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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS CAMPUS FAPA Porto Alegre/RS, 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO

DO CURSO DE

LICENCIATURA EM LETRAS –PORTUGUÊS

CAMPUS FAPA

Porto Alegre/RS, 2015

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4

OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................ 13

OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................... 13

OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................................... 13

PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................... 14

JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ................................ 15

ESTRUTURA CURRICULAR...................................................................................................... 17

ESTRUTURA CURRICULAR...................................................................................................... 19

Quadro 1 – Componentes Curriculares, Créditos e Carga horária do Curso de Letras ............. 20

FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE ......................................................... 23

MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ....................................................... 26

METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................. 27

MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................... 32

POLÍTICAS DE PESQUISA ........................................................................................................ 35

PROJETOS DE PESQUISA ........................................................................................................ 37

2. GRUPOS DE PESQUISA ....................................................................................................... 46

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .................................................................................................... 47

MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................ 53

3. Pós-Graduação Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado .......................... 53

Pós-Graduação Lato Sensu nas modalidades de especialização integrada e/ou subsequente à

graduação .................................................................................................................................... 55

CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ............................................... 56

Caracterização dos estágios supervisionados ............................................................................ 57

Regulamento para os estágios supervisionados ......................................................................... 57

Competências dos envolvidos nos estágios supervisionados .................................................... 59

Metodologia para os estágios supervisionados .......................................................................... 61

Avaliação do Estágio ................................................................................................................... 62

ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................................................................................... 66

REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ................................................................................... 74

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS ............................................................................. 74

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-

BRASILEIRA E INDÍGENA .......................................................................................................... 75

LIBRAS ........................................................................................................................................ 76

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................. 76

EDUCAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL ...................................... 77

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .................................................................................... 77

CORPO DOCENTE ..................................................................................................................... 78

PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................ 78

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COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................................... 78

COLEGIADO DO CURSO ........................................................................................................... 80

NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ......................................................................... 82

NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES .............................................................................. 83

NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ..................................................................................... 85

AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ............................................................................ 87

COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO .............................................................. 90

RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ............................................................................ 92

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS .................................................................................................. 94

ANEXOS .................................................................................................................................... 155

B – PERIÓDICOS ...................................................................................................................... 258

C – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................... 261

D – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................ 267

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APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Ritter dos Reis preserva, ainda hoje, traços que marcaram

sua origem há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, de

aprimorada formação acadêmica e profundamente envolvido com a educação,

idealizou e fundou as faculdades que formaram o embrião do que hoje é o Centro

Universitário. Na época, final da década de 60 e início dos anos 70, a Educação

Superior brasileira passava por modificações decorrentes das pressões sociais em

demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a

visualização de um futuro que exigiria um maior preparo do número crescente de

jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e

do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis deu inícioa trajetória da Instituição

em 18 de outubro de 1971 ao fundar a Faculdade de Direito no município de Canoas,

na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior

no município de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto

Alegre, criou na capital do Estado a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove

de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento Unificado,

aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e Urbanismo,

passaram à tipologia de Faculdades Integradas.

Em 1992 foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis,

a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre,

oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar,

Orientação Educacional ou Supervisão Escolar, e o Curso de Letras, com a

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Três anos

depois, veio agregar-se ao Curso de Pedagogia a habilitação de Magistério Séries

Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com as anteriores. A

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, oferecida pelo

Curso de Letras também três anos depois, deu origem a duas habilitações:

Português/Inglês e respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas

literaturas.Em 2001, essas habilitações foram transformadas em Língua Inglesa e

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respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a

aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros,

desenvolvendo-se isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma

ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e

Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.

No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos

educacionais e a visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na

proposta de autorização da primeira faculdade instalada, na forma de um currículo

precursor que contemplava disciplinas até então inexistentes em currículos

tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito, antecipando em

alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades desenvolveram-

se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema

de Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de

graduação da Ritter dos Reis, a permanente análise e avaliação do processo

acadêmico dos cursos como um todo, visando sua permanente realimentação, num

contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,

tipologia adotada à época,sempre esteve alicerçada numa missão claramente

definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu

tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da

problemática organizacional estão as concepções de conhecimento e de perfil de

cidadão-profissional a ser formado para o contexto histórico, social, econômico,

político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das

Instituições de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação

respondeu com um avanço nas inter-relações institucionais. A qualidade das

instalações próprias nos campi de Porto Alegre e de Canoas, adequadas a conceitos

de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a

comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a

idealização e se sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na

formação das bibliotecas, o avanço tecnológico dos laboratórios de informática e

demais laboratórios específicos de cursos e a concepção dos espaços e ambientes

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destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente ofereciam condições

favoráveis aos propósitos da instituição.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura

e Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras,

em seus momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu

fundador, no cotidiano do ensino e da administração, sempre tendo como seu braço

direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil

e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis,

atual Chanceler, assumiu a condução das Faculdades, na qualidade de Diretor

Geral. Em decorrência e em consonância com os tempos em que eclodiam novas

ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com caráter

eminentemente participativo se estabeleceu sob a condução do Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e de

responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao

aprimoramento de todos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as

Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar,

tornando visível sua face de empreendimento educacional sério e comprometido

com a participação coletiva que se organizava e desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de

Bacharelado em Administração, ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma

coordenação e um corpo docente qualificado, obteve o conceito máximo na

avaliação das condições de ensino com vistas à autorização e, posteriormente,

repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião do seu

reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por

ocasião da avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em

Sistemas de Informação, da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de

Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido, repetiria esse

desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

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As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de

graduação, estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava

condições para avançar em direção à constituição de um Centro Universitário. A

solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional foi feita em fevereiro do

ano 2000, através de um processo fruto de ação coletiva, viabilizada pelo consenso

da comunidade acadêmica em torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram

avaliadas pela comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza

Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um

relatório positivo sobre a Instituição à SESu/MEC.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram

aguardando a visita do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando

foram avaliadas pela Conselheira Profª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro

Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior desse egrégio

Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através

do Parecer CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a

relatora, Profª Marilia Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de

inequívoca qualidade, com história construída ao longo de 30 anos”.

A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis

ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002,

publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno

da noite, iniciando o funcionamento noturno de cursos de graduação da Instituição.

Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta pedagógica arrojada,

sem a compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento

de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da interdisciplinaridade e

da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os eixos, das

disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo

do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação adotaram eixos temáticos

interdisciplinares como forma de organização curricular, além de estenderem seu

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funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos alunos que

precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi criado o Curso de Bacharelado em Design,

da unidade universitária de mesmo nome, entrar em funcionamento no turno

vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas

habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação

sucessivamente em 2002, 2003 e 2004, passaram a se desenvolver também no

período noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por sua vez, a exemplo do

Curso de Design, passou a funcionar também no turno vespertino.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito estendeu seu funcionamento para a

tarde e a noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003

iniciou, na sede da UniRitter, o Curso de Direito de Porto Alegre. Até então esse

curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais, da Faculdade de Administração, e o Curso

Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, da Faculdade

de Informática, ambos funcionando pela manhã e rigorosamente adequados ao

Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto,

em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nessemesmo semestre houve a implantação da habilitação de Moda na

Faculdade de Design, que teve aceitação destacada da comunidade em que se

insere o campus de Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em

novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na avaliação in loco. Diante da demanda, os

três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da Faculdade de Design

passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

Também em 2010, o Centro Universitário Ritter dos Reis passou pelo processo

de Recredenciamento, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário

oficial em 21 de junho de 2010.

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Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante para o

UniRitter em razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança

estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições de

ensino superior no mundo, com o objetivo de manter o alto nível de ensino e dos

serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável para a transformação do

Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade

acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a rede Laureate em razão da

semelhança entre suas filosofias em um aspecto fundamental: a qualidade da

educação que oferece aos seus estudantes.

Outra característica importante da atuação da rede Laureate que culminou na

aliança foi o respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado

com a manutenção do corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes, bem como da

proposta pedagógica da instituição como um todo e de seus cursos de graduação e

de pós-graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar

à comunidade acadêmica importantes diferenciais, que estão na essência da rede

Laureate, como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e professores

realizarem atividades de intercâmbio nos 25 países em que está presente. A

internacionalização, essencial para o mercado de trabalho globalizado, passa a ser

parte do cotidiano do UniRitter.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior

do UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia

Civil. Tal decisão foi tomada diante da constatação da necessidade social criada pela

falta de profissionais na área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura

e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior foi o de

Relações Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite.

No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de seis

Cursos de Graduação, que iniciaram seu funcionamento em 2012, no campus de

Porto Alegre: Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção; Jornalismo e

Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e Biomedicina.

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O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de

Games Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. O campus de

Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão

de Recursos Humanos.

Assim como em 2012, visando consolidar as áreas de Ciências da Saúde e

Engenharias, o ano de 2013 ofertou sete cursos novos. Na área da saúde, destaca-

se a oferta dos Cursos de Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia e Medicina

Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos

cursos de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e

Sanitária.

Ainda em 2013, destaca-se a oferta do Curso de Administração no campus de

Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da

Computação iniciaram seu funcionamento. No final deste ano, a Instituição aprovou,

em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma nova modalidade de cursos no

UniRitter, Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos vinculados ao

Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados

a partir de 2014. Todos os cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na

graduação, a exemplo dos cursos pertencentes à Faculdade de Administração,

Design, Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação,

por meio da oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de

Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle e Automação.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um

novo campus, Campus Fapa, o qual pretende atender à demanda por educação

superior de qualidade na Zona Norte de Porto Alegre. Situado na Av. Manoel Elias,

2001, bairro Alto Petrópolis, o novo campus apresenta uma infraestrutura compatível

com o nível dos demais campi da instituição. Embora tenha começado suas

atividades apenas em 2014, atualmente oferece os cursos de Arquitetura e

Urbanismo, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Design de Moda,

vinculado à Faculdade de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda,

vinculados à Faculdade de Comunicação; História, Letras Português e Pedagogia,

vinculados à Faculdade de Educação, Ciências e Letras; Engenharia Civil e

Engenharia de Produção, vinculados à Faculdade de Engenharia; Análise e

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Desenvolvimento de Sistema e Ciências da Computação, vinculado à Faculdade de

Informática, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos,

Marketing e Relações Internacionais, vinculados à Faculdade de Negócios,

Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à

Faculdade de Ciências da Saúde.

Paralelamente, a política institucional relativamente aberta de investimentos em

atividades de pesquisa e a qualificação de um corpo docente com formação e

trajetória de atuação estritamente acadêmica levou, em 2006, à aprovação do

primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do UniRitter,o Mestrado em

Letras. O corpo docente da área de Letras, com inserção sólida na Instituição, com

corpo docente titulado e empenhado no avanço da pesquisa na área, dedicou-se à

elaboração de proposta submetida à CAPES e aprovada, com o início das atividades

do Mestrado Acadêmico em Letras em 2007.Como primeiro programa de stricto

sensu da instituição, ajudou a abrir as portas para a implantação de novos

Programas de Mestrado e, em 2010, para a aprovação do Programa Associado de

Pós-Graduação em Letras da Universidade de Caxias do Sul – UCS e do Centro

Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, em nível de Doutorado, cuja primeira turma

iniciou suas atividades em 2011.

Em 2009, uma resolução colegiada suspendeu temporariamente o oferecimento

do Curso de Licenciatura em Português e Literaturas da Língua Portuguesa a partir

do processo seletivo de julho daquele ano considerando a ausência de candidatos,

continuando o ingresso semestral apenas para a Licenciatura em Língua Estrangeira

– Inglês. Entretanto, já em março de 2015, após ter passado por renovação de

reconhecimento pelo MEC obtendo o conceito 5, o mais alto grau no Brasil, o Curso

de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa voltou a ser oferecido, agora no

campus FAPA, com um novo currículo, desenvolvido com base na

interdisciplinaridade de linguagens, culturas e tecnologias. Também o currículo do

Curso de Licenciatura em Letras – Língua Inglesa foi alterado considerando os

mesmos princípios interdisciplinares e o destaque à empregabilidade de nossos

egressos.

A história do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter aponta para o

compromisso, expresso em sua missão, com o desenvolvimento humano

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sustentável, entendido como desenvolvimento social, cultural, tecnológico, ambiental

e humano, o que suscita a implementação de programas, projetos e atividades

constante e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter, sempre alicerçada em uma concepção de

Educação Superior avançada para seu tempo, desenvolveu-se na percepção de que,

na origem da problemática organizacional, estão as concepções de conhecimento e

de perfil de cidadão e profissional a ser formado para o contexto histórico, social,

econômico, político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente

na formação das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática

e nos demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o

seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi

acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes

destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a

abertura de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das

necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e região metropolitana, de

forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim, com

seu compromisso para com as comunidades onde atua.

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OBJETIVOS DO CURSO

OBJETIVO GERAL

O objetivo do Curso de Letras – Português é formar professores éticos capazes

de uma prática profissional competente e inclusiva que contribua para o

desenvolvimento humano sustentável e para atuação em espaços profissionais que

exijam proficiência em língua portuguesa, com ênfase na formação linguística,

didático-pedagógica, cultural e literária, incluindo sólido conhecimento da língua e

das literaturas de língua portuguesa.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Formar professores de língua portuguesa e literaturas preparados para mediar

processos de aprendizagem de língua como instrumento de acesso a informações e

a outras culturas e grupos sociais.

b) Propiciar uma formação linguística ampla que permita tanto a atuação

profissional como professor quanto como assessor e especialista em questões

linguísticas.

c) Preparar professores comprometidos com a inovação no ensino, com as

demandas tecnológicas e com sua formação e atualização contínuas.

d) Favorecer a integração das disciplinas e atividades curriculares, promovendo

a interdisciplinaridade.

e) Propiciar a construção do conhecimento integrando ensino, pesquisa e

extensão, tornando o estudante sujeito do processo de aprendizagem.

f) Buscar a articulação entre os estudos linguísticos, literários e culturais, visando

à compreensão da diversidade linguística e cultural.

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PERFIL DO EGRESSO

O Curso de Letras – Português forma profissionais proficientes em língua

portuguesa para atuar em escolas de ensino regular, cursos de preparação para

exames, empresas comerciais, editoras, assessorias e consultorias linguísticas,

entre outros ambientes que exijam o domínio de língua portuguesa e conhecimento

de linguística e literaturas de língua portuguesa. O Curso busca formar profissionais

que demonstrem domínio da linguagem verbal e das metalinguagens pertinentes à

área, compreensão dos fenômenos linguísticos, culturais e literários, e sólida

formação nos usos do português. A base de formação em ensino de Língua

Portuguesa não exclui o domínio da Linguística e das Literaturas de Língua

Portuguesa, que visam à produção e recepção crítica de textos de diferentes

gêneros, à compreensão das diversidades linguísticas e culturais e o conhecimento

e usos das tecnologias relacionadas aos usos da língua portuguesa.

Assim, o egresso deverá ser capaz de atuar no ensino básico e em outros

ambientes educativos, consciente do papel do português no desenvolvimento das

habilidades linguísticas essenciais à inserção e à atuação do cidadão na sociedade.

Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua

formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente.

1. Proficiência no uso da língua oral e escrita

2. Desenvoltura na comunicação

3. Habilidade de promover interações e processos de aprendizagem

4. Capacidade de estabelecer interfaces entre diferentes linguagens

5. Sensibilidade literária e cultural

6. Capacidade de mediação cultural

7. Autonomia na construção e realização de projetos

Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios

de clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. É

convergente também com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Letras, expressas no PARECER N.º: CNE/CES 492/2001, aprovado em

03/04/2001.

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JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE

OFERTA

O Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa foi instituído em 1992 e

reconhecido pela Portaria MEC nº 1.111/1995 (D.O.U nº 174/1995). O último

documento referente a autorização e reconhecimento ou renovação de

reconhecimento do curso, que é oferecido no horário noturno, ocorreu em 2010 por

meio da Portaria de Renovação de Reconhecimento nº 2.343, de 21/12/2010. Sua

oferta se norteia pela necessidade de formação de professores de língua portuguesa

para trabalharem na educação básica e de profissionais especializados no uso da

língua portuguesa para atuarem em diferentes ambientes.

O Curso de Licenciatura em Letras –Português forma profissionais com domínio da

linguagem verbal e das metalinguagens, compreensão dos fenômenos linguísticos,

culturais e literários, capacidade de produção e recepção crítica de textos de

diferentes gêneros, capacidade de refletir teoricamente sobre a linguagem e

reconhecer as diversidades linguísticas e culturais. Assim, o egresso deverá ser

capaz de atuar nas escolas de ensino regular e em outros ambientes educativos

consciente do papel da linguagem na formação do sujeito e de sua responsabilidade

social no desenvolvimento das habilidades linguísticas essenciais à inserção e à

atuação do cidadão na sociedade. Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas

tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo,

autônomo e permanente, estando preparado para atuar também em empresas

comerciais, editoras, assessorias e consultorias, entre outros ambientes que exijam

o domínio da língua portuguesa e as habilidades desenvolvidas ao longo do curso.

Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios

de clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. É

convergente também com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Letras, de acordo com o Parecer CNE/CES nº 492/2001, aprovado em 03/04/2001,

o Parecer CNE/CES 1.363/2001, homologado em 25/01/2002,e os Referenciais

Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (Secretaria de

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Educação Superior, 2010). A base de formação em ensino de Língua Portuguesa

inclui o domínio da linguagem verbal e escrita, da Linguística e das Literaturas de

Língua Portuguesa, que visam à produção e recepção crítica de textos de diferentes

gêneros e à compreensão das diversidades linguísticas e culturais, bem como à

preparação para o exercício profissional, seja na docência ou em outra área de

atuação. Para isso, o currículo contempla disciplinas como Psicologia da Educação

e Práticas de Produção e Revisão de Textos, que abordam temas relativos à

tecnologia, didática e metodologias, entre outros.

A Licenciatura em Letras – Português opera em regime seriado semestral de

matrícula por disciplina, oferecendo 100 vagas anuais no campus FAPA.

O curso tem a duração mínima de quatro anos e máxima de oito anos. Foi

estruturado obedecendo às Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pela

Resolução CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001, alterada pelo Parecer CNE/CES

nº 1.363/2001, e Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002.

Na nova matriz curricular, a carga horária total do Curso de Letras – Língua

Portuguesa é de 2.837,33 horas, resultado da soma de 170 créditos de 19 horas

cada, sendo 112 créditos de disciplinas teóricas presenciais ou a distância (EAD),

456 horas-aula (equivalentes a 24 créditos) de disciplinas práticas, 456 horas-aula

(equivalentes a 24 créditos) de estágio supervisionado, e 190 horas (equivalentes a

10 créditos) de atividades complementares. O total de 2837,33 horas supera a carga

horária de 2800 horas previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os

Cursos de Licenciatura em Letras.

O Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa foi instituído em 1992 e

reconhecido pela Portaria MEC nº 1.111/1995 (D.O.U nº 174/1995). O último

documento referente a autorização e reconhecimento ou renovação de

reconhecimento do curso, que é oferecido no horário noturno, ocorreu em 2010 por

meio da Portaria de Renovação de Reconhecimento nº 2.343, de 21/12/2010. Sua

oferta se norteia pela necessidade de formação de professores de língua portuguesa

para trabalharem na educação básica e de profissionais especializados no uso da

língua portuguesa e literaturas para atuarem em diferentes ambientes.

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ESTRUTURA CURRICULAR

A organização da estrutura curricular reflete a proposta pedagógica do curso,

ofertando disciplinas de língua, literatura e linguística ao longo de todos os semestres

em coordenação com disciplinas práticas e pedagógicas que têm como objetivo

permitir o desenvolvimento de tópicos interdisciplinarmente. Também inclui, em

consonância com as DCN para os Cursos de Letras, a preparação para a atuação

no mercado de trabalho, e instrumentaliza os alunos para o uso de tecnologias e a

prática de tradução, por exemplo, de forma a capacitá-los para a aplicação de

recursos contemporâneos na área de língua, linguagens, códigos e tecnologias.

A estrutura curricular também prevê a oferta de disciplinas optativas como forma

de responder à necessidade de abordar tópicos e áreas de estudo essenciais à

formação do estudante de ensino superior em Letras, tais como Direitos Humanos e

Tecnologias, Filosofia e Educação e Ambientes de Software Livre, utilizando-se as

muitas ofertas que a UniRitter, em seus diversos cursos, disponibiliza.

A estrutura curricular atual, classificada como matriz curricular 10 da Licenciatura

em Letras – Português, foi implantada no primeiro semestre do ano de 2015 para

alunos ingressantes, enquanto a estrutura curricular 05 continua sendo oferecida aos

alunos que iniciaram sua Licenciatura até 2014. As alterações curriculares foram

motivadas pela percepção de que a carreira no campo de Letras hoje oferece foram

realizadas como parte da proposta de criação do Centro Interdisciplinar Linguagens,

Culturas e Tecnologias, pensado inicialmente pelo Curso de Graduação e o

Programa de Pós-graduação em Letras para implementação como um espaço de

reflexão e ação sobre os novos campos de atuação do profissional de Letras e das

Humanidades. Tradicionalmente, essas áreas são vistas como avessas aos

conceitos de inovação e empreendedorismo, considerados muitas vezes de forma

estrita como atendimento a demandas do mercado. No entanto, no mundo

contemporâneo, as linguagens – indissociáveis da relação com as tecnologias e a

cultura - assumem uma importância cada vez maior, sobretudo com o uso dos meios

eletrônicos e das mídias digitais, que alteram não só os modos de produção de

conhecimento, como os próprios objetos de estudo. Além disso, não são

desprezíveis os efeitos dessas práticas sobre a organização social, as formas de

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relações pessoais e as interações entre diversas manifestações do saber, produções

culturais e discursivas de variadas ordens.

Os trânsitos contemporâneos são cada vez mais velozes, e o momento atual

apela para arranjos criativos do conhecimento, novos métodos de pesquisa e ensino.

Os movimentos multi, inter e transdisciplinares surgem como o grande desafio

epistemológico da ciência em um mundo complexo e dinâmico. Vivemos em um

mundo de informações em rede, no qual códigos e linguagens se intercalam e

alternam continuamente, demandando-nos não apenas uma capacidade de dominar

sua gramática e decifrá-los, mas de compreendê-los crítica e contextualmente, o que

implica desenvolver competências discursivas, dado que a linguagem não é apenas

comunicação, mas uma poderosa ferramenta por meio da qual não apenas

explicamos o mundo, mas criamos formas de nele intervirmos. Nessa medida, a área

de Letras buscou, em nossa instituição, reconfigurar-se enquanto campo de

conhecimento científico, começando por refletir sobre a sua contribuição à

sociedade, não apenas no campo da educação básica, mas explorando novos

espaços de transferência e aplicação do conhecimento que produz, tomando a

linguagem humana como fator de interações e possibilidades de significação da

experiência individual e coletiva.

De forma a articular-se com a proposta do Centro, os currículos de Letras -

Português e Letras - Inglês foram pensados para oferecer uma formação inovadora

que prepare o egresso para atuar tanto em contextos de ensino como em mercados

emergentes de trabalho, que operam a partir da articulação entre linguagens,

tecnologias e culturas (tais como em setores da indústria criativa, da economia da

cultura e do empreendedorismo cultural).O currículo de Letras está estruturado em

disciplinas, divididas nos seguintes em núcleos específico, interdisciplinar,

institucional (a distância) e em laboratórios, que formam um espaço dinâmico; sua

estrutura, funcionamento e atividades deverão estar atentos às possibilidades de

articulação entre os cursos da instituição, buscando explorar as potencialidades de

inovação e empreendedorismo, transferência e aplicabilidade do conhecimento,

apoiadas em sólida formação acadêmica.

Os novos currículos, e especificamente o currículo da Licenciatura em Letras –

Português, trazem benefícios acadêmicos e institucionais. A articulação das

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dimensões do pensar e do fazer da linguagem, enfatizando a inovação e o

empreendedorismo, bem como o contexto das transformações culturais e

tecnológicas, proporciona a formação de profissionais em sintonia com as demandas

das atividades culturais e econômicas atuais, com o compromisso de aliar saberes

e experiências da tradição cultural e científica às demandas do mundo

contemporâneo, com responsabilidade ética e social. Ao mesmo tempo, permite o

compartilhamento de espaços, atividades e recursos humanos, visando promover a

construção coletiva e interdisciplinar do conhecimento e a construção de uma base

sólida indutora de políticas, programas e projetos institucionais capazes de integrar

ensino, pesquisa e extensão na formação profissional.

Na nova matriz curricular, a carga horária total do Curso de Letras – Português,

2837 horas, é composta por 2.052 horas-aula (equivalentes a 108 créditos) de

disciplinas teóricas, 532 horas-aula (equivalentes a 28 créditos) de disciplinas

práticas, 304 horas-aula e 152 horas-relógio (equivalentes a 24 créditos) de

disciplinas de estágio supervisionado. O total de 2647 horas-relógio, adicionadas das

190 (10 créditos) destinadas às atividades complementares, completa 2837 horas-

relógio, superando, assim, a carga horária de 2800 horas previstas pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Letras.

Os quadros abaixo descrevem a estrutura curricular implantada em 2015, com

cargas horárias e sua divisão em atividades teóricas, práticas e de estágio, bem

como as disciplinas de outros cursos de nossa IES, oferecidas de forma optativa,

não contando para a carga horária total do curso, mas que podem ser aproveitadas

como horas de atividades complementares, além de proporcionarem a formação de

nosso egress em areas afins importantes. Também abaixo apresentamos a estrutura

ainda vigente para alunos que ingressaram no Curso de Letras até 2014, da mesma

forma que as disciplinas optativas correspondentes, que seguem o mesmo padrão

de oferta do currículo atual.

ESTRUTURA CURRICULAR

A organização da estrutura curricular reflete a proposta pedagógica do curso,

ofertando disciplinas de língua, literatura e linguística ao longo de todos os semestres

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em coordenação com disciplinas práticas e seminários monográficos que têm como

objetivo permitir o desenvolvimento de tópicos interdisciplinarmente. Também inclui,

em consonância com as DCN para os Cursos de Letras, a preparação para a atuação

no mercado de trabalho, e instrumentaliza os alunos em tecnologias e língua

portuguesa, por exemplo, de forma a capacitá-los para o uso de recursos

contemporâneos.

A estrutura curricular também prevê a oferta de disciplinas optativas como forma

de responder à necessidade de abordar tópicos e áreas de estudo essenciais à

formação de estudante de ensino superior, tais como Direitos Humanos e

Tecnologias, utilizando-se as muitas ofertas que a UniRitter, em seus diversos

cursos, disponibiliza.

A carga horária total do Curso de Letras – Língua Portuguesa é de 2.837,33

horas, resultado da soma de 170 créditos de 19 horas cada, sendo 112 créditos de

disciplinas teóricas presenciais ou a distância (EAD), 456 horas-aula (equivalentes a

24 créditos) de disciplinas práticas, 456 horas-aula (equivalentes a 24 créditos) de

estágio supervisionado, e 190 horas (equivalentes a 10 créditos) de atividades

complementares. O total de 2837,33 horas supera a carga horária de 2800 horas

previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura em

Letras.

Quadro 1 – Componentes Curriculares, Créditos e Carga horária do Curso de Letras

DISCIPLINAS/ATIVIDADES

CRÉDI

TOS

ACADÊMICOS

C

RÉDITOS

FINANCEI

ROS

CAR

GA

HORÁRIA

(horas-aula)

CARGA

HORÁRIA

(horas-relógio)

TOTAL

(HORAS/

RELÓGIO)

Disciplinas obrigatórias

presenciais 120

1

20

228

0 1900 1900

Disciplinas obrigatórias –

EAD 28

2

8 532 532

Estágio Supervisionado 12 1

2 76 152 215,33

Atividades

Complementares** 10 190 190

TOTAL 170 1

60

235

6 2774 2837,33

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ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS - LÍNGUA PORTUGUESA – CURRÍCULO 10 – VIGÊNCIA: 2015/01 SEMESTRES: 8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA TOTAL: 2837

SEMESTRE CÓDIGO* DISCIPLINAS CRÉDITOS

ACADÊMICOS

CRÉDITOS FINANCEIROS

h/a h* PRÉ-

REQUISITO

1º LET0687 Literatura Brasileira e Diversidade Cultural 4 4 76 ---

20 LET0688 Teoria da Narrativa: Produção e Adaptação

para Gêneros Audiovisuais – prática 4 4 76 ---

créditos LET0689 Conceitos Básicos de Linguística 4 4 76 ---

LET0661 Escrita Criativa – prática 4 4 76 ---

EAD0001 Comunicação profissional - EAD 4 4 76 ---

0

2º LET0690 Morfologia 4 4 76 ---

20 LET0691 Língua Estrangeira Clássica: Elementos

Básicos de Língua Latina 4 4 76 ---

créditos LET0692 Leitura, Oralidade e Performance - prática 4 4 76 ---

LET0693 Literatura Brasileira e Memória Cultural 4 4 76 ---

EAD0004 Desenvolvimento humano e social - EAD 4 4 76 ---

0

3º LET0694 Textualidade Digital – prática 4 4 76 Teoria da

Narrativa:

20 LET0695 Estudos Linguísticos Contemporâneos 4 4 76 Conceitos

Básicos de Linguística

créditos LET0696 Sintaxe I 4 4 76 ---

LET0697 Literatura Brasileira e Turismo Cultural 4 4 76

Literatura Brasileira e Memória Cultural

EAD0003 Antropologia e cultura brasileira - EAD 4 4 76

0

4º LET0698 Sintaxe II 4 4 76 Sintaxe I

20 LET0699 Língua Estrangeira Moderna: Elementos

Básicos de Inglês 4 4 76 ---

créditos LET0700 Fonética e Fonologia 4 4 76

Estudos Linguísticos Contemporâneos

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LET0701 Linguística e Ensino: estágio 4 4 76

Estudos Linguísticos Contemporâneos

PEDXXX Educação de Jovens e Adultos 4 4 76

0

5º LET0702 Literatura e Ensino – prática 4 4 76

Textualidade Digital - prática e Literatura Brasileira e Turismo Cultural

20 LET0703 Estudos culturais: identidades e

representações 4 4 76 ---

créditos LET0704 Literatura e Produção Cultural para Crianças e

Jovens – prática 4 4 76

Textualidade Digital - prática

LET0705 Produção e Revisão de Textos em Língua

Portuguesa I 4 4 76 Sintaxe I

EADXXX História da Educação 4 4 76 ---

0

6º LET0706 Projetos e Práticas em Ambientes não

Escolares - estágio 4 4 76 ---

20 LET0707 Tecnologia da Informação e Comunicação na

Educação 4 4 76 ---

créditos LET0708 Literaturas em Língua Portuguesa: viagem,

espaços e paisagens 4 4 76 ---

LET0709 Produção e Revisão de Textos em Língua

Portuguesa II - estágio 4 4 76

Produção e Revisão de Textos em Língua Portuguesa I

EAD0006 Metodologia Científica – EAD 4 4 76 ---

0

7º LET0710 Literaturas e Culturas em Língua Portuguesa:

gastronomia, canção e moda 4 4 76 ---

20 LET0711 Psicolinguística 4 4 76 Linguística e

Ensino: estágio

créditos LET0712 Produção e Revisão do Texto Acadêmico -

prática 2 2 38 Sintaxe II

LET0713 Estágio Supervisionado no Ensino

Fundamental 6 6 38 76

Linguística e Ensino: estágio

EAD0007 Desafios Contemporâneos 4 4 76 ---

0

8º LET0715 Literatura e Mídias 4 4 76 ---

20 LET0656 Português como Língua Adicional 2 2 38 ---

créditos EADXXX Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS 4 4 76 ---

LET0685 Literatura e Internacionalização 4 4 76

LET0717 Estágio Supervisionado no Ensino Médio 6 6 38 76 ---

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FORMAS DE ASSEGURAR INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a

compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.

A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela

hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a

possibilidade de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento

existente, ao problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a

construção de novas respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.

A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao

conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser

analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no

projeto pedagógico institucional.

O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração

curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam

uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,

pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às

necessidades e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à

extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um

enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de

humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos

e seus docentes às parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização

curricular que tem privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas

em torno de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos

tradicionalmente adotados, através dos departamentos.

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No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade

assume um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a

Instituição.

Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu

respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.

Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um

novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se

adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade

para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar,

permite ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias

matrizes pedagógicas em sua consistência.

Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias

estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros

pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-

fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é

preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a

realidade, mais complexa do que qualquer teoria.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,

vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um

conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se

cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a

contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de

um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma

cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta

relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo UniRitter

O processo interdisciplinar ajuda a formar uma cultura entre professores e alunos em

que os estudos linguísticos de língua materna e literaturas de língua portuguesa possam ser

relacionados. No Curso de Letras – Português, as disciplinas de Seminário Monográfico, em

especial, garantem o ambiente e a oportunidade de integração curricular.Além disso, a

interdisciplinaridade está pensada também para fora das fronteiras do Curso, estimulando o

diálogo entre áreas distintas para promover relações produtivas com os outros Cursos da

Instituição, ao oferecer disciplinas eletivas que tratam de questões presentes hoje em qualquer

projeto de ação, como Direitos Humanos e o uso de tecnologias, por exemplo.

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A pesquisa docente institucionalizada e sistematizada em linhas constitui outra forma

de realização da interdisciplinaridade. Muitos dos professores da graduação do Curso de Letras

- Português são pesquisadores, e vários alunos do Curso de Letras fazem parte de seus grupos

de pesquisa. A participação nos dois âmbitos promove a ligação entre saberes e formas de

abordá-los, bem como a busca interdisciplinar de respostas a problemas contemporâneos,

como, por exemplo, questões de leitura, cultura e identidade.

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MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

As atividades de integração teoria-prática têm como objetivo formar um profissional

autônomo, capaz de articular conhecimentos para atender a novas demandas educacionais,

propondo projetos inovadores para a resolução de problemas em sua atividade profissional.

A teoria e prática se integram, no Curso de Letras, de forma disciplinar e interdisciplinar.

Nas disciplinas de Produção e Revisão de Textos, por exemplo, o aluno tem a oportunidade de

pôr em prática sua própria produção textual e atuar como revisor, valendo-se dos conceitos e

recursos vistos em disciplinas de língua, linguística e teorias de leitura e produção textual. Já

em Português como Língua Adicional, os alunostêm a oportunidade de atuar como monitores

para falantes de outras línguas que, como parte dos projetos de internacionalização

institucionais, estudam em nossos vários cursos.Já em Criação Literária, o trabalho acadêmico

é a própria criação do texto literário, com os desdobramentos de circulação mais ampla de seus

textos em diversos meios, inclusive na publicação de livros.

Interdisciplinarmente, as disciplinas de Seminários Monográfico trazem ao aluno as

diferentes facetas da ação do profissional de Letras – Português, seja na visita a escolas e na

observação de atividades desenvolvidas naquele ambiente, seja no intercâmbio com

pesquisadores e na elaboração de textos típicos do nosso campo de atuação. Também as

disciplinas de Laboratório de Ensino e Análise Crítica de Materiais Didáticos se articulam com

as propostas de ação pedagógica com base em observações e análises da realidade,

permitindo a criação de recursos para serem colocados em prática tanto imediatamente, em

atividades de monitoria ou miniaulas, ou no futuro, nas atividades de Estágio supervisionado.

Em particular, as disciplinas de Linguística Aplicada ao Ensino e Didática Aplicada ao Ensino

de Língua e Literatura propõem a elaboração de projetos e sua aplicação, visando articular a

teoria e a prática de ações pedagógicas.

Para os alunos do Curso de Letras, a articulação entre a teoria e a prática se concretiza

também nas monitorias, onde podem voluntariamente atuar no auxílio a colegas ou alunos

falantes de outras línguas, na produção e revisão de textos e nos diversos programas de

extensão oferecidos em nossa instituição.

Por fim, as atividades complementares de cunho prático também favorecem a

articulação teoria e prática. Entre elas estão atividades que preveem o envolvimento do aluno

em cursos, palestras, monitorias e oficinas pedagógicas, tanto na condição de participante

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quanto de ministrante, ou em estágios não obrigatórios, em que seu contato com a prática se

dá diretamente no mercado de trabalho.

METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde

a LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento

(artigos 80 a 87). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a

avaliação do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o

aproveitamento e a frequência. Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões

regimentais para os momentos avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a

sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo

de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e

seguintes, a seguir transcritos:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação

do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e

gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se

refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação,

análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem

deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da

fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como

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predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-

aprendizagem;

VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para

o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo

de aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de

superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o

desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela

qualidade.

Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser

avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de

exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de

avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados

obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos

compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-

obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de

conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois)

semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não

cumprido, devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo,

6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter

a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e

cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada

de, no mínimo, 6,0 (seis).

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§ 5º A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que

envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos

de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e

tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)

é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau

C, se este for necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que

envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus

anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e,

no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a

constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,

constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as

determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a

constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o

professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas

para a disciplina;

VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que

orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação

da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o

professor da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva

disciplina, após a análise e a divulgação, na última semana de aula do período letivo.

Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será

realizado em duas etapas:

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I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas

ao longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais,

individuais e sem consulta.

Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a

seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar

a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta

observando-se a mesma fórmula para cálculo da média final.

Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude

das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para

aprovação previsto no regimento acadêmico.

Art. 88 –Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo

fica acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,

somente, os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado

na forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do

grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e

cumulativa, o seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas

intermediárias avaliadas pelo grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

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§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação

da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no

grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos

requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e

outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

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MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,

pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação

Superior universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non

para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser

universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser

vista sob dois enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a

pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista

como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se

especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação

Superior. A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes

pelos alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma

dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma,

que venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao

ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo

de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação

Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de

aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e

pelo caráter vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na

construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso

é muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o

aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.

Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.

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Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o

aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a

identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no

âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno

compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a

prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção

contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas

vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos

extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e

núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área

profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,

relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da

Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.

Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos

mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o

desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser

oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,

ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo.

A pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a

formação continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o

Centro Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como

parte de um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito

maior do que a soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, vistas no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo.

1A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um

princípio constitucional (artigo 207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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Cada uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que

é a IES, com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências

e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e

desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão,

enquanto atividades-fim exige:

- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida

com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

- estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e

a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá

origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão

origem aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados

um ao outro não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação

dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das

duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão

que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma

vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que

permitirão a permanência de sua formação.

No âmbito do Curso de Letras – Português, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa

e extensão se dá, entre outras formas, pela participação de nossos professores da graduação

também nos projetos de pesquisa e extensão. Os saberes construídos nas diferentes instâncias

circulam e se enriquecem continuamente nas aulas dos pesquisadores e na participação do

aluno em sala de aula ou como bolsista de pesquisa. O Curso de Letras tem participação

importante na SePesq – Semana de Pesquisa e Extensão da UniRitter, e muitas sessões são

assistidas por alunos da graduação como parte de atividades vinculadas às suas atividades

disciplinares.

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Além disso, o Curso de Letras tem tradição na condução de programas de extensão,

sempre com a participação de alunos de graduação. Seus projetos de educação continuada

para professores de escolas de ensino básico, em convênios com secretarias de educação, e

em projetos com mulheres encarceradas, por exemplo, o tornam referência no trabalho com a

comunidade.

POLÍTICAS DE PESQUISA

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua

principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável

que impõe a pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter

e referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com

a extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem com

a construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do

“pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se

limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.

Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns

princípios norteadores:

(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de

incentivo aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas

que o conjunto da Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de

"grupos" e de “linhas de pesquisa”;

(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o

desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens

epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das

restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida

não só como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de

educação e qualificação profissional, comprometido com a construção do

conhecimento, é condição necessária para a qualificação da graduação e da pós-

graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa

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através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de

graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus

interesses de pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação,

os quais orientam, também, as propostas de cursos de pós-graduação. Para tanto,

os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos cursos

de graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua

implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de pesquisa,

devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e

integrando-as.

Cabe destacar que o Curso de Letras, por sua vez, foi pioneiro em nossa

instituição na evolução da modalidade de pós-graduação (lato sensu) para uma

modalidade superior (stricto sensu), e o primeiro Mestrado da UniRitter foi o de

Letras. A constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no Diretório de Grupos

de Pesquisa do CNPq, a produção qualificada de nossos professores e seu esforço

para a consolidação do stricto sensu também levaram a sermos o primeiro, e até o

momento o único, programa de Doutorado da UniRitter, em associação com a

Universidade de Caxias do Sul

As atividades de pesquisa se desenvolvem na Instituição em pesquisa docente

e iniciação científica. A pesquisa docente é constituída por projetos aprovados por

comissão interna e avaliador ad hoc, desenvolvidos com apoio institucional.

Organiza-se em torno de duas linhas no Mestrado de Letras, abrigadas pelo Grupo

de Pesquisa Língua e Literatura na Formação do Sujeito: Linguagem e

Aprendizagem e Linguagem, discurso e sociedade; e em duas novas linhas de

pesquisa ligadas ao Doutorado em Letras: Leitura e Processos Culturais e Leitura e

Processos de Linguagem.

O Programa de Doutorado em Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis

(UniRitter) em associação à Universidade de Caxias do Sul (UCS) está vinculado ao

Programa de Pós-Graduação em Letras, Cultura e Regionalidade - PPGLet/UCS e

ao Programa de Pós-Graduação em Letras - PPGL/UniRitter. Suas atividades são

desenvolvidas sob coordenação e supervisão das Pró-Reitoria de Pesquisa,

Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (UCS) e da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-

Graduação e Extensão (UniRitter). Aprovado pela CAPES em 3 de outubro de 2010,

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o Doutorado em Letras iniciou suas atividades em 2011 com o conceito 4. As linhas

de pesquisa do Doutorado em Letras são: Leitura e Processos Culturais - a leitura

na sua relação com práticas e processos próprios dos sistemas culturais.

Fundamentos teóricos acerca de propostas e políticas de leitura, no contexto

histórico e social contemporâneo; e Leitura e Processos de Linguagem - investigação

dos fundamentos epistemológicos e simbólicos da linguagem verbal, considerando

a constituição e expressão da (inter)subjetividade nos processos de comunicação e

de leitura.

PROJETOS DE PESQUISA

Os projetos atualmente associados aos programas de Mestrado e Doutorado em Letras

da UniRitter são descritos abaixo.

Imagens e mitologias afro-brasileiras na formação de identidades: literaturas de

língua portuguesa

Prof. Dr. Regina da Costa da Silveira

Imagens e mitologias afro-brasileiras na construção de identidades: literaturas de língua

portuguesa, de modalidade interdisciplinar, é um projeto de pesquisa docente que faz parte do

grupo Língua e Literatura na Formação do Sujeito e da linha Linguagem, discurso e sociedade

, do Curso de Letras do UniRitter. O projeto dá continuidade à pesquisa A imaginação criadora

e as expressões identitárias nas literaturas em língua portuguesa: aspectos linguísticos,

literários e culturais , que teve vigência e auxílio FAPERGS até julho de 2010. Vinculado à

disciplina Literaturas: expressão identitária e intertexto , ministrada no Curso de Pós-graduação

Stricto Sensu, Mestrado em Letras, o projeto agora proposto problematiza conceitos, tais como,

imaginário, imaginação, mito e cultura, tão necessãrios para a compreensão da identidade na

formação do sujeito. A pesquisa intenta saber como se processa a representação literária do

imaginário, das imagens e metáforas que reencenam os mitos, as lendas e as superstições, as

frases-feitas, os provérbios, das marcas de oralidade que em seu conjunto são marcas

identitárias da cultura nas obras de escritores angolanos, moçambicanos e brasileiros. Nesse

intento, serão tratados os conceitos de imaginário e de imaginação (BELINSKY, 2007), de mito

e de linguagem (GRASSI, 1968), de cultura e de multicuralismo (HALL, 2003; MCLAREN,

2000), de barbárie e de condição humana (DELPECH, 2006 e ARENDT, 2009).

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Poéticas da vivência em leituras: imaginação criadora e animismo

Prof. Dr. Regina da Costa da Silveira

Neste projeto de pesquisa, argumento que a imaginação criadora e a vida anímica do

poeta são questões fundamentais para uma introdução à leitura crítico-teórica do texto literário.

Proveniente da teoria e da técnica do drama grego, a Poética, de Aristóteles, alicerçou desde

cedo os estudos literários com base no princípio da imitação. A essa fundamentação objetiva,

sobrepuseram-se os subjetivistas dos tempos modernos, com a metafísica do belo, acentuando

a criação de um mundo novo, acima da realidade vulgar. Frente às duas correntes, posiciona-

se Wilhelm Dilthey (1833-1911), cuja investigação dos processos de criação e gozo estético

ocorre mediante análise objetiva e histórica das criações artísticas. Na teoria aristotélica, Dilthey

rechaçou a limitação de seu horizonte histórico que compromete a validade geral de seus

princípios; frente à segunda, em acordo com a inclinação subjetivista, não compactuou,

entretanto, com os princípios da metafísica, apoiados noantagonismo dos sistemas e na

possibilidade de chegar a decisões definitivas nesse terreno. Segundo o filósofo alemão, a

poética deverá apoiar-se na experiência e prestar atenção a sua dupla face: a vida anímica e a

obra de arte. Com a leitura do livro Poética La imaginacióndel poeta. Las três épocas de la

estética moderna y su problema actual (Losada, 1945)deDilthey, o presente projeto não

descarta em hipótese alguma a fundamentação teórica do consagrado estagirita grego;

aproveita antes a discussão crítica do filósofo alemão para elucidar os termos conceituais que

se relacionam com a vida anímica e com a imaginação criadora. Anote-se desde este resumo

que "poesia" será termo empregado no projeto e na pesquisa não somente como a arte de

compor versos, mas como a arte do fazer literário, em texto oral ou escrito, em prosa ou em

verso. Com valor estético e com uma visão emocional e ou conceitual na abordagem das ideias,

o texto poético será examinado como expressão da visão de mundo e dos estados de alma do

poeta, expressos quase sempre por associações imagéticas. Em acordo com o estudo teórico-

conceitual, o projeto tem a leitura como eixo norteador, com o exame crítico de obras literárias

em prosa e verso de autores dos países de língua portuguesa do período pós-colonial e do

indiano Tagore (Nobel de Literatura 1913), traduzido para o português. Nesse intento, serão

observadas ideias vinculadas a projetos anteriores, relacionadas aos conceitos de imaginário

e de imaginação (BELINSKY, 2007), de mito e de linguagem (GRASSI, 1968), de cultura e de

multicuralismo (HALL, 2003; MCLAREN, 2000), de "barbárie" e de "condição humana"

(DELPECH, 2006 e ARENDT, 2009), entre outros.

Nação, imaginário e identidades na literatura da Guiné-Bissau

Prof. Dr. Regina da Costa da Silveira

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De modalidade interdisciplinar, Nação, imaginário e identidades na literatura da Guiné-

Bissau é um projeto de pesquisa docente que compõe o grupo "Língua e Literatura na

Formação do Sujeito" e a linha "Linguagem, discurso e sociedade", do Curso de Letras do

UniRitter. O projeto integra-se à pesquisa "Imagem e mitologias na construção de identidades

nas literaturas em língua portuguesa", desenvolvida a partir de julho de 2010. O projeto agora

proposto problematiza os conceitos de nação, imaginário, mito e cultura, tão necessários para

a compreensão da identidade na formação do sujeito; parte da conceituação dos elementos

estruturais da narrativa, com destaque para o romance como forma de narratividade que

congrega o mito, o maravilhoso, o animismo, na representação de imagens e construção de

metáforas intrínsecas aos credos e às crenças populares que, em sua forma multicultural,

contribuem para acentuar as diferenças entre sujeitos de uma mesma nação. Para isso, a

leitura e análise da obra A última tragédia, do guineense Abdulai Sila (2006), demonstrará como

se alicerçam as marcas identitárias que vêm construindo as nações pós-colonialistas. Nesse

intento, destacam-se alguns autores que darão conta do aporte teórico-crítico: ANDERSON

(1983); AUGEL (2007); BAUMAN (2010); BHABHA (1997); DELPECH (2006); D'ONOFRIO

(1999); GARUBA, (2003); GRASSI (1968); e HALL (2003).

Mobilidade Linguística: a autoria em segunda língua

Prof. Dr. Valéria Silveira Brisolara

A sociedade contemporânea é marcada pela mobilidade tanto geográfica quanto

cultural. Nunca houve um momento histórico em que houvesse tantos cidadãos deslocando-se,

tendo com novas culturas e línguas, e dedicando-se a contar suas histórias e a tematizar sua

própria mobilidade. Instâncias em que há o uso de uma segunda língua ou mesmo o abandono

de uma primeira língua em detrimento de uma segunda língua são cada vez mais comuns.

Como consequência disso, grande parte da literatura contemporânea escrita em língua inglesa

é produzida por sujeitos que usam o inglês como segunda língua. O presente projeto tem por

objetivo estudar esse fenômeno que definimos como "mobilidade linguística" (BRISOLARA,

2010), tomando por base e discutindo conceitos como o de "literatura migrante", "literatura

extraterritorial" e "exílios", baseados nas obras de Julia Kristeva, Edward Said e Jacques

Derrida. O foco é no exílio subjetivo de falar uma segunda língua e em como a autoria constitui-

se nesse espaço entre línguas. Para este fim, serão analisadas obras de autores como Ariel

Dorfman e Salman Rushdie.

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Leitor, tradutor, autor: a tradução como leitura e exercício autoral

Prof. Dr. Valeria Silveira Brisolara

Resumo: A tradução é tanto um processo quanto o resultado desse processo, mas,

acima de tudo, é uma leitura. O tradutor é leitor e autor ao mesmo tempo. Nesse cenário,

pretende-se investigar a tradução como leitura e ao mesmo tempo exercício autoral. A fim de

atingir esse objetivo, em um primeiro momento, será feita uma revisão da teoria sobre tradução

com relação a questões que envolvam leitura e autoria e depois uma análise comparativa de

diferentes traduções para a língua portuguesa de obras literárias escritas em língua inglesa.

Poiesis e techne: o vigor do projeto literário osmaniano

Prof. Dr. Leny da Silva Gomes

A obra de Osman Lins, publicada entre 1955 e 1978, tem desafiado a crítica e provocado

reflexões sobre diferentes aspectos temáticos, formais, filosóficos, sociais. As inovações de

suas narrativas, principalmente de Avalovara (1973) e A Rainha dos cárceres da Grécia (1976),

instigam os pesquisadores ao desvelamento de seu fazer artístico. O rigor técnico da

elaboração dessas obras, a surpreendente complexidade de composição e a confluência de

linguagens representadas na linguagem verbal demandam um trabalho investigativo de cunho

hermenêutico, que toma a obra como lugar da linguagem, como fazer poético e emergir de

mundo. O foco proposto para esta pesquisa é a escritura reflexiva, programática, entretecida

na trama ficcional, seja de forma alegórica, metafórica ou explícita. O termo poiesis é pensado

em seu sentido original derivado do grego poiein (agir, por-duzir). Assim entendido, poiesis é

produção e está relacionado à techne como modo de realização, de deencobrimento. Os

fundamentos da articulação entre poiesis e techne nos vêm de Heidegger, principalmente de A

origem da obra de arte ([1977] 2010a), Ensaios e conferências ([1954] 2010b). Assim, este

projeto pretende investigar as reflexões do autor Osman Lins, tecidas em suas obras ficcionais

da maturidade, para elucidar a poiesis/techne, enquanto pensamento e agir concebidos como

projeto literário.

Ecocrítica: movimentos de leituras da obra de Osman Lins

Prof. Dr. Leny da Silva Gomes

Este projeto propõe uma interface com a pesquisa Poiesis e techné: o vigor do projeto

literário osmaniano em desenvolvimento a partir de 2011, que investiga as reflexões do autor

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Osman Lins, tecidas em suas obras ficcionais "da maturidade", para elucidar sua

poiesis/techne, enquanto pensamento e agir programáticos. Nesta proposta, a dimensão da

leitura é privilegiada, permanecendo como foco da obra de Osman Lins suas últimas produções

ficcionais - Avalovara (1973) e A Rainha dos cárceres da Grécia (1976) - e incluindo-se no

corpus seus escritos ensaisticos - Guerra sem testemunhas: o escritor, sua condição e a

realidade social (1969); Do ideal e da glória: problemas inculturais brasileiros (1977); Lima

Barreto e o espaço romanesco (1976); Evangelho na taba: outros problemas inculturais

brasileiros (1979), numa abordagem sob a perspectiva da ecocrítica. Relacionar aspectos

ecológicos à leitura de textos literários e à escrita sobre literatura mais do que um alinhamento

à tendência contemporânea de religar os seres humanos e a natureza é uma reafirmação do

lugar desses seres como parte integrante da natureza. Amplia-se assim o sentido de natureza,

anulando o persistente dualismo homem/natureza de longa trajetória no pensamento ocidental.

O componente Eco do termo ecocrítica deriva do grego Oikos que significa casa, habitat,

portanto espaço de relações sociais, de expressão da subjetividade, meio ambiente em que se

unem corpo, terra, técnica, natureza e cultura. Desta forma, assume importância, neste estudo,

repensar a visão antropocêntrica que estabelece tradicionais oposições, em especial a de

sujeito/objeto, para verificar como Osman Lins representa, neste sentido, as interrelações de

humanos e não-humanos, numa visão ecocrítica. O caráter bibliográfico desta pesquisa delineia

seu percurso em termos de leitura, discussão, interpretação, produção de resultados. As

leituras teóricas sobre ecocrítica, as leituras dos textos ensaísticos e ficcionais da última fase

de Osman Lins, e as de obras de outros campos dos conhecimento, como filosofia, geografia,

ecologia, atendem aos objetivos de abordar a obra do autor no sentido de um descentramento

da visão antropocêntrica e de integrar a literatura com práticas discursivas político-sociais. No

horizonte teórico são referências indispensáveis: GARRARD (2006), GUATTARI (1991),

HEIDEGGER (2010a, 2010b), ARISTÓTELES.(1950) SANTOS (1996 ).

A literatura da periferia como ferramenta de ação cultural no Brasil

contemporâneo

Prof. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira

Este projeto tem por objetivo estudar as relações entre o literário e o cultural, desde uma

perspectiva material e sistêmica, tomando por base formulações teóricas de Raymond Williams,

Itamar Even-Zohar e Pierre Bourdieu. A análise concentra-se na literatura marginal periférica

contemporaneamente produzida no Brasil, buscando-se compreender as relações entre suas

formas e os processos de mediação que transformam os textos em ferramentas de ação

cultural, um modo de intervenção na realidade, implicando, por conseguinte, questionamentos

acerca das articulações entre o estético, o cultural e o social.

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Literatura marginal periférica: novas estratégicas culturais de produção daleitura

Prof. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira

Os modos de produção, circulação e recepção da literatura marginal periférica produzida

contemporaneamente no Brasil estabelecem novos modos de leitura, para além de categorias

e critérios exclusivamente literários, tais como literariedade, ficcionalidade, autoria, entre outros.

A partir desse escopo, o presente projeto busca responder às seguintes questões: 1) Que

paradigmas de leitura são instituídos pela literatura marginal da periferia? 2) Que articulações

são estabelecidas pelos modos de leitura da atual literatura marginal com as práticas culturais

e cotidianas das comunidades locais onde as obras circulam? A análise dos processos de

produção da leitura postos em ação por essa escrita vale-se de uma abordagem cultural,

material e sistêmica da literatura, com base em contribuições teóricas de autores como Pierre

Bourdieu, Raymond Williams, Itamar Even-Zohar e James Clifford.

Literatura e Leitura como práticas culturais: pressupostos críticos

Prof. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira

Descrição: Este projeto propõe a investigação de práticas de leitura do texto literário em

distintas comunidades interpretativas (Fish, 1980): a acadêmica, conforme se mostra na

produção de artigos e resenhas em periódicos científicos da área de literatura; a jornalística,

conforme se manifesta em matérias e resenhas de obras literárias, publicadas em jornais de

grande circulação; por fim, a de leitores participantes da rede social colaborativa brasileira

denominada Skoob (http://www.skoob.com.br/). A partir do establecimento de um corpus

representativo de manifestações críticas dos leitores de cada uma dessas comunidades,

propomos identificar os pressupostos que orientam a leitura dos textos literários, com vistas a

aportar elementos que contribuam para a reflexão sobre diferentes concepções de literatura e

de leitura/interpretação. Este trabalho apoia-se, teoricamente, na articulação entre os estudos

da recepção (Fish, 1980, 1999; Hirsch, 1978, 1967; Holland, 1975; Iser, 1996, 1999); a

abordagem antropológica da leitura, considerando as práticas efetivas de comunidades leitoras

específicas (Livingston, 1995; Schwab, 1996); a análise sistêmica dos fenômenos culturais

(Bourdieu, 2011, 2003, 1996; Even-Zohar, 2005, 2003; Williams, 2008, 1983, 1989). O

levantamento e a análise dos dados estão orientados pelas seguintes questões: a) Que livros

mobilizam a leitura dos leitores das distintas comunidades? b) Quais são os fatores de

identificação e reconhecimento característicos dos modos de leitura? c) Que elementos de juízo

e gosto são manifestados pelas comunidades leitoras? d) Que interferências culturais se

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manifestam nas práticas de leitura? A pesquisa espera contribuir para o delineamento de uma

concepção de leitura como prática social e cultural que não prescinde da análise dos modos

particulares de significação dos textos.

Aspectos semióticos e linguísticos do hipertexto numa comunidade virtual de

conhecimento

Profa. Dra. Dinorá Fraga

Descrição: O objetivo teórico deste estudo consiste em estender a problemática da

arquitetura interna dos textos (Bronckart,1997, 2002,2004) ao estudo do hipertexto,em

ambiente digital, na constituição e desenvolvimento de uma comunidade

conhecimento,formada por professores de escolas públicas municipais da cidade de Santa

Maria. Serão estudados dois aspectos: sequência não linear dos textos verbais e não verbais

e a presença do sujeito, através da emoção, como aspecto cognitivo e linguístico de hipertextos.

Entende-se que todo o texto procede de um ato material de produção humana, estando, então,

as ações linguageiras, interrelacionadas a um conjunto de significações sociais, cognitivas e

culturais. Torna-se necessário um dispositivo de descrição linguística e semiótica que dê conta

de como sujeitos semióticos e linguísticos se constituem como linguagem,em um hipertexto.

A Escrita na Tela

Profa. Dra. Dinorá Fraga

Descrição: Estudo de aspectos linguísticos e semióticos dos textos verbais e não

verbais, a partir do conceito de sincretismo.

Do code-switching ao frame-switching: o impacto do multilinguismo sobre o

gerenciamento de funções executivas e sobre o potencial criativo

Profa. Dra. Márcia Cristina Zimmer

Descrição: Este projeto amplia o espectro da pesquisa em multilinguismo, levando-a

para além da pesquisa psicolinguística que tem se concentrado na investigação das diferenças

cognitivas partindo do code-switching-, em direção à investigação das vantagens que o ser

multicultural desenvolve em função do frame-switching, termo de maior espectro que envolve,

além da capacidade de troca da língua, a capacidade de troca do arcabouço (frame) mental,

do modo de pensar que o conhecimento de mais de uma língua/cultura enseja. O objetivo

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principal deste projeto é, portanto, investigar se a vantagem bi/multilíngue, advinda da prática

constante do code-switch, envolvendo funções executivas relativas ao controle inibitório, pode

ser estendida a tarefas de maior complexidade cognitiva ligadas à criatividade e resolução de

problemas, em função do frame-switching.

Construção da argumentatividade no texto acadêmico: contribuições da

Semântica Argumentativa

Profa. Dra. Neiva Tebaldi Gomes

Descrição: Este projeto tem como tema o discurso científico: estudos linguísticos e

análise de textos. Com o estudo teórico, visa ao aprofundamento da teoria desenvolvida por

Oswald Ducrot, Marion Carel e seus colaboradores, no âmbito da Semântica Argumentativa.

Trata-se de estudos que oferecem um aparato para a descrição das relações argumentativas

que se estabelecem em diferentes níveis linguísticos. Para ampliar a compreensão da teoria,

além da participação nos seminários desenvolvidos por Marion Carel e Oswald Ducrot, na

"EcoledesHautesÉtudesenSciencesSociale", de fevereiro a abril, faz-se um reestudo dos

princípios saussurianos. Com esse suporte objetiva-se transformar elaborações teóricas em

subsídios que possam contribuir para a explicitação da argumentatividade do texto

acadêmico/científico (artigos, monografias, dissertações e teses). Artigos científicos,

selecionados aleatoriamente dentre os publicados em revistas e livros reconhecidos no meio

acadêmico como de boa qualidade, constituem o corpus de análise e exemplificação.

Processos de desenvolvimento da leitura e da escrita: da teoria às práticas

escolares de linguagem

Profa. Dra. Neiva Tebaldi Gomes

Descrição: Este projeto de pesquisa investiga práticas escolares de linguagem voltadas

ao desenvolvimento da leitura e da escrita escolar nas séries finais do Ensino Fundamental e

desenvolve-se em duas etapas: uma teórica, que visa ao aprofundamento de estudos relativos

a processos de letramento; outra, empírica, que busca identificar, junto a professores da

educação básica, projetos, experiências e estratégias de mediação de atividades voltadas ao

desenvolvimento de habilidades de leitura e de escrita do texto verbal. Para levantamento e

análise do corpus, conta-se com a participação de mestrandos e doutorandos cujos projetos se

articulam com esta pesquisa (a da orientadora), além de 1 bolsista de Iniciação Científica. A

coleta de dados se efetua por meio de entrevistas, relatos e narrativas, instrumentos que

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encontram aporte na pesquisa narrativa, mais especificamente em estudos de D. Jean

Claudinin e F. Michael Connelly pioneiros nessa modalidade investigativa. Trata-se de uma

metodologia que tem conseguido notoriedade por sua potencialidade na captura de dimensões

humanas que não podem ser quantificadas como fatos áridos e dados quantificáveis. A

pesquisa teórica busca apoio no InteracionismoSociodiscursivo, corrente da linguística aplicada

que integra ideias de Vigotski e de Bakhtin e tem como representantes, entre outros,

pesquisadores da Faculdade de Psicologia e Educação da Universidade de Genebra:

Bronckart, Joaquim Dolz, Bernard Schneuwly. Para explicar a significação que palavras e frases

constroem quando utilizadas por seres humanos para se comunicarem, apoia-se na Semântica

Linguística, criada por Oswald Ducrot. Com a análise qualitativa dos dados empíricos objetiva-

se inferir implicações pedagógicas que possam contribuir para o desenvolvimento de

habilidades de leitura e de escrita, entendidas aqui conforme especificação nos Parâmetros

Curriculares Nacionais e nas matrizes de referências criadas pelo sistema Nacional da

Avaliação da Educação Básico (SAEB), que define descritores para orientação do ensino da

leitura e da escrita. Com o estudo teórico, visa-se à sistematização e à socialização de

conhecimentos voltados às práticas pedagógicas de leitura e de escrita.

Recursos de mediação utilizados pelo professor e apropriação pelos alunos

Prof. Dra. NoeliReck Maggi

Descrição: Este projeto tem por objetivo investigar os dispositivos utilizados pelos

professores como mediadores no trabalho junto aos alunos que estão em processo de

formação no conhecimento da língua. Dispositivos referem-se aos instrumentos materiais e

imateriais, físicos e humanos utilizados pelo mediador em situação de ensino como: mapas,

textos, filmes, propostas de atividades, produções escritas e verbais. A mediação estabelecida

pelo professor em situação de ensino pode gerar, através de recursos e instrumentos

apropriados, um ato compartilhado em que as produções decorrentes desse encontro resultem

em registros de apropriação de conhecimento com significado e sentido tanto para o docente

quanto para o aluno. Essa interação mediada é valorizada tanto por Vygotsky e seus

contemporâneos como Luria e Leontiev, quanto por intérpretes como James Wertsch, Gordon

Wells e Oliveira. O tema da mediação, da intermediação, das trocas e das relações

interpessoais está presente em toda condição humana como também transversaliza as

questões da aprendizagem e do desenvolvimento, caracterizando-se como objeto de discussão

em diferentes orientações teórico-metodológicas. Esta pesquisa se fundamenta nas teorias

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interacionistas como a de Perret-Clermont, com abordagem históricocultural e em Vigotsky,

Wertsch, Luria e Leontiev, para investigar sobre propriedades da mediação e efeitos no

processo de internalização com apropriação pelos alunos. São considerados como objeto deste

estudo as representações de poder e de autoridade simbólicos dos recursos e instrumentos de

mediação bem como as possibilidades de internalização dos conteúdos com apropriação, pelos

alunos, na aprendizagem de língua.

A mediação do professor e a criatividade nas produções dos alunos dos anos

iniciais do ensino fundamental

Prof. Dra. NoeliReck Maggi

Descrição: O presente estudo investiga as formas de mediação do professor na

proposição de atividades docentes e a criatividade nas produções dos alunos dos anos iniciais

do ensino fundamental. Esta pesquisa busca nos estudos realizados pelos teóricos da

psicologia e da educação conceitos e princípios que fundamentam a complexidade do tema

sobre o desenvolvimento e aprendizagem da criança. O processo de interação entre sujeito e

objeto pode ser mediado por instrumentos e recursos de modo a possibilitar a aprendizagem

com criatividade. O significado e o sentido atribuídos aos objetos e situações são fenômenos

relacionados às funções mentais superiores e se desenvolvem com os dispositivos da

mediação através da linguagem. Esta pesquisa será abordada tendo como referencial de base

as teorias interacionistas como a de Perret-Clermont, com abordagem histórico-cultural como

a de Vigotsky, Wertsch, Luria e Leontiev. São considerados como objeto de estudo nesta

pesquisa a criatividade nas produções escritas dos alunos dos anos iniciais do ensino

fundamental e as propostas de atividades mediadas pelos professores.

2. GRUPOS DE PESQUISA Docentes do Curso de Letras atuam como líderes de Grupos de Pesquisa cadastrados

no CNPq, a saber:

O agir em linguagens

Líder do Grupo: Prof. Dra. Dinorá Fraga

O grupo faz parte de uma rede de pesquisadores internacionais ligados ao

ISD(Interacionismo Socio-Discursivo), envolvendo os seguintes paises:

Suiça,Argentina,Portugal,França. No Brasil , passamos a fazer parte do nucleo de Porto Alegre,

juntamente com a Unisinos.O tema proposto -Agir de Linguagens pontuará aspectos muito

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recentes nas investigações brasileiras e internacioanais como o corpo, o sincretismo, os

ambientes virtuais, as redes sociais e as figuras de ação nos jogos digitais e nos processos de

formação de professores.

Estudos de literatura na cultura: relações entre estética e política

Líder do Grupo: Prof. Dra. Rejane Pivetta de Oliveira

O grupo reúne professores, pesquisadores e estudantes, com interesse na discussão

sobre a literatura como prática cultural e política, no espaço das relações sociais entre sujeitos,

grupos e comunidades. Trata-se de pensar a literatura não nos termos de uma enunciação

individual e subjetiva, como relação privada do leitor ou do escritor com o texto, mas de explorar

formas de interação estética que levem em conta as práticas cotidianas e coletivas de relação

com os textos, bem como os mecanismos sociais e culturais de produção, circulação e

recepção das obras, evitando, assim, a asserção de um parâmetro único e particular de

definição do literário. Entre as repercussões do Grupo estão orientações de teses, dissertações

e pesquisa de iniciação científica; supervisão de pós-doc; publicações; organização de eventos;

participação em congressos; convênios interinstitucionais; atividades de extensão.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o

processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma

indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve

atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é

construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia

interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição

as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento

profissional engajado ao contexto e à realidade sociais contemporâneos. É também, a

extensão, o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto

da sociedade civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na

106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

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(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à

sociedade organizada, através da interação contínua;

(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração

entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural

e ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de

nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus

cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do

conhecimento a toda comunidade;

(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à

rapidez das mudanças do nosso tempo;

(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de

integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais

constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a

Extensão Universitária no UniRitter desenvolve programas de extensão afetos à Pró-Reitoria

de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (ProPEx). O princípio da indissociabilidade também

se expressa através da atuação do Curso de Letras nos demais cursos deste Centro

Universitário, em atividades de apoio institucional, como a atuação dos docentes como

professores de língua portuguesa em outros cursos, e no envolvimento de alunos em atividades

de revisão e assessoria linguística e monitorias de língua portuguesa para alunos estrangeiros

em estágios no UniRitter.

O envolvimento em projetos de extensão leva professor e aluno a observar e questionar

as práticas político-sociais e interferir nessa realidade. Os projetos extensionistas integram as

atividades desenvolvidas em dois programas, o Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita e

o Programa de Liberdade pela Escrita, por exemplo, algumas já com dez anos de existência,

como a Sexta-feira do Professor.

Programas extensionistas

Projeto de Formação de professores Trilhando os caminhos da leitura e da escrita

Seminário Trilhando os Caminhos da Leitura e da Escrita

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Assessoria à elaboração de projetos de leitura e escrita nas escolas. Apresentação das

atividades do ano passado e das propostas do próximo ano.

Responsáveis: Maria Luiza Moreira - Assessoria CAT e Neiva M. T. Gomes -

Assessoria ÁREA;

Oficinas

Interação com o blog Ministrante: Miguel López da Silveira

Oficina Sensibilização para a leitura na escola Ministrante: Rejane Pivetta

Oficina Narrativas digitais, jogos digitais e literatura fantástica Ministrante: Christopher

Robert Kastensmidt.

Oficina Poesia em sala de aula Ministrante: Roberto Medina 39

Oficina Literatura: uma alternativa para a resolução de conflitos?

Socialização dos projetos desenvolvidos nas escolas

III Seminário Trilhando os Caminhos da Leitura e da Escrita.

Socialização de projetos pelos professores das escolas, atividade seguida de debates

com especialistas convidados. Participação de todos os professores das escolas e demais

envolvidos no projeto.

Proposta de organização de livro com projetos e resultados. Responsáveis:

professores coordenadores do projeto Trilhando os caminhos da leitura e da escrita, Maria

Luiza Moreira, Neiva M. T. Gomes, Regina Silveira, Karine Miranda Campos - UniRitter; Profª

Miriam Canfield - 1ª CRE. Publicação: parceria 1ª Coordenadoria e Ed. UniRitter.

Sexta-feira do Professor e a Literatura: propostas de Ensino Interdisciplinar

Em continuidade ao Projeto Extensionista Sexta-feira do Professor no UniRitter,

realizado no UniRitter de 2005 a 2013 7ª., 8ª., 9ª. edição 2011, 2012, 2013, e coordenado pela

mesma proponente, o Projeto de Extensão SEXTA-FEIRA DO PROFESSOR E A

LITERATURA: PROPOSTAS DE ENSINO INTERDISCIPLINAR inseriu-se a partir de 2014

junto ao Ensino e à pesquisa Literatura, imaginação criadora e concepções da natureza:

animismo, ciência e sociedade e, em 2015, Literatura, imaginação criadora e concepções

da natureza: animismo, ciência e sociedade. Com a modificação que então se propôs, os

encontros não mais se realizaram a cada última sexta-feira dos meses do ano letivo nas

dependências do UniRitter, campus Zona Sul, mas ocorre com a pesquisa e a elaboração de

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atividades levadas a reuniões e oficinas de professores, de acordo com interesse das escolas

da rede pública estadual. Pretende-se, dessa maneira, contribuir com projetos interdisciplinares

nas escolas, com a leitura de obras da literatura brasileira, com atividades propostas sobre os

contos de fadas, sobre as lendas, propostas interdisciplinares que se estendem a obras de

literaturas africanas de língua portuguesa. Para Kleiman e Moraes, em Leitura e

Interdisciplinaridade, a leitura deve ser “a atividade que, por sua natureza integradora de

saberes e constitutiva da construção de novos saberes, pode vir a exercer esse papel na

escola”, e a interdisciplinaridade “questiona a fragmentação e a linearidade do conhecimento”

(1999, p.14 e 22). Como objetivo específico do trabalho extensionista ora proposto pretende-

se identificar a diversidade cultural apresentada nas obras de literatura africana de língua

portuguesa; estabelecer relações interdisciplinares na obra Uma escuridão bonita, do angolano

Ondjaki; e adaptar esses conhecimentos à linguagem dos surdos, de acordo com a Língua

Brasileira de Sinais (LIBRA), como possibilidade para implementação da LDB nas escolas, que

prevê o desenvolvimento de “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas

necessidades” (LDB, p. 33)”. A metodologia prevê o estudo qualitativo dos assuntos

pesquisados, desdobrados em duas etapas a saber: Etapa 1, trata da identificação e dos mitos,

crenças populares e linguagem dos provérbios. Agrega-se, como objeto de estudo, a releitura

das lendas de Macunaíma, publicadas recentemente por Mario Bag, para o público infanto-

juvenil. Como apoio teórico-crítico de Câmara Cascudo, verifica-se na obra de Mário de

Andrade a geografia dos mitos indígenas e afro-brasileiros, bem como a linguagem dos ditados

populares, vinculada a diferentes etnias. A Etapa 2 compreende o estudo da obra de Ondjaki

com a sua tradução para LIBRAS. Como resultado parcial, delineia-se um quadro em que os

elementos pesquisados sugerem atividades interdisciplinares, como opção para o ensino de

literatura, atrelado à língua portuguesa, à história, à geografia e às ciências naturais. Com isso,

a pesquisa oferece uma rede de possibilidades para o cumprimento da LDB em seus

desdobramentos, Lei 10.639/2003 e Lei 11.645/2008, como parte da pesquisa. Em sua

segunda etapa, a pesquisa oferece possibilidades também para o desdobramento da LDB no

que diz respeito ao trabalho junto a grupo de professores sobre a tradução da obra infantil de

Ondjaki para LIBRAS.

Modalidade de Atuação: Comunitária

TURISMO E LITERATURA: memória cultural identitária, animismo e ciência

Responsável: Regina da Costa da Silveira

Por seu caráter interdisciplinar, o projeto de pesquisa TURISMO E LITERATURA:

memória cultural identitária, animismo e ciência alinha pesquisa, extensão e ensino na

Universidade com o objetivo de oportunizar conhecimento, ilustrando com a produção artístico-

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literária os caminhos do turista na Capital e no interior do RS. Ao tratar da memória cultural

identitária, verifica-se a anima - presente nos mitos e também na história dos lugares -, que é

reencenada pela imaginação criadora do artista da palavra em narrativas orais e escritas, seja

na produção literária em prosa e verso, seja nas canções. Com metodologia qualitativa e

quantitativa, o projeto prevê, em seu primeiro passo, a seleção de textos literários que

representem, em seus temas e enredos, lugares da Cidade de Porto Alegre e do interior do

Estado do RS; estão previstas ações como visitação, entrevistas, quantificação e análise dos

dados, observados nos espaços visitados e obtidos pelas entrevistas, a serem examinados à

luz do corpus literário e aparato teórico-crítico selecionados. No segundo passo, será produzido

um documentário para o conhecimento sobre as pessoas e sobre o imaginário coletivo dos

lugares; serão confeccionados mapas que deem mostras do imaginário coletivo e orientem as

pessoas em seu itinerário cultural, quando em visita à Capital e ao interior do Estado do RS.

Nesses mapas, o turista encontrará os locais de visitação, associados às narrativas orais, às

indicações de obras literárias, lugares que, de modo especial, encontram-se animados por

mitos, por temas culturais e representações histórico-geográficas. Trata-se da produção de

mapas que contemplam a geografia e a história dos lugares pela via da imaginação criadora

dos artistas da palavra (poema, conto, romance, dramas e canção), para ilustrar os caminhos

dos visitantes, no intento de recuperar a memória desses lugares. O projeto interinstitucional e

interdisciplinar reúne profissionais, mestrandos e doutorandos do PPGLetras UNIRITTER, e

estabelece parcerias com profissionais e estudantes da UFRGS; oportuniza a ligação entre

grupos de visitação e representações literárias - expressões simbólicas e identitárias do lugar;

conta também com professores capacitados para tradução bilíngue (português-inglês e

português-espanhol) sempre que necessário.

Modalidade: Cultural

Situação: Atual - Baú de Memórias

Responsável: Regina da Costa da Silveira

Descrição: O Projeto de extensão Baú de Memórias, existente desde 2006, reúne

semanalmente pessoas com mais de 60 anos, sob a orientação de Itália Falceta da Silveira,

Bolsista Voluntária egressa do Curso de Letras UniRitter, e tem como objetivo ler e escrever

sobre vivências poéticas e memórias do grupo. Das leituras indicadas, destacam-se contos do

moçambicano Mia Couto, do brasileiro Simões Lopes Neto e dos poetas Mario Quintana,

Armindo Trevisan, Maria Carpi, entre outros. Alunos envolvidos: Graduação: (1). Integrantes:

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Regina da Costa da Silveira - Coordenador / Itália Maria Falceta da Silveira – Integrante Egressa

do Curso de Letras UniRitter.

Modalidade: Comunitária

A abertura do Curso de Letras para acolher esses e outros projetos de caráter

extensionista atende a demandas socioculturais, ao mesmo tempo em que contribui para a

formação do futuro profissional, levando-o a conhecer a realidade e interagir com ela.

Literatura, História, Cultura e Ensino: uma rede de possibilidades para o cumprimento

das leis (Lei 10.639 e Lei 11.645)

A educação formal brasileira, organizada sob a Lei 9.394, (Lei de Diretrizes e Bases),

sofreu alterações com as leis 10.639/03 e 11.645/08, as quais determinam a inclusão de temas

como pluralidade cultural e desigualdades raciais e de gênero nos níveis básico e médio de

educação. Mais especificamente, as referidas leis tornam obrigatórios o ensino de História e

Cultura Africanas e Afro-Brasileiras e Indígenas – respectivamente. Neste sentido, ressalta-se

a necessidade de formação dos docentes para o trabalho com estes temas e de mudança na

estrutura dos currículos educacionais.

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MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-

GRADUAÇÃO

A integração entre graduação e pós-graduação se efetiva primeiramente pela forma

como os cursos de pós-graduação são propostos, a partir da consolidação do trabalho na

graduação e na pesquisa docente. Vários dos professores que atuam na Pós-Graduação

atuam também na Graduação, o que facilita a interação e a integração entre os dois níveis

de ensino. Os cursos de pós-graduação –Produção e Revisão Textual: assessoria linguística

e comunicação e Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa – apresentam-se como um

prolongamento das concepções e dos objetivos da graduação. Os cursos expressam tanto

a preocupação com a formação complementar do docente quanto com a formação de

profissionais aptos a atuar em outras áreas em que o conhecimento linguístico e as

habilidades a ele relacionadas são pressupostos.

Essa integração evidencia-se, ainda, na atuação dos proponentes dos cursos. Os

professores que pensaram e elaboraram os projetos dos Cursos de Pós-Graduação são

também os responsáveis pelo preparo e execução curricular da graduação. A vinculação

entre as instâncias não se dá, entretanto, de forma automática, pois é mediada e alimentada

pelas próprias pesquisas docentes, que tanto resultam do trabalho nesses níveis, quanto

contribuem para o aprimoramento acadêmico. Além disso, vários professores fazem parte

do corpo docente do Mestrado e do Doutorado em Letras, evidenciando a integração da

graduação com a pós-graduação.

3. Pós-Graduação Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado

No âmbito da integração entre o Programa de Pós-Graduação e a Graduação em Letras,

destacam-se as seguintes modalidades de atividades:

Atuação dos professores na graduação e no PPGL

Em 2014, dos 16 professores permanentes do programa, 88% atuaram em disciplinas da

graduação. As duas professoras que não tiveram participação docente na graduação não

deixaram, no entanto, de estabelecer contato com os graduandos, através de orientação de IC.

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Orientação de Iniciação Científica

Todos os professores do PDLet têm vinculados aos seus projetos de pesquisa estudantes de

graduação, que atuam como Bolsistas de Iniciação Científica (BIC FAPERGS, CNPq, PROBIC,

BIC UniRitter).

Participação em Grupos de Pesquisa

Alunos bolsistas de IC e bolsistas voluntários participam das reuniões dos Grupos de Pesquisa,

atividade que contribui para o desenvolvimento de atitudes investigativas indispensáveis à

produção do conhecimento científico.

Orientação Bolsistas PIBID

Planejamento e orientação de bolsistas PIBID, envolvendo atividades e oficinas de ensino,

realizadas em escolas.

Estágio de Docência

Realização de estágio de docência por parte de mestrandos e doutorandos, que ministram

aulas nas disciplinas da graduação em Letras, oferecem cursos de extensão e oficinas.

Eventos acadêmicos

Os eventos promovidos pelo Programa, como minicursos, seminários, palestras, exposição e

oficinas, contam com a participação dos alunos da Graduação e dos cursos de Mestrado e

Doutorado.

Bancas de Qualificação e Defesa de Dissertação eTese

Alunos da graduação participam das bancas de qualificação e Defesa do PPG Letras, podendo

contabilizar como carga horária de Atividades Complementares.

Projetos de extensão

Os projetos de extensão coordenados por professores do stricto-sensu contam com a

participação conjunta de estudantes da graduação, mestrandos e doutorandos.

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Pós-Graduação Lato Sensu nas modalidades de especialização integrada e/ou subsequente à graduação

Atualmente são oferecidos dois cursos de especialização com um ano de aulas (360 h)

e período para elaboração de trabalho de conclusão, sob supervisão de um professor

orientador. Os cursos são: Produção e Revisão Textual: assessoria linguística e comunicação,

e Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa.

O curso Produção e Revisão Textual foi idealizado visando buscar alternativas que

possibilitem uma qualificação permanente dos profissionais que têm a linguagem verbal como

instrumento de trabalho. Nesse sentido, o Curso está estruturado em três módulos de cinco

disciplinas cada um. No módulo "Linguagem, cultura e arte" são trabalhadas as

disciplinas Aspectos gramaticais da língua portuguesa, Produção e Revisão do Texto Literário,

Estudo do estilo, Cultura e Sociedade na Era Digital e Formatação de Textos e Normas da

ABNT. No módulo "Assessoria linguística e comunicação" são trabalhadas as

disciplinas Gêneros Discursivos na Produção da Leitura e da Escrita, Produção e Revisão do

Texto Jornalístico, Produção e Revisão do Texto Empresarial, Produção e Revisão do Texto

Jurídico e Político e Estudo do Texto Argumentativo. No módulo "Produção e revisão do texto

acadêmico" são trabalhadas as disciplinas Produção e Revisão do Texto Acadêmico I: artigo e

resenha, Metodologia de ensino e pesquisa acadêmica, Gestão do desempenho profissional,

Produção e Revisão do Texto Acadêmico II: monografia, dissertação e tese e Tópicos de

Tradução. Além dessas disciplinas, os alunos realizam ainda, como trabalho de conclusão de

curso, a produção de um artigo, sob a supervisão de um professor.

O curso de Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa propõe o aprofundamento do

conhecimento das estruturas – pragmáticas, semânticas, sintáticas e fonético-fonológicas – da

língua inglesa e a integração desse conhecimento com as questões relativas ao ensino da

língua estrangeira. O curso está estruturado em módulos de duas disciplinas, constituídos, em

sua maior parte, de uma disciplina de língua e outra de ensino, metodologia ou aquisição da

L2. Cada disciplina enfatiza, de um lado, a especificidade linguística do tópico abordado e, de

outro lado, a implementação do tópico em sala de aula. Em suma, a estrutura do curso organiza-

se de forma a fazer frente a dois objetivos principais: 1) aprofundar o domínio linguístico e

metalinguístico dos participantes; 2) instrumentalizar os participantes para a aplicação, em sala

de aula, das principais teorias de aquisição e metodologias de ensino de língua estrangeira.

Com esse respeito, é importante ressaltar que a grade curricular do curso foi revisada com a

fim de estar em sintonia com os Referenciais Curriculares para o Estado do Rio Grande do sul,

que preconizam o uso do termo “Língua Adicional” em detrimento do termo língua estrangeira.O

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curso está organizado em seis módulos, compostos de duas disciplinas cada, pensadas de

modo integrado, enfatizando aspectos ligados à língua e ao ensino-aprendizagem da língua.

As disciplinas são: Metodologia de Ensino de Língua Adicional, Literatura e Cultura em sala de

aula, Tecnologias no Ensino, Ensino de Língua Inglesa para Crianças, Interação em sala de

aula, Tópicos de Fonética e Fonologia da Língua Inglesa, Introdução à Morfologia e Sintaxe da

Língua Inglesa, Tópicos de Semântica e Pragmática da Língua Inglesa, Leitura e Produção

Textual em Língua Inglesa, Teorias de Aquisição de Língua Adicional, Metodologia de Pesquisa

em Língua Adicional e Tópicos de Linguística Aplicada.

CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR

O Curso de Letras do UniRitter entende a disciplina de Estágio Supervisionado

como importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo uma etapa

na formação do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo

social no qual se desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se

caracteriza pela ação reflexiva que se desenvolve em etapas – observação,

problematização, investigação, análise do contexto, intervenção e reflexão embasada

em referencial teórico. Esse processo é expresso em dois relatórios, um para cada

disciplina de Estágio Supervisionado, que são concebidos como trabalho de conclusão

de curso.

As atividades da Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado,

de modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de

educação formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes

projetos e programas:

a) projetos pedagógicos a serem desenvolvidos em escolas públicas

(municipais e estaduais) ou privadas;

8. projetos ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas,

comunidades e instituições culturais;

9. projetos a serem desenvolvidos em centros e associações culturais nos

quais o uso da linguagem seja considerado habilidade fundamental para o exercício

profissional ou para a inclusão no universo letrado;

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10. projetos de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e

Cultura e ONGs que podem ser caracterizados como experiências que propiciem ao

estagiário a possibilidade de articular ensino e pesquisa.

Caracterização dos estágios supervisionados

A prática de ensino sob forma de estágio supervisionado tem sua preparação

iniciada nas disciplinas de práticas, desenvolvidas a partir do quarto semestre, e

efetiva-se nas disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, cada uma com 133 horas,

desenvolvidas nos dois últimos semestres do curso.

As duas disciplinas finais, chamadas propriamente de Estágio supervisionado,

orientam-se pelos seguintes objetivos, expressos também no Regulamento

Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados.

I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da

transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos

do exercício profissional afeto ao curso;

II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação

entre o currículo acadêmico e o mundo do trabalho;

III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional

através da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado e de sua

execução.

Regulamento para os estágios supervisionados

As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de

25 de setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, em substituição

aos dispositivos legais emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi

revogada, e que dá novos contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios

e os não obrigatórios; e pelo Regulamento Institucional de Estágios Curriculares

Supervisionados, aprovado na Câmara de Ensino de Graduação, na 60ª. Sessão;

aprovado no CONSEPE, na sua 1ª. Sessão e posteriormente no CONSUPE, na 111ª.

Sessão.

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Em consonância com a legislação e o regulamento institucional, as práticas

de ensino sob a forma de estágio supervisionado para Língua Portuguesa e Literatura

obedecerão ainda às seguintes determinações de ordem mais específica:

I - As práticas de ensino sob a forma de estágio supervisionado terão 114

horas, no mínimo, distribuídas em atividades específicas de orientação, discussão,

análise, prática docente, acompanhamento e avaliação.

II - A escolha do local em que será realizada a prática de ensino poderá ser

feita pelos alunos, respeitando a política de integração com a comunidade e

privilegiando o desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos para

a realização de atividades de estágio devem estar localizados preferencialmente nos

bairros próximos a este Centro Universitário, quais sejam, Centro, Cidade Baixa, Bom

Fim, Rio Branco, Menino Deus, Azenha, Partenon, Teresópolis, Cavalhada, Cristal,

Tristeza, Vila Assunção, Ipanema, Vila Nova, Restinga e escolas da Grande Cruzeiro.

III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha

de horário não coincidente com o horário de aula.

IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio

nos dias e horários combinados, assinando o ponto a ele destinado pelo

estabelecimento, além de preencher a ficha de frequência fornecida pela Faculdade.

V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos

institucionais, bem como as instruções que lhe forem transmitidas.

VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola ou órgão

competente para utilização de informações e documentos de que necessita para

conhecimento da realidade escolar.

VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura

profissional, mantendo as relações interpessoais num nível de cortesia e ética.

VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais

e levará em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do

Plano de Estágio Discente.

IX. As práticas de ensino sob a forma de estágio supervisionado não envolvem

nenhum vínculo empregatício, nem direito à remuneração.

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X. O estagiário(a) elaborará, no final de cada um dos estágios, um relatório

individual no qual desenvolverá reflexivamente, com embasamento teórico-prático,

aspectos observados no contexto escolar em relação ao funcionamento da rotina da

escola e da sala de aula e aspectos vivenciados durante os períodos de monitoria e

prática de ensino.

Competências dos envolvidos nos estágios supervisionados

São competências do(a) coordenador(a) de Estágio supervisionado em

português e literatura:

11. Zelo pelo cumprimento do Plano de Estágio Discente no seu

regulamento, metodologia e supervisão.

12. Agilização de um sistema completo de informações sobre os

estágios realizados, envolvendo atividades nas escolas de estágio e na

Faculdade e outras informações que se fizerem necessárias.

13. Desenvolvimento de atividades que envolvam a correção de

desvios e reforço dos aspectos positivos referentes aos estágios.

14. Realização de reuniões periódicas com os(as) professores(as)

responsáveis pelos estágios.

15. Zelo pelo adequado arquivamento e guarda de instrumentos de

registro que deverão permanecer na Faculdade.

16. Assessoramento à coordenação e direção do curso em assuntos

referentes ao estágio.

São competências dos(as) professores(as) responsáveis pela Estágio

supervisionado de Língua Portuguesa e Literatura:

17. Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia

e supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.

18. Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica

didático-pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica.

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19. Colaboração com os(as) estagiários(as) na escolha da instituição,

conveniada ou não, onde será realizado o estágio, bem como no seu

encaminhamento.

20. Supervisão dos(as) estagiários(as) nas modalidades de funcionamento

previstas na metodologia.

21. Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a

regulamentação do estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na

metodologia.

22. Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro

das atividades de estágio.

23. Proposição à coordenação de estágio e/ou de curso de sugestões

para melhoria do processo de estágio.

São competências dos estabelecimentos em que se realiza o estágio:

24. Recepção e apresentação dos(as) estagiários(as) à equipe diretiva,

professores e demais serviços da escola.

25. Apresentação dos documentos e informações necessários para

pesquisa sobre a realidade escolar.

26. Viabilização de um período de adaptação, observação e monitoria antes

do início do planejamento de projetos de estágio.

27. Viabilização de condições para a execução do estágio.

São competências dos professores regentes das classes das escolas do

estágio:

28. Apresentação de informações e assistência necessárias ao

desenvolvimento dos trabalhos.

29. Viabilização de diferentes situações para que os(as) alunos(as)

estagiários(as) vivenciem todo o funcionamento da Escola.

30. Acompanhamento do estagiário no planejamento de suas atividades.

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31. Participação na avaliação dos(as) estagiários(as) e assinatura em sua

ficha de frequência.

São competências dos(as) alunos(as) estagiários(as):

32. Pesquisa e análise da realidade escolar utilizando para isso várias

técnicas de coleta de informações.

33. Elaboração e execução de projetos de intervenção na realidade escolar,

a partir das necessidades constatadas, de acordo com o professor regente da classe.

34. Realização de todos os momentos de trabalho previstos pela disciplina.

35. Documentação do estágio através de relatório escrito conforme o roteiro

proposto pela Faculdade.

36. Avaliação do desenvolvimento do seu projeto de estágio e autoavaliação

do seu desempenho como aluno(a) estagiário(a).

37. Participação dos encontros na Faculdade bem como do Seminário de

fechamento das Estágio supervisionado.

Metodologia para os estágios supervisionados

A realização do estágio segue as seguintes etapas:

38. Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das

teorias dos conteúdos básicos do Curso de Letras e das teorias que sustentam a

formação profissional, utilizadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta

pedagógica da Escola.

39. Planejamento de atividades docentes em instituições da comunidade

durante o período regulamentar de estágio, com base nas necessidades de

desenvolvimento dos alunos e nos demais aspectos da realidade observada. Tais

atividades deverão ser registradas em relatório.

40. Investigação e acompanhamento do processo de construção do

conhecimento dos (as) alunos(as), através de uma intervenção didático-pedagógica

desafiadora e problematizadora no ensino de Línguas e Literaturas.

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41. Desenvolvimento do trabalho docente, abrangendo as diferentes áreas

do conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da

complexidade das situações educacionais.

42. Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura

investigativa, em relação à prática didático-pedagógica.

Avaliação do Estágio A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta os critérios,

expressos nas fichas abaixo:

Ficha de avaliação do aluno estagiário

Preenchida pelo professor da disciplina de Estágio

CRITÉRIOS Grau

máximo AVALIAÇ

ÃO

Frequência e comprometimento demonstrado nas sessões de orientação.

1,0

Participação em atividades relacionadas ao eixo do semestre - exercício profissional

1,0

Do Projeto: apresentação na data pré-estabelecida, organização formal e funcional

1,0

Leituras e discussões em sala de aula de textos básicos sobre o ensino-aprendizagem de língua adicional no Ensino Médio.

1,5

Desempenho do estagiário em termos de expressão linguística (oral e escrita) na sala de aula, de relação professor/aluno, de qualidade do material, e de adequação ao Projeto. Adequação de procedimentos em relação às orientações e às necessidades pedagógicas durante a experiência de estágio

1,5

Elaboração e apresentação, nas datas previstas, do Relatório (língua padrão). Formatação, autoria, adequação linguística, estrutura completa.

2,0

Nível qualitativo das reflexões apresentadas no relatório e fundamentação teórica.

1,0

Seminário: participação e contribuições; resenhas apresentadas.

1,0

Grau Final

b) Ficha de avaliação do(a) aluno(a) estagiário(a) pela escola

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Ao final do estágio supervisionado do(a) aluno(a)

___________________________________________________________________,

consideramos oportuno realizar uma avaliação das atividades desenvolvidas nessa

Escola. Gostaríamos de contar com seu pronunciamento a respeito da referida

experiência nos seguintes aspectos:

43. INTEGRAÇÃO NA ESCOLA (relações interpessoais, disponibilidade e

colaboração, contribuições teórico-práticas, comprometimento com normas,

pontualidade)

_____________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_

44. PLANEJAMENTO E PRÁTICA DOCENTE(Elaboração de um projeto didático

adequado às necessidades da turma e da escola; intervenção pedagógica

desafiadora e problematizadora; investigação e acompanhamento ao processo de

construção de conhecimento dos alunos; flexibilidade para lidar com imprevistos;

manejo de classe, estabelecimento de vínculo afetivo significativo com os alunos)

_____________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

_

3. CONTEÚDO (Adequação à realidade da turma; metodologia; estratégias

utilizadas)

_____________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

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___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES

______________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Porto Alegre, ______ de ________________________ de __________.

Assinatura do(a) avaliador(a)

Supervisão dos Estágios Supervisionados

A supervisão das práticas de ensino e estágios supervisionados de Língua

Portuguesa e Literaturas ficará a cargo de professores responsáveis, os quais desencadearão

ações de supervisão junto aos(às) alunos(as) estagiários(as) da seguinte forma:

a) Atividades iniciais

I. Reuniões individuais com professores da prática de ensino tendo como objetivo:

45. auxiliar no encaminhamento às escolas de estágio e na elaboração do

planejamento do estágio;

46. analisar as orientações teórico-metodológicas que sustentam a ação do

docente;

47. analisar os documentos que compõem as atividades e registro da prática de

ensino.

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b) Atividades de Desenvolvimento

1. Encontros semanais em sala de aula com alunos para orientação,

acompanhamento e avaliação do processo de estágio em todas suas modalidades de

funcionamento, oportunizando relato de experiências, sugestões de ações, busca de

alternativas de solução para os problemas que se apresentarem.

2. Seminários, preparação, apresentação e relato de discussão de leituras sobre

temas selecionados em comum acordo e pertinentes à especificidade do estágio.

3. Visitas às escolas de estágio para acompanhamento das atividades dos (as)

estagiário(as) bem como para entrevistar os profissionais que integram a direção e os

serviços.

4. Revisão periódica dos registros escritos de forma a reforçar aspectos positivos

e orientar as etapas seguintes do processo.

c) Atividades de Encerramento

48. Análise conjunta das fichas de avaliação realizada pela escola de estágio e de

autoavaliação do aluno.

49. Avaliação do Relatório.

50. Seminário final de encerramento do Estágio para integração e troca de

experiências.

Observações:

1) os alunos que realizarem práticas pedagógicas (intervenção) em ambientes de

educação não-formal deverão acompanhar a rotina de uma escola regular, percorrendo nela

as seguintes etapas: investigação da realidade escolar, observação (4 horas) e monitoria (+ 2

horas, no mínimo). O registro dessas etapas, acompanhado da reflexão sobre a realidade

observada e proposição de alternativas para o ensino, deverá integrar o relatório de prática de

ensino.

2) apenas uma das práticas, a de ensino fundamental ou a de ensino médio, poderá

ser realizada em ambiente de educação não-formal; a outra tem de ser necessariamente

realizada nas escolas de educação básica das redes públicas, estadual ou municipal, ou da

rede privada;

3) as atividades de estágio supervisionado poderão ser realizadas em duplas, desde

que ambos os alunos participem integralmente de todas as etapas. Na prática efetiva de sala

de aula, deve ocorrer o revezamento das funções de regência de classe e observação. O

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momento de observação do desempenho do colega deverá ser objeto de uma reflexão que

será registrada no relatório.

As atividades de estágio supervisionado são registradas ao final do semestre em

forma de relatório, dividido em duas partes. A primeira delas deverá conter resenhas e/ou

resumos das leituras obrigatórias da disciplina. Na segunda parte, o aluno deverá registrar

atividades de observação, monitoria e regência de classe e apresentar reflexões sobre cada

uma das etapas. Integra ainda as atividades de estágio supervisionado um seminário de leitura

e prática de ensino realizado na última semana de cada semestre letivo.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de XXX do

UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização

curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As atividades

complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como

foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.

O documento fundamental que regula no UNiRitter a proposição desse componente curricular

do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de Integralização

Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em

conjunto. Destaca-se que esse regulamento está em sintonia com a Resolução CES/CNE nº

4/2005, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza atividades complementares nas DCN do

Curso de Administração.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes

gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento

do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em

particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e

estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se

a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos

que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao

final do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular,

que viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa

exigência neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.

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O Curso de Letras desenvolve as atividades complementares de integralização

curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla

uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,

favorecem um patamar superior de performance.

As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da

Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e

experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a

prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de

permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com

o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também

permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados

por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização

permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sócio-cultural, ligados à atualidade renovada e não

contemplados previamente na estrutura curricular do curso.

Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência

e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada

autonomia intelectual e profissional.

No anexo D, apresentamos a resolução que define a oferta e contabilização de

atividades complementares no Curso de Letras, em conformidade com as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, definidas no Parecer CNE/CES nº 492/2001:

Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas

manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;

Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional,

social, histórico, cultural, político e ideológico;

Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e

literárias, que fundamentam sua formação profissional;

Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho;

Percepção de diferentes contextos interculturais;

Utilização dos recursos da informática;

Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e

aprendizagem no ensino fundamental e médio;

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Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos

conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

As atividades complementares de integralização curricular, presentes nas estruturas

curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter e também no Curso de Letras, são ações

pedagógicas que objetivam o aprofundamento das temáticas estudadas e o enriquecimento

das vivências acadêmicas. Essas atividades têm como objetivo atender às demandas dos

estudantes e desenvolver suas potencialidades individuais, com especial atenção ao

conhecimento científico.

As atividades complementares do UniRitter orientam-se pelas Diretrizes para as

Atividades Complementares de Integralização Curricular no Uniritter, instrumento institucional

que caracteriza e define modalidades, estabelece critérios, rotinas de matrícula e de registro

acadêmico, bem como os fluxos operacionais decorrentes. Encontram-se regulamentadas no

Regimento das Atividades Complementares de Integralização Curricular no

UniRitter,consideradas a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos diferentes cursos de graduação e as próprias diretrizes

institucionais, tendo os seguintes princípios orientadores:

- diversificação das opções oferecidas aos acadêmicos, a fim de que possam atender

às necessidades da educação profissional;

- flexibilização curricular em termos de conteúdo, metodologia, dinâmica e processo, em

diferentes modalidades de atividades;

-inserção das atividades complementares juntamente com outras atividades

acadêmicas na estrutura curricular dos diferentes cursos;

- integração dos cursos de graduação da instituição, de maneira a permitir que os

estudantes possam participar das diversas ofertas do UniRitter;

- aproveitamento de atividades desenvolvidas em outras instituições de ensino superior,

desde que autorizadas previamente pela Coordenação do Curso por serem pertinentes e

coerentes com as atividades de graduação, a fim de superar a formação endógena;

- possibilidade do desenvolvimento da autonomia do acadêmico na busca de sua

formação na graduação;

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- incentivo à formação continuada dos futuros profissionais.

No Centro Universitário Ritter dos Reis são aceitas como atividades complementares

as seguintes modalidades:

– disciplinas regulares da Instituição e de outras Instituições de Ensino Superior;

- monitorias de ensino;

- monitorias de extensão;

– cursos complementares;

- cursos de extensão;

- cursos de línguas e linguagens;

- iniciação científica;

- seminários bibliográficos;

- eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;

- participação em apresentação de trabalhos de conclusão de Curso de Graduação e de

monografias de cursos de graduação e de Pós-Graduação;

- prática complementar;

- intercâmbios educacionais;

- produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;

- participação em concursos;

- viagens orientadas de estudos;

- visitas orientadas;

- participação em órgãos colegiados.

Disciplinas regulares da instituição e de outras instituições de ensino superior cursadas

pelo aluno são consideradas atividade complementar, assim como disciplinas opcionais do

próprio Curso (cursadas além do mínimo obrigatório exigido na estrutura curricular). As

disciplinas do mesmo curso de graduação em outra Instituição, em caso de transferência,

também podem ser aproveitadas nessa modalidade, desde que observados os requisitos

específicos de cada curso e atendidos os critérios definidos previamente.

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As monitorias de ensino são atividades vinculadas ao ensino de graduação realizadas

por alunos junto a disciplinas, departamentos, eixos temáticos, núcleos, laboratórios e acervos,

comissões, etc. e podem implicar o desenvolvimento das seguintes atividades:

- levantamento e montagem de materiais para aula;

– apoio das atividades do professor em sala de aula;

- catalogação e registro de atividades curriculares;

– atividades de apoio pedagógico aos alunos da graduação do UniRitter;

– outras atividades compatíveis com suas funções.

As monitorias de extensão são atividades realizadas por alunos do UniRitter vinculadas

aos programas e projetos de extensão, incluindo-se nesta modalidade as atividades vinculadas

aos projetos de extensão Liberdade pela escrita, Sexta-feira do professor e Baú de Memórias,

aos Projetos do Comitê ProLer UniRitter Porto Alegre, e ao programa de aprendizagem de

inglês Laureate English Program, entre outros.

Os cursos complementares têm por objetivo aumentar a compreensão e

habilidade em disciplinas específicas e são dirigidos ao estudante de graduação regularmente

matriculado nos cursos do UniRitter.

Os cursos de extensão e as oficinas objetivam aumentar a compreensão e a habilidade

do estudante em temas específicos.

Os cursos de línguas e linguagens, atividades próprias ao curso de Letras, e disciplinas

de outros cursos desta instituição são consideradas como atividades complementares, assim

como os cursos de língua estrangeira no próprio UniRitter ou em instituições de ensino ou

entidades conveniadas, desde que cursados durante a graduação.

As atividades de iniciação científica estão sujeitas a regulamento próprio. Os seminários

bibliográficos consistem na leitura de obras da área do curso de graduação ou correlata, sob a

orientação de um professor.Os textos para a leitura são sugeridos pelos professores e

indicados na inscrição da atividade. Ao final do semestre, o professor orientador avalia o grupo

de alunos inscritos na atividade, que devem obter aproveitamento satisfatório. A carga horária

dos seminários bibliográficos parte de 19 (dezoito) horas e pode ser multiplicada, de acordo

com a complexidade e extensão da obra lida.

São considerados eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos as seguintes

modalidades:

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– seminários, simpósios, congressos, encontros, colóquios, painéis, palestras,

conferências, jornadas, oficinas, mostras e feiras, exposições, minicursos, salões.

A participação dos alunos nessas atividades pode realizar-se em três categorias:

– ouvinte ou participante;

– ministrante ou apresentador;

– organizador ou colaborador.

A participação na apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de

monografias de pós-graduação lato ou stricto sensu consiste em assistir a apresentação e a

defesa desses trabalhos, dentro de temáticas afins ao curso de graduação do aluno e

posteriormente elaborar relatório a partir da sessão assistida. São considerados nessa

modalidade as seguintes apresentações:

- trabalhos de conclusão de curso de graduação;

- monografias de especialização lato sensu;

- qualificação de projetos de stricto sensu;

- defesa de dissertações de mestrado;

- defesa de teses de doutorado.

A prática complementar consiste em estágio realizado em ambientes e instituições que

disponibilizem a oportunidade de experiência profissional. A Lei 11.788, de 25 de setembro de

2008, trata dos estágios no território brasileiro, em substituição aos dispositivos legais

emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi revogada, e passa a dar novos

contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não obrigatórios. Em relação

aos estágios não obrigatórios, como prática complementar, o Curso de Letras do Centro

Universitário Ritter dos Reis – UniRitter vem atendendo aos dispositivos legais, contemplando

tudo o que está previsto no novo ordenamento jurídico que trata da matéria, e cumprindo os

seguintes encaminhamentos:

(a) Indicação de professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário através da

Coordenação do Curso de Letras;

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(b) Elaboração de relatório de atividades previsto no dispositivo legal usando documento

próprio onde são verificadas as atividades desenvolvidas no estágio e sua sintonia com a

estrutura curricular do Curso de Letras.

Os intercâmbios educacionais são atividades bilaterais que compreendem convênios,

algumas modalidades de estágios e demais atividades que envolvam relação de parceria entre

o UniRitter e outras instituições. Os programas de intercâmbios educacionais, para serem

considerados atividades complementares, devem adequar-se a convênio existente e a projeto

do curso de graduação para o intercâmbio educacional.

As produções do aluno de cunho bibliográfico, técnico e artístico-cultural, também são

consideradas atividades complementares. As de produção discente de cunho bibliográfico

podem constituir-se em publicação de textos em Cadernos de Pesquisa Discente, anais,

boletins, jornais e outros meios de expressão e divulgação. A produção discente de cunho

técnico ou artístico-cultural pode constituir-se na participação em exposições, programação de

eventos, confecção de maquetes, criação ou apresentação literária, musical, teatral e outras.

A participação discente em concursos na área afim é reconhecida como atividade

complementar. Esses concursos podem ser de âmbito interno, local, regional, nacional e

internacional.

As viagens orientadas de estudos constituem-se em oportunidades de aprimoramento

e atualização através de visitas a países, regiões ou cidades que estejam desenvolvendo

soluções novas ou relevantes para a formação do acadêmico.

As visitas orientadas referem-se à visitação de obras fundamentais, cidades, conjuntos

históricos, regiões, empresas e instituições públicas e privadas que desenvolvem atividades

profissionais relevantes para a formação do acadêmico. São consideradas como atividades

complementares, não podendo integrar as atividades obrigatórias de nenhuma disciplina nem

fazer parte das atividades de prática profissional.

A participação em órgãos colegiados compreende a participação sistemática de alunos

como representantes do corpo discente em reuniões de órgãos colegiados existentes no

UniRitter, tais como, CONSUPE, CONSUN, Congregação, Conselhos de Representantes de

Turma, Conselho de Biblioteca, Departamentos ou Eixos Temáticos, Comissão de Avaliação.

Os acadêmicos devem cumprir suas horas-atividade respeitando um limite máximo de

50% (cinquenta por cento) para cada uma das modalidades. A carga horária cursada além do

mínimo exigido para atividades complementares é certificada no histórico escolar do aluno.

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As atividades complementares do Curso de Letras, num total de 228 aula, integralizam

a estrutura curricular e são definidas por esse Projeto Pedagógico do Curso de Letras, que

admite todas as modalidades elencadas.

Destacam-se, no Curso de Letras, como atividades complementares, palestras,

seminários e oficinas na área da Linguística e da Literatura. Salienta-se a Semana de Pesquisa

e Extensão, em sua décima edição em 2014, e o Seminário Internacional Linguagem, Interação

e Aprendizagem, evento bianual, ambos já consagrados do curso de Letras e que oportunizam

o contato com palestrantes de renome internacional, além do trabalho realizado em pesquisa e

extensão em nossa graduação e pós-graduação e experiências no meio acadêmico.

O Regulamento das Atividades Complementares da Instituição foi adaptado à vocação

do curso dando origem ao Regulamento das Atividades Complementares (Anexo D), que

confere a necessária clareza ao tratamento dessa questão.

A cada semestre são ofertadas ainda atividades extensivas (ao longo do semestre) e

intensivas (Escola de Verão e Escola de Inverno), cujo calendário é difundido aos seus usuários

através de divulgação em meio eletrônico.

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REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

O PPC do Curso de Letras – Português toma por base as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a definição de seu programa, perfil de egresso e formas de efetivação

de suas ações. De acordo com o Parecer CNE/CES nº 492/2001, o Curso de Letras

deve formar profissionais que tenham:

Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas

manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos.

Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,

educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico.

Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas

e literárias, que fundamentam sua formação profissional;

Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de

trabalho;

Percepção de diferentes contextos interculturais;

Utilização dos recursos da informática;

Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e

aprendizagem no ensino fundamental e médio;

Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos

conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

As disciplinas do Curso de Letras proporcionam o desenvolvimento do

domínio da língua portuguesa e das literaturas, neste caso especificamente aquelas de

língua portuguesa, não só através de reflexão teórica sobre a própria língua, como nas

disciplinas de Morfologia e Sintaxe, como também em várias atividades práticas e de

estágio, como nas disciplinas de Linguística e Ensino e Literatura e Ensino. As

disciplinas de Teoria da Narrativa, Literatura e Mídias e Tecnologias da Informação e

da Comunicação na Educação, por sua vez, buscam desenvolver a visão crítica e a

reflexão sobre as questões culturais, sociais, tecnológicas e especificamente

educacionais, elaborando conceitos para a aplicação nas disciplinas práticas e nos

Estágios Supervisionados. Os recursos de informática são utilizados na própria

ministração das disciplinas, como parte de seu programa quando semipresenciais e

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como apoio e em atividades programadas nas outras disciplinas. Seu domínio é

desenvolvido também junto aos métodos e técnicas pedagógicas nas disciplinas

práticas e de estágio. O desenvolvimento das atividades de graduação em ambiente

em que se associam a extensão e a pesquisa proporciona a integração de

competências e habilidades previstas nas Diretrizes Curriculares em consonância com

a missão da IES, de formar cidadãos éticos e profissionais qualificados.

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

O presente PPC do Curso deLetras leva em conta as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstaspela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela

Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata daEducação das Relações

Etnicorraciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos

afrodescendentes. Estas ações estão previstas nas disciplinas e atividades curriculares

do curso,de modo especial em:

Disciplinas de língua e literatura, onde aparece como tema de unidades

Desenvolvimento Humano e Social

Antropologia e Cultura Brasileira

Estudos Culturais, Identidades e Representações

Nas disciplinas de Estágio Supervisionado, os textos que normatizam e

orientam o ensino de língua e literatura são lidos, discutidos e analisados, destacando

a importância dos tópicos etnicorraciais na educação. Nas disciplinas de Literaturas de

Língua Inglesa são lidos, analisados e contextualizados textos narrativos e poemas

produzidos nos diferentes países de língua inglesa e contextualizados em relação às

questões etnicorraciais também em nosso país. Em Literatura e Internacionalização

são lidos também autores de Portugal, mas de modo especial autores de países

considerados hoje ex-colônias. Nas disciplinas de Escrita Criativa e Produção e

Revisão de Textos em Língua Portuguesa I e II, ao tratar da ortografia, o Acordo

Ortográfico enseja o estudo da Língua Portuguesa no mundo. Nessa direção,

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indispensável se torna falar da origem e da história da língua portuguesa. A

interdisciplinaridade, prevista pelas Leis 10.639 e 11.645, fica garantida pela

indissociabilidade dos estudos socioeconômicos e culturais pós-colonialistas. Justifica-

se, portanto, o conhecimento sobre a educação, a economia, as artes plásticas, a

música e a moda que provém do texto literário em suas representações, metáforas e

símbolos. Diante dessas representações, existem propostas de atividades práticas que

prevêm a confecção de produtos (filmes, quadrinhos, máscaras).

LIBRAS

A estrutura curricular contempla a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira

de Sinais como componente curricular obrigatório para o aluno. Na nova estrutura

curricular, a disciplina tem quatro (4) créditos, o equivalente a setenta seis (76) horas-

aulas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O Curso de Letras aborda as questões relacionadas às Políticas de Educação

Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e o Decreto Nº 4.281 de

25 de junho de 2002, na integração das questões de educação ambiental às disciplinas

do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Isso ocorre com atividades de

leituras previamente selecionadas, para apresentações e debates em aulas presencias

e em EaD, e com atividades práticas, elaboradas para aplicação em escolas e

ambientes de aprendizagem, nas seguintes disciplinas:

Todas as disciplinas de Literatura;

Linguística e Ensino;

Estágio Supervisionado I e II;

Morfologia, Sintaxe I e Sintaxe II.

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Dessa forma, o Curso de Letras enfoca temas importantes e necessários para

o século XXI, além de visar o atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs,

e preparar seus egressos para trabalhar com estes temas em sua future prática

didática.

EDUCAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL O Curso de Letras aborda as questões relacionadas ao Desenvolvimento

Nacional Sustentável, conforme o disposto no Decreto N° 7.746, de 05/06/2012 e na

Instrução Normativa N° 10, de 12/11/2012, na integração das questões de Educação

em Desenvolvimento Nacional Sustentável às disciplinas do curso de modo transversal,

contínuo e permanente, bem como na sua inclusão como conteúdo de disciplinas

práticas e de estágio. Isso ocorre com atividades de leituras previamente selecionadas,

para apresentações e debates em aulas presencias e em EaD, e com atividades

práticas, elaboradas para aplicação em escolas e ambientes de aprendizagem, nas

seguintes disciplinas:

Todas disciplinas de Literatura;

Educação de Jovens e Adultos;

Estágio Supervisionado I e II;

Morfologia, Sintaxe I e Sintaxe II.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS A Educação em Direitos Humanos, exigida em todos os níveis educacionais a

partir da Resolução nº 1 de 30 de maio de 2012, define, em seu Art. 7º, que a

abordagem seja transversal e interdisciplinar, disciplinar, ou mista, combinando ambas.

No Curso de Letras, as ementas, programas e trabalhos das disciplinas de Estudos de

Literatura e Língua e as atividades práticas e teóricas de preparação dos licenciados

para atuarem como futuros professores incluem de forma transversal e interdisciplinar

a Educação em Direitos Humanos, o que caracteriza a primeira abordagem. Além disso,

entre as disciplinas opcionais oferecidas aos alunos do Curso, estão Direito da Criança

e do Adolescente (DIR0953) e Direitos Humanos (DIR1020), componentes do currículo

do Curso de Direito em nossa instituição.

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CORPO DOCENTE

PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO O corpo docente do Curso é formado por professores com sólida formação

acadêmica, Mestrado e/ou Doutorado na área de Literatura ou Linguística, e

experiência profissional, tanto no ensino de graduação e pós-graduação, quanto na

gestão acadêmica, como participação em comissões, tais como a Câmara de Ensino,

a Comissão Permanente de Avaliação Institucional eos Núcleos de Extensão, entre

outras.

Como muitos dos docentes do curso de Letras estão ligados ao Mestrado em

Letras e ao Doutorado em Letras, o curso conta com um grande número de doutores,

e quase todos os professores possuem pelo menos Mestrado. Além disso, o corpo

permanente do mestrado e do doutorado, todos doutores, ministra disciplinas na

graduação. A maioria desses professores atua na instituição em tempo integral e com

participação na sua gestão, como nas Coordenações de cursos de pós-graduação lato

e stricto sensu.

Em termos de titulação e quantidade de docentes, o Curso de Letras possui

doze (12) professores, dos quais: cinco (5) são Mestres e sete (7) são Doutores. Em

processo de qualificação, há um (1) docente com Mestrado em andamento e três (3)

com Doutorado em andamento. Oito (oito) docentes trabalham em regime de tempo

parcial ou integral.

COORDENAÇÃO DO CURSO

As coordenações de curso têm suas funções na IES muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização,

coordenação, controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua

atuação é regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A

atualização desses dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como

parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as

atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela

educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto

5.733/2006 (Educação Superior).

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A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução

permitida. Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento

Geral vigente e no proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a

elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a avaliação institucional,

supervisionar o cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação docente,

discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho

alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes recebe um

olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção

aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e

Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política

Institucional de Ensino.

O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem

sua participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos

relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos

Superiores – CONSEPE e CONSUPE.

Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem

sempre do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos

integrantes que escolhe para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de

cada curso (de pesquisa, de pós-graduação, de ensino, de extensão e de avaliação

institucional).

No Curso de Letras, a Coordenadora, além da sua atuação definida

institucionalmente, faz parte do Núcleo Docente Estruturante, instância que, a partir

de discussões das condições do curso, análises dos eventos relevantes e resultados

dos processos de avaliação, define prioridades e estratégias para o Curso.

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COLEGIADO DO CURSO O Colegiado do Curso organiza-se de acordo com o Estatuto do UniRitter. As

reuniões do Colegiado oportunizam a discussão da proposta pedagógica do curso e

dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos

professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem

como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a

indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a

integração entre teoria e prática.

Os órgão colegiados do Curso de Letras são:

Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-

pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído, de

acordo com o artigo 33 do Estatuto pelos seguintes membros: o Reitor; Coordenador

de Curso, Coordenadores Setoriais, Coordenadores de Eixos Temáticos/Áreas de

Estudos ou Ciclos e por outros três professores indicados pelo CONSUPE quando a

Coordenação do Curso não estiver estruturada na forma descrita no inciso III, do

referido artigo da normativa institucional.

Congregação: conforme artigo 37 do Estatutoé o órgão colegiado da

Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso e é

composta pelo Reitor, que a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–Reitor de Graduação,

Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão, pelo Coordenador(es) de Curso, pelo corpo

docente, por um representante dos alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo

representante da Mantenedora.

Os docentes do Curso de Letras participam dos seguintes colegiados:

Câmara de Ensino (CamEn): vinculada à ProGrad, tem a seu encargo a

definição e operacionalização da Política Institucional de Ensino de Graduação e de

Pós-Graduação lato sensu, através dos Programas Institucionais de Apoio à Formação

e Qualificação Pedagógica Docente, de Apoio aos Discentes e de Educação a Distância

(EaD). A CamEn é coordenada pela Pró-Reitora de Graduação e integrada pelos

coordenadores setoriais de ensino de graduação e de ensino de pós-graduação lato

sensu de cada curso de graduação do UniRitter, pela coordenadora da Comissão

Própria de Avaliação (CPA) e pelos coordenadores de programas institucionais. Todos

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os coordenadores de curso de graduação do UniRitter são convidados a participar das

sessões da CamEn.

Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CamPesP): vinculada à ProPEx, a

CamPesP tem a seu encargo a definição e operacionalização das Políticas

Institucionais de Pesquisa, de Iniciação Científica e de Pós-Graduação stricto sensu e

os Programas Institucionais de Pesquisa Docente e de Iniciação Científica. É

coordenada pela Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão e integrada pelo coordenador

setorial de pesquisa de cada curso de graduação do UniRitter, coordenadores dos

programas de mestrado e doutorado e coordenadores de programas institucionais.

Câmara de Extensão (CamEx): também vinculada à ProPEx, a CamEx tem a

seu encargo a definição e operacionalização da Política Institucional de Extensão

Universitária, operacionalizada através dos Programas Institucionais de Educação

Continuada, de Relações Comunitárias e de Parcerias Institucionais. Coordenada pela

Pró-Reitora de Pesquisa e Extensão, é integrada pelo coordenador setorial de extensão

e atividades complementares de cada curso de graduação do UniRitter e pelos

coordenadores de programas institucionais.

Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE, órgão da

administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino,

a pesquisa e a extensão, é integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-Reitor;

Pró-Reitores; Direção Administrativa; Coordenadores de Unidade e de Curso; dois

representantes da Câmara de Ensino, eleitos por seus pares; dois representantes da

Câmara de Pesquisa e Pós-graduação, eleitos por seus pares; dois representantes da

Câmara de Extensão, eleitos por seus pares; um representante do Corpo Discente,

indicado pelo DCE.

Conselho Superior (CONSUPE): órgão colegiado de deliberação superior, de

natureza consultiva, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, é instância

máxima de deliberação e final de recurso. De representação ampla, é integrado pelo

Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores, Direção Administrativa, Coordenadores de Unidade

e de Curso, um representante do Corpo Docente de cada curso eleito por seus pares,

dois representantes do corpo técnico-administrativo, dois representantes discentes

indicado pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), um representante discente

indicado pelo Diretório Acadêmico de cada Faculdade, alternadamente, o Coordenador

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da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e um representante da Mantenedora. Reúne-

se pelo menos duas vezes por semestre.

NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida

de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não

apenas a Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de

tempo integral, mas envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia

de coordenação ampliada, em que o NDE é mais uma instância.

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de

Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto

de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e

parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do

Projeto Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para

articular os assuntos relativos à gestão do curso e operacionalização deste PPC.

O NDE do Curso deLetrasé composto pela Coordenação de Curso e por

docentes selecionados pela sua experiência e comprovado conhecimento,

envolvimento com este PPC, e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se,

mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso.

A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são

condições para integrar o mesmo:

a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou

doutorado);

b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);

c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;

d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;

e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no

Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

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O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Letrasé composto pelas

seguintes professoras:

1.Coordenadora: Profa. Me. Anelise Teixeira Burmeister – graduada em Letras

e Mestre em Letras;

2.Profa. Dr. Neiva Tebaldi Gomes - graduada em Letras, Mestre em Linguística

e Letras, e Doutora em Letras;

3.Profa. Dr. Leny da Silva Gomes - graduada em Letras, Mestre e Doutora em

Letras;

4. Profa. Dr. Regina Silveira da Costa - graduada em Letras, Mestre e Doutora

em Letras;

5 Profa. Dr. Rejane Pivetta de Oliveira - graduada em Letras, Mestre e Doutora

em Linguística e Letras;

6 Profa. Dr. Dinora Moraes de Fraga - graduada em Letras, Mestre em Letras,

e Doutora em Linguística.

Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o NDE do Curso de

Letras possui seis (6) professores, dos quais cinco (5) são Doutores.

NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de

desenvolvimento. A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação

Institucional que assegura a presença de atores fundamentais no processo de

qualificação da pedagogia universitária no UniRitter. Esses atores são docentes do

curso que exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se envolvem

diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação

institucional dos cursos.

Além dessa forma de desenvolvimento da política de qualificação docente,

aponta-se como muito importante a ação decorrente do Programa Institucional de

Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de

Graduação. Esse programa é desenvolvido através de três (3) formas especiais de

apoio aos professores, quais sejam:

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Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu;

Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia

universitária;

Apoio à participação em eventos técnico-científicos para a atualização na

docência ou na área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu, primeira forma

de capacitação do programa, é encontrado no artigo 12 do plano de carreira, sob a

forma de rubrica orçamentária para apoio à qualificação (CA). Para fazer jus à

concessão de horas semanais pela rubrica CA, no seu regime de trabalho, o professor

deve encaminhar à ProGrad, via coordenação de curso, sua solicitação dentro dos

padrões estabelecidos, acompanhada da comprovação da matrícula do docente no

programa stricto sensu.

A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido

programa é realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas

extensivamente durante os semestres letivos, como através de um seminário de

caráter intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). O Seminário de

Pedagogia Universitária constitui-se na mais recente ação de qualificação docente

tendo sido realizado janeiro e julho de 2009, contemplando uma parte geral e uma

específica. A parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma

parte específica, a cargo das Faculdades, de acordo com os resultados dos relatórios

de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos,

demanda o preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do

professor. Esse formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua

participação, previsão de substituição para aulas que deveria desenvolver no período

do evento, além dos custos solicitados. Após deferimento pela coordenação do curso,

o docente a encaminha à ProGrad, que toma as providências necessárias junto à

Direção Administrativa do Centro Universitário.

A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da

Biblioteca (livros, periódicos, filmes, etc.) mantém os docentes em constante contato

com as novas produções intelectuais.

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Além do estímulo à produção científica, o trabalho docente é divulgado através

da publicação de artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos

tecnológicos e outros após a seleçãopor comissões editoriais dos periódicos da

Instituição ou para a produção de livros individuais.

NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do Curso deLetrasé dado através do Núcleo de Apoio aos

Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos, entre os quais se destaca:

Postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em

todas as dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa.

Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque

o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social.

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter

destinado à construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos

encontram permanentemente disponíveis aos discentes as seguintes atividades de

apoio:

(a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou

transferência, na Instituição através do Programa Temático Abraço;

(b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento

(oficinas pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de

aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate,

encaminhamento para clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de

Acompanhamento Psicológico e Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional

(visitas, palestras, aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do

UniRitter e para a comunidade escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região

Metropolitana – Programa Temático de Orientação Profissional;

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(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos,

encontros, palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à

Participação Discente em Eventos;

(f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de

necessidades educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos)-

Programa Temático Pró-Inclusão;

(g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do

seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa,

Revisão de Textos, Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) -

Programa Pró-Egresso;

(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de

trabalho (Oficinas sobre Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum

Vitae, de Entrevista para Emprego e outras; auxílio nos preparativos das solenidades

de colação de grau) dos formandos em termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação

profissional, através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política

de Ensino de Pós-graduação praticada na Instituição.

(j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de

estudo parciais, e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme

disposições do Regimento Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de

formação dos cursos de graduação, na própria Instituição ou externos, via posto do

CIEE, e de encaminhamento para financiamento estudantil pelo Fundo de

Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira

(PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do

UniRitter, em seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se

normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.

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AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que

este PPC atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante

do PDI, do UniRitter, que se adéqua por inteiro, tanto às determinações da Lei nº

10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.

O Curso de Letras, assim como os demais cursos de graduação do UniRitter,

segundo o Regimento Geral, possuem uma Comissão de Avaliação de Curso,

composta por:

(a) um representante dos docentes do curso (que faz o papel de Coordenador

Setorial de Avaliação do Curso);

(b) por um aluno representante do corpo discente do Curso.

Os dois elementos da Comissão de Avaliação do Curso integram a Comissão

Própria de Avaliação (CPA) do UniRitter – o docente e o discente que representam

seus pares. A CPA é o órgão que a Instituição dispõe para a execução do Plano de

Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES).

A CPA, na sua composição, conta com um docente e um aluno de cada curso

de graduação (integrantes da Comissão de Avaliação do Curso), ao todo oito docentes

e oito discentes, além de dois representantes da sociedade civil e dois representantes

do corpo técnico administrativo. Essa composição da CPA atende rigorosamente às

disposições da Portaria/MEC nº 2.051/2004, que, em seu artigo 7º, parágrafo 2º, inciso

I, determina a necessária participação de todos os segmentos da comunidade

acadêmica (docente, discente, funcionário técnico-administrativo e de representantes

da sociedade civil organizada, ficando vedada a existência de maioria absoluta por

parte de qualquer um dos segmentos apresentados. Como a maioria absoluta consiste

em 50% mais um, nenhum dos segmentos afronta o princípio estipulado

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O processo acadêmico do Curso de Letrasse desenvolve em torno das

previsões deste Projeto Pedagógico de Curso (PPC) que é avaliado a cada semestre,

numa avaliação que envolve os alunos e professores do Curso.

Essa avaliação da ação educativa do Curso que tem por pano de fundo esse

PPC compreende:

(a) as disciplinas;

(b) o desempenho docente;

(c) a turma de alunos;

(d) a autoavaliação dos alunos;

(e) o trabalho de conclusão de curso;

(f) as atividades complementares.

A Comissão de Avaliação Institucional do Curso (integrante, como vimos, da

CPA) coordena o processo avaliativo sobre o seu PPC e desempenha um papel

importante na sensibilização e mobilização dos docentes e alunado para a participação

nas atividades de avaliação, bem como no desenvolvimento dessas atividades, na

organização dos dados coletados, divulgação dos resultados e análise contextualizada

dos mesmos, junto aos sujeitos envolvidos.

As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação institucional,

do Curso, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados

constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de

seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados

são consolidados em relatórios específicos do curso e divulgados de forma eletrônica

e em encontros presenciais de cada professor com seus alunos.

Estimula-se uma análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica

em torno do PPC. Podemos exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do

curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita sob a forma de

reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus próprios

resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:

(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

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(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o

coordenador setorial de ensino de graduação que os congrega;

(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso,

analisando os resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

(d) os colegiados do curso (CONSUN e CONGREGAÇÃO)

(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados

gerais e combinam uma forma de atingir aos demais alunos;

(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção

Administrativa e as Pró-Reitorias;

(g) as Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação,

junto às Câmaras de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o

desencadeamento de necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades

desenvolvidas de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do

desempenho docente em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação,

o cronograma de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico

Institucional.

A avaliação do curso envolve, inicialmente, a auto avaliação, coordenada no

UniRitter pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), à qual pertence a Comissão de

Avaliação do Curso, prevista regimentalmente e composta pelo coordenador do curso,

por um docente e um discente, representantes do curso. Além da autoavaliação, deve

haver a previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e

realizada pelo INEP/MEC.

Claro está que é da mais fundamental importância que os resultados de ambos

os âmbitos de avaliação apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente

analisados pelos sujeitos envolvidos, subsidiando a tomada de decisões, pela

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coordenação ampliada (coordenação de curso, coordenações setoriais, de formas de

organização curricular), no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e

aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é

fundamental o compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva.

Sem saneamento de lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo

aplica-se às dificuldades com interpretação de textos, com produção textual e com

outras que são basilares para todas as disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação

do processo acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de

desempenho docente. Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o

aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para isso, a Instituição mantém o

Programa Institucional de Apoio à Formação e à Qualificação Pedagógica Docente que

utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de

pedagogia universitária.

COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO

O processo de comunicação é vital no Curso de Letras e diz respeito ao diálogo com

seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere

o campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua

própria comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática

por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do

trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos

processos avaliativos, das ações gerais do âmbito do Curso bem como das atividades em EaD.

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa da Faculdade de

Administração.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num

espaço de compartilhamento para as mais diversas finalidades.

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A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece, num primeiro

momento, via reuniões de congregação e conselhos de unidade (CONSUN) e, por outro lado,

os representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa, Ensino e Extensão disseminam as

informações, deliberações e discussões aos demais professores do curso.

As turmas de cada semestre terão seu representante, eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar,

por exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão,

entre outros. Além disto, existirá o Fórum de Representação Estudantil (FORES),

regimentalmente previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que

aproximará substancialmente os alunos da Faculdade de Administração.

A comunicação externa se dará pela presença constante de representantes do Curso

nas Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja

programação é viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente.

A comunicação externa ficará bastante fortalecida com o trabalho intensivo na

comunidade onde a Instituição está inserida, já mencionada em outras seções.

A participação de professores em seminários e congressos locais e nacionais também

poderá ser uma prática constante.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO

O Curso de Letras responde à política de extensão e responsabilidade social,

inerente à vida acadêmica, com qualidade e ética, seguindo a linha de atuação definida

para as instituições de ensino superior. As ações relativas à responsabilidade social

do curso são contempladas tanto por disciplinas, especialmente as de caráter mais

prático, quanto pelas atividades de extensão ligadas aos Programas Institucionais de

Relações Comunitárias da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. A conscientização

da responsabilidade social visa prioritariamente contribuir para o aperfeiçoamento da

formação de acadêmicos à medida que propicia a realização de atividades que

envolvem observação e intervenção em determinadas realidades sociais. Os projetos

voltados para a intervenção social decorrem dos saberes produzidos no interior do

curso e das demandas do público-alvo e se constituem em processos de inclusão

social pelo letramento crítico.

Internamente, a responsabilidade social é orientada pela busca do princípio

da indissociabilidade entre ensino e extensão, que se consolida nas disciplinas

práticas, tais como, Linguística e Ensino e Literatura e Ensino. São disciplinas que,

por meio da análise crítica da realidade, buscam conscientizar o sujeito de sua

responsabilidade em relação ao meio social e orientá-lo para a realização de práticas

de intervenção.

Além dessas, cita-se LIBRAS, disciplina de caráter essencialmente inclusivo.

Oferecida inicialmente como atividade complementar; tornou-se, posteriormente,

opcional; e, no currículo novo, disciplina obrigatória. Além disso, é oferecida, pelo

Curso de Letras, como opcional para todos os outros cursos da instituição.

Externamente, as atividades sociais promovidas pelo Curso de Letras estão

ligadas aos Programas de Extensão. Seus projetos atendem comunidades de

professores, educadores e gestores das redes estadual, municipal e particular,

participantes de ONGs e associações comunitárias e desenvolvem atividades junto à

comunidade do entorno e dos bairros próximos ao UniRitter. Suas formas de atuação

são palestras, oficinas, seminários, fóruns, jornadas, cursos e debates, assessoria,

leitura e produção textual, contação de histórias e atividades de recreação.

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O impacto social dos projetos extensionistas desse núcleo, apresentados em

seção específica deste documento, vem sendo acompanhado e sistematizado pelo

Curso de Letras, conforme o quadro a seguir:

PROJETO IMPACTO SOCIAL

Trilhando os caminhos da leitura e da escrita

Qualificação de professores e mediadores de leitura; melhoria da educação e formação de cidadãos.

Sexta-feira do professor

Qualificação de professores e mediadores de leitura; melhoria da educação e formação de cidadãos.

Baú de Memórias

Inserção na comunidade; melhoria da qualidade de vida de cidadãos da terceira idade.

As atividades de responsabilidade social desenvolvidas pelo Curso de Letras

obtiveram reconhecimento em diferentes âmbitos. Em 2006, obteve reconhecimento

local e nacional quando o Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no

Estado do Rio Grande do Sul (SINEPE) conferiu ao Programa de Incentivo à Leitura e

à Escrita o Prêmio SINEPE/RS de Responsabilidade Social.

No âmbito nacional, o projeto Liberdade pela Escrita, liderado pela professora

Neiva Tebaldi Gomes e desenvolvido junto às detentas do Presídio Feminino Madre

Pelletier, teve seu reconhecimento com a obtenção do prêmio Viva Leitura,

promovido pelo Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Organização dos

Estados Ibero-Americanos (OEI). A premiação em dinheiro foi destinada à

construção de uma creche nas dependências do presídio para oferecer condições

mais humanas às crianças no período em que ali se encontrarem

(http://pfmp.blog.terra.com.br/2008/10/17/inauguracao-da-nova-creche-na-pfmp/).

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EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO COM INDICAÇÃO DAS BIBLIOGRAFIAS

BÁSICAS E COMPLEMENTARES

- Básica: 3 Títulos

- Complementares: 5 Títulos- Complementares: 5 Títulos

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: TEORIA DA NARRATIVA:

PRODUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA GÊNEROS

AUDIOVISUAIS – PRÀTICA

CÓDIGO:LET0688

H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina propõe a discussão sobre o papel da narrativa na construção de

conhecimentos e na conformação de significados humanos. Explora elementos

conceituais da narrativa e aspectos da sua estrutura; propõe exercícios de análise e

produção de narrativas verbais e visuais, bem como a elaboração de roteiros originais

e adaptados.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ARISTÓTELES. Poética. 2. ed. São Paulo: ArsPoetica, 1993.

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95

FIELD, Syd. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio

de Janeiro: Objetiva, 1995.

REIS Carlos; LOPES, Ana Cristina Macário. Dicionário de Narratologia. Lisboa:

Almedina, 2011.

Bibliografia Complementar

AUMONT, J.; BERGALA, Alain; MARIE, Michel; VERNET, Marc. A estetica do

filme. São Paulo: Papirus, 1995.

CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 5. ed. São Paulo:

Perspectiva, 1976.

CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 2004.

EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,

1999.

FIELD, Syd. Como resolver problemas de roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: CONCEITOS

BÁSICOS DE LINGUÍSTICA CÓDIGO:LET0689 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

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Língua e linguagem. Gramática prescritiva e gramática descritiva. Panorama histórico

do surgimento dos estudos da linguagem. Ferdinand de Saussure e a ciência da linguagem.

Língua e sociedade.

BIBLIOGRAFIA:

MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. Introdução à linguística: fundamentos

epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.

FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1972.

Bibliografia Complementar

ILARI, Rodolfo. O estruturalismo: alguns caminhos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES,

A.C. Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.

MARTELOTTA, Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2007.

FARACO, C. A. Estudos pré-saussurianos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES, A.C.

Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.

PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élias. As grandes teorias da linguística: da

gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006. 271 p. ISBN 85-88638-13-4

WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.

165 p. (Na ponta da língua ; 3) ISBN 85-88456-03-6.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA :ESCRITA CRIATIVA CÓDIGO:

LET0661 H/AULA: 76

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PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo de princípios e técnicas de produção de texto de ficção e não ficção, a partir

de diversos gêneros textuais, de forma a oportunizar um espaço para o aprimoramento da

escrita e marcas de autoria e criatividade

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

LLOSA, Mario Vargas. Cartas a um jovem escritor: "toda vida merece um livro". Rio

de Janeiro: Elsevier, 2008. 181 p. (Série cartas a um jovem) ISBN 978-85-352-2807-6

BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

xxxiv, 476 p. (Coleção Biblioteca Universal) ISBN 978-85-7827-260-9

CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,

1992. 121 p. (Coleção Debates / dirigida por J. Guinsburg) ISBN 85-273-0164-4 (reimp. 1998)

Bibliografia Complementar

COTRONEO, Roberto. Se uma criança numa manhã de verão...carta para meu filho

sobre o amor pelos livros. Rio de Janeiro: Rocco, 24. 213 p. ISBN 85-325-1728-5

KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 8. ed. Campinas:

Pontes, 22. 82 p. ISBN 85-7113-27-2

LUFT, Celso Pedro. Novo guia ortográfico: sistematização prática e didática das

normas ortográficas vigentes, com riqueza de exemplificação e copioso vocabulário. 28. ed.

São Paulo: Globo, 1998. 156 p. ISBN 85-25-22-1

PELLEGRINI JÚNIOR, Domingos. Mestres da paixão: aprendendo com quem ama o

que faz. São Paulo: Moderna, 27. 167 p. (Série a palavra é sua) ISBN 978-85-16-5557-8

ZILBERMAN, Regina (Org.). Este seu olhar. São Paulo: Moderna, 26. 92 p. (Imagem

& Texto) ISBN 85-16-595-5

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CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LITERATURA

BRASILEIRA E DIVERSIDADE CULTURAL

CÓDIGO:

LET0687 H/AULA: 76

PROFESSOR(ES): ANO/SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda a formação da cultura como patrimônio simbólico, compartilhado

pela literatura brasileira em sua projeção nas outras artes (cinema, teatro e canção),

verificando suas diferentes representações por meio da análise e interpretação de obras

literárias exemplares.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ANDRADE, Mário. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 32 ed. Belo Horizonte,

Rio de Janeiro: Garnier, 2001.

ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 3 v.

ROSA, João Guimaraes. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Bibliografia Complementar

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 2003.

CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. São Paulo: Global, 2012.

NUNES, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Editora 34, 2009.

PROENÇA, Cavalcanti. Roteiro de Macunaíma. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1969. SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese do desenvolvimento literário no Brasil. Livraria

Martins, 2003.

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CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO

PROFISSIONAL

CÓDIGO:

EAD0001 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Situações de comunicação, aplicando-se a língua culta instrumental compatível com

o exercício da profissão. Técnicas de comunicação oral. Metodologias para apresentação de

ideias, apresentação pessoal e de trabalhos.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria

Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009.

207 p. (Coleção genera) ISBN 978-85-7061-533-6

GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria

Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.

200 p. (Ática universidade). ISBN 978-85-08-12684-2.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 9. ed. Petrópolis: Vozes,

2011. 319 p. ISBN 978-85-326-2810-7).

Bibliografia Complementar

GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São

Paulo: Martins Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas). ISBN 978-85-8063-052-7.

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100

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:

Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário

Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-

963-5.

CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português

contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. xxxvii, 762 p. (Obras de referência)

ISBN 978-85-86368-48-6

MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer: comunicação e

persuasão em direito. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011. 272 p. ISBN 978-85-15334-3

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2º SEMESTRE

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CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: MORFOLOGIA H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0690

EMENTA:

Estudo de aspectos morfológicos da Língua Portuguesa, integrando gramática e construção de

sentidos, quer na produção quer na recepção de textos. Ênfase nas unidades mórficas das diferentes

classes gramaticais, considerando-se os processos de flexão e derivação de palavras.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;

Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.

KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Atica, 1990. 72 p. (Série princípios ; 188)

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

248 p. (Coleção aprender) ISBN 85-7041-146-4

Bibliografia Complementar

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.

583 p. ISBN 978-85-7402-939-9

BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto,

c2004. 95 p. ISBN 978-85-7244-271-8.

BASILIO, Margarida. Teoria lexical. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. 94 p. (Série princípios ; 88) ISBN

85-08-01517-8

BATISTA, Ronaldo de Oliveira. A palavra e a sentença: estudo introdutório. São Paulo: Parábola,

2011. 140 p. (Série Estratégias de ensino ; 16)

ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo:

Contexto, 2002.

MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 3. ed. Campinas: Pontes, 1991. 218 p.

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104

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA CLÁSSICA:

ELEMENTOS BÁSICOS DE LÍNGUA LATINA

H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0691

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo da origem e da morfossintaxe da língua latina (declinações) através da tradução de

orações ou textos latinos e da produção de versões latinas para frases ou textos do português. Sistemas

verbais do Infectum e do Perfectum. Etimologia dos vocábulos em língua portuguesa, seus radicais,

prefixos e sufixos. Expressões e frases latinas de uso atual.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

CARDOSO, Zelia de Almeida. Iniciação ao latim. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009. (col. Princípios,

72)

DICIONÁRIO Latim-Português/Português-Latim. Porto: Editora Porto, 2010.

REZENDE, Antônio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim 4. ed. Belo Horizonte: Editora

da UFMG, 2009.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. 30. ed. São Paulo:

Saraiva 2011. ISBN 978-85-02-10174-6

FURLAN, Oswaldo Antônio. Latim para o português: gramática, língua e literatura. Florianópolis:

Editora da UFSC, 2006.

GARCIA, Janete Melasso. Língua latina: a teoria sintática na prática de textos. Brasília: Editora

UnB, 2008.

RÓNAI, Paulo. Não perca o seu latim. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

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105

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LEITURA, ORALIDADE E

PERFORMANCE

H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0692

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das relações do texto literário com o gesto e a fala, tendo em vista a exploração

dos aspectos sensoriais da palavra, vinculados à expressividade corporal. Análise do

desempenho performático do texto, com ênfase nos gêneros poéticos e dramáticos da cultura

popular e suas implicações no ensino de literatura.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 2. ed. São Paulo: Global, 2006.

COHEN, Renato. Performance como Linguagem: Criação de um Tempo-Espaço de

Experimentação. São Paulo. Ed. Perspectiva: Ed: USP, 1989.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. 2 ed. São Paulo: 2007.

Bibliografia Complementar

VIARO, Mário Eduardo. Por trás das palavras: manual de etimologia do português. São Paulo:

Globo, 2004.

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106

AVELAR, Gislayne e SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. São Paulo:

Martins Fontes, 2007.

BOSI, Alfredo. O Ser e o Tempo da Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

Brasileira, 1971.

MATOS; TRAVASSOS; MEDEIROS. Palavra Cantada: ensaios sobre poesia, música

e voz. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.

PAZ, Octavio. Signos em rotação. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel T. Literatura e pedagogia: ponto e contraponto.

São Paulo: Global, 2008.

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LITERATURA E MEMÓRIA CULTURAL H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0693

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

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107

Estudo e interpretação de seleção de poemas, romances, crônicas e contos, com vistas à análise

estrutural, intertextual e contextual, fundamentada nos conceitos teórico-críticos de memória, cultura e

identidade. Resgate de identidade dos lugares, do patrimônio físico e imaterial de forma a viabilizar

atividades docentes no Ensino Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1990.

HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. Liv Sovik. Org. Trad. Adelaide

Rezende [et al.] Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Repr. da UNESCO no Brasil, 1993.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Irene Ferreira, Bernardo Leitão, Suzana Ferreira

Borges. Campinas, SP, Editora da UNICAMP, 1993.

Bibliografia Complementar

ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2004.

CAPPARELLI, Sergio. 111 poemas para crianças. 14. ed. Porto Alegre: L&PM, 2010.

QUINTANA, Mário. Poesias. 5. ed. Porto Alegre: Globo, 1981.

SCLIAR, Moacyr; ZILBERMAN, Regina (Org.). Contos e crônicas para ler na escola. Rio de

Janeiro: Objetiva, 2011.

TREVISAN, Armindo. A Poesia Uma Iniciação à Leitura Poética. Porto Alegre, SMC, 2001.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO

HUMANO E SOCIAL

CÓDIGO:

EAD0004 H/AULA: 76

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PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo dos conceitos de homem e o conhecimento: religião, senso comum, arte,

ciência, filosofia. Análise da relação entre o homem e o espaço geográfico: o meio natural, o

meio técnico, o meio técnico-científico-informacional, das mudanças da vida humana nos

espaços sociais rurais e urbanos. Estudo do homem e a evolução tecnológica nas

transformações das sociedades: as tecnologias artesanais, industriais, analógicas e digitais,

bem como os desafios humanos na sociedade do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

KOVÁCS, Maria Julia. *Educação para a morte: * temas e reflexões. ** 2.ed. São

Paulo: FAPESP, 2012. 239 p. ISBN 978-85-7396-286-4

SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. *Corpos de passagem: * ensaios sobre a

subjetividade contemporânea. ** 3. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 127 p. ISBN

978-85-7448-043-5.

SPINK, Mary Jane P. *Psicologia social e saúde: * práticas, saberes e sentidos. ** 9.

ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7

Bibliografia Complementar

SPINK, M.J.P. Psicologia Social e Saúde: praticas, saberes e sentidos.Vozes, 2010.

KOVACS, M.J. Educação para a morte: temas e reflexões. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2004.

PAULON, S.; NEVES, R. Saúde mental na atenção básica: a territorialização do

cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health Action Plan 2013-2020. WHO

Document Production Services, Geneva, Swilzerlond, 2013. (DISPONÍVEL

EM http://www.ipa.org.uk/IPA_Docs/MH%20Action%20Plan%202013-2020.pdf )

EIZIRIK, C. L.; BASSOLS, A. M. S. (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva

psicodinâmica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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110

CURSO DE LETRAS: CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: TEXTUALIDADE DIGITAL H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0694

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Cultura digital: suas características, relação com a cultura analógica; textualidade digital com

ênfase no hipertexto; narrativas multirramificadas; minicontos; jogo digital; construção e uso de vídeos;

implicações para ensino e aprendizagem de línguas com ênfase na cultura das TICs.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

COLLINS, H. FERREIRA. A. Relatos da Experiência de ensino e aprendizagem de línguas na

internet.São Paulo.Mercado das Letras,2004

FRAGA, Dinorá; FRAGOSO, S. Comunicação na Cibercultura.SãoLeopoldo,Unisinos,2001

JOHNSON, S. Emergência. A vida integrada das formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de

Janeiro; Zahar, 2003

Bibliografia Complementar

FRAGA.D; AXT.M. Politicas do virtual: inscrições em linguagem, cognição e educação. São

Leopoldo: Editora UNISINOS, 2011.

GREIMAS,A.Dicionário de Semiótica São Paulo. Cultrix,1996

JONHSON.S.Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e

comunicar. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.

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111

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. In : __ Magia e técnica,

arte e política : ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 7. ed.

São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas ; v.3)

MENEZES.V.NASCIMENTO.M.bSistemas Adaptativos complexos.PontesEditores,Campinas-

SP, 2011.

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112

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS

CONTEMPORÂNEOS

CÓDIGO:

LET0667 H/AULA: 76

PROFESSOR(ES): ANO/SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das diferentes teorias linguísticas contemporâneas (pós-estruturalismo,

gerativismo, funcionalismo, teorias da enunciação) e implicações de seus postulados nos

diversos conceitos de “língua”, linguagem” e “gramática” que circulam na escola e na

sociedade.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MARTELOTTA, Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2007.

MARTIN, Robert. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma

disciplina. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élia. As grandes teorias da Linguística: da

gramática comparada à pragmática. Claraluz, 2006.

Bibliografia Complementar

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BAZERMAN, C. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Ed. Cortez, 2007.

BENVENISTE, É. Problemas de Lingüística geral I. Campinas: Pontes, 1988.

NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

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113

CURSO DE LETRAS

DISCIPLINA: SINTAXE I

CRÉDITOS: 04

H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0696

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos

sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações em

gêneros textuais orais e escritos. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos sintáticos –

concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003

NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia Complementar

PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. 3. ed. São Paulo:

Ática, 2000.

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114

NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.

INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 1995.

HOUAISS, Antônio et. al. Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva,

2001.

LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1992.

LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. 28ª ed. SP: Globo, 1998.

CURSO: LETRAS

DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA E TURISMO CULTURAL

CRÉDITOS: 04

H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0697

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Leitura e análise de textos literários provenientes do conhecimento construído em pesquisa e

extensão, com o objetivo de oportunizar vivências que disseminem a leitura e ofereçam redes de

possibilidades para o cumprimento da legislação: Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; prevê também

visitação aos lugares contextualizados pela literatura de diferentes autores e épocas e estimular essa

prática entre docentes do Ensino Fundamental e Médio.

Referências Básicas

CASCUDO, Luis da Camara. Literatura oral no Brasil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.

LOPES NETO, J. Simões. Contos gauchescos e lendas do sul. Porto Alegre: L&PM, 2012.

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115

VERÍSSIMO, Érico. O tempo e o vento. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Referências Complementares

CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 1988.

HAESBAERT, Rogério. Território e a nova des-territorialização do Estado. In______: Viver no

Limite. Território e multi-transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2014. p. 125-150

REVISTA de Direito Ambiental In: Revista de Direito Ambiental. São Paulo : R. dos Tribunais v.18,

n.69, (jan./mar. 2013).

SILVEIRA, Regina da C. da.; COSTA, Rosilene Silva da (ORG.). Literatura, História e Cultura

Africana e Afro-brasileira nas Escolas: redes de possibilidades para o cumprimento da legislação, Lei

10.639/ 2003 e Lei 11.645 /2008. 2ª. Ed. revisada e aumentada. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2014.

SILVEIRA, Regina da Costa da. Turismo e literatura . In: SEMANA DE EXTENSÃO, pesquisa e

pós-graduação. ( 10. : 2014 : Porto Alegre, RS). Anais. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2014. 9 f. Disponível

em: <http://www.uniritter.edu.br/eventos/sepesq/x_sepesq/arquivos_trabalhos/2969/337/367.pdf>.

Acesso em: 10 fev. 2015.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

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116

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E

CULTURA BRASILEIRA

CÓDIGO:

EAD0003 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

O conceito de Cultura e suas diversas interpretações: cultura erudita e popular; cultura

material e imaterial; cultura de massa; cultura simbólica. O relativismo e a diversidade cultural

como elementos necessários para a compreensão da formação das sociedades. A formação

cultural do Brasil a partir da diversidade étnica e cultural dos povos que atuaram na

construção da sociedade brasileira. Debates e reflexões acerca dos mecanismos de

construção da identidade cultural do Brasil.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro:

J. Zahar, 2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN 978-85-7110-438-9

SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto

Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 14. ed.

Petrópolis: Vozes, 2008. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0

BibliografiaComplementar

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04

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H/AULA: 76

DISCIPLINA: SINTAXE II CÓDIGO:

LET0698

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos

sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações na

estruturação de diferentes gêneros textuais. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos

sintáticos – concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003.

NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia Complementar

CHIAPPINI, Lígia (coord.) Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997. V. 1

NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.

LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1992.

LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico.28. ed. São Paulo: Globo, 1998.

MACAMBIRA, José Rebouças. A estrutura morfo-sintática do Português. São Paulo: Pioneira,

1997.

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CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA: ELEMENTOS BÁSICOS DE INGLÊS

CÓDIGO:

LET0699 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo de estratégias de leitura, vocabulário e estruturas básicas em língua inglesa.

Leitura de textos informativos para fundamentar a pesquisa acadêmica. Estratégias de pesquisa

de material de referência usando recursos eletrônicos.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MILLER, Judy L; COHEN, Robert F. Reason Ton Write:strategies for success in Academic

Writing: low intermediate. Hong Kong: Oxford University Press, 2001. 178 p. ISBN 0-19-436771-1

MURPHY, R. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for

elementary students of English - with answers. 2. ed. New York: Cambridge University, 2006. 300

p.

TUMOLO, Celso Henrique Soufen. Vocabulary and reading: teaching procedures in the

ESP classroom. Linguagem & Ensino, v.10, n.2, jul./dez. 2007, p. 477-502.

BibliografiaComplementar:

Collins Dicionário Escolar - Inglês-Português/Português-Inglês.DISAL. EDITORA DISAL,

2006.

DUBIN, Fraida; OLSHTAIN, Elite. Reading by all means:reading improvement strategies

for english language learners. Massachusets: Addison-Wesley PublishingCompany, 1990. 206 p.

MURPHY, R. English grammar in use: a self-study reference and practice book for

intermediate students: with answers. 2. New York: Cambridge University Press, 1999. 350 p.

HEWINGS, M. Advanced grammar in use: a self-study reference and practice book for

advanced learners of English - with answers. New York: Cambridge University Press, 1999. 340

p.

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120

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: FONÉTICA E FONOLOGIA CÓDIGO:

LET0700 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Introdução ao domínio das Ciências da Fonética e da Fonologia e de pressupostos de teorias

fonológicas que sustentam os estudos sobre a fala. Estudo das características fonéticas e

fonológicas da língua portuguesa, visando à identificação de fones e fonemas e sua caracterização

através de parâmetros articulatórios. Estudo das semelhanças e as diferenças entre as modalidades

oral e escrita da língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: J.

Zahar, 1994. 125 p. (Letras) ISBN 85-7110-096-9

FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à lingüística: princípios de análise. 5. ed. São Paulo:

Contexto, 2011. v.2 ISBN 978-85-7244-221-3

SILVA, THAÏS CRISTÓFARO. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia

de exercícios. 9. Ed. São Paulo: Contexto, 2007, 254 p.

Bibliografia Complementar

BISOL, Leda (Org). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2001, 251 p.

REDMAN, Stuart; SHAW, Ellen. Vocabulary in use intermediate: self-study reference and

practice for students of North American English. New York: Cambridge University Press, 1999.

266 p.

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121

CRYSTAL, David. Dicionário de lingüística e fonética. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

275 p. ISBN 85-7110-025-X

MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à lingüística: domínios

e fronteiras. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. v. 1, 294 p.

OLIVEIRA, Priscila de Souza. 'Entre os sons e as palavras': consciência fonológica para o

aperfeiçoamento da ortografia e a adequação da linguagem. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre

, v.20, n.2/2 , p.531-541, jul./dez. 2007.

SIMÕES, Darcilia. Considerações sobre a fala e a escrita: fonologia em nova chave. São

Paulo: Parábola, 2006. 119 p. (Linguagem ;16) ISBN 8588456532

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LINGUÍSTICA E

ENSINO

CÓDIGO:

LET0684 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Panorama do ensino e da aprendizagem da língua materna: da gramática tradicional a

abordagens embasadas em estudos linguísticos contemporâneos. Linguagem oral e linguagem

escrita. Formação reflexiva e crítica do professor de língua.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

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122

APARÍCIO, Ana Sílvia Moço; SILVA, Sílvio Ribeiro da (orgs.). Ensino de língua materna e

formação docente: teoria, didática e prática. Campinas: Pontes, 2013.

MEDEIROS, Maria Assunção Silva; MEDEIROS, Célia Maria. (Orgs.). Estudos linguísticos

diferenciados: da linguística ao ensino de língua materna. Natal: EDUFRN, 2013.

RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula.

São Paulo: Parábola, 2004.

Bibliografia Complementar

BAGNO, Marcos. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino de

português. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

DIONISIO, Ângela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Org.). O livro didático de

português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes,

2001.

MENDES, Edleise; CASTRO, Maria Lúcia Souza (Orgs.). Saberes em português: ensino e

formação docente. Campinas: Pontes, 2008.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

CÓDIGO:

PEDXXXX H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

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123

EMENTA:

A disciplina estuda formas de investigar e propor alternativas pedagógicas para a

implementação de propostas e projetos educativos, formais e não formais destinados a jovens e

adultos. Analisa as potencialidades e os desafios da inclusão social através da inserção na cultura

escolarizada desses sujeitos em sua heterogeneidade e complexidade, buscando problematizar e

propor encaminhamentos didáticos apropriados a essa fase da vida e às expectativas desses

alunos.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CAPUCHO, Vera. Educação de jovens e adultos: prática pedagógica e fortalecimento da

cidadania. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 150 p. (Coleção Educação em direitos humanos ; 3)

ISBN 9788524919886

BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Formação de professores para educação de jovens e

adultos. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 108 p. ISBN 9788532632883

MOLL, Jaqueline. Educação de jovens e adultos. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 4. ed. -

2011. 141 p. (Projetos & práticas pedagógicas) ISBN 9788587063939

Bibliografia Complementar

AMARAL, Josiane Carolina Soares Ramos do; GAELZER, Vejane (Org.). A formação de

professores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul: diálogos

sobre educação e ensino. Bento Gonçalves: IFRS, 2011. 178 p. ISBN 978-85-64961-00-5

BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Educação de jovens e adultos: currículo e práticas

pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2010. 142 p. ISBN 9788532639639

DORNELLES, Marcia Iara da Costa; GUTERRES, Rodrigo de Azambuja; PEREIRA, Luiz

Felipe Schervenski. Formação docente: experiências e contribuições. Alegrete: Evangraf, 2012.

190 p. ISBN 9788577274338

HOPPE, Martha Marlene Wankler. Identidades docentes I: educação de jovens e adultos,

linguagem e transversalidades. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010. 268 p. ISBN 9788598271835

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124

SILVA, Mariléia Maria da; QUARTIERO, Elisa Maria; EVANGELISTA, Olinda (Org.). Jovens,

trabalho e educação: a conexão subalterna de formação para o capital. Campinas: Mercado de

Letras, 2012. 318 p. (Educação geral, educação superior e formação continuada do educador)

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

125

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: LITERATURA E ENSINO:

PRÁTICA

CÓDIGO:

LET0702 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Prática da conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação com

projetos extensionistas relacionados à Literatura e ao Ensino; proposta de leitura de obras

literárias e atividades sobre narrativas longas e curtas, contos de fadas, lendas, poemas e

aforismos; possibilidades para implementação da LDB nas escolas, que prevê o

desenvolvimento de “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas

necessidades” (LDB, p. 33).

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de

Pós-Graduação em Letras - UFRGS, 2012.

REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes &

capulanas:

identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter,

2009.

YAMÃ, Yaguarê. Murugawa: mitos, contos e fábulas do povo Maraguá. São Paulo:

Martins Fontes, 2007.

Bibliografia Complementar

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126

BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma

paisagem

cultural. Comum. Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 2007.

COUTO, Mia. O beijo da palavrinha. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2006.

ONDJAKI. A bicicleta que tinha bigodes: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro:

Pallas, 2013.

ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. In_____: Ficção completa. Rio de

Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a

língua portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo

Horizonte , v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: ESTUDOS CULTURAIS:

IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES

CÓDIGO:

LET0703 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

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127

Os múltiplos sentidos do termo "cultura". A cultura como processo ativo de produção,

circulação e recepção de significados e disputas de poder. Identidade e diferença na cultura

brasileira: visões e representações do outro; leituras críticas de textos e práticas culturais.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Trad. Ana Regina Lessa e Heloisa

PezzaCintrão. São Paulo: Edusp, 1997.

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso

tempo. Educação & Realidade, v. 22, n.2, jul./dez., 1997.

SILVA, Tomaz T. (Org.); HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença.

A perspectiva dos estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000

Bibliografia Complementar

CEVASCO, Maria Elisa. Dez Lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo,

2003.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª. Ed,. Rio, L&PM, 2000

LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-

estruturalista. 5ª ed.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e

hegemonia. 2 ed. Trad. Ronald Polito; Sergio Alcides. Rio de janeiro: Ed. UFRJ, 2001.

MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez Edit., 1997.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de

raça, gênero e sexualidade. São Paulo: Mercado das Letras, 2002.

Petrópolis: Vozes, 2003.

RAMALHO, M. I.; RIBEIRO, A. S. (Orgs.) Entre ser e estar: raízes, percursos e

discursos da

representação. São Paulo, Cosac&Naify, 2006.

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

128

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: LITERATURA E PRODUÇÃO

CULTURAL PARA CRIANÇAS E JOVENS

CÓDIGO:

LET0704 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda a origem, o estatuto e as particularidades do gênero infanto-juvenil,

salientando suas relações com a literatura em geral e as demais produções culturais voltadas

ao público jovem. Propõe a leitura de gêneros infanto-juvenis, em diferentes linguagens e

meios, tendo em vista o desenvolvimento da capacidade de análise e interpretação e a

elaboração de materiais didáticos para atividades de ensino.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman.

2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

FERNANDES, Célia Regina Delácio. Leitura, literatura infanto-juvenil e educação.

Londrina: EDUEL, 2007.

ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Ligia Cademartori. Literatura infantil:

autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982.

Bibliografia Complementar

AGUIAR, Vera Teixeira de (coord.). Era uma vez ... na escola: formando educadores

para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.

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129

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:

Duas Cidades; Ed. 34, 2002.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1980.

BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor.

Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário. São Paulo: Global, 2003.

JACOBI, Sissa (org.). A criança e a produção cultural. Porto Alegre: Mercado Aberto,

2003.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,

1994.

RÖSING, Tânia Maria K. et al.Caderno de atividades IV. Passo Fundo: Editora da

Univ. de Passo Fundo, 2009.

SARAIVA, Juracy Assmann (org.). Literatura na escola: propostas para o ensino

fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.

SERRA, Elizabeth D’Angelo (org.). Ética, estética e afeto na literatura para crianças e

jovens. São Paulo: Agir, 2001.

TURCHI, Maria Zaira; SILVA, Vera Maria Tietzmann. Leitor formado, leitor em

formação: leitura literária em questão. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis, SP: ANEP,

2006.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1981.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

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130

DISCIPLINA: PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA

PORTUGUESA I

H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0705

PLANO DE ENSINO

EMENTA

A disciplina visa contemplar os processos de leitura e compreensão de textos de diferentes

gêneros, preparado o discente para a autoria na interpretação, produção e revisão textual, levando em

consideração a noção de língua como processo de comunicação e interação social. Enfatiza a

linguagem como um conjunto de atividades e como uma forma de ação, auxiliando o aluno no

desempenho efetivo nos diferentes processos discursivos, considerando tanto a norma padrão da língua

como suas variações.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2. Ed.

São Paulo: Contexto, 2006.

MARCUSCHI, LuisAtônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:

Parábola, 2008.

SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola,2008.

_____. Gêneros Catalisadores: letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola, 2007.

Bibliografia Complementar

ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a leitura

inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.

ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Editora Lucerna,

2000.

CEGALLA, Domingos. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Editora Nacional,

1994.

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131

CUNHA, Celso e CINTRA Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 1985.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CÓDIGO:

EADXXXX H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda teorias e temáticas da história da educação e da pedagogia desde a

s sociedades primitivas até a contemporaneidade, abordando o contexto socioeconômico,

político e cultural de cada época e seus principais

pensadores. Discute os conceitos de educação, pedagogia e infância como construções históri

cas.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 1999. 319 p

. (Série educação) ISBN 8508044364

MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias.

4. ed.

São Paulo: Cortez, 1995. 382 p. ISBN 8524901632

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132

NARODOWSKI, Mariano. Comenius & a educação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 20

04. 109 p. (Coleção pensadores e educação; 1) ISBN 857526026X

Bibliografia Complementar

DELVAL, Juan A. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Ale

gre: Artmed, 1998. 245 p. ISBN 857307311x

IMBERNÓN, Francisco. A educacao no seculo XXI: os desafios do futuro imediato. 2. ed

. Porto Alegre: Artmed, 2000. 205 p.

LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynt

hia Greive (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 606 p.

(Coleção historial ; 6) ISBN 8586583618

NOVA Escola: edição especial: Grandes pensadores. In: Nova Escola. São Paulo: Abril

n.19 esp., (jul. 2008).

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133

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: PROJETOS E PRÁTICAS

EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

CÓDIGO:

LET0706 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Abordagem de temas e espaços de atuação do profissional da área de Letras, por

meio da construção de projetos e práticas relacionadas às atividades de leitura e escrita,

visando ao desenvolvimento das capacidades de expressão e reflexão, em organizações

governamentais, privadas e do terceiro setor.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22

ed. São Paulo: Cortez, 1988.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras

no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura e realidade brasileira. 2. ed. Porto Alegre:

Mercado Aberto, 1985.

Bibliografia Complementar

DAMATTA, Roberto. O que é o Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

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134

GONZÁLEZ, Eugenio. Necessidades educacionais específicas. Trad. Daisy Vaz de

Moraes.

Porto Alegre: Artmed, 2007

MORAES, Cândida Andrade de. Pedagogia Social comunidade e formação de

educadores:

na busca do saber sócio-educativo. Disponível em:

www.smec.salvador.ba.gov.br/site/.../espaco.../pedagogia-social.pdf. Acesso em:

02/05/2012.

MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer. São Paulo: Ática.

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do pedagogo

na

empresa. 5º Ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.

ZILBERMAN, Regina. Leitura: história e sociedade.SérieIdéias n.5. São Paulo: FDE,

1988. p.13-17. [http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_l.php?t=001

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA

EDUCAÇÃO

CÓDIGO:

LET0678 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

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135

EMENTA:

A disciplina aborda a importancia da inclusao digital em uma sociedade informatizada,

a classificação e uso de softwares educacionais, a Internet como tecnologia para construção

de conhecimento, incluindo o uso das redes sociais. Propõe a utilização das tecnologias de

informacao e comunicacao no processo educativo e na produção de pesquisa e escrita

colaborativas. Analisa o uso educacional de softwares do pacote Office e de dispositivos

móveis na educação: suas possibilidades para qualificar os processos de formação do

educador, aprendizagem dos estudantes, e a organização da ação pedagógica na Educação

Básica.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 8. ed. São Paulo: Érica, 2011. 198

p. ISBN 978-85-365-0200-7

LEBRUN, Marcel. Teorias e métodos pedagógicos para ensinar e aprender. Lisboa:

Instituto Piaget, 2002. 240 p. (Horizontes pedagógicos ; 140) ISBN 978-972-771-942-6

FREIRE, Wendel (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. 2. ed.

Rio de Janeiro: Wak, 2011. 128 p. ISBN 978-85-7854-014-2

Bibliografia Complementar

VALENTE, José Armando (Org.). O computador na sociedade do conhecimento.

Campinas: NIED, 1999. 156 p.

ZANOTTI, Carlos Alberto. Mídia, sensibilização e afetividade. Conectiva - Revista de

Estudos Midiáticos, Pouso Alegre, Universidade do Vale do Sapucaí v.2, n.4, jan./jun. 2006,

p. 9-30.

TAJRA, Sanmya Feitosa; TAJRA, Carlos Eduardo Feitosa. Internet na educação: o

professor na era digital. 7. ed. São Paulo: Érica, 2004. 148 p. ISBN 85-7194-897-6

SANCHO, Juana M. (Org.). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed,

1998. 327 p. (Tecnologia educacional)

LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2000. 260 p. (Trans (Ed. 34))

ISBN 85-7326-126-9

Page 136: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

136

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA:

VIAGENS, ESPAÇOS E PAISAGENS

H/AULA:72

CÓDIGO:

LET0708

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estabelecimento de conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação

com outras disciplinas em Letras; leitura, análise e contextualização de romances, poemas,

crônicas, contos e canções que tematizem espaços urbanos, paisagens rurais e viagens

provenientes da literatura portuguesa de Portugal e de outros países de fala portuguesa em

diferentes séculos, verificando fontes e influências portuguesas e, ao mesmo tempo, a formação

de identidades múltiplas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA GARRETT, João Baptista da Silva Leitão de Visconde de. Viagens na minha

terra. 15. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

ZILBERMAN, Regina. Almeida Garrett e a formação da consciência nacional no Brasil.

Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, Centro Universitário Ritter dos Reis v.4, n.6, set./out.

2003, p. 11-33.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. São Paulo Paulus, 2009.

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137

CHAVES, Rita; MACÊDO, Tania (org.). Marcas da diferença: as literaturas africanas de

língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006. 372 p. ISBN 85-98325-33-3

PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990.

SARAMAGO, José. Memorial do convento: romance. 40. ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2010.

VERDE, Cesário. O livro do Cesário Verde. Porto Alegre: L&PM, 2010. 116 p. (Coleção

L&PM pocket) ISBN 9788525412348

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS

DE LÍNGUA PORTUGUESA II

H/AULA:72

CÓDIGO:

LET0709

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Prática de leitura e produção textual, acompanhada de revisão e reescrita de textos em

Língua Portuguesa, capacitando o aluno à identificação e solução de inadequações linguísticas, a

fim de propiciar a autonomia discursiva, de acordo com a norma padrão da língua, nos mais

variados gêneros textuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2.

Ed. São Paulo: Contexto, 2006.

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138

MARCUSCHI, Luis Atônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São

Paulo: Parábola, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a

leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.

DACANAL, José Hildebrando. A pontuação: teoria e prática. Porto Alegre: Mercado

Aberto,1987.

FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes

universitários. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.

SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo:

Parábola,2008.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: METODOLOGIA

CIENTÍFICA

CÓDIGO:

EAD0006 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Espécie e níveis do conhecimento humano. A lógica e a discussão do método.

Silogismo apodítico e dialético. Relação entre método e objeto. A superação da relação

sujeito-objeto. A elaboração de um trabalho científico. Etapas da pesquisa. Escolha do

assunto. Delimitação do tema. Formulação de problemas e hipóteses. Técnicas de estudo e

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

139

pesquisa bibliográfica. Análise e interpretação de dados. A pesquisa de campo. Estrutura do

texto final. As normas da ABNT para a redação de trabalhos científicos. Linguagem científica.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9-78-85-224-5758-8

CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed.

São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6.

KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7

Bibliografia Complementar

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141

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA

PORTUGUESA: GASTRONOMIA, CANÇÃO E MODA

H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0710

PLANO DE ENSINO

EMENTA

A disciplina estabelece conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando

interação com outras disciplinas em Letras, bem como com os cursos de Design de Produto,

Design de Moda, Nutrição, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais entre outros;

oferece leitura, análise e contextualização de romances, poemas, crônicas, contos e canções

provenientes de regiões brasileiras distintas, de Portugal e de países africanos de língua

portuguesa, concebendo a arte literária como produção estética que oportuniza os estudos

interdisciplinares, mediadora na intersecção de diferentes saberes.

REFERÊNCIAS

Bibliografia Básica

COUTO, Mia. Cronicando: crônicas. Lisboa: Caminho, 1990.

ONDJAKI. Uma escuridão bonita: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O clube dos anjos: gula. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, Ana Luiza. Políticas indigestas: gastronomia e antropofagia. Travessia

(Florianópolis): Revista de Literatura Brasileira, n.36, jan./jun. 1998, p. 112.

BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma

paisagem cultural. Comum, Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.

BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

BRILLAT-SAVARIN. A fisiologia do gosto. São Paulo: Companhia das Letras, c1995.

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142

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: PSICOLINGUÍSTICA CÓDIGO:

LET0711 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo teórico-prático das diferentes fases do desenvolvimento das línguas materna

e estrangeira, bem como do processo de leitura.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

BALIEIRO JR, A. P. Psicolingüística. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)

Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.

CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de Pós-

Graduação em Letras - UFRGS, 2012.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades

modernas. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes & capulanas:

identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2009.

SCHWARZ, José. Minjeris di panu preto. https://www.youtube.com/watch?v=mo1HX5zIJJ0

SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a língua

portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo Horizonte ,

v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.

TUTIKIAN, Jane. Velhas identidades novas: o pós-colonialismo e a emergência das

nações de língua portuguesa. Porto Alegre: Sagra - Luzzatto, 2006.

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143

FINGER, Ingrid; QUADROS, Ronice M. de. (Org.). Teorias de Aquisição da

Linguagem. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008, v. 1.

LEFFA, Vilson. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre:

SAGRA, 1996.

Bibliografia Complementar

FROMKIN, Victoria; RODMAN, R. Introdução à linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.

SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. In: FIORIN, J.L. (Orgs.) Introdução à

lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.

SCARPA, Ester. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)

Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.

ZIMMER, Márcia Cristina; VIEIRA, Maria José B.; GOMES, Neiva Maria T.

Desvendando os sentidos do texto: cognição e estratégias de leitura. Nonada, v. 7, p. 97-

127, 2004.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

2

DISCIPLINA: PRODUÇÃOE REVISÃO DO

TEXTO ACADÊMICO

CÓDIGO:

LET0681 H/AULA: 38

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

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144

Revisão e aprofundamento de conhecimentos gramaticais, prioritariamente de

questões de sintaxe. Produção e revisão do texto acadêmico (memorial; resumo de artigo e

artigo científico; resenha e ensaio). Critérios de correção: estrutura macro e micro textual.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na

universidade. São Paulo: Parábola, 2010. 167 p. (Série estratégias de ensino ; 20) ISBN 978-

85-7934-025-3

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. 87 p. (Princípios

; 182) ISBN 85-08-03607-8

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,

aprendendo a pensar. 25. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. 539 p. ISBN 85-225-0296-

X

Bibliografia Complementar

ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 7. ed. Lisboa: Presença,

1998. 231 p.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira; Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.

INSTITUTO ANTONIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA E BANCO DE DADOS DA

LÍNGUA PORTUGUESA. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo

acordo ortográfico da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Publifolha, 2008. 135 p. ISBN

978-85-7402-938-2

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:

Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa.

5. ed. Rio de Janeiro: Global, 2009. xcviii, 877 p. ISBN 978-85-260-1363-6

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145

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 6

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

H/AULA: 114

CÓDIGO:

LET0713

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura. Realização de

oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em vista o estágio

supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio, sob a forma de estágio

supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três etapas – observação do cotidiano

escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos reflexivos sobre ação pedagógica observada

e realizada.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Educação e Cultura. Referencial curricular : lições do Rio

Grande : linguagens, códigos e suas tecnologias, língua portuguesa e literatura, língua estrangeira

moderna. Porto Alegre, RS: Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Sul, 2009.

V. 1 Disponível em : <http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_vol1.pdf>. Acesso em : 1 dez.

2010.

Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2014. Disponível em

http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8323:livro-linguaportuguesa

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador: a leitura em

seus discursos. São Paulo: Ática, 2009.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de

1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf

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146

CHIAPPINI, Lígia (Org.); GERALDI, J. Wanderley (coord); CITELLI, Beatriz (coord). Aprender e

ensinar com textos. V. 1, 2, 3. São Paulo: Cortez, 1997.

DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. 4.ed. Rio de

Janeiro: Lucerna, 2005.

GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos ensinar?

São Paulo: Parábola, 2006.

ROXO, Roxane (og.) (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São

Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2002.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: DESAFIOS

CONTEMPORÂNEOS

CÓDIGO:

EAD0007 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

As doutrinas sociais formadoras do mundo contemporâneo. As práticas políticas,

econômicas, culturais e ambientais em relação aos desafios éticos e políticos internacionais.

A formação cidadã focada no respeito ao meio ambiente e às diferenças éticas e culturais

dos diversos grupos humanos. A formação profissional a partir dos valores cidadãos e das

boas práticas dos mercados e suas tecnologias em escalas nacional e internacional.

Construção de planos de transformação social.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura: volume 1:

A sociedade em rede. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 617 p. ISBN 85-219-0329-4

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147

PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.).

Curso de gestão ambiental. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 1245 p. (Ambiental (Manole)) ISBN

978-85-204-3341-6

TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise.

São Paulo: Globo, 2012. 399 p. ISBN 978-85-250-5020-5

Bibliografia Complementar

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:

estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii,

450 p. ISBN 978-85-224-6245-2

SACHS, Ignacy. Inclusão pelo trabalho social: desenvolvimento humano, trabalho

decente e o futuro dos empreendedores de pequeno porte. 2. ed. Rio de Janeiro: Garamond,

2005. 199 p. ISBN 858643591-0

WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Nosso futuro

comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1991. 430 p.

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148

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: LITERATURA E MÍDIAS CÓDIGO:

LET0715 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo das novas possibilidades para a produção literária ensejadas pela

apropriação de novas tecnologias de comunicação e informação. Reflexão sobre a

literatura e a convergência midiática contemporânea – livro, games, cinema, quadrinhos,

televisão -, considerando a mudança de estrutura de produção e as novas formas de leitura

daí derivadas.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução Reginaldo

da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003.

CARRIÈRE, Jean-Claude; ECO, Umberto. Não contem com o fim do livro. Trad.

André Telles. Rio de Janeiro: Record, 2010.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador.

São Paulo: Ática, 2009.

Bibliografia Complementar

CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das

Letras,Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

FURTADO, José Afonso. Livro e leitura no novo ambiente digital. Disponível em:

http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/afurtado/index.htm. Acesso em: 20 jul. 2009.

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149

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150

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

2

DISCIPLINA: PORTUGUÊS COMO

LÍNGUA ADICIONAL

CÓDIGO:

LET0684 H/AULA: 38

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das variantes do português no mundo, as metodologias de ensino de

português para falantes de outras línguas e a produção de materiais didáticos; aborda o

processo de internacionalização da língua portuguesa e os instrumentos de avaliação de

proficiência.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Projetos iniciais em português para falantes

em outras línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2007.

FURTOSO, Viviane. Formação de professores de português para falantes de

outras línguas. São Paulo: Ed Eduel, 2009

LIMA, Emma; ROHRMANN, Lutz. Novo Avenida Brasil 1 – Curso básico de

português para estrangeiros, livro do aluno. São Paulo: EPU, 2010

Bibliografia Complementar

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de . Linguistica aplicada, ensino de língua e

comunicação.São Paulo: Pontes Editora, 2005.

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino

de línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2008.

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151

MASIP, Vicente. Gramatica de português como língua estrangeira.Ed 2000

SCARAMUCCI, Matilde. Português para falantes de espanhol, ensino e

aquisição São Paulo:Pontes Editores, 2008.

SIMÕES, Antonio R. M.; CARVALHO, Ana Maria; WIEDEMANN, Lyris.

(Orgs./Eds.). Português para Falantes de Espanhol: artigos selecionados escritos em

português e inglês. Campinas, SP: Pontes Editores, 2004.

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 6

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO

MÉDIO

H/AULA: 114

CÓDIGO:

LET0717

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura.

Realização de oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em

vista o estágio supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio,

sob a forma de estágio supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três

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etapas – observação do cotidiano escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos

reflexivos sobre ação pedagógica observada e realizada.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BRASIL. Ministério de Educação. Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria

de Educação Básica. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

239 p. (Orientações curriculares para o ensino médio ; volume 1)

______. Guia de livros didáticos PNLD 2015. Disponível em

http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8995:pnld-2015-apresentacao

e http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=9009:pnld-2015-portugues

MENDONÇA, Márcia; BUNZEN, Clecio. Português no ensino médio e formação do

professor. São Paulo: Parábola, 2008.

Bibliografia Complementar

ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola,

2009.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de

dezembro de

1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf

CEREJA, William; COCHAR, Thereza;CLETO, Ciley. Interpretação de textos:

construindo competências e habilidades em leitura. São Paulo: Atual, 2009.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola. São Paulo: Contexto,

2003.

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153

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LITERATURA E

INTERNACIONALIZAÇÃO

CÓDIGO:

LET0685 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das relações entre campo literário e campo cultural, focalizando a

discussão dos processos e mecanismos de circulação da literatura entre o local, o

nacional e o internacional.

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CANDIDO, Antonio. Literatura e Subdesenvolvimento. A Educação pela Noite &

outros ensaios. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989. P. 140-162.

CASANOVA, Pascale. A república mundial das letras. São Paulo: Estação

Liberdade, 2002.

SANTIAGO, Silviano. O Cosmopolitismo do Pobre: crítica literária e crítica

cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

Bibliografia Complementar

BOURDIEU, Pierre. As Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário.

Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

Gregório de Matos. Salvador: Fundação casa de Jorge Amado, 1989. 125 p.

CAMPOS, Haroldo. Metalinguagem & Outras Metas – Ensaios de Teoria e Crítica

Literária. São Paulo: Perspectiva, 1992. P. 231-255.

MIRANDA, Wander Melo. Projeções de um Debate. Revista Brasileira de

Literatura

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154

Comparada, Número 4, 1998. p. 11-17.

MOTTA, Leda Tenório da. Sobre a Crítica literária Brasileira no Último Meio

Século. Rio

de Janeiro: Imago, 2002. 216 p.

SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência

cultural. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 11-28

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ANEXOS

A – PLANOS DE ENSINO

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: TEORIA DA NARRATIVA:

PRODUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA GÊNEROS

AUDIOVISUAIS – PRÀTICA

CÓDIGO:LET0688

H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina propõe a discussão sobre o papel da narrativa na construção de

conhecimentos e na conformação de significados humanos. Explora elementos

conceituais da narrativa e aspectos da sua estrutura; propõe exercícios de análise e

produção de narrativas verbais e visuais, bem como a elaboração de roteiros originais

e adaptados.

OBJETIVOS:

Estudar a narrativa como forma configuradora da experiência humana e do

conhecimento da realidade.

Dominar os modos e técnicas de estruturação dos gêneros narrativos verbais

e visuais.

Redigir roteiros originais e adaptados para diferentes gêneros audiovisuais.

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156

PROGRAMA:

Narrativa: conceito e componentes estruturais

Formas narrativas: mito, epopeia, conto, romance

Processos de adaptação: da literatura aos quadrinhos e ao cinema

Elaboração do roteiro e produção de narrativas (audio)visuais

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ARISTÓTELES. Poética. 2. ed. São Paulo: ArsPoetica, 1993.

FIELD, Syd. Manual do roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. Rio

de Janeiro: Objetiva, 1995.

REIS Carlos; LOPES, Ana Cristina Macário. Dicionário de Narratologia. Lisboa:

Almedina, 2011.

Bibliografia Complementar

AUMONT, J.; BERGALA, Alain; MARIE, Michel; VERNET, Marc. A estetica do

filme. São Paulo: Papirus, 1995.

CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 5. ed. São Paulo:

Perspectiva, 1976.

CARRIÈRE, Jean-Claude. A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 2004.

EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,

1999.

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157

FIELD, Syd. Como resolver problemas de roteiro. Rio de Janeiro: Objetiva,

2004]

FIELD, Syd. Os exercícios do roteirista. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.

FLORY, Suely FadulVillibor (org.) Narrativas ficcionais: da literatura às mídias

audiovisuais. São Paulo: Arte & Ciência, 2005

HUSTON, Nancy. A espécie fabuladora: um breve estudo sobre a humanidade.

Porto Alegre: L&PM, 2008.

HUTCHEON, Linda. Uma teoria da adaptação. Trad. André Cechinel.

Florianópolis: Ed. da UFSC, 2011

JAMES, Henry – A Arte do Romance. Org. Marcelo Pen. São Paulo, Globo,

2003.

KUNDERA, Milan. A Arte do romance. São Paulo: Cia das Letras, 2010.

LODGE, David. A arte da ficção. Porto Alegre: L&PM, 2009.

LUZ, Alan Richard. Vídeo game: história, linguagem e expressão gráfica. São

Paulo: Blucher, 2010.

MARTÍN-BARBERO, Jesús; REY, Germán. Os exercícios do ver: hegemonia

audiovisual e ficção televisiva. 2. ed. São Paulo: Senac, 2004.

MCKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita

do roteiro. Arte e Letra, 2006

PIGLIA, Ricardo. Formas Breves. Trad. José Marcos de Macedo. São Paulo:

Companhia das Letras, 2004.

PROPP, Vladimir I. Morfologia do conto maravilhoso. Rio de Janeiro: Forense

Universitária 1984.

STAM, R. A literatura através do cinema: realismo, magia e a arte da

adaptação. Tradução de Marie-Anne Kremer e Gláucia RenateGonçalvez. Belo

Horizonte: Ed. da UFMG, 2008.

STAM, Robert. A literatura através do cinema: realismo, magia e a arte da

adaptação . Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.

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158

WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e

Fielding. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1990.

WOOD, James. Como funciona a ficção. Trad. de Denise Bottmann. S. Paulo:

Cosac Naify, 2011.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: CONCEITOS

BÁSICOS DE LINGUÍSTICA CÓDIGO:LET0689 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Língua e linguagem. Gramática prescritiva e gramática descritiva. Panorama histórico

do surgimento dos estudos da linguagem. Ferdinand de Saussure e a ciência da linguagem.

Língua e sociedade.

OBJETIVOS:

Discutir as características que aproximam ou que distinguem língua e linguagem,

gramática e Linguística.

Apresentar um breve panorama histórico dos estudos da linguagem até o advento da

Linguística.

Refletir sobre as contribuições da ciência da linguagem para a compreensão do

fenômeno linguístico.

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PROGRAMA:

Conceitos de língua e linguagem.

Gramática prescritiva e gramática descritiva.

Os estudos da linguagem até o advento da Linguística.

Os campos de investigação da Linguística.

Saussure e a ciência da linguagem: o signo linguístico; as dicotomias saussurianas;

os princípios da arbitrariedade e da linearidade.

Língua e sociedade.

Variação linguística

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. Introdução à linguística: fundamentos

epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.

FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à linguística. São Paulo: Contexto, 2002.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1972.

Bibliografia Complementar

ILARI, Rodolfo. O estruturalismo: alguns caminhos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES,

A.C. Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.

MARTELOTTA, Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2007.

FARACO, C. A. Estudos pré-saussurianos. In.: MUSSALIM, F. & BENTES, A.C.

Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez: 2004.

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160

PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élias. As grandes teorias da linguística: da

gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006. 271 p. ISBN 85-88638-13-4

WEEDWOOD, Barbara. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola, 2002.

165 p. (Na ponta da língua ; 3) ISBN 85-88456-03-6.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA :ESCRITA CRIATIVA CÓDIGO:

LET0661 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo de princípios e técnicas de produção de texto de ficção e não ficção, a partir

de diversos gêneros textuais, de forma a oportunizar um espaço para o aprimoramento da

escrita e marcas de autoria e criatividade

OBJETIVOS:

Possibilitar a percepção do texto escrito a partir de seus elementos compositivos e de

sua estrutura. Oportunizar a leitura e reflexão de textos de gêneros e autores variados.

Produzir textos empregando adequadamente a ortografia, a acentuação e a pontuação em

estruturas frasais; Desenvolver produções que valorizem o lúdico e a imaginação; Conhecer

princípios e técnicas que orientam os gêneros textuais, reconhecendo as especificidades de

cada gênero; Produzir textos que valorizem as marcas de autoria e de criatividade.

PROGRAMA:

O direito à escrita e a escrita criativa: ficção X realidade; Gêneros textuais e os

gêneros literários: conto, crônica e poesia; Teorias da narrativa, contos e contações de

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161

história; Literatura e tecnologias midiáticas. Inspiração, criatividade, intertextualidade e

plágio; Práticas de leitura na formação de escritores. Storytelling: a arte de contar boas

histórias; Fatores de textualidade: coesão e coerência na produção textual; Revisão textual e

crítica: escrever é reescrever; Gêneros textuais e a escrita profissional: resumo/resenha,

memorial e ensaios

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

LLOSA, Mario Vargas. Cartas a um jovem escritor: "toda vida merece um livro". Rio

de Janeiro: Elsevier, 2008. 181 p. (Série cartas a um jovem) ISBN 978-85-352-2807-6

BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

xxxiv, 476 p. (Coleção Biblioteca Universal) ISBN 978-85-7827-260-9

CANDIDO, Antônio et al. A personagem de ficção. 9. ed. São Paulo: Perspectiva,

1992. 121 p. (Coleção Debates / dirigida por J. Guinsburg) ISBN 85-273-0164-4 (reimp. 1998)

Bibliografia Complementar

COTRONEO, Roberto. Se uma criança numa manhã de verão...carta para meu filho

sobre o amor pelos livros. Rio de Janeiro: Rocco, 24. 213 p. ISBN 85-325-1728-5

KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 8. ed. Campinas:

Pontes, 22. 82 p. ISBN 85-7113-27-2

LUFT, Celso Pedro. Novo guia ortográfico: sistematização prática e didática das

normas ortográficas vigentes, com riqueza de exemplificação e copioso vocabulário. 28. ed.

São Paulo: Globo, 1998. 156 p. ISBN 85-25-22-1

PELLEGRINI JÚNIOR, Domingos. Mestres da paixão: aprendendo com quem ama o

que faz. São Paulo: Moderna, 27. 167 p. (Série a palavra é sua) ISBN 978-85-16-5557-8

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162

ZILBERMAN, Regina (Org.). Este seu olhar. São Paulo: Moderna, 26. 92 p. (Imagem

& Texto) ISBN 85-16-595-5

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LITERATURA

BRASILEIRA E DIVERSIDADE CULTURAL

CÓDIGO:

LET0687 H/AULA: 76

PROFESSOR(ES): ANO/SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda a formação da cultura como patrimônio simbólico, compartilhado

pela literatura brasileira em sua projeção nas outras artes (cinema, teatro e canção),

verificando suas diferentes representações por meio da análise e interpretação de obras

literárias exemplares.

OBJETIVOS:

Compreender a literatura brasileira como um fato estético e cultural.

Desenvolver a compreensão dos aspectos temáticos e compositivos que configuram

a diversidade dessa literatura.

PROGRAMA:

A literatura oral: o mito, a lenda, o conto popular; raízes da literatura universal.

A diversidade da literatura brasileira e suas múltiplas manifestações.

Contextos regional e nacional: a literatura em seus múltiplos planos de sentido.

METODOLOGIA:

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163

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ANDRADE, Mário. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 32 ed. Belo Horizonte,

Rio de Janeiro: Garnier, 2001.

ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. 3 v.

ROSA, João Guimaraes. Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Bibliografia Complementar

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 35. ed. São Paulo: Cultrix, 2003.

CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. São Paulo: Global, 2012.

NUNES, Benedito. O dorso do tigre. São Paulo: Editora 34, 2009.

PROENÇA, Cavalcanti. Roteiro de Macunaíma. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1969.

SODRÉ, Nelson Werneck. Síntese do desenvolvimento literário no Brasil. Livraria

Martins, 2003.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO

PROFISSIONAL

CÓDIGO:

EAD0001 H/AULA: 76

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164

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Situações de comunicação, aplicando-se a língua culta instrumental compatível com

o exercício da profissão. Técnicas de comunicação oral. Metodologias para apresentação de

ideias, apresentação pessoal e de trabalhos.

OBJETIVOS:

- Reconhecer fatores de construção de textualidade;

- Identificar funções da linguagem em contexto de uso;

- Praticar a escrita de textos dissertativos;

- Desenvolver diferentes técnicas de leitura.

PROGRAMA:

Noções de texto – aspectos da comunicação

Fatores de Textualidade

Coesão e Coerência

Fala e Escrita - Níveis de Formalismo

Tipos e Gêneros Textuais

Hipertexto

Leitura: Objetivos, Estratégias, Contextos

Produção de Texto - Características de bons Textos, Estilo, Autoria

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

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165

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

FONTANA, Niura Maria; PAVIANI, Neires Maria Soldatelli; PRESSANTO, Isabel Maria

Paese. Práticas de linguagem: gêneros discursivos e interação. Caxias do Sul: EDUCS, 2009.

207 p. (Coleção genera) ISBN 978-85-7061-533-6

GOLDSTEIN, Norma Seltzer; LOUZADA, Maria Silvia Olivi; IVAMOTTO, Regina Maria

Ferraz Ellero. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.

200 p. (Ática universidade). ISBN 978-85-08-12684-2.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 9. ed. Petrópolis: Vozes,

2011. 319 p. ISBN 978-85-326-2810-7).

Bibliografia Complementar

GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São

Paulo: Martins Fontes, 2012. 150 p. (Coleção ferramentas). ISBN 978-85-8063-052-7.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:

Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9

HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello. Dicionário

Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. lix, 1986 p. ISBN 978-85-7302-

963-5.

CUNHA, Celso Ferreira da; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português

contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. xxxvii, 762 p. (Obras de referência)

ISBN 978-85-86368-48-6

MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer: comunicação e

persuasão em direito. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011. 272 p. ISBN 978-85-15334-3

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166

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167

2º SEMESTRE

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168

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: MORFOLOGIA H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0690

EMENTA:

Estudo de aspectos morfológicos da Língua Portuguesa, integrando gramática e construção de

sentidos, quer na produção quer na recepção de textos. Ênfase nas unidades mórficas das diferentes

classes gramaticais, considerando-se os processos de flexão e derivação de palavras.

OBJETIVOS:

Definir o campo de estudos da morfologia e sua unidade (de sentido).

Analisar reflexivamente as diferentes classes gramaticais, buscando a elaboração de conceitos que

permitam vê-las do ponto de vista funcional e como recursos disponíveis na construção de sentidos.

Identificar a natureza dos morfemas, distinguindo morfemas gramaticais de morfemas lexicais.

Caracterizar derivação e flexão, estabelecendo a distinção entre processos derivacionais e

flexionais.

Empregar os recursos morfológicos na compreensão e produção de sentidos.

PROGRAMA:

Morfologia – campo de estudo

Introdução à estrutura da palavra – o léxico

Classes de palavras e categorias lexicais

Derivação e mudança de classe: padrões gerais e motivações.

Principais processos de mudanças de classe

Outros processos de formações de palavras

METODOLOGIA

Estudo reflexivo, partindo de situações concretas de uso (texto versus fala); estudo dirigido;

seminários de leitur; Pesquisa e análise de aspectos morfológicos; rganização de manual de morfologia

ATIVIDADES DISCENTES:

Leitura e discussão de artigos científicos (participação em seminários); Apresentação oral de

trabalhos de pesquisa e análise de dados; Produção textual: síntese de textos teóricos, redação de

comentários críticos; Análise de materiais de ensino.

AVALIAÇÃO:

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169

A avaliação do desenvolvimento do aluno será contínua, considerando o processo gradativo e

cumulativo de construção do conhecimento. O empenho em todas as atividades será fundamental. Na

composição final de cada grau entrarão os instrumentos de avaliação, conforme especificação abaixo:

Grau A:

Testes e prova parcial (70%).

Produção de sínteses de textos, redação de comentários críticos e atividades desenvolvidas em

sala de aula (30%).

Grau B:

Testes e prova geral (70%).

Produção de sínteses de textos, redação de comentários críticos e atividades desenvolvidas em

sala de aula (30%).

Grau C:

No Grau C, será realizada uma prova objetiva e/ou dissertativa cumulativa (peso 10,0).

Observação: O GA tem peso 1. O GB tem peso 2. O GC substitui uma das duas notas (GA ou GB).

text

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;

Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.

KEHDI, Valter. Morfemas do português. São Paulo: Atica, 1990. 72 p. (Série princípios ; 188)

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

248 p. (Coleção aprender) ISBN 85-7041-146-4

Bibliografia Complementar

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2008.

583 p. ISBN 978-85-7402-939-9

BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto,

c2004. 95 p. ISBN 978-85-7244-271-8.

BASILIO, Margarida. Teoria lexical. 6. ed. São Paulo: Ática, 1999. 94 p. (Série princípios ; 88) ISBN

85-08-01517-8

BATISTA, Ronaldo de Oliveira. A palavra e a sentença: estudo introdutório. São Paulo: Parábola,

2011. 140 p. (Série Estratégias de ensino ; 16)

ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. São Paulo:

Contexto, 2002.

MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. 3. ed. Campinas: Pontes, 1991. 218 p.

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170

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA CLÁSSICA:

ELEMENTOS BÁSICOS DE LÍNGUA LATINA

H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0691

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo da origem e da morfossintaxe da língua latina (declinações) através da tradução de

orações ou textos latinos e da produção de versões latinas para frases ou textos do português. Sistemas

verbais do Infectum e do Perfectum. Etimologia dos vocábulos em língua portuguesa, seus radicais,

prefixos e sufixos. Expressões e frases latinas de uso atual.

OBJETIVOS:

Estimular a criticidade, a criatividade e o raciocínio reflexivo em relação à linguagem a partir do

contato com a língua latina.

Proporcionar uma visão diacrônica da língua, considerando-se a influência da língua latina na

morfologia, na sintaxe e no léxico de língua portuguesa.

PROGRAMA:

Breve histórico da língua latina: o latim clássico e o latim vulgar; o uso atual do latim na cultura

ocidental

Princípios gerais de morfologia e sintaxe latinas: os casos e as flexões nominais – 1ª e 2ª

declinações; flexões nominais – 3ª, 4ª, 5ª declinações

Adjetivos : adjetivos de 1ª classe: flexão e concordância nominal; adjetivos de 2ª classe: flexão

e concordância nominal

As conjugações latinas: o Infectume oPerfectum: o verbo sum; os tempos verbais do Infectum e

do Perfectum; as quatro raízes e as desinências verbais

Origem latina do português: studo diacrônico da língua portuguesa por meio de sua etimologia

latina

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METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

CARDOSO, Zelia de Almeida. Iniciação ao latim. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009. (col. Princípios,

72)

DICIONÁRIO Latim-Português/Português-Latim. Porto: Editora Porto, 2010.

REZENDE, Antônio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim 4. ed. Belo Horizonte: Editora

da UFMG, 2009.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. 30. ed. São Paulo:

Saraiva 2011. ISBN 978-85-02-10174-6

FURLAN, Oswaldo Antônio. Latim para o português: gramática, língua e literatura. Florianópolis:

Editora da UFSC, 2006.

GARCIA, Janete Melasso. Língua latina: a teoria sintática na prática de textos. Brasília: Editora

UnB, 2008.

RÓNAI, Paulo. Não perca o seu latim. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

VIARO, Mário Eduardo. Por trás das palavras: manual de etimologia do português. São Paulo:

Globo, 2004.

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172

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LEITURA, ORALIDADE E

PERFORMANCE

H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0692

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das relações do texto literário com o gesto e a fala, tendo em vista a exploração

dos aspectos sensoriais da palavra, vinculados à expressividade corporal. Análise do

desempenho performático do texto, com ênfase nos gêneros poéticos e dramáticos da cultura

popular e suas implicações no ensino de literatura.

OBJETIVOS:

Estudar a oralidade e a gestualidade em suas diversas manifestações, sobretudo da

cultura popular.

Desenvolver a expressão corporal e vocal dos alunos, tendo em vista sua atuação

como mediadores de leitura.

PROGRAMA:

Relações entre oralidade e escrita: a voz do texto

Leitura e performance

Literatura oral e tradição popular

A vocalidade da palavra: gêneros poéticos da oralidade

A encenação da palavra: o gesto teatral

Práticas de leitura e contação de histórias

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

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173

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CASCUDO, Luís da Câmara. Literatura oral no Brasil. 2. ed. São Paulo: Global, 2006.

COHEN, Renato. Performance como Linguagem: Criação de um Tempo-Espaço de

Experimentação. São Paulo. Ed. Perspectiva: Ed: USP, 1989.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. 2 ed. São Paulo: 2007.

Bibliografia Complementar

AVELAR, Gislayne e SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. São Paulo:

Martins Fontes, 2007.

BOSI, Alfredo. O Ser e o Tempo da Poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

Brasileira, 1971.

MATOS; TRAVASSOS; MEDEIROS. Palavra Cantada: ensaios sobre poesia, música

e voz. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.

PAZ, Octavio. Signos em rotação. 3 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel T. Literatura e pedagogia: ponto e contraponto.

São Paulo: Global, 2008.

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174

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LITERATURA E MEMÓRIA CULTURAL H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0693

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo e interpretação de seleção de poemas, romances, crônicas e contos, com vistas à análise

estrutural, intertextual e contextual, fundamentada nos conceitos teórico-críticos de memória, cultura e

identidade. Resgate de identidade dos lugares, do patrimônio físico e imaterial de forma a viabilizar

atividades docentes no Ensino Fundamental e Médio.

OBJETIVOS:

Examinar e interpretar textos representativos na literatura brasileira, produzidos no final do século

XIX à contemporaneidade, com vistas à fundamentação da memória e da cultura.

Estabelecer as relações entre o espaço e a história com temas recorrentes nos textos literários.

Viabilizar as atividades docentes no Ensino Médio e Fundamental, com estímulo às leituras

intertextuais e interdisciplinares.

PROGRAMA:

- Conceitos: Literatura, Memória e cultura ( Leituras: Moacyr Scliar; Sérgio Capparelli).

- Memória e diversidade cultural (Contos: Machado de Assis (“Um apólogo”, “Conto de escola”, “O

espelho”, “O Alienista”); Lygia Fagundes Telles (“Natal na barca”); Caio Fernando Abreu; João Guimarães

Rosa.

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- O espaço, a cultura e a história: conceitos. (Leituras: Carlos Drummond de Andrade, Alceu

Wamosy (“Duas almas”, “Wagner”); Cecília Meireles (“Nesse caminho de Alcobaça”); Mário Quintana (“O

baú”; “Da vez primeira que me assassinaram”); Vinícius de Moraes.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1990.

HALL, Stuart. Da Diáspora. Identidades e mediações culturais. Liv Sovik. Org. Trad. Adelaide

Rezende [et al.] Belo Horizonte: UFMG; Brasília: Repr. da UNESCO no Brasil, 1993.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Irene Ferreira, Bernardo Leitão, Suzana Ferreira

Borges. Campinas, SP, Editora da UNICAMP, 1993.

Bibliografia Complementar

ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 2004.

CAPPARELLI, Sergio. 111 poemas para crianças. 14. ed. Porto Alegre: L&PM, 2010.

QUINTANA, Mário. Poesias. 5. ed. Porto Alegre: Globo, 1981.

SCLIAR, Moacyr; ZILBERMAN, Regina (Org.). Contos e crônicas para ler na escola. Rio de

Janeiro: Objetiva, 2011.

TREVISAN, Armindo. A Poesia Uma Iniciação à Leitura Poética. Porto Alegre, SMC, 2001.

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CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO

HUMANO E SOCIAL

CÓDIGO:

EAD0004 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo dos conceitos de homem e o conhecimento: religião, senso comum, arte,

ciência, filosofia. Análise da relação entre o homem e o espaço geográfico: o meio natural, o

meio técnico, o meio técnico-científico-informacional, das mudanças da vida humana nos

espaços sociais rurais e urbanos. Estudo do homem e a evolução tecnológica nas

transformações das sociedades: as tecnologias artesanais, industriais, analógicas e digitais,

bem como os desafios humanos na sociedade do conhecimento.

OBJETIVOS:

Apresentar o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social do ser humano ao

longo da vida; apresentar diferentes perspectivas (física, cognitiva, emocional e social) do

desenvolvimento humano em diferentes momentos do ciclo vital; elucidar o que é esperado,

física, cognitiva, emocional e socialmente para cada momento do desenvolvimento humano.

PROGRAMA:

Psicologia e Subjetividade: o significado da interação social na estruturação do

psiquismo.

A construção da identidade pessoal e profissional: mesmice ou metamorfose.

Determinantes do comportamento: a concepção freudiana, de Carl Jung e W. Reich.

Processos de aprendizagem e modificação do comportamento – A contribuição da

teoria comportamental.

Qualidade de vida e a prevenção do stress – lazer e saúde mental.

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177

A Importância da Percepção Interpessoal e a Contribuição da Teoria da Gestalt no

Aprimoramento do Processo Perceptivo.

Formação de Atitudes e Conflitos Sociais: a Questão do Preconceito Social

Habilidades cognitivas e a sua importância para o desenvolvimento do potencial

humano: o estudo da inteligência.

A inserção social dos portadores de necessidades especiais: possibilidades e

limitações.

Relações Humanas no Trabalho: a Conceituação de Cultura e Clima

Organizacionais.

Compondo uma Equipe de Trabalho: Formas de Recrutamento e Seleção de Pessoal.

Gerenciando um grupo: aspectos relevantes na liderança.

O processo de desenvolvimento de pessoal no contexto profissional: a importância da

comunicação e do processo motivacional.

Administrando Conflitos: condições desfavoráveis para o bom entrosamento

interpessoal no contexto Profissional.

Aspectos preventivos e qualidade de vida no trabalho.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

KOVÁCS, Maria Julia. *Educação para a morte: * temas e reflexões. ** 2.ed. São

Paulo: FAPESP, 2012. 239 p. ISBN 978-85-7396-286-4

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178

SANT'ANNA, Denise Bernuzzi de. *Corpos de passagem: * ensaios sobre a

subjetividade contemporânea. ** 3. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 127 p. ISBN

978-85-7448-043-5.

SPINK, Mary Jane P. *Psicologia social e saúde: * práticas, saberes e sentidos. ** 9.

ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7

Bibliografia Complementar

SPINK, M.J.P. Psicologia Social e Saúde: praticas, saberes e sentidos.Vozes, 2010.

KOVACS, M.J. Educação para a morte: temas e reflexões. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2004.

PAULON, S.; NEVES, R. Saúde mental na atenção básica: a territorialização do

cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mental Health Action Plan 2013-2020. WHO

Document Production Services, Geneva, Swilzerlond, 2013. (DISPONÍVEL

EM http://www.ipa.org.uk/IPA_Docs/MH%20Action%20Plan%202013-2020.pdf )

EIZIRIK, C. L.; BASSOLS, A. M. S. (Org.). O ciclo da vida humana: uma perspectiva

psicodinâmica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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179

3º SEMESTRE

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180

CURSO DE LETRAS: CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: TEXTUALIDADE DIGITAL H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0694

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Cultura digital: suas características, relação com a cultura analógica; textualidade digital com

ênfase no hipertexto; narrativas multirramificadas; minicontos; jogo digital; construção e uso de vídeos;

implicações para ensino e aprendizagem de línguas com ênfase na cultura das TICs.

OBJETIVOS:

Produzir e analisar textos verbais e não verbais, considerando a cultura das tecnologias da

informação e da comunicação(TICs).

Discutir a cultura tecnológica digital, levantando implicações para a concepção de texto digital;

Conceituar texto em contexto digital,(hipertexto), levantando implicações para ensino e

aprendizagem de línguas;

Produzir diferentes textos hipermidiaticos com vistas a situações de ensino e aprendizagem (

vídeos, jogos e hipertextos).

PROGRAMA:

Cultura digital na contemporaneidade: implicações para a concepção de leitura e produção textual

de textos digitais; hipertexto

Narrativas hipertextuais

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Narrativas multirramificadas

Minicontos

Jogo digital

Vídeos

Concepção de ensino e aprendizagem, na perspectiva das mídias digitais

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica

COLLINS, H. FERREIRA. A. Relatos da Experiência de ensino e aprendizagem de línguas na

internet.São Paulo.Mercado das Letras,2004

FRAGA, Dinorá; FRAGOSO, S. Comunicação na Cibercultura.SãoLeopoldo,Unisinos,2001

JOHNSON, S. Emergência. A vida integrada das formigas, cérebros, cidades e softwares. Rio de

Janeiro; Zahar, 2003

Bibliografia Complementar

FRAGA.D; AXT.M. Politicas do virtual: inscrições em linguagem, cognição e educação. São

Leopoldo: Editora UNISINOS, 2011.

GREIMAS,A.Dicionário de Semiótica São Paulo. Cultrix,1996

JONHSON.S.Cultura da interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e

comunicar. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica. In : __ Magia e técnica,

arte e política : ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 7. ed.

São Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas ; v.3)

MENEZES.V.NASCIMENTO.M.bSistemas Adaptativos complexos.PontesEditores,Campinas-

SP, 2011.

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182

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183

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: ESTUDOS LINGUÍSTICOS

CONTEMPORÂNEOS

CÓDIGO:

LET0667 H/AULA: 76

PROFESSOR(ES): ANO/SEM

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das diferentes teorias linguísticas contemporâneas (pós-estruturalismo,

gerativismo, funcionalismo, teorias da enunciação) e implicações de seus postulados nos

diversos conceitos de “língua”, linguagem” e “gramática” que circulam na escola e na

sociedade.

OBJETIVOS:

Apresentar um breve panorama histórico percorrido pelos estudos da linguagem desde

o pós-estruturalismo até a modernidade.

Discorrer sobre os construtos teóricos das principais teorias linguísticas

contemporâneas quanto às noções de linguagem, língua, fala, uso e norma.

Problematizar a noção de gramática nas diferentes teorias científicas da linguagem.

PROGRAMA:

Linguística contemporânea: a herança de Saussure; a interação na linguagem.

Implicações da interpretação estrutural-funcionalista, especificando-se as linhas de

leitura funcionalista da obra pós- saussuriana: as contribuições teóricas de Martinet, Halliday

e Jakobson.

Principais opções teóricas da interpretação formalista: o percurso teórico do

descritivismo ao gerativismo - as contribuições de Bloomfield, Harris, Pike e Chomsky para o

campo da linguagem.

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184

Linguística da Enunciação e Benveniste; Bakhtin e os gêneros textuais

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MARTELOTTA, Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2007.

MARTIN, Robert. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma

disciplina. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

PAVEAU, Marie-Anne; SARFATI, Georges-Élia. As grandes teorias da Linguística: da

gramática comparada à pragmática. Claraluz, 2006.

Bibliografia Complementar

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BAZERMAN, C. Escrita, gênero e interação social. São Paulo: Ed. Cortez, 2007.

BENVENISTE, É. Problemas de Lingüística geral I. Campinas: Pontes, 1988.

NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

PERINI, Mário A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. 3. ed. São Paulo:

Ática, 2000.

Page 185: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

185

CURSO DE LETRAS

DISCIPLINA: SINTAXE I

CRÉDITOS: 04

H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0696

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos

sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações em

gêneros textuais orais e escritos. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos sintáticos –

concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.

OBJETIVOS

Desenvolver o estudo da morfossintaxe e da organização sintática da frase.

Realizar atividades com vistas à análise, descrição e domínio de estruturas sintáticas da Língua

Portuguesa.

Propiciar atividades de produção, revisão e reescrita textual, buscando aplicar conhecimentos da

estrutura sintática da frase.

Oportunizar situações de produção e/ou análise de materiais didáticos, visando integrar teoria e

prática.

Oportunizar a leitura e discussão de textos teóricos sobre diferentes usos linguísticos, visando à

compreensão da linguagem como interpretante da cultura e da estrutura social onde os sujeitos se

inserem.

PROGRAMA

Considerações sobre o conceito de sintaxe.

Introdução ao estudo da morfossintaxe: relação morfologia e sintaxe.

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186

Processos sintáticos: coordenação e subordinação.

Estrutura sintática da frase: sintagma nominal e sintagma verbal.

Sintagma Nominal - descrição morfossintática: nomes e determinantes; (artigos, pronomes

substantivos e pronomes adjetivos, numerais)

Sintagma Verbal - descrição morfossintática: constituintes subordinados ao sintagma verbal.

Constituintes frasais.

Regência verbal e emprego da crase.

Concordância verbal.

Organização sintática da frase e pontuação (emprego da vírgula).

Relação texto/gramática.

Leitura e discussão de textos teóricos.

Produção de resenha crítica.

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTES

AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003

NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia Complementar

NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.

INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 1995.

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187

HOUAISS, Antônio et. al. Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa. Rio de janeiro: Objetiva,

2001.

LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1992.

LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. 28ª ed. SP: Globo, 1998.

CURSO: LETRAS

DISCIPLINA: LITERATURA BRASILEIRA E TURISMO CULTURAL

CRÉDITOS: 04

H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0697

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Leitura e análise de textos literários provenientes do conhecimento construído em pesquisa e

extensão, com o objetivo de oportunizar vivências que disseminem a leitura e ofereçam redes de

possibilidades para o cumprimento da legislação: Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; prevê também

visitação aos lugares contextualizados pela literatura de diferentes autores e épocas e estimular essa

prática entre docentes do Ensino Fundamental e Médio.

OBJETIVOS:

Examinar e interpretar obras literárias, representativas da literatura brasileira, produzidas em

diferentes séculos, com vistas à fundamentação da cultura, da identidade e do turismo.

Estabelecer as relações interdisciplinares literatura, o imaginário e o folclore, a geografia, as artes

e a história como temas recorrentes nos textos literários.

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188

Viabilizar as atividades extensionistas no Ensino Médio e Fundamental, com estímulo às leituras

intertextuais, interdisciplinares e o turismo, o caminhar e o olhar.

PROGRAMA:

- A literatura, o espaço e o tempo.

- O elogio do caminhar: um olhar atento sobre os espaços. Conceitos de Turismo e Cultura.

- O imaginário e o folclore: conceitos.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

Referências Básicas

CASCUDO, Luis da Camara. Literatura oral no Brasil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1984.

LOPES NETO, J. Simões. Contos gauchescos e lendas do sul. Porto Alegre: L&PM, 2012.

VERÍSSIMO, Érico. O tempo e o vento. 3. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Referências Complementares

CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 1988.

HAESBAERT, Rogério. Território e a nova des-territorialização do Estado. In______: Viver no

Limite. Território e multi-transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2014. p. 125-150

REVISTA de Direito Ambiental In: Revista de Direito Ambiental. São Paulo : R. dos Tribunais v.18,

n.69, (jan./mar. 2013).

SILVEIRA, Regina da C. da.; COSTA, Rosilene Silva da (ORG.). Literatura, História e Cultura

Africana e Afro-brasileira nas Escolas: redes de possibilidades para o cumprimento da legislação, Lei

10.639/ 2003 e Lei 11.645 /2008. 2ª. Ed. revisada e aumentada. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2014.

SILVEIRA, Regina da Costa da. Turismo e literatura . In: SEMANA DE EXTENSÃO, pesquisa e

pós-graduação. ( 10. : 2014 : Porto Alegre, RS). Anais. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2014. 9 f. Disponível

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189

em: <http://www.uniritter.edu.br/eventos/sepesq/x_sepesq/arquivos_trabalhos/2969/337/367.pdf>.

Acesso em: 10 fev. 2015.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA E

CULTURA BRASILEIRA

CÓDIGO:

EAD0003 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

O conceito de Cultura e suas diversas interpretações: cultura erudita e popular; cultura

material e imaterial; cultura de massa; cultura simbólica. O relativismo e a diversidade cultural

como elementos necessários para a compreensão da formação das sociedades. A formação

cultural do Brasil a partir da diversidade étnica e cultural dos povos que atuaram na

construção da sociedade brasileira. Debates e reflexões acerca dos mecanismos de

construção da identidade cultural do Brasil.

OBJETIVOS:

- introduzir o estudante no conceito de cultura;

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190

- diferenciar as principais escolas antropológicas;

- compreender a forma com que se deu a formação do povo brasileiro.

PROGRAMA:

Antropologia: a Cultura como Objeto de Estudo

O Evolucionismo, Relativismo e Funcionalismo na Antropologia

A Escola Antropológica Estruturalista

A Antropologia Culturalista e Interpretativa

A Formação do Povo Brasileiro

História e Cultura Indígena no Brasil

História e Cultura Africana e Afro-Brasileira

Patrimônio Cultural Brasileiro

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24. ed. Rio de Janeiro:

J. Zahar, 2009. 117 p. (Coleção antropologia social) ISBN 978-85-7110-438-9

SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto

Alegre: Tomo Editorial, 2005. 77 p. (Série para quem não vai ser ; 1) ISBN 85-86225-41-X

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 14. ed.

Petrópolis: Vozes, 2008. 526 p. ISBN 978-85-326-0590-0

BibliografiaComplementar

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191

4º SEMESTRE

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CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 04

H/AULA: 76

DISCIPLINA: SINTAXE II CÓDIGO:

LET0698

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo da estrutura frasal e das relações morfossintáticas responsáveis pela construção dos

sentidos na recepção e produção do texto. Análise e descrição da organização sintática de orações na

estruturação de diferentes gêneros textuais. Gramaticalidade e agramaticalidade. Estudo de aspectos

sintáticos – concordância e regência – indispensáveis à adequação do uso à norma culta da língua.

OBJETIVOS

Desenvolver o estudo da morfossintaxe pela análise linguística textual, levando o aluno a

compreender a organização sintática da frase e do texto por sua função semântica.

Realizar atividades com vistas à análise, descrição e domínio de estruturas sintáticas no uso da

Língua Portuguesa.

Propiciar atividades de produção textual, de releitura e reescrita, buscando aplicar

conhecimentos da estrutura sintática da frase na análise reflexiva e crítica do texto escrito.

Oportunizar situações de produção e/ou análise de materiais didáticos, visando integrar teoria e

prática.

Oportunizar a leitura e discussão de textos teóricos sobre diferentes usos linguísticos, visando à

compreensão da linguagem como reflexo da estrutura social.

PROGRAMA

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Processos sintáticos: coordenação e subordinação.

Estrutura sintática da frase: predicados e adjuntos adverbiais: descrição morfossintática dos

constituintes subordinados aosintagma verbal; núcleos nominais, adjuntos adnominais e apostos:

descrição morfossintática dos constituintes subordinados aos sintagmas nominais.

Constituintes frasais e emprego da vírgula.

Regência verbal, regência nominal e emprego da crase.

Produção textual: resenha crítica.

Análise de materiais didáticos para o ensino de morfossintaxe na Educação Básica.

Leitura e discussão de textos teóricos.

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTES

AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BECHARA, Evanildo .Lições de Português pela análise sintática. Rio de janeiro:Lucerna, 2003.

NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto, 2003.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

Bibliografia Complementar

CHIAPPINI, Lígia (coord.) Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 1997. V. 1

NEVES, Maria Helena de M. Gramática de usos do Português. São Paulo: UNESP, 2000.

LIMA, Carlos H. Da Rocha. Gramática normativa da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1992.

LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico.28. ed. São Paulo: Globo, 1998.

MACAMBIRA, José Rebouças. A estrutura morfo-sintática do Português. São Paulo: Pioneira,

1997.

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194

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195

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA: ELEMENTOS BÁSICOS DE INGLÊS

CÓDIGO:

LET0699 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo de estratégias de leitura, vocabulário e estruturas básicas em língua inglesa.

Leitura de textos informativos para fundamentar a pesquisa acadêmica. Estratégias de pesquisa

de material de referência usando recursos eletrônicos.

OBJETIVOS:

Preparar o aluno para usar a língua inglesa de forma instrumental para leitura de textos e

pesquisas na Internet.

Desenvolver estratégias e técnicas de leitura.

Desenvolver as habilidades de compreensão de textos escritos em língua inglesa.

Pesquisar textos em inglês e desenvolver conhecimento básico relacionado ao uso

acadêmico da língua inglesa

PROGRAMA:

O inglês como parte da vida do aluno e do trabalho acadêmico;

A habilidade de leitura em língua estrangeira e estratégias de leitura

Procedimentos “bottom-up” e “top-down”: conhecimento prévio, levantamento de

hipóteses, confirmação e reformulação de hipóteses; elementos textuais e gráficos; “skimming” e

“scanning”.

Estruturas básicas da língua inglesa: ordem dos elementos da oração; classes gramaticais;

formação de palavras; elementos de coesão; referentes.

Vocabulário básico: palavras mais frequentes; palavras específicas da área de

conhecimento linguístico; palavras de forma e de conteúdo.

Uso do dicionário bilíngue e glossários.

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Prática de leitura e compreensão para a pesquisa acadêmica.

Análise e elaboração de resumos acadêmicos em língua inglesa

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MILLER, Judy L; COHEN, Robert F. Reason Ton Write:strategies for success in Academic

Writing: low intermediate. Hong Kong: Oxford University Press, 2001. 178 p. ISBN 0-19-436771-1

MURPHY, R. Essential grammar in use: a self-study reference and practice book for

elementary students of English - with answers. 2. ed. New York: Cambridge University, 2006. 300

p.

TUMOLO, Celso Henrique Soufen. Vocabulary and reading: teaching procedures in the

ESP classroom. Linguagem & Ensino, v.10, n.2, jul./dez. 2007, p. 477-502.

BibliografiaComplementar:

Collins Dicionário Escolar - Inglês-Português/Português-Inglês.DISAL. EDITORA DISAL,

2006.

DUBIN, Fraida; OLSHTAIN, Elite. Reading by all means:reading improvement strategies

for english language learners. Massachusets: Addison-Wesley PublishingCompany, 1990. 206 p.

MURPHY, R. English grammar in use: a self-study reference and practice book for

intermediate students: with answers. 2. New York: Cambridge University Press, 1999. 350 p.

HEWINGS, M. Advanced grammar in use: a self-study reference and practice book for

advanced learners of English - with answers. New York: Cambridge University Press, 1999. 340

p.

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197

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: FONÉTICA E FONOLOGIA CÓDIGO:

LET0700 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Introdução ao domínio das Ciências da Fonética e da Fonologia e de pressupostos de teorias

fonológicas que sustentam os estudos sobre a fala. Estudo das características fonéticas e

fonológicas da língua portuguesa, visando à identificação de fones e fonemas e sua caracterização

através de parâmetros articulatórios. Estudo das semelhanças e as diferenças entre as modalidades

oral e escrita da língua portuguesa.

OBJETIVOS:

Estabelecer a distinção entre linguagem oral e linguagem escrita.

Identificar e transcrever os sons da fala, buscando verificar as diferentes produções de um

mesmo som da língua.

Caracterizar articulatoriamente os sons da língua portuguesa.

Identificar os fonemas do português através de pares mínimos.

Caracterizar o padrão silábico da língua portuguesa e sua relação com a escrita.

PROGRAMA:

A linguística: definição e áreas de estudo

REDMAN, Stuart; SHAW, Ellen. Vocabulary in use intermediate: self-study reference and

practice for students of North American English. New York: Cambridge University Press, 1999.

266 p.

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198

Fonética: os sons da fala

Correspondência entre fala e escrita

O aparelho fonador

Caracterização articulatória dos sons da fala

O Alfabeto Fonético Internacional (IPA)

Fonologia: os modelos sonoros da língua

Fonemas: as unidades fonológicas da língua

Sequência de fonemas: o padrão silábico do português

Relação entre sílaba e escrita.

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTES

AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 3. ed. Rio de Janeiro: J.

Zahar, 1994. 125 p. (Letras) ISBN 85-7110-096-9

FIORIN, José Luiz (Org.). Introdução à lingüística: princípios de análise. 5. ed. São Paulo:

Contexto, 2011. v.2 ISBN 978-85-7244-221-3

SILVA, THAÏS CRISTÓFARO. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia

de exercícios. 9. Ed. São Paulo: Contexto, 2007, 254 p.

Bibliografia Complementar

BISOL, Leda (Org). Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre:

EDIPUCRS, 2001, 251 p.

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199

CRYSTAL, David. Dicionário de lingüística e fonética. 2. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

275 p. ISBN 85-7110-025-X

MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução à lingüística: domínios

e fronteiras. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006. v. 1, 294 p.

OLIVEIRA, Priscila de Souza. 'Entre os sons e as palavras': consciência fonológica para o

aperfeiçoamento da ortografia e a adequação da linguagem. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre

, v.20, n.2/2 , p.531-541, jul./dez. 2007.

SIMÕES, Darcilia. Considerações sobre a fala e a escrita: fonologia em nova chave. São

Paulo: Parábola, 2006. 119 p. (Linguagem ;16) ISBN 8588456532

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: LINGUÍSTICA E

ENSINO

CÓDIGO:

LET0684 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Panorama do ensino e da aprendizagem da língua materna: da gramática tradicional a

abordagens embasadas em estudos linguísticos contemporâneos. Linguagem oral e linguagem

escrita. Formação reflexiva e crítica do professor de língua.

OBJETIVOS:

Relacionar conceitos da linguística com práticas do ensino da língua materna.

Analisar tarefas de ensino e as teorias de aprendizagem que as embasam.

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200

Produzir atividades de ensino de leitura e escrita.

PROGRAMA:

A importância da linguística para a formação do profissional de Letras.

A construção de atividades para o ensino de leitura e escrita.

Práticas avaliativas no ensino da língua materna.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

APARÍCIO, Ana Sílvia Moço; SILVA, Sílvio Ribeiro da (orgs.). Ensino de língua materna e

formação docente: teoria, didática e prática. Campinas: Pontes, 2013.

MEDEIROS, Maria Assunção Silva; MEDEIROS, Célia Maria. (Orgs.). Estudos linguísticos

diferenciados: da linguística ao ensino de língua materna. Natal: EDUFRN, 2013.

RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula.

São Paulo: Parábola, 2004.

Bibliografia Complementar

BAGNO, Marcos. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino de

português. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

DIONISIO, Ângela Paiva; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Org.). O livro didático de

português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes,

2001.

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201

MENDES, Edleise; CASTRO, Maria Lúcia Souza (Orgs.). Saberes em português: ensino e

formação docente. Campinas: Pontes, 2008.

SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS

CÓDIGO:

PEDXXXX H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda formas de investigar e propor alternativas pedagógicas para a

implementação de propostas e projetos educativos, formais e não formais destinados a jovens e

adultos. Analisa as potencialidades e os desafios da inclusão social através da inserção na cultura

escolarizada desses sujeitos em sua heterogeneidade e complexidade, buscando problematizar e

propor encaminhamentos didáticos apropriados a essa fase da vida e às expectativas desses

alunos.

OBJETIVOS:

Relacionar conceitos da Linguística com práticas pedagógicas para a educação de jovens

e adultos

Reconhecer diferentes propostas didáticas da educação de jovens e adultos

Analisar tarefas de ensino e as teorias de aprendizagem que as embasam

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202

Produzir tarefas de ensino de leitura e escrita e preparar materiais e atividades com o uso

de tecnologias de educação e informação.

PROGRAMA:

Conceito de Educação de Jovens e Adultos

A educação de jovens e adultos na escola fundamental e média

Inserção social e cultura escolarizada

Propostas didáticas para a educação de jovens

Processos avaliativos

Produção de materiais e usos de tecnologias educacionais na Educação de Jovens e

Adultos

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTES

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CAPUCHO, Vera. Educação de jovens e adultos: prática pedagógica e fortalecimento da

cidadania. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 150 p. (Coleção Educação em direitos humanos ; 3)

ISBN 9788524919886

BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Formação de professores para educação de jovens e

adultos. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 108 p. ISBN 9788532632883

MOLL, Jaqueline. Educação de jovens e adultos. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 4. ed. -

2011. 141 p. (Projetos & práticas pedagógicas) ISBN 9788587063939

Bibliografia Complementar

Page 203: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

203

AMARAL, Josiane Carolina Soares Ramos do; GAELZER, Vejane (Org.). A formação de

professores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul: diálogos

sobre educação e ensino. Bento Gonçalves: IFRS, 2011. 178 p. ISBN 978-85-64961-00-5

BARCELOS, Valdo Hermes de Lima. Educação de jovens e adultos: currículo e práticas

pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2010. 142 p. ISBN 9788532639639

DORNELLES, Marcia Iara da Costa; GUTERRES, Rodrigo de Azambuja; PEREIRA, Luiz

Felipe Schervenski. Formação docente: experiências e contribuições. Alegrete: Evangraf, 2012.

190 p. ISBN 9788577274338

HOPPE, Martha Marlene Wankler. Identidades docentes I: educação de jovens e adultos,

linguagem e transversalidades. Rio de Janeiro: Lamparina, 2010. 268 p. ISBN 9788598271835

SILVA, Mariléia Maria da; QUARTIERO, Elisa Maria; EVANGELISTA, Olinda (Org.). Jovens,

trabalho e educação: a conexão subalterna de formação para o capital. Campinas: Mercado de

Letras, 2012. 318 p. (Educação geral, educação superior e formação continuada do educador)

Page 204: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

204

5º SEMESTRE

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205

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: LITERATURA E ENSINO:

PRÁTICA

CÓDIGO:

LET0702 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Prática da conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação com

projetos extensionistas relacionados à Literatura e ao Ensino; proposta de leitura de obras

literárias e atividades sobre narrativas longas e curtas, contos de fadas, lendas, poemas e

aforismos; possibilidades para implementação da LDB nas escolas, que prevê o

desenvolvimento de “métodos, técnicas e recursos educativos para atender às suas

necessidades” (LDB, p. 33).

OBJETIVOS:

Oportunizar atividades de leitura integradoras de saberes via imaginação criadora,

valorizando a

oralidade;

Adaptar esses saberes a diferentes linguagens, como, por exemplo, à linguagem dos

surdos, de acordo com a Língua Brasileira de Sinais - LIBRA;

Valorizar a criação poética observando-a em seu “fingir” completamente,

conceituando autor e eu

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206

lírico ou eu poético;

Considerar os aspectos temáticos e compositivos que configuram a diversidade da

literatura em

narrativas longas e curtas.

Desenvolver e aplicar atividades práticas de ensino de literatura em diferentes

ambientes.

PROGRAMA:

Leitura de contos de fada, fábulas, lendas e outras histórias infantis;

A oralidade, a canção, o poema, o teatro de sombra;

Os mitos brasileiros, portugueses e dos países africanos de língua portuguesa;

O texto literário e as narrativas longas e curtas em seus múltiplos planos de sentido

como manifestação universal.

O ensino de literatura em diferentes ambientes.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de

Pós-Graduação em Letras - UFRGS, 2012.

REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes &

capulanas:

identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter,

2009.

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207

YAMÃ, Yaguarê. Murugawa: mitos, contos e fábulas do povo Maraguá. São Paulo:

Martins Fontes, 2007.

Bibliografia Complementar

BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma

paisagem

cultural. Comum. Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 2007.

COUTO, Mia. O beijo da palavrinha. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2006.

ONDJAKI. A bicicleta que tinha bigodes: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro:

Pallas, 2013.

ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. In_____: Ficção completa. Rio de

Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a

língua portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo

Horizonte , v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: ESTUDOS CULTURAIS:

IDENTIDADES E REPRESENTAÇÕES

CÓDIGO:

LET0703 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

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208

EMENTA:

Os múltiplos sentidos do termo "cultura". A cultura como processo ativo de produção,

circulação e recepção de significados e disputas de poder. Identidade e diferença na cultura

brasileira: visões e representações do outro; leituras críticas de textos e práticas culturais.

OBJETIVOS:

Examinar o conceito de “cultura” em suas diversas acepções.

Enfatizar as relações entre cultura, ideologia e poder.

Examinar os processos de produção, circulação e consumo de bens culturais.

Analisar criticamente os discursos culturais (literatura, mídia, cinema, entre outros),

enfatizando aspectos de raça, classe, gênero e construção de valores.

PROGRAMA:

Conceitos de cultura

Objetos e métodos de análise cultural

Questões de representações sociais, produção de identidades, ideologia e mediações

culturais;

Análises e interpretações de textos e práticas culturais.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Trad. Ana Regina Lessa e Heloisa

PezzaCintrão. São Paulo: Edusp, 1997.

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209

HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso

tempo. Educação & Realidade, v. 22, n.2, jul./dez., 1997.

SILVA, Tomaz T. (Org.); HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença.

A perspectiva dos estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000

Bibliografia Complementar

CEVASCO, Maria Elisa. Dez Lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo,

2003.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 4ª. Ed,. Rio, L&PM, 2000

LOURO, Guacira L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-

estruturalista. 5ª ed.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e

hegemonia. 2 ed. Trad. Ronald Polito; Sergio Alcides. Rio de janeiro: Ed. UFRJ, 2001.

MCLAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez Edit., 1997.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a construção discursiva de

raça, gênero e sexualidade. São Paulo: Mercado das Letras, 2002.

Petrópolis: Vozes, 2003.

RAMALHO, M. I.; RIBEIRO, A. S. (Orgs.) Entre ser e estar: raízes, percursos e

discursos da

representação. São Paulo, Cosac&Naify, 2006.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

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210

DISCIPLINA: LITERATURA E PRODUÇÃO

CULTURAL PARA CRIANÇAS E JOVENS

CÓDIGO:

LET0704 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda a origem, o estatuto e as particularidades do gênero infanto-juvenil,

salientando suas relações com a literatura em geral e as demais produções culturais voltadas

ao público jovem. Propõe a leitura de gêneros infanto-juvenis, em diferentes linguagens e

meios, tendo em vista o desenvolvimento da capacidade de análise e interpretação e a

elaboração de materiais didáticos para atividades de ensino.

OBJETIVOS:

Compreender a função formativa da literatura infanto-juvenil no processo de

desenvolvimento intelectual, emocional e estético do jovem leitor.

Desenvolver a capacidade de análise crítica e de formulação de propostas de leitura

de obras infanto-juvenis, em diferentes gêneros, linguagens e meios.

Capacitar os estudantes para atuação como agentes culturais e mediadores de leitura.

PROGRAMA:

Gênero infanto-juvenil : definição do campo, origem e relação com o sistema literário

geral.

Destinatário e particularidades do gênero infanto-juvenil; dimensão estética da leitura

literária vs. caráter pedagógico; aspectos críticos da literatura infanto-juvenil;

Literatura e imaginário popular: fábulas, lendas, mitos e contos. Estruturas

fundamentais.

Produção cultural para crianças e jovens: história em quadrinhos, cinema e música.

Propostas de exploração didática da literatura e da produção cultural para crianças e

jovens.

METODOLOGIA:

Page 211: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

211

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Tradução de Dora Flaksman.

2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.

FERNANDES, Célia Regina Delácio. Leitura, literatura infanto-juvenil e educação.

Londrina: EDUEL, 2007.

ZILBERMAN, Regina; MAGALHÃES, Ligia Cademartori. Literatura infantil:

autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982.

Bibliografia Complementar

AGUIAR, Vera Teixeira de (coord.). Era uma vez ... na escola: formando educadores

para formar leitores. Belo Horizonte: Formato, 2001.

BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:

Duas Cidades; Ed. 34, 2002.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1980.

BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor.

Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.

COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário. São Paulo: Global, 2003.

JACOBI, Sissa (org.). A criança e a produção cultural. Porto Alegre: Mercado Aberto,

2003.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,

1994.

RÖSING, Tânia Maria K. et al.Caderno de atividades IV. Passo Fundo: Editora da

Univ. de Passo Fundo, 2009.

Page 212: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

212

SARAIVA, Juracy Assmann (org.). Literatura na escola: propostas para o ensino

fundamental. Porto Alegre: Artmed, 2006.

SERRA, Elizabeth D’Angelo (org.). Ética, estética e afeto na literatura para crianças e

jovens. São Paulo: Agir, 2001.

TURCHI, Maria Zaira; SILVA, Vera Maria Tietzmann. Leitor formado, leitor em

formação: leitura literária em questão. São Paulo: Cultura Acadêmica; Assis, SP: ANEP,

2006.

ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1981.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS EM

LÍNGUA PORTUGUESA I

H/AULA: 76

CÓDIGO: LET0705

PLANO DE ENSINO

EMENTA

A disciplina visa contemplar os processos de leitura e compreensão de textos de

diferentes gêneros, preparado o discente para a autoria na interpretação, produção e revisão

textual, levando em consideração a noção de língua como processo de comunicação e

interação social. Enfatiza a linguagem como um conjunto de atividades e como uma forma de

ação, auxiliando o aluno no desempenho efetivo nos diferentes processos discursivos,

considerando tanto a norma padrão da língua como suas variações.

OBJETIVOS

Page 213: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

213

Desenvolver habilidades de leitura, produção escrita, revisão e reescrita de textos

variados;

Desenvolver conhecimentos básicos sobre a noção de gênero textual e os processos de

textualização;

Propiciar a solidificação de conhecimentos linguísticos básicos à prática da revisão

textual.

PROGRAMA

Conceito de língua, leitura, texto, gêneros textuais e textualidade.

Leitura, texto e produção de sentido.

Fatores de textualidade

Elementos de coesão e coerência

Operadores argumentativos.

Relação entre texto, discurso e gênero.

Conceito de gênero textual e sequências textuais: narrativa, descritiva, injuntiva,

expositiva e argumentativa.

Produção e revisão textual: critérios de avaliação e orientação para a reescrita.

Aspectos sintáticos: estrutura frasal, paralelismo, frases siamesas, concordância verbal,

concordância nominal, regência verbal e nominal, pronomes relativos, crase e uso dos tempos

verbais.

Aspectos semânticos: ambiguidade e redundância.

Pontuação.

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTES

AVALIAÇÃO

Page 214: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

214

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto.

2. Ed. São Paulo: Contexto, 2006.

MARCUSCHI, LuisAtônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São

Paulo: Parábola, 2008.

SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo:

Parábola,2008.

_____. Gêneros Catalisadores: letramento e formação do professor. São Paulo:

Parábola, 2007.

Bibliografia Complementar

ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a

leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.

ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. Rio de Janeiro: Editora

Lucerna, 2000.

CEGALLA, Domingos. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Editora

Nacional, 1994.

CUNHA, Celso e CINTRA Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

Page 215: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

215

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CÓDIGO:

EADXXXX H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

A disciplina estuda teorias e temáticas da história da educação e da pedagogia desde a

s sociedades primitivas até a contemporaneidade, abordando o contexto socioeconômico,

político e cultural de cada época e seus principais

pensadores. Discute os conceitos de educação, pedagogia e infância como construções históri

cas.

OBJETIVOS:

Discutir as concepções de história, educação, pedagogia e infância em sua constituição

histórica.

Compreender, em diferentes períodos históricos, a trajetória das sociedades humanas

em suas maneiras de ser, pensar e agir, e nas diversas práticas de educar.

Pesquisar alguns pensadores da educação, relacionando¬-os com os contextos

históricos em que desenvolveram suas teorias.

PROGRAMA:

Conceitos Introdutórios: história; educação; pedagogia; infância.

Educação entre os Povos Pré-históricos; Educação na Antiguidade; Educação no

período medieval; Educação no período moderno; Educação no período contemporâneo.

Pensadores da Educação.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

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216

AVALIAÇÃO

Observações gerais:

Caso detectado plágio em trabalhos de qualquer natureza, o grau atribuído será zero,

sem direito a refazê-los.

A violação às diretrizes estabelecidas para a avaliação ou o emprego de qualquer artifício

irregular no intuito de alterar o desempenho acadêmico seu, ou de outro aluno, implica a

atribuição de nota zero na respectiva avaliação, bem como a imposição de medida disciplinar de

Advertência Escrita aplicada imediatamente pelo professor responsável pela prova, nos termos

dos arts. 150, I e 152-A do Regimento Geral do UniRitter.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 1999. 319 p

. (Série educação) ISBN 8508044364

MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade aos nossos dias.

4. ed.

São Paulo: Cortez, 1995. 382 p. ISBN 8524901632

NARODOWSKI, Mariano. Comenius & a educação. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 20

04. 109 p. (Coleção pensadores e educação; 1) ISBN 857526026X

Bibliografia Complementar

DELVAL, Juan A. Crescer e pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Ale

gre: Artmed, 1998. 245 p. ISBN 857307311x

IMBERNÓN, Francisco. A educacao no seculo XXI: os desafios do futuro imediato. 2. ed

. Porto Alegre: Artmed, 2000. 205 p.

LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynt

hia Greive (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 606 p.

Page 217: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

217

(Coleção historial ; 6) ISBN 8586583618

NOVA Escola: edição especial: Grandes pensadores. In: Nova Escola. São Paulo: Abril

n.19 esp., (jul. 2008).

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218

6º SEMESTRE

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219

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: PROJETOS E PRÁTICAS

EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES

CÓDIGO:

LET0706 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Abordagem de temas e espaços de atuação do profissional da área de Letras, por

meio da construção de projetos e práticas relacionadas às atividades de leitura e escrita,

visando ao desenvolvimento das capacidades de expressão e reflexão, em organizações

governamentais, privadas e do terceiro setor.

OBJETIVOS:

Identificar as especificidades de atuação do profissional de Letras nos espaços não

escolares, reconhecendo a forma mais adequada no uso e no exercício da linguagem.

Reconhecer aspectos do uso da língua e suas particularidades, de acordo com os

objetivos da comunicação nos diferentes tipos de organizações.

Analisar as práticas de produção escrita que ocorrem no ambiente corporativo.

Reconhecer e produzir textos, visando atender às necessidades das organizações.

Analisar os cenários do mercado profissional, a partir de um olhar crítico, estando

atento à forma como a escrita é empregada em diferentes meios e esferas.

PROGRAMA:

A educação nos espaços não escolares: a língua como elemento social.

O uso da língua e suas especificidades.

Língua, linguagem, texto, discurso: diferentes concepções.

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220

O processo de comunicação social e suas características.

A linguagem no ambiente corporativo.

O uso da linguagem e os elementos de textualidade: a aceitabilidade, a

situacionalidade, a intencionalidade, a informatividade e a intertextualidade.

A produção textual e o ambiente jurídico.

O texto na publicidade.

A escrita e seu papel social.

A prática pedagógica em espaços não escolares.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 22

ed. São Paulo: Cortez, 1988.

ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras

no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura e realidade brasileira. 2. ed. Porto Alegre:

Mercado Aberto, 1985.

Bibliografia Complementar

DAMATTA, Roberto. O que é o Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.

São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

Page 221: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ... - uniritter.edu.br · oferecendo o Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou Supervisão

221

GONZÁLEZ, Eugenio. Necessidades educacionais específicas. Trad. Daisy Vaz de

Moraes.

Porto Alegre: Artmed, 2007

MORAES, Cândida Andrade de. Pedagogia Social comunidade e formação de

educadores:

na busca do saber sócio-educativo. Disponível em:

www.smec.salvador.ba.gov.br/site/.../espaco.../pedagogia-social.pdf. Acesso em:

02/05/2012.

MORENO, Cláudio; MARTINS, Túlio. Português para convencer. São Paulo: Ática.

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: Atuação do pedagogo

na

empresa. 5º Ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.

ZILBERMAN, Regina. Leitura: história e sociedade.SérieIdéias n.5. São Paulo: FDE,

1988. p.13-17. [http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_l.php?t=001

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA

EDUCAÇÃO

CÓDIGO:

LET0678 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

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222

EMENTA:

A disciplina aborda a importancia da inclusao digital em uma sociedade informatizada,

a classificação e uso de softwares educacionais, a Internet como tecnologia para construção

de conhecimento, incluindo o uso das redes sociais. Propõe a utilização das tecnologias de

informacao e comunicacao no processo educativo e na produção de pesquisa e escrita

colaborativas. Analisa o uso educacional de softwares do pacote Office e de dispositivos

móveis na educação: suas possibilidades para qualificar os processos de formação do

educador, aprendizagem dos estudantes, e a organização da ação pedagógica na Educação

Básica.

OBJETIVOS:

Promover a reflexão do impacto das novas tecnologias de comunicação e informação

na sociedade atual.

Reconhecer as diferentes mídias e compreender sua implicação e relevância em

atividades educacionais.

Propiciar a prática de softwares educacionais de autoria.

PROGRAMA:

Mídia-Educação: uso das diferentes mídias na educação, mediatização e papel do

professor

A inclusão digital da Educação Brasileira: historicidade, necessidades, limitações e

possibilidades

Informática na Educação: modalidades e softwares educacionais

Educação à Distância: historicidade e análise de novas possibilidades a partir do

avanço das tecnologias de informação e comunicação

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

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223

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação. 8. ed. São Paulo: Érica, 2011. 198

p. ISBN 978-85-365-0200-7

LEBRUN, Marcel. Teorias e métodos pedagógicos para ensinar e aprender. Lisboa:

Instituto Piaget, 2002. 240 p. (Horizontes pedagógicos ; 140) ISBN 978-972-771-942-6

FREIRE, Wendel (Org.). Tecnologia e educação: as mídias na prática docente. 2. ed.

Rio de Janeiro: Wak, 2011. 128 p. ISBN 978-85-7854-014-2

Bibliografia Complementar

VALENTE, José Armando (Org.). O computador na sociedade do conhecimento.

Campinas: NIED, 1999. 156 p.

ZANOTTI, Carlos Alberto. Mídia, sensibilização e afetividade. Conectiva - Revista de

Estudos Midiáticos, Pouso Alegre, Universidade do Vale do Sapucaí v.2, n.4, jan./jun. 2006,

p. 9-30.

TAJRA, Sanmya Feitosa; TAJRA, Carlos Eduardo Feitosa. Internet na educação: o

professor na era digital. 7. ed. São Paulo: Érica, 2004. 148 p. ISBN 85-7194-897-6

SANCHO, Juana M. (Org.). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed,

1998. 327 p. (Tecnologia educacional)

LÉVY, Pierre. Cibercultura. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2000. 260 p. (Trans (Ed. 34))

ISBN 85-7326-126-9

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

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224

DISCIPLINA: LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA:

VIAGENS, ESPAÇOS E PAISAGENS

H/AULA:72

CÓDIGO:

LET0708

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estabelecimento de conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando interação

com outras disciplinas em Letras; leitura, análise e contextualização de romances, poemas,

crônicas, contos e canções que tematizem espaços urbanos, paisagens rurais e viagens

provenientes da literatura portuguesa de Portugal e de outros países de fala portuguesa em

diferentes séculos, verificando fontes e influências portuguesas e, ao mesmo tempo, a formação

de identidades múltiplas

OBJETIVOS

Compreender a literatura de língua portuguesa contextualizada em Portugal e outros

países de lingual portuguesa como um fato estético e cultural capaz de mediar o conhecimento de

fontes e influências sobre as antigas colônias portuguesas;

Analisar os aspectos temáticos e compositivos que configuram a diversidade da literatura

e oportunizam a interação de expressões culturais diferentes.

PROGRAMA

Panorama da literatura portuguesa: trovadores, Camões, Almeida Garret, Camilo Castelo

Branco, Herculano.

Autores do século XX e XXI na literatura e a história de Portugal (Cesário Verde, Eça de

Queirós, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Saramago).

O texto literário em seus múltiplos planos de sentido como manifestação universal.

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTE

AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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225

ALMEIDA GARRETT, João Baptista da Silva Leitão de Visconde de. Viagens na minha

terra. 15. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

ZILBERMAN, Regina. Almeida Garrett e a formação da consciência nacional no Brasil.

Nonada: Letras em Revista, Porto Alegre, Centro Universitário Ritter dos Reis v.4, n.6, set./out.

2003, p. 11-33.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. São Paulo Paulus, 2009.

CHAVES, Rita; MACÊDO, Tania (org.). Marcas da diferença: as literaturas africanas de

língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006. 372 p. ISBN 85-98325-33-3

PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990.

SARAMAGO, José. Memorial do convento: romance. 40. ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2010.

VERDE, Cesário. O livro do Cesário Verde. Porto Alegre: L&PM, 2010. 116 p. (Coleção

L&PM pocket) ISBN 9788525412348

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LEITURA, PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS

DE LÍNGUA PORTUGUESA II

H/AULA:72

CÓDIGO:

LET0709

PLANO DE ENSINO

EMENTA

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226

Prática de leitura e produção textual, acompanhada de revisão e reescrita de textos em

Língua Portuguesa, capacitando o aluno à identificação e solução de inadequações linguísticas, a

fim de propiciar a autonomia discursiva, de acordo com a norma padrão da língua, nos mais

variados gêneros textuais.

OBJETIVOS

Capacitar o aluno às práticas de leitura de gêneros diversos, a fim de prepará-los à

identificação estrutural dos gêneros e à escrita.

Orientar o aluno para a produção textual de acordo com a norma padrão da língua.

Oferecer ao aluno condições para a identificação de inadequações linguísticas, através da

análise de textos de diferentes gêneros.

Subsidiar o aluno na busca de meios para resolver as inadequações linguísticas

encontradas no texto, a partir de estudos de recursos linguísticos.

Estimular a autonomia e a tomada de decisões diante de uma revisão textual.

Propiciar condições para que o aluno encontre estratégias para o aprimoramento das

competências discursivas e autoria textual.

PROGRAMA

Gêneros textuais e discursivos

Práticas e níveis de leitura

Fatores de textualidade

Mecanismos de coesão e coerência textual

A norma padrão da Língua Portuguesa e seus recursos

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTE

AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOAVENTURA, Edivaldo M. Como ordenar as ideias. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.

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227

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. 2.

Ed. São Paulo: Contexto, 2006.

MARCUSCHI, Luis Atônio. A produção textual, análise de gêneros e compreensão. São

Paulo: Parábola, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ADLER, Mortimer.VAN DOREN, Charles Lincoln. Como ler livros: o guia clássico para a

leitura inteligente. São Paulo: É Realizações, 2010.

DACANAL, José Hildebrando. A pontuação: teoria e prática. Porto Alegre: Mercado

Aberto,1987.

FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes

universitários. 11ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

KOCH, Ingedore Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.

SIGNORINI, Inês (Org.) (Re)discutindo texto, gênero e discurso. São Paulo:

Parábola,2008.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: METODOLOGIA

CIENTÍFICA

CÓDIGO:

EAD0006 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Espécie e níveis do conhecimento humano. A lógica e a discussão do método.

Silogismo apodítico e dialético. Relação entre método e objeto. A superação da relação

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228

sujeito-objeto. A elaboração de um trabalho científico. Etapas da pesquisa. Escolha do

assunto. Delimitação do tema. Formulação de problemas e hipóteses. Técnicas de estudo e

pesquisa bibliográfica. Análise e interpretação de dados. A pesquisa de campo. Estrutura do

texto final. As normas da ABNT para a redação de trabalhos científicos. Linguagem científica.

OBJETIVOS:

- apresentar os conceitos de ciência e método científico para o estudante;

- auxiliar na organização dos estudos e na formulação de um método teórico;

- compreender como se dá a pesquisa de campo;

- ensinar sobre a elaboração de projetos de pesquisa.

PROGRAMA:

Conhecendo a ciência

Trilhando o método científico

Organizando os estudos

Construindo um modelo teórico

A pesquisa de campo e a prova da solução

Quadro de referência epistemológica

Passos para a construção do projeto de pesquisa

Divulgação e normatização de trabalhos científicos

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

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229

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 9-78-85-224-5758-8

CERVO, Amado L; BERVIAN, Pedro A; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6. ed.

São Paulo: Prentice Hall, 2007. 162 p. ISBN 978-85-7605-047-6.

KÖCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e

iniciação à pesquisa. 33.ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 182 p. ISBN 978-85-326-1804-7

Bibliografia Complementar

PEDI PARA DIREITO (Alessandra Russo)

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7º SEMESTRE

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CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 04

DISCIPLINA: LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA

PORTUGUESA: GASTRONOMIA, CANÇÃO E MODA

H/AULA: 76

CÓDIGO:

LET0710

PLANO DE ENSINO

EMENTA

A disciplina estabelece conexão entre ensino, pesquisa e extensão, oportunizando

interação com outras disciplinas em Letras, bem como com os cursos de Design de Produto,

Design de Moda, Nutrição, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais entre outros;

oferece leitura, análise e contextualização de romances, poemas, crônicas, contos e canções

provenientes de regiões brasileiras distintas, de Portugal e de países africanos de língua

portuguesa, concebendo a arte literária como produção estética que oportuniza os estudos

interdisciplinares, mediadora na intersecção de diferentes saberes.

OBJETIVOS:

Compreender as literaturas de língua portuguesa brasileira como um fato estético e cultural

capaz de mediar o conhecimento interdisciplinar;

Ter em vista os aspectos temáticos e compositivos que configuram a diversidade da

literatura e oportunizam a interação de expressões culturais diferentes;

Oferecer redes de possibilidades para o cumprimento da legislação – LDB em seus

desdobramentos.

PROGRAMA:

A literatura escrita, a oralidade, a canção e os mitos brasileiros, portugueses e dos países

africanos de língua portuguesa

O texto literário em suas representações: a diversidade identitária das comunidades e dos

hábitos gastronômicos, referentes à moda e às artes em geral.

A canção do guineense José Carlos Schwarz.

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232

O texto literário em seus múltiplos planos de sentido como manifestação universal.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS

Bibliografia Básica

COUTO, Mia. Cronicando: crônicas. Lisboa: Caminho, 1990.

ONDJAKI. Uma escuridão bonita: estórias sem luz elétrica. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O clube dos anjos: gula. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, Ana Luiza. Políticas indigestas: gastronomia e antropofagia. Travessia

(Florianópolis): Revista de Literatura Brasileira, n.36, jan./jun. 1998, p. 112.

BENEVIDES, Ricardo. Histórias de Mia Couto: entre a oralidade e a descrição de uma

paisagem cultural. Comum, Rio de Janeiro , v.14, n.31 , p.78-93, jul./dez. 2008.

BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

BRILLAT-SAVARIN. A fisiologia do gosto. São Paulo: Companhia das Letras, c1995.

CONTE, Daniel; TUTIKIAN, Jane (Org.). Palavra Nação. Porto Alegre: Programa de Pós-

Graduação em Letras - UFRGS, 2012.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades

modernas. São Paulo: Companhia de Bolso, 2009.

REMÉDIOS, Maria Luíza Ritzel; SILVEIRA, Regina da Costa da (org.). Redes & capulanas:

identidade, cultura e história nas literaturas lusófonas. Porto Alegre: Editora UniRitter, 2009.

SCHWARZ, José. Minjeris di panu preto. https://www.youtube.com/watch?v=mo1HX5zIJJ0

SOUSA, Ilza Matias de. Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a língua

portuguesa como língua metafísica na criação literária. Scripta (Belo Horizonte), Belo Horizonte ,

v.7, n.13 , p.286-294, jul./dez. 2003.

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233

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: PSICOLINGUÍSTICA CÓDIGO:

LET0711 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo teórico-prático das diferentes fases do desenvolvimento das línguas materna

e estrangeira, bem como do processo de leitura.

OBJETIVOS:

Estabelecer o objeto de estudo da Psicolinguística.

Identificar os diferentes sítios cerebrais envolvidos no processamento da linguagem.

Caracterizar as diferentes teorias de aquisição da linguagem.

Apresentar os estágios de aquisição da língua materna.

Estudar as diferentes práticas da leitura em sala de aula

PROGRAMA:

Introdução à Psicolinguística

Processamento Linguístico I – Cérebro, lateralização e afasias.

Teorias de aquisição da língua materna: Skinner & Chomsky

Teorias de aquisição da língua materna: Piaget & Vygotsky

Estágios de aquisição da língua materna

TUTIKIAN, Jane. Velhas identidades novas: o pós-colonialismo e a emergência das

nações de língua portuguesa. Porto Alegre: Sagra - Luzzatto, 2006.

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234

Leitura na perspectiva da psicolinguística

Modelos de leitura

As práticas da leitura em sala de aula

METODOLOGIA

ATIVIDADES DISCENTES

AVALIAÇÃO

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

BALIEIRO JR, A. P. Psicolingüística. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)

Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.

FINGER, Ingrid; QUADROS, Ronice M. de. (Org.). Teorias de Aquisição da

Linguagem. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008, v. 1.

LEFFA, Vilson. Aspectos da leitura: uma perspectiva psicolinguística. Porto Alegre:

SAGRA, 1996.

Bibliografia Complementar

FROMKIN, Victoria; RODMAN, R. Introdução à linguagem. Coimbra: Almedina, 1993.

SANTOS, Raquel. A aquisição da linguagem. In: FIORIN, J.L. (Orgs.) Introdução à

lingüística: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002.

SCARPA, Ester. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIN, F. & BENTES, A.C. (Orgs.)

Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. v. 2. São Paulo: Cortez, 2001.

ZIMMER, Márcia Cristina; VIEIRA, Maria José B.; GOMES, Neiva Maria T.

Desvendando os sentidos do texto: cognição e estratégias de leitura. Nonada, v. 7, p. 97-

127, 2004.

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235

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

2

DISCIPLINA: PRODUÇÃOE REVISÃO DO

TEXTO ACADÊMICO

CÓDIGO:

LET0681 H/AULA: 38

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Revisão e aprofundamento de conhecimentos gramaticais, prioritariamente de

questões de sintaxe. Produção e revisão do texto acadêmico (memorial; resumo de artigo e

artigo científico; resenha e ensaio). Critérios de correção: estrutura macro e micro textual.

OBJETIVOS:

Aprofundar conhecimentos sobre estrutura e organização frasal e textual.

Propiciar o exercício da escrita e da revisão do texto acadêmico.

Discutir critérios de gramaticalidade e textualidade.

PROGRAMA:

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236

Estrutura e organização sintática da frase: concordância, regência e pontuação.

Processos sintáticos: coordenação e subordinação; correlação e paralelismos

(sintático e semântico).

Estrutura do parágrafo. Referenciação.

Gênero e estilo.

Estrutura composicional do texto científico.

Elementos de coesão e coerência interna do texto.

Citações: pertinência teórica e argumentativa; articulação com a teoria proposta.

Critérios de correção.

Leitura, produção e análise de texto acadêmico (memorial; resumo de artigo e artigo

científico; resenha e ensaio).

Revisão de textos acadêmicos.

Oficina: normas da ABNT.

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na

universidade. São Paulo: Parábola, 2010. 167 p. (Série estratégias de ensino ; 20) ISBN 978-

85-7934-025-3

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. 87 p. (Princípios

; 182) ISBN 85-08-03607-8

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237

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,

aprendendo a pensar. 25. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. 539 p. ISBN 85-225-0296-

X

Bibliografia Complementar

ECO, Umberto. Como se faz uma tese em ciências humanas. 7. ed. Lisboa: Presença,

1998. 231 p.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira; Lucerna, 1999. 671 p. ISBN 978-85-209-2318-4.

INSTITUTO ANTONIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA E BANCO DE DADOS DA

LÍNGUA PORTUGUESA. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo

acordo ortográfico da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Publifolha, 2008. 135 p. ISBN

978-85-7402-938-2

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. São Paulo:

Publifolha, 2008. 583 p. ISBN 978-85-7402-939-9

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário ortográfico da língua portuguesa.

5. ed. Rio de Janeiro: Global, 2009. xcviii, 877 p. ISBN 978-85-260-1363-6

CURSO: LETRAS CRÉDITO

S: 6

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

H/AULA:

114

CÓDIGO:

LET0713

PLANO DE ENSINO

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1 EMENTA

Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura.

Realização de oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em

vista o estágio supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio,

sob a forma de estágio supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três etapas

– observação do cotidiano escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos reflexivos

sobre ação pedagógica observada e realizada.

2 OBJETIVOS

Esta disciplina visa propiciar aos alunos-estagiários condições de

revisar concepções de ensino-aprendizagem de língua e literatura;

2.2 articular conteúdos estudados ao longo do curso com a prática pedagógica;

2.3 organizar atividades que permitam conhecer a realidade escolar em termos de

necessidades e potencialidades;

selecionar textos de diferentes gêneros, priorizando os textos literários;

analisar e produzir materiais didáticos;

2.6 elaborar e realizar um projeto de estágio de curto prazo na área específica de atuação;

2.7 refletir sobre a realidade educacional e se posicionar em relação a sua atuação

profissional.

3 PROGRAMA

3.1 Concepções fundamentais do ensino de língua e literatura;

3.2 objetivos e estratégias de leitura e produção textual;

3.3 gêneros textuais como fundamento dos projetos de estágio;

3.4 oficinas de práticas de ensino integrando língua e literatura;

3.5 análise e interpretação de textos literá’rrios;

3.6 ensino de literatura: a formação do sujeito leitor e a valorização da literatura;

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239

3.7 elaboração de projetos didáticos: investigação e estudo da realidade escolar, planos

de aula e avaliação;

relatório de conclusão: a estrutura de um relatório de estágio e formas de redação;

processo de avaliação;

3.10 sala de aula: estratégias de integração, relações interpessoais e avaliação.

4 METODOLOGIA

5 ATIVIDADES DISCENTES

6 AVALIAÇÃO

7 BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Educação e Cultura. Referencial curricular : lições

do Rio Grande : linguagens, códigos e suas tecnologias, língua portuguesa e literatura, língua

estrangeira moderna. Porto Alegre, RS: Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio

Grande do Sul, 2009. V. 1 Disponível em :

<http://www.educacao.rs.gov.br/dados/refer_curric_vol1.pdf>. Acesso em : 1 dez. 2010.

Ministério da Educação. Guia de livros didáticos PNLD 2014. Disponível em

http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8323:livro-linguaportuguesa

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador: a leitura

em seus discursos. São Paulo: Ática, 2009.

7.1 Bibliografia Complementar

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de dezembro

de

1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf

CHIAPPINI, Lígia (Org.); GERALDI, J. Wanderley (coord); CITELLI, Beatriz (coord).

Aprender e ensinar com textos. V. 1, 2, 3. São Paulo: Cortez, 1997.

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240

DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. 4.ed. Rio

de Janeiro: Lucerna, 2005.

GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos

ensinar? São Paulo: Parábola, 2006.

ROXO, Roxane (og.) (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs.

São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2002.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: DESAFIOS

CONTEMPORÂNEOS

CÓDIGO:

EAD0007 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

As doutrinas sociais formadoras do mundo contemporâneo. As práticas políticas,

econômicas, culturais e ambientais em relação aos desafios éticos e políticos internacionais.

A formação cidadã focada no respeito ao meio ambiente e às diferenças éticas e culturais

dos diversos grupos humanos. A formação profissional a partir dos valores cidadãos e das

boas práticas dos mercados e suas tecnologias em escalas nacional e internacional.

Construção de planos de transformação social.

OBJETIVOS:

Apresentar a evolução da visão sobre desenvolvimento ao longo da história e os

desafios contemporâneos em relação ao tema;

Identificar os principais conceitos sobre o assunto, tais como biodiversidade,

sustentabilidade e responsabilidade social;

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241

Discutir os aspectos políticos, econômicos e sociais envolvidos e as diferentes

percepções sobre o assunto entre diferentes grupos humanos;

Debater as possibilidades de mudança e evolução da sociedade e a relação entre as

questões ambientais e o desenvolvimento social.

PROGRAMA:

Semana de Ambientação para EAD: agendamento da aula inaugural, divulgação dos

plantões e oficinas preparatórias.

Unidade 1: Texto introdutório sobre meio ambiente e sustentabilidade. Realização da

aula inaugural.

Definição e utilização de conceitos importantes na temática ambiental. A preocupação

com o meio ambiente: evolução e perspectivas.

A biodiversidade: definição e principais preocupações. Utilização de case para

contextualizar o tema.

Unidade 2: Do crescimento econômico ao desenvolvimento sustentável: principais

preocupações e perspectivas

A gestão do desenvolvimento sustentável nas cidades: case sobre a cidade de São

Paulo

As políticas públicas ambientais: exemplos de políticas implantadas nas cidades.

Realização de web conferência sobre o conteúdo da unidade 2.

Unidade 3: Aspectos políticos e de gestão do meio ambiente: SISNAMA e CONAMA

(principais atribuições)

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) empresarial: importância e passos para

implantação

Desafios para implantação e manutenção de um SGA

A certificação ISO 14001. Cases de empresas que utilizam a ISO 14001: principais

desafios e benefícios. Realização de web conferência sobre o conteúdo da unidade 3.

Unidade 4: Aplicação dos Sistemas de Gestão Ambiental nas organizações

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242

Responsabilidade Social empresarial: case da Parceiros Voluntários

O voluntariado e os planos de transformação social

Realização de web conferência para retirada de dúvidas sobre o conteúdo

Período para realização das questões objetivas.

Acompanhamento dos alunos na preparação para a prova do Grau B.

Aplicação da prova de Grau B - presencial

Aplicação da prova de Grau C

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura: volume 1:

A sociedade em rede. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. 617 p. ISBN 85-219-0329-4

PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.).

Curso de gestão ambiental. 2.ed. Barueri: Manole, 2014. 1245 p. (Ambiental (Manole)) ISBN

978-85-204-3341-6

TRIGUEIRO, André. Mundo sustentável 2: novos rumos para um planeta em crise.

São Paulo: Globo, 2012. 399 p. ISBN 978-85-250-5020-5

Bibliografia Complementar

TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:

estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. xvii,

450 p. ISBN 978-85-224-6245-2

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243

SACHS, Ignacy. Inclusão pelo trabalho social: desenvolvimento humano, trabalho

decente e o futuro dos empreendedores de pequeno porte. 2. ed. Rio de Janeiro: Garamond,

2005. 199 p. ISBN 858643591-0

WORLD COMMISSION ON ENVIRONMENT AND DEVELOPMENT. Nosso futuro

comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 1991. 430 p.

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244

8º SEMESTRE

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245

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

4

DISCIPLINA: LITERATURA E MÍDIAS CÓDIGO:

LET0715 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA

Estudo das novas possibilidades para a produção literária ensejadas pela

apropriação de novas tecnologias de comunicação e informação. Reflexão sobre a

literatura e a convergência midiática contemporânea – livro, games, cinema, quadrinhos,

televisão -, considerando a mudança de estrutura de produção e as novas formas de leitura

daí derivadas.

OBJETIVOS

Apresentar ao aluno as possibilidades de interseção entre as diferentes linguagens

(áudio, vídeo, texto e fotografia);

Capacitar o aluno a analisar de forma crítica o papel e a função da literatura e da

escrita nas novas mídias;

Refletir sobre a influência das diferentes mídias nas práticas de ensino;

Refletir sobre a influência das diferentes mídias nas práticas de leitura e escrita.

PROGRAMA

História da leitura e seus suportes

Leitura e literatura na contemporaneidade

Crossmedia x Narrativa transmidiática

Características da Era Digital

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246

Ensino na Era Digital

Literatura e outras linguagens: quadrinhos, cinema, televisão e games

Conceitos de adaptação, tradução e transdisciplinaridade

Literatura digital e os novos gêneros de literatura

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Tradução Reginaldo

da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003.

CARRIÈRE, Jean-Claude; ECO, Umberto. Não contem com o fim do livro. Trad.

André Telles. Rio de Janeiro: Record, 2010.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Das tábuas da lei à tela do computador.

São Paulo: Ática, 2009.

Bibliografia Complementar

CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das

Letras,Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.

FURTADO, José Afonso. Livro e leitura no novo ambiente digital. Disponível em:

http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/afurtado/index.htm. Acesso em: 20 jul. 2009.

HAYLES, Katherine N. Literatura eletrônica – novos horizontes para o literário.

Tradução Luciana Lhullier/Ricardo Moura Buchweitz. São Paulo: Global Editora, 2009.

JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. Editora Aleph, 2009

JOHNSON, Randal et al. Literatura, Cinema e Televisão. São Paulo: SENAC, 2003

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247

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da

informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

MARCUSCHI, Luíz Antônio. Linearização, cognição e referência: o desafio do

hipertexto. Disponível em <

http://www.uchile.cl/facultades/filosofia/Editorial/libros/discurso_cambio/17Marcus.pdf >

Acesso em 03/01/2012.

MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São

Paulo: Cultrix,

MENESES, Sarom Silva de. Cibernarratoligia: um estudo integrado sobre narrativas

ficcionais da cibercultura. 2009. 274f. Tese (Doutorado em Teoria Literária), Universidade

de Brasília. Brasília, 2009.

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248

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS:

2

DISCIPLINA: PORTUGUÊS COMO

LÍNGUA ADICIONAL

CÓDIGO:

LET0684 H/AULA: 38

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das variantes do português no mundo, as metodologias de ensino de

português para falantes de outras línguas e a produção de materiais didáticos; aborda o

processo de internacionalização da língua portuguesa e os instrumentos de avaliação de

proficiência.

OBJETIVOS:

Desenvolver competências para o ensino de português como língua adicional

Refletir sobre o papel da língua portuguesa no mundo globalizado

PROGRAMA:

Lusofonia e variantes da língua portuguesa

Metodologias de ensino de leitura, compreensão e expressão oral

Materiais didáticos especializados

Políticas brasileiras de internacionalização da língua portuguesa

Exames de proficiência em língua portuguesa

METODOLOGIA:

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249

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

Bibliografia Básica

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Projetos iniciais em português para falantes

em outras línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2007.

FURTOSO, Viviane. Formação de professores de português para falantes de

outras línguas. São Paulo: Ed Eduel, 2009

LIMA, Emma; ROHRMANN, Lutz. Novo Avenida Brasil 1 – Curso básico de

português para estrangeiros, livro do aluno. São Paulo: EPU, 2010

Bibliografia Complementar

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de . Linguistica aplicada, ensino de língua e

comunicação.São Paulo: Pontes Editora, 2005.

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino

de línguas. São Paulo: Pontes Editora, 2008.

MASIP, Vicente. Gramatica de português como língua estrangeira.Ed 2000

SCARAMUCCI, Matilde. Português para falantes de espanhol, ensino e

aquisição São Paulo:Pontes Editores, 2008.

SIMÕES, Antonio R. M.; CARVALHO, Ana Maria; WIEDEMANN, Lyris.

(Orgs./Eds.). Português para Falantes de Espanhol: artigos selecionados escritos em

português e inglês. Campinas, SP: Pontes Editores, 2004.

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250

CURSO: LETRAS CRÉDITOS: 6

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO

MÉDIO

H/AULA: 114

CÓDIGO:

LET0717

PLANO DE ENSINO

1 EMENTA

Leitura e discussão de textos parametrizadores do ensino de língua e literatura.

Realização de oficinas pedagógicas. Elaboração de projeto de ensino-aprendizagem, tendo em

vista o estágio supervisionado. Ação e reflexão pedagógica contextualizada no Ensino Médio,

sob a forma de estágio supervisionado. Redação de relatório, contendo o registro das três

etapas – observação do cotidiano escolar, monitoria e prática –, o projeto da prática e textos

reflexivos sobre ação pedagógica observada e realizada.

2 OBJETIVOS

Esta disciplina visa propiciar aos alunos-estagiários condições de

revisar concepções de ensino-aprendizagem de língua e literatura;

2.2 articular conteúdos estudados ao longo do curso com a prática pedagógica;

2.3 organizar atividades que permitam conhecer a realidade escolar em termos de

necessidades e potencialidades;

selecionar textos de diferentes gêneros, priorizando os textos literários;

analisar e produzir materiais didáticos;

2.6 elaborar e realizar um projeto de estágio de curto prazo na área específica de

atuação;

2.7 refletir sobre a realidade educacional e se posicionar em relação a sua atuação

profissional.

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251

3 PROGRAMA

3.1 Concepções fundamentais do ensino de língua e literatura;

3.2 objetivos e estratégias de leitura e produção textual;

3.3 gêneros textuais como fundamento dos projetos de estágio;

3.4 oficinas de práticas de ensino integrando língua e literatura;

3.5 análise e interpretação de textos literá’rrios;

3.6 ensino de literatura: a formação do sujeito leitor e a valorização da literatura;

3.7 elaboração de projetos didáticos: investigação e estudo da realidade escolar, planos

de aula e avaliação;

relatório de conclusão: a estrutura de um relatório de estágio e formas de redação;

processo de avaliação;

3.10 sala de aula: estratégias de integração, relações interpessoais e avaliação.

4 METODOLOGIA

5 ATIVIDADES DISCENTES

6 AVALIAÇÃO

7 BIBLIOGRAFIA

Bibliografia Básica

BRASIL. Ministério de Educação. Linguagens, códigos e suas tecnologias / Secretaria

de Educação Básica. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

239 p. (Orientações curriculares para o ensino médio ; volume 1)

______. Guia de livros didáticos PNLD 2015. Disponível em

http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=8995:pnld-2015-apresentacao

e http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/125-guias?download=9009:pnld-2015-portugues

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252

MENDONÇA, Márcia; BUNZEN, Clecio. Português no ensino médio e formação do

professor. São Paulo: Parábola, 2008.

7.1 Bibliografia Complementar

ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola,

2009.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de

dezembro de

1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf

CEREJA, William; COCHAR, Thereza;CLETO, Ciley. Interpretação de textos:

construindo competências e habilidades em leitura. São Paulo: Atual, 2009.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola. São Paulo: Contexto,

2003.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei nº 9.394 de 20 de

dezembro de

1996. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/ldb.pdf

CHIAPPINI, Lígia (Org.); GERALDI, J. Wanderley (coord); CITELLI, Beatriz (coord).

Aprender e ensinar com textos. V. 1, 2, 3. São Paulo: Cortez, 1997.

DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel. Gêneros textuais & ensino. 4.ed.

Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

GUEDES, Paulo Coimbra. A formação do professor de português: que língua vamos

ensinar? São Paulo: Parábola, 2006.

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, V. Maria (orgs.). Ler e compreender os sentidos do

texto. 2.ed. São Paulo: contexto, 2006.

LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2001.

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253

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

LARROSA, J. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In: GERALDI, C. M.

G.;

RIOLFFI, C.R.; GARCIA, M. de F. Escola Viva: elementos para a construção de uma

educação de qualidade. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

LOPES-ROSSI, Maria Aparecida Garcia (org). Gêneros discursivos no ensino de leitura

e produção de textos . Taubaté-SP:Cabral ed. e Livraria Universitária, 2002.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São

Paulo: Parábola, 2008.

MORICONI, Italo (Org. Intr.). Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de

Janeiro: Objetiva, 2000.

MORIN, Edgar. Ciência com consciência. 14. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010

______. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro:

Bertrand

Brasil, 2005.

______. Os sete saberes necessários a educação do futuro. 12. ed. São Paulo: Cortez,

2007.

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola. São Paulo: Contexto,

2003.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:

Cortez, 2004.

ROXO, Roxane (og.) (Org.). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os

PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2002.

SIGNORE, Inês (Org.). Letramento e formação do professor. São Paulo: Parábola,

2006.

ZILBERMANN, Regina.(org.) Leitura em crise na escola: as alternativas do professor.

2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.

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254

PERIÓDICOS

Leitura: teoria e prática. Revista semestral da Associação de leitura do Brasil.

Nonada: Letras em revista. Porto Alegre: Centro Universitário Ritter dos Reis.

CDs

LISPECTOR, Clarice. Contos por Aracy Balabanian. Manaus: Luz da Cidade Produções.

VÍDEO – Guimarães Rosa.

CURSO DE LETRAS CRÉDITOS: 4

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255

DISCIPLINA: LITERATURA E

INTERNACIONALIZAÇÃO

CÓDIGO:

LET0685 H/AULA: 76

PLANO DE ENSINO

EMENTA:

Estudo das relações entre campo literário e campo cultural, focalizando a

discussão dos processos e mecanismos de circulação da literatura entre o local, o

nacional e o internacional.

OBJETIVOS:

Desenvolver uma visão sistêmica dos estudos literários, a partir de suas relações

com o sistema cultural contemporâneo.

Compreender os sentidos e finalidades assumidos pela literatura, considerando

diferentes contextos de produção, circulação e recepção.

Promover a percepção da literatura como fenômeno cultural atuante nas práticas

sociais cotidianas.

PROGRAMA:

Problemas de dependência e autonomia cultural; antropofagia e cosmopolitismo

Políticas culturais, mercado editorial e campo literário brasileiro.

Literatura e cultura entre o nacional e o internacional, o local e o universal.

Literatura de massa, literatura marginal e cânone literário

METODOLOGIA:

ATIVIDADES DISCENTES:

AVALIAÇÃO:

BIBLIOGRAFIA:

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256

Bibliografia Básica

CANDIDO, Antonio. Literatura e Subdesenvolvimento. A Educação pela Noite &

outros ensaios. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989. P. 140-162.

CASANOVA, Pascale. A república mundial das letras. São Paulo: Estação

Liberdade, 2002.

SANTIAGO, Silviano. O Cosmopolitismo do Pobre: crítica literária e crítica

cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

Bibliografia Complementar

BOURDIEU, Pierre. As Regras da Arte: Gênese e Estrutura do Campo Literário.

Trad. Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Simbólicas. Trad. Sérgio Miceli et

alii. Introdução Sérgio Miceli. São Paulo: Perspectiva, 1992.

CAMPOS, Haroldo de. O seqüestro do barroco na formação da literatura

brasileira: o caso

Gregório de Matos. Salvador: Fundação casa de Jorge Amado, 1989. 125 p.

CAMPOS, Haroldo. Metalinguagem & Outras Metas – Ensaios de Teoria e Crítica

Literária. São Paulo: Perspectiva, 1992. P. 231-255.

MIRANDA, Wander Melo. Projeções de um Debate. Revista Brasileira de

Literatura

Comparada, Número 4, 1998. p. 11-17.

MOTTA, Leda Tenório da. Sobre a Crítica literária Brasileira no Último Meio

Século. Rio

de Janeiro: Imago, 2002. 216 p.

SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência

cultural. São Paulo: Perspectiva, 1978. p. 11-28.

SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa: ensaios sobre questões político-

culturais. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1982.

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257

SOUZA, Eneida Maria de. Crítica Cult. Belo Horizonte: EditoraUFMG, 2002.

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258

B – PERIÓDICOS

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259

PERIÓDICOS LETRAS

nº TÍTULO ACERVO LINK/ OBSERVAÇÕES

1

ANNUAL REVIEW

OF APPLIED

LINGUISTICS

401817 periódico annual

2 CERRADOS UNB

on line (ATÉ 2013) 549901

http://seer.bce.unb.br/index.php/cerrados/issue/view/933/showToc

3

ILHA DO

DESTERRO

(UFSC) on line

549913

https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/issue/archive

4 LÍNGUA

PORTUGUESA 402110

renovação ok, acervo ok!

5 LINGUISTIC

INQUIRY 400951

renovação ok (impresso + on line), aguardando entregas de

fornecedor (estrangeiro)

6 NONADA

(POA) Impresso 400530

Acervo até 2012, edições de 2013 ainda não publicadas

7 NONADA

(POA) on line 555606

http://seer.uniritter.edu.br/index.php/nonada/issue/archive

8 CENÁRIOS on line 439600 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/cenarios/issue/archive

9 REVEL 556097 http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?mode=anterior

10 LITERARTES 556102 http://revistas.usp.br/literartes/issue/view/3922

11 LINHA D'ÁGUA on

line 556105

http://www.revistas.usp.br/linhadagua/issue/archive

12 CISMA on line 556108 http://www.revistas.fflch.usp.br/cisma/issue/archive

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260

13

CADERNOS DE

TRADUÇÃO on

line

556112

https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/issue/archive

14 CADERNOS DO IL

on line(ATÉ 2013)

http://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/issue/archive

15

TRABALHOS EM

LINGUÍSTICA

APLICADA

Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-

1813&lng=en&nrm=iso

16 REVISTA LETRAS

on line (ATÉ 2013)

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/letras/issue/current

17 ALFA: REVISTA DE

LINGUÍSTICA 549695

http://seer.fclar.unesp.br/alfa

18 DELTA scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-

4450&lng=en&nrm=iso

19 REVISTA DA

AMPOLL 556114

http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/revista/issue/archive

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261

C – REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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262

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS

CURSO DE LETRAS

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE

INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS

Capítulo I

Disposições Preliminares

Art. 1º. O Curso de Letras proporcionará a seus estudantes a realização de

Atividades Complementares de Integralização Curricular, cujo principal objetivo é a

apresentação de conteúdos não contemplados no currículo, o enriquecimento das

vivências acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades individuais, com

especial atenção ao conhecimento científico, de acordo com as competências e

habilidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, em conformidade com as

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras, definidas no Parecer CNE/CES

nº 492/2001:

Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas

manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;

Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,

educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;

Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e

literárias, que fundamentam sua formação profissional;

Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de

trabalho;

Percepção de diferentes contextos interculturais;

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263

Utilização dos recursos da informática;

Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e

aprendizagem no ensino fundamental e médio;

Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos

conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

Capítulo II

Das Atividades Complementares

Art. 2º. No Curso de Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis, são aceitas

para integralização das horas de Atividades Complementares de cunho prático as

atividades que favoreçam a articulação teoria e prática e envolvam o aluno em cursos,

palestras, visitas, monitorias e oficinas pedagógicas, entre outras atividades, tanto na

condição de participante quanto de ministrante

Parágrafo Único: a carga horária total das atividades complementares é definida

na estrutura curricular de cada curso, constante dos respectivos Projetos Pedagógicos,

sendo de 228 horas-aula (190 horas relógio) para a licenciaturas tanto em Língua

Portuguesa quanto em Língua Inglesa nos currículos vigentes na data de aprovação

desta resolução.

Art 3º. Visando atender as competências e habilidades prescritas nas Diretrizes

Curriculares Nacionais, descritas noParecer CNE/CES nº 492/2001 e listada no Artigo

1º acima, as seguintes modalidades de atividades complementares são aceitas para

integralização das horas no Curso de Letras:

Disciplinas regulares da Instituição e de outras IES;

Cursos de extensão, cursos de línguas e linguagens, visitas orientadas, viagens

orientadas, seminários bibliográficos e outras atividades relacionadas de extensão;

Participação em atividades de iniciação científica junto a grupos de pesquisa do

UniRitter;

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264

Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária,

voluntárias ou com bolsa acadêmica;

Monitorias de ensino em disciplinas do curso de Letras ou de disciplinas da área

de Letras para outros cursos no UniRitter;

Monitorias de extensão em programas oferecidos para o público interno ou em

atividades comunitárias;

Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;

Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação

e de monografias, dissertações ou teses de cursos de pós-graduação lato e stricto

sensu;

Prática complementar e estágios não obrigatórios, remunerados ou não;

Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;

Participação em concursos acadêmicos, artístico-culturais ou de produção

técnica na área de Letras;

Participação em órgãos colegiados e de representação estudantil no UniRitter;

Participação em Programas de Mobilidade Acadêmica – intercâmbios

educacionais.

.CAPÍTULO III

Da Coordenação e Operacionalização

Art. 4º A coordenação das atividades relacionadas às atividades

complementares será exercida pela Coordenação do Curso de Letras ou Coordenação

Setorial de Extensão do Curso de Letras.

CAPÍTULO IV

Do Cômputo das Horas de Atividade

Art. 5º Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em

qualquer das modalidades previstas no Art 3º deste Regulamento, respeitando um

limite máximo de 40% (quarenta por cento) da carga horária total das atividades

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complementares para cada uma das modalidades internas (promovidas pela

Instituição), bem como 60% para o conjunto das modalidades externas.

Art. 6º As atividades complementares externas deverão ser comprovadas

através de documento original e aprovadas pela Coordenação do Curso de

Letras/Coordenação Setorial de Extensão, obedecidos os limites estabelecidos neste

Regulamento.

Art. 7º As atividades complementares realizadas pelo estudante enquanto

matriculado em outras instituições de ensino superior serão considerados para o

cômputo de suas horas de atividades complementares desde que constem no histórico

escolar da instituição proveniente e versem sobre matéria afim ou com ela relacionada,

a critério da Coordenação do Curso de Letras.

Art. 8º A prática complementar caracterizada por estágio não obrigatório,

remunerado ou não, em escola, instituição ou empresa que disponibiliza tal

oportunidade de experiência profissional será considerada como atividade

complementar desde que o requerimento venha acompanhado de cópia do contrato de

estágio e de declaração, sob assinatura identificada, da instituição/empresa, em papel

timbrado, descrevendo as atividades realizadas pelo aluno.

Parágrafo único: A prática complementar será considerada até, no máximo, 50%

(cinquenta por cento) das horas exigidas como atividade complementar.

Art. 9º A participação em órgãos colegiados de representantes oficiais dos

alunos terá um limite máximo de ¼ (um quarto) das horas exigidas como atividade

complementar, sendo que, a cada semestre como representante, o aluno poderá ter,

no máximo, 1/12 (um doze avos) do total de horas exigido, desde que participe de, pelo

menos, 75% das reuniões obrigatórias.

Art. 10 Nas visitas orientadas locais, o aluno terá aproveitamento de até 04

horas, desde que entregue relatório e este seja aprovado pelo professor orientador da

visita. Nas viagens orientadas, o número de horas de aproveitamento será divulgado

previamente, conforme programação da viagem, e estará igualmente submetido à

entrega de relatório após a viagem, com aprovação do mesmo pelo professor

orientador.

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Art. 11 Regularmente e preferencialmente até o início do penúltimo semestre do

curso, o estudante deve apresentar, na Secretaria Acadêmica, os originais de

certificados de atividades complementares externas e respectivas fotocópias, sendo

estas encaminhadas, mediante protocolo, para análise da Coordenação do Curso de

Letras/Coordenação Setorial de Extensão, que se pronunciará, no prazo

institucionalmente estabelecido, sobre a validade e o cômputo das mesmas, após o quê

a Secretaria Acadêmica comunicará ao acadêmico o cumprimento ou a necessidade

de complementação da carga horária certificada.

Parágrafo 1º - Ao início do último semestre da graduação, o estudante concluinte

deve encaminhar à Coordenação os certificados de todas as atividades porventura

faltantes para o cômputo final das horas-atividade.

Parágrafo 2º - A colação de grau é condicionada à realização do número indicado

de horas em atividades complementares de cada Curso de Graduação.

CAPÍTULO V

Disposições Finais

Art. 12º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela

Coordenação do Curso de Letras/Coordenação Setorial de Extensão do Curso, com

base no Regulamento Institucional das Atividades Complementares de Integração

Curricular da Instituição, com recurso ao Colegiado do Curso.

Art. 13 As regras aqui estabelecidas entram em vigor na data de sua aprovação

pelo CONSEPE.

Ana Cristina Rangel

Coordenadora do Curso de Pedagogia –

Faculdade de Educação, Ciências e Letras

Anelise Teixeira Burmeister

Coordenadora do Curso de Letras –

Faculdade de Educação, Ciências e Letras

Pró-Reitora de Graduação

...

Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-

graduação e Extensão

...

Reitor e Presidente do CONSEP

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D – REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS

CURSO DE LETRAS

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Disciplina as atividades de estágio supervisionado do Curso de Letras.

Capítulo I

Concepção

O Curso de Letras do UniRitter entende as disciplinas de Estágio Supervisionado

como importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo uma etapa na

formação do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo social no

qual se desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se caracteriza

pela ação reflexiva que se desenvolve em etapas – observação, problematização,

investigação, análise do contexto, intervenção e reflexão embasada em referencial teórico.

Esse processo é expresso em dois relatórios, um para cada disciplina de Estágio

Supervisionado, que são concebidos como trabalho de conclusão de curso.

As atividades de Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado, de

modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de educação

formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes projetos e

programas:

a) projetos pedagógicos a serem desenvolvidos em escolas públicas (municipais e

estaduais) ou privadas;

projetos ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas, comunidades

e instituições culturais;

projetos a serem desenvolvidos em centros e associações culturais nos quais o uso

da linguagem seja considerado habilidade fundamental para o exercício profissional ou

para a inclusão no universo letrado;

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projetos de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e

Ongs que podem ser caracterizados como experiências que propiciem ao estagiário a

possibilidade de articular ensino e pesquisa.

Capítulo II

Caracterização dos estágios supervisionados

A prática de ensino sob forma de estágio supervisionado tem sua preparação

iniciadanas disciplinas práticas de Produção e Revisão de Textos, nos Seminários

Monográficos, e, a partir do sexto semestre, na Linguística Aplicada ao Ensino, na Didática

Aplicada ao Ensino de Língua e Literatura, no Laboratório de Ensino e na Análise Crítica

de Material Didático, e efetiva-se nas disciplinasEstágio SupervisionadoI e II, com 114

horas cada, desenvolvidas nos dois últimos semestres do curso.

As duas disciplinas finais, chamadas propriamente de Estágio Supervisionado,

orientam-se pelos seguintes objetivos, expressos também no Regulamento Institucional de

Estágios Curriculares Supervisionados.

I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da

transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do

exercício profissional afeto ao curso;

II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o

currículo acadêmico e o mundo do trabalho;

III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional

através da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado e de sua execução.

Capítulo III

Regulamento para os estágios supervisionados

As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de 25 de

setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, em substituição aos

dispositivos legais emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi revogada,

e que dá novos contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não

obrigatórios; e pelo Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados,

aprovado na Câmara de Ensino de Graduação, na 60ª. Sessão; aprovado no CONSEPE,

na sua 1ª. Sessão e posteriormente no CONSUPE, na 111ª. Sessão.

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Em consonância com a legislação e o regulamento institucional, as práticas de

ensino sob a forma de estágio supervisionado obedecerão ainda às seguintes

determinações de ordem mais específica:

I –As disciplinas de Estágio Supervisionado I e II terão 114 horas, no mínimo,

distribuídas em atividades específicas de orientação, discussão, análise, prática docente,

acompanhamento e avaliação.

II - A escolha do local em que será realizada a prática de ensino poderá ser feita

pelos alunos, respeitando a política de integração com a comunidade e privilegiando o

desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos para a realização de

atividades de estágio devem estar localizados preferencialmente nos bairros próximos a

este Centro Universitário, quais sejam, Centro, Cidade Baixa, Bom Fim, Rio Branco, Menino

Deus, Azenha, Partenon, Teresópolis, Cavalhada, Cristal, Tristeza, Vila Assunção,

Ipanema, Vila Nova, Restinga e escolas da Grande Cruzeiro.

III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha de

horário não coincidente com o horário de aula.

IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio nos dias

e horários combinados, assinando o ponto a ele destinado pelo estabelecimento, além de

preencher a ficha de frequência fornecida pela Faculdade.

V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos institucionais,

bem como as instruções que lhe forem transmitidas.

VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola ou órgão

competente para utilização de informações e documentos de que necessita para

conhecimento da realidade escolar.

VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura profissional,

mantendo as relações interpessoais num nível de cortesia e ética.

VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais e

levará em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do Plano

de Estágio Discente.

IX. As práticas de ensino sob a forma de estágio supervisionado não envolvem

nenhum vínculo empregatício, nem direito à remuneração.

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X. O estagiário(a) elaborará, no final de cada um dos estágios, um relatório individual

no qual desenvolverá reflexivamente, com embasamento teórico-prático, aspectos

observados no contexto escolar em relação ao funcionamento da rotina da escola e da sala

de aula e aspectos vivenciados durante os períodos de monitoria e prática de ensino.

Capítulo IV

Competências dos envolvidos nos estágios supervisionados

São competências do(a) coordenador(a) de estágio supervisionado:

Zelo pelo cumprimento do Plano de Estágio Discente no seu regulamento,

metodologia e supervisão.

Agilização de um sistema completo de informações sobre os estágios realizados,

envolvendo atividades nas escolas de estágio e na Faculdade e outras informações que se

fizerem necessárias.

Desenvolvimento de atividades que envolvam a correção de desvios e reforço dos

aspectos positivos referentes aos estágios.

Realização de reuniões periódicas com os(as) professores(as) responsáveis pelos

estágios.

Zelo pelo adequado arquivamento e guarda de instrumentos de registro que deverão

permanecer na Faculdade.

Assessoramento à coordenação e direção do curso em assuntos referentes ao

estágio.

São competências dos(as) professores(as) responsáveis pelo estágio

supervisionado:

Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia e

supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.

Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica didático-

pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica.

Colaboração com os(as) estagiários(as) na escolha da instituição, conveniada ou

não, onde será realizado o estágio, bem como no seu encaminhamento.

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Supervisão dos(as) estagiários(as) nas modalidades de funcionamento previstas na

metodologia.

Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a regulamentação do

estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na metodologia.

Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro das atividades

de estágio.

Proposição à coordenação de estágio e/ou de curso de sugestões para melhoria do

processo de estágio.

São competências dos estabelecimentos em que se realiza o estágio:

Recepção e apresentação dos(as) estagiários(as) à equipe diretiva, professores e

demais serviços da escola.

Apresentação dos documentos e informações necessários para pesquisa sobre a

realidade escolar.

Viabilização de um período de adaptação, observação e monitoria antes do início do

planejamento de projetos de estágio.

Viabilização de condições para a execução do estágio.

São competências dos professores regentes das classes das escolas do estágio:

Apresentação de informações e assistência necessárias ao desenvolvimento dos

trabalhos.

Viabilização de diferentes situações para que os(as) alunos(as) estagiários(as)

vivenciem todo o funcionamento da Escola.

Acompanhamento do estagiário no planejamento de suas atividades.

Participação na avaliação dos(as) estagiários(as) e assinatura em sua ficha de

frequência.

São competências dos(as) alunos(as) estagiários(as):

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Pesquisa e análise da realidade escolar utilizando para isso várias técnicas de coleta

de informações.

Elaboração e execução de projetos de intervenção na realidade escolar, a partir das

necessidades constatadas, de acordo com o professor regente da classe.

Realização de todos os momentos de trabalho previstos pela disciplina.

Documentação do estágio através de relatório escrito conforme o roteiro proposto

pela Faculdade.

Avaliação do desenvolvimento do seu projeto de estágio e autoavaliação do seu

desempenho como aluno(a) estagiário(a).

Participação dos encontros na Faculdade bem como do Seminário de fechamento

das atividades do supervisionado.

Capítulo V

Metodologia para os estágios supervisionados

A realização do estágio segue as seguintes etapas:

Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das teorias dos

conteúdos básicos do Curso de Letras e das teorias que sustentam a formação profissional,

utilizadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta pedagógica da Escola.

Planejamento de atividades docentes em instituições da comunidade durante o

período regulamentar de estágio, com base nas necessidades de desenvolvimento dos

alunos e nos demais aspectos da realidade observada. Tais atividades deverão ser

registradas em relatório.

Investigação e acompanhamento do processo de construção do conhecimento dos

(as) alunos(as), através de uma intervenção didático-pedagógica desafiadora e

problematizadora no ensino de Língua e Literatura.

Desenvolvimento do trabalho docente, abrangendo as diferentes áreas do

conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da complexidade das

situações educacionais.

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Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura

investigativa, em relação à prática didático-pedagógica.

Capítulo VI

Avaliação do Estágio

A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta os

critérios, expressos nas fichas abaixo:

a) Ficha de avaliação do aluno estagiário preenchida pelo professor da disciplina de

Estágio

CRITÉRIOS

Grau

máximo

AVALIAÇ

ÃO

Frequência e comprometimento demonstrado

nas sessões de orientação.

1,0

Participação em atividades relacionadas ao eixo

do semestre - exercício profissional

1,0

Do Projeto: apresentação na data pré-

estabelecida, organização formal e funcional

1,0

Leituras e discussões em sala de aula de textos

básicos sobre o ensino-aprendizagem de língua adicional

no Ensino Médio.

1,5

Desempenho do estagiário em termos de

expressão linguística (oral e escrita) na sala de aula, de

relação professor/aluno, de qualidade do material, e de

adequação ao Projeto. Adequação de procedimentos em

relação às orientações e às necessidades pedagógicas

durante a experiência de estágio

1,5

Elaboração e apresentação, nas datas previstas,

do Relatório (língua padrão). Formatação, autoria,

adequação linguística, estrutura completa.

2,0

Nível qualitativo das reflexões apresentadas no

relatório e fundamentação teórica.

1,0

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Seminário: participação e contribuições;

resenhas apresentadas.

1,0

Grau Final

b) Ficha de avaliação do(a) aluno(a) estagiário(a) pela escola

Ao final do estágio supervisionado do(a) aluno(a) _______________________

_________________________________________________________________________________,

consideramos oportuno realizar uma avaliação das atividades desenvolvidas nessa Escola.

Gostaríamos de contar com seu pronunciamento a respeito da referida experiência nos seguintes

aspectos:

INTEGRAÇÃO NA ESCOLA (relações interpessoais, disponibilidade e colaboração, contribuições

teórico-práticas, comprometimento com normas, pontualidade)

___________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

______

PLANEJAMENTO E PRÁTICA DOCENTE(Elaboração de um projeto didático adequado às

necessidades da turma e da escola; intervenção pedagógica desafiadora e problematizadora;

investigação e acompanhamento ao processo de construção de conhecimento dos alunos; flexibilidade

para lidar com imprevistos; manejo de classe, estabelecimento de vínculo afetivo significativo com os

alunos)

___________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

______

3. CONTEÚDO (Adequação à realidade da turma; metodologia; estratégias utilizadas)

___________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

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_________________________________________________________________________________

______

4. OUTRAS CONSIDERAÇÕES

___________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

______

Porto Alegre, ______ de ________________________ de __________.

Assinatura do(a) avaliador(a)

Capítulo VII

Supervisão dos Estágios Supervisionados

A supervisão das práticas de ensino e estágios supervisionados de Língua

Portuguesa e Literaturas ficará a cargo de professores responsáveis, os quais

desencadearão ações de supervisão junto aos(às) alunos(as) estagiários(as) da seguinte

forma:

a) Atividades iniciais

I. Reuniões individuais com professores da prática de ensino tendo como objetivo:

auxiliar no encaminhamento às escolas de estágio e na elaboração do planejamento

do estágio;

analisar as orientações teórico-metodológicas que sustentam a ação do docente;

analisar os documentos que compõem as atividades e registro da prática de ensino.

b) Atividades de Desenvolvimento

Encontros semanais em sala de aula com alunos para orientação, acompanhamento

e avaliação do processo de estágio em todas suas modalidades de funcionamento,

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oportunizando relato de experiências, sugestões de ações, busca de alternativas de

solução para os problemas que se apresentarem.

Seminários, preparação, apresentação e relato de discussão de leituras sobre

temas selecionados em comum acordo e pertinentes à especificidade do estágio.

Visitas às escolas de estágio para acompanhamento das atividades dos (as)

estagiário(as) bem como para entrevistar os profissionais que integram a direção e os

serviços.

Revisão periódica dos registros escritos de forma a reforçar aspectos positivos e

orientar as etapas seguintes do processo.

c) Atividades de Encerramento

Análise conjunta das fichas de avaliação realizada pela escola de estágio e de

autoavaliação do aluno.

Avaliação do Relatório.

Seminário final de encerramento do Estágio para integração e troca de experiências.

Observações:

1) os alunos que realizarem práticas pedagógicas (intervenção) em ambientes de

educação não-formal deverão acompanhar a rotina de uma escola regular, percorrendo

nela as seguintes etapas: investigação da realidade escolar, observação (4 horas) e

monitoria (+ 2 horas, no mínimo). O registro dessas etapas, acompanhado da reflexão

sobre a realidade observada e proposição de alternativas para o ensino, deverá integrar o

relatório de prática de ensino.

2) apenas uma das práticas, a de ensino fundamental ou a de ensino médio, poderá

ser realizada em ambiente de educação não-formal, a outra tem de ser necessariamente

realizada nas escolas das redes públicas, estadual ou municipal, ou da rede privada;

3) as atividades de estágio supervisionado poderão ser realizadas em duplas, desde

que ambos os alunos participem integralmente de todas as etapas. Na prática efetiva de

sala de aula, deve ocorrer o revezamento das funções de regência de classe e observação.

O momento de observação do desempenho do colega deverá ser objeto de uma reflexão

que será registrada no relatório.

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As atividades de estágio supervisionado são registradas ao final do semestre em

forma de relatório, dividido em duas partes. A primeira delas deverá conter resenhas e/ou

resumos das leituras obrigatórias da disciplina. Na segunda parte, o aluno deverá registrar

atividades de observação, monitoria e regência de classe e apresentar reflexões sobre

cada uma das etapas. Integra ainda as atividades de estágio supervisionado um seminário

de leitura e prática de ensino realizado na última semana de cada semestre letivo.

CAPÍTULO VII

Disposições Finais

Art. 12º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação

do Curso de Letras/Coordenação Setorial de Extensão do Curso, com base no

Regulamento Institucional das Atividades Complementares de Integração Curricular da

Instituição, com recurso ao Colegiado do Curso.