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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Colégio Estadual Gratulino de Freitas – Ensino Médio, Normal e Profissionalizante 1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Município: Guaratuba código: 0970 NRE: Paranaguá – Paraná código: 21 Instituição: Colégio Estadual Gratulino de Freitas – EMNP código: 0002-6 E-mail da instituição: [email protected] [email protected] Endereço: Rua Doutor João Cândido, 348 Telefone/fax: 41-03472-9259 Nome da Equipe diretiva: Ilaine Marly Soares da Silva E-mail da Equipe diretiva: [email protected] Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de autorização: Decreto 6333/79 – Doe 23/02/79 Resolução: 2167/97 DOE 25/07/1997 Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução Nº 4.200/97 – Doe De 09/01/98 Autorização de Funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Parecer Nº 764/05, Res. Nº 131/06 do CEE. Autorização de funcionamento do Curso Técnico em Hospedagem: Resolução nº 6912 – Doe 10/02/2012 Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 214/10 de 20/12/10. Distância da instituição ao NRE: 60 km

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Colégio Estadual Gratulino de Freitas – Ensino Médio, Normal e Profissionalizante

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Município: Guaratuba código: 0970

NRE: Paranaguá – Paraná código: 21

Instituição: Colégio Estadual Gratulino de Freitas – EMNP código: 0002-6

E-mail da instituição: [email protected]

[email protected]

Endereço: Rua Doutor João Cândido, 348

Telefone/fax: 41-03472-9259

Nome da Equipe diretiva: Ilaine Marly Soares da Silva

E-mail da Equipe diretiva: [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de autorização: Decreto 6333/79 – Doe 23/02/79

Resolução: 2167/97 DOE 25/07/1997

Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução Nº 4.200/97 – Doe De 09/01/98

Autorização de Funcionamento do Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Parecer Nº 764/05, Res. Nº

131/06 do CEE.

Autorização de funcionamento do Curso Técnico em Hospedagem: Resolução nº

6912 – Doe 10/02/2012

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº 214/10 de 20/12/10.

Distância da instituição ao NRE: 60 km

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2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA INSTITUIÇÃO

( ) Educação do Campo

( ) Educação Indígena

( ) Educação Especial

( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( ) Ensino Médio Regular

( X ) Ensino Médio por Blocos Semestrais

( ) Educação de Jovens e Adultos - Ensino Fundamental – FASE I

( ) Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio

( X ) Educação Profissional - Curso de Formação de Docentes das séries Iniciais do

Ensino Fundamental e da Educação Infantil, modalidade Normal, Integrado – Curso

Técnico em Hospedagem, subsequente.

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3. DIAGNÓSTICO

3.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e dos

alunos.

Guaratuba conta hoje com 32.000 habitantes aproximadamente, que

compõem a população fixa da cidade, mas pode chegar a 300.000 durante a

temporada de verão. Com uma variação populacional tão grande, a cidade

apresenta uma realidade social e cultural altamente diversificada. Também fazem

parte desta população flutuante pessoas que vem trabalhar no período de

temporada e após esta retornam as suas cidades de origem.

A diversidade espelhada na cidade de Guaratuba, tão característica de

um país como o Brasil, se reflete também dentro da escola, pois as interações

advindas da convivência entre os elementos das diversas realidades ocorrem

principalmente através da escola. Os alunos que frequentam o Colégio Estadual

Gratulino de Freitas são provenientes de diversos extratos sociais, culturais e

diferentes faixas etárias. São filhos de pescadores, comerciantes, funcionários

públicos, entre outras atividades. Muitos são alunos trabalhadores informais,

domésticos, empregados em atividades turísticas ou em estágios remunerados.

Considerando a realidade sazonal do trabalho nas regiões litorâneas, há

falta de perspectiva profissional ou a busca de oportunidades fora da cidade,

acomodação ou resignação quanto à sua condição de vida, causando com isso

baixo aproveitamento educacional.

Os alunos que ingressam no Ensino Profissional tendem a apresentar um

nível de comprometimento educacional diferenciado, tendo em vista a característica

da profissionalização, porém há aqueles que não se adaptam ou não se identificam

com o curso, que se transferem ou abandonam. Na Formação de Docentes, em

2011, tivemos um grande número de alunos aprovados por Conselho de Classe

(APC) o que nos trouxe preocupação e uma necessidade de intervenção direta e

exigiu da escola medidas preventivas, que consistiram basicamente, numa maior

assistência ao professor e ao aluno, dentro e fora da sala de aula, aplicadas durante

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o ano letivo de 2012, minimizando o problema, conforme os índices alcançados ao

final do ano letivo, nos três turnos. Os alunos concluintes vêm historicamente,

apresentando um rendimento acadêmico elevado, com bons resultados no ingresso

em nível superior de escolaridade e no mercado de trabalho.

No período noturno, tanto no Ensino Médio por Blocos Semestrais, quanto

no Curso Técnico em Hospedagem, o grande problema é a evasão escolar,

ocasionada principalmente pela falta de perspectivas, o desemprego, as drogas,

aliados a questões familiares. Muitos deixam os estudos quando surgem

oportunidades de trabalho em outra localidade, simplesmente vão em busca da

sobrevivência sem dar continuidade a sua escolarização. Outro fator para o

abandono dos estudos é a gravidez precoce.

Outra característica dos alunos do Ensino Médio noturno é a trajetória

escolar, ou seja, parte deles está dando continuidade aos seus estudos, sem

interrupção, mesmo que com reprovações anteriores, e outros estão retornando à

escola, que foi por eles abandonada, em diferentes momentos do processo de

escolarização. Há alguns alunos que tem no estudo sua principal atividade com

objetivo bem claro que é o de ingressar numa universidade e aqueles que, antes de

serem estudantes, são trabalhadores informais ou buscam, de imediato, ingressar

no mercado de trabalho.

O Curso Subsequente Técnico em Hospedagem, que funciona também

no período noturno, aberto a matrículas de alunos sem experiência na área, é

procurado também por profissionais que já atuam nesta área, procurando

especialização, tanto os que trabalham fixo, como aqueles que buscam candidatar-

se às inúmeras vagas temporárias que abrem para atender a demanda advinda da

temporada de verão. Apesar de tratar-se de um curso profissionalizante, apresentou

uma alta taxa de evasão no final do ano letivo, da mesma forma que o curso Médio

Regular.

Um dos pontos a destacar em nosso colégio é o ótimo relacionamento

entre os educandos e estes com os seus professores, direção e equipe pedagógica.

O Ensino Médio deste estabelecimento é o que apresenta menor número de

ocorrências agressivas dentre as escolas noturnas do município, conforme

observações da Patrulha Escolar. Outra característica presente é a diversidade, que

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não se refere apenas à questão social, mas também aos diferentes credos,

orientação sexual e etnias presentes.

3.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais,

níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.

O Colégio Estadual Gratulino de Freitas recebe alunos de vários bairros,

atendidos pelo transporte escolar, sendo que está situado no Centro de Guaratuba,

onde está localizada a área administrativa, comercial e bancária da cidade, portanto

circulam e trabalham neste ponto todas as faixas de renda e escolaridade. Tendo

alunos oriundos de todos os bairros, incluindo alguns da área rural, confere ao

Colégio uma relação peculiar de Comunidade escolar, que muitas vezes, dificulta a

integração escola-comunidade.

O Município apresenta uma característica própria de uma cidade litorânea

onde há um período de maior empregabilidade temporária no verão. Devido ao

grande fluxo de turistas nesta época, há maior ocupação na rede hoteleira, um maior

movimento nos meios de transportes e comércio local, desta forma surgem maiores

oportunidades de trabalho temporário em lojas, supermercados, panificadoras,

hotéis, restaurantes, pousadas e outros - são os trabalhadores “sazonais”. Com o

fechamento de muitos postos de trabalho em outros meses, que ocorre o

desemprego e suas consequências.

O efeito da “temporada” é sentido pela escola, pois muitos alunos, já

inseridos no mercado de trabalho, só se apresentam após o Carnaval ou começam a

ter muitas faltas no final do ano, em busca de trabalho, sendo uma das causas da

evasão escolar.

As ocupações principais dos moradores segundo dados do IPARDES

são: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, construção civil,

comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, administração pública,

defesa e seguridade social, Educação e serviços domésticos.

Conforme o Índice IPARDES de Desempenho Municipal (IPDM)

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Guaratuba apresenta baixo desempenho quanto a Emprego, Renda e Produção

Agropecuária (0,4939) e médio baixo desempenho em Educação e Saúde

(respectivamente 0,6824 e 0,6391). Assim Guaratuba atingiu em 2012 Índice

IPARDES de Desempenho Municipal (IPD-M) – Geral de 0,6052 (sendo considerado

médio desempenho de 0,600 a <0,800).

O Índice de Desenvolvimento Humano (Média) de Guaratuba é de 0,764,

com uma renda per capta de R$274,31, se destacando o IDH educação de 0,871,

com 92% de taxa de alfabetização de adultos e 77, 08% de taxa bruta de frequência

escolar. (IPARDES – 2012).

3.3 Histórico

A história do Colégio Estadual Gratulino de Freitas inicia-se em 1940,

funcionando em uma pequena casa escolar situada na Praça Coronel Alexandre

Mafra. O prédio atual foi construído na Gestão do Governador Moysés Lupion.

Em memória do ilustre professor guaratubano, Gratolino Apolônio de

Freitas, nascido em 02-10-1877 e falecido em 19-08-1938, chamou-se inicialmente

Grupo Escolar Gratulino de Freitas, de 1949 a 1974. Recebeu autorização de

funcionamento pelo decreto 6333/79 – DOE 23 /02 /79, sendo reconhecido pela

Resolução 2167/97.

Atendendo a demanda da comunidade começa a funcionar o Supletivo,

passando a escola chamar-se “Grupo Escolar Gratulino de Freitas- Ensino de 1º

grau e Supletivo de 1975 a 1995, com a necessidade de ampliação da escola que

passou também a ofertar o curso com Habilitação em Magistério e o 2º grau Regular

“Educação Geral”. Em 1997 a escola adere ao PROEM – Programa de Melhoria e

Expansão do Ensino Médio e cessam as matrículas para o Magistério, mudando a

denominação pra Colégio estadual Gratulino de Freitas – Ensino Médio, reconhecido

pela resolução nº 4.200/97 – DOE de 09/ 1 1998.

O Ensino Fundamental, Séries Iniciais, é municipalizado em 1999,

passando a ser administrado pela Secretaria Municipal da Educação, neste ano, o

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Colégio passa a dividir o espaço físico com a Escola Municipal Moysés Lupion –

Educação Infantil e Ensino Fundamental.

No ano de 2005, este estabelecimento, conforme a demanda apresentada

pela comunidade, o Colégio implanta o curso profissionalizante, na modalidade

Médio Integrado - “Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do

Ensino Fundamental”, no período vespertino, através do Parecer nº765/05,

Resolução 131/06 CEE, ampliando a oferta para o período matutino em 2007. Este

Colégio sempre foi marco da educação neste município e retoma sua tradição de

formar educadores, desenvolve o trabalho pedagógico em consonância com a nova

LDB e com as Diretrizes Curriculares Estaduais, baseando-se no compromisso com

a qualidade da escola pública e a transformação social.

No ano de 2012 é implantada a primeira turma do Curso Técnico em

Hospedagem, na modalidade subsequente.

3.4. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,

distribuição de funções, níveis de formação inicial.

ANO DE REFERÊNCIA – 2013

Cargo/Função Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio VínculoEnsino Superior

Com Licenciatura Sem Licenciatura

Completo Incompleto Completo IncompletoPSS

QPM

QFEB

QPPE

Completa

Incompleta

Diretor 1 1 xDiretor-auxiliar 1 1 x

Secretário 1 1 xEquipe

Pedagógica6 5 X

Agentes Educacionais I

7 6 1 1 6 1

Agentes Educacionais II

5 1 4 1 3

E.F. 6º à 9º 0

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Professores

Ens. Médio 17 2 15 X

Ed. Profissional

29 3 26 X

Ed. Jovens e Adultos

0

Educação Especial

0

Outros 0

Total 65 1 5 7 58

3.5. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de

turmas número de alunos, turnos de funcionamento.

O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 –

C.E.E. LDB – 9394/96.

Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e

turnos de funcionamento referente ao ano de 2013.

Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional

ANO/SÉRIEMATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos ANEE*

1º ano 1 35 1 31 3 60 5 126

2º ano 1 36 1 27 2 51 4 114 1

3º ano 1 24 1 17 2 68 4 109

4º ano 1 32 1 12 - - 2 44 1

TOTAL 4 4 7

CELEM 1° 2 38 1 22

CELEM 2º 0 - 1 18

TOTAL 2 2

TOTAL GERAL Turmas 17 Alunos 471 ANEE 2

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, contamos com 8 (oito) turmas. Horário de

funcionamento: turno matutino - das 07:30 às 11:55 e vespertino - das 13:00 às

17:25 (incluídos 15 minutos de intervalo) com aulas de 50 minutos. Matriz em anexo.

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No período noturno, o colégio conta com 6 (seis) turmas do Ensino

Médio, com Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais e 1 (uma) Curso

Técnico em Hospedagem Subsequente, com horário de funcionamento das 19 horas

às 23h15min, (incluídos 15 minutos de intervalo), sendo 50 minutos para a 1ª, 2ª e

3ª aulas e 45 minutos para a 4ª e 5ª aula. Matrizes em anexo.

O Colégio oferta, através do CELEM, os cursos: Espanhol Básico, com

02 (duas) turmas (1ª série) e Intermediário 02 (duas) turmas (1ª e 2ª série) e Francês

(temporariamente sem oferta por falta de professor).

3.6. Ambiente físico escolar

O colégio está localizado num terreno que 4.500 m² e a área construída é

de 1.545 m². O terreno é murado possui bicicletário e estacionamento próprio de

carros, possui praça interna com bancos e jardins, totalmente cercado e murado.

Divide seu espaço interno com a Escola Municipal Moisés Lupion, escola de

Educação Infantil e Séries Iniciais, pois o prédio pertence ao estado que cedeu o

espaço para o município desde a municipalização do ensino de séries iniciais.

3.6.1. Dependências

Seis salas de aula; uma sala de professores; uma sala para a direção;

uma sala para a secretaria; uma sala para arquivo morto; uma sala para depósito de

materiais esportivos e artísticos; uma biblioteca; um laboratório de informática; uma

sala laboratório de Prática de Formação e anexo a brinquedoteca; banheiros

feminino e masculino para alunos e banheiro feminino e masculino para professores;

uma sala para atendimento técnico pedagógico e coordenação de curso; cozinha;

um depósito de merenda, um depósito de materiais de limpeza e manutenção,

varanda na parte da frente e pátio coberto interno; uma quadra poliesportiva; uma

sala onde funciona CELEM, um laboratório de química/física e biologia.

3.6.2. Espaço físico e mobiliário da instituição

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A escola conta com 7 salas de aulas de 48 m² cada uma, duas janelas

tipo vitrôs grandes e duas ventarolas, dois ventiladores e 40 carteiras e lousa (3,00

por 1,50) e uma televisão multimídia em cada uma das salas. Estas salas estão em

boas condições de uso, são ventiladas e tem boa iluminação. Em relação às

carteiras, a escola acaba de receber carteiras e mesas novas para as salas de

aulas, substituindo todas as antigas estando, portanto, em ótimas condições de uso.

As janelas possuem cortinas para rebater o calor do sol. Estas salas atendem com

conforto a demanda. Durante o dia somente são utilizadas 4 salas de aulas e o

CELEM, pois as demais são utilizadas pela Escola Municipal.

A sala dos professores tem 18m² contendo um sofá de alvenaria para 10

lugares; uma mesa retangular para 10 lugares, dois bancos em lugar da cadeiras,

um bebedouro com água gelada e uma pia para higienização das mãos, porta

copos, dois murais, um ventilador grande de teto e armários individuais para cada

professor. Esta sala atende a demanda da escola de forma satisfatória.

As dependências administrativas se dividem em três salas, sendo que a

Secretaria com 30m², possui um balcão de atendimento, quatro computadores,

instalação de internet, uma mesa telefônica com fax, repartição para dois arquivos,

um bebedouro de água simples, três mesas de trabalho e duas de apoio, uma

estante de metal, 06 cadeiras, um escaninho com 15 repartições, um ventilador

grande de teto, uma impressora, duas janelas tipo vitrôs, é iluminada e ventilada. A

sala da Direção possui 15 m², tem duas mesas, uma estante quatro cadeiras e um

ventilador de teto. É bem iluminada e ventilada. O Arquivo Morto mede 10m², possui

várias prateleiras e arquivos e também é utilizada para guardar material de valor,

como caixas de som, filmadoras, notebooks, data-show, máquinas fotográficas,

mesas de som, etc.

O Colégio possui uma sala para deposito de materiais esportivos com

15m², com seis prateleiras rústicas, dois baús de dois metros de comprimento e

armários. Neste espaço se acumulam materiais de outras áreas devido à falta de

espaço físico.

A Biblioteca está acervada em uma sala com 48 m², possui 10 estantes

de metal para abrigar o acervo da escola, 06 mesas novas, com bancos coletivos,

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escrivaninha, um computador, uma prateleira rústica para apoio. Atende

satisfatoriamente a demanda da escola, pois o acervo é muito variado e bem

atualizado.

O Laboratório de Informática encontra-se em uma sala medindo 48m²,

com 20 computadores funcionando com internet, distribuídos em 10 mesas de apoio,

um balcão de atendimento, um armário e 20 cadeiras ergométricas com rodas, duas

impressoras, uma lousa (3,00 m por 1,50), uma televisão multimídia e um ventilador

de teto, três janelas e a porta de entrada com grades. Esta sala é bem iluminada e

ventilada, atendendo a demanda da escola. Fica nesta sala o material midiático bem

como é nesse espaço realizado o agendamento de seu uso pelos professores.

A sala de Prática de Formação mede 48m², contendo duas mesas para

doze lugares, com cadeiras, quatro estantes de metal para guardar material, jogos e

brinquedos, uma lousa tamanho padrão, duas mesas menores redondas, um baú

para guardar materiais, medindo três metros, uma televisão multimídia. Esta sala é

bem iluminada e ventilada e atende a demanda da escola de maneira confortável e

satisfatória, apesar de conviver com elevado nível de ruído da quadra utilizada pelas

duas escolas.

Os sanitários masculinos e femininos contém três box cada um

destinados aos alunos, sendo que cada um dos banheiros tem um Box adaptado a

pessoas com necessidades especiais; com uma pia e porta sabonete para

higienização da mãos e ainda um espelho. Um dos espaços foi adaptado para o uso

de professores e funcionários. Há um protocolo de reforma desse espaço em

tramitação.

Há uma sala de Atendimento Pedagógico e dividida com a Coordenação

de Curso e de Prática de Formação, medindo 30 m², possui quatro mesas, dois

arquivos, uma mesa com três computadores e internet, ventilador de teto e 06

cadeiras. É bem iluminada e ventilada.

A Brinquedoteca está acomodada na sala de Prática de Formação, a fim

de permitir aos alunos realizar e testar os jogos e brinquedos, observar os resultados

e posteriormente aplicar em suas atividades de estágio.

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A Cozinha mede 14m² aproximadamente, possui prateleiras de alvenaria

para guardar panelas e utensílios, uma mesa, uma pia de cuba dupla, balcão de

atendimento interno e externo, fogão industrial, uma geladeiras e um freezer vertical

e torneiras. Até o presente momento encontra-se em dualidade com a Escola

Municipal Governador Moysés Lupion, Há um protocolo de reforma deste espaço,

como também o Município está construindo uma nova cozinha para sua escola. A

Sala depósito de merenda escolar funciona numa sala contígua a cozinha e mede

aproximadamente 5 m² e acomoda toda merenda escolar, é pequena e necessita

ampliação.

A Quadra esportiva com 292,04m², não é ideal, com piso cimentado e

fechamento lateral parcial com alambrado sem cobertura, permite a prática de vários

esportes e de recreação, porém não atendendo às necessidades da escola, devido à

possibilidade iminente de acidentes entre outras dificuldades. Já foi protocolada

reforma.

Há um Pátio Coberto medindo 272, 48m², incluindo as varandas, com piso

de cimento e lajotado, possui mesas, bancos e cadeiras, dois bebedouros com cinco

torneiras cada e um deles e mais um bebedouro com três torneiras de água gelada.

Também possui murais para exposições de trabalhos e é onde se realizam a maioria

das atividades escolares abertos a comunidade escolar, é iluminado por luz natural e

artificial e muito bem ventilado.

O Laboratório de química/física/biologia ocupa uma sala medindo 46,65

m², totalmente equipada com materiais, instrumentos e reagentes, próprios para o

desenvolvimento de aulas práticas, trabalhos e pesquisas nas área destas

disciplinas. O mobiliário composto por mesas, bancos, pia, lousa, bancada e

armários atendem a demanda da escola. Neste espaço é guardado também o

material de Arte.

No colégio há também uma sala para o CELEM: sala com 30 m², com 20

carteiras, lousa tamanho padrão, televisão multimídia, mesa do professor, com

ventilador de teto, um vitrô grande que permite circulação, iluminação e ventilação

adequada.

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Quanto à Adequação do espaço físico e do mobiliário para atendimento

de alunos com necessidades especiais, a escola já realizou algumas reformas

estruturais com a construção de rampas de acessos, banheiros adaptados para

alunos com necessidades especiais e quando necessário, adaptará o mobiliário

também, adequando-os aos seus usuários de forma individual, conforme as

necessidades especiais de cada portador exigir.

Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no

ano de 2013.

Dependência QuantCondições de utilização

O que está inadequado?Adequada Inadequada

Diretoria 01 x Necessidade de reforma no piso

Secretaria 01 x a sala é muito pequena. Atende com dificuldade a demanda.

Sala de

Professores

01 X Anexa a Coordenação

Sala da Equipe Pedagógica

01 x Não é um espaço próprio, é dividido com a coordenação. Não há privacidade no atendimento de professores, pais e alunos. Não comporta a demanda.

Sala de Recursos 00

Sala de Apoio 00

Biblioteca 01 X

Lab. de Informática 01 x Equipamentos defasados em manutenção constante

Lab. Ciências/Física/ Química

01 X

Auditório 00

Sala de Aula 08 X

Depósito de material de limpeza

01 x Instalação provisória e precária.

Despensa 01 x Pequena

Refeitório 01 x Não comporta todos os alunos

Recreio coberto 01 X

Quadra de esportes coberta

00

Cozinha01 x Com protocolo para reforma

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Área de serviço 01 x Instalação provisória, muito precária.

Sanitário dos Professores

01 x Adaptado no sanitário dos alunos

Sanitário dos agentes educacionais

01 x Junto com professores.

Sanitário dos alunos

02 x Com protocolo de reforma.

Sala de Estágio 01 X

Depósito para materiais de Ed. Física

01 X Espaço pequeno e é dividido com Arte. Não comporta a demanda.

Cancha aberta 01 X Precisa de reforma.

Bicicletário 01 X

3.7. DADOS GERAIS DOS CURSOS CURSOS TÉCNICOS

3.7.1 Formação de Docentes das séries Iniciais do Ensino Fundamental e da

educação Infantil.

Educação Profissional de Nível Médio é ofertada na modalidade Integrada

ao Ensino Médio - Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, Decreto 5.154/04 e Parecer 39/04 CNE/CEB.

Destinado aos alunos egressos do ensino fundamental, que através de um currículo

único cursam o Ensino Médio e a Educação Profissional. Tem duração de quatro

anos, habilitando para Docência na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental.

A política de retomada da Educação Profissional na Rede Pública

Estadual incorpora o reconhecimento de que a educação para o trabalho é fator que

contribui para a inserção do cidadão/aluno no mundo do trabalho produtivo moderno.

No entanto esta possibilidade não dispensa o acesso aos conhecimentos científicos,

tecnológicos e sócio históricos próprios da formação geral pela via escolar pública,

como forma de assegurar a apreensão destes conhecimentos que são produzidos

de forma coletiva e, por esta característica precisam também ser compartilhados,

sendo a escola pública a instituição que possui historicamente esta função.

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• Habilitação Profissional: Formação de Docentes

• Forma: Ensino Médio Integrado

• Carga Horária Total do Curso: 4.800 horas ou 3.333 horas

• Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, nos períodos manhã, e tarde

• Regime de Matrícula: Anual

• Número de Vagas: 36 alunos por turma

• Período de Integralização do Curso: Mínimo 04 (quatro) anos

• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental

• Modalidade de Oferta: Presencial

• Perfil de Conclusão de Curso: O Professor da Educação Infantil e de Séries

Iniciais do Ensino Fundamental formado por esta instituição de ensino

dominará conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,

tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe

confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de

modo a intervir no mundo do trabalho. Deverá ser um profissional capaz de

atuar de maneira consciente, crítica e ética sobre a realidade histórica, social,

econômica e cultural que o cerca, se utilizando de conhecimentos científicos,

técnicas e metodologias adequadas a fim de realizar a intermediação entre a

realidade de seus alunos e o conhecimento historicamente acumulado pela

humanidade.

Também será capaz de planejar e executar atividades relacionadas aos

processos de ensino e aprendizagem, adequando os conhecimentos e habilidades a

ensinar às faixas etárias e pontos do desenvolvimento humano de seus alunos,

realizando a devida adequação de metodologias e técnicas às necessidades

especiais de aprendizagem de cada um, considerando a realidade histórica, social,

econômica e cultural de seus alunos.

3.7.2 Curso Técnico em Hospedagem

• Habilitação Profissional: Técnico em Hospedagem

• Eixo Tecnológico: Hospitalidade e Lazer

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• Forma: Subsequente

• Carga Horária Total do Curso: 1000 h/a – 833 h

• Regime de Funcionamento: de 2.ª a 6.ª feira, no período da noite.

• Regime de Matrícula: Semestral

• Número de Vagas: 36 alunos

• Período de Integralização do Curso: Mínimo 01 ano.

• Requisitos de Acesso: Conclusão do ensino fundamental, máximo 05 (cinco) anos.

• Modalidade de Oferta: Presencial

• Perfil de Conclusão de Curso: O Técnico em Hospedagem detém

conhecimentos científico-tecnológicos que lhe permitem atuar de forma

consciente na sociedade e no mundo do trabalho. Atua na recepção e

governança em meios de hospedagem. Executa atividades operacionais

de recepção e atendimento a clientes, serviços de andares,

comercialização e marketing de produtos turísticos, além da realização de

reservas. Orientando suas ações pelos critérios de qualidade na prestação

de serviços, presta suporte ao hóspede durante sua estada, valorizando

as características culturais, históricas e ambientais do local de sua

atuação.

3.8 ORGANIZAÇÃO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS SEMESTRAIS

A proposta de organização curricular por Blocos de Disciplinas segue

os princípios da garantia do direito do aluno à continuidade dos estudos e do

aproveitamento dos Estudos Parciais. As disciplinas da Matriz Curricular estarão

organizadas anualmente em dois Blocos de Disciplinas Semestrais, ofertados

concomitantemente.

A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre,

garantindo o número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são

ofertados de forma concomitantemente nos dois semestres. Cada Bloco de

Disciplinas deverá ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no

calendário escolar.

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Quanto à organização, deve-se considerar o número total de turmas do

Ensino Médio, se o total de turmas previstas para o Ensino Médio for ímpar será

necessário: reorganizar a série que tiver o maior número de alunos matriculados de

modo que o número de turmas daquela série seja par; distribuir os blocos de

disciplinas de forma alternada para o Ensino Médio em todas as turmas de todas as

séries; Se o número total de turmas já for par, distribuir os blocos de disciplinas de

forma alternada pelo total de turmas de todas as séries.

A matrícula na Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais será

semestral e obedecerá ao disposto na Deliberação n.º 09/01 – CEE. O aluno terá a

garantia de continuidade de seus estudos quando concluir cada um dos Blocos de

Disciplinas. A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir dos dois blocos

de disciplinas ofertadas em cada série. Quando a conclusão da série ocorrer no 1º

semestre do ano letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série seguinte, no 2º

semestre do mesmo ano letivo.

O sistema de avaliação a ser adotado deverá respeitar as normas

vigentes no Sistema Estadual de Ensino no que diz respeito: aos resultados de

Avaliação expressos ao final de cada Bloco de Disciplinas; à apuração de

assiduidade; aos estudos de Recuperação; ao aproveitamento de Estudos; à

atuação do Conselho de Classe.

Para a aprovação, exigir-se-á o mínimo de 75% de frequência dos 100

dias letivos previstos no Bloco de Disciplinas Semestral.

Fica assegurado a Progressão Parcial de Estudos para alunos que,

após recuperação, não tiverem sido promovidos em até 1(uma) disciplina por Bloco

de Disciplinas Semestral. A disciplina não promovida deverá ser cursada com

dependência, mediante Plano de Estudos, concomitantemente ao Bloco de

Disciplina Semestral a qual estará matriculado.

Haverá no mínimo 4 (quatro) horas-aula de forma presencial destinada

ao desenvolvimento do Plano Especial de Estudos, distribuídas ao longo do período

letivo, por Bloco de Disciplina Semestral da respectiva série em que foi matriculado.

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3.9 Condições de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais:

Programas e Serviços ofertados

Temos por princípio de que a escola, como instituição, existe para atender

às necessidades dos educandos, o objetivo de todas as suas ações e fim último da

escola sua formação. A Inclusão, deve ser tomada como princípio ético, neste

sentido, o colégio estabelece um processo permanente de discussão e reflexão na

busca de alternativas viáveis para atender às necessidades especiais de seus

alunos, procurando descartar atitudes discriminatórias, e pesquisando referências e

práticas pedagógicas, que favoreçam a aprendizagem e a vida em sociedade.

Esta escola também se orgulha de já ter tido entre seus formandos do

Magistério, duas alunas com deficiência auditiva. Para tal contou com a assistência

e colaboração de professores intérpretes de libras, orientando a comunidade escolar

no atendimento a estas alunas.

Embora não ofereça nenhum programa formal de atendimento para os

alunos da educação especial, já tem uma rotina estabelecida de encaminhamentos

para especialistas para a avaliação e acompanhamento de alunos com

necessidades especiais de aprendizagem.

A Equipe Pedagógica procura orientar os professores com alunos com

necessidades especiais, providenciando os encaminhamentos necessários para

estes alunos e trazendo para o professor informações que permitam ao mesmo

desenvolver estratégias, técnicas e metodologias adequadas a cada situação. Fica a

cargo da Equipe Pedagógica, fazer o devido acompanhamento e avaliação dos

trabalhos realizados em conjunto com professor.

O atendimento para os alunos com necessidades especiais incluem

adequações curriculares e metodológicas e assistência pedagógica tanto aos

professores como para o aluno, seguindo os princípios básicos da inclusão.

Neste ano letivo de 2013, estaremos prestando assistência a um aluno

com disgrafia e a uma aluna com baixa visão, há outros casos em análise.

3.10. Projetos/atividades desenvolvidas no contraturno.

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3.10.1 Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM:

• Espanhol Básico: 02 (duas) turmas de 1ª série no período da manhã e no

período noturno 02 (duas) turmas (1ª e 2ª série)

• Professora: Gláucia Marina Cremasco dos Santos – vínculo: QPM

• Tempo de duração: 02 anos

• Francês Básico: temporariamente sem oferta por motivo de licença para o

mestrado da professora.

• Professora: Flávia Fazion – vínculo: QPM

3.10.2 Atividades complementares do Programa Ensino Médio Inovador –

PROEMI

As atividades serão desenvolvidas pelos alunos do Ensino Médio, em

quatro horas semanais ao longo de um ano. Sendo os seguintes projetos:

• Comunicação e uso de Mídias: Desmistificando Mídias - Professor Célio Leite

Corrêa- Quintas e sextas feiras no período intermediário, das 17h às 18h40.

• Acompanhamento Pedagógico: Produção de textos - Professora Roberta

Mareschi Gabardo Nunes. Quinta e sextas feiras no período intermediário, das

17h às 18h40.

• Iniciação Científica e Pesquisa: Química e Meio Ambiente - Professora

Beatriz Zagonel de Camargo Mello. Quintas e sextas feiras das 7h30h às 9h00.

• Cultura e Arte: Tocando, cantando e dançando na escola - Professora Suzi

Mary Schmidt. Quartas e quintas feiras no período intermediário, das 17h às

18h50.

3.11. Resultados educacionais referentes ao ano 2012: aprovação e evasão,

analisando os resultados.

Ano/série

E.F

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferênc

ia

Matrícula

finalAprovados

Reprovado

s

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovaçã

o (%)

Taxa de

Abandono

(%)

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Ano/ E.MMatrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferênc

ia

Matrícula

finalAprovados

Reprovado

s

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovaçã

o (%)

Taxa de

Abandono

(%)

1º ano 50 0 10 2 48 36 2 75,00 4,16 20,84

2º ano 59 0 8 2 57 46 3 80,70 5,26 14,04

3º ano 77 1 7 0 73 61 5 83,57 6,85 9,58

Total 182 1 25 4 178 143 10 80,33 5,63 14,04

Ed. Profissio

nal - FD

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferênc

ia

Matrícula

finalAprovados

Reprovado

s

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovaçã

o (%)

Taxa de

Abandono

(%)

1º ano 68 0 4 1 67 63 0 94,02 0,0 5,98

2º ano 47 0 1 4 43 41 1 95,34 2,33 2,33

3º ano 47 1 1 3 44 42 1 95,45 2,28 2,28

4º ano 42 2 1 1 42 38 3 90,47 7,15 2,38

TOTAL 204 3 7 9 196 184 5 93,87 2,55 3,58

Ed. Profissio

nal HOSP.

Matrícula

inicial

Admitidos

após maio

Afastados

por

abandono

Afastados

por

transferênc

ia

Matrícula

finalAprovados

Reprovado

s

Taxa de

Aprovação

(%)

Taxa de

Reprovaçã

o (%)

Taxa de

Abandono

(%)

1º ano 36 0 22 0 36 12 2 33,33 5,55 61,12

TOTAL GERALMatricula

final 398 Afastados= 54 13,56%

Fonte: Relatório Final.

Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no

Ensino Médio ou da Ed. Profissional no ano de 2012

Antes de qualquer reflexão a respeito de desempenho escolar cabe

discutir a taxa de abandono que em 2012, na média dos cursos ficou em 13,56%,

mas que atingiu a casa de 61% na primeira turma do Curso Técnico em

Hospedagem e ainda é muito elevada no Ensino Médio Regular sendo de 14, 04%

na média dos três anos, mas atingindo 20% no 1º ano. Esse é um quadro que

precisa ser revertido urgentemente e vem sendo prioridade do colégio nos últimos

anos. A partir de um levantamento mais detalhado das causas destes abandonos e

da elaboração coletiva de estratégias para melhorar a permanência e o sucesso

escolar.

Analisando criteriosamente o relatório do Conselho de Classe final é

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evidente que não há, especificamente, uma disciplina crítica, pois o problema que

enfrentamos não se refere às inúmeras reprovações em uma mesma disciplina ou

série. Os alunos que reprovaram não obtiveram resultado suficiente em várias

disciplinas, normalmente atrelado à questão de faltas.

3.12. Dados das avaliações externas.

IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO

2007 2009 2011 2013

Anos iniciais Anos finais Anos iniciais Anos finais Anos iniciais Anos finais Anos iniciais Anos finais

Ensino Médio - - - - - - - -

Obs.: Escala de 0 a 10.

O Colégio não foi analisado porque devido ao número de alunos.

3.13. Relação entre idade/Série analisando os resultados.

Série/ AnoMatrícula Final (A)

Até 12 anosAté 13 anos

Até 14 anos

Até 15 anos

Até 16 anos

+ de 16

anos

Total de alunos com idade superior à

série respectiva (B)Taxa de Distorção (B/A) x 100

Série/Ano

Matrícula Final (A)

Até 16 anosAté 17 anos

Até 18 anos

Até 19 anos

Até 20 anos

+ de 20

anos

Total de alunoscom idade superior

à série respectiva (B)

Taxa deDistorção(B/A) x 100

TOTAL

Fonte: Seed Pr.

Segundo o sistema de Consulta escola SEED PR, o Colégio não

apresenta o problema de distorção idade série.

3.14. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da

escola:

• Diminuição das taxas de abandono e evasão.

• Ampliação da discussão a respeito da Educação Profissional: revendo seu

desempenho e promovendo uma reflexão sobre o foco na

empregabilidade e ou no mundo do trabalho, melhorando o entendimento

da função social da escola nesta modalidade.

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• Melhorar a comunicação e informação interna no colégio é uma

necessidade primordial, bem como ampliar a relação com a Comunidade

escolar e com o entorno.

• Garantir o cumprimento e melhorar o trabalho desenvolvido na hora

atividade, assim como estabelecer ações contínuas de formação

continuada

• Melhorar os índices de aproveitamento escolar aproveitamento escolar.

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4. FUNDAMENTAÇÃO

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é o de assumir esse país democraticamente. Paulo Freire

A construção coletiva de um Projeto Político Pedagógico pressupõe a

busca de um novo referencial teórico para compreensão da prática, baseado nos

pressupostos de uma teoria pedagógica crítica, a qual parte da prática social e está

compromissada em solucionar os problemas da educação. Deve levar em conta o

fortalecimento dos vínculos da família e dos laços de solidariedade humana, bem

como da inclusão.

Com essa construção a escola passa a estabelecer uma nova forma de

organização do trabalho pedagógico que tem por princípios a liberdade, a autonomia

e a democracia, propiciando a participação, a promoção de reflexões e a mediação

de conflitos por meio de um processo democrático, inclusivo e ético. Esta

perspectiva busca eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias,

diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças

e hierarquiza os poderes de decisão.

A escola, no seu cotidiano, deve promover a efetivação do que expressa

na Lei, atendendo os princípios da gestão democrática e da prática cidadã.

SILVEIRA em uma perspectiva Aristotélica de ética, expressa que a aprendizagem

da cidadania se dá pela vivência, portanto

O que possibilita a cidadania é a educação pública, compreendida enquanto condição de possibilidade pública para a igualdade, liberdade e racionalidade de todos os indivíduos. Em uma época de crise e suspeita, que procura entender a relação existente entre educação e ética em um contexto de pluralidade, pode ser prospectivo retomar um clássico como Aristóteles em razão de sua compreensão de uma relação de pertença inalienável entre o processo educativo e o referencial ético. SILVEIRA, 2004

A escola que propõe formar um cidadão ético, para uma participação

crítica e transformadora deve propiciar que ele o faça enquanto aluno, assim como

deverá favorecer para que todos os membros da comunidade escolar tenham seu

espaço e sua voz representadas em um Projeto político Pedagógico coletivo e plural

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e com isso participar ativamente do processo de construção de uma sociedade livre,

justa e solidária. Aquino (1997) demonstra a viabilidade prática dessa postura por

meio de cinco regras éticas que podem imbuir o trabalho docente, fidelidade ao

projeto político pedagógico por meio da delimitação consensual dos papeis do aluno

e professor. Compreender o aluno problema como porta-voz de relações ambíguas

e contra producentes, este é o nosso desafio, perceber a problemática e procurar

caminhos para ensinar esse aluno superando as dificuldades que ele apresente.

Desidealizar o perfil discente investindo e percebendo o aluno real e concreto estar

receptivo à mudança e à experiência de novas estratégias. Potencializar o binômio

competência / prazer como um tipo de “dever cotidiano”. Entende que a educação

como prática teórica, campo profissional ou arte do viver, talvez não seja objeto

passível de cientificidade; mas é trabalho ético e dos maiores.

4.1. Concepção1 de sociedade

Toda sociedade faz parte da história e é resultado da mesma, não está

pronta e acabada, mas evoluiu e evolui a partir das ações neste palco histórico, ou

seja, a sociedade é espaço de construções.

Vivemos em uma sociedade capitalista onde o comércio e a mercadoria,

sua produção e circulação, direciona as evoluções, involuções e revoluções,

portanto não podemos pensar essa sociedade sem levar esse sistema de produção

em consideração. A sociedade capitalista é totalmente perpassada pelos fatos

históricos e vivencia em seus espaços contradições as quais resultam em cultura.

Dar conta junto aos nossos educandos, da socialização apropriação do

conhecimento, deve significar o desafio e o encorajamento de cada um deles para

que sejam sujeitos históricos atuando coletivamente no sentido da superação deste

estado de coisas, pois este não é destino dado, pronto e acabado.

4.2. Concepção de homem

1 CONCEPÇÃO: opção política em relação a um posicionamento, é a compreensão de uma teoria diante da sociedade, do homem e do mundo (não expressam apenas momentos históricos) Ms.Viviane Simioni.

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A sociedade imprime no homem a cultura que carrega em seu bojo e

assim o homem torna-se resultado de uma sociedade. Conforme PARO:

Dizer isso implica considerar o conceito de homem histórico, construtor de sua própria humanidade, ou seja, que é, ao mesmo tempo, natureza e transcendência da natureza. Ao transcender a natureza, ele se faz sujeito, condição inerente a sua própria constituição como ser histórico. Mas esse ser histórico só existe, só se constrói, de modo social, na relação com os demais seres humanos. (PARO; 2001)

4.3. Concepção de escola

Escola, segundo Dermeval Saviani, é o local que deve servir aos

interesses populares garantindo a todos um ensino de qualidade e saberes básicos

que se reflitam na vida dos alunos preparando-os para a vida adulta.

A escola na dimensão pedagógica do Ensino Médio e Médio Integrado

baseia-se nos princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade

e do respeito ao bem comum, nos princípios políticos dos direitos e deveres de

cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática, nos

princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, e da diversidade de

manifestações artísticas e culturais e nos princípios humanos pautados pela paz e

solidariedade.

4.4. Concepção de educação

Educação é o processo de humanização, descrito por Saviani, como

sendo a criação no homem da sua segunda natureza, aquela referente à cultura que

historicamente ele produz. A Educação é o que insere o homem no mundo do

trabalho, no mundo da ética e da cultura, enfim, como o autor afirma:

...a educação como uma atividade mediadora no seio da pratica social global. Assim, a educação é entendida como instrumento, como um meio, como uma via através da qual o homem se torna plenamente homem apropriando-se da cultura, isto é, a produção humana historicamente acumulada. Nesses termos, a educação fará a mediação entre o homem e a ética permitindo ao homem assumir consciência da dimensão ética de sua existência com todas as implicações desse fato para a sua vida em sociedade. (SAVIANI, 2001)

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4.5. Concepção de cultura

Podemos entender cultura em uma perspectiva ampla como uma criação

do homem, resultante da complexidade crescente das operações que ele realiza

modificando a natureza, para garantir a sua sobrevivência, independente de

qualquer forma social. “É, pois, a cultura o processo pelo qual o homem acumula as

experiências que vai sendo capaz de realizar, discerne entre elas, fixa as de efeito

favorável”. (Vieira Pinto, 1979)

A cultura pode ser também compreendida em uma perspectiva mais

restrita, de “ser alguém culto ou não”, “ter ou não ter cultura”, ao pensar em cultura

trazido como o conjunto das atividades e dos produtos dotados de valor que são

supérfluos em relação ao sustento imediato. É oferecida pela sociedade na qual as

necessidades primárias foram satisfeitas de tal maneira que não se requer um

trabalho tão pesado que esgote por completo as forças vitais, isto é, onde existem

energias disponíveis para a cultura (Lukács, 2007).

Ocorre que da perspectiva mais ampla todos os homens forçosamente

estão incluídos, mas no senso estrito, muitos estão excluídos de um universo de

bens culturais, tecnológicos e científicos aos quais cabe à educação aproximar.

4.6. Concepção de trabalho

O trabalho é uma atividade própria do homem, entendido como um

processo entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o

homem se enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a

matéria da natureza. A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é

que este realiza o seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano

surge um resultado que antes do início do processo já existia na mente do homem.

Trabalho, em sentido amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a

partir de certa matéria dada. A palavra deriva do latim "tripaliare", que significa

torturar; daí a passou a ideia de sofrer ou esforçar-se e, finalmente, de trabalhar ou

agir. O trabalho, em sentido econômico, é toda a atividade desenvolvida pelo

homem sobre uma matéria prima, geralmente com a ajuda de instrumentos, com a

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finalidade de produzir bens e serviços. 2

Adotamos a concepção de trabalho expressa nas Proposta Pedagógica

da Formação de Docentes na qual o trabalho é o eixo do processo educativo,

porque é através dele que o homem, ao modificar a natureza, também se modifica numa perspectiva que incorpora a própria história da formação humana. Portanto, o trabalho deve ser o centro da formação humana em todo o ensino médio e não apenas naquele que tem o adjetivo de profissionalizante. Ter o trabalho como princípio educativo implica compreender a natureza da relação que os homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais em suas tessituras institucionais, as quais desenham o que chamamos de sociedade. (Paraná SEED 2006),

4.7. Concepção de Tecnologia

A tecnologia envolve todo um conjunto de técnicas, que são utilizadas

para o desenvolvimento das ferramentas tecnológicas, ou seja, está relacionada à

ciência e ao conhecimento. Tecnologia é trabalho realizado pelo homem. O trabalho

foi, é e continuará sendo princípio educativo do sistema de ensino em seu conjunto.

Determinou o seu surgimento sobre a base da escola primária, o seu

desenvolvimento e diversificação e tende a determinar, no contexto das tecnologias

avançadas, a sua unificação. 3

A tecnologia é um enorme potencial de estímulos e desafios à

curiosidades das classes sociais favorecidas (FREIRE, 2009), nem deve ser

endeusada nem diabolizada, como também não pode ser uma nova forma de

trabalhar de um modo velho.

4.8. Concepção de cidadania

Cidadania aqui entendida como participação em todos os aspectos da

vida em sociedade, usufruindo direitos, respeitando deveres e considerando que

todos, em potencial, são dirigentes desta sociedade. A vida cidadã em uma

sociedade desigual, por sua vez, vai ser garantia de pressão transformadora para

igualdade e justiça social. Cabe à escola instrumentalizar os alunos com os

2Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1155258-conceito-trabalho/#ixzz2M0qBeqQo3 Saviani em forumeja.org.br/go/files/demerval%20saviani.pdf

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conhecimentos imersos na cultura letrada em que se institucionaliza a cidadania,

para que este possa vivenciá-la plenamente.

4.9. Concepção de conhecimento

Conhecimento é o resultado do processo unicamente vivenciado pelo

homem que por características próprias, desenvolve concepções de mundo e modos

de resolver problemas, que vão sendo assimilados pelas novas gerações, seja para

facilitar a sua sobrevivência ou para encontrar o sentido das coisas.

Conhecer é construir significados (produto), através do estabelecimento

de relações (processo) no sujeito, entre as representações mentais (matéria-prima)

que visam dar conta das diferentes relações constituintes do objeto, ou das

diferentes relações do objeto de conhecimento com o(s) outro(s). Conhecimento

consiste numa representação mental de relações.4

4.10. Concepção de currículo

Considerando a escola como uma ferramenta de transformação social,

compreendemos a importância da organização do currículo, que deve ser

constituído de modo a permitir que o aluno tenha acesso ao saber indispensável

para sua conscientização enquanto sujeito social e histórico.

O currículo nuclear traduz uma nova maneira de encarar o ensino como

um meio para atingir um fim maior, qual seja, o aprimoramento do indivíduo como

um todo, o que envolve a repensarem os objetivos, conteúdos, técnicas instrucionais

e procedimentos avaliativos. “O currículo define o que se considera o conhecimento

válido, as formas pedagógicas, o que se pondra coo a transmissão válida do

mesmo, e a avaliação define o que se considera como realização válida de tal

conhecimento” (Bernstein, 1980)

O currículo é o conjunto de saberes considerados válidos e

indispensáveis para formação escolar do indivíduo de acordo com as habilidades

que se pretende desenvolver. Muitas são as definições para currículo, plano, projeto,

4www.drb-assessoria.com.br/4construindo.htm

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organização das disciplinas hierarquicamente, conjunto de conhecimentos a serem

ensinados, entre outras, porém o que é incontestável é sua importância, portanto

deve ser fruto de reflexão, analise e discussão.

4.11. Concepção de método

Educar é práxis, ou seja, não é teoria e não é prática, mas sim o diálogo

constante entre esses elementos, é um processo de reflexão, ação, reflexão. Desta

forma a coerência necessária e fundamental para uma educação de qualidade não

pode se limitar á uma concepção teórica arrojada, atualizada, consistente, mas que

não se viabilize na prática pedagógica em sala de aula. A não coerência entre

fundamentação teórica e prática pedagógica inviabiliza toda uma proposta curricular,

pois os encaminhamentos metodológicos são a expressão da intencionalidade desta

proposta, na medida em que estabelecerão a “forma” para um “conteúdo”

teoricamente planejado.

O presente Projeto Político Pedagógico têm como fundamento teórico-

metodológico o materialismo histórico dialético, do qual se origina a Pedagogia

Histórico Crítica, que, em sala de aula, se expressa na metodologia dialética de

construção sócio individualizada do conhecimento.

A proposta de Pedagogia Histórico Crítica, apresentada por Saviani em

seu livro Escola e Democracia, mostra-nos que ela incorpora e supera as anteriores

e se constitui uma via teórico-metodológica consistente e viável, possibilitando ao

aluno um engajamento total na construção de seu conhecimento. Ao professor, se

constitui como uma forma de planejar conteúdos e atividades escolares e, também,

como método de trabalho cotidiano em sala de aula. Saviani retoma a questão da

profundidade dos conteúdos a serem trabalhados e traz de volta o papel do

professor, não como detentor absoluto do conhecimento muito menos como um

mero facilitador, mas como mediador no processo de ensino-aprendizagem dos

alunos.

Como um Método de trabalho para aplicação prática em sala de aula,

Saviani elaborou os passos pedagógicos: Prática Social Inicial, Problematização,

Instrumentalização, Catarse e Prática Social Final, que foram então desenvolvidos

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pelo professor Gasparin em uma didática, ou seja, em especificações metodológicas

que possibilitam compreender e aplicar a Pedagogia Histórico crítica.

Concluindo, para que a opção filosófica se concretize se faz necessária a

coerência entre esta opção, o Planejamento do professor, convertido em Plano de

Trabalho Docente e as ações em sala de aula, que materializam a função da escola

como agente de transformação social, portanto devem os professores trabalhar

criticamente e com muita profundidade, explorando todas as dimensões possíveis de

cada conteúdo, rompendo com o ciclo que gera cada vez mais aprendizagem, mais

superficiais e menos críticas, o que contribui para a manutenção do estado de coisas

que questionamos e que nos propusemos a mudar.

4.12. Concepção de ensino e aprendizagem

O processo de aprendizagem é aqui fundamentado na psicologia

histórico-cultural de Vigotski que se firma nas funções psicológicas superiores, como

a capacidade de projetar e depois agir e a capacidade de abstração de ações e

objetos. A ideia central da concepção desse autor é a mediação. Vigotski, afirma que

as relações humanas com o mundo não são diretas, mas sim, em sua maioria

mediadas (OLIVEIRA, M., 1995). O processo de ensino-aprendizagem é uma

relação mediada, isto é, o conteúdo a ser ensinado, necessariamente precisa de um

mediador para chegar ao aprendiz, seja através do professor, do livro, etc. sendo

assim, a aprendizagem acontece com a cooperação dos outros, através de uma

mediação, ampliando a zona de desenvolvimento proximal, a qual se internalizará

tornando-se o desenvolvimento real do aluno.

Ao mesmo tempo, o professor deverá reconhecer os ritmos, as formas e

as condições de aprendizagem do aluno, assim como afirma Freire, “educar exige

respeito a autonomia do ser do educando e como educador devo estar

constantemente advertido com relação a esse respeito que implica igualmente o que

devo ter por mim mesmo. O respeito a autonomia e a dignidade de cada um é

imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”.

(FREIRE, 1996, p.61)

4.13. Concepção de adolescência

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Admitimos neste projeto a concepção Walloniana de adolescência,

compreendendo que nela ocorrem modificações fisiológicas dadas pelo

amadurecimento sexual e que provocam profundas transformações corporais

acompanhada por desenvolvimento psíquico. Segundo Wallon, o adolescente

expressa seus sentimentos com o corpo todo. Assim, “mímicas, gestos exagerados

tornam-se bastante frequentes traduzindo a falta de habilidade para dominar todo o

potencial de que o novo corpo é capaz. Através de brincadeiras, risadas, conversas

em tom de voz elevado e muita movimentação que o jovem expressa o prazer em

realizar determinadas atividades”.

Preponderam às funções afetivas, através da a construção da sua

identidade; a ambivalência de atitudes e sentimentos, vaidade, desequilíbrio interior;

necessidades novas, ainda confusas; desejo de posse; desejo de atrair a atenção do

outro, sentimentos de timidez e de vergonha. Na adolescência “a capacidade de

representar mentalmente uma pessoa, uma cena ou uma situação amplia-se de tal

modo que o limite entre o real e o imaginário torna-se frágil.” A teoria Walloniana

reconhece que o pode procurar satisfazer suas necessidades, em sonhos ou

fantasias ou em ações reais com efeitos positivos ou negativos dependendo das

opções de ordem social e moral que o jovem faça e que implicam o

estabelecimento de relações com a sociedade adequadas ou não. Deseja tornar-se

independente do adulto, mas necessita de sua orientação para as escolhas que

deve realizar, as atitudes de dependência e oposição ao outro revelam importantes

recursos para a construção da personalidade, de sua pessoa, de sua identidade .

Conforme o autor, “o jovem precisa receber atenção, ser ouvido,

respeitado e valorizado, tendo em vista desenvolver uma personalidade autônoma”.

São necessários que limites e sanções sejam estabelecidos de forma clara, com sua

participação ativamente na discussão e elaboração.

Para o autor, na fase da adolescência torna-se consciente das limitações

pessoais e externas do presente, impostas pelo meio em que vive. Impulsionado

pelas novas necessidades, o jovem alterna e combina o espírito de dúvida, de

construção, de invenção, de descoberta, de aventura e criação: preocupação

metafísica e científica das causas, das pessoas, de sua origem e destino.5

5http://www.casa.sp.gov.br/site/paraleitura.php?cod=3

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4.14. Concepção de letramento

Magda Soares define letramento como sendo o estado em que vive o

indivíduo que sabe ler e escrever e exerce as práticas sociais de leitura e escrita que

circulam na sociedade em que vive: ler jornais, revistas, livros, saber ler e interpretar

tabelas, quadros, formulários, sua carteira de trabalho, suas contas de água, luz,

telefone, saber escrever e escrever cartas, bilhetes, telegramas sem dificuldade,

saber preencher um formulário, redigir um ofício, um requerimento, etc. A

alfabetização e o letramento se somam, são complementos. Enquanto que

“alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar

significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita”.

Para Magda o professor precisa em primeiro lugar ser letrado em sua

área de conhecimento: dominar a produção escrita de sua área, as ferramentas de

busca em sua área, e ser um bom leitor e um bom produtor de textos na sua área. E

que seja capaz de letrar seus alunos, que conheça o processo de letramento, que

reconheça as características e peculiaridades dos gêneros de escrita próprios de

sua área de conhecimento. Para ela os cursos de formação de professores deveriam

centrar seus esforços na formação de bons leitores e bons produtores de texto, e na

formação de indivíduos capazes de formar bons leitores e bons produtores de

textos.6

4.15. Articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio

Compreendemos a necessidade de articular melhor as fases da educação

e promover uma integração mais ampla entre os segmentos da Educação Básica e

que essa prática é indispensável para assegurar a continuidade na aprendizagem.

Uma das concepções desta integração passa pela Promoção do diálogo entre os

professores projetando uma possibilidade de espaço para discutir o planejamento

em conjunto, enfatizando conteúdos que serão trabalhados. Esses encontros devem

ser previstos pela coordenação pedagógica, com o objetivo de repensar a formação

6www.educacaoliteratura.com.br/index%2043.htm

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continuada, dando ferramentas para que o professor conheça as peculiaridades da

adolescência, na forma de Seminários, encontros, Workshop e outras atividades.

Pode-se também ampliar esse entendimento, propiciando atividades

integradoras entre os futuros egressos do Ensino Fundamental e aqueles que já

estão no Ensino Médio através de diferentes eventos e ações conjuntas entre

escolas.

4.16. Concepção de avaliação e recuperação

A avaliação deverá ser tomada em uma dimensão ética no processo de

ensino aprendizagem o que nos leva a repensar posturas cristalizadas e

redimensionar a prática pedagógica. Sempre tomada como um “nó da educação”

expressa nitidamente a concepção de educação dos participantes deste processo,

portanto a mudança na avaliação revelará uma nova postura pedagógica como um

todo. Vale à pena destacar a discussão proposta por AQUINO ao discutir a questão

da ética na educação escolar, no que se refere à avaliação

...as questões que envolvem a avaliação da aprendizagem, tão presentes nas preocupações dos educadores, bem como dos órgãos governamentais do setor. Não é raro que encontremos alegações do tipo: "é preciso avaliar constantemente", ou então: "se não houver reprovação, não há ensino de verdade", ou mais drasticamente ainda: "professor bom é aquele que reprova". Note-se que, a partir de enunciados como estes, acabamos tomando a avaliação (e não a ética) como reguladora da ação pedagógica. Isto é, avaliar passa ser concebido como um direito "legal ou moral" do professor, enquanto ser avaliado, um dever também "legal ou moral" do aluno. Se a avaliação se naturaliza como a estratégia dominante ou exclusiva da intervenção pedagógica, corremos o risco de também naturalizar o fracasso como o objeto contingencial (e inevitável, portanto) da ação escolar. É o alto preço que se paga por transformar um encontro que se desdobra em torno de regras construídas processualmente em um evento balizado por normas apriorísticas, por um padrão excessivamente normativo (e, por extensão, excludente) como é o da avaliação escolar, tal como a conhecemos. AQUINO

A avaliação é compreendida como um processo diagnóstico, tanto do

aluno como dos professores, da equipe envolvida e da instituição, no sentido de que

“avaliar é interrogar e interrogar-se” (ESTEBAN, 1999, p. 22). Esta concepção

deverá orientar os projetos e ações no Ensino Médio e Médio Integrado propiciando,

assim, espaço à heterogeneidade e às respostas em constante construção,

desconstrução e reconstrução.

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Nessa concepção de avaliação, torna-se imprescindível considerar o

processo de desenvolvimento do aluno, priorizando a avaliação formativa, a qual é

realizada ao longo do processo educacional. Diante desse aspecto, a avaliação é

um movimento contínuo que aponta reorganizações e correções no processo de

desempenho do aluno, orientando a intervenção, o planejamento e as estratégias do

professor. O conhecimento é dinâmico e está em constante processo de construção,

concebendo a possibilidade de o aluno poder vir a saber/fazer, tendo em vista que

se compreende o sujeito como um ser social, com conhecimentos e habilidades

singulares, capaz de desenvolver-se por meio da interação social. Assim, segundo

Esteban (1999, p. 24) a finalidade da educação é propiciar “que todos possam

ampliar continuamente os conhecimentos que possuem, cada um no seu tempo, por

seu caminho, com seus recursos, com a ajuda do coletivo”.

É incoerente destacar a Avaliação dos Encaminhamentos Metodológicos,

pois são estes momentos do mesmo processo de ensino e aprendizagem, que não

se dissociam. A avaliação, é aqui compreendida como verificação das sínteses dos

alunos, é fonte de dados para o acompanhamento deste processo, descobrindo

dificuldades e indicando intervenções pedagógicas necessárias para que todos

aprendam.

Desta compreensão decorre, uma nova perspectiva de avaliação, pois se

desloca apenas do aspecto conceitual dos conteúdos – único elemento valorizado

em uma perspectiva tradicional, avaliado através de provas e testes – e passa a

considerar outros aspectos também relevantes e constituintes deste saber,

sugerindo, consequentemente, novos instrumentos e critérios de avaliação.

Na perspectiva aqui adotada, os critérios da avaliação serão

determinados pelo conteúdo e suas dimensões, conforme referido anteriormente,

avançando da questão conceitual do conteúdo e adequando o instrumento de

avaliação, para que não haja um rompimento no processo de ensino, mas que

garanta os “momentos síntese” da aprendizagem do aluno.

Para essa compreensão de avaliação se efetivar é necessário que o

professor acompanhe todo o processo pedagógico que está ocorrendo, através de

uma avaliação diagnóstica e contínua, possibilitando a avaliação paralela.

4.17. Concepção de Gestão Democrática

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Partimos da concepção de Gestão Democrática como a garantia da

efetivação de uma prática participativa, “gestão é administração é tomada de

decisão, é direção. Relaciona-se com a atividade de impulsionar uma organização a

atingir seus objetivos, cumprir sua função, desempenhar seu papel” (FERREIRA

2006, p. 306). Discutir gestão democrática implica refletir sobre a organização do

trabalho pedagógico que corrobora ou impede o desenvolvimento de uma prática

participativa.

É pela Gestão Democrática que se constrói Projeto Político Pedagógico

um participativo e coletivo, pois existe a “necessidade de a escola organizar-se

democraticamente com vistas a objetivos transformadores (quer dizer: objetivos

articulados aos interesses dos trabalhadores).” (PARO, 2000)

4.18. Concepção do papel da escola

Papel da escola é dar uma formação integral que possibilite ao aluno agir

conscientemente no seu meio e se inserir na sociedade transformando a sua

realidade, visando a transformação da realidade através de uma intervenção mais

direta provocando a reflexão, despertando a busca e a motivação. Formar jovens

críticos conscientes, com objetivos, hábitos de estudo, análise, intervenção social

para uma nova sociedade, justa, igualitária e solidária. Um sujeito atuante, crítico,

afetivo e questionador da sua realidade, participativo, dinâmico e “polivalente”,

humano capaz de viver em uma sociedade de transição.

A escola deve também para formar estudantes com valores revistos,

com maior autoestima, que possam acreditar em si no potencial que possuem,

aprendendo a sonhar mais alto e sendo capazes de realizar seus sonhos. Buscar

reter o aluno por mais tempo possível, lutando contra a evasão, o desemprego e os

traficantes, que nos derrotam muitas vezes.

O compromisso da escola pública é com a maioria da população que

hoje, por força do modelo econômico, político, social, cultural, está fragmentada em

vários segmentos-minoria, organizados ou não na sociedade. Não há como negar

que, das mais diversas formas, todos estes segmentos minoria participam da

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produção da riqueza, mas historicamente têm sido expropriados, excluídos,

manipulados, discriminados, de muitos modos em seus direitos fundamentais, desde

as suas condições objetivos-materiais de vida (plano econômico), às formas de

organização sócio-política (plano social e político) à produção e acesso ao saber e a

cultura (plano cultural). Estes elementos pontuados constituem referências e a partir

deles vamos delineando um Projeto Político Pedagógico.

Assim pensando, e de acordo com as grandes Diretrizes da Proposta

Curricular, o acesso, a permanência e o sucesso na escola, desta maioria, deve

significar a oportunidade de compreender todas as contradições que constituem,

determinam, condicionam o mundo natural, o mundo histórico-social e o mundo da

subjetividade individualidade que caracteriza cada um dos seres humanos. Todo o

educando tem o direito de, ao frequentar a escola, apropriar-se crítica e

criativamente do saber universal acumulado e sistematizado, para compreender que

esta forma predominante de estar, ver e fazer o mundo, é apenas uma das formas

possíveis, organizada de um modo que vem dificultando o processo de

humanização.

Passar pela escola deve significar então, ter o domínio da cultura, do

instrumental teórico-prático (Ciência, Tecnologia, Filosofia, Arte), que os homens

produziram na caminhada civilizatória, para estabelecer uma nova forma de

relacionar-se, entender e transformar de modo permanente e simultâneo a natureza,

a sociedade, a si mesmo e a história. Conforme expressa a Proposta Curricular da

Formação de Docentes, quanto ao considerar o trabalho como princípio educativo

Se pensarmos nos três eixos que tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de profissões e o cultural, poderemos organizar este nível de ensino apontando possibilidades que os unifiquem por não serem excludentes no espaço/tempo da escolarização, mas que poderão ser escolhidos como forma de dedicação mais especializada, que os jovens poderão seguir futuramente. Ou seja, poderão já no Ensino Médio vislumbrar uma dedicação maior à compreensão das ciências de base, a uma profissão como uma forma de conceber a ciência não desvinculada da técnica e da tecnologia e a algumas formas de arte. PROPOSTA PEDAGÓGICA FORMAÇÃO DE DOCENTES – SEED PR

4.19 Concepção da relação professor/aluno

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Compreendemos sob a luz dos ensinamentos de Saviani que é através da

interação do professor e da participação ativa do aluno que a escola deve possibilitar

a aquisição de conteúdos, essa participação implica em trabalhar a realidade do

aluno em sala de aula, para que ele tenha discernimento e poder de analisar sua

realidade de uma maneira crítica e a socialização do educando para que tenha uma

participação organizada na democratização da sociedade.

A escola é valorizada como instrumento de apropriação do saber e pode

contribuir para eliminar a seletividade e exclusão social, e é este fator que deve ser

levado em consideração, a fim de erradicar as gritantes disparidades de níveis

escolares, evasão escolar e marginalização.7

Ao se pensar na questão do ensno pela Prática Social dos conteúdos

devemos considerar sem considerar o que diz Paulo Freire quando afirma que

Não é possível respeito aos educandos, à sua dignidade, a seu ser formando-se, à sua identidade fazendo-se, se não se levam em consideração as condições em que eles vêm existindo, se não se reconhece a importância dos “conhecimentos de experiências feitos” com que chegam à escola. O respeito devido à dignidade do educando não me permite subestimar, pior ainda, zombar do saber que ele traz consigo para a escola.

Quanto mais me torno rigoroso na minha prática de conhecer tanto mais, porque crítico, respeito devo guardar pelo saber ingênuo a ser superado pelo saber produzido através do exercício da curiosidade epistemológica FREIRE, 2009- pg 64)

4.20. Concepção de Conselho de Classe

A dimensão dos espaços coletivos é essencial para o estabelecimento de

uma relação social transformadora, e torna-se fundamental o resgate das instâncias

colegiadas na escola. Assim, estamos admitindo neste projeto uma concepção de

Conselho de Classe como um organismo na escola, “que permite a discussão do

trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e natural, já que

discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido estabelecida

entre aluno, professor e conteúdo, num momento de análise e decisão para a

tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata, direta,que

orienta novas relações próximas e futuras.” O Conselho de Classe é um órgão

7http://letrasunifacsead.blogspot.com.br/p/dermeval-saviani-concepcoes-de-escola.html

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colegiado que pode propiciar o debate permanente e a geração de ideias numa

produção social. (DALBEN, 1995)

4.21.Concepção de estágio não obrigatório8

A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da

escola não pode contrapor a própria concepção de escola publica, ainda que o

estágio seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo,

conforme Lei 11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado

de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para

além da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto

implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de

produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a

partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que

as sustentam.

8 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-

versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-las a partir das relações de trabalho.

4.22. Concepção de Educação Integral

A Concepção de Educação Integral deste colégio se estabeleceu

considerando o exposto no documento Orientações para implementação da

Educação em Tempo Integral em turno único (PARANÁ, 2012),

(...) a Educação em Tempo Integral não propõe a superação do ensino organizado por disciplinas, mas a criação de condições de ensinar em função das relações dinâmicas entre as diferentes disciplinas com o diferencial do maior tempo para desenvolver conteúdos que estejam sistematizados e articulados com o currículo da escola, fruto de um planejamento adequado e não da realização de atividades que sejam produtos de improvisação e do acaso. (p.15).

[…] os estabelecimentos de ensino não devem se limitar a transmitir os conteúdos curriculares e a ofertar atividades de lazer e reforço, com atividades fragmentadas e desconexas com a proposta pedagógica curricular, mas sim privilegiar o aproveitamento qualitativo do tempo educativo, na “perspectiva de que o horário estendido represente uma ampliação de oportunidades e situações que promovam aprendizagens significativas.” (p.11).

É pensar conteúdo e método de forma em interação recíproca ou circular,

“pois se o ensino deve começar a partir de algum plano curricular prévio, a prática

de ensiná-lo não apenas o torna realidade em termos de aprendizagem, mas que na

própria atividade podem se modificar as primeiras intenções e surgir novos fins”. É

preciso ver o ensino não da perspectiva de ser atividade, instrumento para fins e

conteúdos pré-especificados antes de empreender a ação, mas como prática, na

qual esses componentes do currículo são transformados e o seu significado torna-se

concreto para o aluno”. (SACRISTÁN; GÓMEZ, 1998 apud PARANÁ, 2012, p. 13).

4.23. Concepção de Educação Profissional

A concepção que norteia o trabalho docente na Educação Profissional

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Técnica de Nível Médio, compreende a formação geral do aluno inseparável da

formação profissional, que deve possibilitar não somente o acesso a conhecimentos

científicos e tecnológicos, mas também promover a reflexão crítica sobre os padrões

culturais que se constituem em normas de conduta de um grupo social, assim como

sobre a apropriação de referências e tendências estéticas que se manifestam em

tempos e espaços históricos, os quais expressam concepções, problemas, crises e

potenciais de uma sociedade que se vê traduzida e/ou questionada nas suas

manifestações e obras artísticas, evidenciando a unicidade entre as dimensões

científicas, tecnológicas e culturais. (BRASIL, 2012, p. 30).

4.24. Concepção de Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado é uma atividade que visa à preparação para

o trabalho, que na concepção de escola pública observa determinados princípios,

sendo que a função supera a formação articulada às necessidades de mercado de

trabalho. O trabalho é o princípio educativo e a partir das diferentes disciplinas, pode

se analisar as relações e as contradições sociais, cabendo à escola instrumentalizar

conceitualmente ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação,

bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho;

O acesso aos conhecimentos universais, possibilitará ao aluno

estagiário sua integração nas atividades produtivas, bem como a sua participação de

forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que a sustentam;

Nesta perspectiva, o estágio deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

O Estágio Supervisionado, no Curso de Formação de Docentes, implícito

na disciplina de Prática de Formação, compreende as práticas pedagógicas que se

constituem no eixo articulador dos saberes fragmentados nas disciplinas. São o

mecanismo que garantirá um espaço e um tempo para a realização da relação e

contextualização entre saberes e os fenômenos comuns, objetos de estudo de cada

ciência ou área de conhecimento específico. O objeto de estudo e de intervenção

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comum é a educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas

de ensino aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que orientam o

curso e dos objetivos da formação.

A Prática de Formação nesta proposta de currículo possui a carga

horária de 800 horas, atendendo a legislação vigente (Del. 010/99 do CEE). A carga

horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo, considerando que

o mesmo se configura como componente indispensável para a integralização do

currículo. A Prática de Formação deverá ser um trabalho coletivo da instituição, fruto

de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os professores responsáveis pela

formação do educador deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-

prática do seu aluno.

4.25. Concepção de pedagogo

O pedagogo é o articulador do processo de ensino-aprendizagem, ou

seja, “à luz de uma concepção progressista de educação, tem sua função de

mediador do trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de contradição para

a transformação da prática escolar”. Como fim último de sua atuação contribui pra a

efetivação do PPP e sua atuação se faz para a garantia de uma educação pública e

de qualidade, trabalhando de maneira consciente e participativa, visando a

emancipação das classes populares.

As pedagogas deste colégio buscam um trabalho planejado, articulado

entre cursos e turnos. Há também uma articulação com as Coordenações de Curso

e de Estágio dos cursos profissionalizantes.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

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O Projeto Político Pedagógico baseia, norteia e orienta todas as ações da

escola, Sendo necessário ampla divulgação do mesmo junto aos diversos

segmentos da comunidade escolar. Durante este processo é realizada uma

apresentação das dificuldades e avanços de cada segmento no alcance dos

objetivos contidos no PPP da escola, neste momento estes diversos segmentos

dividem a responsabilidade pela implementação, execução e avaliação das ações

propostas. Tal processo se torna necessário para que não se percam de vista os

objetivos que nos propomos a alcançar. Assim, de maneira coletiva, procuramos

manter em vista nossos objetivos e superar nossas limitações e dificuldades.

O Planejamento Escolar é realizado de forma democrática, fundamentado

no processo de participação e de co-responsabilidade da comunidade escolar na

tomadas de decisões coletivas para a elaboração, implementação e

acompanhamento do Projeto Político Pedagógico. Desta forma, a organização e a

realização, bem como a avaliação do planejamento escolar, se tornam de

responsabilidade de todos os elementos que compõem o universo escolar. Através

de consultas aos vários segmentos que compõem o universo escolar, são

determinadas e priorizadas as diversas ações necessárias, o tempo de

implementação e execução e os graus de responsabilidades e comprometimento de

cada segmento, ficando a cargo de todos a avaliação dos resultados deste

planejamento e das ações desenvolvidas. Os diversos momentos que envolvem o

Planejamento Escolar desde a sua elaboração até sua avaliação e reavaliação, são

realizados através de reuniões, que ocorrem de forma ordinária e/ou extraordinária,

envolvendo as Instâncias Colegiadas ou os membros da comunidade escolar como

um todo.

São muitos os projetos desenvolvidos nas diversas disciplinas que

compõem o currículo escolar nos três turnos e nas três modalidades oferecidas pela

escola. São desenvolvidos baseados em trabalhos de articulação e mobilização

através dos seguintes eixos: Iniciação Científica, Cultura e Diversidade e

Educação Profissional, compostos por disciplinas afins. Desta forma, prevê a

participação de todos os professores alunos e funcionários e ainda, elementos do

entorno da escola, que exercerão funções como coordenadores, executores,

oficineiros e palestrantes, promovendo desta forma a interdisciplinariedade.

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Dentre os projetos desenvolvidos em 2012, podemos citar o Projeto

BIOMAS, a Semana da Educação, Projeto Helena Kolody, Semana da Criança,

Semana Afro, Feira de Ciências, Mostras de Estágios, Interséries, Educação

Ambiental, Encontro dos Egressos entre outros.

Para o ano letivo de 2013 estão previstos os seguintes projetos ou ações:

Problema Projeto ou ação Público Período

Diminuição das taxas de abandono e evasão.

Atividades complementares do Ensino Médio Inovador

Alunos do Ensino Médio por Blocos Semestrais e as vagas remanescentes foram ofertadas à Formação de Docentes.

No decorrer do ano Letivo4 aulas semanais em contra turno ou no período intermediário.

Ampliação da discussão a respeito da Educação Profissional: revendo seu desempenho e promovendo uma reflexão sobre o foco na empregabilidade e/ou no mundo do trabalho, melhorando o entendimento da função social da escola nesta modalidade.

VIII Semana da EducaçãoVI Seminário de Alfabetização V Encontro de Educação Infantil

Semana da Criança

Alunos do Curso de Formação de Docentes

Setembro

Mostra de Profissões Alunos da Formação de Docentes e Curso Técnico em Hospedagem

Agosto

Dia da Hospedagem Alunos do Curso Técnico em Hospedagem

Junho

Melhorar a comunicação e informação interna no colégio é uma necessidade primordial, bem como ampliar a relação com a Comunidade escolar e com o entorno.

Fortalecimento das instâncias colegiadas

Toda comunidade escolar No decorrer do ano letivo

I Seminário sobre Gênero, Diversidade e alteridade

Toda comunidade escolar Junho

Festa da Cultura Regional Toda Comunidade Escolar Julho

“Projeto: Quem não se comunica se trumbica!”

Toda Comunidade Escolar No decorrer do ano letivo

Garantir o cumprimento e melhorar o trabalho desenvolvido na hora atividade, assim como estabelecer ações contínuas de formação continuada

Aplicação do PIP - “Plano de Intervenção Pedagógica” da Equipe e Coordenações de Curso e Estágio

Professores e Equipe Pedagógica Administrativa

No decorrer doa no Letivo

Estabelecimento do Conselho de Classe Permanente

Professores e Equipe Pedagógica Administrativa

No decorrer doa no Letivo

Melhorar os índices de aproveitamento escolar.

POP - “Projeto de Oficina Permanente”

Feira de Ciências

Toda Comunidade Escolar

Professores do Eixo “Iniciação científica”

No decorrer do ano letivo

Novembro

Atividades complementares do Ensino

Alunos do Ensino Médio por Blocos Semestrais e as

No decorrer do ano Letivo 4 aulas

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Médio Inovador vagas remanescentes foram ofertadas à Formação de Docentes.

semanais em contra turno ou no período intermediário.

“Projeto Afro” Toda a comunidade escolar Durante o ano letivo com evento de culminância em novembro

Livro “É tempo de poesia” Comunidade interna da escola

Início fevereiro e culminância em outubro

Para o Enfrentamento dos problemas citados, além das ações cotidianas

que dependem de um trabalho pedagógico de qualidade já ofertado pelo nosso

colégio, para o ano de 2013 estão previstos projetos de ensino que serão logo

abaixo citados. Estes projetos foram pensados considerando que:

“As atividades desenvolvidas com os alunos, com a presença de professor, desde que contempladas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica, são consideradas dias letivos, e a carga horária será a correspondente à duração da atividade. Para efeito de complementação da carga horária e/ou reposição de dias letivos será considerada, para as instituições do Sistema Estadual de Ensino, as atividades definidas em seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica. (INSTRUÇÃO N. 015/2011 – SUED/SEED p.03, itens 10.1 e 11)

NOME DO PROJETO: “VIII Semana da Educação – VI Seminário de Alfabetização –

V Encontro de Educação Infantil”

JUSTIFICATIVA: A Semana da Educação e os eventos que dela fazem parte vêm,

tradicionalmente, trazendo à discussão assuntos pertinentes e relevantes sobre o

quadro educacional local e global de forma a complementar os conteúdos e as

práticas da Formação de Docentes. É um projeto que nasceu atrelado à disciplina de

Prática de Formação, mas que por seu caráter interdisciplinar envolve todo o Curso

e por extensão toda a comunidade escolar. Neste ano a temática irá girar sobre as

muitas linguagens e possibilidades na Leitura de Mundo, abrindo um leque de

intervenções possíveis em diferentes dimensões do tema. São organizadores e/ou

oficineiros e palestrantes, professores do curso, convidados da UFPR, do NRE, de

outras instituições e também os alunos e outros membros da comunidade escolar.

PÚBLICO: Alunos do Curso de Formação de Docentes. As palestras são abertas à

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comunidade escolar e havendo vagas, as oficinas também serão.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 21/10/13 a 25/10/13

CARGA HORÁRIA DESTINADA: O aluno poderá participar de no mínimo

30h/aulas (25 h/aulas do turno de curso e mais 5h/aulas de estágio) até o total de

50h/aulas, para aqueles que tem disposição de horário em contra turno.

RESPONSÁVEIS: Coordenação de Curso, Coordenação de Estágio e Professores

das disciplinas específicas da Formação de Docentes, com apoio da Equipe

Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Todas as disciplinas, tendo em vista seu caráter

interdisciplinar.

DESENVOLVIMENTO: As principais atividades desenvolvidas serão palestras,

oficinas, Workshops, mesa redonda, debates, entrevistas, sendo convidadas

pessoas e profissionais da comunidade e entorno para dividir práticas e

experiências. Trata-se de um trabalho desenvolvido pela escola e muito respeitado

pela comunidade escolar e entorno, considerado referência nos meios educacionais

do município de Guaratuba. O resultado de cada trabalho é socializado durante a

Semana através de dramatizações, murais, teatro, música, danças e outras formas

de expressão.

AVALIAÇÃO: Há um instrumento formal de avaliação do evento com questões

objetivas, como também há a devolutiva dos oficineiros e observações da Comissão

Organizadora. Os temas abordados, conclusões, resultados, observações e

sugestões continuam sendo trabalhados pela escola, gerando novos conteúdos,

projetos e exposições, ou seja, a Semana da educação, não acaba quando finda a

semana, continua dentro das salas de aulas e ainda oferecem subsídios que

baseiam o trabalho pedagógico da escola.

NOME DO PROJETO: “Semana da Criança”

JUSTIFICATIVA: Baseado no eixo de Educação Profissional, o projeto “Semana da

Criança” é desenvolvido durante o ano letivo pelo curso de Formação de Docentes e

é apresentado em um evento de culminância durante a Semana do Dia da Criança,

quando são realizadas pelos alunos, oficinas que trabalham práticas e pressupostos

didático-pedagógicos e processos de ensino e aprendizagem na Educação Infantil,

Séries Iniciais e Educação Especial, bem como as formas de trabalhar a Diversidade

Social e Cultural no universo escolar. Envolve as atividades das disciplinas de

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Metodologia do Ensino de Arte, Metodologia de Ensino de Educação Física do 4º

ano e Prática de Formação do 3º ano, propiciando ao aluno uma interação com as

crianças da Rede Municipal de Ensino, com atividades de teatro, contação de

Histórias, gincanas e outras. Há o envolvimento de todos os alunos do Curso de

Formação de Docentes enquanto monitores das atividades ou em outras ações, bem

como envolve os professores de Prática de todas as turmas e os responsáveis na

data do evento. Propicia a reflexão sobre a prática na Educação Infantil e o exercício

das metodologias trabalhadas em sala de aula.

PÚBLICO: Alunos da Formação de Docentes e crianças da Rede Pública de Ensino,

todas as escolas, creches e órgãos relacionados do município são convidados, além

da comunidade e entorno.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no decorrer do ano letivo é feita a fundamentação

teórica e a preparação do evento com ensaios, seleção de materiais, confecção de

figurino, entre outras. O Evento de culminância com as crianças deverá ocorrer na

semana de 07 a 11/10/13 (data a ser confirmada com a Secretaria Municipal de

Educação).

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 30 h/aulas

RESPONSÁVEIS: Professoras: Jorgete, Jael, Gabrielle e Suzi, com apoio da Equipe

Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: O projeto faz parte das atividades de Metodologia do

Ensino de Arte, Metodologia de Ensino de Educação Física e Prática de Formação

do 3º ano.

DESENVOLVIMENTO: As crianças das instituições de Educação Infantil são

recebidas no colégio ou em local que comporte o número de alunos e participam de

atividades elaboradas e realizadas pelos alunos da Formação de Docentes na forma

de oficinas, circuitos e/ou gincanas, preparadas pelos alunos do 4º ano e assistindo

peças de teatro infantil e contação de histórias preparadas e ensaiadas dentro do

projeto de Estágio do 3º ano. Os demais alunos (1º e 2º ano) atuam como monitores

ou participam nas oficinas. Os Grupos de Teatro que apresentam em várias creches

e escolas do município, temas pedagógicos referentes ao universo infantil, de forma

lúdica e divertida, os temas a serem apresentados são trabalhados e adaptados em

sala de aula, com a orientação dos professores e selecionados pelos próprios

alunos. Estas apresentações podem se estender por mais tempo, sempre ocorrem

em contraturno, sem prejuízo de carga horária ou curricular para os alunos e turmas

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envolvidas.

AVALIAÇÃO: Há um instrumento formal de avaliação do evento com questões

objetivas, como também há a devolutiva das professoras dos CMEIS e observações

da Comissão Organizadora. Os temas abordados, conclusões, resultados,

observações e sugestões continuam sendo trabalhados pela escola, gerando novos

conteúdos, projetos e exposições, ou seja, a Semana da educação, não acaba

quando finda a semana, continua dentro das salas de aulas e ainda oferecem

subsídios que baseiam o trabalho pedagógico da escola.

NOME DO PROJETO: “Projeto Afro” - Projeto de cultura Afro indígena Brasileira

JUSTIFICATIVA: Baseado no Eixo Cultura e Diversidade, envolve as três

modalidades de ensino e toda a comunidade escolar e tem caráter multidisciplinar.

Os trabalhos desenvolvidos, as questões abordadas e pesquisadas em sala de aula

durante o ano letivo e apontados nos projetos já desenvolvidos, serão apresentados

durante um evento de culminância. Neste dia ocorrerão palestras, oficinas e

workshop abordando a questão afro indígena e a Constituição da Identidade do

Povo Brasileiro. À noite serão realizadas apresentações artísticas e culturais

também originadas de trabalhos e pesquisas realizadas. Este projeto tem o objetivo

de melhorar o desempenho escolar, promovendo o envolvimento dos alunos e a

integração entre eles, favorecendo um ambiente de aprendizagem colaborativo.

PÚBLICO: Toda a Comunidade Escolar

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo, com evento de culminância no

dia 20/11/13.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: as atividades ocorrerão durante as aulas previstas

nos PTD's com evento de culminância de 15h/aulas.

RESPONSÁVEIS: Professores das disciplinas ligadas ao Eixo da Cultura e

Diversidade: História, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira

Moderna, Arte e Educação Física, com apoio da Equipe Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: O projeto é multidisciplinar.

DESENVOLVIMENTO: Este Projeto prevê mostras de atividades artísticas e

culturais que visam enaltecer a influência africana e indígena na formação da cultura

e da sociedade brasileira, com realização de atividades de pesquisa, produção de

artigos e resenhas, murais, exposições e apresentações relacionadas a arte,

mitologia, comidas típicas, danças e lutas como a capoeira, dentro de uma

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abordagem cultural proto-histórica, a fim de situar a condição do negro na

atualidade. O evento de Culminância deste projeto é desenvolvido durante a semana

do dia da Consciência Negra.

AVALIAÇÃO: No dia do evento é aplicado um questionário sobre as apresentações

que estão sendo realizadas, bem como ocorre a observação da Equipe Pedagógica

Administrativa e Comissão Organizadora.

NOME DO PROJETO: POP - “Projeto de Oficina Permanente”

JUSTIFICATIVA: Baseado no Eixo Iniciação Científica, tem caráter multidisciplinar e

envolve as três modalidades de ensino ofertadas neste colégio em torno de um tema

atual, abordado dentro dos princípios da sustentabilidade. É desenvolvido durante o

ano letivo e visa informar a comunidade escolar e seu entorno sobre questões

ambientais relacionadas ao nosso município de forma contextualizada. Serão

convidados a participar com oficinas e mini cursos os professores, alunos, ex alunos,

pedagogos, funcionários, membros da comunidade, órgãos públicos e privados

relacionados à questão ambiental, à ciência e à tecnologia. Durante a realização dos

mesmos, os alunos aprendem a se utilizar, de forma correta, de vários recursos

tecnológicos que de outra forma não teriam meios ou acesso a estes, tais como:

criação, operação e alimentação de sites, filmadoras, data-show, telões, internet,

máquinas e recursos fotográficos, operação de aparelhos de sonoplastia, etc. Desta

forma, aprendem a não só o manuseio destes recursos, como também a sua devida

aplicação e maneiras adequadas de divulgar de várias formas diferentes os

conhecimentos adquiridos.

Como evento de culminância, será realizada uma Feira de Ciências,

demonstrando os conhecimentos apreendidos para toda a comunidade escolar.

PÚBLICO: Todos os alunos do Colégio

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no decorrer do ano em contra turno, período

intermediário e sábados letivos. A Feira de Ciências ocorrerá no dia 09/11/13.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 5h/aulas.

RESPONSÁVEIS: Professores das disciplinas relacionadas ao Eixo Iniciação

Científica: Biologia, Física, Química, Matemática e Geografia, com apoio da Equipe

Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: O projeto é multidisciplinar.

DESENVOLVIMENTO: Este projeto se realizará por meio de oficinas e minicursos,

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promovendo uma discussão e debate sobre o tema ligado à sustentabilidade, à

ciência e à tecnologia. Os resultados são apresentados a comunidade escolar

através de exposições, murais, exposições de resultados de pesquisas e índices,

produção de artigos científicos e resenhas, palestras, informativos, feiras de

ciências, etc. As oficinas poderão ser realizadas por membros da comunidade

escolar devendo ser inscritas com a Comissão organizadora, estar de acordo com

Diretrizes Curriculares e de ciência da Equipe Pedagógica.

AVALIAÇÃO: serão utilizados relatórios como instrumentos para saber se deu

resultado o projeto ou não.

NOME DO PROJETO: “Mostra de Profissões”

JUSTIFICATIVA: O projeto visa fortalecer os cursos profissionalizantes levando

suas ações para o conhecimento da comunidade guaratubana, socializando saberes

e promovendo integração entre alunos e cursos. Será realizado um dia de mostra

das atividades dos cursos profissionalizantes ofertados no colégio, outras

instituições que ofertem cursos profissionalizantes ou de capacitação profissional no

litoral, bem como as instituições de ensino superior da região. O evento deverá ser

amplamente divulgado à comunidade em geral, atingindo mais especificamente os

alunos concluintes do ensino fundamental e médio, maiores interessados nessas

matrículas.

PÚBLICO: Comunidade guaratubana em geral, alunos concluintes do 9º ano e do 3º

ano do Ensino Médio Regular.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 02 de agosto

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 15h/aulas

RESPONSÁVEIS: Coordenadores dos Cursos Profissionalizantes (Formação de

Docentes e Técnico em Hospedagem) com apoio da Equipe Pedagógica

Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Específicas da Formação de Docentes e do Técnico

em Hospedagem.

DESENVOLVIMENTO: Nos moldes que foi realizada no ano de 2012 pelo NRE de

Paranaguá (e talvez novamente sob sua condução) será realizada uma feira aberta

à visitação pública com demonstração de procedimentos, materiais, recursos e

outros elementos que definam e caracterizem os cursos ofertados. Poderão ser

incluídas palestra, mesa redonda e/ou painel, bem como apresentações artísticas e

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culturais. As Escolas Estaduais serão contatadas e será realizado o agendamento

de ônibus do transporte escolar pra propiciar a visitação aos alunos. A comunidade

escolar será também convidada através do rádio e outras mídias pra que participem

do evento.

AVALIAÇÃO: Será realizada através de relatório das atividades e pela observação da Comissão Organizadora. O projeto visa mobilizar os alunos do

NOME DO PROJETO: “Dia da Hospedagem”

JUSTIFICATIVA: O projeto visa movimentar os alunos egressos e iniciantes do

curso de hospedagem, seus professores e coordenações para iniciar um evento

próprio, com a finalidade de abordar questões referentes à prática do profissional da

área de hospedagem. Fortalecendo o Curso e sua implantação no colégio e

contribuindo para integração dos alunos e permanência destes, isto sendo

necessário, considerando os altos índices de evasão apresentados no ano que se

passou.

PÚBLICO: Alunos do Curso Técnico em Hospedagem, comunidade escolar e

entorno.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no dia 21/06/13

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 15h/aulas

RESPONSÁVEIS: Professores e Coordenadores do Curso Técnico em

Hospedagem, com apoio da Equipe Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Todas as disciplinas do Curso.

DESENVOLVIMENTO: O evento ocorrerá na forma de Workshop e/ou oficinas em

cada área do curso propiciando ao aluno interação com os colegas, materiais,

recursos e práticas de sua área de atuação.

AVALIAÇÃO: como instrumento utilizado para saber se deu resultado o projeto ou

não serão considerados os relatórios da Comissão organizadora.

NOME DO PROJETO: “I Seminário de Gênero, Diversidade e Alteridade:

entendendo conceitos para entender o outro.”

JUSTIFICATIVA: O projeto visa discutir e conceituar, a princípio, o preconceito que

está subjacente às relações de gênero e diversidade, procurando ampliar o

conhecimento de todos a respeito da alteridade, como forma de melhorar as

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relações interpessoais e consequentemente, melhorar o ambiente educativo do

colégio, suprimindo atitudes discriminatórias e violentas contra aquele que é

diferente.

PÚBLICO: Toda a comunidade escolar.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no dia 13/08/13

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 15h/aulas

RESPONSÁVEIS: Professores das disciplinas ligadas ao Eixo da Cultura e

Diversidade: História, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira

Moderna, Arte e Educação Física, com apoio da Equipe Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: O projeto é multidisciplinar.

DESENVOLVIMENTO: O evento ocorrerá na forma de Workshop e/ou oficinas em

cada área do curso propiciando ao aluno interação com os colegas, materiais,

recursos e práticas de sua área de atuação.

AVALIAÇÃO: como instrumento utilizado para saber se deu resultado o projeto ou não serão considerados os relatórios da Comissão organizadora.

NOME DO PROJETO: “Festa da Cultural Regional”

JUSTIFICATIVA: O projeto visa reconstruir a cultura local e regional através das

atividades em sala de aula e extra classe que irão culminar em uma festividade

envolvendo a comunidade escolar para apresentação de trabalhos, danças, trajes e

comidas típicas e exposição de material produzido pelos alunos. Para além do

objetivo cognitivo e cultural, com esse projeto a escola pretende estimular a

integração entre os alunos dos cursos e períodos, famílias, instituições sociais e

outas em um momento de confraternização e alegria. É de profundo interesse do

colégio como elemento curricular esse resgate cultural, observando suas origens e

suas manifestações.

PÚBLICO: Toda a comunidade escolar.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no decorrer do primeiro semestre, com evento de

culminância no dia 10/07/13

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 15h/aulas

RESPONSÁVEIS: Professores interessados, Grêmio Estudantil, APMF, CELEM com

apoio da Equipe Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: O projeto é multidisciplinar.

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DESENVOLVIMENTO: O evento ocorrerá na forma de Apresentações com subtema

a ser estabelecido pela comissão organizadora. Os interessados neste evento

deverão enviar à Equipe Pedagógica um subprojeto com as definições das

apresentações por turma, horários, material necessário, professores participantes. O

evento não ocorrerá se não houver participação das instâncias colegiadas.

AVALIAÇÃO: como instrumento utilizado para saber se deu resultado o projeto ou

não serão considerados os relatórios da Comissão organizadora.

NOME DO PROJETO: “Quem não se comunica se trumbica”

JUSTIFICATIVA: O projeto visa melhorar sensivelmente os processos de

comunicação, divulgação de informações e análise destas, pelo coletivo da escola,

evitando transtornos e problemas enfrentados nos anos anteriores. Serão utilizados

os murais, livro de aviso e formas tradicionais de comunicação, bem como buscadas

soluções alternativas como e-mail, blog, site da escola entre outros recursos. Cabe

também nessa perspectiva melhorar a comunicação com os pais e alunos, com as

instâncias colegiadas, com a escola que temos dualidade administrativa, setores da

sociedade civil e instituições a fins.

PÚBLICO: Toda a comunidade escolar.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no decorrer do ano letivo.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: em todos os momentos possíveis.

RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica Administrativa - EPA, Coordenações de

curso e de estágio e representantes de setores da comunidade escolar

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: O projeto é multidisciplinar.

DESENVOLVIMENTO: Serão realizadas ações como: intensificação do controle das

informações disponibilizadas: transparência e velocidade nas informações; criação

de instrumentos e mecanismos facilitadores da informação; criação de um Conselho

de Representantes de Turma para fluir as informações entre EPA e as classes;

Manutenção de Conselho de Classe Permanente alimentando diagnosticamente a

equipe pedagógica, subsidiando sua tomada de ações; entre outras.

AVALIAÇÃO: como instrumento utilizado para saber se deu resultado o projeto ou

não serão considerados os relatórios da Comissão organizadora.

NOME DO PROJETO: “É tempo de poesia”

JUSTIFICATIVA: O projeto visa descobrir e valorizar os talentos de escritores,

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poetas, entre nossos alunos, professores e funcionários, que poderão publicar duas

poesias de sua autoria e inéditas em uma coletânea com o nome citado acima.

PÚBLICO: Toda a comunidade escolar.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: no decorrer do ano letivo.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: o trabalho se realizará durante o ano letivo e om

lançamento do livro deverá ocorrer na Semana da Educação, em outubro.

RESPONSÁVEIS: Professores de Língua Portuguesa Rubens e Joseli, com apoio

da Equipe Pedagógica Administrativa.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa.

DESENVOLVIMENTO: Os professores irão divulgar o projeto em todas as salas de

aulas e para todos os membros da comunidade interna do colégio, estimulando-os a

publicarem no livro de coletânea de poesias dois trabalhos de sua autoria e inéditos.

O material será recolhido e analisado pelos professores com a intenção de coibir o

plágio e de resguarda a doação dos direitos sobre a obra para o colégio. O projeto

não terá fins lucrativos e poderá buscar parceiros e/ou patrocinadores para a

impressão do trabalho. Cada aluno irá adquirir seu(s) livro(s) pelo preço de custo

dos mesmos.

AVALIAÇÃO: como instrumento utilizado para saber se deu resultado o projeto ou

não serão considerados os relatórios da Comissão organizadora.

Além dos projetos acima citados há ações cotidianas que concorrem no

enfrentamento dos problemas detectados:

A escola faz parte do Projeto Ensino Médio Inovador e seguindo estes

preceitos procura oferecer aos professores novas formas de ensinar e aos alunos

novas forma de aprender. Estas experiências inovadoras reformularam as práticas

didáticas e pedagógicas da escola. Incluídas nestes projetos serão desenvolvidas

atividades complementares que tem a finalidade de contribuir para o enfrentamento

do abandono e da evasão escolar, bem como melhorar o desempenho acadêmico

dos alunos.

O trabalho pedagógico desenvolvido por esta escola inova pelo fato de

desenvolver um trabalho de articulação e mobilização por eixos, que culminam em

mobilizar e envolver a comunidade escolar e o seu entorno em suas atividades,

promovendo a interdisciplinariedade, possibilitando a atualização de conhecimentos

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de todos os envolvidos, destacando o nome do Colégio Estadual Gratulino de

Freitas perante à sociedade guaratubana e demais escolas.

Os eventos de grande porte desenvolvidos pela escola, tem como marca

uma nova forma de se relacionar com a comunidade escolar e de relacionamento

entre profissionais e a escola, entre professores e alunos e ainda, trouxe uma nova

maneira de professores e alunos se relacionarem com os conteúdos curriculares.

Os projetos descritos anteriormente, tem como principal característica o

fato de integrar os trabalhos realizados nas três modalidades de ensino e ainda

integrar as atividades desenvolvidas pelos vários segmentos escolares que

trabalham em conjunto, em equipes de forma mesclada.

Outro fator inovador foi o de dar sentido e objetivo aos trabalhos

desenvolvidos em sala de aula, pois a realização destes projetos implica na

realização de outros menores que culminam na execução destes grandes eventos,

que são correlacionados e que envolvem toda a comunidade escolar, dando sentido

de complementação e continuidade ao trabalho pedagógico desenvolvido.

Podemos destacar também como inovação a aplicação de ferramentas

tecnológicas a serviço da educação, pois as experiências no uso e no manuseio

destes recursos também são novidades para a maioria dos professores envolvidos

nas atividades. Devido à necessidade de atualização da prática pedagógica é muito

enriquecedor o processo de crescimento de alunos e professores dentro do

processo de ensino e aprendizagem, obrigando aos professores a reverem a sua

prática didática numa troca muito construtiva com seus alunos. Desta forma,

caminhando na contramão da prática de outras escolas, a nossa escola abre as

portas para a tecnologia, tornando muito comum o uso de máquinas fotográficas,

filmadoras, celulares, internet, notebooks, aparelhos de som e imagem durante as

aulas, obrigando ao professor a se renovar diante dos recursos do futuro.

No decorrer deste ano deverão ser publicizados os Planos de Trabalho da

Direção e da Equipe Pedagógica (PIP- Plano de Intervenção Pedagógica), como

forma de eliminar o improviso e o imediatismos, cadenciando e articulando o

processo pedagógico.

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A Equipe Pedagógica procura orientar os professores com alunos com

necessidades especiais, providenciando os encaminhamentos necessários para

estes alunos e trazendo para o professor informações que permitam ao mesmo

desenvolver estratégias, técnicas e metodologias adequadas a cada situação. Fica a

cargo da Equipe Pedagógica, fazer o devido acompanhamento e avaliação dos

trabalhos realizados em conjunto com professor.

Todas as atividades extra classe com fins pedagógicos, mesmo as não

previstas em calendário serão consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro

de Registro de Classe do professor que participar da atividade, com o foco da

atividade e a disciplina, se não for assim, não terá validade, considerando que:

“Para fins de garantia, das oitocentas horas são consideradas as atividades de cunho pedagógico, desde que incluídas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica da escola e exijam frequência dos alunos sob efetiva orientação dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula e/ou outros locais pedagogicamente adequados ao processo ensino-aprendizagem”. (INSTRUÇÃO N. 015/2011 – SUED/SEED p.02, item 6)

5.1. Forma do processo de avaliação e o seu registro

De acordo com os preceitos legais previstos no Regimento Escolar e a

concepção de avaliação adotada pela escola, a avaliação é entendida como um

processo dialético e diagnóstico, quando são avaliados o processo de aprendizagem

do aluno e o processo de ensino do professor e ainda o contexto onde estes

processos ocorrem.

Os professores são orientados a utilizar diversos instrumentos de

avaliação em diferentes momentos de aprendizagem, não havendo semana de

provas previamente determinadas ou peso preestabelecido para os momentos de

avaliação, ou seja, o que determina os critérios, os instrumentos e os pesos

utilizados nas avaliações são as dimensões do conteúdo avaliados, buscando

coerência entre concepção, método e práticas avaliativas no processo de ensino

aprendizagem. São critérios, portanto, o conteúdo e suas dimensões e sua

apropriação se expressará, após a catarse do aluno, através de sínteses

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demonstradas por meio de: relatórios e outras produções de textos, apresentações

orais, portfólios, provas, testes, listas de exercícios, arguição oral, debates,

pesquisas bibliográficas e de campo, representações gráficas, produção de material

midiático, entre outros. O peso destinado a cada instrumento é determinado pela

relevância e/ou função de cada dimensão na compreensão global do conteúdo

trabalhado, ressaltando o cumprimento da Del. 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º - “É

vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de

aferição”.

A avaliação deve priorizar os aspectos formativos e qualitativos do

processo de aprendizagem sobre os quantitativos, tendo em vista a capacidade de

síntese e aplicação social dos conhecimentos adquiridos pelo aluno, com o objetivo

de formar profissionais e cidadãos atuantes e comprometidos com a transformação

social do contexto onde o mesmo está inserido. Sendo assim, o processo de

avaliação se torna um movimento contínuo que aponta reorganizações e correções

no processo de desempenho do aluno, orientando as intervenções, o planejamento

e as estratégias do professor, tal qual sugere a Proposta Política Pedagógica da

escola.

Para que o aluno atinja os objetivos acima e seja capaz de se apropriar

dos conhecimentos que lhe são apresentados e realizar a necessária síntese destes

conhecimentos adquiridos e ainda, a aplicação social dos mesmos, a escola como

um todo é voltada a esta forma de aprendizagem, se utilizando das mais variadas

técnicas e metodologias e ainda de recursos que direcionem e facilitem a

apropriação dos conhecimentos pelo aluno e também se utiliza de técnicas e

instrumentos que permitam avaliar o sucesso da aprendizagem e as capacidades

adquiridas pelo aluno.

Todos os trabalhos desenvolvidos por professores e alunos com objetivo

de avaliação, culminam e/ou são voltados para aplicação dos conhecimentos dentro

de contextos concretos, cujos objetivos são aplicar e multiplicar os conhecimentos

adquiridos para a comunidade escolar e seu entorno. Podendo aqui citar os estágios

supervisionados e os estágios remunerados e ainda os projetos desenvolvidos, nos

quais a avaliação se realiza através de atividades que subsidiam o processo

avaliativos do professor como produção de resenhas e artigos científicos, feiras,

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criação e interpretação de textos, trabalhos com criação ou interpretação de tabelas,

pesquisas de campo, pesquisas bibliográficas, entre outros. Esta metodologia de

avaliação, torna o aluno um sujeito ativo dentro deste processo ao lado do professor.

Nosso maior critério a avaliar é o quanto o aluno se desenvolveu e

cresceu dentro do processo de formação pessoal e social do sujeito. Então dentro

deste contexto voltado ao conhecimento e ao aprendizado, o professor pode avaliar

seus alunos e também se autoavaliar e avaliar a qualidade do seu trabalho. Assim

sendo, também a instituição é avaliada em sua totalidade, pois a comunidade

escolar e seu entorno são chamados para conhecer, assistir e participar destes

projetos.

5.2. Procedimentos de intervenção didática

Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o

Colégio Estadual Gratulino de Freitas utiliza com apoio da equipe pedagógica,

docente e diretiva.

A Proposta Pedagógica Curricular, Projeto Político Pedagógico e o

Regimento Escolar e outras orientações são amplamente divulgadas no meio

escolar de várias formas: através de reuniões com os alunos ou seus

representantes, durante as aulas e também cópias destes documentos são

disponibilizadas para consultas públicas. Cópias do Regimento escolar foram

anexadas nos murais das salas de aulas. Ainda os alunos são orientados e tomam

conhecimentos destes documentos a cada início de período letivo (início de fevereiro

e início de julho), além disto, estes documentos são transformados em temas de

aulas. Também são distribuídos a todos os alunos cartilhas contendo informações

sobre estes documentos no início do ano letivo. As orientações de maneira

individual, sobre os conteúdos destes documentos ocorrem sempre que surge a

necessidade, respondendo a dúvidas e questionamentos ou sempre que se tornam

necessários a realização de encaminhamentos e orientações neste sentido.

5.2.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos

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Obedecemos à legislação garantindo Recuperação Paralela de

conteúdos, aos alunos com aproveitamento escolar insuficiente, quando o professor

retoma os conteúdos de forma a aproximar o educando dos saberes trabalhados o

que se reflete em uma consequente recuperação de notas. É evidente que será

oportunizada a recuperação dos conteúdos e da integralidade dos 10,0 pontos da

avaliação, ou seja, de 100% da nota, embora isso não signifique, necessariamente,

uma reaplicação de instrumentos de avaliação.

Cabe ao professor no seu PTD deixar claro critérios, instrumentos e peso

das avaliações e as formas de Recuperação Paralela que será referente a 100% do

conteúdo trabalhado no bimestre, garantindo que todos os alunos com

aproveitamento escolar insuficiente, tenham direito de realizar a mesma,

prevalecendo à nota maior sobre a menor.

Assim como o processo avaliativo é entendido por esta instituição, como

um processo inerente ao processo de aprendizagem, a recuperação de estudos,

considera e vai além dos preceitos legais do Regimento Escolar. Ao aluno é

oportunizado a recuperação dos conhecimentos adquiridos satisfatoriamente por

seus pares, sempre que possível dentro dos mesmos contextos de aprendizagem,

anteriormente descritos, já que tais conhecimentos que, no nosso caso, extrapolam

os conteúdos, conforme a nossa concepção de avaliação, que busca a formação do

cidadão responsável, atuante e plenamente consciente de seus direitos e deveres.

Desta forma a recuperação não é, segundo a nossa concepção, um

processo unilateral, se trata de um processo em que aluno e professor,

conjuntamente, avaliam se o processo de ensino e aprendizagem ocorreu de forma

satisfatória para ambos os lados. Sendo muito comum alunos com notas acima da

média realizá-la. O processo de recuperação é realizado de forma paralela as aulas

e quando necessário o professor se propõe a trabalhar os conteúdos a recuperar em

contraturno, oferecendo aos alunos, de maneira geral, orientações de forma

individualizada.

5.2.2. Procedimentos de intervenção didática: Conselho de Classe

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Conselho de Classe é um órgão de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didáticos e pedagógicos, fundamentados no Projeto Político Pedagógico e

no Regimento Escolar, com responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino

aprendizagem.

A finalidade deste Conselho, após a análise de informações e dados

apresentados, é o de intervir em tempo hábil no processo de ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos escolares estabelecidos. É composto pelos professores das diversas

disciplinas que compõem o currículo escolar, componentes da equipe pedagógica e

ainda, os elementos que compõem a Direção e a Direção Auxiliar desta escola e,

estamos avançando, até o cumprimento da Del 07/99 – CEE – PR art. 7º, § 2.º - “É

recomendável a participação de um representante dos alunos”, através do Conselho

de Representantes de Classe.

Realiza- se em três etapas pré Conselho, Conselho de Classe e Pós

Conselho, dando devolutivas aos professores e alunos dos resultados de sua

análise, bem como das ações que serão tomadas. Neste ano pretendemos manter a

escola em um regime de Conselho de Classe Permanente, diagnóstico e contínuo,

ou seja, acompanhando a avaliação e, assim, sendo coerente com a concepção de

avaliação assumida pela escola.

5.2.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação

Em atendimento ao disposto no capítulo III, art. 104º do Regimento

Escolar deste Estabelecimento, será organizada uma comissão formada por

docentes, equipe técnica pedagógica e direção da escola para a efetivação do

processo de classificação. A classificação será realizada através de: avaliação

escrita e oral dos conteúdos básicos para permitir ao candidato a inscrição na série

adequada.

Os resultados obtidos serão registrados em ata, posteriormente no

histórico escolar e relatório final. As avaliações escritas serão arquivadas na pasta

individual do aluno. (Amparo legal, Deliberação nº . 09/01 –CEE).

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A classificação pode ser feita em qualquer série ou etapa, exceto na

primeira do ensino fundamental, por: promoção para alunos da própria escola que

cursaram com aproveitamento a série anterior, conforme normas previstas no

Regimento Escolar; transferência para candidatos de outras escolas ; e avaliação

feita pela escola, independentemente de escolarização.

5.2.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação

Em atendimento ao disposto no capítulo III, Art. 107º do Regimento

Escolar deste Estabelecimento para efetivação do processo de reclassificação será

organizada uma comissão formada por docentes, equipe técnica pedagógica e

direção da escola.

A reclassificação será realizada através de: avaliação escrita e oral dos

conteúdos básicos da Base Nacional Comum a fim de encaminhar o aluno ao

período de estudos compatíveis com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registre o seu histórico escolar.

Os resultados obtidos serão registrados em ata, posteriormente no

histórico escolar e relatório final.

As provas escritas serão arquivadas na pasta individual do aluno.

Situações em que pode ocorrer a reclassificação: aceleração de estudos

para o aluno com atraso escolar em relação à idade/série; aproveitamento de

estudos concluídos com êxito; avanço para aluno que comprove, cabalmente, grau

de desenvolvimento e competência para fase de estudos superiores à aquela em

que se encontra; corrigir possíveis erros em relação ao aluno que se sentir

injustiçado com a reprovação.

5.2.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos

A proposta de organização curricular por Blocos de Disciplinas segue os

princípios da garantia do direito do aluno à continuidade dos estudos e do

aproveitamento dos Estudos Parciais. As disciplinas da Matriz Curricular estarão

organizadas anualmente em dois Blocos de Disciplinas Semestrais, ofertados

concomitantemente.

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A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre,

garantindo o número de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são

ofertados de forma concomitantemente nos dois semestres. Cada Bloco de

Disciplinas deverá ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no

calendário escolar.

Quanto à organização, deve-se considerar o número total de turmas do

Ensino Médio, se o total de turmas previstas para o Ensino Médio for ímpar será

necessário: reorganizar a série que tiver o maior número de alunos matriculados de

modo que o número de turmas daquela série seja par; distribuir os blocos de

disciplinas de forma alternada para o Ensino Médio em todas as turmas de todas as

séries; Se o número total de turmas já for par, distribuir os blocos de disciplinas de

forma alternada pelo total de turmas de todas as séries.

A matrícula na Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais será

semestral e obedecerá ao disposto na Deliberação n.º 09/01 – CEE. O aluno terá a

garantia de continuidade de seus estudos quando concluir cada um dos Blocos de

Disciplinas. A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir dos dois blocos

de disciplinas ofertadas em cada série. Quando a conclusão da série ocorrer no 1º

semestre do ano letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série seguinte, no 2º

semestre do mesmo ano letivo.

O sistema de avaliação a ser adotado deverá respeitar as normas

vigentes no Sistema Estadual de Ensino no que diz respeito: aos resultados de

Avaliação expressos ao final de cada Bloco de Disciplinas; à apuração de

assiduidade; aos estudos de Recuperação; ao aproveitamento de Estudos; à

atuação do Conselho de Classe.

Para a aprovação, exigir-se-á o mínimo de 75% de frequência dos 100

dias letivos previstos no Bloco de Disciplinas Semestral.

Fica assegurado a Progressão Parcial de Estudos para alunos que, após

recuperação, não tiverem sido promovidos em até 1(uma) disciplina por Bloco de

Disciplinas Semestral. A disciplina não promovida deverá ser cursada com

dependência, mediante Plano de Estudos, concomitantemente ao Bloco de

Disciplina Semestral a qual estará matriculado.

Haverá no mínimo 4(quatro) horas-aula de forma presencial destinada ao

desenvolvimento do Plano Especial de Estudos, distribuídas ao longo do período

letivo, por Bloco de Disciplina Semestral da respectiva série em que foi matriculado.

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5.2.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

Fica assegurado a Progressão Parcial de Estudos para alunos que, após

recuperação, não tiverem sido promovidos em até 1(uma) disciplina na modalidade

Médio Regular. A disciplina não promovida deverá ser cursada com dependência,

mediante Plano de Estudos, concomitantemente ao Bloco de Disciplina Semestral a

qual estará matriculado.

Haverá no mínimo 4(quatro) horas-aula de forma presencial destinada ao

desenvolvimento do Plano Especial de Estudos, distribuídas ao longo do período

letivo, por Bloco de Disciplina Semestral da respectiva série em que foi matriculado.

5.3. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática

pedagógica

A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o

Sistema Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”.5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.

Destacamos que todos os profissionais do Colégio estão envolvidos em

alguma modalidade de formação continuada. Todos os funcionários participam

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ativamente junto com professores, Equipe Pedagógica e Direção das Semanas

Pedagógicas e alguns estão cursando o Pro-funcionário. Os professores e

pedagogas estão sempre procurando atualizarem-se nos Cursos, Seminários,

palestras entre outros eventos.

A escola propicia, a formação continuada nos momentos de hora-

atividade e em reuniões por setores para a troca de experiências e discussão de

assuntos pertinentes. A hora-atividade é resultado de uma luta nacional pela

valorização do professor e qualidade de ensino. No Colégio Gratulino, é organizada

de acordo com o horário de aula de cada professor e realizada na escola. O

professor pode utilizá-la para sua formação continuada, fazer planejamentos,

reuniões pedagógicas, correções de provas e trabalhos, discutir as disciplinas,

preparar aulas e uso do laboratório de informática. O controle da hora-atividade é

feito diretamente pela direção e equipe pedagógica.

5.4. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

A Gestão da escola Pública conforme preconiza a legislação em vigor

deve existir na forma democrática, consultando sempre as Instâncias Colegiadas

para avaliar e determinar os rumos da escola, tanto nos aspectos administrativos,

financeiros e pedagógicos, condição conquistada com luta pelos educadores no

decorrer da história da Educação no país: primeiro com a eleição de diretores,

depois com a descentralização financeira e atualmente com a democratização da

tomada de decisão de forma colegiada e participativa, com a presença de todos os

seguimentos da escola.

O diretor, agora entendido como “Gestor” da escola, deve seguir as

orientações e respeitar o desejo da maioria dos membros da comunidade escolar

promovendo o cumprimento do Regimento Escolar, a soberania do Projeto Político

Pedagógico e colocando para análise, discussão e inferência de toda a comunidade

escolar as decisões pedagógicas, administrativas e financeiras.

Assim, para tomadas de decisões deve consultar o corpo docente através

das Instâncias representativas, reuniões pedagógicas e extraordinárias; o corpo

discente da escola através do Grêmio Estudantil, do Conselho de Representantes de

Classe ou consultas em salas de aula e a comunidade escolar como um todo

através de reuniões ordinárias e extraordinárias.

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Passamos a entender o Conselho de Classe como uma instância

colegiada e paritária, na medida em que reúne o coletivo dos profissionais e

delibera sobre ações pedagógicas a serem implementadas para a superação de

problemas detectados pelos professores, equipe pedagógica e alunos. Temos

tentado superar uma visão tradicional, classificatória e apenas de diagnóstico do

Conselho de Classe e procurando avançar na participação de todos os envolvidos

no processo de ensino aprendizagem.

5.4.1. Conselho Escolar

É um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo deste estabelecimento. Funciona de acordo com a legislação

educacional vigente e seguindo as orientações da Secretaria Estadual de Educação.

É a instância máxima da escola, é composto por representantes de todos os

segmentos da escola, que são eleitos dentro dos princípios democráticos,

garantindo sempre a representatividade dos níveis e modalidades de ensino. Sendo

que cada segmento elegem um representante. Sua principal função é a aprovação e

a garantia de implementação do Projeto Político Pedagógico da escola. É regido por

estatuto próprio, aprovado por 2/3 de seus representantes.

O Conselho Escolar, órgão máximo da Gestão da escola tem sua

formação completa com representantes de todos os segmentos do Colégio. Foi

instaurado no ano de 1996. Sendo renovados seus conselheiros a cada 2 (dois)

anos através de eleição. Atualmente realiza reuniões ordinárias mensalmente e

extraordinárias sempre que haja necessidade. O Conselho deste estabelecimento

encontra-se em fase de fortalecimento encontrando seu caráter democrático e

participativo.

5.4.2. Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF

É uma instância colegiada na forma de pessoa jurídica de direito privado,

é um órgão representante dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de

ensino, sem caráter ideológico e político, cujos representantes são eleitos através de

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pleitos realizados dentro da comunidade escolar. Segue Estatuto aprovado e

homologado em Assembleia Geral, convocada especificamente para este fim. A

APMF presta contas das suas atividades publicando a comunidade escolar seus

resultados através de editais expostos em locais de fácil visualização pública e tem

seus atos supervisionados pelo Conselho escolar. As reuniões deste colegiado

ocorrem através de reuniões ordinárias e extraordinárias, dependendo da

necessidade.

O Colégio tem sua APMF legalmente regularizada e em fase de

fortalecimento, necessitando de intensificar suas ações e de participar mais na

Gestão da Escola.

5.4.3. Grêmio Estudantil

É o órgão máximo de representação dos estudantes do Colégio Estadual

Gratulino de Freitas, que tem como objetivo defender os interesses individuais e

coletivos dos aluno, além de incentivar a cultura literária, artística e desportiva de

seus membros, também participa dos processos de tomadas de decisões sobre atos

administrativos, pedagógicos e financeiros, que estejam dentro do seu campo de

atuação. Seus membros são eleitos dentro dos princípios básicos democráticos, ou

seja, através de eleições onde todo o corpo discente é consultado. É regido por

estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembleia Especialmente convocada

para este fim.

O Grêmio Estudantil, iniciou suas atividades em 2006, quando foi

regulamentado. No de 2008, os alunos que fizeram parte do grêmio foram dos três

turnos da escola o que proporcionou uma maior integração entre os alunos dos

vários turnos. O grêmio estudantil foi bastante participativo e atuou de forma a

contribuir para o bom andamento da escola. Como uma de suas ações mais

relevantes destacou-se a elaboração de um projeto de pesquisa sobre os motivos da

evasão escolar, principalmente no período noturno e futura intervenção de posse

dos dados levantados.

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Em 2013, o Grêmio passará por uma reestruturação substituindo

membros que não pertencem mais ao corpo discente e mais, revendo suas ações

para que possam participar mais efetivamente da gestão democrática da escola.

5.4.4 Parcerias

O colégio tem estabelecido parceria coma Universidade Federal do

Paraná – UFPR e Instituto Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão ISEPE

Guaratuba em inúmeros e ventos e ações realizadas pela escola. Participamos

também do Pronatec com uma parceria com o SESI e SESC. Vale ressaltar os

convênios de estágio supervisionado com a Secretaria Municipal de Educação.

5.5. Atuação da Equipe Multidisciplinar

Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e instituídas por

Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da Deliberação nº

04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Gênero ao longo do período letivo.

As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação das

disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes

Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da África, dos

Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para

que o(a) aluno(a) negro(a) e indígena mire-se positivamente, pela valorização da

história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade.

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5.6. Estágio não obrigatório9

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório

periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a

natureza do estagio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho

docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo

de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das

turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as

atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações

práxicas.

6. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Ações operacionais para efetivação da prática pedagógica e garantia da

qualidade social do trabalho desenvolvido pela escola e que deverão compor o seu

plano de ação anual:

Levantamento de dados para subsidiar a prática pedagógica:

• Todos os segmentos da escola deverão participar, no início do

primeiro bimestre, de uma coleta de dados referentes ao seus setores de

atuação profissional, mais especificamente:

• Direção: avaliação diagnóstica com os setores referentes aos

Agentes Educacionais I e II.

• Equipe Pedagógica: dados referentes aos alunos quanto a situação

socioeconômica, dificuldades de aprendizagem, alunos aprovados por

conselho de classe (APC's), defasagem idade/série, dados 2011 – evasão,

repetência, transferências- entre outros elementos relevantes.

9 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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• Coordenação de Curso – Formação de Docentes: levantamento de

itens para avaliação do curso e elaboração de instrumento de avaliação,

trabalho contínuo com as PPC's e PTD's das disciplinas. Levantamento sobre a

situação do estaio remunerado

• Coordenação de Estágio: novos contatos com as escolas Campo de

estágio, análise do projeto e atualização dos instrumentos a serem utilizados.

• Professores: diagnósticos das turmas e disciplinas sobre sua

responsabilidade.

Trabalhar com metas, dados e índices:

• Tendo em mãos os dados referentes ao desempenho da escola nas

avaliações de rendimento escolar internas e externas, promover um olhar mais

criterioso da prática educacional.

• Trabalhar comas estatísticas educacionais, otimizando os recursos

do SERE para que possam subsidiar uma análise do desempenho acadêmico

de cada curso, turma ou aluno, como também de todo o trabalho educativo a

ser desenvolvido.

• Socializar os dados obtidos para que subsidiem as discussões

pedagógicas na escola.

• Otimizar o trabalho desenvolvido no colégio.

Elaboração de Plano de Trabalho:

• A Equipe pedagógica e Coordenações deverão elaborar Plano de

Trabalho ou Plano de Intervenção Pedagógica evidenciando as ações a serem

realizadas em determinado período.

• Socializar o conteúdo destes planos para que os professores

conheçam as prioridades elencadas pela Equipe Pedagógica e possam

interagir, sugerindo e demonstrando suas necessidades diante do processo de

ensino-aprendizagem.

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• A Equipe gestora trabalhará sobre o Plano de Ação da Gestão

elencando as prioridades para cada período e discutindo com a

comunidade escolar.

• Realizar o planejamento de cada um dos espaços pedagógicos

(Laboratório de Informática, Laboratório de Física/Química/Biologia,

Biblioteca, Brinquedoteca) promovendo um funcionamento realmente

pedagógico e educacional de cada um destes espaços.

• Formas de enfrentamento à evasão, repetência e aprovação por

Conselho de Classe.

Organização do trabalho por eixos disciplinares:

• Tendo em vista o enfrentamento dos desafios educacionais

contemporâneos e mais especificamente das demandas locais do

Colégio como referidas no marco situacional, seja: evasão escolar,

reprovações, grande número de alunos aprovados por conselho e geral

reorganização do ambiente físico e educativo. O colégio

operacionalizará suas ações pedagógicas desta forma:

• Reorganização do trabalho pedagógico em três eixos que

tradicionalmente constituem as trajetórias de formação: o científico, o de

profissões e o cultural, conforme definimos no marco conceitual.

Professores e funcionários necessariamente se encontrarão envolvidos

com um dos seguintes eixos:

• Iniciação Científica – assim chamado por envolver a pesquisa e a

experimentação científica, o aprofundamento no conhecimento das

ciências e da tecnologia, difusão deste conhecimento, busca e

elaboração de materiais nestas áreas. Sendo: professores de Física,

Química, Biologia, Matemática Geografia e os responsáveis pelos

Laboratórios de Informática e de Física/ Química e Biologia. Deverá

manter as atividades relacionadas à Educação Ambiental, propondo

também outras atividades pertinentes.

• Cultura e diversidade – este eixo deverá tratar das questões referentes à

cultura, à pluralidade e diversidade, tendo como foco as línguas e

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linguagens, a História e as manifestações artísticas, culturais e corporais

de nossa comunidade, bem como, pesquisar, buscar e produzir

conhecimentos nestas áreas. Serão envolvidos os professores de

História, Sociologia, Filosofia Língua Portuguesa, Inglês, Espanhol,

Francês, Arte e Educação Física e os responsáveis pela Biblioteca.

Deverá manter o Projeto de Interséries, Projeto da Cultura Afro-indígena,

Mostra de estudos e outras atividades correlatas.

• Educação profissional – mobilização para materializar a relação entre

teoria e prática, articulando com as instituições de ensino que ofertam

estágio e aquelas que são campo de estágio. Busca do contato com

profissionais em universidades e outras instituições. Pesquisa,

elaboração e difusão de materiais didáticos e outras produções

referentes à prática da docência. Professores das disciplinas

específicas, coordenações de Curso e de Estágio e funcionários da

secretaria. Manutenção do Projeto da Semana da Educação, Semana

da criança e promover novas atividades correlatas.

• Essa organização tem caráter mobilizador e promotor da

interdisciplinaridade. Prevê a participação dos professores, alunos e

funcionários como coordenadores, executores, oficineiros e/ou

palestrantes.

• Visa a participação de todos os membros da comunidade escolar e do

entorno.

• Propiciará a experiência do desenvolvimento da capacidade

organizacional e do trabalho coletivo.

• Utilizará metodologia como: feiras, mostras, exposição, palestras,

oficinas, concursos entre outras resultando em mostras de trabalho,

publicação e/ou publicização dos conhecimentos construídos, como

artigos, textos de opinião, livros, trabalhos artísticos e esportivos,

elaboração de grupos de estudos, entre outros.

• Deverá incentivar a participação do Colégio nas olimpíadas (Língua

Portuguesa, Matemática e outras), Feiras de Ciência, etc.

Ambiente educativo: Biblioteca

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• Participação no Projeto de Oficina Permanente (POP): realização de café

palestra, círculo de leitura, contação de histórias, concursos literários, oficinas

práticas e outras ações que propiciem que este espaço explore seu caráter

interdisciplinar e promotor da leitura.

• Realização de atividades que contribuam para o enfrentamento do

analfabetismo funcional.

• Promoção de atividades que tornem o espaço educativo agradável e

acolhedor, contribuindo para o vínculo do aluno com a escola e,

consequentemente, auxilie no combate à evasão.

• Inclusão dos responsáveis pela biblioteca no eixo da Educação profissional,

considerando sua afinidade com o Curso de Formação de Docentes,

participando do planejamento, viabilização e execução de projetos nesta área.

Ambiente educativo: Brinquedoteca

• Deverá passar por um grande processo de reorganização e

normatização do uso.

Ambiente educativo: Laboratório de informática (“Biblioteca digital”)

• Deverá passar por um grande processo de reorganização e normatização do

uso.

• Espaço destinado às aulas, pesquisas e elaboração de trabalhos por alunos e

professores. Participará do Projeto de Oficina Permanente (POP) buscando

informações, cursos, workshop's incentivando o uso e atuando na inclusão

digital.

• Deverá acompanhar o eixo da iniciação científica promovendo um jornal

mural, manutenção do blog e outras atividades pertinentes.

Ambiente educativo: Laboratório de Física/Química e Biologia

• Deverá passar por um grande processo de reorganização e normatização do

uso.

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• Espaço destinado às aulas, pesquisas e elaboração de trabalhos por alunos e

professores. Participará do Projeto de Oficina Permanente (POP) buscando

informações, cursos, workshop's incentivando o uso e atuando no estímulo ao

pensamento e à experimentação científica.

• Deverá acompanhar o eixo da iniciação científica promovendo um jornal

mural, manutenção do Blog e outras atividades pertinentes.

Instâncias colegiadas

• Atualizar as diretorias do Conselho Escolar e Grêmio Estudantil substituindo

membros até as eleições próximas. Eleger nova diretoria da APMF.

• Fortalecimento das instâncias colegiadas para que atuem efetivamente,

cumprindo sua função social na gestão democrática da escola pública.

• Realizar consultas públicas para tomadas de decisão relevantes ao

funcionamento da escola.

• Melhorar a comunicação com as famílias e o entorno escolar.

• Realizar promoções e eventos que envolvam as famílias trazendo-os para a

escola e estimulando-as para a participação na vida escolar de seus filhos.

• Estimular o acompanhamento da avaliação pelos pais e responsáveis.

Estrutura Física

• Elaboração de um mural de utilidade pública.

• Estímulo à utilização dos espaços com urbanidade.

• Regularizar a forma de utilização destes espaços e dos materiais com

economia de recursos e consciência ambiental.

• Readequação das funções dos funcionários e adaptação dos horários às

novas funções.

• Manutenção dos equipamentos e elaboração de “kit's” de material a serem

utilizados por professores e alunos.

Valorização dos profissionais da escola

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• A secretaria é a porta de entrada da escola e seu cartão de visita. É no balcão

da secretaria que a primeira informação é solicitada, onde se inicia o

relacionamento entre escola e comunidade e, especialmente, onde os

funcionários deste colégio se percebem educadores, comprometidos com o

processo educacional, tanto nas questões pedagógicas como nas

administrativas.

• Como a escola trabalha com a transformação do ser humano e, ao fazê-lo,

direciona suas ações, o desenvolvimento das atividades pedagógicas e

administrativas deve acontecer de forma aberta, não autoritária ou impositiva

e incentivando a curiosidade e a participação crítica do aluno, pois desta

forma estaremos ajudando a transformar o cidadão.

• Entendemos que o aluno não aprende apenas na sala de aula, mas na escola

como um todo: pela maneira como a mesma é organizada e como funciona,

pelas ações que promove, pelo modo como as pessoas nela se relacionam e

como a escola se relaciona com a comunidade. Neste sentido os funcionários

deste estabelecimento devem atuar como educadores junto à comunidade

escolar, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas,

mediando e dialogando sobre hábitos de preservação e manutenção do

ambiente físico, do meio ambiente e do patrimônio escolar, incentivando os

alunos a evitar o desperdício da água e dos alimentos e orientar no sentido de

despertar o senso de responsabilidade.

• Fortalecimento dos professores e equipe pedagógica como produtores de

conhecimento de suas áreas e como mobilizadores no cumprimento da

função social da escola.

• Buscar a garantia dos direitos dos profissionais da escola.

7. PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO DO PPP

Fica instituído durante todo o ano letivo ocorrerá o acompanhamento e

avaliação do PPP. Esta avaliação deverá ocorrer envolvendo todas as instâncias

colegiadas e todos os segmentos que compõem a comunidade escolar: Conselho

Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, professores, funcionários e alunos

representantes de turmas, para que num processo permanente de reflexão e

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discussão sobre os problemas da escola, ocorram alternativas viáveis à efetivação

de sua intencionalidade, redirecionando o processo pedagógico para sua efetivação.

Fica também estabelecido que no primeiro semestre de cada ano a

escola irá promover a avaliação do PPP , propondo as alterações que forem

necessárias.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Visto que o Projeto Político Pedagógico é um processo dinâmico e

contínuo, a escola está aberta a mudanças pois se trata de uma proposta em

construção que deve ser discutida em todos os momentos, reavaliada e

redirecionada.

Esta proposta regulamentada pelo Regimento Escolar, está

comprometida de forma decisiva com a nova identidade desta escola, que tem a

responsabilidade com a formação de Docentes e de jovens e adultos do Ensino

Médio, como preconiza a LDB, as Diretrizes Curriculares e os Pareceres, em

consonância com o sistema adotado pelo Governo do Estado do Paraná e toda a

legislação emitida no que se refere à educação.

Assim sendo, através do trabalho desenvolvido na escola dar-se-á a

formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes de criticar,

viver e atuar na sociedade, sentindo-se valorizados como cidadão.

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9 . REFERÊNCIAS

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• ALVES, Rubens. O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. São Paulo. Fundação Educar, DPaschoal, 2011.

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• AQUINO, JÚLIO GROPPA http://www.senac.br/informativo /bts/251/bolte251 a.htm

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• BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB n. 11/2012, aprovado em 9 de maio de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

• CORDIOLLI, M, RECH, P E e NOGUEIRA, A. A Pedagogia Histórico-Crítica: Contextualização histórica e teórica. In: Caderno Pedagógico. Outubro, 1997, p. 7-22

• DALBEN, Â. I. L. de F. Trabalho escolar e conselho de classe. São Paulo, SP: Papirus, 1995.

• Deliberação 07/99 CEE

• Deliberação 0l4/99

• Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Ciências Humanas e suas Tecnologias

• Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias

• Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Linguagem, Códigos e suas Tecnologias

• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra. 1996

• Instrução Conjunta n. º 01/2002 – SGE/SGI - Resolução n. º 2617/2001.

• Instrução nº 004/2009 – SUED/SEED

• HARNIK, Simone – Perguntas e Respostas: O que é progressão continuada? Redação do Todos Pela Educação. Acesso em maio/2012. Disponível no site: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-idia/noticias/13064/perguntas-e-respostas-o-que-e-progressao-continuada.

• LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96

• LIBÂNEO, J C. Tendências Pedagógicas na Pratica Escolar . In: Revista da ANDE, N.6, 1983.

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• LUKÁCS, György. Velha e Nova Cultura. Disponívellll em: http://wwmarxista.orgorg/ portugues/lukacs/1920/misc/velhaenovacultura.htm. Acessado em: 08/10/2007.

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• PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Orientações para Implementação da Educação em Tempo Integral em Turno Único. Curitiba: Seed, 2012.3

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