: materiais e processos, abstrao e figurao, linguagem e conceito, e o corpo e a performatividade.

    A Coleo de Serralves uma coleo de referncia que oferece um contexto internacional nico para a compreenso da arte contempornea em Portugal.

    composta por obras adquiridas pela Fundao de Serralves desde a sua criao em 1989, em conjunto com depsitos pblicos e privados. De entre os acervos depositados em Serralves, e que constituram pontos de referncias para o desenvolvimento da Coleo de Serralves, contam-se a Coleo da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e a Coleo da Fundao Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD). A Coleo de Serralves inclui ainda livros e edies de artista.

    Cumprindo o seu programa de pesqui-sa e desenvolvimento permanentes, a Coleo de Serralves pretende distinguir-se por uma aturada ateno criao do sculo XXI, em particular relao das artes visuais com a performance, a arquitetura e a contem-poraneidade no mbito de um presente ps-colonial e globalizado.

  • 54 55

    HAEGUE YANG: PARQUE DE VENTO OPACO EM SEIS DOBRAS - P R O J E TO S O N A E // S E R R A LV E S 2 2 J u n 2 0 1 6 - 0 7 J a n 2 0 1 8Para esta edio do Projeto Sonae//Serralves, o Museu de Arte Contempornea de Serralves apre-senta Parque de vento opaco em seis dobras da artista coreana Haegue Yang (Seoul, 1971) nos jardins do Parque de Serralves. A obra expressa-mente encomendada composta por cinco torres parcialmente arqueadas construdas em tijolo e ligadas por meio de uma disposio geomtrica de lajes. Ocupando uma rea de cerca de 70 metros quadrados, este ambi-cioso complexo escultrico convida o observador a caminhar pela paisagem hbrida das suas mltiplas estruturas.

    A abordagem escultrica de Yang recorre ao traado de geometria islmica, nomeadamente a forma do hexgono, criado por uma subdiviso do crculo em seis partes, ou dobras, iguais. Unidades quadradas delimitam o espao coberto pelas lajes e pelas torres de alturas variveis construdas com tijolo de barro cozido, numa acumulao de configuraes geomtricas.

    Embutidas no complexo construdo por Yang h diversas espcies de plantas e vegetao, incluindo suculentas, heras e gramneas, destinadas a crescer, trepar, florir e morrer ao longo do perodo que durar a presena da obra nos jardins de Serralves.

    Parque de vento opaco em seis dobras renuncia declarao monoltica a favor de uma estrutura viva que funde a aplicao construtiva e esttica da matemtica com os ciclos orgnicos e as transformaes do mundo natural. Elementos sensoriais como o movi-mento do ar e do vento, uma constante nas instalaes de Yang, esto pre-sentes nos ventiladores elicos de alumnio que encimam Parque de vento opaco em seis dobras. Inspirada pelas torres elicas tradicionais usadas em edifcios no Golfo Prsico e rabe, elas tornam-se elementos cinticos faiscantes que a artista usa como metfora para migrao e encontros transitrios. A sua importncia no complexo de torres, tijolos, vegetao e vida selvagem, refora a obra enquanto expresso de comunidades e das inter--relaes exigidas pela coexistncia numa era globalizada.

  • 56 57

    PROJETOS CONTEMPORNEOS: DANIEL STEEGMANN MANGRAN29 Set 2017 - 07 Jan 2018A prtica artstica de Daniel Steegmann Mangran (Barcelona, 1977), artista radicado no Rio de Janeiro, Brasil, desenvolve-se atravs de meios muito diversificados co-lagem, escultura, filme, instalao e oscila entre experincias subtis, poti-cas e cruas que questionam a relao entre mundo e linguagem. Embora ancoradas numa herana conceptual, as suas instalaes implicam o corpo e a imaginao do espectador e revelam uma grande preocupao com as caractersticas fsicas de objetos concretos. Em novembro de 2015,

    Mangran foi indicado pela Artnet News como um dos 50 Most Exciting Artists in Europe Today.

    Esta exposio est integrada no programa Projetos Contemporneos uma plataforma dinmica para a apresentao de obras de artistas, emergentes ou estabelecidos, que desenvolvem em diferentes disciplinas novas formas de arte relevantes para uma gerao mais jovem.

    JORGE PINHEIRO: DAPRS FIBONACCI E AS COISAS L FORAUm projeto de Pedro Cabrita Reis com Jorge Pinheiro15 Set 2017 - 07 Jan 2018

    perodos especficos do percurso de Pinheiro, desde os anos 1960 at ao presente, nos quais a pintura figurativa e as linguagens da arte concreta e da abstrao concetual coincidem. A exposio inclui ainda uma nova escul-tura produzida especialmente para a exposio e o contexto da arquitetura do Museu, da autoria de lvaro Siza. O catlogo que acompanha a exposio reproduz, alm das obras expostas em Serralves, os cerca de 90 desenhos que integram uma exposio simult-nea na Fundao Carmona e Costa, em Lisboa, contextualizadas por uma entrevista de Jorge Pinheiro conduzida por Pedro Cabrita Reis e um ensaio do poeta e crtico de arte Joo Miguel Fernandes Jorge.

    Daprs Fibonacci e as coisas l fora rene pinturas, desenhos e esculturas do influente artista portugus Jorge Pinheiro (Coimbra, 1931). Baseada numa ideia de Pedro Cabrita Reis a convite de Suzanne Cotter, Diretora do Museu de Arte Contempornea de Serralves, a exposio ser apresentada com desenho de instalao concebido pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, Prmio Pritzker Prize 2011. A mostra d sequncia ao programa dedicado obra de artistas relevantes do sculo XX desconhecida ainda de um pblico alargado fora de Portugal.

    O dilogo estreito entre Jorge Pinheiro e Pedro Cabrita Reis conduziu seleo de 80 obras datadas de

  • 58 59

    PRIMEIRA VISTA: COLEO DE LIVROS E EDIES DE ARTISTA DA FUNDAO DE SERRALVES MUSEU ARTE CONTEMPORNEA01 Out 2017 - 11 Fev 2018Enquanto documentos representativos de uma poca 60/70 , os Livros e Edies de artista que a Fundao de Serralves comeou por adquirir em 1998, so uma recolha de edies desenhadas e assinadas por artistas e que ao longo destes anos constata-se serem portadores de mais informao e conhecimento do que partida se

    imaginaria. So edies cada vez mais raras, que atingem considerveis valores de mercado e que pela sua composio, estrutura, modo de fabrico, etc. no perduram no tempo como uma pintura ou escultura. Nesta mostra vamos selecionar as mais raras, as primeiras aquisies, aquelas que diminutas vezes so mostradas ao pblico.

  • 60 61

    Parque

  • 62 63

    A SUA ORIGEMEm pleno meio urbano, o Parque de Serralves ocupa uma rea de 18 hectares e constitui-se atualmente como uma paisagem de caractersticas nicas, internacional-mente relevante para a Arte dos Jardins, a ltima Quinta de Recreio a ser construda na cidade. Tendo a sua origem na Quinta de Lordelo, propriedade de veraneio da famlia Cabral, com Carlos Alberto Cabral, jovem cosmopolita e exigente, imbudo da cultura visual do seu tempo, entre os anos 20 e 40, que idealizada a viso para a Casa e o Parque, na encenao de um novo mundo, sintetizando uma outra viso que no a da burguesia do seu tempo, uma viso de modernidade.

    Os jardins de Serralves nascem a partir de uma encomenda a Jacques Grber, urbanista e arquiteto de jardins, cujo trabalho se dividia entre obras na Europa e nos Estados-Unidos, resultando de um modelo europeu maturado na realidade americana. notria a articulao direta do jardim com os espaos de habitar, refletida na forma como a Casa de Serralves dialoga com o espao exterior, emoldurando a paisagem e fazendo-a participante da sua intimidade.

    OS JARDINS E AS SUAS CARACTERSTICASConstituindo-se como uma ponte entre o neoclassicismo e a modernidade, os jardins datados de julho de 1932, oferecem uma monumentalidade definida pela prtica intercontinental do estilo Beaux-Arts, adotando e reinterpretando o mesmo modelo, oscilando entre o espao urbano e o rural, no aro de uma cidade ainda em expanso, permitindo a materializao de um imaginrio que em outros centros urbanos, por constrangimentos espaciais, comeava a escassear.

    Nos 35 metros de desnvel do grande eixo que parte da Casa sucede-se um conjunto de espaos de caratersticas formais e ecolgicas distintas, desde o for-malismo dos jardins envolventes Casa, aos bosques que rodeiam a propriedade e o lago romntico, at ao assento agrcola do Mata-Sete, numa notvel adequao entre as opes de projeto e a topografia do terreno.

    O PATRIMNIO BOTNICOSendo parte fundamental da estrutura ecolgica da cidade do Porto, o Parque de Serralves reconhecido pela diversidade do seu patrimnio arbreo e arbustivo e como um porto de abrigo para a biodiversidade animal.

  • 64 65

    A FAUNA SILVESTRE E A FAUNA DOMSTICAAo nvel da biodiversidade animal, as aves so o grupo de vertebrados de que se regista o maior nmero de espcies no Parque, contando este com a presena frequente de mais de 50. Podemos ainda encontrar no Parque de Serralves quatro espcies de mamferos (duas de morcegos e duas de micromamferos), quatro de anfbios e duas de rpteis. Os mamferos que se podem encontrar no Parque so o morcego-ano, o morcego-hortelo, o rato-das-hortas e o musaranho-de-dentes--brancos. J de anfbios conhece-se a presena da r-verde, do trito-de-ventre--laranja, do sapo-parteiro-comum e da salamandra-de-pintas-amarelas. Os rpteis esto representados pela lagartixa-de-Bocage e pelo licrano.

    O assento agrcola do Mata-Sete, conhecido como Quinta de Serralves, situado na extremidade sul da propriedade, alberga diversas espcies domsticas, com destaque para raas protegidas com carcter autctone, como o caso do burro de Miranda e dos bovinos das raas Arouquesa, Barros e Marinhoa, entre outras.

    O PATRIMNIO BOTNICOSendo parte fundamental da estrutura ecolgica da cidade do Porto, o Parque de Serralves reconhecido pela diversidade do seu patrimnio arbreo e arbustivo e como um porto de abrigo para a biodiversidade animal.

    Ao nvel da flora, composto por vegetao nativa de Portugal (autctone) e extica ornamental (alctone). Este patrimnio constitudo por cerca de 8000 exemplares de plantas lenhosas (rvores e arbustos), possuindo representantes de sensivelmente 230 espcies e variedades originrias de todos os continentes.

    A vegetao autctone inclui algumas espcies raras, como o teixo e outras, representativas da flora nacional, como o azevinho, o sobreiro e algumas esp-cies emblemticas de carvalhos, como o alvarinho, o negral e a azinheira.

    A flora alctone assume no Parque de Serralves um papel fundamental, sendo um dos jardins do Porto com maior nmero de camlias, e onde sobressaem espcies como a sequoia e sequoia-gigante, o tulipeiro-da-Virgnia, o cedro-do--Atlas e o cedro-do-Lbano, o castanheiro-da-ndia, os rododendros e as azleas, as faias e o liquidmbar.

  • 66 67

    IMPLANTAO DO MUSEU DE ARTE CONTEMPORNEAA avaliao do carcter diferencial das diferentes reas do Parque de Serralves, seu valor e plasticidade, permitiu a introduo de programas futuros, como se verificou com a construo do Museu de Arte Contempornea, edifcio projetado por lvaro Siza Vieira. A implantao do edifcio, impercetvel do exterior da propriedade, resulta da ocupao da antiga horta numa cabeceira a norte, constituindo um volume nico, articulado em dois braos assimtricos orientados a sul, definindo um conjunto de ptios que comunicam com o jardim projetado pelo arquiteto paisagista Joo Gomes da Silva.

    Inaugurado em 1999, o Museu insere-se ao longo de uma clareira marginal aos jardins da Casa, definindo-se em si mesmo como espao autnomo, articulando tempos e programas distintos.

  • 68

    A Fundao Galp uma instituio de direito privado, sem fins lucrativos e de Utilidade Pblica criada pelo Grupo Galp em janeiro de 2009.

    O seu objeto exprimir e concretizar o compromisso de interveno social, bem como o apoio ao desenvolvimento nas geografias onde o Grupo Galp opera, atuando em vrios domnios, nomeadamente ao nvel da sociedade e solidariedade social, da energia, conhecimento, ambiente e tambm, da cultura e valorizao do patrimnio.

    De facto, a Fundao Galp reconhece o importante papel da Cultura no desenvolvimento social e, nesse sentido, desde a sua constituio, tem concretizado, tanto por ela prpria, como coligada a instituies de indubitvel prestgio nacional, projetos de elevado interesse histrico, artstico e sociocultural.

    Na sequncia desse desgnio, associou-se Fundao de Serralves, uma indiscutvel referncia cultural na regio Norte para, em conjunto, prosseguirem um projeto cultural de relevo e abrangncia que marque positivamente a oferta cultural para os mais novos nessa regio.

    Esta parceria tem como objetivo entregar comunidade solues culturais de elevada qualidade, promovendo, assim, o acesso direto criao e educao artstica, bem como a formao de novos pblicos.

    Deste modo, a Fundao Galp convida-o a conhecer este projeto atravs desta brochura ou nos sites das duas instituies.

    A Fundao GALP

    Apoio:

    Apoio Institucional:

    Protocolos de Colaborao:

    Parceiro do Servio Educativo:

    Programas Educativos 20172018

    SERVIO EDUCATIVOCoordenaoDenise Pollini

    ProgramaoDenise Pollini, Elisabete Alves

    ProduoAnabela Silva, Carla Almeida, Cristina Lapa, Diana Cruz

    A orientao das atividades do Servio Educativo est a cargo de uma equipa de profissionais especializados em diferentes reas disciplinares: Anabela Pereira, Andr Rodrigues, Andreia Coutinho, Armando Alves, Bernardo Amaral, Carlota Carqueja, Carlos Carvalho, Catavento Projetos Educativos, Constana Amador, Cristina Alves, C. Camargo Oficinas de Artes, Dina Marques, Eliana Barbosa, Filipa Godinho, Ins Caetano, Joana Mendona, Joana Nascimento, Joo Almeida e Silva, Jos Costa, Jos Maia, Magda Silva, Marco Ramos, Melissa Rodrigues, Mundo Cientfico - Educao e Divulgao Cientfica, Patrcia do Vale, Paulo Jesus, Raquel Correia, Raquel Sambade, Rita Faustino, Rita Martins, Samuel Silva, Sofia Santos, Snia Borges, Talkie-Walkie.

    Crditos FotogrficosFilipe Braga, Joo Ferrand, Marco Introini, Pedro Figueiredo, Silvana Torrinha

    Ilustrao Design-grficoSnia Borges Srgio Couto

    Impresso e Acabamento Depsito Legal N. ExemplaresEmpresa Dirio do Porto, Lda 432800/17 6000

  • ProgramasEducativos

    2017-2018

    Escolas, Crianas,Jovens, Famliase Adultos

    2017-2018 PROGRAMAS EDUCATIVOS

    Fundao de SerralvesRua D. Joo de Castro, 210 - 4150-417 Portowww.serralves.pt / [email protected]: 808 200 543

    OUT-MAR Seg a Sex: 10h00-18h00Sb, Dom, Feriados: 10h00-19h00

    ABR-SET Seg a Sex: 10h00-19h00Sb, Dom, Feriados: 10h00-20h00

    Consulte a informao regularmente atualizada em www.serralves.pt