PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE … · PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ... empenham-se na...

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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CURITIBA – 2013 – Autorização

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

CURITIBA – 2013 – Autorização

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................................... 7

2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO CESUMAR............................................................................................ 8

3. MISSÃO ............................................................................................................................................. 9

4. OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................. 9

5. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................................. 11

6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO .............................................. 12

7. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS CONTANTES DO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO.13

8. INSERÇÃO REGIONAL ..................................................................................................................... 16

9. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................ 23

10. JUSTIFICATIVA DO CURSO .............................................................................................................. 24

11. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS: ............................................................................................ 25

VINCULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS E

DAS NORMAS INTERNAS DA IES .................................................................................................... 25

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645 DE

10/3/2008; RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 01 DE 17/6/2004). ..................................................................... 26

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ......................................................................................... 26

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ........................................................................... 26

DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ............................................. 27

CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. ..... 27

CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURA. .............. 27

TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. ............................................................................................... 27

CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.

27

DISCIPLINA DE LIBRAS. .......................................................................................................... 28

INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. ............................................................................................... 29

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. ................................................................................ 29

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. ............................... 29

12. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 29

13. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................. 30

14. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................................................... 31

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15. CAMPO DE ATUAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO ......................................................................... 33

16. FORMA DE INGRESSO NO CURSO E NA IES ................................................................................... 34

17. ESTRUTURA CURRICULAR .............................................................................................................. 35

18. MATRIZ CURRICULAR ..................................................................................................................... 40

19. EMENTAS DAS DISCIPLINAS ........................................................................................................... 42

20. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ............................................................................. 49

21. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 54

22. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM56

23. AVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... 58

23.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................... 58

23.2 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................................................................... 60

23.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................................ 61

24. PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA ............................................................................................. 61

25. APOIO AO DISCENTE....................................................................................................................... 62

25.1 UMA PREOCUPAÇÃO COM O SEU DISCENTE ................................................................................. 62

25.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ..................................................................... 63

APOIO PEDAGÓGICO ......................................................................................................................... 63

APOIO FINANCEIRO ........................................................................................................................... 63

25.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO-

PEDAGÓGICO) ........................................................................................................................................ 64

25.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL) ....... 65

25.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS ............................................................................................ 65

26. CORPO DOCENTE ........................................................................................................................... 66

27. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE.................................................................................... 69

27.1 COMPOSIÇÃO DO NDE .................................................................................................................... 69

27.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE ............................................................................. 70

28. COORDENADOR DO CURSO: FORMAÇÃO E TITULAÇÃO ................................................................ 70

29. COORDENADOR DO CURSO: REGIME DE TRABALHO ..................................................................... 71

30. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ..................................................................................... 71

31. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO .................................................... 72

32. CORPO DOCENTE DO CURSO ......................................................................................................... 74

33. INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................... 75

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................ 83

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO

DE SISTEMAS

1. INTRODUÇÃO

A formação universitária se constitui em um desafio que, na sua abrangência, deve

valorizar os seguintes elementos:

I. O progresso científico e tecnológico;

II. As tendências sociais e econômicas da atualidade;

III. A ética e os valores humanos necessários para a construção e manutenção da

liberdade, justiça e igualdade entre os seres humanos;

IV. O aprofundamento no domínio das estratégias e procedimentos específicos da

área de atuação;

V. A capacidade crítica e reflexiva de todos os envolvidos nesse complexo processo

de produção do conhecimento, cujo objetivo é a análise das diferentes facetas da

realidade que envolve a atuação profissional.

A universidade é, portanto, o espaço para o desenvolvimento destas capacidades. Para

isto, cabe às instituições educacionais propiciar ao discente as condições intelectuais e científicas para

analisar criticamente sua posição como profissional, frente às questões da realidade brasileira, e

considerar a relevância da sua prática.

Para tanto, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC deve articular os valores culturais do

contexto no qual está inserido, com o domínio do conhecimento técnico e científico específico da área

em que pretende formar o profissional, objetivando o preparo de profissionais que saibam atuar ética e

tecnicamente em sua carreira profissional e que estejam integrados ao seu contexto sociocultural.

Segundo a lei de diretrizes e bases da educação nº. 9.394/96 no art. 43, a educação

superior tem por finalidade:

I. Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

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II. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção

em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III. Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e

desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que

vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento

de cada geração;

VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VII. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das

conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição.

Para operacionalizar as finalidades estabelecidas pelas leis de diretrizes e bases da

educação superior, as instituições educacionais, particularmente aquelas que são comprometidas com

o ensino superior de qualidade, empenham-se na elaboração de propostas articuladas em um PPC

capaz de nortear as ações pedagógicas do curso, como um instrumento teórico-metodológico que visa

ajudar no enfrentamento dos desafios do cotidiano, de forma reflexiva, consciente, sistematizada e

participativa.

O PPC possibilita e coordena a participação de todos os agentes envolvidos no processo,

tais como: os educadores, a comunidade acadêmica, os agentes administrativos e os membros da

sociedade. É por meio desse projeto que o curso poderá planejar suas atividades, aprimorar seus

processos avaliativos, aperfeiçoar sua matriz curricular, decidir sobre suas necessidades e melhorar a

qualidade de seu ensino.

O PPC é uma proposta de trabalho que descreve um conjunto de ações a serem

desenvolvidas ao longo do processo de formação acadêmica, cujos referenciais devem estabelecer as

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concepções adotadas na política institucional de oferta em educação, bem como sua forma de conduzir

e avaliar o processo de ensino e aprendizagem.

Como um meio através do qual o processo de ensino e aprendizagem pode ser

sistematizado e acompanhado, o PPC propõe formas de execução dos objetivos das políticas

educacionais, das aspirações e necessidades do corpo docente e discente, no que envolve a formação

acadêmica e profissional.

Assim, o PPC, cujos referenciais teóricos e metodológicos devem propor ações que

abranjam o acadêmico nas suas diversas dimensões, tais como: cognitivas, afetivas, motoras, sociais,

culturais e políticas, que atendam às suas necessidades de formação acadêmicas e profissionais,

deve, também, desenvolver as habilidades e competências necessárias para a sua inserção e atuação

na sociedade, capacitando-o para o bom desempenho das atividades profissionais e o exercício da

cidadania.

O PPC voltado para a formação profissional e pessoal mobiliza o engajamento da

comunidade escolar, onde cada um passa a ser autor e responsável pela boa operacionalização das

ações do processo educativo.

Esta proposta de trabalho permite que o curso tenha objetivos claros, diretrizes

pedagógicas e políticas educacionais bem definidas em sintonia com o presente, de forma a recriar

cada momento em função de ser uma resposta adequada aos desafios da realidade escolar e

organizar o trabalho pedagógico de maneira não fragmentada. Dessa forma, proporcionará uma

formação capaz de permitir ao discente efetuar a integração dos elementos básicos estabelecidos

através da interface da cultura, política, ética e formação profissional.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

MANTENEDORA: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE MARINGÁ

CNPJ: 79.265.617/0001-99

ENDEREÇO: AV. GUEDNER

Nº 1.610

BAIRRO: JARDIM ACLIMAÇÃO

CEP: 87050-390

CIDADE: MARINGÁ

ESTADO: PR

FONE/FAX (44)3027-6360 – RAMAL 1109

E-MAIL: [email protected]

PRESIDENTE DA MANTENEDORA: CLÁUDIO FERDINANDI

MANTIDA: FACULDADE CESUMAR (14403)

SIGLA CESUMAR

ENDEREÇO: UNIDADE SEDE – Rua Dr. Pedrosa, 55 – Centro – Curitiba-PR – 80420-120. UNIDADE II – Avenida República Argentina, 5098 – Bairro Novo Mundo – Curitiba-PR – 81050-001

BAIRRO: CENTRO

CEP: 80420-120

CIDADE: CURITIBA

ESTADO: PR

FONE/FAX (44)3027-6360 – RAMAL 1109

E-MAIL: [email protected]

DIRETOR GERAL: MARCOS ANTONIO DA SILVA

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2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO CESUMAR

O Centro de Ensino Superior de Maringá é pessoa jurídica de direito privado, com sede e

foro na cidade de Maringá - Estado do Paraná, fundado em 7 de Junho de 1986. A atuação em

educação superior teve início no ano de 1990 com o Credenciamento da Faculdade de Administração e

Informática de Maringá, que até 1994 abrigava 4 cursos de Graduação (Administração –

Processamento de Dados – Ciências Contábeis - Direito).

No ano de 1998 foram credenciadas as seguintes faculdades, também mantidas pelo

Centro de Ensino Superior de Maringá: Faculdade de Comunicação Social de Maringá com 2 cursos

(Jornalismo - Publicidade e Propaganda), Faculdade de Medicina Veterinária e Fisioterapia com 3

cursos (Medicina Veterinária – Fonoaudiologia – Fisioterapia). Em 1999 aconteceu o processo de

transformação das faculdades existentes em Faculdades Integradas de Maringá, assim como a

aprovação do seu Regimento Unificado.

Em janeiro de 2002, as Faculdades Integradas de Maringá – FAIMAR receberam parecer

favorável do Ministério da Educação para transformação em Centro Universitário de Maringá, por meio

do Parecer CNE/CES nº. 1.359/2001, de 12/12/2001, Portaria Ministerial nº. 95, de 16/01/2002 e

Recebeu conceito “4” no recredenciamento que aconteceu no ano de 2006.

Nos indicadores de qualidade das instituições de educação superior divulgados em 2013

pelo MEC, o CESUMAR teve excelentes conceitos nos cursos que prestaram o ENADE (Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes) em 2012, obtendo pelo 3º ano consecutivo o conceito 4,

ficando entre 6% das melhores instituições do país e mantendo-se ao lado das principais instituições

públicas do Paraná, como UEM, UEL, UEPG, UNIOESTE e UFPR. Nos conceitos do CPC, O curso de

Ciências Contábeis e Jornalismo conquistaram CPC máximo (5). Outros sete cursos (Administração,

Direito, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Logística, Psicologia e Publicidade)

conquistaram nota 4.

O Ministério da Educação, ao autorizar o curso de Medicina do CESUMAR, Centro

Universitário de Maringá, no dia 18 de novembro de 2011, nos deu a certeza de que a educação

brasileira avança em qualidade e em comprometimento com os preceitos legais. Nós, do CESUMAR,

crescemos juntos com o processo educativo brasileiro, buscando sempre contribuir para que a cidade

de Maringá seja referência no ensino superior.

Frente a todos esses desafios e realizações conquistadas o Centro de Ensino Superior de

Maringá planejou atuar em outras regiões do Paraná credenciando as Faculdades CESUMAR.

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No caso específico da Cidade de Curitiba o CESUMAR adquiriu uma Faculdade

credenciada e com um curso autorizado de Administração. Procedeu-se a transferência de Mantença.

A atualmente denominada Faculdade CESUMAR em Curitiba surgiu através da aquisição

da IES Faculdade Aprovação (anteriormente mantida pela Associação Educacional Aprovação) pelo

Centro de Ensino Superior de Maringá LTDA., conforme atesta mudança de mantença estabelecida

pela Portaria Nº. 246 de 06/11/2012, (DOU de 07/11/2012), que também chancelou alteração da

denominação.

A Faculdade Aprovação possuía apenas o curso de Administração autorizado (Portaria Nº.

35 de 01/06/2011 – DOU de 02/06/2011), depois de procedida a mudança de mantença e

denominação de mantida, realizou-se ampla reestruturação resultando na solicitação de novos cursos

previstos para início em 2014.

3. MISSÃO

“Promover a educação de qualidade nas diferentes áreas do conhecimento, formando

profissionais cidadãos que contribuam para o desenvolvimento de uma sociedade justa e

solidária”.

Com essa missão, a Faculdade CESUMAR, buscará a integração do ensino-pesquisa-

extensão, com as demandas institucionais e sociais; a realização da prática acadêmica que contribua

para o desenvolvimento da consciência social e política e a democratização do conhecimento

acadêmico por meio da articulação e integração com a sociedade.

4. OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO

Na busca coerente da concretização de sua missão, a Faculdade CESUMAR,

considerando a realidade na qual está inserida, o problema local, regional e do país, têm como

diretrizes gerais:

priorizar, em suas atividades, o diagnóstico, num caráter regional, dos problemas e

necessidades, estabelecendo uma relação com a sociedade para propor alternativas de

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soluções através de projetos e programas, de modo a propiciar uma participação efetiva do

aluno na comunidade e na resolução de problemas;

assegurar uma estrutura administrativa e organizacional de forma que as propostas decisórias

tenham participação democrática;

propiciar a comunidade acadêmica uma participação dialógica nas definições das políticas de

ensino, pesquisa e extensão, favorecendo uma relação inclusiva;

viabilizar as condições necessárias para a promoção da qualificação e educação continuada do

corpo docente e administrativo;

manter os cursos, das diferentes áreas, em contínuo e crescente processo de avaliação,

buscando a excelência do padrão de qualidade, de modo a oferecer um ensino com qualidade

e equidade;

buscar parcerias e projetos, contribuindo para a formação profissional de nossos alunos e com

o desenvolvimento regional integrado;

promover a conscientização, da comunidade acadêmica, quanto à necessidade do zelo e

manutenção das instalações físicas e equipamentos necessários ao bom desempenho do

ensino, pesquisa e extensão;

articular Ensino, Pesquisa e Extensão, propiciando uma formação integral ao acadêmico de

modo a contribuir para a formação de uma consciência crítica, que lhe permita refletir sobre a

problemática social, de seu papel como sujeito e ator social no processo de mudança e

construção de sociedade mais justa e igualitária;

articular e promover a interdisciplinaridade e uso de metodologias alternativas e abrangentes,

de modo a formar profissionais dotados de conhecimentos do todo e habilitados a uma prática

competente, ética e socialmente responsável;

participar sistematicamente, da preservação do meio-ambiente, por meio da Educação

Ambiental e da elaboração de projetos, visando a participação de acadêmicos e da sociedade

na preservação de nosso ecossistema e aproveitamento sustentável das riquezas da região;

buscar a produção do conhecimento em todas as suas formas, questionando as teorias e os

processos de investigação, fazendo do ato educativo um trabalho para a práxis profissional

consciente e voltada para a resolução dos problemas impostos à sociedade como um todo.

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5. ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA

A Faculdade CESUMAR em consonância com sua missão institucional tem por propósito

oferecer uma formação de qualidade, que tem compromisso com o saber de transformação, com a

cidadania, com sua região de abrangência, com o Paraná e o seu destino.

O seu compromisso se cumpre por oferta de cursos relacionados à conjuntura nas

diversas áreas de conhecimento e a seus desdobramentos, trabalhando com o rompimento de formas

ultrapassadas de organização e de produção e troca de conhecimentos. O perfil dos profissionais que

deseja formar obedece a esta realidade.

Nesse sentido o processo educacional da Faculdade CESUMAR propiciará a melhoria na

capacitação do corpo docente, discente e consequentemente a comunidade local, regional e nacional

mediante atividades de ensino de graduação, de extensão, de pesquisa por meio da iniciação

científica, programas de formação continuada, Programas especiais de formação pedagógica,

destinados aos portadores de diploma de nível superior e Pós-Graduação.

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6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE

DECISÃO

Integram a estrutura organizacional:

TÍTULO II

DA ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

Art. 5º A CESUMAR, para os efeitos de sua administração, conta com órgãos colegiados

deliberativos e normativos, órgãos executivos e órgãos de apoio técnico e administrativo.

§ 1º São órgãos colegiados deliberativos e normativos:

I. Conselho Superior - CONSUP;

II. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE;

III. Colegiados de Curso.

§ 2º São órgãos executivos:

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I. Diretoria Geral;

II. Vice-Diretoria;

III. Diretorias Acadêmica e Administrativa;

IV. Coordenadorias de Curso.

V. Instituto Superior de Educação – ISEN

7. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

CONTANTES DO PDI, NO ÂMBITO DO CURSO.

O PDI e o Currículo, este como parte integrante do PPC, são elaborados, analisados e

avaliados respeitando as características da Faculdade CESUMAR e da região onde está inserido.

Desta forma, seguindo as orientações emanadas no PDI, no PPI e organizados em conformidade com

as Diretrizes Curriculares Nacionais, este PPC foi concebido.

Além disto, considera que, apesar da diversidade de caminhos, não há distinção

hierárquica entre PPI e PPC, devendo ambos constituir um processo dinâmico, intencional, legítimo,

transparente, em constante interconexão com o contexto da Faculdade. Como política institucional,

busca-se continuamente a articulação entre a gestão institucional e a gestão do curso, bem como a

adequação e implantação das políticas institucionais constantes no PDI.

No âmbito do Curso, as políticas institucionais permeiam a sua concepção com

vinculações claras. Durante a formação os discentes serão instados a admitirem as diversidades e

trabalharem em equipes. Assim ocorre na realização de atividades em sala de aula ou de aulas

práticas em campo, onde os discentes tem que exercitar a discussão científica e técnica com colegas

acadêmicos. Ocorrerá também em estágios supervisionados, quando previsto pela Diretriz do Curso,

em que o discente é posto frente a situações do mundo real sem o aparato do orientador imediato, ou

seja, existirá um tempo em que as respostas, análises e argumentações deverão ser pautadas

exclusivamente nos conhecimentos do próprio discente, em sua capacidade de relacionamento com

pessoas, em sua capacidade de conduzir soluções com objetivos concorrentes. E, mesmo que seu

desempenho possa ser satisfatório sua avaliação fica dependente do local de estágio conveniado.

Como pode se deparar, as situações de aprendizagem são muitas, mas pelas políticas

gerais precisam formar um profissional cidadão comprometido com uma sociedade justa. Tudo isso é

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centrado no ensino por ser a principal atividade acadêmica. A Faculdade CESUMAR quer o ensino de

qualidade em vista da transformação social que isto pode trazer. É por isto que em tudo que será feito

na formação do acadêmico priorizar-se-á uma pedagogia transformadora, ou seja, priorizar a

compreensão da realidade, exercitar a reflexão, analisar cientificamente primeiro os aspectos

qualitativos para em seguida tratar os quantitativos, e, além disso, ter uma avaliação diagnóstica

(permite correção de rumos). Os docentes serão orientados a propor avaliações em que o discente

tem, sobre os temas estudados, uma aplicação, uma análise, ou uma avaliação a fazer. As provas

bimestrais devem retratar as habilidades a serem treinadas e todas elas serão analisadas pelo

Coordenador de Curso. A transformação social ocorrerá naturalmente pelas atitudes adquiridas, pelo

comportamento demonstrado com colegas de curso, com a comunidade acadêmica e administrativa

(discentes e docentes, e técnico-administrativos) e ainda nas jornadas científicas onde ocorrerá intenso

relacionamento com o público, nas visitas técnicas ao conhecer os tipos de atuações a que estarão

sujeitos e o grau de responsabilidade de sua futura profissão. A missão institucional não deixa dúvidas

sobre a intenção de praticar ensino de qualidade e formar profissionais cidadãos para desenvolverem

uma sociedade justa e solidária. Essa articulação só poderá ser alcançada se houver na academia uma

articulação semelhante conhecida por integração entre ensino, pesquisa, e extensão. Somente o

trabalho sinérgico de gestores, docentes, discentes, e técnicos poderá conduzir a instituição ao

caminho dessa relevante articulação. Muitas são as maneiras de caminhar por ela. Varia de instituição

para instituição, de curso para curso. A integração entre ensino, pesquisa, e extensão terá a seguinte

via: os docentes serão instados a pesquisarem e a discutirem suas pesquisas em sala de aula, em

suas orientações de trabalho de conclusão de curso, em trabalhos de iniciação científica. Serão

também instados a andarem na fronteira do conhecimento e da tecnologia a ser transmitida aos

discentes não com notícia e sim com responsabilidade consequente de aplicação, adaptação, e

dimensionamento. Paralelamente os discentes serão convocados e estimulados por meio de bolsas a

participarem em programas de iniciação científica por meio de projetos desenvolvidos sob a orientação

docente, nos laboratórios da instituição. A extensão é consequência natural na medida em que se

cultiva o hábito de divulgar a ciência e seus resultados, e a tecnologia, bem como o hábito de

compartilhar informações e conhecimentos.

Todas essas oportunidades de aprendizagens só fazem pleno sentido se forem dispostas

a todos os cidadãos. O CESUMAR – mantenedor e a Faculdade CESUMAR - Mantida, como

prestador de um bem público, não medirão esforços para atender a necessidade e o direito à inclusão e

isto poderá ser notado pela existência de infraestrutura preparada por meio de rampas, elevadores e

pela existência de banheiros adaptados à pessoas portadoras de necessidades especiais.

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Para as pessoas surdas pretende-se instituir, por meio do Projeto Intérprete de Libras, a

presença de intérpretes nas salas de aula para interpretarem as atividades pedagógicas para os

discentes. A disciplina de Libras será institucionalizada e será regularmente ofertada a todos os

discentes da instituição, cuja disciplina seja optativa e de forma obrigatória para os cursos previstos em

lei. Os docentes que possuírem discentes surdos serão incentivados a cursar LIBRAS para terem

subsídios à execução didática - pedagógica da disciplina que ministrará. Disso se conclui que o espírito

de inclusão dos menos favorecidos e dos que precisam de atenção especial se fará presente em todas

as esferas institucionais e em particular entre os docentes e discentes.

As políticas para pesquisa e para extensão no âmbito do curso serão tratadas devendo

pontuar que:

Haverá estímulo aos discentes para participar em pesquisa;

A produção científica será treinada desde os primeiros anos do curso;

O curso promoverá eventos com participação de discentes, docentes, pesquisadores e

profissionais de empresas da cidade e região;

O curso estimulará a participação dos discentes em eventos em áreas diversas,

inclusive eventos culturais;

A extensão estará estabelecida em atendimento aos princípios de cidadania: equidade,

justiça, respeito e dignidade, ética nas relações, responsabilidade institucional e social;

Haverá preocupação com a prática acadêmica no sentido de que ela contribua ao

desenvolvimento da consciência social e política;

Haverá reconhecimento das ações extensionistas como atividades complementares a

serem registradas para cumprimento curricular do curso;

Estímulo para que os projetos de extensão contemplem a educação ambiental e a

conservação de recursos naturais.

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8. INSERÇÃO REGIONAL

Curitiba – PR

O Norte do Paraná, uma região de terra roxa, muito fértil, era, até poucas décadas, uma

extensa floresta. A colonização espontânea foi marcada pelo arrojo de homens saídos de Minas Gerais

ou de São Paulo, que foram chegando à área de Cambará, entre 1904 e 1908. Rapidamente, a faixa

entre Cambará e o Rio Tibagi – uma linha que representaria o futuro percurso da ferrovia São Paulo-

Paraná – foi tomada por grandes propriedades cujos donos, via de regra, as subdividiam em pequenas

parcelas vendidas como lotes urbanos ou rurais.

Enquanto isso, vastas áreas de terra roxa de domínio estadual, localizadas a Oeste do Rio

Tibagi, permaneciam praticamente inexploradas, sofrendo os efeitos de um lento e ineficaz plano de

colonização do governo. Em 1920, percebia-se uma séria frustração nas expectativas de ocupação da

área, em virtude da morosidade do Estado.

Havia falta de continuidade, recursos financeiros limitados e uma visível inépcia oficial. O

quadro, além disso, já tinha sido agravado com a deflagração da Primeira Guerra Mundial, que não

apenas interrompeu o fluxo de imigrantes como também provocou desconfiança naqueles que já se

encontravam na região.

A partir de 1922, o governo estadual começa a conceder terras a empresas privadas de

colonização, preferindo usar seus recursos na construção de escolas e estradas. Em 1924, inicia-se a

história da Companhia de Terras Norte do Paraná, subsidiária da firma inglesa Paraná Plantations Ltd.,

que deu grande impulso ao processo desenvolvimentista na região norte.

Naquele ano, atendendo a um convite do governo brasileiro – que sabia do interesse dos

ingleses em abrir áreas para o cultivo de algodão no exterior – chega a Missão Montagu, chefiada por

Lord Lovat, técnico em agricultura e reflorestamento. Lord Lovat ficou impressionado com a

exuberância do solo norte-paranaense e acabou adquirindo duas glebas para instalar fazendas e

máquinas de beneficiamento de algodão, com o apoio da “Brazil Plantations Syndicate”, de Londres.

O empreendimento fracassou, devido aos preços baixos e à falta de sementes sadias no

mercado, obrigando a uma mudança nos planos. Foi criada, assim, em Londres, a Paraná Plantations e

sua subsidiária brasileira, a Companhia de Terras Norte do Paraná, que transformaria as propriedades

do empreendimento frustrado em projetos imobiliários.

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Já de início, a Companhia concedeu todos os títulos de propriedade da terra, medida

inusitada para as condições da região e mesmo do Brasil. Por isso, os conflitos entre colonos antigos e

os recém-chegados praticamente não existiram na zona colonizada pelos ingleses.

Porém, a grande novidade introduzida pela Companhia e que lhe valeria o “slogan” de “a

mais notável obra da colonização que o Brasil já viu” foi a repartição dos terrenos em lotes

relativamente pequenos. Os ingleses promoveram, desta forma, uma verdadeira reforma agrária, sem

intervenção do Estado, no Norte do Paraná, oferecendo aos trabalhadores sem posses a oportunidade

de adquirirem os pequenos lotes, já que as modalidades de pagamento eram adequadas às condições

de cada comprador.

A Companhia explicitaria a sua política: “Favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros,

sem por isso deixar de levar em consideração aqueles que dispunham de maiores recursos”.

Este sistema estimulou muito a concentração da produção – principalmente cafeeira, a

explosão demográfica, a expansão de núcleos urbanos e o aparecimento de classes médias rurais.

O projeto de colonização, além disto, trouxe outras inovações, como a propaganda em

larga escala, transporte gratuito para os colonos, posse das terras em quatro anos, alguma assistência

técnica e financeira, levantamento de toda a área e até o mapeamento do solo em algumas zonas.

Curitiba surgiu em 1929, como primeiro posto avançado deste projeto inglês. Na tarde do

dia 21 de agosto de 1929, chegou a primeira expedição da Companhia de Terras Norte do Paraná ao

local denominado Patrimônio Três Bocas, no qual o engenheiro Dr. Alexandre Rasgulaeff fincou o

primeiro marco nas terras onde surgiria Curitiba. O nome da cidade foi uma homenagem prestada a

Londres – “pequena Londres”, pelo Dr. João Domingues Sampaio, um dos primeiros diretores da

Companhia de Terras Norte do Paraná. A criação do Município ocorreu cinco anos mais tarde, através

do Decreto Estadual n.º 2.519, assinado pelo interventor Manoel Ribas, em 3 de dezembro de 1934.

Sua instalação foi em 10 de dezembro do mesmo ano, data em que se comemora o aniversário da

cidade. O primeiro prefeito nomeado foi Joaquim Vicente de Castro.

A primeira década após a fundação foi uma fase de desenvolvimento comercial. Neste

período aconteceu um fortalecimento da estrutura comercial de Curitiba, quando muitas empresas

paulistas se instalaram na região (alimentícia, armarinhos, atacadistas). O setor industrial limitava-se a

ordenar a matéria prima regional (maquinas de café e cereais), mantendo a dependência em relação a

outros centros urbanos com maior grau de industrialização. As principais realizações no final dos anos

40 foram: a implantação de galerias pluviais, construção de escolas, elaboração do plano urbanístico –

o que demonstrou uma preocupação com a ocupação do solo.

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Curitiba, já nos anos 50, emergiu no cenário nacional como importante cidade do interior

do Brasil. Neste período, apresentou considerada expansão urbana em razão da produção cafeeira no

norte do Paraná, em especial na cidade de Curitiba, o que levou à intensificação do setor primário de

toda região. Nesta década a população passou de 20.000 habitantes para 75.000, sendo que quase

metade se encontrava na área rural.

No final desse decênio Curitiba contava com um complexo urbano que consistia em

faculdade, colégios, postos de saúde, hospitais, rádios e complexos destinados ao lazer.

Nos anos 60 surgiram os primeiros conjuntos habitacionais, que se localizavam à distância

de 6 a 7 Km do centro da cidade. Esses centros habitacionais foram edificados pela COHAB e

atendiam às populações mais necessitadas da sociedade londrinense. Outro fato importante neste

período foi a criação do Serviço de Comunicação Telefônica de Curitiba – SERCOMTEL.

Em franco desenvolvimento, na década de 70, Curitiba já contava com 230.000 habitantes

e uma produção agrícola voltada para o mercado externo. Nesta época criou-se os primeiros centros

industriais que visavam o incentivo e a coordenação do desenvolvimento industrial da cidade. Houve

uma ampliação na prestação de serviços como educação, sistema de água e esgoto, pavimentação,

energia elétrica, comunicação, e a criação do Parque Arthur Thomas, a construção da nova Catedral,

Ginásio de Esporte Moringão, entre outras obras.

A década de 80 foi marcada pela fase de ação administrativa, quando o poder público

demonstrou uma preocupação com o capital comercial e desenvolveu ações que incentivaram o

planejamento urbano, tais como a retirada da ferrovia do centro, a criação das vias Expressa Norte -

Sul e da Avenida Leste - Oeste, bem como a instalação do Terminal Urbano de Transporte Coletivo.

Curitiba se consolidou como Polo Regional de bens e serviços e se tornou,

definitivamente, a terceira mais importante cidade do Sul do Brasil na década de 90, quando foi

desenvolvido o primeiro Plano Diretor. Neste período a cidade apresentava uma estrutura voltada para

áreas residenciais em praticamente todo seu território, destacando a região central em razão do

desenvolvimento da construção civil, refletida em inúmeros edifícios de padrão médio e alto. A região

Norte da cidade, que nas décadas anteriores se enquadrava como região rural, revelou-se como maior

área residencial da cidade, apresentando uma concentração de conjuntos habitacionais financiados

pelo BNH.

Década a década, verifica-se que Curitiba teve um crescimento constante, consolidando-

se como principal ponto de referência do Norte do Paraná, bem como exercendo grande influência e

atração regional.

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PERFIL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

TERRITÓRIO

INFORMAÇÃO

Altitude 585 metros

Desmembrado Jataizinho

Instalação 10/12/1934

Área Territorial (ITCG) 1.656,606 km2

Distância à Capital (SETR) 377,77 km

ÁREA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Número de Eleitores TSE 2012 360.568 pessoas

Prefeito(a) TRE 2013 Alexandre Lopes Kireeff

ÁREA SOCIAL

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

População Censitária - Total IBGE 2010 506.701 habitantes

População - Contagem (1) IBGE 2007 497.833 habitantes

População - Estimada IBGE 2013 537.566 habitantes

Número de Domicílios - Total IBGE 2010 181.167

Matrículas na Creche SEED 2012 5.548 alunos

Matrículas na Pré-escola SEED 2012 12.976 alunos

Matrículas no Ensino Fundamental SEED 2012 66.637 alunos

Matrículas no Ensino Médio SEED 2012 21.699 alunos

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Matrículas na Educação Profissional SEED 2012 4.451 alunos

Matrículas no Ensino Superior MEC/INEP 2011 35.596 alunos

ECONOMIA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

População Economicamente Ativa (PEA) IBGE 2010 275.978 pessoas

População Ocupada (PO) IBGE 2010 261.930 pessoas

Número de Estabelecimentos - RAIS MTE 2012 18.014

Número de Empregos - RAIS MTE 2012 167.088

Produção de Soja IBGE 2011 134.524 toneladas

Produção de Milho IBGE 2011 110.602 toneladas

Produção de Café IBGE 2011 5.606 toneladas

Bovinos IBGE 2012 53.758 cabeças

Equinos IBGE 2012 2.500 cabeças

Galináceos IBGE 2012 2.295.268 cabeças

Ovinos IBGE 2012 7.300 cabeças

Suínos IBGE 2012 13.050 cabeças

Valor Adicionado Bruto(VAB) a Preços

Básicos - Total IBGE/Ipardes 2010 8.274.610 R$ 1.000,00

VAB a Preços Básicos - Agropecuária IBGE/Ipardes 2010 134.787 R$ 1.000,00

VAB a Preços Básicos - Indústria IBGE/Ipardes 2010 1.677.508 R$ 1.000,00

VAB a Preços Básicos - Serviços IBGE/Ipardes 2010 6.462.315 R$ 1.000,00

Valor Adicionado Fiscal (VAF) - Total SEFA 2011 5.933.204.711 R$ 1,00 (P)

VAF - Produção Primária SEFA 2011 342.229.976 R$ 1,00 (P)

VAF - Indústria - Total SEFA 2011 1.888.859.410 R$ 1,00 (P)

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VAF - Comércio/Serviços - Total SEFA 2011 3.694.679.873 R$ 1,00 (P)

VAF - Recursos/Autos SEFA 2011 7.435.452 R$ 1,00 (P)

Receitas Municipais Prefeitura 2012 1.198.505.697,12 R$ 1,00

Despesas Municipais Prefeitura 2012 1.080.108.363,19 R$ 1,00

ICMS por Muncípio de Origem do

Contribuinte SEFA 2012 538.617.277,41 R$ 1,00

Fundo de Participação dos Municípios (FPM) MF/STN 2012 45.217.172,62 R$ 1,00

INFRA-ESTRUTURA

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Abastecimento de Água Sanepar 2012 210.640 unid. atend. (2)

Atendimento de Esgoto Sanepar 2012 180.819 unid. atend. (2)

Consumo de Energia Elétrica - Total COPEL 2012 1.316.625 mwh

Consumidores de Energia Elétrica - Total COPEL 2012 218.393

INDICADORES

INFORMAÇÃO FONTE DATA ESTATÍSTICA

Densidade Demográfica Ipardes 2013 324,50 hab/km2

Grau de Urbanização IBGE 2010 97,40 %

Taxa de Crescimento Geométrico IBGE 2010 1,26 %

Índice de Desenvolvimento Humano - IDH-M PNUD/IPEA/FJP 2010 0,778

Índice Ipardes de Desempenho Municipal -

IPDM Ipardes 2010 0,8389

PIB Per Capita IBGE/Ipardes 2010 19.612 R$ 1,00

Índice de Gini da Renda Domiciliar Per Capita IBGE 2010 0,5226

Índice de Idosos IBGE/Ipardes 2010 41,79 %

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Razão de Dependência IBGE/Ipardes 2010 41,76 %

Razão de Sexo IBGE/Ipardes 2010 92,19 %

Taxa de Mortalidade Infantil (coeficiente) Datasus/SESA-PR 2011 9,54 mil n.v. (P)

Taxa de Mortalidade Materna (Coeficiente) Datasus/SESA-PR 2011 42,72 100 mil n.v.

(P)

Taxa de Analfabetismo de 15 anos ou mais IBGE 2010 4,51 %

Valor Bruto Nominal da Produção Agropecuária DERAL 2012 616.904.515,59 R$ 1,00

(1) Resultados da população residente em 1º de abril de 2007, encaminhados ao Tribunal de Contas da União

em 14 de novembro de 2007. Para os municípios com mais de 170.000 habitantes (Cascavel, Colombo,

Curitiba, Foz do Iguaçu, Curitiba, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais) não houve contagem da

população e nesses casos foi considerada a estimativa na mesma data.

(2) Unidades (economias) atendidas é todo imóvel (casa, apartamento, loja, prédio, etc.) ou subdivisão

independente do imóvel para efeito de cadastramento e cobrança de tarifa (Adaptado do IBGE, CIDE,

SANEPAR).

Convenção Utilizada

... Dado não disponível

- Dado não existe

(P) Dado preliminar

Fonte:

Ipardes – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

http://www.Curitiba.pr.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=5

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9. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O presente projeto pedagógico foi concebido a partir de princípios de desenvolvimento

que consideram as crescentes inovações científico-tecnológicas, o respeito às bases legais, às

instituições e à ética, objetivando a valorização do homem, da sociedade e do meio ambiente.

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

Modalidade Tecnólogo

Ato de Autorização EM FASE DE AUTORIZAÇÃO

Tempo de duração 3 anos

Integralização Mínimo – 3 anos

Máximo – 5 anos

Oferta de disciplinas Regime Anual

Períodos: Matutino e Noturno

Vagas Pretendidas Matutino: 50

Noturno: 100

Ingresso Processo Seletivo ANUAL

Coordenador do Curso NELSON NUNES TENÓRIO JUNIOR

Doutor

Tempo Integral

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10. JUSTIFICATIVA DO CURSO

O desenvolvimento da tecnologia da informação e a acelerada evolução das técnicas e

tecnologias utilizadas no desenvolvimento de software influenciaram fortemente as mudanças ocorridas

na sociedade, provocando grandes impactos e estabelecendo a “sociedade da informação”. Esta

sociedade da informação está exigindo cada vez mais que os profissionais de TI que não só conheçam

as tecnologias, mas também tenham a capacidade de propor soluções integradas e amigáveis, que

levam a um eficiente processamento e gerenciamento das informações.

O mercado de desenvolvimento de software vem crescendo a cada ano. Na América

Latina o crescimento superou os 9% e o de serviços, 8,6%. Segundo o IDC, o segmento de enterprise

manterá os contratos de manutenção de software e, no mercado de serviços, também serão mantidos

os projetos em curso de outsourcing, gerenciamento de operações e integração de sistemas. O

mercado nacional de software ocupa a sétima posição no ranking mundial do setor, com crescimento

anual em torno de 11%.

Apesar de todos os indicadores apontarem para uma tendência de crescimento do setor

de TI nos próximos anos, a mão-de-obra qualificada é cada vez mais escassa no setor e, se o cenário

atual não mudar, é possível que haja um "apagão" de pessoal daqui a alguns anos.

Aparentemente exagerada, essa previsão já foi alertada por diversos institutos de

pesquisa e consultorias. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, atualmente, existem cerca de

40 mil profissionais na área de tecnologia da informação. E, apesar da previsão de um aumento de

mais 60 mil de pessoas no setor, esse crescimento ainda será insuficiente para cobrir a quantidade de

vagas que serão abertas.

As empresas já estão sentindo de perto a escassez de profissionais. E o maior problema

dos poucos que já estão no mercado é a falta de experiência, pró-atividade e conhecimento em uma

tecnologia em constante mutação e a dificuldade do profissional em transformar a teoria em um

produto.

Além do conhecimento técnico, os profissionais precisam entender o conceito do negócio.

Pesquisa do Comitê Gestor da Internet-Brasil (CGI) mostra que 42% das 188 empresas brasileiras (da

área) com mais de 100 funcionários tentaram contratar especialistas em TI. Entre elas, um terço teve

dificuldade para encontrar pessoas com a qualificação necessária: 80% reclamaram da falta de

qualificação, 54% reclamaram da pouca oferta de mão-de-obra e outros 54% reclamaram da falta de

experiência dos profissionais.

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Neste sentido, a presença do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas nesta Cidade é de suma importância visto que a cidade está em franco

crescimento e desenvolvimento e o curso se enquadra diretamente nesta pretensão.

Vislumbrando todo o cenário – mercado de trabalho em constante expansão e carente de

profissionais com sólida formação técnica e acadêmica com espírito crítico, o curso de Análise e

Desenvolvimento de Sistemas tem a finalidade de gerar recursos humanos para a automação dos

sistemas de informação das organizações para atender às necessidades do mercado de trabalho, que

abrangem a análise, desenvolvimento, implantação e gerenciamento de sistemas para uso em

processos organizacionais.

11. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS:

VINCULAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO ÀS DIRETRIZES CURRICULARES

NACIONAIS E DAS NORMAS INTERNAS DA IES

O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas está amparado pelos seguintes atos legais:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/1996;

Decreto nº 5.773, de 9 de Maio de 2006; (Educação Superior);

Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro 2007. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de

fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da

educação superior no sistema federal de educação.

Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006. Aprova em extrato o Catálogo Nacional dos Cursos

Superiores de Tecnologia.

LEI nº 10.436 de 24 de abril de 2002 - dispõe sobre a língua brasileira de sinais - libras e dá

outras providências.

Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 - art. 1o este decreto regulamenta a lei no

10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Parecer CONAES 4 de 17/6/2010 – Regulamenta o Núcleo Docente Estruturante.

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da

Faculdade CESUMAR.

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Decreto 5.296 de 2/12/2004 - Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000,

que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de

2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das

pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Decreto 6.949 de 25/8/2009 - Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das

Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de

março de 2007.

Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (LEI Nº 11.645 DE 10/3/2008; RESOLUÇÃO

CNE/CP Nº 01 DE 17/6/2004).

O requisito legal acerca das diretrizes curriculares nacionais para a educação das

relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena faz parte do

Projeto Institucional da IES, estando incluso na disciplina de Formação Sociocultural e Ética.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

A Faculdade CESUMAR atende ao requisito legal acerca do art. 66 da Lei 9394/96

quanto à titulação do corpo docente em possuir formação em pós-graduação “lato ou stricto-sensu”.

Todos os docentes da instituição estarão enquadrados dentro dessa normativa.

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

A Faculdade CESUMAR atende ao requisito legal acerca da Resolução CONAES nº 1, de

17/6/2010 que regulamenta o NDE. Todos os cursos terão em sua estrutura um NDE instalado,

regulamentado e atuante.

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DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

A Faculdade CESUMAR atende ao requisito legal acerca da Portaria Normativa nº

12/2006 que regulamenta a denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia. No caso específico o

Curso atende a nomenclatura e pertence à área de Informação e Comunicação.

CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CURSOS SUPERIORES DE

TECNOLOGIA.

A Faculdade CESUMAR atende ao requisito legal acerca da Portaria Normativa nº

10/2006; Portaria nº 1024/2006 e, Resolução CNE/CP 3/2002, que trata da carga horária mínima em

horas – para os cursos superiores de tecnologia.

CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E

LICENCIATURA.

Não se aplica ao curso.

TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas terá uma

integralização mínima de 3 anos e máxima de 5 anos. A carga horária está computada em 60 minutos.

CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU

MOBILIDADE REDUZIDA.

Na Faculdade CESUMAR, será implantado o PROGRAMA DE APOIO ÀS PESSOAS

COM DEFICIÊNCIAS que mediará o relacionamento entre docentes, técnico-administrativos e

discentes, orientando e apoiando o Colegiado do Curso e NDE na adequação curricular para atender

às especificações das pessoas com deficiências e ou com mobilidade reduzida, por meio do Programa

de Monitoria Especial, adaptada aos recursos físicos da IES, apoiando os estudantes com portadores

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de deficiências e ou com mobilidade reduzida, disponibilizando pessoal especializado como intérpretes

de língua de sinais. A estrutura física da IES será concebida para facilitar a circulação e o uso de todos

os ambientes institucionais.

DISCIPLINA DE LIBRAS.

A Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais - Libras

como meio legal de comunicação e expressão de natureza visual-motora, com estrutura gramatical

própria, de uso das comunidades de pessoas surdas; e reza que os sistemas educacionais federal,

estadual e municipal e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de

Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino de

Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação

vigente.

Por sua vez, o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a lei nº

10.436, de 24 de abril de 2002, trata do papel do poder público e das empresas que detêm concessão

ou permissão de serviços públicos, no apoio ao uso e difusão de Libras; na formação, capacitação e

qualificação de docentes, servidores e empregados para o uso e difusão de Libras e à realização da

tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, e, consequentemente, da formação em nível

superior do docente de Libras, da formação em nível médio do instrutor de Libras, e da formação do

tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa. O referido Decreto, no seu §2º do art. 7º, reza

ainda que “A partir de um ano da publicação deste Decreto [2006], os sistemas e as instituições de

ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o docente de Libras em seu

quadro de magistério”.

O processo de inclusão de Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de

Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as

demais licenciaturas, de modo que a partir de um ano da publicação do Decreto Nº 5.626, ou seja, a

partir de 2006, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de educação superior

devem incluir o docente de Libras em seu quadro do magistério.

Em conformidade com a Lei nº 10.436, de 14 de abril de 2002, e o Decreto nº 5.626, de 22

de dezembro de 2005, a disciplina de LIBRAS será ofertada obrigatoriamente nos cursos previstos na

legislação e de forma optativa nos demais cursos. No caso específico será ofertada de forma optativa,

podendo ser cursada pelo acadêmico a qualquer tempo que desejar.

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Ainda, será implantado na Faculdade CESUMAR o PROJETO INTÉRPRETE DE LIBRAS

que objetivará a contratação e coordenação de intérpretes para atendimento aos acadêmicos

portadores de deficiência auditiva com o intuito de proporcionar-lhes uma aprendizagem significativa e

consequentemente uma atuação competente e cidadã na sociedade.

INFORMAÇÕES ACADÊMICAS.

As informações acadêmicas Faculdade CESUMAR estarão disponibilizadas de forma

impressa, no PPC, normas emanadas dos Conselhos Superiores, Regimento, PDI-PPI, Guia

Acadêmico, disponíveis para acesso em área própria da Biblioteca e de forma virtual na página da

Faculdade.

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

A Faculdade CESUMAR atende a legislação vigente (Lei. 9795/1999 e Decreto

4281/2002) onde haverá integração da educação ambiental, nas disciplinas dos Cursos de Graduação,

especialmente na disciplina de Formação Sociocultural e Ética, e nos projetos de extensão existentes.

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS.

A Faculdade CESUMAR atenderá essa diretriz por meio da disciplina de Formação

Sociocultural e Ética, que será inclusa em todos os cursos de Graduação existentes na Faculdade.

12. OBJETIVOS DO CURSO

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de

Nível Tecnológico:

O curso superior de tecnologia deve contemplar a formação de um profissional “apto a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades em uma determinada área profissional”, e deve ter formação específica para: aplicação e desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica; difusão de tecnologias; gestão de processos de produção de bens e serviços; desenvolvimento da capacidade empreendedora; manutenção das suas

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competências em sintonia com o mundo do trabalho; e desenvolvimento no contexto das respectivas áreas profissionais.

Considerando o exposto, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento

de Sistemas apresenta-se com uma proposta moderna que tem por objetivo geral formar tecnólogos

capazes de analisar, projetar, documentar, especificar, testar, implantar e manter sistemas

computacionais de informação, atuando de forma profissional e visando criar condições de integração

entre o meio acadêmico e a sociedade na área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Os objetivos específicos estão abaixo relacionados. O curso direciona sua capacitação

para possibilitar ao profissional:

planejar, projetar, implementar, implantar e coordenar o desenvolvimento de Sistemas de

Informação, prevendo tempo e custos de implantação de acordo com as necessidades dos

clientes;

assessorar e organizar empresas para a utilização adequada de TI como elemento de seu

processo de gestão;

gerenciar equipes de desenvolvimento e de implantação de sistemas de informação;

formular e dirigir planos diretores de informática, que avaliam a interação entre recursos

disponíveis, a implementação computacional e o meio ambiente envolvido;

planejar e desenvolver projetos de sistemas de informação;

apoiar o planejamento e gerenciamento da infraestrutura necessária para sistemas de

informação; e;

criar soluções em Análise e Desenvolvimento de Sistemas para quaisquer setores, pela

consultoria, projetos, oferta de soluções ou representação de produtos para Tecnologia da

Informação.

13. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e

colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho

eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento

tecnológico. O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas desenvolverá

como atividade-fim um conjunto de competências gerais, que norteiam todo o desenvolvimento

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educacional do aluno e das quais se destacam:

empregar linguagens de programação e metodologias de construção de projetos;

modelar, especificar, implementar, implantar e validar Sistemas de Informações;

apropriar-se e utilizar novas ferramentas e metodologias computacionais;

comunicar-se eficientemente nas formas escrita e gráfica;

planejar e gerenciar os sistemas de informações de forma a alinhá-los aos objetivos

estratégicos de negócio das organizações;

aplicar a ética e responsabilidade profissional;

auxiliar os profissionais das outras áreas a compreenderem como os sistemas de informações

podem contribuir para as áreas de negócio;

avaliar o impacto das atividades da tecnologia no contexto social e ambiental;

coordenar e atuar em equipes multidisciplinares; e

empreender negócios, projetos e assessoria em sistema de software.

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

desenvolverá formação científico-tecnológica, aprimorando habilidade profissional que o capacite a

absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação crítica e criativa na identificação e

solução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

14. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

A formação do (a) tecnólogo (a) em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da

Faculdade CESUMAR deverá propiciar o desenvolvimento das seguintes habilidades e competências:

Capacidade de interagir com as diversas áreas das organizações concebendo, desenvolvendo,

gerenciando e aprimorando sistemas de tratamento automatizado de informação;

Capacidade de atuar em empresas prestadoras de serviços de informática, em departamentos

de tecnologia da informação de empresas dos setores públicos ou privados e como

empreendedor autônomo;

Elevado potencial de inserção no mercado de trabalho: através da capacidade de ajustamento

às constantes mudanças e de absorção e adaptação às novas tecnologias e métodos de

produção;

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Capacidade para organizar e coordenar atividades, programas e projetos;

Espírito de liderança, fundamental para agregar os vários agentes que interagem no processo

de tratamento e gestão da informação;

Capacidade de comunicação interpessoal e de expressão correta e adequada nos diversos

eventos e segmentos administrativos;

Capacidade para atuar no mercado de trabalho de forma independente e criativa, absorvendo e

implantando novas tecnologias;

Capacidade de implementar novas soluções nas diversas áreas aplicadas e acompanhando a

evolução da computação.

Diante desde conjunto de competências e habilidades, o (a) tecnólogo (a) em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas formado pela Faculdade CESUMAR poderá exercer as seguintes

atividades:

Dar suporte para Aplicações;

Ser Coordenador de Sistemas de Informação;

Ser Gerente de Tecnologia da Informação;

Ser Consultor Técnico em Informática;

Ser Empresário no segmento de Informática.

Na realização de sua atividade profissional, o egresso deverá estar habilitado a resolver

questões como:

Identificar áreas da organização que deverão ser automatizadas, orientando e justificando, com

os benefícios a serem alcançados, os investimentos em Sistemas de Informação. Também

deverá avaliar e selecionar tecnologias e sistemas que atendam às necessidades da

organização, e coordenar a sua implantação;

Avaliar, de forma contínua, a adequação dos sistemas implantados em relação aos objetivos

estratégicos da organização, comparando os resultados com os apresentados por

organizações similares ou oferecido por novas tecnologias;

Elaborar pareceres, relatórios, planos, projetos, e laudos pertinentes à área administrativa e à

organização;

Criar, planejar, dirigir e coordenar estudo e análise, bem como a implementação de Sistemas

de Informação;

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Supervisionar o bom funcionamento dos sistemas implantados;

Exercer funções de direção, assessoramento, consultoria e de pesquisador, com a finalidade

de realizar os objetivos das organizações dos indivíduos e grupos de pessoas que dela fazem

parte.

Em relação aos aspectos éticos sociais, os egressos do curso devem conhecer e respeitar os

princípios éticos que regem a sociedade, em particular os da área de computação. Para isso

devem:

Avaliar os possíveis impactos sociais da computação e buscar soluções para as questões que

representam consequências negativas para a sociedade;

Implementar sistemas que visem à melhoria das condições de trabalho dos usuários, sem

causar danos ao meio ambiente;

Facilitar o acesso e a disseminação do conhecimento na área de computação;

Ter uma visão humanístico-crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na

sociedade.

15. CAMPO DE ATUAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO

Com uma formação mais específica sobre Análise e Desenvolvimento de Sistemas, o

tecnólogo formado neste curso chega mais rápido ao mercado de trabalho e durante o cumprimento do

itinerário formativo do curso o aluno receberá certificados de qualificação profissional que visam

estimular a inserção no mercado de trabalho.

A demanda por profissionais no mercado de informática está sempre em alta. O tecnólogo

em Análise e Desenvolvimento de Sistemas poderá atuar em empresas privadas ou públicas, na

análise e projeto de sistemas, na operação e programação de computadores, na manipulação e

transformação de dados e no gerenciamento de projetos de softwares. O curso capacita também seus

alunos para o uso de banco de dados, computação móvel, e programação de sistemas em rede.

O mercado de trabalho para profissionais da área de análise e desenvolvimento de

sistemas pode ser considerado como um fenômeno reconhecidamente mundial, pois está em constante

expansão. No Brasil, se vive uma verdadeira corrida tecnológica no que diz respeito à atualização dos

parques tecnológicos. A busca constante no aprimoramento das informações, aliada ao decréscimo

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dos custos de novos processos automatizados nos faz supor que a corrida pela modernização dos

parques tecnológicos deve manter-se por muitos anos, elevando a demanda por profissionais de TI

voltada para área de desenvolvimento de soluções em sistemas informatizados. O Brasil firma-se no

mercado, gerando uma demanda por profissionais a qual o mercado não está conseguindo suprir.

Ou seja, os tecnólogos em Análise e Desenvolvimento de Sistemas estão prontos para

ocupar as vagas nas áreas em que são aplicadas tecnologias desenvolvidas pela Ciência da

Computação, com ênfase na área de programação de computadores e no desenvolvimento de

software.

16. FORMA DE INGRESSO NO CURSO E NA IES

O ingresso nos cursos de graduação se verifica por processo seletivo de acesso e deve

abranger conhecimentos comuns a diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar

esse nível de complexidade, para avaliar a formação recebida pelos candidatos e sua aptidão

intelectual para os estudos superiores.

A forma de realização do processo de ingresso é anunciada por meio de edital publicado

em local próprio da Faculdade observadas às normas e a legislação vigente, do qual deve constar,

dentre outras informações, os cursos e o número de vagas, o prazo de inscrição, a documentação

necessária, os critérios de classificação e desempate e outros esclarecimentos de interesse dos

candidatos.

Têm direito e preferência à matrícula dentro do limite de vagas ofertadas, os candidatos

que atingirem o maior número de pontos. No caso de empate na classificação, o desempate é feito,

segundo os critérios aprovados pelo Conselho Superior.

Quando o número de candidatos classificados não preencher as vagas fixadas pode ser

aberto novo processo seletivo, para preenchimento das vagas existentes, observada a legislação

vigente.

Após convocação dos candidatos aprovados no processo seletivo de ingresso, restando

vagas, estas podem ser preenchidas por portadores de diploma de graduação ou para transferência de

discentes de outras instituições de educação superior, mediante processo seletivo.

Dos instrumentos de avaliação para seleção não é concedido revisão e seus resultados,

para efeito de matrícula, são válidos apenas para o período letivo a que se destinam.

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Na ocasião da publicação do edital de abertura do processo seletivo para ingresso a

Faculdade deve informar aos interessados, através de catálogo, as condições de oferta dos cursos,

incluindo os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,

qualificação dos docentes, recursos disponíveis, critérios de avaliação, taxas e demais informações,

conforme orientação do Ministério da Educação.

As normas complementares à execução do processo seletivo de ingresso aos cursos de

graduação serão aprovadas pelo Conselho Superior.

17. ESTRUTURA CURRICULAR

A organização da estrutura curricular do curso constitui-se em um item importante do PPC

e é nela que se visualiza, de modo amplo, a estrutura de todo o Curso e se explicitam as concepções

de mundo, ser humano, educação, conhecimento, sociedade, que dão identidade ao Curso e às

políticas da Faculdade CESUMAR. A legitimidade do PPC do Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas está ligada ao grau e nível de participação efetiva de toda a

comunidade acadêmica e administrativa do curso no processo de sua construção. Dessa forma, o

currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e profissional. Ele é um

complexo dos diversos processos relacionados com a formação profissional, cultural e humanística dos

estudantes e deve ser traduzido por componentes curriculares que se organizem a partir de disciplinas,

eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais

integram conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas e de extensão, expressando a

tradução das ações e dos movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.

Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências, habilidades,

atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas importantes. Tem por

referência determinados destinatários e contextos do estado do conhecimento elaborado e da realidade

cotidiana dos sujeitos, da cultura e da ciência em suas diferentes dimensões.

É importante frisar que a referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar,

classificar, distribuir e avaliar conteúdos curriculares põe em ação as múltiplas representações que

percorrem os espaços culturais.

Essa é a perspectiva da Faculdade CESUMAR, em torno da qual se organizam todos os

seus cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que

direciona, portanto, o Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas,

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definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes. Considera-se, portanto, os seguintes fatores:

Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão - o ensino deve ser

compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da centralidade da investigação

como processo de formação para que se possa compreender fenômenos, relações e

movimentos de diferentes realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades.

Interdisciplinaridade - a integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob

diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a

(re)construção do conhecimento.

Formação profissional para a cidadania - a IES tem o compromisso de desenvolver o

espírito crítico e a autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento

permanente dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades

sociais e educacionais.

Autonomia intelectual - a autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo

coerente na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O

desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental para que

construa sua autonomia intelectual e profissional.

Responsabilidade, compromisso e solidariedade social - a compreensão da realidade

social e o estímulo à solidariedade social devem ser pontos integradores das ações de

extensão vinculadas ao currículo.

Seguindo estes princípios e levando em consideração o perfil do egresso pretendido, suas

peculiaridades e as necessidades sociais, a matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas foi elaborada.

As estratégias didático-pedagógicas representam os instrumentos para a efetiva

consolidação da proposta curricular explicitada no perfil e nas competências a serem desenvolvidas

nos alunos, tanto na dimensão operacional quanto na dimensão pedagógica. A formação social do

graduando será motivada por ações estratégicas intrínsecas e extrínsecas ao currículo.

As Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível

Tecnológico estabelecem os princípios fundamentais da educação profissional, os quais orientam a

elaboração e implementação do presente projeto:

incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo

tecnológico, em suas causas e efeitos;

incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica, e suas respectivas aplicações no

mundo do trabalho;

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desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de

processos e a produção de bens e serviços;

propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais

resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições

de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;

garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização

curricular; e;

adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos

cursos e seus currículos.

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem sua

estrutura curricular baseada em eixos temáticos.

I – Eixo Temático de Formação Geral.

II – Eixo Temático de Programador de Computador.

III – Eixo Temático de Projetista de Sistemas.

IV - Eixo Temático de Analista de Sistemas.

A partir dos seus quatro eixos formadores propicia duas certificações parciais para o

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas que são associadas a formação profissional,

com identidade própria. O conjunto de disciplinas do eixo garante a formação de um Tecnólogo que

atenda às expectativas do setor produtivo da região em que se insere, bem como os permanentes

desafios tão prementes nesta profissão. Esta estrutura foi elaborada a fim de promover a

interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma vez que o futuro profissional vai atuar de forma

integrada no desempenho profissional. Segue abaixo a descrição de cada eixo temático.

I. O Eixo Temático de Formação Geral é composto pelas seguintes disciplinas: Metodologia

da Pesquisa Científica, Formação Sociocultural e Ética I, Empreendedorismo, Formação

Sociocultural e Ética II e LIBRAS. O Tecnólogo, na sociedade da informação, necessita

dominar eficientemente instrumentos de comunicação, não só para o relacionamento

interpessoal, mas, sobretudo para a organização do conhecimento de forma sistemática e

científica. Assim, se justifica a presença da unidade curricular de Metodologia da Pesquisa

Científica. A disciplina de Empreendedorismo visa formar um profissional empreendedor que

possa desenvolver produtos inovadores para atender galgando novos mercados. Por fim, as

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unidades curriculares de Formação Sociocultural e Ética I e, ainda, LIBRAS, proporcionam ao

aluno o conhecimento que vai além do técnico, tornando-o mais abrangente em termos de

conhecimento e procurando fazê-lo um profissional ético, crítico, atualizado e conhecedor da

legislação de sua área de atuação.

II. O Eixo Temático de Programador de Computador ocorre no primeiro ano do curso e é

composto pelas seguintes disciplinas: Matemática para Computação, Programação I,

Algoritmos e Lógica de Programação, Sistemas Operacionais e Processos de negócio. As

unidades curriculares deste eixo garantem a formação tecnológica dos principais processos

para desenvolver programas de computador. A unidade curricular Algoritmos e Lógica de

Programação agindo em conjunto com Matemática para Computação é responsável pelos

fundamentos computacionais básicos, e deve fazer com que o aluno desenvolva os principais

conceitos em ciência da computação como sustentáculo para identificação e compreensão

de problemas em tecnologia, propondo possíveis soluções para tais problemas. Por meio das

disciplinas de Programação I, Algoritmos e Lógica de Programação o aluno deve desenvolver

a lógica e compreender os princípios que permeiam a programação de computadores. A

unidade curricular de Sistemas Operacionais é responsável pelos fundamentos

computacionais básicos, e deve fazer com que o aluno desenvolva os conceitos básicos de

funcionamento de um computador como sustentáculo para identificação e compreensão de

problemas em tecnologia, propondo possíveis soluções para tais problemas. A disciplina

Processos de negócio pretende desenvolver as competências no que tange à identificação

de problemas em processos empresariais e a sugestão de soluções por meio da modelagem

e otimização desses processos. Ao ser aprovado em todas as disciplinas deste eixo temático,

o aluno está habilitado a receber a certificação parcial de Programador de Computador.

III. O Eixo Temático de Projetista de Sistemas ocorre no segundo ano e é composto pelas

seguintes disciplinas: Banco de Dados I, Programação II, Engenharia de Software I, Estrutura

de Dados, Fundamentos de Redes de Computadores e Design de Interação. Proporcionando

ao aluno o conhecimento necessário para certificar-se como Projetista de Sistemas. Neste

eixo temático o aluno deve adquirir as habilidades para projetar e implementar software. Ao

final o aluno deve ser capaz de planejar, modelar, implementar, implantar e testar seus

produtos de software. Os pilares para a aquisição dessas habilidades são as unidades

curriculares de Banco de Dados I, Programação II, Engenharia de Software I, Design de

Interação e Estrutura de Dados. A unidade curricular de Fundamentos de Redes de

Computadores complementa a formação do aluno no que tange à conhecer os conceitos

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básicos de redes de computadores. Ao ser aprovado em todas as disciplinas deste eixo

temático, o aluno está habilitado a receber a certificação parcial de Projetista de Sistemas.

IV. Por fim, o Eixo Temático de Analista de Sistemas ocorre no terceiro ano do curso e é

composto pelas seguintes disciplinas: Gerenciamento de projetos, Tópicos Especiais e

Projeto Integrador. Proporcionando ao aluno o conhecimento necessário para certificar-se

como Analista de Sistemas e complementando sua formação diplomando-se como

Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Neste módulo, destacam-se as

habilidades de gestão de projetos para que o futuro profissional esteja apto a liderar e

gerenciar equipes, identificar, planejar e delegar tarefas e determinar e gerenciar prazos e

custos de projetos mitigando seus riscos. A unidade curricular responsável por desenvolver

tal habilidade é Gerenciamento de projetos. A unidade curricular de Tópicos Especiais visa

abordar temas tecnológicos atuais para que o futuro profissional saia atualizado na área

tecnológica, a qual possui uma alta volatilidade de transformações. Por meio da unidade

curricular de Projeto Integrador, este último eixo temático articula as disciplinas de forma a

colocar o aluno de Análise e Desenvolvimento de Sistemas em situações reais de

desempenho de atividades. Isso para consolidar os conhecimentos, habilidades e atitudes

adquiridas ao longo do curso. Ao ser aprovado em todas as disciplinas deste eixo temático, o

aluno está habilitado a receber o diploma de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas.

A seguir apresentamos as disciplinas dos eixos formadores.

Eixo de Formação Comum.

Disciplinas

Empreendedorismo

Formação Sociocultural e Ética I

Formação Sociocultural e Ética II

Matemática para Computação

Metodologia da Pesquisa Cientifica

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Eixo de Formação em Programador de Computador.

(Certificação parcial em Programador de Computadores)

Disciplinas

Algoritmos e Lógica de Programação

Fundamentos e Arquitetura de Computadores

Processos de Negócio

Programação I

Sistemas Operacionais

Eixo de Formação em Projetista de Sistemas.

(Certificação parcial em Projetista de Sistemas)

Disciplina

Banco de Dados I

Design de Interação

Engenharia de Software I

Estrutura de Dados

Fundamentos de Redes de Computadores

Programação II

Eixo de Formação em Analista de Sistemas.

18. MATRIZ CURRICULAR

O planejamento e o desenvolvimento das disciplinas e demais atividades do Curso

Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas fundamentam-se nas

competências e habilidades definidas no perfil do egresso. O currículo do curso está estruturado de

forma a promover o desenvolvimento de atividades, articulando teoria e prática, resguardando a

aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes imprescindíveis ao desempenho do profissional

egresso.

Disciplinas

Gerenciamento de projetos

Programação Avançada

Projeto de Sistemas

Tópicos Especiais em ADS

Projeto Integrador

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1º ANO

DISCIPLINAS C/H Semanal C/H Anual

Algoritmos e Lógica de Programação 4 h aula 160 h aula

Fundamentos e Arquitetura de Computadores 4 h aula 160 h aula

Matemática para Computação 4 h aula 160 h aula

Metodologia da Pesquisa Cientifica 1 h aula 40 h aula

Processos de Negócio 2 h aula 80 h aula

Programação I 2 h aula 80 h aula

Sistemas Operacionais 2 h aula 80 h aula

Formação Sociocultural e Ética I 1 h aula 40 h aula

TOTAL (hora aula) 20 h aula 800 h aula

TOTAL (h) 667 h de 60’

2º ANO

DISCIPLINAS C/H Semanal C/H Anual

Banco de Dados I 3 h aula 120 h aula

Design de Interação 2 h aula 80 h aula

Engenharia de Software I 4 h aula 160 h aula

Estrutura de Dados 4 h aula 160 h aula

Formação Sociocultural e Ética II 1 h aula 40 h aula

Fundamentos de Redes de Computadores 2 h aula 80 h aula

Programação II 4 h aula 160 h aula

TOTAL (hora aula) 20 h aula 800 h aula

TOTAL (h) 667 h de 60’

3º ANO

DISCIPLINAS C/H Semanal C/H Anual

Empreendedorismo 2 h aula 80 h aula

Gerenciamento de projetos 2 h aula 80 h aula

Programação Avançada 4 h aula 160 h aula

Projeto de Sistemas 2 h aula 80 h aula

Tópicos Especiais em ADS 2 h aula 80 h aula

Projeto Integrador 8 h aula 320 h aula

TOTAL (hora aula) 20 h aula 800h aula

TOTAL(h) 667 h de 60’

DISCIPLINA C/H Semanal C/H Anual

LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais (optativa) 2 h aula 80h aula

TOTAL (h) 67 h de 60’

Em conformidade com a Lei nº 10.436, de 14 de abril de 2002, e o Decreto nº 5.626, de 22

de dezembro de 2005, a disciplina de LIBRAS será ofertada obrigatoriamente nos cursos previstos na

legislação e de forma optativa nos demais cursos. No caso específico será ofertada de forma optativa,

podendo ser cursada pelo acadêmico a qualquer tempo que desejar.

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QUADRO RESUMO DA MATRIZ CURRICULAR:

CARGA HORÁRIA PARCIAL DO CURSO 2.400 de 50’ = 2.000 60’

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100 h de 60’

CARGA HORÁRIA FINAL 2.100 h de 60’

LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

(optativa)

80 h/a = 67 h de 60’

19. EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Ementa: Algoritmos e Lógica de Programação

Formas de representação do pensamento lógico através de técnicas de desenvolvimento de algoritmos.

Conceituação de algoritmo. Formas de representação de um algoritmo. Desenvolvimento de algoritmo através

de refinamentos sucessivos. A técnica de “divisão para conquistar”. Algoritmos recursivos. Correção e

otimização de algoritmos. Implementação de algoritmos em linguagem procedimental. Estruturas básicas de

dados. Estruturas algorítmicas em nível de comandos. Procedimentos, funções e integração de módulos dentro

de um programa.

Bibliografia Básica:

FARRER, Harry. . Algoritmos estruturados. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011 MANZANO, José Augusto Navarro

Garcia; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Estudo dirigido de algoritmos. São Paulo: Érica, 2010.

LAGES, Newton Alberto de Castilho; GUIMARÃES, Angelo de Moura; Algoritmos e estruturas de dados. Rio de

Janeiro: São Paulo: LTC, 2010.

Bibliografia Complementar:

FORBELLONE, Andre Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. Lógica de programação: a construção de

algoritmos e estrutura de dados. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2005.

ASCENCIO, Ana Fernandes Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de. Fundamentos da programação

de computadores: algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

ZIVIANE, Nivio. Projeto de Algorítmos com implementações em pascal e C. São Paulo: Cencage, 2012. Compra

de 4 exemplares

CORMEN, Thomas H. Algorítmos: programação de computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. Temos 5

exemplares na central

SOARES, Marcio: CONCILIO, Ricardo. Algorítmos e lógica de programação. São Paulo: Cencage, 2011.

Ementa: Metodologia da Pesquisa Científica

História e desenvolvimento das ciências. Metodologia, métodos e técnicas de pesquisa científica. Métodos e

técnicas de leitura científica. Estrutura de projetos de pesquisa. Tipos de documentos científicos. Pesquisa

científica em meio digital. Estilo, redação e normas de documentos científicos.

Bibliografia Básica:

GIL, Antonio Carlos Gil. Como elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2008.

MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: A prática de Fichamentos, Resumos, Resenhas. São Paulo:

Atlas, 2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

Bibliografia Complementar:

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria da Ciência e Iniciação a Pesquisa. 22ª

ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.

FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, 2011.

MATIAS-PEREIRA, José. Manual de metodologia da pesquisa científica. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2012.

PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio Paulo F. de. Projeto de Pesquisa: O que é? Como fazer? São Paulo:

Olho’ água, 2005.

Ementa: Matemática para Computação

Teoria dos Conjuntos. Lógica e Cálculo Proposicional. Conceitos de Estatística Básica Descritiva. Contagem.

Teoria das Probabilidades. Vetores e Matrizes.

Bibliografia Básica:

LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Teoria e problemas de matemática discreta. Porto Alegre, RS:

Bookman, 2008.

BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antonio Cezar. Estatística para cursos de

engenharia e informática. São Paulo: Atlas, 2010.

ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação a lógica matemática. São Paulo: Nobel, 2011.

Bibliografia Complementar:

GERÔNIMO, João Roberto; FRANCO, Valdeni Soliani. Fundamentos de matemática: uma introdução à lógica

matemática, teoria dos conjuntos, relações e funções. Maringá: Eduem, 2006.

KMETEUK FILHO, Osmir. Noções de lógica e matemática. São Paulo: Ciência Moderna, 2011.

DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. São Paulo: Atlas, 2008.

VILA, Antoni. Matemática para aprender a pensar. O papel das crenças na resolução de problemas. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2012.

Ementa: Fundamentos e Arquitetura de Computadores

Computadores: histórico, componentes, tecnologias, famílias. Conceituação de sistemas numéricos e mudança

de base. Introdução aos circuitos digitais: portas lógicas AND, OR, NOT, XOR. Unidade lógico-aritmética.

Unidade de controle. Hierarquia de memória. Sistemas e interfaces de entrada e saída. Caracterização da

organização de sistemas de computação e detalhamento de subsistemas: memória, processador, dispositivos de

entrada e saída de dados e barramentos. Caracterização das interfaces paralela e serial. Caracterização de

arquiteturas RISC e CISC.

Bibliografia Básica:

CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A.; SANTOS, José Carlos Barbosa dos. Introdução a informática. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

NORTON, Peter. Introdução a informática. São Paulo: Makron, 2009.

TANENBAUM, Andrew S. Organização estruturada de computadores. São Paulo: Pearson, 2010.

Bibliografia Complementar:

CARTER, Nicholas; MILLER JR., Ralph. . Teoria e problemas de arquitetura de computadores. Porto Alegre:

Bookman, 2003.

STALLING, William. Arquitetura de computadores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

WEBER, Raul Fernando. Fundamentos de arquitetura de coputadores. São Paulo: Bookmann, 2011.

DELGADO, José. Arquitetura de computadores. São Paulo: LTC, 2011.

MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de Redes de computadores. São Paulo: LTC, 2010.

Ementa: Formação Sociocultural e Ética I

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Estudo e interpretação sobre os acontecimentos sociais, políticos, econômicos, culturais e atualização

permanente sobre a realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento. Estudo dos

valores éticos e culturais que permeiam as relações dos homens na sociedade contemporânea,

focando as relações étnico-raciais, a história e a cultura afro-brasileira e indígena, bem como a

educação ambiental.

Bibliografia Básica:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando – Introdução à Filosofia. 4. Ed.

São Paulo. 2009

CONSTANTINO, Cristina Herold, MALENTACHI, Débora Azevedo. Formação Sociocultural e Ética. Ed. Única.

Ed. Cesumar.2013

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4. ed. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 2005.

Bibliografia Complementar:

BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética: Fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cotez, 2008.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 46. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 1989.

VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. 31. ed. São Paulo: Brasiliense, 2013.

VAZQUEZ, A. S. Ética. 15. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

Ementa: Fundamentos de Redes de Computadores

Conhecer os variados tipos de redes de computadores, suas tecnologias atuais e futuras, equipamentos de rede

e modelos de referência. Familiarizar-se com os protocolos, as arquiteturas e os sistemas operacionais de redes

mais usuais. Padrões IEEE para redes locais. Camadas de rede, transporte e aplicação do TCP/IP.

Bibliografia Básica:

KUROSE, James F.; ROSS, Keith W.; MARQUES, Arlete Simille. . Redes de computadores e a Internet: uma

nova abordagem. São Paulo: Pearson, 2004.

TANENBAUM, Andrew S.; SOUZA, Vandenberg D. de. . Redes de computadores. Rio de Janeiro: Elsevier,

2003.

SOARES, Luiz Fernando Gomes; LEMOS, Guido; COLCHER, Sergio. Redes de computadores: das LANS

MANS E WANS as redes ATM. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

Bibliografia Complementar:

HAYDEN, Matt. . Aprenda em 24 horas redes. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

COMER, Douglas E.; BARCELLOS, Marinho. . Redes de computadores e Internet: abrange transmissão de

dados, ligação Inter redes e Web. Porto Alegre: Bookman, 2001.

CARVALHO, José Eduardo Maluf de. . Introdução as redes de micros. São Paulo: Makron Books, 1998.

TORRES, Gabriel. Redes de Computadores - Curso Completo. 1° edição. Axcel Books. 2001.

Ementa: Sistemas Operacionais

Histórico e funções dos Sistemas Operacionais. Tipos de sistemas operacionais. Serviços dos sistemas

operacionais. Estruturação de um sistema operacional: gerência de memória, gerência do processador, gerência

de entrada e saída, sistemas de arquivos. Sistemas Operacionais atuais.

Bibliografia Básica:

TANENBAUM, Andrew S.; CONSULARO, Luís A., trad; GONÇALVES, Ronaldo A. L. Sistemas operacionais

modernos. São Paulo: Pearson, 2003.

ALVES, José Marques. Sistemas Operacionais. São Paulo: LTC, 2010.

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MAIA, Luiz Paulo. Arquitetura de sistemas operacionais. São Paulo: LTC, 2011.

Bibliografia Complementar:

SILBERSCHATZ, Abraham; RIECHE, Adriana Ceschin. Sistemas operacionais: conceitos e aplicações. Rio de

Janeiro: Campus, c2001.

TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais, projeto e implementação. São Paulo: Bookamann, 2010.

MACHADO, Francis B. Arquitetura de sistemas operacionais. São Paulo: LTC, 2011.

STUART, Brian L. Princípios de sistemas operacionais – projetos. São Paulo: Cencage, 2010.

SILBERCHATZ, Abraham; GAGNE, Greg. Fundamentos de sistemas operacionais. São Paulo: LTC, 2010.

Ementa: Processos de Negócios

Conceitos Básicos. Introdução aos Sistemas de Informação Gerenciais. Governança de TIC. Indicadores de

Desempenho. Visão Geral do Business Process Management (BPM). Fatores Críticos de Sucesso e

Infraestrutura para Implantação de BPM. Planejamento BPM. Modelagem e Otimização de Processos. Ambiente

de negócios. Modelos de referência. Modelagem

com BPMN. Ferramentas para modelagem de processos de negócios.

Bibliografia Básica:

OLIVEIRA, Saulo Barbara de. Análise e modelagem de processo de negocio. São Paulo: Atlas, 2012.

Análise e melhoria de processos de negócios. São Paulo: Atlas, 2012.

ABREU, Mauricio. Gerenciamento de processos de negócios-BPM. São Paulo: Érica, 2011.

CAMPOS, André L. N. Modelagem de processos com BPMN. São Paulo: Brasport. 2010.

Bibliografia Complementar:

BALDAM, Roquemar de Lima. Gerenciamento de processos de negócios. São Paulo: Érica, 2008.

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2012.

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. . Tecnologia da informação aplicada a sistemas de

informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. São

Paulo: Atlas, 2003.

PAVANI JUNIOR, Orlando. Mapeamento e gestão de processos – BPM. São Paulo: M. Books, 2011.

Ementa: Banco de Dados I

Capacitação teórica e prática do aluno na construção de banco de dados, manutenção e desenvolvimento de

aplicações sobre a arquitetura Cliente/Servidor utilizando-se de uma base RDBMS, provendo ao aluno conceitos

básicos para a implementação e administração de bancos de dados e experiência prática na utilização de

ferramentas mais utilizadas no mercado.

Bibliografia Básica:

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN, S. Sistema de banco de dados. São Paulo:

Makron Books do Brasil, 1999.

HEUSER, Carlos Alberto. Projeto de banco de dados. Porto Alegre: Bookman, 2009.

DATE, C. J. . Bancos de dados: tópicos avançados. Rio de Janeiro: Campus, c1988.

Bibliografia Complementar:

KROENKE, David M. Banco de dados: fundamentos, projeto e implementaçao. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, c1999.

ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B.; SOUZA, Teresa Cristina Padilha de. Sistema de banco de dados:

fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2002.

DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Campus, c1990.

DATE, C. J. Bancos de dados: fundamentos: inclui SQL e QBE. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

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CHEN, Peter. Modelagem de dados: a abordagem entidade-relacionamento para projeto lógico ; tradução de

Cecilia Camargo Bartalotti. São Paulo: Makron Books do Brasil, c1990.

Ementa: Programação I

Histórico e cenário atual da POO; Programação estruturada e POO; Paradigma de programação orientada a

objetos; Classes, Objetos; Polimorfismo; Sobrecarga de Métodos; Herança; Encapsulamento; Orientação a

Objetos com Java; Interface Gráfica; Aplicações WEB Orientadas a Objeto.

Bibliografia Básica:

ALVES, WILLIAM PEREIRA. Lógica de programação de computadores. São Paulo: Érica, 2011.

MANZANO, José Augusto. Java 7 programação de computadores.São Paulo: Érica, 2011. MANZANO, José

Augusto. Programação de computadores em C++: guia prático de orientação e desenvolvimento. São Paulo:

Érica, 2010.

Bibliografia Complementar:

FORBELLONE, André Luiz. Lógica de Programação. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2009.

AGUILAR, Luiz Joanes. Fundamentos de programação. São Paulo: McGraw Hill Artmed, 2010.

MELO, Alexandre Altair de. Programação Java para WEB. São Paulo: Novatec, 2010.

ASCENCIO, Ana Fernandes Gomes. Estrutura de Dados: Algoritmos da complexidade e implementações em

Java e C/C++. São Paulo: Pearson, 2011.

Fundamentos da programação de computadores:algoritmos, pascal e C/C++. Pearson Prentice Hall, 2007.

Ementa: Engenharia de Software I

Visão geral e princípios fundamentais da engenharia de software. Conhecimentos básicos, etapas básicas no

desenvolvimento de sistemas. Processo de desenvolvimento de software. Conceituação e aplicação de técnicas

para modelagem de software.

Bibliografia Básica:

SOMMERVILLE, Ian; ANDRADE, Maurício. Engenharia de software. São Paulo: Addison Wesley, 2007.

BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar; RUMBAUGH, James. UML: guia do usuário.Rio de Janeiro: Campus 2006.

500 p

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. São Paulo: Makron Books, 1995.

Bibliografia Complementar:

BOOCH, Grady; JACOBSON, Ivar. UML: guia do usuário. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

YOURDON, Edward. Análise estruturada moderna. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

REZENDE, Denis Alcides. Engenharia de software e sistemas de informações. Rio de Janeiro: Brasport, 1999.

MELO, Ana Cristina. Desenvolvendo aplicações com UML 2.0: do conceitual à implantação. Rio de Janeiro:

Brasport, 2007.

Ementa: Estrutura de Dados

Noções de Recursividade; Sub Programação e os tipos de passagem de parâmetros; Representação básica de

Dados; Estruturas Lógicas e suas Implementações; Tabelas; Listas Lineares: listas ordenadas, listas

encadeadas, listas com disciplinas de acesso (pilha e fila); Árvores e suas Generalizações: árvores binárias,

árvores de busca, árvores AVL; Algoritmos para pesquisa e ordenação interna; Tabelas Hash; Arquivos:

organizações lógicas, organizações físicas.

Bibliografia Básica:

ZIVIANI, Nívio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. São Paulo: Thomson, 2005.

CORMEN, Thomas H. Algoritmos: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.

FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPACHER, Henri Frederico. . Lógica de programação: a construção de

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algoritmos e estrutura de dados. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

Bibliografia Complementar:

DROZDEK, Adam; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro. Estrutura de dados e algoritmos em C++. São Paulo: Cengage

Learning, 2008.

VELOSO, Paulo. . Estruturas de dados. Rio de Janeiro: Campus, 1984.

HOROWITZ, Ellis; SAHNI, Sartaj. Fundamentos de estruturas de dados. Rio de Janeiro: Campus, 1987.

GUIMARÃES, Angelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de

Janeiro: Sao Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1990.

TENENBAUM, Aaron M.; LANGSAM, Yedidyah; AUGENSTEIN, Moshey J. 1947.Estruturas de dados usando C.

Sao Paulo: Makron Books do Brasil, c1995.

Ementa: Design de Interação

Interação e Interface Humano-Computador. Fatores Humanos\Ergonômicos e Sociais em

Interação Humano-Computador. Design Participativo, Inclusivo e Universal. O Processo

de Design de Interação. Análise, Projeto, Implementação e Avaliação de Interfaces de

Software.

Bibliografia Básica:

PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design de Interação: Além da Interação Homem-Computador. Artmed:

Porto Alegre. RS. 2005.

ROCHA, Eloisa Vieira da; BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani. Design e Avaliação de Interface Humano-

Computador. Campinas, SP:NIED/UNICAMP. 2003.

Disponível gratuitamente em: http://nied.unicamp.br/publicacoes/pub.php?cod_publica cao=73&classe=livro

Bibliografia Complementar:

KRUG, Steve; Não Me Faça Pensar. Alta Books. 2ª ed. 2006.

WILLIAMS, Robin. Design para quem não é Designer. Ed. Calis, 2006.

NORMAN, Donald; O Design do Dia-a-Dia. Rocco. 1ª Ed. 2006.

Ementa: Empreendedorismo

A importância do empreendedorismo e do empreendedor no cenário atual, mediante a estruturação de um plano

de negócios para a criação de uma empresa. Estudo dos aspectos legais e éticos intrínsecos a concepção e

gestão de uma organização. Desenvolvimento das habilidades e competências de gestores em relação às

abordagens de planejamento, organização, coordenação, liderança e controle, frente aos subsistemas de

produção, marketing, finanças e recursos humanos.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e

viabilização de novas empresas, um guia compreensivo para iniciar e tocar seu próprio negócio. São Paulo:

Saraiva, 2008.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier,

2005.

Bibliografia Complementar:

BERNARDI, Luiz Antonio. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São

Paulo: Atlas, 2008.

KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary; MARQUES, Arlete Simille; CAIRO, Sabrina. Princípios de marketing. São

Paulo: Prentice Hall, 2006.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

GITMAN, Lawrence Jeffrey; MADURA, Jeff; ROSA, M. Lúcia G. Leite. Administração financeira. São Paulo:

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Pearson Addison Wesley, 2006.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,

2004.

Ementa: Gerenciamento de projetos

Práticas de gestão de projetos, fundamentação de administração de projetos, técnicas e metodologias

administrativas para um administração horizontal. Projeto, planejamento, organização, gestão e relatórios.

Bibliografia Básica:

GREENE, Jeniffer; STELLMAN, Andrew. Use a cabeça PMP. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

VALERIANO, Dalton L. Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

Bibliografia Complementar:

CAVALIERI, Adriane. Como se tornar um profissional em gerenciamento de projetos: livro-base de "preparação

para certificação PMP Project Management Professional". Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

ALDABÓ, Ricardo.Gerenciamento de projetos: procedimento básico e etapas essenciais.São Paulo: Artliber,

2001.

CHAVES, Lúcio Edi; SILVEIRA NETO, Fernando Henrique da; PECH, Gerson; CARNEIRO, Margareth Fabiola

dos Santos. . Gerenciamento da comunicação em projetos. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2008.

BARCAUI, André B. Gerenciamento do tempo em projetos. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

Ementa: Tópicos Especiais em ADS

Estudo e prática de técnicas e conceitos emergentes capazes de incrementar as habilidades do profissional de

TI além de estimular a exploração empreendedora desses novos conceitos.

Bibliografia Básica:

LECHETA, Ricardo R. Google Android 2ª.

MEDNIEKS, Zigurd; DORNIN, Laird; MEIKE, G. Blake; NAKAMURA, Masumi;. Programando o Android . 2ed°

edição. Novatec. 2012

STARK, Jonathan; JEPSON, Brian;. Construindo Aplicativos Android com HTML, CSS e JavaScript.. 1° edição.

Novatec Editora. 2012

Bibliografia Complementar:

NEIL, Theresa;. Padrões de Design para Aplicativos Móveis.. 1° edição. Novatec Editora. 2012

Textos relacionados aos temas a serem trabalhados.

PERIÓDICOS QUE PODEM SER CONSULTADOS PARA A DISCIPLINA NO CURSO.

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília: IBICT, Quadrimestral. Disponível em:

http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/about

PERSPECTIVAS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Quadrimestral. Disponível em:

http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/index

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20. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

São consideradas atividades acadêmicas complementares todas e quaisquer atividades

não previstas no rol das disciplinas obrigatórias e optativas dos currículos dos cursos de graduação

consideradas necessárias à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional dos

graduandos.

As Atividades Acadêmicas Complementares do Curso Superior de Tecnologia em

Análise e Desenvolvimento de Sistemas têm por objetivo aprimorar a formação integral dos

discentes. Temos nas Diretrizes Curriculares Nacionais: “Atividades Complementares são

componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades,

conhecimentos e competências do discente, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a

prática de estudos e atividades independentes, transversais e opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à

comunidade. As atividades complementares se constituem componentes curriculares enriquecedores e

implementadores do próprio perfil do formando, sem que se confundam com o Estágio Curricular

Supervisionado”.

As atividades Acadêmicas Complementares são definidas como componentes curriculares

obrigatórios, cuja somatória compõe a carga horária total do currículo de um curso. Possibilitam o

desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e saberes que fazem parte do

processo de formação do acadêmico, devendo ser desenvolvidas por esse de forma autônoma.

A Lei nº 9.394/96 estabelece as Diretrizes da Educação Nacional e em seu artigo 3º

ressalta a “valorização da experiência extraescolar”, como um dos princípios do ensino.

Segundo o Mistério da Educação: “as atividades complementares têm a finalidade de

enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação da formação social e

profissional que ocorrerá durante o semestre ou ano letivo”. São exemplos de atividades

complementares: participação em eventos internos e externos à instituição de educação superior, tais

como semanas acadêmicas, congressos, seminários, palestras, conferências, atividades culturais;

integralização de cursos de extensão e/ou atualização acadêmica e profissional; atividades de iniciação

científica, assim como de monitoria e outros.

A integralização das Atividades Complementares previstas no Projeto Pedagógico do

Curso é condição obrigatória para a Formatura, Colação de Grau e expedição de Diploma. Cabe ao

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discente protocolizar a documentação comprobatória de suas Atividades Acadêmicas Complementares,

mediante apresentação de vias originais e cópias para devida autenticação.

Assim, visando propiciar aos discentes matriculados nos cursos de graduação uma maior

compreensão sobre a integração e a interdisciplinaridade dos conteúdos, a Faculdade CESUMAR

possibilitará por meio das atividades complementares a vivência de situações que permitirão ao

acadêmico relacionar os conhecimentos teóricos com a sua futura prática profissional. Ou seja, por

meio das atividades complementares possibilita-se a vivência de situações que permitirão ao

acadêmico relacionar os conhecimentos teóricos com a sua futura prática profissional.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

O Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas regulamenta as Atividades Complementares de acordo com o contido nas Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Curso.

CAPÍTULO I

DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art.1o. O acadêmico matriculado no Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas deverá cumprir

5% (cinco por cento) de Atividades Complementares, incidentes sobre o total da carga horária da

matriz curricular como condição para a obtenção do grau de Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento

de Sistemas

Art.2o. As Atividades Complementares que podem ser reconhecidas para aproveitamento da carga

horária estão representadas nas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.

Art. 3o. As atividades de ensino compreendem:

I. Atividades de monitoria;

II. Cursos de nivelamento;

III. Disciplinas cursadas em outros cursos não constantes da Grade Curricular do Curso de Análise

e Desenvolvimento de Sistemas;

IV. Cursos na área de informática, línguas e/ou outros que sejam de interesse da profissão

contábil;

V. Certificado acadêmico com nota acima de 08 (oito) considerando 02 duas horas por certificado

acadêmico.

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Art. 4o. As atividades de pesquisa compreendem:

I. Participação em projetos de iniciação científica;

II. Participação em projetos de pesquisa;

III. Publicação de Livros como autor ou coautor;

IV. Publicação de Capítulo de livros, como autor ou coautor;

V. Publicações de artigos como autor ou coautor;

VI. Participação em grupos de estudos sob a supervisão de docentes;

VII. Apresentação de trabalhos em eventos científicos, como autor ou coautor

.Art.5o. As atividades de extensão compreendem:

I. Participação em seminários, congressos, simpósios, conferências, encontros e oficinas, da

área contábil;

II. Estágio extracurricular na área contábil;

III. Participação em programas e projetos de extensão;

IV. Participação em atividades sociais ( doação de sangue, participação em atividades de caráter

social);

V. Participação em atividades esportivas;

VI. Participação como membro nos Colegiados da Faculdade CESUMAR;

VII. Participação como membro de órgãos estudantis ou de classe;

VIII. Participação em visitas técnicas;

IX. Participação na organização de eventos da área contábil.

X. Atividades Culturais

XI. Participação em eleições como mesário ou escrutinador.

CAPÍTULO II

DO RECONHECIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art.6o. O pedido de registro das Atividades Complementares deverá ser feito pelo interessado junto ao

Protocolo Geral da Instituição e encaminhado para análise e parecer do Coordenador do Curso de

Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Art.7o. O acadêmico deverá trazer o original e a fotocópia correspondente para autenticação, junto ao

Protocolo Geral da Instituição.

Art.8o. Toda documentação deve ser oficial, devidamente assinada e datada, com identificação do

responsável que o assinou, a carga horária, o período de realização e o conteúdo programático (se for

o caso).

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Art.9o. Os documentos comprobatórios das Atividades Complementares deverão ser encaminhados à

Secretaria Acadêmica.

Art.10. Cabe ao acadêmico impetrar recurso quanto ao parecer da Coordenação do Curso, até 3 dias

úteis após a publicação, mediante protocolo com justificativa do pedido.

Art.11. Somente serão aceitas atividades complementares realizadas no período de graduação do

curso.

Art.12. O acadêmico não poderá cumprir a carga horária total das Atividades Complementares, em uma

única atividade.

Art.13. Os ingressantes no Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, através de transferência,

podem aproveitar as Atividades Complementares realizadas em outra Instituição de Ensino desde que

no curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e no período cursado no mesmo.

Art.14. Os limites de carga horária para cada Atividade, prevista no Capítulo I são os constantes da

Tabela anexa ao presente Regulamento.

Art.15. Os casos omissos serão analisados pelo Colegiado do Curso de Análise e Desenvolvimento de

Sistemas.

A seguir apresentamos a Tabela de Validação das horas complementares.

TABELA DE HORAS PARA VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Categorias Atividades Máximo CH atribuíveis

Procedimentos para validação

ENSINO

Disciplinas complementares, não previstas no currículo e cursadas em outras IES.

60 Histórico escolar.

Atividades de monitoria. 35 Relatório final de monitoria, encaminhado pelo departamento responsável.

Participação em minicursos que versem sobre a matéria de interesse na formação do graduando.

30 Certificados emitidos pelos organizadores do evento.

Cursos nas áreas de informática ou língua estrangeira. 40 Certificados emitidos pelas unidades de ensino.

Aprendizagem à distância com afinidade e aderência aos cursos.

45 Certificados/ histórico emitidos pelos organizadores.

PESQUISA

Livro publicado. 40 Cópia da capa e ficha catalográfica.

Capítulo de livro. 35 Cópia da capa e ficha catalográfica e cópia do capítulo.

Projetos de iniciação científica. 45 Relatórios e termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Projetos de pesquisas institucionais. 40 Relatório e termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Artigo publicado como autor ou coautor (periódico com conselho editorial relacionado à área do curso).

25 Cópia do artigo e documentação de aprovação pelo conselho editorial.

Resumo em anais. 20 Cópia do resumo e documentação de aprovação pelo comitê de avaliadores.

Participação em grupos institucionais de trabalhos e estudos realizados na IES.

20 Relatórios emitidos e assinados pelo líder do grupo de pesquisa registrado no lattes.

Artigo publicado como autor ou coautor, na revista científica da instituição.

25 Cópia do artigo e documentação de aprovação pelo conselho editorial.

Relatórios de pesquisa. 15 Relatórios, termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Apresentação de trabalhos científicos. 25 Cópia do resumo e documentação de

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aprovação pelo comitê de avaliadores.

EXTENSÃO

Seminários, oficinas, congressos, simpósios, conferências, encontros, ações comunitárias institucionais e similares.

35 Cópia dos certificados, expedidos pelos responsáveis do evento.

Estágio extracurricular. 60 Declaração das entidades responsáveis pelo estágio.

Gestão de órgãos de representação estudantil (UNE, UEE, DCE e CA) e/ou representação discente junto a órgãos colegiados da IES (colegiados de cursos).

10 Declaração emitida pela representação estudantil devidamente assinado e reconhecidos pelo órgão colegiado.

Autoria e execução de projetos relacionados ao curso. 25 Relatórios, termo de outorga ou certificados emitidos pela diretoria responsável.

Visitas técnicas. 15 Listagem emitida pelo professor responsável pela visita, devidamente autorizado pelo coordenador.

Organização de eventos minicursos, oficinas. 25 Certificados emitidos pelos organizadores do evento.

Atuação social beneficente (doação de sangue, assistencialismo).

5 = (doação de sangue)

20 = (assistencialismo)

Declaração de doador. Declaração da entidade.

Atividades no âmbito cultural. 10 Declaração da entidade responsável.

Atividades no âmbito esportivo (atletas, representando a instituição em JUB, e /ou Jogos Abertos devidamente registrados nas federações competentes).

10 Declaração da entidade responsável pela organização e a cópia do registro da federação.

Participação em sessões de defesa de trabalho de conclusão de curso (TCC).

15 Mediante declaração assinados por pelo menos, um membro da banca e pelo coordenador de estágio.

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21. METODOLOGIA

A proposta global da Faculdade consiste em manter um “ambiente” onde se desenvolvam

as atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltados para uma abordagem interdisciplinar, complexa,

crítica/reflexiva.

Nesse sentido, é de suma importância a integração entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, como forma de entrelaçar o processo de construção do conhecimento com a realidade social

e, consequentemente com o envolvimento institucional, tanto do corpo docente e discente, como da

própria IES, com as questões sociais que afligem o país e os países que englobam o Mercosul,

inseridos no contexto atual de mundialização da economia.

Para consecução desses objetivos alguns fatos são imprescindíveis, tais como:

Currículo pleno dos cursos atendendo às exigências de formar profissionais

efetivamente habilitados ao imediato exercício da profissão e ajustados às constantes

e variadas necessidades do mercado de trabalho, mas, também, “apto a estimular a

criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo",

conforme dispõe o artigo 43 da Lei de Diretrizes e Bases (L.D.B). Isto se evidencia na

inclusão e abordagem interdisciplinar de disciplinas formativas, técnicas e atividades

práticas com programas integrados e metodologia dialogada de ensino, o que

possibilita a formação de um ambiente acadêmico caracterizado pelo envolvimento e

inter-relações da comunidade universitária em atividades sociais;

Corpo docente altamente qualificado, composto, preferencialmente, de docentes com

titulação de mestre e doutor, com visão crítica e reflexiva, com projetos integrados de

ensino, pesquisa e extensão;

Direção, coordenação e coordenações auxiliares, órgãos colegiados e assessorias da

Faculdade compostas por nomes de reputação acadêmica, profissional e política,

com titulação de mestre e doutor, bem assim a participação docente, discente e

administrativa nos órgãos deliberativos, no sentido de propiciar a construção de

âmbitos democráticos e heterogêneos de tomadas de decisões;

Administração acadêmico-administrativa formada por pessoal qualificado e experiente

no sentido de aperfeiçoar a organização e registros acadêmicos, mormente no que se

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refere ao fluxo escolar e acompanhamento curricular, com ênfase a ampla e

necessária relação com o corpo docente.

As ações institucionais propostas para a Organização Didático-Pedagógica da Faculdade

atendem aos seguintes pressupostos básicos:

Oferecimento de carga horária total de seus cursos distribuídas em disciplinas,

atividades orientadas, monografia, estágio supervisionado e atividades

complementares;

Oferecimento de disciplinas e atividades acadêmicas extracurriculares, em regime

especial, durante o decorrer do calendário escolar ou em cursos de férias, visando o

aperfeiçoamento, o nivelamento e a integralização de horas de atividades

complementares;

Publicação de informativo de divulgação das atividades da IES, com espaço para

docentes e discentes;

Manutenção de sistema informatizado e página web para divulgação das atividades

acadêmicas e administrativas;

Incentivo e apoio à participação discente em atividades acadêmicas externas,

realizadas por outras Instituições;

Incentivo e apoio à capacitação e participação dos docentes em congressos,

seminários, cursos, comissões de assessoramento;

Programa de concessão de bolsas de estudo para discentes carentes, indicados por

organizações da sociedade civil;

Convênios com entidades e organizações da sociedade civil.

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22. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

É importante ressaltar que tanto no âmbito educativo como no organizacional as TIC estão

assumindo um papel cada vez mais influente e imprescindível, sendo notória uma evolução

permanente nos paradigmas relacionados com a sua utilização. Se encararmos os diversos

componentes das IES numa perspectiva sistêmica, se houver um conhecimento integrador das

realidades e necessidades e a esta visão aplicarmos os recursos tecnológicos adequados, poderemos

dar um salto qualitativo na produtividade e eficiência do uso educativo das TIC, o que levará a refletir

nos resultados educativos da instituição cujo beneficiário principal é o discente.

Pretende-se, com esta ação de formação, promover o desenvolvimento curricular, a

integração inter e transdisciplinar das TIC, a elaboração de objetos de aprendizagem e a sua aplicação

no processo de ensino e aprendizagem, de forma a fomentar o desenvolvimento da qualidade do

ensino e da aprendizagem.

Pretende-se ainda promover a reflexão sobre metodologias de aplicação das TIC no

processo de ensino e aprendizagem, incentivar a produção e o uso, pelos docentes, de materiais de

apoio ao ensino e sua disponibilização online, prolongando os momentos de aprendizagem no tempo e

no espaço.

As ferramentas de comunicação e interação não presenciais proporcionados pelas TIC

podem ser potencializadas na promoção de boas práticas nos vários contextos e modelos de

aprendizagem, de que são exemplo o trabalho colaborativo e as comunidades virtuais de

aprendizagem.

A implementação de novos modelos curriculares com maior ênfase em competências

transversais e na realização de tarefas de uma forma autônoma por parte do discente e ainda a

inclusão de novas áreas curriculares não disciplinares, justifica a formação de docentes de forma a dar

resposta a estes paradigmas, incluindo as TIC como ferramentas geradoras de novas situações de

aprendizagem e metodologias de trabalho.

Esta ação será desenvolvida com os docentes da Faculdade CESUMAR, com a

finalidade de dar resposta às necessidades de formação de habilidades e competências aos docentes

quanto ao uso das TIC nas suas atividades de ensino e aprendizagem. O que se espera é: produzir

mudanças de práticas, procedimentos pedagógicos, assim como o uso de objetos de aprendizagem já

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disponíveis na internet visando:

utilização de metodologias ativas e participativas, com recurso às TIC, no processo de ensino

e aprendizagem;

utilização crítica das TIC como ferramentas transversais ao currículo;

partilha de experiências/recursos/saberes no seio da comunidade educativa;

valorização de uma prática avaliativa indutora de melhoria da qualidade dos processos

educativos;

estímulo a estratégias pedagógicas promotoras de metodologias inovadoras;

adoção de práticas que levem ao envolvimento dos discentes em trabalhos acadêmicos com

TIC;

produção, utilização e avaliação de objetos de aprendizagem que possam potencializar a

construção do conhecimento;

mudança de práticas, com a integração de ferramentas de comunicação e interação do

Moodle e da Internet no processo de ensino e aprendizagem;

prolongamento dos momentos de aprendizagem no tempo e no espaço, fomentando a

disponibilização online pelo Moodle de recursos educativos;

desenvolvimento de projetos/atividades que potencializem a utilização das TICs em contextos

interdisciplinares e transdisciplinares;

promoção de reflexão decorrentes da prática letiva.

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23. AVALIAÇÃO

23.1 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

O sistema de avaliação está centrado na promoção da aprendizagem do graduando,

visando contribuir para a formação de um profissional crítico/reflexivo, comprometido com as demandas

sociais.

O critério de avaliação das diferentes disciplinas, assim como os instrumentos

viabilizados/utilizados, serve como recurso para a verificação do grau de compreensão dos conteúdos.

Os procedimentos de avaliação constam neste PPC e nos planos de ensino de cada unidade curricular.

Conforme Regimento:

CAPÍTULO II

DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 90. A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência

e o aproveitamento.

Art. 91. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória, e permitida

apenas aos alunos matriculados, vedado o abono de faltas, exceto para cursos à distância.

§ 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado

na disciplina o aluno que não atingir frequência, de no mínimo 75%, das aulas e demais atividades

programadas.

§ 2º As normas e procedimentos para a verificação e o registro de frequência constam de

regulamento próprio, aprovado pelo Conselho Superior.

§ 3º O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri,

manobra militar obrigatória ou a serviço da Justiça Eleitoral, assim como as gestantes, a partir do oitavo

mês de gestação, têm direito a atendimentos especiais na forma da legislação em vigor.

§ 4º Desde que devidamente comprovados e amparados pela legislação especial, o prazo

para os pedidos formulados com base no disposto do parágrafo anterior é de três dias úteis, contados

da data de início do ocorrido.

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Art. 92. Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por

meio de provas e de outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora

especial, poderão abreviar a duração de seus cursos, de acordo com o previsto pela legislação em

vigor e regulamento próprio da CESUMAR.

Art. 93. O rendimento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados por ele obtidos em provas oficiais (2 - semestral ou 4 provas - anual), realizadas ao longo do

período letivo (semestral ou anual), sendo aprovado na disciplina o aluno que ao final do período letivo,

obtiver nota de aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete).

§ 1º Em cada uma das duas provas oficiais, assim como o resultado final, é atribuída ao

aluno uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) com aproximação até a primeira casa decimal, não sendo

permitido “arredondamento”.

§ 2º Nas etapas do período letivo é atribuída ao aluno, por disciplina, uma nota de verificação

do rendimento que pode ser apenas a da prova de avaliação oficial ou, a critério do professor, a média

desta com as demais notas, também graduada de 0 (zero) a 10 (dez), referentes a outras formas de

verificação constantes do plano de ensino da disciplina.

§ 3º Pode ser concedida revisão da nota atribuída nas verificações do aproveitamento

quando requerida no prazo de três dias úteis da divulgação do resultado, acompanhada de

requerimento devidamente fundamentado.

§ 4º Pode ser concedida uma PROVA SUBSTITUTIVA ao final de cada semestre letivo,

em cada disciplina com o objetivo de eliminar a menor nota da disciplina, obtida no semestre,

observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 5º Será concedida uma prova ao final de cada semestre letivo, em cada disciplina a

titulo de EXAME FINAL, para os alunos que não obtiveram a nota mínima para a aprovação (7,0 –

seis), e alcançaram no mínimo 4 (quatro), observadas as normas estabelecidas pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão.

§ 6º As provas aplicadas para verificação do rendimento escolar, de acordo com as

características da disciplina, podem ser substituídas por trabalhos escritos, projetos, relatórios, estudos

de casos ou outras modalidades academicamente aceitas e constantes do plano de ensino da

disciplina, aprovado pelo colegiado do respectivo curso, ouvido o CONSEPE.

Art. 94. Os critérios para verificação do rendimento escolar, promoção e dependência de

estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de conclusão de curso, monografia e disciplinas

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com características especiais constam de regulamentos específicos, aprovados pelo Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão, por proposta do Colegiado de Curso.

23.2 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A auto avaliação do curso será realizada pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo

Conselho do Curso, utilizando-se dos relatórios da CPA, dos resultados e relatórios do ENADE e da

análise das notas alcançadas pelos discentes nas disciplinas do curso.

A primeira ação do Coordenador será a de analisar profundamente o relatório de

avaliação que os discentes fazem da Coordenação e de cada um dos docentes que ministram

disciplinas para o curso. Isto inclui analisar até as classificações individuais. Essa ação levará a uma

reflexão a ser discutida pelo NDE numa fase preparatória de síntese de itens e fatores que melhoram e

que pioram os desempenhos de cada docente. O exagero para mais ou para menos, na maioria das

vezes, prevê uma tendência, são relegados a outras etapas de avaliação. Em geral não são

construtivos.

A próxima etapa é levar as conclusões da Coordenação para análise do NDE que tomará

conhecimento dos desempenhos didático e pedagógico dos docentes do curso, com vistas centradas

nos itens que influenciam a integração disciplinar, nos itens que influenciam na consolidação do perfil

do egresso, nos itens de cumprimento dos planos de ensino, nos itens relacionados ao

desenvolvimento de linhas de pesquisa, à iniciação científica, e à extensão. Ou seja, nos itens que

dizem respeito à relação do curso com as exigências do mercado de trabalho e que estejam

consoantes às políticas públicas da área de formação.

Essas análises serão feitas em reuniões que acontecem no mínimo duas vezes por

semestre, tanto dos NDE como do Conselho de Curso. Para isso são contadas horas de trabalho na

carga docente remunerada. Feitas as análises, elencam-se as ações que serão levadas a efeito:

Quem? Quando? Quanto? Estas indagações devem ser respondidas colegiadamente.

No decorrer do ano letivo o sistema acadêmico fornecerá relatórios do andamento

pedagógico de cada discente do curso: notas, faltas, atividades complementares. Estes relatórios serão

emitidos pela Coordenação e de posse deles o Coordenador contata individualmente com cada

discente que demonstra enfrentar dificuldades, sem motivos aparentes ou conhecidos.

As reuniões: NDE, Conselho de Curso, e Turmas, serão realizadas independentemente da

CPA.

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23.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

De acordo com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o processo

avaliativo conduzido pela instituição é básico e vinculado às funções de regulação e de auto regulação.

O processo, portanto, é obrigatório para que a instituição se integre formalmente ao sistema de

educação superior, cumprindo as exigências concernentes a autorizações de funcionamento,

credenciamento, recredenciamento, transformações e demais instrumentos legais.

A CPA inicial da Faculdade CESUMAR está estruturada por uma Assembleia composta

por membros indicados pela Mantenedora.

24. PESQUISA E PRODUÇÃO CIENTÍFICA

As políticas de pesquisa estabelecidas para a Faculdade CESUMAR estão voltadas para

a: definição de áreas e linhas de pesquisa; criação, manutenção e dinamização de ações sistemáticas

para o estímulo ao desenvolvimento da pesquisa por docentes e discentes, por meio de palestras,

seminários, reuniões e outros eventos; realização de parcerias e convênios com outras instituições de

ensino, institutos e centros de pesquisa, visando ampliar os horizontes e enriquecer as trocas de

experiências; concessão de auxílio financeiro para o desenvolvimento projetos institucionais;

divulgação dos resultados das pesquisas em periódicos e/ou eventos científicos nacionais e/ou

internacionais; concessão de bolsas de iniciação científica; realização de simpósios, encontros e

demais eventos destinados ao debate de temas científicos; criação de um espaço próprio para os

pesquisadores, equipados com terminais de computador com acesso às redes de informação;

articulação das linhas de pesquisa mestra da Instituição e incentivo à formação de grupos de

pesquisas; captação de recursos para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e propor e manter

condições de trabalho favoráveis para pesquisadores.

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25. APOIO AO DISCENTE

25.1 UMA PREOCUPAÇÃO COM O SEU DISCENTE

A Faculdade CESUMAR tem como uma de suas principais preocupações o seu discente.

Permitir que o discente tenha acesso à formação superior e mantê-lo na faculdade não é somente a

preocupação do discente, de sua família, mas também da IES em que está matriculado. Para tanto, a

Faculdade CESUMAR promoverá uma série de ações visando à possibilidade do discente efetivar a

matricula e viabilizar sua permanência na escola.

A participação de entes públicos e empresas do setor privado, em parceria com a

Faculdade CESUMAR permitirão que os discentes tenham melhores condições de estudo e desta

forma tenham como principal preocupação o desempenho escolar e o aproveitamento acadêmico.

Citam-se abaixo algumas das ações que se tornam metas a serem alcançadas:

I. Participar de todos os projetos de bolsas públicas, em nível federal, estadual e municipal, tais

como Prouni e Fies.

II. Incentivar e interceder junto a instituições públicas que destinem verbas em forma de bolsa

para discentes mais carentes, quando não existir ou for incipiente este tipo de ação no nível

analisado. Por exemplo, buscar parceria com prefeituras, governo de Estado, autarquias,

órgãos de fomento educacional, entre outros.

III. Formar parcerias com associações, cooperativas, grandes empresas, instituições religiosas,

prefeituras municipais, em relação a bolsas parciais, com obrigatoriedade de o discente prestar

serviços a comunidade, permitindo acesso a um maior número de discentes ao curso superior.

IV. Promover cursos de nivelamento para que se reduza o impacto causado ao discente egresso

do ensino médio, tão diversificado que é hoje em nosso País.

V. Oferecer bolsas trabalho e bolsas monitoria dentro das necessidades da Faculdade

CESUMAR e nas condições orçamentárias da MANTENEDORA.

VI. Oferecer serviços de alimentação em cantinas a preços populares, e manter um controle de

qualidade sobre estes produtos, mesmo em caso de terceirização deste serviço.

VII. Procurar manter uma pequena livraria e papelaria para reduzir os custos do material para seus

discentes, bem como serviço de reprografia com preços menores que o exercido no mercado

local.

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VIII. Parceria com as escolas – publica e privadas de ensino médio, permitindo bolsas em

processos seletivos mais baratos para os discentes oriundos destas instituições, bem como

prestar serviços as escolas públicas no âmbito de prestação de serviços de qualificação de

seus docentes e premiação em material escolar para as escolas com discentes que optaram

pela Faculdade CESUMAR.

IX. Fazer convênios com grandes editoras que viabilize o acesso dos discentes a livros virtuais,

bem mais baratos que livros reais.

X. Incentivar a aquisição de livros por parte dos discentes através de programa de fidelidade e

pontuação. Discentes mais frequentes, com boas notas, sem atrasos em seus compromissos

com a Faculdade CESUMAR (em relação a documentação, biblioteca, financeiro) podem

trocar seus pontos por descontos, livros, vales transportes, ingresso para eventos acadêmicos,

entre outros brindes úteis.

XI. Estabelecer em acordo com a mantenedora programa de incentivo a pontualidade financeira,

com descontos para os discentes.

25.2 PROGRAMA DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO

APOIO PEDAGÓGICO

No apoio pedagógico a Faculdade CESUMAR constituirá em sua estrutura, a implantação

do NAP – Núcleo de Apoio Pedagógico que terá como objetivos:

I. assessorar a instituição educacional para que esta desenvolva a articulação dos processos de

ensino e aprendizagem;

II. oferecer ao corpo docente apoio didático pedagógico permanente e condições de formação

continuada em serviço;

III. viabilizar aos discentes mecanismos de melhoria do processo de aprendizagem.

APOIO FINANCEIRO

No apoio financeiro a Faculdade CESUMAR desenvolverá um acompanhamento das

atividades de orientação aos acadêmicos e na execução de programas de auxílio financeiro.

DESCONTO FAMILIAR– desconto para os discentes que apresentarem a Certidão de

Nascimento e comprovarem o vínculo sanguíneo. Também concedido para casais que

comprovarem a relação estável;

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PROUNI - a Faculdade CESUMAR fará adesão ao Programa Universidade Para Todos

(Prouni), do Ministério da Educação (MEC);

FIES – Financiamento estudantil disponibilizado aos discentes, seguindo as normas da

Legislação específica e as diretrizes do Governo Federal;

BOLSAS INTEGRAIS / PARCIAIS (100%, 75%, 50%, 25%) – concessão de bolsas a futuros

discentes provenientes da rede pública de ensino médio, de acordo com a classificação no

vestibular onde são ofertadas as vagas;

DESCONTOS PARA FUNCIONÁRIOS DE EMPRESAS CONVENIADAS – concessão de

desconto de valor correspondente a uma mensalidade, de acordo com o plano de pagamento

optado pelo discente;

DESCONTO PONTUALIDADE – concessão de desconto nas mensalidades para os discentes

que efetuam os pagamentos da mensalidade até a data de vencimento.

A CESUMAR, comprometida em oferecer condições que atendam a diferentes perfis

socioeconômicos, tem opções próprias de financiamentos, que

contribuem para um melhor planejamento financeiro de seus acadêmicos.

25.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA (PROGRAMA DE

NIVELAMENTO, ATENDIMENTO PSICO-PEDAGÓGICO)

Um dos programas para inserção do estudante no mundo acadêmico é a monitoria. A

monitoria constitui-se num processo de nivelamento para os estudantes, uma vez que, havendo

necessidade, poderá utilizar esse espaço para atividades de cunho teórico ou prático, na qual um

acadêmico-monitor, sob orientação de o docente titular da disciplina, auxilia o estudante na execução

de trabalhos, elaboração de relatórios, exercícios, repetição de experimentos etc.

Outra meta da Faculdade CESUMAR é o Curso de Nivelamento, que será ofertado no

início do ano letivo, para os discentes ingressantes, que tem o objetivo de corrigir as deficiências dos

conteúdos recebidos no Ensino Médio.

O discente ao ser avaliado em prova específica, no início do ano letivo, não tendo atingido

a pontuação mínima 6 (seis) em uma das disciplinas citadas no art. 1º, poderá frequentar o curso de

nivelamento.

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O Curso será ministrado nas instalações da Faculdade, em horário especial e terá uma

carga horária mínima de 20 horas e máxima de 30 horas, conforme a necessidade.

A Carga Horária cumprida no Curso de Nivelamento será computada como atividade

complementar, sendo obrigatória a presença de no mínimo 75% das aulas.

O atendimento psicopedagógico da Faculdade CESUMAR será realizado por profissional

qualificado que identifica através de testes e entrevistas, os problemas apresentados. Quando o baixo

rendimento acadêmico está associado a problemas de comportamento, há risco de desajustamento

psicossocial. O objetivo da análise é de verificar os efeitos de uma intervenção baseada em princípios

da aprendizagem mediada, sobre o desempenho acadêmico e problemas de comportamento, em

acadêmicos que apresentam ambas as dificuldades.

25.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL (ESPAÇO PARA

PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL)

Os discentes disporão de espaços internos de participação e convivência, os quais

oferecem locais para lazer, alimentação e convivência.

Uma das ações estratégicas será a criação de um Centro de Convivência no campus,

oportunizando aos estudantes maior relacionamento e troca de experiências entre as diferentes áreas

do conhecimento.

25.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

Uma série de medidas manterá nossos egressos em contato com a Faculdade

CESUMAR, permitindo que continuamente melhorem em suas habilidades e competências quanto a

capacidade técnica, de conhecimento e de comportamento ético social. Para isto a Faculdade

CESUMAR implantará o Projeto Egresso que entre outras ações, visa:

I. Oferecer uma identificação, que permitirá ao egresso uso de biblioteca, uso do webmail,

desconto em cursos de extensão, e pós-graduação.

II. Manter um contato constante dentro do projeto de Avaliação Institucional, permitindo a

Faculdade CESUMAR ter um “feed back” de suas ações, avaliando seus projetos pedagógicos

de seu principal ator – o discente egresso.

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III. Promover contato permanente com a intenção de criar um banco de empregos e oportunidade,

bem como realizar eventos periodicamente reunindo as turmas formadas em eventos sociais

esporádicos.

IV. Permitir que o egresso tenha participação nos conselhos da faculdade como colaborador da

comunidade.

V. Promover, em conjunto com a mantenedora que o egresso tenha acesso a todos os convênios

que a Faculdade CESUMAR venha firmar, tanto no aspecto acadêmico como financeiro.

26. CORPO DOCENTE

O Corpo Docente será constituído por professores que exercem atividades de ensino,

pesquisa, extensão e administrativas. Todo o corpo docente buscará a cada dia sua capacitação e

atualização. O corpo docente integra a comunidade acadêmica como um todo, devendo, no

desempenho de suas funções, levar em conta o processo global de educação segundo as políticas e

objetivos da Faculdade CESUMAR.

Todos os docentes indicados para a Faculdade CESUMAR possuem Pós-Graduação,

Lato-Sensu e Stricto-Sensu. A formação destes professores é adequada às necessidades propostas

para o perfil do egresso de cada curso em andamento.

Com relação à formação e experiência pedagógica ressalta-se que a capacitação

pedagógica do corpo docente, em sua maioria, acontecerá por meio dos programas de pós-graduação.

Além disso, a instituição contará com o NAP - Núcleo de Apoio Pedagógico, que tem a função de

estimular a totalidade da instituição na busca da qualidade do ensino. Suas ações se concentrarão no

acompanhamento e na análise das condições pedagógicas, nos procedimentos acadêmicos, de cada

Curso, viabilizando estratégias direcionadas à superação de qualquer dificuldade detectada. O apoio a

ser oferecido pelo NAP aos Coordenadores dos Cursos estará associado ao apoio aos docentes de

cada Curso, não só através de encontros específicos, no tratamento de questões pontuais, através de

Seminários, Palestras, Debates, Fóruns, com temáticas definidas dentro da área de ensino-

aprendizagem.

A Faculdade CESUMAR buscará oferecer, aos seus professores, todas as condições

técnicas para que se desenvolvam os procedimentos pedagógicos necessários para atingir os objetivos

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colimados pelos seus dirigentes. Assim, é condição imprescindível garantir, permanentemente,

elevados níveis de motivação do pessoal docente pela valorização de seu potencial humano, de modo

a que se vejam estimulados a desenvolver sua competência técnica e a atingir o grau de desempenho

almejado.

Para tanto, há que se levar em conta:

I. a compreensão da filosofia institucional, bem como o entendimento das políticas e estratégias,

fortalecendo a imagem institucional e garantindo a adesão consciente do pessoal envolvido em

todos os níveis hierárquicos;

II. as qualidades intrínsecas dos dirigentes, como dinamizadores da prática de reconhecimento do

desempenho dos seus funcionários;

III. o desenvolvimento de atitudes e habilidades de cooperação mútua, a transparência

organizacional e o fortalecimento do espírito de equipe;

IV. a ampliação dos canais de comunicação;

V. a flexibilização funcional.

Concebido para constituir-se em ação institucionalizada, o Plano de Carreira, de

Remuneração e de Capacitação Docente será parte integrante da política de valorização dos recursos

humanos da Faculdade CESUMAR e mecanismo de incentivo à qualificação e ao constante

aperfeiçoamento do professor.

No entanto, buscar-se-á, em toda ocasião, contar com parcerias externas e fontes de

recursos alternativas para viabilizar os empreendimentos pretendidos, sejam mediante convênios com

outras Instituições de Ensino Superior, seja com empresas, especialmente com agências

governamentais de fomento à pesquisa e à pós-graduação e de organismos não-governamentais, do

terceiro setor, objetivando desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A política de recursos humanos da Faculdade CESUMAR, como demonstra os quadros a

seguir, privilegia a titulação docente e neste o regime de trabalho.

A carreira docente da Faculdade CESUMAR conta com três categorias de titulação, a

saber:

1) Título de Doutor - Segundo nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim

proporcionar formação científica ou cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a capacidade de

pesquisa e exigindo defesa de tese em determinada área de concentração que represente trabalho de

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pesquisa com real contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de doutor. Serão

considerados os títulos de doutorado, os obtidos em Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu,

avaliados e reconhecidos pelo MEC, ou os títulos obtidos no exterior e revalidados por universidades

brasileiras.

2) Título de Mestre - Primeiro nível da pós-graduação stricto sensu. Tem por fim

proporcionar formação científica ou cultural, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e exigindo

defesa de dissertação em determinada área de concentração que represente trabalho de

pesquisa/produto com real contribuição para o conhecimento do tema. Confere diploma de mestre.

Serão considerados os títulos de mestrado acadêmico e profissional, obtidos em Programa de Pós-

Graduação Stricto Sensu, avaliado e reconhecidos pelo MEC, ou títulos obtidos no exterior e

revalidados por universidades brasileiras.

3) Título de Especialista - Curso em área específica do conhecimento com duração

mínima de 360 horas (não computando o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência

docente, nem o destinado à elaboração do trabalho de conclusão de curso) e o prazo mínimo de seis

meses. Pode incluir ou não o enfoque pedagógico. Confere certificado (Cf. Resolução CNE/CES nº

01/2007).

A carreira docente da Faculdade CESUMAR conta com quatro categorias de regime de

trabalho, a saber:

1) Tempo Integral - O regime de trabalho em tempo integral compreende a prestação de

40 horas semanais de trabalho, na mesma instituição, nele reservado o tempo de, pelo menos, 20

horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento e avaliação (Portaria

Normativa N° 40).

Observação: nas IES, nas quais, por acordo coletivo de trabalho, o tempo integral tem um

total de horas semanais diferente de 40, esse total deve ser considerado, desde que pelo menos 50%

dessa carga horária seja para estudos, pesquisa, extensão, planejamento e avaliação. (Fonte:

Formulário Eletrônico de Avaliação- MEC)

2) Tempo Parcial – docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de

trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento,

avaliação e orientação de estudantes. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).

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3) Tempo Horista – docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadre em outros regimes de

trabalho definidos. (Fonte: Portaria Normativa nº 40).

27. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

27.1 COMPOSIÇÃO DO NDE

Em conformidade com a Resolução nº 1 de 17/6/2010, a Faculdade CESUMAR terá na

estrutura de seus cursos o NDE – Núcleo Docente Estruturante, constituindo-se o segmento da

estrutura de gestão acadêmica de cada Curso de Graduação, com atribuições consultivas,

propositivas e avaliativas sobre matéria de natureza acadêmica.

A Faculdade CESUMAR, em conformidade com o disposto nos documentos de

orientação do Ministério da Educação e considerando a relevância da consolidação de um grupo de

docentes, de elevada formação e titulação e com regime de tempo diferenciado, para responderem

pela criação, implantação e consolidação do PPC, define regras para o Núcleo Docente Estruturante -

NDE, ressaltando a responsabilidade atribuída aos docentes participantes, dentre outras funções, de:

a) Elaborar o PPC definindo sua concepção e fundamentos.

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso em conformidade com as diretrizes

curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação.

c) Atualizar periodicamente o PPC.

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de Curso,

sempre que necessário.

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado.

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo

projeto pedagógico.

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a

instalação ou substituição de docentes, quando necessário.

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Os docentes que comporão NDE devem possuir titulação acadêmica obtida em programas

de pós-graduação stricto sensu e serão contratados, em regime de tempo integral. O NDE reunir-se-á,

ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu Presidente, duas vezes por semestre e,

extraordinariamente, sempre que convocado.

27.2 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO ACADÊMICA DO NDE

Os docentes que compõem o NDE do Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas são:

NOME, CPF, TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO.

Docente CPF Titulação Regime de

Trabalho

Cassia Kely Favoretto Costa 032.828.599-45 DOUTOR INTEGRAL

Flávio Bortolozzi 157.594.409-00 DOUTOR INTEGRAL

Marcello Erick Bonfim 024.719.749-10 MESTRE INTEGRAL

Nelson Nunes Tenório Júnior 021.483.089-63 DOUTOR INTEGRAL

Rachel de Maya Brotherhood 087.570.894-34 DOUTOR INTEGRAL

4 Docentes Doutores – 80%

1 Docente Mestre – 20%

5 Tempo Integral – 100%

28. COORDENADOR DO CURSO: FORMAÇÃO E TITULAÇÃO

NELSON NUNES TENÓRIO JÚNIOR

Doutor em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande

do Sul - PUCRS (2010), onde atuou como bolsista pesquisador CAPES em Engenharia de Software.

Mestre em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2002).

Especialista em Análise e Programação Orientada a Objetos pela Universidade de Cuiabá - UNIC

(1999), graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pelo CESUMAR (1998). Tem

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experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Engenharia de Software, atuando

principalmente nos seguintes temas: Estimativas, Gerenciamento do Desenvolvimento de Software e

Banco de Dados. Além disso, possui experiência em modelos de qualidade como CMMI, SPICE, ISO e

padrões IEEE para Desenvolvimento de Software. Coordena os cursos de graduação de Redes de

Computadores e Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Coordena os cursos de pós-graduação em

Engenharia de Produção, Qualidade e Produtividade e Gestão de Projetos. É membro do Comitê

Gestor da Incubadora Tecnológica de Maringá. É avaliador de Cursos do MEC e elaborador de itens do

ENADE. Foi membro do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) no CESUMAR - Centro Universitário de

Maringá, em 2011.

29. COORDENADOR DO CURSO: REGIME DE TRABALHO

O Regime de Trabalho do Coordenador é o de Tempo Integral e caberá uma carga

horária semanal de vinte e seis horas para as atividades da coordenação e atendimento a docentes

e discentes. O Coordenador será membro efetivo, com direito a voz e voto, tanto do Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE como do Conselho Superior – CONSUP. O Coordenador é

presidente nato do Conselho de Curso e do Núcleo Docente Estruturante – NDE.

30. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador participa efetivamente nos órgãos colegiados superiores CONSEPE e

com representação no CONSUP.

É o presidente do CONSELHO DE CURSO e do NDE, cujas competências são descritas

no Regimento da Faculdade CESUMAR.

A atuação do coordenador visará cumprir as suas atribuições mediante a articulação

permanente com os demais coordenadores, nas reuniões do CONSEPE no qual tem assento nato, e

mediante reuniões individuais, em especial com os coordenadores de cursos que apresentam

disciplinas comuns.

Conforme Silva (2006). O “novo perfil” do coordenador requer:

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“[...] visão sistêmica do processo ensino-aprendizagem, buscando a qualidade do egresso, com formação holística, tornando-se profissional questionador, que sabe buscar o aprendizado contínuo, com capacidade de análise crítica e síntese, preparado para enfrentar desafios sociais e tecnológicos de uma sociedade em permanente evolução e não apenas detentor de conhecimentos que se tornam obsoletos em curto espaço de tempo nesse mundo globalizado e informatizado”.

31. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE

CURSO

Seção III

Do Colegiado de Curso

Art. 12. O Colegiado de Curso, órgão consultivo e de assessoramento do coordenador de

curso, tem a seguinte composição:

I. coordenador do curso, seu presidente nato;

II. quatro representantes docentes, indicados por seus pares que participam das atividades do

curso;

III. um representante discente, indicado pelos discentes matriculados no curso em eleição direta;

§ 1º Os membros do Colegiado de Curso têm os seguintes mandatos:

I. coincidente com o tempo de permanência no cargo consignado, no caso do Coordenador do

Curso;

II. dois anos para os representantes docentes, condicionado ao exercício da docência no curso

devendo ser substituído no caso de inexistência de vínculo com o curso;

III. um ano para o representante discente. O representante discente deverá ser substituído

imediatamente caso o indicado venha a se desligar ou trancar o curso na CESUMAR.

Art. 13. Compete ao Colegiado de Curso:

I. aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as diretrizes gerais para sua

elaboração, aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

II. coordenar e supervisionar os planos e atividades didático-pedagógica do curso;

III. coordenar o planejamento, elaboração, execução e acompanhamento do projeto pedagógico

do curso, propondo, se necessário, às devidas alterações;

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IV. emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados à coordenadoria do

curso;

V. exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, neste Regimento e nos

regulamentos aprovados pelos conselhos superiores;

VI. participar ativamente da administração acadêmica e administrativa do curso, assessorando o

Diretor Geral, Vice-Diretor, Diretores Acadêmicos e Administrativos e demais dirigentes no

desempenho de suas funções;

VII. propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão normas de funcionamento e verificação

do rendimento escolar para estágio, trabalho de conclusão e de disciplinas com características

especiais do curso;

VIII. propor aos conselhos superiores e órgãos da CESUMAR medidas e normas referentes às

atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógica necessárias ao

bom desempenho e qualidade do curso;

IX. sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da

Instituição, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor

Geral;

X. homologar o aproveitamento de estudos de discentes transferidos;

XI. homologar o aproveitamento de estudos por competência, em acordo a regulamento próprio;

XII. zelar pela fiel execução dos dispositivos, regimentais e demais regulamentos e normas das

CESUMAR.

74

32. CORPO DOCENTE DO CURSO

A seguir é apresentada a tabela do Corpo Docente do Curso, com a titulação, regime de trabalho e disciplina/carga horária.

FACULDADE CESUMAR – CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

RIE

DISCIPLINA

CA

RG

A H

OR

ÁR

IA

DA

DIS

CIP

LIN

A

D O C E N T E CPF

T I

T U

L A

Ç Ã

O

REGIME DE

TRABALHO

PROPOSTO

N.D.E

1 Algoritmos e Lógica de Programação 4 Marcello Erick Bonfim 024.719.749-10 Mestre Integral sim

1 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 4 Flávio Bortolozzi 157.594.409-00 Doutor Integral sim

1 Matemática para Computação 4 Cassia Kely Favoretto Costa 032.828.599-45 Doutor Integral sim

1 Metodologia da Pesquisa Cientifica 1 Adriana Franzoi Wagner 040.372.379-54 Mestre Integral

1 Processos de Negócio 2 Robinson Patroni 610.208.939-15 Mestre Integral

1 Programação I 2 Arthur Cattaneo Zavadski 016.769.639-44 Mestre Integral

1 Sistemas Operacionais 2 Nelson Nunes Tenório Júnior 021.483.089-63 Doutor Integral sim

1 Formação Sociocultural e Ética I 1 Rachel de Maya Brotherhood 087.570.894-34 Doutor Integral sim

DOUTOR 4 50,0%

MESTRE 4 50,0%

TOTAL 8 100%

REGIME DE TRABALHO – TEMPO

INTEGRAL 8 100%

75

33. INFRAESTRUTURA

33.1 ESPAÇO FÍSICO GERAL

As salas de aula, laboratórios, biblioteca, cantina e outras dependências serão de

uso privativo dos corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso de

pessoas estranhas quando da realização de eventos, encontros culturais, seminários ou em

casos de expressa autorização da Direção Geral.

A infraestrutura física estará à disposição dos alunos para atividades extraclasses,

desde que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.

Plano de expansão física

A Faculdade CESUMAR planeja durante o período de vigência do PDI, a expansão

da infraestrutura física das suas unidades, de forma a adequá-las às necessidades dos cursos

em implantação de acordo com sua política de crescimento, suas metas e objetivos expostos no

PDI.

Condições de salubridade das instalações acadêmicas - espaço, iluminação,

ventilação e acústica.

As salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino

superior, particularmente para as aulas noturnas. São amplas e com iluminação natural e

artificial adequadas, atendendo às necessidades de todos os cursos oferecidos pela instituição.

No que diz respeito à dimensão o espaço físico é adequado para o número de usuários e para

todos os tipos de atividade desenvolvidos na Instituição.

O sistema de ventilação é adequado às necessidades climáticas locais, utilizando-

se de ventiladores, sempre que necessário. A Instituição prima pelo asseio e limpeza mantendo

as áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira.

Os depósitos de lixo são colocados em lugares estratégicos, como próximos às salas de aula, na

cantina, na biblioteca, nas salas de estudo etc. As instalações sanitárias gozam de perfeitas

condições de limpeza com pisos, paredes e aparelhos lavados e desinfetados. Para isso a

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instituição manterá pessoal adequado e material de limpeza disponível. Dispõe ainda de

instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem disponibilizando recursos

audiovisuais e multimídias, retirada de pincéis e apagadores, entrega e retirada de provas para

reprodução e outros serviços.

Instalações para direção e coordenações de cursos de graduação, NAP, NDE e

professores

Os gabinetes para direção e coordenações de cursos de graduação, NAP, NDE e

professores possuem a infraestrutura necessária no que tange a equipamentos e pessoal.

Instalações sanitárias (adequação e limpeza)

As instalações sanitárias atendem confortavelmente a demanda. Estão adaptadas

para atender os portadores de necessidades especiais.

Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, “sobre os

requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas”, a Faculdade

CESUMAR mantém as dependências físicas adequadas com eliminação de barreiras

arquitetônicas que possam inibir a circulação de pessoas portadoras de deficiências físicas e

foram observados os seguintes itens:

assegurado o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa

interagir com a comunidade acadêmica;

instalado lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de

deficiência física;

colocação de corrimãos e rampas que facilitam a circulação de cadeiras de

rodas;

instalação de telefones públicos para uso de deficientes;

adaptado portas e banheiros para permitir o acesso de cadeiras de rodas;

Vagas para estacionamento.

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Além da infraestrutura necessária, a Faculdade CESUMAR, proporcionará

relacionamento saudável, do portador de necessidade especial com toda a comunidade

acadêmica visando a sua adaptação.

Acesso a equipamentos de informática pelos docentes e discentes

Os Professores e alunos utilizarão os laboratórios da Faculdade, com agendamento

para as aulas e em horários livres para consecução de seus trabalhos. Os professores terão

ainda computadores disponíveis nas salas dos professores e na sala da coordenação.

A Faculdade terá um conjunto de normas de acesso, afeiçoando-as ao perfil

profissional previsto para os cursos implantados e em implantação que serão utilizadas. Quanto

à aquisição de computadores, periféricos e instrumentos multimeios, a preocupação é com a

satisfação dos seguintes itens:

máquinas e equipamentos suficientes para uso do corpo docente, dos alunos e

dos funcionários técnicos e administrativos;

boa relação entre número de usuários e número de máquinas;

contratação de pessoal qualificado, sempre disponível em cada laboratório ou

oficina de trabalho;

operadores qualificados a serviço dos usuários.

Recursos audiovisuais e multimídia

A Faculdade CESUMAR tem, em sua infraestrutura de apoio pedagógico, a grande

alavanca para a realização de aulas, reuniões e eventos na Instituição.

A aquisição de aparelhos audiovisuais, principalmente os mais usados em sala de

aula, como TV, vídeo e retroprojetor, facilitam o fazer pedagógico.

A implantação de um programa de manutenção preventiva, bem como os

investimentos na preparação de recursos humanos, para um rápido atendimento aos professores

em sala de aula, além de propiciar o oferecimento de orientações sobre o correto uso dos

aparelhos eletrônicos, contribuirá para a maximização dos recursos disponíveis.

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Existência da rede de comunicação (Internet)

Os equipamentos disponibilizados para os professores e alunos, nos diversos

espaços existentes na Faculdade CESUMAR estarão conectados às redes de comunicação

científica, permitindo aos seus usuários a comunicação via internet.

Plano de expansão e de atualização de equipamentos

Os equipamentos existentes na Faculdade CESUMAR farão parte de um plano de

expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios se

tornem obsoletos.

Faz parte do plano de expansão e atualização:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os

itens de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar

divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes

na Faculdade CESUMAR;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento

de dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de

informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios

específicos;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes

de comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos

equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais

e dos demais equipamentos.

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33.2 BIBLIOTECA

A Biblioteca da Faculdade CESUMAR, órgão da Administração Geral, é a

responsável por todo o acervo, e tem como objetivo prover de informações o ensino, a pesquisa

e a extensão, pautando sua atuação nos seguintes princípios:

democratização do acesso à informação e ao acervo sob sua responsabilidade;

respeito ao princípio do controle bibliográfico universal;

atendimento à comunidade da Faculdade CESUMAR e à comunidade em geral;

A Biblioteca tem como atribuições:

adquirir, receber, organizar, guardar e promover a utilização do acervo para o

ensino, a pesquisa, a extensão, a administração e a cultura;

promover a difusão do acervo, visando otimizar o seu uso;

oferecer serviços bibliográficos e de informação que contribuam para o

desenvolvimento do ensino, da pesquisa, da extensão e das atividades

científicas e culturais;

manter intercâmbio com bibliotecas, centros de documentação e outros órgãos

similares;

guardar, preservar e divulgar a produção técnica, científica e cultural da

Faculdade CESUMAR;

executar outras atividades pertinentes ou que venham a ser delegadas pela

autoridade competente.

Atuando como centro de documentação e informação da Faculdade CESUMAR, a

Biblioteca estará a serviço do corpo docente, discente, do pessoal técnico-administrativo e da

comunidade local. Para a comunidade interna o acesso será livre, mediante a comprovação da

vinculação a Faculdade.

Política institucional para a biblioteca no que se refere ao acervo, ao espaço físico

e aos métodos de acesso à informação.

É desnecessário dizer que qualquer instituição universitária só pode existir apoiada

por uma infraestrutura que lhe dê suporte. Além dos mecanismos administrativos, alguns

recursos acadêmicos se impõem. O primeiro deles é a existência de biblioteca bem munida,

atualizada, informatizada e ágil.

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A Faculdade CESUMAR estabelecerá sua política para a atualização e expansão

do acervo. Considera fundamental que as solicitações de livros, periódicos, etc, sejam atendidas

de forma a permitir que o alunado possa utilizar-se do material bibliográfico necessário tanto

para o ensino, quanto para a pesquisa e a extensão. A existência de salas de consulta, com um

ambiente tranquilo e adequado ao estudo é também essencial.

Política de atualização do acervo

O acervo da Biblioteca da Faculdade CESUMAR compreende a bibliografia básica

e de referência dos cursos aprovados, periódicos, obras de referência como dicionários, manuais

e enciclopédias, além de CD-ROM, jornais e revistas, filmes, vídeos, softwares aplicativos na

área educacional, científica e tecnológica, diapositivos, transparências, mapas e demais recursos

da tecnologia educacional.

Semestralmente, será elaborada uma programação de aquisições prevendo-se a

ampliação para os cursos existente e para os futuros a serem implantados.

Na escolha das obras a adquirir, considerar-se-á a atualidade dos temas, sua

importância para o acervo e a idoneidade intelectual do autor, bem como as recomendações e

sugestões dos professores e alunos.

Para que se consiga consistência, atualidade, uniformidade, equilíbrio e otimização

dos recursos disponíveis, faz-se necessário à adoção de uma política de desenvolvimento de

coleções, contendo:

critérios para seleção;

níveis de abrangência;

tipos de materiais (CDs, fitas de vídeos etc.);

normas para duplicação, reposição, substituição, descarte;

fontes para seleção;

normas para intercâmbio e aceitação de doações;

prioridades para aquisição;

planejamento para aplicação de recursos.

A política de atualização do acervo da Biblioteca, da Faculdade CESUMAR está

prevista na demanda da comunidade acadêmica e na disponibilidade financeira da Mantenedora.

Deverá acompanhar a sequência da implantação dos cursos e compreenderá a implementação

das decisões tomadas na seleção, podendo ser realizada através de compra e doação.

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Pessoal especializado

A Biblioteca, da Faculdade CESUMAR tem em seu quadro profissional legalmente

habilitado (bibliotecário), que responde pela sua administração e pessoal de apoio técnico em

número suficiente para prestar atendimento à comunidade acadêmica e comunidade externa.

Política e facilidade de acesso ao material bibliográfico

Horários de acesso;

Forma de acesso e empréstimo;

Facilidades de reservas;

Qualidade da catalogação e disposição do acervo.

Reprografia e infraestrutura para recuperação de informações;

Formas de acesso a base de dados: internet e outras;

Espaço físico para leitura e trabalho em grupo;

Área física disponível;

Planos de expansão.

Horário de Funcionamento da Biblioteca

A Biblioteca da Faculdade CESUMAR funciona de segunda a sexta-feira, das

14:00 às 22:00 horas e aos sábados, das 8:00 às 12:00 horas, de maneira a permitir melhor

aproveitamento e disponibilidade dos alunos.

Infraestrutura física e material

Como órgão suplementar, a Biblioteca está vinculada à Diretoria Geral da

Faculdade CESUMAR, mantendo relacionamento sistêmico com os demais setores e

constituindo-se em ferramental de apoio às atividades fins de ensino, pesquisa e extensão da

Instituição.

Assim, oferece à comunidade acadêmica, o suporte informacional necessário ao

desenvolvimento dos cursos.

33.3 LABORATÓRIOS

O Laboratório de Informática para utilização do Curso será o Laboratório Móvel:

Conjunto composto por armários móveis, cada um com capacidade para 48 (quarenta e oito)

notebooks.

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Foram adquiridos 100 notebooks da marca Positivo Master N190i, com processador

Intel l5, velocidade de 2,3 Ghz, 8 Gb de memória RAM, HD de 500 Gb e tela de LED de 14”.

Enquanto estão nos armários, as baterias são recarregadas para que sejam utilizados assim que

o professor fizer a solicitação.

Os Laboratórios Móveis de Informática são de propriedade da Faculdade

CESUMAR, para uso exclusivo da comunidade acadêmica.

Deverão ser utilizados para pesquisa e desenvolvimento de projetos acadêmicos,

também para desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso, estágios e outras atividades

de pesquisa e extensão.

Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho

caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.

Paulo Freire

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REFERÊNCIAS

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Distância. 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf>.

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